0 evaluări0% au considerat acest document util (0 voturi)
36 vizualizări1 pagină
O documento discute a mundanização do cristianismo e a falta de fé genuína entre muitos católicos modernos. A mundanização levou a uma ênfase na vida terrena em vez da vida após a morte. Muitos católicos nas redes sociais professam a fé sem realmente entendê-la ou praticá-la. A Igreja construiu a civilização ocidental, mas agora é traída por seus próprios filhos que criticam sem conhecimento.
O documento discute a mundanização do cristianismo e a falta de fé genuína entre muitos católicos modernos. A mundanização levou a uma ênfase na vida terrena em vez da vida após a morte. Muitos católicos nas redes sociais professam a fé sem realmente entendê-la ou praticá-la. A Igreja construiu a civilização ocidental, mas agora é traída por seus próprios filhos que criticam sem conhecimento.
O documento discute a mundanização do cristianismo e a falta de fé genuína entre muitos católicos modernos. A mundanização levou a uma ênfase na vida terrena em vez da vida após a morte. Muitos católicos nas redes sociais professam a fé sem realmente entendê-la ou praticá-la. A Igreja construiu a civilização ocidental, mas agora é traída por seus próprios filhos que criticam sem conhecimento.
Percebemos uma total e completa mundanização da existência. Não se imagina questões
acerca da eternidade, da vida para além existência terrestre. Por não concebermos mais nada para além do aqui e agora, vivemos na era do imediatismo, do corpo pelo corpo, do vale tudo existencial... Hegel dizia que o Cristianismo seria totalmente mundanizado, algo que lembra a Teologia da Libertação, um Cristo que tudo pode, tudo aceita, um hippie que veio ao mundo para nos hedonizar. Ora, mas Ele não nos ensinou que seu Reino não é daqui? No Brasil, inaugurou-se novas modalidades de catolicismo; Como o Católico de IBGE ( tão conhecido), como o Católico de facebook. O segundo é engraçado, sua foto de capa é um sacrário ou algo do tipo ( que de fato ele não sabe bem o que é, mas usa por achar bonito), em seu status prontamente define sua religião como Católico Apostólico Romano. Mas desconhece a Salve Rainha, não o peça para rezar o credo e comunga sem nenhuma confissão desde a primeira comunhão. Esse tudo acha, tudo supõe, mas pouco entende. Ora, lemos tanto Nietzsche, Marx, Mises, Hayek, Strauss, Platão, etc, etc... por quê desconhecemos a fé que em rede sociais professamos com tanto fervor e tanta mentira? Conheço "católicos" que são ávidos colecionadores de calouradas. Viciados em bares, festas, glamour, as meninas já estão na décima plástica e "Ai, Deus que me livre de ter mais de dois filhos e ficar gorda. Não vou amamentar, não vou!". O Reino imperativo de Mammon se ergue, apoteótico, como Requiem, de Mozart. É claro que nosso Senhor disse que as portas do inferno não prevalecerão. Não prevalecerão apesar da nossa mundanidade, da nossa podridão, da nossa covardia. Não prevalecerão apesar da nossa fraqueza, de nossa mesquinhez, de nossa falta total e absoluta fé em Deus. Não, não foi Nietzsche que matou Deus, como ele mesmo diz. Fomos nós! A Nova Era nasce e cresce, sobre os escombros no Velho Aeon, do sangue dos mártires, Fincado na cruz nasceu o homem, vermelho rubro de sangue e é na cama de Babalon, a prostituta, que jogamos a Verdade Una trina! Essa bela, suntuosa, maravilhosa, santa e magnífica Igreja que construiu a Civilização Ocidental, que como uma mãe pegou em nossas mãos e nos ensinou o Belo, justo e virtuoso, é traída e profanada por os seus filhos. Nelson Rodrigues dizia que hoje em dia, qualquer moleque de 20 e poucos anos, se sente no direito de xingar o papa. De discutir teologia sem se quer ter lido uma linha de Agostinho, Aquino ou Scoto. Fala do Belo ou do justo, sem se quer ter lido direito Aristóteles. Não achem, saibam. O que é o Conservadorismo? Bem, se alguém é conservador, logicamente, é porquê tem algo a conservar. Mas como conservar o que eu não conheço? Quem tem uma mãe doente, principalmente idosa, sabe o que é o sentimento de querer conservar aquele ser que apesar dos defeitos, dos erros, dos imensos exageros, nos deu a vida. Assim é nossa igreja, nossa mãe... precisamos reergue-la e nunca, nunca, machuca-la. Scruton nos pede para segurarmos o choro, mas admitirmos a derrota. Essa culminância precisa mesmo ser realizada em nossa geração? Imaginem os três primeiros séculos de Cristianismo, onde os mártires davam sua própria vida, eram açoitados de todas as formas, mas não negavam o nome de cristo. Hoje, não precisa de açoite, como diz Dalrymple: "Não com um estrondo, mas com um gemido"... Homens e mulheres, podemos sim ser muito mais do que essa aparência sórdida de normalidade doentia, escondendo sabe-se lá de quem, nossa morbidez. Os zumbis já estão entre nós e talvez não tenhamos mais cérebro para alimenta-los.