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4.

A CRIANÇA

A sala de ludoterapia, com sua profusão de brinquedos e materiais


lúdicos, chega uma criança. à qual se dispensa toda a atenção . Que espé-
cie de criança será aquela e como veio parar aqui? Tom. Ema, Timmy e
Bobby são exemplos de crianças como ela. Estão na sala de ludoterapia
porque alguns adultos que tinham que lidar com elas acham·nas "crianças-
problema." Neste capitulo, descreveremos mais profundamente estas cri-
anças e falaremos sobre os vários tipos de problema que elas apresentam.
Tom, Ema, Timmy, Bobby e todas as outras são crianças reais, mer-
gulhadas em . adversidades ·o dia inteiro, pouco favorecidas, infelizes, que
não tiveram nem mesmo a mais ínfima migalha de amor, segurança e fe-
licidade devidos a toda criança. Estão lutando para se situarem num mun
do hostil. Empenham-Se em obter algo va,ioso a seus próprios olhos. Têm
coragem, perseverança e firmeza, mas são crianças:.problem.a.
Tom briga, briga, briga o d.ia inteiro. , Ema inferniza as pessoas que
seriam suas amigas. Timmy e Bobby chegam a adoecer por causa de suas
tensões íntimas. Onde quer que estejam, entram em dissonância com o
meio. Alienam-se e marginalizam-se, em decorrência de suas próprias po-
sições defensivas. Têm problemas e não sabem exatamente como resol
"•ê-Ios. Aliviam-se de algumas de suas tensões, descarregândo-118 atrav~
de .;eu comportamento agressivo, mas isto só faz criar-lhes outros pro'ole-
mas. É a má orientação na consecução de suas intimas auto-realizações
que parece causar-lhes desajustamentos. É preciso que haja uma canali-
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- t a elas próprias, mas
mente criando novas dificuldades, nao somen e par
• ....or1
.
íntimo co
m elas· ·
também para os que têm contato mais prolon1:,~o e
Existem outras crianças - justamente as mais desespera.damente
necessitadas de auxilio - que perante seu mundo difícil e hostil, vivem
!rag1Imente, retraídas, apartadas do calor humano; e, porque são quietas e
não provocam distúrbios, são deixadas sozinhas . Mas essas crianças tí-
midas necessitam da terapia e dos benefícios que ela possa lhes propor-
cionar .
São crianças que parecem recusar-se a crescer e se apegam às ma-
neiras infantis. Nervosas, roem as unhas, _têm p353delos, urinam na cama,
têm _µques nervosos, reéusam:'se a comer, . e manifestam outros tipos de
éomportamento que indicam ansiedade e tumultos internos. A ludotera-
pÍa Õiérece 'â 'essas crtanç~ uma opÕrtunidade de resolver seus problemas,
~prender a conhecê-los• aceitá-los c·o mo são e amadurecer através da ex- .
perJência terapêutica.
. . : . . .,. ~ .
Também as crianças corri defeitos físicos ~e~f!cl~-~ ~ - ~~?'.
~c~~~erap~ÜHça; Ilõ.:c;_ai_9_ .~qo~-Pr.~b1ema· ífsféo "-<iar origem,_ ~ ~i~~. ~- .
túrbios... e conflitos
·~ . - - . ...
emocionais.
... -~
,;;. ~· .... ,-... .. .
Neste livro cita-se o caso de um . menino
cego que foi bastante auxiliado . Há também o caso de Emest, um garoto
com defeito físico, cuja 'recuperação foi bloqueada por um distúrbio emO.:
cional, que ele foi capaz · de superar. Há casos de crianças espásticas que
são ajudadas peia ludoterapia . Estas crianças têm em seu intimo os mes-
mos desejos e sentimentos de uma criança normal. Muitas vezes, o de-
feito físico frustra e bloqueia de tal forma que gera tensões quase insu-
portáveis para a criança. Não é raro encontrarmos crianças acometidas
de males físicos e de suas conseqüências, vivendo em uma ·casa em que
não recebem compreensão e onde não são valorizadas como merecem .
Recusar-se a encarar esses · problemas não os resolve. Tudo o que puder
ser feito por essas crianças deve ser feito . Alguns médicos estão inteira-
mente dispostos a trabalhar cooperativamente com a ludoterapia, tentan-
do dar à criança toda a ajuda necessária a propiciar-lhe um máximo de
ajustamento.

Em geral, .!,_J~E.9.1~.!!P.i~--J~IJl:~. B.Q.~ p~icóloio e à professora ~


~~~L~e entendimento e ajuda ~ue~~ __ cr_!~ •..~.~~ freqUe.i;1temente. ta-
...JB,das de crianças problema, e .mesmo -àquelas que . apresentam.. .pr_obleW.~ _
~ ,.~~J!:1POrtament9, defltjêIJcias .. 4e . .PtQ!lún~~ e at~ P!Oblemas S?má~icos, _
~~~d.~ ..~ . encamin!l~~ peJ9_m~~-~:
Os problemas .de comportamento incluem todos os tipos que podem
constituir desajustamento: desde os muito reprimidos e túnidos até os
de muita agressividade e inibição.

o~ problemas com os estudos escolares freqüentemente coexistem


com conflitos emocionais e tensões. As sessões de ludoterapis. têm-se de:

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. rn r~solver esses problemas , do.ndo à cr ianr; a con-
rnonstrado · eflcuzes pa · · de
. - s de e Iorar s eus sentimentos e atitudes, de se hbertar s~
diçoe XJ? id
Ao término da terapia, e las alcançam umo. evoluçao
emoções reprim asmaturidade
. · - d os trab a U10s
suficientes para a realrnaçao
psicológica e wna
escolares .
Os r blemas de pronúncia, tais como gagueira, !ala infantil, lln-
guag~~ ,r~~Uti-:_,~, raiar el'!a~<:>; t~bém parecem _ser corrigidos pe~a 1~
d~tarapia . Atê mesm~ 0 mu~mo tem sido resolvido logo após o U1ic10
da l~do~~apia. 'os · problemas de pronúncia também parecem estar li~a-
cloS.à vida emocional da criança. Quando existem embaraços e con!usoes
nos sentimentos da criança, estes se manifestam · quase · sempre através
de dificuldades em falar .
Problemas com a leitura também demonstram uma melhora, quan-
do a terapia suplementa ou, em certos casos, substitui a instrução no-r-
. mal . Em muitos casos, a criança que não lê é uma criança com distúrbios
emocionais . De outras ve-Les, o distúrbio é tão pequeno que não é cons
derad.o como um sério elemento nos problemas de incapacidade para a
leitura e a lucloterapla Já tem revelado casos de tensões, medos, ansieda-
des, que foram superados, depois que se obteve estabilização .

Há grande necessidade de maiores estudos em todas as áre&S men-


cionadas. A evidência dos casos que têm respondido muito bem a. esse
tratamento aponta para onde devem ser dirigidos os estudos mais inten-
Sivos, a fim de que tais l\reas sejam estudadas mais completa e cienti!i-
camente . Até as. preseµt_e s notas, o campo da terapia não-diretiva é rela-
tivamente novo . Um território virgem para quem se .interesse em êstu
dá-lo. As implicações são enormes e parece valioso prosseguir .
Não há nenhuma justificativa em esperar até que a criança esteja
serian1ente desajustada para que se tente ministrar-lhe alguma ajuda. Pa-
rece haver ~~- -~e~-~ ~-g!~~~ m~mtal ?preventiva nas. experiências de lu-·
clÕteràptã: E a crl_~~---~~.~9 _q~e .A~ esteja seriamente de.sajustada. di·
·verte-se rnÚitÕ. com a experiência. Isto para ela é uma brincadeira. O
taro- ela própria. criançiC·sé ..diríglr,- fazendo o que quer, remove qualquer
vestígio de medo da situação terapêutica, desde o primeiro contato .
A§ , çrianças descOnhecem. o fato ~ constitulrem problema ... Pelo.
menos o terapeuta, de forma nenhuma, deixa isto transparecer. Tom sa-
be que é infeliz, cheio de de!esas e sozinho contra o mundo . Êma não
consegue entender o vazio que sente em seu coração, por causa da rejei-
ção que ·recebe . Tlmmy e Bobby sentem que o mundo fugiu sob seus
pés . Todas as quatro são crianças solltárfas •contra um mundo insensível
e inam18toso e freqüentemente fazem sua posição piorar com seu com-
portamento indesejado . Estão presas a um circulo vicioso, que pode ser
quebrado apenas pela realização de suas próprias hab.lliclades de agirem

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como indivíduos com seus próprios direitos e de poderem expressar seus
sentimentos, de maneira marcante e dramática, em setls jogos e ativida-
des artísticas.
1': de se ver a reação física da criança que se 1:iberta: se está feliz,
ela o é completamente. Seus olhos brilham e dançam. Seu andar é leve e
~espreocupado. Seu riso é franco e vem facilmente. Quando se sente
amada, segura e bem sucedida, avança corajosamente para os negócios
~a vtda, e viver é uma aventura ~vertida, ao encontro da qual ela se la:r:i-
ça ansiosamente. Está fortificada contra os pequenos altos e baixos que
fazem a vida interessante. Está preparada para viver, e é protegida por
relações familiares satisfatórias.
Por outro lado, quando uma criança está trist~ e deprlm.ida·, :;ua
imagem per_d e o brilho, seus movimentos são le!ltos e pesados, seus olhos
refletem a infelicidade em
que está mergulhada. i; in!éliz da cabeça aos
P~- .

~ ...~i:!anç~-· .r~~~~~1:11.. ~~t!~d~ ~- ~~.-~ incera~ent~ a qu~qu.~}" J~2~~~v~


de estender-lhes a mão e ajudá-las. Mesmo as que sofreram cruéis prl~~-
ç~.reâgém .raplcÍàmente· a . esta êxperi ~neta de serem aceitas,~_q1:1_i _Ipes
permite libe:iiàrem-sê de -~eus sentime~tos, e lhes abre as portas para sen
ãút~-~iili~~i~e~t~,
~ - __ ..
_.,_, .
de
.....
tal_ forma
- ·-· ~ ... "'"
que
.
elas
-
possam ingressar_
..
num~ _n9va era
~~- cQ9tPJ§i;j\_auto:-reaJização"
Na verdade, · Tom, Ema, Timmy e Bobby s§.o crianças comuns. · Fo-
ram encaminhadas à ludoterapia e se utFi3aram dos me·os oferecidos para
superar seus problemas de ajustamento . O caso de cada uma é relatad.:>
integralmente neste livro.

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