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Direito do consumidor é um ramo relativamente novo do direito, principalmente no

Direito brasileiro. Somente a partir dos anos cinquenta, após a segunda guerra mundial,
quando surge a sociedade de massa com contratos e produtos padronizados, é que se
iniciou uma construção mais sólida no sentido de harmonizar as coisas que relações de
consumo. Os consumidores passaram a ganhar proteção contra os abusos sofridos,
tornando-se uma preocupação social, principalmente nos países da América e da Europa
Ocidental que se destacaram por serem pioneiros na criação de Órgãos de defesa do
consumidor.

Existem, no entanto, evidências implícitas da existência de regras entre consumidores e


fornecedores de serviços e produtos em diversos códigos, constituições e tratados bem
antes da criação do Direito do consumidor. Já no antigo código de Hamurabi havia
certas regras que, ainda que indiretamente, visavam proteger o consumidor. Assim, por
exemplo, a Lei No 233 rezava que o arquiteto que viesse a construir uma casa cujas
paredes se revelassem deficientes teria a obrigação de reconstruí-las ou consolida-las as
suas próprias expensas. As consequências para desabamentos com vitimas fatais eram
ainda mais severas; o empreiteiro , além de ser obrigado a reparar totalmente os danos
causados ao dono da moradia, poderia ser condenado à morte se o acidente vitimasse o
chefe de família. No caso de falecimento do filho do empreendedor da obra a pena de
morte se aplicaria a algum parente do responsável técnico pela obra, e assim por diante.

Na Índia, no século XIII a.C., o sagrado código de Manu previa multa e punição, além
de ressarcimento dos danos àqueles que adulterassem gêneros (Lei No 702) ou
entregassem coisa de espécie inferior àquela acertada, ou vendessem bens de igual
natureza por preços diferentes (Lei No 703).

Não se falava em direito do consumidor no período histórico de Aristóteles, pois apenas


a satisfação das necessidades do homem que estavam relacionadas ao consumo. Apesar
da consumação ter feito parte do processo biológico vital do homem, os fornecedores de
produtos eram igualados a um Deus, um vez que seriam capazes de modificar o reino da
natureza e criar bens duráveis por meio da arte.[5] Contemporaneamente existe o Direito
do Consumidor, cujo objetivo é adaptar e melhorar o direito das obrigações entre as
pessoas, de forma a buscar e restabelecer o equilíbrio das partes abaladas pelo poder do
mercado fornecedor, muitas vezes fruto da constituição de monopólios e oligopólios, ou
até mesmo pela displicência no tratamento dado às pessoas, constituindo um verdadeiro
rolo compressor sobre as queixas e os direitos dos consumidores.

Como direito novo, o Direito do Consumidor busca inspiração no Direito Civil,


Comercial, Penal, Processual, Financeiro e Administrativo, para de uma forma coerente
atingir seus objetivos sem ofender os demais princípios e regras existentes. Dessa união
de sistemas e legislações surgiu em 1990 o Código de Defesa do Consumidor, Lei No
8078/90, que foi criado para regulamentar as relações de consumo, entendidas essas
como sendo o vinculo estabelecido entre fornecedor e consumidor, ligados por um
objeto que será necessariamente, um serviço ou um produto. Esses três requisitos devem
vir obrigatoriamente, coexistirem, sob pena de não se aplicar o Código de Defesa do
Consumidor e, sim, o direito comum. Em Portugal, a principal lei em defesa do
consumidor é a Lei nº 24/96, de 31 de julho de 1996.[6] Na Argentina, a lei mais
importante é a Lei 24.240, de 22 de setembro de 1990,[7] atualizada pela Lei 26.361, de
12 de março de 2008.
No Brasil
No Brasil, o Código de Defesa do Consumidor, estabelece normas de proteção e defesa
do consumidor.

São direitos básicos do consumidor estabelecidos pelo artigo 6º da lei nº 8.078, de 11 de


setembro de 1990:[8]

1. a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas


no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos;
2. a educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços,
asseguradas a liberdade de escolha e a igualdade nas contratações;
3. a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com
especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade e
preço, bem como sobre os riscos que apresentem;
4. a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais
coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou
impostas no fornecimento de produtos e serviços;
5. a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações
desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as
tornem excessivamente onerosas;
6. a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais,
coletivos e difusos;
7. o acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou
reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos,
assegurada a proteção Jurídica, administrativa e técnica aos necessitados;
8. a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da
prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a
alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de
experiências;
9. (Vetado);
10. a adequada e eficaz prestação dos serviços públicos em geral.

Segundo o Art. 7° da mesma lei, os direitos previstos neste código não excluem outros
decorrentes de tratados ou convenções internacionais de que o Brasil seja signatário, da
legislação interna ordinária, de regulamentos expedidos pelas autoridades
administrativas competentes, bem como dos que derivem dos princípios gerais do
direito, analogia, costumes e equidade. Estabelece ainda esse artigo que tendo mais de
um autor a ofensa, todos responderão solidariamente pela reparação dos danos previstos
nas normas de consumo.

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