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Por que o cristianismo foi perseguido no Império Romano?

Bom, esse é o primeiro post, e um dos temas mais importantes, pois se encontra pouca
abordagem histórica sobre, (a maioria é de apologistas que nem devem ser levados a sério),
bom, trataremos então de tentar embasar o motivo das perseguições de forma mais imparcial
e coerente possível. E nota: Apenas os motivos, não irei detalhar as perseguições por época e
números.

Por que o cristianismo foi perseguido durante o Império Romano na antiguidade clássica?

Vamos por parte, e vamos detalhar primeiramente sobre a separação do povo cristão das
Nações Romanas, ou seja, em poucas palavras, os cristãos em si, optaram por um modo único
de vida após a morte dos apóstolos, pois havia uma pressão, desde Clemente I o Romano, uma
instalação de modelo episcopal, e uma necessidade de autoridade, seja ao modelo hierárquico
ou até mesmo à Igreja (corpo de cristo) segue o trecho da carta ‘Propter subitas’ de Clemente
I:

[...] Também nossos Apóstolos tiveram conhecimento por Nosso Senhor Jesus Cristo de que
haveria disputa pelo episcopado.
Por isso, com perfeito conhecimento do que haveria de acontecer, constituíram bispos e
diáconos, e depois deram aos sucessores a norma de
que, quando morressem, outros homens, postos à prova, os sucederiam
no ministério. Esses homens, escolhidos por eles, ou posteriormente,
por outros exímios varões, com o consenso de toda a Igreja [...]

Vemos aqui então um certo reforço de Clemente I a respeito de um pedido de autoridade, ou


para ser imparcial, na crença do ‘Povo de Deus’, a ideia de povo eleito estava enraizada na
mentalidade cristã até mesmo nas leituras do antigo testamento, sendo assim a Igreja já seria
um povo desligado’ do império, e como diz o historiador católico C. Dawnson:

“À primeira vista parece difícil ver como essa separação pôde ser
mantida, já que os cristãos não estavam mais segregados dos demais, fosse por nacionalidade
ou diferenças culturais. No entanto,
desde o início, a pressão das hostilidades externas e perseguições
era tão grande que produziu uma barreira natural que separou os
cristãos do restante do mundo romano. Por dois séculos e meio
uma longa guerra foi travada entre a Igreja e o Império, iniciada
na época de Nero e nunca totalmente terminada, apesar de períodos ocasionais de trégua e
descanso, até a conversão do imperador
Constantino (272-337).”

Vemos aqui então que a separação da Igreja, a ideia do povo de Deus, foram de algum modo
importantes para as perseguições, e que as mesmas perseguições ajudaram a manter essa
separação. Mas Embora os cristãos fossem inofensivos, obedientes a Roma (Base em Romanos
13 talvez), e o império era adepto e aceitava a todas as religiões, chegando a praticar uma
espécie de sincretismo, não exigindo um modelo “confessional” e nem fidelidade a Deuses,
sendo assim, então por que a perseguição?
Entendemos que a separação do povo de Deus a parte, teve alguma importância, e as
perseguições aconteceram após a morte dos apóstolos, agora falaremos do ponto mais
importante e crucial: A natureza do cristianismo, a negação dos cultos pagãos, a soberania de
cristo como única;

Edward Gibbon ressalta:

“...Dissolveram (os cristãos) os laços sagrados do costume e da educação, violaram as


instituições religiosas de seus países e presunçosamente desprezaram tudo o que seus pais
acreditavam ser verdade ou reverenciavam como sagrado...” “... Todo o corpo do cristianismo
por unanimidade recusou-se a abraçar com os Deuses de Roma, do império e da
humanidade...”

O Cristianismo não aceitava outras religiões, só há um Deus agora, o encarnado, o ressuscitado...


logo, devemos no curvar apenas a ele, não a imperadores que se acham Deuses, não a cultos e
deuses falsos em suas estátuas, assim era (é?) a mentalidade cristã... Esse isolamento do
cristianismo junto com seu crescimento foi visto como um perigo para as ordens tradicionais do
império e visto pelos conservadores como uma ameaça a ordem também familiar, visto que os
recém convertidos abandonaram seus lares onde seus pais eram pagãos. Não demorou então
até que fundamentos sobre qualquer desastre caísse nas costas dos cristãos, afinal “Todos os
deuses pagãos merecem ser respeitados e não destruídos.” “Do contrário, desastres
acontecerão” “A solução é mandar os cristãos para os leões”, assim clamava a população
Romana. Assim então, começa uma era de trevas para o povo cristão, até o século IV. (No qual
falarei também em outro texto os motivos pelo qual os cristãos foram aceitos no império).

Fontes:

A formação da Cristandade- Christopher Dawnson

The History of the Decline and Fall of the Roman Empire – Ed. Gibbon

Uma História do Cristianismo - Kenneth Scott Latourette

Uma Breve Introdução ao Novo Testamento - Bart D. Ehrman

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