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DIREITO CIVIL

Prescrição e Decadência
Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online

PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA

Ao se falar em prescrição e decadência, fala-se no passar do tempo.


O tempo gera consequências nas relações jurídicas, tendo um efeito devas-
tador sobre elas – seja no próprio direito da parte, seja na intenção de ajuizar
uma demanda para exigir o cumprimento de uma obrigação.

Atenção!
Prescrição e decadência não são institutos processuais, e, sim, materiais.

Natureza jurídica do tempo

O tempo é um fato jurídico em sentido estrito ordinário. Relembrando:


• Fatos: todos os acontecimentos da vida.
• Fatos jurídicos (sentido amplo): quando os acontecimentos da vida
passam a ter reflexo no mundo jurídico.

Natureza jurídica da prescrição e a decadência

A prescrição e a decadência estão enquadradas na categoria dos atos-fatos


jurídicos.
Ato-fato: é ato porque há uma vontade, mas essa vontade é tão ínfima que
se assemelha mais a fato.
ANOTAÇÕES

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Assim, tem-se que o suporte fático tanto da prescrição quanto da decadência


é a inércia do sujeito, ou seja, a vontade do titular seria no sentido de não tomar
providência jurídica nenhuma.
Exemplo: uma pessoa que sofreu uma agressão tem o prazo de três anos,
contados a partir da data da violação, para poder exigir a reparação dos danos
nela causados. O passar do tempo, nesse caso, irá gerar um fenômeno chamado
prescrição. Assim, nota-se que houve um pouco de vontade da parte, no sentido
de não exercer o seu direito, no entanto, a vontade não é muito relevante.

Atenção!
A consequência que a prescrição e a decadência têm no mundo jurídico é a
perda de alguma coisa.

PRESCRIÇÃO

É a perda da pretensão.

Atenção!
Direito de ação é um direito inerente ao processo civil e é imprescritível,
público, subjetivo, processual e abstrato.
Assim, nunca se pode dizer que a prescrição gera a perda do direito de ação.
Após contribuição do direito alemão, Agnelo Amorim Filho, Miguel Reale, o
Código Civil de 2002 não comete o erro do Código revogado.

A partir do momento em que ocorre a violação do direito, começa-se a contar


o prazo prescricional (que é o prazo que se tem para exigir no judiciário o cum-
primento do direito).
A prescrição sempre estará ligada ao direito subjetivo. Lembrando que o
direito subjetivo tem a ver com o direito obrigacional, direito de crédito. Nesse
caso, existe um devedor. Exemplo: um sujeito agrediu uma pessoa e então
passa a dever a ela mil reais.
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Já a decadência estará ligada ao direito potestativo, que é aquele direito


que, para ser implementado, não se faz necessário o comportamento ativo de
ninguém. Assim, não existe um devedor.
“Para evitar o debate sobre a prescrição ou não da ação, adotou-se a tese da
prescrição da pretensão, por ser considerada a mais condizente com o Direito
Processual contemporâneo.” Carlos Roberto Gonçalves

Segundo o Código Civil:

Art. 189. Violado o direito, nasce para o titular a pretensão, a qual se extingue,
pela prescrição, nos prazos a que aludem os arts. 205 e 206.
Art. 190. A exceção prescreve no mesmo

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a
aula preparada e ministrada pela professora Roberta Queiroz.

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