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INTERPRETAÇAO E PRODUÇAO DE TEXTOS

Pergunta 1
A separação das letras da palavra em balões contribui para expressar a seguinte ideia:

a. dificuldade de conexão entre as pessoas.


b. aceleração da vida na contemporaneidade.
c. desconhecimento das possibilidades de diálogo.
d. desencontro de pensamentos sobre um assunto.
e. facilidade na interação entre nós.

Pergunta 2
Como Ran tenta convencer os eleitores? Pelo tipo de texto:

a. narrativo.
b. descritivo.
c. argumentativo.
d. opinativo.
e. Expositivo.

Pergunta 3
Se a leitura é uma atividade que necessita de intensa participação do leitor, é correto:
a. A interpretação de um texto depende só do conhecimento linguístico do leitor.
b. O leitor mobiliza estratégias para participar, de forma ativa, da construção do sentido.
c. A leitura é um ato individual. Portanto, o sentido do texto está centrado no leitor.
d. A subjetividade da leitura impede a interação autor / leitor, deixando o significado ao
texto.
e. O leitor é conduzido pelas informações explícitas do autor, não podendo, portanto,
criar novos sentidos.

Pergunta 4
“Bom... eu nasci em Sarandi né... e aos quatro anos eu fui pra Castelo Branco né,... i... i depois
de treis anos, quando
eu completei sete anos né... eu fui pra escola qui... qui... era a coisa que eu queria mais fazê é
istudá... daí... Chegano na escola eu gostei muito né...”
A informação inadequada sobre o texto é:
a. Há paragrafação e acento gráfico.
b. Há repetição de termos.
c. Há pausas representadas por pontuação.
d. Há frases curtas e entrecortadas.
e. Há informalidade no texto.

Pergunta 5
A seguir, a apresentação de um texto. Assinale a alternativa que trata adequadamente a
linguagem constituída no texto.

a. O texto é constituído unicamente da linguagem verbal devido à recorrência da língua


portuguesa.
b. Apesar da presença de palavras, o texto é não verbal; afinal, as palavras são aleatórias
e não formam frase.
c. As flechas empregadas no texto indicam as etapas administrativas e formam, portanto,
a linguagem verbal.
d. O texto é unicamente formado pela linguagem não verbal.
e. As palavras do texto não estão soltas, porque as flechas as organizam. Assim, palavras
e flechas formam um texto verbal e não verbal concomitantemente.

Pergunta 6
A tira é do famoso Ran, personagem que aparece em situações engraçadas e, muitas vezes,
críticas.

Após a leitura, concluímos que:


a. É uma tira de humor, mas sem sentido, uma vez que não há relação entre os primeiros
quadrinhos e o último.
b. É uma tira teatral, porque Ran está representando várias personagens como se
estivesse em um palco.
c. A tira forma um texto descritivo devido às características: trabalhador, forte, bonito,
inteligente, enérgico.
d. Ran é um candidato e usa as descrições de si mesmo como argumento para adesão de
votos.
e. A tira causa ambiguidade, porque há duas histórias, sendo a primeira a descrição de
Ran e a segunda, a candidatura da personagem.

Pergunta 7
Dados os trechos I, II e III, indique a alternativa correta quanto ao tipo de texto:
I. “A administração é processo ou atividade dinâmica, que consiste em tomar decisões sobre
objetivos e recursos.” (A. Maximiano)
II. “A empresa somente poderá crescer e progredir se conseguir ajustar-se à conjuntura, e o
Planejamento Estratégico é uma técnica comprovada para que tais ajustes sejam feitos com
inteligência.” (Hernan Alday)
III. “Nos anos 80, as grandes empresas cresceram de forma desordenada através da
diversificação para novos negócios. Criaram estruturas gigantescas para competir numa era
em que a velocidade e a flexibilidade são os dois requisitos-chave. Por isso, nos anos 90 foram
forçadas a reestruturar-se, um processo designado downsizing.” (R. Tomasko)
a. I – narrativo; II - descritivo; III - argumentativo.
b. I – argumentativo; II - narrativo; III - descritivo.
c. I – descritivo; II - argumentativo; III - narrativo.
d. I – descritivo; II - argumentativo; III - argumentativo.
e. I – descritivo; II - narrativo; III - narrativo.

Pergunta 8
Imaginemos um recém-graduado, nascido e criado em centro urbano como, por exemplo, São
Paulo, e é convidado a trabalhar na zona rural com parceiros que nasceram e foram criados no
interior do Estado. O recém-graduado deve:
a. Considerar errada a linguagem empregada pelas pessoas locais quando elas não
fizerem, por exemplo, a concordância (“Os gado está gordo”; “As fazendas dá
lucro”...).
b. Agir com preconceito e tentar ensinar a forma correta de falar a língua portuguesa.
c. Rir da forma diferenciada de como as pessoas locais usam oralmente a língua.
d. Considerar com naturalidade o fato de que a língua varia geograficamente.
e. Comunicar-se apenas com pessoas locais que usam a língua portuguesa como ele.

Pergunta 9
Leia o título: “Morangos mofados”. O título provoca uma estratégia de leitura. Que estratégia
é?
a. O leitor levanta hipótese sobre o assunto do texto.
b. O título remete o leitor a um título da literatura brasileira.
c. O leitor levanta as informações principais do texto.
d. Há uma revisão do conteúdo do texto por parte do leitor.
e. O leitor compreendeu o texto.

Pergunta 10
MSN advém da nova tecnologia e sobre ele podemos considerar que:
a. É um texto híbrido, uma vez que é escrito, mas recorre a muitas características da
língua falada.
b. É texto totalmente novo, porque advém da internet, tecnologia nova, e por isso sua
linguagem não emprega a língua.
c. Não é um texto.
d. É um texto literário.
e. É apenas um suporte virtual de conversação.

Pergunta 11
O Banco do Brasil, por exemplo, distribui para seus clientes um folder sobre aplicação para a
família toda. Levando em conta que folder é um texto e, portanto, é mais uma ferramenta
para a comunicação, podemos considerar que:
a. O folder distribuído possui um leitor específico, ou seja, não é para qualquer pessoa
que adentre o banco.
b. O folder serve para qualquer leitor que se interesse pela temática.
c. O folder é um texto distribuído, sem relação direta com a instituição que o produziu.
d. O folder é público, logo, todos os clientes e não clientes o recebem.
e. O folder é dissociado do leitor-cliente.

Pergunta 12
O fragmento a seguir é do texto “A vaguidão específica”, de Millôr Fernandes:
“- Maria, ponha isso lá fora em qualquer parte.
- Junto com as outras?
- Não ponha junto com as outras, não. Senão pode vir alguém e querer fazer coisas com elas.
Ponha no lugar do outro dia.”
Leia as considerações seguintes:
I.Trata-se de um texto escrito, cujos referentes – “isso”, “lá fora”, “qualquer parte”, “as
outras” etc. – não são possíveis de recuperar.
II.Se fosse um texto oral, os referentes são recuperáveis na própria situação discursiva,
bastando, por exemplo, apontar para eles.
III.O texto de Millôr Fernandes é um ótimo exemplo de marcas da oralidade na
produção escrita.
Assinale a alternativa correta:
a. Consideração I está correta.
b. Consideração II está correta.
c. Consideração III está correta.
d. Considerações I e II estão corretas.
e. Todas as alternativas estão corretas.
Pergunta 13
Um dos aspectos fundamentais do processo de leitura é a hipótese. Por meio do título, por
exemplo, o leitor pode inferir se o texto é de ficção ou não, deduzir o tema, considerar se é
para o público adulto ou infantil etc. Assim, qual título pode ser relacionado à hipótese de que
o livro faz parte da literatura da Pedagogia?
a. Curso de pedagogia: conquistas e desafios.
b. 20% a distância e agora?
c. Ação comunitária.
d. Aceita um conselho?
e. Afirmando diferenças: montado o quebra-cabeça.

Pergunta 14
“A cabra e o asno viviam no mesmo quintal. A cabra ficou com ciúme, porque o asno recebia
mais comida. Fingindo estar preocupada, disse:
- Que vida a sua! Quando não está no moinho, está carregando fardo. Quer um conselho? Finja
um mal-estar e caia num buraco.
O asno concordou, mas, ao se jogar no buraco, quebrou uma porção de ossos. O dono
procurou socorro.
- Se lhe der um bom chá de pulmão de cabra, logo estará bom – disse o veterinário.
A cabra foi sacrificada e o asno ficou curado.
Quem conspira contra os outros, termina fazendo mal a sim próprio.”
Na fábula “A cabra e o asno”, de Esopo, encontramos:
a. A narração, a qual é marcada por sucessão de ações.
b. A dissertação, constituída por argumento final do autor.
c. Descrição, predominantemente, sem marcação de acontecimentos.
d. Crônica sobre a vida dos animais.
e. Uma ruptura em relação à estrutura de fábula.

Pergunta 15
Dadas as considerações, indique a adequada sobre gênero textual:
a. Diversidade em sua manifestação.
b. Igualdade no estilo e no conteúdo.
c. Restrição a textos escritos.
d. Registro invariável da linguagem.
e. Dissociação com a sociedade.

Pergunta 16
Leia as considerações sobre gênero:
I.Noção de gênero relaciona-se às necessidades sociais de comunicação.
II.Na prática comunicativa, nós produzimos textos.
III.Os gêneros textuais são isentos de marcas ideológicas.
a. Apenas I está correta.
b. Apenas II está correta.
c. Apenas III está correta.
d. I e II estão corretas.
e. II e III estão corretas.

Pergunta 17
Na frase: “Um disse a verdade o outro a mentira”, indique a alternativa correta do ponto de
vista da vírgula:
a. “Um disse, a verdade, o outro a mentira.”
b. “Um disse a verdade o outro, a mentira.”
c. “Um disse a verdade, o outro, a mentira.”
d. “Um disse, a verdade, o outro, a mentira.”
e. “Um disse, a verdade o outro a mentira.”

Pergunta 18
O anúncio faz intertexto com a Bíblia para:

a. reiteração de imagens.
b. oposição de ideias.
c. falta de criatividade.
d. negação dos versos.
e. ausência de recursos.

Pergunta 19
A concisão de um texto implica, entre outros aspectos, o cuidado de não usar clichês e evitar
repetição, tais como nos exemplos abaixo, exceto em:
a. Acabamento final.
b. Empréstimo temporário.
c. Planejar antecipadamente.
d. Nada mais havendo a tratar, subscrevemo-nos.
e. Em resposta ao seu ofício.

Pergunta 20
Assinale a alternativa em que a vírgula está empregada incorretamente:
a. Um funcionário pode, por exemplo, estar motivado para trabalhar não apenas em
decorrência do salário, mas também da relação profissional ou da busca de status.
b. Uma das características mais importantes da administração sistêmica, reside no fato
de serem as organizações vistas como sistemas dentro de sistemas.
c. Na incessante busca da qualidade, produtividade e competitividade, as empresas
sentiram a necessidade de novas práticas de recursos humanos.
d. No Brasil, a importância da área de recursos humanos não se encontra totalmente
difundida a respeito do caráter estratégico no qual revestem suas atividades.
e. Percebe-se que a empresa está em consonância com as novas tendências de RH, no
que se refere às competências exigidas ao novo perfil do profissional.

Pergunta 21
Chamamos de encadeamento o inter-relacionamento de enunciados sucessivos, com ou sem
elementos explícitos de ligação. Portanto, podemos ter encadeamento por justaposição (sem a
presença do articulador/conector) ou por conexão (quando o conector está presente no
texto). Leia os enunciados:
I - O barranco desmoronou. As chuvas desta noite foram muito violentas. (conexão
causal)
II - As flores estão congeladas porque geou. (conexão causal)
III - Nosso candidato foi derrotado porque houve infidelidade partidária. (conexão
causal)
Nos enunciados acima, consideramos:
a. Os enunciados I, II e III têm encadeamento por justaposição.
b. Os enunciados I, II e III têm encadeamento por conexão.
c. Apenas o enunciado I tem encadeamento por justaposição.
d. Os enunciados II e III não possuem conector explícito.
e. Apenas o enunciado I tem conector explícito.

Pergunta 22
Dadas as frases, assinale a alternativa que indica corretamente o uso do “por quê”:
I. Paulo não foi ao teatro *** não havia mais ingresso.
II. É um drama *** muitos estão passando.
a. porque – por que.
b. por que – porque.
c. porquê – porquê.
d. por que – por que.
e. porque – porque.

Pergunta 23
Em cada frase, o uso da vírgula tem um motivo. Assinale a alternativa em que a vírgula é usada
para intercalar:
a. Era um garoto de 15 anos, alto, magro.
b. Nós queremos comer pizza; e vocês, churrasco.
c. O café, devido à sua abundância, vem caindo de preço.
d. João, você trouxe o relatório?
e. Recife, 15 de maio de 1982.
Pergunta 24
Na tirinha de humor de Thaves, um cágado fala para o outro: “Só os cágados têm noção exata
de como é importante acentuar as palavras corretamente.” Além da acentuação, qual outro
recurso é fundamental na escrita?
a. Entonação.
b. Ritmo.
c. Repetição.
d. Vírgula.
e. Conversa face a face.

Pergunta 25
Qual exemplo abaixo representa melhor um texto administrativo conciso e claro, adequado
para o leitor-cliente?
a. Solicitamos o pagamento das mensalidades nas datas aprazadas no dito carnê,
colaborando destarte para a manutenção precípua deste sodalício na orientação e
assistência dos seus associados.
b. Solicitamos o pagamento das mensalidades até as datas de vencimento constantes do
carnê.
c. O pagamento mensal é importante. A data do pagamento da mensalidade deve ser
cumprida.
d. Senhores clientes, solicitamos, por favor, o pagamento das mensalidades na data
prevista.
e. A solicitação que o pagamento seja na data prevista precisa ser cumprida.

Pergunta 26
Sobre uma lista de compra de mercado, desconsideramos que:
a. Existe coerência, pois o leitor reconhece a sucessão de itens a serem comprados.
b. Não existe coesão, aqueles elementos linguísticos que ligam palavras e orações.
c. Apesar da ausência de elementos coesivos, o leitor entende o texto, ativando seu
conhecimento de mundo.
d. O texto apresenta-se no nível macroestrutural predominantemente.
e. A lista seja um texto, porque não há parágrafos; apenas um amontoado de palavras
soltas.

Pergunta 27
“A equipe brasileira deverá vencer a competição. Não só possui os melhores atletas, como
também o técnico é dos mais competentes. Além disso, tem treinado bastante e está sendo
apontada pela imprensa como a favorita.” Nesse enunciado, há a recorrência da relação
discursivo-argumentativa do tipo:
a. Disjunção.
b. Justificação ou explicação.
c. Comparação.
d. Conjunção.
e. Conclusão.
Pergunta 28
“Magda, desta parte quem cuida é o suporte técnico. Por favor, envie uma mensagem para
eles, apresentando, com clareza, a sua dúvida que prontamente será atendida.” Neste recado,
o leitor depara-se:
a. Com um texto sem segmentos coesivos entre as orações.
b. Com um referencial coesivo anafórico (eles).
c. Com a expressão “suporte técnico“, a qual é referente do pronome anafórico “eles”.
d. Com um referente não explícito para o pronome “eles”.
e. Com um referente explícito, que é o termo Magda.

Pergunta 29
(ENADE 2008) “Ao lermos, se estamos descobrindo a expressão de outrem, estamos também
nos revelando, seja para nós mesmos, seja abertamente. Daí por que a troca de ideias nos
acrescenta, permite dimensionarmo-nos melhor, esclarecendo-nos para nós mesmos, lendo
nossos interlocutores. Tanto sabia disso Sócrates como o sabe o artista de rua: ’conversando
também conheço o que é que eu digo’”. YUNES, E. (Org). Recepção e interação na leitura. In:
Pensar a leitura: complexidade. Rio de Janeiro: PUC- Rio; São Paulo: Loyola, 2002, p. 105 (com
adaptações).
A partir das reflexões do texto apresentado, assinale a opção correta a respeito da interação
texto-leitor.
a. A aproximação, no texto, entre o que sabia Sócrates e o que sabe o artista de rua, é
incoerente porque os respectivos horizontes de expectativa são diferentes.
b. A perspectiva apontada no texto favorece a vivência da leitura como
autoconhecimento, em detrimento da leitura como identifcação da expressão do
outro.
c. A leitura como descobrimento pressupõe uma postura pedagógica que reforça a
tradição de leitura como confrmação da fala de uma autoridade.
d. A interação texto-leitor deve ser evitada, por fugir ao controle do autor e favorecer
uma espécie de “vale-tudo interpretativo”.
e. Para a leitura como descobrimento ser efetiva, é necessária a troca de ideias.
Resposta correta: alternativa E

Pergunta 30
(ENADE 2008) Leia o texto e as afirmações a seguir:
O menino que carregava água na peneira
Tenho um livro sobre águas e meninos.
Gostei mais de um menino
que carregava água na peneira.
A mãe disse
que carregar água na peneira
Era o mesmo que roubar um vento e sair correndo
com ele pra mostrar aos irmãos.
A mãe disse que era o mesmo que
catar espinhos na água
O mesmo que criar peixe no bolso.
O menino era ligado em
Quis montar os alicerces de uma casa sobre orvalho
A mãe reparou que o menino
Gostava mais do vazio
Do que do cheio.
Falava que os vazios são maiores
E até infnitos.
Com o tempo aquele menino
Que era cismado e esquisito
Porque gostava de carregar água na peneira

O texto e os bordados inventam uma realidade mágica e uma estética do corpo em


movimento.
Esses elementos expressivos mostram algumas características de linguagem:
I. Possibilidades plásticas da linguagem escrita.
II. Aproximação do mundo mágico com o mundo real pela metáfora da água na
peneira.
III. Literatura e arte visual como expressões dos conhecimentos que caracterizam o
mundo
infantojuvenil.
IV. hegemonia dos aspectos gramaticais na criação dos textos literários.
São características de linguagem evidenciadas no texto apenas:
a. I e II.
b. II e III.
c. III e IV.
d. I, II e III.
e. II, III e IV.

Pergunta 31
(ENEM – 2009) Observe o texto abaixo:
Concordo plenamente com o artigo “Revolucione a sala de aula”. É preciso que valorizemos o
ser humano, seja ele estudante, seja professor. Acredito na importância de aprender a
respeitar
nossos limites e superá-los, quando possível, o que será mais fácil se pudermos desenvolver a
capacidade de relacionamento em sala de aula. Como arquiteta, concordo com a postura de
valorização do indivíduo, em qualquer situação: se procurarmos uma relação de respeito e
colaboração, seguramente estaremos criando a base sólida de uma vida melhor.
Em uma sociedade letrada como a nossa, são construídos textos diversos para dar conta das
necessidades cotidianas de comunicação. Assim, para utilizar-se de algum gênero textual, é
preciso que conheçamos os seus elementos. A carta de leitor é um gênero textual que:
a. apresenta sua estrutura por parágrafos, organizado pela tipologia da ordem da
injunção (comando) e estilo de linguagem com alto grau de formalidade.
b. se inscreve em uma categoria cujo objetivo é o de descrever os assuntos e temas que
circularam nos jornais e revistas do país semanalmente.
c. se organiza por uma estrutura de elementos bastante fexível em que o locutor
encaminha a ampliação dos temas tratados para o veículo de comunicação.
d. se constitui por um estilo caracterizado pelo uso da variedade não padrão da língua e
tema construído por fatos políticos.
e. se organiza em torno de um tema, de um estilo e em forma de paragrafação,
representando, em conjunto, as ideias e opiniões de locutores que interagem
diretamente com o veículo de comunicação.

Pergunta 32
(ENEM 2009 – Com adaptações) Aumento do efeito estufa ameaça plantas, diz estudo. O
aumento de dióxido de carbono na atmosfera, resultante do uso de combustíveis fósseis e das
queimadas, pode ter consequências calamitosas para o clima mundial, mas também pode
afetar diretamente o crescimento das plantas. Cientistas da Universidade de Basel, na Suíça,
mostraram que, embora o dióxido de carbono seja essencial para o crescimento dos vegetais,
quantidades excessivas desse gás prejudicam a saúde das plantas e têm efeitos incalculáveis
na agricultura de vários países.
O texto acima possui elementos coesivos que promovem sua manutenção temática. A partir
dessa perspectiva, conclui-se que:
a. a palavra “mas”, na linha 2, contradiz a afrmação inicial do texto: linhas 1 e 2.
b. a palavra “embora”, na linha 4, introduz uma explicação que não encontra
complemento no restante do texto.
c. as expressões: “consequências calamitosas”, na linha 2, e “efeitos incalculáveis”, na
linha 5, reforçam a ideia que perpassa o texto sobre o perigo do efeito estufa.
d. o uso da palavra “cientistas”, na linha 3, é desnecessário para dar credibilidade ao
texto, uma vez que se fala em “estudo” no título do texto.
e. a palavra “gás”, na linha 5, refere-se a “combustíveis fósseis” e “queimadas”, nas
linhas 1 e 2, reforçando a ideia de catástrofe.
GABARITO
1. a
2. b
3. b
4. a
5. e. Comentário: no texto anterior, o emprego de palavra (ou seja, da língua) constitui a
linguagem verbal e o emprego de flechas marca a linguagem não verbal (outro código que
não seja a língua). A interação entre as palavras e as flechas forma um texto coerente,
indicador de um tema (processo administrativo) e não permite que as palavras, mesmo
não formadoras de um texto tradicional (com frases, parágrafos), tornem-se aleatórias.
6. d. Comentário: essa tira é interessante, porque à primeira vista (leitura) parece ser um
texto descritivo. Afinal, apenas o último quadrinho não trata de caracterizar Ran. Na
verdade, é um texto argumentativo, que usa as descrições para convencer o eleitorado a
votar na personagem.
7. c. Comentário: um texto pode ser inteiro de um tipo apenas – narrativo, descritivo ou
argumentativo – e pode também apresentar trechos de outros tipos. Por exemplo, um
texto dissertativo-argumentativo pode ter trecho narrativo. Os trechos I, II e III fazem
parte de textos argumentativos, mas nestes há momentos narrativos, quando o autor
apresenta a história da administração (trecho III), bem como há momento descritivo,
quando o autor dá a definição de administração.
8. d. Comentário: um ponto importante ao estudar a disciplina Interpretação e produção de
textos é a consciência de que a língua varia em seus diversos usos. O pai e a mãe usam a
língua afetivamente com o filho; o jovem usa muita gíria; cada parte do país tem uma
forma de falar a língua, criando dialetos. Assim, um recém-formado ao sair de sua esfera
linguística precisa aprender a respeitar outras formas de usar a língua.
9. a. Comentário: diante do título, o leitor imagina qual será o assunto do texto. No caso, o
leitor pode pensar que o texto trate de forma didática (ou científica) do morango e seu
processo de amadurecimento até ficar mofado. No entanto, se o leitor souber o nome do
autor do texto – Caio Fernando de Abreu – um escritor literário – o leitor não imaginará
que o texto tratará de forma científica do morango, mas que o título é simbólico. Sobre as
outras estratégias apontadas nas alternativas, elas acontecem durante ou depois da leitura
do texto e não com a leitura do título.
10. a. Comentário: MSN, chat e outros textos semelhantes virtuais são híbridos porque são
escritos, atendendo às exigências próprias da escrita, como substituir a entonação (que
acontece na fala) por um sinal (seja pontuação ou emoticons, por exemplo) e são também
da modalidade da fala, porque têm características próprias da fala, como alternância de
turno, ou seja, cada um “fala” na sua vez.
11. a. Comentário: todo texto marca a relação entre o produtor e o leitor. No caso
exemplificado, o banco criou e distribuiu folder para, primeiro, anunciar um tipo de
serviço; segundo, para um público específico, considerado pelo banco o cliente potencial
para tal serviço. Assim, o folder não se destina a qualquer leitor-público, incluindo muitos
clientes do banco (uma vez que não são todos os clientes em condição de adquirir tal
serviço).
12. e. Comentário: na escrita, a questão de referência precisa ser marcada linguisticamente,
ou seja, ser explícita. Assim, o autor (se não fosse o humor com que construiu o texto)
precisaria explicitar os termos “isso”, “lá fora”, “qualquer parte”, “outras”, “alguém”,
“fazer coisas”, “no lugar do outro dia”.
13. a. Comentário: na verdade, todos os títulos fazem parte da literatura da Pedagogia. No
entanto, sem o nome do autor e de outras referências importantes (como o resumo na
contracapa, o índice etc.), o único título que leva o leitor à hipótese que a obra faz parte
das leituras de pedagogia é “Curso de pedagogia: conquistas e desafios”, devido à palavra
“pedagogia”.
14. a. Comentário: a superestrutura de qualquer fábula marca-se pela narração. Podemos
encontrar nela descrição, mas esta não sustenta o texto no seu todo.
15. a
16. d
17. c
18. a
19. e. Nas alternativas a, b e c encontramos termos redundantes; afinal, acabamento é final;
se é empréstimo, é um contrato temporário; e assim por diante. No caso da alternativa d,
temos clichê, construção antiquada, que deve ser abolida em textos. Apenas na alternativa
e encontramos um texto objetivo, conciso.
20. b. Não podemos separar o sujeito do verbo com vírgula. No caso da frase a, a vírgula
separa o termo “por exemplo” e não sujeito e verbo.
21. c. O enunciado I tem encadeamento por justaposição porque entre as orações não há um
conector explícito de causa, como ocorre nos enunciados II e III. Nestes, o conector de
causa é “porque”, que relaciona as orações.
22. a. Na primeira frase, completa-se com porque para indicar explicação para o fato de Paulo
não ter ido ao teatro, e na segunda frase completa-se com por que, expressão com sentido
de pelo qual.
23. c. Sabemos que não se coloca vírgula para separar sujeito de seu verbo. A vírgula na frase
c, então, não separa; ela serve para intercalar um adjunto adverbial (devido à sua
abundância), ou seja, separar o adjunto do restante da frase. Na frase a, a vírgula serve
para enumerar; na b, para mostrar elipse; na d, para destacar o vocativo; na e, para marcar
inversão (lugar antes da data).
24. d. Diferente da fala, a escrita é uma convenção, e nela há recursos convencionais:
ortografia, acentuação gráfica e uso de vírgula. Entonação, ritmo, repetição e conversa
face a face fazem parte da fala.
25. b. O texto b exemplifica bem um texto enxuto, direto, sem termos antiquados e
complicados, como em a, nem construções confusas como em e.
26. e. Apesar de aparentar ser apenas um amontoado jogo de palavras soltas, a lista constitui
um texto coerente por formar um todo semântico. Ou seja, as palavras referem-se ao
mesmo campo semântico: o que comprar no mercado.
27. d. No enunciado há soma de argumentos para convencer o leitor de que a seleção
brasileira vencerá a competição. Tal soma de argumentos classifica-se como coesão de
conjunção.
28. d. O elemento coesivo “eles” não possui um referente explícito no texto, precisando,
portanto, ser inferido pelo leitor. Na verdade, os membros da equipe do suporte técnico
tornam-se o referente para “eles”.
29. e
30. d
31. e
32. c

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