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Professores:
Leila Aguilera
Selmo Almeida
Fevereiro – 2016.1
Salvador, Bahia
SUMÁRIO
PÁG.
1ª Prática: Estudo dos Gases 03
2ª Prática: Estudo das Soluções 08
3ª Prática: Volumetria de Neutralização 12
4ª Prática: Propriedades Coligativas 16
5ª Prática: Cinética Química 22
6ª Prática: Equilíbrio Químico 30
ANEXOS
Instruções para Elaboração do Fluxograma 37
Instruções para Elaboração do Artigo 40
Instruções para Formatação do Artigo 46
SEGURANÇA NO LABORATÓRIO DE QUÍMICA 51
As leis citadas são rigorosamente válidas apenas para o gás ideal, no qual as
moléculas se comportam como se fossem pontos móveis, que não exercem atrações
mútuas. Para gases reais, entretanto, essas relações não se aplicam com exatidão. Assim,
quando se calcula P, V, T e n para um gás real, na suposição que ele age como um gás
ideal, os valores teóricos e os valores observados não concordam rigorosamente. Em
geral, um gás real desvia-se, cada vez mais acentuadamente do comportamento de um
gás ideal, na medida em que a temperatura é abaixada e a pressão aumentada. Isso
porque os espaços livres entre as moléculas se tornam menores e as interações entre as
moléculas gasosas começam a ser mais significativas.
2. OBJETIVOS
· Coloque água destilada na bureta e escorra uma parte para preencher a parte embaixo
da torneira da bureta. Em seguida, deixe preenchida somente a parte não graduada
(correspondente a altura VB da Figura abaixo). Coloque uma proveta de 10mL embaixo
da bureta e deixe escoar somente a quantidade de água da parte não graduada.
· Leia na proveta o volume de água que saiu da parte não graduada da bureta
VA= .......... mL
VT = VA + VB = ......... mL
T = ........... °C
T = t + 273,15 = ........... K
· Use a equação dos gases, PV= nRT, para calcular o volume (VT) de H2(g) que deveria
obter teoricamente no experimento.
· Compare o valor do volume teórico calculado acima com o achado
experimentalmente. Calcule o erro percentual do seu experimento:
VT - 100%
V - x%
· Monte o sistema mostrado na figura abaixo, o qual consiste de um tubo de vidro limpo
e seco preso a um suporte por meio de uma garra, onde estão adaptadas duas rolhas nas
extremidades.
· Tome dois chumaços de algodão e embeba um dos pedaços com hidróxido de amônio
concentrado e o outro pedaço com ácido clorídrico concentrado.
Atenção: manipular o hidróxido de amônio e o ácido clorídrico na capela.
· Inicie a contagem do tempo, desde o início da colocação das rolhas até o momento em
que aparecer um pequeno "anel branco", indicando que os dois gases entraram em
contato, interrompa a contagem de tempo nesse momento.
· Meça com uma régua, a distância que percorreu o gás NH3 e a distância que percorreu
o gás HCl, até o “anel branco”.
· Calcule a relação entre as velocidades da amônia e do gás clorídrico a partir dos dados
experimentais.
5. BIBLIOGRAFIA
- E. Giesbrecht et al.; Experiências de Química: técnicas e conceitos básico; Ed.
Moderna; São Paulo, 1982; p 46.
- J.B. Russel; Química Geral; McGraw-Hill; São Paulo, 1981.
FLUXOGRAMA:
PARTE I - Lei dos gases e misturas gasosas – Reação do Al com o NaOH
2. OBJETIVOS
Preparar soluções aquosas.
Reagir as duas primeiras e isolar um produto da reação que precipita na forma de
sólido. A massa do precipitado será determinada para que se possa calcular o
rendimento da reação.
3. PARTE EXPERIMENTAL
OBS: Faça os cálculos antes de ir para a prática e preparar as soluções.
Preparo de Soluções
a) Preparo de uma solução de K2SO4 2,5 % (m/v) em meio ácido:
• Pese a quantidade de sólido necessária para o preparo de 25 mL da solução.
• Dissolva o sólido em um béquer com pequena quantidade de água.
• Transfira a mistura para balão volumétrico de 25 mL e complete o volume.
• Lave o béquer várias vezes com pequenas porções de água (2 a 3 mL) e vá
adicionando toda as soluções resultantes para o balão volumétrico.
• Lave também o bastão de vidro e transfira a solução resultante para o balão
volumétrico.
• Adicione ao conteúdo do balão 20 gotas de ácido clorídrico concentrado
empregando uma pipeta Pasteur.
• Homogeneíze e identifique a solução.
5. BIBLIOGRAFIA
- E. Giesbrecht et al.; Experiências de Química: técnicas e conceitos básico; Ed.
Moderna; São Paulo, 1982; p 52.
- J.B. Russel; Química Geral; McGraw-Hill; São Paulo, 1981, p 343.
−W.L. Masterson, E.J. Slowinski, C.L. Stanitski; Princípios de Química; LTC Editora;
Rio de Janeiro, 1990, p 253.
Filtração
2. OBJETIVO
Conhecer o princípio da volumetria da neutralização e verificar,
experimentalmente, a concentração de uma solução padronizada.
3. EXPERIMENTAL
3.1. Padronização de uma solução NaOH 0,50 mol L-1 com biftalato de potássio,
(KHC8H4O4)
• Usar biftalato de potássio (PM = 204,23 g/mol) previamente seco em estufa a 110ºC
por 2 h.
• Pesar exatamente entre 1,15 e 1,35 g de biftalato de potássio diretamente num
erlenmeyer seco (anotando até 0,1 mg).
• Adicionar cerca de 20 mL de água destilada e agite até a dissolução completa do sal.
• Juntar duas gotas da solução de fenolftaleína.
• Certificar-se que a bureta esteja limpa e sem vazamento antes de preenchê-la com a
solução que será utilizada na titulação. Lavar e preencher com a solução de NaOH e
verifique se não há bolhas (se houver, remova-as!). Acertar o volume no zero.
• Começar a adição da solução de NaOH no erlenmeyer, sob agitação. Se ficar
solução de NaOH nas paredes do erlenmeyer, lave com água destilada (com auxílio
de um pissete) e continue a adição de NaOH. O aparecimento de uma leve coloração
rosada na solução do erlenmeyer, que persista por mais de 30 s, indica o final da
titulação.
• Anotar o volume da solução de NaOH consumido. Esse volume será utilizado no
cálculo da concentração.
4. BIBLIOGRAFIA
FLUXOGRAMA:
3.1. Padronização de uma solução NaOH 0,50 mol L-1 com biftalato de potássio,
(KHC8H4O4)
PROPRIEDADES COLIGATIVAS
1. INTRODUÇÃO
te = Ke 1.000m1 i
m2M1
3. MATERIAL E REAGENTES
• Tubo de ensaio comum
• Tubo de ensaio grande
• Termômetro de 0 a 110°C (ou na faixa de 80 a 110°C) com sensibilidade para 0,1°C
• Tela de amianto
• Tripé de ferro
• Bico de Bunsen
• Suporte universal
• Garra
• Béquer de 250 mL
• Pipeta de 10 ou 20 mL
Nitrato de potássio, KNO3
Óleo comestível
Solução NaCl 10% (m/v)
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
4.1. Dissociação iônica pela ebuliometria.
1. Coloque óleo em um béquer de 250 mL até 2/3 do volume.
2. Em um tubo de ensaio grande, ponha água até 1/3 do volume.
3. Introduza um termômetro de 0 até 110°C no tubo.
4. Monte a aparelhagem como mostra a figura 1 sem arolha. Cuidado para não deixar o
termômetro cair dentro do tubo.
5. Acenda o bico de Busen e, lentamente, inicie o aquecimento do óleo.
6. Fique atento para observar a ebulição da água do tubo de ensaio. Quando a
ebulição começar, leia a temperatura (com precisão de 0,1°C) e anote:
te = ........ °C
8. Pese, com exatidão, cerca de 5g de KNO3 e transfira para um tubo de ensaio grande.
Anote essa pesagem:
m1 = ........... g
11. Coloque esse tubo de ensaio na aparelhagem da figura 1 sem a rolha, que foi
utilizado até o passo 7.
12. Acenda o bico de Busen e, lentamente, aqueça o óleo do béquer.
13. Observe atentamente o início da ebulição da solução de KNO3. Quando isso ocorrer,
anote a temperatura (com precisão de 0,01°C):
te’ = ............ °C
m2 = 20 g (passo 9)
Ke = 0,52 °C/mol/kg (constante ebuliométrica da água)
Conhecendo as massas atômicas (K = 39,1; N = 14,0; O = 16,0), a massa molecular do
KNO3 é:
M1 = 101,1 g/mol
i = .....................
α = ..............
• Num béquer de 100 mL, coloque algumas gramas de gelo moído e, com a ajuda de
um termômetro, leia rapidamente a temperatura. Misture ao gelo picado algumas
gramas de cloreto de sódio e meça, novamente, a temperatura.
5. Bibliografia
- W. A. Bueno, L. Degrève; Manual de Laboratório de Físico-Química, Editora
McGraw-Hill do Brasil; São Paulo, 1980; p 23.
- E. Giesbrecht et al.; Experiências de Química: técnicas e conceitos básico; Ed.
Moderna; São Paulo, 1982; p 158.
- E. A. de Oliveira; Aulas Práticas de Química; Editora Moderna Ltda.; São Paulo,
1993, p 81.
- Chemical Education Material Study; Química: uma ciência experimental; Volume 1,
Livraria Editora Ltda.; São Paulo, 1967, p 199.
- Chemical Education Material Study; Química: uma ciência experimental; Volume 2,
Livraria Editora Ltda.; São Paulo, 1973, p 416.
FLUXOGRAMA:
4.1. Dissociação iônica pela ebuliometria.
FLUXOGRAMA:
4.3 Redução da pressão de vapor
2. OBJETIVO
Verificar a influência da concentração dos reagentes, da temperatura de reação,
do estado de agregação dos reagentes e da presença de um catalisador sobre a
velocidade de reação.
3.PARTE EXPERIMENTAL
3.1. Influência da concentração na velocidade das reações
A lei da velocidade ou lei cinética para uma reação genérica, a velocidade de
reação é proporcional às concentrações molares dos reagentes, elevadas a expoentes que
são determinados experimentalmente:
a A + b B + c C + ... → x X + y Y + z Z + ...
Dadas as variáveis:
n= número de moles que reagiram = volume x molaridade
t= tempo (em segundos) de duração da reação, pode-se calcular a velocidade da reação
com a fórmula: v = n/t.
Procedimento:
a) Pegue e numere 4 tubos de ensaio (1, 2, 3 e 4) e coloque, em cada um, 4 mL da
solução 0,3 mol/L de H2SO4.
b) Pegue outros 4 tubos de ensaio e identifique como: 1A, 2A, 3A e 4A.
c) Coloque nos tubos identificados (1A, 2A, 3A e 4A), a solução 0,3 mol/L de
Na2S2O3 e H2O segundo a tabela I:
FLUXOGRAMA:
3.1. Influência da concentração na velocidade das reações
2. OBJETIVO
• Verificar a reversibilidade de algumas reações químicas.
• Aplicar o princípio de Le Chatelier.
• Ser capaz de estimar, de modo qualitativo, efeitos da variação na concentração,
pressão ou temperatura em um sistema em equilíbrio.
3. PARTE EXPERIMENTAL
3.1 - Equilíbrio químico na reação entre o FeCl3 e o NH4SCN
a) Em uma proveta de 50 mL, adicione 1 mL da solução 0,05 mol/L de FeCl3, 1 mL da
solução 0,05 mol/L de NH4SCN e 18 mL de água destilada. Agite com um bastão de
vidro. Observe a coloração inicial dos reagentes e a coloração obtida após a mistura dos
mesmos. A reação que ocorre é a seguinte:
Vermelho
Amarelo Laranja
3.3. O equilíbrio entre o cromato de bário sólido, BaCrO4(s), com uma solução
saturada de seus íons.
a) Coloque 10 gotas da solução 0,1 mol/L de K2CrO4 em um tubo de ensaio e acrescente
2 gotas da solução 1 mol/L de NaOH. Acrescente, gota a gota, ao tubo de ensaio a
solução 0,1 mol/L de Ba(NO3)2, até perceber alguma alteração. Anote o resultado e
guarde o tubo para a etapa (C).
b) Coloque 10 gotas da solução 0,1 mol/L de K2Cr2O7 em um tubo de ensaio e
acrescente 2 gotas da solução 1 mol/L de HCl. Acrescente 10 gotas solução de
Ba(NO3)2. Guarde esse tubo de ensaio para a etapa (d).
Anote suas conclusões a respeito das solubilidades relativas do BaCrO4(s) e BaCr2O7(s)
de acordo com suas observações da etapa (a) e (b).
c) Ao tubo de ensaio da etapa (a), acrescente, gota a gota, HCl 1 mol/L até notar alguma
modificação. Anote suas observações.
d) Acrescente, gota a gota, ao tubo de ensaio da etapa (b), NaOH 1 mol/L até notar
alguma modificação. Anote suas observações.
e) Coloque 10 gotas da solução 0,1 mol/L de K2Cr2O7 em um tubo de ensaio e a mesma
quantidade da solução 0,1 mol/L de K2CrO4 em outro. Acrescente algumas gotas da
solução de Ba(NO3)2 a cada um dos tubos de ensaio. Observe e anote o resultado.
5. BIBLIOGRAFIA
- E. A. de Oliveira; Aulas Práticas de Química; Editora Moderna; São Paulo, 1993, p
172.
- Feltre, R.; Química: físico-química; volume 2; Editora Moderna; São Paulo, 1988; p
249.
- J.B. Russel; Química Geral; McGraw-Hill; São Paulo, 1981, p 465.
FLUXOGRAMA:
3.1 - Equilíbrio químico na reação entre o FeCl3 e o NH4SCN
ANEXOS
Béquer
2°. A adição de um reagente aos materiais iniciais é indicada por meio de uma flecha
perpendicular à linha vertical que une as duas fases do processo. As substâncias devem
ser mencionadas, somente, pela fórmula, seguindo a seguinte seqüência:
volume – fórmula – concentração.
Béquer
10
mL
Na2SO4
0,050
mol
L-‐1
5
mL
BaCl2
0,10
mol
L-‐1
3°. Indica-se a retirada de uma porção da mistura de reação com uma flecha que parte
da linha vertical.
Béquer
1
mL
solução
5°. Uma operação que implique na separação dos componentes da mistura é indicada
traçando-se uma linha horizontal no fim da linha vertical. O nome da operação é escrito
entre parênteses, debaixo da linha horizontal. Os produtos resultantes de uma separação
são encerrados em retângulos, os quais são unidos por linhas verticais às extremidades
da linha horizontal:
1. O QUE É UM ARTIGO?
2. COMO ESCREVER?
3. ESTRUTURA DE UM ARTIGO
Tabela 1 – Distribuição dos itens que compõem o artigo científico em relação aos
elementos da estrutura básica.
3.1 TÍTULO
Indispensável na composição do artigo, encarregado de incentivar a leitura de todo o
conteúdo abordado. Por conta disso, normalmente, é elaborado após o autor já ter
avançado em boa parte da redação. Este efeito comumente é alcançado com o uso de
texto curto de alta clareza e coerência.
3.3 RESUMO
Sinaliza num texto curto o assunto abordado no artigo científico, ressaltando os
objetivos, metodologia e análise de resultados (nas pesquisas de campo) relevantes para
o entendimento e valorização da conclusão do trabalho. Este devendo ser abordado no
final nos últimos parágrafos do resumo.
Lembrete: No resumo não deve conter citações bibliográficas.
3.5 INTRODUÇÃO
Descrição de toda teoria necessária ao entendimento da prática e da discussão dos
resultados. Particularmente no caso de Química Analítica, a introdução deve conter a
teoria do método analítico, das fontes e efeitos dos erros, descrição da amostra. Deve ser
uma síntese própria dos vários livro, artigos, dentre outros consultados.
3.7 RESULTADOS
Consiste na apresentação de todos os dados colhidos em laboratório ou dos calculados
decorrentes dos dados. Devem ser apresentados na forma de tabelas, gráficos, etc, de
modo a comunicar melhor a mensagem.
3.8 DISCUSSÃO
Interpretação dos resultados. Discutir os dados obtidos à luz da teoria exposta na
fundamentação teórica e comparar com os dados da literatura. Analisar as fontes de
erros, a exatidão e precisão da análise e, sempre que possível, comparar com a literatura
ou com informações sobre a amostra.
A discussão deve comparar os resultados obtidos face ao objetivo pretendido. Não se
devem tirar hipóteses especulativas que não possam ser fundamentadas nos resultados
obtidos. A discussão constitui uma das partes mais importantes do relatório, uma vez
que é nela que os autores evidenciam todos os conhecimentos adquiridos, através da
profundidade com que discutem os resultados obtidos.
3.9. CONCLUSÕES
Esta parte do relatório deve sumarizar as principais conclusões obtidas no decurso do
trabalho realizado. Faça uma síntese pessoal sobre as conclusões alcançadas com o seu
trabalho. Enumere os resultados mais significativos do trabalho.
OBS2: Não deve apresentar nenhuma conclusão que não seja fruto da discussão.
Segundo o autor, as referências devem obedecer aos padrões abaixo, de acordo com o
tipo de material pesquisado:
• Livros – Um autor
COBRA, Marcos. Marketing essencial: Conceitos, estratégias, controle. São Paulo:
Atlas, 1998. 502 p.
• Livros – Traduções
SAINT-EXUPÉRY, Antoine de. Terra dos homens. Tradução de Rubem Braga. 17. ed.
Rio de Janeiro: José Olympio, 1973. 155 p.
• Periódicos
FOLHA ON LINE. São Paulo. Diário. Disponível em: <http://www.uol.com.br/folha>.
Acesso em: 27 ago. 2001.
SIGNO, Santa Cruz do Sul: Editora da UNISC, 1975-. Semestral. ISSN 0101-1812
• Dissertações, teses
JUNG, Carlos Fernando. Desenvolvimento de produto eletrônico: uma metodologia
projetual aplicada. 2001. 245 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em
Engenharia de Produção) – Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria. 2001.
• Atlas
ATLAS Mirador Internacional. Rio de Janeiro: Enciclopédia Britânica do Brasil, 1981.
Congressos, conferências e eventos científicos
• Folhetos
INSTITUTO DE ECONOMIA INDUSTRIAL – UFRJ. Trabalho e produção social. Rio
de Janeiro, 1995. 46 p.
• Patentes
• Acórdãos
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Deferimento de pedido de extradição. Extradição
n. 410. Estados Unidos da América e José Fernandes: relator. Ministro Rafael Mayer,
21 de março de 1984. Revista Trimestral de Jurisprudência. Brasília, v. 109, p. 870-879,
set. 1984.
• Livro em CD-ROM
GAARDER, Jostein. O mundo de Sofia. São Paulo: Cia das Letras/Melhoramentos,
1998. CD-ROM. Produzido por Sonopress.
• Enciclopédia em CD-ROM
NOVA BARSA CD. São Paulo: Enciclopédia Britânica Publicações, 1998. CD-ROM.
Produzido por Sonopress.
• Normas técnicas
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e
documentação – referências – elaboração. Rio de Janeiro, 2000. 22 p.
• Periódicos (fascículos)
REVISTA BRASILEIRA DE CLÍNICA & TERAPÊUTICA = BRAZILIAN
JOURNAL OF CLINIC & TERAPEUTICS. São Paulo: Moreira Jr., v. 27, n. 2, mar.
2001. 51 p.
• Artigo de jornal
AZEVEDO, Dermi. Sarney convida igrejas cristãs para diálogo sobre o pacto. Folha de
São Paulo, São Paulo, 22 out. 1985. Caderno de Economia, p. 13
• E-mail
SISTEMAS E TECNOLOGIAS. Solicitação de catálogos, lista de preços e outros
materiais [Mensagem institucional]. Mensagem recebida por <editora@unisc.br> em 16
jun. 1999.
• Banco de dados
CENSO demográfico 2000. Banco de dados agregados do IBGE. Disponível em:
<http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/e2000/default.asp> Acesso em: 24 ago. 2001.
• Programa (software)
SPHINX: sistemas de concepção de pesquisas e de análise estatística de dados
quantitativos e qualitativos. Canos: Freitas & Cunha Consultores Ltda. [2000?] 1 CD-
ROM. Windows.
3.11. ANEXOS
O(s) nome(s) do(s) autor (es) são acompanhados dos créditos, geralmente
constituídos pelo nome da instituição onde leciona(m) ou trabalha(m) e da sua
titulação. Também podem ser citados outros dados relevantes, ficando isto a critério
do(s) autor (es) ou da instituição que publica (União das Instituições de Serviços,
Ensino e Pesquisa Ltda. Manual de artigo científico, São Paulo, 2010).
Exemplo:
RESUMO
Exemplo:
RESUMO
Palavras-chave:
Exemplo:
QUÍMICA
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Figura 4 - Pico para o Naftaleno – 0,5mL/min [Espaço duplo para separar o título do texto]
– 260 nm. Fonte: NETO, 2012.
CONCLUSÃO
A partir dos picos acima, pode-se [Espaço duplo para separar o título do texto]
QUÍMICA
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pesquisa neste sentido, já que não foi realização deste projeto de conclusão de
possível avaliar esse parâmetro neste curso, pelos ensinamentos que me deram a
sentido. base possível para a realização do mesmo e
pela disposição dos laboratórios para a
OBS: Não deve apresentar nenhuma realização dos testes.
conclusão que não seja fruto da discussão.
[Espaço duplo para separar o título do texto]
[Espaço duplo para separar o título do texto]
REFERÊNCIAS
AGRADECIMENTOS
[Espaço duplo para separar o título do texto]
[Espaço duplo para separar o título do
texto] A bibliografia deve figurar no fim
do relatório. Nela devem ser apresentadas
Os agradecimentos são um todas as referências mencionadas no texto,
elemento opcional, podendo se referir que podem ser livros (ou capítulos de
tanto a pessoas quanto a entidades que livros), artigos científicos, CD-ROM e web
hajam contribuído de forma relevante para sites consultadas. As referências, além de
a elaboração do trabalho. A formatação terem especificidade própria a depender
deve obedecer ao corpo do trabalho. do tipo de fonte utilizada, devem ser
elencadas por ordem alfabética, SEM
Exemplo: numeração ou marcador.
Agradeço à Universidade Salvador
(UNIFACS) pela oportunidade da
QUÍMICA
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SEGURANÇA NO LABORATÓRIO DE QUÍMICA
O laboratório de química é um local empregado para obtenção de dados sobre certo processo
ou sistema químico. O emprego adequado dos recursos que oferecem um laboratório pode
possibilitar a observação de vários fenômenos. Durante o curso, normalmente será necessária
a manipulação de reagentes e equipamentos, que quando inadequadamente manuseados,
podem se tornar perigosos. Ao realizar experimentos, atentar para as precauções e medidas de
segurança que devem ser tomadas para o uso desses materiais, visto que, a ocorrência de
acidentes em laboratório, infelizmente, não é tão rara como possa parecer.
Para evitar acidentes no laboratório de Química, é necessário ler com atenção e seguir
algumas NORMAS DE SEGURANÇA antes de realizar qualquer trabalho experimental. É
fundamental estar consciente dos riscos que todos estão expostos ao desenvolver atividades
no laboratório. O trabalho exige o máximo de atenção, concentração e responsabilidade.
1. Usar óculos sempre que necessário. Lentes de contato não deverão ser
usadas sob qualquer pretexto.
3. Não manipular ou provar qualquer substância no laboratório. Isto se aplica aos alimentos,
refrigerantes, reagentes e substâncias de qualquer espécie. Observar que o laboratório não é
refeitório.
5. Cabelos longos deverão estar presos para evitar acidentes. Não é recomendado o uso de
anéis e colares.
9. Evitar a inalação de gases e substâncias voláteis. Na maioria das vezes eles são altamente
tóxicos. Utilizar a capela de exaustão sempre que trabalhar com substâncias voláteis, tóxicas
ou inflamáveis.
QUÍMICA
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10. Lavar as mãos após eventual contato com as substâncias e ao sair do laboratório.
14. Ter cuidado com o manuseio de vidraria. O vidro é frágil e fragmentos de peças quebradas
podem ocasionar ferimentos sérios.
15. Nunca olhar diretamente para dentro de um tubo de ensaio ou outro recipiente onde esteja
ocorrendo uma reação, pois o conteúdo pode espirrar nos seus olhos. Ao aquecer um tubo de
ensaio faça com movimentos circulares e não volte a boca deste para si ou para uma pessoa
próxima.
16. Nunca realize reações químicas nem aqueça substâncias em recipientes fechados.
17. Tenha cuidado com o bico de gás. Não o deixe aceso desnecessariamente. O PERIGO DE
INCÊNDIO É REAL!!!. Evitar vazamentos de gás, fechar a torneira e o registro geral ao final
do trabalho.
18. Ter cuidado com os equipamentos elétricos, verificar sua voltagem antes de conectá-los.
SOLVENTES INFLAMÁVEIS:
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capela de exaustão. Gases nem sempre apresentam odor forte ou repugnante. A seguir,
apresentamos uma relação contendo alguns gases e vapores nocivos comumente presentes
no laboratório:
AMONÍACO – NH3
BROMETO DE HIDROGÊNIO – HBr
BROMO – Br2
CLORETO DE HIDROGÊNIO – HCl
CLORO – Cl2
CLOROFÓRMIO – CHCl3
DICLOROMETANO – CH2Cl2
DIÓXIDO DE ENXOFRE – SO2
DIÓXIDO DE NITROGÊNIO – NO2
FORMALDEÍDO – CH2O
n-HEXANO – C6H14
SULFETO DE HIDROGÊNIO – H2S
TETRACLORETO DE CARBONO – CCl4
SUBSTÂNCIAS CÁUSTICAS:
• Podem causar ferimentos com sérias seqüelas na pelo ou nos olhos. Portanto, seu contato
com a pele dever ser terminantemente evitado.
Algumas substâncias muito cáusticas utilizadas no laboratório:
TODOS OS ÁCIDOS CONCENTRADOS, ESPECIALMENTE FLUORÍDRICO (HF),
SULFÚRICO (H2SO4), CLORÍDRICO (HCl) e NÍTRICO(HNO3).
TODAS AS BASES CONCENTRADAS, COMO HIDRÓXIDO DE SÓDIO (NaOH) ou
de POTÁSSIO (KOH).
CARBONATO DE SÓDIO (Na2CO3) e de POTÁSSIO (K2CO3).
OXIDANTES FORTES CONCENTRADOS, COMO PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO
(H2O2) E OUTROS.
OUTRAS SUBSTÂNCIAS CÁUSTICAS: BROMO (Br2), METAIS ALCALINOS (Na,
Li, K), PENTÓXIDO DE FÓSFORO (P2O5), ETC.
• Certas reações químicas exotérmicas podem ocorrer de forma violenta ou até explosiva,
caso sejam realizadas com substâncias concentradas e sem as devidas precauções, tais
como:
a) Reações de neutralização entre ácidos e bases concentrados.
b) Reações de substâncias oxidáveis ( compostos orgânicos, em geral, metais em pó,
enxofre e fósforo elementar) com oxidantes fortes, tais como:
ÁCIDO NÍTRICO E NITRATOS;
ÁCIDO PERCLÓRICO E PERCLORATOS;
ÁCIDO SULFÚRICO CONCENTRADO;
CLORATOS;
CROMATOS E DICROMATOS;
PERMANGANATOS;
PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO E OUTROS PERÓXIDOS.
QUÍMICA
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c) Certas substâncias reagem violentamente com a água, a saber:
SÓDIO E POTÁSSIO METÁLICOS (REAÇÃO COM EVOLUÇÃO DE
HIDROGÊNIO COM PERIGO DE INCÊNDIO);
ÁCIDO SULFÚRICO CONCENTRADO (REAÇÃO MUITO EXOTÉRMICA COM
EVENTUAL RESPINGAMENTO).
INCÊNDIO
É um acidente provocado pelo fogo, o qual, além de atingir temperaturas bastante elevadas,
apresenta alta capacidade de se conduzir, fugindo ao controle do ser humano. Nesta situação
se faz necessária a utilização de meios específicos a sua extinção. Os incêndios são
classificados em quatro classes:
CLASSE A
Compreende os materiais de fácil combustão, com a propriedade de queimarem em sua
superfície e profundidade, e que deixam resíduos, como: tecidos, papel, madeira, fibras, etc.
Necessitam para a sua extinção, o efeito de resfriamento: a água ou solução que a contenha
em grande porcentagem.
CLASSE B
Compreende os materiais inflamáveis, ou seja, produtos que queimam somente em sua
superfície, não deixando resíduos, como os líquidos petrolíferos e outros líquidos inflamáveis
(óleo, graxas, tintas, vernizes, etc.). Para sua extinção, usa-se o sistema de abafamento
(extintor de espuma).
CLASSE C
Compreende os incêndios em equipamentos elétricos que oferecem riscos ao operador, como
motores, transformadores, quadros de distribuição, fios, etc. Exige-se, para a sua extinção, um
meio não condutor de energia elétrica (extintor de CO2).
CLASSE D
QUÍMICA
GERAL
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Compreende os incêndios ocasionados por elementos pirofóricos, ou seja, elementos que
iniciam a combustão espontaneamente com o ar, como zircônio, titânio, dentre outros.
Agente extintor é todo material que, aplicado ao fogo provoca uma descontinuidade em um ou
mais lados do tetraedro do fogo, alterando as condições para que haja fogo.
Agentes
Extintores
Classes
de
Incêndio
Gás
Carbônico
Água
Espuma
Pó
Químico
(CO2)
A
Madeira,
papel,
tecidos
etc.
Sim
Sim
Sim*
Sim*
B
Gasolina,
álcool,
ceras,
tintas
etc.
Não
Sim
Sim
Sim
C
Equipamentos
e
Instalações
Não
Não
Sim
Sim
elétricas
energizadas.
D
Elementos
pirofosfóricos.
Não
Não
Sim
Não
*
Com
restrição,
pois
há
risco
de
reignição.
(se
possível
utilizar
outro
agente)
Combustível
É toda a matéria susceptível à combustão, existente na natureza nos estados sólido, liquido e
gasoso. De maneira geral, todas as matérias são combustíveis a uma determinada temperatura,
porém, para efeito prático, foi arbitrada a temperatura de 1000ºC como um marco divisível
entre os materiais considerados combustíveis (entram em combustão a temperaturas iguais ou
inferiores a 1000ºC) e os incombustíveis (entram em combustão a temperaturas superiores a
1000ºC).
Comburente
QUÍMICA
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São elementos químicos capazes de alimentar o processo de combustão, dentre os quais o
oxigênio se destaca como o mais importante, por ser o comburente obtido de forma natural no
ar atmosférico que respiramos, o qual é composto por 78% de nitrogênio, 21% de oxigênio e
1% de outros gases. Para que haja uma combustão completa é necessário que a porcentagem
de oxigênio esteja entre 13% - 21%. Abaixo desta faixa a combustão será incompleta, ou
ainda, não se processará, em porcentagens inferiores a 4%.
Calor
É a condição favorável que provoca a interação entre os dois reagentes, sendo este o elemento
de maior importância no triângulo do fogo, uma vez que é responsável pelo início do processo
de combustão, já que os dois outros reagentes, em condições naturais, encontram-se
permanentemente associados.
Reação em cadeia
A combustão é uma reação que se processa em cadeia, que após a partida inicial, é mantida
pelo calor produzido durante a reação. A cadeia de reações propicia a formação de produtos
intermediários instáveis, principalmente radicais livres, prontos a se combinarem com outros
elementos, dando origem a novos radicais, ou finalmente, a corpos estáveis.
Conseqüentemente, sempre teremos a presença de radicais livres em uma combustão. A estes
radicais livres cabe a responsabilidade de transferir a energia necessária à transformação da
energia química em calorífica, decompondo as moléculas ainda intactas e, desta vez,
provocando a propagação do fogo numa verdadeira cadeia de reação.
2. Lavar com bastante água qualquer reagente que tenha caído nos olhos, seguida de uma
solução de bicarbonato de sódio a 25% ou ácido bórico a 2%, a depender se for ácido ou base
o agente contaminante. Se algum reagente respingar em qualquer outra parte do corpo, lavar o
local com bastante água e informar ao Professor. Notificar também ao Centro Médico o
aparecimento de algum sintoma. Jamais utilizar solventes orgânicos para remover qualquer
tipo de substância orgânica que tenha caído sobre a pele. Eles irão espalhar a substância e
facilitar o processo de absorção. Água e sabão são mais eficazes.
3. As queimaduras leves devem ser lavadas com água fria e aplicação de uma pomada
adequada ou água boricada a 3%.
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Professores:
Profa. Leila Maria Aguilera Campos (leila.campos@pro.unifacs.br)
Prof. Selmo Queiroz Almeida (selmo.almeida@unifacs.br)
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