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LEI Nº 14.728/85
(Vide revogações - Lei nº 16.730/2001)
REFORMULA O
ESTATUTO DOS
FUNCIONÁRIOS
PÚBLICOS DO MUNICÍPIO DO RECIFE
E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
Art. 1ºO Estatuto dos Funcionários Públicos do Município do Recife passa a vigorar de
acordo com o disposto no Anexo único, desta Lei, que dela constitui parte integrante e
inseparável.
ANEXO ÚNICO
TITULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
funcionário;
III - Classe é o agrupamento de cargos da mesma natureza e responsabilidade semelhante
de atribuições;
IV - Categoria Funcional é o conjunto de atividades desdobradas em classes, identificadas
pela natureza e pelo grau de conhecimento profissional exigidos para seu desempenho;
V - Grupo é o conjunto de categorias funcionais, segundo a correlação e afinidade entre as
atividades de cada uma, a natureza do trabalho e o grau de conhecimento profissional
necessário ao desemprenho das respectivas atribuições.
§ 1º O cargo público é criado por lei, com denominação própria, quantitativo e vencimentos
certos.
§ 2º Os vencimentos dos cargos compreendem níveis básicos e padrões de referência,
previamente fixados.
§ 3º Remuneração é a retribuição mensal pecuniária devida ao funcionário pelo efetivo
exercício de cargo em comissão ou efetivo, compreendendo o vencimento e vantagens a
que fizer jus. (Revogado pela Lei nº 15.127/1988)
Art. 6ºÉ vedado ao funcionário encargos ou serviços diferentes dos próprios do seu cargo
e que como tais sejam definidos em leis ou regulamentos.
TITULO II
DO PROVIMENTO E DA VACÂNCIA
Capítulo I
DO PROVIMENTO
SEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 7º
Parágrafo Único. O ato de provimento, de que trata este artigo, deverá conter,
necessariamente, as seguintes indicações, sob pena de nulidade e responsabilidade de
quem der posse:
SEÇÃO II
DO CONCURSO
Art. 10 A aprovação em concurso público não cria direito à nomeação, mas esta, quando
se der, respeitará a ordem de classificação dos candidatos habilitados.
I - não se publicará edital para provimento de qualquer cargo enquanto vigorar o prazo de
validade de concurso anterior para o mesmo cargo, se ainda houver candidato aprovado e
não convocado para a investidura;
Parágrafo Único. Não será aberto concurso para o preenchimento de cargo público
enquanto houver funcionário de igual categoria em disponibilidade.
Art. 13A deficiência física e a limitação sensorial não constituirão impedimentos à posse e
ao exercício de cargo ou função pública, salvo quando consideradas incompatíveis com a
natureza das atividades a serem desempenhadas.
§ 1º A incompatibilidade a que se refere este Artigo será declarada por Junta Médica
Especial, constituída por médicos especializados e por técnicos em educação especial da
área correspondente à deficiência ou à limitação diagnosticada.
Art. 14A deficiência física e a limitação sensorial não servirão de fundamento à concessão
de aposentadoria, salvo se adquiridas posteriormente ao ingresso no serviço público,
SEÇÃO III
DA POSSE
Parágrafo Único. Não haverá posse nos casos previstos nos incisos II a VII do Art.7º.
Art. 17 Só poderá ser empossado em cargo público quem satisfizer aos seguintes
requisitos, cumulativamente:
III - estar em gozo dos direitos políticos e não possuir antecedentes criminais;
§ 1º A prova das condições a que se referem os incisos I, II, III e IV, deste Artigo, será
dispensada nos casos de reintegração, reversão e readaptação, quando se tratar de
ocupante de cargo ou emprego público do Município. (Ver art 7º deste Estatuto).
Art. 18No ato da posse, o candidato deverá declarar, por escrito, se é titular de outro
cargo, função ou emprego público ou privado.
Art. 20O funcionário declarará, no ato da posse, os bens e valores que constituem seu
património.
Art. 21 A autoridade que der posse verificará, sob pena de responsabilidade, se foram
satisfeitos os requisitos legais para a investidura.
§ 1º A requerimento justificado do interessado, este prazo poderá ser prorrogado por mais
cento e vinte (120) dias.
SEÇÃO IV
DO ESTÁGIO PROBATÓRIO
I - idoneidade moral;
II - disciplina;
III - pontualidade;
IV - assiduidade;
V - eficiência.
Art. 25O superior imediato do funcionário sujeito ao estágio probatório, 60 (sessenta) dias
antes do término deste informará ao órgão de Administração de Pessoal sobre o
funcionário, tendo em vista os requisitos enumerados no Artigo anterior.
§ 4º A apuração dos requisitos de que trata o Art. 24 deverá processar-se em rito sumário,
de modo que a exoneração do funcionário possa ser feita antes de findo o período de
estágio probatório.
§ 5º O superior imediato que deixar de prestar a informação prevista neste Artigo cometerá
infração disciplinar, ficando sujeito à penalidade prevista no artigo 196, deste Estatuto.
Art. 26O funcionário estável fica dispensado de novo estágio probatório, quando nomeado
para outro cargo.
SEÇÃO V
DO EXERCÍCIO
Art. 28O início, a interrupção e o reinicio do exercício serão anotados no registro cadastral
do funcionário.
Art. 29Ao titular do órgão para onde for designado o funcionário compete dar-lhe
exercício.
Art. 30 O exercício do cargo terá início dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados:
II - da data da publicação oficial do ato, nos demais casos. (Ver art 7º deste Estatuto)
§ 3º O funcionário, quando afastado em virtude do disposto nos itens I, II e III do Artigo 76,
deverá entrar em exercício imediatamente após o término do afastamento.
Art. 31 O funcionário só poderá ter exercício no órgão para o qual foi designado.
Art. 32O funcionário não poderá ausentar-se do Município, para estudo ou missão de
qualquer natureza, com ou sem vencimento, sem prévia autorização ou designação pelo
Prefeito ou pelo Presidente da Câmara Municipal, conforme o caso.
Art. 33O funcionário estável, autorizado a afastar-se para estudo ou aperfeiçoamento fora
do Município, com ônus para os cofres municipais, ficará obrigado, após a conclusão do
estudo ou aperfeiçoamento, a prestar serviço ao Município pelo menos por mais 2 (dois)
anos, na forma prevista neste Estatuto.
Art. 34 O funcionário, mediante sua concordância por escrito, poderá ser colocado à
disposição de qualquer outro órgão da União, do Distrito Federal, dos Estados, de
Territórios, de Municípios e de suas entidades de administração indireta e fundações, com
ou sem ônus para o Município.
Art. 35 O número de dias que o funcionário afastado do Município, nos termos do Artigo
anterior, gastar em viagem para reassumir o exercício, será considerado, para todos os
efeitos, como de efetivo exercício.
Parágrafo Único. O prazo a que se refere este Artigo não poderá ser superior a 7 (sete)
dias, contados a partir da dispensa ou exoneração, nesta última hipótese em se tratando de
cargo em comissão.
SEÇÃO VI
DAS GARANTIAS
Art. 37O nomeado para cargo cujo exercício exija prestação de garantia terá assegurado,
pelo Município, o desconto do valor do prêmio de seguro de fidelidade funcional, que
poderá ser mantido pela própria administração, ou ajustado com entidade autorizada.
Art. 38 O responsável por alcance ou desvio de material não ficará isento da ação
administrativa ou criminal que couber, ainda que o valor da garantia seja superior ao
prejuízo verificado.
SEÇÃO VII
DA SUBSTITUIÇÃO
§ 2º Mesmo que não seja prevista a substituição, poderá esta ocorrer, mediante ato da
autoridade competente, provadas a necessidade e a conveniência do serviço.
Art. 41 A reassunção do cargo, pelo seu titular, faz cessar, de pronto, os efeitos da
substituição.
SEÇÃO VIII
DA PROGRESSÃO FUNCIONAL (Revogada por força da Lei nº 15.127/1988)
Art. 42Ao funcionário efetivo conceder-se-á na forma deste Estatuto e de acordo com
regulamentação especifica, Progressão Funcional, observados os critérios alternadamente
de merecimento ou antiguidade.
Parágrafo Único. A progressão de que trata este Artigo é a elevação do funcionário à
classe imediatamente superior a que pertence, dentro da mesma categoria funcional.
(Revogado pela Lei nº 15.127/1988)
Art. 47 Declarada sem efeito a Progressão Funcional, expedir-se-á novo ato em benefício
de quem haja direito.
§ 1º O funcionário que tenha sua Progressão Funcional concedida indevidamente não
ficará obrigado a restituir o que, em decorrência, houver pecunianamente recebido, exceto
em caso de comprovada má fé.
§ 2º Na hipótese do Parágrafo anterior, o funcionário, a quem cabia a progressão funcional
será indenizado da diferença de vencimento a que tiver direito. (Revogado pela Lei
nº 15.127/1988)
Art. 48
Art. 48O funcionário que não estiver no exercício do cargo, ressalvadas as hipóteses
consideradas como de efetivo exercício por este Estatuto, não poderá concorrer à
Progressão Funcional. (Revogado pela Lei nº 15.127/1988)
SEÇÃO IX
DA ASCENSÃO FUNCIONAL (Revogada por força da Lei nº 15.127/1988)
Art. 54 O funcionário classificado para Ascensão Funcional que vier a sofrer pena de
suspensão não será designado para o novo cargo, só podendo concorrer novamente
àquela Ascensão decorrido o prazo previsto no § 2º do Artigo anterior. (Revogado pela Lei
nº 15.127/1988)
Art. 55 Declarada sem efeito a designação, expedir-se-á novo ato em beneficio de quem
haja direito. (Revogado pela Lei nº 15.127/1988)
Art. 56
Art. 56O funcionário que não estiver no exercício do cargo ressalvadas as hipóteses
consideradas como efetivo exercício por este Estatuto, não poderá concorrer à Ascensão
Funcional. (Revogado pela Lei nº 15.127/1988)
Art. 58O interstício mínimo para Ascensão Funcional é 730 (setecentos e trinta) dias.
(Revogado pela Lei nº 15.127/1988)
SEÇÃO X
DA REINTEGRAÇÃO (Revogada por força da Lei nº 15.127/1988)
SEÇÃO XI
DO APROVEITAMENTO (Revogada por força da Lei nº 15.127/1988)
Art. 63
SEÇÃO XII
DA REVERSÃO (Revogada por força da Lei nº 15.127/1988)
Art. 66 A reversão far-se-á para o cargo em que se deu a aposentadoria ou naquele que
resultar de transformação ou transposição posterior. (Revogado pela Lei nº 15.127/1988)
SEÇÃO XIII
DA READAPTAÇÃO (Revogada por força da Lei nº 15.127/1988)
Capítulo II
DA VACÂNCIA
Art. 70
I - exoneração;
II - demissão;
IV - ascensão funcional;
V - aposentadoria;
VI - readaptação;
VII - falecimento.
I - a pedido;
II - ex-officio:
I - imediata à do falecimento;
TÍTULO III
DOS DIREITOS E OBRIGAÇÕES
Capítulo I
DA DURAÇÃO DO TRABALHO (Revogado por força da Lei nº 15.127/1988)
Art. 73
Art. 73 A duração normal do trabalho, salvo as exceções previstas neste Estatuto, será:
I - de 4 (quatro) horas diárias ou 20 (vinte) horas semanais, para funcionários integrantes
de classes que exijam formação de nível superior;
II - de 6 (seis) horas diárias ou 30 (trinta) horas semanais, para funcionários integrantes das
demais classes.
§ 1º A semana a que se refere este Artigo será de 5 (cinco) dias, excluídos os sábados e
domingos.
§ 2º Excetua-se do disposto neste Artigo o trabalho executado por funcionários em serviço
externo que, por natureza, não possa ser aferido por unidade de tempo.
§ 3º A duração normal de trabalho poderá, extraordinariamente, ser prorrogada ou reduzida,
a critério da Administração.
§ 4º Para os serviços essenciais, que exijam trabalho aos sábados e dias não úteis,
inclusive os considerados de frequência facultativa, será estabelecida escala mensal de
revezamento. (Revogado pela Lei nº 15.127/1988)
Capítulo II
DO TEMPO DE SERVIÇO
I - férias;
II - casamento;
III - luto;
XI - licença-prêmio;
XIII - desempenho de mandato eletivo da União, dos Estados, dos Municípios e dos
Territórios;
XV - faltas abonadas;
III - período de trabalho prestado a instituição de caráter privado que tiver sido transformada
em órgão da administração direta, indireta ou fundação mantida pelo Poder Público;
Parágrafo Único. O tempo de serviço não prestado ao Município somente será computado
à vista de certidão passada pelo órgão competente.
Capítulo III
DA ESTABILIDADE
§ 2º O disposto neste Artigo não se aplica, em qualquer hipótese, aos cargos de provimento
em comissão.
Art. 80 O funcionário estável somente poderá ser demitido em virtude de sentença judicial
transitada em julgado ou mediante processo administrativo em que lhe tenham sido
assegurados amplos meios de defesa.
Capítulo IV
DA DISPONIBILIDADE
§ 3º A retribuição pecuniária será calculada na razão de 1/30 (um trinta avos) por ano de
serviço, se do sexo masculino, e 1/25 (um vinte e cinco avos), se do sexo feminino, para os
integrantes do Magistério Municipal, e de 1/25 (um vinte e cinco avos) para os ex-
combatentes, acrescida do salário-família integral e do adicional por tempo de serviço a
que fizer jus o servidor, na data da disponibilidade.
Capítulo V
DA APOSENTADORIA
Constituição Federal;
d) após 30 (trinta) anos de serviços efetivamente prestado em funções de magistério, se do
sexo masculino e após 25 (vinte e cinco) anos de serviço se do sexo feminino.
§ 1º A aposentadoria por invalidez será sempre precedida de licença para tratamento de
saúde por período não inferior a 24 (vinte e quatro) meses, salvo quando laudo médico
concluir, anteriormente àquele prazo, pela incapacidade definitiva para o serviço público.
§ 2º Para concessão da aposentadoria por invalidez, a inspeção será realizada por junta
composta de, pelo menos, 3 (três) médicos do órgão competente do Município.
§ 3º Na hipótese do inciso II, deste Artigo, o funcionário será automaticamente afastado do
serviço a partir da data em que completar a idade limite.
§ 4º A redução dos limites de idade e tempo de serviço para aposentadoria voluntária e
compulsória, será disciplinada em lei federal. (Revogado pela Lei nº 15.127/1988)
Art. 84Os proventos serão reajustados nas mesmas bases em que for concedido aumento
de vencimentos dos funcionários em atividade.
Parágrafo Único. Fica assegurada a paridade por transposição ou transformação aos
aposentados, em relação ao cargo que ocupavam ou equivalente, para efeito de
reajustamento de proventos. (Revogado pela Lei nº 15.127/1988)
Art. 85Os proventos, na hipótese prevista no Artigo 83, inciso II, serão proporcionais ao
tempo de serviço à razão de 1/35 (um trinta e cinco avos) por ano de serviço, se funcionário
do sexo masculino, e, de 1/30 (um trinta avos), se do sexo feminino.
Parágrafo Único. Os integrantes do Magistério Municipal terão os proventos, na hipótese do
Artigo 83, inciso II, proporcionais ao tempo de serviço à razão de 1/30 (um trinta avos) por
ano de serviço, se do sexo masculino, e, 1/25 (um vinte e cinco avos), se do sexo feminino.
(Revogado pela Lei nº 15.127/1988)
Art. 86
Parágrafo Único. O disposto neste artigo não se aplica aos casos em que o funcionário haja
optado pelo vencimento do cargo efetivo.
Capítulo VI
DAS FÉRIAS
Art. 88 O funcionário gozará trinta (30) dias consecutivos de férias, por ano.
Art. 90 O funcionário adquire direito a férias após cada doze (12) meses de efetivo
exercício, com direito ao vencimento e a todas as vantagens do cargo que estiver
ocupando.
§ 1º Ao servidor integrante do Grupo Ocupacional Magistério que, por ocasião das férias
escolares coletivas, ainda não haja completado o período aquisitivo, permitir-se-á, naquela
oportunidade, o seu gozo antecipado. (Redação acrescida pela Lei nº 16.831/2002)
§ 3º O Servidor que perceber o adicional de férias e /ou a gratificação natalina na forma dos
parágrafos anteriores deste artigo, se vier a ser exonerado a pedido, ou demitido,
devolverá aos cofres do Tesouro Municipal as parcelas que excederem a proporção do
tempo efetivamente trabalhado. (Redação dada pela Lei nº 16.938/2003)
Art. 91 É vedada a acumulação de férias, salvo por imperiosa necessidade do serviço, até
o máximo de dois (2) períodos, atestada, de ofício, pelo chefe do serviço do órgão em que
estiver lotado o funcionário.
Art. 92O gozo de férias não será interrompido por motivo de progressão ou ascensão
funcionais.
Art. 94É vedada, em qualquer hipótese, a conversão de férias em pecúnia, salvo aos
ocupantes de cargo em comissão quando titulares de direito adquirido. (Revogado pela Lei
nº 15.127/1988)
Capítulo VII
DAS LICENÇAS
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
VII - prêmio.
Parágrafo Único. O pedido deverá ser apresentado por escrito e até oito (08) dias antes do
término do prazo de licença, e, se indeferido, contar-se-á, como de licença, o período
compreendido entre a data do término e a do conhecimento oficial do despacho.
Parágrafo Único. A licença dependente de inspeção médica, na forma deste Artigo, será
concedida pelo prazo indicado no laudo.
SEÇÃO II
DA LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE
Art. 100A licença para tratamento de saúde poderá ser concedida a pedido ou ex-officio,
dependendo de inspeção médica, que deverá se realizar, sempre que necessário, onde o
funcionário se encontrar.
Parágrafo Único. A licença deverá ser requerida no prazo de vinte (20) dias, a contar da
primeira falta ao serviço.
Art. 102O funcionário não poderá permanecer em licença para tratamento de saúde por
período superior a vinte e quatro (24) meses, exceto nos casos considerados recuperáveis,
hipótese em que mediante nova inspeção médica, a licença poderá, excepcionalmente, ser
prorrogada uma única vez, até doze (12) meses.
Parágrafo Único. Expirados os prazos previstos neste Artigo, o funcionário que não se
recuperar será submetido a nova inspeção e aposentado por invalidez definitiva.
Art. 103 O funcionário, no curso da licença, poderá ser examinado, a requerimento ou ex-
officio, ficando obrigado a reassumir seu cargo, no primeiro dia útil subseqüente, se for
considerado apto para o trabalho, sob pena de se apurarem como faltas os dias de
ausência.
SEÇÃO III
DA LICENÇA POR MOTIVO DE DOENÇA EM PESSOA DA FAMÍLIA
§ 2º A licença de que trata este Artigo não excederá a vinte e quatro (24) meses.
Art. 108 Em nenhuma hipótese poderá ser prorrogada a licença de que cogita o Artigo
anterior.
SEÇÃO IV
DA LICENÇA À GESTANTE
Art. 109À funcionária gestante será concedida, mediante inspeção médica, licença por
noventa (90) dias, prorrogável até trinta (30) dias, com vencimento e vantagens integrais do
cargo que exerça à data da sua concessão.
Parágrafo Único. A licença de que trata este Artigo será concedida a partir do oitavo (8º)
mês de gestação, salvo prescrição médica em contrário. (Revogado pela Lei
nº 17.142/2005)
Art. 111 Para amamentar o próprio filho, até 6 (seis) meses de idade, a funcionária terá
direito, durante o expediente, a um descanso especial de 1 (uma) hora.
SEÇÃO V
DA LICENÇA PARA SERVIÇO MILITAR
Art. 112 Ao funcionário convocado para o serviço militar obrigatório e para outros encargos
da segurança nacional, será concedida licença com prazo e remuneração previstos em
legislação própria.
Art. 113 Conceder-se-á ao funcionário desincorporado prazo não superior a trinta (30) dias
para reassumir o exercício do seu cargo, sem prejuízo dos vencimentos.
SEÇÃO VI
DA LICENÇA PARA ACOMPANHAR O CÔNJUGE
Art. 115 Ao funcionário estável, independentemente do sexo, será concedida licença sem
§ 2º Assegurar-se-á, nas mesmas condições deste Artigo, licença a qualquer dos cônjuges,
quando o outro exercer mandato eletivo fora do Município.
SEÇÃO VII
DA LICENÇA PARA TRATO DE INTERESSES PARTICULARES
Art. 116O funcionário estável poderá obter licença sem vencimento, a critério da
Administração, para trato de interesses particulares, pelo prazo máximo de quatro (4) anos.
Art. 117 Ao funcionário somente poderá ser concedida uma única vez nova licença para
trato de interesses particulares, depois de decorridos dois (2) anos do término da anterior.
Art. 119Quando o interesse do serviço o exigir, a licença poderá ser cassada, a qualquer
tempo, a critério exclusivo da Administração.
Parágrafo Único. Cassada a licença, o funcionário terá o prazo de trinta (30) dias para
reassumir o exercício, contados a partir da expedição oficial do ato respectivo.
SEÇÃO VIII
DA LICENÇA PRÊMIO
Art. 120 Ao funcionário, após cada cinco (5) anos de efetivo exercício prestado
exclusivamente ao Município, conceder-se-á, automaticamente, licença-prêmio de três (3)
meses.
§ 1º A licença-prêmio poderá, a requerimento do interessado, ser gozada em até três (3)
períodos, assegurados todos os direitos e vantagens do cargo que estiver ocupando à data
em que entrar em gozo deste benefício.
§ 2º O direito à licença-prêmio poderá ser exercitado a qualquer tempo.
Art. 120 O funcionário, após cada 5 (cinco) anos de efetivo exercício prestado
exclusivamente ao Município, adquire direito a 3 (três) meses de licença prêmio
assegurada a percepção integral de vencimento e vantagens do cargo que estiver
Art. 121O primeiro quinquênio de efetivo serviço é contado a partir da data em que o
funcionário assumiu o seu cargo efetivo e, os seguintes, a partir do dia imediato ao término
do quinquênio anterior.
Art. 121 Para obtenção do primeiro qüinqüênio de licença premio computar-se-á o tempo
de serviço ininterruptamente prestado, anteriormente à nomeação efetiva, à administração
direta, autarquias ou fundações do município na qualidade de contratado sob o (...) CLT.
(Redação dada pela Lei nº 15.521/1991)
II - faltado ao serviço, sem justificativa, em períodos de tempo que, somados, atinjam mais
de trinta (30) dias, III gozado licença para trato de interesses particulares.
Parágrafo Único. Verificando-se qualquer das hipóteses previstas neste Artigo, será
iniciada a contagem de novo qüinqüênio de efetivo serviço, a partir:
b) do dia imediato ao da última falta ao serviço, a que se refere o inciso II, deste Parágrafo.
Art. 123 O funcionário que contar, pelo menos, quinze (15) anos de efetivo serviço ao
Município, poderá optar pelo gozo da metade do período da licença-prêmio a que tiver
direito, recebendo a outra metade em pecúnia, equivalente ao vencimento e vantagens a
que fizer jus.
Capítulo VIII
DO VENCIMENTO E DAS VANTAGENS
SEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 125
Art. 125 Além dos vencimentos, somente poderão ser concedidas as seguintes vantagens:
I - diárias;
II - salário-família;
III - gratificações;
Art. 127 A consignação em folha poderá servir exclusivamente como garantia de:
I - quantias devidas à Fazenda Pública;
II - contribuições para montepio, pensão, aposentadoria, seguro de vida, assistência
médica, e para órgãos representativos da classe de funcionários civis;
III - cotas para cônjuge, ascendente ou descendente, em cumprimento de decisão judicial;
IV - contribuições para aquisição de casa própria, negociada através de órgãos oficiais e de
outros integrantes do sistema financeiro da habitação;
V - contribuições para aquisição de bens fungíveis, em estabelecimento oficial ou
reconhecido. (Revogado pela Lei nº 16.934/2003)
SEÇÃO II
DO VENCIMENTO
Art. 128 Vencimento é a retribuição pecuniária básica, mensal, devida ao funcionário pelo
efetivo exercício de cargo em comissão ou efetivo, correspondente a uma referência na
Tabela de Retribuição de Cargos Comissionados - TRP e Tabela de Retribuição Pecuniária
Básica - TRPB, respectivamente. (Redação dada pela Lei nº 15.342/1990)
Art. 129
II - um terço (1/3) do vencimento do dia, quando comparecer ao serviço com atraso máximo
de uma (1) hora, ou quando se retirar antes de findo o período de trabalho;
III - um terço (1/3) do vencimento durante o afastamento por motivo de prisão preventiva,
pronúncia por crime comum ou denúncia por crime funcional, ou ainda, condenação por
crime inafiançável em processo no qual não haja pronúncia, com direito à diferença, se
absolvido, ou se for provida a revisão criminal, no caso de condenação definitiva;
Art. 131 Nenhum funcionário, ativo ou inativo, poderá perceber vencimento ou proventos
inferiores ao salário-mínimo em vigor no Município.
Art. 132 Serão abonadas até três (3) faltas, durante o mês, por motivo de doença,
comprovada mediante atestado médico, ou odontológico, ou em decorrência de força,
maior, a critério do titular do órgão onde o funcionário tiver exercício.
Parágrafo Único. O funcionário, para os efeitos deste Artigo, deverá requerer o abono no
prazo máximo de quinze (15) dias, a contar da primeira falta ao serviço.
SEÇÃO III
DAS DIÁRIAS
Art. 137 O funcionário que se deslocar do Município, na forma do Artigo 135, fará jus, além
das diárias, ao pagamento das despesas correspondentes ao transporte, na forma da
regulamentação no artigo anterior.
SEÇÃO IV
DO SALÁRIO FAMÍLIA (Revogada por força da Lei nº 17.142/2005)
Art. 139
Art. 139O salário família será pago no valor de 5% (cinco por cento) do salário-mínimo
vigente no Município, ainda que o funcionário, por motivo legal ou disciplinar, não esteja
percebendo vencimento ou proventos.
Parágrafo Único. Na hipótese do inciso II, do Artigo 138, o salário-família será pago em
dobro. (Revogado pela Lei nº 17.142/2005)
Art. 144 O salário-família será devido a partir da data do início do exercício do funcionário
que ingressa no serviço público, com relação aos dependentes existentes.
Parágrafo Único. Quanto aos dependentes supervenientes à data referida neste Artigo, o
salário-família será devido a partir da data em que nascerem ou em que se configurar a
dependência. (Revogado pela Lei nº 17.142/2005)
SEÇÃO V
DAS GRATIFICAÇÕES
VII - de produtividade;
X - de Natal;
XI - por outros encargos previstos em lei, inclusive a gratificação Especial concedida aos
Procuradores Judiciais pela Lei 12.157, de 01 de junho de 1976. (Revogado pela Lei
nº 15.054/1988)
II - arbitrada previamento, pela administração, se não puder ser aferida por unidade de
tempo.
§ 2º na hipótese prevista no inciso II, a gratificação não poderá exceder a dois (2/3) do
vencimento mensal do funcionário.
III - pelo fator noventa (90), quando se tratar de trabalho de funcionário ocupante de cargo
que exija formação de nível universitário.
Art. 151 Conceder-se-á a gratificação prevista no art. 196 quando o funcionário exercer,
efetivamente, atividades em locais ou em circunstâncias que tragam risco de vida ou saúde,
observadas as disposições da Lei Federal que disciplinam a matéria, aferido mediante
laudo pericial da Delegacia Regional do Trabalho, nos percentuais abaixo discriminados, na
conformidade do grau de insalubridade correspondente, calculado sobre o piso salarial do
Grupo Ocupacional a que pertence o servidor:
I - grau de insalubridade mínimo - 10% (dez por cento);
II - grau de insalubridade médio - 20% (vinte por cento);
III - grau de insalubridade máximo - 40% (quarenta por cento).
Parágrafo Único. A gratificação de que trata o caput deste artigo será concedida por
decreto, considerando-se a unidade administrativa em que esteja lotado o servidor,
devendo fazer parte integrante o respectivo Laudo Pericial da DRT - PE. (Redação dada
pela Lei nº 15.076/1988)
II - grau de insalubridade médio - R$ 48,00 (quarenta e oito reais); (Redação dada pela Lei
nº 16.881/2003)
II - grau de insalubridade médio - R$ 60,00 (sessenta reais) (Redação dada pela Lei
nº 17.103/2005)
II - grau de insalubridade médio - R$ 102,00 (cento e dois reais); (Redação dada pela Lei
nº 17.626/2010)
II - grau de insalubridade médio - R$ 109,00 (cento e nove reais); (Redação dada pela Lei
nº 17.732/2011)
II - grau de insalubridade médio - R$ 124,40 (cento vinte e quatro reais e quarenta
centavos); (Redação dada pela Lei nº 17.788/2012)
II - grau de insalubridade médio - R$ 135,60 (cento e trinta e cinco reais e sessenta
centavos); (Redação dada pela Lei nº 17.885/2013)
Art. 153
Art. 156 A gratificação para diferença de caixa, no valor mensal de até 20% vinte por cento)
do respectivo vencimento, será atribuída ao funcionário que pagar ou receber em moeda
corrente, como decorrência de suas atribuições.
§ 4º A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias de trabalho será havida como mês integral
para os efeitos deste artigo. (Redação acrescida pela Lei nº 17.885/2013)
§ 4º A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias de trabalho será havida como mês integral
para os efeitos deste artigo. (Redação dada pela Lei nº 17.885/2013)
Art. 158 Os encargos previstos no inciso XI do artigo 146 deste Estatuto, destinam-se
exclusivamente a casos especiais e são concedidos a funcionários na forma que dispõe a
Lei.
Parágrafo Único. A gratificação especial referido no inciso XI do Artigo 146 deste Estatuto, é
inerente aos cargos de procurador Judicial.
Art. 160 As gratificações previstas neste Estatuto são vantagens contingentes e acessórias
do vencimento e sua concessão condiciona-se ao interesse da Administração e aos
requisitos fixados em Lei, somente podendo ser percebidas cumulativamente, na forma em
que dispuserem suas respectivas regulamentações.
SEÇÃO VI
DO ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO (Revogada por força da Lei nº 15.127/1988)
Art. 163 O adicional por tempo de serviço incorporar-se-á ao vencimento do cargo efetivo,
para todos os efeitos.
Art. 163 O adicional por tempo de serviço incorporar-se-á à remuneração do cargo efetivo,
para todos os efeitos legais. (Redação dada pela Lei nº 15.076/1988) (Revogado pela Lei
nº 15.127/1988)
Capítulo X
DAS CONCESSÕES
Art. 164O funcionário poderá faltar ao serviço até oito (8) dias consecutivos, sem prejuízo
do vencimento ou de qualquer direito ou vantagem legal por motivo de:
Art. 165 O Município custeará as despesas com transladação do corpo do funcionário que
falecer no desempenho de missão oficial fora do Município, desde que solicitada pela
família.
Parágrafo Único. Ao funcionário de que trata este Artigo conceder-se-á, sem prejuízo da
duração semanal de trabalho, horário que lhe permita freqüência regular às aulas.
§ 2º O afastamento, em qualquer hipótese, não poderá exceder de dois (2) anos e somente
após o transcurso de igual período poderá ser autorizado novo afastamento da mesma
natureza.
Art. 169 O funcionário efetivo poderá, na forma em que lei específica dispuser, optar pelo
O funcionário efetivo que ocupar, durante oito (8) anos ininterruptos, cargo de
Art. 170
provimento em comissão, terá assegurado o direito à remuneração correspondente ao
cargo que assim exercia, ao completar o mencionado período de tempo.
Capítulo XI
DA ASSISTÊNCIA E DA PREVIDÊNCIA
Capítulo XII
DO DIREITO DE PETIÇÃO
Art. 178 O pedido de reconsideração e o recurso não terão efeito suspensivo e retroagirão,
se providos nos seus efeitos parciais ou totais, à data do ato impugnado.
Art. 182 Os prazos estabelecidos neste Estatuto contam-se continuamente, com exclusão
do dia do começo e inclusão do dia do termo final.
Parágrafo Único. Os prazos que se vencerem em sábado, domingo, dia feriado, santificado
ou considerado de freqüência facultativa, terminarão no primeiro dia útil subseqüente.
TÍTULO IV
DO REGIME DISCIPLINAR
Capítulo I
DA ACUMULAÇÃO
§ 1º Presume-se como cargo de natureza técnica ou científica, para os fins do inciso II,
qualquer cargo público para o qual se exija educação superior ou educação profissional,
ministrada na forma e nas condições previstas na Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional.
Art. 184O funcionário não poderá exercer mais de um cargo em comissão, ou integrar
mais de um órgão de deliberação coletiva, salvo, neste último caso, quando for integrante
nato.
Art. 185 Verificada em processo administrativo a acumulação ilícita e provada a boa fé, o
funcionário optará por um dos cargos, se não o fizer dentro de 15 (quinze) dias, será
exonerado de qualquer deles, a critério da Administração.
§ 1º O funcionário, constatada a má fé, será demitido de todos os cargos e restituirá o que
tiver percebido indevidamente, sem prejuízo de ação penal incidente.
§ 2º Se a acumulação proibida envolver cargo, função ou emprego em outra entidade
estatal ou paraestatal, será o funcionário demitido do cargo municipal.
Art. 185 Verificada, a qualquer tempo, a acumulação ilegal de cargos, empregos, funções
públicas ou proventos de aposentadoria, a Comissão de Acumulação de Cargos - CAC
notificará o servidor para apresentar defesa ou fazer opção, no prazo de 15 (quinze) dias,
contados da data da ciência da notificação.
§ 3º Com a opção pela renúncia aos proventos da aposentadoria, o seu pagamento cessa
imediatamente.
Capítulo II
DO EXERCÍCIO DE MANDATO ELETIVO
Art. 186 O funcionário efetivo, investido em mandato eletivo, ficará afastado do exercício do
cargo.
Capítulo III
DOS DEVERES
I - exação administrativa;
II - assiduidade;
III - pontualidade;
IV - discrição;
V - urbanidade;
XIII - atender com presteza ao público, às requisições para defesa da Fazenda Pública e
aquelas necessárias a subsidiar procedimentos administrativos disciplinares; (Redação
acrescida pela Lei nº 18.441/2017)
XIV - prestar à autoridade ou órgão competente informação não sigilosa de que tenha
conhecimento em razão do exercício de suas atribuições; (Redação acrescida pela Lei
nº 18.441/2017)
Capítulo IV
DAS PROIBIÇÕES
VIII - exercer comércio ou participar de sociedade comercial, exceto como acionista, cotista
ou comanditário, não se aplicando este dispositivo aos aposentados;
XII - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, desempenho
de encargos que lhe competir ou a seus subordinados;
XXI - cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto quando
este for designado, pela autoridade competente, para compor comissão, grupo de trabalho
ou para atuar como perito ou assistente técnico em processo administrativo ou judicial, ou,
ainda, em situações transitórias ou de emergência, observado o interesse do serviço
público; (Redação acrescida pela Lei nº 18.441/2017)
XXII - exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou
função e com o horário de trabalho; (Redação acrescida pela Lei nº 18.441/2017)
Capítulo V
DA RESPONSABILIDADE
Art. 189O funcionário responde administrativa, civil e penalmente pelo exercício irregular
de suas atribuições.
Art. 191A responsabilidade civil decorre de procedimento doloso ou culposo, que importe
em prejuízo à Fazenda Municipal ou a terceiros.
Considera-se infração disciplinar o ato praticado pelo funcionário com violação dos
Art. 193
deveres e das proibições decorrentes do cargo que exerce e deste Estatuto.
Art. 194 São penas disciplinares: (Redação dada pela Lei nº 18.441/2017)
I - advertência verbal;
II - repreensão;
III - multa;
IV - suspensão;
V - destituição de função;
VI - demissão;
Art. 195Não se aplicará ao funcionário mais de uma pena disciplinar por infração ou
infrações acumuladas que sejam apreciadas em um só processo, mas a autoridade
competente poderá decidir, entre as penas cabíveis, a que melhor atenda aos interesses
da disciplina e o serviço.
Art. 196 A pena de repreensão será aplicada por escrito, em caso de desobediência ou
falta de cumprimento dos deveres funcionais.
A pena de suspensão que não excederá de 30 (trinta) dias, será aplicada nos
Art. 197
casos de falta grave ou reincidência, bem como transgressão dos incisos II, III, IX e XII do
Artigo 188.
Art. 197 A pena de suspensão, que não excederá a 30 (trinta) dias, será aplicada nos casos
de falta grave ou reincidência, bem como transgressão dos incisos II, III, IV, IX, XII, XIII,
XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXI, XXII e XXIV do artigo 188. (Redação dada pela Lei
nº 18.441/2017)
§ 1º Constatada a hipótese de que trata este artigo, se o servidor já tiver sido exonerado
quando da aplicação da sanção, a exoneração será convertida em destituição de cargo em
comissão. (Redação acrescida pela Lei nº 18.441/2017)
II - abandono de cargo;
III - incontinência pública e conduta escandalosa; (Redação dada pela Lei nº 18.441/2017)
X - reincidência em falta que deu origem à aplicação da pena de suspensão por trinta (30)
dias;
XI - transgressão do disposto nos incisos I, V, VI, VII, X, XIV e XV do artigo 188 deste
Estatuto;
XI - transgressão ao disposto nos incisos I, V, VI, VII, VIII, X, XI, XIV, XV, XXIII, XXV e
XXVI do artigo 188 deste Estatuto; (Redação dada pela Lei nº 18.441/2017)
XII - perda da nacionalidade brasileira, na forma da lei; (Redação dada pela Lei
nº 18.441/2017)
XIII - sessenta (60) dias de faltas ao serviço em período de doze (12) meses, sem causa
Parágrafo Único. Considera-se abandono do cargo a ausência ao serviço sem justa causa,
por mais de trinta (30) dias consecutivos.
Parágrafo Único. O funcionário indiciado em inquérito não poderá ser exonerado a pedido,
enquanto não concluído o processo administrativo em que se comprove a sua inocência.
§ 1º O servidor indiciado em inquérito não poderá ser exonerado a pedido, enquanto não
for concluído o processo administrativo em que se comprove a sua inocência. (Redação
dada pela Lei nº 18.441/2017)
I - falta punível com a pena de demissão, quando praticada ainda no efetivo exercício do
cargo;
III - em quatro (4) anos, as infrações sujeitas à pena de destituição de função, demissão e
cassação de aposentadoria ou disponibilidade.
§ 2º O curso da prescrição começa a fluir da data que o fato se tornou conhecido pela
autoridade competente para instaurar a sindicância ou processo disciplinar e se interrompe
pelo ato que determinar a instauração do inquérito administrativo. (Redação dada pela Lei
nº 18.441/2017)
TITULO V
DO PROCESSO DISCIPLINAR
Capítulo I
DO RITO PROCESSUAL
§ 2º O rito sumário será adotado para apuração das infrações de abandono de cargo,
inassiduidade habitual e acumulação ilícita de cargos. (Redação acrescida pela Lei
nº 18.441/2017)
§ 5º Nas infrações sujeitas ao rito sumário, achando-se o indiciado em lugar incerto ou não
sabido, poderá a Comissão adotar o rito ordinário. (Redação acrescida pela Lei
nº 18.441/2017)
II - a Comissão, ao elaborar o relatório conclusivo de que trata este artigo sobre a inocência
ou a responsabilidade do servidor opinará, no caso de abandono de cargo, sobre a
intencionalidade da ausência ao serviço superior a 30 (trinta) dias, e, na hipótese de
inassiduidade habitual, se houve justa causa para as faltas ao serviço no período
considerado. (Redação acrescida pela Lei nº 18.441/2017)
Art. 209 A sindicância será instaurada quando a falta funcional não se revelar evidente ou
for incerta a autoria.
§ 1º A sindicância será procedida por 2 (dois) funcionários designados pela autoridade que
determinar sua instauração, sendo um deles nominado encarregado, que indicará o
secretário.
Parágrafo Único. Na hipótese do inciso II, deste Artigo, antes da aplicação da pena será
aberto ao funcionário prazo de três (3) dias para oferecimento da defesa.
Art. 211 O inquérito administrativo será procedido por uma Comissão composta de três (3)
integrantes, sendo um Procurador Judicial e dois funcionários estáveis e de categoria
superior à do indiciado, designados pela autoridade que determinar a instauração.
Art. 211 O inquérito administrativo será procedido por uma comissão composta por 03
(três) funcionários estáveis e de categoria superior à do indiciado, designados pelo
Secretário de Assuntos Jurídicos e Administrativos. (Redação dada pela Lei
nº 15.798/1993)
§ 1º O Procurador Judicial será presidente nato da Comissão e sua designação será feita
pelo titular do órgão jurídico ao qual esteja subordinado, por solicitação da autoridade
competente.
§ 1º O Presidente da Comissão será designado pelo Secretário de Assuntos Jurídicos e
Administrativos, devendo ser portador do título de bacharel em Direito. (Redação dada pela
Lei nº 15.798/1993)
§ 2º O Presidente da Comissão designará um funcionário para exercer as funções de
secretário e outras auxiliares quando necessários.
§ 3º A Comissão de que trata este Artigo, poderá ser instituída em caráter permanente.
Art. 211 A Comissão Central de Inquérito, de natureza permanente, será constituída por 4
(quatro) membros permanentes, sendo 01 (um) como Presidente, e membros de apoio I e
II, na forma do § 4º deste artigo, todos designados pelo Procurador Geral do Município.
§ 1º O inquérito, sob o rito ordinário ou sumário, será conduzido por pelo menos 03 (três)
membros, sendo 01 (um) deles membro permanente.
III - para os membros de Apoio I, ter concluído curso de nível superior reconhecido pelo
Ministério da Educação - MEC;
IV - para os membros de Apoio II, ensino médio concluído. (Redação dada pela Lei
nº 18.441/2017)
Art. 212 O inquérito administrativo deverá ser concluído no prazo de 90 (noventa) dias, a
contar da publicação do ato que determinar sua instauração, prorrogável uma única vez,
por 30 (trinta) dias, por solicitação fundamentada do Presidente da Comissão, antes de
findo o prazo inicial, sendo competente para autorizar a prorrogação a autoridade que
houver determinado a instauração do inquérito.
Parágrafo Único. Se, no prazo estabelecido no "caput" deste Artigo não for concluído o
inquérito, considerar-se-á dissolvida a Comissão, devendo ser procedida a nova
designação.
Art. 212 O inquérito administrativo disciplinar conduzido sob o rito ordinário deverá ser
concluído no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da publicação do ato que
determinar sua instauração, prorrogável uma única vez, por 30 (trinta) dias, por solicitação
fundamentada do Presidente da Comissão, antes de findo o prazo inicial, sendo
competente para autorizar a prorrogação a autoridade que houver determinado a
instauração do inquérito.
Parágrafo único. Quando se tratar de rito sumário, o prazo para a conclusão não excederá
45 (quarenta e cinco) dias, contados da data de publicação do ato que constituir a
comissão, admitida a sua prorrogação por até 15 (quinze) dias, por solicitação
fundamentada do Presidente da Comissão, antes de findo o prazo inicial, sendo
competente para autorizar a prorrogação a autoridade que houver determinado a
instauração do inquérito. (Redação dada pela Lei nº 18.441/2017)
Art. 213 O funcionário designado para integrar a Comissão poderá argüir, por escrito, sua
suspensão junto à autoridade que o tiver designado, dentro do prazo de quarenta e oito
(48) horas, contadas da publicação do ato de designação.
Art. 213 O servidor designado para integrar a Comissão poderá arguir, por escrito, sua
suspeição junto à autoridade que o tiver designado, dentro do prazo de 48 (quarenta e oito)
horas, contadas da publicação do ato de designação. (Redação dada pela Lei
nº 18.441/2017)
Art. 214 Caberá argüir, de imediato, a suspeição de qualquer membro da comissão, desde
que se configure, com relação ao arguinte, qualquer das hipóteses previstas no § 2º, do
Artigo anterior.
§ 1º A arguição será dirigida, por escrito, ao presidente da Comissão, que dela dará
imediato conhecimento ao argüido, para confirmá-la, por escrito, dentro do prazo de vinte e
quatro (24) horas.
Judicial, no prazo de quarenta e oito (48) horas. (Ver o § 1º do Art. 211 deste Estatuto).
Art. 219 As testemunhas que forem convocadas a depor, sê-lo-ão mediante oficio,
registrando-se o assunto, dia, hora e local de comparecimento, vedada a recusa
injustificada.
Parágrafo Único. O oficio será dirigido ao titular da repartição, quando a testemunha for
servidor público.
Art. 220As perícias serão realizadas por perito oficial ou funcionário municipal que tiver a
necessária habilidade técnica.
Art. 221 Dependerá do assentimento prévio da autoridade competente, desde que acarrete
despesas para os cofres da Edilidade, a realização da perícia por perito não oficial. (Vide
Lei nº 15.342/1990)
Art. 222Nenhum documento será anexado aos autos sem despacho do presidente da
comissão.
Parágrafo Único. Somente por decisão fundamental poderá ser recusada a anexação de
documentos aos autos.
§ 2º Achando-se o indiciado em lugar incerto ou não sabido, será chamado por edital, com
prazo de 15 (quinze) dias.
Art. 224No caso de indiciado revel, será designada para defendê-lo, um funcionário,
sempre que possível de mesma classe e categoria funcional.
Art. 225 Com a defesa, o indiciado oferecerá as provas que tiver, podendo ainda requerer
as diligências necessárias à comprovação de suas alegações.
Art. 227 Será permitida a intervenção de advogado constituído pelo indiciado, em qualquer
fase do inquérito.
Art. 229 A decisão que reconhecer a prática de infração capitulada na legislação penal
determinará, sem prejuízo dos procedimentos administrativos e civis, a remessa do
translado do inquérito à autoridade competente, ficando o original dos autos arquivado na
repartição.
Art. 231O presidente da Comissão, constatando que o indiciado foi afastado do exercício
do seu cargo, determinará a sua imediata reassunção, salvo se o afastamento decorreu de
suspensão preventiva.
Capítulo II
DA PRISÃO ADMINISTRATIVA
Capítulo III
DA SUSPENSÃO ADMINISTRATIVA
§ 1º A suspensão preventiva poderá ser prorrogada por mais trinta (30) dias, por solicitação
do presidente da Comissão de inquérito administrativo.
Capítulo IV
DA REVISÃO
Art. 236 A revisão do inquérito administrativo de que resultou pena disciplinar poderá ser
requerida a qualquer tempo, quando forem aduzidos fatos ou circunstâncias capazes de
justificar a inocência do funcionário.
Art. 236 A revisão do inquérito administrativo de que resultou pena disciplinar poderá ser
requerida a qualquer tempo, quando forem aduzidos fatos novos ou circunstâncias não
apreciadas no processo originário, capazes de justificar a inocência do servidor. (Redação
dada pela Lei nº 18.441/2017)
§ 2º A revisão poderá ser requerida por qualquer pessoa da família ou outras constante do
registro cadastral, tratando-se de funcionário falecido, desaparecido ou incapacitado de
requerer.
Art. 238O pedido de revisão, devidamente instruído, será dirigido à autoridade que houver
determinado a aplicação da penalidade.
Parágrafo Único. Compete ao órgão de Pessoal informar o pedido e apensá-lo aos outros
do inquérito administrativo originário.
Art. 239 A revisão será procedida por uma Comissão composta de três (3) integrantes,
sendo um Procurador Judicial - que a presidirá - e dois funcionários efetivos, de categoria
igual ou superior a do funcionário punido. (Ver o § 1º do Art. 211 deste Estatuto)
Art. 239 A revisão será procedida por uma Comissão de 03 (três) integrantes, sendo 01
(um) o presidente e 02 (dois) servidores, todos efetivos e estáveis, de categoria igual ou
superior à do servidor punido, designados pelo Procurador Geral do Município.
Parágrafo único. Não pode integrar a Comissão revisora o servidor que tenha atuado na
sindicância ou no processo disciplinar cujo julgamento se pretende revisar. (Redação dada
pela Lei nº 18.441/2017)
Art. 240 Serão aplicadas à revisão, no que for compatível, as normas referentes ao
inquérito administrativo.
Art. 241Concluída a revisão, em prazo não superior a sessenta (60) dias, serão os autos
remetidos à autoridade competente, para decisão final.
Art. 242 Reconhecida a inocência do funcionário, será tornada sem efeito a penalidade
imposta, restabelecendo-se todos os direitos por ela atingidos.
TÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 244 O funcionário municipal, candidato a cargo efetivo, que exercer função de direito,
chefia, fiscalização ou arrecadação, será afastado do exercício, com direito à remuneração
mensal que venha percebendo, desde a data de registro na Justiça Eleitoral até o dia
seguinte ao pleito.
Art. 245 Cabe a Prefeitura da Cidade do Recife arcar com ônus de recolhimento das
contribuições previdenciárias que lhe cabem e ao funcionário ou servidor municipal inativo,
quando este haja optar pela pensão especial de que tratam as Leis Federais nºs 4243/63,
5315/67 e 6592/78.
Parágrafo Único. O recolhimento de que trata este Artigo efetiva-se junto ao órgão
previdenciário federal ou estadual, conforme o beneficiado seja regido pelo regime
trabalhista ou estatutário, respectivamente.
Art. 247O pagamento a que se refere o Artigo 123, deste Estatuto, será calculado com
base no vencimento em vigor à época em que for deferida a solicitação respectiva.
Art. 249 Os beneficiários de funcionários ou servidor falecido farão jus a uma pensão
proporcional, no valor de 50% (cinqüenta por cento) das gratificações percebidas pelo "de
cujos" decorrentes de regime especial de trabalho, serviço extraordinário, função, e
representação, independentemente da pensão paga pelos órgãos previdenciários,
ressalvados o disposto no Artigo 83, inciso I, deste Estatuto. (Revogado pela Lei
nº 17.142/2005)
Art. 250Todos os beneficiários terão direito a treze (13) pensões mensais por ano, exceto
aqueles de que trata o Artigo 248, deste Estatuto.
§ 2º A representação por parte das entidades referidas não impede que o funcionário
exerça, diretamente, qualquer ato em defesa de seus direitos.
Art. 253
Art. 253O dia vinte e oito (28) de outubro será consagrado ao funcionário público
municipal.
Art. 254 O presente Estatuto entrará em vigor na data da publicação da Lei que o aprovar