Petição Anulatória de Multa

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CAIO CESAR DOMINGUES e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo,
protocolado em 24/05/2018 às 17:05 , sob o número 10049340820188260566.

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Excelentíssimo(a) Senhor(a) Juiz(a) de Direito do Juizado Especial da Fazenda

Pública da Comarca de São Carlos, SP
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1004934-08.2018.8.26.0566 e código 17A39E4.
ADRIANA APARECIDA DOS SANTOS, brasileira, divorciada,
recepcionista, RG nº 25.040.668-8 (IIRGD.SSP.SP) e CPF nº 149.462.108-81,
residente na Rua Coronel José Augusto de Oliveira Salles, nº 874, apartamento
513-A, Vila Izabel, CEP 13570-820, São Carlos-SP, vem, por seu advogado
(procuração anexa), propor a presente AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER c.c.
DECLARAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE INFRAÇÃO DE TRÂNSITO, com pedido de
TUTELA DE URGÊNCIA,
em face do ESTADO DE SÃO PAULO, pessoa jurídica de direito público,

inscrita sob o CNPJ nº 46.379.400/0001-50, a ser citado na pessoa do Procurador
Geral do Estado, com domicílio profissional na Rua Pamplona, 227, Jardim Paulista,
CEP 01.405-000, São Paulo, SP; do
DER – DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DO ESTADO

DE SÃO PAULO, autarquia estadual inscrita sob o CNPJ nº 43.052.497/0001-02,
com sede na Avenida do Estado, 777, 3º Andar, Bairro Ponte Pequena, CEP 01.107-
000, São Paulo, SP; e de
LUCIBEL CRISPIM DA SILVA, RG nº 41.469.467-3 (SP), CPF nº

329.263.708-22, residente na R. Calimerio Martinez, 285, Chácara Parque Club,
CEP 13567-150, São Carlos, SP, com base nos fundamentos que passa a expor:
Rua São Joaquim, 1.241, Sala 04, Centro, CEP 13560-300 - São Carlos/SP – Telefone (16) 99704-7224
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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CAIO CESAR DOMINGUES e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, protocolado em 24/05/2018 às 17:05 , sob o número 10049340820188260566.
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1. Fatos
No dia 01 de maio de 2014, a Autora alienou um veículo FIAT /
TEMPRA OURO, ano de fabricação/modelo 1992/1992, placas BKG 3460, cor cinza,
RENAVAM 606274405, para a Correquerida Lucibel, conforme CRV anexo (doc. 1).
A transação foi concretizada através da entrega do DUT devidamente
datado, assinado e com a firma reconhecida, autorizando a transferência do veículo
ao compradora e Corré, e a entrega do citado bem.
A Requerente, como havia preenchido o documento necessário,
obedecendo a todas as formalidades legais para que fosse feita a transferência,
confiou na boa-fé da Correquerida Lucibel, tendo para si que, já havia finalizado a
transação e que já não mais tinha qualquer responsabilidade sob o veículo.
Em maio de 2015 o Sr. Marcos, amigo da Autora, informou que vira o
veículo alienado no Pátio, e que suspeitava que ele não havia sido transferido para
o nome da adquirente. Dessa forma, sugeriu a Autora que fosse ao DETRAN e
verificasse a situação do veículo, momento este que foi notificado a venda,
conforme documento anexo (doc. 2).
Ocorre que, para a surpresa da Requerente, em maio de 2018 em uma
consulta em seu nome descobriu que estava inscrita no CADIN, referente a uma
multa sofrida em 10.10.2014, com A.I.T. de nº 1F5920362, que seguem em anexo
(doc. 3 e doc. 4).
Note-se que a pessoa que conduzia o veículo na ocasião foi identificada
como sendo Eder Henrique Minetto. Tal fato evidencia, uma vez mais, que as
infrações de trânsito não foram cometidas pela Requerente.
Insista-se, que a Autora foi incluída em dívida ativa em razão do não
pagamentos da citada multa, o que levou à sua inclusão no Cadin Estadual.
Outrossim, como o veículo continua registrado em nome da Requerente,
foi lançado em seu nome o seguro DPVAT de 2017 e 2018 e a Taxa de
Licenciamento de 2016 e 2017.
Diante da inercia da Correquerida, e dos danos experimentados pelas
Autora diante de tal inadimplência, vem, ela buscar seus direitos no Judiciário.
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2. Direito
2.1 Da Obrigação de Fazer
A Autora, conforme demonstrado documentalmente, de longa data não

mais possui a propriedade do citado veículo, sendo ele adquirido pela
Correquerida Lucibel em maio de 2014.
Diante da transferência da propriedade do veículo, a Correquerida,
assumiu uma obrigação, qual seja, a transferência do bem para seu nome.
Vale observar que, nos termos do art. 123, §1º, do Código de Trânsito
Brasileiro, o novo proprietário é o responsável pelas providências necessárias à
efetivação da expedição do novo Certificado de Registro de Veículo. Segundo texto
legal:
Art. . Será obrigatória a expedição de novo Certificado de Registro de

Veículo quando:
I - for transferida a propriedade;
§ 1º No caso de transferência de propriedade, o prazo para o proprietário
adotar as providências necessárias à efetivação da expedição do novo
Certificado de Registro de Veículo é de trinta dias, sendo que nos demais
casos as providências deverão ser imediatas .
Insista-se, porém, que a Correquerida não tomou as providências

necessárias para tanto, e que o veículo ainda continua registrado como sendo de
propriedade da Autora.
Diante da inadimplência da Correquerida os artigos 497 e 536, ambos
do Código de Processo Civil, assim discorrem:
Art. 497. Na ação que tenha por objeto a prestação de fazer ou de

não fazer, o juiz, se procedente o pedido, concederá a tutela
específica ou determinará providências que assegurem a obtenção
de tutela pelo resultado prático equivalente .
Art. 536. No cumprimento de sentença que reconheça a

exigibilidade de obrigação de fazer ou de não fazer, o juiz poderá,
de ofício ou a requerimento, para a efetivação da tutela específica
ou a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente,
determinar as medidas necessárias à satisfação do exequente .
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E acrescenta o artigo 537, do mesmo Código de Processo Civil:
Art. 537. A multa independe de requerimento da parte e poderá ser

aplicada na fase de conhecimento, em tutela provisória ou na
sentença, ou na fase de execução, desde que seja suficiente e
compatível com a obrigação e que se determine prazo razoável para
cumprimento do preceito.
No caso concreto, a obrigação de fazer é de natureza infungível intuitu

personae, vez que, somente a Correquerida Lucibel poderá providenciar a
transferência do veículo para seu nome.
Assim, acolhida a pretensão da Autora, deve ser fixado prazo razoável
para que o Correquerida cumpra sua obrigação, sem prejuízo da fixação de multa
diária para o caso de descumprimento, bem como no caso de inercia da Requerida
seja emitida ordem judicial supra a falta da iniciativa da parte.
2.2. Da Não Incidência do Seguro DPVAT e Licenciamento
A Autora vendeu o automóvel para a Correquerida Lucibel no dia 01 de

maio de 2014, sendo que nesta data o veículo foi entregue para esta.
Temos assim que, a Autora de longa data não possui a propriedade,
posse, nem mesmo a detenção do carro.
Remonta ao Direito Romano a clássica lição de que a propriedade do
bem móvel se transfere pela tradição. Nesta perspectiva, proprietário do veículo é
aquele que se encontra na sua posse. Aquele que o adquiriu pela tradição.
Nesse sentido, se tem que, veículos automotores são bens móveis, cuja
transferência da propriedade ocorre com a mera tradição, ou seja, a propriedade
não é transferida com a alteração do cadastro do veículo na repartição de trânsito.
Assim, efetuada a tradição do bem, o alienante dele não é mais
proprietário. Sem propriedade, não há fato gerador do tributo, insista-se.
Nesse sentido o Superior Tribunal de Justiça, firmou entendimento, que
a solidariedade do artigo 134, do CTB, somente se aplica às multas e não aos
demais tributos, conforme decidido no RECURSO ESPECIAL Nº 1.667.974 – SP, que
trecho do acórdão segue:
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... . Esta Corte de Justiça possui o entendimento firmado de

que a obrigatoriedade prevista do art. 134 do CTB, qual seja, a
comunicação pelo alienante de veículo sobre a ocorrência de
transferência da propriedade ao órgão de trânsito competente sob
pena de responder solidariamente em casos de eventuais
infrações de trânsito, não se aplica extensivamente ao
pagamento do IPVA, pois o imposto não se confunde com
penalidade. (Relator(a): OG FERNANDES; Comarca: JUIZO DE
DIREITO DA 1 VARA DE MACATUBA SP; Órgão julgador: Oitava
Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região; Data do
julgamento: 19/02/2018) (grifo nosso)
Por oportuno, o mesmo STJ, diante da importância do tema em tela e da

repetição da discussão do tema, foi editada a sumula 585, conforme segue:
A responsabilidade solidária do ex-proprietário, prevista no art. 134

do Código de Trânsito Brasileiro CTB, não abrange o IPVA incidente
sobre o veículo automotor, no que se refere ao período posterior à
sua alienação. (Súmula 585, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em
14/12/2016, DJe 01/02/2017)
Isto posto, conclui-se que, em entendimento firmado pelo STJ, não se

aplica solidariamente o IPVA incidente sobre o veículo motor, desrazoável seria
aplicar tal solidariedade no caso do seguro obrigatório DPVAT e do Licenciamento.
E ainda, o artigo 134 do Código de Trânsito Brasileiro é claro ao estatuir
que, caso o antigo proprietário não notifique ao órgão executivo de trânsito do
Estado a venda no prazo de 30 dias, será responsável solidariamente até sua
comunicação, conforme o citado dispositivo que segue:
Art. 134. No caso de transferência de propriedade, o

proprietário antigo deverá encaminhar ao órgão executivo de
trânsito do Estado dentro de um prazo de trinta dias, cópia
autenticada do comprovante de transferência de propriedade,
devidamente assinado e datado, sob pena de ter que se
responsabilizar solidariamente pelas penalidades impostas e
suas reincidências até a data da comunicação.
De forma contraria ao artigo 134, do CTB, o Correquerido Estado de São

Paulo, mesmo depois da comunicação de venda feita pela Autora, vem lançando a
seu cargo o seguro obrigatório DPVAT dos anos de 2017 e 2018.
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2.3. Da insubsistência da Multa
Inicialmente, registre-se que não se ignora o teor do art. 134 do Código
de Trânsito Brasileiro, já objeto de comentários, que quer prever a
responsabilidade solidária do alienante pelas infrações praticadas pelo adquirente
do veículo, no caso de ausência de comunicação da alienação pelo primeiro.
Contudo, esse dispositivo deve ser interpretado dentro da lógica do
ordenamento jurídico, e, sobretudo, dos preceitos Constitucionais.
Uma vez que a Requerente alienou o veículo, não sendo, assim, sua atual
principal condutora, não é possível responsabilizá-la pelas infrações de trânsito
cometidas na sua condução.
Desse modo, deve ser afastada a presunção de que o infrator da regra
de trânsito é aquele em cujo nome o veículo está licenciado, notadamente porque,
no caso em discussão, o condutor do veículo foi identificado: Eder Henrique
Minetto.
Com isso, a responsabilização da Autora pela prática de infrações de
trânsito por ela não cometidas encontra óbice em fundamento constitucional de
extrema relevância. A CF traz como direito fundamental o princípio da
pessoalidade das penas em seu art. 5º, XLV. Este postulado impede que a sanção
ultrapasse a pessoa do infrator.
Não se trata de postulado aplicável apenas na seara penal, mas em
todos os ramos do Direito que, de uma forma ou de outra, imponham sanções.
A melhor interpretação a ser dada ao mencionado dispositivo é a de que
qualquer sanção - penal, civil ou administrativa - não pode ultrapassar a pessoa do
infrator.
As infrações de trânsito, espécies de sanção administrativa, que
porventura venham a ser praticadas na condução do automóvel, não podem ser
imputadas à Requerente, porquanto não praticadas por ela. Insista-se, aqui, uma
vez mais, que o conduto infrator foi identificado.
Admitir a responsabilidade da Autora por tais infrações é penalizá-la
por conduta de terceiro, em verdadeira responsabilização objetiva.
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O Tribunal de Justiça de São Paulo já decidiu neste sentido:
MULTA DE TRÂNSITO - RESPONSABILIZAÇÃO DO ANTIGO

PROPRIETÁRIO DO VEICULO - ART. 134 DA LEIN." 9.503/97 -
IMPOSSIBILIDADE - ORIENTAÇÃO CONSTANTE DO DOCUMENTO
OFICIAL DE TRANSFERÊNCIA -VINCULAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA - NECESSIDADE. Considerando que a sanção
administrativa não é substancialmente distinta da sanção
penal, a regra do art. 134 da Lei n." 9.503/97 deve ser
interpretada à luz do art. 5", XLV, da CF, de forma que a multa
de trânsito não pode ultrapassar a pessoa do infrator,
responsabilizado aquele que comprovadamente não era mais
proprietário do veículo. O fato do documento oficial de
transferência do veículo conter observação expressa no sentido de
que o vendedor se isenta de qualquer responsabilidade
administrativa, civil ou criminal a partir do seu preenchimento, com
reconhecimento de firma por autenticidade, vincula a
Administração Pública, em razão dos princípios da boa-fé, lealdade,
da presunção de legitimidade dos atos administrativos e da
segurança jurídica. SUSPENSÃO DO JULGAMENTO. REMESSA AO C.
ÓRGÃO ESPECIAL.
(TJ-SP – AI: 990100452720 SP, Relator: Carlos Giarusso Santos,
Data de Julgamento 29/07/2010, 18ª Câmara de Direito Público,
Data de Publicação: 11/08/2010). (grifo nosso).”
APELAÇÃO CÍVEL. Ação declaratória de nulidade de débito

cumulada com reparação por danos morais.1. Autor autuado por
ofensa ao artigo 165 do CTB (dirigir sob a influência de álcool ou
outra substância psicoativa), com imputação da penalidade de
multa para sua mãe, proprietária do veículo, com inscrição do nome
desta no CADIN estadual pelo não pagamento do débito.
Ilegalidade. Infrator identificado no momento da autuação. Art.
257, § 3º, CTB que estabelece que cabe ao condutor a
responsabilidade pelas infrações decorrentes de atos
praticados na direção do veículo automotor. 2. Danos morais
configurados. Imputação da penalidade e inscrição do nome da
autora, mãe do condutor-infrator, nos cadastros de proteção ao
crédito feita de maneira indevida. Verba indenizatória arbitrada de
maneira razoável e proporcional. Confirmação de seu 'quantum.
(TJ-SP – APL: 10015991420158260201 SP 1001599-
14.2015.8.26.0201, Relator: Oswaldo Luiz Palu, Data de Julgamento
25/04/2017, 9ª Câmara de Direito Público, Data de Publicação:
25/04/2017). (grifo nosso).
ANULATÓRIA DE INFRAÇÕES DE TRÂNSITO. Observância do

trintídio legal previsto no artigo 281, inciso II, do Código de
Trânsito Brasileiro. Autuação que ostenta legalidade e higidez.
Multas e pontuação atribuídas à proprietária Impossibilidade.
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Condutor da motocicleta identificado imediatamente por

autoridade policial que efetuou sua prisão, após perseguição que
culminou em acidente, levando o condutor à quedado veículo.
Departamento de trânsito que possuía a informação inconteste
sobre quem conduzia, de fato, a motocicleta de propriedade da
autora, no momento das infrações de trânsito, conforme restou
consignado em boletim de ocorrência policial. Verba de
sucumbência que recai sobre o órgão fiscalizador de trânsito
que, a despeito de possuir a informação sobre o condutor do
veículo, atribuiu à proprietária as multas e pontuações
relativas às infrações de trânsito cometidas. RECURSO
NÃO PROVIDO.
(TJ-SP 00006115020158260220 SP 0000611-50.2015.8.26.0220,
Relator: SOUZA NERY, Data de Julgamento: 22/02/2018, 12ª
Câmara de Direito Público, Data de Publicação: 22/02/2018) (grifo
nosso)
Insista-se, aqui, que a responsabilização penal objetiva (seja criminal,

seja administrativa), há muito foi banida do ordenamento jurídico.
De tal sorte, as infrações de trânsito que venham a ser, ou que tenham
sido, praticadas na condução do veículo não são de responsabilidade da
Requerente, pois não praticadas por ela. É evidente que as multas têm nítido
caráter punitivo/educativo. Assim sendo, uma vez que as passadas, bem como as
eventuais e futuras, infrações de trânsito não foram, nem serão, de forma alguma,
cometidas pela Autora, esta não deve por elas ser responsabilizada.
O Superior Tribunal de Justiça, tem entendimento firmado no sentido
que o artigo 134, do CTB, deve sofrer mitigações em algumas hipóteses, em
especial no caso em tela, em que a multa sofrida por condutor identificado, o
Senhor Eder, após a venda do automóvel a Correquerida, conforme trecho do
acórdão que segue:
PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. ALIENAÇÃO DE VEÍCULO

AUTOMOTOR. MULTAS. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DO
ALIENANTE. INTERPRETAÇÃO DO ART. 134 DO CTB.
RELATIVIZAÇÃO. 1. Hipótese em que o Tribunal local consignou: "É
certo que o requerente logrou comprovar a venda do veículo a
outrem e a respectiva tradição, bem como a comunicação de
transferência de propriedade do bem, todavia tal comunicação
apenas se deu quando há muito ultrapassado o prazo previsto no
artigo 134 do Código de Trânsito Brasileiro, haja vista que a venda
do veículo se deu em 07 de fevereiro de 2010 e a comunicação
apenas foi protocolada em 19 de abril de 2010, ato que se revela
ineficaz perante o Poder Público em relação às autuações lavradas
em data anterior àquela em que protocolada a comunicação de
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transferência do veículo" (fl. 206, e-STJ). 2. Consoante

entendimento do Superior Tribunal de Justiça, a regra prevista
no art. 134 do CTB sofre mitigação quando ficarem
comprovadas nos autos que as infrações foram cometidas após
a aquisição de veículo por terceiro, ainda que não ocorra a
transferência afastando a responsabilidade do antigo
proprietário. Nesse sentido: AgRg no AREsp 811.908/RS, Rel.
Ministra Assusete Magalhães, Segunda Turma, DJe 29.2.2016; REsp
1.659.667/SP, Rel. Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, DJe
16.6.2017; AgInt no AREsp 429.718/RS, Rel. Ministro Gurgel de
Faria, Primeira Turma, DJe 21.8.2017; AgRg no AREsp 174.090/SP,
Rel. Ministro Humberto Martins, Segunda Turma, DJe 29.6.2012. 3.
Recurso Especial provido.
(STJ – REsp: 1685225 SP 2017/ 0182317-8, Relator Ministro
HERMAN BENJAMIN, Dara de Julgamento: 19/09/2017, T2 –
SEGUNDA TURMA, Data de Publicação: DJe 09/10/2017) (grifo
nosso)
ADMINISTRATIVO. RECURSO ESPECIAL. TRÂNSITO. INFRAÇÃO

RELACIONADA À CONDUÇÃO, NÃO À PROPRIEDADE DO VEÍCULO.
CONDUTOR-INFRATOR PLENAMENTE IDENTIFICADO QUANDO DA
AUTUAÇÃO. RESPONSABILIDADE DO PROPRIETÁRIO.
INEXISTÊNCIA. PRESTÍGIO DA VERDADE REAL EM
PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO SANCIONADOR.
1. Como deixa claro o acórdão recorrido, houve autuação por
infração ao CTB não relacionada à propriedade e à
regularidade do veículo, mas referente à sua condução - ou
seja, por conduta atribuível unicamente ao condutor, e não ao
proprietário, que sequer estava presente no momento da
autuação.
2. Dessa forma, é indevida a atribuição de responsabilidade ao
proprietário, com pontuação negativa em seus registros
específicos, em especial porque, além de tudo quanto já consignado,
o condutor-infrator foi regularmente identificado.
3. É de se prestigiar o princípio da verdade real em sede de
procedimento administrativo sancionador.
4. Recurso especial não provido.
(STJ – REsp: 1281081 MG 2011/0145796-2, Relator: Ministro
MAURO CAMPBELL MARQUES, Data do Julgamento: 07/02/2012,
T2 – SEGUNDA TURMA, Data de Publicação: DJe 14/02/2012) (grifo
nosso)
Insista-se aqui que, o único equívoco cometido pela Requerente foi

realizar a venda de veículo registrado em seu nome para outra pessoa, realizar a
tradição, mas não concretizar a transferência, prática bastante comum.
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Demonstrado não estar mais o veículo em propriedade da Autora, não

há como responsabilizá-la pelas infrações de trânsito que venham a ser cometidas
na sua condução.
No sentido de excluir a responsabilidade da Requerente pelas infrações
que venham a ser praticadas na condução do veículo que se encontra registrado
em seu nome, cabe invocarmos a aplicação analógica da súmula 132, do Superior
Tribunal de Justiça, redigida nestes termos:
A ausência de registro de transferência não implica a responsabilidade

do antigo proprietário por dano resultante de acidente que envolva o
veículo alienado.
Ora, se o acidente de veículo, fato de maior gravidade, não vincula o

antigo proprietário, a simples infração de trânsito também não pode fazê-lo. Seria
punir mais severamente uma situação de menor gravidade.
Assim, por ser desproporcional, desarrazoada, injusta e frustrar a

segurança jurídica, deve a incidência da norma do artigo 134 ser afastada.
2.4. Dos Danos Morais
No que tange à Correquerida Lucibel, sua conduta ao deixar de cumprir

o pactuado entre ela e a Autora, fez com que o nome desta fosse inscrito e mantido
nos cadastros de órgãos de proteção ao crédito, além de diversos dissabores na
tentativa de furtar de uma obrigação que não mais lhe pertence.
Evidente que a Requerente teve seus direitos da personalidade
violados, em decorrência da conduta omissiva da Requerida. Insiste que, caso
tivesse a Requerida cumprido sua obrigação, seu nome jamais seria inscrito em
tais órgãos de proteção ao crédito.
Douto julgador, o dano moral decorrente do descumprimento
contratual, de parte da Requerida, é presumido e decorre da negativação a que a
Autora não deu causa, não necessitando ela provar maiores dissabores.
Em relação ao Correquerido DER, encontra-se cristalino a
responsabilidade no dano experimentado pela Autora, conforme o AIT anexo, o
condutor do veículo, no momento da autuação, fora identificado, e diante da
identificação, teria o DER, conhecimento para tomar as medidas cabíveis em face
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fls. 11
do infrator. Contudo, assim não o fez, trazendo diversos inoportunos para a

Requerente, com a indevida inscrição dela no cadastro de inadimplentes.
Neste sentido o STJ, em diversos julgamentos, já se posicionou pela
ideia de que a inscrição indevida em cadastro de inadimplentes produz dano moral
in re ipsa.
E ainda, este Egrégio Tribunal, em casos análogos vem decidindo dessa
forma, conforme trecho de acórdãos que seguem:
Ação declaratória de inexistência de débito cumulada com

indenização por danos morais. Sentença procedência. Apelação da
autora. Inexigibilidade dos débitos e exclusão do nome da
consumidora do rol dos inadimplentes. Matérias que transitaram
em julgado. Responsabilidade civil. Indenização. Indevida
inscrição do nome da autora junto aos órgãos de proteção ao
crédito. Danos morais caracterizados 'in re ipsa'. Precedentes
STJ. Majoração da indenização ao importe de R$ 15.000,00.
Precedentes desta 21ª Câmara de Direito Privado. Sentença
reformada. Honorários majorados. Recurso parcialmente provido.
(TJ-SP 10001083720178260383 SP 1000108-37.2017.8.26.0383,
Relator: VIRGILIO DE OLIVEIRA JUNIOR, Data de Julgamento:
18/05/2018, 21ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação:
18/05/2018) grifo nosso
AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO C.C.

INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS JULGADA PARCIALMENTE
PROCEDENTE – ausência de demonstração regular do débito pela
apelada – débito declarado inexistente – cadastro indevido do
nome da cliente em banco de dados de inadimplentes,
porquanto referente a tal débito – hipótese de dano in re ipsa –
afastamento da Súmula nº 385 do S.T.J. – inexistência de inscrição
legítima preexistente. DANO MORAL – valor pleiteado na inicial que
se mostraria demasiado e desproporcional aos danos morais
sofridos – fixação em R$ 5.000,00 (cinco mil reais) – valor adequado
às circunstâncias do fato, proporcional ao dano e com observância
ao caráter educativo-punitivo que compõe a indenização na
hipótese. Resultado: recurso parcialmente provido.
(TJ-SP 10001428420178260068 SP 1000142-84.2017.8.26.0068,
Relator: CASTRO FIGLIOLIA, Data de Julgamento: 18/05/2018, 12ª
Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 18/05/2018) (grifo
nosso
E, nesta toada, a indenização deve obedecer às peculiaridades do caso

concreto, a exemplo, a capacidade econômica do ofensor e do ofendido, a extensão
do dano e o caráter pedagógico da indenização.
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fls. 12
Sobre o tema o Código Civil em seu artigo 186, combinado com o artigo
927, determinam que a Requerente deve ser indenizada pelo dano experimentado,
in verbis:
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência
ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito causar dano a outrem, fica
obrigado a repará-lo.
Desse modo, diante da omissão da Correquerida Lucibel, e diante da

conduta comissiva do DER, que mesmo possuindo os dados do verdadeiro
condutor na data do fato, imputou a Requerente a sanção, causando a negativação
indevida, razão pela qual proceder-se-á os pedidos.
3. Dos Pedidos e Requerimentos
Ante o exposto, requer-se:
a) os benefícios da assistência judiciária gratuita, diante da

hipossuficiência econômica da Autora;
b) a concessão da tutela de provisória de urgência a fim de que seja
determinado aos Correqueridos, DER e Estado de São Paulo, que
exclua e que se abstenha de, futuramente, incluir os seus dados no
CADIN estadual, no que toca a quaisquer débitos referentes ao
veículo (multas, DPVAT, licenciamento, etc.);
c) a citação dos Correqueridos, para que apresente a defesa no prazo
legal;
d) a condenação da Correquerida Lucibel na obrigação de fazer
consistente na transferência do veículo para seu nome, com a
necessária regularização do automóvel junto ao Detran, com o
pagamento dos débitos sobre ele incidentes, sob pena de multa
diária ser estipulada de acordo com o entendimento de vossa
excelência;
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fls. 13
e) a declaração da insubsistência da multa arrolada no corpo desta

petição, com a declaração da inexigibilidade dos valores financeiros
respectivos, com a determinação ao Correquerido, DER, de
providenciar a exclusão de quaisquer menção a referida multa, bem
como a, doravante, não mais lançar multas decorrentes de infrações
de trânsito cometidas na condução do veículo em questão, a cargo
da autora;
f) a declaração da inexistência da relação jurídico-tributária entre a
autora e o Estado de São Paulo, a partir do dia 24 de fevereiro de
2015, com a consequente declaração da inexigibilidade dos valores
já lançados ou em vias de lançamento, a cargo da primeira,
decorrentes da propriedade do veículo (DPVAT, licenciamento, etc.),
com a vedação de quaisquer lançamentos futuros de obrigação
tributária que tenham como fato gerador a propriedade do bem;
g) a condenação dos Correqueridos, no pagamento de Danos Morais,
referentes ao inoportuno sofrido pela Autora na inscrição indevida
no CADIN, no importe de R$ 8.000,00 (oito mil reais);
h)
Protesta-se provar o alegado por todos os meios de prova em direito

admitidos, especialmente pela prova documental que acompanha a esta inicial, por
documentos que possam vir a ser juntados oportunamente e pela oitiva de
testemunhas.
Esclarece a autora que não tem interesse pela realização de audiência
de conciliação, eis que, sabidamente, os entes públicos requeridos não gozam dessa
liberdade.
Esclarece a autora, por fim, que não fará uso da faculdade trazida no
caput do artigo 303 do CPC, eis que a presente petição inicial expõe os fatos e o
fundamento jurídico de sua pretensão, à exaustão, e não necessitará, a princípio, de
complementação.
Dá-se à causa o valor de R$ 14.245,57.
Termos em que,
pede deferimento.
13
São Carlos, 24 de maio de 2018.
14
OAB/SP nº 409.672
Caio Cesar Domingues
fls. 14
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Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1004934-08.2018.8.26.0566 e código 17A39EA.
fls. 21
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1004934-08.2018.8.26.0566 e código 17A39EA.
DÉBITOS VINCULADOS AO VEÍCULO fls. 22
Data / hora da consulta: 09/05/2018 10:34
Esta pesquisa tem caráter apenas informativo. Não é válida como certidão
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
1) Proprietário, caso algum dado do veículo esteja incorreto, procure uma unidade do Detran para regularização.
2) Não deixe de comunicar ao órgão de trânsito, no prazo de até 30 (trinta) dias:
- o seu novo endereço, ainda que dentro do mesmo município;
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1004934-08.2018.8.26.0566 e código 17A39EB.
- a venda de seu veículo ou a transferência para a seguradora em caso de indenização.
DADOS DO VEÍCULO
Renavam: 00606274405 Espécie: PASSAGEIRO

Placa: BKG3460 Categoria: PARTICULAR
Marca/Modelo: FIAT/TEMPRA OURO Tipo: AUTOMOVEL
Faixa do IPVA: 1465010
Passageiros: 5
Ano de Fabric.: 1992
Carroceria:
Município: 637-3 São Carlos
Combustível: GASOLINA Ult.Licenciamento: 2013
Existe comunicação de venda para o veículo

Data Venda: 01/05/2014 Data da 24/02/2015
comunicação:
ATENÇÃO
Preferencialmente, o IPVA deverá ser pago na rede bancária autorizada, inclusive pela Internet, utilizando o código RENAVAM constante no
Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo - CRLV. Ao pagar sem guia a baixa do imposto de seu veículo será imediata. Somente na
impossibilidade de recolher o IPVA por meio de código RENAVAM, utilize a Guia de Arrecadação Estadual - IPVA (GARE-IPVA), disponível
para impressão, exclusivamente, em www.ipva.fazenda.sp.gov.br.
IPVA 2014
- O pagamento do imposto em atraso estará sujeito aos acréscimos legais (multas e juros de mora conforme variação da taxa SELIC).
- O não pagamento do imposto motivará a inclusão do débito no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados de Orgãos e Entidades Estaduais
(CADIN ESTADUAL) nos termos da Lei 12.799/2008.
(1) Base de Cálculo R$ -

(2) Aliquota 0,0%
(3) IPVA Apurado (3) = (1) * (2) R$ -
(4) Crédito da Nota Fiscal Paulista R$ -

(5) IPVA devido (5) = (3) - (4) R$ -
(6) Pagamento Efetuado R$ -

(7) Descontos e outros abatimentos R$ -
(8) Saldo (8) = (5)-(6)-(7) R$ -
(9) Acréscimos Legais R$ -
(10) Valor a pagar (10) = (8)+(9) R$ -
IPVA – DÉBITOS NÃO INSCRITOS

NADA CONSTA
IPVA - DÉBITOS INSCRITOS EM DÍVIDA ATIVA

A existência de débitos em dívida ativa impede o licenciamento ou a transferência do veículo. Para quitar, acesse www.dividaativa.pge.sp.gov.br
DPVAT
O valor informado é para pagamento integral do prêmio.
Para informações sobre parcelamento, acesse: https://www.dpvatsegurodotransito.com.br/pagamento/index.aspx ou SAC DPVAT: 0800 022 1204
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Exercício Valor
fls. 23
2018 R$ 45,72
2017 R$ 68,10
TAXAS
Estando recolhidos, pela rede bancária, todos os débitos necessários para a obtenção do serviço de Licenciamento, o documento Certificado de
Registro e Licenciamento de Veículo - CRLV deverá ser retirado em uma unidade do Detran-SP mediante apresentação do comprovante de
recolhimento da taxa de licenciamento. Opcionalmente, para que o documento Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo - CRLV seja
enviado, via correio, para o endereço constante no cadastro do veículo no Detran-SP incidirá a despesa de postagem de R$ 11,00.
Licenciamento 2018
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1004934-08.2018.8.26.0566 e código 17A39EB.
Mês de Vencimento (1) Taxa Devida (2) Multa (3) Juros (4)Valor a Pagar (4)=(1)+(2)+(3)
12/2018 R$ 87,38 R$ - R$ - R$ 87,38
Licenciamento 2016: R$ 109,80
Licenciamento 2017: R$ 106,55
MULTAS
Os valores correspondentes poderão ser alterados em razão de baixas por pagamento ou cadastramento de novas multas.
Órgão Quantidade Valor

D.E.R. 1 R$ 1.915,40
TOTAL DE DÉBITOS 1 R$ 1.915,40
OUTRAS INFORMAÇÕES
TAXA DE LICENCIAMENTO
O vencimento normal da Taxa de Licenciamento varia de acordo com o escalonamento fixado pelo Detran. Consulte o site www.detran.sp.gov.br
LICENCIAMENTO ANTECIPADO
O pagamento da Taxa de Licenciamento do exercício corrente somente poderá ser antecipado e efetuado junto com o IPVA desde que tenham sido
recolhidos todos os débitos existentes referentes ao licenciamento do exercício anterior, IPVA, seguro DPVAT integral e multas de trânsito. A
antecipação do licenciamento será permitida quando não houver restrições administrativas (tais como gravames, falta de inspeção veicular
quando exigida, medida judicial, entre outras) no cadastro do Detran-SP.
Para efetivar o licenciamento antecipado incidirá a despesa de postagem de R$ 11,00.
A opção pelo licenciamento antecipado pode ser feita até a data do vencimento da terceira parcela do IPVA.
O Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo - CRLV do exercício será enviado, via correio, exclusivamente, para o endereço registrado
no cadastro do veículos do Detran-SP.
CENTRAL DE ATENDIMENTO - IPVA (FALE CONOSCO)
Fale Conosco: www.fazenda.sp.gov.br/email/default_ipva.asp
Tel.: 0800 17 0110 (exceto para telefonia móvel)
SECRETARIA DA FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO

Av. Rangel Pestana, 300 - São Paulo - SP - CEP 01017-911 - PABX (11) 3243-3400
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SECRETARIA DA FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO
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Cadastro Informativo dos Créditos não Quitados de Órgãos e Entidades Estaduais
CADIN Estadual
Informações cadastrais
Pesquisa realizada em: 23/04/2018 às 14:05:46

Foi encontrada 1 pendência para o CPF: 149.462.108-81
Código da Declaração: 9EBEB362.0B607A8A.D9396356.C7C65410
Data de
Quantidade
Entidade Inclusão Pendência(s) Local para Regularização
CADIN
Departamento de Estradas de 28/02/2016 1 DER/SEDE-SP - Av do Estado, 777, ou dirija-se à
Rodagem - DER Regional-DER mais próxima,
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fls. 29
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

COMARCA DE SÃO CARLOS
FORO DE SÃO CARLOS
VARA DA FAZENDA PÚBLICA
Rua Sorbone, 375 - São Carlos-SP - CEP 13560-760
Horário de Atendimento ao Público: das 12h30min às19h00min
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1004934-08.2018.8.26.0566 e código 17DCBC1.
DECISÃO
Processo Digital nº: 1004934-08.2018.8.26.0566

Classe - Assunto Procedimento do Juizado Especial Cível - Anulação de Débito Fiscal
Requerente Adriana Aparecida dos Santos
Requerido ''Fazenda Pública do Estado de São Paulo e outros
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por DANIEL FELIPE SCHERER BORBOREMA, liberado nos autos em 04/06/2018 às 09:32 .
Juiz(a) de Direito: Dr(a). Daniel Felipe Scherer Borborema
1. Defiro à autora a AJG. Anote-se.

2. Ante a prova documental de pág. 21 a respeito da alienação em 2014, e a prova
documental de págs. 22/28 a respeito de pendências lançadas em nome da autora após a alienação,
existindo portanto probabilidade do direito afirmado e perigo de dano, com fulcro no art. 300 do
CPC antecipo a tutela para determinar aos réus Fazenda do Estado de São Paulo e Departamento
de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo que se abstenham de inscrever o nome da
autora no CADIN por qualquer pendência relativa ao veículo indicado na inicial cujo fato
gerador seja posterior a 05.04.2014, e para determinar aos mesmos réus que COMPROVEM A
EXCLUSÃO do nome da autora do CADIN, relativamente à pendência comprovada nos
autos à pág. 24, no prazo da contestação, sob pena de incidência de multa diária de R$ 100,00.
3. Diante das especificidades da causa e de modo a adequar o rito processual às
necessidades do conflito, deixo para momento oportuno a análise da conveniência da audiência de
conciliação.(CPC, art.139, VI e Enunciado nº 35 da ENFAM: "Além das situações em que a
flexibilização do procedimento é autorizada pelo art. 139, VI, do CPC/2015, pode o juiz, de
ofício, preservada a previsibilidade do rito, adaptá-lo às especificidades da causa, observadas as
garantias fundamentais do processo").
4. Cite-se e intime-se a(s) parte(s) Ré(s) para contestar o feito no prazo de 30
(trinta) dias CORRIDOS.
5. A ausência de contestação implicará revelia e presunção de veracidade da
matéria fática apresentada na petição inicial. A presente citação é acompanhada de senha para
acesso ao processo digital, que contém a íntegra da petição inicial e dos documentos. Tratando-se
de processo eletrônico, em prestígio às regras fundamentais dos artigos 4º e 6º do CPC fica
vedado o exercício da faculdade prevista no artigo 340 do CPC.
ENTE(S) PÚBLICO(S) ESTADUAL(IS) DO PÓLO PASSIVO
Nos termos do art. 246, V e § 1º do Código de Processo Civil, e do
Comunicado Conjunto nº 508/2018 (Processo CPA nº 2018/42599), fica esclarecido que a citação
do ESTADO DE SÃO PAULO E/OU AUTARQUIA(S) E/OU FUNDAÇÃO(ÕES) DO ESTADO
DE SÃO PAULO, integrante(s) do pólo passivo, está sendo realizada por meio eletrônico.
CITE-SE a ré LUCIBEL CRISPIM DA SILVA por carta registrada.
fls. 30

FORO DE SÃO CARLOS
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1004934-08.2018.8.26.0566 e código 17DCBC1.
Int.
São Carlos, 04 de junho de 2018.
DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE NOS TERMOS DA LEI 11.419/2006,

CONFORME IMPRESSÃO À MARGEM DIREITA
fls. 31

FORO DE SÃO CARLOS
RUA SORBONE, 375, São Carlos-SP - CEP 13560-760
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1004934-08.2018.8.26.0566 e código 17DCBE8.
MANDADO DE CITAÇÃO/INTIMAÇÃO DA FAZENDA PÚBLICA/AUTARQUIAS
PORTAL ELETRÔNICO
Classe – Assunto: Procedimento do Juizado Especial Cível - Anulação de Débito Fiscal
Dívida Ativa nº: Número das CDAs << Informação indisponível >>
Requerente: Adriana Aparecida dos Santos
Requerido: ''FAZENDA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO, CNPJ
46.379.400/0001-50
Nos termos do artigo 246, inciso V, artigo 183, § 1º e artigo 270, todos do CPC, fica a
REQUERIDA regularmente CITADA/INTIMADA, para os atos e termos da ação proposta, de
acordo com a r. decisão disponibilizada na Internet.
ADVERTÊNCIA: Se a requerida não apresentar defesa no prazo legal, será considerada revel e
presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor. 2- Este processo
tramita eletronicamente. A íntegra do processo (petição inicial, documentos e decisões)
poderá ser visualizada na internet, sendo considerada vista pessoal (art. 9º, § 1º, da Lei
Federal nº 11.419/2006) que desobriga a anexação.
CUMPRA-SE na forma e sob as penas da lei. São Carlos, 04 de junho de 2018. Nome do
Escrivão << Informação indisponível >> - Cargo do Escrivão do Cartório << Informação
indisponível >>, Dr(a). Daniel Felipe Scherer Borborema, MM. Juiz(a) de Direito.

*56620180169961*
fls. 32

FORO DE SÃO CARLOS
RUA SORBONE, 375, São Carlos-SP - CEP 13560-760
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1004934-08.2018.8.26.0566 e código 17DCBF8.
MANDADO DE CITAÇÃO/INTIMAÇÃO DA FAZENDA PÚBLICA/AUTARQUIAS
PORTAL ELETRÔNICO
Dívida Ativa nº: Número das CDAs << Informação indisponível >>
Requerido: DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM - DER, CNPJ
43.052.497/0001-02
Nos termos do artigo 246, inciso V, artigo 183, § 1º e artigo 270, todos do CPC, fica a
REQUERIDA regularmente CITADA/INTIMADA, para os atos e termos da ação proposta, de
acordo com a r. decisão disponibilizada na Internet.
ADVERTÊNCIA: Se a requerida não apresentar defesa no prazo legal, será considerada revel e
presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor. 2- Este processo
tramita eletronicamente. A íntegra do processo (petição inicial, documentos e decisões)
poderá ser visualizada na internet, sendo considerada vista pessoal (art. 9º, § 1º, da Lei
Federal nº 11.419/2006) que desobriga a anexação.
CUMPRA-SE na forma e sob as penas da lei. São Carlos, 04 de junho de 2018. Nome do
Escrivão << Informação indisponível >> - Cargo do Escrivão do Cartório << Informação
indisponível >>, Dr(a). Daniel Felipe Scherer Borborema, MM. Juiz(a) de Direito.

*56620180169970*
fls. 33

FORO DE SÃO CARLOS
Rua Sorbone, 375, Centreville - CEP 13560-760, Fone: (16) 3368-3260,
São Carlos-SP - E-mail: saocarlosfaz@tjsp.jus.br
CERTIDÃO DE REMESSA PARA O PORTAL ELETRÔNICO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1004934-08.2018.8.26.0566 e código 17DE1E4.
Processo n°: 1004934-08.2018.8.26.0566
Requerido: ''Fazenda Pública do Estado de São Paulo e outros []
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, liberado nos autos em 04/06/2018 às 11:01 .
[]
''Fazenda Pública do Estado de São Paulo''Fazenda Pública do Estado de São Paulo[][]
CERTIFICA-SE que em 04/06/2018 o ato abaixo foi encaminhado ao

portal eletrônico.
Teor do ato: 1. Defiro à autora a AJG. Anote-se. 2. Ante a prova documental
de pág. 21 a respeito da alienação em 2014, e a prova documental de págs.
22/28 a respeito de pendências lançadas em nome da autora após a
alienação, existindo portanto probabilidade do direito afirmado e perigo de
dano, com fulcro no art. 300 do CPC antecipo a tutela para determinar aos
réus Fazenda do Estado de São Paulo e Departamento de Estradas de
Rodagem do Estado de São Paulo que se abstenham de inscrever o nome da
autora no CADIN por qualquer pendência relativa ao veículo indicado na
inicial cujo fato gerador seja posterior a 05.04.2014, e para determinar aos
mesmos réus que COMPROVEM A EXCLUSÃO do nome da autora do
CADIN, relativamente à pendência comprovada nos autos à pág. 24, no
prazo da contestação, sob pena de incidência de multa diária de R$ 100,00.
3. Diante das especificidades da causa e de modo a adequar o rito processual
às necessidades do conflito, deixo para momento oportuno a análise da
conveniência da audiência de conciliação.(CPC, art.139, VI e Enunciado nº
35 da ENFAM: "Além das situações em que a flexibilização do
procedimento é autorizada pelo art. 139, VI, do CPC/2015, pode o juiz, de
ofício, preservada a previsibilidade do rito, adaptá-lo às especificidades da
causa, observadas as garantias fundamentais do processo").4. Cite-se e
intime-se a(s) parte(s) Ré(s) para contestar o feito no prazo de 30 (trinta)
dias CORRIDOS. 5. A ausência de contestação implicará revelia e
presunção de veracidade da matéria fática apresentada na petição inicial. A
presente citação é acompanhada de senha para acesso ao processo digital,
que contém a íntegra da petição inicial e dos documentos. Tratando-se de
processo eletrônico, em prestígio às regras fundamentais dos artigos 4º e 6º
fls. 34

FORO DE SÃO CARLOS
do CPC fica vedado o exercício da faculdade prevista no artigo 340 do CPC.
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1004934-08.2018.8.26.0566 e código 17DE1E4.
ENTE(S) PÚBLICO(S) ESTADUAL(IS) DO PÓLO PASSIVONos termos
do art. 246, V e § 1º do Código de Processo Civil, e do Comunicado
Conjunto nº 508/2018 (Processo CPA nº 2018/42599), fica esclarecido que a
citação do ESTADO DE SÃO PAULO E/OU AUTARQUIA(S) E/OU
FUNDAÇÃO(ÕES) DO ESTADO DE SÃO PAULO, integrante(s) do pólo
passivo, está sendo realizada por meio eletrônico. CITE-SE a ré LUCIBEL
CRISPIM DA SILVA por carta registrada. Int.
São Carlos, (SP), 04 de junho de 2018

fls. 35

FORO DE SÃO CARLOS
CERTIDÃO DE REMESSA PARA O PORTAL ELETRÔNICO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1004934-08.2018.8.26.0566 e código 17DE1F4.
Processo n°: 1004934-08.2018.8.26.0566
Requerido: ''Fazenda Pública do Estado de São Paulo e outros []
[]
DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM - DERDEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM - DER[][]
CERTIFICA-SE que em 04/06/2018 o ato abaixo foi encaminhado ao

portal eletrônico.
Teor do ato: 1. Defiro à autora a AJG. Anote-se. 2. Ante a prova documental
de pág. 21 a respeito da alienação em 2014, e a prova documental de págs.
22/28 a respeito de pendências lançadas em nome da autora após a
alienação, existindo portanto probabilidade do direito afirmado e perigo de
dano, com fulcro no art. 300 do CPC antecipo a tutela para determinar aos
réus Fazenda do Estado de São Paulo e Departamento de Estradas de
Rodagem do Estado de São Paulo que se abstenham de inscrever o nome da
autora no CADIN por qualquer pendência relativa ao veículo indicado na
inicial cujo fato gerador seja posterior a 05.04.2014, e para determinar aos
mesmos réus que COMPROVEM A EXCLUSÃO do nome da autora do
CADIN, relativamente à pendência comprovada nos autos à pág. 24, no
prazo da contestação, sob pena de incidência de multa diária de R$ 100,00.
3. Diante das especificidades da causa e de modo a adequar o rito processual
às necessidades do conflito, deixo para momento oportuno a análise da
conveniência da audiência de conciliação.(CPC, art.139, VI e Enunciado nº
35 da ENFAM: "Além das situações em que a flexibilização do
procedimento é autorizada pelo art. 139, VI, do CPC/2015, pode o juiz, de
ofício, preservada a previsibilidade do rito, adaptá-lo às especificidades da
causa, observadas as garantias fundamentais do processo").4. Cite-se e
intime-se a(s) parte(s) Ré(s) para contestar o feito no prazo de 30 (trinta)
dias CORRIDOS. 5. A ausência de contestação implicará revelia e
presunção de veracidade da matéria fática apresentada na petição inicial. A
presente citação é acompanhada de senha para acesso ao processo digital,
que contém a íntegra da petição inicial e dos documentos. Tratando-se de
processo eletrônico, em prestígio às regras fundamentais dos artigos 4º e 6º
fls. 36

FORO DE SÃO CARLOS
do CPC fica vedado o exercício da faculdade prevista no artigo 340 do CPC.
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1004934-08.2018.8.26.0566 e código 17DE1F4.
ENTE(S) PÚBLICO(S) ESTADUAL(IS) DO PÓLO PASSIVONos termos
do art. 246, V e § 1º do Código de Processo Civil, e do Comunicado
Conjunto nº 508/2018 (Processo CPA nº 2018/42599), fica esclarecido que a
citação do ESTADO DE SÃO PAULO E/OU AUTARQUIA(S) E/OU
FUNDAÇÃO(ÕES) DO ESTADO DE SÃO PAULO, integrante(s) do pólo
passivo, está sendo realizada por meio eletrônico. CITE-SE a ré LUCIBEL
CRISPIM DA SILVA por carta registrada. Int.
São Carlos, (SP), 04 de junho de 2018

fls. 37
Foro de São Carlos Emitido em: 05/06/2018 09:48

Certidão - Processo 1004934-08.2018.8.26.0566 Página: 1
CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO DE RELAÇÃO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1004934-08.2018.8.26.0566 e código 17E6565.
Certifico e dou fé que o ato abaixo, constante da relação nº 0094/2018, foi disponibilizado na página
2464/2472 do Diário da Justiça Eletrônico em 05/06/2018. Considera-se data da publicação, o primeiro dia útil
subseqüente à data acima mencionada.
Advogado
Caio Cesar Domingues (OAB 409672/SP)
Teor do ato: "1. Defiro à autora a AJG. Anote-se. 2. Ante a prova documental de pág. 21 a respeito da
alienação em 2014, e a prova documental de págs. 22/28 a respeito de pendências lançadas em nome da
autora após a alienação, existindo portanto probabilidade do direito afirmado e perigo de dano, com fulcro no
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por DANIELA TUCCI FARAH, liberado nos autos em 05/06/2018 às 09:48 .
art. 300 do CPC antecipo a tutela para determinar aos réus Fazenda do Estado de São Paulo e Departamento
de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo que se abstenham de inscrever o nome da autora no
CADIN por qualquer pendência relativa ao veículo indicado na inicial cujo fato gerador seja posterior a
05.04.2014, e para determinar aos mesmos réus que COMPROVEM A EXCLUSÃO do nome da autora do
CADIN, relativamente à pendência comprovada nos autos à pág. 24, no prazo da contestação, sob pena de
incidência de multa diária de R$ 100,00. 3. Diante das especificidades da causa e de modo a adequar o rito
processual às necessidades do conflito, deixo para momento oportuno a análise da conveniência da audiência
de conciliação.(CPC, art.139, VI e Enunciado nº 35 da ENFAM: "Além das situações em que a flexibilização do
procedimento é autorizada pelo art. 139, VI, do CPC/2015, pode o juiz, de ofício, preservada a previsibilidade
do rito, adaptá-lo às especificidades da causa, observadas as garantias fundamentais do processo").4. Cite-se
e intime-se a(s) parte(s) Ré(s) para contestar o feito no prazo de 30 (trinta) dias CORRIDOS. 5. A ausência de
contestação implicará revelia e presunção de veracidade da matéria fática apresentada na petição inicial. A
presente citação é acompanhada de senha para acesso ao processo digital, que contém a íntegra da petição
inicial e dos documentos. Tratando-se de processo eletrônico, em prestígio às regras fundamentais dos
artigos 4º e 6º do CPC fica vedado o exercício da faculdade prevista no artigo 340 do CPC. ENTE(S)
PÚBLICO(S) ESTADUAL(IS) DO PÓLO PASSIVONos termos do art. 246, V e § 1º do Código de Processo
Civil, e do Comunicado Conjunto nº 508/2018 (Processo CPA nº 2018/42599), fica esclarecido que a citação
do ESTADO DE SÃO PAULO E/OU AUTARQUIA(S) E/OU FUNDAÇÃO(ÕES) DO ESTADO DE SÃO PAULO,
integrante(s) do pólo passivo, está sendo realizada por meio eletrônico. CITE-SE a ré LUCIBEL CRISPIM DA
SILVA por carta registrada. Int."
São Carlos, 5 de junho de 2018.
Daniela Tucci Farah

Escrevente Técnico Judiciário
fls. 38

FORO DE SÃO CARLOS
CARTA DE CITAÇÃO - RITO COMUM – FAZENDA PÚBLICA - PROCESSO DIGITAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1004934-08.2018.8.26.0566 e código 17DEB20.
Requerido: ''Fazenda Pública do Estado de São Paulo e outros
Destinatário:
Lucibel Crispim da Silva
Rua Calimerio Martinez, 285, Chacara Parque Club
São Carlos-SP
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CLAUDEMIR DONIZETTI SALDANHA, liberado nos autos em 06/06/2018 às 14:42 .
CEP 13567-150
Pela presente, comunico que perante este Juízo tramita a ação em epígrafe, da qual fica Vossa Senhoria CITADO(A) de todo
o conteúdo da petição inicial e da decisão, disponibilizados na internet. Senha: 2fotca.
ADVERTÊNCIAS/PRAZO PARA DEFESA: Nos termos do artigo 344 do Código de Processo Civil, se o réu não
constestar a ação, no prazo de 15 dias corridos, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato
formuladas pelo autor, ficando, ainda, ciente que o recibo que acompanha esta carta valerá como comprovante que esta
citação se efetivou.
OBSERVAÇÃO: 1- Este processo tramita eletronicamente. A visualização da petição inicial, dos documentos e da decisão
que determina a citação (art. 250, II e V, do CPC) poderá ocorrer mediante acesso ao sítio do Tribunal de Justiça de São
Paulo, na internet, no endereço abaixo indicado, sendo considerado vista pessoal (art. 9º, § 1º, da Lei Federal nº 11.419/2006)
que desobriga a anexação. Petições, procurações, contestação etc, devem ser trazidos ao Juízo por peticionamento eletrônico.
2- Tratando-se de processo eletrônico, em prestígio às regras fundamentais dos artigos 4º e 6º do CPC, fica vedado o exercício
da faculdade prevista no artigo 340 do CPC. São Carlos, 04 de junho de 2018. Daniela Tucci Farah - Escrevente Técnico
Judiciário.
fls. 39

COMARCA de São Carlos
FORO DE SÃO CARLOS
CERTIDÃO DE NÃO LEITURA – CONTAGEM DE PRAZO DO ATO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1004934-08.2018.8.26.0566 e código 1830A36.
Processo n°: 1004934-08.2018.8.26.0566
Requerido: ''Fazenda Pública do Estado de São Paulo e outros [
Justiça Gratuita
OAB; Número da OAB e Nome do Advogado Selecionado << Informação indisponível >>
''Fazenda Pública do Estado de São Paulo''Fazenda Pública do Estado de São PauloNome do Representante Legal do Processo << Informação indisponível >>
CERTIFICA-SE que, em 14/06/2018, transcorreu o prazo de leitura no portal

eletrônico, do ato abaixo. Considera-se o início do ato em 18/06/2018.
Destinatário do Ato: Lucibel Crispim da Silva
Teor do ato: 1. Defiro à autora a AJG. Anote-se. 2. Ante a prova documental de pág. 21 a
respeito da alienação em 2014, e a prova documental de págs. 22/28 a respeito de pendências
lançadas em nome da autora após a alienação, existindo portanto probabilidade do direito
afirmado e perigo de dano, com fulcro no art. 300 do CPC antecipo a tutela para determinar aos
réus Fazenda do Estado de São Paulo e Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São
Paulo que se abstenham de inscrever o nome da autora no CADIN por qualquer pendência
relativa ao veículo indicado na inicial cujo fato gerador seja posterior a 05.04.2014, e para
determinar aos mesmos réus que COMPROVEM A EXCLUSÃO do nome da autora do CADIN,
relativamente à pendência comprovada nos autos à pág. 24, no prazo da contestação, sob pena de
incidência de multa diária de R$ 100,00. 3. Diante das especificidades da causa e de modo a
adequar o rito processual às necessidades do conflito, deixo para momento oportuno a análise da
conveniência da audiência de conciliação.(CPC, art.139, VI e Enunciado nº 35 da ENFAM:
"Além das situações em que a flexibilização do procedimento é autorizada pelo art. 139, VI, do
CPC/2015, pode o juiz, de ofício, preservada a previsibilidade do rito, adaptá-lo às
especificidades da causa, observadas as garantias fundamentais do processo").4. Cite-se e intime-
se a(s) parte(s) Ré(s) para contestar o feito no prazo de 30 (trinta) dias CORRIDOS. 5. A ausência
de contestação implicará revelia e presunção de veracidade da matéria fática apresentada na
petição inicial. A presente citação é acompanhada de senha para acesso ao processo digital, que
contém a íntegra da petição inicial e dos documentos. Tratando-se de processo eletrônico, em
prestígio às regras fundamentais dos artigos 4º e 6º do CPC fica vedado o exercício da faculdade
prevista no artigo 340 do CPC. ENTE(S) PÚBLICO(S) ESTADUAL(IS) DO PÓLO
PASSIVONos termos do art. 246, V e § 1º do Código de Processo Civil, e do Comunicado
Conjunto nº 508/2018 (Processo CPA nº 2018/42599), fica esclarecido que a citação do ESTADO
DE SÃO PAULO E/OU AUTARQUIA(S) E/OU FUNDAÇÃO(ÕES) DO ESTADO DE SÃO
PAULO, integrante(s) do pólo passivo, está sendo realizada por meio eletrônico. CITE-SE a ré
LUCIBEL CRISPIM DA SILVA por carta registrada. Int.
São Carlos, (SP), 15/06/2018.

fls. 40

COMARCA de São Carlos
FORO DE SÃO CARLOS
CERTIDÃO DE NÃO LEITURA – CONTAGEM DE PRAZO DO ATO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1004934-08.2018.8.26.0566 e código 1830A37.
Processo n°: 1004934-08.2018.8.26.0566
Requerido: ''Fazenda Pública do Estado de São Paulo e outros [
Justiça Gratuita
OAB; Número da OAB e Nome do Advogado Selecionado << Informação indisponível >>
DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM - DERDEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM - DERNome do Representante Legal do Processo << Informação indisponível >>
CERTIFICA-SE que, em 14/06/2018, transcorreu o prazo de leitura no portal

eletrônico, do ato abaixo. Considera-se o início do ato em 18/06/2018.
Destinatário do Ato: Lucibel Crispim da Silva
Teor do ato: 1. Defiro à autora a AJG. Anote-se. 2. Ante a prova documental de pág. 21 a
respeito da alienação em 2014, e a prova documental de págs. 22/28 a respeito de pendências
lançadas em nome da autora após a alienação, existindo portanto probabilidade do direito
afirmado e perigo de dano, com fulcro no art. 300 do CPC antecipo a tutela para determinar aos
réus Fazenda do Estado de São Paulo e Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São
Paulo que se abstenham de inscrever o nome da autora no CADIN por qualquer pendência
relativa ao veículo indicado na inicial cujo fato gerador seja posterior a 05.04.2014, e para
determinar aos mesmos réus que COMPROVEM A EXCLUSÃO do nome da autora do CADIN,
relativamente à pendência comprovada nos autos à pág. 24, no prazo da contestação, sob pena de
incidência de multa diária de R$ 100,00. 3. Diante das especificidades da causa e de modo a
adequar o rito processual às necessidades do conflito, deixo para momento oportuno a análise da
conveniência da audiência de conciliação.(CPC, art.139, VI e Enunciado nº 35 da ENFAM:
"Além das situações em que a flexibilização do procedimento é autorizada pelo art. 139, VI, do
CPC/2015, pode o juiz, de ofício, preservada a previsibilidade do rito, adaptá-lo às
especificidades da causa, observadas as garantias fundamentais do processo").4. Cite-se e intime-
se a(s) parte(s) Ré(s) para contestar o feito no prazo de 30 (trinta) dias CORRIDOS. 5. A ausência
de contestação implicará revelia e presunção de veracidade da matéria fática apresentada na
petição inicial. A presente citação é acompanhada de senha para acesso ao processo digital, que
contém a íntegra da petição inicial e dos documentos. Tratando-se de processo eletrônico, em
prestígio às regras fundamentais dos artigos 4º e 6º do CPC fica vedado o exercício da faculdade
prevista no artigo 340 do CPC. ENTE(S) PÚBLICO(S) ESTADUAL(IS) DO PÓLO
PASSIVONos termos do art. 246, V e § 1º do Código de Processo Civil, e do Comunicado
Conjunto nº 508/2018 (Processo CPA nº 2018/42599), fica esclarecido que a citação do ESTADO
DE SÃO PAULO E/OU AUTARQUIA(S) E/OU FUNDAÇÃO(ÕES) DO ESTADO DE SÃO
PAULO, integrante(s) do pólo passivo, está sendo realizada por meio eletrônico. CITE-SE a ré
LUCIBEL CRISPIM DA SILVA por carta registrada. Int.
São Carlos, (SP), 15/06/2018.

.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por GIOVANA POLO FERNANDES e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, protocolado em 18/06/2018 às 07:53 , sob o número WSCL18800065724
fls. 41
PROCURADORIA GERAL DO ESTADO

PROCURADORIA REGIONAL SÃO CARLOS
Rua Pamplona, n.º 227, 15.º andar, SP.
Telefone/fax: 3372-6345
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1004934-08.2018.8.26.0566 e código 183BEB3.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DA
FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE SÃO CARLOS
PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL N. 1004934-08.2018.8.26.0566

REQUERENTE: ADRIANA APARECIDA DOS SANTOS
REQUERIDO: ESTADO DE SAO PAULO E OUTROS
A FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO, por sua

procuradora que esta subscreve, nos autos desta ação movida por
Adriana Aparecida dos Santos, vem, respeitosamente, à presença de
Vossa Excelência, apresentar CONTESTAÇÃO ao pedido inicial, com
fulcro nos artigos 335 e seguintes do Código de Processo Civil, pelas
razões aduzidas a seguir.
1. BREVE EXPOSIÇÃO DOS FATOS
Alega a requerente, em síntese, que no dia 01 de

maio de 2014 alienou um veículo (FIAT TEMPRA OURO – PLACA: BKG
3460, COR: CINZA, ANO: 1992/1922) para a correquerida Lucibel
Crispim, bem como que o negócio fora devidamente concretizado
através da entrega e assinatura do documento de transferência (DUT)
do veículo. Que, após a alienação, a correquerida Lucibel Crispim não
realizou a transferência do veículo para o nome, o que acabou gerando
divida por multa de infração de Trânsito, bem como o lançamento em
seu nome de débitos referente ao Seguro DPVAT de 2017 e 2018 e a
taxa de licenciamento de 2016 e 2017.
1
Rua Conde do Pinhal, 2041, Centro - CEP 13560-648, Sao Carlos-SP
2018.01.135896
.
fls. 42

A requerente arrolou a Fazenda Pública no polo
passivo. No entanto, conforme se pretende demonstrar, a ora
correquerida não tem legitimidade passiva para figurar neste polo da
demanda, senão vejamos:
2. DA ILEGITIMIDADE PASSIVA
Para estar em juízo e realizar atos processuais, em

pleno exercício ao direito de ação, é necessário haver legitimidade,
tanto na esfera ativa como, também, na esfera passiva.
A Fazenda do Estado não tem legitimidade para

figurar no polo passivo da demanda, em contraposição ao artigo 17 do
Código de Processo Civil, uma vez que não é a verdadeira titular das
obrigações pleiteadas pela requerente. Vejamos:
De acordo com o documento de fls. 22/23,

acostado aos autos pela própria requerente, constam os seguintes
débitos referentes ao veículo alienado:
1. IPVA: R$ 0,00
2. Débitos não inscritos: nada consta
3. Débitos inscritos em dívida ativa: não foram encontrados débitos
para os dados informados, conforme documento que segue
anexo.
4. DPVAT: R$ 68,10 (2017); R$ 45,72 (2018).
5. Taxas (licenciamento): R$ 109,80 (2016); R$ 106,55 (2017).
6. MULTAS: R$ 1.915,40 (ORGÃO:D.E.R)
A parte autora, então, reclama de: multa de

trânsito, taxa de licenciamento e seguro DPVAT. O Estado de São
Paulo, como é sabido, não é o credor do DPVAT, da taxa de
licenciamento ou das multas de trânsito, tanto que, se não houver
pagamento, não ocorre a inscrição do débito na dívida ativa.
2
2018.01.135896
.
fls. 43

É superficial, cômoda e alheia a qualquer
fundamentação jurídica considerar o Estado de São Paulo
titular dos débitos mencionados na petição inicial.
No que diz respeito ao DPVAT (o seguro

obrigatório), a sua exigibilidade cabe ao Conselho Nacional de Seguros
Privados, como prevê a Lei Federal n. 6.194/74:
Artigo 7º A indenização, por pessoa vitimada, no caso de morte causada

apenas por veículo não identificado, será paga por um Consórcio
constituído, obrigatoriamente, por todas as Seguradoras que operarem
no seguro objeto da presente lei.
... § 2º O Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP)
estabelecerá normas para atender ao pagamento das indenizações
previstas neste artigo, bem como a forma de sua distribuição pelas
Seguradoras participantes do Consórcio.
Em suma: trata-se de dinheiro que não é

arrecadado pelo Estado, não é administrado pelo Estado e não é
destinado ao Estado.
A Resolução CNSP n. 273, de 19/12/2012,

de âmbito nacional, regulamenta o assunto e prevê que
compete a consórcio de seguradoras a cobrança, a
administração e a destinação de todo dinheiro arrecadado
com o DPVAT:
Artigo 2º. O valor do Seguro DPVAT é fixado pelo CNSP, para cada
categoria de veículo automotor terrestre, em decisão administrativa na
qual considera a estimativa de sinistralidade em cada uma delas, o
princípio da solidariedade entre os segurados, os repasses previstos em
lei ao Fundo Nacional de Saúde - FNS e ao Departamento Nacional de
3
2018.01.135896
.
fls. 44

Trânsito - DENATRAN, as despesas administrativas, a constituição de
reservas técnicas e o lucro das seguradoras integrantes dos dois
consórcios que administram o sistema.
§ 1º O proprietário de veículo sujeito a registro e a licenciamento, na
forma estabelecida no Código Nacional de Trânsito, deve pagar o Seguro
DPVAT à seguradora líder dos consórcios de que tratam esta Resolução.
Artigo 3º. O Seguro DPVAT é administrado por dois consórcios de
seguradoras e engloba as seguintes categorias de veículos automotores:
Artigo 6º. O lucro das seguradoras integrantes dos consórcios de que
trata esta Resolução fica limitado a 2% (dois por cento) sobre o total da
arrecadação.
Enfim, para dirimir qualquer dúvida, na página

virtual da Seguradora Líder-DPVAT, consta também a titularidade
da arrecadação e administração dos recursos: "Os recursos do
Seguro DPVAT são financiados pelos proprietários de veículos, por
meio de pagamento anual. Do total arrecadado, 45% são
repassados ao Ministério da Saúde (SUS), para custeio do
atendimento médico-hospitalar às vítimas de acidentes de trânsito
em todo país. 5% são repassados ao Ministério das Cidades
(DENATRAN), para aplicação exclusiva em programas destinados à
prevenção de acidentes de trânsito. Os demais 50% são voltados
para o pagamento das indenizações e reservas".
4
2018.01.135896
.
fls. 45

Quanto às taxas de licenciamento, o órgão
responsável é o Detran-SP, autarquia pública com personalidade
jurídica própria, nos termos do artigo 1º da Lei Complementar n.
1.195/2013, e que, portanto, tem competência para realizar as
respectivas manutenções/recolhimentos sobre os débitos referentes à
taxas de licenciamento, não cabendo à Fazenda do Estado eventual
cancelamento ou correção de débito já lançado em nome da
requerente.
Ademais, diga-se o mesmo quanto à multa

aplicada (fls. 27/28) pelo Departamento de Estradas de Rodagens, que
também é autarquia pública com personalidade jurídica própria, criada
pelo Decreto Lei n. 16.546/1946.
Destarte, respectivas multas lançadas em nome

da requerente, inclusive a inscrição no CADIN, são de responsabilidade
do D.E.R, porquanto os débitos sequer ingressam na dívida ativa do
Estado, cabendo somente à autarquia eventual baixa ou correção no
banco de dados. Em outras palavras, a Fazenda do Estado não tem
acesso às pendências do Cadin referentes a multas de trânsito, porque
somente a entidade credora é que dispões da ferramenta para incluir
ou alterar tais dados.
Enfim, a requerente pugna pela "declaração da

inexistência da relação jurídico-tributária entre a autora e o Estado de
São Paulo, a partir do dia 24/01/2015, com a consequente declaração
da inexigibilidade dos valores já lançados ou em vias de lançamento, a
cargo da primeira, decorrentes da propriedade do bem".
5
2018.01.135896
.
fls. 46

Ocorre que, conforme se extraí da certidão de
consulta da dívida ativa, não há qualquer tributo estadual lançado em
nome da requerente. Logo, se não existe tributo apto a ser exigido,
não há que se falar em declarar a inexigibilidade da relação jurídica
Tributária.
Deste modo, fica demonstrado, à evidência, que a

Fazenda do estado não tem legitimidade passiva para figurar neste
polo passivo da demanda, porquanto não titulariza nenhuma obrigação
pleiteada pela requerente.
3. DO PEDIDO
Ante o exposto e por tudo mais que destes autos

constam, a Fazenda Pública do Estado de São Paulo requer a extinção
do feito em relação à Fazenda do Estado de São Paulo, sem
julgamento do mérito, com fundamento no artigo 485, VI, do Código
de Processo Civil, com a condenação da autora no ônus da
sucumbência.
N. Termos, P. Deferimento.
Araraquara, 15 de junho de 2018.
GIOVANA POLO FERNANDES

Procuradora do Estado
OAB/SP N 152.689
ANDERSON RESSUDE
Estagiário de Direito
6
2018.01.135896
.
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fls. 47

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Secretaria da Fazenda - Governo do Estado de São Paulo Página 1 de 1
.
fls. 49
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https://www.fazenda.sp.gov.br/cadin_estadual/pages/publ/cadin.aspx 06/06/2018
fls. 50
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por MARIA CRISTINA DE ALMEIDA OSORIO e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, protocolado em 26/06/2018 às 15:37 , sob o número WSCL18700738492 .
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1004934-08.2018.8.26.0566 e código 1882720.
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fls. 69
fls. 70
fls. 71
fls. 72
fls. 73
fls. 74
fls. 75
fls. 76

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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CAIO CESAR DOMINGUES e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo,

protocolado em 24/05/2018 às 17:05 , sob o número 10049340820188260566.

Excelentíssimo(a) Senhor(a) Juiz(a) de Direito do Juizado Especial da Fazenda

em face do ESTADO DE SÃO PAULO, pessoa jurídica de direito público,

DER – DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DO ESTADO

LUCIBEL CRISPIM DA SILVA, RG nº 41.469.467-3 (SP), CPF nº

A Autora, conforme demonstrado documentalmente, de longa data não

Art. . Será obrigatória a expedição de novo Certificado de Registro de

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A ausência de registro de transferência não implica a responsabilidade

Ora, se o acidente de veículo, fato de maior gravidade, não vincula o

Assim, por ser desproporcional, desarrazoada, injusta e frustrar a

2.4. Dos Danos Morais

No que tange à Correquerida Lucibel, sua conduta ao deixar de cumprir

do infrator. Contudo, assim não o fez, trazendo diversos inoportunos para a

Ação declaratória de inexistência de débito cumulada com

AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO C.C.

E, nesta toada, a indenização deve obedecer às peculiaridades do caso

Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência

Desse modo, diante da omissão da Correquerida Lucibel, e diante da

3. Dos Pedidos e Requerimentos

Ante o exposto, requer-se:

a) os benefícios da assistência judiciária gratuita, diante da

e) a declaração da insubsistência da multa arrolada no corpo desta

Protesta-se provar o alegado por todos os meios de prova em direito

Dá-se à causa o valor de R$ 14.245,57.

Data / hora da consulta: 09/05/2018 10:34

Renavam: 00606274405 Espécie: PASSAGEIRO

Existe comunicação de venda para o veículo

(1) Base de Cálculo R$ -

(4) Crédito da Nota Fiscal Paulista R$ -

(6) Pagamento Efetuado R$ -

IPVA – DÉBITOS NÃO INSCRITOS

IPVA - DÉBITOS INSCRITOS EM DÍVIDA ATIVA

12/2018 R$ 87,38 R$ - R$ - R$ 87,38

Licenciamento 2016: R$ 109,80

Licenciamento 2017: R$ 106,55

Órgão Quantidade Valor

SECRETARIA DA FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO

22 872 9 2 ! 9 88 424

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