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CFW
Todos os santos que pelo seu Espírito e pela fé estão unidos a Jesus Cristo, seu
Cabeça, têm com Ele comunhão nas suas graças, nos seus sofrimentos, na sua
morte, na sua ressurreição e na sua glória, e, estando unidos uns aos outros no
amor, participam dos mesmos dons e graças e estão obrigados ao cumprimento
dos deveres públicos e particulares que contribuem para o seu mútuo proveito,
tanto no homem interior como no exterior.
Os santos são, pela sua profissão, obrigados a socorrer uns aos outros em
coisas materiais, segundo as suas respectivas necessidades e meios; esta
comunhão, conforme Deus oferecer ocasião, deve estender-se a todos aqueles
que em qualquer lugar, invocam o nome do Senhor Jesus.
A sua comunhão de uns com os outros não destrói, nem de modo algum
enfraquece o título ou domínio que cada homem tem sobre os seus bens e
possessões.
APLICAÇÃO
Os discípulos amavam uns aos outros afetuosamente. Oh! Quão bom e quão
suave é (SI 133.1) ver que era um o coração e a alma da multidão dos que criam
(v.32) e que não havia discórdia nem divisão entre eles.
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APLICAÇÃO
- Essa ação da igreja primitiva demonstra total desprendimento com as questões
materiais;
- O que realmente importava para eles era amar a Deus e socorrer ao irmão
necessitado
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V33
Com grande poder
Especialmente depois da confirmação de Deus em resposta à sua oração,
os apóstolos são incapazes de ficar calados, e com intrepidez pregam a
ressurreição do Senhor Jesus. Lucas escreve que continuam a assim
fazê-lo com grande poder.
Que poder era esse?
Todos querem poder; status; ser o foco!
É desse poder que estão falando, já que acabaram de enfrentar o Sinédrio
/ líderes religiosos/
Estamos diante de um poder que é desejado
“Vendo, porém, Simão que, pelo fato de imporem os apóstolos as mãos, era
concedido o Espírito [Santo], ofereceu-lhes dinheiro,19propondo: Concedei-me
também a mim este poder, para que aquele sobre quem eu impuser as mãos
receba o Espírito Santo.” (At 8.18–19).
Muitos desejam obter esse poder; mas nunca conseguirão por força e por
poder;
Esse poder é o mesmo de 1.8 – RECEBER PODER AO DESCER SOBRE
VÓS O E.S.
Esse poder vem do alto, é reflexo da conversão do homem, do agir de
Deus, em crer para salvação, em ser um o coração e a alma;
Esse poder não tinha como objetivo primário fazer coisas poderosas,
mágicas, milagres e coisas que assistimos nos programas de TV de
algumas igrejas.
Esse poder não se refere aos milagres de cura, mas à plenitude do
Espírito Santo que capacitava os apóstolos a pregarem com ousadia
Por isso não é qualquer testemunho que é válido, como não é qualquer
caminho que nos leva a Deus;
Mais uma vez Lucas reforça um dos temas básicos da pregação
apostólica: “os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor
Jesus” – ou seja, o tema nunca foi e nunca será um engajamento social
da igreja, mas a pregação do evangelho, da ressurreição de Cristo.
APLICAÇÃO
- Em toda a igreja havia abundante graça;
- Como podemos saber se a graça superabundou em nossa vida?
- Olhando para o que eles faziam – nossa igreja se assemelha a igreja primitiva?
De forma poderosa estamos anunciando Jesus Cristo ressurreto?
V34-35
Lucas fornece aqui alguns detalhes a mais acerca da igreja além do que
deu a respeito da comunidade formada imediatamente depois do
Pentecoste (2.44,45).
Ali ele registrou que os cristãos tinham tudo em comum e que vendiam
suas posses e bens para cuidar dos pobres. Mas aqui ele declara que a
pobreza fora eliminada, e que à medida que surgiam as necessidades,
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V36
Depois de descrever a generosidade da comunidade cristã em geral,
Lucas dá um exemplo específico e descreve um incidente da vida de
Barnabé. Ao longo da primeira metade de Atos, Barnabé cumpre o papel
de ajudante, mediador e encorajador. Lucas o retrata aqui em conexão
com a ajuda aos necessitados.
Como era típico nos tempos do Novo Testamento, Barnabé tinha o nome
José que lhe fora dado e que sem dúvida era usado pelos membros de
sua família e parentes.
No Novo Testamento, ele não é conhecido por esse nome; em Atos e nas
epístolas de Paulo, ele é Barnabé. Lucas nos informa que os apóstolos o
chamavam de Barnabé;
talvez quando foi batizado ele tenha recebido um nome aceito tanto por
ele como pela comunidade cristã.
Lucas também nos fornece uma interpretação: o nome significa Filho do
Encorajamento. Em outras palavras, o nome descreve o caráter dessa
pessoa.
Barnabé era um levita natural de Chipre, uma ilha na parte ocidental do
Mar Mediterrâneo. Ele foi a Jerusalém talvez porque seu primo Marcos e
sua tia Maria (mãe de Marcos) morassem ali (Cl 4.10)
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CONCLUSÃO
- A igreja primitiva estava engajada em ser um; em fazer a vontade Deus; em
andar como corpo de Cristo; em testemunhar a mensagem da Salvação – Jesus
Ressurreto – com intrepidez, sem medo dos homens; transbordando graça; em
socorrer o irmão necessitado
APLICAÇÃO
Nós como igreja devemos:
- Desenvolver nossa união;
- Renunciar as nossas vontades e buscar fazer a vontade de Deus;
- Em andar como corpo de Cristo – pensando como corpo, não apenas como
membro;
- Se empenhar em testemunhar a mensagem da Salvação – com intrepidez;
- Transbordar graça (resultado do testemunho)
- Socorrer nossos irmãos necessitados – demonstrando desprendimento com os
bens materiais