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Hegel e a Mundanização do Cristianismo.

Percebemos uma total e completa mundanização da existência. Não se imagina questões


acerca da eternidade, da vida para além existência terrestre. Por não concebermos mais
nada para além do aqui e agora, vivemos na era do imediatismo, do corpo pelo corpo, do
vale tudo existencial... Hegel dizia que o Cristianismo seria totalmente mundanizado, algo
que lembra a Teologia da Libertação, um Cristo que tudo pode, tudo aceita, um hippie que
veio ao mundo para nos hedonizar. Ora, mas Ele não nos ensinou que seu Reino não é
daqui?
No Brasil, inaugurou-se novas modalidades de catolicismo; Como o Católico de IBGE ( tão
conhecido), como o Católico de facebook. O segundo é engraçado, sua foto de capa é um
sacrário ou algo do tipo ( que de fato ele não sabe bem o que é, mas usa por achar
bonito), em seu status prontamente define sua religião como Católico Apostólico Romano.
Mas desconhece a Salve Rainha, não o peça para rezar o credo e comunga sem nenhuma
confissão desde a primeira comunhão. Esse tudo acha, tudo supõe, mas pouco entende.
Ora, lemos tanto Nietzsche, Marx, Mises, Hayek, Strauss, Platão, etc, etc... por quê
desconhecemos a fé que em rede sociais professamos com tanto fervor e tanta mentira?
Conheço "católicos" que são ávidos colecionadores de calouradas. Viciados em bares,
festas, glamour, as meninas já estão na décima plástica e "Ai, Deus que me livre de ter
mais de dois filhos e ficar gorda. Não vou amamentar, não vou!". O Reino imperativo de
Mammon se ergue, apoteótico, como Requiem, de Mozart. É claro que nosso Senhor disse
que as portas do inferno não prevalecerão.
Não prevalecerão apesar da nossa mundanidade, da nossa podridão, da nossa covardia.
Não prevalecerão apesar da nossa fraqueza, de nossa mesquinhez, de nossa falta total e
absoluta fé em Deus. Não, não foi Nietzsche que matou Deus, como ele mesmo diz.
Fomos nós! A Nova Era nasce e cresce, sobre os escombros no Velho Aeon, do sangue
dos mártires, Fincado na cruz nasceu o homem, vermelho rubro de sangue e é na cama
de Babalon, a prostituta, que jogamos a Verdade Una trina!
Essa bela, suntuosa, maravilhosa, santa e magnífica Igreja que construiu a Civilização
Ocidental, que como uma mãe pegou em nossas mãos e nos ensinou o Belo, justo e
virtuoso, é traída e profanada por os seus filhos. Nelson Rodrigues dizia que hoje em dia,
qualquer moleque de 20 e poucos anos, se sente no direito de xingar o papa. De discutir
teologia sem se quer ter lido uma linha de Agostinho, Aquino ou Scoto. Fala do Belo ou do
justo, sem se quer ter lido direito Aristóteles.
Não achem, saibam. O que é o Conservadorismo? Bem, se alguém é conservador,
logicamente, é porquê tem algo a conservar. Mas como conservar o que eu não conheço?
Quem tem uma mãe doente, principalmente idosa, sabe o que é o sentimento de querer
conservar aquele ser que apesar dos defeitos, dos erros, dos imensos exageros, nos deu
a vida. Assim é nossa igreja, nossa mãe... precisamos reergue-la e nunca, nunca,
machuca-la.
Scruton nos pede para segurarmos o choro, mas admitirmos a derrota. Essa culminância
precisa mesmo ser realizada em nossa geração? Imaginem os três primeiros séculos de
Cristianismo, onde os mártires davam sua própria vida, eram açoitados de todas as
formas, mas não negavam o nome de cristo. Hoje, não precisa de açoite, como diz
Dalrymple: "Não com um estrondo, mas com um gemido"...
Homens e mulheres, podemos sim ser muito mais do que essa aparência sórdida de
normalidade doentia, escondendo sabe-se lá de quem, nossa morbidez. Os zumbis já
estão entre nós e talvez não tenhamos mais cérebro para alimenta-los.

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