Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
Aula 6
Estabilidade das construções:
Dimensionamento estrutural
Lajes;
Vigas;
Pilares.
ESTABILIDADE: DIMENSIONAMENTO
ESTRUTURAL
Laje
• As lajes concretadas no local, conhecidas como lajes maciças de concreto armado, devem ser
projetadas por um profissional habilitado, que também orientará e acompanhará a sua execução.
• A execução das lajes pré-moldadas é muito rápida e fácil, mas o fabricante deve fornecer o
projeto completo da laje, incluindo as instruções de montagem, a espessura da capa de concreto e
todos os demais cuidados necessários.
ESTABILIDADE: DIMENSIONAMENTO
ESTRUTURAL
Carregamentos na Laje
ESTABILIDADE: DIMENSIONAMENTO
ESTRUTURAL
Considerações projetivas importantes
ESTABILIDADE: DIMENSIONAMENTO
ESTRUTURAL
Classificação das lajes quanto à direção
ESTABILIDADE: DIMENSIONAMENTO
ESTRUTURAL
Classificação das lajes quanto à direção
ESTABILIDADE: DIMENSIONAMENTO
ESTRUTURAL
Ações a considerar
Para determinação das ações atuantes nas lajes deve-se recorrer às normas NBR 6118, NBR 8681
e NBR 6120, entre outras pertinentes. As ações peculiares das lajes de cada obra também devem
ser cuidadosamente avaliadas. Se as normas brasileiras não tratarem de cargas específicas, pode-
se recorrer a normas estrangeiras, na bibliografia especializada, com os fabricantes de
equipamentos mecânicos, de máquinas, etc.
• Peso próprio; • Ações variáveis (carga acidental) - toda aquela que pode atuar
• Contrapiso; sobre a estrutura de edificações em função do seu uso (pessoas,
móveis, materiais diversos, veículos, etc.)
• Revestimento do teto;
• Piso;
• Paredes.
ESTABILIDADE: DIMENSIONAMENTO
ESTRUTURAL
Espessura mínima
A NBR 6118 (item 13.2.4.1) estabelece que a espessura mínima para as lajes maciças
deve respeitar:
a) 7 cm para lajes de cobertura não em balanço;
b) 8 cm para lajes de piso não em balanço;
c) 10 cm para lajes em balanço;
d) 10 cm para lajes que suportem veículos de peso total menor ou igual a 30 kN;
e) 12 cm para lajes que suportem veículos de peso total maior que 30 kN;
f) 15 cm para lajes com protensão apoiada em vigas;
f) 16 cm para lajes lisas e 14 cm para lajes cogumelo fora do capitel.
ESTABILIDADE: DIMENSIONAMENTO
ESTRUTURAL
Cobrimento mínimo
ESTABILIDADE: DIMENSIONAMENTO
ESTRUTURAL
Cobrimento mínimo
ESTABILIDADE: DIMENSIONAMENTO
ESTRUTURAL
Flexão nas placas: lajes
ESTABILIDADE: DIMENSIONAMENTO
ESTRUTURAL
Flexão nas placas: lajes
Em relação à flexão, o ponto mais crítico de uma laje, torna-se a região central. Tal fenômeno
pode ser explicado a partir da seguinte comparação:
• Tomando uma faixa central de uma placa (laje) com duas bordas Apoiadas e uniformemente
carregada, como se fosse uma viga, chega-se a conclusão de que a região mais deformada e
crítica de uma viga (tensões normais mais elevadas) é a região central, uma vez que para a viga
apresentada a maior flecha e máximo valor da tensão normal ocorre no meio do vão.
ESTABILIDADE: DIMENSIONAMENTO
ESTRUTURAL
Flechas máximas admitidas
As flechas máximas ou deslocamentos-limites como definidos pela NBR 6118 (item 13.3), “são
valores práticos utilizados para verificação em serviço do estado-limite de deformações
excessivas da estrutura.” Os deslocamentos limites são classificados em quatro grupos básicos,
relacionados a seguir:
• Aceitabilidade sensorial;
• Efeitos específicos;
• Efeitos em elementos não estruturais;
• Efeitos em elementos estruturais
ESTABILIDADE: DIMENSIONAMENTO
ESTRUTURAL
Flechas máximas admitidas
ESTABILIDADE: DIMENSIONAMENTO
ESTRUTURAL
Dimensionamento de lajes
As lajes são solicitadas, essencialmente, por momentos fletores (esforços de flexão) e forças
cortantes (cisalhamento).
Flexão Cisalhamento
• Momentos fletores máximos; • Força cortante;
• Armaduras longitudinais; • verificação da necessidade de
armadura transversal;
• As forças cortantes, em geral,
são satisfatoriamente resistidas
pelo concreto, dispensando o
emprego de armadura
transversal.
ESTABILIDADE: DIMENSIONAMENTO
ESTRUTURAL
Vigas
• Uma viga é um elemento de barra e tem por função vencer vãos, trabalhando
predominantemente aos esforços de flexão e cisalhamento.
• No conceito de segurança não se admite que uma peça estrutural possa apresentar ruptura frágil,
não avisada. Aceita-se que se uma estrutura, ou parte dela, for conduzida até a ruína, a mesma
deverá ser precedida de avisos que permitam as providências emergenciais que se fizerem
necessárias.
• Nas Estruturas de concreto armado, a ruína das vigas, caso venha ocorrer, deve induzir
antecipadamente um estado de fissuração que servirá de alerta.
ESTABILIDADE: DIMENSIONAMENTO
ESTRUTURAL
• Pelo princípio de funcionamento do concreto armado, as
armaduras serão colocadas nos banzos tracionados, de forma
mais afastada possível da linha neutra, otimizando a
eficiência da seção transversal.
• Na região comprimida cabe exclusivamente ao concreto
equilibrar as resultantes de compressão.
ESTABILIDADE: DIMENSIONAMENTO
ESTRUTURAL
Cargas nas vigas
Para o correto dimensionamento das vigas deverão ser consideradas as cargas atuantes, que
poderão ser:
• Peso próprio;
• Paredes;
• Lajes;
• Outras vigas;
• Pilares.
ESTABILIDADE: DIMENSIONAMENTO
ESTRUTURAL
Dimensionamento das vigas a flexão (tração e compressão)
• Define-se viga com armadura simples a seção que necessita apenas de uma armadura
longitudinal resistente tracionada;
• No entanto, por questões construtivas são colocadas barras longitudinais também na região
comprimida, para a amarração dos estribos;
• Nas vigas com armadura simples as tensões de compressão são resistidas unicamente pelo
concreto.
ESTABILIDADE: DIMENSIONAMENTO
ESTRUTURAL
Dimensionamento das vigas ao esforço cortante
• A ruptura de uma viga por efeito da força cortante é frequentemente violenta e frágil, devendo
sempre ser evitada, o que se obtém fazendo a resistência da viga à força cortante superior à sua
resistência à flexão;
• A armadura de flexão deve ser proporcionada de tal modo que, se vier a ocorrer a ruptura, deve
ser por flexão, de modo que se desenvolva lenta e gradualmente.
ESTABILIDADE: DIMENSIONAMENTO
ESTRUTURAL
Comportamento resistente de vigas na flexão com força cortante
• O carregamento induz o surgimento de estados de tensão nos vários pontos da viga, que podem
ser representados por um conjunto de diferentes componentes;
• Com o aumento das forças P e consequentemente das tensões principais, no instante que a
tensão de tração supera a resistência do concreto à tração, surgem as primeiras fissuras no trecho
de flexão pura, chamadas “fissuras de flexão”.
• As fissuras de flexão são aquelas que iniciam na fibra mais tracionada e prolongam-se em
direção à linha neutra, conforme aumenta o carregamento externo aplicado. Apresentam-se
aproximadamente perpendiculares ao eixo longitudinal da viga e às trajetórias das tensões
principais de tração.
• Continuando a aumentar as forças P, outras fissuras de flexão continuam a surgir, e aquelas já
existentes aumentam de abertura e prolongam-se em direção ao topo da viga.
ESTABILIDADE: DIMENSIONAMENTO
ESTRUTURAL
Fissuras de flexão
• Nos trechos entre os apoios e as forças P, as fissuras de flexão inclinam-se, devido à inclinação
das tensões principais de tração;
• Essas fissuras são chamadas de “fissuras de flexão com força cortante” (ou fissuras de flexão
com cisalhamento).
• Nas proximidades dos apoios, como a influência dos momentos fletores é muito pequena,
podem surgir “fissuras de cisalhamento puras”.
ESTABILIDADE: DIMENSIONAMENTO
ESTRUTURAL
Comportamento resistente de vigas na flexão com força cortante
• Fissuras de cisalhamento
ESTABILIDADE: DIMENSIONAMENTO
ESTRUTURAL
Comportamento resistente de vigas na flexão com força
cortante
ESTABILIDADE: DIMENSIONAMENTO
ESTRUTURAL
Pilares
ESTABILIDADE: DIMENSIONAMENTO
ESTRUTURAL
Classificação dos pilares em relação à posição no projeto
Para efeito de projeto, os pilares dos edifícios podem ser classificados nos seguintes tipos:
• Pilares intermediários;
• Pilares de extremidade;
• Pilares de canto.
A cada um desses tipos básicos corresponde uma situação de projeto diferente.
ESTABILIDADE: DIMENSIONAMENTO
ESTRUTURAL
Classificação dos pilares em relação à posição no projeto
• Pilares intermediários
Nos pilares intermediários considera-se a compressão centrada na situação de projeto, pois como
as lajes e vigas são contínuas sobre o pilar, pode-se admitir que os momentos fletores
transmitidos ao pilar sejam pequenos e desprezíveis.
ESTABILIDADE: DIMENSIONAMENTO
ESTRUTURAL
Classificação dos pilares em relação à posição no projeto
• Pilar de extremidade
Os pilares de extremidade, de modo geral, encontram-se posicionados nas bordas das
edificações, sendo também chamados pilares laterais ou de borda. O pilar de extremidade não
ocorre necessariamente na borda da edificação, ou seja, pode ocorrer na zona interior de uma
edificação, desde que uma viga não apresente continuidade no pilar.
ESTABILIDADE: DIMENSIONAMENTO
ESTRUTURAL
Classificação dos pilares em relação à posição no projeto
• Pilar de canto
De modo geral, os pilares de canto encontram-se posicionados nos cantos dos edifícios, vindo
daí o nome.
ESTABILIDADE: DIMENSIONAMENTO
ESTRUTURAL
Solicitações nos pilares
ESTABILIDADE: DIMENSIONAMENTO
ESTRUTURAL
Aspectos construtivos dos pilares
• A NBR 6118 (2014) informa que a seção transversal de pilares, de qualquer geometria, não pode
ter dimensão inferior a 19 cm;
• Em casos especiais, permite a redução deste valor para 14 cm, desde que os esforços solicitantes
de cálculo sejam majorados por um coeficiente γn;
• A norma também descreve que para qualquer caso a seção transversal mínima de um pilar nunca
deverá ter área inferior a 360 cm²;
• Segundo a NBR 6118 (2014) estes limites são definidos com o objetivo de evitar um
desempenho inaceitável nos elementos estruturais e proporcionar condições adequadas de
execução.
ESTABILIDADE: DIMENSIONAMENTO
ESTRUTURAL
Trabalho
• Formar grupos e pesquisar um dos temas abaixo para discussão em sala de aula.
• Escrever as principais observações em, no máximo, uma página.
• Data da entrega: 31/08/2018
ESTABILIDADE: DIMENSIONAMENTO
ESTRUTURAL