Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
A CRIANÇA
55
- t a elas próprias, mas
mente criando novas dificuldades, nao somen e par
• ....or1
.
íntimo co
m elas· ·
também para os que têm contato mais prolon1:,~o e
Existem outras crianças - justamente as mais desespera.damente
necessitadas de auxilio - que perante seu mundo difícil e hostil, vivem
!rag1Imente, retraídas, apartadas do calor humano; e, porque são quietas e
não provocam distúrbios, são deixadas sozinhas . Mas essas crianças tí-
midas necessitam da terapia e dos benefícios que ela possa lhes propor-
cionar .
São crianças que parecem recusar-se a crescer e se apegam às ma-
neiras infantis. Nervosas, roem as unhas, _têm p353delos, urinam na cama,
têm _µques nervosos, reéusam:'se a comer, . e manifestam outros tipos de
éomportamento que indicam ansiedade e tumultos internos. A ludotera-
pÍa Õiérece 'â 'essas crtanç~ uma opÕrtunidade de resolver seus problemas,
~prender a conhecê-los• aceitá-los c·o mo são e amadurecer através da ex- .
perJência terapêutica.
. . : . . .,. ~ .
Também as crianças corri defeitos físicos ~e~f!cl~-~ ~ - ~~?'.
~c~~~erap~ÜHça; Ilõ.:c;_ai_9_ .~qo~-Pr.~b1ema· ífsféo "-<iar origem,_ ~ ~i~~. ~- .
túrbios... e conflitos
·~ . - - . ...
emocionais.
... -~
,;;. ~· .... ,-... .. .
Neste livro cita-se o caso de um . menino
cego que foi bastante auxiliado . Há também o caso de Emest, um garoto
com defeito físico, cuja 'recuperação foi bloqueada por um distúrbio emO.:
cional, que ele foi capaz · de superar. Há casos de crianças espásticas que
são ajudadas peia ludoterapia . Estas crianças têm em seu intimo os mes-
mos desejos e sentimentos de uma criança normal. Muitas vezes, o de-
feito físico frustra e bloqueia de tal forma que gera tensões quase insu-
portáveis para a criança. Não é raro encontrarmos crianças acometidas
de males físicos e de suas conseqüências, vivendo em uma ·casa em que
não recebem compreensão e onde não são valorizadas como merecem .
Recusar-se a encarar esses · problemas não os resolve. Tudo o que puder
ser feito por essas crianças deve ser feito . Alguns médicos estão inteira-
mente dispostos a trabalhar cooperativamente com a ludoterapia, tentan-
do dar à criança toda a ajuda necessária a propiciar-lhe um máximo de
ajustamento.
56
. rn r~solver esses problemas , do.ndo à cr ianr; a con-
rnonstrado · eflcuzes pa · · de
. - s de e Iorar s eus sentimentos e atitudes, de se hbertar s~
diçoe XJ? id
Ao término da terapia, e las alcançam umo. evoluçao
emoções reprim asmaturidade
. · - d os trab a U10s
suficientes para a realrnaçao
psicológica e wna
escolares .
Os r blemas de pronúncia, tais como gagueira, !ala infantil, lln-
guag~~ ,r~~Uti-:_,~, raiar el'!a~<:>; t~bém parecem _ser corrigidos pe~a 1~
d~tarapia . Atê mesm~ 0 mu~mo tem sido resolvido logo após o U1ic10
da l~do~~apia. 'os · problemas de pronúncia também parecem estar li~a-
cloS.à vida emocional da criança. Quando existem embaraços e con!usoes
nos sentimentos da criança, estes se manifestam · quase · sempre através
de dificuldades em falar .
Problemas com a leitura também demonstram uma melhora, quan-
do a terapia suplementa ou, em certos casos, substitui a instrução no-r-
. mal . Em muitos casos, a criança que não lê é uma criança com distúrbios
emocionais . De outras ve-Les, o distúrbio é tão pequeno que não é cons
derad.o como um sério elemento nos problemas de incapacidade para a
leitura e a lucloterapla Já tem revelado casos de tensões, medos, ansieda-
des, que foram superados, depois que se obteve estabilização .
51
como indivíduos com seus próprios direitos e de poderem expressar seus
sentimentos, de maneira marcante e dramática, em setls jogos e ativida-
des artísticas.
1': de se ver a reação física da criança que se 1:iberta: se está feliz,
ela o é completamente. Seus olhos brilham e dançam. Seu andar é leve e
~espreocupado. Seu riso é franco e vem facilmente. Quando se sente
amada, segura e bem sucedida, avança corajosamente para os negócios
~a vtda, e viver é uma aventura ~vertida, ao encontro da qual ela se la:r:i-
ça ansiosamente. Está fortificada contra os pequenos altos e baixos que
fazem a vida interessante. Está preparada para viver, e é protegida por
relações familiares satisfatórias.
Por outro lado, quando uma criança está trist~ e deprlm.ida·, :;ua
imagem per_d e o brilho, seus movimentos são le!ltos e pesados, seus olhos
refletem a infelicidade em
que está mergulhada. i; in!éliz da cabeça aos
P~- .