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LEI Nº 14.728/85
(Vide revogações - Lei nº 16.730/2001)

REFORMULA O
ESTATUTO DOS
FUNCIONÁRIOS
PÚBLICOS DO MUNICÍPIO DO RECIFE
E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O PREFEITO DA CIDADE DO RECIFE FAÇO SABER QUE O PODER LEGISLATIVO


DECRETOU E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI:

Art. 1ºO Estatuto dos Funcionários Públicos do Município do Recife passa a vigorar de
acordo com o disposto no Anexo único, desta Lei, que dela constitui parte integrante e
inseparável.

Art. 2º O Poder Executivo regulamentará, no prazo de 60 (sessenta) dias, a presente Lei.

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário, especialmente a Lei nº 10.147, de 30 de


julho de 1969.

Recife, 08 de março de 1985.

JOAQUIM FRANCISCO DE FREITAS CAVALCANTI


Prefeito

ANEXO ÚNICO

ESTATUTO DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS DO MUNICÍPIO DO RECIFE

TITULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1ºEste Estatuto regula o regime jurídico-administrativo dos funcionários públicos do


Município do Recife.

Art. 2º Para efeito deste Estatuto:


I - Funcionário público é a pessoa regularmente investida em cargo público de provimento
efetivo ou em comissão;
II - Cargo é o conjunto de atribuições, deveres e responsabilidades cometidos a um

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funcionário;
III - Classe é o agrupamento de cargos da mesma natureza e responsabilidade semelhante
de atribuições;
IV - Categoria Funcional é o conjunto de atividades desdobradas em classes, identificadas
pela natureza e pelo grau de conhecimento profissional exigidos para seu desempenho;
V - Grupo é o conjunto de categorias funcionais, segundo a correlação e afinidade entre as
atividades de cada uma, a natureza do trabalho e o grau de conhecimento profissional
necessário ao desemprenho das respectivas atribuições.
§ 1º O cargo público é criado por lei, com denominação própria, quantitativo e vencimentos
certos.
§ 2º Os vencimentos dos cargos compreendem níveis básicos e padrões de referência,
previamente fixados.
§ 3º Remuneração é a retribuição mensal pecuniária devida ao funcionário pelo efetivo
exercício de cargo em comissão ou efetivo, compreendendo o vencimento e vantagens a
que fizer jus. (Revogado pela Lei nº 15.127/1988)

Art. 3º O cargo público, quanto à forma de provimento, poderá ser:


I - Efetivo, quando exigida habilitação em concurso público para o respectivo provimento,
em classe única ou inicial de categoria funcional;
II - Em Comissão, quando expressamente declarado em lei, sendo de livre provimento e
exoneração pelo Prefeito ou Presidente da Câmara Municipal, em suas respectivas áreas
de jurisdição. (Revogado pela Lei nº 15.127/1988)

Art. 4º É vedado o exercício gratuito de cargos públicos.

Art. 5º Os cargos referentes a profissões regulamentadas deverão ser providos


exclusivamente satisfazer os requisitos legais respectivos.

Art. 6ºÉ vedado ao funcionário encargos ou serviços diferentes dos próprios do seu cargo
e que como tais sejam definidos em leis ou regulamentos.

Parágrafo Único. Os desvios de função somente poderão ocorrer com a aceitação


expressa do funcionário, no estrito interesse do serviço, não implicando em mudança de
condição funcional. (Revogado pela Lei nº 15.054/1988)

TITULO II
DO PROVIMENTO E DA VACÂNCIA

Capítulo I
DO PROVIMENTO

SEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 7º

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Art. 7º Os cargos públicos serão providos por:


I - nomeação;
II - progressão funcional;
III - ascensão funcional;
IV - reintegração;
V - aproveitamento;
VI - reversão;
VII - readaptação. (Revogado pela Lei nº 15.127/1988)

Art. 8ºcompete ao prefeito e ao presidente da câmara municipal, conforme o caso, prover,


por ato específico, os cargos, respeitadas das prescrições legais.

Parágrafo Único. O ato de provimento, de que trata este artigo, deverá conter,
necessariamente, as seguintes indicações, sob pena de nulidade e responsabilidade de
quem der posse:

I - denominação do cargo vago e demais elementos de identificação, o motivo da vacância


e o nome do ex-ocupante se ocorrer a hipótese em que possam se atendidos estes últimos
elementos;

II - nome completo do interessado e forma de provimento.

III - fundamento legal;

VI - indicação de que o exercício do cargo se fará cumulativamente com outro cargo


municipal, quando for o caso;

V - caracterização da nomeação em caráter efetivo ou em comissão.

SEÇÃO II
DO CONCURSO

A primeira investidura em cargo de provimento efetivo efetuar-se-á mediante


Art. 9º
concurso público de provas ou de provas e títulos.

Parágrafo Único. No concurso para provimento de cargo de nível universitário haverá,


necessariamente, prova de títulos.

Art. 10 A aprovação em concurso público não cria direito à nomeação, mas esta, quando
se der, respeitará a ordem de classificação dos candidatos habilitados.

§ 1º Terá preferência para a nomeação, em caso de empate na classificação, o candidato


já pertencente ao serviço público do Município e, havendo mais de um com este requisito,
aquele que contar maior tempo de efetivo serviço prestado ao Município.

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§ 2º Se ocorrer empate de candidatos não pertencentes ao serviço público do Município,


decidir-se-á em favor daquele de maior idade civil.

Art. 11Observar-se-ão, na realização dos concursos, sem prejuízo de outras exigências ou


condições regulamentares, as seguintes normas gerais:

I - não se publicará edital para provimento de qualquer cargo enquanto vigorar o prazo de
validade de concurso anterior para o mesmo cargo, se ainda houver candidato aprovado e
não convocado para a investidura;

II - independerá de limite de idade a inscrição de servidor federal, estadual ou municipal,


em concurso público do Município;

III - Os concursos serão realizados quando a Administração julgar oportuno e terão


validade por 3 (três) anos, a contar da publicação da homologação, prorrogável por mais 1
(um) ano; (Revogado pela Lei nº 15.127/1988)

IV - os editais deverão conter as qualificações e requisitos constantes das especificações


dos cargos objeto do concurso.

Parágrafo Único. Não será aberto concurso para o preenchimento de cargo público
enquanto houver funcionário de igual categoria em disponibilidade.

Art. 12 Os órgãos e entidades da Administração Pública Municipal, inclusive fundações


instituídas ou mantidas pelo Poder Público, proporcionarão aos portadores de deficiência
fisica e limitação sensorial condições especiais para participação em concurso de provas,
teste de seleção ou outras formas de recrutamento de pessoal.

Parágrafo Único. As condições especiais, de que trata este Artigo, constarão


obrigatoriamente do edital de concurso ou de outros atos de chamamento e serão
concedidas a requerimento do interessado, formulado quando da inscrição, instruído com
atestado médico que indique a natureza e o grau de deficiência física e da limitação
sensorial.

Art. 13A deficiência física e a limitação sensorial não constituirão impedimentos à posse e
ao exercício de cargo ou função pública, salvo quando consideradas incompatíveis com a
natureza das atividades a serem desempenhadas.

§ 1º A incompatibilidade a que se refere este Artigo será declarada por Junta Médica
Especial, constituída por médicos especializados e por técnicos em educação especial da
área correspondente à deficiência ou à limitação diagnosticada.

§ 2º Da decisão da Junta Médica Especial não caberá recurso.

Art. 14A deficiência física e a limitação sensorial não servirão de fundamento à concessão
de aposentadoria, salvo se adquiridas posteriormente ao ingresso no serviço público,

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observadas as disposições legais pertinentes.

Art. 15 O Município estimulará a criação e o desenvolvimento de programa de reabilitação


profissional para os servidores portadores de deficiência física ou limitação sensorial.

SEÇÃO III
DA POSSE

Art. 16 Posse é a investidura em cargo público.

Parágrafo Único. Não haverá posse nos casos previstos nos incisos II a VII do Art.7º.

Art. 17 Só poderá ser empossado em cargo público quem satisfizer aos seguintes
requisitos, cumulativamente:

I - ser brasileiro nato ou naturalizado;

II - ter idade compreendida entre 18 (dezoito) anos completos e 55 (cinqüenta e cinco)


incompletos, ressalvadas as disposições legais;

III - estar em gozo dos direitos políticos e não possuir antecedentes criminais;

IV - estar quite com as obrigações militares e eleitorais;

V - ser julgado apto em exame de sanidade física e mental;

IV - atender aos requisitos especiais para o desempenho do cargo e possuir a habilitação


legal exigida, quando for o caso.

§ 1º A prova das condições a que se referem os incisos I, II, III e IV, deste Artigo, será
dispensada nos casos de reintegração, reversão e readaptação, quando se tratar de
ocupante de cargo ou emprego público do Município. (Ver art 7º deste Estatuto).

§ 2º Quando se tratar de provimento de cargo em comissão, o limite máximo de idade


previsto no item II, deste Artigo, será de setenta (70) anos incompletos.

Art. 18No ato da posse, o candidato deverá declarar, por escrito, se é titular de outro
cargo, função ou emprego público ou privado.

Parágrafo Único. Se a hipótese for a de que sobrevenha ou possa sobrevir acumulação


proibida com a posse, esta será sustada até que, respeitados os prazos do Art. 22, se
comprove inexistir aquela.

Art. 19 São competentes para dar posse:

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I - na Prefeitura da Cidade do Recife:

a) o Prefeito, aos Secretários;


b) o Secretário de Administração, aos demais nomeados para cargos de provimento em
comissão;
c) o Diretor do órgão de Administração de Pessoal, aos nomeados para cargos de
provimento efetivo;

II - na Câmara Municipal do Recife:

a) o Presidente da Câmara, aos nomeados para cargos de provimento em comissão;


b) o Diretor do órgão de Administração de Pessoal, aos nomeados para cargos de
provimento efetivo.

Art. 20O funcionário declarará, no ato da posse, os bens e valores que constituem seu
património.

Art. 21 A autoridade que der posse verificará, sob pena de responsabilidade, se foram
satisfeitos os requisitos legais para a investidura.

Art. 22 A posse verificar-se-á no prazo de 30 (trinta) dias, contados da publicação do ato


específico de provimento no Diário Oficial da Cidade do Recife.

§ 1º A requerimento justificado do interessado, este prazo poderá ser prorrogado por mais
cento e vinte (120) dias.

§ 2º Se a posse não se der dentro do prazo previsto, o ato da nomeação ficará


automaticamente sem efeito.

§ 3º É facultada a posse por procuração, quando o nomeado estiver ausente do Município


e, em casos especiais, a juízo da autoridade competente.

SEÇÃO IV
DO ESTÁGIO PROBATÓRIO

(Vide Decreto nº 23.131/2007)

Art. 23 Estágio probatório é o período inicial de 2 (dois) anos de efetivo exercício do


funcionário nomeado por concurso público, para cargo de provimento efetivo.

Art. 24 Os requisitos a serem apurados no período de estágio probatório são os seguintes:

I - idoneidade moral;

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II - disciplina;

III - pontualidade;

IV - assiduidade;

V - eficiência.

Art. 25O superior imediato do funcionário sujeito ao estágio probatório, 60 (sessenta) dias
antes do término deste informará ao órgão de Administração de Pessoal sobre o
funcionário, tendo em vista os requisitos enumerados no Artigo anterior.

§ 1º À vista da informação referida neste Artigo, o órgão de Administração de Pessoal


emitirá parecer conclusivo.

§ 2º Desse parecer, se contrário à permanência do funcionário, a este dar-se-á vista, pelo


prazo de 10 (dez) dias, para apresentar defesa, por escrito.

§ 3º O parecer e a defesa, esta última se existente, serão julgados pela autoridade


competente, procedendo-se ou não à exoneração do funcionário.

§ 4º A apuração dos requisitos de que trata o Art. 24 deverá processar-se em rito sumário,
de modo que a exoneração do funcionário possa ser feita antes de findo o período de
estágio probatório.

§ 5º O superior imediato que deixar de prestar a informação prevista neste Artigo cometerá
infração disciplinar, ficando sujeito à penalidade prevista no artigo 196, deste Estatuto.

§ 6º O término do prazo de estágio probatório, sem exoneração do funcionário, importa em


reconhecimento automático de sua estabilidade no serviço público do Município.

Art. 26O funcionário estável fica dispensado de novo estágio probatório, quando nomeado
para outro cargo.

SEÇÃO V
DO EXERCÍCIO

Art. 27 Exercício é o período de efetivo desempenho das atribuições de determinado


cargo.

Art. 28O início, a interrupção e o reinicio do exercício serão anotados no registro cadastral
do funcionário.

Parágrafo Único. O início do exercício e as alterações que neste ocorrerem serão

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comunicadas, pelo titular do órgão em que estiver lotado o funcionário, ao órgão de


Administração de Pessoal.

Art. 29Ao titular do órgão para onde for designado o funcionário compete dar-lhe
exercício.

Art. 30 O exercício do cargo terá início dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados:

I - da data da posse, no caso de nomeação;

II - da data da publicação oficial do ato, nos demais casos. (Ver art 7º deste Estatuto)

§ 1º A requerimento do interessado, e ajuízo da autoridade competente, o prazo


estabelecido neste Artigo poderás ser prorrogado por 30 (trinta) dias.

§ 2º A progressão e ascensão funcionais não interrompem o exercício, que é contado a


partir da data da publicação do ato respectivo. (Ver Art. 7º deste Estatuto)

§ 3º O funcionário, quando afastado em virtude do disposto nos itens I, II e III do Artigo 76,
deverá entrar em exercício imediatamente após o término do afastamento.

Art. 31 O funcionário só poderá ter exercício no órgão para o qual foi designado.

§ 1º Atendida sempre a conveniência do serviço, a Administração poderá alterar a lotação


do funcionário ex-oficio ou a pedido, observada a legislação em vigor.

§ 2º A inobservância do disposto neste Artigo acarretará sanções para o funcionário e a


direção ou chefia responsável.

Art. 32O funcionário não poderá ausentar-se do Município, para estudo ou missão de
qualquer natureza, com ou sem vencimento, sem prévia autorização ou designação pelo
Prefeito ou pelo Presidente da Câmara Municipal, conforme o caso.

Art. 33O funcionário estável, autorizado a afastar-se para estudo ou aperfeiçoamento fora
do Município, com ônus para os cofres municipais, ficará obrigado, após a conclusão do
estudo ou aperfeiçoamento, a prestar serviço ao Município pelo menos por mais 2 (dois)
anos, na forma prevista neste Estatuto.

Art. 34 O funcionário, mediante sua concordância por escrito, poderá ser colocado à
disposição de qualquer outro órgão da União, do Distrito Federal, dos Estados, de
Territórios, de Municípios e de suas entidades de administração indireta e fundações, com
ou sem ônus para o Município.

Art. 35 O número de dias que o funcionário afastado do Município, nos termos do Artigo
anterior, gastar em viagem para reassumir o exercício, será considerado, para todos os
efeitos, como de efetivo exercício.

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Parágrafo Único. O prazo a que se refere este Artigo não poderá ser superior a 7 (sete)
dias, contados a partir da dispensa ou exoneração, nesta última hipótese em se tratando de
cargo em comissão.

Art. 36 O funcionário preso preventivamente ou em flagrante, pronunciado por crime


comum ou denunciado por crime funcional, ou, ainda, condenado por crime inafiançável em
processo no qual não haja pronúncia, será afastado do exercício do cargo até sentença
final transitada em julgado.

SEÇÃO VI
DAS GARANTIAS

Art. 37O nomeado para cargo cujo exercício exija prestação de garantia terá assegurado,
pelo Município, o desconto do valor do prêmio de seguro de fidelidade funcional, que
poderá ser mantido pela própria administração, ou ajustado com entidade autorizada.

Art. 38 O responsável por alcance ou desvio de material não ficará isento da ação
administrativa ou criminal que couber, ainda que o valor da garantia seja superior ao
prejuízo verificado.

Art. 39 Serão periodicamente discriminados, por decreto, os cargos sujeitos à prestação de


garantia e determinadas as importâncias, para cada caso, revistos e atualizados os valores
sempre que houver a elevação dos vencimentos desses cargos.

SEÇÃO VII
DA SUBSTITUIÇÃO

Art. 40 A substituição dependerá sempre de ato da Administração.

§ 1º O substituto perceberá a diferença entre o seu vencimento e o do substituído, a partir


do primeiro dia de substituição.

§ 2º Mesmo que não seja prevista a substituição, poderá esta ocorrer, mediante ato da
autoridade competente, provadas a necessidade e a conveniência do serviço.

§ 3º Atendido o interesse da Administração, o titular de cargo de direção ou chefia poderá


ser designado para responder cumulativamente, por outro cargo da mesma natureza, até
que se verifique a nomeação do respectivo titular, e, nesse caso, perceberá o vencimento
correspondente ao cargo de maior hierarquia.

Art. 41 A reassunção do cargo, pelo seu titular, faz cessar, de pronto, os efeitos da

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substituição.

SEÇÃO VIII
DA PROGRESSÃO FUNCIONAL (Revogada por força da Lei nº 15.127/1988)

Art. 42Ao funcionário efetivo conceder-se-á na forma deste Estatuto e de acordo com
regulamentação especifica, Progressão Funcional, observados os critérios alternadamente
de merecimento ou antiguidade.
Parágrafo Único. A progressão de que trata este Artigo é a elevação do funcionário à
classe imediatamente superior a que pertence, dentro da mesma categoria funcional.
(Revogado pela Lei nº 15.127/1988)

Art. 43As linhas de Progressão Funcional serão definidas na regulamentação a que se


refere o Artigo anterior. (Revogado pela Lei nº 15.127/1988)

Não concorrerá à Progressão Funcional o funcionário em estágio probatório.


Art. 44
(Revogado pela Lei nº 15.127/1988)

Art. 45 A Progressão funcional dependerá da existência de cargo definitivamente vago e


obedecerá à ordem rigorosa de classificação obtida em processo seletivo salvo no caso do
critério de antiguidade, quanto a esta última exigência. (Revogado pela Lei nº 15.127/1988)

Art. 46O Funcionário suspenso preventivamente poderá concorrer à Progressão


Funcional, mas ficará sem efeito o ato que a conceder se, da verificação dos fatos que
determinam a suspensão preventiva, resultar pena de suspensão, salvo em se tratando de
aplicação do critério de antiguidade.
§ 1º O funcionário só perceberá o vencimento correspondente à nova classe depois de
declarada a improcedência da penalidade.
§ 2º No caso de ser verificada a procedência da pena de suspensão, o funcionário não
concorrerá à Progressão Funcional durante o prazo de 365 (trezentos e sessenta e cinco)
dias, contados a partir da data subseqüente à do término do cumprimento da penalidade.
§ 3º O funcionário classificado para a Progressão Funcional que vier a sofrer pena de
suspensão, perderá o direito à classificação, só podendo concorrer novamente à
Progressão Funcional depois do prazo previsto no Parágrafo anterior. (Revogado pela Lei
nº 15.127/1988)

Art. 47 Declarada sem efeito a Progressão Funcional, expedir-se-á novo ato em benefício
de quem haja direito.
§ 1º O funcionário que tenha sua Progressão Funcional concedida indevidamente não
ficará obrigado a restituir o que, em decorrência, houver pecunianamente recebido, exceto
em caso de comprovada má fé.
§ 2º Na hipótese do Parágrafo anterior, o funcionário, a quem cabia a progressão funcional
será indenizado da diferença de vencimento a que tiver direito. (Revogado pela Lei
nº 15.127/1988)

Art. 48

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Art. 48O funcionário que não estiver no exercício do cargo, ressalvadas as hipóteses
consideradas como de efetivo exercício por este Estatuto, não poderá concorrer à
Progressão Funcional. (Revogado pela Lei nº 15.127/1988)

Art. 49 O interstício mínimo para Progressão Funcional é de 365 (trezentos e sessenta e


cinco) dias. (Revogado pela Lei nº 15.127/1988)

SEÇÃO IX
DA ASCENSÃO FUNCIONAL (Revogada por força da Lei nº 15.127/1988)

Art. 50 Ascensão funcional é a passagem de ocupante de cargo efetivo, pertencente a


categoria funcional de determinado grupo, para cargo mais elevado que integre categoria
funcional do mesmo ou de outro grupo, na forma deste estatuto e de acordo com
regulamentação específica.
§ 1º A mudança de grupo só se dará de classe final ou única de uma categoria funcional
para classe inicial ou única de outra.
§ 2º As linhas de Ascensão Funcional serão definidas na regulamentação de que trata este
artigo. (Revogado pela Lei nº 15.127/1988)

Art. 51Não concorrerá à Ascensão Funcional o funcionário em estágio probatório.


(Revogado pela Lei nº 15.127/1988)

Art. 52 A designação para o cargo provido mediante Ascensão Funcional dependerá,


sempre, da existência de vaga definitiva e obedecerá, rigorosamente, à ordem de
classificação, conforme estabelece a regulamentação específica de que trato o Artigo 50,
deste Estatuto. (Revogado pela Lei nº 15.127/1988)

Art. 53 O funcionário suspenso preventivamente poderá concorrer à Ascensão Funcional,


mas ficará sem efeito sua designação para o novo cargo se, da verificação dos fatos que
determinaram a suspensão preventiva, resultar suspensão.
§ 1º O funcionário somente iniciará o exercício no novo cargo depois de declarada a
improcedência da penalidade.
§ 2º No caso de ser verificada a procedência de pena, o ato de designação será
considerado nulo e o funcionário só poderá concorrer novamente à Ascensão Funcional,
depois de decorridos 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias, contados da data
subseqüente à do término do cumprimento da penalidade. (Revogado pela Lei
nº 15.127/1988)

Art. 54 O funcionário classificado para Ascensão Funcional que vier a sofrer pena de
suspensão não será designado para o novo cargo, só podendo concorrer novamente
àquela Ascensão decorrido o prazo previsto no § 2º do Artigo anterior. (Revogado pela Lei
nº 15.127/1988)

Art. 55 Declarada sem efeito a designação, expedir-se-á novo ato em beneficio de quem
haja direito. (Revogado pela Lei nº 15.127/1988)

Art. 56

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Art. 56O funcionário que não estiver no exercício do cargo ressalvadas as hipóteses
consideradas como efetivo exercício por este Estatuto, não poderá concorrer à Ascensão
Funcional. (Revogado pela Lei nº 15.127/1988)

Art. 57 Na ascensão Funcional serão rigorosamente observados o nível de escolaridade e


a habilitação profissional necessários ao exercício do novo cargo. (Revogado pela Lei
nº 15.127/1988)

Art. 58O interstício mínimo para Ascensão Funcional é 730 (setecentos e trinta) dias.
(Revogado pela Lei nº 15.127/1988)

SEÇÃO X
DA REINTEGRAÇÃO (Revogada por força da Lei nº 15.127/1988)

Art. 59 Reintegração é o reingresso no serviço público do funcionário ilegalmente demitido


ou exonerado, com ressarcimento dos prejuízos decorrentes do afastamento.
§ 1º A reintegração decorrerá sempre de decisão administrativa ou judiciária.
§ 2º A decisão administrativa que determinar a reintegração do funcionário será sempre
proferida em recurso interposto tempestivamente pelo interessado, ao Prefeito ou ao
Presidente da Câmara Municipal. (Revogado pela Lei nº 15.127/1988)

Art. 60 A reintegração será feita no cargo anteriormente ocupado, observadas as seguintes


condições:
I - se aquele houver sido transformado ou transposto, no cargo resultante da transformação
ou transposição;
II - se extinto, em cargo de vencimento equivalente, respeitada a habilitação profissional.
(Revogado pela Lei nº 15.127/1988)

Art. 61 O funcionário reintegrado será submetido a inspeção médica e aposentado quando


definitivamente incapaz, com todos os direitos e vantagens. (Revogado pela Lei
nº 15.127/1988)

SEÇÃO XI
DO APROVEITAMENTO (Revogada por força da Lei nº 15.127/1988)

Art. 62 Aproveitamento é o reingresso no serviço público de funcionário em disponibilidade


para cargo igual ou equivalente quanto à natureza e retribuição pecuniária básica, ao
anteriormente ocupado.
§ 1º O aproveitamento do funcionário será obrigatório:
I - quando for restabelecido o cargo de cuja extinção decorreu a disponibilidade;
II - quando houver necessidade de prover o cargo anteriormente declarado desnecessário.
§ 2º O aproveitamento dependerá de comprovação de capacidade física e mental.
§ 3º Para efeito do disposto neste artigo considera-se também equivalente ao cargo
anteriormente ocupado pelo funcionário o que resultar de sua transformação ou
transposição posterior. (Revogado pela Lei nº 15.127/1988)

Art. 63

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Art. 63Havendo mais de um concorrente à vaga, terá preferência o de maior tempo em


disponibilidade e, no caso de empate, o de maior tempo de serviço público. (Revogado pela
Lei nº 15.127/1988)

Art. 64 Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade se o


funcionário não tomar posse no prazo legal, salvo motivo de alta relevância ou em caso de
doença atestada em inspeção médica, procedida pelo Município.
§ 1º A cassação de disponibilidade, prevista neste Artigo, será sempre precedida de
inquérito administrativo.
§ 2º Provada a incapacidade definitiva em inspeção médica, será o funcionário aposentado.
(Revogado pela Lei nº 15.127/1988)

SEÇÃO XII
DA REVERSÃO (Revogada por força da Lei nº 15.127/1988)

Art. 65Reversão é o reingresso de funcionário aposentado, quando tornados


insubsistentes os motivos da aposentadoria.
Parágrafo Único. Para que a reversão se efetive é necessário que o aposentado seja
julgado apto em inspeção médica, procedida pelo Município. (Revogado pela Lei
nº 15.127/1988)

Art. 66 A reversão far-se-á para o cargo em que se deu a aposentadoria ou naquele que
resultar de transformação ou transposição posterior. (Revogado pela Lei nº 15.127/1988)

Art. 67 A reversão far-se-á a pedido. (Revogado pela Lei nº 15.127/1988)

Art. 68Determinada a reversão, será cessada, mediante inquérito administrativo, a


aposentadoria do funcionário que não tomar posse dentro do prazo estabelecido no Artigo
22, deste Estatuto. (Revogado pela Lei nº 15.127/1988)

SEÇÃO XIII
DA READAPTAÇÃO (Revogada por força da Lei nº 15.127/1988)

Art. 69Readaptação é a investidura de funcionário em outro cargo mais compatível com


sua capacidade física ou intelectual, definitivamente vago, a pedido ou ex-officio, a critério
exclusivo da Administração.
§ 1º A readaptação não será feita para cargo de classe intermediária ou final.
§ 2º A readaptação é, necessariamente, precedida de inspeção médica, de avaliação de
desempenho funcional e de prova de capacitação quanto às atribuições do novo cargo.
(Revogado pela Lei nº 15.127/1988)

Capítulo II
DA VACÂNCIA

Art. 70

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14/66

Art. 70 A vacância do cargo decorrerá de:

I - exoneração;

II - demissão;

III - progressão funcional. (Revogado pela Lei nº 15.127/1988)

IV - ascensão funcional;

V - aposentadoria;

VI - readaptação;

VII - falecimento.

Art. 71 Dar-se-á a exoneração:

I - a pedido;

II - ex-officio:

a) quando se tratar de provimento de cargo em comissão;


b) quando não satisfeitas as condições do estágio probatório;
c) quando o funcionário não assumir o exercício do cargo no prazo legal.

Art. 72 A vaga ocorrerá na data:

I - imediata à do falecimento;

II - imediata àquela em que o funcionário completar 70 (setenta) anos de idade;

III - da publicação do ato que aposentar, demitir, exonerar, readaptar ou conceder


progressão ou ascensão funcionais;

IV - em que transitar em julgado a sentença que anule o provimento ou declare a perda do


cargo.

TÍTULO III
DOS DIREITOS E OBRIGAÇÕES

Capítulo I
DA DURAÇÃO DO TRABALHO (Revogado por força da Lei nº 15.127/1988)

Art. 73

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15/66

Art. 73 A duração normal do trabalho, salvo as exceções previstas neste Estatuto, será:
I - de 4 (quatro) horas diárias ou 20 (vinte) horas semanais, para funcionários integrantes
de classes que exijam formação de nível superior;
II - de 6 (seis) horas diárias ou 30 (trinta) horas semanais, para funcionários integrantes das
demais classes.
§ 1º A semana a que se refere este Artigo será de 5 (cinco) dias, excluídos os sábados e
domingos.
§ 2º Excetua-se do disposto neste Artigo o trabalho executado por funcionários em serviço
externo que, por natureza, não possa ser aferido por unidade de tempo.
§ 3º A duração normal de trabalho poderá, extraordinariamente, ser prorrogada ou reduzida,
a critério da Administração.
§ 4º Para os serviços essenciais, que exijam trabalho aos sábados e dias não úteis,
inclusive os considerados de frequência facultativa, será estabelecida escala mensal de
revezamento. (Revogado pela Lei nº 15.127/1988)

Art. 74 A Administração, na hipótese de prorrogação da jornada de trabalho, estipulará


retribuição pecuniária suplementar, de acordo com o disposto neste Estatuto. (Revogado
pela Lei nº 15.127/1988)

Capítulo II
DO TEMPO DE SERVIÇO

Art. 75O tempo de serviço computar-se-á em dias.


Parágrafo Único. O número de dias será convertido em anos, considerado o ano como de
365 (trezentos e sessenta e cinco) dias.

O tempo de serviço computar-se-á em dias, meses e anos, considerado o ano


Art. 75
como de 365 dias. (Redação dada pela Lei nº 16.052/1995)

Art. 76 Será considerado como efetivo exercício o afastamento em virtude de:

I - férias;

II - casamento;

III - luto;

IV - licença por acidente em serviço ou doença profissional;

V - moléstia comprovada que, a critério da Junta Médica Municipal, impeça o


comparecimento ao serviço até o limite de dois (2) anos;

VI - licença à funcionária gestante;

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16/66

VII - Serviço Militar;

VIII - júri e outros serviços obrigatórios por lei;

IX - missão oficial ou estudo, quando o afastamento houver sido autorizado pela


Administração, exercício em outro cargo, inclusive de provimento em comissão ou
emprego, em órgão da União, dos Estados, dos Municípios e dos Territórios e respectivas
administrações indiretas e fundações mantidas pelo Poder Público;

XI - licença-prêmio;

XII - desempenho de comissões ou funções previstas em Lei ou regulamento;

XIII - desempenho de mandato eletivo da União, dos Estados, dos Municípios e dos
Territórios;

XIV - expressa determinação legal;

XV - faltas abonadas;

Art. 77 Para efeito de aposentadoria ou disponibilidade, computar-se-á integralmente:

I - tempo de serviço previsto na forma do Artigo anterior;

II - tempo em que o funcionário esteve em disponibilidade;

III - período de trabalho prestado a instituição de caráter privado que tiver sido transformada
em órgão da administração direta, indireta ou fundação mantida pelo Poder Público;

IV - as horas extraordinárias convertidas em dias na forma deste Estatuto;

V - período prestado a entidade de direito privado, ou na qualidade de autônomo,


devidamente comprovado pela previdência social mediante certidão.

VI - as férias não gozadas, contadas em dobro.

Parágrafo Único. O tempo de serviço não prestado ao Município somente será computado
à vista de certidão passada pelo órgão competente.

É vedada a soma de tempo de serviço simultaneamente prestado. (Ver § 10 do Art.


Art. 78
40 da Constituição Federal/88, com a redação dada pela Emenda Constitucional nº 20/98).

Capítulo III
DA ESTABILIDADE

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17/66

Art. 79 O funcionário ocupante de cargo de provimento efetivo somente adquire


estabilidade após 2 (dois) anos de efetivo exercício prestado exclusivamente ao Município.

§ 1º A estabilidade diz respeito ao serviço público e não ao cargo.

§ 2º O disposto neste Artigo não se aplica, em qualquer hipótese, aos cargos de provimento
em comissão.

Art. 80 O funcionário estável somente poderá ser demitido em virtude de sentença judicial
transitada em julgado ou mediante processo administrativo em que lhe tenham sido
assegurados amplos meios de defesa.

Capítulo IV
DA DISPONIBILIDADE

Declarada a desnecessidade do cargo, este será extinto e o funcionário estável


Art. 81
posto em disponibilidade, com retribuição pecuniária proporcional ao seu tempo de serviço.

§ 1º A extinção do cargo será feita por Lei.

§ 2º A retribuição pecuniária, mencionada neste Artigo, devida ao funcionário posto em


disponibilidade, será calculada na razão de 1/35 (um trinta e cinco avos) por ano de serviço,
se do sexo masculino, ou 1/30 (um trinta avos), se do sexo feminino, acrescida do salário-
família integral e do adicional por tempo de serviço a que fizer jus o servidor, na data da
disponibilidade.

§ 3º A retribuição pecuniária será calculada na razão de 1/30 (um trinta avos) por ano de
serviço, se do sexo masculino, e 1/25 (um vinte e cinco avos), se do sexo feminino, para os
integrantes do Magistério Municipal, e de 1/25 (um vinte e cinco avos) para os ex-
combatentes, acrescida do salário-família integral e do adicional por tempo de serviço a
que fizer jus o servidor, na data da disponibilidade.

Capítulo V
DA APOSENTADORIA

Art. 82 O funcionário será aposentado:


I - por invalidez;
II - compulsoriamente, aos 70 (setenta) anos de idade;
III - voluntariamente:
a) Após 35 (trinta e cinco) anos de serviço, se do sexo masculino;
b) Após 30 (trinta) anos de serviço, se do sexo feminino;
c) Após 25 (vinte e cinco) anos de serviço, se ex-combatente, conforme previsto na

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18/66

Constituição Federal;
d) após 30 (trinta) anos de serviços efetivamente prestado em funções de magistério, se do
sexo masculino e após 25 (vinte e cinco) anos de serviço se do sexo feminino.
§ 1º A aposentadoria por invalidez será sempre precedida de licença para tratamento de
saúde por período não inferior a 24 (vinte e quatro) meses, salvo quando laudo médico
concluir, anteriormente àquele prazo, pela incapacidade definitiva para o serviço público.
§ 2º Para concessão da aposentadoria por invalidez, a inspeção será realizada por junta
composta de, pelo menos, 3 (três) médicos do órgão competente do Município.
§ 3º Na hipótese do inciso II, deste Artigo, o funcionário será automaticamente afastado do
serviço a partir da data em que completar a idade limite.
§ 4º A redução dos limites de idade e tempo de serviço para aposentadoria voluntária e
compulsória, será disciplinada em lei federal. (Revogado pela Lei nº 15.127/1988)

Art. 83 Os proventos serão:


- integrais, nas hipóteses nos incisos II e III, do Artigo 82, ou quando o funcionário invalidar-
se em conseqüência de acidente ocorrido em serviço, bem como por moléstia profissional
ou doença grave, contagiosa ou incurável;
- proporcionais, quando o funcionário contar menos de 35 (trinta e cinco) anos de serviço,
se do sexo masculino, ou 30 (trinta) anos, se do sexo feminino, salvo a hipótese da letra "d"
do Artigo anterior.
§ 1º Equipara-se a acidente, para os efeitos deste Artigo, a agressão e lesão sofridas e não
provocadas pelo funcionário, em decorrência de exercício de suas atividades, devidamente
comprovadas em inquérito administrativo.
§ 2º Entende-se por moléstia profissional a que decorrer das condições do serviço ou de
fatos nele ocorridos.
§ 3º Consideram-se doenças graves a tuberculose ativa, a alienação mental, a neoplasia
maligna de qualquer natureza, a cegueira total ou progressiva, a lepra, a paralisia, a
cardiopatia geral, o mal de parkinson e as colagenoses com lesões sistêmicas ou
musculatura esquelética.
§ 4º Ao funcionário ocupante de cargo de provimento em comissão, aplicar-se-á disposto
neste Artigo. (Revogado pela Lei nº 15.127/1988)

Art. 84Os proventos serão reajustados nas mesmas bases em que for concedido aumento
de vencimentos dos funcionários em atividade.
Parágrafo Único. Fica assegurada a paridade por transposição ou transformação aos
aposentados, em relação ao cargo que ocupavam ou equivalente, para efeito de
reajustamento de proventos. (Revogado pela Lei nº 15.127/1988)

Art. 85Os proventos, na hipótese prevista no Artigo 83, inciso II, serão proporcionais ao
tempo de serviço à razão de 1/35 (um trinta e cinco avos) por ano de serviço, se funcionário
do sexo masculino, e, de 1/30 (um trinta avos), se do sexo feminino.
Parágrafo Único. Os integrantes do Magistério Municipal terão os proventos, na hipótese do
Artigo 83, inciso II, proporcionais ao tempo de serviço à razão de 1/30 (um trinta avos) por
ano de serviço, se do sexo masculino, e, 1/25 (um vinte e cinco avos), se do sexo feminino.
(Revogado pela Lei nº 15.127/1988)

Art. 86

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19/66

Art. 86aposentar-se-á com proventos calculados na base do vencimento de cargo em


comissão que exerce o funcionário efetivo que:

I - à data da aposentadoria venha, ininterruptamente desempenhando o mesmo cargo


comissionado há mais de 5 (cinco) anos;

II - à data da aposentadoria esteja desempenhado cargo em comissão e que, antes haja


desempenhado cargos comissionados por mais de 8 (oito) anos, consecutivo ou não.

Parágrafo Único. O disposto neste artigo não se aplica aos casos em que o funcionário haja
optado pelo vencimento do cargo efetivo.

Art. 87Computar-se-á, no calculo dos proventos, o valor de gratificações que o funcionário,


ao aposentar-se, vier percebendo há mais de dois (dois) anos, sem interrupção.

§ 1º Excetua-se do disposto neste Artigo a gratificação de Natal, percebida anualmente.

§ 2º Dispensar-se-á o período carencial, de que trata este Artigo, quando o funcionário se


aposentar por invalidez definitiva.

Capítulo VI
DAS FÉRIAS

Art. 88 O funcionário gozará trinta (30) dias consecutivos de férias, por ano.

Art. 89 O órgão de Administração de Pessoal fixará, anualmente, a escala geral de férias,


a vigorar no exercício seguinte.

Parágrafo Único. Excepcionalmente, a critério da administração, a escala geral de férias


poderá ser alterada, para atender a necessidades eventuais de serviço.

Art. 90 O funcionário adquire direito a férias após cada doze (12) meses de efetivo
exercício, com direito ao vencimento e a todas as vantagens do cargo que estiver
ocupando.

§ 1º Ao servidor integrante do Grupo Ocupacional Magistério que, por ocasião das férias
escolares coletivas, ainda não haja completado o período aquisitivo, permitir-se-á, naquela
oportunidade, o seu gozo antecipado. (Redação acrescida pela Lei nº 16.831/2002)

§ 2º Na hipótese de que trata o parágrafo anterior, a antecipação da gratificação natalina


somente será concedida a partir do mês em que se completar o período aquisitivo.
(Redação acrescida pela Lei nº 16.831/2002)

§ 2º Na hipótese de que trata o parágrafo anterior, o servidor poderá perceber antecipação

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20/66

da gratificação natalina na forma estabelecida em norma especifica. (Redação dada pela


Lei nº 16.938/2003)

§ 3º O servidor que perceber o adicional de férias nas condições do § 1º deste artigo, se


vier a ser exonerado a pedido, devolverá aos cofres do Tesouro Municipal as parcelas que
excederem a proporção do tempo efetivamente trabalhado. (Redação acrescida pela Lei
nº 16.831/2002)

§ 3º O Servidor que perceber o adicional de férias e /ou a gratificação natalina na forma dos
parágrafos anteriores deste artigo, se vier a ser exonerado a pedido, ou demitido,
devolverá aos cofres do Tesouro Municipal as parcelas que excederem a proporção do
tempo efetivamente trabalhado. (Redação dada pela Lei nº 16.938/2003)

Art. 91 É vedada a acumulação de férias, salvo por imperiosa necessidade do serviço, até
o máximo de dois (2) períodos, atestada, de ofício, pelo chefe do serviço do órgão em que
estiver lotado o funcionário.

Art. 92O gozo de férias não será interrompido por motivo de progressão ou ascensão
funcionais.

A remuneração pecuniária relativa ao período de férias será paga antecipadamente,


Art. 93
desde que requerida. (Revogado pela Lei nº 15.127/1988)

Art. 94É vedada, em qualquer hipótese, a conversão de férias em pecúnia, salvo aos
ocupantes de cargo em comissão quando titulares de direito adquirido. (Revogado pela Lei
nº 15.127/1988)

Capítulo VII
DAS LICENÇAS

SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 95 Conceder-se-á licença:

I - para tratamento de saúde;

II - por motivo de doença em pessoa da família;

III - à gestante, para repouso;

IV - para serviço militar,

V - para acompanhar o cônjuge, funcionário público civil ou militar;

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21/66

VI - para trato de interesses particulares;

VII - prêmio.

Parágrafo Único. O conceito de companheiro ou companheira equipara-se ao para os


efeitos deste artigo.

Art. 96 São competentes para conceder licença:

I - para trato de interesses particulares, o Prefeito e o Presidente da Câmara Municipal,


conforme o caso;

II - nos demais casos, o órgão competente da Administração.

Expirada a licença, o funcionário reassumirá o exercício, no primeiro dia útil


Art. 97
subseqüente, ressalvado o disposto no Artigo 98, deste Estatuto.

Art. 98 A licença poderá ser prorrogada, ex-officio ou a pedido.

Parágrafo Único. O pedido deverá ser apresentado por escrito e até oito (08) dias antes do
término do prazo de licença, e, se indeferido, contar-se-á, como de licença, o período
compreendido entre a data do término e a do conhecimento oficial do despacho.

As licenças de que tratam os incisos I, II e III, do Artigo 95, dependerão de


Art. 99
inspeção realizada por Junta composta de, pelo menos, três (3) médicos do órgão
competente do Município.

Parágrafo Único. A licença dependente de inspeção médica, na forma deste Artigo, será
concedida pelo prazo indicado no laudo.

SEÇÃO II
DA LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE

Art. 100A licença para tratamento de saúde poderá ser concedida a pedido ou ex-officio,
dependendo de inspeção médica, que deverá se realizar, sempre que necessário, onde o
funcionário se encontrar.

Parágrafo Único. A licença deverá ser requerida no prazo de vinte (20) dias, a contar da
primeira falta ao serviço.

Art. 101 Na hipótese do funcionário se encontrar em outro Município ou unidade da


Federação, deverá instruir seu pedido de licença com laudo fornecido pelo órgão médico
oficial respectivo.

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Art. 102O funcionário não poderá permanecer em licença para tratamento de saúde por
período superior a vinte e quatro (24) meses, exceto nos casos considerados recuperáveis,
hipótese em que mediante nova inspeção médica, a licença poderá, excepcionalmente, ser
prorrogada uma única vez, até doze (12) meses.

Parágrafo Único. Expirados os prazos previstos neste Artigo, o funcionário que não se
recuperar será submetido a nova inspeção e aposentado por invalidez definitiva.

Art. 103 O funcionário, no curso da licença, poderá ser examinado, a requerimento ou ex-
officio, ficando obrigado a reassumir seu cargo, no primeiro dia útil subseqüente, se for
considerado apto para o trabalho, sob pena de se apurarem como faltas os dias de
ausência.

Art. 104 Observar-se-á, no processamento da licença para tratamento de saúde, o devido


sigilo sobre o diagnóstico.

Art. 105 O funcionário, no curso da licença para tratamento de saúde, abster-se-á de


exercer qualquer atividade remunerada, sob pena de cassação imediata da licença, com
perda total do vencimento e vantagens correspondentes ao período já gozado, até que
reassuma o exercício do cargo, sem prejuízo de outras penalidades previstas neste
Estatuto.

Art. 106O funcionário, no curso da licença para tratamento de saúde, perceberá


integralmente o vencimento e vantagens do cargo que exercia à data da concessão da
licença.

SEÇÃO III
DA LICENÇA POR MOTIVO DE DOENÇA EM PESSOA DA FAMÍLIA

O funcionário poderá, com vencimentos e vantagens integrais, obter licença por


Art. 107
motivo de doença em pessoas de sua família que conste como seu dependente, desde que
prove ser indispensável sua assistência pessoal e esta não possa ser prestada
simultaneamente com o exercício do cargo.

§ 1º Comprovar-se-á a doença mediante inspeção médica procedida pelo órgão municipal


competente ou atestado médico reconhecido pelo mesmo órgão.

§ 2º A licença de que trata este Artigo não excederá a vinte e quatro (24) meses.

Art. 108 Em nenhuma hipótese poderá ser prorrogada a licença de que cogita o Artigo
anterior.

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SEÇÃO IV
DA LICENÇA À GESTANTE

Art. 109À funcionária gestante será concedida, mediante inspeção médica, licença por
noventa (90) dias, prorrogável até trinta (30) dias, com vencimento e vantagens integrais do
cargo que exerça à data da sua concessão.
Parágrafo Único. A licença de que trata este Artigo será concedida a partir do oitavo (8º)
mês de gestação, salvo prescrição médica em contrário. (Revogado pela Lei
nº 17.142/2005)

Art. 110 Na hipótese de o filho nascer prematuramente; antes de concedida a licença, o


início desta será contado a partir da data do parto. (Revogado pela Lei nº 17.142/2005)

Art. 111 Para amamentar o próprio filho, até 6 (seis) meses de idade, a funcionária terá
direito, durante o expediente, a um descanso especial de 1 (uma) hora.

SEÇÃO V
DA LICENÇA PARA SERVIÇO MILITAR

Art. 112 Ao funcionário convocado para o serviço militar obrigatório e para outros encargos
da segurança nacional, será concedida licença com prazo e remuneração previstos em
legislação própria.

§ 1º A licença será concedida à vista do documento oficial que comprove a convocação.

§ 2º Descontar-se-á dos vencimentos a importância que o funcionário perceba na qualidade


de incorporado, na forma regulamentada em legislação própria.

§ 3º Ao funcionário é facultado optar pelo estipêndio como militar.

Art. 113 Conceder-se-á ao funcionário desincorporado prazo não superior a trinta (30) dias
para reassumir o exercício do seu cargo, sem prejuízo dos vencimentos.

Art. 114 Ao funcionário, oficial ou aspirante a oficial da reserva, aplicar-se-ão as


disposições dos Artigos 112 e 113, deste Estatuto, durante os estágios previstos pela
legislação militar.

SEÇÃO VI
DA LICENÇA PARA ACOMPANHAR O CÔNJUGE

Art. 115 Ao funcionário estável, independentemente do sexo, será concedida licença sem

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vencimento para acompanhar o cônjuge, funcionário público civil ou militar, ou servidor da


administração pública direta ou indireta e fundações, designado, ex-officio, para servir fora
do Município.

§ 1º A licença dependerá de requerimento, instruído com documento que comprove a


designação, renovável de dois (2) em dois (2) anos, até o limite máximo de quatro (4) anos.

§ 2º Assegurar-se-á, nas mesmas condições deste Artigo, licença a qualquer dos cônjuges,
quando o outro exercer mandato eletivo fora do Município.

SEÇÃO VII
DA LICENÇA PARA TRATO DE INTERESSES PARTICULARES

Art. 116O funcionário estável poderá obter licença sem vencimento, a critério da
Administração, para trato de interesses particulares, pelo prazo máximo de quatro (4) anos.

Parágrafo Único. O interessado aguardará, em exercício, a concessão da licença.

Art. 117 Ao funcionário somente poderá ser concedida uma única vez nova licença para
trato de interesses particulares, depois de decorridos dois (2) anos do término da anterior.

Art. 118 O funcionário poderá, a qualquer tempo, desistir da licença.

Art. 119Quando o interesse do serviço o exigir, a licença poderá ser cassada, a qualquer
tempo, a critério exclusivo da Administração.

Parágrafo Único. Cassada a licença, o funcionário terá o prazo de trinta (30) dias para
reassumir o exercício, contados a partir da expedição oficial do ato respectivo.

SEÇÃO VIII
DA LICENÇA PRÊMIO

Art. 120 Ao funcionário, após cada cinco (5) anos de efetivo exercício prestado
exclusivamente ao Município, conceder-se-á, automaticamente, licença-prêmio de três (3)
meses.
§ 1º A licença-prêmio poderá, a requerimento do interessado, ser gozada em até três (3)
períodos, assegurados todos os direitos e vantagens do cargo que estiver ocupando à data
em que entrar em gozo deste benefício.
§ 2º O direito à licença-prêmio poderá ser exercitado a qualquer tempo.

Art. 120 O funcionário, após cada 5 (cinco) anos de efetivo exercício prestado
exclusivamente ao Município, adquire direito a 3 (três) meses de licença prêmio
assegurada a percepção integral de vencimento e vantagens do cargo que estiver

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ocupando na data em que entrar em gozo deste benefício.

§ 1º Decairá do direito à licença-prêmio, o funcionária que deixar de exercitá-lo no decurso


do qüinqüênio imediatamente posterior ao termo final do período aquisitivo, ressalvado o
direito conferido no § 2º do Art. 124 deste Estatuto.

§ 2º A licença-prêmio poderá, a requerimento do interessado, ser gozada em até 3 (três)


períodos, respeitados o disposto no parágrafo anterior. (Redação dada pela Lei
nº 15.054/1988)

Art. 121O primeiro quinquênio de efetivo serviço é contado a partir da data em que o
funcionário assumiu o seu cargo efetivo e, os seguintes, a partir do dia imediato ao término
do quinquênio anterior.

Art. 121 Computar-se-á para o primeiro qüinqüênio de licença-prêmio, o tempo de serviço


ininterruptamente prestado, anteriormente à nomeação efetiva, exclusivamente à
Administração Direta do Município, na qualidade de contratado sob o regime da CLT, ou em
caráter de substituição, nos termos do Parágrafo único do art. 84 do anterior Estatuto dos
Funcionários Públicos do Município do Recife, aprovado pela Lei Nº 10.147, de 20.07.69.
(Redação dada pela Lei nº 15.127/1988)

Art. 121 Para obtenção do primeiro qüinqüênio de licença premio computar-se-á o tempo
de serviço ininterruptamente prestado, anteriormente à nomeação efetiva, à administração
direta, autarquias ou fundações do município na qualidade de contratado sob o (...) CLT.
(Redação dada pela Lei nº 15.521/1991)

Parágrafo Único. Das licenças-prêmio relativas ao tempo de serviço anterior à nomeação


efetiva, nos termos do contido no caput deste artigo, somente poderá ser convertido em
pecúnia os 45 dias da licença-prêmio correspondente aos últimos 05 (cinco) anos.
(Redação dada pela Lei nº 15.127/1988)

A licença-prêmio não será concedida se houver o funcionário no qüinqüênio


Art. 122
correspondente:

I - sofrido qualquer pena disciplinar resultante de inquérito administrativo, salvo se ocorrer


prescrição;

II - faltado ao serviço, sem justificativa, em períodos de tempo que, somados, atinjam mais
de trinta (30) dias, III gozado licença para trato de interesses particulares.

Parágrafo Único. Verificando-se qualquer das hipóteses previstas neste Artigo, será
iniciada a contagem de novo qüinqüênio de efetivo serviço, a partir:

a) do dia em que o funcionário reassumiu o exercício, após cumprir a penalidade imposta,


ou conclusão ou interrupção voluntária do prazo de duração de licença, no caso dos incisos
I e III, respectivamente;

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b) do dia imediato ao da última falta ao serviço, a que se refere o inciso II, deste Parágrafo.

Art. 123 O funcionário que contar, pelo menos, quinze (15) anos de efetivo serviço ao
Município, poderá optar pelo gozo da metade do período da licença-prêmio a que tiver
direito, recebendo a outra metade em pecúnia, equivalente ao vencimento e vantagens a
que fizer jus.

O funcionário beneficiado com a licença-prêmio e de acordo com o § 1º do Art.


Art. 123
120 desta Lei, poderá optar pelo gozo da metade do período de licença a que tem direito,
recebendo a outra metade em pecúnia. (Redação dada pela Lei nº 15.054/1988)

Será assegurada a percepção da importância correspondente ao tempo de


Art. 124
duração da licença-prêmio deixada de gozar pelo funcionário em caso de falecimento, ou
quando a contagem do aludido tempo não se torne necessária para efeito de
aposentadoria, obedecido, para este fim, disposto no Artigo anterior.

Art. 124Será assegurada a percepção integral da importância correspondente ao tempo de


duração da licença-prêmio referente ao último período não gozado pelo funcionário, em
caso de falecimento ou aposentadoria, observado o disposto no § 1º do Art. 120 deste
Estatuto, ressalvados as situações constituídas até o dia 31 de dezembro de 1988.
(Redação dada pela Lei nº 15.054/1988)

Art. 124 Será assegurada a percepção integral da importância correspondente ao tempo de


duração da licença-prêmio referente ao último período não gozado pelo funcionário, em
caso de falecimento ou aposentadoria, observado o disposto no § 1º do artigo 120 deste
estatuto. (Redação dada pela Lei nº 16.127/1995)

§ 1º Na hipótese de falecimento, e havendo dúvida quanto a quem deva receber, o


beneficio de que trata este Artigo será pago à vista de Alvará Judicial.

§ 2º Na hipótese de influir para aposentadoria, será assegurada a contagem, pelo dobro,


para esse efeito, do período de licença-prêmio deixado de gozar pelo funcionário. (Ver
referência legal citada no art. 77 deste Estatuto).

§ 3º Na ocorrência das hipóteses previstas neste Artigo, o pagamento será efetuado de


uma só vez.

Capítulo VIII
DO VENCIMENTO E DAS VANTAGENS

SEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 125

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Art. 125 Além dos vencimentos, somente poderão ser concedidas as seguintes vantagens:

I - diárias;

II - salário-família;

III - gratificações;

IV - adicional por tempo de serviço.

Art. 126 É permitida a consignação sobre vencimento ou proventos.


§ 1º O total das consignações não poderá exceder a trinta por cento (30%) dos
vencimentos ou dos proventos.
§ 2º O limite de que trata o parágrafo anterior poderá ser elevado até sessenta por cento
(60%), quando se tratar de aquisição de casa própria ou bens fungíveis, em
estabelecimentos oficiais ou reconhecidos. (Revogado pela Lei nº 16.934/2003)

Art. 127 A consignação em folha poderá servir exclusivamente como garantia de:
I - quantias devidas à Fazenda Pública;
II - contribuições para montepio, pensão, aposentadoria, seguro de vida, assistência
médica, e para órgãos representativos da classe de funcionários civis;
III - cotas para cônjuge, ascendente ou descendente, em cumprimento de decisão judicial;
IV - contribuições para aquisição de casa própria, negociada através de órgãos oficiais e de
outros integrantes do sistema financeiro da habitação;
V - contribuições para aquisição de bens fungíveis, em estabelecimento oficial ou
reconhecido. (Revogado pela Lei nº 16.934/2003)

SEÇÃO II
DO VENCIMENTO

Art. 128Vencimento é a retribuição mensal pecuniária base devida ao funcionário pelo


efetivo exercício de cargo em comissão ou efetivo, acrescida do adicional por tempo de
serviço.
Parágrafo Único. O funcionário ou servidor nomeado para cargo em comissão poderá optar
entre o vencimento do cargo em comissão e o vencimento ou salário do cargo efetivo ou
emprego público de que seja titular, ficando-lhe assegurada sempre a percepção das
vantagens anteriormente recebidas e sessenta por cento (60%) da gratificação de regime
especial de trabalho que couber ao respectivo cargo em comissão.
Parágrafo Único. O funcionário ou servidor do Município do Recife nomeado para cargo em
comissão, poderá optar entre o vencimento do cargo em comissão e a remuneração do seu
cargo efetivo ou emprego público, respectivamente, ficando-lhe assegurada neste último
caso, a percepção de mais 70% (setenta por cento) calculados sobre o valor do símbolo do
respectivo cargo em comissão. (Redação dada pela Lei nº 15.054/1988)

Parágrafo Único. O funcionário ou servidor do Município do Recife nomeado para cargo em

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comissão, poderá optar entre o vencimento do cargo em comissão e a remuneração do seu


cargo efetivo ou emprego público, respectivamente, ficando-lhe assegurada neste último
caso, à percepção de mais setenta por cento (70%) calculado sobre o valor do símbolo
respectivo do cargo em comissão. (Redação dada pela Lei nº 15.076/1988)

Parágrafo Único. O servidor do Município do Recife, nomeado para cargo em comissão,


perceberá, além da remuneração do seu cargo efetivo ou emprego público, o valor integral
do símbolo do cargo em comissão exercido. (Redação dada pela Lei nº 15.194/1989)

Art. 128 Vencimento é a retribuição pecuniária básica, mensal, devida ao funcionário pelo
efetivo exercício de cargo em comissão ou efetivo, correspondente a uma referência na
Tabela de Retribuição de Cargos Comissionados - TRP e Tabela de Retribuição Pecuniária
Básica - TRPB, respectivamente. (Redação dada pela Lei nº 15.342/1990)

§ 1º O servidor do Município do Recife, nomeado para cargo em comissão, perceberá,


além da remuneração do seu cargo efetivo ou emprego público, o valor integral do símbolo
do cargo em comissão exercido. (Redação dada pela Lei nº 15.194/1989) (Parágrafo Único
transformado em § 1º pela Lei nº 17.108/2005)

§ 2º Os servidores do Município ou de outro ente federado a disposição do Município, que


ocuparem cargo de Secretário Municipal, poderão optar pelo subsídio deste cargo ou pela
remuneração correspondente ao cargo efetivo ocupado, situação em que perceberá, além
da remuneração mencionada, o valor correspondente a 80% (oitenta por cento) do subsídio
do cargo de Secretário Municipal a título de verba representação, de natureza indenizatória.
(Redação acrescida pela Lei nº 17.108/2005)
§ 2º Os servidores do Município ou de outro ente federado que o tenha colocado a
disposição do Município e que, nessa condição venham a ocupar os cargos de Prefeito, de
Vice-Prefeito ou de Secretário Municipal, poderão optar pelo subsídio desses cargos ou
pelas suas remunerações do cargo ocupado na origem, com direito, nesse caso, a
perceberem uma verba de representação em valor correspondente a 80% (oitenta por
cento) do valor do subsídio do cargo político ocupado. (Redação dada pela Lei
nº 17.732/2011)
§ 2º Os servidores do Município ou de outro ente federado que o tenha colocado à
disposição do Município do Recife e que, nessa condição, venha a ocupar o cargo de
Secretário Municipal, poderá optar pelo subsídio desse cargo ou pela remuneração do
cargo ocupado na origem, com direito, nesse caso, a perceber uma verba de representação
no valor correspondente a 80% (oitenta por cento) do valor do subsídio do cargo político
ocupado. (Redação dada pela Lei nº 17.933/2013)

§ 2º Os servidores do Município ou de outro ente federado que o tenha colocado à


disposição do Município do Recife e que, nessa condição, venha a ocupar o cargo de
Secretário Municipal, poderá optar pelo subsídio desse cargo ou pela remuneração do
cargo ocupado na origem, com direito, nesse caso, a perceber uma verba de representação
no valor correspondente a 80% (oitenta por cento) do valor do subsídio do cargo político
ocupado. (Redação dada pela Lei nº 17.933/2013)

Art. 129

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O funcionário perderá o vencimento do cargo efetivo quando no exercício de


Art. 129
mandato eletivo remunerado, obedecido o disposto em legislação federal.

Art. 130 O funcionário perderá:

I - o vencimento do dia, se não comparecer ao serviço, salvo motivo justificado ou moléstia


comprovada,

II - um terço (1/3) do vencimento do dia, quando comparecer ao serviço com atraso máximo
de uma (1) hora, ou quando se retirar antes de findo o período de trabalho;

III - um terço (1/3) do vencimento durante o afastamento por motivo de prisão preventiva,
pronúncia por crime comum ou denúncia por crime funcional, ou ainda, condenação por
crime inafiançável em processo no qual não haja pronúncia, com direito à diferença, se
absolvido, ou se for provida a revisão criminal, no caso de condenação definitiva;

IV - dois terços (2/3) do vencimento, durante o afastamento decorrente de condenação, por


sentença definitiva, a pena que não determine ou acarrete a perda do cargo.

Art. 131 Nenhum funcionário, ativo ou inativo, poderá perceber vencimento ou proventos
inferiores ao salário-mínimo em vigor no Município.

Art. 132 Serão abonadas até três (3) faltas, durante o mês, por motivo de doença,
comprovada mediante atestado médico, ou odontológico, ou em decorrência de força,
maior, a critério do titular do órgão onde o funcionário tiver exercício.

Parágrafo Único. O funcionário, para os efeitos deste Artigo, deverá requerer o abono no
prazo máximo de quinze (15) dias, a contar da primeira falta ao serviço.

As reposições e indenizações à Fazenda Municipal serão descontadas do


Art. 133
vencimento ou proventos em parcelas mensais, não excedentes à sua décima parte.

Parágrafo Único. Ao funcionário exonerado, demitido ou com licença sem vencimento


deferida não será permitido o pagamento parcelado da reposição ou indenização.

Não se admitirá vinculação ou equiparação, de qualquer natureza, para efeito de


Art. 134
vencimento dos funcionários do serviço público municipal.

SEÇÃO III
DAS DIÁRIAS

Art. 135 Ao funcionário que se deslocar do Município, em objeto de serviço, conceder-se-


ão diárias, a título de indenização das despesas de viagem, assim compreendidas as de
alimentação e pousada.

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§ 1º A critério da Administração, poder-se-á aplicar o disposto neste Artigo aos casos em


que o funcionário se deslocar em razão de curso ou estágio correlato com as atribuições do
respectivo cargo.

§ 2º As importâncias correspondentes às diárias serão pagas antecipadamente ao


funcionário.

Art. 136O arbitramento das diárias será estabelecido em regulamentação específica,


considerados o local, a natureza, as condições do serviço e o cargo do funcionário.

Art. 137 O funcionário que se deslocar do Município, na forma do Artigo 135, fará jus, além
das diárias, ao pagamento das despesas correspondentes ao transporte, na forma da
regulamentação no artigo anterior.

SEÇÃO IV
DO SALÁRIO FAMÍLIA (Revogada por força da Lei nº 17.142/2005)

Art. 138 O salário-família será concedido ao funcionário ativo ou inativo:


I - por filho menor de vinte e um (21) anos;
II - por filho inválido ou excepcional;
III - por filha solteira sob sua dependência econômica, que não exerça função remunerada;
IV - por filho estudante, menor de vinte e cinco (25) anos, que freqüente curso secundário
ou superior e que não exerça atividade remunerada;
V - pela esposa ou companheira, que não exerça atividade remunerada;
VI - pelo ascendente, sem rendimento próprio, que viva às expensas do funcionário;
VII - pelo esposo inválido da funcionária, quando viver às expensas desta.
§ 1º O funcionário que, por qualquer motivo, não viver em companhia da esposa, não
perceberá o salário-família a ela correspondente, salvo decisão judicial em contrário.
§ 2º É considerado filho, para efeitos deste Artigo, o de qualquer condição, inclusive o
adotado e o enteado, a estes equiparado o menor que, comprovadamente e mediante
autorização judicial, viva sob a guarda e expensas do funcionário.
§ 3º Quando o pai e mãe forem funcionários a viverem em comum, o salário-família será
percebido pelo pai; se não viverem em comum, ao que estiver os dependentes sob sua
guarda e, se ambos os tiverem, de acordo com a distribuição numérica dos dependentes
sob guarda.
§ 4º Ao pai e à mãe, para efeito de percepção em nome dos dependentes, equiparam-se o
padrasto, a madrasta, e, na falta destes, os representantes legais dos incapazes e as
pessoas sob cuja guarda e manutenção estiverem confiados, por autorização judicial.
§ 5º Entende-se por companheira a mulher solteira, viúva, separada judicialmente ou
divorciada, que viva, no mínimo, há cinco (5) anos sob a dependência econômica do
funcionário solteiro, viúvo, separado judicialmente ou divorciado, enquanto persistir o
impedimento legal de qualquer um deles para o casamento. (Revogado pela Lei
nº 17.142/2005)

Art. 139

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Art. 139O salário família será pago no valor de 5% (cinco por cento) do salário-mínimo
vigente no Município, ainda que o funcionário, por motivo legal ou disciplinar, não esteja
percebendo vencimento ou proventos.
Parágrafo Único. Na hipótese do inciso II, do Artigo 138, o salário-família será pago em
dobro. (Revogado pela Lei nº 17.142/2005)

No caso de falecimento do funcionário, o salário-família continuará a ser pago aos


Art. 140
seus beneficiários.
Parágrafo Único. Se o funcionário falecido não se houver habilitado ao salário-família, este
será pago aos beneficiários, mediante requerimento, atendidos os requisitos necessários à
sua concessão. (Revogado pela Lei nº 17.142/2005)

O salário-família será isento de qualquer tributo municipal e não servirá de base


Art. 141
para qualquer contribuição ou indenização, ainda que para fins de previdência social.
(Revogado pela Lei nº 17.142/2005)

Quando o funcionário, em regime de acumulação, ocupar mais de um cargo,


Art. 142
somente perceberá o salário-família pelo exercício de um deles. (Revogado pela Lei
nº 17.142/2005)

O direito à percepção do salário-família inexiste quando um dos cônjuges,


Art. 143
ocupando cargo, emprego público ou privado, já perceber essa vantagem pelos respectivos
dependentes. (Revogado pela Lei nº 17.142/2005)

Art. 144 O salário-família será devido a partir da data do início do exercício do funcionário
que ingressa no serviço público, com relação aos dependentes existentes.
Parágrafo Único. Quanto aos dependentes supervenientes à data referida neste Artigo, o
salário-família será devido a partir da data em que nascerem ou em que se configurar a
dependência. (Revogado pela Lei nº 17.142/2005)

Art. 145 Verificado, a qualquer tempo, a inexatidão ou falsidade dos documentos


apresentados, ou a falta de comunicação dos fatos que determinaram a perda do direito ao
salário-família será revista sua concessão e determinada a reposição da importância
indevidamente paga, além de tomadas as providências criminais e disciplinares cabíveis.
(Revogado pela Lei nº 17.142/2005)

SEÇÃO V
DAS GRATIFICAÇÕES

Art. 146 Conceder-se-á gratificação:

I - de função; (Revogado pela Lei nº 15.054/1988)

II - de serviço extraordinário; (Revogado pela Lei nº 15.054/1988)

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III - de representação; (Revogado pela Lei nº 15.054/1988)

IV - de risco de vida e saúde;

V - de regime especial de trabalho; (Revogado pela Lei nº 15.054/1988)

VI - pela participação, como integrante ou auxiliar, em comissão em grupo especial de


tabalho, em grupo de pesquisas, de apoio ou de assessoramento técnico e em órgão de
deliberação coletiva; (Vide Leis nº 14.931/1986 e nº 15.054/1988)

VII - de produtividade;

VIII - de monitoragem, em curso especiais ou de treinamento a servidores municipais;

IX - para diferença de caixa; (Revogado pela Lei nº 15.054/1988)

X - de Natal;

XI - por outros encargos previstos em lei, inclusive a gratificação Especial concedida aos
Procuradores Judiciais pela Lei 12.157, de 01 de junho de 1976. (Revogado pela Lei
nº 15.054/1988)

Parágrafo Único. não acarretará a perda da gratificação o afastamento do servidor


municipal nos casos previstos no artigo 76 desta Lei.

Art. 147Gratificação de função é a retribuição pecuniária mensal pelo desempenho de


encargos adicionais, representados pela execução de tarefas específicas determinada pela
administração.

Art. 148 A gratificação de serviço extraordinário poderá ser:

I - paga por hora de trabalho prorrogado ou antecipado;

II - arbitrada previamento, pela administração, se não puder ser aferida por unidade de
tempo.

§ 1º na hipótese prevista no inciso I, a gratificação não poder exceder, no mês, a cinquenta


(50) horas de trabalho.

§ 2º na hipótese prevista no inciso II, a gratificação não poderá exceder a dois (2/3) do
vencimento mensal do funcionário.

Art. 149O valor-hora, para efeito de pagamento da gratificação de serviço extraordinário,


será obtido dividindo-se o vencimento mensal do funcionário:

I - pelo fator cento e quarenta (140), quando se tratar de trabalho diurno;

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II - pelo fator cento e dez (110), quando se tratar de trabalho noturno;

III - pelo fator noventa (90), quando se tratar de trabalho de funcionário ocupante de cargo
que exija formação de nível universitário.

Art. 150 A gratificação de representação será atribuída a Secretários, Chefes de Gabinete,


Diretores de Diretoria, Diretores de Departamento e Assessores do Poder Executivo, e a
titulares de órgãos equivalentes, da Câmara Municipal.

Parágrafo Único. A gratificação de representação poderá ser também atribuída a


funcionários com exercício nos Gabinetes dos titulares dos órgãos mencionados neste
Artigo, a critério da Administração.

Art. 151Conceder-se-á a gratificação prevista no inciso IV do Artigo 146, quando o


funcionário exercer atividades em locais ou circunstâncias que, comprovadamente, tragam
risco de vida e saúde, de acordo com a legislação especifica reguladora da matéria.

Art. 151 Conceder-se-á a gratificação prevista no art. 196 quando o funcionário exercer,
efetivamente, atividades em locais ou em circunstâncias que tragam risco de vida ou saúde,
observadas as disposições da Lei Federal que disciplinam a matéria, aferido mediante
laudo pericial da Delegacia Regional do Trabalho, nos percentuais abaixo discriminados, na
conformidade do grau de insalubridade correspondente, calculado sobre o piso salarial do
Grupo Ocupacional a que pertence o servidor:
I - grau de insalubridade mínimo - 10% (dez por cento);
II - grau de insalubridade médio - 20% (vinte por cento);
III - grau de insalubridade máximo - 40% (quarenta por cento).
Parágrafo Único. A gratificação de que trata o caput deste artigo será concedida por
decreto, considerando-se a unidade administrativa em que esteja lotado o servidor,
devendo fazer parte integrante o respectivo Laudo Pericial da DRT - PE. (Redação dada
pela Lei nº 15.076/1988)

Art. 151 Conceder-se-á a gratificação decorrente de atividades insalubres quando o


servidor exercer, efetivamente, atividades em locais ou em circunstâncias que tragam risco
de vida ou saúde, observadas as disposições da Lei Federal que disciplinam a matéria,
aferido mediante laudo pericial emitido por médico ou engenheiro do trabalho, do Servidor
de Segurança e Higiene do Trabalho, da Secretaria de Administração.
§ 1º A gratificação de que trata o "caput" deste artigo será atribuída nos percentuais abaixo
discriminados, calculados sobre o vencimento do cargo efetivo:
I - grau de insalubridade mínimo - 10% (dez por cento);
II - grau de insalubridade médio - 20% (vinte por cento);
III - grau de insalubridade máximo - 40% (quarenta por cento).
§ 2º A gratificação pelo exercício de atividades insalubres será concedida por Portaria do
Secretário de Administração quando o servidor estiver na Administração Direta e do Titular
da Autarquia ou Fundação quando o Servidor estiver lotado nas mesmas, devendo fazer
parte integrante o respectivo laudo pericial.

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§ 3º Os efeitos financeiros decorrentes da gratificação de que trata o "caput" deste artigo


retroagirão à data do respectivo requerimento.
§ 4º O direito à gratificação de insalubridade cessa com a eliminação ou neutralização das
condições ou dos riscos que deram causa à sua concessão.
§ 5º Haverá permanente controle da atividade de servidores em operações ou locais
considerados insalubres.
§ 6º A servidora gestante ou lactante será afastada, enquanto durar a gestação e a
lactação, das operações e locais previstos no parágrafo anterior, exercendo suas atividades
em local salubre.
§ 7º Os locais de trabalho e os servidores que operam com Raio X ou substâncias
radioativas serão mantidos sob controle permanente, de modo que as doses de radiação
ionizante não ultrapassem o nível previsto na legislação própria.
§ 8º Os servidores a que se refere o parágrafo anterior serão submetidos a exames
médicos a cada 6 (seis meses). (Redação dada pela Lei nº 15.076/1988 por arrastamento
da Lei nº 15.619/1992 )

Art. 151 Conceder-se-á a gratificação decorrente de atividades insalubres quando o


servidor exercer, efetivamente, atividades em locais ou em circunstâncias que tragam risco
de vida ou saúde, observadas as disposições da Lei Federal que disciplinam a matéria,
aferido mediante laudo pericial emitido por médico ou engenheiro do trabalho do Serviço de
Segurança e Higiene do Trabalho, da Secretaria de Administração.
§ 1º A gratificação de que trata o "caput" deste artigo será atribuída nos percentuais abaixo
discriminados, calculados sobre o vencimento do cargo efetivo:

I - grau de insalubridade mínimo - 10% (dez por cento);


I - grau de insalubridade mínimo - R$ 24,00 (vinte e quatro reais); (Redação dada pela Lei
nº 16.881/20003)
I - grau de insalubridade mínimo - R$ 30,00 (trinta reais) (Redação dada pela Lei
nº 17.103/2005)
I - grau de insalubridade mínimo - R$ 51,00 (cinqüenta e um reais); (Redação dada pela
Lei nº 17.626/2010)
I - grau de insalubridade mínimo - R$ 54,50 (cinqüenta e quatro reais e cinqüenta
centavos); (Redação dada pela Lei nº 17.732/2011)
I - grau de insalubridade mínimo - R$ 62,20 (sessenta e dois reais e vinte centavos);
(Redação dada pela Lei nº 17.788/2012)
I - grau de insalubridade mínimo - R$ 67,80 (sessenta e sete reais e oitenta centavos);
(Redação dada pela Lei nº 17.885/2013)

I - A partir de 1º de Novembro de 2014:

a) grau de insalubridade mínimo - R$ 72,40 (setenta e dois reais e quarenta centavos);


b) grau de insalubridade médio - R$ 144,80 (cento e quarenta e quatro reais e oitenta
centavos);
c) grau de insalubridade máximo - R$ 289,60 (duzentos e oitenta e nove reais e sessenta
centavos). (Redação dada pela Lei nº 18.037/2014)

II - grau de insalubridade médio - 20% (vinte por cento);

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II - grau de insalubridade médio - R$ 48,00 (quarenta e oito reais); (Redação dada pela Lei
nº 16.881/2003)
II - grau de insalubridade médio - R$ 60,00 (sessenta reais) (Redação dada pela Lei
nº 17.103/2005)
II - grau de insalubridade médio - R$ 102,00 (cento e dois reais); (Redação dada pela Lei
nº 17.626/2010)
II - grau de insalubridade médio - R$ 109,00 (cento e nove reais); (Redação dada pela Lei
nº 17.732/2011)
II - grau de insalubridade médio - R$ 124,40 (cento vinte e quatro reais e quarenta
centavos); (Redação dada pela Lei nº 17.788/2012)
II - grau de insalubridade médio - R$ 135,60 (cento e trinta e cinco reais e sessenta
centavos); (Redação dada pela Lei nº 17.885/2013)

II - A partir de 1º de Janeiro de 2015:

a) grau de insalubridade mínimo - R$ 77,98 (setenta e sete reais e noventa e oito


centavos);
b) grau de insalubridade médio - R$ 155,96 (cento e cinquenta e cinco reais e noventa e
seis centavos);
c) grau de insalubridade máximo - R$ 311,92 (trezentos e onze reais e noventa e dois
centavos). (Redação dada pela Lei nº 18.037/2014)

III - grau de insalubridade máximo - 40% (quarenta por cento).


III - grau de insalubridade máximo - R$ 96,00 (noventa e seis reais). (Redação dada pela
Lei nº 16.881/2003)
III - grau de insalubridade máximo - R$ 120,00 (cento e vinte reais) (Redação dada pela Lei
nº 17.103/2005)
III - grau de insalubridade máximo - R$ 204,00 (duzentos e quatro reais). (Redação dada
pela Lei nº 17.626/2010)
III - grau de insalubridade máximo - R$ 218,00 (duzentos e dezoito reais). (Redação dada
pela Lei nº 17.732/2011)
III - grau de insalubridade máximo - R$ 248,80 (duzentos quarenta e oito reais e oitenta
centavos). (Redação dada pela Lei nº 17.788/2012)
III - grau de insalubridade máximo - R$ 271,20 (duzentos e setenta e um reais e vinte
centavos). (Redação dada pela Lei nº 17.885/2013)

§ 2º A gratificação pelo exercício de atividades insalubres será concedida por Resolução da


Comissão Executiva aos funcionários que exercerem essas atividades no âmbito da
Câmara Municipal do Recife, devendo fazer parte integrante o respectivo laudo pericial.

§ 3º Os efeitos financeiros decorrentes da gratificação de que trata o "caput" deste artigo


retroagirão à data dos respectivos requerimentos.

§ 4º O direito à gratificação de insalubridade cessa com a eliminação ou neutralização das


condições ou dos riscos que deram causa à sua concessão.

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§ 5º Haverá permanente controle da atividade de servidores em operações em locais


considerados insalubres.

§ 6º A servidora gestante ou lactante será afastada, enquanto durar a gestação e a


lactação, das operações e locais previstos no parágrafo anterior, exercendo suas atividades
em local salubre.

§ 7º Os locais de trabalho e os servidores que operam com Raio X ou substâncias


radioativas serão mantidos sob controle permanente, de modo que as doses de radiação
ionizante não ultrapassem o nível previsto na legislação própria.

§ 8º Os servidores a que se refere o parágrafo anterior serão submetidos a exames


médicos a cada 6 (seis) meses. (Redação dada pela Lei nº 15.076/1988 por arrastamento
da Lei nº 15.620/1992 )

Art. 152 A gratificação de regime especial de trabalho, que compreende a prestação de


serviço em tempo complementar, tempo integral ou em tempo integral com dedicação
exclusiva, é a retribuição pecuniária mensal destinada a incrementar o funcionamento dos
órgãos da Administração e se destina a cargos que, por natureza, exijam o desempenho de
atividades técnicas, científicas ou de pesquisa, bem como aos de direção, chefia,
assessoramento e fiscalização.

§ 1º A gratificação prevista neste Artigo poderá ser concedida a outros funcionários, em


casos especiais e por prazo determinado, a critério exclusivo da Administração e na forma
prevista em sua regulamentação.

§ 2º Ao funcionário, inclusive ocupante de cargo de provimento em comissão, sujeito ao


regime de tempo integral com dedicação exclusiva, é proibido exercer outro cargo, função,
profissão ou emprego, público ou particular.

§ 3º Excluem-se das limitações referidas no Parágrafo anterior as seguintes atividades,


desde que não prejudiquem o exercício regular do cargo:

a) as que se destinem à difusão de idéias e conhecimentos técnicos, sem vinculação


empregatícia;
b) a elaboração de pareceres científicos e de resposta a consultas sobre assuntos
especializados;
c) o exercício em órgão de deliberação coletiva, quando resultar de indicação do governo
federal, estadual ou municipal, ou de eleição pela respectiva categoria funcional;
d) a participação em comissão examinadora de concurso;
e) o exercício de atividades docente, quando haja compatibilidade de horário e correlação
com o cargo de funcionário.

§ 4º Fica assegurada a estabilidade financeira, quanto a gratificações, de qualquer


natureza, percebidas ininterruptamente há oito (8) anos pelo funcionário.

Art. 153

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Art. 153 A gratificação pela participação, como integrante ou auxiliar, em comissão, em


grupo especial de trabalho, em grupo de pesquisa, de apoio ou de assessoramento técnico
e em órgão de deliberação coletiva é a vantagem contingente e acessória do vencimento,
atribuída por tempo certo e na forma disposta em regulamentação.

Art. 154A gratificação de produtividade destina-se a estimular as atividades de tributação,


arrecadação e fiscalização fazendária, na forma prevista em sua regulamentação.

Art. 155 A gratificação de monitoragem em cursos especiais ou de treinamento a


servidores municipais será concedida, por tempo determinado a funcionário, desde que
esta atividade não seja inerente ao exercício do seu cargo.

Art. 156 A gratificação para diferença de caixa, no valor mensal de até 20% vinte por cento)
do respectivo vencimento, será atribuída ao funcionário que pagar ou receber em moeda
corrente, como decorrência de suas atribuições.

Art. 157Os servidores do Município, inclusive os ocupantes do cargo de provimento em


comissão, os inativos, pensionistas e beneficiários, perceberão uma gratificação de Natal,
correspondente a um doze (1/12) avos do vencimento e vantagens devidos em dezembro
de cada ano, por mês de serviço prestado durante o respectivo exercício.

Art. 157Os servidores do município, inclusive os ocupantes de cargo de provimento em


comissão, os inativos, pensionistas e beneficiários, perceberão uma Gratificação de Natal,
correspondente a um doze (1/12) avos do vencimento e vantagens por mês de serviços
prestado durante o respectivo exercício.

§ 1º A gratificação natalina será paga considerando os valores das tabelas de vencimento


básico e gratificações vigentes no mês de dezembro de cada ano.

§ 2º Cada parcela remuneratória recebida durante o exercício integrará a gratificação


natalina na proporção de um doze (1/12) avos por mês de serviço a que o servidor fez jus
ao seu recebimento.

§ 3º O servidor exonerado antes do mês de dezembro perceberá sua gratificação natalina


proporcionalmente aos meses de exercício, considerando os valores das tabelas de
vencimento básico e gratificações do mês da exoneração. (Redação dada pela Lei
nº 16.831/2002)

§ 4º A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias de trabalho será havida como mês integral
para os efeitos deste artigo. (Redação acrescida pela Lei nº 17.885/2013)

§ 4º A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias de trabalho será havida como mês integral
para os efeitos deste artigo. (Redação dada pela Lei nº 17.885/2013)

Art. 158 Os encargos previstos no inciso XI do artigo 146 deste Estatuto, destinam-se
exclusivamente a casos especiais e são concedidos a funcionários na forma que dispõe a
Lei.

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Parágrafo Único. A gratificação especial referido no inciso XI do Artigo 146 deste Estatuto, é
inerente aos cargos de procurador Judicial.

Art. 159 As gratificações de função e de serviços extraordinários não poderão ser


atribuídas a ocupante de cargo de provimento em comissão.

Art. 160 As gratificações previstas neste Estatuto são vantagens contingentes e acessórias
do vencimento e sua concessão condiciona-se ao interesse da Administração e aos
requisitos fixados em Lei, somente podendo ser percebidas cumulativamente, na forma em
que dispuserem suas respectivas regulamentações.

Art. 161 Os afastamentos decorrentes de férias, licença-prêmio, licenças à gestante ou


para tratamento de saúde não interromperão a percepção das gratificações previstas neste
Estatuto.

Parágrafo Único. Na hipótese de casos especiais, a critério da Administração, poder-se-ão


estabelecer outros tipos de afastamento não motivadores de interrupção da percepção das
gratificações.

SEÇÃO VI
DO ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO (Revogada por força da Lei nº 15.127/1988)

Art. 162 Ao funcionário conceder-se-á, automaticamente, a cada quinquênio de efetivo


exercício, um adicional por tempo de serviço, correspondente a cinco por cento (5%) do
vencimento do cargo que estiver ocupando a data da concessão, até o limite de sete (7)
quinquênios.
Art. 162 Ao funcionário conceder-se-á, automaticamente, a cada qüinqüênio de efetivo
exercício, um adicional por tempo de serviço correspondente a 5% (cinco por cento) da
remuneração do cargo efetivo de que é titular na data da concessão, até o limite de 7 (sete)
qüinqüênios. (Redação dada pela Lei nº 15.054/1988)
Parágrafo Único. Para os fins deste artigo considera-se de efetivo exercício os casos
previstos no art. 76 e inciso III e V do art. 77 do Estatuto dos Funcionários Públicos
Municipais do Recife, aprovado pela Lei nº 14.728, de 08.03.85. (Revogado pela Lei
nº 15.127/1988)

Art. 163 O adicional por tempo de serviço incorporar-se-á ao vencimento do cargo efetivo,
para todos os efeitos.
Art. 163 O adicional por tempo de serviço incorporar-se-á à remuneração do cargo efetivo,
para todos os efeitos legais. (Redação dada pela Lei nº 15.076/1988) (Revogado pela Lei
nº 15.127/1988)

Capítulo X
DAS CONCESSÕES

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Art. 164O funcionário poderá faltar ao serviço até oito (8) dias consecutivos, sem prejuízo
do vencimento ou de qualquer direito ou vantagem legal por motivo de:

I - casamento, a contar da data da realização da cerimônia civil, ou religiosa com efeitos


civis;

II - falecimento do cônjuge ou companheira, ascendentes, descendentes ou irmãos;

Art. 165 O Município custeará as despesas com transladação do corpo do funcionário que
falecer no desempenho de missão oficial fora do Município, desde que solicitada pela
família.

Art. 166 À família do funcionário falecido, inclusive a do inativo, conceder-se-á auxílio-


funeral correspondente a um mês de remuneração ou provento, quando requerido pelos
herdeiros ou, na ausência destes, pela pessoa que houver efetuado a despesa do
sepultamento.

§ 1º Em caso de acumulação, o auxílio-funeral será pago somente em razão do cargo de


maior remuneração do funcionário falecido.

§ 2º O processo de pagamento de auxílio-funeral terá tramitação sumária, devendo estar


concluído no prazo máximo de quarenta e oito (48) horas, contado da apresentação do
atestado de óbito no órgão de pessoal, incorrendo em pena de suspensão o responsável
pelo retardamento.

Art. 167 Ao funcionário estudante, de curso regular ministrado em estabelecimento de


ensino médio ou superior, permitir-se-á faltar ao serviço, sem prejuízo do vencimento e das
vantagens, nos dias de exames parciais, finais ou vestibulares, mediante comprovação
fornecida pelo respectivo órgão de ensino.

Parágrafo Único. Ao funcionário de que trata este Artigo conceder-se-á, sem prejuízo da
duração semanal de trabalho, horário que lhe permita freqüência regular às aulas.

Art. 168O funcionário poderá ausentar-se do Município, a critério da Administração, para


missão oficial ou de estudo que guarde correlação com a atividade que exerça:

§ 1º O funcionário, na hipótese de estudo, deverá comprovar a freqüência e o


aproveitamento.

§ 2º O afastamento, em qualquer hipótese, não poderá exceder de dois (2) anos e somente
após o transcurso de igual período poderá ser autorizado novo afastamento da mesma
natureza.

Art. 169 O funcionário efetivo poderá, na forma em que lei específica dispuser, optar pelo

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regime da legislação trabalhista.

O funcionário efetivo que ocupar, durante oito (8) anos ininterruptos, cargo de
Art. 170
provimento em comissão, terá assegurado o direito à remuneração correspondente ao
cargo que assim exercia, ao completar o mencionado período de tempo.

§ 1º Na hipótese de ser exonerado do cargo em comissão, o funcionário de que trata este


artigo voltará a exercer o cargo efetivo de que é titular.

§ 2º O disposto neste Artigo aplica-se apenas aos funcionários do Quadro Permanente da


Prefeitura e à disposição da Câmara Municipal, bem como aos do Quadro Permanente da
Câmara Municipal à disposição da Prefeitura.

Capítulo XI
DA ASSISTÊNCIA E DA PREVIDÊNCIA

Art. 171 O Município prestará assistência ao funcionário e à sua família.

Art. 172 Entre as formas de assistência, incluem-se:

I - assistência médica, dentária, hospitalar e alimentar; além de outras julgadas


necessárias;

II - previdência, seguro e assistência jurídica;

III - financiamento para aquisição de imóvel destinado à residência;

IV - cursos de aperfeiçoamento e especialização profissional;

V - centros comunitários e outras formas de desenvolvimento cívico e cultural.

Os serviços de assistência e de previdência, mencionados neste Capítulo, serão


Art. 173
mantidos por órgãos próprios do Município ou em convênio com o Estado e a União.
(Revogado pela Lei nº 17.142/2005)

Capítulo XII
DO DIREITO DE PETIÇÃO

Art. 174 É assegurado ao funcionário o direito de requerer ou representar.

Art. 175O requerimento, dirigido à autoridade competente para decidi-lo, será


obrigatoriamente examinado pelo órgão de Pessoal, que o encaminhará à decisão final.

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Parágrafo Único. O requerimento deverá ser decidido no prazo de 30 (trinta) dias,


improrrogáveis.

Art. 176 O pedido de reconsideração será dirigido, no prazo de 30 (trinta) dias, à


autoridade que houver expedido o ato ou proferido a primeira decisão, vedada sua
renovação.

Parágrafo Único. O pedido de reconsideração deverá ser decidido dentro do prazo de 20


(vinte) dias improrrogáveis.

Art. 177 Caberá recurso:

I - quando o pedido de reconsideração não for decidido no prazo legal;

II - do indeferimento do pedido de reconsideração;

III - das decisões sobre os recursos sucessivamente interpostos.

Parágrafo Único. O recurso será dirigido, no prazo de 30 (trinta) dias, à autoridade


imediatamente superior àquela que tiver expedido o ato ou proferido a decisão e,
sucessivamente, em escala ascendente, às demais autoridades.

Art. 178 O pedido de reconsideração e o recurso não terão efeito suspensivo e retroagirão,
se providos nos seus efeitos parciais ou totais, à data do ato impugnado.

Art. 179 O direito de pleitear na esfera administrativa prescreverá:

I - em 5 (cinco) anos quanto aos atos de que decorram demissão, cassação de


aposentadoria ou de disponibilidade e decesso de vencimentos e vantagens;

II - em 120 (cento e vinte) dias, nos demais casos.

Art. 180 O prazo de prescrição contar-se-á da data da publicação do ato impugnado e,


quando este for de natureza reservada, da data em que o interessado dele tiver ciência
oficial.

Art. 181 O pedido de reconsideração e o recurso, quando cabíveis, interrompem a


prescrição uma única vez.

Parágrafo Único. A prescrição interrompida recomeçará a viger da data do ato que a


interrompeu, ou do último ato ou termo do respectivo processo.

Art. 182 Os prazos estabelecidos neste Estatuto contam-se continuamente, com exclusão
do dia do começo e inclusão do dia do termo final.

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Parágrafo Único. Os prazos que se vencerem em sábado, domingo, dia feriado, santificado
ou considerado de freqüência facultativa, terminarão no primeiro dia útil subseqüente.

TÍTULO IV
DO REGIME DISCIPLINAR

Capítulo I
DA ACUMULAÇÃO

Art. 183 É vedada a acumulação remunerada, exceto:


I - a de 2 (dois) cargos de professor;
II - a de 1 (um) cargo de professor com outro técnico ou científico;
III - a de 2 (dois) cargos privativos de médico;
IV - a de Juiz com cargo de Professor.
§ 1º Em qualquer dos casos, a acumulação somente é permitida quando haja correlação de
matérias e compatibilidade de horários.
§ 2º A proibição de acumular se estende a cargos, funções ou empregos em autarquias,
empresas públicas e sociedades de economia mista.
§ 3º A proibição de acumular não se aplica aos aposentados quanto ao exercício de
mandato eletivo, cargo de provimento em comissão ou emprego público técnico ou
especializado.
§ 4º A ressalva do Parágrafo anterior não se aplica aos aposentados por invalidez definitiva,
quanto a provimento de cargo em comissão.
§ 5º Aos cargos de magistério referidos no Estatuto do Magistério da Prefeitura da Cidade
do Recife, e pagos pela Municipalidade com salários correspondentes a horas-aula.

É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver


Art. 183
compatibilidade de horários, nas seguintes hipóteses:

I - dois cargos de professor;

II - um cargo de professor com outro técnico ou científico;

III - dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões


regulamentadas.

§ 1º Presume-se como cargo de natureza técnica ou científica, para os fins do inciso II,
qualquer cargo público para o qual se exija educação superior ou educação profissional,
ministrada na forma e nas condições previstas na Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional.

§ 2º A proibição de acumular estende-se:

I - a empregos e funções, inclusive contratos temporários, e abrange autarquias,


fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias e

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sociedades controladas direta ou indiretamente pelo poder público; e

II - aos proventos de aposentadoria pagos pelo regime próprio de previdência social do


município do Recife e de outros entes da federação, ressalvados os proventos decorrentes
de cargo acumulável na forma deste artigo.

§ 3º O servidor que acumular licitamente cargos públicos fica obrigado a comprovar a


compatibilidade de horários. (Redação dada pela Lei nº 18.441/2017)

Art. 184O funcionário não poderá exercer mais de um cargo em comissão, ou integrar
mais de um órgão de deliberação coletiva, salvo, neste último caso, quando for integrante
nato.

§ 1º O servidor poderá participar de forma remunerada de até 2 (duas) comissões, ou


grupos ou órgãos de deliberação coletiva, desde que seja membro nato de um deles.

§ 2º O servidor do município do Recife que exercer cargo em comissão ou função


gratificada pode participar de forma remunerada de 01 (uma) comissão, grupo ou órgão de
deliberação coletiva, desde que seja membro permanente ou integrante nato do órgão
colegiado, e que as atribuições a ser desempenhadas na comissão, grupo ou órgão de
deliberação coletiva não sejam privativas do cargo ou função ocupada. (Redação acrescida
pela Lei nº 18.441/2017)

Art. 185 Verificada em processo administrativo a acumulação ilícita e provada a boa fé, o
funcionário optará por um dos cargos, se não o fizer dentro de 15 (quinze) dias, será
exonerado de qualquer deles, a critério da Administração.
§ 1º O funcionário, constatada a má fé, será demitido de todos os cargos e restituirá o que
tiver percebido indevidamente, sem prejuízo de ação penal incidente.
§ 2º Se a acumulação proibida envolver cargo, função ou emprego em outra entidade
estatal ou paraestatal, será o funcionário demitido do cargo municipal.

Art. 185 Verificada, a qualquer tempo, a acumulação ilegal de cargos, empregos, funções
públicas ou proventos de aposentadoria, a Comissão de Acumulação de Cargos - CAC
notificará o servidor para apresentar defesa ou fazer opção, no prazo de 15 (quinze) dias,
contados da data da ciência da notificação.

§ 1º Apresentada ou não a defesa, a Comissão de Acumulação de Cargos - CAC decidirá


quanto à legalidade da acumulação.

§ 2º Em decorrência da opção, o servidor será exonerado do cargo, emprego ou função


exercido no município do Recife ou no outro ente federado, hipótese em que deverá fazer a
comprovação com cópia da portaria do ato de exoneração e o processo será arquivado no
âmbito da Comissão de Acumulação de Cargos - CAC.

§ 3º Com a opção pela renúncia aos proventos da aposentadoria, o seu pagamento cessa
imediatamente.

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§ 4º Se o servidor não fizer a opção no prazo deste artigo, a Comissão de Acumulação de


Cargos - CAC solicitará à autoridade competente a instauração de processo administrativo
disciplinar para apuração da responsabilidade funcional.

§ 5º Instaurado o processo administrativo disciplinar, se o servidor, até o último dia de


prazo para defesa escrita, fizer a opção de que trata este artigo, comprovando a
exoneração do cargo ou a dispensa de emprego ou função objeto da acumulação,
presume-se a sua boa-fé e o processo será arquivado.

§ 6º O disposto no § 5º não se aplica se o servidor houver feito declaração falsa sobre


acumulação de cargos por ocasião de sua posse ou for reincidente na acumulação ilegal de
cargos, empregos ou funções públicas.

§ 7º Caracterizada no processo administrativo disciplinar a acumulação ilegal e provada a


má-fé, a Comissão Central de Inquérito - CCI concluirá o relatório pela aplicação da pena
de demissão, destituição de cargo comissionado, cassação de aposentadoria ou
disponibilidade, em relação ao cargo exercido no município do Recife, sem prejuízo da
restituição ao erário dos valores indevidamente percebidos sem a prestação do serviço e da
ação penal cabível. (Redação dada pela Lei nº 18.441/2017)

Capítulo II
DO EXERCÍCIO DE MANDATO ELETIVO

Art. 186 O funcionário efetivo, investido em mandato eletivo, ficará afastado do exercício do
cargo.

§ 1º Tratando-se de vereança do Município do Recife, o funcionário efetivo poderá exercê-


la cumulativamente com o cargo, desde que haja compatibilidade de horário, optando, em
caso contrário, pela remuneração do cargo ou pelos subsídios.

§ 2º O funcionário efetivo, quando no exercício do mandato de Prefeito, deverá afastar-se


do seu cargo, optando pela sua remuneração, sem prejuízo da verba de representação que
couber ao Chefe do Executivo.

Capítulo III
DOS DEVERES

Art. 187 São deveres básicos do funcionário:

I - exação administrativa;

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II - assiduidade;

III - pontualidade;

IV - discrição;

V - urbanidade;

VI - observância às normas legais e regulamentares;

VII - obediência às ordens superiores, salvo quando manifestamente ilegais;

VII - obediência às ordens superiores e às determinações emanadas pela Controladoria


Geral do Município, salvo quando manifestamente ilegais; (Redação dada pela Lei
nº 17.867/2013)

VIII - representação à autoridade superior sobre irregularidades de que tiver ciência, em


razão do cargo;

IX - observância, nas relações de trabalho, de comportamento condizente com a sua


qualidade de funcionário público e de cidadão;

IX - observância, nas relações de trabalho e na sociedade, de comportamento condizente


com a sua qualidade de servidor público e de cidadão; (Redação dada pela Lei
nº 18.441/2017)

X - Colaboração para o aperfeiçoamento dos serviços, sugerindo à direção ou chefia


imediatas as medidas que julgar necessárias;

XI - manutenção de sigilo sobre documentos e fatos de que tenha conhecimento, em razão


do cargo;

XII - zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio público; (Redação


acrescida pela Lei nº 18.441/2017)

XIII - atender com presteza ao público, às requisições para defesa da Fazenda Pública e
aquelas necessárias a subsidiar procedimentos administrativos disciplinares; (Redação
acrescida pela Lei nº 18.441/2017)

XIV - prestar à autoridade ou órgão competente informação não sigilosa de que tenha
conhecimento em razão do exercício de suas atribuições; (Redação acrescida pela Lei
nº 18.441/2017)

XV - comparecer, quando convocado, à inspeção ou perícia médica e ao censo


previdenciário. (Redação acrescida pela Lei nº 18.441/2017)

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Capítulo IV
DAS PROIBIÇÕES

Art. 188 Ao funcionário é proibido:

I - acumular dois ou mais cargos, funções ou empregos públicos, salvo as exceções


previstas em Lei;

II - referir-se, à autoridade ou a atos da Administração Pública de modo depreciativo, em


informação, parecer ou despacho, podendo, porém, em trabalho assinado, criticá-los do
ponto de vista doutrinário ou da organização do serviço;

III - retirar, sem autorização da autoridade competente, documento ou objeto de trabalho


que não lhe pertença;

IV - promover manifestação de apreço ou desapreço e fazer circular ou subscrever listas de


donativos no recinto do trabalho;

V - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal, em detrimento da dignidade da função;

VI - coagir ou aliciar subordinados, com objetivo de natureza político-partidária;

VII - participar de gerência ou administração de empresa comercial ou industrial;

VII - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não


personificada, não se aplicando esse dispositivo ao servidor em gozo de licença sem
vencimentos, aposentados ou em se tratando de instituições ou entidades beneficentes,
filantrópicas, de caráter social e humanitário e sem fins lucrativos, quando compatíveis com
a jornada de trabalho; (Redação dada pela Lei nº 18.441/2017)

VIII - exercer comércio ou participar de sociedade comercial, exceto como acionista, cotista
ou comanditário, não se aplicando este dispositivo aos aposentados;

VIII - exercer o comércio ou participar de sociedade empresária, exceto como acionista,


cotista ou comanditário, não se aplicando este dispositivo ao servidor em gozo de licença
sem vencimentos ou aos aposentados; (Redação dada pela Lei nº 18.441/2017)

IX - pleitear, como procurador ou intermediário, junto às repartições públicas, salvo quando


se tratar de percepção de vencimentos, remuneração ou vantagens de parente
consangüíneo ou afim até o segundo grau;

IX - pleitear, como procurador ou intermediário, junto às repartições públicas municipais,


salvo quando se tratar de percepção de vencimentos, proventos, remuneração ou
vantagens de parente consanguíneo ou afim até o segundo grau, ou de cônjuge ou

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companheiro; (Redação dada pela Lei nº 18.441/2017)

X - praticar usura, em qualquer das suas formas;

XI - receber propinas, comissões, presentes ou vantagens ilícitas, em razão do cargo ou


função;

XII - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, desempenho
de encargos que lhe competir ou a seus subordinados;

XIII - promover, direta ou indiretamente, a paralisação dos serviços públicos, ou dela


participar;

XIV - aceitar comissão, emprego ou pensão de Governo estrangeiro, sem prévia


autorização do Presidente da República;

XV - aceitar contrato com a Administração Municipal, quando não autorizado em lei ou


regulamento;

XVI - comparecer ao serviço em estado de embriaguez ou apresentar-se nesse estado,


habitualmente, em público;

XVII - proceder de forma desidiosa, incorrendo, repetidamente, em descumprimento de


deveres e atribuições funcionais; (Redação acrescida pela Lei nº 18.441/2017)

XVIII - opor resistência injustificada ao andamento de documentos e processo ou à


execução de serviço; (Redação acrescida pela Lei nº 18.441/2017)

XIX - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades


particulares; (Redação acrescida pela Lei nº 18.441/2017)

XX - manter, sob sua chefia imediata, em cargo comissionado ou função gratificada,


cônjuge, companheiro ou parentes fora dos casos permitidos em lei; (Redação acrescida
pela Lei nº 18.441/2017)

XXI - cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto quando
este for designado, pela autoridade competente, para compor comissão, grupo de trabalho
ou para atuar como perito ou assistente técnico em processo administrativo ou judicial, ou,
ainda, em situações transitórias ou de emergência, observado o interesse do serviço
público; (Redação acrescida pela Lei nº 18.441/2017)

XXII - exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou
função e com o horário de trabalho; (Redação acrescida pela Lei nº 18.441/2017)

XXIII - acessar, armazenar ou transferir, intencionalmente, com recursos eletrônicos da


administração pública ou postos à sua disposição, informações de conteúdo pornográfico
ou erótico, ou que incentivem a violência ou a discriminação em quaisquer de suas formas;

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(Redação acrescida pela Lei nº 18.441/2017)

XXIV - discriminar qualquer pessoa, no recinto da repartição, com a finalidade de expô-la a


situação humilhante, vexatória, angustiante ou constrangedora, em relação à origem,
idade, etnia, raça, cor, sexo, estado civil, trabalho, religião, convicções políticas ou
filosóficas, orientação sexual, deficiência física, imunológica, sensorial ou mental; (Redação
acrescida pela Lei nº 18.441/2017)

XXV - usar recursos computacionais da administração pública para, intencionalmente:

a) violar sistemas ou exercer outras atividades prejudiciais a sites públicos ou privados;


b) disseminar vírus, cavalos de tróia, spyware e congêneres;
c) disponibilizar, em sites do serviço público, propaganda ou publicidade de conteúdo
privado, político-partidário ou sindical, informações e outros conteúdos incompatíveis com
os fundamentos e os princípios da administração pública;
d) repassar dados cadastrais e informações de servidores públicos ou da repartição para
terceiros, sem autorização e fora dos casos previstos em lei;
e) permitir ou facilitar o acesso a recursos computacionais, sistemas de informações ou
banco de dados da administração pública de pessoa não autorizada, mediante atribuição,
fornecimento ou empréstimo de senha ou qualquer outro meio; (Redação acrescida pela
Lei nº 18.441/2017)

XXVI - usar conhecimentos e informações adquiridos no exercício de suas atribuições para


violar ou tornar vulnerável a segurança, os sistemas de informática, sites ou qualquer outra
rotina ou equipamento da repartição. (Redação acrescida pela Lei nº 18.441/2017)

Capítulo V
DA RESPONSABILIDADE

Art. 189O funcionário responde administrativa, civil e penalmente pelo exercício irregular
de suas atribuições.

Art. 190A responsabilidade administrativa resulta de atos ou omissões que contravenham


o cumprimento dos deveres, atribuições e responsabilidades que as leis e os regulamentos
cometam ao funcionário, e não será elidida pelo ressarcimento do dano.

Art. 191A responsabilidade civil decorre de procedimento doloso ou culposo, que importe
em prejuízo à Fazenda Municipal ou a terceiros.

§ 1º Por dano causado a terceiros, o funcionário responderá perante a Fazenda Municipal


em ação regressiva, proposta depois de transitar em julgado a decisão de última instância
que houver condenado a Fazenda a indenizar os terceiros prejudicados.

§ 2º Se o prejuízo resultar de alcance, desfalque, remissão ou omissão em efetuar

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recolhimentos ou entradas, nos prazos legais, o funcionário será obrigado a repor a


importância respectiva de uma só vez, independentemente de outras cominações legais,
estatutárias ou regulamentares.

Art. 192A responsabilidade penal abrange os crimes e as contravenções imputadas ao


funcionário.

Considera-se infração disciplinar o ato praticado pelo funcionário com violação dos
Art. 193
deveres e das proibições decorrentes do cargo que exerce e deste Estatuto.

Parágrafo Único. A infração é punível, por ação ou omissão, independentemente de haver


produzido ou não resultado prejudicial ao serviço.

Art. 194 São penas disciplinares, em ordem crescente de gravidade:

Art. 194 São penas disciplinares: (Redação dada pela Lei nº 18.441/2017)

I - advertência verbal;

II - repreensão;

III - multa;

IV - suspensão;

V - destituição de função;

V - destituição de cargo em comissão; (Redação dada pela Lei nº 18.441/2017)

VI - demissão;

VII - cassação de aposentadoria ou de disponibilidade.

Parágrafo Único. Na aplicação das penas disciplinares serão consideradas a natureza e a


gravidade da infração além de danos que dela provierem para o serviço público e os
antecedentes do funcionário.

Art. 195Não se aplicará ao funcionário mais de uma pena disciplinar por infração ou
infrações acumuladas que sejam apreciadas em um só processo, mas a autoridade
competente poderá decidir, entre as penas cabíveis, a que melhor atenda aos interesses
da disciplina e o serviço.

Art. 196 A pena de repreensão será aplicada por escrito, em caso de desobediência ou
falta de cumprimento dos deveres funcionais.

A pena de suspensão que não excederá de 30 (trinta) dias, será aplicada nos
Art. 197
casos de falta grave ou reincidência, bem como transgressão dos incisos II, III, IX e XII do

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Artigo 188.

Art. 197 A pena de suspensão, que não excederá a 30 (trinta) dias, será aplicada nos casos
de falta grave ou reincidência, bem como transgressão dos incisos II, III, IV, IX, XII, XIII,
XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXI, XXII e XXIV do artigo 188. (Redação dada pela Lei
nº 18.441/2017)

§ 1º O funcionário, enquanto suspenso, perderá todos os direitos e vantagens decorrentes


do exercício do cargo, exceto o salário-família.

§ 2º Quando houver conveniência do serviço, a pena de suspensão poderá ser convertida


em multa, na base de 50% (cinqüenta por cento) por dia de vencimento, obrigado o
funcionário a permanecer em exercício.

§ 3º Ao servidor aposentado que vier a ser aplicada a pena de suspensão, em razão de


fatos praticados enquanto estava na atividade, a penalidade será comutada para multa, na
razão de 100% (cem por cento) por dia, calculado sobre os proventos da aposentadoria,
revertida ao Tesouro Municipal. (Redação acrescida pela Lei nº 18.441/2017)

Art. 198 São motivos determinantes da destituição de função:

Art. 198São motivos determinantes da destituição de cargo em comissão: (Redação dada


pela Lei nº 18.441/2017)

I - atestar falsamente a prestação de serviço extraordinário;

II - não cumprir ou tolerar que não se cumpra a jornada de trabalho;

III - promover ou tolerar o desvio irregular de função;

IV - retardar a instrução ou o andamento do processo;

V - coagir ou aliciar subordinados, com objetivo de natureza político-partidária;

VI - deixar de prestar ao órgão de pessoal a informação de que trata o Artigo 25 deste


Estatuto;

VII - a prática de infrações sujeitas às penas de suspensão e de demissão. (Redação


acrescida pela Lei nº 18.441/2017)

§ 1º Constatada a hipótese de que trata este artigo, se o servidor já tiver sido exonerado
quando da aplicação da sanção, a exoneração será convertida em destituição de cargo em
comissão. (Redação acrescida pela Lei nº 18.441/2017)

§ 2º A aplicação da pena de destituição de cargo em comissão não elide, quando couber, o


dever de ressarcimento ao erário, sem prejuízo da ação cível ou penal cabível e demais

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medidas administrativas. (Redação acrescida pela Lei nº 18.441/2017)

Art. 199 A pena de demissão será aplicada nos casos de:

I - crime contra a Administração Pública, nos termos da Lei Penal;

I - crimes contra a administração pública; (Redação dada pela Lei nº 18.441/2017)

II - abandono de cargo;

III - incontinência pública escandalosa e embriaguez habitual;

III - incontinência pública e conduta escandalosa; (Redação dada pela Lei nº 18.441/2017)

IV - insubordinação grave em serviço;

V - ofensa física em serviço contra funcionário ou particular, salvo se em legítima defesa;

V - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou


de outrem; (Redação dada pela Lei nº 18.441/2017)

VI - aplicação irregular dos dinheiros públicos;

VII - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio público;

VIII - revelação de segredo de que tenha conhecimento em razão de suas atribuições;

IX - corrupção passiva, nos termos da lei penal;

IX - ao ocupante do cargo de Agente Comunitário de Saúde que deixar de residir na


comunidade onde atua. (Redação dada pela Lei nº 17.233/2006)

X - reincidência em falta que deu origem à aplicação da pena de suspensão por trinta (30)
dias;

XI - transgressão do disposto nos incisos I, V, VI, VII, X, XIV e XV do artigo 188 deste
Estatuto;

XI - transgressão ao disposto nos incisos I, V, VI, VII, VIII, X, XI, XIV, XV, XXIII, XXV e
XXVI do artigo 188 deste Estatuto; (Redação dada pela Lei nº 18.441/2017)

XII - perda de nacionalidade brasileira;

XII - perda da nacionalidade brasileira, na forma da lei; (Redação dada pela Lei
nº 18.441/2017)

XIII - sessenta (60) dias de faltas ao serviço em período de doze (12) meses, sem causa

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justificada, desde que não configure abandono do cargo.

XIII - inassiduidade habitual; (Redação dada pela Lei nº 18.441/2017)

XIV - reincidência em proceder de forma desidiosa; (Redação acrescida pela Lei


nº 18.441/2017)

XV - corrupção; (Redação acrescida pela Lei nº 18.441/2017)

XVI - improbidade administrativa. (Redação acrescida pela Lei nº 18.441/2017)

Parágrafo Único. Considera-se abandono do cargo a ausência ao serviço sem justa causa,
por mais de trinta (30) dias consecutivos.

§ 1º Considera-se abandono de cargo a ausência intencional do servidor ao serviço por


mais de 30 (trinta) dias consecutivos. (Redação dada pela Lei nº 18.441/2017)

§ 2º A reassunção das atribuições, depois de consumado o abandono de cargo, não afasta


a responsabilidade administrativa, nem caracteriza perdão tácito da administração pública.
(Redação acrescida pela Lei nº 18.441/2017)

§ 3º Considera-se inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem causa justificada, por


período igual ou superior a 60 (sessenta) dias interpoladamente, durante o período de 12
(doze) meses. (Redação acrescida pela Lei nº 18.441/2017)

Art. 200 O ato de demissão mencionará sempre a causa da aplicação da penalidade e o


dispositivo legal em que se fundamentou.

Parágrafo Único. O funcionário indiciado em inquérito não poderá ser exonerado a pedido,
enquanto não concluído o processo administrativo em que se comprove a sua inocência.

§ 1º O servidor indiciado em inquérito não poderá ser exonerado a pedido, enquanto não
for concluído o processo administrativo em que se comprove a sua inocência. (Redação
dada pela Lei nº 18.441/2017)

§ 2º Se o servidor já tiver sido exonerado quando da aplicação da sanção prevista neste


artigo, a exoneração será convertida em demissão. (Redação acrescida pela Lei
nº 18.441/2017)

Art. 201 Será cassada a aposentadoria ou disponibilidade, nos seguintes casos:

I - falta punível com a pena de demissão, quando praticada ainda no efetivo exercício do
cargo;

II - aceitação ilegal de cargo, provada a má-fé;

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III - aceitação de comissão, emprego ou pensão de Governo estrangeiro, sem prévia


autorização do Presidente da Republica;

IV - prática de advocacia administrativa ou usura, em qualquer de suas formas.

Art. 202 São competentes para aplicação das penas disciplinares:

I - Prefeito ou Presidente da Câmara Municipal, dependendo da vinculação funcional, em


qualquer caso, e, privativamente, nos casos de demissão e cassação de aposentadoria ou
disponibilidade;

I - Prefeito ou Presidente da Câmara Municipal, dependendo da vinculação funcional, em


qualquer caso, e, privativamente, nos casos de demissão, destituição de cargo em
comissão e cassação de aposentadoria ou disponibilidade; (Redação dada pela Lei
nº 18.441/2017)

II - os Secretários e dirigentes de órgãos a estes equiparados em todos os casos, exceto


os previstos como competência privativa do inciso anterior;

II - O Procurador Geral do Município, o Controlador Geral, os Secretários e dirigentes de


órgãos a estes equiparados, em todos os casos, exceto os previstos como competência
privativa do inciso I; (Redação dada pela Lei nº 18.441/2017)

III - os Diretores de Departamento, nos caos de Advertência, repreensão e suspensão até 8


(oito) dias.

III - Os Secretários Executivos, os Diretores Executivos, os Gerentes Gerais e o


Corregedor da Guarda Municipal do Recife, nos casos de advertência, repreensão e
suspensão de até 08 (oito) dias. (Redação dada pela Lei nº 18.441/2017)

§ 1º Da aplicação de penalidade caberá pedido de reconsideração e recursos, na forma


deste Estatuto.

§ 2º À autoridade superior cabe a faculdade de agravar, atenuar ou cancelar a pena


imposta por autoridade subordinada.

§ 3º A pena de multa será aplicada pela autoridade que impuser a suspensão.

Art. 203 As penalidades aplicadas deverão constar do assentamento individual do


funcionário.

Parágrafo único. Extinta a punibilidade pela prescrição, o órgão competente promoverá


apenas o registro do fato nos assentamentos individuais do servidor. (Redação acrescida
pela Lei nº 18.441/2017)

Art. 204 Prescreverão:

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I - em um (1) ano, as infrações sujeitas às penas de advertência e de repreensão;

II - em dois (2) anos, as infrações sujeitas à pena de suspensão;

III - em quatro (4) anos, as infrações sujeitas à pena de destituição de função, demissão e
cassação de aposentadoria ou disponibilidade.

III - em 05 (cinco) anos, as infrações sujeitas às penas de destituição de cargo em


comissão, demissão e cassação de aposentadoria ou disponibilidade. (Redação dada pela
Lei nº 18.441/2017)

§ 1º A falta prevista como crime prescreverá com este.

§ 1º Os prazos de prescrição previstos na lei penal aplicam-se às infrações disciplinares


capituladas também como crime. (Redação dada pela Lei nº 18.441/2017)

§ 2º O curso da prescrição começa a fluir da data do fato punível disciplinarmente e se


interrompe pelo ato que determinar a instauração do inquérito administrativo.

§ 2º O curso da prescrição começa a fluir da data que o fato se tornou conhecido pela
autoridade competente para instaurar a sindicância ou processo disciplinar e se interrompe
pelo ato que determinar a instauração do inquérito administrativo. (Redação dada pela Lei
nº 18.441/2017)

§ 3º Interrompida a prescrição, sua contagem é reiniciada depois de esgotados os prazos


para conclusão e julgamento do processo disciplinar, incluído o prazo de prorrogação.
(Redação acrescida pela Lei nº 18.441/2017)

§ 4º O prazo de prescrição fica suspenso enquanto a instauração ou a tramitação do


processo disciplinar ou a aplicação de sanção disciplinar estiver obstada por determinação
judicial. (Redação acrescida pela Lei nº 18.441/2017)

Art. 205Será obrigatoriamente precedida de inquérito administrativo a aplicação das penas


de suspensão por mais de quinze (15) dias, de destituição de função, demissão e
cassação, de aposentadoria ou disponibilidade.

Art. 205Será obrigatoriamente precedida de inquérito administrativo a aplicação das penas


de suspensão por mais de 15 (quinze) dias, de destituição de cargo em comissão,
demissão e cassação de aposentadoria e disponibilidade.

Parágrafo único. A demissão, a cassação de aposentadoria ou disponibilidade ou a


destituição de cargo em comissão implicam a incompatibilização para nova investidura em
cargo público, no Município do Recife, pelo prazo de 03 (três) anos, sem prejuízo de ação
cível ou penal e das demais medidas administrativas. (Redação dada pela Lei
nº 18.441/2017)

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TITULO V
DO PROCESSO DISCIPLINAR

Capítulo I
DO RITO PROCESSUAL

Art. 206 A autoridade administrativa ou o funcionário que tiver ciência de irregularidade no


serviço público municipal deverá tomar as providências necessárias para sua apuração.

Art. 207 O processo administrativo compreende a sindicância e o inquérito administrativo.

§ 1º O Inquérito Administrativo Disciplinar deverá ser conduzido sob o rito ordinário ou


sumário. (Redação acrescida pela Lei nº 18.441/2017)

§ 2º O rito sumário será adotado para apuração das infrações de abandono de cargo,
inassiduidade habitual e acumulação ilícita de cargos. (Redação acrescida pela Lei
nº 18.441/2017)

§ 3º O processo administrativo disciplinar submetido ao rito sumário se desenvolverá nas


seguintes fases:

I - instauração, com a publicação do ato que constituir a Comissão na forma do § 1º do


artigo 211;

II - instrução sumária, que compreende a indiciação, defesa e relatório;

III - julgamento. (Redação acrescida pela Lei nº 18.441/2017)

§ 4º Ao procedimento sumário se aplicam, subsidiariamente, as disposições do rito


ordinário. (Redação acrescida pela Lei nº 18.441/2017)

§ 5º Nas infrações sujeitas ao rito sumário, achando-se o indiciado em lugar incerto ou não
sabido, poderá a Comissão adotar o rito ordinário. (Redação acrescida pela Lei
nº 18.441/2017)

§ 6º Na apuração das infrações sujeitas ao procedimento sumário, a Comissão lavrará, até


10 (dez) dias após a publicação do ato que a constituiu, termo de indiciação em que serão
transcritas as informações relativas à autoria, correspondente ao nome, cargo, matrícula e
lotação do servidor, e materialidade, mediante descrição dos fatos, bem como promoverá a
citação pessoal investigado, ou por intermédio de sua chefia imediata, para, no prazo de 10
(dez) dias, apresentar defesa escrita, assegurando-se-lhe vista do processo na repartição.
(Redação acrescida pela Lei nº 18.441/2017)

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§ 7º Apresentada a defesa, a Comissão elaborará relatório conclusivo quanto à inocência


ou a responsabilidade do servidor, em que resumirá as peças principais dos autos, opinará
sobre a licitude da conduta em exame, indicará o respectivo dispositivo legal e remeterá o
processo à autoridade instauradora, para julgamento. (Redação acrescida pela Lei
nº 18.441/2017)

§ 8º No prazo de 10 (dez) dias, contados do recebimento do processo, a autoridade


julgadora proferirá a sua decisão, observado o disposto no art. 202. (Redação acrescida
pela Lei nº 18.441/2017)

§ 9º Na apuração das infrações de abandono de cargo ou inassiduidade habitual, observar-


se-á que:

I - a indicação da materialidade ocorrerá:

a) na hipótese de abandono de cargo, pela indicação precisa do período de ausência


intencional do servidor ao serviço superior a 30 (trinta) dias;
b) no caso de inassiduidade habitual, pela relação dos dias de falta ao serviço sem causa
justificada, por período igual ou superior a 60 (sessenta) dias interpoladamente, durante 12
(doze) meses.

II - a Comissão, ao elaborar o relatório conclusivo de que trata este artigo sobre a inocência
ou a responsabilidade do servidor opinará, no caso de abandono de cargo, sobre a
intencionalidade da ausência ao serviço superior a 30 (trinta) dias, e, na hipótese de
inassiduidade habitual, se houve justa causa para as faltas ao serviço no período
considerado. (Redação acrescida pela Lei nº 18.441/2017)

Art. 208 São competentes para determinar a instauração do processo administrativo.

I - o Prefeito e os Secretários Municipais ou autoridades de mesmo nível da Câmara


Municipal, quando se tratar de inquérito administrativo;

I - o Prefeito, o Controlador Geral do Município e os Secretários Municipais ou autoridades


de mesmo nível da Câmara Municipal, quando se tratar de inquérito administrativo;
(Redação dada pela Lei nº 17.867/2013)

I - o Prefeito, o Procurador Geral do Município, o Controlador Geral, os Secretários


Municipais, dirigentes de órgãos a estes equiparados ou autoridades de mesmo nível da
Câmara Municipal do Recife, quando se tratar de inquérito administrativo; (Redação dada
pela Lei nº 18.441/2017)

II - as mesmas autoridades referidas no inciso anterior e os Diretores de Departamento ou


autoridades de igual nível da Câmara Municipal quando se tratar de sindicância.

II - as mesmas autoridades referidas no inciso anterior, os Secretários Executivos, os


Diretores Executivos, dirigentes de órgãos a estes equiparados, o Corregedor da Guarda
Municipal, os Gerentes Gerais ou autoridades de igual nível da Câmara Municipal quando

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se tratar de sindicância. (Redação dada pela Lei nº 18.441/2017)

Art. 209 A sindicância será instaurada quando a falta funcional não se revelar evidente ou
for incerta a autoria.

§ 1º A sindicância será procedida por 2 (dois) funcionários designados pela autoridade que
determinar sua instauração, sendo um deles nominado encarregado, que indicará o
secretário.

§ 1º A sindicância será procedida por 3 (três) servidores efetivos e estáveis designados


pela autoridade que determinar sua instauração, sendo um deles nominado presidente, que
indicará o secretário. (Redação dada pela Lei nº 18.441/2017)

§ 2º A sindicância deverá ser concluída no prazo de 15 (quinze) dias, podendo ser


prorrogada uma única vez, por igual período.

Art. 210 Da sindicância poderá resultar:

I - seu arquivamento, quando comprovada a inexistência da irregularidade;

II - aplicação de pena de advertência, repreensão, multa e suspensão, quando comprovado


descumprirnento do dever por parte do funcionário, ressalvada a hipótese de que este
descumprirnento implique em penalidade mais grave;

III - instauração de inquérito administrativo, nos demais casos.

Parágrafo Único. Na hipótese do inciso II, deste Artigo, antes da aplicação da pena será
aberto ao funcionário prazo de três (3) dias para oferecimento da defesa.

Art. 211 O inquérito administrativo será procedido por uma Comissão composta de três (3)
integrantes, sendo um Procurador Judicial e dois funcionários estáveis e de categoria
superior à do indiciado, designados pela autoridade que determinar a instauração.

Art. 211 O inquérito administrativo será procedido por uma comissão composta por 03
(três) funcionários estáveis e de categoria superior à do indiciado, designados pelo
Secretário de Assuntos Jurídicos e Administrativos. (Redação dada pela Lei
nº 15.798/1993)
§ 1º O Procurador Judicial será presidente nato da Comissão e sua designação será feita
pelo titular do órgão jurídico ao qual esteja subordinado, por solicitação da autoridade
competente.
§ 1º O Presidente da Comissão será designado pelo Secretário de Assuntos Jurídicos e
Administrativos, devendo ser portador do título de bacharel em Direito. (Redação dada pela
Lei nº 15.798/1993)
§ 2º O Presidente da Comissão designará um funcionário para exercer as funções de
secretário e outras auxiliares quando necessários.
§ 3º A Comissão de que trata este Artigo, poderá ser instituída em caráter permanente.

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Art. 211 A Comissão Central de Inquérito, de natureza permanente, será constituída por 4
(quatro) membros permanentes, sendo 01 (um) como Presidente, e membros de apoio I e
II, na forma do § 4º deste artigo, todos designados pelo Procurador Geral do Município.

§ 1º O inquérito, sob o rito ordinário ou sumário, será conduzido por pelo menos 03 (três)
membros, sendo 01 (um) deles membro permanente.

§ 2º As audiências no Processo Administrativo Disciplinar, sempre que for conveniente para


o serviço, podem ser presididas por um membro permanente.

§ 3º Fica limitado a 7 (sete) o número de servidores designados como membros de Apoio I


e a 7 (sete) o número de servidores designados como membros de Apoio II da Comissão
Central de Inquérito.

§ 4º O Presidente da Comissão Central de Inquérito designará um dos membros de Apoio I


(um) para o exercício da função de Escrivão.

§ 5º A Comissão Central de Inquérito, por intermédio de seu Presidente, poderá requerer


dos órgãos e entidades municipais documentos e informações necessários ao deslinde dos
processos de inquérito, podendo fixar prazo para resposta, cabendo aos servidores e
empregados responsáveis pela prestação das informações atender ao pedido de forma
diligente e escorreita, sob pena de responsabilidade funcional.

§ 6º São requisitos necessários à composição da Comissão de Inquérito, além de ser


servidor efetivo e estável do Município:

I - para o Presidente da Comissão Central de Inquérito ser servidor de Nível Superior e


Bacharel em Direito;

II - para os membros permanentes ser Bacharel em Direito;

III - para os membros de Apoio I, ter concluído curso de nível superior reconhecido pelo
Ministério da Educação - MEC;

IV - para os membros de Apoio II, ensino médio concluído. (Redação dada pela Lei
nº 18.441/2017)

Art. 212 O inquérito administrativo deverá ser concluído no prazo de 90 (noventa) dias, a
contar da publicação do ato que determinar sua instauração, prorrogável uma única vez,
por 30 (trinta) dias, por solicitação fundamentada do Presidente da Comissão, antes de
findo o prazo inicial, sendo competente para autorizar a prorrogação a autoridade que
houver determinado a instauração do inquérito.
Parágrafo Único. Se, no prazo estabelecido no "caput" deste Artigo não for concluído o
inquérito, considerar-se-á dissolvida a Comissão, devendo ser procedida a nova
designação.

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Art. 212 O inquérito administrativo disciplinar conduzido sob o rito ordinário deverá ser
concluído no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da publicação do ato que
determinar sua instauração, prorrogável uma única vez, por 30 (trinta) dias, por solicitação
fundamentada do Presidente da Comissão, antes de findo o prazo inicial, sendo
competente para autorizar a prorrogação a autoridade que houver determinado a
instauração do inquérito.

Parágrafo único. Quando se tratar de rito sumário, o prazo para a conclusão não excederá
45 (quarenta e cinco) dias, contados da data de publicação do ato que constituir a
comissão, admitida a sua prorrogação por até 15 (quinze) dias, por solicitação
fundamentada do Presidente da Comissão, antes de findo o prazo inicial, sendo
competente para autorizar a prorrogação a autoridade que houver determinado a
instauração do inquérito. (Redação dada pela Lei nº 18.441/2017)

Art. 213 O funcionário designado para integrar a Comissão poderá argüir, por escrito, sua
suspensão junto à autoridade que o tiver designado, dentro do prazo de quarenta e oito
(48) horas, contadas da publicação do ato de designação.

Art. 213 O servidor designado para integrar a Comissão poderá arguir, por escrito, sua
suspeição junto à autoridade que o tiver designado, dentro do prazo de 48 (quarenta e oito)
horas, contadas da publicação do ato de designação. (Redação dada pela Lei
nº 18.441/2017)

§ 1º O prazo será contato a partir da publicação do ato que determinar a instauração do


inquérito, quando o funcionário for integrante ou auxiliar de Comissão Permanente.

§ 2º Considerar-se-á procedente a argüição quando o funcionário designado alegar ser


parente consangüíneo ou afim, até o terceiro (3º) grau, ou amigo íntimo ou inimigo capital
de qualquer dos indiciados.

Art. 214 Caberá argüir, de imediato, a suspeição de qualquer membro da comissão, desde
que se configure, com relação ao arguinte, qualquer das hipóteses previstas no § 2º, do
Artigo anterior.

§ 1º A arguição será dirigida, por escrito, ao presidente da Comissão, que dela dará
imediato conhecimento ao argüido, para confirmá-la, por escrito, dentro do prazo de vinte e
quatro (24) horas.

§ 2º O presidente, julgada, procedente a suspeição, solicitará da autoridade que houver


determinado a instauração do inquérito a substituição do funcionário suspeito.

§ 3º O presidente dará conhecimento do incidente à autoridade referida no Parágrafo


anterior, para decisão final, quando julgada improcedente a suspeição, em razão de
recurso interposto pelo arguinte.

§ 4º Se o arguido de suspeição for o presidente, será substituído por outro Procurador

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Judicial, no prazo de quarenta e oito (48) horas. (Ver o § 1º do Art. 211 deste Estatuto).

§ 4º Se o arguido de suspeição for o Presidente, será substituído por outro membro


permanente, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, observado o disposto no inciso I do §
6º do art. 211. (Redação dada pela Lei nº 18.441/2017)

§ 5º O incidente da suspeição suspenderá o curso do processo e será autuado em


separado ao inquérito administrativo.

Art. 215A autoridade competente decidirá da suspeição no prazo máximo de setenta e


duas (72) horas.

Art. 216Compete ao secretário da Comissão de inquérito administrativo organizar os autos


do processo, lavrar termos e atas, bem como executar as determinações do presidente.

Art. 217 A Comissão de inquérito administrativo é competente para proceder a qualquer


diligência necessária à instrução processual, inclusive sem exclusão de outras inquirições,
bem como requerer a participação técnica de profissionais especializados e peritos,
quando entender conveniente.

Antes de encerrar a instrução e a f m de permitir ao indiciado ampla defesa, a


Art. 218
Comissão indicará as irregularidades e infrações a ele atribuídas, fazendo remissão aos
documentos, depoimentos e às correspondentes folhas dos autos.

Art. 219 As testemunhas que forem convocadas a depor, sê-lo-ão mediante oficio,
registrando-se o assunto, dia, hora e local de comparecimento, vedada a recusa
injustificada.

Parágrafo Único. O oficio será dirigido ao titular da repartição, quando a testemunha for
servidor público.

Art. 220As perícias serão realizadas por perito oficial ou funcionário municipal que tiver a
necessária habilidade técnica.

Parágrafo Único. Ressalvada a hipótese do perito oficial, os demais prestarão, perante o


presidente da Comissão, o compromisso de bem e fielmente desempenhar a função, sob
pena de responsabilidade.

Art. 221 Dependerá do assentimento prévio da autoridade competente, desde que acarrete
despesas para os cofres da Edilidade, a realização da perícia por perito não oficial. (Vide
Lei nº 15.342/1990)

Art. 222Nenhum documento será anexado aos autos sem despacho do presidente da
comissão.

Parágrafo Único. Somente por decisão fundamental poderá ser recusada a anexação de
documentos aos autos.

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Art. 223 O presidente da Comissão, cumprindo o disposto no Artigo 218, determinará a


citação do indicado, para no prazo de 10 (dez) dias, apresentar defesa, sendo-lhe facultada
vista do processo, na repartição.

§ 1º O prazo comum será de 20 (vinte) dias, no caso de dois ou mais indiciados.

§ 2º Achando-se o indiciado em lugar incerto ou não sabido, será chamado por edital, com
prazo de 15 (quinze) dias.

§ 3º O edital a que se refere o Parágrafo anterior, além de publicação no órgão oficial do


Município, será fixado em lugar acessível ao público, no edifício onde a Comissão
habitualmente se reunir.

§ 4º Mediante requerimento do indiciado, o prazo da defesa poderá ser prorrogada pelo


dobro, para as diligências consideradas indispensáveis.

Art. 224No caso de indiciado revel, será designada para defendê-lo, um funcionário,
sempre que possível de mesma classe e categoria funcional.

Art. 225 Com a defesa, o indiciado oferecerá as provas que tiver, podendo ainda requerer
as diligências necessárias à comprovação de suas alegações.

Art. 226 Depois de recebida a defesa de todos os indiciados e realizadas as diligências


requeridas, a Comissão elaborará o relatório.

§ 1º O relatório concluirá pela inocência ou culpabilidade do indiciado ou indiciados,


indicando, neste caso, as disposições legais transgredidas e propondo as penalidades
cabíveis.

§ 2º O relatório determinará o montante e indicará os modos de ressarcimento, na hipótese


de prejuízo à Fazenda Municipal.

§ 3º Concluído o relatório, o processo será remetido, sob protocolo, à autoridade que


determinou a sua instauração, que proferirá decisão que preferirá decisão no prazo de 30
(trinta) dias.

Art. 227 Será permitida a intervenção de advogado constituído pelo indiciado, em qualquer
fase do inquérito.

Art. 228 A autoridade que determinou a instauração do processo administrativo comunicará


o fato à autoridade policial, na hipótese de crimes de ação pública.

Art. 229 A decisão que reconhecer a prática de infração capitulada na legislação penal
determinará, sem prejuízo dos procedimentos administrativos e civis, a remessa do
translado do inquérito à autoridade competente, ficando o original dos autos arquivado na

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repartição.

Art. 230 Ao processo administrativo aplicar-se-á, subsidiariamente, as disposições da


legislação processual civil e penal vigente.

Art. 231O presidente da Comissão, constatando que o indiciado foi afastado do exercício
do seu cargo, determinará a sua imediata reassunção, salvo se o afastamento decorreu de
suspensão preventiva.

Capítulo II
DA PRISÃO ADMINISTRATIVA

Art. 232 Ao Prefeito e ao Presidente da Câmara Municipal, em suas respectivas áreas de


atuação, fundamentadamente e por escrito, cabe ordenar a prisão administrativa de
responsável por dinheiro e valores pertencentes à Fazenda Municipal ou que se acham sob
a guarda desta, no caso de alcance, desfalque, remissão ou omissão em efetuar os
recolhimentos nos devidos prazos.
§ 1º A prisão administrativa será imediatamente comunicada à Autoridade judicial
competente, devendo ser realizada, em caráter de urgência, a tomada de contas.
§ 2º A prisão administrativa não excederá de noventa (90) dias. (Revogado pela Lei
nº 18.441/2017)

Art. 233 A prisão administrativa acarreta a retenção do vencimento e demais vantagens do


funcionário, como medida cautelar à garantia de ressarcimento pecuniário.
Parágrafo Único. O funcionário terá direito à contagem do tempo de serviço correspondente
ao período de prisão administrativa e ao pagamento de sua remuneração, quando
reconhecida sua inocência. (Revogado pela Lei nº 18.441/2017)

Capítulo III
DA SUSPENSÃO ADMINISTRATIVA

Art. 234 O prefeito e o Presidente da Câmara Municipal, em suas respectivas áreas de


atuação, poderão determinar a suspensão preventiva do funcionário indiciado em inquérito,
até sessenta (60) dias, para que este não venha a influir na apuração da falta cometida.

§ 1º A suspensão preventiva poderá ser prorrogada por mais trinta (30) dias, por solicitação
do presidente da Comissão de inquérito administrativo.

§ 2º Exauridos os prazos de que trata este Artigo, cessarão os efeitos da suspensão


preventiva, ainda que o inquérito administrativo não esteja concluído.

Art. 235 O funcionário terá direito à contagem do tempo de serviço correspondente ao


período de suspensão administrativa, nas seguintes hipóteses:

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I - quando reconhecida a inocência, recebendo a remuneração do seu cargo,

II - quando a pena disciplinar se limitar à suspensão;

III - quando a suspensão exceder os prazos previstos no Artigo Anterior.

Capítulo IV
DA REVISÃO

Art. 236 A revisão do inquérito administrativo de que resultou pena disciplinar poderá ser
requerida a qualquer tempo, quando forem aduzidos fatos ou circunstâncias capazes de
justificar a inocência do funcionário.

Art. 236 A revisão do inquérito administrativo de que resultou pena disciplinar poderá ser
requerida a qualquer tempo, quando forem aduzidos fatos novos ou circunstâncias não
apreciadas no processo originário, capazes de justificar a inocência do servidor. (Redação
dada pela Lei nº 18.441/2017)

§ 1º Não se constitui fundamento para revisão a simples alegação de injustiça da


penalidade.

§ 2º A revisão poderá ser requerida por qualquer pessoa da família ou outras constante do
registro cadastral, tratando-se de funcionário falecido, desaparecido ou incapacitado de
requerer.

§ 3º No processo revisional, o ônus da prova cabe ao requerente. (Redação acrescida pela


Lei nº 18.441/2017)

Art. 237 A revisão tramitará em apenso ao inquérito administrativo originário.

Art. 238O pedido de revisão, devidamente instruído, será dirigido à autoridade que houver
determinado a aplicação da penalidade.

Parágrafo Único. Compete ao órgão de Pessoal informar o pedido e apensá-lo aos outros
do inquérito administrativo originário.

Art. 239 A revisão será procedida por uma Comissão composta de três (3) integrantes,
sendo um Procurador Judicial - que a presidirá - e dois funcionários efetivos, de categoria
igual ou superior a do funcionário punido. (Ver o § 1º do Art. 211 deste Estatuto)

Art. 239 A revisão será procedida por uma Comissão de 03 (três) integrantes, sendo 01
(um) o presidente e 02 (dois) servidores, todos efetivos e estáveis, de categoria igual ou
superior à do servidor punido, designados pelo Procurador Geral do Município.

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Parágrafo único. Não pode integrar a Comissão revisora o servidor que tenha atuado na
sindicância ou no processo disciplinar cujo julgamento se pretende revisar. (Redação dada
pela Lei nº 18.441/2017)

Art. 240 Serão aplicadas à revisão, no que for compatível, as normas referentes ao
inquérito administrativo.

Art. 241Concluída a revisão, em prazo não superior a sessenta (60) dias, serão os autos
remetidos à autoridade competente, para decisão final.

Art. 242 Reconhecida a inocência do funcionário, será tornada sem efeito a penalidade
imposta, restabelecendo-se todos os direitos por ela atingidos.

TÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 243O regime Jurídico-administrativo deste Estatuto é extensivo aos funcionários de


qualquer autarquia municipal não regidos pela legislação trabalhistas.

Art. 244 O funcionário municipal, candidato a cargo efetivo, que exercer função de direito,
chefia, fiscalização ou arrecadação, será afastado do exercício, com direito à remuneração
mensal que venha percebendo, desde a data de registro na Justiça Eleitoral até o dia
seguinte ao pleito.

Art. 245 Cabe a Prefeitura da Cidade do Recife arcar com ônus de recolhimento das
contribuições previdenciárias que lhe cabem e ao funcionário ou servidor municipal inativo,
quando este haja optar pela pensão especial de que tratam as Leis Federais nºs 4243/63,
5315/67 e 6592/78.

Parágrafo Único. O recolhimento de que trata este Artigo efetiva-se junto ao órgão
previdenciário federal ou estadual, conforme o beneficiado seja regido pelo regime
trabalhista ou estatutário, respectivamente.

Art. 246 Cumpre a Prefeitura da Cidade do Recife complementar os proventos de seus


servidores aposentados sob regime da legislação trabalhista, de forma a que percebam, na
inatividade, valores pecuniários idênticos aos que são pagos aos funcionários municipais
aposentados em cargo igual ou análogos.
Art. 246 Fica assegurado ao servidor da Prefeitura da Cidade do Recife, regido pela CLT,
que contar 20 (vinte) anos, se do sexo feminino, ou 25 (vinte e cinco) anos, se do sexo
masculino, de efetivo serviço prestado exclusivamente ao Município, a complementação
dos proventos da aposentadoria pagos pela Previdência Social, de forma a que percebam,
na inatividade, valores pecuniários idênticos aos que são pagos aos funcionários municipais
aposentados em cargo de igual categoria. (Redação dada pela Lei nº 15.054/1988)
(Revogado pela Lei nº 15.127/1988)

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Art. 247O pagamento a que se refere o Artigo 123, deste Estatuto, será calculado com
base no vencimento em vigor à época em que for deferida a solicitação respectiva.

Art. 248 Fica assegurada aos beneficiários de funcionário ou servidor falecido em


decorrência de acidente no trabalho uma pensão especial de valor igual a um salário
mínimo regional, independente da pensão paga pelos órgãos previdenciários. (Revogado
pela Lei nº 17.142/2005)

Art. 249 Os beneficiários de funcionários ou servidor falecido farão jus a uma pensão
proporcional, no valor de 50% (cinqüenta por cento) das gratificações percebidas pelo "de
cujos" decorrentes de regime especial de trabalho, serviço extraordinário, função, e
representação, independentemente da pensão paga pelos órgãos previdenciários,
ressalvados o disposto no Artigo 83, inciso I, deste Estatuto. (Revogado pela Lei
nº 17.142/2005)

Art. 250Todos os beneficiários terão direito a treze (13) pensões mensais por ano, exceto
aqueles de que trata o Artigo 248, deste Estatuto.

Art. 251 É assegurada ao funcionário municipal o direito de associação para defesa,


assistência e representação coletiva da classe inclusive perante os Poderes Públicos.

§ 1º Para cumprimento do disposto neste artigo, as entidades representativas dos


funcionários deverão ter personalidade jurídica própria.

§ 2º A representação por parte das entidades referidas não impede que o funcionário
exerça, diretamente, qualquer ato em defesa de seus direitos.

§ 3º É vedada a exoneração, a suspensão, a destituição de função ou a demissão do


funcionário investido em cargo de direção de entidade representativa da classe, até um (1)
ano após o final do seu mandato, salvo se cometer falta grave prevista no Artigo 199,
devidamente apurada em inquérito administrativo com direito a ampla defesa.

Art. 252 É permitido o afastamento de funcionário municipal para exercício de mandato


eletivo de Presidente, Secretário Geral ou Tesoureiro de entidade representativa de
funcionários que congreguem, no mínimo 500 (quinhentos) associados.

§ 1º O afastamento dar-se-á sem prejuízo dos vencimentos e demais vantagens do cargo e


função exercidos.

§ 2º Enquanto durar o afastamento, é vedada a exoneração e demissão do funcionário.

§ 3º A permissão concedida no caput deste Artigo é extensiva no caso de entidades


federativas ou central de entidades que congreguem, no mínimo, 10 (dez) entidades de
classe.

Art. 253

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Art. 253O dia vinte e oito (28) de outubro será consagrado ao funcionário público
municipal.

Art. 254 O presente Estatuto entrará em vigor na data da publicação da Lei que o aprovar

Recife, 8 março de 1985.

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