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Neste texto vou falar, sobre o meu percurso profissional, e de algumas, experiências

vividas, sendo assim, vou falar por onde comecei a trabalhar.

Tudo começou aos 18 anos, quando eu ainda andava a estudar, ou seja no 12 ano e
como só tinha três disciplinas, logo tinha algum tempo disponível. Foi-me sugerido fazer
algumas horas, como auxiliar de ação educativa em regime de A.T.L na Casa da Sagrada
Família.

Nesta instituição havia crianças com idades compreendidas entre os 6 e os 15 anos,


eles iam para a escola e regressavam à instituição várias vezes ao dia consoante os
horários.

A minha função, entre outras era auxilia-los á hora do almoço, alimentando-as, e


orientando-as sobre o comportamento a ter à mesa, também a essa hora ajudava na
arrumação e na limpeza do refeitório.

Depois das aulas vigiava o estudo deles, e ajudava-os na realização dos trabalhos de
casa principalmente aos meninos da primária.

Também era minha função ajudar na execução de trabalhos, para o dia da mãe, do pai
da criança entre outros, que as educadoras tinham planeado.

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Zelava pelo uso adequado do espaço, dos materiais, brinquedos, e pela limpeza dos
mesmos, casas de banho e espaços envolventes às salas.

Acabei o 12 ano, deixando uma disciplina por fazer a bendita História de 11 ano, logo
não me foi possível, fazer as especificas na altura assim chamadas, concluindo depois com
o exame.

Não concorri á universidade, logo tinha de fazer alguma coisa, foi-me então sugerido,
mais uma vez, visto já não ser a primeira, auxiliar uma criança incapacitada numa colónia
de férias.

Ela conhecia -me bem, e eu já conhecia bem as limitações dela, logo, foi uma boa
partilha.

Em novembro de 1996, foi aberto concurso, na escola Sacadura Cabral em Celorico,


alguém me alertou, e resolvi concorrer, não foi difícil entrar, visto eu já ter alguma
experiência.

Em Celorico, no início foi um pouco complicado, eu tinha apenas 19 anos, e muitos


dos jovens que estudavam lá, tinham a minha idade e outros mais velhos, era difícil para
eles e para mim, mantermos uma certa distância que no fundo era exigida. Mas aos poucos
tudo foi ultrapassado.

Era uma escola que tinha alunos, desde o ensino básico ao ensino secundário
inclusive, os alunos eram distribuídos por blocos, consoante os ciclos, trabalhei em todos
os blocos logo trabalhei com os ciclos todos, mas como já referi o que me deu mais
preocupação na altura foi mesmo o secundário.

Nesta escola, a vigilância tinha de ser redobrada, estava “bem situada” como diziam os
alunos, tinha de tudo em frente, o que era atrativo para os adolescentes e jovens, desde
salão de jogos, pizaria, bares, cafés, cinema, pastelarias, tudo o que um jovem aprecia.

Pois aqui também fiz de tudo, vigiei alunos em determinadas situações, intervalos,
exames, atividades, ajudei nas refeições, auxiliei professores, fazia limpeza das salas, casas

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de banho, corredores, ginásio, gabinetes etc., e participei ativamente no processo de
integração e adaptação dos alunos na escola, atendendo às suas necessidades.

Também aqui, nesta altura depois de sair da escola frequentei uma formação
profissional de 300 horas de técnica de apoio ao Desenvolvimento da criança em idade pré-
escolar.

Nesta escola, aprendi imenso, cresci imenso, foi uma experiência deveras
enriquecedora, da qual me trouxe ótimas recordações.

Foram quatro anos, difíceis, de muita aprendizagem, mas ao mesmo tempo, ajudaram-
me imenso no meu percurso profissional.

Nesta escola, fiquei a saber, que estava concurso aberto para a escola Carolina Beatriz
Ângelo na Guarda, onde eu vivia, porque eu deslocava -me todos os dias para Celorico.

Não hesitei em concorrer, tive a sorte de ter entrado, no dia 15 de Dezembro de 1999,
aqui onde me encontro agora, faço precisamente o que fazia em Celorico.

Já trabalhei, em vários locais, nos blocos, no ginásio, no bar dos alunos, ao telefone
mas, onde tenho permanecido mais tempo é na sala convívio, já lá estou há alguns anos.

Pois também é lá que eu me sinto realizada, é um local onde estou, em contato direto
com os miúdos, onde quer queiramos quer não, é fora da sala de aula que eles são
verdadeiramente eles.

Nesta escola, só temos ensino básico, a faixa etária é desde os 10 aos 15 anos salvo
várias exceções.

São idades de alguma preocupação, fase da adolescência, difícil por vezes de entender.

A minha presença na sala de convívio é muito importante, é um local de permanente


vigilância, pois quer queiramos quer não somos nós, que conhecemos os alunos, os mais
“complicados” os mais serenos, os que requerem mais vigilância e os que requerem menos.

É também na sala de convívio que se fazem algumas atividades que requerem


preparação anterior, tais como: festas temáticas, palestras, votações etc.

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Mas diariamente eles podem jogar, ver televisão, ouvir música, e por vezes estudar, se
houver oportunidade.

A sala de convívio comporta, mesas, cadeiras, bancos, poufs, televisão, aparelhagem,


jogos, está decorada, com quadros feitos pelos alunos mensagens escritas em tela por eles,
tudo isso passa pela nossa vigilância, nossa porque estou com outra colega que me reveza
na hora do almoço.

Também existe um placard informativo com interesse dos alunos, placar esse que é
preciso ir atualizando, fazer a limpeza da sala, facultar material, jogos, ligar e desligar
televisão aparelhagem, entre outros.

A sala de convívio serve também de atelier para quando os alunos não tem aulas,
existe o livro do registo dos alunos, que frequentaram a sala na hora do “furo”.

A minha atitude, na sala de convívio tem de passar por estabelecer boas relações com
os alunos, pois é o 1º passo para obter um bom ambiente de trabalho e uma boa realização
pessoal e profissional.

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