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Aula 15

Detonando os CPCs - Pronunciamentos Contábeis Esquematizados, Resumidos e


Anotados

Professor: Gilmar Possati


# Detonando os CPCs: Pronunciamentos Contábeis esquematizados, resumidos e anotados #
Aula 15

AULA 15: CPC 25 - Provisões, Passivos Contingentes e


Ativos Contingentes

Sumário

1. Provisões, Ativos e Passivos Contingentes 3


2. Questões comentadas 36
3. Resumo 71
4. Lista das Questões Comentadas 72
5. Gabarito 90

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Pessoal, hoje vamos estudar mais um Pronunciamento Contábil


extremamente importante:

CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes

Bons estudos!
Gilmar Possati
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CPC 25 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos


Contingentes

Galera, o CPC 25 vem sendo alvo de várias exigências pelas diversas


bancas! É um pronunciamento que não é de difícil entendimento e
certamente nos garantirá alguns pontos na prova. Avante!

ASPECTOS INTRODUTÓRIOS

Objetivo

O Objetivo do CPC 25 é estabelecer que sejam aplicados critérios de


reconhecimento e bases de mensuração apropriados a provisões e a
passivos e ativos contingentes e que seja divulgada informação suficiente
nas notas explicativas para permitir que os usuários entendam a sua
natureza, oportunidade e valor.

Alcance

O CPC 25 deve ser aplicado por todas as entidades na contabilização de


provisões, e de passivos e ativos contingentes, exceto:

a) os que resultem de contratos a executar*, a menos que o contrato seja


oneroso1; e
b) os cobertos por outro Pronunciamento Técnico**.

* Contratos a executar, segundo o CPC 25, são contratos pelos quais nenhuma parte
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cumpriu qualquer das suas obrigações ou ambas as partes só tenham parcialmente


cumprido as suas obrigações em igual extensão.

** Quando outro Pronunciamento Técnico trata de um tipo específico de provisão ou de


passivo ou ativo contingente, a entidade aplica esse Pronunciamento Técnico em vez do
CPC 25. Por exemplo, certos tipos de provisões são tratados nos Pronunciamentos Técnicos
relativos a:
a) contratos de construção (CPC 17);
b) tributos sobre o lucro (CPC 32);

1
Contrato Oneroso, segundo o CPC 25, é um contrato em que os custos inevitáveis de satisfazer as obrigações
do contrato excedem os benefícios econômicos que se esperam sejam recebidos ao longo do mesmo contrato.

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c) arrendamento mercantil (CPC 06). Porém, como esse CPC 06 não contém requisitos
específicos para tratar arrendamentos mercantis operacionais que tenham se tornado
onerosos, o CPC 25 aplica-se a tais casos;
d) benefícios a empregados (CPC 33);
e) contratos de seguro (CPC 11). Contudo, o CPC 25 aplica-se a provisões e a passivos e
ativos contingentes de seguradora que não sejam os resultantes das suas obrigações e
direitos contratuais, segundo os contratos de seguro dentro do alcance do CPC.
f) contraprestação contingente de adquirente em combinação de negócios (CPC 15).

Ademais, o CPC 25 não se aplica a instrumentos financeiros (incluindo


garantias) que se encontrem dentro do alcance do CPC 38 – Instrumentos
Financeiros: Reconhecimento e Mensuração.

PROVISÕES

Definição

Segundo o CPC 25, Provisão é um passivo de prazo ou de valor


incertos.

O Manual de Contabilidade Societária (FIPECAFI) ressalta que o termo


provisão foi amplamente utilizado pelos contadores como referência a
qualquer obrigação ou redução do valor de um ativo (por exemplo,
depreciação acumulada e desvalorização de ativos), no qual sua
mensuração decorra de alguma estimativa. Entretanto, conforme vimos
acima, atualmente o termo provisão, seguindo a orientação das normas
internacionais, refere-se apenas aos passivos com prazos ou valor incertos.
Logo, o termo provisão para contas retificadoras do ativo não tem utilização
adequada considerando o tratamento atual das Normas.
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Nesse contexto, referido Manual destaca que no Brasil o termo provisão


para as contas retificadoras do ativo foi sempre bastante utilizado, mas
considera essa utilização inadequada. Assim, para essas contas o Manual
faz uma adaptação do termo para "perdas estimadas". Desse modo, passa
a utilizar, por exemplo, "Perdas Estimadas Para Créditos De Liquidação
Duvidosa" (PECLD) e não mais "Provisão para Créditos de Liquidação
Duvidosa".

Por fim, cabe destacar também a diferenciação entre as provisões


propriamente ditas e as “provisões derivadas de apropriações por
competência” (accruals). Segundo o Manual FIPECAFI, estas são
caracterizadas como obrigações já existentes, registradas no período de

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competência, em que não existe grau de incerteza relevante. Assim, pode-


se dizer que já se caracterizam como passivos genuínos e não devem ser
reconhecidos como "provisões". São exemplos desses passivos: férias e
13º salários devidos aos funcionários, bem como os respectivos encargos
sociais, os dividendos mínimos obrigatórios propostos, as gratificações e
participações devidas aos empregados e administradores, as participações
de partes beneficiárias e outros. Esses devem ser contabilizados como
“férias a pagar", "décimo-terceiro a pagar", "encargos sociais a pagar",
"dividendos a pagar" etc.

O CPC 25 destaca que os passivos derivados de apropriação por


competência (accruals) são frequentemente divulgados como parte das
contas a pagar, enquanto as provisões são divulgadas separadamente.

Reconhecimento

Esse é um ponto do CPC 25 muito exigido em provas, portanto, deve estar


na “massa do sangue”.

Uma provisão deve ser reconhecida quando:

 a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada2) como


resultado de evento passado;

 seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam
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benefícios econômicos para liquidar a obrigação; e

 possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.

Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve


ser reconhecida.

2
Segundo o CPC 25, obrigação legal é uma obrigação que deriva de: (a) contrato (por meio de termos explícitos
ou implícitos); (b) legislação; ou (c) outra ação da lei. Obrigação não formalizada é uma obrigação que decorre
das ações da entidade em que: (a) por via de padrão estabelecido de práticas passadas, de políticas publicadas
ou de declaração atual suficientemente específica, a entidade tenha indicado a outras partes que aceitará certas
responsabilidades; e (b) em consequência, a entidade cria uma expectativa válida nessas outras partes de que
cumprirá com essas responsabilidades.

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Conforme veremos nas questões comentadas, boa parte das exigências


desse ponto são literais, conforme exemplo de questão abaixo.

1. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2013.1) De acordo com a NBC


TG 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, analise os
requisitos abaixo em relação ao reconhecimento de uma provisão.

I. Uma provisão deve ser reconhecida quando a entidade tem uma


obrigação presente, legal ou não formalizada, como resultado de evento
passado.
II. Uma provisão deve ser reconhecida quando seja provável, que será
necessária, uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos
para liquidar a obrigação.
III. Uma provisão deve ser reconhecida quando possa ser feita uma
estimativa confiável do valor da obrigação.

São requisitos necessários para o reconhecimento de uma provisão o(s)


item(ns):
a) I e II, apenas.
b) II e III, apenas.
c) III, apenas.
d) I, II e III.

Vamos analisar cada um dos itens:

Item I - Certo. Uma provisão deve ser reconhecida quando a entidade tem
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uma obrigação presente, legal ou não formalizada, como resultado de


evento passado.

Segundo o CPC 25,

14. Uma provisão deve ser reconhecida quando:

(a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não


formalizada) como resultado de evento passado; [...]

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Item II - Certo. Uma provisão deve ser reconhecida quando seja provável,
que será necessária, uma saída de recursos que incorporam benefícios
econômicos para liquidar a obrigação.

Segundo o CPC 25,

14. Uma provisão deve ser reconhecida quando:


[...]
(b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que
incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação; e [...]

Item III - Certo. Uma provisão deve ser reconhecida quando possa ser
feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.

Segundo o CPC 25,

14. Uma provisão deve ser reconhecida quando:


[...]
(c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.

Gabarito: D

Vamos ver de forma mais detalhada cada um dos requisitos dispostos no


CPC 25.

Obrigação Presente

A Obrigação presente caracteriza-se por evidência disponível de que é


mais provável que vai existir a obrigação do que não. Na maioria dos casos
essas evidências serão claras, mas quando as evidências não forem tão
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claras, pode-se recorrer, como no caso de processos judiciais, a opinião de


peritos. Ainda com relação às evidências, qualquer evidência adicional
proporcionada por eventos após a data do balanço deve ser considerada.

Evento Passado

O evento passado é aquele que cria obrigação. Segundo o CPC 25, para
um evento ser um evento que cria obrigação, é necessário que a entidade
não tenha qualquer alternativa realista senão liquidar a obrigação criada
pelo evento. Esse é o caso somente:

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(a) quando a liquidação da obrigação pode ser imposta legalmente; ou

(b) no caso de obrigação não formalizada, quando o evento (que pode


ser uma ação da entidade) cria expectativas válidas em terceiros de que a
entidade cumprirá a obrigação.

Nesse sentido, o Manual FIPECAFI ensina que não são reconhecidas


contabilmente obrigações a derivarem de fatos geradores contábeis
futuros, nem aquelas que dependam de eventos futuros para efetivamente
se materializarem, mesmo que derivadas de compromissos firmados
anteriormente. Por exemplo, a assinatura de um contrato de compra de
uma mercadoria é um evento que não gera, por si só, obrigação
reconhecível contabilmente, porque a obrigação nascera, efetivamente,
após o recebimento da mercadoria. Nesse caso o contrato, no passado,
provocará o nascimento da obrigação, mas apenas quando, no futuro, o
contratado fornecer o bem.

O CPC 25 destaca que as demonstrações contábeis tratam da posição


financeira da entidade no fim do seu período de divulgação e não da sua
possível posição no futuro. Por isso, nenhuma provisão é reconhecida para
despesas que necessitam ser incorridas para operar no futuro. Os únicos
passivos reconhecidos no balanço da entidade são os que já existem na
data do balanço.

O item 19 do CPC 25 é bem esclarecedor, vamos transcrevê-lo aqui:

São reconhecidas como provisão apenas as obrigações que surgem de eventos


passados que existam independentemente de ações futuras da entidade (isto é, a
conduta futura dos seus negócios). São exemplos de tais obrigações as
penalidades ou os custos de limpeza de danos ambientais ilegais, que em ambos
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os casos dariam origem na liquidação a uma saída de recursos que incorporam


benefícios econômicos independentemente das ações futuras da entidade. De
forma similar, a entidade reconhece uma provisão para os custos de
descontinuidade de poço de petróleo ou de central elétrica nuclear na medida em
que a entidade é obrigada a retificar danos já causados. Por outro lado, devido a
pressões comerciais ou exigências legais, a entidade pode pretender ou precisar
efetuar gastos para operar de forma particular no futuro (por exemplo, montando
filtros de fumaça em certo tipo de fábrica). Dado que a entidade pode evitar os
gastos futuros pelas suas próprias ações, por exemplo, alterando o seu modo de
operar, ela não tem nenhuma obrigação presente relativamente a esse gasto
futuro e nenhuma provisão é reconhecida.

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Saída provável de recursos que incorporam benefícios econômicos

Segundo o CPC 25, para que um passivo se qualifique para reconhecimento,


é necessário haver não somente uma obrigação presente, mas também a
probabilidade de saída de recursos que incorporam benefícios econômicos
para liquidar essa obrigação. Para a finalidade do CPC, uma saída de
recursos ou outro evento é considerado como provável se o evento
for mais provável que sim do que não de ocorrer, isto é, se a
probabilidade de que o evento ocorrerá for maior do que a probabilidade
de isso não acontecer. Logo, se a probabilidade for maior que 50%
devemos considerar como provável!

Quando não for provável que exista uma obrigação presente, a entidade
divulga um passivo contingente (estudaremos esse conceito na sequência),
a menos que a possibilidade de saída de recursos que incorporam benefícios
econômicos seja remota.

Estimativa confiável da obrigação

Segundo o CPC 25, o uso de estimativas é uma parte essencial da


elaboração de demonstrações contábeis e não prejudica a sua
confiabilidade. Isso é especialmente verdadeiro no caso de provisões, que
pela sua natureza são mais incertas do que a maior parte de outros
elementos do balanço. Exceto em casos extremamente raros, a entidade é
capaz de determinar um conjunto de desfechos possíveis e, dessa forma,
fazer uma estimativa da obrigação que seja suficientemente confiável para
ser usada no reconhecimento da provisão.

Nos casos extremamente raros em que nenhuma estimativa confiável


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possa ser feita, existe um passivo que não pode ser reconhecido. Esse
passivo é divulgado como passivo contingente, conforme estudaremos a
seguir.

O Manual FIPECAFI ensina que a estimativa confiável é resultante da


capacidade da entidade determinar um conjunto de desfechos possíveis. A
estimativa aplicada para mensuração do valor é a "melhor estimativa" do
desembolso para liquidação da data do balanço, ou seja, o valor requerido
na hipótese da entidade pagar para liquidar a obrigação ou transferi-la para
terceiros nesse momento.

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Por fim, destaca-se que os riscos e incertezas que inevitavelmente


existem em torno de muitos eventos e circunstâncias devem ser levados
em consideração para se alcançar a melhor estimativa da provisão.

Segundo o CPC 25, o risco descreve a variabilidade de desfechos. Uma nova


avaliação do risco pode aumentar o valor pelo qual um passivo é
mensurado. É preciso ter cuidado ao realizar julgamentos em condições de
incerteza, para que as receitas ou ativos não sejam superavaliados e as
despesas ou passivos não sejam subavaliados. Porém, a incerteza não
justifica a criação de provisões excessivas ou uma superavaliação
deliberada de passivos. Por exemplo, se os custos projetados de desfecho
particularmente adverso forem estimados em base conservadora, então
esse desfecho não é deliberadamente tratado como sendo mais provável
do que a situação realística do caso. É necessário cuidado para evitar
duplicar ajustes de risco e incerteza com a consequente superavaliação da
provisão.

Contabilização e Divulgação

Um ponto muito exigido em provas sobre o assunto “provisões e passivos


contingentes” é a questão da contabilização e divulgação. Assim,
objetivamente saiba que:

i. Se a saída futura de recursos for provável, deve ser contabilizada a


provisão e divulgada em nota explicativa.
ii. Se a saída for possível (mas não provável), não deve ser contabilizada,
mas deve ser divulgada em nota explicativa.
iii. Se a possibilidade de saída de recursos for remota, não deve ser nem
contabilizada e nem divulgada.
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Provável Possível Remoto


Registro Contábil Sim Não Não
Divulgação em Notas Explicativas Sim Sim Não

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E o que é considerado provável?

Estudamos anteriormente que uma saída de recursos ou outro evento é


considerado como provável se o evento for mais provável que sim do
que não de ocorrer, isto é, se a probabilidade de que o evento
ocorrerá for maior do que a probabilidade de isso não acontecer.

Logo, se a probabilidade for maior que 50% devemos considerar


como provável!
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Para cada classe de provisão, a entidade deve divulgar:

 o valor contábil no início e no fim do período;

 provisões adicionais feitas no período, incluindo aumentos nas


provisões existentes;

 valores utilizados (ou seja, incorridos e baixados contra a provisão)


durante o período;

 valores não utilizados revertidos durante o período; e

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 o aumento durante o período no valor descontado a valor presente


proveniente da passagem do tempo e o efeito de qualquer mudança
na taxa de desconto.

Não é exigida informação comparativa.

Vamos ver um exemplo de questão que exigiu esses conhecimentos que


acabamos de estudar!

2. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2011.2) Uma sociedade


empresária apresentou o seguinte quadro, construído a partir da
identificação de diversas obrigações presentes decorrentes de eventos
passados, cujas probabilidades de saída de recurso foram classificadas
como prováveis ou possíveis.

De acordo com a NBC TG 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos


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Contingentes, o valor de provisões a ser constituído e apresentado no


Balanço Patrimonial será de:

a) R$400.000,00.
b) R$850.000,00.
c) R$860.000,00.
d) R$1.250.000,00.

Conforme estudamos, uma provisão deve ser reconhecida quando:

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 a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada)


como resultado de evento passado;

 seja provável que será necessária uma saída de recursos que


incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação; e

 possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.

Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve


ser reconhecida.

Assim, as seguintes naturezas de obrigações dispostas na questão deverão


ser alvo de constituição da provisão, pois possuem os três requisitos
previstos pela Norma:

Garantias 150.000,00
Riscos Fiscais, trabalhistas e cíveis 700.000,00
Total a ser provisionado 850.000,00

Gabarito: B

Pessoal, para quem pretende realizar concurso em que a FCC é a


organizadora, esse tópico vem caindo praticamente em todas as suas
provas, conforme exemplo de exigência abaixo.

3. (FCC/Auditor/Contabilidade/TCE-RS/2014) A Cia. XPTO S.A. respondia,


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em 31/12/2013, aos seguintes processos judiciais:

A Cia. XPTO S.A. deveria ter apresentado como Provisão, em seu Balanço
Patrimonial de 31/12/2013, o valor de, em reais,
a) 610.000,00

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b) 320.000,00
c) 660.000,00
d) 290.000,00
e) 340.000,00

Para fixar!

i. Se a saída futura de recursos for provável, deve ser contabilizada a


provisão e divulgada em nota explicativa.
ii. Se a saída for possível (mas não provável), não deve ser contabilizada,
mas deve ser divulgada em nota explicativa.
iii. Se a possibilidade de saída de recursos for remota, não deve ser nem
contabilizada e nem divulgada.

Portanto, basta somarmos o valor dos processos judiciais com


probabilidade de perda provável. Assim, temos:

Processo trabalhista: 90.000,00


Processo ambiental: 230.000,00
Total: 320.000,00

Esse é o nível de exigência mais tranquilo da FCC. Nas questões


comentadas, vamos ver que ela pode dar uma complicada, mas nada que
nos assuste.

Gabarito: B

Mudança na Provisão

Segundo o CPC 25, as provisões devem ser reavaliadas em cada data de


balanço e ajustadas para refletir a melhor estimativa corrente. Se já não
for mais provável que seja necessária uma saída de recursos que
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incorporam benefícios econômicos futuros para liquidar a obrigação, a


provisão deve ser revertida.

Pessoal, no momento da constituição da provisão nós efetuamos o seguinte


lançamento:

D – Despesa com Provisão com Processo X (resultado  - PL)


C – Provisão com Processo X (passivo)

Assim, no momento da reversão da provisão temos o seguinte registro:

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D – Provisão com Processo X (passivo)


C – Reversão de Provisão com Processo X (resultado  + PL)

O CPC 25 destaca que quando for utilizado o desconto a valor presente, o


valor contábil da provisão aumenta a cada período para refletir a passagem
do tempo. Esse aumento deve ser reconhecido como despesa financeira.

Uso de Provisão

Segundo o CPC 25, uma provisão deve ser usada somente para os
desembolsos para os quais a provisão foi originalmente reconhecida.

Assim, se a provisão foi constituída para um processo ambiental, ela não


pode ser usada para fazer frente a um processo trabalhista.

Somente os desembolsos que se relacionem com a provisão original são


compensados com a mesma provisão. Segundo a Norma, reconhecer os
desembolsos contra uma provisão que foi originalmente reconhecida para
outra finalidade esconderia o impacto de dois eventos diferentes.

PASSIVO CONTINGENTE

Definição

Segundo o CPC 25, Passivo Contingente é:

a) uma obrigação possível que resulta de eventos passados e cuja


existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais
eventos futuros incertos não totalmente sob controle da entidade; ou
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b) uma obrigação presente que resulta de eventos passados, mas que


não é reconhecida porque:

 não é provável que uma saída de recursos que incorporam


benefícios econômicos seja exigida para liquidar a obrigação;
ou

 o valor da obrigação não pode ser mensurado com suficiente


confiabilidade.

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Veja como esse conceito já foi explorado em prova.

4. (VUNESP/Contador/CM Pradópolis/2016) Uma obrigação presente que


resulta de eventos passados, mas que não é reconhecida ou porque não é
provável que uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos
seja exigida para liquidar a obrigação, ou porque o valor da obrigação não
pode ser mensurado com suficiente confiabilidade, refere-se a um dos
conceitos de
a) impairment.
b) contas a pagar.
c) reserva de contingência.
d) provisão para redução de ativos.
e) passivo contingente.

A questão exige conhecimento da definição de passivo contingente que


acabamos de estudar.

Gabarito: E

Agora que já estudamos os conceitos de provisões e passivo


contingente, cabe destacarmos as diferenças entre os conceitos, pois
costuma ser confundido e, portanto, é um campo fértil para o examinador.

O termo "contingente" é utilizado para passivos e ativos não reconhecidos


em virtude de sua existência depender de um ou mais eventos futuros
incertos que não estejam totalmente sob o controle da instituição.
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O CPC 25 destaca que:

Provisões são reconhecidas como passivo (presumindo-se que possa


ser feita uma estimativa confiável) porque são obrigações presentes e é
provável que uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos
seja necessária para liquidar a obrigação; e

Passivos contingentes não são reconhecidos como passivo porque


são:

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 obrigações possíveis, visto que ainda há de ser confirmado se a


entidade tem ou não uma obrigação presente que possa conduzir a
uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos; ou

 obrigações presentes que não satisfazem os critérios de


reconhecimento da Norma (porque não é provável que seja
necessária uma saída de recursos que incorporem benefícios
econômicos para liquidar a obrigação, ou não pode ser feita uma
estimativa suficientemente confiável do valor da obrigação).

O Manual FIPECAFI ensina que os requisitos exigidos para o


reconhecimento das provisões estão vinculados ao conceito de passivo e,
quando tais passivos não atendem aos critérios necessários para o seu
reconhecimento, são tratados na norma como passivos contingentes.

Reconhecimento

Conforme já estudamos acima, a entidade não deve reconhecer um


passivo contingente. O apêndice B do CPC 25 apresenta um fluxograma
(árvore de decisão) que resume os principais requerimentos de
reconhecimento do Pronunciamento para provisões e passivos
contingentes. Adaptamos referido fluxograma abaixo para o nosso
propósito:

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Início

Obrigação presente como Obrigação


resultado de evento que possível?
gera obrigação? Não Não

Sim Sim

Saída
provável? Remota?
Não Sim

Sim Não

Estimativa
Confiável?
Não (raro)

Sim

Divulgar o
Reconhecer passivo contingente Não fazer nada

O apêndice do Pronunciamento traz alguns exemplos de aplicação dessa


árvore de decisão. Abaixo temos alguns exemplos selecionados e
adaptados para o nosso propósito:

Exemplo 1 – Garantia
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Um fabricante dá garantias no momento da venda para os compradores do


seu produto. De acordo com os termos do contrato de venda, o fabricante
compromete a consertar, por reparo ou substituição, defeitos de produtos
que se tornarem aparentes dentro de três anos desde a data da venda. De
acordo com a experiência passada, é provável (ou seja, mais provável que
sim do que não) que haverá algumas reclamações dentro das garantias.

Há obrigação presente como resultado de evento passado que gera


obrigação?

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Sim. O evento que gera a obrigação é a venda do produto com a garantia,


o que dá origem a uma obrigação legal.
Há saída provável de recursos envolvendo benefícios futuros na
liquidação?
Sim. Há saída provável para as garantias como um todo*.

Conclusão: A provisão é reconhecida pela melhor estimativa dos custos


para consertos de produtos com garantia vendidos antes da data do
balanço

* Segundo o item 24 do CPC 25, quando há várias obrigações semelhantes (por exemplo,
garantias sobre produtos ou contratos semelhantes), a avaliação da probabilidade de que
uma saída de recursos será exigida na liquidação deverá considerar o tipo de obrigação
como um todo. Embora possa ser pequena a probabilidade de uma saída de recursos para
qualquer item isoladamente, pode ser provável que alguma saída de recursos ocorra para
o tipo de obrigação. Se esse for o caso, uma provisão é reconhecida (se os outros critérios
para reconhecimento forem atendidos).

Exemplo 2 – Terreno contaminado – é praticamente certo que a


legislação será aprovada

Uma entidade do setor de petróleo causa contaminação, mas efetua a


limpeza apenas quando é requerida a fazê-la nos termos da legislação de
um país em particular no qual ela opera. O país no qual ela opera não possui
legislação requerendo a limpeza, e a entidade vem contaminando o terreno
nesse país há diversos anos. Em 31 de dezembro de 20X0 é praticamente
certo que um projeto de lei requerendo a limpeza do terreno já
contaminado será aprovado rapidamente após o final do ano.

Há obrigação presente como resultado de evento passado que gera


obrigação? 01699177899

Sim. O evento que gera a obrigação é a contaminação do terreno, pois é


praticamente certo que a legislação requeira a limpeza.

Há saída provável de recursos envolvendo benefícios futuros na


liquidação?
Sim. Há saída provável.

Conclusão: Uma provisão é reconhecida pela melhor estimativa dos custos


de limpeza.

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Exemplo 3 – Atividade de extração de petróleo

Uma entidade opera em uma atividade de extração de petróleo na qual seu


contrato de licença prevê a remoção da perfuratriz petrolífera ao final da
produção e a restauração do solo oceânico. Noventa por cento dos custos
eventuais são relativos à remoção da perfuratriz petrolífera e a restauração
dos danos causados pela sua construção, e dez por cento advêm da
extração do petróleo. Na data do balanço, a perfuratriz foi construída, mas
o petróleo não está sendo extraído.

Há obrigação presente como resultado de evento passado que gera


obrigação?
Sim. A construção da perfuratriz petrolífera cria uma obrigação legal nos
termos da licença para remoção da perfuratriz e restauração do solo
oceânico e, portanto, esse é o evento que gera a obrigação. Na data do
balanço, entretanto, não há obrigação de corrigir o dano que será causado
pela extração do petróleo.

Há saída provável de recursos envolvendo benefícios futuros na


liquidação?
Sim. Há saída provável.

Conclusão: Uma provisão é reconhecida pela melhor estimativa de


noventa por cento dos custos eventuais que se relacionam com a perfuratriz
petrolífera e a restauração dos danos causados pela sua construção. Esses
custos são incluídos como parte dos custos da perfuratriz petrolífera. Os
dez por cento de custos que são originados a partir da extração do petróleo
são reconhecidos como passivo quando o petróleo é extraído.
01699177899

Exemplo 4 – Política de reembolso

Uma loja de varejo tem a política de reembolsar compras de clientes


insatisfeitos, mesmo que não haja obrigação legal para isso. Sua política
de efetuar reembolso é amplamente conhecida.

Há obrigação presente como resultado de evento passado que gera


obrigação?
Sim. O evento que gera a obrigação é a venda do produto, que dá origem
à obrigação não formalizada porque a conduta da loja criou uma

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expectativa válida nos seus clientes de que a loja irá reembolsar as


compras.

Há saída provável de recursos envolvendo benefícios futuros na


liquidação?
Sim. Há saída provável, haja vista que bens, em certa proporção, são
devolvidos para reembolso.

Conclusão: Uma provisão é reconhecida pela melhor estimativa dos custos


de reembolso.

Exemplo 5 – Fechamento de divisão – nenhuma implementação


antes do fechamento do balanço

Em 12 de dezembro de 20X0, o conselho da entidade decidiu encerrar as


atividades de uma divisão. Antes do fechamento do balanço (31 de
dezembro de 20X0), a decisão não havia sido comunicada a qualquer um
dos afetados por ela, e nenhuma outra providência havia sido tomada para
implementar a decisão.

Há obrigação presente como resultado de evento passado que gera


obrigação?
Não há evento que gera obrigação e, portanto, não há obrigação.

Conclusão: Nenhuma provisão é reconhecida.

Exemplo 6 – Requerimento legal para a instalação de filtro de


fumaça

De acordo com a nova legislação, a entidade é requerida a instalar filtros


01699177899

de fumaça nas suas fábricas até 30 de junho de 20X1. A entidade não fez
a instalação dos filtros de fumaça.

(a) Em 31 de dezembro de 20X0, na data do balanço.

Há obrigação presente como resultado de evento passado que gera


obrigação?
Não há obrigação porque não há o evento que gera a obrigação mesmo
para os custos de instalação dos filtros de fumaça ou para as multas de
acordo com a nova legislação.

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Conclusão: Nenhuma provisão é reconhecida para os custos de instalação


dos filtros de fumaça.

Exemplo 7 – Caso judicial

Após um casamento em 20X0, dez pessoas morreram, possivelmente por


resultado de alimentos envenenados oriundos de produtos vendidos pela
entidade. Procedimentos legais são instaurados para solicitar indenização
da entidade, mas esta disputa o caso judicialmente. Até a data da
autorização para a publicação das demonstrações contábeis do exercício
findo em 31 de dezembro de 20X0, os advogados da entidade aconselham
que é provável que a entidade não será responsabilizada. Entretanto,
quando a entidade elabora as suas demonstrações contábeis para o
exercício findo em 31 de dezembro de 20X1, os seus advogados
aconselham que, dado o desenvolvimento do caso, é provável que a
entidade será responsabilizada.

(a) Em 31 de dezembro de 20X0

Há obrigação presente como resultado de evento passado que gera


obrigação?
Baseado nas evidências disponíveis até o momento em que as
demonstrações contábeis foram aprovadas, não há obrigação como
resultado de eventos passados.

Conclusão: Nenhuma provisão é reconhecida. A questão é divulgada como


passivo contingente, a menos que a probabilidade de qualquer saída seja
considerada remota.

(b) Em 31 de dezembro de 20X1 01699177899

Há obrigação presente como resultado de evento passado que gera


obrigação?
Sim. Baseado na evidência disponível, há uma obrigação presente.

Saída de recursos envolvendo benefícios futuros na liquidação – Provável.

Conclusão: Uma provisão é reconhecida pela melhor estimativa do valor


necessário para liquidar.

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ATIVO CONTINGENTE

Definição

Segundo o CPC 25, Ativo Contingente é um ativo possível que resulta


de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela
ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente
sob controle da entidade.

Os ativos contingentes surgem normalmente de evento não planejado ou


de outros não esperados que dão origem à possibilidade de entrada de
benefícios econômicos para a entidade. Um exemplo é uma reivindicação
que a entidade esteja reclamando por meio de processos legais, em que o
desfecho seja incerto.

Reconhecimento

A entidade não deve reconhecer um ativo contingente.

Nos termos do CPC 25, os ativos contingentes não são reconhecidos nas
demonstrações contábeis, uma vez que pode tratar-se de resultado que
nunca venha a ser realizado. Porém, quando a realização do ganho
é praticamente certa, então o ativo relacionado não é um ativo
contingente e o seu reconhecimento é adequado.

O CPC 25 traz um quadro que resume a questão do reconhecimento e


divulgação dos ativos contingentes. Referido quadro foi adaptado para o
nosso propósito:
01699177899

Ativo Contingente
São caracterizados em situações nas quais, como resultado de eventos passados, há
um ativo possível cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um
ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob controle da entidade.
A entrada de benefícios A entrada de benefícios
A entrada não é
econômicos é econômicos é provável, mas
provável.
praticamente certa. não praticamente certa.
O ativo não é Nenhum ativo é reconhecido. Nenhum ativo é
contingente. reconhecido.
Divulgação é exigida. Nenhuma divulgação é
exigida.

Veja como o assunto já foi explorado em prova!

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5. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2013.2) A respeito do Ativo


Contingente, conforme a NBC TG 25 – Provisões, Passivos Contingentes e
Ativos Contingentes, assinale a opção INCORRETA.

a) A entidade não deve reconhecer um ativo contingente.


b) O ativo contingente é divulgado em notas explicativas quando for
provável a entrada de benefícios econômicos.
c) Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações
contábeis, uma vez que pode tratar-se de resultado que nunca venha a ser
realizado. Porém, quando a realização do ganho é praticamente certa,
então o ativo relacionado não é um ativo contingente e o seu
reconhecimento é adequado.
d) Os ativos contingentes surgem normalmente de evento planejado ou de
outros esperados que deem origem à probabilidade de entrada de
benefícios econômicos para a entidade.

Segundo o CPC 25 25,

31. A entidade não deve reconhecer um ativo contingente.

32. Os ativos contingentes surgem normalmente de evento não


planejado ou de outros não esperados que dão origem à possibilidade de
entrada de benefícios econômicos para a entidade. Um exemplo é uma
reivindicação que a entidade esteja reclamando por meio de processos
legais, em que o desfecho seja incerto.

33. Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações


01699177899

contábeis, uma vez que pode tratar-se de resultado que nunca venha a ser
realizado. Porém, quando a realização do ganho é praticamente certa,
então o ativo relacionado não é um ativo contingente e o seu
reconhecimento é adequado.

34. O ativo contingente é divulgado, como exigido pelo item 89, quando for
provável a entrada de benefícios econômicos.

35. Os ativos contingentes são avaliados periodicamente para garantir que


os desenvolvimentos sejam apropriadamente refletidos nas demonstrações
contábeis. Se for praticamente certo que ocorrerá uma entrada de
benefícios econômicos, o ativo e o correspondente ganho são reconhecidos

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nas demonstrações contábeis do período em que ocorrer a mudança de


estimativa. Se a entrada de benefícios econômicos se tornar provável, a
entidade divulga o ativo contingente.

Do exposto, percebe-se que somente a opção “D” está errada, haja vista
que os ativos contingentes surgem normalmente de evento não planejado,
conforme destacamos acima.

Gabarito: D

MENSURAÇÃO

Melhor Estimativa

Segundo o CPC 25, o valor reconhecido como provisão deve ser a melhor
estimativa do desembolso exigido para liquidar a obrigação presente na
data do balanço.

A melhor estimativa do desembolso exigido para liquidar a obrigação


presente é o valor que a entidade racionalmente pagaria para liquidar a
obrigação na data do balanço ou para transferi-la para terceiros nesse
momento. É muitas vezes impossível ou proibitivamente dispendioso
liquidar ou transferir a obrigação na data do balanço. Porém, a estimativa
do valor que a entidade racionalmente pagaria para liquidar ou transferir a
obrigação produz a melhor estimativa do desembolso exigido para liquidar
a obrigação presente na data do balanço.

As estimativas do desfecho e do efeito financeiro são determinadas pelo


julgamento da administração da entidade, complementados pela
01699177899

experiência de transações semelhantes e, em alguns casos, por relatórios


de peritos independentes. As evidências consideradas devem incluir
qualquer evidência adicional fornecida por eventos subsequentes à data do
balanço.

Método do Valor Esperado

Segundo o CPC 25, as incertezas que rodeiam o valor a ser reconhecido


como provisão são tratadas por vários meios de acordo com as
circunstâncias. Quando a provisão a ser mensurada envolve uma grande
população de itens, a obrigação deve ser estimada ponderando-se todos os

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# Detonando os CPCs: Pronunciamentos Contábeis esquematizados, resumidos e anotados #
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possíveis desfechos pelas suas probabilidades associadas. O nome para


esse método estatístico de estimativa é “valor esperado”. Portanto,
a provisão será diferente dependendo de a probabilidade da perda de um
dado valor ser, por exemplo, de 60 por cento ou de 90 por cento. Quando
houver uma escala contínua de desfechos possíveis, e cada ponto nessa
escala é tão provável como qualquer outro, é usado o ponto médio da
escala.

O CPC 25 nos fornece o seguinte exemplo de aplicação do método do valor


esperado.

Exemplo

A entidade vende bens com uma garantia segundo a qual os clientes estão
cobertos pelo custo da reparação de qualquer defeito de fabricação que se
tornar evidente dentro dos primeiros seis meses após a compra. Se forem
detectados defeitos menores em todos os produtos vendidos, a entidade
irá incorrer em custos de reparação de 1 milhão. Se forem detectados
defeitos maiores em todos os produtos vendidos, a entidade irá incorrer em
custos de reparação de 4 milhões. A experiência passada da entidade e as
expectativas futuras indicam que, para o próximo ano, 75 por cento dos
bens vendidos não terão defeito, 20 por cento dos bens vendidos terão
defeitos menores e 5 por cento dos bens vendidos terão defeitos maiores.
A entidade avalia a probabilidade de uma saída para as obrigações de
garantias como um todo.

O valor esperado do custo das reparações é: (75% x 0) + (20% x $ 1


milhão) + (5% de $ 4 milhões) = $ 400.000.

Parece complexo o método, mas não é! Veja como o assunto já foi alvo de
01699177899

exigência em prova!

6. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2014.1) Uma sociedade


empresária usa o método estatístico de estimativa do Valor Esperado para
calcular o montante da provisão para garantias, de acordo com a NBC TG
25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes. Os valores de
gastos com garantia previstos e respectivas probabilidades associadas são:

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# Detonando os CPCs: Pronunciamentos Contábeis esquematizados, resumidos e anotados #
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Com base nos dados informados, o valor da provisão para garantias a ser
constituída é de:

a) R$760.000,00.
b) R$960.000,00.
c) R$4.000.000,00.
d) R$4.800.000,00.

Efetuando o cálculo da provisão pelo método do “valor esperado”, temos:

(60% X 0) + (38% X R$ 2.000.000,00) + (2% X R$ 10.000.000,00) = 0 +


760.000 + 200.000 = R$ 960.000,00

Veja que não tem mistério! Basta efetuar esse cálculo simples e correr para
o abraço!

Gabarito: B

REESTRUTURAÇÃO

Pessoal, esse tópico do CPC 25 vem sendo explorado apenas pela FGV. Não
encontrei exigências de outras bancas sobre o assunto.

O CPC 25 nos fornece os seguintes exemplos de eventos que podem se


01699177899

enquadrar na definição de reestruturação:

a) venda ou extinção de linha de negócios;


b) fechamento de locais de negócios de um país ou região ou a realocação
das atividades de negócios de um país ou região para outro;
c) mudanças na estrutura da administração, por exemplo, eliminação de
um nível de gerência; e
d) reorganizações fundamentais que tenham efeito material na natureza e
no foco das operações da entidade.

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# Detonando os CPCs: Pronunciamentos Contábeis esquematizados, resumidos e anotados #
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O CPC 25 destaca que uma provisão para custos de reestruturação deve


ser reconhecida somente quando são cumpridos os critérios gerais de
reconhecimento de provisões:

a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como


resultado de evento passado;
b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam
benefícios econômicos para liquidar a obrigação; e
c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.

Nesse sentido, o CPC 25 informa que uma obrigação não formalizada para
reestruturação surge somente quando a entidade:

a) tiver um plano formal detalhado para a reestruturação, identificando pelo


menos:
(i) o negócio ou parte do negócio em questão,
(ii) os principais locais afetados,
(iii) o local, as funções e o número aproximado de empregados que serão
incentivados financeiramente a se demitir,
(iv) os desembolsos que serão efetuados; e
(v) quando o plano será implantado; e

b) tiver criado expectativa válida naqueles que serão afetados pela


reestruturação, seja ao começar a implantação desse plano ou ao anunciar
as suas principais características para aqueles afetados pela
reestruturação.

Segundo o CPC 25, a evidência de que a entidade começou a implantar o


plano de reestruturação seria fornecida, por exemplo, pela desmontagem
da fábrica, pela venda de ativos ou pela divulgação das principais
01699177899

características do plano. A divulgação do plano detalhado para


reestruturação constitui obrigação não formalizada para reestruturação
somente se for feita de tal maneira e em detalhes suficientes (ou seja,
apresentando as principais características do plano) que origine
expectativas válidas de outras partes, tais como clientes, fornecedores e
empregados (ou os seus representantes) de que a entidade realizará a
reestruturação.

Além disso, segundo o CPC 25 para que o plano seja suficiente para dar
origem a uma obrigação não formalizada, quando comunicado àqueles por
ele afetados, é necessário que sua implementação comece o mais rápido

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possível e seja concluída dentro de um prazo que torne improvável a


ocorrência de mudanças significativas no plano. Entretanto, caso se espere
que haja grande atraso antes de a reestruturação começar ou que esta
demore tempo demais, deixa de ser provável que o plano crie expectativa
válida da parte de outros de que a entidade está, atualmente,
comprometida com a reestruturação, porque o período de execução dá
oportunidade para a entidade mudar seus planos.

Além disso, o CPC 25 destaca que uma decisão de reestruturação da


administração ou da diretoria tomada antes da data do balanço não dá
origem a uma obrigação não formalizada na data do balanço, a menos que
a entidade tenha, antes da data do balanço:

a) começado a implementação do plano de reestruturação; ou


b) anunciado as principais características do plano de
reestruturação àqueles afetados por ele, de forma suficientemente
específica, criando neles expectativa válida de que a entidade fará
a reestruturação.

Observe que os requisitos não são cumulativos. Assim, atendido um


requisito acima (além dos requisitos gerais, é claro) a entidade deve
constituir uma provisão, pois surge uma obrigação não formalizada.

Veja como esses detalhes do CPC 25 já foram explorados pela FGV!

7. (FGV/Auditor Fiscal Tributário da Receita Municipal/Cuiabá/2014) Em


01699177899

dezembro de 2013, a administração de determinada empresa decidiu


encerrar as atividades em uma de suas unidades a partir de 2014, a fim de
cortar custos. A notícia foi mantida em sigilo, sendo que apenas os diretores
e o contador sabiam dos planos para esta unidade.

Dado que os custos com rescisões trabalhistas eram estimados em R$


300.000,00 e, com outros gastos, em R$ 150.000,00, o procedimento
correto em 31/12/2013 foi
a) contabilizar uma provisão de R$ 150.000,00.
b) contabilizar uma provisão de R$ 225.000,00.
c) contabilizar uma provisão de R$ 300.000,00.

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d) contabilizar uma provisão de R$ 450.000,00.


e) não contabilizar a provisão.

Observe o detalhe que “mata” a questão:

“A notícia foi mantida em sigilo, sendo que apenas os diretores e o


contador sabiam dos planos para esta unidade”.

Conforme acabamos de estudar, para que surja uma obrigação não


formalizada decorrente de um processo de reestruturação, com a
consequente constituição de uma provisão se os requisitos gerais do CPC
25 foram atendidos, há necessidade da ocorrência, antes da data do
balanço, de algum dos requisitos específicos, quais sejam:

 a entidade ter começado a implementação do plano de reestruturação;


ou
 A entidade ter anunciado as principais características do plano de
reestruturação àqueles afetados por ele, de forma suficientemente
específica, criando neles expectativa válida de que a entidade fará a
reestruturação.

Logo, o procedimento correto em 31/12/2013 foi não contabilizar a


provisão!

Gabarito: E

Segundo o CPC 25, a entidade pode começar a implementar um plano de


reestruturação, ou anunciar as suas principais características àqueles
afetados pelo plano, somente depois da data do balanço. Exige-se
divulgação conforme o CPC 24 – Evento Subsequente, se a reestruturação
01699177899

for material e se a não divulgação puder influenciar as decisões econômicas


dos usuários tomadas com base nas demonstrações contábeis.

O CPC 25 destaca, ainda, que nenhuma obrigação surge pela venda de


unidade operacional até que a entidade esteja comprometida com essa
operação, ou seja, quando há um contrato firme de venda.

A provisão para reestruturação deve incluir somente os desembolsos


diretos decorrentes da reestruturação, que simultaneamente sejam:

a) necessariamente ocasionados pela reestruturação; e

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b) não associados às atividades em andamento da entidade.

A provisão para reestruturação não inclui custos como:

a) novo treinamento ou remanejamento da equipe permanente;


b) marketing; ou
c) investimento em novos sistemas e redes de distribuição.

Esses desembolsos, segundo o CPC 25, relacionam-se com a conduta futura


da empresa e não são passivos de reestruturação na data do balanço. Tais
desembolsos devem ser reconhecidos da mesma forma que o seriam se
surgissem independentemente da reestruturação.

DIVULGAÇÃO

Pessoal, esse tópico do CPC 25 não é muito explorado e se for exigido em


sua prova não vai passar da literalidade das disposições abaixo estudadas.

Para ficar mais interessante a aula e visualizarmos como ocorre na prática,


inclui alguns exemplos reais dessas informações divulgadas (não precisa
ler se estiver “atucanado”).

Segundo CPC 25, para cada classe de provisão, a entidade deve divulgar:

a) o valor contábil no início e no fim do período;


b) provisões adicionais feitas no período, incluindo aumentos nas provisões
existentes;
c) valores utilizados (ou seja, incorridos e baixados contra a provisão)
durante o período; 01699177899

d) valores não utilizados revertidos durante o período; e


e) o aumento durante o período no valor descontado a valor presente
proveniente da passagem do tempo e o efeito de qualquer mudança na
taxa de desconto. Não é exigida informação comparativa.

Ainda, nos termos do CPC 25, a entidade deve divulgar, para cada classe
de provisão:
a) uma breve descrição da natureza da obrigação e o cronograma esperado
de quaisquer saídas de benefícios econômicos resultantes;
b) uma indicação das incertezas sobre o valor ou o cronograma dessas
saídas. Sempre que necessário para fornecer informações adequadas, a

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entidade deve divulgar as principais premissas adotadas em relação a


eventos futuros; e
c) o valor de qualquer reembolso esperado, declarando o valor de qualquer
ativo que tenha sido reconhecido por conta desse reembolso esperado.

Veja o seguinte exemplo extraído das informações financeiras (notas


explicativas) da Gerdau S.A (ano 2015, publicado em 2016):

17 - PASSIVOS TRIBUTÁRIOS, CÍVEIS E TRABALHISTAS E ATIVOS CONTINGENTES A C


controladas são partes em ações judiciais e administrativas de natureza tributária, cível e trabalhista.
A Administração, baseada na opinião de seus consultores legais e no seu próprio julgamento, acredita
que a provisão constituída para estas ações judiciais e administrativas, cuja expectativa de perda foi
avaliada como provável, é suficiente para cobrir perdas prováveis e razoavelmente estimáveis
decorrentes de decisões desfavoráveis, bem como, que as decisões definitivas não terão efeitos
significativos na posição econômico-financeira da Companhia e suas controladas. O saldo da provisão
apresenta a seguinte composição:

I) Provisões

a) Provisões tributárias: As provisões tributárias referem-se, substancialmente, às discussões relativas


à compensação de créditos de PIS, incidência de PIS e COFINS sobre outras receitas e exclusão do ICMS
da base de cálculo do PIS e da COFINS. Em relação às demandas que tratam da exclusão do ICMS da
01699177899

base de cálculo do PIS e da COFINS, a Companhia e suas Controladas vêm depositando judicialmente
os valores envolvidos.
b) Provisões trabalhistas: A Companhia é parte em ações judiciais de natureza trabalhista. Nenhuma
dessas ações se refere a valores individualmente significativos, e as discussões envolvem
principalmente pedidos de horas extras, insalubridade, periculosidade, indenização por acidentes do
trabalho e doença ocupacional, entre outros.
c) Provisões cíveis: A Companhia é parte, juntamente com suas controladas, em ações judiciais
decorrentes do curso ordinário de suas operações e de suas controladas, de natureza cível, que
representavam em 31/12/2015, o montante indicado como provisão cível referente a essas questões.

A movimentação da provisão para passivos tributários, cíveis e trabalhistas está demonstrada abaixo:

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# Detonando os CPCs: Pronunciamentos Contábeis esquematizados, resumidos e anotados #
Aula 15

[...]

Segundo o CPC 25, a menos que seja remota a possibilidade de ocorrer


qualquer desembolso na liquidação, a entidade deve divulgar, para cada
classe de passivo contingente na data do balanço, uma breve descrição da
natureza do passivo contingente e, quando praticável:

a) a estimativa do seu efeito financeiro;


b) a indicação das incertezas relacionadas ao valor ou momento de
ocorrência de qualquer saída; e
c) a possibilidade de qualquer reembolso.

Vamos ver o exemplo de informações disponibilizadas pela Gerdau S.A:

II) Passivos contingentes não provisionados: Considerando a opinião dos Assessores Jurídicos e a
avaliação da Administração, os processos relacionados a seguir possuem expectativa de perda
avaliada como possível (mas, não provável) e devido a esta classificação não são efetuadas provisões
contábeis de acordo com as normas do CPC e IFRS. a) Contingências Tributárias: a.1) A Companhia e
suas controladas, Gerdau Aços Longos S.A., Gerdau Açominas S.A. e Gerdau Aços Especiais S.A., são
partes em discussões que tratam de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS,
substancialmente relativas a direito de crédito e diferencial de alíquota, cujas demandas perfazem o
total atualizado de R$ 1.128.071. a.2) A Companhia e suas controladas, Gerdau Açominas S.A., Gerdau
Aços Longos S.A. e Gerdau Aços Especiais S.A., são partes em demandas que tratam de outros tributos.
O valor total das discussões importa hoje em R$ 441.318. a.3) As controladas da Companhia, Gerdau
Internacional Empreendimentos Ltda. e Gerdau Aços Especiais S.A. são partes em processos
administrativos relativos ao Imposto de Renda Pessoa Jurídica - IRPJ e Contribuição Social sobre o
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Lucro Líquido - CSLL, no valor atualizado de R$ 1.446.835. Tais processos dizem respeito a lucros
gerados no exterior, dos quais: (i) R$ 1.311.984 correspondem a dois processos da Controlada Gerdau
Internacional Empreendimentos Ltda., que teve seus Recursos Voluntários parcialmente providos na
primeira instância do CARF e estão sujeitos a Recursos Especiais atualmente pendentes de julgamento
na Câmara Superior de Recursos Fiscais; e (ii) R$ 134.851 correspondem a um processo da Controlada
Gerdau Aços Especiais S.A., que aguarda julgamento de seu Recurso Voluntário na primeira instância
do CARF. a.4) As controladas da Companhia, Gerdau Aços Longos S.A., Gerdau Aços Especiais S.A. e
Gerdau Açominas S.A., são partes em processos administrativos relativos à glosa da dedutibilidade do
ágio gerado nos termos dos artigos 7º e 8º da Lei n° 9.532/97, da base de cálculo do Imposto de Renda
Pessoa Jurídica - IRPJ e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL, decorrente da reorganização
societária realizada em 2004/2005. O valor total atualizado das autuações importa em R$ 3.666.096,
dos quais: (i) R$ 1.263.009 correspondem a três processos das controladas Gerdau Aços Longos S.A.,

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Gerdau Aços Especiais S.A. e Gerdau Açominas S.A., que tiveram seus Recursos Voluntários julgados e
providos na primeira instância do CARF em 2012, tendo sido interpostos Recursos Especiais pela
Procuradoria da Fazenda Nacional, atualmente pendentes de julgamento na Câmara Superior de
Recursos Fiscais; (ii) R$ 1.881.973 correspondem a um processo da controlada Gerdau Aços Longos
S.A., que teve seu Recurso Voluntário julgado e não provido na primeira instância do CARF em 2014,
tendo sido apresentado Recurso Especial, atualmente pendente de julgamento na Câmara Superior
de Recursos Fiscais; (iii) R$ 420.868 correspondem a dois processos da controlada Gerdau Aços Longos
S.A, que aguardam julgamento de seus Recursos Voluntários na primeira instância do CARF; e (iv) R$
100.246 correspondem a um processo da controlada Gerdau Aços Longos S.A, que aguarda
julgamento de sua Impugnação pela Delegacia da Receita Federal de Julgamento. As decisões
proferidas até o momento nos processos referentes aos lucros gerados no exterior e à dedutibilidade
do ágio, acima mencionados, estão sendo investigadas no contexto da denominada Operação Zelotes,
como mencionado na Nota 31. Os Assessores Jurídicos Tributários da Companhia confirmam que os
procedimentos adotados pela Companhia, com relação ao tratamento tributário dos lucros gerados
no exterior e à dedutibilidade do ágio, que ensejaram os processos acima mencionados, observaram
a estrita legalidade, e, portanto, tais processos são classificados como de perda possível (mas, não
provável).
[...]

O CPC 25 informa que na determinação de quais provisões ou passivos


contingentes podem ser agregados para formar uma única classe, é
necessário considerar se a natureza dos itens é suficientemente
similar para divulgação única que cumpra as exigências previstas no CPC
25.

Assim, pode ser apropriado tratar como uma classe única de provisão os
valores relacionados a garantias de produtos diferentes, mas não seria
apropriado tratar como uma classe única os valores relacionados a
garantias normais e valores relativos a processos judiciais.

Por fim, segundo o CPC 25, quando for provável a entrada de benefícios
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econômicos, a entidade deve divulgar breve descrição da natureza dos


ativos contingentes na data do balanço e, quando praticável, uma
estimativa dos seus efeitos financeiros. O CPC 25 destaca que é importante
que as divulgações de ativos contingentes evitem dar indicações indevidas
da probabilidade de surgirem ganhos.

Veja exemplo abaixo das informações da Gerdau S.A sobre a divulgação


em notas explicativas de ativo contingente:

IV) Ativo Contingente - Empréstimos Compulsórios Eletrobras - Centrais Elétricas Brasileiras S.A.
(Eletrobras): O Empréstimo Compulsório, instituído pelo Governo brasileiro com o objetivo de
expandir e melhorar o setor elétrico do país foi cobrado e recolhido dos consumidores industriais com

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distribuidoras de energia elétrica, foi revertido em créditos para os contribuintes tendo como base o
valor anual destas contribuições efetuadas entre 1977 e 1993. A legislação fixou um prazo máximo de
20 anos para devolução do empréstimo compulsório aos contribuintes, facultando à Eletrobras a
possibilidade de antecipação dessa devolução, através de conversão dos créditos em ações de sua
emissão. Antes da conversão dos créditos em ações, estes eram corrigidos através de um indexador e
quantificador, denominado Unidade Padrão (UP). Ocorre que o Empréstimo Compulsório era cobrado
das empresas mensalmente nas contas de energia elétrica, consolidado durante o ano, e apenas
indexado pela UP em janeiro do ano seguinte, ocasionando uma falta de correção monetária mensal
durante os anos de recolhimento, assim como os juros. Esse procedimento imputou aos contribuintes
considerável perda financeira, em especial durante períodos em que os índices de inflação situavam-
se em patamares mensais bastante elevados. Como forma de buscar a adequada correção monetária
e juros, subtraídos pela metodologia aplicada pela Eletrobras, a Companhia (entendendo-se as
pessoas jurídicas existentes à época e que posteriormente passaram a integrar a Gerdau S.A.) postulou
ações judiciais pleiteando créditos decorrentes de diferenças de correção monetária de principal,
juros remuneratórios, moratórios e demais verbas acessórias devidas pela Eletrobras em razão dos
empréstimos compulsórios, que totalizam aproximadamente R$ 1.260 milhões. Recentemente,
notadamente em 2015, processos que envolvem montantes representativos tiveram seus méritos
julgados definitivamente pelo Superior Tribunal de Justiça - STJ de forma favorável a Companhia de
T J
pleiteados. Para as ações com decisão Transitada em Julgado, resta ainda a execução de sentença (ou
fase de execução) onde serão apurados os efetivos valores a serem liquidados. A obtenção de decisões
favoráveis representadas pelo Trânsito em Julgado mencionado acima, nos termos da norma IAS 37
(CPC 25), permite considerar que a entrada de benefícios econômicos passou a ser provável. No
entanto, ainda não é praticável determinar com segurança que o valor do ganho sob a forma de
encaixe dos recursos decorrentes dessas decisões tenha atingido o patamar de praticamente certo
(virtually certain) e que a Companhia possua o controle sobre tais ativos, o que, nos termos das
normas acima mencionadas, implica em que tais ganhos não sejam registrados contabilmente até que
tais condições estejam comprovadamente presentes.

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Pessoal, em termos teóricos é isso. Agora é a hora de “mandarmos ver”


nas questões. A resolução de questões comentadas é uma poderosa
ferramenta de aprendizado. Ao final apresentamos a lista das questões,
caso você prefira resolver antes de ver os comentários.

Questões Comentadas

8. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2015.2) Acerca da NBC TG 25


(R1) – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, julgue os
itens abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

I. Presumindo-se que possa ser feita uma estimativa confiável, as provisões


são reconhecidas como passivo porque são obrigações presentes, e é
provável que uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos
seja necessária para liquidar a obrigação.

II. Passivos Contingentes não são reconhecidos como passivo porque são
obrigações possíveis, visto que ainda há de ser confirmado se a entidade
tem, ou não, uma obrigação presente que possa conduzir a uma saída de
recursos que incorporam benefícios econômicos ou obrigações presentes
que não satisfazem aos critérios de reconhecimento da NBC TG 25 (R1).

III. Os Ativos Contingentes são reconhecidos nas demonstrações contábeis,


pois tratam-se de resultados que virão a ser realizados.
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Estão CORRETOS os itens:

a) I e II, apenas.
b) I e III, apenas.
c) I, II e III.
d) II e III, apenas.

I. Certo. Segundo o CPC 25, uma provisão deve ser reconhecida quando:
a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como
resultado de evento passado; seja provável que será necessária uma saída
de recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar a

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obrigação; e possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.


Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve ser
reconhecida.
II. Certo. Para o CPC 25 os passivos contingentes não são reconhecidos
como passivo porque são: obrigações possíveis, visto que ainda há de
ser confirmado se a entidade tem ou não uma obrigação presente que
possa conduzir a uma saída de recursos que incorporam benefícios
econômicos; ou obrigações presentes que não satisfazem os critérios de
reconhecimento desta Norma (porque não é provável que seja
necessária uma saída de recursos que incorporem benefícios econômicos
para liquidar a obrigação, ou não pode ser feita uma estimativa
suficientemente confiável do valor da obrigação).

III. Errado. Nos termos do CPC 25, a entidade não deve reconhecer um
ativo contingente.

Gabarito: A

9. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2014.1) A respeito dos


critérios de reconhecimento de provisões, conforme o estabelecido na NBC
TG 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, jugue as
situações hipotéticas apresentadas nos itens abaixo e, em seguida, assinale
a opção CORRETA.

I. Uma entidade do setor de petróleo causa contaminação e opera em um


país onde não há legislação ambiental. Entretanto, a entidade possui uma
política ambiental amplamente divulgada, na qual ela assume a limpeza de
toda a contaminação que causa. A entidade tem um histórico de honrar
essa política publicada e é possível estimar, confiavelmente, os gastos com
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a limpeza de toda a contaminação causada.

II. Em 12 de dezembro de 2013, o conselho da entidade decidiu encerrar


as atividades de uma divisão. Os gastos com o encerramento das atividades
foram estimados em R$1.000.000,00, e esta estimativa é confiável. Antes
do fechamento do balanço de 31 de dezembro de 2013, a decisão não havia
sido comunicada a qualquer um dos afetados por ela e nenhuma outra
providência havia sido tomada para implementar a decisão.

III. Uma loja de varejo tem a política de reembolsar compras de clientes


insatisfeitos, mesmo que não haja obrigação legal para isso. Sua política
de efetuar reembolso é amplamente conhecida. Com base no histórico

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anterior, é possível mensurar, confiavelmente, o montante dos reembolsos


a serem efetuados.

Devem ser objeto de constituição de provisão as situações apresentadas


nos itens:
a) I e II, apenas.
b) I e III, apenas.
c) II e III, apenas.
d) I, II e III.

Essa questão exige a literalidade do CPC 25. A banca copiou os exemplos


dispostos no Apêndice C da Norma, senão vejamos:

Item I - Certo. Segundo o CPC 25,

Exemplo 2B – Terreno contaminado e obrigação não formalizada

Uma entidade do setor de petróleo causa contaminação e opera em um


país onde não há legislação ambiental. Entretanto, a entidade possui uma
política ambiental amplamente divulgada, na qual ela assume a limpeza de
toda a contaminação que causa. A entidade tem um histórico de honrar
essa política publicada.

Obrigação presente como resultado de evento passado que gera obrigação


– O evento que gera a obrigação é a contaminação do terreno, que dá
origem a uma obrigação não formalizada, pois a conduta da entidade criou
uma expectativa válida na parte afetada pela contaminação de que a
entidade irá limpar a contaminação.

Saída de recursos envolvendo benefícios futuros na liquidação – Provável.


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Conclusão – Uma provisão é reconhecida pela melhor estimativa dos


custos de limpeza.

Item II - Errado. Segundo o CPC 25,

Exemplo 5A – Fechamento de divisão – nenhuma implementação antes do


fechamento do balanço

Em 12 de dezembro de 20X0, o conselho da entidade decidiu encerrar as


atividades de uma divisão. Antes do fechamento do balanço (31 de

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dezembro de 20X0), a decisão não havia sido comunicada a qualquer um


dos afetados por ela, e nenhuma outra providência havia sido tomada para
implementar a decisão.

Saída de recursos envolvendo benefícios futuros na liquidação – Não há


evento que gera obrigação e, portanto, não há obrigação.

Conclusão – Nenhuma provisão é reconhecida.

Item III - Certo. Segundo o CPC 25,

Exemplo 4 – Política de reembolso

Uma loja de varejo tem a política de reembolsar compras de clientes


insatisfeitos, mesmo que não haja obrigação legal para isso. Sua política
de efetuar reembolso é amplamente conhecida.

Obrigação presente como resultado de evento passado que gera obrigação


– O evento que gera a obrigação é a venda do produto, que dá origem à
obrigação não formalizada porque a conduta da loja criou uma expectativa
válida nos seus clientes de que a loja irá reembolsar as compras.

Saída de recursos envolvendo benefícios futuros na liquidação – Provável,


haja vista que bens, em certa proporção, são devolvidos para reembolso.

Conclusão – Uma provisão é reconhecida pela melhor estimativa dos


custos de reembolso.

Gabarito: B
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10. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2012.1) De acordo com a


NBC TG 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes,
quando a provisão a ser mensurada envolve uma grande população de
itens, a obrigação pode ser estimada utilizando o método estatístico de
estimativa denominado valor esperado.

Uma sociedade empresária vende bens com uma garantia segundo a qual
os clientes estão cobertos pelo custo da reparação de qualquer defeito de
fabricação que se tornar evidente, dentro dos primeiros seis meses, após a
compra. Se forem detectados defeitos menores em todos os produtos
vendidos, a entidade irá incorrer em custos de reparação de

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R$1.000.000,00. Se forem detectados defeitos maiores em todos os


produtos vendidos, a entidade irá incorrer em custos de reparação de
R$4.000.000,00. A experiência passada da entidade e as expectativas
futuras indicam que, para o próximo ano, 75% dos bens vendidos não terão
defeito, 20% dos bens vendidos terão defeitos menores e 5% dos bens
vendidos terão defeitos maiores.

O valor da provisão a ser constituída utilizando o Método Estatístico de


Estimativa pelo Valor Esperado é de:

a) R$400.000,00.
b) R$1.250.000,00.
c) R$1.600.000,00.
d) R$5.000.000,00.

Nessa questão a banca exige a aplicação do método do valor esperado,


previsto no item 39 do CPC 25. O pior é que a banca simplesmente copiou
o exemplo previsto na Norma, senão vejamos:

39. As incertezas que rodeiam o valor a ser reconhecido como provisão


são tratadas por vários meios de acordo com as circunstâncias. Quando a
provisão a ser mensurada envolve uma grande população de itens, a
obrigação deve ser estimada ponderando-se todos os possíveis desfechos
pelas suas probabilidades associadas. O nome para esse método estatístico
de estimativa é “valor esperado”. Portanto, a provisão será diferente
dependendo de a probabilidade da perda de um dado valor ser, por
exemplo, de 60 por cento ou de 90 por cento. Quando houver uma escala
contínua de desfechos possíveis, e cada ponto nessa escala é tão provável
como qualquer outro, é usado o ponto médio da escala.
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Exemplo

A entidade vende bens com uma garantia segundo a qual os clientes estão
cobertos pelo custo da reparação de qualquer defeito de fabricação que se
tornar evidente dentro dos primeiros seis meses após a compra. Se forem
detectados defeitos menores em todos os produtos vendidos, a entidade
irá incorrer em custos de reparação de 1 milhão. Se forem detectados
defeitos maiores em todos os produtos vendidos, a entidade irá incorrer em
custos de reparação de 4 milhões. A experiência passada da entidade e as
expectativas futuras indicam que, para o próximo ano, 75 por cento dos
bens vendidos não terão defeito, 20 por cento dos bens vendidos terão

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defeitos menores e 5 por cento dos bens vendidos terão defeitos maiores.
De acordo com o item 24, a entidade avalia a probabilidade de uma saída
para as obrigações de garantias como um todo.

O valor esperado do custo das reparações é: (75% x 0) + (20% x $


1 milhão) + (5% x $ 4 milhões) = $ 400.000.

Veja que a questão é mera cópia do exemplo disposto no CPC 25.

Gabarito: A

11. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2011.1) Relacione a situação


descrita na primeira coluna com o procedimento a ser adotado na segunda
coluna e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

(1) Há obrigação presente que, ( ) Nenhuma provisão é


provavelmente, requer reconhecida, mas é exigida
uma saída de recursos. divulgação para o passivo
contingente.
(2) Há obrigação possível ou ( ) Nenhuma provisão é
obrigação presente que reconhecida e nenhuma
pode requerer, mas divulgação é exigida.
provavelmente não irá
requerer uma saída de
recursos.
(3) Há obrigação possível ou ( ) A provisão é reconhecida e
obrigação presente cuja é exigida divulgação para a
probabilidade de uma saída provisão.
de recursos é remota.
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A sequência CORRETA é:
a) 2, 3, 1.
b) 1, 3, 2.
c) 2, 1, 3.
d) 1, 2, 3.

Para resolver a questão devemos saber que:

i. Se a saída futura de recursos for provável, deve ser contabilizada a


provisão e divulgada em nota explicativa.

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ii. Se a saída for possível (mas não provável), não deve ser contabilizada,
mas deve ser divulgada em nota explicativa.
iii. Se a possibilidade de saída de recursos for remota, não deve ser nem
contabilizada e nem divulgada.

Do exposto, a sequência correta fica:

(2) Nenhuma provisão é reconhecida, mas é exigida divulgação para o


passivo contingente.
(3) Nenhuma provisão é reconhecida e nenhuma divulgação é exigida.
(1) A provisão é reconhecida e é exigida divulgação para a provisão.

Gabarito: A

12. (CESPE/Contador/DPU/2016) Caso determinada sociedade empresária


estime uma provisão, em virtude de garantia oferecida por problema no
funcionamento inadequado de produto vendido, essa sociedade deverá
reconhecer um passivo e uma despesa no momento da venda, pelo valor
estimado.

Provisão é um passivo com prazo e valor incertos. A contabilização da


provisão, pelo valor estimado, ocorre da seguinte forma:

D – Despesa com provisão (reconhecimento de uma despesa)


C – Provisão para garantias (reconhecimento de um passivo)

Gabarito: Certo

13. (CESPE/Analista/Contabilidade e Finanças/BACEN/2013) Julgue o item


a seguir, com base no Pronunciamento Técnico CPC 25, que trata de
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provisões, passivos contingentes e ativos contingentes.

Os ativos contingentes devem ser reconhecidos nas demonstrações


contábeis quando for possível a realização de uma estimativa confiável do
valor.

Segundo o CPC 25, Ativo Contingente é um ativo possível que resulta


de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela
ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente
sob controle da entidade.

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Nos termos do CPC 25, os ativos contingentes não são reconhecidos


nas demonstrações contábeis, uma vez que pode tratar-se de resultado
que nunca venha a ser realizado. Porém, quando a realização do ganho é
praticamente certa, então o ativo relacionado não é um ativo contingente
e o seu reconhecimento é adequado.

Gabarito: Errado

14. (CESPE/Contador/SUFRAMA/2014) Acerca dos critérios de mensuração


das provisões e dos passivos contingentes, julgue o item subsequente.

No caso dos passivos contingentes, o valor reconhecido deve ser a melhor


estimativa dos dispêndios necessários para liquidar a obrigação presente
na data da apresentação das demonstrações contábeis.

Segundo o CPC 25, Passivo Contingente é:

(a) uma obrigação possível que resulta de eventos passados e cuja


existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais
eventos futuros incertos não totalmente sob controle da entidade; ou

(b) uma obrigação presente que resulta de eventos passados, mas que
não é reconhecida porque:

 não é provável que uma saída de recursos que incorporam


benefícios econômicos seja exigida para liquidar a
obrigação; ou

 o valor da obrigação não pode ser mensurado com suficiente


confiabilidade. 01699177899

Referido pronunciamento estabelece que a entidade não deve


reconhecer um passivo contingente.

Gabarito: Errado

15. (CESPE/Contador/SUFRAMA/2014) Uma provisão não deve ser


reconhecida se não houver estimativa confiável do valor da obrigação.

Segundo o CPC 25, uma provisão deve ser reconhecida quando:

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 a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada)


como resultado de evento passado;

 seja provável que será necessária uma saída de recursos que


incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação; e

 possa ser feita uma estimativa confiável do valor da


obrigação.

Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve


ser reconhecida.

Gabarito: Certo

16. (CESPE/Contador/SUFRAMA/2014) Acerca dos itens tratados nos


pronunciamentos técnicos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC),
julgue o item a seguir.

De acordo com as definições do CPC, um ativo contingente surge de


eventos não planejados ou não esperados que possibilitem a entrada de
benefícios econômicos para a entidade.

Exigência do item 32 do CPC 25:

32. Os ativos contingentes surgem normalmente de evento não


planejado ou de outros não esperados que dão origem à
possibilidade de entrada de benefícios econômicos para a entidade.
Um exemplo é uma reivindicação que a entidade esteja reclamando por
meio de processos legais, em que o desfecho seja incerto."
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Gabarito: Certo

17. (CESPE/Contador/TCE-RO/2013) Com relação à estrutura conceitual do


Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), julgue o item a seguir.

O passivo cuja avaliação é realizada mediante a utilização de um grau


significativo de estimativas é denominado provisões, as quais são
reconhecidas no balanço patrimonial se satisfizerem os critérios de
definição de passivo, como representar uma obrigação presente.

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Segundo o CPC 25, o uso de estimativas é uma parte essencial da


elaboração de demonstrações contábeis e não prejudica a sua
confiabilidade. Isso é especialmente verdadeiro no caso de provisões, que
pela sua natureza são mais incertas do que a maior parte de outros
elementos do balanço.

Além disso, as provisões são reconhecidas de satisfazerem as seguintes


condições:

 a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada)


como resultado de evento passado;

 seja provável que será necessária uma saída de recursos que


incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação; e

 possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.

Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve


ser reconhecida.

Gabarito: Certo

18. (CESPE/Contador/TCE-RO/2013) Julgue o item, relativo aos impactos


no patrimônio de uma companhia aberta.

Ativos contingentes devem ser reconhecidos na contabilidade sempre que


for possível a entrada de benefícios futuros para a empresa. Desse modo,
a contrapartida do reconhecimento desses ativos deve ocorrer em uma
conta de receita.
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Segundo o CPC 25, Ativo Contingente é um ativo possível que resulta de


eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência
ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob controle
da entidade. Referida Norma estabelece que os ativos contingentes não
devem ser contabilizados (reconhecidos nas demonstrações
contábeis), uma vez que pode tratar-se de resultado que nunca venha a
ser realizado. Porém, quando a realização do ganho é praticamente certa,
então o ativo relacionado não é um ativo contingente e o seu
reconhecimento é adequado.

Gabarito: Errado

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19. (CESPE/Contador/TCE-RO/2013) Julgue o item, relativo aos impactos


no patrimônio de uma companhia aberta.

Uma empresa que fabrique e venda eletrodomésticos com garantia contra


prováveis defeitos, se julgar provável que tais defeitos venham a ocorrer
em alguns itens, deve registrar uma provisão para garantias, a qual,
simultaneamente, reduzirá o resultado da empresa e aumentará o valor
dos seus passivos exigíveis.

No momento da constituição da provisão para garantias, há o


reconhecimento de uma perda (pois ela foi considerada provável). Tal fato
impacta negativamente o resultado do exercício, além de aumentar o valor
do passivo exigível, pois será reconhecida uma obrigação.

Gabarito: Certo

20. (CESPE/Contador/MJ/2013) Considerando os pronunciamentos


técnicos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), julgue o item
seguinte.

As provisões são obrigações presentes que devem ser reconhecidas como


passivos, desde que se possa fazer uma estimativa razoável do seu valor.
Os passivos contingentes, no entanto, por representarem obrigações
possíveis ou obrigações que não atendem aos critérios de reconhecimento
estabelecidos pelo CPC, não são reconhecidos como passivos na
contabilidade.

O termo "contingente" é utilizado para passivos e ativos não reconhecidos


em virtude de sua existência depender de um ou mais eventos futuros
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incertos que não estejam totalmente sob o controle da instituição.

O CPC 25 destaca que:

Provisões são reconhecidas como passivo (presumindo-se que possa


ser feita uma estimativa confiável) porque são obrigações presentes e é
provável que uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos
seja necessária para liquidar a obrigação; e

Passivos contingentes não são reconhecidos como passivo porque


são:

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 obrigações possíveis, visto que ainda há de ser confirmado se a


entidade tem ou não uma obrigação presente que possa conduzir a
uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos; ou

 obrigações presentes que não satisfazem os critérios de


reconhecimento da Norma (porque não é provável que seja
necessária uma saída de recursos que incorporem benefícios
econômicos para liquidar a obrigação, ou não pode ser feita uma
estimativa suficientemente confiável do valor da obrigação).

O Manual FIPECAFI ensina que os requisitos exigidos para o


reconhecimento das provisões estão vinculados ao conceito de passivo e,
quando tais passivos não atendem aos critérios necessários para o seu
reconhecimento, são tratados na norma como passivos contingentes.

Gabarito: Certo

21. (CESPE/Analista Judiciário/Contabilidade/TRT 10/2013) Com relação às


demonstrações contábeis e aos pronunciamentos técnicos do Comitê de
Pronunciamentos Contábeis, julgue o item que se segue.

Deve-se reconhecer uma provisão para passivo contingente, caso a


entidade preveja a necessidade, ainda que remota, de uma saída de
recursos que incorporem benefícios econômicos para liquidar determinada
obrigação.

Passivos contingentes não são reconhecidos como passivo porque


são:
01699177899

 obrigações possíveis, visto que ainda há de ser confirmado se a


entidade tem ou não uma obrigação presente que possa conduzir a
uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos; ou

 obrigações presentes que não satisfazem os critérios de


reconhecimento da Norma (porque não é provável que seja
necessária uma saída de recursos que incorporem benefícios
econômicos para liquidar a obrigação, ou não pode ser feita uma
estimativa suficientemente confiável do valor da obrigação).

Conforme estudamos, não se deve reconhecer um passivo contingente,

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apenas divulgá-lo. Porém, se a possibilidade de uma saída de recursos que


incorporam benefícios econômicos for remota não há nem divulgação.

Gabarito: Errado

22. (FCC/AFRE/SEFAZ-RJ/2014) A empresa Alpha S.A. possuía alguns


processos judiciais em andamento, conforme os dados a seguir:

Com base nestas informações, a empresa Alpha S.A. deve, em 30/06/2013,


complementar o saldo

a) das provisões constituídas para os processos 1 e 2 e constituir provisões


para os processos 3 e 4.
b) das provisões constituídas para os processos 1 e 2 e constituir provisão
somente para o processo 4.
c) da provisão constituída para o processo 1, constituir a provisão para o
processo 4 e reverter a provisão constituída para o processo 2.
d) da provisão constituída para o processo 1, constituir provisão para os
processos 3 e 4 e reverter a provisão constituída para o
processo 2.
e) da provisão constituída para o processo 1, constituir provisão somente
para o processo 4 e manter a provisão já constituída para o processo 2.

A questão exige conhecimento sobre as provisões. Para resolver a questão


devemos saber que: 01699177899

i. Se a saída futura de recursos for provável, deve ser contabilizada a


provisão e divulgada em nota explicativa.
ii. Se a saída for possível (mas não provável), não deve ser contabilizada,
mas deve ser divulgada em nota explicativa.
iii. Se a possibilidade de saída de recursos for remota, não deve ser nem
contabilizada e nem divulgada.

Assim, vamos analisar cada um dos processos, verificando o reflexo na


contabilidade.

Processo 1 – Probabilidade de perda provável

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Já há uma provisão reconhecida de 50.000,00. Como o valor estimado da


perda é de 60.000,00 e essa perda é provável, devemos completar a
provisão no valor de 10.000,00.

Processo 2 - Probabilidade de perda possível


Temos uma provisão reconhecida de 30.000,00. Como a probabilidade de
perda em 30/06 é possível, mas não provável, devemos reverter a provisão
já reconhecida de 30.000,00.

Processo 3 - Probabilidade de perda possível


Não há provisão reconhecida. Porém, como a probabilidade de perda é
possível, não há contabilização.

Processo 4 - Probabilidade de perda provável


Não há provisão reconhecida. Como a probabilidade de perda é provável,
devemos provisionar o valor de 25.000,00.

Assim, a empresa Alpha S.A. deve, em 30/06/2013, complementar o saldo


da provisão constituída para o processo 1, constituir a provisão para o
processo 4 e reverter a provisão constituída para o processo 2.

Gabarito: C

23. (FCC/Analista/Contabilidade/CNMP/2015) Uma empresa apresentou


em seu Balanço Patrimonial de 31/12/2013 o saldo de R$ 560.000,00 na
conta Provisões, o qual era composto dos seguintes valores:

01699177899

Para a elaboração das demonstrações contábeis de 31/12/2014 foram


obtidas as informações a seguir sobre os diversos processos que a empresa
está respondendo:

Com base nestas informações, a empresa reconheceu na Demonstração de


Resultados de 2014,

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(A) despesa com provisão no valor de R$ 40.000,00.


(B) ganho líquido com provisão no valor de R$ 320.000,00.
(C) despesa com provisão no valor de R$ 80.000,00.
(D) despesa com provisão no valor de R$ 240.000,00.
(E) ganho líquido com provisão no valor de R$ 160.000,00.

Para encontrarmos o valor que será reconhecido no Balanço Patrimonial de


2014 precisamos encontrar a diferença existente entre as provisões em
31/12/2013 e 31/12/2014. Assim, temos:

Processo Saldo em 31/12/2013


Trabalhista 1 200.000,00
Fiscal (ICMS - 1) 360.000,00
Total 560.000,00

Para encontrarmos o valor evidenciado como provisão no passivo do


Balanço Patrimonial de 31/12/2014 basta somarmos todos os processos
com perda provável.

Processo Saldo em 31/12/2014


Trabalhista 1 160.000,00
Ambiental 80.000,00
Total 240.000,00

Finalmente verificar-se-á a diferença entre os dois anos em tela:

Saldo em 31/12/2013 560.000,00


Saldo em 31/12/2014 240.000,00
320.000,00

Logo, como o valor da provisão em 2014 é menor reconhecemos um ganho


01699177899

líquido de 320.000,00 no Balanço de 2014.

Gabarito: B

24. (FCC/Analista de Controle Externo/Auditoria Governamental/TCE-


CE/2015) O valor total contabilizado como provisões por uma empresa, no
Balanço Patrimonial de 31/12/2013, foi R$ 1.000.000,00. Este valor
correspondia aos seguintes processos:

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Para a elaboração do Balanço Patrimonial em 31/12/2014 os valores destes


processos foram revisados, assim como a probabilidade de perda pela
empresa foi reavaliada pelo departamento jurídico que apresentou as
informações constantes na tabela a seguir. Foram incluídas também as
informações sobre dois novos processos a que a empresa passou a
responder. As informações consolidadas sobre todos os processos são:

Com base nas informações constantes das tabelas anteriores e nos critérios
definidos pelo Pronunciamento Técnico CPC 25 − Provisões, Passivos
Contingentes e Ativos Contingentes, o valor evidenciado na demonstração
do Resultado de 2014 correspondente aos processos foi
(A) receita no valor de R$ 720.000,00.
(B) despesa no valor de R$ 1.180.000,00.
(C) despesa no valor de R$ 180.000,00.
(D) receita no valor de R$ 200.000,00.
(E) despesa no valor de R$ 380.000,00.
01699177899

Vamos analisar cada um dos processos, verificando o reflexo na


contabilidade.

Processo Trabalhista – Probabilidade de perda provável


Já há uma provisão reconhecida de 320.000,00. Como o valor reestimado
da perda é de 400.000,00 e essa perda é provável, devemos completar a
provisão no valor de 80.000,00.

Impacto no resultado (DRE)  - 80.000,00

Processo Ambiental - Probabilidade de perda possível

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Temos uma provisão reconhecida de 200.000,00. Como a probabilidade de


perda em 31/12/14 é possível, mas não provável, devemos reverter a
provisão já reconhecida de 200.000,00.
Impacto no resultado (DRE)  + 200.000,00

Processo Fiscal - Probabilidade de perda provável


Já há uma provisão reconhecida de 480.000,00. Como o valor reestimado
da perda é de 460.000,00 e essa perda é provável, devemos reverter a
diferença no valor de 20.000,00 (480.000,00 – 460.000,00).
Impacto no resultado (DRE)  - 20.000,00

Processo Cível 1 - Probabilidade de perda remota


Não há provisão reconhecida (o processo é novo). Como a probabilidade de
perda é remota, não há necessidade de contabilização nem divulgação.
Impacto no resultado (DRE)  não há

Processo Cível 2 - Probabilidade de perda provável


Não há provisão reconhecida (o processo é novo). Porém, como a
probabilidade de perda é provável, devemos provisionar o valor de
320.000,00.

Impacto no resultado (DRE)  - 320.000,00

Assim, temos:
Impacto Total no resultado (DRE)
- 80.000,00 + 200.000,00 + 20.000,00 – 320.000,00 = - 180.000,00

Logo, o valor evidenciado na demonstração do Resultado de 2014


correspondente aos processos foi uma despesa no valor de R$
180.000,00. 01699177899

Gabarito: C

25. (FCC/Auditor Fiscal da Receita Estadual/SEFAZ-MA/2016) O Balanço


Patrimonial de uma empresa, em 31/12/2014, apresentou o saldo de R$
1.200.000,00 na conta representativa das provisões que era composta dos
seguintes valores:

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Para a elaboração do Balanço Patrimonial de 31/12/2015, as informações


obtidas pela empresa sobre os processos existentes em 31/12/2014 e sobre
outros que surgiram durante o ano de 2015 são apresentadas na tabela a
seguir:

O efeito líquido causado na Demonstração do Resultado de 2015 da


empresa relacionado com as provisões foi, em reais:
a) redução de 850.000,00.
b) aumento de 650.000,00.
c) redução de 550.000,00.
d) aumento de 350.000,00.
e) aumento de 450.000,00.

Pessoal, vamos aproveitar essa questão para abordarmos um método


prático de resolução desse tipo de questão.

Passo 1 – Identificar o valor da provisão no ano X


01699177899

Valor da provisão em 31/12/2014 = 1.200.000,00 (500 mil + 700 mil)

Passo 2 - Identificar o valor da provisão no ano X + 1

Valor da provisão em 31/12/2015 = 550.000,00*


*Processos classificados como “prováveis” (400+ 150).

Passo 3 – Confrontar os dois valores (ano X versus ano X + 1)

Para tanto vamos usar o seguinte raciocínio:

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 se o valor contabilizado como provisão no passivo no ano X +1 for maior


que o valor contabilizado no ano X, reconhecemos uma despesa.

Ano X+1 > Ano x = despesa

Nesse caso, vamos ter um aumento de provisão de um ano para outro, logo
na constituição de provisão há um aumento de despesa!

b) se o valor contabilizado como provisão no passivo no ano X +1 for


menor que o valor contabilizado no ano X, reconhecemos um ganho
líquido (receita).

Ano X+1 < Ano x = ganho líquido (receita)

Nesse caso, vamos ter uma diminuição de provisão de um ano para outro,
logo na reversão da provisão há o reconhecimento de um ganho (receita)!

Assim, temos:

Valor provisão 2015 = 550.000,00


Valor provisão 2014 = 1.200.000,00

Ano 2015 < Ano 2014 = ganho líquido (receita)

Ganho líquido (receita) = 1.200.000,00 – 550.000,00  650.000,00

Gabarito: B

26. (FCC/Analista Judiciário/Contadoria/TRF3/2016) A empresa Problemas


01699177899

Gerais S.A. apresentou no Balanço Patrimonial publicado em 31/12/2013 o


saldo de R$ 560.000,00 na conta de Provisões, cuja composição era a
seguinte:

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No final de 2014 a empresa reavaliou a situação dos processos a que estava


respondendo em 2013 e identificou dois novos processos judiciais surgidos
em 2014. As informações sobre os diversos processos, em 31/12/2014, são
apresentadas na tabela abaixo.

Com base nestas informações, o efeito líquido causado no Resultado de


2014 da empresa Problemas Gerais S.A., relacionado
às provisões necessárias foi,
(A) redução de R$ 540.000,00.
(B) aumento de R$ 320.000,00.
(C) redução de R$ 240.000,00.
(D) nulo.
(E) aumento de R$ 400.000,00.

Agora ficou fácil, não é mesmo? Vamos treinar o método estudado na


questão anterior.

Passo 1 – Identificar o valor da provisão no ano X

Valor da provisão em 31/12/2013 = 560.000,00

Passo 2 - Identificar o valor da provisão no ano X + 1


01699177899

Valor da provisão em 31/12/2014 = 240.000,00*


*Processos classificados como “prováveis” (160+ 80).

Passo 3 – Confrontar os dois valores (ano X versus ano X + 1)

Valor provisão 2014 = 240.000,00


Valor provisão 2013 = 560.000,00

Ano 2014 < Ano 2013 = ganho líquido (receita)

Ganho líquido (receita) = 560.000,00 – 240.000,00  320.000,00

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Gabarito: B

27. (VUNESP/Contador/Agência de Fomento DESENVOLVE-SP/2014) As


premissas de que a entidade tem uma obrigação, legal ou não formalizada,
presente como consequência de um evento passado; que seja provável
uma saída de recursos para liquidar tal obrigação; e que pode ser feita
estimativa confiável do montante da obrigação, referem-se a:
a) capital circulante líquido.
b) características de um passivo contingente.
c) características das contas a pagar, de fato.
d) origens e aplicação de recursos.
e) requisitos básicos para que uma provisão possa ser reconhecida.

Segundo a NBC TG 25,

Uma provisão deve ser reconhecida quando:

 a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada)


como resultado de evento passado;

 seja provável que será necessária uma saída de recursos que


incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação; e

 possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.

Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve


ser reconhecida.

Gabarito: E 01699177899

28. (FEPESE/Auditor Fiscal de Tributos Municipais de Florianópolis/2014)


Quando for utilizado o desconto a valor presente, o valor contábil de uma
provisão aumenta a cada período para refletir a passagem do tempo.

Esse aumento é reconhecido como:


a) uma receita financeira.
b) uma receita operacional.
c) uma despesa extraordinária.
d) uma despesa operacional.
e) uma despesa financeira.

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A questão exige conhecimento literal da NBCT 25. Segundo esta Norma,

60. Quando for utilizado o desconto a valor presente, o valor contábil da


provisão aumenta a cada período para refletir a passagem do tempo. Esse
aumento deve ser reconhecido como despesa financeira.

Gabarito: E

29. (FEPESE/Auditor Fiscal de Tributos Municipais de Florianópolis/2014)


Uma provisão deve ser reconhecida quando:

1. existem possíveis obrigações, que ainda serão confirmadas, se a


entidade tem ou não uma obrigação presente que possa conduzir a uma
saída de recursos que incorporam benefícios econômicos.

2. o montante da obrigação possa ser estimado com suficiente segurança.

3. é provável que recursos não sejam exigidos para liquidar a obrigação.

4. é provável que seja necessária uma saída de recursos que incorporem


benefícios econômicos para liquidar a obrigação.

5. uma entidade tem uma obrigação presente, legal ou não formalizada,


como resultado de um evento passado.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.


a) São corretas apenas as afirmativas 1, 2, e 4.
b) São corretas apenas as afirmativas 1, 3 e 5.
c) São corretas apenas as afirmativas 2, 3 e 5.
01699177899

d) São corretas apenas as afirmativas 2, 4 e 5.


e) São corretas apenas as afirmativas 3, 4 e 5.

Segundo a NBC TG 25,

Uma provisão deve ser reconhecida quando:

 a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada)


como resultado de evento passado;

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 seja provável que será necessária uma saída de recursos que


incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação; e

 possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.

Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve


ser reconhecida.

Logo, são corretas apenas as afirmativas 2, 4 e 5.

Gabarito: D

30. (FUNDATEC/Auditor do Estado/CAGE-RS/2014) De acordo com a NBC


TG 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, analise os
requisitos abaixo em relação ao reconhecimento de uma provisão.

I. Uma provisão deve ser reconhecida quando a entidade tem uma


obrigação presente, legal ou não formalizada, como resultado de evento
passado.

II. Uma provisão deve ser reconhecida quando for provável que será
necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos
para liquidar a obrigação.

III. Uma provisão deve ser reconhecida quando possa ser feita uma
estimativa confiável do valor da obrigação.

Quais são requisitos necessários para o reconhecimento de uma provisão?


a) Apenas II.
b) Apenas III. 01699177899

c) Apenas I e II.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.

Essa questão oficialmente foi anulada, pois não era uma questão inédita
(já havia sido exigida em outro concurso nos mesmos termos). Porém, fora
esse motivo, a questão é válida. Veja que esse assunto é exigido por todas
as bancas. Trata-se do ponto mais importante da aula!

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Uma provisão deve ser reconhecida quando:

 a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada)


como resultado de evento passado;

 seja provável que será necessária uma saída de recursos que


incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação; e

 possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.

Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve


ser reconhecida.

Gabarito: E

31. (CESGRANRIO/Profissional Básico/Contabilidade/BNDES/2013) O CPC


25 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, que trata de provisões,
passivos contingentes e ativos contingentes, define provisão como um
passivo de prazo ou de valor incertos. O mesmo CPC 25 apresenta,
também, as condições (situações) em que uma provisão deve ser
reconhecida.

Nesse contexto, considere as afirmativas abaixo.

I - Uma provisão deve ser reconhecida quando a entidade tem uma


01699177899

obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento


passado.

II - Uma provisão deve ser reconhecida quando a entidade tenha como


provável ser necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios
econômicos para liquidar a obrigação.

III - Uma provisão deve ser reconhecida quando possa ser feita uma
estimativa confiável do valor da obrigação.

É correto o que se afirma em


a) I, apenas

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b) III, apenas
c) I e II, apenas
d) II e III, apenas
e) I, II e III

E aí, pessoal, alguma semelhança com a questão anterior? Veja que esse
ponto é de longe o mais exigido!

Uma provisão deve ser reconhecida quando:

 a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada)


como resultado de evento passado;

 seja provável que será necessária uma saída de recursos que


incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação; e

 possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.

Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve


ser reconhecida.

Gabarito: E

32. (ESAF/Analista de Finanças e Controle/Contábil/STN/2013) São


condições para o reconhecimento de provisões
a) a existência de uma obrigação presente, legal ou não formalizada,
consequente de um evento passado, ter uma provável necessidade de saída
de recursos que incorporem benefícios econômicos para liquidar a
obrigação e que permita ser efetuada uma estimativa suficiente de
segurança do valor da obrigação. 01699177899

b) identificação de uma obrigação passada como consequência de um


evento financeiro, representando uma provável exigência de saída de fluxo
de caixa, que poderá impactar em eventos futuros mesmo que a
probabilidade para a definição efetiva de valor não seja formada por uma
base de cálculo determinada por um critério definido e aceito de forma
corrente.
c) verificação da probabilidade ainda que remota da identificação de uma
obrigação futura consequente de um evento presente, que exista uma
provável necessidade de saída de recursos que incorporem benefícios
econômicos para liquidar a obrigação e que possa ser feita uma estimativa
confiável do valor da obrigação.

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d) ocorrência de um evento presente com possibilidade remota de que a


entidade venha a incorrer em saídas de recursos financeiros no futuro, sem
a existência de uma obrigatoriedade legal mesmo que não seja efetuada
em uma base confiável para definição de valor.
e) perspectiva de um evento presente resultar em obrigação, mesmo que
seja baseado em eventos remotos, e ainda que a possibilidade de
estimativa do valor venha a ser efetuada em bases suficientemente seguras
para atender à competência de exercício.

Mais uma questão que exige o conhecimento das condições para


reconhecimento de uma provisão.

Uma provisão deve ser reconhecida quando:

 a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada)


como resultado de evento passado;

 seja provável que será necessária uma saída de recursos que


incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação; e

 possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.

Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve


ser reconhecida.

Logo, percebe-se que a alternativa “A” está correta.

Vamos analisar as demais alternativas:

b. Errada. Uma das condições é que a obrigação seja presente como


01699177899

resultado de evento futuro. Ademais, é preciso que seja feita uma


estimativa confiável do valor da obrigação.

c. Errada. Mais uma vez a banca tenta enrolar o candidato. Já estamos


“carecas de saber” que uma das condições é que a obrigação seja presente
como resultado de evento futuro. Além disso, se a possibilidade é remota
não há que se falar em reconhecimento de provisão. Lembre-se que a saída
de recursos deve ser provável (> 50%).

d. Errada. Alternativa totalmente errada. Observe que nenhuma das


condições foi observada.

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e. Errada. Mais uma alternativa “fora da casinha”. Possibilidade remota =


“não faz nada”. A saída de recursos deve ser provável. Além disso, temos
que ter uma estimativa confiável.

Gabarito: A

33. (FEMPERJ/Analista de Controle Externo/TCE-


RJ/Organizacional/Ciências Contábeis/2012) Com a convergência das
normas contábeis brasileiras para as normas internacionais de
contabilidade, sabe-se que as práticas contábeis locais foram
sensivelmente modificadas. Quanto às funções e ao funcionamento das
contas, é correto afirmar que:

a) o termo "Provisão" é corretamente empregado para denominar contas


que representem passivos com prazo ou valor incertos;
b) o termo "Provisão" é corretamente empregado para denominar contas
de passivos, tais como: dividendos adicionais propostos; juros passivos a
apropriar; e contingências trabalhistas;
c) o termo "Provisão" é corretamente empregado para denominar contas
de passivos, tais como: férias e 13º salários devidos aos funcionários; e
dividendos mínimos obrigatórios;
d) a conta "Perdas estimadas para créditos de liquidação duvidosa" possui
natureza credora e é classificada como uma conta de passivo;
e) a conta "Duplicatas Descontadas" possui natureza credora e representa,
em sua essência, uma extensão da conta "duplicatas a receber".

a. Certa. Segundo a NBC TG 25, Provisão é um passivo de prazo ou de


valor incertos.
01699177899

b. Errada. Atualmente o conceito de provisão é restrito para os passivos


com prazo ou valor incertos. Da maneira como o item está escrito dá
entender que todas as contas de passivo podem ser denominadas de
provisão, o que não é verdade.

c. Errada. No início da aula destacamos a diferenciação entre as provisões


propriamente ditas e as “provisões derivadas de apropriações por
competência” (accruals). Segundo o Manual FIPECAFI, estas são
caracterizadas como obrigações já existentes, registradas no período de
competência, em que não existe grau de incerteza relevante. Assim, pode-
se dizer que já se caracterizam como passivos genuínos e não devem ser

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reconhecidos como "provisões". São exemplos desses passivos: férias e


13º salários devidos aos funcionários, bem como os respectivos encargos
sociais, os dividendos mínimos obrigatórios propostos, as gratificações e
participações devidas aos empregados e administradores, as participações
de partes beneficiárias e outros. Esses devem ser contabilizados como
“férias a pagar", "décimo-terceiro a pagar", "encargos sociais a pagar",
"dividendos a pagar" etc.

d. Errada. A conta "Perdas estimadas para créditos de liquidação duvidosa"


possui natureza credora e é classificada como uma conta redutora de
passivo.

e. Errada. A conta "Duplicatas Descontadas" possui natureza credora e


representa um passivo, pois em sua essência refere-se a uma espécie de
empréstimo bancário e, portanto, é uma obrigação.

Gabarito: A

34. (FGV/Agente de Fiscalização/Ciências Contábeis/TCM-SP/2015) A Cia.


Delta é uma corporação de grande porte, com negócios em diversos países.
Nos últimos anos a companhia tem sido duramente criticada por políticos e
ativistas, pois adota uma estrutura societária que lhe permite reduzir a
carga de impostos recolhidos ao Fisco do país que constitui seu principal
mercado de atuação. A repercussão dessas críticas junto aos consumidores
prejudicou severamente a reputação da companhia, tendo forte impacto
em seus negócios. A fim de mitigar esses danos, em 2015 a Cia. Delta
voluntariamente aderiu a um código de conduta empresarial,
comprometendo-se a destinar a entidades de assistência social,
anualmente, o equivalente a no mínimo um terço a mais de recursos do
que sua principal concorrente neste país. Ao final do exercício de 2015,
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para que a Cia. Delta reconheça uma provisão relativa a esse compromisso,
é necessário que ela tenha:
a) criado expectativas válidas em terceiros de que cumprirá esse
compromisso;
b) identificado as entidades assistenciais para as quais pretende destinar
esses recursos;
c) se comprometido através de contratos com as entidades assistenciais
para as quais pretende destinar esses recursos;
d) ciência do montante exato que destinará a essas entidades;
e) estabelecido um cronograma para o pagamento desses valores.

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Pessoal, a entidade ao comprometer-se a destinar a entidades de


assistência social, anualmente, o equivalente a no mínimo um terço a mais
de recursos do que sua principal concorrente neste país, acabou gerando o
que o CPC 25 fala em “obrigação não formalizada”, ou seja, uma
obrigação que não depende de lei. Veja que foi uma obrigação criada de
forma voluntária pela empresa para tentar mitigar a sua reputação
denegrida por políticos e ativistas.

Pois bem... conforme estudamos, o evento passado é aquele que cria


obrigação. Segundo o CPC 25, para um evento ser um evento que cria
obrigação, é necessário que a entidade não tenha qualquer alternativa
realista senão liquidar a obrigação criada pelo evento. Esse é o caso
somente:

(a) quando a liquidação da obrigação pode ser imposta legalmente; ou

(b) no caso de obrigação não formalizada, quando o evento (que pode


ser uma ação da entidade) cria expectativas válidas em terceiros de
que a entidade cumprirá a obrigação.

Eis que surge a resposta da questão! Foi exatamente essa parte do CPC 25
que o examinador exigiu nessa excelente questão da FGV!

Vamos identificar os erros das demais opções.

b. Errado. Segundo o CPC 25,

20. Uma obrigação envolve sempre outra parte a quem se deve a


obrigação. Não é necessário, porém, saber a identidade da parte a
quem se deve a obrigação – na verdade, a obrigação pode ser ao público
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em geral. Em virtude de obrigação envolver sempre compromisso com


outra parte, isso implica que a decisão da diretoria ou do conselho de
administração não dá origem a uma obrigação não formalizada na data do
balanço, a menos que a decisão tenha sido comunicada antes daquela data
aos afetados por ela de forma suficientemente específica para suscitar neles
uma expectativa válida de que a entidade cumprirá as suas
responsabilidades.

c. Errado. Para que uma obrigação surja não há necessidade da celebração


de um contrato. Conforme estudamos, as obrigações podem ser
formalizadas ou não.

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d. Errado. Para o reconhecimento de uma provisão o que se exige é uma


estimativa confiável. Não há necessidade de um valor exato.

e. Errado. Aqui o examinador não tinha mais o que “inventar” kkk aí inseriu
essa opção que coloca um requisito não previsto no CPC 25.

Gabarito: A

35. (FGV/Analista Judiciário/Contador/TJ-GO/2014) A empresa Goiabópolis


enfrenta uma demanda judicial referente ao pagamento de horas-extras.
Notadamente, seus exfuncionários trabalharam mais de 18 horas por dia,
muito além dos limites que a legislação trabalhista permite. O processo já
está em trâmite desde 2013 e ainda não há previsão para o julgamento
final. Apesar de estimarem desde o início que é mais provável que essa
causa seja perdida, os melhores advogados de Perilópolis estão ajudando
a empresa Goiabópolis a fazer chicana ao longo de 2014. A esperança é de
que em 2015 a empresa Goiabópolis vença uma licitação com o governo
federal e assim consiga viabilizar o dinheiro necessário para liquidar o
processo. Em relação a essa demanda judicial, seguindo as práticas
contábeis vigentes no Brasil desde 2010, a empresa Goiabópolis deveria
ter:
a) reconhecido um passivo circulante em 2014;
b) evidenciado em suas Notas Explicativas de 2013 a provável exigibilidade
desse passivo contingente, sem reconhecer nenhuma despesa desse
processo até aquele momento;
c) reconhecido uma provisão para 2015, considerando a expectativa de
vencer a licitação;
d) evidenciado em suas Notas Explicativas de 2014 a provável exigibilidade
desse passivo contingente, sem reconhecer nenhuma despesa desse
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processo até aquele momento;


e) reconhecido um passivo não circulante em 2013.

O que “mata” a questão é o seguinte trecho da “conversa”:

O processo já está em trâmite desde 2013 e ainda não há previsão para


o julgamento final. Apesar de estimarem desde o início que é mais
provável que essa causa seja perdida [...]

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Logo, seguindo as orientações do CPC 25, a empresa deveria ter


reconhecido em 2013 uma provisão, pois é provável que ela perca essa
ação e, portanto, um passivo (não circulante) deve ser reconhecido.

Gabarito: E

36. (FGV/Analista de Controle Interno/Finanças Públicas/Recife/2014)


Determinada entidade foi acionada na justiça por um antigo funcionário e
efetuou um depósito judicial de R$ 300.000,00. Os consultores jurídicos da
entidade consideram que o risco de perda é possível.

Nesse caso, o tratamento contábil adotado pela entidade deve ser


a) não constituir provisão para contingências, mas evidenciar o fato em
notas explicativas, pois a perda foi julgada possível.
b) constituir provisão para contingências e evidenciar o fato em notas
explicativas, pois a perda foi julgada possível.
c) constituir provisão para contingências e evidenciar o fato em notas
explicativas, pois foi feito um depósito judicial.
d) constituir provisão para contingências e evidenciar o fato em notas
explicativas, pois a perda foi considerada de valor material.
e) constituir provisão para contingências, mas não evidenciar o fato em
notas explicativas, pois foi feito um depósito judicial.

Lembre-se do nosso esquema:

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Assim, como os consultores jurídicos da entidade consideram que o risco


de perda é possível, o tratamento contábil adotado pela entidade deve ser
não constituir provisão para contingências, mas evidenciar o fato em notas
explicativas.

Gabarito: A

37. (FGV/Auditor do Tesouro Municipal/Recife/2014) Uma loja vende


celulares pelo preço de R$ 1.000,00.

Em julho de 2014, a loja vendeu trinta celulares, sendo metade à vista e o


restante no cartão de crédito, cujo recebimento será em agosto. A loja
oferece garantia de um ano sobre os aparelhos vendidos. Além disso,
estima que cada celular que apresentar defeitos maiores terá custo de
reparação de R$ 800,00, enquanto o que apresentar defeitos menores terá
custo de R$ 300,00 cada.

A loja possui o seguinte histórico: 20% dos celulares têm defeitos maiores,
40% têm defeitos menores e 40% não apresentam defeitos. Em
31/07/2014, a loja deve reconhecer provisão para garantias no valor de
a) R$ 280,00.
b) R$ 4.200,00.
c) R$ 8.400,00.
d) R$ 18.000,00.
e) R$ 19.800,00.

Essa questão é de matemática. Não tem muito o que comentar, a não ser
explicitar o cálculo rsrsrs

20% dos celulares têm defeitos maiores  30 unidades x 20% = 6 unidades


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40% têm defeitos menores  30 unidades x 40% = 12 unidades

Cálculo da provisão = (6 x 800,00) + (12 x 400,00) = 8.400,00

Gabarito: C

38. (FGV/Analista Contábil/DPE-RO/2015) Nas demonstrações financeiras


do ano de X1, a companhia de automóveis japonesa Cainaxon apresentou
o maior prejuízo de sua história. Pressionado pelo Conselho de
Administração, o presidente da companhia apresentou um plano de
reestruturação:

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1) Encerramento das unidades deficitárias nos anos de X2 e X3;


2) Programa de demissão da metade dos executivos com início em
01/01/X3;
3) Construção de um prédio administrativo;
4) Encerramento do contrato de aluguel do prédio administrativo no
momento em que o novo prédio ficar pronto.

Considerando que todas as medidas foram aprovadas pelo conselho de


administração no primeiro semestre de X2, deverão ser provisionadas no
balanço do segundo trimestre de X2 a(s) seguinte(s) medidas:
a) nenhuma;
b) apenas 1 e 4;
c) apenas a 2;
d) apenas a 4;
e) todas as medidas com mensuração confiável.

Esse examinador da FGV é um ser “brincante” não é mesmo? Cada


nomezinho de empresa que vou te falar! “Cainaxon” foi ótima!

Segundo o CPC 25, a provisão para reestruturação deve incluir somente


os desembolsos diretos decorrentes da reestruturação, que
simultaneamente sejam:

a) necessariamente ocasionados pela reestruturação; e


b) não associados às atividades em andamento da entidade.

Assim, das quatro medidas apresentadas, apenas a medida 2 (Programa


de demissão da metade dos executivos com início em 01/01/X3) é uma
medida ocasionada necessariamente pela reestruturação.
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A medida 1 está associada às atividades em andamento da entidade. As


medidas 3 e 4 são eventos futuros e não se configuram como obrigação.

Gabarito: C

39. (FGV/Contador/SUDENE/2013) O termo a ser utilizado para o


julgamento de contingências ativas referente a decisões judiciais favoráveis
para a entidade, sobre as quais não cabem mais recursos é
a) remota.
b) provável.

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c) possível.
d) praticamente certo.
e) certo.

Segundo o CPC 25,

Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações contábeis,


uma vez que pode tratar-se de resultado que nunca venha a ser realizado.
Porém, quando a realização do ganho é praticamente certa, então o ativo
relacionado não é um ativo contingente e o seu reconhecimento é
adequado.

Gabarito: D

40. (FGV/Técnico de Nível Superior/Ciências Contábeis/ALBA/2014) Uma


empresa possuía escritórios em cinco estados brasileiros. Em 01/12/2013,
a alta direção desta empresa decidiu pela descontinuidade de suas
operações em dois importantes estados, com a transferência das operações
para outros estados, inclusive deslocando pessoal. Na ocasião, as principais
linhas do plano foram aprovadas e, na semana seguinte, divulgadas para
as partes envolvidas.

A empresa contabilizou uma provisão para reestruturação. Nessa provisão


deve estar incluído:
a) o remanejamento da equipe para os três outros polos.
b) o pagamento de indenização para os empregados desligados das
unidades descontinuadas.
c) o investimento em novos sistemas e redes de distribuição.
d) o pagamento de treinamento para os empregados das unidades que irão
ter sua carga de trabalho ampliada. 01699177899

e) o marketing realizado nos três estados remanescentes.

Segundo o CPC 25, a provisão para reestruturação deve incluir somente


os desembolsos diretos decorrentes da reestruturação, que
simultaneamente sejam:

a) necessariamente ocasionados pela reestruturação; e


b) não associados às atividades em andamento da entidade.

A provisão para reestruturação não inclui custos como:

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a) novo treinamento ou remanejamento da equipe permanente;


b) marketing; ou
c) investimento em novos sistemas e redes de distribuição.

Esses desembolsos, segundo o CPC 25, relacionam-se com a conduta futura


da empresa e não são passivos de reestruturação na data do balanço. Tais
desembolsos devem ser reconhecidos da mesma forma que o seriam se
surgissem independentemente da reestruturação.

Sendo assim, apenas a opção “B” descreve um fato que deve ser levado
em consideração na constituição da provisão para reestruturação.

Gabarito: B

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Resumo da Aula

Definição  Provisão é um passivo de prazo ou de valor incertos.

Reconhecimento  Uma provisão deve ser reconhecida quando:

 a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado
de evento passado;
 seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam
benefícios econômicos para liquidar a obrigação; e
 possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.
Provisões
Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve ser
reconhecida.

i. Se a saída futura de recursos for provável, deve ser contabilizada a provisão e


divulgada em nota explicativa.
ii. Se a saída for possível (mas não provável), não deve ser contabilizada, mas deve
ser divulgada em nota explicativa.
iii. Se a possibilidade de saída de recursos for remota, não deve ser nem
contabilizada e nem divulgada.

Passivo Contingente é:

(a) uma obrigação possível que resulta de eventos passados e cuja existência será
confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não
totalmente sob controle da entidade; ou

Passivos (b) uma obrigação presente que resulta de eventos passados, mas que não é
reconhecida porque:
Contingentes
 não é provável que uma saída de recursos que incorporam benefícios
econômicos seja exigida para liquidar a obrigação; ou

 o valor da obrigação
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não pode ser mensurado com suficiente
confiabilidade.

Definição  Ativo Contingente é um ativo possível que resulta de eventos passados


e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos
futuros incertos não totalmente sob controle da entidade.

Ativos Os ativos contingentes surgem normalmente de evento não planejado ou de outros não
esperados que dão origem à possibilidade de entrada de benefícios econômicos para a
Contingentes
entidade. Um exemplo é uma reivindicação que a entidade esteja reclamando por meio
de processos legais, em que o desfecho seja incerto.

Reconhecimento  A entidade não deve reconhecer um ativo contingente.

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Lista das Questões

1. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2013.1) De acordo com a NBC


TG 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, analise os
requisitos abaixo em relação ao reconhecimento de uma provisão.

I. Uma provisão deve ser reconhecida quando a entidade tem uma


obrigação presente, legal ou não formalizada, como resultado de evento
passado.
II. Uma provisão deve ser reconhecida quando seja provável, que será
necessária, uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos
para liquidar a obrigação.
III. Uma provisão deve ser reconhecida quando possa ser feita uma
estimativa confiável do valor da obrigação.

São requisitos necessários para o reconhecimento de uma provisão o(s)


item(ns):
a) I e II, apenas.
b) II e III, apenas.
c) III, apenas.
d) I, II e III.

2. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2011.2) Uma sociedade


empresária apresentou o seguinte quadro, construído a partir da
identificação de diversas obrigações presentes decorrentes de eventos
passados, cujas probabilidades de saída de recurso foram classificadas
como prováveis ou possíveis.
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De acordo com a NBC TG 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos


Contingentes, o valor de provisões a ser constituído e apresentado no
Balanço Patrimonial será de:

a) R$400.000,00.
b) R$850.000,00.
c) R$860.000,00.
d) R$1.250.000,00.

3. (FCC/Auditor/Contabilidade/TCE-RS/2014) A Cia. XPTO S.A. respondia,


em 31/12/2013, aos seguintes processos judiciais:

A Cia. XPTO S.A. deveria ter apresentado como Provisão, em seu Balanço
Patrimonial de 31/12/2013, o valor de, em reais,
a) 610.000,00
b) 320.000,00
c) 660.000,00
d) 290.000,00
e) 340.000,00

4. (VUNESP/Contador/CM Pradópolis/2016) Uma obrigação presente que


resulta de eventos passados, mas que não é reconhecida ou porque não é
provável que uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos
seja exigida para liquidar a obrigação, ou porque o valor da obrigação não
pode ser mensurado com suficiente confiabilidade, refere-se a um dos
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conceitos de
a) impairment.
b) contas a pagar.
c) reserva de contingência.
d) provisão para redução de ativos.
e) passivo contingente.

5. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2013.2) A respeito do Ativo


Contingente, conforme a NBC TG 25 – Provisões, Passivos Contingentes e
Ativos Contingentes, assinale a opção INCORRETA.

a) A entidade não deve reconhecer um ativo contingente.

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b) O ativo contingente é divulgado em notas explicativas quando for


provável a entrada de benefícios econômicos.
c) Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações
contábeis, uma vez que pode tratar-se de resultado que nunca venha a ser
realizado. Porém, quando a realização do ganho é praticamente certa,
então o ativo relacionado não é um ativo contingente e o seu
reconhecimento é adequado.
d) Os ativos contingentes surgem normalmente de evento planejado ou de
outros esperados que deem origem à probabilidade de entrada de
benefícios econômicos para a entidade.

6. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2014.1) Uma sociedade


empresária usa o método estatístico de estimativa do Valor Esperado para
calcular o montante da provisão para garantias, de acordo com a NBC TG
25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes. Os valores de
gastos com garantia previstos e respectivas probabilidades associadas são:

Com base nos dados informados, o valor da provisão para garantias a ser
constituída é de:

a) R$760.000,00.
b) R$960.000,00.
c) R$4.000.000,00.
d) R$4.800.000,00.

7. (FGV/Auditor Fiscal Tributário da Receita Municipal/Cuiabá/2014) Em


dezembro de 2013, a administração de determinada empresa decidiu
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encerrar as atividades em uma de suas unidades a partir de 2014, a fim de


cortar custos. A notícia foi mantida em sigilo, sendo que apenas os diretores
e o contador sabiam dos planos para esta unidade.

Dado que os custos com rescisões trabalhistas eram estimados em R$


300.000,00 e, com outros gastos, em R$ 150.000,00, o procedimento
correto em 31/12/2013 foi
a) contabilizar uma provisão de R$ 150.000,00.
b) contabilizar uma provisão de R$ 225.000,00.
c) contabilizar uma provisão de R$ 300.000,00.
d) contabilizar uma provisão de R$ 450.000,00.

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e) não contabilizar a provisão.

8. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2015.2) Acerca da NBC TG 25


(R1) – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, julgue os
itens abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

I. Presumindo-se que possa ser feita uma estimativa confiável, as provisões


são reconhecidas como passivo porque são obrigações presentes, e é
provável que uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos
seja necessária para liquidar a obrigação.

II. Passivos Contingentes não são reconhecidos como passivo porque são
obrigações possíveis, visto que ainda há de ser confirmado se a entidade
tem, ou não, uma obrigação presente que possa conduzir a uma saída de
recursos que incorporam benefícios econômicos ou obrigações presentes
que não satisfazem aos critérios de reconhecimento da NBC TG 25 (R1).

III. Os Ativos Contingentes são reconhecidos nas demonstrações contábeis,


pois tratam-se de resultados que virão a ser realizados.

Estão CORRETOS os itens:

a) I e II, apenas.
b) I e III, apenas.
c) I, II e III.
d) II e III, apenas.

9. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2014.1) A respeito dos


critérios de reconhecimento de provisões, conforme o estabelecido na NBC
TG 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, jugue as
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situações hipotéticas apresentadas nos itens abaixo e, em seguida, assinale


a opção CORRETA.

I. Uma entidade do setor de petróleo causa contaminação e opera em um


país onde não há legislação ambiental. Entretanto, a entidade possui uma
política ambiental amplamente divulgada, na qual ela assume a limpeza de
toda a contaminação que causa. A entidade tem um histórico de honrar
essa política publicada e é possível estimar, confiavelmente, os gastos com
a limpeza de toda a contaminação causada.

II. Em 12 de dezembro de 2013, o conselho da entidade decidiu encerrar


as atividades de uma divisão. Os gastos com o encerramento das atividades

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foram estimados em R$1.000.000,00, e esta estimativa é confiável. Antes


do fechamento do balanço de 31 de dezembro de 2013, a decisão não havia
sido comunicada a qualquer um dos afetados por ela e nenhuma outra
providência havia sido tomada para implementar a decisão.

III. Uma loja de varejo tem a política de reembolsar compras de clientes


insatisfeitos, mesmo que não haja obrigação legal para isso. Sua política
de efetuar reembolso é amplamente conhecida. Com base no histórico
anterior, é possível mensurar, confiavelmente, o montante dos reembolsos
a serem efetuados.

Devem ser objeto de constituição de provisão as situações apresentadas


nos itens:
a) I e II, apenas.
b) I e III, apenas.
c) II e III, apenas.
d) I, II e III.

10. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2012.1) De acordo com a


NBC TG 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes,
quando a provisão a ser mensurada envolve uma grande população de
itens, a obrigação pode ser estimada utilizando o método estatístico de
estimativa denominado valor esperado.

Uma sociedade empresária vende bens com uma garantia segundo a qual
os clientes estão cobertos pelo custo da reparação de qualquer defeito de
fabricação que se tornar evidente, dentro dos primeiros seis meses, após a
compra. Se forem detectados defeitos menores em todos os produtos
vendidos, a entidade irá incorrer em custos de reparação de
R$1.000.000,00. Se forem detectados defeitos maiores em todos os
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produtos vendidos, a entidade irá incorrer em custos de reparação de


R$4.000.000,00. A experiência passada da entidade e as expectativas
futuras indicam que, para o próximo ano, 75% dos bens vendidos não terão
defeito, 20% dos bens vendidos terão defeitos menores e 5% dos bens
vendidos terão defeitos maiores.

O valor da provisão a ser constituída utilizando o Método Estatístico de


Estimativa pelo Valor Esperado é de:

a) R$400.000,00.
b) R$1.250.000,00.
c) R$1.600.000,00.

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d) R$5.000.000,00.

11. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2011.1) Relacione a situação


descrita na primeira coluna com o procedimento a ser adotado na segunda
coluna e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

(1) Há obrigação presente que, ( ) Nenhuma provisão é


provavelmente, requer reconhecida, mas é exigida
uma saída de recursos. divulgação para o passivo
contingente.
(2) Há obrigação possível ou ( ) Nenhuma provisão é
obrigação presente que reconhecida e nenhuma
pode requerer, mas divulgação é exigida.
provavelmente não irá
requerer uma saída de
recursos.
(3) Há obrigação possível ou ( ) A provisão é reconhecida e
obrigação presente cuja é exigida divulgação para a
probabilidade de uma saída provisão.
de recursos é remota.

A sequência CORRETA é:
a) 2, 3, 1.
b) 1, 3, 2.
c) 2, 1, 3.
d) 1, 2, 3.

12. (CESPE/Contador/DPU/2016) Caso determinada sociedade empresária


estime uma provisão, em virtude de garantia oferecida por problema no
funcionamento inadequado de produto vendido, essa sociedade deverá
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reconhecer um passivo e uma despesa no momento da venda, pelo valor


estimado.

13. (CESPE/Analista/Contabilidade e Finanças/BACEN/2013) Julgue o item


a seguir, com base no Pronunciamento Técnico CPC 25, que trata de
provisões, passivos contingentes e ativos contingentes.

Os ativos contingentes devem ser reconhecidos nas demonstrações


contábeis quando for possível a realização de uma estimativa confiável do
valor.

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14. (CESPE/Contador/SUFRAMA/2014) Acerca dos critérios de mensuração


das provisões e dos passivos contingentes, julgue o item subsequente.

No caso dos passivos contingentes, o valor reconhecido deve ser a melhor


estimativa dos dispêndios necessários para liquidar a obrigação presente
na data da apresentação das demonstrações contábeis.

15. (CESPE/Contador/SUFRAMA/2014) Uma provisão não deve ser


reconhecida se não houver estimativa confiável do valor da obrigação.
16. (CESPE/Contador/SUFRAMA/2014) Acerca dos itens tratados nos
pronunciamentos técnicos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC),
julgue o item a seguir.

De acordo com as definições do CPC, um ativo contingente surge de


eventos não planejados ou não esperados que possibilitem a entrada de
benefícios econômicos para a entidade.

17. (CESPE/Contador/TCE-RO/2013) Com relação à estrutura conceitual do


Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), julgue o item a seguir.

O passivo cuja avaliação é realizada mediante a utilização de um grau


significativo de estimativas é denominado provisões, as quais são
reconhecidas no balanço patrimonial se satisfizerem os critérios de
definição de passivo, como representar uma obrigação presente.

18. (CESPE/Contador/TCE-RO/2013) Julgue o item, relativo aos impactos


no patrimônio de uma companhia aberta.

Ativos contingentes devem ser reconhecidos na contabilidade sempre que


for possível a entrada de benefícios futuros para a empresa. Desse modo,
a contrapartida do reconhecimento desses ativos deve ocorrer em uma
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conta de receita.

19. (CESPE/Contador/TCE-RO/2013) Julgue o item, relativo aos impactos


no patrimônio de uma companhia aberta.

Uma empresa que fabrique e venda eletrodomésticos com garantia contra


prováveis defeitos, se julgar provável que tais defeitos venham a ocorrer
em alguns itens, deve registrar uma provisão para garantias, a qual,
simultaneamente, reduzirá o resultado da empresa e aumentará o valor
dos seus passivos exigíveis.

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20. (CESPE/Contador/MJ/2013) Considerando os pronunciamentos


técnicos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), julgue o item
seguinte.

As provisões são obrigações presentes que devem ser reconhecidas como


passivos, desde que se possa fazer uma estimativa razoável do seu valor.
Os passivos contingentes, no entanto, por representarem obrigações
possíveis ou obrigações que não atendem aos critérios de reconhecimento
estabelecidos pelo CPC, não são reconhecidos como passivos na
contabilidade.

21. (CESPE/Analista Judiciário/Contabilidade/TRT 10/2013) Com relação às


demonstrações contábeis e aos pronunciamentos técnicos do Comitê de
Pronunciamentos Contábeis, julgue o item que se segue.

Deve-se reconhecer uma provisão para passivo contingente, caso a


entidade preveja a necessidade, ainda que remota, de uma saída de
recursos que incorporem benefícios econômicos para liquidar determinada
obrigação.

22. (FCC/AFRE/SEFAZ-RJ/2014) A empresa Alpha S.A. possuía alguns


processos judiciais em andamento, conforme os dados a seguir:

Com base nestas informações, a empresa Alpha S.A. deve, em 30/06/2013,


complementar o saldo
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a) das provisões constituídas para os processos 1 e 2 e constituir provisões


para os processos 3 e 4.
b) das provisões constituídas para os processos 1 e 2 e constituir provisão
somente para o processo 4.
c) da provisão constituída para o processo 1, constituir a provisão para o
processo 4 e reverter a provisão constituída para o processo 2.
d) da provisão constituída para o processo 1, constituir provisão para os
processos 3 e 4 e reverter a provisão constituída para o
processo 2.
e) da provisão constituída para o processo 1, constituir provisão somente
para o processo 4 e manter a provisão já constituída para o processo 2.

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23. (FCC/Analista/Contabilidade/CNMP/2015) Uma empresa apresentou


em seu Balanço Patrimonial de 31/12/2013 o saldo de R$ 560.000,00 na
conta Provisões, o qual era composto dos seguintes valores:

Para a elaboração das demonstrações contábeis de 31/12/2014 foram


obtidas as informações a seguir sobre os diversos processos que a empresa
está respondendo:

Com base nestas informações, a empresa reconheceu na Demonstração de


Resultados de 2014,
(A) despesa com provisão no valor de R$ 40.000,00.
(B) ganho líquido com provisão no valor de R$ 320.000,00.
(C) despesa com provisão no valor de R$ 80.000,00.
(D) despesa com provisão no valor de R$ 240.000,00.
(E) ganho líquido com provisão no valor de R$ 160.000,00.

24. (FCC/Analista de Controle Externo/Auditoria Governamental/TCE-


CE/2015) O valor total contabilizado como provisões por uma empresa, no
Balanço Patrimonial de 31/12/2013, foi R$ 1.000.000,00. Este valor
correspondia aos seguintes processos:
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Para a elaboração do Balanço Patrimonial em 31/12/2014 os valores destes


processos foram revisados, assim como a probabilidade de perda pela
empresa foi reavaliada pelo departamento jurídico que apresentou as
informações constantes na tabela a seguir. Foram incluídas também as

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informações sobre dois novos processos a que a empresa passou a


responder. As informações consolidadas sobre todos os processos são:

Com base nas informações constantes das tabelas anteriores e nos critérios
definidos pelo Pronunciamento Técnico CPC 25 − Provisões, Passivos
Contingentes e Ativos Contingentes, o valor evidenciado na demonstração
do Resultado de 2014 correspondente aos processos foi
(A) receita no valor de R$ 720.000,00.
(B) despesa no valor de R$ 1.180.000,00.
(C) despesa no valor de R$ 180.000,00.
(D) receita no valor de R$ 200.000,00.
(E) despesa no valor de R$ 380.000,00.

25. (FCC/Auditor Fiscal da Receita Estadual/SEFAZ-MA/2016) O Balanço


Patrimonial de uma empresa, em 31/12/2014, apresentou o saldo de R$
1.200.000,00 na conta representativa das provisões que era composta dos
seguintes valores:

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Para a elaboração do Balanço Patrimonial de 31/12/2015, as informações


obtidas pela empresa sobre os processos existentes em 31/12/2014 e sobre
outros que surgiram durante o ano de 2015 são apresentadas na tabela a
seguir:

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O efeito líquido causado na Demonstração do Resultado de 2015 da


empresa relacionado com as provisões foi, em reais:
a) redução de 850.000,00.
b) aumento de 650.000,00.
c) redução de 550.000,00.
d) aumento de 350.000,00.
e) aumento de 450.000,00.

26. (FCC/Analista Judiciário/Contadoria/TRF3/2016) A empresa Problemas


Gerais S.A. apresentou no Balanço Patrimonial publicado em 31/12/2013 o
saldo de R$ 560.000,00 na conta de Provisões, cuja composição era a
seguinte:

No final de 2014 a empresa reavaliou a situação dos processos a que estava


respondendo em 2013 e identificou dois novos processos judiciais surgidos
em 2014. As informações sobre os diversos processos, em 31/12/2014, são
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apresentadas na tabela abaixo.

Com base nestas informações, o efeito líquido causado no Resultado de


2014 da empresa Problemas Gerais S.A., relacionado

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às provisões necessárias foi,


(A) redução de R$ 540.000,00.
(B) aumento de R$ 320.000,00.
(C) redução de R$ 240.000,00.
(D) nulo.
(E) aumento de R$ 400.000,00.

27. (VUNESP/Contador/Agência de Fomento DESENVOLVE-SP/2014) As


premissas de que a entidade tem uma obrigação, legal ou não formalizada,
presente como consequência de um evento passado; que seja provável
uma saída de recursos para liquidar tal obrigação; e que pode ser feita
estimativa confiável do montante da obrigação, referem-se a:
a) capital circulante líquido.
b) características de um passivo contingente.
c) características das contas a pagar, de fato.
d) origens e aplicação de recursos.
e) requisitos básicos para que uma provisão possa ser reconhecida.

28. (FEPESE/Auditor Fiscal de Tributos Municipais de Florianópolis/2014)


Quando for utilizado o desconto a valor presente, o valor contábil de uma
provisão aumenta a cada período para refletir a passagem do tempo.

Esse aumento é reconhecido como:


a) uma receita financeira.
b) uma receita operacional.
c) uma despesa extraordinária.
d) uma despesa operacional.
e) uma despesa financeira.

29. (FEPESE/Auditor Fiscal de Tributos Municipais de Florianópolis/2014)


Uma provisão deve ser reconhecida quando:
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1. existem possíveis obrigações, que ainda serão confirmadas, se a


entidade tem ou não uma obrigação presente que possa conduzir a uma
saída de recursos que incorporam benefícios econômicos.

2. o montante da obrigação possa ser estimado com suficiente segurança.

3. é provável que recursos não sejam exigidos para liquidar a obrigação.

4. é provável que seja necessária uma saída de recursos que incorporem


benefícios econômicos para liquidar a obrigação.

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5. uma entidade tem uma obrigação presente, legal ou não formalizada,


como resultado de um evento passado.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.


a) São corretas apenas as afirmativas 1, 2, e 4.
b) São corretas apenas as afirmativas 1, 3 e 5.
c) São corretas apenas as afirmativas 2, 3 e 5.
d) São corretas apenas as afirmativas 2, 4 e 5.
e) São corretas apenas as afirmativas 3, 4 e 5.

30. (FUNDATEC/Auditor do Estado/CAGE-RS/2014) De acordo com a NBC


TG 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, analise os
requisitos abaixo em relação ao reconhecimento de uma provisão.

I. Uma provisão deve ser reconhecida quando a entidade tem uma


obrigação presente, legal ou não formalizada, como resultado de evento
passado.

II. Uma provisão deve ser reconhecida quando for provável que será
necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos
para liquidar a obrigação.

III. Uma provisão deve ser reconhecida quando possa ser feita uma
estimativa confiável do valor da obrigação.

Quais são requisitos necessários para o reconhecimento de uma provisão?


a) Apenas II.
b) Apenas III.
c) Apenas I e II. 01699177899

d) Apenas II e III.
e) I, II e III.

31. (CESGRANRIO/Profissional Básico/Contabilidade/BNDES/2013) O CPC


25 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, que trata de provisões,
passivos contingentes e ativos contingentes, define provisão como um
passivo de prazo ou de valor incertos. O mesmo CPC 25 apresenta,
também, as condições (situações) em que uma provisão deve ser
reconhecida.

Nesse contexto, considere as afirmativas abaixo.

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I - Uma provisão deve ser reconhecida quando a entidade tem uma


obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento
passado.

II - Uma provisão deve ser reconhecida quando a entidade tenha como


provável ser necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios
econômicos para liquidar a obrigação.

III - Uma provisão deve ser reconhecida quando possa ser feita uma
estimativa confiável do valor da obrigação.

É correto o que se afirma em


a) I, apenas
b) III, apenas
c) I e II, apenas
d) II e III, apenas
e) I, II e III

32. (ESAF/Analista de Finanças e Controle/Contábil/STN/2013) São


condições para o reconhecimento de provisões
a) a existência de uma obrigação presente, legal ou não formalizada,
consequente de um evento passado, ter uma provável necessidade de saída
de recursos que incorporem benefícios econômicos para liquidar a
obrigação e que permita ser efetuada uma estimativa suficiente de
segurança do valor da obrigação.
b) identificação de uma obrigação passada como consequência de um
evento financeiro, representando uma provável exigência de saída de fluxo
de caixa, que poderá impactar em eventos futuros mesmo que a
probabilidade para a definição efetiva de valor não seja formada por uma
base de cálculo determinada por um critério definido e aceito de forma
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corrente.
c) verificação da probabilidade ainda que remota da identificação de uma
obrigação futura consequente de um evento presente, que exista uma
provável necessidade de saída de recursos que incorporem benefícios
econômicos para liquidar a obrigação e que possa ser feita uma estimativa
confiável do valor da obrigação.
d) ocorrência de um evento presente com possibilidade remota de que a
entidade venha a incorrer em saídas de recursos financeiros no futuro, sem
a existência de uma obrigatoriedade legal mesmo que não seja efetuada
em uma base confiável para definição de valor.
e) perspectiva de um evento presente resultar em obrigação, mesmo que
seja baseado em eventos remotos, e ainda que a possibilidade de

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estimativa do valor venha a ser efetuada em bases suficientemente seguras


para atender à competência de exercício.

33. (FEMPERJ/Analista de Controle Externo/TCE-


RJ/Organizacional/Ciências Contábeis/2012) Com a convergência das
normas contábeis brasileiras para as normas internacionais de
contabilidade, sabe-se que as práticas contábeis locais foram
sensivelmente modificadas. Quanto às funções e ao funcionamento das
contas, é correto afirmar que:

a) o termo "Provisão" é corretamente empregado para denominar contas


que representem passivos com prazo ou valor incertos;
b) o termo "Provisão" é corretamente empregado para denominar contas
de passivos, tais como: dividendos adicionais propostos; juros passivos a
apropriar; e contingências trabalhistas;
c) o termo "Provisão" é corretamente empregado para denominar contas
de passivos, tais como: férias e 13º salários devidos aos funcionários; e
dividendos mínimos obrigatórios;
d) a conta "Perdas estimadas para créditos de liquidação duvidosa" possui
natureza credora e é classificada como uma conta de passivo;
e) a conta "Duplicatas Descontadas" possui natureza credora e representa,
em sua essência, uma extensão da conta "duplicatas a receber".

34. (FGV/Agente de Fiscalização/Ciências Contábeis/TCM-SP/2015) A Cia.


Delta é uma corporação de grande porte, com negócios em diversos países.
Nos últimos anos a companhia tem sido duramente criticada por políticos e
ativistas, pois adota uma estrutura societária que lhe permite reduzir a
carga de impostos recolhidos ao Fisco do país que constitui seu principal
mercado de atuação. A repercussão dessas críticas junto aos consumidores
prejudicou severamente a reputação da companhia, tendo forte impacto
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em seus negócios. A fim de mitigar esses danos, em 2015 a Cia. Delta


voluntariamente aderiu a um código de conduta empresarial,
comprometendo-se a destinar a entidades de assistência social,
anualmente, o equivalente a no mínimo um terço a mais de recursos do
que sua principal concorrente neste país. Ao final do exercício de 2015,
para que a Cia. Delta reconheça uma provisão relativa a esse compromisso,
é necessário que ela tenha:
a) criado expectativas válidas em terceiros de que cumprirá esse
compromisso;
b) identificado as entidades assistenciais para as quais pretende destinar
esses recursos;

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c) se comprometido através de contratos com as entidades assistenciais


para as quais pretende destinar esses recursos;
d) ciência do montante exato que destinará a essas entidades;
e) estabelecido um cronograma para o pagamento desses valores.

35. (FGV/Analista Judiciário/Contador/TJ-GO/2014) A empresa Goiabópolis


enfrenta uma demanda judicial referente ao pagamento de horas-extras.
Notadamente, seus exfuncionários trabalharam mais de 18 horas por dia,
muito além dos limites que a legislação trabalhista permite. O processo já
está em trâmite desde 2013 e ainda não há previsão para o julgamento
final. Apesar de estimarem desde o início que é mais provável que essa
causa seja perdida, os melhores advogados de Perilópolis estão ajudando
a empresa Goiabópolis a fazer chicana ao longo de 2014. A esperança é de
que em 2015 a empresa Goiabópolis vença uma licitação com o governo
federal e assim consiga viabilizar o dinheiro necessário para liquidar o
processo. Em relação a essa demanda judicial, seguindo as práticas
contábeis vigentes no Brasil desde 2010, a empresa Goiabópolis deveria
ter:
a) reconhecido um passivo circulante em 2014;
b) evidenciado em suas Notas Explicativas de 2013 a provável exigibilidade
desse passivo contingente, sem reconhecer nenhuma despesa desse
processo até aquele momento;
c) reconhecido uma provisão para 2015, considerando a expectativa de
vencer a licitação;
d) evidenciado em suas Notas Explicativas de 2014 a provável exigibilidade
desse passivo contingente, sem reconhecer nenhuma despesa desse
processo até aquele momento;
e) reconhecido um passivo não circulante em 2013.

36. (FGV/Analista de Controle Interno/Finanças Públicas/Recife/2014)


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Determinada entidade foi acionada na justiça por um antigo funcionário e


efetuou um depósito judicial de R$ 300.000,00. Os consultores jurídicos da
entidade consideram que o risco de perda é possível.

Nesse caso, o tratamento contábil adotado pela entidade deve ser


a) não constituir provisão para contingências, mas evidenciar o fato em
notas explicativas, pois a perda foi julgada possível.
b) constituir provisão para contingências e evidenciar o fato em notas
explicativas, pois a perda foi julgada possível.
c) constituir provisão para contingências e evidenciar o fato em notas
explicativas, pois foi feito um depósito judicial.

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d) constituir provisão para contingências e evidenciar o fato em notas


explicativas, pois a perda foi considerada de valor material.
e) constituir provisão para contingências, mas não evidenciar o fato em
notas explicativas, pois foi feito um depósito judicial.

37. (FGV/Auditor do Tesouro Municipal/Recife/2014) Uma loja vende


celulares pelo preço de R$ 1.000,00.

Em julho de 2014, a loja vendeu trinta celulares, sendo metade à vista e o


restante no cartão de crédito, cujo recebimento será em agosto. A loja
oferece garantia de um ano sobre os aparelhos vendidos. Além disso,
estima que cada celular que apresentar defeitos maiores terá custo de
reparação de R$ 800,00, enquanto o que apresentar defeitos menores terá
custo de R$ 300,00 cada.

A loja possui o seguinte histórico: 20% dos celulares têm defeitos maiores,
40% têm defeitos menores e 40% não apresentam defeitos. Em
31/07/2014, a loja deve reconhecer provisão para garantias no valor de
a) R$ 280,00.
b) R$ 4.200,00.
c) R$ 8.400,00.
d) R$ 18.000,00.
e) R$ 19.800,00.

38. (FGV/Analista Contábil/DPE-RO/2015) Nas demonstrações financeiras


do ano de X1, a companhia de automóveis japonesa Cainaxon apresentou
o maior prejuízo de sua história. Pressionado pelo Conselho de
Administração, o presidente da companhia apresentou um plano de
reestruturação:
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1) Encerramento das unidades deficitárias nos anos de X2 e X3;


2) Programa de demissão da metade dos executivos com início em
01/01/X3;
3) Construção de um prédio administrativo;
4) Encerramento do contrato de aluguel do prédio administrativo no
momento em que o novo prédio ficar pronto.

Considerando que todas as medidas foram aprovadas pelo conselho de


administração no primeiro semestre de X2, deverão ser provisionadas no
balanço do segundo trimestre de X2 a(s) seguinte(s) medidas:
a) nenhuma;

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b) apenas 1 e 4;
c) apenas a 2;
d) apenas a 4;
e) todas as medidas com mensuração confiável.

39. (FGV/Contador/SUDENE/2013) O termo a ser utilizado para o


julgamento de contingências ativas referente a decisões judiciais favoráveis
para a entidade, sobre as quais não cabem mais recursos é
a) remota.
b) provável.
c) possível.
d) praticamente certo.
e) certo.

40. (FGV/Técnico de Nível Superior/Ciências Contábeis/ALBA/2014) Uma


empresa possuía escritórios em cinco estados brasileiros. Em 01/12/2013,
a alta direção desta empresa decidiu pela descontinuidade de suas
operações em dois importantes estados, com a transferência das operações
para outros estados, inclusive deslocando pessoal. Na ocasião, as principais
linhas do plano foram aprovadas e, na semana seguinte, divulgadas para
as partes envolvidas.

A empresa contabilizou uma provisão para reestruturação. Nessa provisão


deve estar incluído:
a) o remanejamento da equipe para os três outros polos.
b) o pagamento de indenização para os empregados desligados das
unidades descontinuadas.
c) o investimento em novos sistemas e redes de distribuição.
d) o pagamento de treinamento para os empregados das unidades que irão
ter sua carga de trabalho ampliada. 01699177899

e) o marketing realizado nos três estados remanescentes.

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1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.
D B B E D B E A B A
11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20.
A C E E C C C E C C
21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30.
E C B C B B E E D E
31. 32. 33. 34. 35. 36. 37. 38. 39. 40.
E A A A E A C C D B

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