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9 SUSCETIBILIDADE MAGNÉTICA

O magnetismo é uma propriedade intrínseca da matéria, sendo que todas as


substâncias possuem um grau de magnetização que está relacionada diretamente com a
suscetibilidade magnética do átomo constituinte. Todas as substâncias interagem com a
aplicação de um campo magnético, inclusive as consideradas não magnéticas.
A palavra suscetibilidade diz respeito à facilidade com que algo pode ser influenciado
por um fator externo. Por exemplo, uma pessoa suscetível à hipnose é alguém que pode ser
hipnotizado facilmente. A maneira como os materiais se comportam na presença de um
campo magnético externo é definida por uma propriedade denominada suscetibilidade
magnética. No contesto da ressonância magnética suscetibilidade magnética é a capacidade
dos campos externos de afetarem o núcleo de um átomo especifico e está relacionada à
configuração dos elétrons deste átomo.

MOMENTO MAGNÉTICO DE UM ÁTOMO

O grau de magnetização exibido por determinada substância está relacionado com


uma propriedade conhecida como momento magnético. Os momentos magnéticos de um
átomo originam-se da movimentação dos elétrons. Os elétrons realizam dois principais
movimentos: o movimento orbital (em torno do núcleo) e o movimento de spin (em torno do
próprio eixo). A lei do eletromagnetismo dispõe que sempre que uma partícula carregada
realiza movimento, gera um campo magnético correspondente.
O momento magnético efetivo de um átomo é a combinação dos momentos
magnéticos de todos os elétrons presentes e será representado por um vetor chamado de
Vetor de Magnetização Efetiva (VME). Os elétrons existentes nas camadas orbitais dos
átomos serão separados em "spin-up'' ou "spin-down'', dependendo da direção do spin. Isto
fará que um cancele o outro anulando todos os momentos magnéticos. Em determinados
átomos, com camadas parcialmente preenchidas, haverá elétrons sem seu par, o que criará
o efeito magnético efetivo no átomo. Então é a configuração orbital dos elétrons que farão
que o átomo apresente ou não um momento magnético diferente de zero.
A existência ou não de um momento magnético resultante é que determinará como o
elemento químico reagirá na presença de um campo magnético externo. Dependendo da
natureza de resposta do elemento a um campo magnético, ele será classificado, em ordem
crescente de força magnética, como diamagnético, paramagnético, superparamagnético ou
ferromagnético.
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9.1 MATERIAIS DIAMAGNÉTICOS
Estes materiais possuem seus elétrons distribuídos em movimentos spin pares, isto é,
um cancelando o outro e resultando em um momento magnético nulo na ausência de um
campo magnético externo. Quando são colocados sob a ação de um campo magnético
externo, apresentarão um pequeno momento magnético oposto ao campo aplicado sendo
levemente repelidos pelo campo. Os materiais diamagnéticos apresentam suscetibilidade
magnética negativa.
Exemplos: bismuto, carbono (diamante), carbono (grafite), cobre, mercúrio, chumbo e
água.

Figura 26: Materiais diamagnéticos em um campo magnético homogêneo


Fonte: (WESTBROOK, 2012)

9.2 MATERIAIS PARAMAGNÉTICOS


São caracterizados por um número ímpar de elétrons no átomo, como consequência
serão distribuídos em movimentos spin ímpares, resultando em um pequeno momento
magnético. Na ausência de um campo magnético externo estes acabam se anulando.
Quando colocados sob a ação de um campo magnético externo este pequeno momento
magnético pequeno se somará ao campo e serão os materiais levemente atraídas por ele.
Os materiais paramagnéticos apresentam suscetibilidade magnética levemente positiva.
Exemplos: tungstênio, césio, alumínio, lítio, magnésio e o sódio. Outra substância
paramagnética muito conhecida é quelato de gadolínio, agente de contraste na ressonância.

Figura 27: Materiais paramagnéticos em um campo magnético homogêneo


Fonte: (WESTBROOK, 2012)

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9.3 MATERIAIS FERROMAGNÉTICOS
Nos materiais ferromagnéticos as camadas orbitais são preenchidas pela metade. Por
essa razão, as substâncias ferromagnéticas apresentam comportamento muito diferente das
substâncias diamagnéticas e paramagnéticas.
Quando uma substância ferromagnética, como o elemento ferro, entra em contato com
um campo magnético, o resultado é uma forte atração e o alinhamento dos núcleos. Esses
materiais se imantam fortemente se colocados na presença de um campo magnético.
Objetos confeccionados com esse tipo de material podem se tornar perigosos, pois se
projetam quando inadvertidamente expostos a um forte campo magnético. Além disso,
materiais ferromagnéticos conseguem reter sua magnetização mesmo após a remoção do
campo magnético externo. Por isso, como as substâncias mantêm-se magnetizadas
permanentemente, elas se tornam magnetos permanentes.
Os materiais ferromagnéticos apresentam uma alta suscetibilidade positiva.
Exemplos: ferro, cobalto níquel, as ligas formadas por estes materiais e o gadolínio em
seu estado natural.

Figura 28: Materiais paramagnéticos em um campo magnético homogêneo


Fonte: (WESTBROOK, 2012)

Quando uma substância ferromagnética é retirada de dentro da área de influência do


campo magnético externo ela continua magnetizada e pode ser representada assim:

Figura 29: Substância ferromagnética removida do campo magnético externo


Fonte: Figura 28: Materiais paramagnéticos em um campo magnético homogêneo
Fonte: (WESTBROOK, 2012)

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9.3 MATERIAIS SUPERPARAMAGNÉTICOS
Materiais superparamagnéticos apresentam uma suscetibilidade magnética positiva
intermediária, maior que a apresentada por substâncias paramagnéticas (baixa
suscetibilidade positiva) e menor que a das substâncias ferromagnéticas (alta suscetibilidade
positiva).
Entre essas substâncias estão partículas oxidadas de ferro, que podem ser
empregadas como agentes de decaimento T2 ou T2* em RM. As substâncias
superparamagnéticas apresentam suscetibilidade positiva ''média''.
Exemplo: óxido de ferro utilizado como agente de contraste.
Existem dois óxidos de ferro: o óxido ferroso
com a fórmula FeO e o óxido férrico com a
fórmula Fe2O3. São substâncias diatômicas
(formadas por dois átomos), onde um dos
átomos é o O. Normalmente, o mais encontrado
na natureza é o Fe2O3, chamado de hematita,
que é o principal minério de ferro.
Os pigmentos à base de óxido de ferro são utilizados pelo homem desde a pré-
história, quando pintavam seus desenhos nas paredes das cavernas. O óxido de ferro
dessas pinturas de milhares de anos atrás demonstra a altíssima resistência às intempéries,

10 ONDAS DE RÁDIO

As ondas de rádio são um tipo de radiação eletromagnética com frequência entre 100
Hz a 109 Hz. Uma onda de rádio é uma onda eletromagnética propagada por uma antena.
As ondas de rádio têm diferentes frequências. As ondas de rádio são invisíveis e
indetectáveis sem o auxilio de equipamentos próprios.
O comprimento de uma onda corresponde à distância entre duas cristas ou duas
depressões e é representado por λ (lambda). Quanto maior o comprimento da onda, menor é
a sua energia. Já a frequência (f) indica o número de vezes que a onda eletromagnética
oscila, isto é, o número de vibrações por segundo. A unidade da frequência das ondas
eletromagnéticas é dada pelo inverso do segundo (1/s ou s-1), que é igual a 1 hertz, em
homenagem ao físico alemão Heinrich Rudolph Hertz (1857-1894).
Como exemplo de uso das ondas de rádio temos o telefone celular, os telefones sem
fio, os controles remotos, as emissoras de rádio e a ressonância magnética.
A ressonância usa as ondas de rádio para aumentar a energia dos prótons de 1H.

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Chamamos de espectro eletromagnético ao intervalo de frequências conhecidas da
radiação eletromagnética. O espectro eletromagnético vai desde as ondas de rádio, de maior
comprimento de onda e menor energia, até os raios gamas, com comprimento de onda da
ordem do núcleo de um átomo e extremamente energéticas.

11 FREQUENCIA PRECESSIONAL

Cada núcleo de hidrogênio gira em torno de seu próprio eixo. Sob a influência de um
campo magnético B0 será produzida uma rotação adicional ou oscilação dos momentos
magnéticos do hidrogênio em torno de do vetor representativo deste campo.
Essa rotação secundária é chamada de
precessão e faz com que os momentos
magnéticos descrevam uma trajetória circular
em torno de B0. Essa trajetória é denominada
trajetória precessional, e a velocidade na qual
oscilam em torno de B0 é chamada de
frequência precessional.
Sob a ação de um campo magnético, os
prótons de hidrogênio irão precessar a uma
frequência W determinada pela Equação de
Larmor.

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FREQUENCIA DE LARMOR

Em 1897, o físico inglês Joseph Larmor (1857-1942) demostrou que o efeito de um


campo magnético sobre partículas carregadas que descrevem órbitas circulares era o de dar
mais energia à frequência precessional em torno do campo externo, esta equação passou
então a ser conhecida desde então como Frequência de Larmor.
Quando um núcleo é exposto a uma
alteração externa que apresenta oscilação
similar a sua frequência natural, o núcleo ganha
energia da força externa. O núcleo ganhará
energia e entrará em ressonância se a energia
for aplicada exatamente na sua frequência
precessional. A ressonância não ocorrerá se a
energia for aplicada em uma frequência
diferente da frequência de Larmor do núcleo.
Para que ocorra a ressonância do hidrogênio, é necessário que seja aplicado um
pulso de energia de Rádio Frequência (RF) exatamente na mesma frequência de Larmor do
hidrogênio. Outros núcleos ativos em RM que se alinham com B0 não entram em
ressonância, porque sua frequência precessional é diferente daquela do hidrogênio.
A aplicação de um pulso de RF que provoca a ocorrência a ressonância é denominada
excitação.

EQUAÇÃO DE LARMOR
O valor da frequência de precessão é estabelecido pela equação de Larmor:
ω0 = B0 x ʎ.
Sendo:
ω é a frequência precessional
B0 é a potência do campo magnético gerada pelo magneto
ʎ é a razão giromagnética
A razão giromagnética expressa a relação entre o momento angular e o momento
magnético de cada núcleo ativo em RM. Esta razão é uma constante e é expressa como a
frequência precessional de um núcleo ativo em RM específico a 1 T. Portanto, a unidade da
razão giromagnética é MHz/T.
A razão giromagnética do hidrogênio é de 42,57 MHz/T. Outros núcleos ativos em RM
têm razões giromagnéticas diferentes, ou seja, têm frequências processionais diferentes na

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mesma potência de campo. O hidrogênio tem frequência precessional diferente em diferentes
potências de campo.
Por exemplo:
1,5 T, a frequência precessional do hidrogênio é de 63,86 MHz (42,57 MHz X 1,5 T)
1,0 T, a frequência precessional do hidrogênio é de 42,57 MHz (42,57 MHz X 1,0 T)
0,5 T, a frequência precessional do hidrogênio é de 21,28 MHz (42,57 MHz X 0,5 T).

Todos os núcleos ativos em RM têm sua própria constante giromagnética; portanto,


quando são expostos a uma mesma potência de campo, sua precessão ocorre em
frequências diferentes, isto é, o hidrogênio precessa a uma frequência diferente tanto do flúor
quanto do carbono, que também são núcleos ativos em RM. Isso nos permite fazer a imagem
especificamente em relação ao hidrogênio e ignorar outros núcleos ativos em RM presentes
no organismo.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO

1. No contesto da ressonância magnética o que é suscetibilidade magnética?

2. O que é o Vetor de Magnetização Efetiva (VME)?

3. Dependendo da natureza de resposta do elemento a um campo magnético, como será


classificado será elemento?

4. Como é a suscetibilidade magnética de um elemento diamagnético?

5. Como é a suscetibilidade magnética de um elemento paramagnético?

6. Como é a suscetibilidade magnética de um elemento ferromagnético?

7. Como é a suscetibilidade magnética de um elemento superparamagnético?

8. O que ocorre ao próton de Hidrogênio aos ser submetido a um campo magnético?

9. Cite dois exemplos de um elemento diamagnético.

10. Cite dois exemplos de um elemento paramagnético.

11. Cite dois exemplos de um elemento ferromagnético.

12. Cite dois exemplos de um elemento superparamagnético.

13. Qual o uso da rádio frequência na ressonância magnética?

14. Como se chama a rotação adicional dos momentos magnéticos do hidrogênio em torno de
do vetor do B0 ao receber a influência deste campo magnético?

15. Como será determinada a frequência W de precessão do próton sob a influência do B0?

16. Quanto é a razão giromagnética do hidrogênio?

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