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Adélia Constâncio Mathula

Anselmo Matias Novela

Domingas da Graça João Mate

Genovina Cristiana Macanze

Olga Raimundo Monjane

Perspectiva comportamentalista da aprendizagem

Conexionismo e teoria de aprendizagem social

Curso de Licenciatura em Ensino Básico

2º Ano

Universidade pedagógica

Gaza

2018
Adélia Constâncio Mathula

Anselmo Matias Novela

Domingas da Graça João Mate

Genovina Cristiana Macanze

Olga Raimundo Monjane

Perspectiva comportamentalista da aprendizagem

Conexionismo e teoria de aprendizagem social

Trabalho a ser apresentado nas aulas de


Psicologia de Aprendizagem, como requisito
de avaliação académica, sob orientação do:

Dr.

Universidade Pedagógica

Gaza

2018
Índice
1.0. Introdução ............................................................................................................................ 1

1.1. Objectivos ............................................................................................................................ 2

1.1.1. Objectivo geral ................................................................................................................. 2

1.1.2. Objectivos específicos ...................................................................................................... 2

1.2. Metodologia ......................................................................................................................... 2

2.0. Aprendizagem: Conceito, definição..................................................................................... 3

3.0. Perspectivas comportamentalista da aprendizagem ............................................................. 3

4.0. Conexionismo ...................................................................................................................... 3

4.1. Três leis da aprendizagem .................................................................................................... 4

4.1.1. A lei do efeito ................................................................................................................... 4

4.1.2. A lei da maturidade específica ......................................................................................... 5

4.1.3. A lei do exercício ............................................................................................................. 5

4.2. A mudança da ideia do Thorndike ....................................................................................... 6

4.3. Outras leis da aprendizagem ................................................................................................ 6

4.3.1. Resposta múltipla ............................................................................................................. 6

4.3.2. Predisposição ou atitude ................................................................................................... 6

4.3.3. Prepotência de elementos ................................................................................................. 6

4.3.4. Resposta por analogia....................................................................................................... 7

4.3.5. Motivação e transferência de aprendizagem .................................................................... 7

4.4. Implicações educacionistas .................................................................................................. 7

5.0. Teoria da aprendizagem social............................................................................................. 8

5.1. Factores que facilitam a aprendizagem social ..................................................................... 9

5.1.1. Atenção............................................................................................................................. 9

5.1.2. Memória ......................................................................................................................... 10


5.1.3. Capacidades motoras ...................................................................................................... 10

5.1.4. Reforço ........................................................................................................................... 10

5.1.5. Identificação ................................................................................................................... 11

5.1.6. O estatuto do modelo...................................................................................................... 11

6.0. Conclusão........................................................................................................................... 12

7.0. Referências bibliográficas .................................................................................................. 13


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1.0.Introdução

A aprendizagem é a primeira razão para a existência da escola e o meio através do qual a


socialização é efetuada. A aprendizagem é inseparável do ser humano. Sem a aprendizagem as
pessoas não saberiam os seus nomes, os dos seus pais, onde vive entre outras coisas.

A aprendizagem ocorre em qualquer poto, não só na escola através do esforço consciente do


professor para transmitir a informação, mas também em casa na interação dos pais os outros e com
os seus filhos. Isto ocorre nos campos e nas pastagens, à medida que as crianças de qualquer raça
as pessoas mas velhas a trabalhar, ou enquanto as crianças a trabalham ou a brincam em conjunto.
O que acontece na escola é a continuação do processo de aprendizagem que começa uns anos antes
de a criança ver a sala de aula.

O trabalho de pesquisa visa trazer ou apurar informações a cerca da Perspectiva


comportamentalista da aprendizagem. Onde dentro do estudo do assunto pós citado ira se abordar
duas teorias comportamentalistas nomeadamente, o conexionismo e a aprendizagem social.
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1.1. Objectivos

1.1.1. Objectivo geral


Reflectir sobre perspectiva comportamentalista da aprendizagem.

1.1.2. Objectivos específicos


 Definição de conceito, aprendizagem;
 Identificar o percursor do conexionismo;
 Descrever as leis do conexionismo;
 Mencionar os factores que facilitam a aprendizagem social.

1.2. Metodologia
Para a elaboração do presente trabalho, recorreu-se numa primeira fase, ao método de pesquisa
bibliográfica, que consistiu nas consultas bibliográficas que versam sobre a temática em estudo, e
em seguida usou-se os métodos analítico e comparativo, que consistiu na análise e comparação da
informação obtida nas diversas obras e, por fim, seguiu-se à compilação da informação
seleccionada.
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2.0. Aprendizagem: Conceito, definição


Wittrock (1977), referiu-se a aprendizagem como o termo utilizado para os processos envolvidos
na modificação através da experiência. É o processo de aquisição de modificação relativamente
permanente na compreensão, atitude, conhecimento, informações, habilidades e competência
através da experiencia.

Schurk (2004), refere igualmente que a aprendizagem envolve a aquisição e modificação de


conhecimentos, competências, estratégias, crenças, atitudes e comportamentos.

Na concepção geral, a aprendizagem é considerada um evento interno, cognitivo, que não pode ser
directamente observada. A aprendizagem envolve mudanças de comportamentos como resultado
do que é experienciado, faz aumentar a capacidade de realização, sendo através das modificações
na realização que se infere que a aprendizagem ocorreu.

3.0. Perspectivas comportamentalista da aprendizagem

A Perspectiva comportamentalista da aprendizagem é baseada no modelo estímulo e resposta (S-


R), que advoga que a aprendizagem ocorre com base na associação feita entre o estímulo e resposta
a esse estímulo bem como a presença do reforço. Neste documento ira se discutir duas teorias
comportamentalistas nomeadamente, o conexionismo e a aprendizagem social.

4.0. Conexionismo
Edwarde Thorndike foi um dos primeiros psicólogos educacionais americanos reconhecido por
ter escrito o primeiro livro de psicologia educacional, the pysocologia of learning (1913). Ele e
também referido como o “pai da psicologia educacional”. A sua ambição foi de encontrar um
método de investigação adequado, preciso, quantificável e resolver problemas relacionados com a
aprendizagem (Clifford 1981:13).

Thorndike foi também o pioneiro no estudo da Psicologia Animal e recusou basear o seu
conhecimento da inteligência animal em rumores (HILL 1985). O seu livro Animal inteligente
(1911). Discutiu as sua experiencias em que era analisado como e que os animais resolviam
problemas. Alguns dos animais utilizados nas suas experiências eram gatos, cães e galinhas, que
eram colocados em gaiolas que permitiam ver a comida depois de estarem privados de comida
durante algum tempo.
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Thorrndike é associada a teoria do conexionismo ou resposta estímulo (RE), que argumenta que a
aprendizagem significa estabelecermos ligações ou laços entre dois ou mais acontecimentos.
Exemplo desligar a luz a noite significa que é hora de ir para a cama; em muitas partes de África
o começo da estacão da chuva implica que é altura de semear e cultivar.

Numa das suas experiencias de laboratório Thorndike colocou um gato numa gaiola e privou-o de
comida. Fora da gaiola estava um bocado de peixe. Era possível que o gato abrisse a gaiola se
puxassem um cordel que estava preso na gaiola, mas o gato não tinha conhecimento disso. O gato
movia-se na gaiola e de3snvolvia todo um conjunto de comportamentos, tais como esgueirar-se
através das barras ou puxar as barras com as patas, tentando alcançar o peixe. Posteriormente o
gato começava a manipular o cordel e depois de algumas tentativas conseguia abrir a gaiola e sair.
Assim, Thorndike defendeu que os animais aprendiam por tentativa e erro, em vez de
estabelecerem um conhecimento da relação entre diferentes objectos numa dada situação. Este
argumento foi estendido a aprendizagem humana, a qual Thorndike dizia ser governada pelo
reforço e pela punição. De acordo com Thorndike a aprendizagem e a recordação envolviam
criação dos laços ou conexões, enquanto o esquecimento envolvia o desaparecimento das conexões
(Lefrancois 1982).

4.1. Três leis da aprendizagem


Thorndike (1932) formulou três leis que orientam aprendizagem: A lei do efeito, da maturidade
específica (prontidão) e do exercício.

4.1.1. A lei do efeito


Afirma que um estado de satisfação leva á repetição de um determinado comportamento, enquanto
um estado de insatisfação leva ao enfraquecimento da resposta. O argumento da lei do efeito e que
as conexões são feitas ou não com base no resultado final subsequente. Se, na aula, o aluno colocar
o braço no ar, ganha-a atenção e o reconhecimento do professor, e se o seu comportamento tiver o
resultado pretendido, comparavelmente repetir-se-á no futuro. Por outro lado, se o braço levantado
não tiver como o resultado a atenção e o reconhecimento do professor, e menos provável que o
aluno repita esse comportamento. Na base do comportamento ser ou não reforçado, as pessoas
reagem a diferentes estímulos, embora estabeleçam um padrão de comportamento. Isto é como
ocorre também a aprendizagem.
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4.1.2. A lei da maturidade específica


A lei da maturidade específica (prontidão) Tem três componentes que podem ser descritos do
seguinte modo: Primeiro, dar a situação preparada ou pronta a pessoa para lidar com um certo
comportamento e fornecer a oportunidade de lhe dar com esse comportamento levara a que toda a
experiencia seja satisfeita e agradável;

Segundo, se é negada à pessoa a oportunidade de lhe dar com um comportamento que lhe foi
preparado, isto resultara na frustração e no aborrecimento;

Terceiro, se a pessoa não estiver preparada para lhe dar com o comportamento e é forçada faze-lo,
o resultado sertã de aborrecimento. “Geralmente, nos podemos dizer que interferir com o
comportamento dirigido a um objectivo causa frustração e fazer com que alguém faca aquilo que
não quer também e frustrante”(Hergenhahn 1982:64).

4.1.3. A lei do exercício


De acordo com a lei do exercício, uma forte conexão que e estabelecida entre estimulo e resposta
e resultado da pratica. De facto como se diz muitas vezes a prática faz a perfeição. Quanto mas
uma capacidade ou um corpo de informação e praticado mais facilmente será dominado, aplicado
e retido na memória. Para muitos de nós as tabelas de multiplicação de alguma coisa mais simples
como os nossos nomes ou dos nossos amigos são resultados da aplicação da lei do exercício. No
entanto, a origem de uma quantidade de coisas que nós sabemos e a prática de todos os dias podem
ser determinadas pela lei do exercício.

A lei do exercício tem duas partes: a primeira a lei do uso, que afirma que a conexão, entre estimulo
e resposta e fortalecida pela frequência do seu uso; e a segunda é lei do desuso, que afirma que a
pouca frequência do uso poderá quebrar a conexão entre estimulo e resposta e que provavelmente
essa ligação será extinta. Enquanto o uso frequente maximiza e aumenta a recorrência de um
determinado comportamento, o desuso maximiza a probabilidade de um determinado
comportamento se extinguir. Em resumo pode ser argumentado que aprendizagem e parcialmente
baseada no fazer, e, no momento em que paramos de fazer, o processo de esquecimento tomam
lugar.
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4.2. A mudança da ideia do Thorndike


Ele modificou a lei do exercício propondo que a pratica leva ao domínio de uma resposta de ser
acompanhada feedback que mostre à pessoa que esta a progredir. Esse feecback facilitarão a
correcção de erros e a perfeição de respostas correctas olhando para a lei do efeito, Thorndike
propôs que a punição, ou o aborrecimento no comportamento em enfraquecido não tem o mesmo
peso que o papel do reforço, ou de um estado de satisfação num comportamento fortalecido e
considerado. Por outras palavras, o comportamento seguido por um estado de satisfação enquanto
o comportamento seguido por um estímulo a diverso não leva necessariamente resposta. Thorndike
não fez modificações na lei da maturidade específica (prontidão).

4.3. Outras leis da aprendizagem


Thorndike explicou que o favorecimento/promoção da aprendizagem tem por base outras cinco
leis que são provavelmente menos conhecidas do que as leis do efeito, do exercício e da maturidade
específica. Estas leis são descritas de seguida:

4.3.1. Resposta múltipla


Se um organismo não é capaz de encontrar uma solução para um problema, ele fará /executara um
número de resposta antes de chegar a resposta pretendida, isto é outra forma de dizer que a solução
e desconhecida e o insight não parece ter peso no problema, então, a única opção disponível e por
tentativa múltipla solução para um problema.

4.3.2. Predisposição ou atitude


Existem várias maneiras de chegar a uma solução que seja individualmente considerada ou
aceitável culturalmente. Isto significa que existe uma predisposição para lhe dar com concertos
problemas e essa predisposição será aplicada para encontrar uma solução.

4.3.3. Prepotência de elementos


Quando um problema é conduzido, será dada atenção a aspectos importantes, enquanto menor ou
nenhuma atenção será dada a aspectos que são menos importantes. Por exemplo, quando
classificamos objectos em classes sublinhas ou supra ordenadas, a pessoa não se preocupara com
a cor ou o tamanho dos objectos, que são provavelmente desvalorizados.
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4.3.4. Resposta por analogia


Numa situação não familiar, a pessoa utilizara os conhecimentos e as capacidades que tem se estas
se relacionarem com a nova situação. Por outras palavras, provavelmente ocorre a transferência de
aprendizagem (elementos idênticos).

4.3.5. Motivação e transferência de aprendizagem


Thorndike também discutiu a importância da aprendizagem e da transferência da aprendizagem
olhando para motivação, ele realizou as seguintes observações:

 Como e que o trabalho dos alunos numa dada tarefa e determinado pelo seu nível de
interesse. Quanto maior o seu interesse, mais arduamente eles irão trabalhar, e enquanto
menor o seu interesse menos arduamente eles deverão trabalhar;
 O interesse dos alunos melhoram o seu desempenho e reflecte se no numero de tentativas
e erros que eles fazem antes de chegar à solução correcta;
 Quando possível, o que e ensinado devera estar relacionado com as necessidades e
experiencias do dia- a- dia dos alunos;
 A educação devera fornecer a capacidade de resolver problemas. As crianças têm imenso
interesse em resolver problemas comuns ao nível de dificuldade adequado à sua idade e
capacidade;
 A atenção e estar atento são vitais para a aprendizagem ser efectiva.

4.4. Implicações educacionistas


Tem sido mencionado um número de implicações educacionais no decorrer da discussão da teoria
do conexionismo de Thorndike. O ênfase do reforço e semelhante à teoria do Skinner. A
aprendizagem ocorre como resultado dos reforços e, consequentemente, é imperativo que os
professores utilizem reforço na sua interacção com os alunos. De forma semelhante, a lei do
exercício é vital para os alunos ganharem o domínio do que estão a estudar. Isto pode ser
encorajado através de revisão, de discussão e de envio de trabalhos de3 casa com base no que eles
aprenderam na aula. O método ensaiado para o ensino pode ser utilizado com este propósito.
Quando esta lei e implementada, deveria estar presente na mente que o conhecimento dos
resultados (Feedbck) e necessário para os alunos saberem se estão a desempenhar bem uma tarefa
e se e necessário fazer alguma correcção (o mais breve possível).
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A prontidão do aluno pode ser facilitada pelo controle da probabilidade da eficácia do seu método
de estudo ou de escuta. Alguns destes elementos são a ambiguidade, o ruído ou as distracções. Os
interesses dos alunos devem ser despertados, apelando ao seu entusiasmo e apresentando aulas que
sejam interessantes, desafiando-os, mantendo-os em “suspense” antecipando ansiosamente o
próximo passo.

5.0. Teoria da aprendizagem social


Albert bandura é um psicólogo social que nasceu no Canada e que, agora, ensina em Stanford na
Califórnia, numa prestigiada universidade americana que muitas pessoas têm referido como a
Harvard do Oeste. Embora Bandura não seja o único psicólogo social a discutir o tema da
aprendizagem social, ele teve um papel de destaque neste campo do comportamento humano
Lindgren e Suter 1985. A aprendizagem social é também referida como a aprendizagem por
imitação ou observação /modelo. A teoria é designada, primeiramente, de aprendizagem social
porque é baseada no que a criança aprende na interação com o seu meio e na interação e observação
dos outros. A aprendizagem social orienta o comportamento da pessoa de acordo com as normas
sociais, os valores e as crenças, de modo a permitir que a pessoa se adequa com sucesso á
sociedade. Estas aprendizagens tornam se socializada, então o que a pessoa faz é congruente com
as normas e expectativas da sociedade em que está inserida.

A descrição da aprendizagem social de Schau et al. Estabelece uma imagem clara de como ocorre
a aprendizagem social (1983:301):

A aprendizagem por observação é no momento e continua. As crianças retiram o comportamento


consciente ou inconscientemente todos os dias quando observam os pais, os professores, os pares
e outros em quase todas as acções dos pais e professores a criança esta presente e
consequentemente, tem potencial para ser modelada. Os professores podem capitalizar um
processo de modelagem continuo através esforço de serem um modelo desejável.

Numa das experiencias de Bandura que é citada com frequência, um modelo adulto tratou uma
boneca de forma agressiva, verbal e fisicamente. Noutra experiencia, um adulto sentado
tranquilamente não presta atenção á boneca. Um grupo foi exposto ao comportamento do primeiro
modelo, o segundo grupo observou o adulto que estava tranquilamente sentado e que não prestou
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atenção a boneca, e um terceiro grupo de crianças que não observou nenhum dos modelos
anteriores.

No final da experiencia, cada criança saiu, individualmente, para um quarto com uma boneca. De
forma interessante, o comportamento do primeiro dos dois grupos de crianças foi semelhante aos
dos modelos a que foram expostos. Quem tinha observado o modelo agressivo agiu de forma
semelhante, quem tinha observado o modelo não agressivo foi menos agressivo, e quem não tinha
observado nenhum dos dois modelos, não foi agressivo, de todo, para a boneca.

Bandura defendeu que o comportamento pode ser aprendido sem necessariamente estar envolvido
nele, e que esse comportamento não necessita de ser directamente reforçado para ser sustentado.
A maior parte da formação do comportamento ocorre com base na observação do que os outros
fazem e das consequências do seu comportamento. A aprendizagem por observação é importante,
não só para a aprendizagem, mas especialmente para sobreviver. Tal método de aprendizagem é
parcimonioso e económico em termos de tempo, uma vez que seria quase impossível para os seres
humanos aprenderem tudo o que há para ser aprendido activamente e com envolvimento. Para
além disso, seria certamente perigoso para a continuidade da existência da espécie humana, uma
vez que aprender algumas coisas pode ser perigoso para quem aprende. Por exemplo, tocar em fios
elétricos não isoladas pode ser fatal, e não podemos descobrir isto experimentalmente sem pormos
a nossa vida em risco.

5.1. Factores que facilitam a aprendizagem social


Existe um número de factores que são úteis para promover a ocorrência da aprendizagem social.
Alguns deles são: atenção, memoria, as capacidades motoras, o reforço, a identificação, o estatuto
do modelo e a origem do modelo.

5.1.1. Atenção
Bandura aponta que a atenção a um modelo é importante para a aprendizagem social. A enfase é
dada á atenção deliberada e calculada que levara ao máximo de aprendizagem, embora isto não
signifique que a aprendizagem não possa ocorrer, em menor grau, com base na atenção acidental
e inconsciente. Na situação de sala de aula, a atenção é um factor importante. Os alunos terão de
prestar atenção de forma adequada sobre o que o professor está a dizer e para compreender o que
está a ser ensinado.
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5.1.2. Memória
Além de se dar atenção, o que é observado deve ser processado pela memoria a curto termo e a
longo termo e armazenado. Uma vez armazenado na memória, o aluno não terá problema em
recuperar essas capacidades ou informações sempre que precise delas. O propósito da observação
é que o observador devia ser capaz de reproduzir o comportamento exposto pelo modelo. Isto só
será bem-sucedido se a observação for cuidadosa e se for processada pela memória. A não ser que
o observador se lembre do que observou, não será possível reproduzir o comportamento observado.
A não ser que os alunos se lembrem do que foi ensinado, eles não serão capazes de se comportar
de forma semelhante a nível verbal, escrito, ou comportamental

5.1.3. Capacidades motoras

Bandura propôs que um acto possa ser aplicado e praticado depois de ser observado, se o aluno é,
potencialmente, capaz de aplicar e praticar. Na perspectiva de Bandura, em alguns casos um meio
ensaio pode não ser adequado para reproduzir um comportamento observado, e a pratica pode ser
necessária. Isto pode ser verdadeiro para as actividades tal como o guiar, dactilografar, lutar com
bastões, desenhar e aprender a ler e escrever. Para que o comportamento observado seja produzido
de forma perfeita, a prática é imperativa. Se os alunos estão a ser ensinados a a pronunciar palavras
de uma língua estrangeira, o professor deve demonstrar como é que essas palavras são
pronunciadas. De igual importância, os alunos devem pronunciar essas palavras várias vezes ate
obter domínio dessa pronunciação. O mesmo se aplica a outras capacidades ou informações em
que é requerido domínio por parte dos alunos.

5.1.4. Reforço
O reforço tem um papel importante na aprendizagem por observação. Se o modelo é recompensado
por um comportamento particular, a probabilidade de o comportamento ser modelado é alta,
porque o observador partilha a recompensa do modelo vicariante. Por outro lado, se o modelo é
punido por um comportamento particular, o observador também é punido de forma vicariante e,
consequentemente, é provável que se evite esse comportamento. A aprendizagem por observação
não é restrita aos modelos físicos, mas pode também ocorrer através da leitura, de ver televisão ou
filmes. A aprendizagem na sala de aula ou noutro lugar qualquer ocorre como resposta ao reforço.
Onde quer que seja que os alunos mostrem um comportamento social ou académico desejável, tal
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comportamento deve ser seguido de um reforço. Isto ira encorajar os alunos preocupados com o
comportamento reforçado e ira motivar outros alunos a mostrar um comportamento similar, uma
vez que são reforçados de forma vicariante.

5.1.5. Identificação
A identificação é um processo em que uma pessoa se identifica com o comportamento, as atitudes,
o sistema de valores e as crenças de outra pessoa. Essa pessoa pode ser um parente, uma figura de
autoridade ou um par. As pessoas gostam de se identificar com certos indivíduos na sociedade, e,
tanto quanto possível, comportam se exactamente como as pessoas imitadas. Isto pode ser
consciente ou inconsciente. É importante que a criança se identifique com um parente do mesmo
sexo para que possa desenvolver atitudes, valores, traços, e comportamentos que sejam
socialmente aceitáveis. Através da identificação, a pessoa desenvolve uma filosofia de vida que
orienta /guia as suas decisões e o seu comportamento no geral. A identificação opera se na sala de
aula quando os alunos se identificam com outros alunos e professores.

5.1.6. O estatuto do modelo


De acordo com aprendizagem social, as pessoas com elevado estatuto e que são capazes de
recompensar ou punir servem de bons modelos. Os pais são um bom exemplo de um bom modelo
para a criança, particularmente durante a primeira infância. Durante o tempo escolar da criança, o
professor pode recompensa la com aprovação, boas notas, certos privilégios e felicitações. Por
outro lado, professor pode também punir os alunos dando lhes más notas, criticando e retirando
certos privilégios. Embora os professores e os pais estejam na posição de servirem de modelos e
de promoverem comportamentos desejáveis, o desenvolvimento da personalidade da criança
também conta.

Pessoas com elevado estatuto são modeladas com mais frequência do que pessoas com baixo
estatuto. O estatuto do modelo tem um papel significativo no trabalho académico dos alunos.
Tendo em conta o seu estatuto, os professores são admirados e respeitados a trabalharem de forma
aplicada para obterem aprovação e evitarem ser punidos por falharem no seu trabalho. Os pais têm
uma influência similar no comportamento académico e social das suas crianças. É possível
trabalhar de forma efectiva com os alunos africanos dado o elevado respeito que eles têm pelas
figuras de autoridade.
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6.0. Conclusão
Feito o trabalho conclui-se que, thorndike foi o responsável por desenvolver a teoria de
aprendizagem conhecida como Conexionismo, ele desenvolveu três leis da aprendizagem: a lei do
efeito, lei da prática ou exercícios e lei da maturação específica. Onde a lei do efeito afirma que a
resposta que é seguida por um reforço é fortalecida, enquanto a resposta que é seguida por um
estímulo adverso é enfraquecida. A lei da prática ou exercício afirma que o domínio de um
conjunto de capacidades ou de um corpo de informação pode ser alcançado através da prática. A
lei da maturidade específica enfatiza a importância de um organismo estar previamente preparado
para lidar com esse conjunto de comportamentos; se o organismo estiver preparado, a actividade
será satisfatória e agradável, enquanto se não estiver, será aborrecida e frustrante.

Thorndike também chamou a atenção para outras leis da aprendizagem, motivação e elementos
idênticos. Nestas teorias pode se concluir que o reforço é importante para a aprendizagem.
Igualmente importantes, são a motivação, a maturidade específica, a prática e a transferência da
aprendizagem.

Na perpectiva da aprendizagem social, constata-se que uma grande parte da aprendizagem ocorre
na interação das crianças com os adultos e com outras crianças. O que a criança aprende desta
forma facilita a sua adaptação ao meio e o seu crescimento para ser adulta. De acordo com Bandura
a aprendizagem ocorre através da observação ou modelagem, o que é muito eficaz tendo em conta
o tempo que demora e o risco envolvido se for necessário que todos aprendam o que é necessário
saber por si mesmo.
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7.0. Referências bibliográficas


Thorndike. EL, psicologia da educação: aprender a psicologia, New York: columbia Teaches.
1913

Clifford MM. Praticar Psicologia de Educação, Boston, Houghton Mifflin Compony. 1981

Hill WF. A survey of psychological interpretations. 4 ed, New York: harper & Row. 1985

Lefrancois Gr. Psychological Theories and Hman Learning. 2 ed, Monterey CA: Brooks/cole
Publishing Co. 1982

Hergenhahn BR. An Introduction to theories of learnig. 2 ed, Engle-wood Cliffs, New Jersey:
Prentice-Hall Inc. 1982

Strom RD & Bernard HW.Educational Psychology. Monter, CA: Brooks/Cole Co. 1982

Lindgren HC & Suter WN,. Educational Psychology in the classroom, 7 ed. Monterey, CA: Brooks
Publishing Co. 1985

Schau CG, Phye GD, Hudgins BB, Theisen GL, Ames C & Ames R 1983. Educational
Psychology. Itasca IL: FE Peacock Publishers Inc.

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