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CEAPE ESCOLA TÉCNICA

Curso Técnico em Edificações


Disciplina: Estabilidade

Aula 6
Estabilidade das construções:
Dimensionamento estrutural

Professor Daniel Bruno P. da Silva


Engenheiro Civil
Mestrando em Engenharia Civil (POLI/UPE)
Recife, PE
2018
 Dimensionamento de estruturas

 Lajes;
 Vigas;
 Pilares.

ESTABILIDADE: DIMENSIONAMENTO
ESTRUTURAL
 Laje

• Lajes são placas de concreto armado,


normalmente horizontais e, nas estruturas
dos edifícios, responsáveis por receber as
ações verticais permanentes ou acidentais,
atuantes nas estruturas dos pavimentos e das
coberturas.
•Elas podem ser maciças ou nervuradas,
moldadas no local ou pré-fabricadas ou
ainda podem ser parcialmente pré-
fabricadas.
• Destinam-se a receber a maior parte das
ações aplicadas numa construção.
ESTABILIDADE: DIMENSIONAMENTO
ESTRUTURAL
 Laje

• As lajes concretadas no local, conhecidas como lajes maciças de concreto armado, devem ser
projetadas por um profissional habilitado, que também orientará e acompanhará a sua execução.
• A execução das lajes pré-moldadas é muito rápida e fácil, mas o fabricante deve fornecer o
projeto completo da laje, incluindo as instruções de montagem, a espessura da capa de concreto e
todos os demais cuidados necessários.

ESTABILIDADE: DIMENSIONAMENTO
ESTRUTURAL
 Carregamentos na Laje

• As cargas atuantes sobre a estrutura da laje são


perpendiculares e ocorrem devido ao peso dos
elementos apoiados nela, como as paredes, e do peso
próprio da laje.
• As lajes maciças de concreto armado possuem um
peso relativamente alto em relação aos demais tipos de
lajes mais aplicados na construção civil.
• Os carregamentos transitórios de construção também
são atuantes durante a etapa de construção da obra.
Como exemplo, temos a passagem de operários, a
presença de materiais de construção sobre a laje (vide
os blocos de alvenaria sobre a laje), etc.

ESTABILIDADE: DIMENSIONAMENTO
ESTRUTURAL
 Considerações projetivas importantes

Devem ser avaliados criteriosamente:


• O dimensionamento à flexão simples: sob a condição mais desfavorável das ações, o concreto
simples e a armadura devem ser solicitados com a máxima tensão permitida, e as suas
deformações não podem ultrapassar certos limites máximos estabelecidos por norma;
• O estado de deformação: verifica-se se há a possibilidade da laje atingir um estado de
deformação excessiva. Leva-se em conta para isso a deformação elástica inicial, a retração e a
deformação lenta.
• As prescrições das normas brasileiras, e mais especificamente da norma NBR-6118 – Projeto e
execução de obras de concreto armado, devem ser atendidas.

ESTABILIDADE: DIMENSIONAMENTO
ESTRUTURAL
 Classificação das lajes quanto à direção

• Laje armada em uma direção


Os esforços solicitantes de maior magnitude ocorrem segundo a direção do menor vão, chamada
direção principal. Na outra direção, chamada secundária, os esforços solicitantes são bem
menores e, por isso, são comumente desprezados nos cálculos.

ESTABILIDADE: DIMENSIONAMENTO
ESTRUTURAL
 Classificação das lajes quanto à direção

• Laje armada em duas direções (em cruz)


Os esforços solicitantes são importantes segundo as duas direções principais da laje.

ESTABILIDADE: DIMENSIONAMENTO
ESTRUTURAL
 Ações a considerar

Para determinação das ações atuantes nas lajes deve-se recorrer às normas NBR 6118, NBR 8681
e NBR 6120, entre outras pertinentes. As ações peculiares das lajes de cada obra também devem
ser cuidadosamente avaliadas. Se as normas brasileiras não tratarem de cargas específicas, pode-
se recorrer a normas estrangeiras, na bibliografia especializada, com os fabricantes de
equipamentos mecânicos, de máquinas, etc.
• Peso próprio; • Ações variáveis (carga acidental) - toda aquela que pode atuar
• Contrapiso; sobre a estrutura de edificações em função do seu uso (pessoas,
móveis, materiais diversos, veículos, etc.)
• Revestimento do teto;
• Piso;
• Paredes.

ESTABILIDADE: DIMENSIONAMENTO
ESTRUTURAL
 Espessura mínima

A NBR 6118 (item 13.2.4.1) estabelece que a espessura mínima para as lajes maciças
deve respeitar:
a) 7 cm para lajes de cobertura não em balanço;
b) 8 cm para lajes de piso não em balanço;
c) 10 cm para lajes em balanço;
d) 10 cm para lajes que suportem veículos de peso total menor ou igual a 30 kN;
e) 12 cm para lajes que suportem veículos de peso total maior que 30 kN;
f) 15 cm para lajes com protensão apoiada em vigas;
f) 16 cm para lajes lisas e 14 cm para lajes cogumelo fora do capitel.

ESTABILIDADE: DIMENSIONAMENTO
ESTRUTURAL
 Cobrimento mínimo

• Define-se cobrimento de armadura a espessura da


camada de concreto responsável pela proteção da
armadura num elemento.
• Essa camada inicia-se a partir da face mais externa da
barra de aço e se estende até a superfície externa do
elemento em contato com o meio ambiente.
• Em vigas e pilares é comum a espessura do cobrimento
iniciar na face externa dos estribos da armadura
transversal.

ESTABILIDADE: DIMENSIONAMENTO
ESTRUTURAL
 Cobrimento mínimo

ESTABILIDADE: DIMENSIONAMENTO
ESTRUTURAL
 Flexão nas placas: lajes

Qual o ponto mais crítico em uma laje?

ESTABILIDADE: DIMENSIONAMENTO
ESTRUTURAL
 Flexão nas placas: lajes

Em relação à flexão, o ponto mais crítico de uma laje, torna-se a região central. Tal fenômeno
pode ser explicado a partir da seguinte comparação:
• Tomando uma faixa central de uma placa (laje) com duas bordas Apoiadas e uniformemente
carregada, como se fosse uma viga, chega-se a conclusão de que a região mais deformada e
crítica de uma viga (tensões normais mais elevadas) é a região central, uma vez que para a viga
apresentada a maior flecha e máximo valor da tensão normal ocorre no meio do vão.

ESTABILIDADE: DIMENSIONAMENTO
ESTRUTURAL
 Flechas máximas admitidas

As flechas máximas ou deslocamentos-limites como definidos pela NBR 6118 (item 13.3), “são
valores práticos utilizados para verificação em serviço do estado-limite de deformações
excessivas da estrutura.” Os deslocamentos limites são classificados em quatro grupos básicos,
relacionados a seguir:
• Aceitabilidade sensorial;
• Efeitos específicos;
• Efeitos em elementos não estruturais;
• Efeitos em elementos estruturais

ESTABILIDADE: DIMENSIONAMENTO
ESTRUTURAL
 Flechas máximas admitidas

ESTABILIDADE: DIMENSIONAMENTO
ESTRUTURAL
 Dimensionamento de lajes

As lajes são solicitadas, essencialmente, por momentos fletores (esforços de flexão) e forças
cortantes (cisalhamento).

Flexão Cisalhamento
• Momentos fletores máximos; • Força cortante;
• Armaduras longitudinais; • verificação da necessidade de
armadura transversal;
• As forças cortantes, em geral,
são satisfatoriamente resistidas
pelo concreto, dispensando o
emprego de armadura
transversal.

ESTABILIDADE: DIMENSIONAMENTO
ESTRUTURAL
 Vigas

• Uma viga é um elemento de barra e tem por função vencer vãos, trabalhando
predominantemente aos esforços de flexão e cisalhamento.
• No conceito de segurança não se admite que uma peça estrutural possa apresentar ruptura frágil,
não avisada. Aceita-se que se uma estrutura, ou parte dela, for conduzida até a ruína, a mesma
deverá ser precedida de avisos que permitam as providências emergenciais que se fizerem
necessárias.
• Nas Estruturas de concreto armado, a ruína das vigas, caso venha ocorrer, deve induzir
antecipadamente um estado de fissuração que servirá de alerta.

ESTABILIDADE: DIMENSIONAMENTO
ESTRUTURAL
• Pelo princípio de funcionamento do concreto armado, as
armaduras serão colocadas nos banzos tracionados, de forma
mais afastada possível da linha neutra, otimizando a
eficiência da seção transversal.
• Na região comprimida cabe exclusivamente ao concreto
equilibrar as resultantes de compressão.

ESTABILIDADE: DIMENSIONAMENTO
ESTRUTURAL
 Cargas nas vigas

Para o correto dimensionamento das vigas deverão ser consideradas as cargas atuantes, que
poderão ser:
• Peso próprio;
• Paredes;
• Lajes;
• Outras vigas;
• Pilares.

ESTABILIDADE: DIMENSIONAMENTO
ESTRUTURAL
 Dimensionamento das vigas a flexão (tração e compressão)

• Define-se viga com armadura simples a seção que necessita apenas de uma armadura
longitudinal resistente tracionada;
• No entanto, por questões construtivas são colocadas barras longitudinais também na região
comprimida, para a amarração dos estribos;
• Nas vigas com armadura simples as tensões de compressão são resistidas unicamente pelo
concreto.

ESTABILIDADE: DIMENSIONAMENTO
ESTRUTURAL
 Dimensionamento das vigas ao esforço cortante

• A ruptura de uma viga por efeito da força cortante é frequentemente violenta e frágil, devendo
sempre ser evitada, o que se obtém fazendo a resistência da viga à força cortante superior à sua
resistência à flexão;
• A armadura de flexão deve ser proporcionada de tal modo que, se vier a ocorrer a ruptura, deve
ser por flexão, de modo que se desenvolva lenta e gradualmente.

“É necessário garantir uma boa ductilidade, de forma que uma eventual


ruína ocorra de forma suficientemente avisada, alertando os usuários”
(NBR 6118/2003, item 16.2.3).

ESTABILIDADE: DIMENSIONAMENTO
ESTRUTURAL
 Comportamento resistente de vigas na flexão com força cortante

• O carregamento induz o surgimento de estados de tensão nos vários pontos da viga, que podem
ser representados por um conjunto de diferentes componentes;
• Com o aumento das forças P e consequentemente das tensões principais, no instante que a
tensão de tração supera a resistência do concreto à tração, surgem as primeiras fissuras no trecho
de flexão pura, chamadas “fissuras de flexão”.
• As fissuras de flexão são aquelas que iniciam na fibra mais tracionada e prolongam-se em
direção à linha neutra, conforme aumenta o carregamento externo aplicado. Apresentam-se
aproximadamente perpendiculares ao eixo longitudinal da viga e às trajetórias das tensões
principais de tração.
• Continuando a aumentar as forças P, outras fissuras de flexão continuam a surgir, e aquelas já
existentes aumentam de abertura e prolongam-se em direção ao topo da viga.

ESTABILIDADE: DIMENSIONAMENTO
ESTRUTURAL
 Fissuras de flexão

A ausência de armaduras longitudinais adequadas ocasiona o surgimento


de fissuras de flexão.
ESTABILIDADE: DIMENSIONAMENTO
ESTRUTURAL
 Comportamento resistente de vigas na flexão com força cortante

• Nos trechos entre os apoios e as forças P, as fissuras de flexão inclinam-se, devido à inclinação
das tensões principais de tração;
• Essas fissuras são chamadas de “fissuras de flexão com força cortante” (ou fissuras de flexão
com cisalhamento).
• Nas proximidades dos apoios, como a influência dos momentos fletores é muito pequena,
podem surgir “fissuras de cisalhamento puras”.

ESTABILIDADE: DIMENSIONAMENTO
ESTRUTURAL
 Comportamento resistente de vigas na flexão com força cortante

• Fissuras de cisalhamento

ESTABILIDADE: DIMENSIONAMENTO
ESTRUTURAL
 Comportamento resistente de vigas na flexão com força
cortante

• As tensões de tração inclinadas na alma exigem uma


armadura denominada armadura transversal, composta
normalmente na forma de estribos verticais fechados;
• Note que, na região de maior intensidade das forças
cortantes, a inclinação mais favorável para os estribos seria
de aproximadamente 45°, ou seja, paralelos às trajetórias das
tensões de tração e perpendiculares às fissuras.
• Por razões de ordem prática os estribos são normalmente
posicionados na vertical, o que os torna menos eficientes se
comparados aos estribos inclinados.

ESTABILIDADE: DIMENSIONAMENTO
ESTRUTURAL
 Pilares

• São basicamente barras retas, com eixo quase sempre


disposto verticalmente. Os esforços predominantes nos
pilares são forças normais de compressão.
• Constitui um elemento de grande importância na
construção civil em virtude de sua grande utilização
em praticamente todos os tipos de construções.

ESTABILIDADE: DIMENSIONAMENTO
ESTRUTURAL
 Classificação dos pilares em relação à posição no projeto

Para efeito de projeto, os pilares dos edifícios podem ser classificados nos seguintes tipos:
• Pilares intermediários;
• Pilares de extremidade;
• Pilares de canto.
A cada um desses tipos básicos corresponde uma situação de projeto diferente.

ESTABILIDADE: DIMENSIONAMENTO
ESTRUTURAL
 Classificação dos pilares em relação à posição no projeto

• Pilares intermediários
Nos pilares intermediários considera-se a compressão centrada na situação de projeto, pois como
as lajes e vigas são contínuas sobre o pilar, pode-se admitir que os momentos fletores
transmitidos ao pilar sejam pequenos e desprezíveis.

ESTABILIDADE: DIMENSIONAMENTO
ESTRUTURAL
 Classificação dos pilares em relação à posição no projeto

• Pilar de extremidade
Os pilares de extremidade, de modo geral, encontram-se posicionados nas bordas das
edificações, sendo também chamados pilares laterais ou de borda. O pilar de extremidade não
ocorre necessariamente na borda da edificação, ou seja, pode ocorrer na zona interior de uma
edificação, desde que uma viga não apresente continuidade no pilar.

ESTABILIDADE: DIMENSIONAMENTO
ESTRUTURAL
 Classificação dos pilares em relação à posição no projeto

• Pilar de canto
De modo geral, os pilares de canto encontram-se posicionados nos cantos dos edifícios, vindo
daí o nome.

ESTABILIDADE: DIMENSIONAMENTO
ESTRUTURAL
 Solicitações nos pilares

Os pilares podem estar submetidos a forças normais e


momentos fletores, gerando os seguintes casos de
solicitação:
 Compressão simples: A compressão simples também
é chamada compressão centrada ou compressão
uniforme.
 Flexão composta: Na flexão composta ocorre a
atuação conjunta de força normal e momento fletor
sobre o pilar

ESTABILIDADE: DIMENSIONAMENTO
ESTRUTURAL
 Aspectos construtivos dos pilares

• A NBR 6118 (2014) informa que a seção transversal de pilares, de qualquer geometria, não pode
ter dimensão inferior a 19 cm;
• Em casos especiais, permite a redução deste valor para 14 cm, desde que os esforços solicitantes
de cálculo sejam majorados por um coeficiente γn;
• A norma também descreve que para qualquer caso a seção transversal mínima de um pilar nunca
deverá ter área inferior a 360 cm²;
• Segundo a NBR 6118 (2014) estes limites são definidos com o objetivo de evitar um
desempenho inaceitável nos elementos estruturais e proporcionar condições adequadas de
execução.

ESTABILIDADE: DIMENSIONAMENTO
ESTRUTURAL
Trabalho
• Formar grupos e pesquisar um dos temas abaixo para discussão em sala de aula.
• Escrever as principais observações em, no máximo, uma página.
• Data da entrega: 31/08/2018

1. Qual a importância do estudo da durabilidade das estruturas de concreto?


2. O que é cobrimento das armaduras e qual a sua importância?
3. Quais os espaçadores utilizados na construção civil?
4. Problemas (patologias) em vigas devido à falta de cobrimento.

ESTABILIDADE: DIMENSIONAMENTO
ESTRUTURAL

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