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“Por isso vos digo: não andeis cuidadosos da vossa vida, pelo que haveis de
comer ou beber, nem do vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a Vida
mais do que o alimento e o corpo mais que a roupa? Olhai as aves do céu, que
não semeiam nem ceifam nem ajuntam em celeiros e, entretanto, vosso Pai
celestial as alimenta. Porventura, não valeis vós muito mais que elas? Qual de
vós, por mais preocupado que esteja, pode acrescentar um côvado ao curso da
sua vida? E com as vestes, por que vos inquietais? Considerai como crescem
os lírios do campo: eles não trabalham nem fiam. Contudo, vos afirmo que nem
Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como um deles. Ora, se Deus veste
assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã será lançada ao forno, quanto
mais a vós, homens de pouca fé? Portanto, não vos inquieteis, dizendo: ‘Que
comeremos? Que beberemos? Com que nos vestiremos?’ Os gentios é que
procuram todas estas coisas, pois vosso Pai celestial sabe que precisais de
todas elas. Buscai, pois, em primeiro lugar, o Reino de Deus e a sua justiça, e
todas essas coisas vos serão acrescentadas. Portanto, não vos preocupeis com
o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; bastam a cada dia os
seus próprios males.”
(Mateus, 6:25 a 34.)
Problemas do mundo
Cap. VI – Item 5
O mundo está repleto de ouro.
Ouro no solo. Ouro no mar. Ouro nos cofres.
Mas o ouro não resolve o problema da miséria.
Para extinguir a chaga da ignorância, que acalenta a miséria; para dissipar a sombra da
cobiça, que gera a ilusão; para exterminar o monstro do egoísmo, que promove a guerra;
para anular o verme do desespero, que promove a loucura, e para remover o charco do
crime, que carreia o infortúnio, o único remédio eficiente é o Evangelho de Jesus no
coração humano.
Bezerra de Menezes
Excesso e você
Não converta o próprio lar em museu. Utensílio inútil em casa será utilidade na casa
alheia.
Reviste o guarda-roupa, libertando os cabides das vestes que você não usa,
conduzindo-as aos viajores desnudos da estrada.
Estenda os pares de sapatos, que lhes sobram, aos pés descalços que transitam em
derredor.
Na vida prática essas duas imperfeições da personalidade são muito confundidas, parecem
a mesma coisa. A verdade é que devemos esforçarnos para que não cultivemos nem uma
nem outra.
Para ajudar o leitor a distingui-las, propomos o seguinte critério: cobiça é querer o que é
do outro – bens, posses, coisas, situações. Inveja é não querer que o outro tenha – situação,
prestígio, boa reputação, amor, boa imagem, vantagens, independentemente do fato de
que ele não tendo, isto nos beneficie, ou não.
Se o leitor observar bem, verá que na maioria das circunstâncias, tanto da cobiça quanto
da inveja, nada resulta em nosso benefício, apenas frustração e prejuízo para o próximo,
o que é uma flagrante violação da lei de amor que nos manda querer para os outros aquilo
que quereríamos para nós.
Usamos, semanticamente, palavras com valores atenuados, que freqüentemente
transformam grandes imperfeições, tais como a ambição, a inveja e a cobiça, em “valores”
sociais.
Ante uma informação de que alguém conseguiu algo de bom, lá vem um “se inveja
matasse eu estaria morto”, que é tomado como um cumprimento, um estímulo, mas que
no fundo expressa muito frequentemente o que significa: eu gostaria de ter isso no seu
lugar, você ganhou isso por sorte; por que não eu?
A idéia não é que você se torne santo de um dia para o outro, mas que seja a cada dia um
pouco melhor, identificando condutas, problemas e dominando impulsos negativos.
Quando se vir ante um impulso de inveja ou cobiça, identifique claramente seu sentimento
e procure corrigi-lo na hora, por palavras, sentimentos ou atos corretivos