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Compreendendo a Música

O que é som?
O som é um fenômeno acústico.

Sons são ondas produzidas pela vibração de um corpo


qualquer, transmitida por um meio (gasoso, sólido ou líquido), por
meio de propagação de freqüências regulares ou não, que são
captadas pelos nossos ouvidos e interpretadas pelos nossos
cérebros.

Como os sons são produzidos?


Todos os sons conhecidos são produzidos por vibrações.

Quando agitamos ou tocamos algum instrumento, uma parte


dele vibra. As vibrações produzidas se deslocam formando ondas
sonoras que são captadas por nossos ouvidos. Essa propagação é
semelhante às ondulações que se formam na água de um lago
quando jogamos uma pequena pedra.

Cada instrumento possui uma característica diferente, por isso


são tocados de formas diferentes. Os instrumentos podem ser
dedilhados, percutidos, sacudidos, soprados ou produzidos por
interferência eletrônica.

Elementos Formais
Os elementos formais são características próprias que dão
forma à música, percebidas pelos nossos ouvidos. São cinco os
elementos formadores do som, e é articulando esses cinco
elementos que se criam músicas:
Intensidade
Timbre Altura Densidade Duração

Composição
As composições são baseadas no conhecimento sonoro que o
compositor adquiriu no local onde vive. A música que cada um
compõe depende do lugar e da época em que vive, dos sons que
conhece e dos quais tem acesso, enfim, da sua história pessoal
escolhendo e articulando de formas diferentes a imensa variedade
de sons aos quais tem acesso.

Harmonia Melodia Ritmo

Timbre
O Timbre é a “cor” do som. Aquilo que distingue a qualidade
do tom ou voz de um instrumento ou cantor, por exemplo, a flauta
do clarinete, o soprano do tenor.

Cada objeto ou material possui um timbre que é único, assim


como cada pessoa possui um timbre próprio de voz, tão individual
quanto as impressões digitais.

Intensidade
A intensidade é a força do som, também chamada de
sonoridade. É uma propriedade do som que permite ao ouvinte
distinguir se o som é fraco (baixa intensidade) ou se o som é forte
(alta intensidade) e ela está relacionada à energia de vibração da
fonte que emite as ondas sonoras. Ao se propagar, as ondas
sonoras transmitem energias que se espalham em todas as regiões.
Quanto maior é a energia que a onda transporta, maior é a
intensidade do som que o nosso ouvido percebe. É semelhante ao
que habitualmente chamamos de volume.

A intensidade sonora é a força com que as ondas sonoras


empurram o ar e é medida em uma unidade chamada bel, em
homenagem ao cientista inglês Granham Bell, o qual fez estudos
que culminaram com a invenção do telefone. No entanto, os
submúltiplos do bel são mais utilizados: 1 decibel = 1dB = 0,1 bel. A
partir de 140db aparece o chamado limite da dor ao ouvido humano:
o som é dificilmente suportável pelo ouvido e pode causar lesões no
sistema auditivo.

Altura
É por meio da altura que podemos distinguir um som agudo
(fininho, alto), de um grave (grosso, baixo). A altura de um som
musical depende do número de vibrações. As vibrações rápidas
produzem sons agudos e os lentos sons graves. São essas
vibrações que definem cada uma das notas musicais: dó, ré, mi, fá,
sol, lá, si; assim, a velocidade da onda sonora determina a altura do
som, por isso cada nota tem sua freqüência (número de vibrações
por segundo). A altura de um som pode ser caracterizada como
definida ou indefinida. Em ambos os casos, os sons podem ser
agudos ou graves. Os instrumentos de altura indefinida são
incapazes de produzir uma melodia, visto que a maioria deles emite
um só som, que a voz humana ou outro instrumento de altura
definida não conseguem imitar.
Densidade
A densidade sonora é a qualidade que estabelece um maior
ou menor número de sons simultâneos. Quando ouvimos um
grande conjunto de timbres simultaneamente dizemos que a música
em questão tem uma grande densidade sonora.

Duração
A duração é o tempo que o som permanece em nossos
ouvidos, isto é, se o som é curto ou longo. É a característica que
revela o tempo de emissão de um som. Depende do tempo que
duram as vibrações do objeto que os produz. As diversas durações
são utilizadas em combinação com uma regularidade básica
chamada de pulso ou pulsação. Essas variações são comumente
chamadas de ritmo.
Alguns sons possuem ressonância curta, isto é, continuam
soando por um breve período de tempo, como o som dos tambores,
e outros tem ressonância longa, como os sons dos sinos que
permanecem soando por um período de tempo maior.
Harmonia
Harmonia é a combinação dos sons ouvidos
simultaneamente, é o agrupamento agradável de sons. No nosso
exemplo, você poderia muito bem tocar a música apenas com uma
nota de cada vez, porém ficaria sem graça. Por isso, quanto mais
notas musicais você tocar simultaneamente (acordes) de forma
agradável, harmoniosa, melhor será a música.
Melodia
É uma seqüência de sons em intervalos irregulares.
A Melodia caminha por entre o Ritmo. A Melodia normalmente
é a parte mais destacada da Música, é a parte que fica a cargo do
Cantor, ou de um instrumento como Sax ou de um solo de Guitarra
e etc. Sempre que ouvir um Solo - notas tocadas individualmente -
você estará ouvindo uma Melodia.
Ritmo
Ritmo é o que age em função da duração do som. É a
definição de quanto tempo cada parte da melodia continuará à
tona. Você já percebeu que na parte “(...) margens plácidas”, o “plá”
demora mais que o “cidas”? Isso é o ritmo da música.

Fontes:
agnazare.ccems.pt
www.mundoeducacao.com.br
www.portaledumusicalcp2.mus.br
www.brasilescola.com
Acesso em 16/04/2012.
Composição musical – Diferenças entre verso, refrão e ponte

Quando uma música está bem escrita, tem a habilidade de


agarrar o ouvinte e mantê-lo atento. De certa forma, uma música é
bem concebida se conseguir sentir que é boa agora e que ainda vai
ficar melhor. Na composição musical, as letras, têm uma forma de
fazer isto – alternando entre palavras e frases descritivas, e depois
alterando para uma resposta emocional. Veja estas dicas sobre
como as suas letras devem normalmente alterar-se durante o
progresso da música:
1. Verso 1: Não comecar o primeiro verso contando ao ouvinte como
se sente. É demasiado cedo. Ao fazer isso está a tentar suscitar
uma resposta na audiência, e ainda não lhes deu nada para que
possam sentir algo. Utilize este verso para criar o ambiente, para
dizer ao ouvinte qual é a situação do tema. Esta parte da música
de mostrar “o que está a acontecer“.
2. Os compassos antes do refrão (pré refrão) pode ser uma fase
onde começa a alterar as suas letras. É a altura de começar a dar
uma opinião do que sente em relação ao que disse no verso 1.
Permita neste momento uma resposta emocional.
3. No refrão você deve estar completamente aberto,
emocionalmente falando. É a sua oportunidade de dizer como se
sente e colocar para fora toda a sua emoção.
4. O segundo verso continua a ser narrativo, no entanto pode
acrescentar um pouquinho de mais emoção que no primeiro.
Nesta altura o ouvinte já ouviu a sua resposta emocional, então
enquanto expande a história, permita alguma emoção junto.
5. As letras do segundo refrão é normalmente igual ao primeiro,
mas se for diferente, permite que as emoções sejam ainda mais
fortes.
6. A ponte tem de expandir o seu sentimento. A ponte pode ser uma
fase boa para adicionar a história que criou nos versos, misturando
com a sua emoção.
Se conseguir ser um mestre neste processo de alternar entre
narrativo e emotivo então já solucionou uma das maiores
dificuldades na escrita de música.
Uma música se divide em várias partes ou (seções) com temas
e intensidades diferentes. Se não fosse assim a música seria um
grande refrão sem sentimentos e chato. Pois a música precisa da
variação de intensidade. Variação essa que damos o nome de
"dinâmica" .

Estarei mostrando, de maneira bem simplificada, as principais


partes de uma música e a disposição dessas na música popular
moderna. Para isso, usarei como exemplo uma música bem
conhecida: "Preciso de Ti - Diante do Trono" Veja:

[Introdução]

Preciso de Ti
Preciso do Teu perdão
Preciso de Ti
Quebranta meu coração [1ª estrofe]
Como a corça anseia por águas assim tenho sede
Como terra seca assim é a minh'alma
Preciso de Ti

Distante de Ti Senhor não posso viver


Não vale a pena existir
Escuta o meu clamor [Refrão]
Mais que o ar que eu respiro
Preciso de Ti (2x)

Não posso esquecer


O que Fizeste por mim (Fizeste por mim)
Como alto é o céu
Tua misericórdia é sem fim [2ª estrofe]
Como um pai se compadece dos filhos assim Tu me amas (Me amas)
Afasta as minhas transgressões
Preciso de Ti (Senhor)

Distante de Ti Senhor não posso viver


Não vale a pena existir
Escuta o meu clamor [Refrão]
Mais que o ar que eu respiro
Preciso de Ti (2x)

E as lutas vêm tentando me afastar de Ti


Frieza, escuridão procuram me cegar [Ponte]
Mas eu não vou desistir
Ajuda-me Senhor
Eu quero permanecer Contigo até o fim

Distante de Ti Senhor não posso viver


Não vale a pena existir
Escuta o meu clamor [Refrão]
Mais que o ar que eu respiro
Preciso de Ti

Preciso de Ti
Preciso de Ti [Tag]
Preciso de Ti
Preciso
Eu preciso tanto
Preciso de Ti. [Final]

Vejamos então:

 Introdução: parte inicial da música, geralmente instrumental.


Serve para definir o andamento e dar o tom para o vocal. Sem a
introdução o vocalista pode entrar fora do tom.
 Estrofe: conjunto de versos. É uma das seções que compõe a
parte cantada. Tem como marca principal ser uma seção inicial
e geralmente com intensidade fraca. Uma mesma música pode
ter varias estrofes, mas sem fugir do tema.
 Refrão (ou coro)É a parte principal da música e geralmente de
maior intensidade que a estrofe.
 Ponte: Parte com tema e intensidade diferente das outras
seções da música. É geralmente mais intensa até que o refrão e
faz uma preparação para entrar nesse.
 Tag: Parte que se repete várias vezes e quantas vezes quiser,
geralmente antes do final da música.
 Final: Seção de termino da música.

Perceba que usei por diversas vezes a palavra "geralmente" pois


a música não deve ser feita através de regras e sim de inspiração e
sentimento. Mas na maioria das vezes a música segue a
seguinte seqüência:
INTRODUÇÃO > ESTROFE > REFRÃO > PONTE > REFRÃO > TAG > FINAL
Ginástica Aeróbica (no Brasil conhecida como Ginástica de
Academia)
A realidade sobre exercícios físicos é diferente do que era visto há algumas
décadas atrás. A sociedade hoje é mais consciente sobre a importância de manter
o corpo em movimento e grande parte desta conscientização ocorre através da
influência da mídia, que através de televisão, revistas, rádios e internet conseguem
atingir grande parte da população com dicas de como manter uma boa forma física
através de exercícios físicos. E dentre as várias opções oferecidas como forma de
exercício, estão às ginásticas em grupo oferecidas nas academias como, por
exemplo, aulas de Ginástica Localizada, Step, Jump, Spinning, Pilates, Yôga, Body
Pump, Body Balance, Body Combat, Zumba, aula Funcional, HIIT, Calistenia
dentre muitas outras, sendo cada uma com um objetivo diferente, conforme a
vontade e o desejo do cliente.

É possível perceber que a história da ginástica confunde-se com a história


do homem e da Educação Física.
Segundo Ramos 1982 apud NORONHA, 2007, pg.13,
A Ginástica reconhecida como a prática do
exercício físico ou atividade física, vem da Pré-
história, afirma-se na Antigüidade, estaciona na
Idade Média, fundamenta-se na Idade Moderna e
sistematiza-se nos primórdios da Idade
Contemporânea.
Quanto a diferença entre atividade física e exercício física, Lazzari1 afirma
que:
...a atividade física é definida como qualquer
movimento corporal, produzido pelos músculos
esqueléticos, que resulta em gasto energético
maior do que os níveis de repouso. Assim, a
quantidade de energia necessária à realização de
determinado movimento corporal deverá traduzir o
nível de prática da atividade física exigido por esse
mesmo movimento. Já o exercício físico é toda
atividade física planejada, estruturada e repetitiva
que tem por objetivo a melhoria e a manutenção
de um ou mais componentes da aptidão física.
1 Informações retiradas do site <fabianalazzaripersonaltrainer.blogspot.com/2009/02/atividade-fisica-x-exercicio-fisico.html

É sabido que, para o homem primitivo, a atividade física teve um papel


relevante na sua sobrevivência, pois era preciso ser forte, ser observador, ser
atento, construir estratégias e utilizar recursos de comunicação para atacar e se
defender de animais, quando saía em busca de alimentos (NORONHA, 2007)
Os estudos históricos demonstram que as atividades físicas exercidas na
antiguidade, embasaram a evolução das ginásticas. A partir das atividades de
caça, pesca, lutas, diversão e culturação a deuses com danças e representações,
os homens perceberam o potencial de suas capacidades físicas como força,
destreza, resistência e equilíbrio, passando a estruturá-las em benefício próprio
(CARVALHO, 2009)
Percebemos que é nessa busca de alimentos, da caça ou da defesa que o
homem desenvolveu o movimento corporal que era indispensável para
sobrevivência naquela época, o que posteriormente foi reconhecido como
exercícios físicos.
Na Antiguidade, principalmente no Oriente, os exercícios físicos aparecem
nas várias formas: luta, natação, remo, hipismo, arte de atirar com o arco, nos
jogos, nos rituais religiosos e na preparação guerreira de maneira geral. Na Grécia,
nasceu o ideal da beleza humana, o qual pode ser observado nas obras de arte
espalhadas pelos museus em todo o mundo, onde a prática do exercício físico era
altamente valorizada como educação corporal em Atenas e, como preparação para
a guerra em Esparta (NORONHA, 2007)
Segundo Malta (1998, pg.11), “[...] os gregos utilizavam em seus
treinamentos inúmeros implementos até hoje utilizados, tais como: bolas de
medicine rústicas, halteres para saltos, pedras, traves de madeira [...]” (Dien 1966,
apud MALTA, 1998, pg.11), “[...] afirma que o conceito de beleza corporal para o
ocidente nasceu na Grécia, onde a prática de exercícios físicos e as artes eram
consideradas atividades irmãs [...]
O Egito foi outro lugar de destaque pela sua variedade de atividades físicas,
é relatado que historiados concluíram que deveria existir um sistema egípcio de
educação física, pois, foi constatado, por exemplo, o trabalho de diversas
qualidades físicas, como equilíbrio, força, flexibilidade e resistência, sendo os mais
utilizados os de flexão anterior do tronco e hiperextensão da coluna. Tronco de
árvore, pesos e lanças eram os principais materiais utilizados (MALTA, 1998)

Já em Roma, o exercício físico tinha como objetivo principal, a preparação


militar, e, em segundo plano, a prática de Atividades Desportivas como as corridas
de carros e os combates de gladiadores que estavam sempre ligados às questões
bélicas.
Recordações das magníficas instalações esportivas desta época como as
termas, o circo e o estádio ainda hoje impressiona pela magnitude de suas
proporções (NORONHA, 2007)
Malta (1998, pg. 12) lembra também que,
Sócrates e Platão, tiveram grande importância na
ascensão dos exercícios físicos, sendo Sócrates
(468-339 a.C), o grande mestre de Platão (429 -
347 a.C), e sendo de sua autoria muitos conceitos
sobre exercícios físicos, entre os quais o que diz
“na música a simplicidade torna a alma sábia; na
ginástica dá saúde ao corpo” e suas idéias foram a
origem de toda cultura ocidental, da qual os
exercícios físicos fazem parte. Por sua vez, Platão
foi considerado o maior educador da humanidade.
O conceito de “equilíbrio entre corpo e mente” é de
Platão, assim como “a educação consiste em dar
ao corpo e alma toda perfeição de que são
capazes.
A História mostra que a princípio os objetivos eram diferentes do que é visto
atualmente, sendo na maioria das vezes voltado para a preparação dos guerreiros,
fazendo com que a idéia de exercício estivesse ligada a guerras, dano então início
a Idade Média, que de acordo com Malta (1998, pg. 12),
foi um período inexpressivo para Educação Física
sendo as principais causas, a decadência de
Roma, o fim dos jogos olímpicos e o pavor
causado pelas guerras e o Cristianismo, que era
uma religião que se propagava rapidamente e
tinha como ideologia o abandono do trabalho
corporal para a conseqüente salvação da alma.
Durante esse período, ficou adormecido todo o conhecimento sobre
exercícios físicos desenvolvidos até então, ressurgindo tempos depois na fase do
Renascimento, "Época da razão", onde a ansiedade por novos conhecimentos
científicos e culturais fez reascender o valor do exercício físico. Vários humanistas
apregoavam o renascimento da atividade física, tratando de despertar em seus
contemporâneos a afeição aos jogos inspirados pelos gregos (GUIMARÃES, 2007)
A valorização do homem pelo Renascimento, associada aos ensinamentos
gregos, influenciou os historiadores ingleses a solucionarem os diversos
problemas sociais que surgiram com a era industrial. Mediante atividades
desportivas, originaram-se os esportes de competição, nascendo o
profissionalismo e com ele surgiram os primeiros métodos de treinamento, dando
início a Idade Contemporânea que de acordo com Guimarães2 (2007), “[...] é
marcada no período de 1860 por Dio Levis que levou às escolas americanas um
plano de aula que recebeu o nome de "ginástica moderna", no qual introduziu
exercícios livres, com halteres de madeira, massas, bolas e passos de danças
[...]”.
Este plano foi grandemente difundido nas ACMS (Associação de Moços
Cristãos), por intermédio de Willian Wood, Robert Jefries e tantos outros. Desta
época conservamos a ginástica de elasticidade com movimentos suaves de
Georges Demeny (1850 - 1917) que experimentou, por sua vez, a influência do
fisiólogo Marey (1830 - 1903), cujas investigações científicas são bases de
primeira linha. Edmond Desbonnet (1865 - 1953) foi fundador da "ginástica do
organismo" e da cultura física com pequenos pesos para praticar-se em casa, na
frente do espelho, para desenvolver a musculatura.
Ainda no período da Idade Contemporânea, a ginástica foi sistematizada e
influenciada por um grande número de educadores. Alemanha, Suécia e França
foram os principais centros culturais da época (MALTA, 1998)
Vários adeptos e pensadores dessa modalidade foram responsáveis pelo
seu desenvolvimento e sistematização. Entretanto, a Suécia, através de Per Henrik
Ling (1778-1839), foi o centro mais importante da sistematização da ginástica no
mundo. Ling foi um educador considerado único na história da ginástica. Inspirada
na filosofia grega, a Ginástica Sueca, idealizada por ele, revolucionou o mundo.
Seu sistema era dividido em militar, pedagógica, estética e médica. As quatro
classificações eram baseadas na ginástica pedagógica, que objetivava a
manutenção da saúde, uma boa postura e desenvolvimento do indivíduo (MALTA,
1998).
Acreditamos que o período do Renascimento, é o que mais influencia a
ginástica e a educação física, por ter sido nessa época o desenvolvimento dos
métodos tão difundidos como veremos a seguir e que foram sistematizados por
estudiosos, trazendo de volta a credibilidade da importância de praticar exercícios
físicos.
2 Informações retiradas do site <www.fabioguimaraes.com.br/personal-grupo.html>

2.1 Principais métodos de ginástica


2.1.1 Método Francês
Este método era formado por um conjunto de exercícios com movimentos
conduzidos, onde a contração muscular prolongada agia continuadamente durante
a amplitude do movimento. Os exercícios eram classificados em: jogos, evoluções,
flexionamentos, movimentos mímicos educativos e desportos individuais e
coletivos. Este método foi inspirado no método natural de Hérbert, do qual resultou
o regulamento geral da Educação Física adotado pelo exército francês
(GUIMARÃES, 2007)
O método francês preocupava-se com o aperfeiçoamento motor,
considerando as dimensões anatomo-fisiológicas, dando ênfase nas qualidades
físicas mais utilizadas na vida quotidiana, na economia de energia, no
desenvolvimento físico integral, no aumento da resistência orgânica, valorizar
aptidões através dos exercícios naturais, repudiando os artificiais (CARVALHO,
2009)
É possível observar que o método francês era voltado para a manutenção
das funções diárias do indivíduo, ou seja, aumentando a resistência através de
exercícios para que o dia de trabalho e as atividades rotineiras fossem menos
exaustivos.
2.1.2 Método Sueco
Na Suécia, os estudiosos propunham um método de educação física com
finalidades higiênicas e corretivas, integrando exercícios racionais e tendo em vista
o composto por exercícios analíticos, racionais, simples e localizados, e tinha
abrangência pedagógica, militar, médica e estética (CARVALHO, 2009)
Não existia uma classificação rígida de exercícios. No entanto, o esquema
do Real Instituto Central de Ginástica de Estocolmo agrupou os exercícios em
marchas, exercícios formais ou fundamentais a (movimentos de membros, tronco e
cabeça), exercícios aplicados ou fundamentais (equilíbrio, destreza, corridas,
saltos, suspensão e jogos) e relaxamento (GUIMARÃES, 2007)
Seu objetivo era desenvolver o corpo humano por meio de exercícios
racionais, sempre partindo dos mais simples para os mais complexos (MALTA,
1998)
Percebemos que o método sueco desenvolvia além do físico, aptidões
racionais e pedagógicas, mas ao mesmo tempo rígidas com a influência militar nos
exercícios como, por exemplo, as marchas e os exercícios formais.

2.1.3 Método Alemão


Na Alemanha, o método de ginástica era executada em aparelhos e em
contato com a natureza, tendo um caráter pedagógico, de formação moral e
disciplinar, e onde houve também a introdução de aparelhos portáteis na ginástica,
o improviso na atividade corporal, a valorização do rítmico e o contato do corpo
com o solo (CARVALHO, 2009).
Diferente dos métodos anteriores, o método alemão tem destaque devido à
introdução de aparelhos aos exercícios, diferente dos outros métodos que só
utilizavam o corpo.

2.1.4 Método Calistênico


Inspirada no método sueco, a calistenia defendia uma ginástica com
exercícios livres e ritmados, onde homens e mulheres e crianças podiam praticá-la
sem que fossem ginastas. A princípio a Calistenia foi usada nos EUA como
ginástica feminina, mas introduzida na escola, serviu para todos. Divulgada pela
Associação Cristã de Moços, tinham como princípio a higiene e a educação
(CARVALHO, 2009)
Este método era formado por um conjunto de exercícios com movimentos
rápidos, ritmados e com paradas bruscas, que se executavam ao som da música.
Eram praticados com aparelhos leves ou à mão livre, visando grandes massas
musculares com o objetivo de manter boa atitude, permitindo perfeito
funcionamento das grandes funções e órgãos. Na América do Sul, Alfredo Wood
foi o grande apologista da calistenia, que consistia em: marcha; braços e pernas;
tronco e região póstero- superior, inferior, laterais, abdominais, ombros e
escápulas; equilíbrio e novamente marcha, para terminar (GUIMARÃES, 2007)
Apesar da influência sueca, podemos analisar que a diferença deste
método, está nos exercícios ritmados e na utilização de música para a execução
dos movimentos, o que torna a calistenia a grande influência das ginásticas
oferecidas nas academias, que tem incorporado aos exercícios a música, que é
uma grande motivadora para os praticantes, o que podemos dizer com
propriedade devido à experiência e vivência adquirida dentro das academias.

3.0 Ginástica – o conceito


Para conceituar a Ginástica Pereira 1988 apud BARBOSA, 2009, p. 01,
explica que
ginástica é a exercitação corporal, o conjunto de
exercícios físicos e mentais em ações que ativem
e solicitem os diversos sistemas e aparelhos
orgânicos, visando o desenvolvimento de
qualidades físicas, mentais e sociais do ser
humano.
Já Barbanti (1994, pg. 24), denomina que,
“[...] o termo ginástico é derivado de
Gymnós, que quer dizer nu, levemente
vestido, e geralmente se refere a todo tipo
de exercícios físicos para os quais se tem
que tirar a roupa de uso diário [...]”.
Podendo ser executada de forma individual ou coletiva, com ou sem o uso
de implementos, tem caráter utilitário, pedagógico ou terapêutico, utilizada tanto
para o fortalecimento corporal, integral do ser humano, como para o lazer e
também para a reabilitação física (COSTA, 1996 apud BARBOSA, 2009).

4.0 Academia de ginástica


Academia de ginástica segundo a definição dos descritores em Ciências da
Saúde (DeCS, 2004) e de acordo com Lollo (2004, pg. 1/1), “[...] são instalações
que têm programas que pretendem promover e manter um estado de bem-estar
físico para ótimo desempenho e saúde [...]”
Já Toscano (2001, pg. 41) “[...] conceitua as academias de ginástica como
centros de atividades físicas onde se prestam serviços de avaliação, prescrição e
orientação de exercícios físicos, sob supervisão direta de profissionais de
educação física [...]
O nome academia originou-se do filósofo Platão (427-347 a.C.), que
escolheu como local para fundar sua escola de filosofia um bosque que levava o
nome de um legendário herói grego Academos. Assim a escola recebeu o nome
de Academia que nesta época era um local de ensino e aprimoramento de
filosofia, matemática e ginástica (GAARDER, 1995 apud LOLLO, 2004).
O modelo de academias de ginástica existente atualmente, com base na
ginástica, lutas e halterofilismo ou culturismo, se delineou a partir de 1940, sendo
até então, as academias situadas principalmente nas grandes capitais brasileiras
próximas ao litoral, principalmente no eixo Rio de Janeiro e São Paulo, embora
haja informações a respeito de espaços para aulas de natação em São Luís (MA),
em 1893, e de lutas em Belém (PA), em 1914 (CAPINISSÚ, 2006 apud BARBOSA,
2009)
A ginástica realizada em academia teve como entidade propagadora a
Associação Cristã de Moços (ACM) instalada em São Paulo, em 1950, conhecida
internacionalmente como Young Men Christian Association (YMCA), instituição de
caráter religioso originada da Inglaterra, porém voltada exclusivamente para a
prática de atividade física, o que representou o embrião de uma rede de unidades
que se espalharam pelo país, com as características das atuais academias de
ginástica (NOVAES 1991, apud BARBOSA, 2009)
A relação entre atividade física e saúde se justifica pelas muitas evidências
de que níveis apropriados de aptidão física, mantida durante toda a vida por meio
de exercícios regulares, exercem efeitos benéficos nas funções dos órgãos em
geral, tendo como conseqüência o prolongamento da vida e de vida com qualidade
sendo desta forma que a Academia de Ginástica pode ser apontada como sendo
um centro com potencial para demanda em serviço de saúde primário, sendo
possível sua ampliação para outros níveis de prevenção (TOSCANO, 2011)
O percurso histórico feito até o momento revela o quanto a ginástica evolui
desde seu surgimento, destacando cada período desde a Antiguidade até o
surgimento das academias, revelando a importância que cada época teve de
acordo com suas necessidades e objetivos, mas não é possível contar esta história
sem falar na Educação Física, que está diretamente ligada ao tema. Com isso
segue-se um breve histórico do movimento e das tendências que marcam a
regulamentação do Profissional de Educação Física que se tornou uma exigência
no mercado de trabalho.
5.0 História da educação física no Brasil
Quando se trata da História da Educação Física,ela se inicia na Antiguidade
como já foi destacado no item 2.0 Histórico Da Ginástica, onde a ginástica surge
com a necessidade do homem pré-histórico em ter que ir atrás de sua caça para
se alimentar, sendo que ao mesmo tempo tinha que se defender deste predador,
necessitando pra isso movimentos corporais que mais tarde foram conhecidos e
sistematizados como exercícios físicos, sendo desenvolvidos métodos que
influenciaram diretamente na ginástica que conhecemos hoje, e por já ter sido
citado o início de todo esse processo histórico da Educação Física e tendências
que marcaram a regulamentação do curso.
O século XX marca oficialmente a inclusão da Educação Física no Brasil
(VAGO, 1999 apud SILVA, 2009)
A ginástica passa a ser disciplina obrigatória em 1882 nas escolas, sendo
oferecida para ambos os sexos. Mas sua inserção não foi fácil, pois, a população a
considerava um trabalho escravo e a classe dominante consideravam importante
desenvolver apenas o intelecto dos indivíduos.
Em oito de março de 1940, foi promulgado o Decreto Lei no 2072, que
dispõe obrigatório a Educação Física Moral e Cívica a Infância e da Juventude
(CASTELLANI FILHO, 1991 apud SILVA, 2007)
A questão da formação profissional em Educação Física torna-se
obrigatória após o Golpe Militar de 1964, devido à inclusão da Educação Física
como disciplina obrigatória do primeiro ao terceiro grau (CANFIELD 2000, apud
SILVA, 2007)
Após a implantação da Educação Física nas escolas, estabeleceu-se várias
tendências que nortearam concepções para justificar e afirmar sua presença,
sendo elas:
Tendência Higienista: Predominou no final do século XIX época da
proclamação da República e início do XX, entre 1889 e 1930. “A Educação Física
é produto do pensamento liberal” (Ghiraldelli 2007, apud VALLADÃO, 2009). Rui
Barbosa defendia na época que a Educação Física deveria enraizar nas
juventudes hábitos higiênicos, a saúde individual das pessoas, saúde moral na
quais os jogos, o desporto, a ginástica deveriam levar a esse fim.
Tendência Militarista: Predominou entre 1930 e 1945, durante a Segunda
Grande Guerra. A Educação Física Militarista tinha a única e exclusiva função de
preparar o cidadão para guerra, era totalmente seletora, tendo fortes tendências
eugenistas, onde os mais valorizados eram os mais forte, os mais bem
preparados, na qual o cidadão deveria se tornar um “cidadão-soldado”, capaz de
obedecer cegamente e se servir de exemplo para o restante da juventude pela sua
bravura e coragem.
Tendência Pedagogicista: Educação Física. Pedagogicista está
preocupada com a juventude que freqüenta as escolas. Nesse contexto, a
Educação Física é encarada como algo útil e bom à sociedade, além de propagar
o sentimento de valorização profissional que permeia essa tendência, que
predominou entre 1945 e 1964.
Tendência Competitivista: Essa é a tendência da ditadura militar pós 64,
os competitivista são voltados ao culto do atleta-herói, onde o mais importante é
aquele que sobe ao podium. No “desporto de alto nível” que é o “desporto
espetáculo”, há uma exacerbação de interesses por parte dos meios de
comunicação, explicitamente incutido na população pelo governo militar.
Independente da variedade de métodos e tendências que foram
desenvolvidos ao longo da história é possível perceber que o exercício, a ginástica
e a educação física, que estão diretamente ligados, sempre esteve e
provavelmente sempre estará presente na vida das pessoas.
Encerraremos esse tópico com uma grande reflexão de Azevedo 1920,
apud SILVA, 2009, que diz:
A Educação Física se dirige a todos, e aos fracos,
sobretudo, e [...] o preparo físico – pelo estímulo
enérgico, que provocam os exercícios no
funcionamento fisiológico de todos os órgãos,
inclusive do cérebro, que largamente beneficiam,
estimulando intensamente seu desenvolvimento e
sua nutrição –, é um grande fator social educativo,
o mais maravilhoso instrumento de regeneração
higiênica e transformação estética do individuo e
das raças e uma das forças mais eficazes do
desenvolvimento da mentalidade, da formação do
caráter e da vontade, sobre os quais exerce
poderosa e incontestável influência.

6.0 Inserção da ginástica nas academias


O surgimento e crescimento das academias de ginástica no Brasil
acompanharam o movimento mundial, surgido nos anos 70 e 80, em torno da
prática regular de exercícios físicos para a melhoria e manutenção de uma vida
saudável e como decorrência desses fatos, a demanda por esse tipo de serviço
cresceu extraordinariamente e as academias começaram a proliferar por todos os
cantos do país (PEDROSO 2009, apud BARBOSA, 2009).
Nos anos 80, a ginástica localizada surge e é desenvolvida com
fundamentos teóricos dos métodos da musculação e o que ficou de bom da
Calistenia, invadindo assim as academias do Rio de Janeiro e São Paulo. A
ginástica aeróbica foi à responsável pela invasão das mulheres nas academias.
Em 1985 o livro A dança aeróbica (1982 / Record) da professora americana Barbie
Allen p rometia perda de 500 calorias por hora, uma nova fonte de ganhar dinheiro
"pegando" no ponto fraco de quem queria perder peso (MORAES, 2006)
A pesquisa de Moraes (2006, pg. 01), também nos mostra que,
a professora Lígia Azevedo no Rio de Janeiro não
perdeu tempo implantando na sua academia a
nova modalidade acrescentando ao método Jane
Fonda, saltitos. A ginástica virou mania nacional
havendo inclusive competição com regras
definidas que incluíam exercícios obrigatórios nas
apresentações como, por exemplo, as flexões de
braços, os abdominais e os chutes altos.
Não demorou muito as contusões ligamentares e microtraumatismos por
causa dos excessos de saltitos e giros começaram a aparecer. Para amenizar
esse problema surgiu a aeróbica de baixo impacto substituindo os saltitos por
passadas mais suaves. Um pé sempre deveria estar no chão em qualquer passo
coreográfico ou transição. Atrás disso veio a lambaeróbica, o aerodum e o street-
dance com mais liberdade de movimentos corporais, arrebanhando as pessoas
que não se sentiam à vontade com a complexidade que a ginástica aeróbica havia
trazido (MORAES, 2006)
Segundo Andrade (2000, pg.16),
O pluralismo de ofertas de atividades nas
academias, na segunda metade da década de 80,
incluía musculação, jazz, balé, yoga, lutas e
iniciação à natação. A tendência era oferecer
apenas uma modalidade de ginástica (salvo a
ginástica corretiva), comumente denominada
ginástica estética ginástica de academia, ou, numa
denominação mais circulante no meio profissional,
ginástica total. Nessa modalidade de ginástica os
componentes aeróbio, de resistência muscular
localizada, de flexibilidade e relaxamento
predominavam dentre as diversas qualidades
físicas trabalhadas na mesma aula e os
proprietários das academias, em geral, eram
profissionais da área e atuavam como professores
nas suas instituições.
Com a expansão das academias como negócio no final dos anos 80 e início
da década de 90, profissionais da área da administração também se voltaram para
o setor, dando início a grandes empreendimentos. Nesses empreendimentos,
caracterizados pelo consumo de bens e serviços cada vez mais diversificados, os
proprietários/investidores passaram a compor uma maior quantidade de ofertas
aos alunos, com a diversificação e a padronização das aulas de ginástica em
diferentes modalidades, com o objetivo de abrir um leque de possibilidades com
vistas a satisfazer os gostos da demanda (ANDRADE, 2000)
Em conseqüência desse movimento surgiram profissionais com atuação
específica em aulas de grupo dentro das academias (ANDRADE, 2000)
No começo dos anos 90, com abertura do mercado externo, as academias
brasileiras se viram num paradoxo: ou se modernizavam com equipamentos
modernos e estruturados e com novas aulas e tendências, ou ficavam sucateadas
e condenadas a fechar (MURER, 2007)
Surge então as aulas de step ou step training , que é uma atividade na qual
o indivíduo sobe e desce de uma plataforma regulável. Ele foi apresentado ao
público na convenção da AFFA (American Aerobic Fitness and Association) em
fevereiro de 1990. Mas antes disso, em 1986 nos Estados Unidos, a professora
Gim Muller começou a utilizar o step como forma de recuperação de uma lesão no
joelho, notando ela que o trabalho era seguro porque o impacto nas articulações
era menor do que das aulas de aeróbica e também eficaz pelo fato de ter se
recuperado da lesão (MALTA, 1998)
Por experiência própria, sabemos que o step é uma das aulas que atrai
muito as pessoas por ser uma aula enérgica e motivante e no decorrer da
pesquisa percebemos que após seu surgimento as academias começaram a
investir cada vez mais em modalidades variadas.
Chega então no final dos anos 90, a Body Systems3 no Brasil com suas
aulas pré coreografadas ou aulas prontas, provocando um impacto significativo no
mercado. Ocorre uma grande diversificação das modalidades e de outros produtos
vendidos pelas academias como, por exemplo: Body Combat, Body Balance, Body
Pump, Body Step, Body Jam, RPM. Os planos passam a permitir acesso a todas
elas, inclusive a musculação, diferenciando-se dos pagamentos por modalidades
(FURTADO, 2009) 3 Informações retiradas do site <®www.bodysystems.net >

O grande trunfo da Body Systems foi ter percebido que a ginástica de grupo
consistia independentemente de cultura, geografia ou tamanho das Academias, no
mais rentável espaço a ser explorado, merecedora, portanto, de uma atenção
especial e um lugar de honra dentro do negócio (NORONHA, 2007)
Segue abaixo as modalidades oferecidas por esta empresa como exemplo de
variação existente hoje na ginástica.
 Bodyattack™é um programa desenvolvido para os amantes do
condicionamento físico intenso, obtido através de movimentos e simples
associados a exercícios de força e estabilização.
 Bodybalance™. O programa que utiliza técnicas de disciplinas como Yoga,
Tai-Chi e Pilates, permitindo que você encontre o seu equilíbrio físico e
tenha uma percepção indescritível de leveza mental.
 Bodycombat™. A combinação de vários estilos de artes-marciais e
ginástica produziu uma aula gostosa e explosiva, apaixonando milhões de
praticantes em todo o mundo.
 Bodyjam™, o programa de ritmos desenvolvido para fazer você se sentir
um popstar. Dance, divirta-se e gaste muitas calorias!
 Bodypump™ conquistou 70 países, através do treinamento de força,
resistência, melhora da postura e a desejada definição muscular que essa
aula proporciona. Anilhas e barras, músicas alucinantes com combinações
seguras e eficazes.
 Bodystep™, uma aula que te motiva a dar o máximo de si e gastar muitas
calorias, além de trabalhar coxas e glúteos. Este é o segredo da aula que
conquistou uma verdadeira legião de fãs por todo mundo.
 Rpm™. Sigla que, em inglês, significa “Força bruta em movimento”, o
RPM™. É um verdadeiro incinerador de calorias.
 Power Jump®, programa desenvolvido pela Body Systems que proporciona
condicionamento físico, alto gasto calórico e melhora da postura utilizando
os mini-trampolins (FURTADO, 2009)

Após as invenções dos anos 90, chegamos ao início de 2000, um ano


revolucionário também para a ginástica e com novas tendências em vista, buscou-
se através da variedade de modalidades existentes nas academias e
acompanhando a evolução do fitness treinamentos que integrassem força,
equilíbrio, flexibilidade e que propiciasse condicionamento físico e saúde e
equilíbrio mental. Procurando atender essas necessidades, as Academias
investiram no método Pilates, que até então era desenvolvido em estúdios próprios
para tal prática (MURER, 2007)
Esta metodologia foi idealizada pelo alemão Josehp Pilates (1880-1967) e
de acordo com Camarão (2004, pg. 5),
Pilates é um método de condicionamento físico
que integra o corpo e a mente, ampliando a
capacidade de movimentos, aumentando o
controle, a força, o equilíbrio muscular e a
consciência corporal. É um sistema de exercícios
que possibilita maior integração do indivíduo no
seu dia a dia.
Há poucos anos, o método Pilates começou a se tornar mais conhecido
mundialmente, sendo praticado não só por aqueles que necessitam manter a boa
forma, mas também por pessoas que se preocupam em viver de maneira saudável
(CAMARÃO, 2004)
Hoje em dia, é possível encontrar o Pilates em várias academias de
ginástica, podendo ser os exercícios feitos em solo (nas salas de ginástica), ou os
exercícios feitos com aparelhos (estúdios dentro das academias).
Outra modalidade que teve destaque em 2000 foi o Jump4 ou
minitrampolim. O ancestral do Jump brasileiro é o conhecido trampolim acrobático,
cujos primeiros registros técnicos foram feitos em 1911.
4 Informações retiradas do site <http://powerjump.110mb.com/origemjump.html>

Em 1938, foi criado um protótipo de menor tamanho, denominado mini-


trampolim, com o propósito de popularizar a atividade e torná-la viável para todos.
Em 1975, esta atividade passou a ser divulgada e praticada nos EUA, nas
Filipinas e em Hong Kong , e desde então, muitos estudos passaram a ser
realizados.
Alguns cientistas da NASA descobriram que após 14 dias no espaço, os
astronautas apresentam uma significativa perda de massa óssea e muscular, em
função das condições gravitacionais diferenciadas.
O trampolim elástico é a atividade que mais se assemelha a estas
condições especiais de gravidade em função da movimentação vertical e, após
algumas pesquisas, constatou-se que esta atividade seria a mais indicada como
prevenção e terapia para estes indivíduos. Outras entidades se interessaram pelo
assunto e passaram a conduzir e patrocinar várias investigações científicas, que
unanimente comprovaram a eficiência do trampolim elástico como meio de
condicionamento físico.
Como profissionais atuantes nas academias, podemos dizer que
atualmente a modalidade que ganha destaque nas salas de ginástica são os
exercícios funcionais. E o treinamento funcional é
uma técnica de treinamento físico fulcrada no
desenvolvimento de um sistema neuromuscular
integrado, cujo objetivo principal é tornar o corpo
humano uma máquina de locomoção mais
eficiente. A maior virtude do functional training é a
notória percepção de como a máquina "corpo
humano" funciona (Franco5)
5 Informações retiradas do site <www.treinamentofuncional.com/artigo_essencia.aspl>
6 Informações retiradas do site <treinadormarciofontana.blogspot.com/2010/03/treinamento-funcional-suspenso-home-gym.html>

Um exemplo de treinamento funcional oferecido hoje nas academias é o


Treinamento Suspenso. De acordo com os treinadores, o equipamento se constitui
de cintas de nylon reguláveis com manoplas para as mãos e apoio para os pés,
que permite que você trabalhe todos os músculos do corpo. O equipamento usa a
variação do peso do corpo e da gravidade para criar resistência, não sendo
necessário adicionar outro tipo de carga, sendo que a própria inclinação do corpo
em relação ao solo aumenta ou diminui a resistência, fazendo com que o trabalho
seja mais ou menos forte.
Analisando a história até o momento, não tem como prever o que ainda
está por vir e o que ainda será inventado para que a ginástica de academia
continue nessa crescente evolução .
Provavelmente outras modalidades serão desenvolvidas para que as salas
de ginástica continuem sendo invadidas por alunos que se sentem bem
trabalhando em grupo e que se motivam a praticar exercícios físicos dentro das
academias.

Além disso, há a ginástica geral ou ginástica localizada, que nada mais é do


que série de exercícios com número elevado de repetições para grupos musculares
distintos, com o fim de molda-los ou defini-los anatomicamente falando. A ginástica
geral é uma das modalidades ou atividades mais requisitadas nas academias, em
especial para atendimento de grupo adultos, que querem melhorar o tônus muscular
nas regiões abdominais, parte posterior de membros superiores e também coxa e
glúteos.

Ginástica Aeróbica, Ginástica Localizada ou simplesmente Ginástica consiste


basicamente em sessões estruturadas de séries de exercícios com número elevado de
repetições para grupos musculares distintos, com a finalidade de aprimorar: o tônus
muscular, as capacidades aeróbia, anaeróbia, flexibilidade ou o condicionamento físico
como um todo. A ginástica é uma das atividades mais requisitadas em academias, em
especial para atendimento de grupos adultos.

O termo ginástica origina-se do grego gymnádzein, que significa treinar e, em


sentido literal, "exercitar-se nu", a forma como os gregos praticavam os exercícios.
CURSO DE GINÁSTICA DE ACADEMIA

Os Cinco Elementos-Chave da Instrução

O objetivo do professor de ginástica numa aula é proporcionar


aos alunos a melhor experiência dentro de uma sala de aula. Para
alcançar esse objetivo elencamos 5 ferramentas para alcançar seus
alunos e proporcionar uma sensação inesquecível para que ele
sempre esteja motivado a fazer suas aulas.

 Pré-Coreografia
 Execução Física
 Instrução
 Dramatização

Comunicação Interativa .

Pré-Coreografia

Grandes aulas são produzidas da mesma maneira que outras


grandes performances. Professores de Ginástica de Academia são
os atores – os escritores proporcionam a trama e os atores
concentram suas energias no desenvolvimento das habilidades que
os tornam grandes performistas.

A montagem de uma aula de ginástica (de qualquer


modalidade: bike indoor, step, danças, localizadas, alongamentos,
fortalecimento, agilidade), levam meses sendo preparadas para que
se possa eliminar o maior número de ações lesivas e para que os
alunos possam desfrutar de uma aula de qualidade e com o máximo
de segurança. Depois de confeccionada a aula, o professor (você),
deve canalizar suas energias na arte de ensinar, orientar e
dramatizar. Isto requer que você se concentre em suas habilidades
de Palco.

Memorizar textos é difícil para os atores no início, mas se


torna mais fácil com a prática. Aprender a Coreografia também é
difícil no início, mas com a prática e a familiarização você será
capaz de memorizar as rotinas, e dramatizá-las de forma simples e
natural. É importante que as rotinas sejam aprendidas
perfeitamente para que você possa relaxar e direcionar suas
energias para a apresentação de uma grande aula.
A inovação e experimentação em geral apóiam a aula em uma
dramática interpretação musical. O resultado conseguido por um
exercício deve-se basear essencialmente em segurança e
simplicidade. O foco em simplicidade significa que as rotinas são
fáceis de aprender e que os participantes das aulas não precisam
se concentrar muito. Eles podem apreciar uma boa música,
movimentos rítmicos e um esforço real, as chaves para uma aula de
sucesso. Você pode analisar e medir seu uso da coreografia
através de um formulário de avaliação simples e fácil.

“Pré-coreografado” significa que os movimentos são


estabelecidos de acordo com a batida da música para o professor
seguir com exatidão. Esta técnica proporciona muitos benefícios e
resultados na realização de uma aula eficiente, desafiadora e
divertida para você e seus alunos.

Esta abordagem contrasta com a filosofia de “cada aula deve


ser diferente uma da outra”. Grandes números de participantes e
assiduidade crescente não é necessariamente diretamente
proporcional a níveis crescentes de criatividade. Os grandes
números de alunos que usam esteiras ergométricas, programas de
treinamento de musculação, circuito, etc. apóia o fato de que o
sucesso na participação dos alunos não é sempre medido por
criatividade. Rotinas pré-coreografadas beneficiam as pessoas que
procuram movimentos atléticos e simples, que proporciona um
complemento perfeito às aulas de aeróbica.

Com uma rotina pré-coreografada, os professores são


desobrigados a criar novas rotinas e ganham tempo para aprimorar
outras habilidades ligadas a criatividade. O sistema permite que os
professores adicionem “tempero” através de suas próprias
personalidades e estilo de ensinar.

O benefício central do sistema é que os itens de segurança


(tais como velocidade da música, técnica, seqüência de movimento
e períodos de descanso ativo), são anexados à coreografia. Cada
professor pode, no entanto, misturar e combinar músicas de sua
biblioteca de aulas, respeitando a estrutura da aula.

A estrutura da aula deverá respeitar uma ordem pré-


estabelecida de acordo com o que se propõe como objetivo da aula
Qual a teoria do ritmo?
Apesar do ritmo ser um elemento de extrema importância para
qualquer músico, a grande maioria acaba deixando de lado esse
estudo, pois pensa que ritmo é uma coisa inata do ser humano:
“quem nasce ritmado não precisa praticar ritmo, isso é tarefa
apenas para quem tem dificuldades nesse quesito”.
Bom, saiba que essa avaliação está completamente
equivocada!
Qualquer músico precisa estudar e praticar ritmo, da mesma
maneira que precisa praticar qualquer outra técnica, pois o ritmo
também pode ser aprimorado e desenvolvido.
A primeira dica para quem quer se desenvolver no campo do
ritmo é tocar sempre com um metrônomo ao lado. Quem utiliza
metrônomo nos treinos de técnica é como se tivesse um general
militar ao lado dizendo: “Não saia do andamento!”. Isso faz o
músico desenvolver não só a precisão, mas também a acentuação,
fator muito importante para qualquer instrumentista.
Legal, mas antes continuar lendo esse tópico, recomendamos
que você leia o artigo sobre “tempos na partitura“, pois utilizaremos
aqui alguns recursos da partitura para representar os ritmos,
especialmente a parte que menciona os compassos.
Muito bem, nós já aprendemos no artigo sobre partitura o que
significa um tempo 4/4: cabem quatro semínimas por compasso.
Apenas para relembrar, veja abaixo quantas figuras cabem em um
compasso nas representações:
4/4 = Cabem 4 semínimas
4/2 = Cabem 4 mínimas
4/8 = Cabem 4 colcheias
2/4 = Cabem 2 semínimas
3/1 = Cabem 3 semibreves
5/32 = Cabem 5 fusas
7/2 = Cabem 7 mínimas
Como já comentamos, o tempo 4/4 é o mais comum de ser
utilizado nas músicas. Nesse tempo, você consegue fazer uma
contagem, no ritmo da música, de 1 até 4, recomeçando a
contagem novamente, sem que haja descasamento com a melodia.
Ex.: aula de Step

Nº da Tipo de
Tipo de batida Tipo de trabalho Intensidade ênfase
faixa movimentos
Marcha, sobe
e desce, Preparação
Cadenciada
01 Com bpm baixo
Aquecimento Toques Baixa/moderada geral da
alternados e musculatura
variações
Sobe e desce,
toques
alternados,
Aquecimento com
Cadenciada joelhos alto,
combinações Combinações
02 Com bpm
atravessando o
passagem Moderada
de movimentos
baixo/moderado dobre o step e
step.
preparação
para o meio
giro
Orientação Sobe e desce,
espacial com meio giro,
Cadenciada
combinações de joelho Primeiro pico
03 Com bpm
movimentos, troca repetidor e
Moderada/alta
aeróbio
moderado/alto
de posicionamento tesoura
e variações
Sobe e desce,
Força como
joelhos
combinações de
Cadenciada com repetidores, Preparação
movimentos,
04 bpm
mudança de
passo “T” e Moderada para o segundo
moderado/alto toques pico aeróbio
direção e
alternados
variações
com variações
Passagem
Alta com Pré-cardio com lateral,
seqüência de passagens lado- movimentos
05 movimentos e lado, tesoura, coordenados
Moderada Pré pico aeróbio
troca de direção stomp com um pouco
de dança
Cardio pico 2 com Combinações
Alta com movimentos de
seqüência de coreogáficos e/ou movimentos
06 movimentos e danças, streedo o de dança e
Alta moderada Pico aeróbio 2
troca de direção circulação ao redor streedo ou
do step performance
Exercícios
Baixa com localizados
Descanso ativo e
07 movimentos
recuperação
com Moderada/baixa Regenerativo
cadenciados movimentos
cadenciados
Streedo,
Trabalho
passagem
cardiovascular de Cardiovascular
lado-lado,
08 Alta com corridas alta intensidade e
stomp e
Alta de alta
combinações de intensidade
toques
movimentos
alternados
Propor a maior
Cadenciada com variedade de Recuperação e
performance e Recreativo de volta moviementos resfriamento
09 movimentos de a calma com
Moderada/baixa
para finalizar a
dança elementos de aula
dança
Volta a calma e Dança com
Cadenciada com
resfriamentos exercícios de
10 movimentos de
muscular com alongamentos
Baixa festa
dança
alongamentos
A escolha dos grupos musculares e seleção dos exercícios físicos a serem
trabalhados na rotina da aula.

Execução Física

A ginástica de academia é primeiramente e basicamente uma aula aeróbica


rítmica. Uma das principais razões pelas quais uma pessoa entra em uma aula de
ginástica de academia é a busca por resultados e pela descontração (alegria), que ela
proporciona. É absolutamente essencial que você demonstre os exercícios e rotinas
de forma clara e com a máxima correção, para que os participantes possam
acompanhar facilmente e com segurança. Você deve se esforçar ao máximo em
executar os movimentos perfeitamente, através de planos, ângulos e posturas
corretos.

Você também é um modelo poderoso. Você pode inspirar, motivar e construir


grandes aulas, simplesmente demonstrando saúde, condicionamento físico e um ótimo
estilo de movimento. Em um nível diferente, a qualidade do movimento demonstra ao
grupo a qualidade e tipo de esforço a serem empregados. Por Exemplo, forte X
Suave, enérgico X Relaxado, Explosivo X gracioso. São qualidades que se
conectam a outros elementos de ensino e transmitem poderosamente a sensação dos
exercícios.

Alguns professores têm a vantagem de possuir experiência em dança ou


esporte, porém os atributos de força, graça, coordenação e flexibilidade, etc. podem
ser desenvolvidos. Treinamento junto ao espelho, orientação, avaliação, revisão de
vídeos e treinamento aeróbio ou intervalado como em aulas de circuito são algumas
das técnicas que você poderá usar para desenvolver estas habilidades. Você pode
analisar e medir sua execução de todos os movimentos básicos usando a gravação de
um vídeo de celular e padronizando os exercícios. Lembrando que não existe na
educação física EXERCÍCIOS ERRADOS. Existem exercícios que podem ter um grau
maior ou menor de lesão, pois se lembrarmos a lenda da musculação ela nos conta
que Mílon de Creta, ganhou um pequeno bezerro de seu pai Diotimus, um célebre
atleta, e disse que ele cuidasse do animal até que voltasse dos jogos na Grécia antiga.
O garoto então o carregava para todos os lugares que ia, até que um dia o garoto ficou
homem e o bezerro virou touro (princípio da sobrecarga).

Introdução

Juntamente com a demonstração dos exercícios, a instrução destes também


deve ser clara. A instrução básica inclui apresentação da postura correta, informação
da técnica correta e sincronismo e antecipação das mudanças de movimento. Para
conseguir isto você precisa desenvolver um vasto vocabulário de instruções verbais,
imagens técnicas, sons, posturas, sinalizações com as mãos e expressões faciais. O
fato de que a coordenação motora está fortemente ligada às funções do lado direito do
cérebro, as instruções verbais devem incluir definições que transmitam a sensação
dos movimentos, mais do que rótulos técnicos ou conceitos intelectuais. Um
vocabulário instrutivo baseado nesta premissa permite que os alunos relaxem e
apreciem a aula.

Os Elementos-Chave da instrução, juntamente com requisitos organizacionais


básicos para professores qualificados serão analisados no final deste curso.
Dramatização

O que diferencia grandes perfomistas como Janet Jackson e Mick Jagger de


alguém que também tem uma ótima voz, porém canta em um coral local?

Um grande performista usará dramatização, expressão, vestimenta, energia,


humor, atuação teatral, ritmo, sensualidade e paixão para projetar a emoção de
músicas e proporcionar uma experiência inesquecível para o público.

O efeito pode ser exatamente o mesmo em uma aula. Você usa música e
movimentos poderosos e com eles todas as ferramentas usadas pelos grandes
performistas. Isto adicionará uma outra dimensão às suas aulas. O professor é um
perfomista cujas roupas, falas, vozes e outros elementos teatrais se combinam para
interpretar a música e criar um efeito dramático. No programa de treinamento você usa
exercícios e técnicas de preparação preestabelecidas para desenvolver e melhorar as
habilidades de dramatização.

A dramatização incorpora todas as técnicas usadas pelos grandes


performistas, tais como drama, expressão, vestimenta, energia, humor, técnicas
teatrais, ritmo, sensualidade e paixão

Comunicação Interativa

Da mesma maneira que as pessoas amam os efeitos físicos saudáveis de


grandes aulas e a mágica da dramatização apaixonada, outra área importante é o
contato social. Quanto mais você conhecer seus alunos, mais você vai curtir dar aulas
e mais eles irão gostar da sua aula. Contatos individuais antes e depois das aulas,
interação e motivação enquanto ensina, expressão de seus sentimentos pessoais, ou
simplesmente sorrir e estabelecer um contrato visual, são algumas das coisas que
você pode fazer para criar uma experiência calorosa e positiva.

Estas e outras técnicas de comunicação são desenvolvidas e aplicadas através


do programa de treinamento. Exercícios e outros métodos para desenvolver uma
poderosa habilidade de comunicação individual e grupal serão utilizados.

Seu grau de comprometimento no desenvolvimento das habilidades descritas


neste manual determinará não só o seu sucesso como professor, mas também a
contribuição que você faz às vidas de seus alunos e esperançosamente à melhora de
nosso mundo.
ANEXOS

Elementos da Música
Nesta seção veremos elementos básicos de música em geral, como leitura de partitura, símbolos utilizados, etc.

Conhecimentos Fundamentais
Podemos dividir esta arte em 3 elementos básicos:
1. Melodia:É uma sucessão de sons musicais combinados. Falando de forma mais simples, numa canção é a parte da música que a gente canta.
2. Ritmo: É a duração e acentuação dos sons e das pausas.
3. Harmonia: É a combinação dos sons simultâneos. Nesté tópico estudamos os acordes. Criamos uma seção do noss o site so para escrever artigos sobre
harmonia.
Temos 3 propriedades físicas dos sons. São elas:
a) Altura: Propriedade do som ser grave (toque por exemplo as primeiras teclas do piano), médio (geralmente as notas mais do centro) e agudo (as mais do
final do piano)
b) Intensidade: Consiste na propriedade do som ser forte ou fraco. Geralmente a força que colocamos na execução das notas é que dá a intensidade do som.
Imagine tocar com força uma corda de um violãio. Ou tocar suavemente a tecla de um piano. Isto representa a intensidade do som.
c) Timbre: É a qualidade do som que nos permite reconhecer sua origem. Imagine que você esta chegando em casa e seu vizinho esta tocan do violão. Você
não o vê , mas pelo Timbre reconhece que ele esta tocando violão.

Para quem ainda não leu nosso artigo sobre formação de acordes, no Menu Teoria Musica / Harmonia, vamos falar rapidamente sobre as notas musicais e
intervalos, mas sabendo que lá o assunto está muito mais detalhado. Todos aprendemos os nomes das notas, quando crianças né. Aposto que você sabe de
cor: dó,re,mi,fa,sol,la,si. Estas são as 7 notas naturais. Existe uma distâcia entre cada nota desta sequência, que é medida fisicamente na unidade de medida
hertz, pois as notas são criadas através de vibrações, como quando você toca na corda do violão e ela vibra de um lado para o outro várias vezes produzindo
o som daquela nota. Pois bem, para os instrumentos, que geralmente usamos no ocidente, o menor espaço entre uma nota e outra é definida em meio-tom ou
semi-tom. No violão cada casa do braço do instrumento equivale a caminhar meio tom. Ja no piano a distrancia percorrida entre uma nota branca e a preta
logo ao lado, ou quando temos 2 brancas juntas , sem a nota preta no meio, temos então um semi -tom entre estas teclas. Se existe semi-tom é porque existe
tom. 1 tom = 2 semi-tons. É você pegar um tom e dividir ao meio em duas partes, tendo assim 2 semi-tons ou 2 meio-tons. Estamos falando então da distancia
entre um som de uma nota até o som de outra nota. A distancia entre uma nota e outra é o que chamamos de intervalo musical. Pois bem, vamos ver os
intervalos entre as 7 notas naturais ? Decore assim: Entre o Si e o Dó ou entre o Mí e o Fá temos o intervalo de 1 semi-tom, e o intervalo musical entre as
outras é de 1 tom. Ou seja o intervalo entre Do-Re, Fá-Sol,Sol-La,La-Si é de 1 tom. Uai sô ? Se eu andar meio tom partindo do Do para o Re que nota vou ter
? O Ré já sabemos que não, porque o intervalo entre estas notas é de apenas um semi-tom. Aí entram as chamadas notas alteradas. Neste caso em questão
temos o Dó #(sustenido). Se estivessemos vindo do Ré pro Dó, baixando meio tom mesma nota se chamaria Ré b (bemol) . Então Do # e Ré b são a mesma
nota (mesma frequência em hertz) com dois nomes diferentes ? Isto mesmo ! Agora sabemos então que quando colocamos o sustenido na frente de uma nota
ele anda pra frente meio tom e quando colocamos o bemol na frente de uma nota ele abaixa ela em meio tom. Um acelera pra fren te e o outro da marcha ré .
Boa esta ! Então , na maioria dos instrumentos do ocidente temos um sistema de 12 sons(notas) ,divididos em partes iguais, onde temos 7 notas naturais
(do,ré,mi,fa,sol,la,si) e 5 acidentadas (utilização de sustenidos e bemóis) como poderemos ver no quadro abaixo:
Do # Re # Fa # Sol # La #

Re
Do Mi Fa Sol La Si Do

Re b Mi b Sol b La b Si b

Repetimos o dó no final (13.a nota) apenas pra mostrar que entre o Si e Do temos meio Tom.
Se você é observador, já deve ter notado que o pentagrama ou pauta musical é formado com um conjunto de 5 linhas soprepostas. Aos desavisado já aviso
logo que não são as cordas do violão. Aliás se fossem seria um violão alejado, pois estaria faltando uma corda.

Vejam que as linhas da pauta musical sao contadas de baixo para cima. Tanto nas linhas quanto nos espaços são os locais que representamos as notas
musicais. Ora, mas vamos pensar o seguinte: 5 linhas e 4 espaços não é muito pouco para representar todas as possíveis notas que se pode tocar num
instrumento ? Com certeza ! A chamada Extensão de um instrumento, significa pegar a nota mais grave dele até a mais aguda, ou seja, refere-se ao conjunto
de notas que podemos executar no instrumento. O violão tem uma extensão de cerca 3 oitavas e meia. Lembremos que o intervalo de um oitava significa por
exemplo andar da nota dó ate o outro dó mais agudo. E o piano então que tem muito mais oitavas que o violão ? pois é. Para re solver parte deste problema
foram criados no pentagrama as linhas suplementares superiores e inferiores, como vemos na figura abaixo:

Eu disse parte do problema porque as 5 linhas para cima ou para baixo do pentagrama também não são suficientes para represent ar todas as notas de um
instrumento por exemplo, como o piano. Um piano moderno pode conter, por exemplo, 88 teclas. Se de um dó ao outro temos 12 sons (porque contamos os
sustenidos) então dividindo 88 / 12 isto nos dá mais de 7 oitavas. Ou seja a extensão de notas de um piano é muito maior que a do violão. Para resolver isto há
ainda mais um recurso, a utilização de Claves. Hummmm... então cada a clave é um símbolo utilizado para representar um conjunto de notas a serem
representados no pentagrama. Cada clave representará um conjunto de notas de acordo com a altura delas: Grave, Medio, Agudo.
Acima temos no início do pentagrama a clave de Sol. Que sempre começa a ser desenhada na segunda linha. Portanto a segunda linha na clave de S ol
representa a nota sol. Se a segunda linha é sol, o primeiro espaço acima da segunda linha é a nota lá, e seguindo a ordem das notas naturais, como depois de
la vem o sí, na terceira linha chegamos na nota sí, e assim por diante. Inclusive o raciocinio para as linhas suplementares s egue o mesmo das 5 linhas do
pentagrama. Cada linha ou espaco suplementar também é pra representar a proxima nota natural (do, re,mi,fa,sol,la,si,do). Se pegarmos a nota sol na
segunda linha e pensarmos nas notas naturais de trás pra frente, pois estamos pegando as notas abaixo da segunda linha, entao os espaços e linhas que vão
descendo, vão diminuindo as notas na escala natural. Ora, antes de sol vem o fá, por isto no espaco abaixo da segunda linha vem a nota fa. Antes do fa temos
o mi, por isto a primeira linha abaixo da nota fa temos o mi. É muito facil gente ! a questão é sabermos, na clave que estamos lendo, onde temos a nota que
representa aquela clave. A partir desta primeira nota, subindo ou descendo na escala natural e nas respectivas linhas e espaç os vamos encontrando o nome
das notas muisicais. A clave de sol, então, representa um conjunto de notas no pentagrama para sons mais agudos. Então os instrumentos como violino,
flauta, trompete, oboe, gaita, violao, clarinete, cavaquinho e bandolim utilizam esta clave, pois a região de notas que estes instrumentos emitem são mais para
o agudo.

Vamos agora para a clave de Fá, que geralmente escreve a nota fá na quarta linha. Digo geralmente porque ela pode colocar a nota fá na terceira linha. Mas
atualmente é mais comum ver o fá na quarta linha. Ela é utilizada para registrar notas mais graves, como nos instrumentos: contra-baixo,trombone,violon-
cello,fagote e tuba. O piano, utiliza duas claves: Fa (para as notas mais graves) e Sol para o restante das notas.

Fique atento amigo ! Na clave de fa a quarta linha é a nota fá, mas na clave de sol a quarta l inha seria a nota ré. Então quando formos decorar o
posicionamento das notas na pauta, para agilizarmos a leitura temos que decorar o posicionamento especifico de cada nota naqu ela clave, pois cada clave
começa a ser anotada em linhas diferentes da outra clave, o que faz com que numa mesma linha dependendo da clave temos uma nota e mundando de clave
temos outra. Nós ate poderiamos fazer um macete. Se você ja decorou as posições das notas na clave de Sol e ainda esta decora ndo as de fá, repare uma
coisa. A distancia de uma nota , pegando a mesma linha ou espaço, entre as claves de Sol e Fá é de uma terça. Por exemplo: Na clave de sol a quarta linha é
um Ré. Na clave de fa vai ser a nota da clave sol + uma terca. Entao se a quarta linha na clave de Sol é Re , andando uma terca temos mi - fa. So subir duas
notas. Ulalá ! Pega a clave de sol. Segunda linha sol, na clave de fa segunda linha é la - si. Viu, andamos só duas notas e achamos a nota na clave de fa.

Logo acima vemos a clave de dó, mais usada na terceira linha, mas também pode ser definida na primeira , segunda ou quarta. Se a clave de sol representa
sons mais agudos e a de fá mais graves, a de dó costuma representar sons médios. Como exemplo de instrumentos podemos ter a viola (a de orquestra). Mas
esta clave é bem menos usada do que as outras duas sol e fá.

O que eu acho mais fantastico na notação musical da partitura é poder representar as notas com seus tempos de execução. Assim , poderemos pegar uma
partitura de uma musica que nunca ouvimos antes e executa-la com perfeição, ja que temos o tempo de cada nota a ser executada na música.

Vejamos o quadro abaixo para entendermos como a representação do tempo funciona.

A duração de tempo de cada figura, na sequência mostrada de cima pra baixo, mostra claramente
passa, tem a metade do tempo da sua predecessora. Então, no mesmo tempo que eu posso execu
consiguiria tocar duas mínimas. Tambem no mesmo tempo que eu toco uma Minima, eu
Seminimas. E assim por diante. E por causa desta relação matemática de duração das notas é q
relativos , mostrados na figura: 1, 2, 4, etc. Estes representam quantas notas poderia-se exe
Semibreve. Sendo assim, posso tocar 2 minmas no tempo de uma semi-breve. Ou 4 Seminima
semi-breve. Ou 8 colcheias no tempo de uma semi-breve e assim por diante. Estes números são
são utilizados por exemplo, como denominadores das Fração que costumam aparecer no início d
o numerador representa quantas unidades do denominador cabem num compasso. Sim, você
partitura varias subdivisões com uma barra simples, que vai dividindo um trecho musical em
duração com séries regurares de tempos. Então, após a clave, se você encontrar uma fração, por
dizer que cabem no compasso 2 semínimas (4). Você pode usar a combinação de quaisquer fi
montar um compasso, desde que a soma dos tempos delas obedeçam a fração utilizada no comp
são denominados de acordo com o número de tempos. Então se o numerador da fração for 2 é um
3 é ternário e 4 é quaternário. Mas o que faz com que identifiquemos que um compasso
quaternario ? Tudo esta relacionado com rítmo. Temos que aprender a identificar pulsações.
Voltemos para infância. Cantemos " | Mar chasol | da doca | becá depa | pel __ |
Veja que eu negritei o primeiro tempo do compasso, que tem uma pulsação mais Forte e a segun
negrito. Então para compassos binários temos primeiro tempo Forte e segundo Fraco. Para tern
Tempo Forte, Segundo e Terceiros Fraco. Exemplo: | _ _ Tere | zin nha deJe | sus _ deuma | que
quaternário temos Primeiro Tempo Forte, Segundo Fraco, Terceiro Meio Forte e Quarto Fraco. V
_ _ _ Sesta | rua seesta rua fosse | mi nha _ Euman|
Esta linha curva, ligando uma nota na outra, prolonga o tempo de duração da primeira nota até terminar o tempo da segunda.
Então é tocado apenas uma nota, que tera o tempo acrescentado pela proxima nota ligada.

Um ponto colocado do lado direito de uma figura musical para aumenta-la em metade do seu valor. O Ponto tambem pode ser
usado nos simbolos de pausas. Neste caso por exemplo temos uma Seminima Pontuada que equivale tocar a nota com o tempo
de Seminima + Colcheia, pois a metade da seminima é uma colcheia. O ponto então é somar ao tempo da figura pontuada o
valor de tempo de metade do tempo que foi pontuado. Se tivessemos uma colcheia pontuada equivaleria a colcheia + semi -
colcheia. E assim por diante.

quiáltera é o nome que se dá a


qualquer alteração da
subdivisão de um tempo. Para
algumas subdivisões, as
quiálteras possuem nomes
específicos, como tercina
(divisao por 3) e sextina
(divisão por 6).

Neste exemplo temos a


conhecida peça de J.S.Bach -
Jesus Alegria dos Homens. Veja
que o compasso é 3/4. 3
colcheias daria o 1 unidade de
tempo e meia, ja que o
denomiador é = 4. Mas aqui
voce podera ver que as três
colcheias trazem um 3. Isto quer
dizer que as tres colcheias serão
divididas por 3 (neste caso uma
tercina, se fosse 6 uma sextina).
Entao 3 colcheias serão feitas
no tempo de uma Seminima.
Assim fechamos o compasso
com 3 grupos de colcheias
tercinas dando um total de 3
seminimas como manda a
formula de compasso. Cante a
musica e perceberá como soam
a divisão das colcheias
divididas por 3. Ou seja, temos
uma unidade de tempo
(seminima) dividida por 3.
Conhecendo esta peça de Bach ,
fica facil entender o tempo das
notas. Assim quando for ler
outras pecas e encontrar a
tercina, ja vai saber como
executar as notas no tempo
correto.

BEMOL
Abaixa a nota em meio tom. Neste caso, se estivessimos na clave de sol, seria um fá bemol
ou mi, ja que de mi pra fa so temos meio tom.
DUPLO BEMOL
Abaixa a nota em um tom. Neste caso, se estivessimos na clave de sol, seria um mi bemol.

SUSTENIDO

aumenta a nota em meio tom. Se estivessemos na clave de sol esta nota viraria um fa sustenido.

DUPLO SUSTENIDO
Eleva a nota em 1 tom. Se estivessemos na clave de sol esta nota viraria um sol.

BEQUADRO

Cancela qualquer acidente (bemois,sustenidos,etc) previo da nota. Lembremos que na armadura da clave costumamos ter sustenidos ou
bemois, originarios da tonalidade da musica. Assim quando no inicio de uma partitura, se você ver junto a clave de sol a nota fa com um
sustenido, quer dizer que aquela musica esta na tonalidade de sol maior, e a priori, em todos os compassos em que a nota fa aparecer, ela é um
fa sustenido, a não ser que a gente coloque um bequadro, para que a nota volte a ser um fa natural. No nosso estudo em que explicamos a
formação de acordes e cifras, nos ensinamos a montar as escalas no modelo maior, e então os sustenidos ou bemois que achamos na escala é
que aparecem na armadura da clave, indicando assim a tonalidade da música na partitura musical.

Escrita no início da partitura ou após uma mudança de andamento, indica precisamente a duração de uma unidade de tempo
(ou de um pulso), em batidas por minuto. Neste exemplo, a marca indica que 120 unidades de tempo (semínimas) ocupam um
minuto, ou que a pulsação é de 120 batidas por minuto (120 BPM). Com esta informação nós poderemos executar a peça na
velocidade que o autor pretende que seja tocada. Se temos um compasso 4/4, onde a seminima = 120, entao teremos 4 tempos
de 120. Basta ajustarmos o metrônomo e ele começa a bater na velocidade solicitada pela partitura. Hoje temos muitos tipos de
metronomos eletronicos. Inclusive em aplicativos de celular.

É muito comum repetirmos trechos musicais na partitura. Para evitarmos de ter que ficar reescrevendo a parte que repete,
temos os sinais de repetição ou rittornello. O primeiro sinal de dois pontos da figura indica onde o trecho começa. Pode ser que
o final da repetição se dê varios compassos a frente. Entao este segundo sinal de dois pontos, antes das 2 barras, informa que
temos que voltar para o início da repetição. Se na partitura não houver o inicio da repetição deve -se retornar para o primeiro
compasso.

Imagine que temos um trecho de musica que esta sendo repetido, porem , um pedaço dele tem uma pequena variação no final
do trecho a ser repetido. Na primeira vez que o trecho é executado termina de um jeito e na segunda vez termina do outro jeito.
Utilizando estes sinais fica facil fazer isto. Acima do compasso que queremos variar no trecho colocamos o 1. Na segunda vez
que o trecho for executado, então pula a leitura para o trecho 2.

Da Capo - Indica que o músico deve repetir a última parte. Em obras extensas, freqüentemente indica voltar ao início da peça.
Se seguido por al fine indica que a música só deve ser repetida até a marca fine. Se for seguida por al coda a música deve ir até
a marca de coda (ver abaixo) e pular para o trecho final.
Dal Segno
Indica que a execução deve ir para o segno mais próximo. É seguido por al fine ou al coda, da mesma forma que da capo.

Segno - Marcação de trecho da musica na partitura utilizada com Dal Segno

Coda - Indica um pulo para a frente na música até a passagem final, indicada pelo mesmo sinal. Só é usada depois que a
música já foi executada uma vez e uma indicação D.S. al coda ou D.C. al coda foi seguida.

Símbolo muito comum para indicar que o compasso tem a fórmula 4/4, se tiver um traço cortando o C então trata-se de um 2/2

Quando as notas estào assim sobrepostas na mesma coluna, então quer dizer que devemos executar um acorde, pois as notas
estão sendo tocadas todas de uma vez.

Aqui temos um acorde arpejado. AS notas são tocadas uma apos a outra. No violão seria pegar o polegar de cima pra baixo e
passar nas cordas do acorde.

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