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Táquion

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Um táquion (português brasileiro) ou taquião (português europeu) (do grego ταχυόνιον, takhyónion,
de ταχύς, takhýs, i.e. "rápido", "veloz") é uma partícula hipotética cuja velocidade excede
a velocidade da luz (v > c) [1]. Embora não seja possível acelerar uma partícula com massa até
que ela atinja a velocidade da luz segundo a Teoria da Relatividade Especial[2][3], a mesma não
impede a existência de partículas com velocidade superior à da luz em seu estado natural.
A primeira descrição dos táquions é atribuída ao físico alemão Arnold Sommerfeld; no entanto
foram George Sudarshan,Olexa-Myron Bilaniuk[4][5], Vijay Deshpande[5] e Gerald
Feinberg[6] (que originalmente cunhou o termo da década de 1960) os primeiros a avançarem
nos estudos de suas bases teóricas. A teoria dos táquions foi em seguida desenvolvida nos
anos 70 e 80 por diversos físicos, sobretudo por Erasmo Recami [7]. Recentemente, o assunto
voltou a despertar interesse após os trabalhos de Hill e Cox [8] e de Vieira[9]. Campos
taquiônicos aparecem em vários contextos, tal como a Teoria das Cordas.
Se táquions fossem convencionais, seriam partículas localizáveis (detectáveis) que poderiam
ser usadas para enviar sinaismais rápidos do que a luz (FTL, do inglês faster than light). Pode-
se assim pensar que a existência de táquions implicaria uma violação
da Causalidade em Relatividade Especial, mas uma análise mais profunda mostra que este
não é o caso[7][9]. (Veja também sobre o Paradoxo de Tolman[10] mais abaixo). Além disso, no
âmbito da Teoria Quântica de Campos, táquions são entendidos como significando uma
instabilidade do sistema e tratados como condensação de táquions, ao invés de partículas
reais mais rápidas que a luz, e instabilidades, como são descritas por campos taquiônicos.
Campos taquiônicos apareceram teoricamente em uma variedade de contextos, como a teoria
das cordas bosônicas. De acordo com o contemporâneo e amplamente aceito na
compreensão do conceito de uma partícula, as partículas táquion são demasiado instáveis
para serem tratadas como existentes.[11] Por essa teoria, a transmissão de informações mais
rápida que a luz e a violação de causalidade com táquions são impossíveis.
Apesar dos argumentos teóricos contra a existência de partículas táquion, pesquisas
experimentais têm sido conduzidas para testar a hipótese contra a sua existência, porém,
nenhuma evidência experimental a favor ou contra a existência de partículas táquion foi
encontrada.[12]
Se os taquiões existissem e fosse possível usá-los para transmitir informação, então eles
poderiam ser usados para transmitir informação para trás no tempo, um tipo de viagem no
tempo da informação. Este resultado é conhecido comoParadoxo de Tolman[10]. No entanto,
aplicando resultados da mecânica quântica, é possível mostrar que se os taquiões existem,
então uma das duas hipóteses necessariamente deve ser válida: ou eles estão localizados,
mas neste caso a informação transmitida por eles viaja com v < c, ou eles carregam
informações com v > c, mas neste caso eles não são localizados; em ambas hipóteses,
taquions não servem para carregar informações com v > c[1].
Observação de um táquion[editar | editar código-fonte]
Se um táquion sempre se move mais rápido do que a luz, não é possível vê-lo aproximar-se. Após
ter passado perto, ver-se-iam duas imagens suas, aparecendo e partindo em sentidos opostos. A
linha preta é a onda de choque de radiação Cherenkov, mostrada apenas num instante do tempo.
Esse duplo efeito de imagem é mais importante para um observador situado no caminho de um
objeto superluminal (neste exemplo uma esfera, mostrada em cinza). O objeto azulado à direita é a
imagem formada pela luz azul doppler-deslocada que chega ao observador — localizado no vértice
das -linhas pretas Cherenkov — a partir da esfera que se aproxima. O objeto avermelhado à
esquerda é formado a partir da luz vermelha doppler-deslocada que sai da esfera que passa após o
observador. Já que o objeto chega antes da luz, o observador nada vê até que a esfera comece a
transmitir ao observador, após o qual a imagem-como-vista-pelo-observador divide-se em duas —
uma, a partir da esfera que chega (à direita) e outra a partir da esfera que parte (à esquerda).

Dado que um táquion se move mais rápido que a velocidade da luz, não podemos vê-lo se
aproximando. Depois de um táquion ter passado, seríamos capazes de ver duas imagens,
aparecendo e que partem em direções opostas (imagem). Na figura à direita, a linha preta é a
onda de choque da radiação de Cherenkov, aparece apenas em um momento do tempo. Este
efeito de dupla imagem é mais importante para um observador situado no caminho de um
objeto FTL (neste exemplo uma esfera, mostrada em cinza). No sentido da direita a forma
azulada é a imagem formada pela luz azul com deslocamento Doppler que chega ao
observador que está localizado no vértice das linhas negras de Cherenkov da esfera FTL a
medida que se aproxima. No sentido esquerdo a imagem avermelhada é formada a partir da
luz com desvio para o vermelho que sai da esfera depois que ela passa pelo observador.
Como o objeto chega antes que o observador não vê qualquer luz até a esfera começar a
passar o observador, após o qual a imagem como vista pelo observador divide-se em duas:
uma a esfera de chegada (à direita) e outra a esfera partindo (à esquerda).

Evidências experimentais[editar | editar código-fonte]


Apesar dos argumentos teóricos contra a existência dos táquions, algumas pesquisas
experimentais têm sido realizadas para testar esta hipótese, mas sem sucesso comprovado
até o momento.
Em setembro de 2011, no entanto, um grupo de cientistas envolvidos com o
experimento OPERA declarou que medições de velocidade sobre feixes deneutrinos enviados
entre o laboratório do CERN na Suiça e o laboratório INFN, em Gran Sasso, na Itália, parecem
exceder, em 20 partes por milhão, a velocidade da luz, o limite teórico estabelecido pelaTeoria
da Relatividade.[13]. Por precaução, os cientistas do CERN-OPERA abstiveram-se até agora de
tirar conclusões definitivas a respeito da suposta anomalia detectada pelo experimento,
solicitando que outros grupos de cientistas verifiquem independentemente os resultados
obtidos.
Entretanto em março de 2012 os cientistas do mesmo experimento reportaram dois defeitos
na configuração dos equipamentos – um cabo de fibra ótica mal encaixado e um relógio
oscilatório rápido demais – que causaram o erro do cálculo da velocidade. [14]

Referências
1. ↑ Ir para:a b Tachyons, por Scott I. Chase, site do Departamento de Matemática da University of
California, Riverside
2. Ir para cima↑ Johri, V.B.; Srivastava, S.K. (1980). «On the existence of tachyons in a bradyon-
dominated universe». International Journal of Mathematics and Mathematical Sciences [S.l.:
s.n.] 8: 389. doi:10.1155/S0161171285000400.
3. Ir para cima↑ Bisht, P.S.; Negi, O.P.S. (2008). «Supersymmetric Partners In T4
Space». arXiv:hep-th/0607213 [hep-th].
4. Ir para cima↑ Bilaniuk; George Sudarshan (1969). «Particles beyond the Light Barrier». Physics
Today [S.l.: s.n.]
5. ↑ Ir para:a b Bilaniuk; Deshpande, George Sudarshan (1962). «Meta Relativity». American Journal
of Physics [S.l.: s.n.]: 718ff.
6. Ir para cima↑ Feinberg, Gerald (1967). «Possibility of Faster-Than-Light Particles». Physical
Review [S.l.: s.n.] 159: 1089–1105.
7. ↑ Ir para:a b Recami, E. "Classical tachyons and possible applications". La Rivista del Nuovo
Cimento, June 1986, Vol. 9, Issue 6, pp. 1-178.
8. Ir para cima↑ Hill, James M., and Barry J. Cox. "Einstein's special relativity beyond the speed of
light." Proc. R. Soc. A. The Royal Society, 2012.
9. ↑ Ir para:a b Vieira, R. S. "An introduction to the theory of tachyons." Rev. Bras. Ens. Fís. Vol. 34.
Issue 3 (2012), pp. 1-15.http://arxiv.org/abs/1112.4187
10. ↑ Ir para:a b G. A. Benford, D. L. Book, and W. A. Newcomb; The Tachyonic Antitelephone; Phys.
Rev. D 2, 263–265
11. Ir para cima↑ Peskin, Michael E.; and Schroeder, Daniel V. (1995) An Introduction to Quantum
Field Theory, Perseus books publishing.
12. Ir para cima↑ "Feinberg, Gerald (1997). "Tachyon" article in Encyclopedia Americana, Grolier
Incorporated, vol. 26, p. 210.
13. Ir para cima↑ «Neutrinos podem ter viajado mais rápido do que a luz». 23 de Setembro de
2011. Parâmetro desconhecido |portal= ignorado (Ajuda)
14. Ir para cima↑ Strassler, M. «"OPERA: What Went Wrong"» (em inglês).

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