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Edward Hallet Carr (1892-1982) britânico foi um historiador, jornalista e teórico das

relações internacionais e mais à frente realista. Carr teve um percurso muito extenso em
sua vida como, professor de universidades renomadas e diplomata. Além disso, uma das
suas obras mais importantes que é Vinte Anos de Crise (1919-1939), em que retrata a sua
experiência como diplomata e também acima de tudo a sua analise sob o período de entre
guerras e uma forte crítica ao liberalismo. Diante disso, a resenha se baseará nos capítulos
III, IV e V onde Carr relata nada mais do que uma interpretação do cenário internacional
do entre guerras fundamentada nos pressupostos do realismo, em que se faz o retrato do
liberalismo em um plano utópico, a harmonia de interesses e ao realismo.
No entanto, se entende que a crítica de Carr se baseia na ordem internacional pós Primeira
Guerra Mundial, na criação de instituições capaz de transparência entre os estados.
Todavia, o realismo por Carr é vista em medida mais teórica, mas o realismo em si como
política já vinha sendo praticada a muito tempo como nos autores Thomas Hobes e
Maquiavel. Hobes trata do estado de natureza (absoluto/leviatã), é uma visão pessimista
sobre os indivíduos, potencial do estado de guerra de todos contra todos e a força/poder
que se dá ao sistema internacional ou estado de natureza sobrevivência. Já em Maquiavel,
trata o quesito da noção de razão de estado, onde há os interesses e os fins justificam os
meios isso também pode se relacionar a harmonia de interesses e a real politic, a uma
lógica subjacente que no sistema internacional é igual ao estado de natureza “segurança
ou mesmo a anarquia”, e como também os estados são auto interessados, preocupação
sobre a sobrevivência, segurança e soberania.
Primordialmente, tende-se em vista o pensamento utópico ou o próprio idealismo. De
primeira, o utópico que em contrapartida é nada mais que um pensamento que refere-se
a destruição do sistema medieval, em que vai se pressupor a uma ética universal que se
baseia em uma lei da natureza, que em último caso a razão tem alguma importância,
diferente do realismo no início do pensamento que a ética seria então um instrumento da
política e não apenas ela própria sendo universal. Por diante, também tem o
individualismo que se faz presente nas questões morais o que a razão era nada mais que
uma essência distante para se ter voz. O que traz uma linha de pensamento dada por
Jeremy Bentham, que é na opinião pública, em que na convicção de que a busca do bem
era questão de raciocínio correto e que o raciocínio correto poderia levar a uma ação
correta, mas isso que Bentham afirma não levou a diante, como um exemplo é a Liga das
Nações, que ela deveria se transparecer além da racionalidade, mas não estava preparada
para se distinguir da razão e a realidade política, como uma fato de que a liga tenta
resolver os problemas políticos através de fórmulas prontas, mas que isso se dá de uma
forma racional e não é aplicável, o que mostra uma falha na razão e na realidade política.
Desse modo, o utópico tanto visa a ética, mas como também ainda mais os seus próprios
interesses, e isso se dá pela doutrina da harmonia de interesses.
Nesse contexto, a harmonia de interesses é nada mais que uma relação de cooperação para
satisfazer os seus interesses, onde estados se cooperam, essa ideia se deu por Adam Smith
no quesito da economia, mas para Carr isso já se diferencia e está contextualizada no
interesse da paz. Em princípio, pode-se trazer para relacionar a paz com a Liga das Nações
e o pós Primeira Guerra Mundial, que diante disso vemos que na visão de Carr o que se
pratica na liga é a política de poder ditada pelas grandes potências e que essa percepção
requer no interesse desses estados o que se dá na manutenção do status quo, estados que
criam uma ordem semelhante a eles para que mantenha a paz. Mas o que Carr critica é
que essa harmonia de interesses não é verdadeira, como diz que os interesses se
completam no sistema internacional e os estados têm interesse comum na paz, sendo que
como dito, Carr critica isso e diz que nem todos os estados tem interesse na paz e no status
quo, e que assim existem outros estados revisionistas, estados que criam uma nova ordem,
que queriam mudar e assim agem quando tem poder, já que há os revisionistas em que
buscam uma outra ordem como dito, mas que é baseada no poder cuja se perpetua na
autossuficiência que está ligada à força, que quanto mais autossuficiente mais poderoso
o estado vai ser e pode assim gerar guerra.
Além disso, o que Carr relaciona também com a harmonia de interesses dado isso é a
relação da autossuficiência como já foi dito, que é um mecanismo de um estado
revisionista em busca de uma nova ordem diferente do status quo, e essa relação se dá
entre o poder, que se mostra pela autoajuda. Em que os estados desconfiados só devem
confiar neles mesmos, um sistema anárquico e assim esses estados precisam buscar sua
autossuficiência, fortalecimento do estado próprio para que não precise procurar isso em
outro. Por outro lado, em partida ainda da harmonia de interesses Edward Carr acha que
os liberais geram uma harmonia natural de interesses, só que os críticos rebatem nisso de
que essa harmonia não é natural, mas sim superficial e em está em busca da
independência.
A priori, Carr explica a cooperação entre os estados e diz que a cooperação é possível,
mas não é fruto do interesse comum e sim dos interesses dos estados e que esses interesses
são circunstanciais (individuais) do momento e que a cooperação é pontual, como também
deveria ser um compromisso a longo prazo e não só do momento. Sendo assim, um
exemplo é a Liga das Nações em que há a segurança coletiva no quesito dos liberais que
é uma estabilidade, o que leva a uma deterrência, assim vemos que com esse mecanismo
de deter é como se precisasse esperar um ataque do estado para que haja uma deterrência
como um aviso e que de modo não use a força, mas em prática se entende que se não for
entendido o “aviso” irá haver o uso da força e assim a infringência da paz e da cooperação
entre os estados. Contudo, a diferença disso é que no realismo há a balança de poder, que
é só em um estado for mais forte já é considerado uma ameaça e proveniente de motivo
de ataque, com isso vemos que por motivos de a liga fracassar se dá ao fato de que a
cooperação tem que ser um compromisso ao longo prazo e de todas as grandes potências
tem que se comprometer em cooperar.
Ademais, Carr define poder em três dimensões, mas antes disso o poder é o que determina
a política ou diferencia uma qualidade de política, como também usar a sua capacidade
de poder em influência ao outro. Entrando nessas três dimensões que Carr relaciona poder
vemos que também poder é algo único e nisso as três são a militar, econômica e
ideológica. A militar é a principal de todas, sendo capacidade dos estados, a ideológica é
como o poder de propaganda e a econômica é importante para que haja a militar, mas a
militar continua sendo principal. Assim, juntando as três dimensões se determina o poder
do estado no sistema internacional.
Logo, se entende de como Carr fez a sua crítica ao liberalismo a visão do realismo diante
dos fatores ditos no decorrer do texto, assim podendo ter uma perspectiva de que toda
essa harmonia de interesses decorrente à paz é algo meramente não verdadeiro podendo
haver ruptura, como também que a liga é simplesmente conjunta de uma ditadura das
grandes potências e como a cooperação é algo momentâneo e entre outras suas críticas a
moral e política que a moral está subordinada à política, e assim se dá o seu pensamento.

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