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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO

FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS

CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Resenha: Política externa, democracia e redefinição dos limites do político: Demandas da


sociedade civil pela regulação da política externa

O artigo ‘Política externa, democracia e redefinição dos limites do político: Demandas da


sociedade civil pela regulação da política externa’ realiza uma análise sobre atuações da sociedade
civil e demandas sociais por controle da política externa, a partir do principal problema de pesquisa
que é a distribuição interna de competências sobre os poderes para a condução da política externa.

A partir da demanda de uma maior inserção da sociedade civil na política externa brasileira, em
1990, inicia-se a aproximação do ministério das Relações Exteriores com a sociedade civil e desde
então, as demandas pelo controle diminuem mas surgem iniciativas que buscam não só apenas
controle, mas sim modificações do exercício de poder do Estado e instituições que estarão
envolvidas no processo de tomada de decisão.

O Artigo retrata então, a partir desse contexto da sociedade não só procurar controle e sim estar
envolvida, as diferentes formas de inserção da sociedade civil em termas relacionados a política
externa. Primeiro esses temas envolvem a sociedade civil a partir de meios organizados e não
organizados diretamente em instituições internacionais e depois surgem outras forma de atuação,
como a criação da CBPEDH e GRRI que influenciam no sentido de tomada de decisões e essas
iniciativas são formadas por quase maioria de representantes da sociedade civil- , tem
envolvimento do poder legislativo e campanhas públicas para chamar atenção da sociedade civil
em relação à atuação dos poderes constituídos na política externa. Além disso, a autora cita dois
fatos interessantes diante essa mobilização e constituição como ‘Participação cumulativa de
algumas organizações, como é o caso das associações Conectas Direitos Humanos, do Instituto
Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (IBASE) e do Instituto de Estudos Socioeconômicos
(INESC)(Pág. 8)’ e, casos de mobilizações estratégicas por parte das instituições.

Através da percepção sobre a organização do poder no Estado, o Brasil, diferentemente dos


Estados Unidos ou da Revolução Francesa, mantém o discurso oficial do executivo que diz que a
Política Externa Brasileira, é uma política de Estado e isso foi mantido conforme retrata o artigo
nas diversas constituições brasileiras, desde o império à redemocratização do Brasil. Diante uma
análise realista sobre processo de tomada de decisão na Política externa, é possível ver que o poder
na Política externa brasileira afasta atores sociais da condução e mantendo em sigilo, pois haveria
entre os núcleos democráticos concorrência pelo domínio da política externa e dessa forma,
surgem dúvidas quanto a aproximação de instituições com a sociedade civil para a inserção da
sociedade civil.

Por fim, é possível entender que é necessário uma desconstrução diante aquilo que é imposto pelo
governo onde o poder executivo é o principal poder de controle sobre a política externa e que ainda
há muito a ser realizado para uma efetiva posição da sociedade civil sobre a política externa
brasileira. Conforme é descrito no artigo ‘Esta tensão na composição da legitimidade do Estado
moderno se deriva da não efetivação por completo do processo de democratização e de regulação
do poder soberano, ao reconhecer como sujeitos morais apenas os nacionais de uma mesma
comunidade política, e que as demandas atuais de regulação da ação externa do Estado nacional
são um desenvolvimento tardio do processo de democratização que se iniciou com o movimento
constitucionalista, mas se restringiu apenas à face do poder dirigida a seus próprios cidadãos e não
logrou regular o poder com relação a quem não faz parte do mesma comunidade (o “outro”
político).’ (Pag 17). Dessa forma, a política externa já não é mais vista e aceira como algo que
escape do controle democrático e a sociedade civil busca uma distribuição de exercício que seja
condizente com os imperativos atuais de legitimidade democrática.
Maria Ignacia Yañez Nagel

RA00160225

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