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24/02/2018

Bateria
Fatorial de
Personalidade

Resumo
• Objetivo: avaliação personalidade: modelo 5 grandes fatores
• Tempo de aplicação: 40 minutos

• Material
• Caderno de aplicação
• Protocolo de respostas
• Protocolo de apuração
• Manual
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Construto: Personalidade

Neuroticismo Extroversão Socialização

Realização Abertura

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Confiabilidade
• Alfa de Cronbach:
• Neuroticismo 0,89
• Extroversão 0,84
• Socialização 0,85
• Realização 0,83
• Abertura 0,74

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Validade
• Dimensionalidade
• Análise fatorial: solução por 3,4,5,6 e 7 fatores
• Somente a de 5 fatores se mostrou parcimoniosa
• Análises fatoriais dos subfatores demonstraram adequação estatística
• Tabela 7: cargas fatoriais

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Validade por relação com


outros instrumentos

Validade por relação com


outros instrumentos

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Normas
• >6000 sujeitos (GO, SP, BA, PR, RS, SE)
• Idade: 10 a 75 anos (m=23 anos; DP=7,68 anos)
• Tabelas por:
• Sexo
• Estado
• Theta (Teoria de Resposta ao Item)

Aplicação
• Material
• Caderno de aplicação
• Protocolo de respostas
• Protocolo de apuração

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Exemplo do caderno de
aplicação

Exemplo do caderno de aplicação


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Exemplo da folha de respostas

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Exemplo do caderno de aplicação

Fator de Personalidade Pontos Brutos Percentil

Levantame Neuroticismo
N1 Vulnerabilidade
0
95

nto escores N2 Instabilidade emocional


N3 Passividade
N4 Depressão
50
40
30

Brutos Extroversão
E1 Comunicação
35
32
E2 Altivez 19

• Correção manual x informatizada E3 Dinamismo


E4 Interações sociais
0
50
• Correção manual: Socialização 40
S1 Amabilidade 30
• Itens com numerais PRETOS S2 Pro‐sociabilidade 35
• Inverter pontuação: S3 Confiança nas pessoas 32
Realização 19
• 1=7; 2=6; 3=5; 4=4; 5=3; 6=2; 7=1 R1 Competência 50
• Somar itens por faceta (cores) R2 Ponderação/prudência 40
R3 Empenho/Comprometimento 30
Abertura 35
A1 Abertura a ideias 32
A2 Liberalismo: 19
A3 Novidades 51

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Calculo do escore bruto por faceta


• Inverter os numerais negativos
• Somar cada o total de itens de cada faceta
• Dividir este valor pelo total de itens da faceta


úú

• Neuroticismo
• N1 Vulnerabilidade: 55; 60; 73; 75; 79; 82; 89; 110; 118

• N2 Instabilidade emocional: 25; 51; 65; 77; 86; 102

• N3 Passividade: 13; 22; 35; 37; 95; 100

• N4 Depressão: 16*; 29; 40; 48; 70; 106; 121; 124

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•Extroversão
• E1 Comunicação: 17*; 38*; 66*; 97; 105; 120
• E2 Altivez: 3; 5; 14; 78; 93; 99; 111
• E3 Dinamismo: 21; 26; 32; 108; 117
• E4 Interações sociais: 8; 11; 47; 50; 52; 71; 90

• Socialização
• S1 Amabilidade: 2,4,12,15,20,43,46,61,92,96,104,125
• S2 Pro‐sociabilidade: 18*,24*,27*,63*,76, 87*,107*,109
• S3 Confiança nas pessoas: 7, 10*,30*,39*,57*,68, 98*,119*

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• Realização
• R1 Competência: 28, 41, 58, 64, 67, 72, 83, 85, 91, 122
• R2 Ponderação/prudência: 9, 19*, 45, 101
• R3 Empenho/Comprometimento: 34,54,80,103,112,114,116
• Abertura
• A1 Abertura a ideias: 23*, 33*, 36, 42*,53, 56*, 62*, 81*, 88, 115*
• A2 Liberalismo: 1*, 31, 59, 69, 74, 123, 126
• A3 Busca por novidades: 6, 44, 49, 84*, 94, 113

Escore geral dos fatores


• Média das facetas
• Ex:
• E1: Comunicação = 2
• E2: Altivez = 3,5
• E3: Dinamismo = 2
• E4: Interações Sociais = 5,5

E1+E2+E3+E4
• Extroversão = 4

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Exemplo:

Conversão para Fator de Personalidade Percentil

pontos Neuroticismo
N1 Vulnerabilidade
N2 Instabilidade emocional
<5
>95
50
percentílicos N3 Passividade
N4 Depressão
40
30
Extroversão 35
• Valor acima do tabelado indicar E1 Comunicação 32
E2 Altivez 19
como: >95 (maior que 95) E3 Dinamismo <5
E4 Interações sociais 50
• Valor abaixo do tabelado indicar Socialização 40
como: <5 (menor que 5) S1 Amabilidade 30
S2 Pro‐sociabilidade 35
• Se estiver entre dois valores (ex: 15 e S3 Confiança nas pessoas 32
20) registrar: “>15” Realização 19
R1 Competência 50
R2 Ponderação/prudência 40
R3 Empenho/Comprometim 30
Abertura 35
A1 Abertura a ideias 32
A2 Liberalismo: 19
Exemplo:

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Exemplo:

Exemplo:

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Elaborar gráfico
• Exemplo:
Fator de Personalidade Pontos Brutos Percentil 100
Neuroticismo 0
N1 Vulnerabilidade 95 90
N2 Instabilidade emocional 50
N3 Passividade 40 80
N4 Depressão 30
70
Extroversão 35
E1 Comunicação 32
60
E2 Altivez 19
Percenti l

E3 Dinamismo 0 50
E4 Interações sociais 50
Socialização 40 40
S1 Amabilidade 30
S2 Pro‐sociabilidade 35 30
S3 Confiança nas pessoas 32
20
Realização 19
R1 Competência 50 10
R2 Ponderação/prudência 40
R3 Empenho/Comprometimento 30 0
Abertura 35
A1 Abertura a ideias 32
A2 Liberalismo: 19
A3 Novidades 51

Traços de personalidade

Interpretação
• Manual: Referência de cada faceta/fator – Pag. 126‐145
• Interpretação completa
• Ler resposta dos itens
• Comparação com:
• dados da entrevista
• Observações
• Outros testes
• Resultados = intensidade nos traços
• Menor escore ‐> baixa intensidade no traço
• Não afirmar que a pessoa tem uma característica ou que certamente irá se
comportar de uma determinada maneira.
• Permite identificar: tendências de comportamentos e padrões prováveis de
atitudes e crenças.

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• Escores altos ou baixos não são


necessariamente um padrão desadaptado
de personalidade Pontos Percentílicos Faixa
• Contexto de vida Até 14 Muito Baixo
• Atividades 15‐29 Baixo
• Característica prejudica aspecto da
vida pessoal/profissional? 30‐70 Médio
• Prejuízo interações sociais? 71‐85 Alto
• Prejuízo para outras pessoas? Maior que 85 Muito Alto
• Recomenda‐se
• Uso de escala com observação externa
• Informações por vezes distintas
• Por‐que? ‐> papel do psicólogo

Neuroticismo
• Vivenciar mais intensamente sofrimento psicológico
• Associação instabilidade emocional e vulnerabilidade
• Experiência intensa de eventos negativos – pouca ênfase aspectos positivos
• Relação: sintomas ansiedade e depressão
• Coping
• Alto N ‐> Relação com problemas na vida
• Dependentes por álcool ‐> Alto N
• Investigação com DSM (Widiger e Trull, 2002 apud Nunes et al 2010)
• Relação quase todos transtornos
• Borderline, de esquiva e dependente
• Personalidade esquizotípica (déficits sociais, interpessoais, incapacidade relacionamentos
íntimos, poucos ou nenhum amigo, desconfiança, ideação paranoide)

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N1
• Quão frágil emocionalmente

• Intensidade da vivência do sofrimento emocional em


Vulnerabilidade
decorrência de sua própria percepção de como os outros a
aceitam.
• Dificuldade tomada decisão profissional e falta de clareza
sobre si mesmo. (Noronha et al 2008)
Escore alto Escore baixo
• Baixa autoestima • Mal adaptação
• Medo de perder amigos por causa • Independência emocional
dos seus erros • Frieza
• Atua contra própria vontade para
agradar ao outro • Falta de sensibilidade
• Insegura • Excessivamente individualista
• Dependência das pessoas próximas • Pouca preocupação com opinião
• Dificuldade de tomar decisões alheia

N2 Instabilidade emocional

• Irritabilidade, nervosismo e falta de humor


• Alto N2
• Ação por impulso diante de um desconforto psicológico
• Grande oscilação de humor sem motivo aparente
• Dificuldade de controlar pensamentos negativos
• Baixa tolerância à frustração
• Baixo N2
• Menor ocorrência de sentimentos negativistas
• Pensamento mais favorável a qualidade de vida
• Humor mais constante
• Melhor controle de impulsos

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N3 Passividade/Falta de energia

• Alto N3
• Comportamento de procrastinação
• Dificuldade de iniciação de tarefas
• Manter motivação em afazeres longos/abandono destas atividades
• Baixo N3
• Proatividade
• Inicia e completa a atividade
• Empenho em tomar decisões

N4 Depressão
• Interpretação dos eventos ao longo da vida
• Alto N4
• Negativismo em relação ao futuro
• Percepção da vida como monótona e sem emoção
• Sentimento solitário
• Sem objetivos claros
• Alto nível de desesperança
• Baixo N4
• Dificuldade em reconhecer problemas/avaliar eventos negativos
• Minimiza problemas
• Expectativa positiva do futuro
• Acredita ter capacidade de resolver problemas futuros
• Correlação
• BDI (r=0,67); Autestima (r=‐0,66); Satisfação com vida (r=‐0,54); Afeto positivo (r=‐
0,31) ;afeto negativo (r=0,42).
• Orientação profissional: Insegurança e falta de informação (r=0,47)

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Extroversão

• Tendência
• Falante, contato com pessoas (mesmo desconhecidas)
• Senso de intimidade maior, conta fatos íntimos
• Confia em pessoas que conhece pouco
• Pessoas mais ativas, externaliza preferência e crenças aos demais (dominância)
• Liderança
• Felicidade (Diener e Seligman, 2002)
• Preferência
• Atividades em grupo: trabalho, escola ou atividades lúdicas
• Melhores resultados em gerencia e vendas (Barrik e Mount, 1991)
• Alto E e N: Abuso de álcool e cpto sexual de risco (Cooper, Agocha e
Sheldon 2000)

E1 Comunicação

• Crença em quanto são comunicativas e expansivas


• Alto E1:
• Facilidade falar em público e conhecer pessoas novas
• Falar mais sobre si mesmas
• Iniciar conversas com outros, expressar suas opiniões e interesses
• Correlação: tipo empreendedor (r=0,34)

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E2 Altivez

• Pessoas com percepção grandiosa sobre sua capacidade e o seu valor


• Alto
• Necessidade de receber atenção das pessoas
• Crença que os demais o invejam
• Predisposição a falar de si
• Baixo
• Dificuldade em perceber atributos favoráveis

E3 Dinamismo

• Tomada de iniciativa em situações variadas


• Facilidade de julgar e colocar ideias em prática
• Nível de atividade
• Dinamismo: envolvimento em várias atividades simultâneas,

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E4 Interações sociais

• Alto
• Busca ativa de situações que permitam interações sociais: festas, atividades
de grupo etc
• Gregários, esforço para manter contato com conhecidos
• Preferencia atividades em grupo
• Envolvimento rápido com outras pessoas
• Baixo
• Maior demora em para desenvolver relações sociais
• Menor busca por Situações intensas e lugares ricos em estímulos e interações
sociais

Socialização
• Alto S ‐ tendência: • Baixo S ‐ tendência:
• Confiança em excesso nas outras • Hostilidade com os demais, postura
pessoas, foco em seu lado positivo e • manipuladora ‐> benefício próprio
não suspeita de suas intenções. Desconfiança dos outros
• Influencia o • No cotidiano ou área afetiva (ciúmes
• desenvolvimento psicossocial extremos)
• formação identidade • Relatam poucos amigos ou pessoas
• Capacidade de intimidade próximas
• Tendem a ser leais e francas • • Quebra de leis, infidelidade,
• Preocupação com ajuda ao Relação com dificuldade de
próximo/altruísmo adaptação escolar
• Tendem a ser mais submissas: colocam
a necessidade do outro em cima da sua
• Podem despender muito tempo e
recursos para os outros e se
prejudicarem (Nunes, 2005)

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S1
Quanto são atenciosas, compreensivas e empáticas em

relação às outras pessoas.

Amabilidade Relação com satisfação com a vida e afeto positivo

Profissões assistenciais
• Alto • Baixo

• Observam opinião dos outros • Pouca disponibilidade


• Educação • Autocentrada e indiferente com os
• Se importa com a necessidade dos • outros
outros Tratar assuntos delicados de forma
• Atenciosas e amáveis aos demais • insensível
• Proatividade para resolver o Hostilidade
problema dos outros • Presente nos TPAS e TPN
• Tratar bem e esforço para que o • Transtorno Dependente: alto S1
outro se sinta bem

S2 Pró‐
Comportamentos de risco, concordância com regras sociais,
moralidade e agressividade. Consumo de bebidas.

sociabilidade
Relação: problemas escolares e de trabalho experiência de
violência e acidentes.

• Alto • Baixo
• Evitar • Envolvimento com situações de
• situação risco • perigo (si ou outros)
• transgressões Seguir regras
• regras sociais • Minimiza, desqualifica ou ignora a
• Postura franca – evitam pressão • sua importância
ou indução dos outros Podem ser manipuladores
• Tratamento de forma
desrespeitosa ou opositora
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S3 Confiança O quanto as pessoas confiam nos outros e acreditam que elas não o
nas pessoas prejudicarão
Relação: problemas escolares, adicção, satisfação com a vida e afeto
positivo

• Alto • Baixo
• Outros são honestos e • Ceticismo
bem intencionados • Outros são desonestos e perigosos
• Postura ingênua com os demais • Relatam constante perseguição
• Podem ser prejudicadas ou • Ciúmes e problemas de intimidade
enganadas

Realização

• Motivação para o sucesso


• Perseverança
• Capacidade de planejamento de ações ‐> meta
• Nível de organização
• Pontualidade

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R1 Competência

• Atitude ativa ‐> busca dos objetivos


• Consciência da necessidade de sacrifícios para obter resultados
• Percepção favorável de si mesmo
• Crença na capacidade de realizar ações difíceis, no próprio potencial
• Baixo
• Pouca disposição para seguir os objetivos
• Desistencia diante de dificuldades/sacrifícios
• Evitam atividades complexas e desafiantes sem objetivos claros

R2 Ponderação/prudência

• Situações que envolvem o cuidado com a forma de expressar


opiniões ou defender interesses
• Consequência destas ações
• Mais ponderadas quanto ao que dizem ou fazem
• Tendem a controlar a impulsidade ao resolver problemas
• Baixo
• Fala antes de pensar
• Age antes de um planejamento

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R3 Empenho/Comprometimento

• Tendência ao detalhismo na realização de trabalhos


• alto nível de exigência pessoal com a qualidade de seu trabalho
• Dedicação a atividades profissionais/acadêmicas
• Gosto pelo reconhecimento do esforço/perfeccionismo
• Necessidade de revisão do trabalho antes de apresenta‐lo a estranhos

Abertura

• Comportamentos exploratórios e reconhecimento da necessidade de


ter novas experiências
• Altos
• Curiosos, imaginativos criativos divertem‐se com ideias não convencionais
• Baixos
• Convencionais, em crenças e atitudes,
• Conservadores nas suas preferências dogmáticas e rígidas
• Menor responsividade emocional

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A1 Abertura a ideias

• Abertura para novos conceitos ou ideias


• Postura aberta para posições filosóficas, arte, fotografia, estilos
musicais expressões culturais, uso da imaginação e fantasia
• Gosto por participar em atividade de imaginação e fantasia
• Curiosidade
• Baixo
• Pouco curiosas a conhecer novos temas
• Mais conservadoras quanto a seus gostos artísticos
• Postura rígida quanto a conceitos

A2 Liberalismo:

• Tendência à abertura para novos valores morais e sociais


• Relativizam valores morais e regras sociais “pois estes evoluem
ao longo do tempo”
• Verdade muda ao longo do tempo

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A3 – Busca por novidades


• Preferência por vivenciar novos eventos e ações
• Alto
• Não gostam de rotinas em contextos variados
• Pouca motivação para tarefas repetitivas
• Tédio mediante ausência de novidades
• Baixo
• Desconforto com quebra de rotina
• Pouco interesse em fazer coisas novas ou conhecer lugares novos

Exemplo de caso
• Nome: Juliana (nome fictício)
• Sexo: Feminino
• Idade: 17 anos
• Escolaridade: 3ª série do Ensino Médio
• Motivo para ter procurado consulta psicológica: relatou desejo de ampliar o autoconhecimento,
de modo a ter mais informações sobre si mesma, para ter melhores condições de escolher uma
profissão.

• Informações complementares: indicou interesse pela profissão de Administração desde o início do


processo. Relatou que o principal desejo com a profissão é desenvolver seus potenciais, ter satisfação
pessoal e ter reconhecimento e valorização social. Como resultado de um teste de interesse
profissional (Escala de Aconselhamento Profissional ‐ Noronha et ai., 2007), teve escore mais elevado
na área de Atividades Burocráticas, que indica interesse na realização de trabalhos que tratam da
organização e classificação de informações, o contato com pessoas por meio de situações de seleção
de pessoal ou situações de negociação entre empresa e empregados.

Fonte: Nunes, Hutz e Nunes (2010) pag. 146‐148

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• Interpretação dos resultados na BFP

• Em parte das escalas, a jovem apresentou escores médios (percentil


entre 30 e 70), com exceção de E1, E2, E3, Extroversão, S1, S3,
Socialização, R3 e Realização. A seguir, serão detalhados os aspectos
em que a jovem se afastou da média, com escores baixos ou altos.

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Quanto aos resultados de Extroversão e suas facetas, a jovem teve escores


altos ou muito altos na maioria dos casos. Na análise geral do escore em
Extroversão, este enquadrou‐se na faixa "muito alto", o que sugere gosto por
estar em grupo, dinamismo, tendência à autovalorização e facilidade para
comunicação. O escore elevado nesse fator tende a se associar ao interesse
por profissões que usam convencimento, argumentação e atitudes dinâmicas e
de liderança. A observação dos escores nas facetas mostra que apenas o
escore em Interações Sociais (E4) esteve próximo da média, enquanto os
demais foram altos ou muito altos. Sobre a faceta Comunicação (E1 ), o
resultado sugere que se trata de uma pessoa que gosta de se comunicar, que
possui facilidade para falar em público ou com desconhecidos e que tende a
ser assertiva, conseguindo expressar suas opiniões. Por sua vez, o resultado na
faceta Altivez (E2) sugere que se trata de alguém que se valoriza bastante, seja
nos aspectos pessoais como sobre as coisas que possui, do mesmo modo que
gosta de receber atenção e de falar sobre si. Sobre o escore em Dinamismo (E3
), os resultados indicam ser uma pessoa que toma iniciativa para resolver
situações, que consegue colocar as ideias em prática, que, em geral, gosta de
se manter ocupada com mais de uma atividade ao mesmo tempo e que está
preparada para assumir posições de liderança ou coordenação.

Em relação ao resultado em Socialização, a jovem apresentou escore baixo, o


que indica desconfiança da intenções do outros, pouca disposição e interesse
em ajudar os demais, e pouca empatia e preocupação com possíveis
consequências negativas do seu comportamento na vida dos outros. A análise
mais detalhada das facetas de Socialização revela que os escores que se
destacaram foram S1 (Amabilidade) e S3 (Confiança nas pessoas). A jovem
apresentou baixo nível de Amabilidade, indicando ser uma pessoa pouco
atenciosa e compreensiva e que não busca ser agradável ou ajudar os outros. O
resultado pode indicar uma pessoa autocentrada, que prioriza o seu bem‐estar
em detrimento dos outros. Por sua vez, o escore baixo em Confiança nas
pessoas sugere desconfiança das intenções dos outros, ciúmes nas relações
pessoais e dificuldades em desenvolver intimidade com os outros.

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• O resultado em Neuroticismo e suas facetas esteve na faixa média,


indicando ser uma pessoa que não possui padrões de intenso
sofrimento psicológico, de vulnerabilidade, de instabilidade
emocional ou de passividade diante das situações da vida.
Provavelmente, trata‐se de uma pessoa que com pouca frequência
apresenta níveis elevados de ansiedade, sintomas depressivos e que
não enfatiza os aspectos negativos dos eventos que vivencia.

• Já no fator Realização, o escore geral e a faceta Empenho/


Comprometimento (R3) estiveram na faixa "alta". Os dados sugerem
uma pessoa bastante empenhada, que possui elevado grau de
exigência consigo mesma, com tendência ao perfeccionismo e
detalhismo, além de gostar de planejar suas ações e de revisar
bastante seus trabalhos antes de expô‐los.

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• Por fim, no fator Abertura e em suas facetas, a jovem teve escores


médios, o que sugere a presença de alguns comportamentos
exploratórios, porém não com grande frequência ou intensidade,
alguma flexibilidade e abertura a novas ideias ou costumes, mas com
preferência a executar as tarefas diárias de maneira já conhecida.

• Comentários finais: os escores elevados em Extroversão sugerem que


a jovem poderá se sentir bem em profissões que usem comunicação e
argumentação, que estejam em interação social e dinamismo. Apesar
de apresentar alto nível de E3 (Dinamismo), o que está associado à
liderança, à assertividade e ao dinamismo, o baixo nível na faceta
Confiança nas pessoas (S3) e os escores altos em Empenho I
Comprometimento, que denotam tendência ao perfeccionismo,
podem se associar a uma dificuldade para assumir posições de
liderança, visto que há predisposição a desconfiar das intenções dos
outros e a ser muito exigente, o que poderá tomar a ação de delegar
tarefas importantes algo difícil de ser vivenciado com frequência.

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O padrão apresentado pela jovem, com alta Extroversão, baixo nível de


Socialização e elevado nível de Comprometimento, deve ser
acompanhado com cautela, pois apresenta características com
comportamentos competitivos ou até hipercompetitividade, o que tem
sido elencado como um dos comportamentos mal adaptativos e
contraproducentes em organizações (Ross et al., 2003) . Quanto aos
fatores Abertura e Neuroticismo, os escores estiveram próximos da
média, sugerindo comportamentos e padrões de reações emocionais e
de pensamento similares aos da população geral. Por fim, esse tipo de
interpretação ganha solidez ao se considerar que a combinação harmô
nica entre traços de personalidade e as características do ambiente de
trabalho são defendidas por autores como Holland e colaboradores
(Holland, 1959; 1963; Holland et al., 1994a; Holland et ai., 1994b;
Holland, 1997), do mesmo modo que a relação entre a personalidade e
a satisfação com o curso de Ensino Superior escolhido (Logue,
Lounsbury, Gupta & Leong, 2007).

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