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Introdução
Teórica
Aula
4:
Potenciômetros
e
Lâmpadas
Potenciômetros
Um
potenciômetro
é
um
resistor
cujo
valor
de
resistência
é
variável.
Assim,
de
forma
indireta,
é
possível
controlar
a
intensidade
da
corrente
que
flui
através
de
um
circuito,
quando
ligados
em
paralelo,
ou
a
diferença
de
potencial,
quando
ligados
em
série.
Normalmente,
os
potenciômetros
são
utilizados
em
circuitos
de
correntes
baixas.
Para
circuitos
de
correntes
mais
elevadas,
reostatos,
que
podem
dissipar
mais
energia
são
usados.
Segundo
a
sua
aplicação
se
distinguem
em
dois
tipos:
• Potenciômetro
de
controle
(giratório,
deslizando
ou
múltiplo).
Adequado
para
utilização
como
elemento
de
controle
em
dispositivos
electrônicos.
O
utilizador
opera
sobre
eles
para
variar
os
parâmetros
de
operação
normais.
Por
exemplo,
o
volume
de
um
rádio.
• Potenciômetro
de
ajuste:
Controlar
os
parâmetros
predefinidos
normalmente
em
fábrica,
que
o
usuário
muitas
vezes
não
precisa
ajustar,
de
modo
geral,
não
acessíveis
a
partir
do
exterior.
Há
tanto
modelos
encapsulados
como
não
encapsulados.
De
acordo
com
a
lei
de
variação
da
resistência
podem
ser
lineares,
logarítmicos
ou
sinoidais.
A
figura
abaixo
mostra
um
potenciômetro
de
comando
rotatório.
O
potenciômetro
tem
três
terminais
e
pode
ser
modelado
por
um
resistor
RAB
(entre
A
e
B)
em
série
com
um
resistor
RBC
(entre
B
e
C).
A
resistência
da
associação
em
série
(entre
A
e
C)
é
dada
por
RAC
=
RAB
+
RBC.
Ambas
as
resistências
RAB
e
RBC
podem
ser
ajustadas
girando-‐se
um
botão,
porém
a
resistência
total
RAC
mantém-‐se
sempre
constante,
em
um
valor
especificado
pelo
fabricante.
Isto
é,
girando-‐se
o
botão
para
um
lado,
RAB
aumenta
e
RBC
diminui,
e
girando-‐se
para
o
outro
lado
o
contrário
acontece.
(Na
prática,
a
relação
RAC
=
RAB
+
RBC
não
é
exata
devido
à
resistência
interna
no
terminal
B.)
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1879,
utilizando
uma
haste
de
carvão
(carbono)
muito
fina
que,
aquecida
acima
de
aproximadamente
900
K,
passa
a
emitir
luz,
inicialmente
bastante
avermelhada
e
fraca,
passando
ao
alaranjado
e
alcançando
o
amarelo,
com
uma
intensidade
luminosa
bem
maior,
ao
atingir
sua
temperatura
final,
próximo
do
ponto
de
fusão
do
carbono,
que
é
de
aproximadamente
3800
K.
A
haste
era
inserida
numa
ampola
de
vidro
onde
havia
sido
formado
alto
vácuo.
Apesar
de
proporcionar
uma
luminosidade
muito
mais
aconchegante
e
de
ter
ainda
maior
durabilidade
onde
se
acende
e
apaga
com
frequência,
o
rendimento
da
lâmpada
incandescente
é
mínimo:
apenas
o
equivalente
a
5%
da
energia
elétrica
consumida
é
transformado
em
luz,
os
outros
95%
são
transformados
em
calor.
Por
causa
deste
desperdício,
a
União
Europeia
decidiu
abolir
as
lâmpadas
incandescentes
a
partir
de
2012.
Lâmpadas
incandescentes
foram
abolidas
no
Brasil
a
partir
de
2013.
Figura
2:
Estrutura
da
lâmpada
incandescente
e
tipos
de
lâmpada
existente
no
m ercado.
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Objetivos
• Aprender
a
utilizar
o
potenciômetro
• Examinar
uma
aplicação
do
conceito
de
limitação
de
corrente
• Determinar
a
curva
característica
de
corrente
versus
tensão
para
uma
lâmpada
1) Meça
as
resistências
RAB,
RBC
e
RAC
do
potenciômetro
para
5
posições
diferentes
do
botão
de
ajuste
e
preencha
a
tabela
1.
Verifique
a
relação
RAB
+
RBC
=
RAC
(aproximadamente).
2) No
circuito
abaixo,
o
potenciômetro
está
sendo
usado
como
divisor
de
tensão.
Considere
Vf
=
5V.
a) Determine
teoricamente
qual
deve
ser
o
valor
da
resistência
RBC
para
que
VBC
=
1V.
(Dica:
utilize
a
regra
do
divisor
de
tensão.)
b) Monte
o
circuito
e,
medindo
com
o
multímetro
a
tensão
entre
os
terminais
B
e
C,
ajuste
o
potenciômetro
de
forma
a
obter
VBC
=
1V.
Note
que
a
fonte
deve
ser
conectada
aos
terminais
A
e
C
do
potenciômetro.
c) Desconecte
o
potenciômetro
do
circuito
(com
cuidado
para
não
girar
o
botão),
meça
RBC
com
o
multímetro
e
compare
com
o
valor
obtido
no
item
anterior.
Quando
se
deseja
obter
um
resistor
ajustável,
basta
usar
dois
terminais
do
potenciômetro,
sendo
um
deles
o
terminal
central
(B).
Nesse
caso,
uma
das
extremidades
não
é
utilizada.
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3) O
circuito
abaixo
possui
um
resistor
ajustável
Rp
e
uma
lâmpada.
Assuma
Vf
=
15V
e
que,
inicialmente,
Rp
está
em
seu
valor
mínimo.
a) O
que
você
espera
observar
quando
o
circuito
for
montado?
b) O
que
você
espera
que
aconteça
à
medida
que
Rp
é
aumentado
até
seu
valor
máximo?
c)
Monte
o
circuito
e
confirme
as
suas
respostas
aos
itens
anteriores.
(Lembre
que,
neste
circuito,
o
potenciômetro
deve
ser
conectado
utilizando
o
terminal
central.)
d) Determine
o
maior
valor
de
tensão
abaixo
da
qual
a
lâmpada
pode
ser
considerada
apagada.
4) O
circuito
abaixo
utiliza
uma
fonte
de
tensão
ajustável
Vf
=
0-‐30V.
a) Monte
o
circuito,
inicialmente
com
Vf
=
0V.
Confirme
que
o
circuito
está
montado
corretamente
antes
de
prosseguir
para
o
próximo
item.
b) Variando
Vf,
obtenha
o
valor
da
corrente
(I)
para
diversos
valores
da
tensão
na
lâmpada
(VL),
preenchendo
a
tabela
2.
Proceda
da
seguinte
forma:
i) Para
cada
linha
da
tabela,
ajuste
Vf
de
forma
a
obter
VL
(medido
com
o
multímetro)
próximo
do
valor-‐alvo
indicado
na
tabela;
ii) Meça
V0
com
o
multímetro
e
anote-‐o
na
tabela
2;
iii) Determine
a
corrente
I
indiretamente
através
da
Lei
de
Ohm.
Utilize
o
valor
nominal
de
R0
(o
que
facilita
os
cálculos,
pois
este
valor
é
uma
potência
de
10);
c) Esboce
o
gráfico
I
x
VL
usando
os
valores
obtidos.
d) Considerando
o
gráfico
obtido,
você
afirmaria
que
a
resistência
da
lâmpada
aumenta
ou
diminui
com
o
aumento
da
corrente?
Por
quê?
5) (OPCIONAL.)
Estime
qual
seria
o
valor
da
corrente
na
lâmpada
caso
esta
fosse
submetida
a
uma
tensão
de
12V.
(Dica:
determine
a
inclinação
da
curva
I
x
VL
entre
4V
e
8V
e
assuma
que
se
mantém
constante.)
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Básica
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Aula
4
EEL/CTC/UFSC
Tabela 1
RAB
RBC
RAC
1
2
3
4
5
Questão 2
Questão 2.c)
RBC
(teórico)
=
_______________
RBC
(medido)
=
_______________
Questão 3.a)
Questão 3.b)
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9
3,0
V
10
4,0
V
11
6,0
V
12
8,0
V
Questão 4.c)
80
70
60
mili
Ampère
(mA)
50
40
30
20
10
0
0
1
2
3
4
5
6
7
8
Volts
(V)
Questão 4.d)
Explique,
em
termos
da
Lei
de
Ohm,
o
que
acontece
quando
se
“curto-‐circuita”
uma
fonte
de
tensão.
6/6