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O documento discute as cinco regras fundamentais para a interpretação bíblica correta: 1) entender as palavras em seu sentido usual e comum, 2) considerar o sentido das palavras dentro da frase, 3) analisar o contexto do texto, 4) considerar o objetivo do livro bíblico, 5) consultar passagens paralelas sobre o mesmo assunto. A regra fundamental é que a Bíblia é a sua própria intérprete.
O documento discute as cinco regras fundamentais para a interpretação bíblica correta: 1) entender as palavras em seu sentido usual e comum, 2) considerar o sentido das palavras dentro da frase, 3) analisar o contexto do texto, 4) considerar o objetivo do livro bíblico, 5) consultar passagens paralelas sobre o mesmo assunto. A regra fundamental é que a Bíblia é a sua própria intérprete.
O documento discute as cinco regras fundamentais para a interpretação bíblica correta: 1) entender as palavras em seu sentido usual e comum, 2) considerar o sentido das palavras dentro da frase, 3) analisar o contexto do texto, 4) considerar o objetivo do livro bíblico, 5) consultar passagens paralelas sobre o mesmo assunto. A regra fundamental é que a Bíblia é a sua própria intérprete.
A ciência que estuda a interpretação bíblica chama-
se hermenêutica bíblica.
Ela é uma das ciências que todo pregador deveria
conhecer. Infelizmente, nem todos conhecem essa arte de interpretar textos.
Tem por objetivo orienta o leitor para que o mesmo
chegue ao sentido real da porção escriturística lida.
Ela baseia-se em uma regra fundamental de onde
procedem as demais regras.
Então, vamos lá? Compartilho com você a regra
fundamental e as cinco regras de interpretação que o bom arauto de Deus não pode deixar de saber.
REGRA FUNDAMENTAL
A Bíblia é a sua principal intérprete.
A Escritura é Explicada pela própria escritora. A bíblia
explica a si mesma, ou seja, as dúvidas em determinado texto bíblico são sanadas dentro da própria Bíblia.
Sua interpretação não vem de fora, deve vir de dentro
dela. A dúvida na interpretação bíblica de um texto deve ser sanada utilizando outro texto bíblico relacionado. PRIMEIRA REGRA
É preciso o quanto seja possível, tomar as palavras em
seu sentido usual e comum.
Os autores da Bíblia sempre falaram a linguagem do povo,
a popular. A fala não era técnica ou científica. Todos deveriam entender claramente o que estava sendo dito.
Ninguém deveria ser privado de entender a mensagem por
falta de conhecimentos específicos.
Por isso que entender os usos e costumes e a linguagem do
mundo Bíblico nos ajudam a compreender o sentido usual das palavras, consequentemente o sentido correto.
SEGUNDA REGRA
É de todo necessário tomar as palavras no sentido que
indica o conjunto da frase.
Aqui trabalha o sentido da palavra dentro da frase. É
preciso verificar o assunto que o autor está desenvolvendo para então se terminar o sentido de uma palavra.
As palavras mudam de sentido dependendo do assunto
tratado. Por exemplo, as palavras sangue e corpo variam dependendo do assunto imediato. Também vemos que a palavra “salvo” no AT geralmente se referia a algum livramento; já no NT, a salvação em Jesus Cristo.
TERCEIRA REGRA
É preciso tomar as palavras em seu sentido indicado no
contexto.
Aqui trabalha o sentido da palavra dentro do contexto. É
necessário analisar as porções de texto que vêm antes e depois do texto escolhido.
Quando se acha um texto obscuro na sua interpretação é
preciso ver toda a unidade lógica e inteira em que o texto em apreço está inserido.
QUARTA REGRA
É preciso tomar as palavras considerando o objetivo do
livro.
Aqui trabalha o sentido da palavra dentro do livro.
Por exemplo,
Os salmos foram escritos para louvar a majestade santa de
Deus. O livro de Atos teve por objetivo mostrar a continuidade do ministério de Jesus por meio da sua igreja. As cartas paulinas são para doutrinação.
QUINTA REGRA
É necessário consultar as passagens paralelas, ou seja,
texto que tratem do mesmo assunto que o texto em questão.
Por exemplo, caso deseja falar de salvação, é preciso
analisar outros textos que falam desse mesmo assunto.
Nenhuma doutrina deve ser afirmada em cima de uma
única passagem, ela deve considerar toda a Bíblia.
Deve-ser, obrigatoriamente, considerar seus ensinamentos
gerais.
CONCLUSÃO
Portanto, ao analisar as cinco regras, percebemos o quanto
é importante ler mais porções de texto e contexto para chegarmos a uma conclusão.
Nunca devemos tomar textos isolados como base, pois,
como dizem, texto sem contexto é pretexto para heresia.
Texto Bíblico: o contexto vivenciado pelo autor, sua cosmovisão; a contextualização pelo leitor: a consequente indução à prática de ensinamentos bíblicos