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Unidade II

METODOLOGIA CIENTÍFICA

Profa. Cristiane Aragão


Pesquisa – definição

Pesquisa é um processo em que:


 formulam-se problemas (teóricos ou práticos),
hipóteses ou questões,
 coletam-se dados ou evidências,
 analisam-se e interpretam-se estes dados.
A pesquisa, portanto, possui três elementos:
 problema – dados (método científico) – análise e interpretação
dos dados (solução do problema).
(NUNAN, p. 2 e 3)
(CERVO, p. 57)
Pesquisa pura x pesquisa aplicada

Pesquisa pura – ou básica:


 a meta é o saber, satisfazer uma necessidade intelectual;
 atualização de conhecimentos – nova tomada de posição.

Pesquisa aplicada:
 contribuir para fins práticos;
 solução prática para problemas concretos;
 resultados da pesquisa são transformados em ação concreta.
Progresso da ciência depende de ambas.
(CERVO, p. 60)
Tipos de pesquisas

 Há vários tipos de pesquisas, todos com um núcleo


comum de procedimentos e com características próprias
a cada um deles (Ciências Naturais – Ciências Humanas –
enfoques específicos).
Tipos de pesquisas:
 pesquisa quantitativa x pesquisa qualitativa,
 em relação aos seus objetivos,
 em relação à natureza das fontes.
(SEVERINO, p. 118 -123)
Pesquisa quantitativa x pesquisa qualitativa

Início da Ciência Moderna:


 a toda lei científica estava associada uma formulação
matemática – relação quantitativa.
 Pesquisas quantitativas (matemática) e experimentais.
 Pesquisa quantitativa – quantidade – dados quantitativos.
 Pesquisa qualitativa – métodos não experimentais – dados
qualitativos (natureza do objeto).
 Os métodos quantitativo e qualitativo são complementares.
 A escolha do método depende da questão a ser investigada.
Exemplos de pesquisas qualitativas

Estudo de caso:
 pesquisa sobre um caso particular que representa bem
o seu universo (conjunto de casos análogos);
 caso: indivíduo, família, grupo de indivíduos;
 pesquisa longitudinal, coletar dados, observar aspectos,
generalização para casos análogos.
Pesquisa-ação:
 intervém na situação – propõe mudanças aos participantes;
 (geralmente) colaborativa;
 diagnóstico – análise da situação;
 busca modificá-la.
Pesquisas – em relação aos seus objetivos

Pesquisa: exploratória, descritiva ou explicativa.


Pesquisa exploratória (quase científica ou não científica):
 primeiro passo, preparação para a pesquisa;
 levantamento da bibliografia;
 levantar informações sobre o assunto estudado.
Pesquisa descritiva:
 descrever as características do fenômeno;
 coleta de dados (questionários, observação);
 forma de levantamentos.
Pesquisa explicativa:
 procura identificar as causas do fenômeno estudado,
explicando-as;
 aplicação do método experimental/matemático ou
interpretação (métodos qualitativos).
Interatividade

Analise as afirmações.
I. A pesquisa é constituída por três elementos: problema,
coleta de dados, análise e interpretação dos dados.
II. Os resultados de uma pesquisa pura são transformados
em ação concreta.
III. Na pesquisa qualitativa pretende-se estudar a natureza
do objeto.
IV. Estudo de caso e pesquisa-ação são exemplos de
pesquisas quantitativas.
V. Em relação aos seus objetivos, as pesquisas podem
ser exploratórias, descritivas ou explicativas.
Interatividade

Está(ão) correta(s):
a) III e V.
b) I, III e V.
c) I, II e V.
d) III, IV e V.
e) Todas as afirmações.
Pesquisas em relação à natureza das fontes

Pesquisa: bibliográfica, documental, experimental e de campo.


Pesquisa bibliográfica:
 primeiro passo de uma pesquisa científica,
 realizada a partir de documentos impressos (material que foi
publicado sobre o assunto pesquisado) – livros, artigos,
periódicos, teses, páginas de internet etc.
Pesquisa documental:
 outros tipos de documentos: jornais, fotos, documentos legais,
filmes, cartas, gravações – documentos que não receberam
tratamento analítico.
Pesquisa experimental

Pesquisa experimental ou de laboratório:


 manipula as variáveis relacionadas com o objeto de estudo;
 laboratório – condições adequadas para o tratamento
do objeto;
 teste da relação entre as variáveis – utilização de formas
de controle;
 observação dos efeitos produzidos no objeto;
 adequada para as Ciências Naturais – complicada para
as Ciências Humanas.
Pesquisa ex-post-facto (a partir do pós-fato):
 a experimentação ocorre depois do fato/fenômeno
a ser estudado.
Pesquisa de campo

Pesquisa de campo:
 objeto analisado em seu meio ambiente próprio
(e não no laboratório);
 coleta de dados – condições naturais/sem intervenção
do pesquisador;
 levantamentos (survey).
Levantamento – questionamento direto do grupo de
interesse sobre os dados que se deseja obter.
Amostra significativa – questionários, formulários ou
entrevistas – dados tabulados – análise quantitativa –
cálculos estatísticos – universo.
A importância da leitura

Alguns significados do termo “leitura” (HOUAISS, online):


 “arte de ler”;
 “ação de tomar conhecimento do conteúdo de um texto
escrito, para se distrair ou se informar”;
 “o hábito, o gosto de ler”;
 “conjunto de obras já lidas”;
 “maneira de compreender, de interpretar um texto, uma
mensagem, um acontecimento”.
(Cf. MARCONI, p. 33)
Ainda sobre a leitura

 Campo cultural ou campo científico: a leitura amplia e


aprofunda o saber, o conhecimento.
 Abre horizontes e aumenta o vocabulário.
 Para ser válida, a leitura precisa ser assimilada (saber ler).
 Instrumento básico de todo pesquisador.
 A leitura desenvolve a escrita.
Objetivos fundamentais da leitura:
 “[...] meio eficaz para aprofundamento dos estudos e
aquisição de cultura geral” (MARCONI e LAKATOS, p. 15).
 Seleção para a leitura (quantidade e qualidade).
 Ler muito e constantemente.
Tipos de leitura

 Leitura de entretenimento ou distração – divertimento, lazer.


Mérito: desperta o interesse pela leitura.
 Leitura de cultura geral ou informativa – adquirir cultura geral.
Trabalhos de divulgação: livros, jornais (fontes de
informações importantes), revistas.
 Leitura de aproveitamento ou formativa – amplia
conhecimentos em um dado campo do saber. Aprender
algo novo, aprofundar. Livros, revistas e periódicos
especializados. Atenção especial e concentração.
(MARCONI e LAKATOS, p. 16)
Interatividade

Analise as afirmações.
I. A pesquisa experimental é o primeiro passo de
uma pesquisa científica.
II. Na pesquisa experimental, o objeto de estudo é
observado no laboratório, enquanto na pesquisa de campo,
o objeto é observado em seu meio ambiente próprio.
III. Um levantamento (survey) pode ser feito por meio de
questionários, formulários ou entrevistas a um grupo
de pessoas que represente bem o universo estudado.
IV.Todo pesquisador precisa ler muito e constantemente.
V. A leitura de entretenimento é essencial para a pesquisa
científica e requer atenção e concentração.
Interatividade

Está(ão) correta(s):
a) I, II e III.
b) II, III e IV.
c) I, II e V.
d) I, III, IV e V.
e) Todas as afirmações.
O bom leitor “lê rapidamente e entende bem o que lê”

 “Lê com objetivo determinado.


 Lê unidades de pensamento.
 Tem vários padrões de velocidade.
 Avalia o que lê.
 Possui bom vocabulário.
 Tem habilidade para conhecer o valor do livro.”
(SALOMON, p. 45-48)
O bom leitor

 “Sabe quando deve ler um livro até o fim, quando


interromper a leitura definitiva ou periodicamente.
 Discute frequentemente o que lê com colegas.
 Adquire livros com frequência e cuida de ter sua
biblioteca particular.
 Lê assuntos vários.
 Lê muito e gosta de ler.
 O bom leitor é aquele que não é só bom na hora de leitura.
É bom leitor porque desenvolve uma atitude de vida: é
constantemente bom leitor. Não só lê, mas sabe ler.”
(SALOMON, p. 45-48)
O mau leitor “lê vagarosamente e entende mal
o que lê”

 “Lê sem finalidade.


 Lê palavra por palavra.
 Só tem um ritmo de leitura.
 Acredita em tudo que lê.
 Possui vocabulário limitado.
 Não possui nenhum critério técnico para conhecer o
valor do livro.”
(SALOMON, p. 45-48)
O mau leitor

 “Não sabe decidir se é conveniente ou não


interromper a leitura.
 Raramente discute com colegas o que lê.
 Não possui biblioteca particular.
 Está condicionado a ler sempre a mesma espécie de assunto.
 Lê pouco e não gosta de ler.
 O mau leitor não se revela apenas no ato da leitura, seja
silenciosa ou oral. É constantemente mau leitor porque se
trata de uma atitude de resistência ao hábito de saber ler.”
(SALOMON, p. 45-48)
Identificação do texto

 Título da obra (assunto – intenção do autor).


 Data de publicação (contextualizar – atualização).
 Ficha catalográfica (autor).
 “Orelha” ou contracapa (apreciação da obra).
 Índice – sumário (divisão e tópicos).
 Introdução ou prefácio (metodologia – objetivos).
 Bibliografia (final e notas de rodapé).
(MARCONI e LAKATOS, p. 17)
Leitura proveitosa

 Atenção – concentração (entendimento, assimilação


e apreensão/apropriação dos conteúdos básicos).
 Intenção – interesse (proveito intelectual).
 Reflexão – observar e ponderar (novos pontos de vista,
assimilação de ideias, aprofundamento do conhecimento).
 Espírito crítico – julgamento – aceitação ou refutação dos
pontos de vista (perceber o verdadeiro e o falso).
 Análise – divisão do tema (relações entre as partes,
organização).
 Síntese – reconstituição (resumo dos aspectos essenciais).
 Velocidade – leitura rápida, mas eficiente.
(MARCONI e LAKATOS, p. 18 e 19)
Fichamento e resumo

 Fichamento – transcrever os dados das fontes de referência,


organizando o material, em fichas.
(MARCONI e LAKATOS, p. 48)
 Resumo – síntese das ideias principais de um texto, escrito
com as próprias palavras. Extrair ideias.
(SEVERINO, p. 204)
Interatividade

Analise as afirmações.
I. São características do bom leitor: ter vários ritmos de
leitura, comprar livros com frequência, ler muito.
II. São características do mau leitor: ter apenas um ritmo
de leitura, possuir um bom vocabulário, ler pouco.
III. Alguns elementos de identificação de um texto são:
título da obra, contracapa e introdução.
IV. A leitura proveitosa requer concentração, espírito crítico
e uma leitura lenta.
V. O fichamento permite que o pesquisador organize seu
material por meio de fichas que contêm os dados mais
importantes das fontes pesquisadas.
Interatividade

Está(ão) correta(s):
a) I, II e III.
b) I, II e IV.
c) I, III e V.
d) III, IV e V.
e) Todas as afirmações.
Análise de textos

Primeiro passo: determinar uma unidade de leitura


(parte do texto – totalidade de sentido) – capítulo, seção etc.
Análise textual
 Leitura corrida e completa da unidade de texto
(visão panorâmica).
 Dados sobre o autor.
 Vocabulário (conceitos e termos fundamentais) –
esclarecer seus significados.
 Referências a fatos históricos, outros autores e outras
doutrinas (dicionários, manuais didáticos, obras de
referência).
 Esquematização do texto (visão de conjunto da unidade).
(SEVERINO, p. 55-56)
Análise temática

Segunda abordagem – Série de perguntas:


 Do que fala o texto? – Tema ou assunto.
 Qual é o problema a ser resolvido? – Problematização do
tema.
 O que o autor fala sobre o tema? O que quer demonstrar? –
Ideia central – proposição fundamental – tese defendida
pelo autor.
 Qual é o raciocínio do autor? – Conjunto de ideias utilizado
pelo autor para demonstrar sua tese.
 Quais são as ideias secundárias? – Não são indispensáveis
ao raciocínio.
 Análise temática – base para o resumo de um texto.
(SEVERINO, p. 57-59)
Análise interpretativa

Terceira abordagem
 Interpretar – tomar uma posição própria em relação
às ideias apresentadas pelo autor.
 Situar o pensamento – pensamento geral do autor.
 Situar o autor no contexto da cultura filosófica.
 Compreensão interpretativa.
 Comparação com ideias temáticas relacionadas.
 Crítica – tomada de posição (coerência interna –
atingiu os objetivos; originalidade, alcance e validade).
(SEVERINO, p. 59-61)
Problematização e síntese

Problematização
 Quarta abordagem – levantar problemas relevantes para
a discussão em grupo e para a reflexão.

Síntese
Elaboração pessoal – retomada dos pontos apresentados –
construção lógica de uma redação.
(SEVERINO, p. 62)
Pesquisa bibliográfica – plágio

 Atualmente: outros recursos além dos impressos (livros,


periódicos, revistas, dissertações, teses) – informações
na internet.
 Citar as fontes utilizadas (normas ABNT).
 Livros (fontes mais confiáveis) e internet –
referências corretas.
 O trabalho acadêmico não pode ser copiado.
 Houaiss: plágio = “apresentação feita por alguém, como
de sua própria autoria, de trabalho, obra intelectual etc.
produzido por outrem.”
 plagiar = “apresentar como da própria autoria (obra artística,
científica etc. que pertence a outrem).”
Fontes de pesquisa

Biblioteca (faculdade, universidades, bairro, cidade) – catálogo.


 Livros de uma biblioteca – uso coletivo.
 Fazer anotações: localização, título completo da obra, autor,
editora, cidade da editora, ano, edição, quantidade de páginas
lidas (quais), indicar trechos importantes.
Arquivos oficiais (estado ou município) – jornais, revistas,
atas, documentos oficiais. Autorização.
Internet (bancos de dados científicos) – sites de busca. Notas
de rodapé: “Disponível em: .... . Acesso em: ...”.
Interatividade

Analise as afirmações.
I. A análise textual serve como base para o resumo
de um texto.
II. Na análise interpretativa não é necessária a tomada de
posição em relação às ideias apresentadas pelo autor.
III. A problematização consiste em levantar problemas
relevantes para a discussão em grupo e para a reflexão.
IV. Ao se elaborar um trabalho científico, deve-se indicar
as referências das fontes utilizadas, inclusive daquelas
que foram obtidas na internet.
V. As fontes de pesquisa podem ser encontradas em
bibliotecas, nos arquivos oficiais e na internet.
Interatividade

Está(ão) correta(s):
a) I, II e III.
b) I, II e IV.
c) I, II e V.
d) III, IV e V.
e) Todas as afirmações.
ATÉ A PRÓXIMA!

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