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De
Menus
Por: Paulo Oliveira
Este artigo seguirá agora com uma abordagem mais profunda e escrutinada de forma
a percebermos realmente como é importante a informação e a recolha de dados
para melhorar a performance dos menus e por sua vez gerar mais receita e também
como usar essa informação para construir um menu com um maior potencial de
vendas.
Passo 1:
Calcule o preço de custo de cada item do menu;
Passo 2:
Categorize os itens do menu consoante os níveis de popularidade e
rentabilidade e popularidade;
Passo 3:
Crie o seu menu;
Passo 1:
Passo 2:
Categorize os itens do menu consoante os níveis de popularidade e
rentabilidade e popularidade
Categorizar os itens do menu, permite perceber onde deveremos aplicar
esforços de engenharia de menus, por forma a tirar o maior partido da sua eficiência,
este processo divide-se em 3 partes:
Vejamos o exemplo:
CATEGORIA: ENTRADAS
F: Receita de cada item do menu. Calcula-se subtraindo o custo de cada item ao seu
respectivo preço de venda.
H: Nesta coluna calcula-se a receita total para cada item vendido do menu para o
período em estudo, vejamos a forma de cálculo.
K = ( I/J = Food Cost) É a representação percentual do peso dos custo dos itens
vendidos em relação ao preço de venda.
Deveremos usar a informação obtida na etapa b) para determinar como gerir cada
item da carta. Num primeiro ponto analisamos os itens com maior e menor
popularidade e rentabilidade em categorias e depois em secções. Através da análise
das várias categorias, podemos ajudar a decidir onde posicionar cada secção no
devido lugar dentro do menu. Por exemplo, se os pratos principais Stars são os
mariscos, devemos reunir esforços para vender entradas também com marisco.
Através da analise de cada secção pode permitir como colocar e promover os itens
do menu de cada secção. Ou seja devemos tomar sempre as melhores decisões com
os resultados obtidos, tendo em cada a posição de cada item nos quadrantes do
gráfico. Vejamos então cada quadrante individualmente, por forma a construir as
melhores estratégias para maximizar a rentabilidade do menu.
Passo 3:
A construção do Menu
As cartas dos menus poderão ser compostas por apenas um painel, dois painéis,
3 painéis ou múltiplos painéis, e deverão ser adequados ao conceito pretendido.
Pois o modo como o cliente reage ao número de painéis difere conforme o tipo
de restaurante, por outro lado tem interferência directa na engenharia de
menus e na sua capacidade para gerar receita.
MENU COM 1 PAINEL: trata.se de um formato que permite ao cliente uma escolha
rápida, tende a não pedir muitos itens, inserido num conceito de baixa receita
por cliente. Esta configuração leva a um tipo de refeição mais informal, ligeira,
rápida, económica e não se ajusta a uma experiencia de refeição completa.
MENU COM 2 PAINEIS: É o formato com o melhor uso, pois é fácil de ler, interpretar
e buscar informação necessária de forma rápida. Trata-se de um formato que
induz o cliente para uma refeição completa.
MENU COM 3 PAINEIS: É uma boa escolha para restaurante que possuem uma
carta mais extensa, e 2 painéis não são suficientes, embora seja uma versão mais
conveniente.
MENU COM PAINEIS MULTIPLOS: Quanto mais painéis tiver o menu menor é o
controlo que se tem sobre ele. Pois além de serem necessárias mais matérias-
primas e sempre frescas, vai invocar no cliente maior dificuldade no processo de
escolha. Os menus extensos reduzem também a capacidade de influenciar a
escolha do cliente.