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SICETEL
Sindicato Nacional da Indústria de Trefilação
e Laminação de Metais Ferrosos
Sede: Av. Paulista, 1313 - 7º andar - conj. 701
São Paulo/SP - Brasil
CEP: 01311-923
Telefone: (11) 3285-3522
E-mail: sicetel@sicetel.com.br
Website: www.sicetel.org.br
ELABORAÇÃO
Gerência Executiva:
Walter Antonio Romano
Departamento de Economia e Estatística:
José Reinaldo Lourenço
Departamento de Comunicação e Marketing:
Fernanda Ottoni - MTB: 21738
Projeto Gráfico:
VERELO Comunicação
02
Índice
Siderurgia Mundial
Produção Mundial 06
Evolução da Produção de Aço Bruto por País 07
Principais Produtores Mundiais 08
Produção de Aço Bruto na America Latina 09
Consumo Per Capita de Aço Bruto - 2015 09
Siderurgia Brasileira
Produção Brasileira de Aço Bruto 12
Produção de Aço Bruto por Estado 12
Produção de Aço Bruto por Empresa 13
Produção de Aço Acabado para Venda 13
Consumo Aparente de Aço para Venda 14
Consumo Aparente de Planos 14
Consumo Aparente de Longos 15
Consumo Aparente de Semi Acabados 15
Distribuição Setorial das Vendas 16
Distribuição Setorial das Vendas - 2015 16
Comércio Exterior de Produtos Siderúrgicos 17
Comércio Exterior de Semi Acabados 18
Comércio Exterior de Planos e Longos 18
Comércio Exterior de Planos 19
Comércio Exterior de Longos 19
SICETEL
Volume de Aço processado pelo SICETEL 22
Evolução da Participação do SICETEL 23
Evolução do Volume de Longos 24
Participação no Consumo de Longos 24
Evolução do Volume de Planos 25
Participação no Consumo de Planos 25
Comércio Exterior do Aço - SICETEL 26
Comércio Exterior de Planos - SICETEL 26
Comércio Exterior de Longos - SICETEL 27
Considerações Finais 28
» Em 2015, a produção mundial de aço caiu 2,9% » Entidades do setor trabalham para a eliminação de,
em relação a 2014, sendo que, nos últimos 5 anos, o pelo menos, 500 milhões de toneladas de capacidade,
crescimento foi de, apenas, 12%. mas a chance de que isto ocorra é muito pequena.
» Nos últimos quatro anos, o consumo cresceu muito » A expectativa do setor é que grande parte dessa re-
pouco e, em contrapartida, houve um aumento signi- dução ocorra na China, que concentra mais de 60%
ficativo da oferta. desse excedente mundial e possui uma grande ca-
» Existe hoje no mundo um excedente de capacidade pacidade de produção em usinas consideradas inefi-
de produção de aço superior a 700 milhões de tone- cientes e poluidoras.
ladas e, segundo a OCDE, este excedente deverá su- » Embora o governo central da China tenha intenção
perar os 800 milhões de toneladas já no próximo ano. de reestruturar o setor, ele vem encontrando resis-
» A indústria do aço no mundo trabalha hoje com tência dos governos das províncias.
um índice de ocupação abaixo de 70% da capacida-
de instalada.
06
Evolução da Produção de Aço Bruto por País
» A manutenção de um excedente dessa magnitude » Como se trata de um país comunista, com forte
deverá continuar pressionando os preços do aço, intervenção do estado, os investimentos são feitos
comprometendo a rentabilidade do setor, apesar com base em planejamento de longo prazo. Os pla-
da drástica redução dos preços do minério de ferro, nos quinquenais são avaliados mais pela geração de
ocorrida recentemente. emprego e de maior agregação de valor para a eco-
» A China é o maior produtor mundial de aço, com nomia do país do que pela maximização do lucro de
pouco mais de 50% da produção global. A produção uma empresa ou de um setor, isoladamente.
chinesa é quase 8 vezes a do Japão, segundo maior » O crescimento da economia e a consequente gera-
produtor mundial. ção de emprego é uma peça importante no tabuleiro
» A China, que há dez anos atrás era um grande mer- chinês para a manutenção da estabilidade política e
cado para as siderúrgicas ocidentais, tornou-se o social do gigante asiático.
maior produtor mundial de aço, com um elevado ex- » Em 2015, a Índia foi o único país, entre os 10 maio-
cedente de capacidade instalada, capaz de desesta- res produtores mundiais, que aumentou a produção
bilizar o mercado mundial de produtos siderúrgicos. de aço e tornou-se o terceiro produtor mundial, su-
» Os fabricantes de aço do ocidente perderam o perando os Estados Unidos.
seu maior mercado e ganharam um concorrente de » A Ásia tem nove das 10 maiores siderúrgicas do
peso, com ativos atualizados, elevada escala, câmbio mundo, sendo que cinco delas são chinesas. A Ar-
depreciado e uma forte participação do estado. Es- celorMittal, grupo indiano, que é a maior produtora
tima-se que mais de 50% da siderurgia chinesa seja mundial de aço, tem fábricas instaladas ao redor do
estatal. mundo, inclusive no sudeste asiático.
» As tradicionais siderúrgicas do mundo ocidental, » Na Coréia do Sul, que tem o maior consumo per
que sempre trabalharam em ambiente de economia capita de aço do mundo – 1.160 kg/hab. contra 116
de mercado em sistemas capitalistas, vem encontran- kg/hab. do Brasil – estima-se que mais de 50% desse
do enorme dificuldade para concorrer com um player consumo seja resultante da exportação de produtos
com forte participação do estado. que contêm aço.
» O aumento da participação da China no comércio » A exportação direta de aço da China é crescente e,
internacional de aço vem provocando reações de apesar de ainda ser pequena proporcionalmente - em
diversos países na defesa de suas indústrias e uma torno de 15% da sua produção - em números absolu-
crescente abertura de processos antidumping contra tos esse volume é maior do que a produção do Japão
o aço chinês, inclusive no Brasil. e mais de seis vezes o consumo brasileiro.
» A possibilidade da China vir a ser reconhecida como » Em 2015, a produção siderúrgica na América Latina
economia mercado, o que está previsto para acon- caiu 3% em relação ao ano anterior. Aliás, nos últimos
tecer no final deste ano, representará uma enorme 6 anos, a produção de aço na região se manteve es-
ameaça para a siderurgia ocidental, pois essa nova tagnada entre 63 e 67 milhões de toneladas/ano.
condição dificultaria enormemente a imposição de » O Brasil é responsável por mais de 50% dessa pro-
direitos antidumping contra o país. dução regional, representando quase o dobro do se-
» Hoje, nos processos de investigação de práticas gundo produtor, que é o México.
desleais por parte da China, são utilizados preços e » O Grupo Gerdau é o único produtor brasileiro entre
custos de terceiros países, pelo fato da China não ser os vinte maiores grupos siderúrgicos do mundo - é o
considerada como economia de mercado. Quando - e décimo sétimo - sendo que grande parte dessa pro-
se for considerada economia de mercado - deverão dução é realizada em plantas fora do País.
ser usados os preços internos praticados na China, o
que, certamente, tornará mais difícil a comprovação
do respectivo desvio de comércio.
08
Produção de Aço Bruto na America Latina
12
Produção de Aço Bruto por Empresa
14
Consumo Aparente de Longos
» O consumo aparente de aços longos caiu 16% e as
vendas das siderúrgicas nacionais, no mercado inter-
no, caíram 15% em 2015 em relação ao ano anterior.
» A exportação de longos cresceu apenas 11% em
2015 em relação ao ano de 2014, crescimento tímido
se comparado com os demais produtos siderúrgicos
no mesmo período.
» As exportações de longos representam, ape-
nas,10% do aço exportado pelo País.
» A importação de produtos longos caiu 26% de 2014
para 2015 e a participação das importações no con-
sumo aparente de 2015 foi de 12%.
» Existia grande expectativa com os investimentos
previstos para a Copa do Mundo e as Olimpíadas,
além das obras do PAC e do programa Minha Casa
Minha Vida, mas o que se viu foi um consumo apa-
rente estagnado em torno de 10 a 11 milhões de to-
neladas nos últimos quatro anos.
» Os investimentos previstos foram adiados e algu-
mas plantas da ArcelorMittal longos estão trabalhan-
do com 50% de ociosidade.
16
Comércio Exterior de Produtos Siderúrgicos
» O saldo comercial dos produtos siderúrgicos, em mix de exportação, com maior participação de se-
2015, cresceu 81% em toneladas e 29% em dólares miacabados.
em relação a 2014. Em relação a 2010, houve um au- » O preço médio das nossas importações caiu 6% no
mento de 240% em toneladas e 903% em dólares. mesmo período.
» As importações de aço, em 2015, caíram 19% em Até mesmo dentro dos produtos siderúrgicos, as ex-
toneladas e 24% em dólares em relação ao ano ante- portações brasileiras estão concentradas nas linhas
rior. Em relação a 2010, caíram 49% em toneladas e de produtos de menor valor agregado.
39% em dólares. » As exportações de semiacabados em 2015, em to-
» As exportações em 2015 subiram 40% em tonela- neladas, cresceram 38% em relação a 2014 e 66% em
das e caíram 3% em dólares sobre o ano anterior. Em relação a 2010. Em dólares, as exportações de 2015
relação a 2010, o aumento foi de 53% em toneladas e caíram 6% em relação ao ano anterior e subiram
de 14% em dólares. 16% em relação a 2010.
» O superávit comercial dos produtos siderúrgicos, » As variações do superávit comercial são semelhan-
em dólares, teve um aumento significativamente tes às variações das exportações de semiacabados.
menor do que o superávit em toneladas, devido a Trata-se de um produto típico de exportação e as
forte queda do preço médio das nossas exportações. vendas domésticas e as importações desses produ-
» O preço médio das nossas exportações caiu 31% tos são desprezíveis.
entre 2014 e 2015, reflexo da queda dos preços dos » O preço médio das exportações de semiacabados,
produtos siderúrgicos no mercado internacional, entre 2014 e 2015, caiu 31%.
mas, principalmente, devido o empobrecimento do
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Comércio Exterior de Planos
22
Evolução da Participação do SICETEL
» O volume de aço processado pelas empresas do SI- » As importações, tanto as diretas como as indiretas
CETEL caiu 12% de 2014 para 2015. Em relação a 2010, de aço nos últimos anos, apresentaram uma grande
a queda foi de 5%. redução em relação ao pico de 2010, mas ainda con-
» A participação do SICETEL nas vendas das siderúrgi- tinuam elevadas, quando comparamos com o histó-
cas brasileiras oscilou em torno de 15% de 2010 a 2015. rico antes da crise de 2008.
» Embora o SICETEL venha mantendo sua partici- » O SICETEL tem atuado junto aos órgãos governa-
pação nas vendas das siderúrgicas nacionais, no mentais, em sintonia com as siderúrgicas e com as
mercado doméstico a situação é muito menos con- demais entidades representativas da cadeia metal-
fortável, pois a siderúrgicas nacionais perderam bas- mecânica em defesa da produção nacional.
tante market share nos últimos anos e o consumo » No segmento de longos, a participação das empre-
aparente de aço no Brasil caiu nos últimos dois anos. sas do SICETEL atingiu 29,9% em 2015 e vem numa
Perdemos quando as siderúrgicas perderam market trajetória crescente nos últimos cinco anos.
share e estamos perdendo, mais recentemente, com » No segmento de planos, a participação em 2015
a queda do consumo aparente. foi de 4,2%, ligeiramente superior a participação de
» Se considerarmos que, para cada tonelada de aço 2014, mas houve uma queda significativa em rela-
importada diretamente, no mínimo outra tonelada ção a 2010.
é importada indiretamente, através de produtos da
indústria automobilística, da indústria de máquinas
e equipamentos e outros, a perda de oportunidade
de negócios do segmento é muito grande.
» O volume de aços longos de produção nacional » O volume de aços planos processado pelo SICETEL,
processado pelo SICETEL caiu 12% em 2015 em rela- em 2015, caiu 11% em relação ao ano de 2014 e 47%
ção a 2014 e cresceu 10% em relação a 2010. em relação ao volume de 2010. Todos os sub seg-
» Os sub segmentos de trefilados reduziram o volu- mentos de planos apresentaram queda no volume
me processado em 2015 em relação a 2014, exceto processado em 2015, tanto em relação a 2014 quan-
o de derivados de arame, que cresceu 27%. A queda to em relação 2010 - lembrando que 2010 foi um
variou 10% nas trefilarias independentes, 13% nas bom ano para o setor.
usinas integradas e 57% nas trefilarias de barras. » O segmento de relaminação processou, em 2015,
» Quando analisamos o volume de aços longos pro- um volume 10% menor que 2014, e 44% abaixo de
cessado em 2015, comparativamente com 2010, 2010.
vemos que apenas as trefilarias de barras tiveram » O segmento de perfis apresentou, em 2015, uma
queda de produção, de 61%. Outros segmentes cres- queda de 7% em relação a 2014 e ficou 82% abaixo
ceram, sendo 11% nas trefilarias de arame indepen- do volume de 2010.
dentes, 12% nas trefilarias integradas e 17% nos de- » O segmento de reprocessadores de aços magnéti-
rivados de arames. cos, em 2015, processou volumes 25% menores que
» As trefilarias integradas são responsáveis por 59% 2014 e 2010.
do volume de longos processados pelo SICETEL, as » O segmento de relaminação é responsável por 91%
trefilarias independentes por 37% e os outros seg- do aço plano processado pelo SICETEL, o segmento
mentos por 4%. de perfis por 3% e os reprocessadores por 6%.
24
Evolução do Volume Participação no
de Planos Consumo de Planos
26
Comércio Exterior de Longos - SICETEL
28
Considerações finais
» A crise econômica que o País atravessa provocou eleva- » A taxa de câmbio é importantíssima para a reindustria-
da queda da atividade econômica nos últimos dois anos, lização do Brasil, mas, certamente, não é condição sufi-
e o ajuste fiscal que está sendo proposto vai, no curto ciente. Várias outras medidas precisam ser implemen-
prazo, reduzir o consumo e aumentar o desemprego. tadas para aumentar a competitividade da indústria de
» Ou seja, vai piorar antes de começar a melhorar, e o transformação.
crescimento do consumo interno, quando começar a » O SICETEL entende que o governo deveria promover
melhorar, será de forma lenta e gradual. uma reforma tributária que elimine todos os impostos
» Portanto, a recuperação mais rápida da economia de- cumulativos, reduza o custo de administração de impos-
verá vir das exportações e dos investimentos em infraes- tos, elimine a guerra fiscal e compatibilize a base tributá-
trutura e, quanto mais ampla e com produtos com maior ria do ICMS e do PIS/Cofins.
valor agregado for a nossa pauta de exportação, maior » Além disso, é necessário investir na infraestrutura para
será a nossa chance de sucesso. reduzir os custos logísticos e garantir fontes de finan-
» Existe uma elevada capacidade ociosa na indústria ciamentos para investimentos, em volume e condições
de transformação e um enorme contingente de de- competitivas.
sempregados. A cadeia metal-mecânica, com 70% de » Deve definir, também, uma nova política de comércio
ocupação, poderia aumentar fortemente a sua pro- exterior que aumente a inserção do País nas grandes ca-
dução no curto prazo. deias produtivas mundiais e implantar uma política in-
» Precisamos criar condições para que isso ocorra e, para dustrial que dê sustentação a esse desafio.
tanto, é necessário que todos os agentes econômicos - » Na definição da nova política industrial, é importante
o governo, o setor empresarial e os trabalhadores - se que tenhamos uma visão de cadeia produtiva e avalie-
alinhem com o objetivo de aumentar as exportações das mos, realisticamente, onde temos vantagens competiti-
cadeias produtivas . vas, e centralizar nessas cadeias os esforços para aumen-
» O longo período de valorização do câmbio foi o prin- tar a competitividade da nossa indústria.
cipal responsável pela não competitividade da indústria » A definição das cadeias a serem desenvolvidas pressu-
brasileira, e colocou o Brasil como um País caro para vi- põe uma análise transparente de custos e benefícios, ou
ver e para produzir. O Brasil acabou se tornando caro an- seja, custo para torná-la competitiva e o benefício que ela
tes de se tornar rico, e está se desindustrializando antes poderá gerar para o País e para a sociedade.
de se tornar desenvolvido. » Temos que ter em mente que os recursos, tanto fiscais
» A forte desvalorização do real em 2015 melhorou a como financeiros, são limitados, e que a maior inserção
competitividade dos produtos brasileiros, e vai aumen- de alguns produtos no mercado internacional implicará
tar as nossas exportações e reduzir as importações, mas na importação de outros.
não será o suficiente para reverter, de forma sustentável, » Os produtos das cadeias menos competitivas poderão
a atividade econômica do País e o déficit comercial da ser moeda de troca nos acordos comerciais que temos
indústria de transformação. que expandir com os Estados Unidos, União Europeia e
» Não foi só o real que se desvalorizou; o dólar se valori- com os países latino-americanos do Pacifico.
zou em relação a quase todas as moedas dos principais » Atualmente, o mundo tem capacidade ociosa para a
players internacionais. quase totalidade dos produtos industrializados, se anali-
» Precisamos de uma taxa de câmbio estável, próxima sarmos a economia global.
da taxa de equilíbrio industrial, e que o governo, de » Não existe nenhum mercado carente de fornecedo-
alguma forma, convença o setor industrial que esse res, ávidos por comprar produtos brasileiros. Assim, o
novo nível de taxa de câmbio real será mantido no mé- aumento da inserção do produto brasileiro estará deslo-
dio e longo prazos. cando outro fornecedor e isto será feito com ganhos em
» O governo não pode cometer o erro de permitir, no- alguns produtos e perdas em outros.
vamente, a valorização do real, por mais que essa va- » Durante o 27º Congresso do aço realizado em São Paulo, es-
lorização possa contribuir para acelerar a queda da in- pecialistas e dirigentes de empresas analisaram o momento
flação e facilitar o atingimento da meta que é tão cara vivido pela indústria do aço, demonstraram preocupações e
ao setor financeiro. deram sugestões que deveriam ser consideradas pelo gover-
» As mudanças nas importações e nas exportações no e pela sociedade, num momento em que o País anuncia
estão acontecendo com certa defasagem, de forma a intenção de uma maior abertura da economia, objetivando
gradual e mais lentamente do que gostaríamos e maior inserção do Brasil no mercado internacional.
que acontecia no passado, quando havia uma forte » Existe um consenso quanto a necessidade e impor-
desvalorização da moeda. tância da abertura, mas todos entendem como impres-
» Ninguém decide exportar ou deixar de importar com cindível que as empresas nacionais tenham condições
base na taxa de câmbio de hoje, mas sim, em função isonômicas com os seus competidores.
da taxa projetada para um horizonte razoável no futu- » Ou seja, todos concordam com a abertura como políti-
ro. Além disso, o mercado internacional está muito mais ca geral, mas colocam condições para que isso aconteça;
fraco e, provavelmente, o longo período de valorização e grande parte destas condições não fazem parte da rea-
cambial pode ter inviabilizado alguns elos das nossas ca- lidade econômica brasileira. Como diz o ditado, “o diabo
deias produtivas. está nos detalhes”.
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Diretoria SICETEL
Mandato 2015/2019
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Análise do Mercado do Aço - 2016 SICETEL