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1 Introdução

Einstein, grande impulsionador da física estatística clássica e quântica, tinha uma opinião bastante
forte sobre a Termodinâmica:

”Uma lei é tão impressionante quanto maior for a simplicidade das suas premissas, quanto
diferentes são as coisas que relaciona, e quanto maior for o seu alcance. Daí, a profunda
impressão que a Termodinâmica Clássica me causou. É a única teoria física de conteúdo
universal, da qual estou 100% convencido que, no seu campo de aplicação, nunca vai ser
esquecida.”

Albert Einstein1

No cerne desta teoria tão fundamental está a noção de temperatura e energia interna. A primeira
demorou a ser definida, porem acabou por se definir como a quantidade que é igual em dois corpos que
estejam em equilíbrio. A energia interna, que mais tarde seria intendida como a energia cinética (de
translação e de rotação) das partículas, é como que a energia total do sistema, que segundo a primeira
lei da termodinâmica se conserva em sistemas isolados. A energia interna (U ) pode ser transferida entre
corpos de varias maneiras, uma dessas é o calor (Q).

Q = mc∆T (1)
onde m é a massa do objeto que está a ser aquecido, c é a capacidade térmica mássica do material e
∆T é a diferença de energias entre a fonte e o recetor.
A partir desta definição e da primeira Lei da Termodinâmica é nos possível determinar as capacidades
térmicas de vários materiais, o método utilizado para determinar estas quantidades vai ser melhor
explorado na secção 2.
Em 1819 foi proposto por Pierre L. Dulong and Alexis T. Petit, dois físicos franceses, que todos
os metais á temperatura ambiente têm capacidades térmicas molares igual a 3R 2 , com R = NA kB =
8.314460(5) J 3 a constante dos gases ideais. Uma demonstração (nada correta em termo cronológicos)
pode ser feita partindo do principio da equiparação de energia.
O principio de equipartição de energia diz-nos que por cada termo quadrático no hamiltoniano de
um sistema estatístico clássico a energia média (hEi) do sistema ganha 12 kB T . Se assumirmos que a
interação entre um átomo de um metal e os seus vizinhos cria um poco de potencial harmónico (ou seja,
V = 12 k~r · ~r com ~r = xi e~i 4 e k uma constante de acoplamento) vetor posição de origem o átomo a ser
estudado) então, como os nosso metais são tridimensionais:
1 1
H = mẋi ẋi + ki xi xi . (2)
2 2
Assim temos 6 termos quadráticos no Hamiltoniano, que vai fazer com que a energia média do
sistema seja:

1
 
hEi = 6 kB T = 3kB T. (3)
2
Da termodinâmica clássica sabemos que cmolar = NA ∂hEi
∂T , como
∂hEi
∂T = 3kB , então:

cmolar = 3R. (4)


1
Tradução livre de http://pages.cs.aueb.gr/~yiannisk/friends.html
2
Na verdade eles não chegaram a esta expressão com capacidades molares, simplesmente verificaram que se multiplicas-
sem as capacidades térmicas mássicas de metais por constantes, que na altura ainda não tinha significado mas que mais
tarde ficaram conhecidas por massas molares, obtinham um valor aproximadamente constante.
3
De acordo com: https://physics.nist.gov/cgi-bin/cuu/Value?r|search_for=R
4
Neste
P relatório todos os tensores vão ser somados segundo a convenção de soma sobre indices repetidos de Einstein,
xi e~i := i xi e~i

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