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Universidade Federal de Campina Grande

Monitoria de Pneumologia
Monitor : Gabriel Victor Rebouças Freire

Caso Clínico- Câncer de pulmão

CONTATO: gabrielvictorr@hotmail.com
INTRODUÇÃO

 Conceito: Neoplasia maligna que atinge primariamente os pulmões ou secundariamente


como sítio de metástase.
 Fatores de risco: Tabagismo (ativo ou passivo), Fatores genéticos de predisposição,
poluição atmosférica, exposição a radiação, fibras minerais, sílica, arsênio, níquel,
hidrocarbonetos policísticos.
TIPOS HISTOLÓGICOS

● Adenocarcinoma: mais comum em não fumantes. É mais silencioso (descobrimos em fase


avançada). Forma massas periféricas com formação glandular e produção de mucina.
● Carcinoma de células escamosas ou epidermóide: relação com tabagismo. Tem crescimento
endobrônquico e geralmente em brônquio central, com sintomas de tosse e hemoptise,
facilitando o DX precoce. Visto na citologia do escarro ou na broncofibroscopia. Dissemina para
linfonodos regionais e pode causar cavitação.
● Carcinoma de pequenas células: Relacionado ao fumo. Maligno, invasivo, com crescimento
central tendendo a estenosar os brônquios por compressão. Pode ser diagnosticado pela
broncofibroscopia.
● Carcinoma de células grandes: Misto. Apresenta células escamosas, adenocarcinomas pouco
diferenciados, células gigantes, células claras e células fusiformes.
● Adenocarcinoma bronquioalveolar ou de células lipídicas: mimetiza pneumonia (consolidação)
mas que não desaparece com o tratamento.
QUADRO CLÍNICO

● SINTOMAS: Tosse, perda de peso, dispneia, hemoptise, dor torácica, rouquidão (N.
recorrente laringeu).
● TU CENTRAL: tosse, dispneia, hemoptise, sibilos locais e dor torácica difusa.
● TU PERIFÉRICO: dispneia, dor torácica pleurítica e localizada.

• SINAIS DE METÁSTASE: paralisia de corda vocal, paralisia do diafragma, derrame pelural


malígno, síndrome de Pancoust, síndrome de VCS, metástase cardíaca, metástase
extratorácica, síndromes paraneoplásicas.
• SÍNDROME DE PANCOUST: TU em ápcie de lobo superior D, posteriormente: infiltração
neoplásica nas raízes do 8º N. cervical e do 1º e 2º torácicos: dor, alteração de Tº, atrofia
muscular do ombro e das partes correspondentes nos MMSS. Pode invadir a 1ª e 2ª costelas
causando dor. Pode invadir corpo vertebral e causar síndrome de Homer (enoftalmia
unilateral, ptose palpebral unilateral, miose e anidrose da face).
QUADRO CLÍNICO
QUADRO CLÍNICO

 SÍNDROME DA VEIA CAVA SUPERIOR: emergência oncológica: processo agudo ou


subagudo causado por neoplasia maligna (carcinoma de pequenas células ou
epidermóide) que obstrui a VCS: edema facial, de pescoço e pálpebras; dilatação das
Vv. Do pescoço e ombro; pletora facial; Pode ter cianose facial e de MMSS.
QUADRO CLÍNICO

 SÍNDROMES PARANEOPLÁSICAS: são sinais decorrentes da presença do tumor e


crescimento tumoral, funcionando com sinais vermelhos para investigação de neoplasia:
caquexia em curto tempo, baqueteamento digital, TVP de repetição, endocardite
trombótica não bacteriêmica, SIADH, produção ectópica de ACTH (produção muito alta
levando a um CUSHING ACTH dependente ), síndrome neurológicas ( neuropatia sensitiva
ou motora, encefalite).
DIAGNÓSTICO

 História clínica: Tabagismo, perda de peso, febre arrastada de origem obscura, hemoptise.
 RASTREIO: inicialmente pedir RX de tórax PA e Perfil: caso venha massa ou presença de nódulos
menores que deixem dúvidas, solicitar TC com CONTRASTE ! Particularidade: comum em lobo
superior D.
DIAGNÓSTICO

● TC com contraste: geralmente pedimos em cortes finos: permite ver o TU, vascularização, relação com outras
estruturas e DX presuntivo do TU. Padrão em “bala de canhão”.
DIAGNÓSTICO

● PETSCAN: Quando se tem vários nódulos ou pacientes em rastreio de metástase.

● Após descoberto o TU, vamos pesquisar o tipo histológico:


1. Citologia do escarro: se tiver.
2. Aspiração transtorácica guiada por agulha fina: TU próximo de parede.
3. Broncofibroscopia: TU central.
4. Toracotomia minimamente invasiva: TU próximo a parede.
5. Mediastinoscopia: TU próximo a mediastino.

● ESTADIAMENTO: sistema TNM: para câncer de não pequenas células. T: tamanho do tumor, localização e
grau de invasão; N: comprometimento linfonodal; M: indica presença de metástase a distância.
1. Até T3 é potencialmente ressacável T4 é inoperável. O T e o N podem ser determinados pelo PET-TC.
2. N: linfonodos menores que 1 cm é mau prognóstico.
3. M: locais comuns: osso, adrenal, pulmão, cérebro e fígado.
DIAGNÓSTICO

● CA de pequenas células:
1. Limitado: 30% dos casos: limitado ao HT, linfonodos hilares, supraclaviculares ou mediastinais homo ou
contralateral.
2. Extenso: 70% dos casos: metástase para outro pulmão, a distância ou derrame pleural malígno: muito
invasivo, em geral não tem muito o que se fazer.

● MAU PROGNÓSTICO: sexo masculino, perda de peso maior que 10%, idade avançada, metástase a
distância, elevação de DHL.
TRATAMENTO

● DOENÇA INOPERÁVEL: quimioterapia, radioterapia, imunoterapia (adenocarcionoma).


● CA de não pequenas células até T3M0N0: cirurgia é a melhor opção: lobectomia com linfadenectomia
mediastinal.
● A agressividade das ressecções aumentam conforme o estadiamento, condições do paciente e outros
fatores, podendo chegar até a pneumectomia.
● PANCOAST: T3M0N0: quimioterapia e radioterapia inicial para reduzir o TU e descomprimir os Nn. Em
seguida: ressecar.
● PARTICULARIDADES :
● Invasão de parede torácica: ressecção pulmonar, linfadenectomia e toracectomia.
2. Invasão do diafragma: ressecamento em bloco da lesão.
3. Invasão do pericárdio: ressecação em bloco da lesão.
● Invasão da carina: carinectomia com colocação de braçadeira traqueal.
● RADIOTERAPIA: Pancoast, pós-cirúrgica (doença residual, T3 com invasão de pericárdio, ou N2-
metástase para linfonodos mediastinais e subcarinais), Exclusivo-radical (irressecável ou inoperável),
Paliativa (recidivas pós-cirurgias ou metástases a distância).
● IMUNOTERAPIA: Nivolumab e Pembrolizumab: apenas para adenocarcinoma que não respondeu a
quimioterapia ou não pode fazê-la
CASO CLÍNICO

● ID: sexo feminino, casada, natural e procedente de CG, 46 anos, trabalhadora rural.
● QP: dispneia progressiva com três meses de evolução e escarro hemoptoico que iniciou há duas semanas.
● HDMA: paciente vem apresentando dispneia progressiva a 3 meses, acompanhada nas ultimas duas semana
de hemoptise. Relata que teve perda de 10 kg no ultimo mês e que vem apresentando esporadicamente
quadros febris sem relação com períodos do dia. É tabagista, com relação de 30 maços/anos e tem contato
com fogão a lenha desde criança. Afirma que já trabalhou em fábrica de vidros, onde teve contato com sílica
e não usou EPI’s.
● EF: Emagrecida, EGR, acianótica, anictérica, afebril ao toque, eupnéica, normocorada, normocardia. MV
presente em AHT, com presença de roncos e sibilos localizados terço médio do HT D. FR de 21 irpm.
CASO CLÍNICO

INVESTIGAÇÃO INICIAL:
CASO CLÍNICO

● Foi realizada broncofibroscopia para descoberta do tipo celular onde se carcinoma de pequenas células.
● Após realização de PET-TC foi determinado que o tratava-se de um carcinoma de pequenas células extenso, com
metástase a distância e portanto inoperável.
● Como tto foram programadas cessões de quimioterapia paliativa, e foi ajustada dieta para melhorar o quadro de
desnutrição Foi feita prescrição de analgésicos para o caso de dores.
DÚVIDAS?

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