Sunteți pe pagina 1din 15

Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG

Departamento de Engenharia de Minas – DEMIN


Desenho de Mina – EMN025

Relatório projeto de desenho


Álvaro Recabarren Paillamilla
Sumario
Introdução ........................................................................................................................................... 3
Dados e antecedentes ......................................................................................................................... 4
Desenvolvimento ................................................................................................................................ 6
Linhas da cava ................................................................................................................................. 6
Superfície da cava ........................................................................................................................... 7
Solido da cava.................................................................................................................................. 7
Nova topografia............................................................................................................................... 8
Cubagem ......................................................................................................................................... 8
Linhas da pilha de estéril ................................................................................................................. 9
Superfície da pilha de estéril ......................................................................................................... 10
Solido da pilha de estéril ............................................................................................................... 10
Linhas de rotas .............................................................................................................................. 11
Conclusão .......................................................................................................................................... 14
Referencias ........................................................................................................................................ 15

2
Introdução
O desenho de minas é uma atividade fundamental no desenvolvimento de um
projeto minero, nesta etapa que consta de fases conceptuais e outras mais técnicas, pode
se condicionar invariavelmente as operações da mina já que o desenho e layout em geral
influenciara o quais serão as reservas extraídas, o deslocamento e performance dos
equipamentos, a flexibilidade do projeto frente a novos cenários econômicos entre outros
aspetos essenciais.

Assim, usualmente o desenho final do projeto é feito durante as fases de avaliação


da factibilidade do projeto onde já o investimento no projeto é factual e são fornecidos para
produzi-lo uma declaração das reservas existentes no local, restrições geotécnicas, o de
dimensões dos equipamentos previstos o disponíveis, além de diferentes panoramas que
podem o não acontecer na vida da mina denotado por exemplo nas diferentes cavas
matemáticas determinadas por qual seja o algoritmo aplicado no projeto em particular.

Para a produção do desenho existem diversos softwares que além de ter


ferramentas necessárias para a produção do desenho, contam com funções para
operacionalizar, planejar e fazer um itinerário ou cronograma da mina e desenvolvimento
dela.

No presente trabalho, é feito um desenho de uma cava e pila de rejeito mediante o


software Deswik, a partir de dados preestabelecidos de dimensões, ângulos de face, altura,
comprimento de berma e equipamentos, além são feitos supostos necessários para a
estimação do desenvolvimento de equipamento em termos gradientes efetivos, velocidades
e tempos de ciclo.

3
Dados e antecedentes
Os dados fornecidos de dimensões e equipamento são resumidos nas tabelas a
continuação.

Cava
Ângulo de face (°) 75
Altura de bancada (m) 10
Berma (m) 4
Tabela 1 - Dados de cava

Rampa
Inclinação rampa 12%
Largura rampa (via dupla) CAT 789C
Tabela 2 - Dados de rampa

Pilha de estéril
Ângulo de face (°) 50
Berma (m) 4
Altura (m) 10
Tabela 3 - Dados de pilha

O dimensionamento da rampa está sujeito as dimensões dos equipamentos


previstos para operar no local, neste caso foi assignado o camião CAT 789C.Do camião
foram consideradas as dimensões sugeridas pela recomendação de que cada faixa de
camião tem que ter uma superfície aos lados igual à metade da largura (AASHO 1965).

Figura 1 - Relação entre largura do camião e número de pistas para um camião de 4 metros de largura

Assim a mínima largura da rampa queda definida por a seguinte expressão:

W = (1.5𝐿 + 0,5)𝑋
Equação 1 - Largura da pista

4
Onde:

W = largura da superfície de rolamento


L = número de pistas
X = largura do veículo
Assim para o camião 789C foram identificados os dados necessários para o
dimensionamento nas especificações do manual Caterpillar Handbook.

Figura 2 - Especificacoes do CAT789C

5
O ressumo das características a utilizar é presentado na tabela 4, onde foram
coletados também dados do peso do camião cheio e vazio, necessários posteriormente
para o cálculo do desenvolvimento do camião no desenho final.

Camião 789C
Peso bruto da máquina (kg) 317513
Carga útil (kg) 180000
Largura operativa (m) 7,67
Tabela 4 - Dados para dimensionamento

Assim o resultado da aplicação da equação 1 é uma pista de 26,845 metros que


serão aproximados a 28 metros para efeitos práticos e tendo em consideração possíveis
expansões, troca de equipamentos maiores e transito de veículos menores.

Dimensionamento da rampa
N° de Largura Largura
pistas caminhão rampa
2 7,67 26,845
Tabela 5 - Dimensionamento da rampa

Desenvolvimento
Linhas da cava
Como primeiro passo da construção do desenho, a ferramenta “Pit design” é
configurada para fazer as linhas da cava com as dimensões certas e antes de usa-la é
escolhido o nível da cava matemática onde o pit convergirá. Durante o desenvolvimento
das linhas da cava, particularmente as linhas de berma são estendidas e abertas nas áreas
onde mineiro fica fora da sequência rampa-face-berma. O resultado é apresentado na figura
3.

Figura 3 - Linhas da cava 6


Superfície da cava
Com base as linhas feitas, é construída a superfície da cava como um passo de
transição necessário para a posterior criação de um solido da cava que a sua vez se precisa
para fazer uma nova topografia que inclui a cava.

Figura 4 - Superfície da cava

Solido da cava
Construiu-se o solido que representa o volume total extraído delimitado e criado a
partir da topografia do local e a superfície apresentada na Figura 4.

Figura 5 - Solido da cava

7
Nova topografia
Com o sólido da cava feito é possível fazer uma nova topografia do local que seja
uma integração da nova superfície de cava a topografia,

Figura 6 - Nova topografia

Cubagem
Prévio a construção da pilha de estéril, é preciso conhecer o volume deste que foi
retirado da cava o processo consiste em um cruzamento das informações do modelo de
blocos junto com a solido da cava, o que dá como resultado os volumes toneladas e teores
dos do mineiro quanto do estéril.

Atributo Volume [m3] Massa [T] Densidade [T/m3] Teor


Mineiro Alta 29.676.437 89.029.311 3,00 0,416
Mineiro Baixa 32.013.273 96.039.820 3,00 0,128
Estéril 26.917.541 80.076.976 2,97 0,015
Tabela 6 - Resultados cubagem

É preciso fazer o alcance de que os dados para estéril incluem um quarto atributo
de material sem classificação, correspondente aos volumes entre o modelo de bloco e a
topografia original, assim esses dados foram acrescentados ao estéril somando massas e
volumes e ponderando o teor e densidades. Assim finalmente com esses dados é possível

8
fazer o cálculo da relação estéril-minero, neste caso o valor é de 0,43 além disso é propicio
ressaltar o valor do volume de estéril para a seguinte fase, a construção da pilha de estéril.

Linhas da pilha de estéril


Para a construção da pilha a ferramenta “Pit design” é configurada novamente, esta
vez com os dados da Tabela 3 e as dimensões para a rampa ficam iguais. O processo de
construção da pilha toda e similar ao da cava, porem um detalhe importante é procurar que
o volume da pilha seja pelo menos o volume registrado na cubagem. Como a na construção
da pilha não é possível determinar previamente o volume final desta, o processo que segue
é iterativo até que no passo de medição do volume seja cumprida esta condição.

Figura 7 - Linhas da Pilha

Na construção das linhas, a linha base tem que ser nivelada ao menor nível de a linha toda,
já que ao construir a pilha seguindo a topografia esta ficaria torcida.

É possível também em esta fase, garantir o correto desenvolvimento dos camiões, ao


procurar uma ubiquação da pilha com o tramo cava-pilha de inclinação adequada.

9
Superfície da pilha de estéril
Seguindo o mesmo procedimento feito para o desenho de cava, é construída a
superfície da pilha.

Figura 8 - Superfície da pilha

Solido da pilha de estéril


Novamente é feito um solido entre as superfícies da nova topografia e da cava, é a
partir deste solido que o volume é avaliado para garantir que a capacidade final da pilha é
suficiente para a deposição do material estéril.

Figura 9 - Solido da pilha

É o volume deste solido o que tem que ser medido para cumprir a restrição já
mencionada, utilizando a ferramenta “Volume Report” do software é obtido um volume de
42.445.402 m3 o que ao ser contrastado com o volume da Tabela 6, indica que o volume
máximo previsto para a pilha, e suficiente para conter o estéril extraído.

10
Linhas de rotas
Com o objetivo de conhecer as inclinações e distâncias dos trechos cava-superfície
e cava-pilha é preciso traçar as linhas de rotas em esses trechos, dados que serão
utilizados para a estimação de velocidades e tempos de ciclo.

Figura 10 - Linhas de rotas

Assim, ao consultar o registro de pontos da poli linha é possível obter o perfil da rota
toda, junto com as inclinações dos trechos e distâncias acumulativas e total a percorrer pelo
equipamento, neste caso são 5,43 km e o perfil de distancias e o seguinte.

600
500
Elevacion

400
300
200
100
0
0 619 1116 1522 1972 2435 2886 3536 4096 4384 4692 5049
Distancia horizontal

Figura 11 - Perfil de distancias horizontais

11
Do total de distância a percorrer é possível separar as distancias e inclinações para
cada tramo, até agora são conhecidos os gradientes da rampa da cava quanto da pilha (12
porcento), assim só é necessário obter o gradiente do tramo cava-pilha e as distancias
diferenciadas. Sendo obtidas também pelo registro de pontos, logo é possível fazer a
estimação da resistência total e gradiente efetivo de cada tramo. Neste caso o gradiente
médio do tramo superfície-pilha é 13% e será suposto uma resistência ao rolamento de
3,25% correspondente a uma superfície terra firme compactada. O resumo para cada
trajeto e o seguinte.

Cava- Superfície- Pilha- Cava- Superfície- Pilha-


Superfície Pilha Cima Superfície Pilha Cima
Resistencia ao rolamento
(%) 3,25 3,25 3,25 3,25 3,25 3,25
Gradiente 12 -13 12 -12 13 -12
Resistencia total 15,25 -9,75 15,25 -8,75 16,25 -8,75
Tabela 7 - Resistencia total dos trajetos

Logo, sendo conhecidas as distancias e resistências totais, os dados podem ser


inseridos nos gráficos do manual Caterpillar para estimar as velocidades atingidas pelo
camião em cada tramo.

Figura 12 - Velocidade do camião para resistências totais em gradientes não favoráveis, linha A e B correspondem a os
pesos vazio e cheio

12
Figura 13 - Velocidade do camião para resistências totais em gradientes favoráveis, linha A e B correspondem a os pesos
vazio e cheio

Logo com as distancias acumulativas de cada trecho, gráficos, e estimações de


resistência são estimadas as velocidades de cada trajeto e a sua vez os tempos que
demorara o camião em cada um.

Cava- Superfície- Pilha- Cava- Superfície- Pilha-


Superfície Pilha Cima Superfície Pilha Cima
Velocidade (km/h) 10 17 10 41 21 43
Distancia (km) 3,13 0,83 1,36 3,13 0,83 1,36
Tempo (min) 18,79 2,92 8,17 4,58 2,36 1,90
Tabela 8 - Resumo de distancias por trecho, velocidades e tempos

Assim o tempo total de ciclo de transporte é 38,72 minutos.

13
Conclusão
Com a realização do trabalho foram reconhecidos amplamente os conceitos
relacionados ao desenho e ocasionalmente ao planejamento de lavra, neste caso para uma
operação de céu aberto. Porém é preciso ressaltar que são bastantes os conceitos que não
são parte do alcance deste projeto é que tem que ser abordados na pratica das operações
mineras, por exemplo foram excluídos do dimensionamento outros equipamentos que se
deslocarão como escavadoras e tratores. Também se percebeu que é possível melhorar o
desenho ao procurar uma saída da cava em um lugar onde a topografia seja propicia para
a movimentação do camião na superfície, em termos de gradientes que possam melhorar
as velocidades máximas atingidas pelos camiões e assim melhorar os tempos de ciclo estas
saídas também tem que se complementar com a ubiquação da pilha de estéril.

Em relação aos valores finais estimados para tempo esses correspondem à fase
final da cava, quer dizer que em uma situação real este tempo de ciclo é variável e tem que
ser acompanhado no sequenciamento e desenvolvimento da mina condicionado também
ao setor que seja extraído e os teores dele. Além neste caso há uma imprecisão na
estimação do tramo cava-pilha em que o gradiente é suposto como uma média do trajeto,
mas como pode se observar no perfil de distancias (Figura 11) o gradiente não é constante
e tem setores com inclinações maiores pela praticidade da estimação no gráfico, a
avaliação só foi feita com o valor da média.

Assim podem ser feitos muitos alcances que dão noção da complexidade das
operações mineras, enquanto este trabalho proporciona uma primeira abordagem aos
conceitos de desenho e planejamento que não pratica integram muitos outros conceitos
técnicos de outras áreas da mineração.

14
Referencias
Campos, P. H. (2018). Aulas de desenho. EMN025 .

Hartman, H. L. (1992). SME Mining Engineering Handbook. Colorado: Society for Mining,
Metallurgy, and Exploration, Inc.

Regensburg, D. D. (2001). Guidelines for mine haul road design. Canadá.

W. HUSTRULID, M. K. (2013). OPEN PIT MINE PLANNING & DESIGN. CRC Press.

15

S-ar putea să vă placă și