FACULDADE UNIDA DE SUZANO- UNISUZ

DIREITO – 1º A MATUTINO
Matéria: Introdução ao Estudo de Direito- Prof.ª Camila Ratcov

Bruno Palombo Correa 2017007195

Daniela T. Rigby Ribeiro 2017007020
Karoline de Jesus 2017006851
Matheus Henrique 2017007660

RESUMO DO FILME: QUESTÃO DE HONRA (A FEW GOOD MEN, 1992, EUA)

Os fuzileiros navais Dawson (Wolfgang Bodison) e Downey (James Marshall) são

acusados pela morte de outro fuzileiro, William Santiago, na base naval de
Guantánamo, em Cuba, levando-os a um julgamento por assassinato.

A Capitã de Corveta Joanne Galoway (Demi Moore), é uma advogada, que busca
com seus superiores, autorização para assumir a defesa, porém a Divisão da
Marinha não a julga capacitada para lidar com o caso, que eles pretendem não vir a
clamor público, evitando uma repercussão negativa.

É indicado para trabalhar na causa o advogado da divisão em ascensão, Tenente

Daniel Kaffee (Tom Cruise), conhecido por suas habilidades em fechar acordos
antes mesmo de irem à Tribunal, ele irá trabalhar juntamente com a Tenente
Galoway.

Os motivos alegados para o assassinato é que William Santiago iria delatar que
presenciou o cabo Dawson atirando nas linhas inimigas sem ameaça visível, o que
seria passivo de punição, porém o que de fato ocorreu é que Santiago não
aguentava fisicamente suas atividades durantes os treinos e enviou uma carta
solicitando transferência de unidade, o que é visto como quebra de hierarquia de
comando. Uma discussão entre os superiores hierárquicos de Santiago, quanto a
sua transferência, gera conflito pois o Tenente Coronel Mathew (J.T. Walsh) é a favor
da autorização informando a possibilidade de ele sofrer represália de seus colegas
fuzileiros, já o Coronel Jessep (Jack Nicholson) recusa a transferência, e pede ao
Tenente Kendrik, superior imediato dos fuzileiros, que este deve ser desenvolvido e
acompanhado.
Quando Kaffee leva a proposta de acordo aos fuzileiros eles o negam, dizendo que
apenas estavam cumprindo ordens aplicando um “código vermelho”, uma espécie de
castigo que servia para disciplinar um fuzileiro quando este não seguia as regras, e
que admitir um assassinato é ser expulso da marinha com desonra, e que preferiam
ser julgados e condenados a admitir culpa em troca de um acordo, trata-se de uma
questão de honra.

Eles relatam que não tinham a intenção de matar Santiago, apenas seria aplicado o
código. Um pano foi colocado na boca do soldado, enquanto este dormia, e que
seria raspado o cabelo do soldado como forma de punição, para que ele
“aprendesse” a pôr a unidade dos fuzileiros navais em primeiro lugar, porém antes
de ter o cabelo raspado Santiago começou a sangrar pela boca. Médicos da unidade
naval dizem que Santiago pode ter sido envenenado.

Diante disto Keffee e Galoway visitam a base de Guantánamo, a fim de saberem

mais sobre o código vermelho mencionado por Downey e Dawson, o Coronel Jessep
nega que isso ocorra em sua base militar e afirma que Santiago teria autorização
para mudar de unidade, o que teria ocorrido na manhã seguinte ao fatídico dia.

Keffe e Galoway começam a trabalhar fervorosamente na defesa como se

estivessem em causa própria.

Durante o julgamento na Corte Marcial foram ouvidas as testemunhas que

trouxeram aspectos técnicos e testemunhais sobre o fato.

A acusação firma sua tese de que o assassinato ocorreu por uma vingança, já que
Dawson ia ser punido por atirar nas linhas inimigas sem necessidade, e que o pano
estava envenenado ocasionando a acidez lática que foi considerada a causa da
morte de Santiago.

Já a defesa tenta de todas as formas mostrar que os Réus estavam apenas

cumprindo ordens, que não havia intenção de matar e que a morte de Santiago se
deu por conta de uma doença coronária pré-existente e não por envenenamento
como sugere a acusação, trazem também testemunhas que podem evidenciar que
existem os códigos vermelhos, e que embora não esteja nos manuais da marinha é
prática comum como forma de medida disciplinar.
Entre os recessos na corte, Kaffee recebe a visita inesperada do Tenente Mathew
que alega que Santiago jamais seria transferido da unidade, sendo a autorização
falsificada logo após a morte do mesmo, e que o Tenente Kendrik (Kiefer Sutherland)
ordenou o código vermelho.

Kaffee, em dado momento, sente que seus esforços estão sendo em vão já que não
se sustentam os seus argumentos, Galoway sugere então que seja colocado para
depor o Coronel Jessepe. Kaffee reluta pois teme, além da perca da causa, um
processo de perjúrio à um oficial dos fuzileiros navais.

Todavia segue os conselhos de Galoway vendo que este pode ser seu último
recurso para ganhar a causa, embora temente as consequências desse ato ele leva
a estratégia a diante.

Embora seja solicitado a ele cautela durante a interrogação, Kaffee sabe o ponto
fraco do Coronel Jessep, que possui temperamento forte e não gosta de ser
questionado sobre suas decisões, logo os questionamentos são levados para um
tom de desafio que faz com o Coronel acabe por admitir que ordenou o código
vermelho, ele passa de testemunha para Réu, sendo retirado da corte marcial
escoltado.

Dawson e Downey são considerados inocentes das acusações de assassinato e

concluio, já da acusação de conduta inadequada aos fuzileiros navais dos EUA são
considerados culpados, o tempo que ficaram na prisão aguardando julgamento
serviu como pena não devendo mais nada ao Estado e em suas carteiras haveriam
baixa da marinha por desonra. Mesmo que esse tenha sido o maior medo de
Dawson, ele acaba por aceitar a sentença e acredita que tenha sido justa já que
como fuzileiro naval eles devem zelar por aqueles que não podem lutar e que
deveriam ter feito mais por Santiago.

Concluímos que o filme retrata muito bem como deve ser a busca pela verdade real
para que a justiça seja feita, lutando como se fosse pela nossa própria causa, além
do mais buscar conhecer todos os fatos acerca do processo auxilia na solidificação
dos argumentos, e que por mais que uma causa seja difícil ela deve ser encarada
com seriedade e coragem.