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de Nitrogênio Automotivo
O que é Arla 32:
O Arla 32 é um composto químico, injetado no sistema de escapamento dos
caminhões e ônibus, que transforma os óxidos de nitrogênio em nitrogênio e
água. Ele reduz pela metade a poluição gerada pelos gases dos veículos
automotores a diesel, o que é muito importante nas grandes cidades. Ele
funciona como um catalisador da reação de transformação dos gases.
O Arla é composto por 32% de ureia industrial e 68% de água desmineraliza-
da. Ele faz parte das estratégias do Programa de Controle da Poluição Veicular
por Veículos Automotores – Proconve, desenvolvido pelo Ministério do Meio
Ambiente em conjunto com o Ministério da Saúde, o Ibama, a Polícia
Rodoviária Federal, o Cetesb-SP, o INEA-RJ, o INMETRO e a ANP. Essas institu-
ições definiram ações de controle das emissões de NOx (óxidos de nitrogênio),
de acordo com seu escopo de atuação, que incluem entre outras medidas o
uso de Arla 32.
O caminhão ou o ônibus que não usa o Arla 32 polui o equivalente a até
cinco caminhões/ônibus que o usa. Assim, o Conama, por meio do Proconve,
desde 1986, vem impondo à indústria automobilística limites cada vez mais
rigorosos de emissão de poluentes. A utilização do Arla 32 pelos caminhões e
ônibus é necessária desde 2012, quando se iniciou a Fase P7 do programa,
com limites de emissões de NOx extremamente rígidos para os veículos que
utilizam óleo diesel.
Cabe destacar que essa medida está alinhada a compromisso internacional que o
Governo Brasileiro assumiu no sentido de reduzir as emissões de gases poluentes.
Tipos de fraudes:
Uso do chip ou retirada do fusível.
Essas práticas configuram adulteração do veículo e crime ambiental.
O catalisador dos veículos a diesel tem um sistema eletrônico que detecta o
nível de poluição provocado pelo veículo. Assim, se o sistema de exaustão
estiver poluindo muito, um dispositivo borrifa o Arla para mitigar os gases
poluentes. Se não houver Arla, será emitido um sinal para o caminhão, avisan-
do que há um problema na exaustão de gases, e o motor começará a perder
potência. Se isso permanecer, depois de algumas horas, o motor poderá até
parar. Esse sistema é ligado ao OBD (On Board Diagnosis), um sistema que
monitora sinais importantes relacionados às emissões, similar a um computador
de bordo, que grava tudo que o caminhão faz: velocidade, desempenho, entre
outras atividades.
Quando o motorista retira o fusível, ele impede que esse dispositivo faça esse
comando. Mas esse tipo de fraude só funciona para alguns tipos de motores.
Existem outros modelos que se o motorista retirar o fusível, não adiantará nada,
ou seja, o caminhão continuará perdendo a potência até parar. Por essa razão,
alguns fraudadores optam pelo uso do chip, que é um dispositivo eletrônico,
acoplado nesse sistema maior - OBD -, que engana o sensor. Dessa forma,
mesmo sem o Arla, o sensor entende que ele não está poluindo e não altera o
desempenho do motor.
Além dos impactos ambientais, as fraudes podem diminuir a vida útil do motor
e aumentar a frequência das manutenções, dentre outros danos.
Fraudes relacionadas ao Inmetro:
Produto sem selo.
Produto adulterado.
Penalizações:
Se o Inmetro identificar algum tipo de adulteração nos produtos, o estabeleci-
mento de venda precisará mostrar a nota de compra destes. Se tiver nota de
compra, a autuação é para a empresa fabricante, se não, o posto que comercial-
izar o Arla fraudado é que será autuado. Caso seja constatado que a adulteração
é de responsabilidade do fabricante, além da multa, o registro, que é a autor-
ização para comercialização, será suspenso.
www.inmetro.gov.br