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O MERCADO
FINANCEIRO E O
CRÉDITO BANCÁRIO
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INTRODUÇÃO À ATIVIDADE BANCÁRIA
Iniciação à intermediação financeira
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AGENTES ECONÔMICOS E SUAS POSIÇÕES
ORÇAMENTÁRIAS
• Avaliação de risco
• Custos de cobertura de riscos
• Facilidade de obtenção de recursos
• Incentivo à poupança
• Maiores ganhos de eficiência
OFERTADORES DE FUNDOS
(Segurança, liquidez e rentabilidade)
DEMANDADORES DE FUNDOS
• Famílias,
• Governos,
• Empresas. 5
MERCADO DE ATIVOS FINANCEIROS
• Mercado primário
• Mercado secundário
Formas de classificação:
Mercado monetário
Mercado de crédito
Mercado de capitais
Mercado cambial
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Características dos ativos financeiros
Maturidade
Risco e retorno
Comerciabilidade
Tratamento fiscal
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Riscos da Atividade bancária
Empréstimos e financiamentos
Banco Tomador
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Promessa de pagamento
ABRANGÊNCIA E UTILIDADE DO CRÉDITO
INTRODUÇAO AO RISCO
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IF´s -CLASSIFICAÇÃO DE OPERAÇÕES DE CRÉDITOS
TABELA DE CLASSIFICAÇÃO – Resol. 2682/99 - Bacen
As operações devem ser revisadas mensalmente, com base nos atrasos, e os dias
do atraso impõem automaticamente uma nova classificação de risco.
Uma operação com mais de 180 dias de atraso necessariamente será classificada
com Risco H e terá provisionamento de 100% para crédito de liquidação duvidosa.
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Classificação do risco de crédito de um banco:
Risco do cliente ou risco intrínseco (Intrinsec Risk)
CRÉDITO
Empréstimos e financiamentos
Banco Tomador
Promessa de pagamento
RISCO
Caráter Capacidade Condições Capital
Conglomerado
Classificação (Rating) 16
R e p re s e n ta tiv id a d e d a s in s o lv ê n c ia s s e g u n d o a s a tiv id a d e s
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INFORMAÇÕES PARA CRÉDITO
Métodos para a tomada de decisão
Métodos quantitativos
Simulações
Experiência anterior
Pasta Cadastral
Proposta de negócios e posição de cliente
Ficha cadastral e análises financeiras
Grupo econômico, notícias e sinópses
Informações e desabonos
Correspondências com o cliente
Balanços, Relatórios e Atas.
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Ficha Cadastral
Ficha de informações básicas de clientes
Investigação de crédito
Análise financeira
- Análise horizontal e vertical
- Índices financeiros convencionais (Lucratividade, estrutura e liquidez)
- Índices-padrão
- Fluxos de caixa e fluxos de recursos
- Investimento operacional em giro
- Capital de giro e capital permanente líquido; e
- Modelos quantitativos
Análise setorial
- Caracterização do segmento (com características);
- Análise dos produtos, dos mercados (locais, regionais, nacionais, interna-
cionais), das formas de concorrência e do perfil do público consumidor;
- Identificação dos processos de produção das principais empresas do setor;
- Análise retrospectiva de desempenho do setor – diversos mercados;
- Análise da situação atual e prospectiva abrangendo empresas e mercados; 22
- Posicionamento das principais empresas atuantes no segmento e
um perfil e características do segmento.
Boa
E Empresa boa Empresa boa
M Segmento ruim Segmento bom
P Risco ? Risco baixo
R
E Empresa ruim Empresa ruim
S Segmento bom Segmento bom
A Risco alto Risco ?
da análise.
ANÁLISE VERTICAL E HORIZONTAL
• Análise Vertical (AV):
Mostrar a participação relativa de cada item de uma demonstração
financeira em relação a determinado referencial.
No balanço patrimonial indica quanto por cento representa cada
rubrica em relação ao ativo total.
Na demonstração do resultado, a representatividade de um item
em relação à receita líquida de vendas no respectivo período.
Utiliza-se para (1) balizador de representatividade; (2) observar
comportamentos históricos; e (3) comparação de resultados de uma
empresa, com dados de outra de atividade semelhante e, preferen-26
Índices relativos;
Índices padrão.
• Análise da Lucratividade
Sistema Du Pont – Retorno Sobre o Ativo
RSA = LL / AT
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Diagrama do método DU Pont
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• Giro do Ativo (GA)
GA = VL / AT
• Retorno sobre as vendas
RSV = LL / VL
• Retorno sobre o Patrimônio Líquido
RsPL = LL/ (PL-LL) ou PL Inicial
Temos que:
O retorno sobre as vendas como uma medida de indicação da lucratividade
das operações da empresa;
o giro do ativo como indicador do nível de atividade, isto é, como referencial
da eficiência no uso dos recursos investidos na empresa;
a estrutura de capitais como indicador do volume de recursos investidos na
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empresa, comparando com os recursos próprios aplicados ou mantidos pelos
acionistas.
• Índice de Endividamento Financeiro sobre Ativo Total (EFSAT)
EFSAT = DD + IF + TLP + ELP x 100
AT
Onde: DD – Duplicatas descontadas
IF – Instituições Financeiras
TLP – Transferência do longo prazo para o passivo circulante
DIV – Dividendos, imposto de renda e outros (não cíclicos)
ELP – exigível a longo prazo
AT – Ativo total
PMRE PMRV
PMPC
Pagamento
C. F.
C.O .
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ANALISE FINANCEIRA AVANÇADA
Conceitos de Capital de Giro
• Capital Circulante Líquido – CCL
CCL = AC – PC
Considerando o Balanço Patrimonial
AC + RLP + AP = PC + ELP + REF + PL
Daí poderemos obter uma outra estrutura, de CCL, a partir
dos itens não circulantes:
AC – PC = ELP + PL – RLP – AP
• Capital permanente líquido – CPL
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CPL = (PL + REF + ELP) – (AP – RLP)
• Capital de Giro Próprio (CGP) ou Capital Circulante Próprio – CCP
CGP = PL - (AP + RLP)
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Fluxo de Caixa - “Cash Flow” = DOAR = Variações do CCL
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Posição dos modelos no fluxo decisório Sim Analisar o
valor e
aprovar umlimite
compatível
Sim Aplicação
do modelo
boa?
Sim Conceito
na praça
bom? Análise
complementar Sim
recomendada?
Entrada da Experiência
proposta anterior Não
boa?
Não
Não operar; Não 39
Não operar com
garantias
VANTAGENS E LIMITAÇÕES DOS MODELOS
Vantagens:
Atribui segurança à decisão por trazer confirmação empírica da
validade da amostra;
Eliminação da subjetividade na decisão pelo fato da utilização
de recursos estatísticos conjugados com a atribuição de pesos
por meio de processos de análise discriminante;
Agilidade ao banco ou a empresa concedente do crédito, já que
o modelo proporcionará maior eficácia na informação;
Respostas ágeis de grandes quantidade para bancos e empresas
de análise de crédito;
A confirmação de que alguns índices tidos como importantes
não são necessariamente significativos na avaliação de uma40
empresa é altamente relevante.
VANTAGENS E LIMITAÇÕES DOS MODELOS
Limitações:
O tempo (a época) é uma das principais limitações, a partir da
análise discriminante;
Os modelos não devem ser entendidos como uma verdade única;
Se os modelos fossem utilizados como parâmetros únicos,
alguém que os conhecesse poderia manipular as informações
dos demonstrativos de uma empresa em estado de insolvência;
Pessoas não conhecedoras das análises, ao se depararem com
modelos desse tipo, poderão utilizá-los inadequadamente;
Aspectos como região geográfica e ramos de atividades peculia-
res, limitam o uso de um modelo único.
Normalmente, os modelos, ao serem aplicados a outras empre-
sas do grupo podem perder sua eficácia, dado à época.
O crédito deve ser entendido, como coerente com as estratégias 41
de
negócios, pelo banco e pelas empresas.
Escolha da amostra e recursos utilizados
COMPOSIÇÃO DA AMOSTRA
Empresas ótimas
Empresas regulares 42
Empresas insolventes
Considerações acerca da amostra
Vendor finance
ESTRUTURAÇÃO DE EMPRÉSTIMO
PRODUTOS DO BANCO (continuação)
ACC/ACE
Resolução 63
Carta de crédito
Factoring
Commercial paper
Leasing
Finame
Outros fundos federais e estaduais 49
CDC
ESTRUTURAÇÃO DE EMPRÉSTIMO
PRODUTOS DO BANCO (continuação)
Crédito rural
CONDIÇÕES DO EMPRÉSTIMO
Finalidade do empréstimo
Modalidade e montante
Prazos e condições de pagamento
Capacidade de pagamento
Garantias
Preço do empréstimo ou do financiamento (custo dos fundos,
risco do cliente, despesas do banco)
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Receitas das operações de crédito
Políticas do banco e formalização do empréstimo
DECISÃO DE CRÉDITO
A tomada de decisão pode ser entendida como a escolha entre
alternativas.
O processo decisório requer uma experiência anterior, conheci-
mento sobre o que está sendo decidido, bem como o uso de mé-
todos, de instrumentos e de técnicas que auxiliem na tomada de
decisão.
No crédito ao se tomar uma decisão, escolhendo entre as alter-
nativas de emprestar ou não emprestar, haverá um impacto sobre
o lucro do banco e sobre o relacionamento com o seu cliente.
Uma vez tomada a decisão de conceder o crédito, o gestor não
encerrou o seu processo decisório, sendo necessário tomas outras
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decisões, como as relativas à cobrança, por exemplo.
DECISÃO DE CRÉDITO
NÍVEIS DE RISCO versus RETORNOS ESPERADOS
Conforme Solomon e Pringle: “...o objetivo não é maximizar as
vendas ou minimizar as perdas com devedores incobráveis. Para
maximizar as vendas, a empresa venderia a prazo a qualquer
pessoa; para minimizar as perdas com devedores incobráveis não
venderia a ninguém”.
LIMITES DE CRÉDITO
Fixa-se um limite de crédito para um cliente ou para um conglo-
merado de empresas com a finalidade de dentro das condições
estabelecidas à área de negócios operar com maior rapidez e sem
a necessidade de análise caso a caso. Contribui com a agilidade e
uniformidade no atendimento ao cliente onde encontrar-se. 52
Normalmente é estabelecido por um prazo determinado não
superior a um ano.
DECISÃO DE CRÉDITO
Fontes de orientação para fixação dos limites:
1) As necessidades do cliente;
2) O risco de crédito que o cliente representa; e
3) A política de crédito do banco.
Três questões básicas que orientarão a definição do crédito:
Quanto o cliente merece de crédito?
É uma variável que depende da qualidade do risco apresentado, da capacidade
e do porte do cliente.
GARANTIAS E CARÁTER
No âmbito das instituições financeiras, é praxe a solicitação de
garantias em operações de crédito, existindo, em geral, circulares
relativas a cada produto (empréstimo, financiamento ou fiança),
as quais já especificam o tipo de garantia associada a cada tipo55
de operação.
DECISÃO DE CRÉDITO
RENTABILIDADE DE UMA OPERAÇÃO E, DO CLIENTE
Quanto a rentabilidade da operação o banco deve considerar:
1. A probabilidade de inadimplência do cliente em face da sua
categoria de risco;
2. A taxa de juros a ser cobrada do cliente;
3. O custo de captação dos recursos ou o custo de oportunidade
para aplicação de recursos disponíveis;
4. Os custos operacionais de processamento e cobrança.
Aplicações financeiras; e
Provenientes de terceiros
O pedido de informações por fornecedores atuais ou novos para avaliar
fornecimento de mercadorias ou produtos.
A exigência, por parte de fornecedores, para pagamento antecipado, a vista
ou contra apresentação, para fins de fornecimento de mercadorias/produtos.
A evidência de atraso no pagamento de fornecedores, bem como,
solicitação de aumento dos prazos.
Modificação ou ampliação dos credores e bancos, especialmente com exis-
gência adicional de garantia real. 64
Cancelamento de apólices de seguros, de contratos de assistência médica ou
de fornecimento de vale refeição por não pagamento.
SINAIS DE ALARME DOS CRÉDITOS PROBLEMÁTICOS
Provenientes do Banco
Avaliação do contexto
Negociação
CAMINHOS LEGAIS
Protesto
Falência
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