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BREVE HISTÓRICO
1945 = Direito ambiental e Direitos humanos; Direito ambiental é bem
mais antigo, já teria surgido para fazer frente a revolução industrial do
sex XVIII;
Direito ambiental é um direito humano fundamental, o q significa q passa
a incorporar a teoria geral dos direitos humanos no direito ambiental;
Direito ambiental integra o rol da dignidade da pessoa humana;
1972 (Estocolmo): primeira conferência das nações unidas sobre meio
ambiente, feita pela ONU; Realizada na Suécia; produziu 2 coisas
importantes:
a) Declaração de Estocolmo
b) Penuma (Programa da Nações Unidas para o meio ambiente):
principais conquistas dele foi a convenção de Montego Bay dos
direitos sobre o mar
Declaração = é um soft law ou norm(direito suave); direito que não vincula;
integra as fontes de direito internacional público; é uma carta de intenções
Tratados, Convenções, Cartas, Acordos e os Protocolos = é um hard law;
vincula os países; Convenção = tratados multilaterais + objeto são temas
de interesse internacional; Protocolo = aditar outro tratado, detalha,
adiciona; Cada convenção ou tratado tem um órgão responsável (COP ou
MOP) por acompanhar a execução deste tratado, órgão se reúne
anualmente;
1981 (Lei 6.938/81 – PNMA): consequência direta da conferência de
Estocolmo; arts. 1º a 5º, 14, §1º (princípios) + 6º e 8º (SISNAMA e
CONAMA) + 9º, 10, 15 e 17-B (instrumentos da política nacional do MA e
taxa de controle de fiscalização ambiental)
1988 (CF): primeira cf a dedicar capítulo exclusivo ao meio ambiente, as
outras tratavam mas ñ de forma específica; arts. 225, 170 VI e 20 a 32 da
CF;
Em 1988 foi criado o IPCC (Painel intergovernamental sobre mudanças
climáticas) – não é ONG, é organismo internacional intergovernamental
(criado e apoiado pela ONU e organização meteorológico), composto por
políticos e cientistas; ele sistematiza dados; rede ligada por vários
pesquisadores do mundo inteiro, sistematiza e debate dados criando de
tempos em tempos relatórios (descrição da situação do clima naquele
momento). Tem os relatórios gerais (teve 4) e parciais. Relatórios não são
aprovados sem o aval dos políticos.
1992: ECO/92 = segunda conferência das nações unidas sobre meio
ambiente; primeira grande conferência da ONU após a queda do muro de
Berlim. Produtos:
a) Agenda 21 = soft law; carta de intenção (princípios); proposta
de solução de problemas do planeta audaciosa; dividida em
quatro partes (1ª - problemas econômicos; 2º- ecológicos,
problemas físicos; 3º - atores sociais frágeis, vítimas mais
comuns; 4º - propõe lista de instrumentos para solucionar o
problema das 3 primeiras partes). É uma proposta de ação, não
feita apenas para ser aplicada como política publica de estado,
mas também para ser aplicada no meio doméstico, empresarial,
estadual. Ideia de mudança de paradigma/comportamento de
todos.
Agenda = proposta de trabalho; 21 = século 21
b) Convenção do Clima = hard law; não delimita em concreto;
Protocolo de quioto tem 2 anexos (ricos – reduzir 5,2% que
emitia no início da década de 90, devendo ser atingido até 2012;
pobres – não tem essa obrigação). Brasil criou um padrão
voluntário para si, aderindo de alguma forma. Instrumentos de
desenvolvimento limpo para os pobres serem estimulados para
reduzir, ex – mercado de carbono
c) Convenção da biodiversidade = hard law;
d) Declaração do Rio (destaque princípio 15) = soft law
e) Declaração de Florestas = soft law
Relatório brundtland (norueguês) = cunhou o princípio e contexto do
desenvolvimento sustentável – é reproduzido nos textos de forma
implícita; tbm na declaração do rio; mt enfático da questão da pobreza
como causa da população. Assim, com esse relatório montou-se a eco
92.
CONCEITO
Direito ambiental é o conjunto de princípios, normas e institutos que tem por
objetivo disciplinar o acesso e o uso do meio ambiente (conceito utilitarista/
antropocêntrico – sendo preponderamente utilitarista e antropocêntrico, mas
não exclusivamente assim; meio ambiente como disponível).
Para tanto deve buscar: a) proteger a vida em todas as suas formas (perspectiva
preservacionista)
b) proteger o interesse das futuras gerações
(perspectiva preservacionista)
c) buscar, distribuir de forma justa os benefícios e
malefícios que decorrem do uso do meio ambiente (perspectiva
preservacionista);
NATUREZA JURÍDICA
É um direito de 3ª geração ou dimensão
É imaterial, difuso = é titular desse direito é indeterminável (todos)
Objeto jurídico inivisível
Direito difuso e coletivo= art. 81, §1º, par único e inciso I CDC
PRINCÍPIOS
Princípio da dignidade da pessoa humana =
a) O ser humano ñ pd ser utilizado como meio para se atingir qualquer
que seja o fim = o ser humano ñ pd ser tratado como objeto, como
coisa; o ser humano tem valor intrínseco ou valor em si mesmo –
Emannuel Kant, racionalismo, jusnaturalismo.
b) O ser humano titulariza faculdade e direitos sem qualquer condição;
pelo simples fato de ser ser humano, ele vai titularizar direitos e
faculdades;
c) Kaul Vasack (filosofo franco-checo) = tem direitos conquistados na 1
geração (individuais, negativos, liberdade, omissão do Estado, estado
liberal) e 2 geração (sociais, prestação positiva do estado, estado
comunista, social-democrático); 3 geração (solidariedade, meta
individuais, ñ tem titularidade determinada, ex- ambiental)
Resumindo = É o principio segundo o qual o ser humano é tratado com o fim em
si mesmo e por ter essa característica já vai titularizar direitos, estando o direito
ambiental dentro do rol da dignidade da pessoa humana.
Princípio do mínimo existencial ecológico = STJ e STF; vinculado a ideia
de direitos de 2 dimensão; é tratado na doutrina do dir civil, constitucional
e humano como p. do mínimo existencial ou patrimonial; Ministro Edison
Faccin; mínimo existencial = ñ há como garantir dignidade se o estado ñ
garante o mínimo material, econômico p/ q a pessoa possa adquirir todas
as suas potencialidades;
-No dir ambiental = esse mínimo patrimonial ñ é individualizado e sim
coletivo, tem q garantir o mínimo de qualidade de vida p/ q a sociedade
possa adquirir td a sua potencialidade; obrigação positiva da sociedade e
do Estado;
-É possível o judiciário obrigar o executivo e legislativo a implantar e criar
políticas públicas = ñ está ferindo a separação de poderes e nem está
agindo contra a discricionariedade, pq o poder é vinculado; somente
alertar de respeitar a dignidade da pessoa humana, respeitando o p. do
mínimo existencial ecológica. Ex: tratamento de esgoto e lixo.
-O executivo e legislativo pd alegar o p. da reserva do possível desde que
ñ alegue em abstrato e tem q provar que priorizou corretamente o dinheiro
público.
- 225 da CF = direito ao meio ambiente equilibrado e a uma sadia
qualidade de vida
P. da solidariedade ambiental: vinculada aos direitos de 3 geração
(fraternidade);
a) P. da solidariedade ambiental interespecífico (entre as
espécies) = o dir ambiental é obrigado a proteger a vida em tds
as suas formas; a vida tem valor intrínseco (em si mesmo);
protege a vida pelo simples fato de ser vida; preservacionista;
b) P. da solidariedade ambiental interespecífica ou sincrônica = a
solidariedade ambiental é reconhecimento solidário que todas
tenha dignidade; reconhecimento do direito do outro, na mesma
geração de seres vivos;
c) P. da solidariedade ambiental Inter geracional ou anacrônica =
solidariedade em outro tempo, das futuras gerações; p.
constitucional implícito (caput do 225 cf).
d) P. da solidariedade ambiental transfonterissima = o estado ao
administrar seus recursos naturais, deve evitar invadir a
dignidade tanto do território estrangeiro (tem dono, de um
estado) como do território internacional (ñ pertence a um
estado, pertence a tds; ex – mar aberto, antártica, espaço).
e) Ex: 225, §1º, VII da CF (regulamentado pelo art. 32 da lei
9605/98 – é crime os maus tratos com animais) + RE 153531
SC da farra do boi (marco Aurélio; prevaleceu dir ambiental) +
ADI rinha de gado (RN e RJ 3776) + ADI 4983 vaquejada (CE)
– direito a livre manifestação cultural e livre expressão
econômica vs direito ambiental
f) Ponderação de valores = verificar se os direitos de mesma
hierarquia + aplica o p. da proporcionalidade (necessidade – há
alternativa, adequação - eficiente e proporcionalidade em
sentido estrito – custo e benefício, onde o prejuízo será menor)
+ não pd esvaziar o conteúdo do direito
P. do ñ retrocesso ecológico/ do efeito clicket verde: no dir consti (p. do ñ
retrocesso social); 3 efeitos:
a) uma vez que um direito incorporado a um conteúdo da
dignidade da pessoa humana, ñ pd mais ser retirado, passa a
ser dignidade da pessoa humana;
b) ñ basta incorporar ou evitar q o direito seja desincorporado, é
preciso garanti-lo com efetividade, concretude - princípio da
proibição de proteção deficiente (é proibido proteger mal o
direito)
c) P. da progressividade = ñ basta incorporar o direito, ñ basta
evitar q o direito se perca, é necessário ainda procurar novos
direitos, ñ se paralisar na busca de sempre uma melhor
qualidade da vida ou de integrar o p. da dignidade da pessoa
humana;
P. da precaução = havendo dúvida razoável sobre o impacto ambiental
de dado empreendimento em dado ecossistema, manda o princípio da
precaução que essa atividade seja suspensa até que haja segurança. In
dubio pro natura. Dúvida razoável – só pode usar o princípio se tiver
elementos (justa causa) para suspender. Na redação do princípio 15 diz
“falta de certeza científica absoluta”. Ecossistema – é qualquer ambiente
que vai instalar um empreendimento. Ele não proíbe nada a priore, é para
casos de dúvida, podendo dar problema irreversível ou de difícil reversão.
P. da prevenção = havendo informação suficiente sobre o impacto
ambiental de dada atividade em dado ecossistema, manda o p. da
prevenção que sejam adotadas todas as medidas disponíveis para, nessa
ordem, evitar, mitigar, recuperar/restaurar e/ou compensar
economicamente o impacto ambiental indesejado (usuário-pagador). Não
está expresso na declaração do rio e nem tampouco na legislação
brasileira, mas está implícito. A compensação tem como objetivo principal
racionalizar o meio ambiente. Poluidor-pagador = tem ato ilícito (dano).
Precaução = dúvida. Prevenção = certeza
Princípio do desenvolvimento sustentável: redação de referência (relatório
bundtland); 2 perspectivas – 1ª é fazer com que toda atividade humana
que utiliza o meio ambiente não prejudique nem as presentes nem as
futuras gerações (uso do meio ambiente que não prejudica nem as
presentes nem as futuras gerações); mesmo conteúdo do p. da
solidariedade ambiental intergeracional; 2ª toda atividade humana que
usa o meio ambiente deve sempre considerar e conciliar 3 fatores (fatores
econômicos, sociais e ambientais propriamente ditos – tripé do
desenvolvimento sustentável).
COMPETÊNCIA
História do federalismo brasileiro: desde 1823, com o debate da primeira
assembleia constituinte, com 3 preocupações (português continuariam no
comercio + soberano pertencia ao povo ou rei + império seria um país
federado ou unitário). Com a publicação do decreto nº criando a republica,
cria o sistema federativo (2 níveis de poderes). A federação brasileira
nasceu como dual (a distribuição do poder entre o poder central e o
periférico é centrifuga, não há comunhão nem compartilhamento de
poderes). O federalismo vai sempre reconhecendo mais poder na União.
Em 1929, com a quebra da bolsa de NY, o presidente implanta o new
deal, mas precisa invadir competências estaduais – centrípeta; essas leis
precisou passar pela suprema corte que aprovou o new deal, começando
o federalismo cooperativo (há áreas de comunhão, poderes
compartilhado entre o principal e os periféricos – competências
concorrentes e comuns - geralmente são poderes de ordem econômica e
social). Brasil copiou o modelo norte-americano em 1934, que vai se
adaptando. No regime ditatorial – federalismo de integração. Em 1988
isso acaba e estamos num federalismo cooperativo ou de equilíbrio
(tentativa de colocar o cooperativo e reconheça a autonomia dos entes
periféricos; busca equilibrar dos papeis do central e dos periféricos).
Distribuição de competência ambiental = contexto do federalismo
cooperativo, de forma a valorizar a autonomia dos entes periféricos.
Competência legislativa da União = inovar no mundo jurídico/ criar direitos
e obrigações.
a) privativa = só a U pode legislar sobre aqueles temas. Ex: 22, IV
- água e energia e XI – minerário
b) concorrente geral= comunhão, U faz norma geral (q pd causar
conflito federativo) e E faz específica. Ex: 24, VI, VII e VIII
Competência legislativa dos Estados =
a) privativa enumerada: expressamente conferida ao E na CF. Ex:
25, §3º (poder legislativo do E de criar regiões metropolitanas)
b) privativa residual: se Cf não deu essa competência para a U
c) concorrente suplementar = 24 cf; suplementar normas gerais da
U
Competência legislativa do Município=
a) Privativa enumerada = ex – 182, §2º da cf (plano diretor é uma
lei de competência privativa do município);
b) Privativa = 30, I (matérias de interesse local)
c) Suplementar = 30, II
Competência legislativa DF = 32
CONFLITOS LEGISLATIVO
Princípio da preponderância do interesse: se o interesse for
preponderantemente federal é da U e se for preponderantemente
estadual é do E. Critérios de matéria de competência geral da U = se a
matéria puder gerar um conflito federativo; a cf algumas vezes diz que é
matéria geral; norma orientador, harmonizador, diretiva, principiológica;
busca sempre preservar a autonomia do ente periférico; STF – in dubio
pro central, na prática tem decidido pela União.
Caso da cana de açúcar = utilizou o critério do p. da proporcionalidade de
ponderação de interesses
Caso da amianta
Princípio pro homini: deve prevalecer a norma que melhor concretize o
direito humano, incluindo o direito ambiental. Aplicar a norma que melhor
aplique o direito ambiental ecologicamente equilibrado.
Se a U permitiu, o E e o M proibir vai contra a U = deve prevalecer a norma
que melhor satisfaz o direito humano ambiental ecologicamente
equilibrado, respeitando o federalismo.
Princípio do respeito a soberania do ente federativo: M e E tem autonomia.
Resguardar a autonomia de aumentar o grau de proteção, de proteger o
meio ambiente.
Princípio da precaução também já foi utilizado = problema de linhas de
transmissão de energia elétrica em SP; seria um excesso aplica o padrão
suíço, utilizando esse princípio, na qual já utilizamos um padrão da OMS,
aumentando o valor da energia elétrica, e atingindo os dir fundamentais
(comunicação e etc) – RE 627189 – p. da preponderação de interesses
P. da subsidiariedade = o papel da U é subsidiário, somente na deficiência
do M e E. Não sair disciplinando tudo.
EIA
Estratégias de conservação
a) conservação ex situ = apoia a conservação in su; conservação
feita em ambiente artificial, fora do ambiente natural. Ex: jardim
botânico + jardim zoológico + aquário
b) conservação in situ = conservação feita em ambiente natural.
Ex: APP + reserva legal + UC
1- RESERVA BIOLÓGICA
Categoria = Proteção integral
Finalidade = é a UC mais proibitiva ao uso humano/ mais protetiva
da natureza. Uso humano quase zero. Finalidade precípua é
manter uma grande extensão de um ecossistema ou bioma
intangível, intocável pelo ser humano. Por exceção pode permitir a
pesquisa e a visitação pública, mas a pesquisa tem que ser de
baixo impacto ambiental e a visitação tem que ser com fins
científicos ou educacionais. Ex: guará, gama
Regime de propriedade = posse e o domínio são públicos
Tipo de conselho gestor = é consultivo
Todas as unidades de proteção integral tem conselho consultivo
2- ESTAÇÃO ECOLÓGICA
Categoria = Proteção integral
Finalidade = finalidade precípua (principal) é a pesquisa científica.
A pesquisa é regra. Tbm tem por objetivo preservar grandes
extensões de território. Pode realizar pesquisa de alto impacto
ambiental. Pode colocar salas de pesquisas, laboratórios,
aeroporto, mas tem limite de área para pesquisa, não podendo ser
superior a 3% do território da unidade e não pode ultrapassar o
tamanho de 1500 hectares. (art. 9º). É possível visitação, mas tem
que ser com fins científicos ou educacionais.
Regime de propriedade = posse e propriedade pública
Tipo de conselho gestor = é consultivo
Ex: estação ecológica de águas emendadas, estação ecológica do
jardim botânico, da UNB
5- MONUMENTO NATURAL
Categoria = proteção integral
Finalidade = objetivo é proteger áreas com grande beleza cênica;
pelo apelo estético. Ex: cachoeiras, formação rochosa diferente.
Regime de propriedade = posse e domínio podem ser públicos ou
privados porque o objetivo é proteger os fragmentos de habitat. Se
o particular não aderir, o Estado desiste ou desapropria. Buscar
parceria do proprietário, pois necessita da anuência do proprietário.
O que aderir pode explorar como área turística ou de lazer, definido
quando aderir.
Tipo de conselho gestor = consultivo
USO SUSTENTÁVEL
1- APA (Área de Proteção Ambiental) – arts. 15 e 16
Categoria = uso sustentável
Finalidade = conciliar a gestão territorial e o uso e ocupação do solo
com a conservação da natureza. Diferença da ARIE é apenas o
tamanho. Essa tem grandes extensões de território com
significativa ocupação humana. Pode inserir a APA como cidade
inteira. Estado identifica território e transforma área em APA e tenta
administrar. Função: identificar fragilidade do ecossistema, projetar
para o futuro e tentar conciliar regras de o uso e ocupação do solo
para não acentuar a fragilidade.
Regime de propriedade = público e privado (não precisa anuência
do proprietário pq cria limitações adm)
Tipo de conselho gestor = a lei não prevê. Cada ente da federação
escolhe. As Federais são consultivas por orientação.
1ª APA = Petrópolis. 2ª APA = do rio descoberta (p/ proteger
abastecimento da água). 3ª APA = do rio são Bartolomeu (p/
proteger futura barragem). 4ª APA = do planalto central (p/ tentar
controlar grilagem de terra do DF).
Distritais: APA do Lago Paranoá e outras. DF tem 6 APAS.
3- FLORESTA
Categoria = uso sustentável
Finalidade = pesquisa econômica da flora. Pesquisa sobre
potencial econômico da flora. Com a lei de floresta públicas, há tbm
a possibilidade como finalidade que essa floresta seja explorada
para a própria economia (exploração econômica em si). Pode
conceder exploração para ribeirinhos.
Regime de propriedade = posse e domínio público, com exceção
de já estar uma comunidade tradicional ou vínculo muito forte lá,
passando assim a posse para essa comunidade, mas a
propriedade continua com o Estado. Essa posse é por contrato de
concessão de direito real de uso.
Tipo de conselho gestor = consultivo
4- RESERVA DE FAUNA
Categoria = uso sustentável
Finalidade = pesquisa econômica da fauna. Pesquisa sobre
potencial econômico da fauna.
Regime de propriedade = posse e domínio público, com exceção
de já estar uma comunidade tradicional ou vínculo muito forte lá,
passando assim a posse para essa comunidade, mas a
propriedade continua com o Estado. Essa posse é por contrato de
concessão de direito real de uso.
Tipo de conselho gestor = a lei não fala, cada ente da federação
escolhe
5- RESERVA EXTRATIVISTA
Categoria = uso sustentável
Finalidade = nasce dos movimentos seringueiros do Acre. Conciliar
a conservação da natureza com a proteção de alguma comunidade
tradicional extrativista. Ex: colônia de pescador, castanheiro ...
Regime de propriedade = posse é concedida para as comunidades
tradicionais por meio de contrato de concessão de direito real de
uso e a propriedade é do Estado.
Tipo de conselho gestor = deliberativo