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INTRODUÇÃO

Desde as primeiras iniciativas para se aprofundar nos estudos sociolinguísticos,


muito se concentrou no entendimento da variação e mudança linguísticos em vários
elementos.
A ideia para a busca de uma razão de origem do português brasileiro, passa
pela premissa dos contatos linguísticos durante o processo de formação do país
desde o período colonial até os dias de hoje.
Mudança linguística é definido como qualquer modificação na estrutura de um
idioma, seja escrito, falado, sintático ou semântico durante um tempo. Já a variação,
é um fenômeno que uma língua, nunca permanece a mesma que foi num determinado
momento da história, grupo social ou local geográfico.
Existem ciências distintas que estudam as variações linguísticas; variação
diacrônica, analisa a variação gramatical e linguística históricas; a geografia linguística
e a dialectologia estuda a variação no espaço, e a sociolinguística considera como
foco de seus estudos a variação social.
Dessa forma entende-se que a mudança linguística pontua fases diferentes na
variação gramatical e linguísticas históricas. Essas mudanças atuam diretamente na
formas linguísticas da variação geográfica e social.
Assim, ao considerar o português brasileiro como uma língua independente,
analisando sua história social, verificam-se as variantes e pode-se contextualizar sua
situação baseado no espaço temporal.
Percebe-se um uso de grande parte da população, de variantes linguísticas
características da área rural, sobretudo ao que se refere a concordância nos
elementos nominais e verbais, mesmo entre pessoas com um bom nível de
escolarização.
Pautado nesse caminho, pode-se objetivar esse artigo como fundamento refletir
sobre a variação e mudança linguística observadas no Brasil, considerando seu
começo histórico os contemporâneos dias.
1 VARIAÇÃO E MUDANÇA LINGUÍSTICA

O problema central desse estudo é: “De que forma e em que local ocorre
determinada mudança linguística?” Para responder essa questão precisa-se tomar
como premissa as mudanças durante o fluxo delineado, onde cada fase engloba
variações linguísticas coexistindo e até competindo dentro da sociedade e em alguns
momentos sobrepujando uma a outra pela história.
Havendo sobrepujo de alguma das variantes, não acontece a mudança
linguística, pois as variantes coexistem, em seu respectivo local de atuação, dessa
maneira a variante fica estável, ocorrendo nesse caso a manutenção linguística, a
esse processo denomina-se conservadorismo linguístico.
Reconhece-se que alguns elementos linguísticos e sociais corroboram para a
mudança linguística, entretanto, outros favorecem a manutenção linguística. Tais
mudanças linguísticas, dentre os inúmeros elementos sociais que influenciam nesse
processo linguístico, sobressai a relação entre os falantes.
O que determina o crescimento intelectual da sociedade é o contato que seus
integrantes mantem entre si, pois se divide distintos ideais e ideias, atitudes, e isso
interfere na mudança cultural. Já o retraimento é responsável por um tipo obsoleto de
vida, e em uma linguagem mais conservadora, sem interferência do meio. (LABOV,
1972)
Diante desse fato, pode-se afirmar que as grandezas contato social e mudança
linguística são diretamente proporcionais, ou seja, quanto maior for o contato entre os
elementos sociais, maior será a dimensão da mudança. Podendo assim afirmar, que
não havendo relação entre falando com qualidades linguística diferentes, não há
expansão da variação, fica delimitada. (HERZOG, 1968)
As ideias e ideais da Teoria da Variação são oriundas dos autores Weinreich;
Herzog (1968) e Labov (1972). Ambos concordam em afirmar que os estudos da
variação linguística é baseado na experiência e ao analisar os conjuntos relacionais
de dialogo sejam capaz de mostrar a diversidade ordenada, compreendida como
inseparável para a língua e considerada alavanca de mudança.
Podem ser verificados o uso específico determinadas palavras numa
determinada comunidade, dando origem ao que é conhecido como os sotaques.
Essas pequenas comunidades ou grupos que se relacionam entre si através da
utilização de expressões e termos semelhantes, por meio de maior frequência em
relação aos demais termos e expressões usualmente utilizados por esse grupo.
Por esse motivo pode ser entendida a existência de muitos sotaques, ou seja,
determinadas estruturas de comunicações que podem ser encontradas em
determinadas regiões ou comunidades. Tal fato da comunicação regionalizada torna-
se possível devido à existência de algumas ou várias características semelhantes
numa determinada comunidade ou pequeno grupo, dentro das quais podem ser
citadas: etnia, comportamentos, comunidades, pontos de vistas e entendimentos
comuns, dentre outros.
Uma fala característica de uma determinada sociedade ou pequeno grupo pode
ser conhecida pela denominação “variedade”. Tal variedade é influenciada por
diversos fatores, tantos sociais, quanto gramaticais.
Devido a essas características, esses fatores são normalmente agrupados
como sendo fatores extralinguísticos e fatores linguísticos. Os fatores extralinguísticos
se relacionam com a ordem social de uma determinada sociedade ou pequeno grupo,
onde pode ser evidenciado a variedade; tais fatores dizem respeito à características,
por exemplo, de escolaridade, idade, dentre outras. Por sua vez, os fatores linguísticos
se relacionam diretamente com a ordem gramatical da linguagem, no universo onde
os mesmos se fazem inseridos.
Entre os fatores considerados como sendo de características linguísticas e de
características extralinguísticas, podem ser verificada uma ação integradora entre os
mesmos, fazendo com que tais fatores, através de uma forma integrada, passem
então a exercer uma determinada atuação nas variáveis.
Essa atuação existente dos fatores linguísticos e extralinguísticos nas variáveis,
determinam por sua vez o surgimento de regras variáveis, as quais passam a exercer
o papel de organizadoras de uma determinada linguagem, que tem por característica
comum, um sistema heterogêneo.
A análise de regra variável é o estudo efetuado no intuito de entender o que fez
com que determinada comunidade utilizar uma determinada regra de fala. Através de
métodos quantitativos, o estudo mostra o motivo do uso de tais regras bem como a
posição inicial que o mesmo se encontra ou ainda em que nível de mudança o mesmo
se encontra, caso esteja em processo de mudança. (LABOV, 2001).
Para que se possa analisar a regra de uma variável são necessárias algumas
noções de caráter de metodologia, ou seja, são necessários que as observações...

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