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DIREITO AMBIENTAL

BREVE HISTÓRICO
 1945 = Direito ambiental e Direitos humanos; Direito ambiental é bem
mais antigo, já teria surgido para fazer frente a revolução industrial do
sex XVIII;
 Direito ambiental é um direito humano fundamental, o q significa q passa
a incorporar a teoria geral dos direitos humanos no direito ambiental;
Direito ambiental integra o rol da dignidade da pessoa humana;
 1972 (Estocolmo): primeira conferência das nações unidas sobre meio
ambiente, feita pela ONU; Realizada na Suécia; produziu 2 coisas
importantes:
a) Declaração de Estocolmo
b) Penuma (Programa da Nações Unidas para o meio ambiente):
principais conquistas dele foi a convenção de Montego Bay dos
direitos sobre o mar
 Declaração = é um soft law ou norm(direito suave); direito que não vincula;
integra as fontes de direito internacional público; é uma carta de intenções
Tratados, Convenções, Cartas, Acordos e os Protocolos = é um hard law;
vincula os países; Convenção = tratados multilaterais + objeto são temas
de interesse internacional; Protocolo = aditar outro tratado, detalha,
adiciona; Cada convenção ou tratado tem um órgão responsável (COP ou
MOP) por acompanhar a execução deste tratado, órgão se reúne
anualmente;
 1981 (Lei 6.938/81 – PNMA): consequência direta da conferência de
Estocolmo; arts. 1º a 5º, 14, §1º (princípios) + 6º e 8º (SISNAMA e
CONAMA) + 9º, 10, 15 e 17-B (instrumentos da política nacional do MA e
taxa de controle de fiscalização ambiental)
 1988 (CF): primeira cf a dedicar capítulo exclusivo ao meio ambiente, as
outras tratavam mas ñ de forma específica; arts. 225, 170 VI e 20 a 32 da
CF;
 Em 1988 foi criado o IPCC (Painel intergovernamental sobre mudanças
climáticas) – não é ONG, é organismo internacional intergovernamental
(criado e apoiado pela ONU e organização meteorológico), composto por
políticos e cientistas; ele sistematiza dados; rede ligada por vários
pesquisadores do mundo inteiro, sistematiza e debate dados criando de
tempos em tempos relatórios (descrição da situação do clima naquele
momento). Tem os relatórios gerais (teve 4) e parciais. Relatórios não são
aprovados sem o aval dos políticos.
 1992: ECO/92 = segunda conferência das nações unidas sobre meio
ambiente; primeira grande conferência da ONU após a queda do muro de
Berlim. Produtos:
a) Agenda 21 = soft law; carta de intenção (princípios); proposta
de solução de problemas do planeta audaciosa; dividida em
quatro partes (1ª - problemas econômicos; 2º- ecológicos,
problemas físicos; 3º - atores sociais frágeis, vítimas mais
comuns; 4º - propõe lista de instrumentos para solucionar o
problema das 3 primeiras partes). É uma proposta de ação, não
feita apenas para ser aplicada como política publica de estado,
mas também para ser aplicada no meio doméstico, empresarial,
estadual. Ideia de mudança de paradigma/comportamento de
todos.
Agenda = proposta de trabalho; 21 = século 21
b) Convenção do Clima = hard law; não delimita em concreto;
Protocolo de quioto tem 2 anexos (ricos – reduzir 5,2% que
emitia no início da década de 90, devendo ser atingido até 2012;
pobres – não tem essa obrigação). Brasil criou um padrão
voluntário para si, aderindo de alguma forma. Instrumentos de
desenvolvimento limpo para os pobres serem estimulados para
reduzir, ex – mercado de carbono
c) Convenção da biodiversidade = hard law;
d) Declaração do Rio (destaque princípio 15) = soft law
e) Declaração de Florestas = soft law
 Relatório brundtland (norueguês) = cunhou o princípio e contexto do
desenvolvimento sustentável – é reproduzido nos textos de forma
implícita; tbm na declaração do rio; mt enfático da questão da pobreza
como causa da população. Assim, com esse relatório montou-se a eco
92.

CONCEITO
Direito ambiental é o conjunto de princípios, normas e institutos que tem por
objetivo disciplinar o acesso e o uso do meio ambiente (conceito utilitarista/
antropocêntrico – sendo preponderamente utilitarista e antropocêntrico, mas
não exclusivamente assim; meio ambiente como disponível).
Para tanto deve buscar: a) proteger a vida em todas as suas formas (perspectiva
preservacionista)
b) proteger o interesse das futuras gerações
(perspectiva preservacionista)
c) buscar, distribuir de forma justa os benefícios e
malefícios que decorrem do uso do meio ambiente (perspectiva
preservacionista);

NATUREZA JURÍDICA
 É um direito de 3ª geração ou dimensão
 É imaterial, difuso = é titular desse direito é indeterminável (todos)
 Objeto jurídico inivisível
 Direito difuso e coletivo= art. 81, §1º, par único e inciso I CDC

PRINCÍPIOS
 Princípio da dignidade da pessoa humana =
a) O ser humano ñ pd ser utilizado como meio para se atingir qualquer
que seja o fim = o ser humano ñ pd ser tratado como objeto, como
coisa; o ser humano tem valor intrínseco ou valor em si mesmo –
Emannuel Kant, racionalismo, jusnaturalismo.
b) O ser humano titulariza faculdade e direitos sem qualquer condição;
pelo simples fato de ser ser humano, ele vai titularizar direitos e
faculdades;
c) Kaul Vasack (filosofo franco-checo) = tem direitos conquistados na 1
geração (individuais, negativos, liberdade, omissão do Estado, estado
liberal) e 2 geração (sociais, prestação positiva do estado, estado
comunista, social-democrático); 3 geração (solidariedade, meta
individuais, ñ tem titularidade determinada, ex- ambiental)
Resumindo = É o principio segundo o qual o ser humano é tratado com o fim em
si mesmo e por ter essa característica já vai titularizar direitos, estando o direito
ambiental dentro do rol da dignidade da pessoa humana.
 Princípio do mínimo existencial ecológico = STJ e STF; vinculado a ideia
de direitos de 2 dimensão; é tratado na doutrina do dir civil, constitucional
e humano como p. do mínimo existencial ou patrimonial; Ministro Edison
Faccin; mínimo existencial = ñ há como garantir dignidade se o estado ñ
garante o mínimo material, econômico p/ q a pessoa possa adquirir todas
as suas potencialidades;
-No dir ambiental = esse mínimo patrimonial ñ é individualizado e sim
coletivo, tem q garantir o mínimo de qualidade de vida p/ q a sociedade
possa adquirir td a sua potencialidade; obrigação positiva da sociedade e
do Estado;
-É possível o judiciário obrigar o executivo e legislativo a implantar e criar
políticas públicas = ñ está ferindo a separação de poderes e nem está
agindo contra a discricionariedade, pq o poder é vinculado; somente
alertar de respeitar a dignidade da pessoa humana, respeitando o p. do
mínimo existencial ecológica. Ex: tratamento de esgoto e lixo.
-O executivo e legislativo pd alegar o p. da reserva do possível desde que
ñ alegue em abstrato e tem q provar que priorizou corretamente o dinheiro
público.
- 225 da CF = direito ao meio ambiente equilibrado e a uma sadia
qualidade de vida
 P. da solidariedade ambiental: vinculada aos direitos de 3 geração
(fraternidade);
a) P. da solidariedade ambiental interespecífico (entre as
espécies) = o dir ambiental é obrigado a proteger a vida em tds
as suas formas; a vida tem valor intrínseco (em si mesmo);
protege a vida pelo simples fato de ser vida; preservacionista;
b) P. da solidariedade ambiental interespecífica ou sincrônica = a
solidariedade ambiental é reconhecimento solidário que todas
tenha dignidade; reconhecimento do direito do outro, na mesma
geração de seres vivos;
c) P. da solidariedade ambiental Inter geracional ou anacrônica =
solidariedade em outro tempo, das futuras gerações; p.
constitucional implícito (caput do 225 cf).
d) P. da solidariedade ambiental transfonterissima = o estado ao
administrar seus recursos naturais, deve evitar invadir a
dignidade tanto do território estrangeiro (tem dono, de um
estado) como do território internacional (ñ pertence a um
estado, pertence a tds; ex – mar aberto, antártica, espaço).
e) Ex: 225, §1º, VII da CF (regulamentado pelo art. 32 da lei
9605/98 – é crime os maus tratos com animais) + RE 153531
SC da farra do boi (marco Aurélio; prevaleceu dir ambiental) +
ADI rinha de gado (RN e RJ 3776) + ADI 4983 vaquejada (CE)
– direito a livre manifestação cultural e livre expressão
econômica vs direito ambiental
f) Ponderação de valores = verificar se os direitos de mesma
hierarquia + aplica o p. da proporcionalidade (necessidade – há
alternativa, adequação - eficiente e proporcionalidade em
sentido estrito – custo e benefício, onde o prejuízo será menor)
+ não pd esvaziar o conteúdo do direito
 P. do ñ retrocesso ecológico/ do efeito clicket verde: no dir consti (p. do ñ
retrocesso social); 3 efeitos:
a) uma vez que um direito incorporado a um conteúdo da
dignidade da pessoa humana, ñ pd mais ser retirado, passa a
ser dignidade da pessoa humana;
b) ñ basta incorporar ou evitar q o direito seja desincorporado, é
preciso garanti-lo com efetividade, concretude - princípio da
proibição de proteção deficiente (é proibido proteger mal o
direito)
c) P. da progressividade = ñ basta incorporar o direito, ñ basta
evitar q o direito se perca, é necessário ainda procurar novos
direitos, ñ se paralisar na busca de sempre uma melhor
qualidade da vida ou de integrar o p. da dignidade da pessoa
humana;
 P. da precaução = havendo dúvida razoável sobre o impacto ambiental
de dado empreendimento em dado ecossistema, manda o princípio da
precaução que essa atividade seja suspensa até que haja segurança. In
dubio pro natura. Dúvida razoável – só pode usar o princípio se tiver
elementos (justa causa) para suspender. Na redação do princípio 15 diz
“falta de certeza científica absoluta”. Ecossistema – é qualquer ambiente
que vai instalar um empreendimento. Ele não proíbe nada a priore, é para
casos de dúvida, podendo dar problema irreversível ou de difícil reversão.
 P. da prevenção = havendo informação suficiente sobre o impacto
ambiental de dada atividade em dado ecossistema, manda o p. da
prevenção que sejam adotadas todas as medidas disponíveis para, nessa
ordem, evitar, mitigar, recuperar/restaurar e/ou compensar
economicamente o impacto ambiental indesejado (usuário-pagador). Não
está expresso na declaração do rio e nem tampouco na legislação
brasileira, mas está implícito. A compensação tem como objetivo principal
racionalizar o meio ambiente. Poluidor-pagador = tem ato ilícito (dano).
 Precaução = dúvida. Prevenção = certeza
 Princípio do desenvolvimento sustentável: redação de referência (relatório
bundtland); 2 perspectivas – 1ª é fazer com que toda atividade humana
que utiliza o meio ambiente não prejudique nem as presentes nem as
futuras gerações (uso do meio ambiente que não prejudica nem as
presentes nem as futuras gerações); mesmo conteúdo do p. da
solidariedade ambiental intergeracional; 2ª toda atividade humana que
usa o meio ambiente deve sempre considerar e conciliar 3 fatores (fatores
econômicos, sociais e ambientais propriamente ditos – tripé do
desenvolvimento sustentável).

LER LIVROS ABAIXO ATÉ O FIM DO CURSO:


- Direito Ambiental Constitucional – José Alfonso da Silva
- Direito Constitucional Ambiental – Ingo Wolfgang Sarlet e Tiago Fensterseifer
MÓDULO 2 - COMPETÊNCIA E LICENCIAMENTO
AMBIENTAL

COMPETÊNCIA
 História do federalismo brasileiro: desde 1823, com o debate da primeira
assembleia constituinte, com 3 preocupações (português continuariam no
comercio + soberano pertencia ao povo ou rei + império seria um país
federado ou unitário). Com a publicação do decreto nº criando a republica,
cria o sistema federativo (2 níveis de poderes). A federação brasileira
nasceu como dual (a distribuição do poder entre o poder central e o
periférico é centrifuga, não há comunhão nem compartilhamento de
poderes). O federalismo vai sempre reconhecendo mais poder na União.
Em 1929, com a quebra da bolsa de NY, o presidente implanta o new
deal, mas precisa invadir competências estaduais – centrípeta; essas leis
precisou passar pela suprema corte que aprovou o new deal, começando
o federalismo cooperativo (há áreas de comunhão, poderes
compartilhado entre o principal e os periféricos – competências
concorrentes e comuns - geralmente são poderes de ordem econômica e
social). Brasil copiou o modelo norte-americano em 1934, que vai se
adaptando. No regime ditatorial – federalismo de integração. Em 1988
isso acaba e estamos num federalismo cooperativo ou de equilíbrio
(tentativa de colocar o cooperativo e reconheça a autonomia dos entes
periféricos; busca equilibrar dos papeis do central e dos periféricos).
 Distribuição de competência ambiental = contexto do federalismo
cooperativo, de forma a valorizar a autonomia dos entes periféricos.
 Competência legislativa da União = inovar no mundo jurídico/ criar direitos
e obrigações.
a) privativa = só a U pode legislar sobre aqueles temas. Ex: 22, IV
- água e energia e XI – minerário
b) concorrente geral= comunhão, U faz norma geral (q pd causar
conflito federativo) e E faz específica. Ex: 24, VI, VII e VIII
 Competência legislativa dos Estados =
a) privativa enumerada: expressamente conferida ao E na CF. Ex:
25, §3º (poder legislativo do E de criar regiões metropolitanas)
b) privativa residual: se Cf não deu essa competência para a U
c) concorrente suplementar = 24 cf; suplementar normas gerais da
U
 Competência legislativa do Município=
a) Privativa enumerada = ex – 182, §2º da cf (plano diretor é uma
lei de competência privativa do município);
b) Privativa = 30, I (matérias de interesse local)
c) Suplementar = 30, II
 Competência legislativa DF = 32
 CONFLITOS LEGISLATIVO
 Princípio da preponderância do interesse: se o interesse for
preponderantemente federal é da U e se for preponderantemente
estadual é do E. Critérios de matéria de competência geral da U = se a
matéria puder gerar um conflito federativo; a cf algumas vezes diz que é
matéria geral; norma orientador, harmonizador, diretiva, principiológica;
busca sempre preservar a autonomia do ente periférico; STF – in dubio
pro central, na prática tem decidido pela União.
 Caso da cana de açúcar = utilizou o critério do p. da proporcionalidade de
ponderação de interesses
 Caso da amianta
 Princípio pro homini: deve prevalecer a norma que melhor concretize o
direito humano, incluindo o direito ambiental. Aplicar a norma que melhor
aplique o direito ambiental ecologicamente equilibrado.
 Se a U permitiu, o E e o M proibir vai contra a U = deve prevalecer a norma
que melhor satisfaz o direito humano ambiental ecologicamente
equilibrado, respeitando o federalismo.
 Princípio do respeito a soberania do ente federativo: M e E tem autonomia.
Resguardar a autonomia de aumentar o grau de proteção, de proteger o
meio ambiente.
 Princípio da precaução também já foi utilizado = problema de linhas de
transmissão de energia elétrica em SP; seria um excesso aplica o padrão
suíço, utilizando esse princípio, na qual já utilizamos um padrão da OMS,
aumentando o valor da energia elétrica, e atingindo os dir fundamentais
(comunicação e etc) – RE 627189 – p. da preponderação de interesses
 P. da subsidiariedade = o papel da U é subsidiário, somente na deficiência
do M e E. Não sair disciplinando tudo.

Ler capítulo do Igor sobre competência

 Competência administrativa/material/executiva: cada ente federativo tem


competências adm exclusivas e tbm compartilham uma competência
comum.
 Competência material comum: art. 23, § único – ñ tem uma divisão, mas
previu que uma LC distribuiria todas as competências entre os entes da
federação; nunca foi feita. LC 140/2011 (repartição de competências)
mudou e colocou que será um LC para cada ente.
 Conceito de competencia adm = poder de polícia + gestão de bens
ambientais + criação de unidades de conservação
 LC 140/2011 – não vai cobrar na prova, salvo licenciamento: a)
princípios/diretrizes/objetivos (1º ao 3º): princípio básico da lei é o da
cooperação (reconhece que a lei não será suficiente, q ainda ocorrerá
conflitos, devendo a adm ambiental buscar a cooperação)
b) Instrumentos (4º e 5º)
c) Distribuição das competências administrativas
d) Licenciamento ambiental
e) Poder de Polícia repressivo/ fiscalização (17)
LICENCIAMENTO AMBIENTAL

 LER: LC 140/2011 (parte de licenciamento ambiental) + arts. 9 e 10 da


PNMA (6938/81) + arts. 17 a 20 do Dec. 99.274/90 + Res. CONAMA
237/97 + Res. CONAMA 001/86 (EIA e RIMA) + Res. CONAMA 009/87
(audiência pública)
 PROCEDIMENTO ORDINÁRIO (art. 10 da Res. CONAMA 237/97):
a) 1ª etapa: consulta do empreendedor
- Quando que o licenciamento ambiental é obrigatório?
R: Nem todo empreendimento é passível de licenciamento
ambiental. É obrigatório (225, §1º, IV da CF + 9º e 10 da lei 6938/81) para
empreendimento que for considerado potencialmente causador de
significativa degradação ambiental. Quem diz que é obrigatório é a lei
stricto sensu e regulamento (presunção absoluta) + se a lei não exigir, o
órgão ambiental pode exigir o licenciamento ambiental, pelo p. da
precaução e devidamente fundamentada; ex – transgênico + se nem a lei
nem o órgão ambiental exigir, pode o judiciário exigir (obrigação de fazer)
utilizando o p. da precaução, contudo o juiz não concede e nem denega
licença (decisão do órgão ambiental).
Ordinário = empreendimento de alto potencial lesivo/ complexo.
Não existe licenciamento ambiental tácito.
É possível se submeter ao licenciamento ambiental simplificado (art. 170,
VI da CF + art. 12 da Res. CONAMA 237/) = empreendimento de baixo
potencial lesivo.
Art. 60 e 67 de crimes ambientais
- Que estudo prévio de impacto ambiental me será cobrado?
R: EIA (res 001/86) = podem ser prévios ao empreendimento, podem ser
concomitantes/monitoramento ou podem ser posteriores (PRAD).
Um mesmo tipo de licenciamento pode exigir mais de um tipo de estudo.
É obrigatório qdo a lei exigir (presunção absoluta), se a lei não exigir, o
órgão ambiental pd exigir, se nenhum dos 2 exigir, o judiciário pode exigir.
Lista de obrigatório = Art. 2º da Res CONAMA 001/86
RIMA = Relatório de impacto do meio ambiente; disciplinado no art. 9º da
Res 001. É a tradução do EIA para a sociedade. P. da informação (permite
explicar a sociedade, as consequências p/ sua vida) e p. da participação
(de posse da informação pode pedir informações e audiência).
EIA = doc técnico que auxilia o processo de decisão do órgão ambiental
para o licenciamento.

Ler o art. 69-A da lei de crimes ambientais – crime da falsa perícia


- Quem é competente para licenciar o meu empreendimento?
Ler o art. 23, VII ou VIII da CF (competência comum, implicando poder de
polícia), sendo que uma lei complementar irá regulamentar a competência
(LC 140 – art. 7º a 10 e 12 - decorar) e 20 e 26 da cf
2º - perguntar se é da União
Princípio da domialidade do bem = em regra, se o bem pertence ao ente
federativo, é ele o responsável pelo licenciamento. Ex: terra indígena =
União; Barragem elétrica da União = União.
Art. 12 da LC = IBAMA – responsável pelo licenciamento ambiental da U.
Unidade de conservação = 11 tipos seguem a regra do p. da domialidade,
mas uma delas não se submete a esse princípio, que é a APA (área de
proteção ambiental) – quem licencia é o dono do empreendimento em si
Princípio da abrangência do impacto = se o impacto extrapolar os limites
de um ente federativo, licencia que for o maior ente. Ex: se extrapola os
limites do Estado = competência União.
Cai mais o art. 7º, dps o da União
Competência Município (art. 9) = impacto local + restante de casos no art.
9
Conselho estadual de meio ambiente = vai definir o que é impacto local
(do município)
Estado = competência residual (art. 8º) + desmatamento
DF = acumula competência estadual e municipal

 Existem vários tipos de estudos ambientais. Somente cai na prova o da


Res CONAMA 001/86 (art. 2º + 5º + 6º + 9º)
 Nem todo estudo ambiental é prévio = tem tbm concomitante ao impacto
e o posterior (art. 225, §2º cf – PRAD – plano de recuperação de área
degradável)
 PRAD = minerador tem a obrigação de recuperar a área obrigado a
recuperar o meio ambiente degradado

EIA

- Quando que o órgão ambiental pode exigir o EIA?


É obrigatório qdo a lei exigir (presunção absoluta), se a lei não exigir, o
órgão ambiental pd exigir, se nenhum dos 2 exigir, o judiciário pode exigir.
Lista de obrigatório = Art. 2º da Res CONAMA 001/86
Competência de direito ambiental é legislativa concorrente, sendo que a
lei estadual e municipal pode aumentar esta lista, nunca diminuir
- Quem faz o Estudo?
O órgão ambiental vai emitir o Termo de referência (questionário) com
perguntas mínimas que o empreendedor deve responder através do
estudo ambiental.
Rol de perguntas mínimas = no art. 5º e 6º da Res CONAMA
O órgão ambiental pode perguntar mais, nunca menos.
O empreendedor vai pegar o termo de referência e vai contratar uma
consultoria ambiental, deve ser constituído por equipe multidisciplinar
para fazer o estudo ambiental – art. 55 do dc distrital 12960/90.
Custos do licenciamento = do empreendedor
Art. 69-A da lei 9.605 = crime de falsa perícia ambiental (aumenta a pena
se o estudo causar dano)
- O que é RIMA?
Estudo ambiental = doc técnico e cientifico q embasa a decisão do órgão
ambiental competente
RIMA = é outro doc; relatório de impacto do meio ambiente (art. 9º da res)
Objetivo: traduz em linguagem acessível o conteúdo do licenciamento
para a sociedade para permitir e cumprir 2 princípios (informação +
participação – influenciar o processo de licenciamento)
 PRAZO PARA LICENCIAMENTO (art. 14 da Res CONAMA 237):
6 meses senão houver EIA/RIMA e 1 ano se houver EIA/RIMA.
Prazo dilatório, não é peremptório. Prazo de referência
Art. 13 LC = se não cumprir o prazo – não é licenciado, ñ existe
licenciamento tácito. Pode buscar na justiça ser ressarcido em
juízo.
 COMPETÊNCIA/ATRIBUIÇÃO SUPLEMENTAR = órgão
ambiental não cumpre prazo, o empreendedor pode acionar a
competência suplementar de outro órgão ambiental em outro ente
federativo que tenha uma abrangência maior de licenciamento.
Não existe hierarquia entre os entes e existe sim é mais poder. É
acionada não como sanção, mas como consequência negativa de
não ter cumprido o prazo. Sempre do órgão de menor abrangência
para o de maior abrangência. Só se aplica no licenciamento. É
imposta nas situações.
 Outras circunstancias para competência suplementar (Art. 15 da
LC 140) = ausência de órgão ambiental + existe órgão ambiental
mas não tem capacidade técnica + não existir conselho de meio
ambiente
 Auto licenciamento = ocorre qdo o estado é ao mesmo tempo fiscal
e empreendedor; viola o p. da imparcialidade; doutrina – p/ q não
haja auto licenciamento o órgão tem que ter personalidade jurídica
própria (ex – IBAMA – autarquia), o empreendedor nunca vai ser o
fiscal.
 COMPETÊNCIA SUBSIDIÁRIA = prevista no art. 16 LC 140;
pedido de ajuda de um ente para outro; competência
compartilhada; não é apenas para licenciamento; não existe ordem
de abrangência (união pode pedir para município); cooperação; é
solicitada e não imposta, é facultativa;

 Publicação do pedido de licença = as custas do empreendedor +


taxa de controle de fiscalização ambiental. É possível essa
publicação seja dispensada se houver um sistema informatizado
(art. 10)
 Vai para os analistas ambientais = avaliação prévia
a) necessidade de complementação = só pd fazer
complementação uma vez, salvo fato novo (ex audiência
publica); evitar a surpresa; para não se tornar ad eterno;
empreendedor tem 4 meses para fazer a complementação,
senão complementa é arquivado (se fizer novo pedido,
começa do zero); o prazo de 4 meses pd ser alargado com
um acordo com o órgão;
b) Arquivamento: escrito acima
c) indeferimento sumário
 Publicação do EIA/RIMA
 Audiência pública = Res CONAMA 009/87; a contar da data da
publicação do EIA/ RIMA, o cidadão tem 45 dias para pedir
audiência. Senão houver pedido, o órgão público pd fazer se
quiser. Quem pode fazer a requisição (obrigatório fazer) art. 2º da
resolução:
a) 50 ou + cidadãos (ñ precisa estar em dia) requererem
b) entidade civil sem fins lucrativos = tds associação e
fundação
c) MP = estadual pd requisitar para federal
 Princípios da audiência pública =
a) imparcialidade = presidente – chefe do órgão ou com
delegação dele. Na mesa soh pd tá o órgão ambiental +
empreendedor + EIA/RIMA. Não pd ta na mesa deputado ou
juiz.
b) local acessível
c) horário acessível
d) local seguro = permita manifestação de qualquer opinião
e) local adequado para pessoas com clareza e objetividade
entendam
f) outra situação que não tenha concretizado p. da
informação e participação
 Se a audiência for anulada = todos os atos posteriores são nulos,
inclusive o licenciamento
 Após audiência pública = é possível novas complementações
 Audiência publica não vincula a decisão do órgão ambiental
 Concluso para analistas ambientais que vão emitir parecer técnico
(dizer prós e contras do empreendimento) = não vincula + orienta
a decisão do órgão
 Chefe do órgão ambiental = quem decide
 Art. 67 da lei de crimes ambientais = emitir a licença em
contrariedade da legislação ambiental – crime próprio de
funcionário publico
 DECISÃO da licença ambiental = ato administrativo discricionário
(critério não é objetivo/ pré-determinado para cumprir; o que há é
critério de análise)
a) Indeferimento = há possibilidade de recurso administrativo (20
do dec 99274/90); prazo 10 dias; recurso federal vai para o
ministério do meio ambiente
b) Deferimento – licença prévia (atesta a viabilidade ambiental do
empreendimento; não autoriza qualquer modificação física no meio
ambiente) + Licença de instalação (pode modificar + instalou) +
Licença de operação (pode funcionar) – arts. 8 e 18 da Res 237
Da licença de instalação para operação = plano de monitoramento
 Licença ambiental é vinculado ou administrativo: art. 19 da res 237
a) vinculado com clausula rebus sic standis = excepcionalmente o
administrador poderia se recusar a entregar a licença se houver
prejuízo efetivo para o meio ambiente
b) discricionário = respaldo das próprias características do
licenciamento (critério não objetivo) + art. 19, III (revogação é ato
discricionário) + não há direito adquirido a poluir
c) vinculado = todo licenciamento é ato vinculado
 Art. 19 = situações q pode rever a licença
a) nula ou fraudulento
b) cassação = ato administrativo é perfeito, mas é o empreendedor
que não respeita o ato
c) condições ambientais mudarem = ato poderá ser revogado (não
dá direito a indenização – ato precário)
 RENOVAÇÃO = 120 dias, senão o órgão não responder,
automaticamente é renovado

ESPAÇOS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS

 APP = Lei 12.651/2012 = arts. 3º, II, IX, X, XI + arts. 4º até 9º


 Reserva legal = Lei 12651/2012 – art 3º, III e arts. 12 a 22
 UC = lei 9.985/2000
a) 5 uso de uso indireto
b) 7 uso direto
 Competência sobre direito ambiental é = legislativa concorrente

 Estratégias de conservação
a) conservação ex situ = apoia a conservação in su; conservação
feita em ambiente artificial, fora do ambiente natural. Ex: jardim
botânico + jardim zoológico + aquário
b) conservação in situ = conservação feita em ambiente natural.
Ex: APP + reserva legal + UC

 APP = é uma estratégia de conservação in situ; é uma limitação


administrativa (estado intervém na propriedade e essa forma de
intervenção não desapropria) que recai sobre imóveis público ou
privados, urbanos ou rurais, regularizados ou não. Função social
ambiental e iniciativa econômica. É um ecossistema frágil ou de
importância para os seres vivos. Não precisa de averbação nem
registro. Criada ou autorizada por lei pelo chefe do executivo por
decreto. 2 tipos:
a) Legais: criadas por lei diretamente. Lista no art. 4º do Cod.
florestal (nascente + toco de morro + margem de rio + ....)
b) administrativas (art. 6º) = a lei autoriza que o poder executivo
(chefe por decreto) crie novas APPs. Lista situações para poder
criar app (ex: proteger faixas de rolamento rodoviário e ferroviária)
 Regime de uso de um APP = de preservação (intangibilidade) ou
uso indireto – não pode fazer nada dentro da APP; tem exceções
 É possível alterar regime de uso ou alterar app? É possível, regra
geral (p/ poder tem que submeter o empreendimento ao
licenciamento ambiental + no licenciamento o empreendedor tem
que provar alternativa técnica ou locacional de lugar para o seu
empreendimento + demonstrar alternativamente q seu
empreendimento ou é de utilidade pública (VII, IX, X do 3º) ou é de
interesse social (ex: regularização de favela) ou é de eventual e
baixo impacto (ex: manutenção de comunidade ribeirinha)
 Não precisa de averbação na matrícula do imóvel.
 Obrigação propte rem = segue a coisa, independentemente de
quem seja o dono ou possuidor.

 RESERVA LEGAL: tbm uma estratégia de conservação in situ +


limitação administrativa q recai sobre imóveis rurais, público ou
privado, ñ precisa ser regularizado; não implicando em
desapropriação e sim restringindo o caráter absoluto da
propriedade que é especificar a função social ou socioambiental
daquele instituto. Em regra, é para a propriedade privada para
exigir o cumprimento da função social.
 Em regra, o Estado ñ pd ser proprietário de imóvel rural pq não
pode ser agricultor; mas pode ocorrer para reforma agrária enqto
não passar para pessoas.
 Todo imóvel rural tem reserva legal, com algumas exceções que
afastam a reserva legal ou restringem. Ex: companhia de agua,
energia elétrica. Se concentrar mais no art. 12.
 É porcentagem do imóvel rural que deve ser mantida com
vegetação nativa.
 É uma forma para manter a biodiversidade, material genético e
opções de alimentação – uma das funções do espaço
especialmente protegido.
 Regra geral (art. 12):
a) se seu imóvel é rural + está localizado em área da Amazônia
legal + o tipo de vegetação for floresta (arbórico) = manter 80% de
floresta. Motivo = desestimular qualquer outro tipo de coisa na
Amazônia + maior módulo rural do Brasil.
b) se seu imóvel rural + na Amazônia legal + vegetação de cerrado
= manter 35% de área de reserva legal
c) se seu imóvel rural + na Amazônia legal + vegetação de campos
gerais = mantes 20% de área de reserva legal
d) restante do país é 20% de reserva legal, salvo legislação mais
protetiva (ex: mata atlântica tem legislação específica).
 Regime de uso = conservação ou uso direto, como regra pode usá-
lo mas com a condição de não descaracterizar a vegetação nativa.
Depende de plano de manejo sustentável.
 Se registrar a reservar legal no CAR, cadastro ambiental rural (art.
30 a 32). Senão for possível será averbado na matrícula do imóvel.
 Senão tiver registro imobiliário, somente tem a posse = termo de
compromisso com órgão ambiental (título executivo extrajudicial),
compromete a manter a reserva legal até que se resolva a
propriedade. Se tiver o CAR não precisa do termo de compromisso.
 Obrigação propte rem = segue a coisa, independentemente de
quem seja o dono ou possuidor.
 Existem casos que ela é dispensada ou diminuída ou não é mais
obrigada a reserva legal, qdo o imóvel deixar de ser rural.
 É possível condomínio de reserva legal; é possível compensação
de reserva legal.

 Unidade de conservação (lei 9.985/2000)


 Arts. 7º ao 21 da lei 9.985/2000 – questão prova
 São 12 espécies, 5 UC de proteção integral (uso indireto) e 7 UC
de uso sustentável (uso direto)
 Todas podem ser no âmbito federal, estadual ou municipal
 Todas têm plano de manejo
 Categoria?
 Finalidade?
 Regime de Propriedade?
 Conselho Gestor (órgão que acompanha/fiscaliza e tem metade de
participação popular e metade do setor público)? É meramente
consultivo (ñ decide nada, dúvida, denúncia) ou é deliberativo (é
consultivo e pode decidir sobre algo mais)

 1- RESERVA BIOLÓGICA
 Categoria = Proteção integral
 Finalidade = é a UC mais proibitiva ao uso humano/ mais protetiva
da natureza. Uso humano quase zero. Finalidade precípua é
manter uma grande extensão de um ecossistema ou bioma
intangível, intocável pelo ser humano. Por exceção pode permitir a
pesquisa e a visitação pública, mas a pesquisa tem que ser de
baixo impacto ambiental e a visitação tem que ser com fins
científicos ou educacionais. Ex: guará, gama
 Regime de propriedade = posse e o domínio são públicos
 Tipo de conselho gestor = é consultivo
 Todas as unidades de proteção integral tem conselho consultivo

2- ESTAÇÃO ECOLÓGICA
 Categoria = Proteção integral
 Finalidade = finalidade precípua (principal) é a pesquisa científica.
A pesquisa é regra. Tbm tem por objetivo preservar grandes
extensões de território. Pode realizar pesquisa de alto impacto
ambiental. Pode colocar salas de pesquisas, laboratórios,
aeroporto, mas tem limite de área para pesquisa, não podendo ser
superior a 3% do território da unidade e não pode ultrapassar o
tamanho de 1500 hectares. (art. 9º). É possível visitação, mas tem
que ser com fins científicos ou educacionais.
 Regime de propriedade = posse e propriedade pública
 Tipo de conselho gestor = é consultivo
 Ex: estação ecológica de águas emendadas, estação ecológica do
jardim botânico, da UNB

3 – PARQUE OU PARQUE NACIONAL


 Categoria = Proteção integral
 Finalidade = finalidade precípua é o turismo, lazer e educação
ambiental. Embora tenha essa abertura, mas tbm desenvolve
pesquisa e tbm tem uma grande extensão de território dedicado a
preservação. Maior parte é a preservação. Pode ter hotéis no
parque, dependendo se o plano de manejo (regulamento) diz, é
feito antes da criação da UC.
 # Parque urbano é diferente = tem a disciplina da lei 6766/79 (lei
do parcelamento do solo urbano). Essa lei fla q qdo for criar um
bairro/condomínio, destinar parte da área para equipamentos
públicos (infra-estrutura) e equipamentos comunitários (prestação
de serviço público, o qual uma das opções é parque urbano)
 Regime de propriedade = posse e propriedade pública
 Tipo de conselho gestor = é consultivo

4- REFÚGIO DE VIDA SILVESTRE


 Categoria = proteção integral
 Finalidade = objetivo de proteger áreas que favorecessem ou que
favoreçam a migração, alimentação, reprodução e o abrigo de
espécies. Para espécies da fauna, flora, coincidindo muitas vezes
com APP, reserva legal, manutenção de águas e etc.
 Regime de propriedade = posse e domínio podem ser públicos ou
privados porque o objetivo é proteger os fragmentos de habitat. Se
o particular não aderir, o Estado desiste ou desapropria. Buscar
parceria do proprietário, pois necessita da anuência do proprietário.
O que aderir pode explorar como área turística ou de lazer, definido
quando aderir.
 Tipo de conselho gestor = consultivo

5- MONUMENTO NATURAL
 Categoria = proteção integral
 Finalidade = objetivo é proteger áreas com grande beleza cênica;
pelo apelo estético. Ex: cachoeiras, formação rochosa diferente.
 Regime de propriedade = posse e domínio podem ser públicos ou
privados porque o objetivo é proteger os fragmentos de habitat. Se
o particular não aderir, o Estado desiste ou desapropria. Buscar
parceria do proprietário, pois necessita da anuência do proprietário.
O que aderir pode explorar como área turística ou de lazer, definido
quando aderir.
 Tipo de conselho gestor = consultivo

USO SUSTENTÁVEL
 1- APA (Área de Proteção Ambiental) – arts. 15 e 16
 Categoria = uso sustentável
 Finalidade = conciliar a gestão territorial e o uso e ocupação do solo
com a conservação da natureza. Diferença da ARIE é apenas o
tamanho. Essa tem grandes extensões de território com
significativa ocupação humana. Pode inserir a APA como cidade
inteira. Estado identifica território e transforma área em APA e tenta
administrar. Função: identificar fragilidade do ecossistema, projetar
para o futuro e tentar conciliar regras de o uso e ocupação do solo
para não acentuar a fragilidade.
 Regime de propriedade = público e privado (não precisa anuência
do proprietário pq cria limitações adm)
 Tipo de conselho gestor = a lei não prevê. Cada ente da federação
escolhe. As Federais são consultivas por orientação.
 1ª APA = Petrópolis. 2ª APA = do rio descoberta (p/ proteger
abastecimento da água). 3ª APA = do rio são Bartolomeu (p/
proteger futura barragem). 4ª APA = do planalto central (p/ tentar
controlar grilagem de terra do DF).
Distritais: APA do Lago Paranoá e outras. DF tem 6 APAS.

 2- ARIE (Área de Relevante Interesse Ecológico) arts. 15 e 16


 Categoria = uso sustentável
 Finalidade = conciliar a gestão territorial e o uso e ocupação do solo
com a conservação da natureza. Pequenas extensões de território
com pouca ou nenhuma ocupação humana.
 Regime de propriedade = público e privado (não precisa anuência
do proprietário pq cria limitações adm)
 Tipo de conselho gestor = a lei não prevê. Cada ente da federação
escolhe. As federais são consultivas por orientação.

 3- FLORESTA
 Categoria = uso sustentável
 Finalidade = pesquisa econômica da flora. Pesquisa sobre
potencial econômico da flora. Com a lei de floresta públicas, há tbm
a possibilidade como finalidade que essa floresta seja explorada
para a própria economia (exploração econômica em si). Pode
conceder exploração para ribeirinhos.
 Regime de propriedade = posse e domínio público, com exceção
de já estar uma comunidade tradicional ou vínculo muito forte lá,
passando assim a posse para essa comunidade, mas a
propriedade continua com o Estado. Essa posse é por contrato de
concessão de direito real de uso.
 Tipo de conselho gestor = consultivo

 4- RESERVA DE FAUNA
 Categoria = uso sustentável
 Finalidade = pesquisa econômica da fauna. Pesquisa sobre
potencial econômico da fauna.
 Regime de propriedade = posse e domínio público, com exceção
de já estar uma comunidade tradicional ou vínculo muito forte lá,
passando assim a posse para essa comunidade, mas a
propriedade continua com o Estado. Essa posse é por contrato de
concessão de direito real de uso.
 Tipo de conselho gestor = a lei não fala, cada ente da federação
escolhe

 5- RESERVA EXTRATIVISTA
 Categoria = uso sustentável
 Finalidade = nasce dos movimentos seringueiros do Acre. Conciliar
a conservação da natureza com a proteção de alguma comunidade
tradicional extrativista. Ex: colônia de pescador, castanheiro ...
 Regime de propriedade = posse é concedida para as comunidades
tradicionais por meio de contrato de concessão de direito real de
uso e a propriedade é do Estado.
 Tipo de conselho gestor = deliberativo

 6- RESERVA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL


 Categoria = uso sustentável
 Finalidade = conciliar a conservação da natureza com a proteção
de alguma comunidade tradicional, que não precisa ser extrativista.
Ex: dos gerais
 Regime de propriedade = posse é concedida para as comunidades
tradicionais por meio de contrato de concessão de direito real de
uso e a propriedade é do Estado.
 Tipo de conselho gestor = deliberativo

 7- RESERVA PARTICULAR DO PATRIMÔNIO NATURAL - RPPN


 Categoria = uso sustentável
 Finalidade = as finalidades do parque nacional pode fazer na RPPN
 Regime de propriedade = é particular. Alguém que é proprietário é
que pode pedir ao órgão ambiental que transforme sua propriedade
particular no todo ou em parte em RPPN. Tem interesse coletivo e
ecológico. É por portaria. Deve ser averbado na matrícula do
imóvel.
Vantagens: não paga ITR, não pode ser desapropriada para
reforma agrária pq cumpre a função social, pode vender, pode
herdar e arrendar. Só pode ser desfeita por lei do CN.
 Tipo de conselho gestor = não há previsão
RESPONSABILIDADE CIVIL POR DANO AMBIENTAL

 É objetiva = para configurar basta o fato/conduta + dano + nexo


causal. Identificar pela teoria do risco.
 Prevista no art. 14, §1º da Lei 6938/81
 A teoria do risco adotada pelo STJ é a do risco integral = não admite
excludentes. As excludentes quebram o nexo de causalidade.
Excludentes (fato de terceiro, culpa exclusiva da vítima, caso
fortuito, força maior)
 Somente para resp. objetiva ambiental
 É solidária – causalidade alternativa = qualquer um que contribua
para o dano, responde solidariamente.
 A obrigação é propter rem, vai seguir a coisa, acompanhar a coisa.
 Prescrição = se o dano for coletivo, a pretensão é imprescritível.
Dano particular prescreve em 3 anos.
 É possível o dano moral coletivo e individual.
 É tbm possível a desconsideração da personalidade jurídica para
reparação de dano ambiental, que tem disciplina própria no art. 4º,
da lei 9.605/98. A diferença é que adota a teoria menor (basta
provar a insolvência – não ter dinheiro para pagar o dano).

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