Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
O
dade. qual é geralmente feita
mel é conside- como e principal
do milho.carac-
No Quadro 1 observa-se
É um alimento aapre-
composição
atravésdo de
mel.adição de
rado um dos terística a diferenciação
ciado por seu sabor açúcares comerciais,
produtos mais nos teores da sua com-
característico e pelo derivados de cana-de-
puros da natureza, de- posição, destacando-se
seu considerável valor açúcar e do milho. No
rivado do néctar e de o teor de água (umida-
nutritivo, no qual sua Quadro a seguir ob-
outras secreções natu- de), que o torna menos
oferta é bem menor serva-se a composição
rais das plantas que são denso que o mel das
que a procura, sendo o do mel.
coletadas e processadas abelhasQuadro africaniza¬das
1. Composição do mel em 100 gramas
pelas abelhas, possibi- (A. mellifera). A cor varia Composição química e nutricional do mel
litando uma nova fonte do quase transparen-
de alimentação alterna- te ao âmbar escuro e o (100g de parte comestível)
tiva potencialmente nu- gosto e níveis de açúcar
tritiva e saudável. dependem do paladar, Umidade (%) 15,8
No Brasil, o consumo da espécie, da época, da
Energia (Kcal) 309
de mel por habitante região e, principalmen-
ainda é muito baixo, te, da florada. Proteína (g) 0
considerado um dos O mel e pólen de abe-
menores do mundo, lhas, especialmente Lipídeos (g) 0
cerca de 100 g/habi- sem ferrão, são mui- Colesterol (mg) Não aplicável
tante/ano e, no mundo, to usados pelos índios
o consumo chega a 2,4 da Amazônia pelo seu Carboidratos (g) 84
Kg/habitante/ano. potencial terapêuti-
Fibra alimentar (g) Não aplicável
Por ser rico em ener- co como, por exemplo,
gia, possibilita a realiza- efeitos imunológicos, Cálcio (mg) 10 Geralmente, as pes- a) Mel unifloral ou
ção das nossas tarefas antibacteriano, antiin- soas desconhecem que monofloral: quan-
diárias. Possui, além flamatório, analgésico, Magnésio (mg) 6 o mel, por ser um pro- do o produto proceda
dos citados, ácidos or- sedativo e expectoran- Manganês (mg) 0,38 duto natural, possui principalmente da ori-
gânicos, flavonóides, te. normas de qualidade gem de flores de uma
hormônios, enzimas, O pólen é parte mas- Fósforo (mg) 4 a serem seguidas. Po- mesma família, gênero
água, glicose, frutose, culina da flor e é mui- rém, por ser um pro- ou espécie e possua
Ferro (mg) 0,3
sacarose, maltose, sais to usado pelos adeptos duto de origem animal, características senso-
minerais e vitaminas. da alimentação natural Sódio (mg) 6 tem normativas de riais, físico-químicas
A composição do mel como suplemento, prin- acordo com o Ministé- e microscópicas pró-
depende, principalmen- cipalmente pela riqueza Potássio (mg) 99 rio da Agricultura, Pe- prias;
te, das fontes vegetais de proteínas (aproxima- Cobre (mg) --- cuária e Abastecimento b) Mel multifloral
das quais ele é deriva- damente, 25%), lipídios, (MAPA), que determina ou polifloral: é o mel
do, mas também de di- vitaminas e sais mine- Zinco (mg) 0,2 o controle de qualida- obtido a partir de dife-
ferentes fatores, como o rais. de para a segurança rentes origens florais.
Retinol (Vitamina A) (mg) Não aplicável
solo, a espécie da abe- Após a colheita, o mel dos consumidores. 2. Melato ou Mel de
lha, o estado fisiológi¬co continua sofrendo alte- Tiamina (Vitamina B1) (mg) 0,11 A seguir, a classifi- Melato: obtido princi-
da colônia, o estado de rações químicas, físicas cação do mel segundo palmente a partir de
maturação do mel, as e organolépticas (cor, Riboflavina (Vitamina B2) (mg) --- a instrução normativa secreções das partes
condições meteorológi- odor, sabor, entre ou- Piridoxina (Vitamina B6) (mg) --- Nº 11/2000, de acordo vivas das plantas ou
cas da colheita, entre tros), gerando a necessi- com sua origem: de excreções de inse-
outros. De maneira ge- dade de produzi-lo den- Niacina (Vitamina B3) (mg) --- 1. Mel Floral: obtido tos sugadores de plan-
ral, o mel das espécies tro de níveis elevados de dos néctares das flo- tas que se encontram
Ácido ascórbico (Vitamina C) (mg) 0,7 res sobre elas.
de meliponíneos tem qualidade, controlando
A
alimentação dos distintos, inverno e quais são comercializa-
está direta- verão, sendo que no in- dos por preços satisfa-
mente ligada à verno foi utilizada pas- tórios nos períodos de
produção de leite, sen- tagem de Aveia (Ave- entressafra, que cor-
do a responsável por na strigosa) e Azevém custos por kg de Mas- produção média de lei- qualidade do volumo- responde às crias das
grande parte dos cus- (Lollium multiflorum) e sa Seca da forragem te apresentou oscilação so, e o custo com ali- matrizes lactantes no
tos de produção. Obje- no verão Tifton (Cyno- foram de R$ 0,029; R$ entre os períodos, sen- mentação é reduzido. período de verão. Por-
tivou-se avaliar o custo don dactylon), Aruana 0,044 e R$ 0,15 para do observados valores Por outro lado, no ve- tanto, a ovinocultura
com alimentação dos (Panicum maximum) pastagens de inverno, de 1,18 kg/animal/dia rão a produção de leite leiteira possui amplo
animais em uma pro- e Capim Sudão (Shor- pastagem de verão e no inverno e 1,08 kg/ é inferior e o custo com mercado para a sua
priedade do Oeste Ca- ghum sudanense). No silagem de milho, res- animal/dia no verão. alimentação é maior. criação na Região Oes-
tarinense, que produz levantamento do cus- pectivamente. O cus- Desta forma observa- Entretanto, deve ser le- te Catarinense e cada
leite o ano todo em sis- to foram considerados to do concentrado foi se cenários distintos, vado em consideração propriedade deve ana-
tema a pasto com su- os gastos com plantio, de R$ 0,55 por kg de no inverno a produção que no verão, devido lisar suas peculiarida-
plementação volumosa adubação e tratos cul- Massa Seca no inverno de leite por animal é a maior produção de des e adotar o melhor
e concentrada ao longo turais, sendo que os e R$ 0,64 no verão. A maior, devido à maior Massa Seca por área, sistema de manejo.
N
talações rurais, prin- requer investimentos e
as terras indígenas Toldo Pinhal, foi re-
cipalmente aquelas mão-de-obra.
alizado um curso de pintura em vidro,
destinadas para pro- Por outro lado, os
nos dias 13, 14 e 15 de setembro no
dução intensiva, como bons resultados da
Centro de Cultura da Aldeia.
uma forma de garantir produção animal são
Este curso foi uma solicitação delas, por oca-
o sucesso da produção, obtidos através da inte-
sião do planejamento do ano anterior e nos sur-
levando em considera- ração de vários fatores,
preendeu o interesse e entusiasmo nas ativida-
ção fatores como con- como potencial genéti-
des.
forto térmico e o bem co dos animais, nutri-
Em média cada participante de um total de
estar dos animais. ção, sanidade e demais
12, pintaram de 7 à 8 vidros e já solicitaram
Na prática ocorrem condições de manejo. Instalação com piso ripado exige área de um metro quadrado para
cada animal adulto, o que garante conforto para os caprinos
mais uma etapa no próximo ano para aperfei-
dificuldades para a im- Muitas vezes todo o po-
çoamento.
plantação de tais mu- tencial produtivo pode da instalação. O corre- ter o desempenho e a Foi uma parceria entre a Epagri, Microbacias
danças em virtude das não ser atingido em fun- to dimensionamento do salubridade dos ani- 2 e Senar. O grupo já manifestou interesse tam-
condições desfavoráveis ção das instalações não pé-direito aumenta a mais. bém em continuar as capacitações em embuti-
do clima subtropical, possuírem um padrão renovação de ar e a re- Assim sendo, as dos de suínos, já que as famílias indígenas tem
uma vez que as tem- adequado e equipa- tirada de gases tóxicos constantes melhorias por hábito criar e abater suíno para o consumo
peraturas apresentam mentos para amenizar da mesma. As corti- das instalações para familiar. Estão também já plantando hortaliças
uma grande variação as condições ambien- nas nas laterais repre- amenizar os efeitos do para apreenderem a fazer conservas como de
nas diferentes épocas tais, promovendo perda sentam uma forma de clima sobre os animais pepino, cenoura e vagem.
do ano. Isso implica em de desempenho. manter a temperatura são uma forma de au-
modificações nas ins- É fundamental le- interna ideal nas con- mentar os índices pro- 1 Extensionista da Epagri – Chapecó, tele-
talações no inverno e var em consideração a dições de temperaturas dutivos e a competitivi- fone (49) 3329-5939
também no verão para orientação leste-oeste amenas, visando man- dade da produção. 2 Facilitador de Projeto Microbacias 2
1 Acadêmica do curso de Zootecnia, Chapecó – CEO/UDESC – Chapecó
2 Professor orientador. Curso de Zootecnia, Chapecó – CEO/UDESC
23/08/10
01/10/10
Receita Indicadores