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Proponentes da oficina GÊNERO E DIVERSIDADE

NA ESCOLA
Aldenora Macedo
Ao propor esta oficina partimos do
Mestranda em Direitos Práticas pedagógicas
pressuposto de que a prática pedagógica
Humanos e Cidadania para superação de
pelo PPGDH/UnB na
vigente na maioria de nossas escolas ainda não preconceitos
linha de pesquisa
alcançou o patamar desejado de atenção às
“Educação em Direitos
questões de gênero e diversidade,
Humanos e Cultura de
negligenciando assim o direito humano à
Paz”. Especialista nas áreas de Direitos Huma-
diferença. Nesse sentido, nesta oportunidade nos (Criança e Adolescente); Diversidade e Ci-
formativa compartilharemos nossas dadania na Educação (UFG); em Gestão de Polí-
conhecimentos sobre essas temáticas mas, ticas Públicas em Gênero e Raça e em Gestão
sobretudo, as experiências que temos Escolar (UnB). Pedagoga e professora de Edu-
desenvolvido em sala de aula enquanto cação Básica no Governo do Distrito Federal.
professoras/pesquisadoras comprometidas Contato: aldenora.acm@gmail.com
com a igualdade de gênero e raça.
Apresentaremos, então, ações cotidianas que Jaqueline Barbosa
adotamos em nossas práticas e que buscam a Mestra em Educação
desconstrução de preconceitos recorrentes no pela FE/UFG, na linha de
ambiente escolar relacionadas às questões de pesquisa “Educação,
gênero, raça e sexualidade, intrínsecas à Trabalho e Movimentos OFICINA
diversidade humana e constituintes dos mais Sociais” (2016), especia-
fundamentais direitos lista em Gestão de Polí-
humanos. Ofereceremos ainda subsídios ticas Públicas em Gêne- I SEMINÁRIO REGIONAL DE
teóricos, além dos práticos, que possam ro e Raça pela FE/UnB
(2014), pedagoga pela FEUSP (2010) e professo- EDUCAÇÃO E DIREITOS
inspirar a criação de novas estratégias de
ra da Educação Básica pelo Governo do Distrito
enfrentamento de preconceitos, objetivando HUMANOS
contribuir com uma sociedade inclusiva e justa Federal desde 2011. Contato:
para todas e todos. jaq.usp@gmail.com Data: 29/06/2017
Local: IFB - São Sebastião
Horário: 15H
ENFRENTANDO PRECONCEITOS NA ES- mo próprio para elas. Do mesmo modo, nas brin- pliam a visão de mundo e perspectivas históricas
COLA: ALGUMAS AÇÕES cadeiras que se relacionam às profissões, procu- que as crianças carregam com elas.
ramos fazer com que as crianças entendam que ● Concepções e preconceitos: Problematiza-
● Relações interpessoais e divisão por se- mulheres e homens são igualmente capazes de mos concepções sexistas, racistas, homo/lesbo/
xo: Abolimos as filas e outras situações exercer qualquer prática cotidiana e profissional. bi/transfóbicas trazidas pelas crianças. Aprovei-
nas quais as crianças são divididas por sexo. ● Representatividade e constituição de identi- tamos como momento disparador falas e ações
Acreditamos que a ideia de polarizar as crian- dade: Incluímos, na decoração da sala de au- das crianças que carreguem nuances de precon-
ças a partir de seus sexos cria um imaginário, la, ilustrações que representem crianças brancas ceitos. Assim, levamos as problematizações pa-
em primeiro momento, de que essa divisão é e negras, meninas e meninos. Procuramos re- ra a turma como proposta de debate e discus-
algo necessário. Tal ação refletirá, em nosso presentar os diversos tons de peles das crianças, são, mediando sempre para que se mantenha o
entendimento, nas demais relações escola- para desmistificar a expressão limitada cor de caráter formativo do debate.
res, atrapalhando brincadeiras e trabalhos pele, a qual também abolimos do discurso em ● Estereótipos escolares: Evitamos utilizar as
coletivos, por exemplo. Incentivamos, assim, sala. já naturalizadas taxações acerca das crianças:
a convivência e a troca de experiências entre
● Reconhecimento e estereótipos: Problemati- meninos como bagunceiros e meninas como fo-
todas as crianças, não adotamos duplas mis-
zamos o trabalho com as datas comemorativas foqueiras, por exemplo. Agimos desta mesma
tas como punição e articulamos brincadeiras
que geralmente são usadas de forma reducionis- maneira também para com suas famílias: entre
em que todas/os possam participar juntas/os.
ta e passam, nesse sentido, uma ideia equivoca- outras ações neste sentido está a de procurar
● Padronização por cores: Não estabelece- da daquele fato ou uma visão deturpada/ entender a realidade de cada família antes de
mos cores que padronizem as crianças a par- anacrônica de grupos sociais, como vemos em tratar sempre a mãe como única responsável
tir de um ideal de gênero feminino ou masculi- datas como o dia do índio, descobrimento do pela educação, cuidado acompanhamento esco-
no pois, para nós, fomentaríamos dessa ma- Brasil, dia da abolição da escravatura, dia da mu- lar das crianças.
neira uma simbologia de determinismo e re- lher etc. Uma das maneiras de subverter essa ● Linguagem e discurso: Temos muita aten-
pressão que atuaria no impedimento à criança prática é utilizar nas atividades cotidianas textos ção com a linguagem empregada nos diálogos e
de desenvolver sua identidade própria com e imagens que passem uma visão positiva des- discursos dentro da escola. Evitamos a utilização
liberdade e protagonismo. tes grupos que geralmente são marginalizados de termos que impõe como norma a supremacia
● Sexismo e brincadeiras: Procuramos não no discurso escolar. Para isso realizamos leituras do masculino e a universalização do homem, no
ressaltar o sexismo com as lembrancinhas sobre mulheres cientistas, sobre personalidades qual as mulheres precisam se sentir incluídas
para as crianças. Ao presenteá-las, em algum negras que extrapolam estereótipos socialmente mesmo quando são maioria. Também tomamos
momento do ano letivo, optamos por brinque- construídos, trazemos exemplos de beleza negra muito cuidado para não utilizar termos e frases
dos não muito estereotipados pelo gênero, os e indígena, realizamos leituras de narrativas tra- feitas que, apesar de serem de uso recorrente,
tidos como unissex, ou ainda, nos casos em dicionais de vários povos e outros textos que am- apresentam um conteúdo racista ou machista.
que há caixas de brinquedos na sala, não se-
paramos por sexo. Voltamos aqui à importân- Neste link você pode ter acesso ao texto comple-
cia de que o brincar não seja limitado por to de nosso artigo de onde essas informações
aquilo que o senso comum atribui ao sexo foram retiradas: http://
biológico da criança, uma vez que isso tolhe www.revistamovimento.uff.br/index.php/
as vontades de se aventurar e descobrir tam- revistamovimento/article/view/301/310
bém a partir daquilo que não é estipulado co-

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