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A Constituição da República, que entrou em vigor em 21 de Janeiro de 2005, introduziu alterações significativas na
concepção e competências do Conselho Constitucional da República de Moçambique, impondo-se, assim, a
aprovação de uma nova Lei Orgânica.
Enquanto que a Lei n.º 9/2003, de 22 de Outubro, anterior Lei Orgânica do Conselho Constitucional, assegurou a
entrada em funcionamento deste órgão de soberania criado à luz da Constituição da República de 1990, a Lei n.º
6/2006, de 02 de Agosto (nova Lei orgânica), vem dar resposta e adequação às inovações introduzidas pela
Constituição de 2004.
DOCUMENTO OFICIAL
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DO HOMEM
Artigo 1.º
Artigo 2.º
Além disso, não será feita nenhuma distinção fundada no estatuto político,
jurídico ou internacional do país ou do território da naturalidade da pessoa,
seja esse país ou território independente, sob tutela, autónomo ou sujeito a
alguma limitação de soberania.
Artigo 3.º
Artigo 5.º
Artigo 6.º
Artigo 7.º
Todos são iguais perante a lei e, sem qualquer discriminação, têm direito a
igual proteção da lei. Todos têm direito a proteção igual contra qualquer
discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento
a tal discriminação.
Artigo 8.º
Artigo 9.º
Artigo 10.º
Ao mesmo tempo em que o mencionado documento era lançado, adotava-se também o seu
"irmão", o Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos, ambos reconhecidos a 16 de
dezembro de 1966 pelo mesmo instrumento, a Resolução n. 2.200-A da Assembléia Geral das
Nações Unidas. Os dois Pactos entraram em vigor quase ao mesmo tempo, isto é, três meses
após o depósito do trigésimo quinto instrumento de adesão ou ratificação junto ao Secretário
Geral da ONU, o que aconteceu em 3 de janeiro de 1976 para o Pacto Internacional dos Direitos
Econômicos, Sociais e Culturais e 23 de março do mesmo ano para o Pacto Internacional dos
Direitos Civis e Políticos.
Por outro lado, a diferença fundamental entre os Pactos é justamente aquela que originou a
edição de dois documentos distintos, estampada nos respectivos artigos 2º: Enquanto o do Pacto
Internacional dos Direitos Civis e Políticos cria a obrigação estatal de "tomar as providências
necessárias", inclusive de natureza legislativa, para "garantir a todos os indivíduos que se
encontrem em seu território e que estejam sujeitos à sua jurisdição os direitos reconhecidos no
presente Pacto", o tratado referente aos direitos econômicos, sociais e culturais, também no
artigo 2º, prevê a adoção de medidas, tanto por esforço próprio como pela cooperação e
assistência internacionais, "que visem a assegurar, progressivamente, por todos os meios
apropriados, o pleno exercício dos direitos reconhecidos no presente Pacto".
O Comitê de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, instituído pela Resolução ESC 1985/17
do Conselho Econômico e Social da ONU, tem a função de monitorar a implementação dos
direitos econômicos, sociais e culturais, previstos no Pacto, e em especial, tem a função de
examinar relatórios periódicos, apresentados pelos estados-partes, como também a função de
emitir "comentários gerais", apresentando o que venha a ser a interpretação autêntica e de
máxima eficácia para as disposições daquele tratado internacional.
Bibliografia:
MONTEIRO, Adriana Carneiro. Introdução ao Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos,
Sociais e Culturais. Disponível em
<http://www.dhnet.org.br/dados/cursos/dh/br/pb/dhparaiba/2/culturais.html>. Acesso em: 12 out.
2011
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