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FELIPE LEAL
Graduado em Direito pela Universidade Federal da Paraíba (2003),
mestrado em Direito Ambiental e Políticas Públicas pela Universidade
Federal do Amapá (2012) e Doutorando em Ciências Jurídico-Criminais
nas Universidades de Porto e de Coimbra, em Portugal (2017-2021).
Ingressou na Polícia Federal em 2005, como Papiloscopista Policial
Federal, adquirindo experiência na área pericial, e, desde 2006, é
Delegado de Polícia Federal, tendo já chefiado Delegacias Especializadas
na Repressão ao Tráfico de Drogas/PA (2006-2007), na Repressão
aos Crimes Ambientais/AP (2008-2010) e na Repressão a Crimes
Financeiros/PB (2011 -2012), bem como atuou como Chefe do Núcleo
de Inteligência em Pernambuco (2013-2014). Após, foi designado
como membro do Grupo de Inquéritos da Operação Lava Jato junto ao
Supremo Tribunal Federal e ao Superior Tribunal de Justiça (2015-2016),
sendo convidado a assumir a Divisão de Contrainteligência da Polícia
Federal em Brasília (2016-2017). Na docência, é um dos responsáveis
pela formação profissional de novos policiais, com a elaboração
de Caderno Didático para a Academia Nacional de Polícia (ANP). Já
elaborou Manuais de Investigações para autoridades policiais. Tutor da
Disciplina Criminologia em Cursos de Aperfeiçoamento Profissional da
ANP. Professor em Faculdades de Direito e em curso de pós-graduação
da ANP. Coordenador Pedagógico da Escola Nacional de Delegados de
Polícia Federal.
entende-se que a Constituição brasileira não condiciona a prisão – mas sim a cul-
Comentário
Errado.
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SC, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, Rel. para acórdão Min. Jorge Mussi, por
2. Matheus foi denunciado pela prática dos crimes de tráfico de drogas (Art.
de Processo Penal (Art. 400 do CPP, com redação dada pela Lei nº 11.719/2008),
o que seria mais benéfico à defesa. O juiz singular indeferiu a inversão do in-
11.343/2006, a qual prevê, em seu Art. 57, que o réu deverá ser ouvido no início
razão do princípio da especialidade, deve ser o primeiro ato da instrução nas ações
penais instauradas para a persecução dos crimes previstos na Lei de Drogas. Fonte:
FGV (adaptada).
Comentário
Errado.
11.719/2008, passou a ser o último ato de instrução, devendo essa alteração pre-
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dade material, que pode ser excepcionada quando as manifestações não guardem
Comentário
Certo.
Em caso julgado pelo STF, um parlamentar reclamante noticia que um vídeo seu foi
publicado com relevantes edições nas redes sociais por um Deputado Federal, de
Sem ingressar no mérito do caso concreto, certo é que o Supremo Tribunal Federal
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Com efeito, o futuro Delta precisa ter atenção às questões de concurso elaboradas
e sem nexo com o desempenho das funções do mandato parlamentar, não há que
sem o nexo referido, pois acreditamos que isto será abordado nos próximos con-
Comentário
Errado.
Conforme dispõe o art. 7º, §3º, da Lei 12.850/2013, O acordo de colaboração pre-
miada deixa de ser sigiloso assim que recebida a denúncia, observados os direitos
do colaborador.
Decidiu o STF que o parágrafo citado não encerra observância absoluta, mas
termo final máximo. Deve ser mantido até esse ponto apenas se houver
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necessidade concreta.
minado pelo Código Penal de detração. Entende-se por considerar a data da prisão
Comentário
Certo.
STF considerar a data da prisão preventiva como marco inicial para a obtenção de
sentença condenatória.
Comentário
Certo.
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Comentário
Errado.
licial resolveu pelo indiciamento, ao considerar Pedro incurso no art. 299 do Código
Penal. Nessa situação, o indiciamento foi equivocado, pois não é típica a conduta de
inserir, em currículo Lattes, dado que não condiz com a realidade. Fonte: adaptação
Comentário
Certo.
Art. 299 - Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia
constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser
escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre
são de um a três anos, e multa, de quinhentos mil réis a cinco contos de réis, se o
documento é particular.
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É sabido que a falsidade deve ser capaz de enganar e que o objeto material do
do STJ nesse informativo afirma que a capacidade de enganar não está presente
quando o objeto material for um documento eletrônico sem validade jurídica por
não conter assinatura judicial e suas informações devam ser objeto de aferição por
quem nelas tem interesse, como é o caso do currículo inserido na plataforma vir-
tual Lattes do CNPQ.
instrução em plenário não apenas para a juntada de documento ou objeto, mas tam-
bém para a ciência da parte contrária a respeito de sua utilização no Tribunal do Júri.
Comentário
Certo.
Segundo o art. 479 do CPP, com redação dada pela Lei 11.689/2008, durante o
exibição de objeto que não tiver sido juntado aos autos com a antecedência mínima
Pois bem, restava-se saber se a antecedência mínima de 3 (três) dias úteis era ape-
nas para a juntada aos autos do documento, ou se aplicava o prazo como reserva
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da juntada, razão pela qual o prazo de 3 dias úteis a que se refere o art. 479
do Código de Processo Penal deve ser respeitado não apenas para a junta-
diciário a quebra de sigilo de contas públicas, eis que, por força dos princípios da
publicidade e da moralidade (CF, art. 37), não têm elas, em geral, direito à intimi-
so Delegado PC AC - 2017)
Comentário
Certo.
por força dos princípios da publicidade e da moralidade (CF, art. 37), não têm, em
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de ato que pretendia recorrer. Com relação ao prazo recursal, o início do cômputo
somente se inicia com a remessa dos autos com vista à instituição, pois o prazo
Comentário
Certo.
durante a audiência.
• Lei Orgânica dos Ministérios Públicos Estaduais (art. 41, IV, da Lei n.
8.625/1993);
• Lei Complementar n. 75/1993, do Ministério Público da União (art. 18, II, “h); e
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rio que houver aplicado medida cautelar que impossibilite direta ou indiretamente o
Casa Legislativa respectiva, nos termos do art. 53, § 2º, da CF. Fonte: adaptação
Comentário
Certo.
Supremo Tribunal Federal que o Poder Judiciário dispõe de competência para de-
cretar, por autoridade própria, as medidas cautelares a que se refere o artigo 319
tais medidas aplicadas pelo Poder Judiciário, por reserva de Parlamento, devam
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Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse
caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva,
para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão.
Ainda sobre o tema, é importante mencionar que o art. 53, §2º, da CF não pode
O Min. Teori Zavascki acrescentou que não procederia a alegação de ofensa ao art.
53, § 2º, da CF. Afirmou que o dispositivo preservaria, no que diz respeito às imuni-
tiva. Assim, ainda que pendente a deliberação, pela casa legislativa correspondente,
julgado (CF, art. 55, § 2º), não haveria empecilho a que o Judiciário promovesse a
execução penal. Vencido o Min. Marco Aurélio, que reiterava a incompetência do STF
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para julgar o feito, tendo em vista a renúncia do parlamentar ao cargo que ocupava
antes da decisão condenatória. AP 396 QO/RO, rel. Min. Cármen Lúcia, 26.6.2013.
em que juízo criminal decreta a perda do imóvel usucapiendo em razão de ter sido
FCC - concurso Juiz - TJ AP - 2014 c/c questão elaborada pelo CESPE - concurso
Comentário
Certo.
cias ser regra, os sistemas processuais civil e penal admitem exceções, em que se
adota o sistema da adesão, por meio do qual uma instância simplesmente adere
ao julgamento da outra.
SISTEMA DE ADESÃO
PREVALÊNCIA DO JUÍZO CRIMINAL PREVALÊNCIA DO JUÍZO CÍVEL
Art. 92 do CPP. Se a decisão sobre a
existência da infração depender da solução de
Art. 935 do CC. A responsabilidade civil é controvérsia, que o juiz repute séria e fundada,
independente da criminal, não se podendo sobre o estado civil das pessoas, o curso da
questionar mais sobre a existência do fato, ou ação penal ficará suspenso até que no
sobre quem seja o seu autor, quando estas juízo cível seja a controvérsia dirimida
questões se acharem decididas no juízo por sentença passada em julgado, sem
criminal prejuízo, entretanto, da inquirição das
testemunhas e de outras provas de natureza
urgente.
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No caso julgado, o STJ entendeu pela prevalência do juízo criminal. E concluiu que,
ria transitada em julgado, nada resta ao juízo cível senão curvar-se ao pro-
ser a regra geral quando houver corréus sem prerrogativa de foro no STF. Admite,
porém, como exceção julgamento único de ação penal que indicar a união indisso-
Comentário
Certo.
Aos dias 13 de fevereiro de 2014, após negar provimento a recurso (agravo regi-
no Supremo Tribunal Federal contra o deputado federal Arthur Lira (PP/AL) pela
Anos antes, porém, o STF havia decidido alguns casos pelo não desmembramento,
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Nesse sentido, inclusive, a Súmula 704 do STF: Não viola as garantias do juiz na-
nunciados.
Por ser mais recente, a decisão de desmembramento como regra geral fez supor
bro, o STF entendeu pelo não desmembramento indicando hipótese para a exce-
15. Com o advento da lei 11.690/2008, o Código Processo Penal abandonou o sis-
Comentário
Certo.
Antes da Lei n. 11.690/2008, estabelecia o Código de Processo Penal que “as per-
juiz não poderia recusar as perguntas da parte, salvo se não tivessem relação com
Com o advento da lei acima, o art. 212 do CPP passou ter uma nova redação: “As
do o juiz aquelas que puderem induzir a resposta, não tiverem relação com a causa
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s-examination).
lando suas perguntas. E foi o que ocorreu no processo analisado pelo STF. Impe-
partes deve preceder à realizada pelo juízo. Com efeito, embora não tenha
Comentário
Errado.
autor e vítima.
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Comentário
Errado.
18. Sobre o regime jurídico da prisão provisória e das medidas cautelares pessoais
é correto afirmar que a prisão preventiva poderá ser substituída pela domiciliar
Comentário
Errado.
Com a Lei n. 12.403/2011, o Código de Processo Penal brasileiro foi alterado, com
Art. 282 do CPP. As medidas cautelares previstas neste Título deverão ser aplica-
das observando-se a:
penais;
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fundamentais.
É por isso que, sempre que possível, a prisão preventiva será substituída por outra
321 do CPP:
I - (revogado)
II – (revogado)
(c) proibição de manter contato com pessoa determinada; (d) proibição de ausen-
econômica ou financeira.
Por não outra razão, em uma representação policial pela prisão preventiva, sugere-
-se, como melhor técnica, demonstrar a ineficácia das demais medidas cautelares,
não restando outra alternativa senão a prisão preventiva dos suspeitos. Apenas
4506 AgR/DF, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Alexandre de Moraes,
no qual o Supremo Tribunal Federal invocou a Lei 13.257/2016, que versa sobre
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tiva por prisão domiciliar de uma mãe com filho de até 12 anos de idade.
19. A imunidade formal prevista no art. 51, I, e no art. 86, “caput”, da Constituição
Federal, tem por finalidade tutelar o exercício regular dos cargos de Presidente da
Comentário
Certo.
Federal, tem por finalidade tutelar o exercício regular dos cargos de Presidente da
Com esse entendimento, o Supremo Tribunal Federal, nos autos do INQ 4483 e INQ
que por se trata de delito autônomo, eventuais delitos cometidos em seu âmbito
gamento conjuntos.
Entendeu, por fim, o STF que o prosseguimento das ações não e traduz na possibili-
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pela decisão da Câmara dos Deputados, uma vez que, no processo, penal, tem-se o
nado por seu país de origem a crimes de sequestro praticados há mais de 20 anos,
por ser tal delito permanente, não prescrevendo enquanto não for encontrada a
pessoa ou o corpo.
Comentário
Certo.
Vencidos, porém, foram esses ministros. Por maioria, o STF entendeu que o crime
de sequestro, por ser permanente, não prescreve enquanto não for encon-
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21. O “habeas corpus” não pode ser empregado para impugnar medidas cautelares
de natureza criminal diversas da prisão, eis que não presente ameaça ou ofensa,
Comentário
Errado.
deral entendeu ser possível impetrar em face de medidas diversas da prisão, como
o afastamento das funções. Dois argumentos foram decisivos: 1) tais medidas, em-
delituoso em ações penais diversas, ocorrendo coisa julgada nos juízos diferentes, deve
Comentário
Errado.
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gumas apreensões são realizadas nas cidades fronteiriças “B” e “C”, materializando
de modo a alcançar todos os integrantes. São eles denunciados nas cidades “A”,
“B” e “C”, com imputação dos mesmos fatos delituosos, incursos no art. 2º da Lei
12.850/2013 c/c art. 334-A do CPB, gerando condenações com trânsito em julgado.
por crime previsto neste artigo [crime hediondo] será cumprida inicialmente em
regime fechado”), não é mais obrigatória a fixação do regime inicial fechado para
liberdade ser substituída por restritivas de direitos quando o réu for primário e sem
antecedentes e não ficar provado que ele se dedique ao crime ou esteja envolvido
Comentário
Certo.
Plenário Virtual, o Supremo Tribunal Federal decidiu por fixar a tese: “É inconstitu-
cional a fixação ex lege, com base no art. 2º, § 1º, da Lei 8.072/1990, do regime
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(HC 111.840, Rel. Min. Dias Toffoli, Pleno, DJe 17.12.2013). 4. Agravo regimental a
que se nega provimento. Ordem de habeas corpus concedida de ofício apenas para
Penal. (ARE 935.967 AgR, Rel. Min. EDSON FACHIN, Primeira Turma, julgado em
15.03.2016, grifei)
Ocorre que, nas palavras do Ministro Edson Fachin, fez-se necessária a consolidação
do HC 11.840/ES, por ter se dado de forma incidental, não teria efeito erga omnes2.
1.052.700 – MG.
2 http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudenciaRepercussao/verPronunciamento.
asp?pronunciamento=7206125.
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Comentário
Certo.
para decretar, por autoridade própria, as medidas cautelares a que se refere o ar-
aplicadas pelo Poder Judiciário, por reserva de Parlamento, devam ser submetidas,
ao controle político da Casa Legislativa respectiva, nos termos do art. 53, § 2º, da
derão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos
serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo
Ainda sobre o tema, é importante mencionar que o art. 53, §2º, da CF não pode ser
gado. Foi esse o entendimento do STF, conforme se observa no Informativo 712 STF.
No Informativo 617 STJ, o Superior Tribunal de Justiça entendeu ser possível que o
de de remessa à Casa respectiva para deliberação. Com relação ao art. 53, § 2º,
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25. É lícita a obtenção de dados pela polícia das conversas de whatsapp em celular
Comentário
Errado.
pela polícia, sem prévia autorização judicial, na hipótese em que seu proprietário
– a vítima – foi morto, tendo o referido telefone sido entregue à autoridade policial
Tal decisão deve ser analisada a partir do contexto em que foi proferida: 1) o celu-
lar pertencia à vítima e não ao acusado; 2) a vítima veio a falecer e houve autori-
cita é a devassa de dados, bem como das conversas de whatsapp, obtidas dire-
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das provas obtidas no celular do paciente sem autorização judicial, cujo produto
deve ser desentranhado dos autos”. (STJ. RHC 51.531/RO, 6ª Turma, Rel. Min. Nefi
Comentário
Certo.
A Primeira Turma do STF não conheceu Recurso Especial interposto por Deputado
Federal, condenado como incurso nos crimes previstos nos artigos 89 e 90 da Lei
zão dos termos do Enunciado 279 do STF: Para simples reexame de prova não cabe
recurso extraordinário.
mandado de prisão.
Ocorre que os argumentos utilizados pela defesa, não refutados pelo Relator, pode-
Lei 8.666/1993: “Art. 89. Dispensar ou inexigir licitação fora das hipóteses pre-
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O tipo descrito do art. 89 da Lei de Licitação tem por escopo proteger o patrimônio
sultado danoso. (Apn 261/PB, Rel. Min. Eliana Calmon, Corte Especial, julgado em
02/03/2005)
e do dano ao erário, para que consubstanciem a justa causa para a condenação
penal. (APn 330/SP, Rel. Min. Francisco Falcão, Rel. p/ Acórdão Min. Luiz Fux, Corte
Especial, julgado em 03/10/2007)
do danoso ao erário. (Apn 214/SP, Rel. Min. Luiz Fux, Corte Especial, julgado em
07/05/2008)
da Lei 8.666/1993:
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ou se a designação apenas foi para suprir formalidade, entre outras diversas dili-
gências possíveis.
dade de lesar o erário ou promover enriquecimento ilícito dos acusados. Por essa
não presente entre os licitantes, pode ser revelado entre um ou mais licitante e os
(...) Diante das peculiaridades que envolvem a distinção entre, de um lado, o ilícito
cível e administrativo e, de outro lado, com maior desvalor jurídico, o ilícito penal,
versado no art. 89 da Lei 8.666/1993. Busca-se, com isso, reduzir o elevado grau
Entendeu que podem ser estabelecidos três critérios para a verificação judicial da
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pelo órgão competente. Nesses termos, o parecer do corpo jurídico, quando lavra-
dade, e determina o erro do agente quanto ao elemento do tipo, qual seja, a cir-
Para tanto, o crime definido no art. 89 da Lei 8.666/1993, de natureza formal, inde-
contratação).
Sobre esse critério, asseverou que a denúncia não mencionou a existência de in-
dício de que o acusado teria agido com o fim de obter algum proveito ilícito ou de
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E com relação ao art. 90, temos o inverso: não é preciso comprovar o dolo de
ao Erário.
judicial não é adequada na hipótese em que o Estado de origem do réu tenha re-
Comentário
Certo.
ausente do país sem autorização judicial não é adequada na hipótese em que o Esta-
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Foi decretada medida cautelar em seu desfavor impedindo sua saída do país sem
O primeiro argumento não encontra lastro lógico e jurídico, pois, como dito, a ju-
risdição executiva não cabe ao Estado brasileiro. O segundo argumento, por seu
turno, não se sustenta por si só, uma vez que eventual intento de não comparecer
Grifos nossos.
estabelecida no Capítulo III do Título VII do Livro I deste Código, com as alterações
fos nossos.
adequação aos riscos que se pretendia com ela evitar, de modo que é de se reputar
n. º 56.435/1965):
ARTIGO 29.º A pessoa do agente diplomático é inviolável. Não poderá ser objec-
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se trata de: a) Uma ação real sobre imóvel privado situado no território do Estado
tante para os fins da missão; b) Uma ação sucessória na qual o agente diplomático
fora das suas funções oficiais. 2. O agente diplomático não é obrigado a prestar de-
medida de execução, a não ser nos casos previstos nas alíneas a), b) e c) do pará-
grafo 1 deste artigo e desde que a execução possa realizar-se sem afetar a invio-
seus agentes diplomáticos e das pessoas que gozam de imunidade nos termos do
artigo 37.º
28. O Supremo Tribunal Federal, por maioria, concedeu “habeas corpus” coletivo,
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respectivas crianças, cabe ao Judiciário adotar postura ativa ao dar pleno cumpri-
Comentário
Errado.
ência sob sua responsabilidade, como também em favor das adolescentes sujeitas
-, excetuados os casos:
1) de crimes praticados por elas mediante violência ou grave ameaça, contra seus
descendentes;
Por essa razão, o habeas corpus” coletivo não afasta jurisdição de primeiro grau, por-
quanto os juízes podem considerar uma situação como excepcional, a justificar a não
extensão dos efeitos do “habeas corpus” coletivo a casos concretos. Cabe ao magis-
trado decidir pela extensão dos efeitos, pela manutenção excepcional da prisão pre-
situações, poderá ser substituída por medidas alternativas arroladas no 319 do CPP.
dição, deve fundamentar o pedido em uma das hipóteses de exceção acima, bem
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Comentário
Errado.
Comentário
Errado.
cessos (eJUD).
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contra quaisquer denominações religiosas e seus seguidores não pode ser atribuída à
conduta de líder espiritual ainda que responsável por propalar opiniões intolerantes,
Comentário
Errado.
O argumento de liberdade de expressão não pode - nem deve - servir como salvo
própria Constituição.
Entenda o caso:
incitam o ódio a várias religiões. O pastor publicou na internet textos e vídeos ofen-
espíritas e umbandistas. Em algumas publicações, o réu pedia pelo fim das outras
pune o racismo. Condenado, inicialmente, pela 20ª Vara Criminal da Capital (RJ),
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ministro Joel Ilan Paciornik escreveu que “não se trata apenas de defesa da própria
religião, culto, crença ou ideologia, mas sim de um ataque ao culto alheio, que põe
32. Diante da abolitio criminis promovida pela Lei n. 13.654/2018, que deixou de
Comentário
Certo.
exasperação da pena:
RAFAS ETC.
Com o advento da Lei 13.654/2018, ao tempo em que foi revogado o inciso acima
4 Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br/justica/considerado-islamofobico-pastor-e-condenado-por-
discriminacao-religiosa-ef69l4j8hlzub83qibf4e5wyd. Acesso em 16/01/2018, às 13:01:00.
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13.654, de 2018)
De um lado, temos um aumento maior de pena (antes 1/3 (um terço) até metade;
(CIDH). Tal entendimento foi endossado pelo Supremo Tribunal Federal, segundo
o qual as leis que punem a expressão ofensiva contra funcionários públicos, geral-
Comentário
Errado.
de Direitos Humanos (Pacto de São José da Costa Rica). A decisão foi tomada na
5 http://www.stj.jus.br/sites/STJ/default/pt_BR/Comunica%C3%A7%C3%A3o/noticias/
Not%C3%ADcias/Quinta-Turma-descriminaliza-desacato-a-autoridade
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que reúne as duas turmas de direito penal do STJ, resolveu pacificar o entendimento
sobre o assunto no julgamento de Habeas Corpus e decidiu, por maioria, que não há
a exerce. Não se pode despojar a pessoa de um dos mais delicados valores cons-
Comentário
Certo.
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Comentário
Certo.
Tribunal Federal, por maioria, concedeu a ordem de “habeas corpus” para deter-
STJ STF
O STJ analisou a validade do acordo, em sede de Essa interpretação, contudo, está em descompasso
reclamação. Reconheceu a usurpação da própria com o entendimento do STF, segundo o qual
competência, mas apenas após a homologação a delação de autoridade com prerrogativa
do acordo. Conforme a decisão, até os depoimentos de foro atrai a competência do tribunal
do colaborador, não havia elementos contra competente para a respectiva homologação
autoridades com prerrogativa de foro. Como os e, em consequência, do órgão do Ministério Público
elementos que atraíram a competência do STJ teriam respectivo.
surgido com o acordo, teria sido correto homologar o
acordo e, em seguida, remeter os autos ao STJ
Após a instauração do inquérito, a defesa do O STF entende que o delatado não tem legitimidade
paciente impugnou a utilização das declarações para impugnar o acordo, por se tratar de negócio
do colaborador. O STJ decidiu, então, que jurídico personalíssimo. O contraditório em relação
o paciente não tinha legitimidade para aos delatados seria estabelecido nas ações penais
impugnar o acordo. instruídas com as provas produzidas pelo colaborador.
A impugnação quanto à competência para
homologação do acordo, porém, diz respeito
às disposições constitucionais quanto à
prerrogativa de foro. Assim, ainda que seja
negada ao delatado a possibilidade de impugnar o
acordo, esse entendimento não se aplica em caso de
homologação sem respeito à prerrogativa de foro.
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desde que não altere o “quantum” de pena aplicado em 1º grau, ausente, pois,
“reformatio in pejus”.
Comentário
Certo.
em 1º grau.
Pois bem. Entendeu o Supremo Tribunal Federal, no caso julgado, ser possível a
da defesa desde que não altere o “quantum” de pena aplicado em 1º grau, ausente,
Comentário
Certo.
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eleitorais:
foro privilegiado para vereador. Não há, pois, como aplicar o princípio do paralelis-
-CLASSE 16—ANGRA DOS REIS - RIO DE JANEIRO. Relator: Ministro Marcelo Ribeiro.
tal função na comarca, é competente para processar e julgar ato infracional come-
tido por menor inimputável, ainda que a infração seja equiparada a crime eleitoral.
38. Nos casos de violência contra a mulher praticada no âmbito doméstico e fa-
desde que haja pedido expresso da acusação ou da parte ofendida, ainda que não
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Comentário
Certo.
para se arbitrar o valor mínimo de dado moral. Teríamos duas decisões possíveis:
DECISÃO 01 DECISÃO 02
É necessário provar não apenas a Não há razoabilidade na exigência de instrução
materialidade/autoria, como também o dano probatória acerca do dano psíquico, do grau de
moral sofrido. humilhação, da diminuição da autoestima, etc.,
se a própria conduta criminosa empregada pelo
agressor já está imbuída de desonra, descrédito
e menosprezo ao valor da mulher como pessoa
e à sua própria dignidade.
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frido, o STJ entendeu que, nos casos de violência contra a mulher pratica-
39. Nos casos de furto praticado em local sujeito à administração militar em detri-
mento de patrimônio sob administração militar, quando praticado por civil, é com-
Comentário
Errado.
O STJ reafirmou ser crime militar o furto praticado em local sujeito à administração
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cios seria interrompida, de modo que o novo cálculo, realizado com base no soma-
tório das penas, teria como termo a quo a data do trânsito em julgado da última
sentença condenatória.
Comentário
Errado.
interrompida, de modo que o novo cálculo, realizado com base no somatório das
penas, teria como termo a quo a data do trânsito em julgado da última sentença
condenatória.
mento da pena, de modo que a regressão para regime mais gravoso somente ocor-
Lei n. 7.210/1984
Art. 111. Quando houver condenação por mais de um crime, no mesmo processo
pelo resultado da soma ou unificação das penas, observada, quando for o caso, a
detração ou remição.
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Art. 118. A execução da pena privativa de liberdade ficará sujeita à forma regres-
siva, com a transferência para qualquer dos regimes mais rigorosos, quando o
condenado:
II - sofrer condenação, por crime anterior, cuja pena, somada ao restante da pena
Não só. Reconheceu o STJ que os artigos acima não determinam alteração do ter-
pena. E o crime no curso da execução penal já possui seus efeitos, como infração
Com efeito, embora forçosamente tenhamos somatório das penas para efeito de
unificação, por falta de previsão legal, nova condenação não deve alterar da data-
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cional à prisão perpétua (art. 5º, XLVII, b, da CF), a pena unificada para atender
Comentário
Errado.
penas na fase de execução penal, não sendo permitido somatório acima de 30 anos
homicídios. As penas por cada homicídio serão reunidas, conforme exposto, com
o objetivo de não ultrapassar o limite legal. Após 04 anos de pena, restando, pois,
estupro com resultado morte, reclamando nova soma: (26+15=41). Ainda que se
(04+30=34).
Avançando com a hipótese acima, outro ponto merece atenção. Ainda que não hou-
temos o limite legal de 30 anos? Explico. Com base na Súmula 715 do STF: “A pena
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requerer que o limite de 30 (trinta) anos previsto no art. 75 do Código Penal fosse
Por maioria, a 1º Turma denegou a ordem, com base na Súmula 715 do STF. Dife-
referida.
Comentário
Certo.
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Comentário
Errado.
Ocorre que a controvérsia não mais existe. Esse assunto foi, inclusive, matéria da
Comentário
Errado.
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Habeas Corpus impetrado sobre decisão do Superior Tribunal de Justiça que consi-
derou intempestivo recurso especial por ter sido ele protocolado antes da publicação
Comentário
Certo.
cácia da medida”.
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Comentário
Certo.
configura-se com a prova da destinação internacional das drogas, ainda que não
DJe 17/04/2018.
Comentário
Certo.
Comentário
Errado.
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rar o bem jurídico tutelado, não pode o crime de furto receber o mesmo tratamento
lor pecuniário de associação sem fins lucrativos com o induzimento de filho menor
a participar do ato.
Comentário
Certo.
Em caso julgado pelo STJ, embora insignificante o valor do bem subtraído, enten-
50. Não incide a causa de aumento de pena prevista no art. 40, inciso III, da Lei
meração de pessoas.
Comentário
Certo.
A causa de aumento de pena prevista no art. 40, inciso III, da Lei n. 11.343/2006
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estudantes, sendo suficiente que a prática ilícita tenha ocorrido em locais próximos.
Ocorre que, ainda que objetiva, pode ela ser afastada se o caso concreto revelar
Comentário
Certo.
contra decisão proferida em sede de ação penal de competência originária das Tur-
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Entendeu-se que o Regimento Interno do STF (RISTF) não foi revogado de modo
expresso pela Lei 8.038/1990, não havendo incompatibilidade entre os dois diplo-
mas normativos.
sidade de, pelo menos, quatro votos vencidos de conteúdo absolutório em sentido
eram julgados apenas pelo pleno. Com efeito, no normativo em comento não há
Assim, por precedentes mais próximos, analogia e com base nos princípios gerais
integrantes.
determinação judicial.
Comentário
Errado.
núncias anônimas” somada à fuga do acusado, por si sós, não configuram fundadas
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Para o STJ, não houve uma investigação com vistas a verificar a procedência das
fuga ante a iminente abordagem policial, razão pela qual não foram reunidos ele-
depósito no local.
53. O depositário judicial que vende os bens sob sua guarda comete o crime de
peculato.
Comentário
Errado.
sua guarda.
Sobre o tema, temos que abordar inicialmente o art. 327 do CPB, in verbis:
Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora
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§ 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previs-
pouco precisa, temos que distinguir função pública, como exercício de um dever
Como o administrador judicial não exerce função pública, mas um encargo pú-
blico, não pode ser considerado funcionário público, razão pela qual não deve a ele
ser imputado o crime de peculato, salvo em caso de concurso de agente com quem
54. A embriaguez do agente condutor do automóvel, por si só, não pode servir de
resultado morte.
Comentário
Certo.
Nesse interessante caso, o STJ entendeu que o dolo eventual não se presume ao
sidade de reunir elementos de prova que permitam ao menos suscitar a possível pre-
sença de um estado anímico compatível com o de quem anui com o resultado morte.
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se é indiferente.
Um motorista, ainda que dirigindo sob influência alcoólica, pode ter a conduta de
minimizar os riscos, dirigindo com a prudência que lhe resta. Pela Teoria da Repre-
55. Na primeira fase do Tribunal do Júri, ao juiz togado não cabe apreciar a exis-
Comentário
Errado.
Na primeira fase do Tribunal do Júri, ao juiz togado não cabe apreciar a existência
Não se revela suficiente invocar a regra do in dubio pro societate, uma vez que, as-
sim atuando, o juiz togado se escusa de emitir o indispensável juízo técnico sobre o
jurídico-penais.
com culpa consciente. Nos dois casos, o resultado previsível (previsibilidade obje-
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do perigo). Na culpa consciente, o agente imagina que, por alguma razão consegui-
Caso decidisse por parar o veículo, por certo iria chegar atrasado à prova. O gradu-
ado cogita parar o carro, mas entende que ainda possui razoável alcance de vista.
zida, acreditando que, dessa maneira, considerando suas habilidades como moto-
Comentário
Certo.
abrigo do art. 130-A, § 2º, I e II, da Constituição Federal, não tendo criados novos
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57. O foro por prerrogativa de função aplica-se apenas aos crimes cometidos du-
Comentário
Certo.
representatividade impõe.
ao mandato, o que pode implicar a perda dessa proteção. Todavia, essa renúncia
mente definidas, que não podem ser objeto de escolha pessoal, o que pode impli-
julgamento:
Renúncia de mandato: ato legítimo. Não se presta, porém, a ser utilizada como
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não podem ser objeto de escolha pessoal. Impossibilidade de ser aproveitada como
Plenário, DJE de 28‑4‑2011.) Vide: AP 333, Rel. Min. Joaquim Barbosa, julgamento
ção social dos valores, conforme a teoria tridimensional do direito de Miguel Reale
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ENTENDIMENTO ATUAL
ENTENDIMENTO ANTERIOR
(INFORMATIVO 900)
Relação dos fatos com as funções Relação dos fatos com as funções
(crimes cometidos no exercício do (crimes cometidos no exercício do
mandato) mandato)
Deputados Federais e Senadores eram Deputados Federais e Senadores eram
julgados pelo Supremo Tribunal Federal julgados pelo Supremo Tribunal Federal
quando a ele imputados infrações penais quando a ele imputados infrações penais
comuns (não se confundindo com os crimes comuns (não se confundindo com os crimes
de responsabilidade), inclusive crimes de responsabilidade), inclusive crimes contra
contra a vida, crimes eleitorais, e os crimes a vida, crimes eleitorais, e os crimes de
de menor potencial ofensivo, seja ou não menor potencial ofensivo, se relacionado
relacionado com suas funções. com suas funções.
Relação dos fatos com as funções Relação dos fatos com as funções
(crimes cometidos ANTES do exercício (crimes cometidos ANTES do exercício
do mandato) do mandato)
O processo em curso quando da diplomação O processo em curso quando da diplomação
era remetido ao Supremo Tribunal não mais é remetido ao Supremo Tribunal
Federal, considerando-se válidos os atos já Federal.
praticados.
Extinção do Mandato Extinção do Mandato
Com a extinção do mandato, cessa o foro e Com a extinção do mandato, temos duas
os autos são encaminhados/devolvidos ao situações:
primeiro grau. - A instrução processual ainda está em
curso: os autos são remetidos para a 1ª
instância.
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Comentário
Errado.
civil do Estado.
Todavia, observe-se que não foi analisada a condução de outras pessoas como tes-
como o reconhecimento.
Com efeito, ainda é possível termos condução coercitiva, inclusive sem reserva de
jurisdição.
tas a oportunizar possível reconhecimento seu por uma vítima em face de crime a
ele imputado.
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Comentário
Certo.
Comentário
Certo.
crime material contra a ordem tributária, previsto no art. 1º, incisos I a IV, da Lei
rídico dado aos crimes do art. 1º, incisos I a IV, da Lei nº 8.137/90.
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ração do crime de descaminho (CP, art. 334), tendo em conta sua natureza formal.
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