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CONCEITO E EVOLUÇÃO DO DIREITO EMPRESARIAL

Hannah Bethlen Franco

A necessidade de se regular as relações comerciais nasce do desenvolvimento da atividade


comercial (ex: Grécia Antiga e Mesopotâmia). No entanto, é na Idade Média que se poderá
falar de um Direito Comercial de fato, pois o advento do capitalismo mercantil exigiu a
positivação de leis que apaziguassem as relações comerciais.

Mesmo assim, é apenas no século XIX, mais precipuamente quando da publicação do Código
Comercial Francês que vislumbramos um suporte jurídico mais robusto para a questão. A
estruturação do sistema francês perpassa a Teoria dos Atos de Comércio, a qual apenas
considera uma atividade como comercial se esta fosse anteriormente definida em legislação.
Outro requisito, era a exigência de uma habitualidade e regularidade do ato para que se fosse
reconhecido o caráter comercial da atividade. Entretanto, tal teoria padecia de um defeito:
negligenciava atividades de caráter comercial, mas excluídas do Código. Um dos efeitos disto,
era disciplinar atividades potencialmente comerciais, mas não caracterizadas no devido
diploma legal, de acordo com o regime civil. Isso se tornaria um problema no cenário
socioeconômico da época, marcado por uma progressiva elevação das relações de consumo
propiciada pela Revolução Industrial e o surgimento de uma gama diversa de serviços,
necessidades e tecnologias.

Em razão das deficiências da Teoria dos Atos de Comércio e o descompasso com a conjuntura
da época, na década de 40 do século XX, observamos o florescimentos de uma nova teoria no
seio do direito italiano: a Teoria de Empresa. Tal teoria, conceitua empresa como a “atividade”
cujo objetivo é a obtenção de lucro gerado pela organização dos fatores de produção – capital,
mão de obra, tecnologia e insumos. Ou seja, é uma teoria dotada de maior alcance e em
consonância com as necessidades do atual período capitalista.

Os perfis de empresa de acordo com a teoria italiana são: subjetivo (a empresa é definida por
quem a exerce); objetivo (empresa como conjunto de bens e direitos que possibilitam o
exercício da atividade empresarial); funcional (a empresa é atividade fim que exerce); e
corporativo (coletividade de pessoas reunidas para um fim econômico comum). O direito
empresarial brasileiro fundiu os três primeiros perfis empresariais para delimitar seu conceito
de empresa. Logo, no Brasil se disciplina o empresário para atingir toda a atividade econômica.

Quando se regula o direito empresarial, deve-se o fazer sob uma perspectiva constitucional,
em consonância com os princípios da livre iniciativa, liberdade contratual. Livre concorrência e
respeitando-se a função social da empresa.

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