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Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal

Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal

O documento a seguir foi juntado aos autos do processo de número 0601464-79.2018.6.07.0000


em 29/08/2018 19:29:17 por THIAGO RIGHI REIS
Documento assinado por:

- THIAGO RIGHI REIS

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ID do documento: 49601
EXMO SR. DR. DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL
REGIONAL ELEITORAL DO DISTRITO FEDERAL.

Processo n. 0601464-79.2018.6.07.0000

COLIGAÇÃO CORAGEM PARA FAZER, devidamente qualificada no feito


supra, vem, por seu advogado e representante da coligação, expor e
requerer o que segue:

A pessoa de Rodrigo Oliveira de Castro Dias ajuizou ação de impugnação em


face da Coligação sob a alegação de supostas irregularidades na composição
da chapa.

Conforme será demonstrado a seguir, razão não assiste ao Impugnante.

Inicialmente cabe destacar que partido político, coligação ou candidato


não tem legitimidade para impugnar a validade de coligação
adversária, haja vista a inexistência de interesse próprio.

O Impugnante é candidato a Deputado Distrital pelo Partido Socialista


Brasileiro, agremiação do atual governador do Distrito Federal e adversário
direto da coligação:
Mais uma vez o atual governador do Distrito Federal busca ganhar no
“tapetão”.

Necessário destacar jurisprudência do TSE acerca da matéria:

ELEIÇÕES 2014. AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO ESPECIAL


ELEITORAL NÃO CONHECIDO. ILEGITIMIDADE ATIVA. CANDIDATO.
IMPUGNAÇÃO. DRAP DE COLIGAÇÃO ADVERSÁRIA. FALTA DE
INTERESSE. Partido político, coligação ou candidato não tem
legitimidade para impugnar a validade de coligação adversária, haja
vista a inexistência de interesse próprio. Precedentes. Supostas
irregularidades decorrentes da escolha de candidatos pela comissão
provisória do partido, em ofensa ao estatuto partidário, constituem
matéria interna corporis, e não fraude apta a macular o processo
eleitoral. [ ... ] (AgR-REspe 352-921SC, ReI. Mm. João Otávio de Noronha,
PSESS em 25.9.2014) ELEIÇÕES 2012. AGRAVO REGIMENTAL.
RECURSO ESPECIAL. REGISTRO DE COLIGAÇÃO. AÇÃO ANULATÓRIA.
CONVENÇÃO PARTIDÁRIA. ALEGAÇÃO DE IRREGULARIDADES.
MATÉRIA INTERNA CORPORIS. ILEGITIMIDADE ATIVA DA COLIGAÇÃO
ADVERSÁRIA. DESPROVIMENTO DO AGRAVO. 1. A alegação de
irregularidade em convenção partidária, por se tratar de matéria
interna corporis, deve emanar do interior da própria agremiação, sendo
carecedora de legitimidade ativa a coligação adversária. Precedentes.
[...1 (AgR-REspe 1034-49/MG, ReI. Mm. Dias Toffoli, DJEde 14.3.2013

AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO ESPECIAL. ELEIÇÕES 2016. DRAP.


QUESTÃO INTERNA CORPORIS. AUSÊNCIA DE IMPACTO NA LISURA DO
PLEITO. COLIGAÇÃO ADVERSÁRIA. ILEGITIMIDADE ATIVA.
DESPROVIMENTO.

1. Autos recebidos no gabinete em 16.10.2016.

2. Partidos, coligações e candidatos não têm legitimidade para


impugnar aliança adversária, haja vista falta de interesse próprio, salvo
quando se tratar de fraude com impacto na lisura do pleito, o que não é
o caso dos autos.

Precedentes.

3. Conclusão em sentido diverso demandaria, na hipótese dos autos,


reexame de fatos e provas, providência inviável em sede extraordinária,
a teor da Súmula 24/TSE.

4. Agravo regimental desprovido.


(Recurso Especial Eleitoral nº 23223, Acórdão, Relator(a) Min. Antonio
Herman De Vasconcellos E Benjamin, Publicação: PSESS - Publicado em
Sessão, Data 25/10/2016)

AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO ESPECIAL ELEITORAL. DRAP.


IMPUGNAÇÃO DE COLIGAÇÃO ADVERSÁRIA. INEXISTÊNCIA. REEXAME.
DESPROVIMENTO.

1. Na espécie, o TRE/TO concluiu que a agravante não dispõe de


legitimidade ativa ad causam para discutir eventual irregularidade no
ato de intervenção do diretório nacional sobre o diretório estadual de
partido político adversário.

Referido fundamento não foi objeto de insurgência específica no


recurso especial eleitoral, circunstância que atrai o óbice da Súmula
283/STF.

2. Não merece conhecimento a tese segundo a qual caberia ao


magistrado apreciar de ofício eventual irregularidade na convenção
partidária, uma vez que os dispositivos legais tidos por violados (art. 14
da Lei nº 9.096/95, 26, I, e 45, § 1º, do Estatuto do PMDB) não dizem
respeito ao critério de fixação de competência da Justiça Eleitoral.
Incide o impeditivo da Súmula 284/STF.

3. A indicação de infringência à norma estatutária de partido político


também não autoriza a interposição do recurso especial, haja vista o
disposto na Súmula 5/STJ.

4. Agravo regimental desprovido.

(Recurso Especial Eleitoral nº 21359, Acórdão, Relator(a) Min. João


Otávio De Noronha, Publicação: DJE - Diário de justiça eletrônico, Tomo
49, Data 25/02/2015, Página 48)

ELEIÇÕES 2014. AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO ESPECIAL


ELEITORAL NÃO CONHECIDO. ILEGITIMIDADE ATIVA. CANDIDATO.
IMPUGNAÇÃO. DRAP DE COLIGAÇÃO ADVERSÁRIA. FALTA DE
INTERESSE.

1. Partido político, coligação ou candidato não tem legitimidade para


impugnar a validade de coligação adversária, haja vista a inexistência
de interesse próprio. Precedentes.

2. Supostas irregularidades decorrentes da escolha de candidatos pela


comissão provisória do partido, em ofensa ao estatuto partidário,
constituem matéria interna corporis, e não fraude apta a macular o
processo eleitoral.

3. Agravo regimental desprovido.

(Recurso Especial Eleitoral nº 35292, Acórdão, Relator(a) Min. João


Otávio De Noronha, Publicação: PSESS - Publicado em Sessão, Data
25/09/2014)

Dessa forma, conforme julgados do TSE, o Impugnante não possui


legitimidade ativa para impugnar aliança adversária.

Em relação à ata do Democracia Cristã, esclarece a Coligação que a ata está


sendo juntada neste ato, uma vez que por um equívoco interno a presente
ata não foi transmitida via Candex.

Na presente ata, datada de 11 de agosto de 2018, fica plenamente


demonstrado que o DC está presente na presente Coligação:

Quanto ao fato de se apresentar a ata neste ato, informa a coligação que,


apesar do equívoco na apresentação de ata distinta a esta, deve prevalecer a
vontade das agremiações em firmar coligações. Para tanto segue:

RECURSO ELEITORAL. REGISTRO DE COLIGAÇÃO. AFASTADA


PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE ATIVA DO MINISTÉRIO PÚBLICO
ELEITORAL. VALIDADE DE ATAS RATIFICADORAS E RETIFICADORAS.
DEVE PREVALECER A VONTADE DAS AGREMIAÇÕES EM FIRMAR
COLIGAÇÕES.RECURSO PROVIDO. 1. Nos termos do artigo 3º da Lei
Complr 64/90, o Ministério Público Eleitoral detém legitimidade para o
ajuizamento de Ação de Impugnação de Registro de Candidatura, não
havendo limitação quanto ao tema. 2. Os documentos elencados no
artigo 11 da Lei 9.504/97 devem ser apresentados juntamente com o
registro da coligação. Entretanto, deve o Juiz Eleitoral assinalar prazo
para que o partido ou coligação apresente os documentosfaltantes,
bem como sane eventuais falhas ou equívocos. 3. Se os equívocos
ocorrem na ata da convenção, é possível a apresentação de ata
ratificadora ou retificadora; 4. Sendo possível, da leitura das atas dos
partidos, ainda que confusas, verificar a vontade de se formar
coligações, deve-se ser deferido o DRAP com a formação integral da
coligação. 5. Recurso provido.

(TRE-GO - RE: 16546 GO, Relator: AIRTON FERNANDES DE CAMPOS,


Data de Julgamento: 07/08/2012, Data de Publicação: PSESS -
Publicado em Sessão, Data 07/08/2012)

Por todo o exposto, requer:

O indeferimento do pleito do Impugnante, uma vez que o mesmo não possui


legitimidade ativa para requerer alteração de nome da coligação ou até mesmo a
exclusão do DC da presente aliança;

O recebimento da ata de convenção, como retificadora e ratificadora do DC em


compor a presente coligação com as demais agremiações partidárias.

Por fim, requer ainda que todas as intimações do presente feito sejam feitas
através de publicação em no do Dr. Roberto Postiglione, OAB-DF 1949-A e
email righi@postiglionepereira.com.br, sob pena de nulidade.

Nestes Termos,

Pede Deferimento,

Brasília, 29 de agosto de 2018.

Thiago Righi Reis

OAB-DF 34.609

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