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Provas

D o c u m e n t a is
Dos Livros
Como R esponder
A s Testem unhas de Jeová VOL. 1
E
Testem u n h as d e J eo vá
C o m e n tá rio E x e g è tic o e E x p lic a tiv o
Vo l . 2

Esequias Soares da Silva

Digitalizado por: jolosa

EDITORA E DISTRIBUIDORA CANDEIA


Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Silva, Esequias soares da


Provas documentais / Esequias Soares da Silva ;
Icoordenação Alberto Alves da Fonseca I. — São Paulo :
Editora Candeia, 1996.

Conteúdo: V. 1. Dos livros como responder às


testemunhas de Jeová — v. 2. Testemunhas de Jeová,
comentário exegético e explicativo.

1. Testemunhas de Jeová I. Fonseca, Alberto Alves da. II.


Título.

96-5003 CDD-289.92

Titulo do livro:
Provas Docum entais

Copyright © de Esequias soares da Silva

Coordenação:
Alberto Alves da Fonseca

Revisão:
Sérgio Quevedo

Edição de arte:
Paulo Sérgio Primati

Fotolito, impressão e acabamento:


Associação religiosa Imprensa da Fé

Ia edição: 3.000 exemplares — 1997

Cód. LV 00131
Publicado no Brasil com a devida autorização
e com todos os direitos reservados pela:
EDITORA E DISTRIBUIDORA CANDEIA
Rua Belarmino Cardoso de Andrade, 108
Interlagos - São Paulo, SP
CEP: 04809-270
Í n d ic e
GUIA PARA O LEITOR......................ê 10. A T R IN D A D E................... f f f

INTRODUÇÃO............................... 7 11- O SENHOR JESUS CRISTO... f f f

1. O CORPO G OVERNANTE........... f 12. TRADUÇÃO DO N O VO


M U N D O .............. ..........
2 . CRONOLOG IA.......... ........... § !
13. RELIGIÕES E SEITAS.......... 5 S S
3. O ESPÍRITO S A N T O ............... S f
14. DIVERSAS MUDANÇAS
4 . FALSAS PRO FEC IAS............... #2 DOUTRINÁRIAS................£ ' 1

5 . OS HABITANTES DE SO D O M A 15. BÍBLIA...........................


VÃO RESSUSCITAR?........... I © 1
16. A D O R A Ç Ã O .................... i r
6 . O IN F E R N O .................... 1 1 1
ENTENDENDO AS TESTEMUNHAS
7 . OS 144.000 E A CLASSE DA DE JE O V Á ...................... 1 1 S
"GRANDE M U LTIDÃO "....... Í 2 B
ÍNDICE DE FAC-SIMILES...... SI f
8 . O M IT O 1 9 1 4 ........ i......... 1
ÍNDICE DE A SSU N T O S......... 3 1 S
9 . D E U S ............................ í ê í
G u ia p a r a o l e it o r
Para facilitar o uso deste livro, acrescentamos no final
um índice de fac-similes e outro de assuntos.
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• Número do
fac-simile
Fac-sim ile 2 0 9
ALPHABETIOAIi APPENDIX Em phatic D iaglott
-Título e página
in g , as ccnerally undarstood. U an lm -
proper tcanalation of aioon ios; In íact.
dam ation, slgnlfyin g.A ccw sed , our Lord
come». T his language must not be re- (The) p. 872. *
we hav'0 no proper equivalent In the garded as an ioiprecation, but as a Dre- da obra
EngUsh language. B eing an adjectlve dlctlon of what vrouíd certainly come to
and derived from the noun, viotm , age, pass. In derotlng any person Co destruc-
tion. or ln pronouncing an anathema, th e /
i t cahnot properly go beyond its mean-
Ing.
AG BIPPA, [eausino pain at hia M rih .i
aoraetlraei added. "The Lord w lll pnt
th is seatence in «xecutlonwhen lie comes."
TRADUÇÃO:
H ence o rlg in ated th e^ n a^ h em aü oran at^
K ing. and Tettarch under Claudlua C a ­
iar. Acts ix 7 . 1 3 -2 7 ; ixvL “ B e w ill be accursed when the Lord “TODO PODEROSO, capaz
A1B, or A t m o s p h s h s , frequently a symbol com es."
of goverament. See E çh . IL 2 1 Bey. ix , ANCHOB, "cast out at the a t e in /,: Acts de fazer todas as coisas;
2* • 17.
xyi
A LABASTEB-BO X made of Alabaster. a
xtvlL 2 9 . T h is ia not usuat in modern
navigation, but was done by the ancients.
b rlght w hite fossll, retem bliog marblo. in and Is s tlll done by the Egyptlans. um atributo da Deidade;
wbich precloug perfumes are enclosed.( ANDBEW . [ o stout and strong tnan,] an
apostle or Jesus Christ. a natl?e of B eth-
M att. rxvl. 7. "Breaking of th e b o i.
i s knocklng off the seal, and not DteaK- saida. and brother of Peter. John 1. 4 0 ; também aplicado ao -Tradução
Jng the vesseL Mark xlv. 3. Matt. iv. 18.
ALBXANDER, [th e ftelper of fnen,] one of
that nama mentioned in Mark xy. 2 1 ,
A N SB O N IC U 3. [a nuzn eseelUnff o ih e rt,]
Hora. xví. T.
glorificado Jesus. Ap 1.18; do texto
A ctí iy. 6 ; xix, 3 3 ; 1 Ttm . 1. 2 0 ; ANGEL. T h is word. both ln the Greek and
2 Tim . iv, 14. Hebrew languages. stgnlfies à meseenoer. 4.8, etc.^ selecionado
ALEXANDRIA. a celebrated city and «ea- I t denotes ofllce, and not the nature of
the agent. The word occurs 183 times in
nort of E sy p t, founded by Alexander the
Great, about B . C. 3 3 3 . and sltuatad the New Testament. and is applled to ALFA E ÔMEGA, a primeira
between the Mcditerranean Se& and Lake celestial b cin gs; to men, gooâ and bad;
M areotis. A library o t 7 6 0 .0 9 0 volumes
waa bucnad here by the Saracens in tho
to the winds. Are, pesttlence, and every
creature whlch Qod employs ash istp eclal
e a última letras do alfabeto
leventh century. Acts »L 9 ; x v iil. 2 4 ; agent; and also to the agente of every
xxvli. 6. , creature. Tho -New Testam ent authora grego; ambas aplicadas a
ALLEGOKY, a symboltcal discourse. nearly speak of angels of congregatlons, angels
of little. children. the angel of Peter. and
reserabllng a parable or fable, generaily
used asnong oriental naticna to illustrate an angel o f Satan. ln ali verslons the Cristo. Ap 1.8; 21.6.”
some principie or doctrlnâ. See John x ; word anooelos Is occasíoaally rendered
x v; Gat. ir. 24. . by the term measenger, and frequently
ALLELUIA, or HalLELUJAH, [Pravsu j/qu by the word <m(tál,'"whtch is, lndeéd, now
th e L ord.] A common exclaraation of
joy and pralse ln the Jewlsh worshlp.
The salnts* scng at the (ali of Antichrist.
naturalizod and adoptedlntoourlanguage.
ANNA. Iffraciotu,} a prophetegsandwldow,
of the tríb e of Asher. Luke 11. 3 6 -3 8 .
Aí está a enormidade
páiíâáTVrHbir^io-as- ítrihi s í : -ss,
ANNAS, [on e Kho MStoera,] an high prieat
of the Jew s, Luko flí. 2 ; Joha i v i i t . 13. do problema da STV.
1 attribute of D e ity ; also of th s glorified 2 4 ; Acts ir. 6.
m Jesus. Rev. i. 8; lv. 8, &c. ANO INTED, The— EngUsh translailon of A STV diz que a»--------- - Comentário
/•A L P H A and OMEGA. the first and last íet- the Greek term , ho C hriitoa, and is giren
| ters of the Greek alphabet; both applled
^ ^ Ã ’lFSí^l;SliírrKhSTrãtter^
to Jesus, God‘e Son, on aocount of hU
b elng anointed with the H oly S pírít. to
the sacríd ofQces of P roph et, P rieat, and
expressão “Alfa e
James and Jude. Matt. x. 3 ; Lufce vi.
1 5 ; xxl. 18. Supposed to be Cleopas.
Kinff. S ee Psa. Si. 8 ; xlr. 7 ; lx x d z .
2 0 ; cx. 4 ; Isa. l i t . 1 ; Luke U i. 2 2 ;
Ômega” se aplica
Texto John xix. 2 5 ; Acts i. 13.— T hefatherof ir. 1 8 ; Acts x. 38.
L eri, or Matthew, Mark 11. 14.
ALTAR, a sort of elevated hearth on which
ANOINTING, a Jew lsh ceremony, b y which
p enons and th lngs under the iaw, were
exclusivamente ao
selecionado to ofTer sacrifices to God. The Christlan consecrated. or sot apart for the *enrice
Pai, e nunca ao Filho.
altar referred to, Heh. x lti. 10. of God. anolnting them with oi! or olnt-
AM BASSADOB, one who holdsacommls&ion ment o f a peculiar comitosltion, preacrib-
and carries a raessage im m edlately from
lha person of a prince, A pplied exclu-
ed ln Exod. xxx. 23*33. the common use
of which was expressly forhidden. Priasta
Compare com o
sively to the Aposttes, 2 Cor. v. 2 0 ;
Eph, yí. 20.
AM ETHYST.— S ee PnBC ions St o n b s .
and K in gs were áppointed with it, pro-
bably typtcal of the anolnting of M esslah
and h ls associates with the Holy Spírít.
fac-simile 219. •---------- ■Remete para
AM PHIPO LIS, now called E m b o li; a city
lyin g between Macedon and Thrace. 48
Samuel anoínted 8av1, (1 Sam. x, 1.)
and D a tid , ( l Sam. xri. 1 3 .) and on Veja comentário no outro fac-simile
milee E. b y N. of Tfressaloníca, A ctsxrli. 1.
AM PLIAS. [ Ibtjm, ] an .ind irtd u al highly
th is account they were called the Lord's
anoínted o n e í; l Sam. rxir. 6, 1 0 ; 2 vol. 1, pp. 133, 225.. desta obra
esteemed by Paul. Bom. x v t 8. Sam. x x ili. 1. T he receptlon of tho
AKANIAS. [fh e cloud of th e Lorã,] and Holy S p irlt by bellever* is called an
SA PPH IBA , [íftaí íclía .] thefr tin and anolnting. 1 Cor. 1. 2 1 ; 1 John it. 27.
pu niatm en t, Acts t. 1-11, A NTICH RIST, a word only fouod ln John*a
1-5.
■hiífh prieat, mantioned Acts x x ili. eplstles. I t occurs flve ttm es. 1 John 1!.
1 8 . 2 2 ; lv. 3 ; 2 John 7. I t sigaifiei, • Remete ao
-------------- a i ts c lp le of Jesug. A c tiix . 10-18. ogainat C h rist, and Is deflned by John to
ANATHEM A M ABANATHA, a Syriac ex- be any one wbo dentes the Father and livro Como
871
Responder às
Testemunhas
de Jeová. Se
for vol. 2,
remete ao livro
Testemunhas
de Jeová -
Comentário
exeg ético e
explicativo

I
In tr o d u ç ã o

(ão h á no m undo religião que tam bém justificar se u s erros passados, e


m ude tanto su a s crenças como m esm o assim , quando eles se tornam de
as T estem unhas de Jeová. E s­ conhecim ento público.
sa s m udanças, juntam ente com O prefácio de T estem u nh as d e Jeo vá
as falsas profecias da Sociedade Torre de — Proclamadores... afirma que ninguém
Vigia, comprom etem profundam ente a cre­ conhece m elhor su a história que as Teste­
dibilidade do Corpo Governante. S u as cren­ m u n h as de Jeová. A nalisando e ssa decla­
ças são condenadas pela Palavra de D eus. ração, parece ter fundam ento. À luz da
M uitas T estem u nh as de Jeová, apesar de lógica seria de esperar isso m esm o. Na
desconfiarem de algum as crenças, acei- prática é m uito diferente. O documentário
tam -nas em virtude da influência que o Os T estem unhas d e Jeová, preenche algu­
Corpo Governante exerce sobre os m em ­ m as das lacu nas da tal obra, que deixa
bros da organização. E ssa s falsas profecias estarrecida qualquer T estem unha de Jeo ­
e m ud anças de crenças têm levado m uitos vá (fita de video produzida por B uenna
a desacreditar n a organização. Diante dis­ Vista, Rio de Janeiro, que pode ser adqui­
so a organização procura esconder essa s rida no Instituto Cristão de Pesquisas -
coisas de su a s vítim as. ICP). Se as T estem unhas de Jeová conhe­
A Torre de Vigia registra os relatos cessem su a história, como os fatos real­
históricos da organização de m aneira par­ m ente aconteceram , elas deixariam de ser
cial, deixando um a lacuna surpreendente, T estem unhas de Jeová, salvo raras exce­
que um a sim ples T estem unha de Jeová ções.
dificilmente consegue ver as m azelas de Quando você diz a um a Testem unha
su a religião. As T estem u nh as de Jeová são de Jeová que a su a organização já ensinou
aptas e estão preparadas, treinadas e ad es­ que Miguel não é Jesu s; que Miguel é o
tradas para criticar a religião dos outros, papa de Roma; que J e su s foi adorado quan­
isso porque não conhecem a sua. N unca vi do esteve na terra e deve continuar sendo
um a T estem unha de Jeová que ten ha co­ adorado; que J e su s morreu num a cruz;
nhecim ento completo de su a história. As que a cruz já foi sím bolo da organização;
obras J eh o va h ’s W itn esses in the Divine que a organização celebrava o natal; que
P urpose{T estem unhas d e J eo vá no Propósi­ ensinava ser bjblico o cristão servir a®
to Divino) e T estem u nh as d e J eo vá — Pro­ Estado como membro das forças armadas;
clam adores do Reino d e D eus são uma. que as autoridades superiores de Rm 13.1
tentativa de esconder as su a s falcatruas e eram D eu s e J e su s Cristo: depois, que
8 PROVAS DOCUMENTAIS

eram os anciãos das T estem u nh as de Jeo­ ca dá resp osta direta. Sem pre apela para a
vá; que D eus tem vários nom es, que por autoridade que exerce sobre su a s vítim as,
oito vezes m udaram o destino dos m orado­ proibindo ler literatura “apóstata”. Parece o
res de Sodoma; que profetizaram o Arma­ sistem a da igreja católica, que recom enda
gedom para 1914, 1915, 1 9 1 8 ,1 9 2 5 ,1 9 4 1 , aos se u s adeptos a leitura som ente das
1975, ela fica estarrecida e não pode acre­ obras que trazem o imprim atur do papa. O
ditar em tudo isso. É m uita coisa para um a Corpo Governante tem tam bém o seu Index
organização só, ainda m ais para um a orga­ Librorum Prohibitorum
nização que afirma ser a ú n ica religião Como R espon der à s T estem unhas d e
verdadeira da terra. J eo vá — Provas Documentais é o Suple­
O Corpo Governante reivindica m ento com a coleção de fac-sim iles das
ser
profeta de D eus, com o m esm o sta tu s dos obras da Torre de Vigia citadas nos dois
profetas do Antigo Testam ento; e ainda, volu m es -.Como R espon der à s T estem unhas
alega ser o único canal de com unicação d e Jeová, identificada aqui apenas como
entre D eus e o hom em . Como explicar estas vol. 1, eT estem u n h as d e J e o v á — Com entá­
falsas profecias? Isso atorm enta as T este­ rio Exegético e Explicativo, vol. II, 2 a edição,
m u n h as de Jeová. identificada como vol. 2. Cada fac-sim ile
Elas não podem acreditar nisso. Afir­ está com o texto da análise sublinhado,
m am que é calúnia dos “apóstatas e oposi­ salvo se for gravura. E sses dois volum es
tores”. Nem m esm o querem verificar se estão fartamente documentados, m as, como
essa s coisas são verdadeiras. Não é difícil dificilm ente um a T estem unha de Jeová
compreender a situação delas. M uitas T es­ tem acesso às publicações antigas, tam ­
tem u nh as de Jeová deixaram tudo pela pouco se preocupam em confirmar essa s
religião que abraçaram. U m as enfrenta­ coisas n a s publicações m ais recentes, re­
ram problem as com a família e am igos solvi publicar e ssa s fotos. E ssa coletânea
íntim os, outras abandonaram carreira pro­ de docum entos é a prova irrefutável da
fissional e até os estud os, isso sem contar desonestidade da organização do Corpo
as que doaram até propriedades, poupan­ Governante. Isso prova que a Sociedade
ças e outros b en s para a organização. Mili- Torre de Vigia não é a organização de D eus,
taram anos e dezenas de anos na organiza­ nem o Corpo Governante o canal de com u­
ção; enfrentaram tudo e todos para defen­ nicação entre Jeová e o hom em , m as um a
der su a religião. confusão e um a organização de falsos pro­
Aprenderam e en sin aram durante fetas.
m uitos anos que as igrejas são agências de Com a publicação desta obra, como
S atan ás e que é im possível alguém ser prometi em nota no livro Como R esponder
salvo afora a Torre de Vigia. D epois d essa à s T estem u nh as d e Jeová, estou cum prin­
lavagem cerebral, descobrem todas as fal­ do m inha palavra. Espero que as T estem u­
catruas apresentadas n os dois volum es n h as de Jeová exam inando esta obra, refli­
citados anteriormente e com pletam ente do­ tam sobre su a organização religiosa, e a s­
cum entadas aqui, como provas irrefutá­ sim , tenham um encontro com J e su s Cris­
veis. Isso pode levá-las ao desespero, à to. Que os irm ãos em Cristo possam estar
loucura. Por isso é que as T estem unhas de m elhor equipados para a evangelização das
Jeová têm m edo da verdade, preferindo T estem unhas de Jeová.
ignorar os fatos.
Quando algum as m ais sinceras resol­ Esequias Soares d a Silva
vem escrever para a organização, esta n u n ­ Jundiaí, 16 de m arço de 1996.
1

O CORPO
GOVERNANTE
12 PROVAS DOCUMENTAIS
Fac-sim ile 1
34 A nuário A n u á rio das
A população em 1973 era de cerca de 100.000.000 de habitan­ Testem unhas de Jeová ;
tes, composta de cerca de 54 por cento de brancos, 34 por
cento de caboclos (um a m istura de brancos e ameríndios),
m ulatos (de brancos e negros) e cafusos (de pretos e am erín­ / 974, p. 34.
dios), 10 por cento de negros e 2 por cento de orientais,
principalmente de descendência japonesa. H á considerável
número de casam entos entre as diferentes raças.
Os brasileiros são um povo bondoso, de coragão aberto,
O movimento
com inclinações religiosas, e que aprecia muito a música e os das Testemunhas de
esportes. O Catolicismo Romano e a religião predominante,
embora h aja bom núm ero de protestantes, de judeus e de Jeová no Brasil começou
muçulmanos. O espiritismo, em suas form as supostamente
mais elevadas, bem como em suas form as inferiores (a m a­ através de oito
cumba, a m agia negra), bem como a superstição e a astrolo­
gia, são amplam ente praticados, até mesmo por católicos. marinheiros (não se sabe
A língua principal que é falada é o português. Também se eram da Marinha
se falam o alemão, o inglês e o japonês, bem como o italiano
e outras línguas, pelos im igrantes de prim eira geração que
vieram principalmente da Europa.
Mercante ou da de
O país, como um todo, goza de grande prosperidade m ate­ Guerra; porém, isso
rial. A classe média usufrui a m aioria dos confortos da vida
e das conveniências modernas, ao passo que a classe operária pouco importava para a
vai vivendo como pode com um salário mínimo mensal de
cerca de Cr$ 300,00. As estradas e as comunicações se espa­ STV, que não proibia o
lham por todo o pais, de leste a oeste, de norte a súl, de modo
que o país possa explorar seus recursos e levar seus produtos serviço militar. Compare
aos mercados das grandes cidades. H á agora cerca de setenta com os fac-simües 301,
e cinco cidades com m ais de 100.000 habitantes. O Grande
Rio de Janeiro tem cerca de sete milhões de pessoas e a
Grande São Paulo se aproxim a rápido dos oito milhões. Tendo-
302. Veja comentário no
se presente este fundo de progresso m aterial e mundano, será
de interesse observar como é que se iniciou a procura de
vol. 1, p. 54.
pessoas fam intas pela verdade neste vasto território.
COMO A MENSAGEM DO REINO CHEGOU AO BRASIL
I O povo do Brasil ouviu pela prim eira vez a mensagem dõ]
Reino por volta de 1920, não por evangelizadores de outra
, nacionalidade que foram enviados p ara cà, m as dos lábios dei
1oito humildes m arujos brasileiros.lEstes jovens mãHhKêíros,
todos" em seus virite e poucos anos de idade, passaram algum
tempo olhando um a vitrin a intitulada “A C arta das Épocas”,
num dia em que estavam de folga de seu navio, que se achava
nos estaleiros de Nova Iorque. E sta vitrin a se achava no
local de reuniões de um pequeno grupo de Estudantes da
Bíblia, como eram então conhecidas as testem unhas de Jeová,
perto dos escritórios da Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e
Tratados (dos EUA) em Nova Iorque. Os m arinheiros sabiam
que a carta tinha que v e r com a Bíblia, pois um de seus
membros conhecia um pouco de inglês. No entanto, o salão
estava fechado, de modo que não puderam' averiguar mais o
O Corpo Governante 13

De Nossos Leitores
O Papa Viaja Yõrganização que assuma tal posição deve]
Sua edição de 8 de junho de 1984 foi , estar disposta a ser esmiuçada e criti- j
uma das mais atraentes, mais absorven­ I cada. Todos que criticam têm a obriga- J
tes e mais sensiveis de que se tem memó­ j ção de ser verdadeiros na apresentação I
ria nos tempos recentes. Sua análise cri­ dos fatos, e justos e objetivos na avalia- )
tica sobre as atividades espirituais, | ção dos mesmos, fWm ambõi~ õfT sêntíSos,
políticas, morais e sociais do Papa reve­ tentamos viver de acordo com tal obri­
lava autoridade, equilíbrio, bom juízo e gação. — RED.
era apoiada por uma série de irrefutá­
veis fatos bíblicos. Expôs, com convicção, Cruzadas
as idéias errôneas e os perigos do moder­ É com o coração transbordando de ale­
no catolicismo. Despertai!, mais uma vez, gria que lhes escrevo para agradecer-lhes
destacou sua posição como a verdadeira as palavras cruzadas baseadas na Bíblia.
luz para toda a família, sem levar em Minha maior distração era resolver cru­
conta a "ideologia espiritual” desta. zadas. Daí, imaginem minha surpresa
C. N., Gana quando deparei com as palavras cruzadas
na revista Despertai!. Chamei meu filho
Juntamente com os senhores, eu tam­ de 12 anos e mostrei a ele como se fazia,
bém deploro a condição em que se acha e ele ficou radiante, a ponto de guardar
nossa Igreja Católica. Junto com muitos várias coisas na mente. Muito bom tra­
outros cristãos católicos, contudo, tiro balho! Muito obrigada pela atenção.
uma conclusão totalmente diferente. Ten­ E. O. S., Rio de Janeiro, Brasil
tamos tomar medidas contra tal estado
de coisas, em vez de tentarmos achar Alerta Contra Baterias
fraquezas entre as Testemunhas de Jeo­ Muito obrigado pelo item, em “Obser­
vá. Sua crítica presunçosa do represen­ vando o Mundo”, intitulado “Alerta Con­
tante terrestre de Cristo terá o efeito tra Baterias”. (8 de novembro de 1983)
justamente inverso daquele que visam. Hoje, um de nossos filhos engoliu peque­
H. J. S., Alemanha na pilha de relógio. Eu não saberia que
isso era motivo de preocupação se não
Ficaram muito contentes, não é? Não fosse seu oportuno item noticioso.
puderam resistir à tentação de criticar T. O., Washington, EUA
a Igrèja Católica, não é mesmo? Jamais
os perdoarei pela forma como destroça­ Acabaram-se as Pulgas
ram sem misericórdia o Papa. Se as Sua edição de 22 de fevereiro de 1979
Testemunhas de Jeová precisam recorrer (página 30) publicou um item sobre "Li­
a críticas baixas na tentativa de derrubar vrar-se das Pulgas”. Citava um caso rela­
outras religiões, elas estão em maiores tado na revista Smithsonian, em que dois
dificuldades do que os católicos. cães e um gato ficaram livres de pulgas
M. C., Flórida, EUA quando se lhes ministraram pequenas
doses de levedo de cerveja. Tenho três
1 Certamente não estamos tentando /aTl gatos, e, no último ano, tenho misturado
| zer críticas baixas ao papa ou à Igreja i um pouquinho de levedo de cerveja na
Católica, nem estamos criticando os ca- comida deles, em cada ração. Todos os
| tólicos. A Igreja Católica ocupa posição | três estão agora livres de pulgas. Isso
. muitíssimo significativa no mundo, e . realmente dá certo! Muito obrigado pela
I afirma ser o caminho da salvação para I dica.
| centenas de milhões de pessoas. Qualquer | A. D., Canadá

28 DESPERTAI! — 22 de dezembro de 1984

_______________________\____________________________________________________________________________
Fac-sim ile 2
Despertai!, 22/12/1984, p. 28.

A STV afirma ser a única religião verdadeira da Terra. Está, pois, no contexto do catolicismo
romano. Deve portanto ser esmiuçada. Veja comentário no vol. 1, p. 22.
14 PROVAS DOCUMENTAIS
Fac-sim ile 3
É Esta Vida Tudo
46 É ESTA V ID A TUDO O Q UE H Á ?
o Q ue Há, p. 46.
rem. E aos que morrem em batalha contra o ini­
migo promete-se a bem-aventurança, São típicas
as observações tais como as noticiadas no jornal Quem tem
Times de Nova Iorque, em 11 de setembro de ensinado
1950: “Os pais tristes, cujos filhos foram recru­
tados ou novamente convocados para serviço de falsidade?
combate foram ontem informados na Catedral Veja comentário no
de S. Patrício que a morte na batalha era parte
do plano de Deus para povoar ‘o reino do Céu’.” vol. 2, pp. 24-30.
A idéia expressa ali difere pouco do antigo ensino
babilônico de que os mortos na guerra obtinham
favores especiais.
As deturpações do que a Bíblia diz sobre a alma
contribuíram assim para se dar pouco valor à
vida humana e fizeram as pessoas sentir-se de­
pendentes dos grandes sistemas religiosos, que
falsamente afirmaram cuidar de sua alma.
Sabendo disso, o que fará você, leitor? [é ~evíH
[~dente que o verdadeiro Deus, sendo ‘T)eus da i
I verdade” e odiando a mentira, não considerárá
' com favor os que se apegam a organizações que I
| ensinam a falsidade. (Salmo 31:5; Provérbios 6: j
, 16-19; Revelação 21:8) Realmente, gostaria mes-
i mo de se associar com uma religião que não o I
| tratou com honestidade? __ _____|

62 "A S NAÇÕES TERÃO DE SABER QUE EU SOU JEOVÁ" Ezequiel 2:3-5

Mais tarde, nos anos 1931 e 1932, publicou-se um entendi­


mento mais adiantado e atualizado da profecia de Ezequiel,
na forma dos três volumes do livro intitulado “Vindicaçao”,
publicado em inglês pela Sociedade Torre de Vigia de
Bíblias e Tratados. Até hoje têm vivo interesse no livro
profético de Ezequiel e estudam-no com determinação para
saber que luz adicional lança sobre a vontade de Jeová
para eles, nestes dias finais do “tempo do fim”.
P "24 Mas, por que se trazem todos estes fatos da história "à]
Inossa atenção? í! para mostrar o cumprimento da profecia. ,
' Jeová achou e comissionou seu “Ezequiel” hodierno. Trata-1
| se dum Ezequiel composto. Compõe-se dos proclamadores |
dedicados e batizados do reino de Deus, que foram ungidos
Ipelo Seu espírito para fazerem a sua obra. (Isaías 61:1-3) |
| É evidente que, no ano de 1919, a organização celestial >
' invisível de Jeová, igual ao carro celeste visto na visão I
| de Ezequiel, chegou e parou, não diante dos da cristandade, |
que defendiam a Liga das Nações, mas perante os proela-
I madores ungidos do reino celestial de Deus, nas mãos de |
| Jesus Cristo. Jeová, de cima desta organização celestial i
>semelhante a um carro, comissionou os desta classe dedicada, >
| batizada e ungida de servos para falarem a todas as |
, nações em Seu nome. Assim, iguais a Ezequiel, tomaram-
I se testemunhas de Jeová. Era bem apropriado que, depois I
Fac-sim ile 4 | de doze anos de atividade mundial tal como esta, adotassem |
N a ções Terão de Saber , o nome distintivo de testemunhas de Jeová, em meados de
11931, e isto relacionado com a publicação do livro Vindi-1
Q ue E u So u Jeová, As, | cação. ____ |
p. 62, § 24. QUEM COMISSIONOU O “EZEQUIEL” HODIERNO f
“ Não digam os rabinos do judaísmo e os clérigos da
O Corpo Governante
cristandade: “Nós não ordenamos nem comissionamos estas
testemunhas de Jeová para serem o antítipo moderno do
chama a si mesmo de profeta Ezequiel.” Mas, que importa isso? Quem constituiu
profeta, colocando-se em esses rabinos e clérigos sectários em um corpo religioso para
pé de igualdade com o Darmos atencSo a estas fatos da história ajuda-nos a Identificar
bnSJPm- S P ,4*®' e T4ue nome tal adotado na ocasião em que se
profeta Ezequiel - gnçou o livro V\r.dícação
fg- Ue que Interesse é que os rabinos judaicos e os clérigos da cristandade
“‘Ezequiel’ hodierno... i S i t i f ™ °* <lue designaram aa testemunhas de Jeovâ como Ezequiel
utiPico, e o que é que importa? P or quê?
Ezequiel composto”.
O Corpo Governante 15
Fac-sim ile 5
Ezequi*l 1:3 COM ISSIONADO PARA FALAS N O NOME DIVINO 63
N ações Terão de Saber Q ue E u
designar os servos oficiais do Deus Altíssimo? Qualquer So u Jeová, As,
ordenação e comissão procedente destes religiosos não seria
de valor, nem vigoraria neste sentido. O todo-essencial é p. 63, § 26.
que alguém ou um grupo de pessoas tenha uma designação
e comissão do próprio Deus Altíssimo Jeová. Isto é o que
importa. Como Ser Supremo, ele pode passar por cima Será que Jeová tem tratado o
destes religiosos e decidir por Si mesmo quem está habili­ Corpo Governante da m e s m a
tado para a obra especial que Ele deseja que se faça neste
“tempo do fim”.________________________________ maneira como tratou com o
j “ Lá no ano de 613 A. E. C., Jeová passou por cima] profeta Ezequiel? O livro de
,do Sumo Sacerdote Seraías e do segundo sacerdote Sofonias,,
Ino templo em Jerusalém, e designou Ezequiel, filho de I Ezequiel está com mais de 2.500
iBuzi, um subsacerdote, para ser seu profeta na terra de i anos, e permanece atual. O
Babilônia, a fim de falar- em seu nome e para dar teste-'
|nnmho Dele. (2 Beis 25:18) Jeová disse a Ezequiel, de | Corpo Governante, além das
. cima de seu carro celeste: “Filho do homem, envio-te aos. falsas profecias, não conseguiu
Ifilhos de Israel, a nações rebeldes que se rebelaram contra 1
j mim.” (Ezequiel 2:3) O mesmo se deu com as testemunhas i sequer manter por 15 anos o
ungidas e dedicadas de Jeová lá no ano de 1919 E. C. O s' livro Poderá Viver... Isso sem
jfatos desde então provam que receberam sua ordenação, | levar em consideração as falsas
i designação e comissão para seu trabalho neste “tempo do t
' fim.” do próprio Jeová, mediante sua organização celestial > profecias e as constantes
| semelhante a um carro. Por isso têm tomado muito a sério | mudanças doutrinárias da STV.
i sna comissão divina, como sendo a verdadeira coisa bíblica,, Outrossim, o Corpo Governante
I e têm procurado cumpri-la fielmente, apesar das críticas I
| e daa objeções dos clérigos da cristandade.____ ainda ousa dizer que nunca
” Então, quem são os “filhos de Israel,. . . nações ret profetizou em nome de Jeová.
dea que se rebelaram contra" Jeová, aos quais o antitípieo Compare com o fac-simile 60.
Ezequiel hodiemo é enviado neste “tempo do fim”? Não
são os “fühos de Israel” naturais, eircuneisos, que procura­
vam lima Pátria Nacional dos judeus lá no ano 1919 E. C.,
tendo a Chaim Weizmann por seu líder sionista. Não, mas
há um. equivalente moderno destes antigos “filhos de Israel,
. . . nações rebeldes”.
26. Quem foi desconsiderado, na designação de Ezequiel, quanto a ser
profeta e testemunha, e procedente de quem reconhecem boje at teste*
manhas de Jeová a sua dealgnac&o?
27. Que pergunta surge quanto aos **1111108 de Israel, . . . nacões rebel­
des", aos quais íol enviado o Ezequiel hodiemo. e que dizer aos judeus
naturais lá em 1919 E .C ?

66 "A S NAÇÕES TERAO DE SABER QUE EU SOU JEOVA" Ez«qul.l 2,3-7

a soa missão até o fim, ele precisava que se cumprisse para


com ele o significado de seu nome Ezequiel, a saber, “Deus
Fortalece”. Na ocasião, talvez não o considerassem nem
apreciassem como profeta de Jeová. Mas, quer o ouvissem
como tal ou deixassem de ouvi-lo e prestar-lhe atenção,
viria a ocasião quando estas pessoas rebeldes chegariam a
“saber também que veio a haver mesmo um profeta no seu
meio”. Jeová o confirmaria como profeta diante delas por
fazer com que se cumprisse o que Ezequiel profetizou.
(Ezequiel 2:3-5) A expectativa disso seria de consolo e
força para Ezequiel, para que não ficasse desanimado por
causa do modo em que estava sendo considerado e tratado
no momento.___________________________________
r *■Do mesmo modo, a moderna classe de Ezequiel foi]
■enviada numa missão provadora a pessoas religiosas do j
Imesmo tipo como as dos dias de Ezequiel. Mas não importa-'
Jcomo a cristandade considera ou encara este grupo de]
■testemunhas ungidas de Jeová, teçá de vir o tempo, e isto,
lem breve, quando os que compõem a cristandade saberão’
) que houve realmente um “profeta” de Jeová entre eles, j
MGostaríamos de proclamar hoje a mensagem ctê Jiõva
entre coisas que nos picassem e entre escorpiões 1 1sto exigiria
muita coragem e confiança Naquele que nos enviasse a fazer
isso. Esta era a situação em que Ezequiel foi enviado, se­
gundo as palavras que Jeová lhe disse adicionalmente: “E
tu, 6 filho do homem, não tenhas medo deles; e não tenhas
medo das suas palavras, por haver os obstinados, e coisas
que te picam e por estares morando entre escorpiões. Não
Fac-sim ile 6 tenhas medo das suas palavras e não fiques aterrorizado
diante das soas faces, pois são ™ casa rebelde. E tens
N ações Terão de Saber de falar-lhes as minhas palavras, quer ouçam quer se
Q ue E u So u Jeová, As, refreiem de ouvir, pois são um caso de rebelião.” (Ezequiel
2:6, 7) Os do restante ungido das testemunhas de Jeová
p. 66, § 33. verificaram que é exatamente assim desde o ano de 1919
E. C., ao passo que proclamaram destemidamente a palavra
de Jeová no meio da cristandade.
O Corpo Governante se 33» Por que é Igualmente tUficU a dos da classe do Ezequiel
proclama profeta de hodiemo, mas, também, o que precisará a cristandade chegar a saber?
34. Apesar de que circunstância da casa rebelde de Israel íoi Sfeequlel
mandado falar destemidamente a palavra de Deus, e por que precisa o
Jeová, assim como o foi restante ungido das testemunhas de Jeová também falar com destemor T
Ezequiel.
16 PROVAS DOCUMENTAIS
Fac-sim ile 7
2 7 0 "A S NAÇÕES TERÂO DE SABER QUE EU SOU JEOVA" Ezaqiiial 33.30-33
N a ções Terão de
1 “ Nenhum de nós deve querer ser igual a estes indecisos! Saber Q ue E u So u
| e impassíveis! É melhor saber agora, do qne quando for i
'tarde demais, que há uma classe autenticamente profética Jeová, A s,
| de cristãos entre nós, e aceitar a mensagem bíblica e agir | p. 2 7 0 , § 36, 37.
, segundo ela, “não como [sendo] a palavra de homens, m as,,
1pelo que verazmente é, como a palavra de Deus”. (1 Tessa-1
[lonicenses 2:13) A respeito da mensagem fielmente trans- J Palavra de homem
mitida pelos da classe de Ezequiel, Jeová declarou positiva-
(mente que isto "tem de se cumprir”. Ele afirma que osj ou Palavra de Deus?
I que esperam indecisos para que 'se cumpra* também j O que se cumpriu do
' “terão de saber que foi um profeta que veio a estar no*
Imeio deles”. (Ezequiel 33:33) Tal conhecimento retardado,] Corpo Governante?
l porém, não significará salvação para eles, porque encon-, Nada. É muita
Itrará seu coração e seu proceder nada mudados. I
I ” O que se ganha com a hesitação e a dúvida até o fim | pretensão do Corpo
. quanto a Jeová poder suscitar e ter suscitado um “profeta” , Governante.
I genuíno dentro de nossa geração? Certamente, ninguém I
| obterá o favor divino e a proteção dele necessários durante l Veja o capítulo 4 -
a "grande tribuiaçâo” que rapidamente se aproxima para Falsas Profecias.
[ a cristandade e o restante de Babilônia, a Grande. Se o |
I nosso poceder há de ser o de sabedoria e fé, então, com i
i a Bíblia na mão, acataremos a advertência do verdadeiro<
Ivigia de Jeová e nos refugiaremos no lugar indicado por j
.Jeová na Sua Palavra. Daí, quando o vigia profético de.
I Jeová receber a notícia de que a cristandade foi golpeada, I
| nós, junto com o vigia fiel, continuaremos a viver através I
da destruição de todo o império mundial da religião falsa
| e de seus amantes seculares, mas com que perspectiva j
Idiante de nós? Com a perspectiva de usufruir todas as i
>indizíveis coisas boas que Jeová tem em reserva para o s'
[seus adoradores no novo sistema justo de religião pura, j
36. Que proceder melhor devemos adotar agora, dessemelhantes daquelas
pessoas, e de que valor será o conhecimento imposto às pessoas quando
se cumprir o que se íalou?
37. O que se ganhará com a hesltafi&o e a dúvida até o íím, e qual é o
proceder de sabedoria e de fé da nossa parte, em vista de que perspec­
tiva?

A ORGANIZAÇÃO VISlVEL DE DEUS 193

Jesus Cristo. Jeová fez fluir sobre eles seu espírito santo.
P ara m ostrar que usava essa organização cristã em vez de a
nação de Israel, ele deu a certos cristãos primitivos o poder
para curar doentes, ressuscitar mortos e realizar outros mi­
lagres. Não se pode ler as Escrituras Gregas Cristãs sem
ficar impressionado com o fato de que os cristãos estavam
organizados para a adoração. Na verdade, receberam ordens
de se reunir com esta finalidade. (Hebreus 10:24, 25) Assim,
se você fosse um verdadeiro adorador de Jeová no primeiro
século, teria de fazer parte de Sua organização cristã.
7 Usou Jeová alguma vez mais de uma organização durante
qualquer periodo de tempo? Nos dias de Noé, somente Noé e
os que estavam com ele dentro da arca tiveram a proteção de
Deus e sobreviveram às águas do dilúvio. (1 Pedro 3:20)
Também, não havia duas ou mais organizações cristãs no
primeiro século. Deus tratou apenas com a única existente.
Havia “um só Senhor, uma só fé , um só batismo”. (Efésios
4:5) Igualmente, para os nossos dias, Jesus Cristo predisse
que haveria apenas uma fonte de instrução espiritual para o
povo de Deus.___________________________________
| 8 Ao falar sobre sua presença investido do poder do ReinõH
, Jesus disse: “Quem é realmente o escravo fiel e discreto a i
I quem o seu amo designou sobre os seus domésticos, para !
I dar-lhes o seu alimento no tempo apropriado? Feliz aquele |
■escravo, se o seu amo, ao chegar, o achar fazendo assim. *
Fac-sim ile 8 j Deveras, eu vos digo: Ele o designará sobre todos os seus j
Poderá Viver..., bens.” (Mateus 24:45-47) Na sua volta, investido do poder do 1
| Reino, no ano de 1914, será que Cristo encontrou uma classe |
p. 193, § 8. de "escravo fiel e discreto” que provia “alimento” ou informa- ,
I ção espiritual? Sim, ele encontrou tal “escravo”, composto dos |
■remanescentes de seus 144.000 “irmãos”, na terra. (Revelação i
À luz da Bíblia e dos 112:10; 14:1, 3) E desde 1914 milhões de pessoas têm aceitado <
| o “alimento” que eles provêem e, junto com eles, têm iniciado 1
fatos, esse escravo nada em praticar a verdadeira religião. Essa organização de servos
tem de fiel e de discreto. | de Deus é conhecida como Testemunhas de Jeová. _______ J
9 As Testemunhas de Jeová recorrem a Deus ê”à sua Pala-
Essa interpretação é uma
7 . C om o sab em os q u e Jeová nâo u so u m a is d e um a organ ização em qualquer
invenção da organização. d eterm in ado período?
8. C om o m ostrou J e s u s q u e haveria u m a s ó organ ização v isív e l d e D e u s n a terra
Veja comentário no e m n o sso s dias?

vol. 1, pp. 58 -60 ; 9 . (a) P o r q u e té m o s s e r v o s de D e u s o n om e d e T este m u n h a s d e Jeová? (b) P or


q u e ch am am de S a lõ e s do R eiaó o s s e u s lo ca is d e adoração?

vol. 2, pp. 23, 24.


O Corpo Governante 17

AORGANIZAÇÃOVlSlVELOEOEUS 165
Fac-sim ile 9
Bíbüa diz: “Ora, enquanto viajavam [o apóstolo Paulo e seus
Poderá Viver...,
companheiros] através das cidades, entregavam aos que esta- p. 195, § 13.
vam ali, para a sua observância, os decretos decididos pelos
apóstolas e anciãos, que estavam em Jerusalém. Portanto, as
congregações continuavam deveras a ser firmadas na fé e a
aumentar em número, dia a dia.” (Atos 16:4, 5) Sim, todas as
“Orientação e direção
congregações concordaram com o que aquele corpo de anciãos teocráticas”? Como
em Jerusalém decidira e ficaram mais fortes na fé. se explica tanta
J)mEÇÃOJTEOCRÁTICA HOJE confusão doutrinária
A organização visível de Deus hoje também recebe orieiv~|
tação e direção teocráticas. Na sede das Testemunhas de
da STV?
Jeová em Brooklyn, Nova Iorque, existe um corpo governante | Veja comentário no
de ar.ciãos cristãos de várias partes da terra que dão a neces- vol. 1, pp. 62-64.
saria supervisão às atividades mundiais do povo de Deus. Este j
corpo governante é composto de membros do “escravo fiel e
discreto”. Serve qual porta-voz do “escravo” fiel. ________ |
Os homens desse corpo governante, como os apóstolos e
anciãos em Jerusalém, têm muitos anos de experiência no
serviço de Deus. Mas não confiam na sabedoria humana ao
fazerem decisões. Não, sendo governados teocraticamente, se­
guem o exemplo do primitivo corpo governante em Jerusalém,
cujas decisões baseavam-se na Palavra de Deus e eram feitas
sob a direção do espírito santo. — Atos 15:13-17, 28, 29.
A DIREÇÃO DE UMA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL
15 Jesus Cristo deu uma idéia do tamanho da organização
que Deus teria na terra durante este tempo do fim, ao dizer:
“Estas boas novas do reino serão pregadas em toda a terra
habitada, em testemunho a todas as nações; e então virá o
fim.” (Mateus 24:14) Pense na tremenda quantidade de traba­
lho necessário para se falar a todos os bilhões de pessoas na
terra a respeito do reino estabelecido de Deus. E stá a organi­
zação cristã hodierna, que atenta para seu corpo governante
em busca de orientação e direção, equipada para realizar essa
grande tarefa?
13. (a) D e q u e lu g a r n a t e r r a e p o r m eio rte q u e co rp o d e h o m e n s re c e b e o rie n ta ç ã o
hoje em d ia a o rg a n iz a ç ã o visível d e D e u s ? (b) Q u e re la ç ã o te m o c o rp o g o v e rn a n te
com “o e s c ra v o fiel e d is c re to "?
14. E m que co n fia o c o rp o g o v e r n a n te do povo d e D e u s ao to m a r s u a s d e c isõ e s?
15. D e q u e m a n e ira in d icam a s p a la v ra s d e J e s u s em M a te u s 2 4 :1 4 q u e D e u s t e r ia
a m a g ra n d e o rg a n iz a ç ã o n a t e r r a d u r a n te o te m p o do fim ?

0 Q U E VO CÊ PRECISA FAZSR A FIM DE VIVER PARA SEM PRE 256

igual à esposa de Ló! Mantenha seus olhos fixos no que está


à frente, na “verdadeira vida” na nova ordem justa de Deus.
— 1 Timóteo 6:19.
ESCOLHA A VIDA ETERNA NO PARAÍSO NA TERRA
13Existem, realmente, apenas duas opções. Cristo comparou
isso à escolha de uma dentre duas estradas. Uma estrado,
disse ele, é “larga e espaçosa”. Nela, os viajantes tétz t liber­
dade de agradar a si mesmos. A outra estrada, persa, c
“apertada”. Sim, dos que a utilizam se requer que obedeçam
às instruções e às leis de Deus. A maioria, disse Jeses. esta
na estrada larga, apenas poucos na estrada aperradn, Qoie
estrada escolherá você? Ao fazer sua escolha. tcsiha b o es»
mente: A estrada larga subitamente chegará i ate mkk. aen
saida — a destruição! Por outro lado, a estrada « ferae*
levará você diretamente ao novo sistema de Deus. Aic mr»
oportunidade de participar em fazer ãa te r » a x fiianaK
paraíso, onde poderá viver para sempre a t fedodai**.. — Ma-
teus_7:13, 1 4 ._________________________________________
| 11 Não conclua que existeir. vanas estrados. au. sudiuouoe,
que poderá utilizar para ganhar £ vadia mc_mc»F5 n nim» fc
j Deus. Existe apenas uma. Fe: spenass aquneila. o n o arei çáê-
sobrevivcu ao Dilúvio e 15 c -ir. a c a - g o m a ite tamiiraeciies.
Fac-sim ile 10 [EThaverá apenas uma cT-gar-rs^c — a artM isaçir «Tnp»ei ãe
Deus — que sobrev.veri i *grandit xrltaaitoçác'' 511» rapida-
Poderá Viver..., p. | mente se aproxima. Sirr-asesoieE: «e aàc * wertaiÉ? juae tadts as
2 55 , § 14. religiões conduzeir. a: raesne iam. IMaasos 24.211
j Vocé precisa, pertencer i -.rp s n s M ç ik se àscr*. 4 ío e r a ■
I vontade de Deus. a frr i t ireeeoer S._s txsnçãc "íca "err-a.
i — Salmo 'Võ'_______________ ______________________ j
Quem é o único ~ Ass_—. rs a m e s ü : y ü r r oc ■scmn a s a c t * coisas
Caminho para a procseaâc por Deas xsz *?•; » soi wesst e ac *ec coração.
Pesae taóce as a » 3 * [rwatc Tesaegense 3eus tem em
salvação? Jesus Cristo reserva par*. — 1 “"lói «nana 51c P srcsc na terra. Isso
ou a organização das nãa. é a n .annihiB. £ « a _ ?*as se sa a p n ra coro certeza a
promessa TiMiif» - ""jj* praipnos tu e js possuirão a terra e
Testemunhas de srafcre pffira totóc : s&mzn.......V-ianGo os iníquos
í :re n àfcepadot 3 . : «'“r-as..* — Sala»: 37:29, 34.
Jeová? Leia J o 14.6.
jü> Cnrnm. aunaennuluui Jesia^ i "tcinullnut kin« uoaca nos õeitws de fazer?
Veja com en tário n o .11 j». niuitf cire^iaia wnuai nisrueimssr u inm tw socn rw ver par* c r»ovo sistem a d e D eus?
21 ^uiup ía i» 1- uomias, us oiiaus * " 1 Z pjt. e & «sperança q u e é m uito m ais
vol. 1. pp. 22. 3S. 67: fli: mu» m jraminur
18 PROVAS DOCUMENTAIS
Fac-sim ile 11
Q U A L IF IC A D O S P A R A S E R M IN IS T R O S
158 Q ualificados Para
que lutaram com os egípcios e os mesopotâmios quando o mundo Ser M inistros;
era mais novo."
7 Outras referências descobertas pela arqueologia encontram- p. 158, § 8.
se no Egito, onde os registros mencionam os heteus pelo nome
de Kheta. Êste é apenas um dos muitos exemplos onde a arqueolo­
gia apoia o registro biblico e silencia os chamados “críticos" mo­ Veja comentário no
dernos.
8 Um atlas bíblico proverá muitas vêzes Informação sôbre as vol. 2, p. 72.
rtecohflrtas recentes de cidades bíblicas, de longa «lata encobertas.
[No Atlas Histórico da Bíblia de Westminster] (em inglês), na
página~ÍÔ2, encontramos a gravura "I?f, que indica os lugares
escavados na Palestina moderna. Podem ver-se dezenas de lugares
examinados para recôbro de valiosa Informação. A verdade é que
George St. Clair, em seu livro Cidades Sepultadas das Terras
Bíblicas (em inglês), na página 123, diz que há nas Escrituras
622 nomes de lugares omitidos nos mapas publicados, cujas loca­
lidades autênticas nâo foram determinadas. Mas, em virtude de
explorações e levantamentos arqueológicos, descobrtram-se deze­
nas dêles. O periódico Arqueólogo Biblico (em inglês) cita cons­
tantemente as recentes referências arqueológicas sôbre cidades
e lugares bíblicos. Diversos livros foram escritos sObre cidades
tais como Jericó e Laquis, ambas mencionadas proeminentemente
na Bíblia durante o período de tempo em que Josué entrou na
Terra Prometida.
9 As publicações da Tôrre de Vigia referem-se com freqüência
às obras do historiador judeu Josefo. Josefo foi testemunha
ocular de muitas coisas vindas sôbre os judeus que rejeitaram
a Jesus Cristo. Jesus predissera em linguagem gráfica o que
aconteceria à nação judaica por sua desobediência. Em Lucas
19:41-44 (NM) êle disse a Jerusalém: “Se tu, sim, tu, tivesses
discernido neste dia as coisas que têm a ver com a paz — mas
agora elas foram escondidas dos teus olhos. Pois, sôbre ti virão
dias em que os teus inimigos ediflearão ao redor de ti uma
fortificação de estacas pontiagudas e te cercarão e te afligirão
de todos os lados, e despedaçarão a ti e a teus filhos dentro
de ti contra o cliilo, e não deixarão pedra sObre pedra dentro
de ti, porque não discerniste o tempo de seres inspecionada.”
Josefo testifica ser isto mesmo o que aconteceu a Jerusalém em
70 E. C. Nos volumes V e VI de sua Guerra Judaica explica como
o general dos romanos, Tito, decidiu cercar a cidade c como
cortaram os ramos de tôdas as árvores numa circunferência de
vinte quilômetros ao redor da cidade, a fim de fazer estacas
pontiagudas. Prossegue então entrando em detalhes da matança
dos judeus, homens, mulheres e crianças, mortos aos milhares.
Podemos encontrar multo mais matéria nos livros históricos que
nos fornecem fatos sôbre os tempos bíblicos.

A H IS T Ó R IA M O D E R N A D A S T E S T E M U N H A S D E J E O V A 275

Mas, estas e outras predições largamente proclamadas termina­


ram em completo desapontamento, por causa de elas não estarem
baseadas em acurado conhecimento bíblico das profecias de
Jeová. A volta de Cristo estava destinada a ser, não uma
manifestação física, como êles tinham afirmado, mas ao contrário,
como as Escrituras agora claramente Indicam, uma Invisível
presença de glória e poder a provocar a maior das crises Já
experimentadas pelo homem sôbre a terra.

‘ Além disso, outras vozes foram ouvidas, porém estas come­
çaram a proclamar uma Impendente volta Invisível do Messias,
üm dêstes grupos era o de desapontados Segundos Adventlstas,
que abandonaram aquêle movimento por causa de o Senhor n&o

zando um serviço de pregação por meio do envio de oradores a


qualquer igreja que lhes abrisse as portas. Êles publicavam
também urn mensário intitulado O Arauto da Aurora. Alguém
dêste grupo velo a possuir a tradução Diaglott da Biblia e notou
alguma coisa nela que considerou peculiar, que em Mateus
24 : 27, 37, 39 a palavra que na Versão Rei Jaime é vertida
vinda está traduzida presença. Isto foi o fio que conduziu êste
grupo a advogar uma presença Invisível de Cristo, afirmando
que ela começara no outono de 1874.
6 Mais uma voz de proclamadores da presença Invisível de
Cristo fêz-se ouvir, um grupo de sinceros estudantes da Bíblia,
localizados em Pittsburgo, Pensilvânia, E. U. A., com seu pre­
sidente, C. T. Russell. Charles Taze Russell nasceu em Old
Allegheny (agora parte da cidade de Pittsburgo) em 16 de
fevereiro de 1852, um dos três filhos de Joseph L. e Eliza
Btrney Russell. Os pais eram presbiterianos de linhagem escocês-
Irlandesa. O pal de Russell dirigia um negócio de roupas feitas.
A mãe morreu quando êle tinha apenas nove anos. Quando
menino, costumava escrever textos da Bíblia com giz nas
calçadas, e conquanto educado presbiteriano, Juntou-se & vizinha
igreja congregacional, por ser esta mais liberal. Aos quinze
anos, Russell era sócio de seu pai numa florescente cadela de
Fac-sim ile 12 lojas de roupa feita para homens. Mas, enquanto as coisas iam
bem para o Jovem Russell nos negócios, êle estava mentalmente
Q ualificados Para Ser agitado. As doutrinas dá predestinação e do tormento eterno
M inistros, p. 275, § 4. trouxeram-lhe particular dificuldade, e, pela época dos seus
dezessete anos, êle tinha-se tornado um cético confesso,pondo
de lado a Bíblia e os credos das igrejas.
6 Durante os próximos poucos meses, Russell continuou a
Veja comentário no Pensar no assunto de religião, Incapaz de aeeitá-la, contudo,
“esttante em largá-la. Finalmente, certo dia em 1870, êle entrou
vol. 1, pp. 29, 286; DUm pequeno salão escuro e poeirento, num porão, perto da
vol. 2, pp. 41-43.
O Corpo Governante
Fac-sim ile 13
27$ Q U A L IF IC A D O S P A R A S E R M IN IS T R O S
Q ualificados Para
sua loja da Bua Federal, “para ver se o punhado de pessoas
que se reunia ali Unha algo mais sensato para oferecer do que Ser M inistros, '
as crenças das grandes igrejas. AH, pela primeira vez, ouvi
algumas das opiniões dos adventistas, o pregador sendo o p. 276, § 8.
Sr. Jonas Wendell . . . Embora sua exposição das Escrituras
não fôsse completamente clara, e embora estivesse bem longe
daquilo de que nos alegramos agora, foi o suficiente, sob a
direção de Deus, para restabelecer minha fé vacilante na
Russell e Barbour
inspiração divina da BíbUa e para mostrar que os registros dos
apóstolos e dos profetas se acham indlssolüvelmente ligados'*.
foram sócios.
Logo depois, Russell e cêrca de cinco outros começaram a Veja comentário no
reunir-se regularmente, desde 1870 até 1875, para efetuar um
estudo sistemático da Biblia. Note-se a seguinte descrição da vol. 1, pp. 29 e 286.
mudança de pensamento que representava os frutos destes cinco
anos de estudo bíblico em conjunto.
7 “Chegamos a reconhecer a diferença entre nosso Senhor
como ‘o homem que se deu a si mesmo’ e o Senhor que viria
outra vez como ser espiritual. Vimos que os sêres espirituais
podem estar presentes, contudo invisíveis aos homens. . . ,
Sentimo-nos grandemente contristados com o êrro dos adventistas
que esperavam Cristo em carne, e o ensino de que o mundo e
tudo nêle, exceto os adventistas, seria queimado em 1873 ou 1874,
cujas marcações de tempo, desapontamentos e idéias rudimen­
tares, em geral, sôbre o objetivo e a maneira da sua vinda,
trouxeram mais ou menos vitupério sôbre nós e sôbre todos
os que ansiavam e proclamavam Seu vindouro Reino. Estas
idéias errôneas geralmente tidas tanto sôbre o objetivo como
sôbre a maneira da volta do Senhor induziram-me a escrever
um panfleto — “O Objetivo e a Maneira da Volta de Nosso
Senhor", do qual se publicaram uns 50.000 exemplares."____
I 8 Em janeiro de 1876, Charles Russell recebeu pela primeirãl
vez um exemplar da revista mensal O Arauto da Aurora, publi-
cado em inglês pelo grupo de Rochester, encabeçado por N. H. |
Barbour. Foi combinada logo uma reunlêo entre Russell e
Barbour, desde que foi descoberto que seus pontos de vista eram |
os mesmos concernentes à segunda vinda de Cristo como invisível..
Como resultado, o grupo bíblico de Pittsburgo, de aproximada-1
mente trinta, decidiu associar-se com o grupo de Rochester,.
, ligeiramente maior em nümero. Kusseli tornou-se co-edltor de I
I Barbour de O Arauto da Aurora.fÕ grupo dê- Pittsburgo por
iniciativa "3e Ilãsiêíl acordou em financiar uma pequena tipo­
grafia em Rochester para o conjunto empreendimento de impres­
são. Foi também decidido publicar um livro encadernado, con­
tendo seus pontos de vista conjuntos, sendo o trabalho completado
por volta de 1877. A publicação de 194 páginas, em inglês, foi
intitulada “Três Mundos ou o Plano de Redenção”, por Barbour
e Russell como co-autores. Durante êste tempo, Russell, com a
PROVAS DOCUMENTAIS

A Execução do Julgamento Divino Sobre a


>do o mun­ tério do uni­
T do tem o i 'i
direito de pra­
verso e com a
id éia da ado­
tic a r a r e li­ ração.”* Mas,
g iã o de su a e s t á certo ?
esco lh a . Isto Têm a mesma
também se dá história todos
atualmente, a menos que “Vem, moatrar-ta-el o julgamento da gran*
da meretriz que aatá tentada aôbre muitas os nom es dos deuses
a religião da pessoa se­ águas." — Apo. 17.1. diferentes f Sugerem to­
ja grosseiram ente imo­ dos êles aos adoradores
ral, licenciosa e chocante à decência pú- ajúnica_e_a jn e s m a J ie r s ra a H d a d e f
blica. Todo o mundo deve respeitar que P 3 p 0de haver religião fa lsa ! Não é~fõr-~I
os outros têm de escolher sua própna | ma de perseguição religiosa alguém dizer I
religião e viver segundo ela. Devemos I e m ostrar que a religião de outrem é fal- j
praticar a tolerância religiosa.
sa. Não é perseguição religiosa uma pes- |
2 Darmos a cada um o seu direito reli­ I soa informada exgor publicamente um aj
gioso, não nos interferindo com a sua
prática religiosa, não significa, porém, [_religião f^aJperm ítlncTo aslmiTqüêlm-
que aprovamos a sua religião nem que tros vejam a diferença entre a falsa
aprovamos tôdas as outras religiões além religião e a verdadeira. Mas, a fim de
da nossa própria. Praticarmos a tole­ fazer a exposição e mostrar ser falsa a
rância religiosa não significa que cremos religião errada, o verdadeiro adorador
que tôdas as religiões estão certas, que precisa usar meios autorizados de julga­
são proveitosas, nem que todos os ho­ mento, uma regra de medir que não se
mens serão conduzidos a um eterno e fe ­ prove falha. Expor publicamente uma
liz futuro no deleite sem fim do deus que falsa religião é certamente de mais valor
adoram. Nem significa isto que reconhe­ do que expor uma falsa reportagem; é
cemos que, depois de tudo o que é dito e um serviço público em vez de persegui­
feito, ainda adoramos o único e o mesmo ção religiosa, tendo a ver com a vida
deus, apenas sob nomes diferentes ou por eterna e com a felicidade do povo. Ainda
meios diferentes de nos aproximarmos deixa o povo livre para escolher.
dêle, ou por meio de cerimônias religio­ * Mas por que deveria alguém praticar
sas diferentes. Segundo um autor hindu uma religião a menos que esteja convic­
escreveu recentemente: “Os nomes dos to de que é verdadeira e certa f Não é
deuses não fazem as religiões, assim co­ egotístico um adorador dizer e crer que
mo os nomes dos homens e das mulheres a sua é a única religião verdadeira. To­
não fazem a personalidade dêles. . . . davia, êle deve poder provar que a sua
Quer seja Deus, Jeová, Bhagwan, Isvar, é a única correta e que resulta em bên­
Alá, H ari, Siva ou Rama, é o mesmo Ser çãos eternas. De outro modo, a sua fé em
que de maneira vaga vem à mente de * Citado da página 3 do livro Hinduism — Doctrine
todo devoto quando pronuncia o nome and Way of Life, por C. RJagopalachar i, publicado pela
que foi educado a associar com o mis- m imprensa hindustã do Times, Nova Dell, Índia, (pri­
eira impressão).
1. Que direito todo o mundo tem e qual é o dever dos 3. (a) Por que nâo é errado expor a falsa rellgiSo?
outros neste sentido?
2, (2 ) O que n&o significa tolerância religiosa? (b) Como (b) Qual deve ser a base para tal exposição ?
um autor hindu considera os nomes de muitos deuses, 4. O que deve ser capaz de fazer aquêle que tiver a
suscitando que perguntas? verdadeira religião?
304

>e r 4
? „,4. 1 5 / 0 5 / 1 9 6 4 , p. 3 0 4 .

- - : —. de Jeová afirmam que é perseguição quando .pesquisamos as


~ rn*ário no vol. 1, p. 64: vol. 2. pp. 19, 20.
O Corpo Governante 21

vivência . . . nem sequer comendo com tal to, certamente teria então uma atitude
homem.” (1 Cor. 5:11) Uma refeição é diferente para com o desassociado. Talvez
uma ocasião de descontração e contato sejam necessárias palestras sobre assuntos
social. Portanto, a Biblia exclui aqui tam­ comerciais com ele ou contatos no serviço,
bém a associação social, tal como partici­ mas palestras espirituais ou associação so­
par com o expulso num piquenique ou em cial seriam coisas do passado. Demonstra­
festa, jogo de bola, ida à praia ou ao cine­ ria assim a sua obediência a Deus e ergue­
ma, ou tomar uma refeição com ele.# (Os ria uma barreira protetora para si mesmo.
problemas especiais que envolvem um pa­ Isso também poderá incutir nele quanto
rente desassociado são considerados no lhe custou o seu pecado, em diversos sen­
artigo que segue.) tido*. — 2 Cor. 6:14,17.
“ O cristão pode às vezes sentir muita
pressão para desconsiderar tal conselho f ~ D EV E-SE FA L A R OOM O DESASSOCIADO ~~1
bíblico. Suas próprias emoções podem criar |____________ W MSSOCTADO?_____________|
tal pressáo, ou da pode ser exercida por 21 Significaria a defesa da justiça de
Deus e do seu arranjo de desassociação que
conhecidos. Por exemplo, um irmão foi
o cristão não deve falar nada com alguém
pressionado a oficiar o casamento de duas
expulso, nem mesmo dizendo: “Bom dia”?
pessoas desassociadas. Pode tal serviço ser
explicado como mera bondade? Alguém Alguns se perguntaram sobre isso, em vis­
ta do conselho de Deus de amarmos os
talvez pense que sim. Mas, por que se
nossos inimigos e de não ‘cumprimentar­
requeriam os serviços dele, em vez de re­
mos somente os nossos irmãos’. — Mat.
correr a um tabelião ou a outra pessoa 5:43-47.
autorizada pelo estado a celebrar casamen­
22Deus, na sua sabedoria, realmente não
tos? Não foi por causa de sua condição de procurou abranger toda situação possível.
ministro de Deus e por ele poder dar con­
É necessário que entendamos o sentido do
selho da Palavra de Deus sobre o casa­ que Jeová diz sobre o tratamento dum
mento? Ceder a tal pressão o envolveria desassociado, porque assim podemos esfor­
na associação com o casal, com pessoas que
çar-nos a apoiar o Seu conceito. Deus
foram expulsas da congregação pelo seu
explica por meio do apóstolo João:
proceder ímpio. — 1 Cor. 5:13.
,# Há outros problemas que surgem com no“Todo aquele que se adianta e n&o permanece
ensino do Cristo não tem Deus. . . . Se al­
relação a negócios ou ao emprego. O que guém se chegar a vós e não trouxer este ensino,
se dá quando você é agora empregado dum nunca o recebais nos vossos lares, nem o cum­
primenteis. Pois, quem o cumprimenta é par­
-homem que foi expulso da congregação ou tícipe das suas obras iníquas.” — 2 João 9-11.
você emprega alguém com quem isso acon­
“ O apóstolo que deu esse aviso sábio
teceu? O que se dá então? Se você estiver
era íntimo de Jesus e sabia muito bem o
contratual ou financeiramente obrigado a
continuar a relação comercial no momen- que Cristo dissera sobre cumprimentar
outros. Ele sabia também que a saudação
* Nosso número de 1.° de dezembro de 1981 considerou costumeira daquele tempo era: “Paz.” Di­
o texto de 2 Tessalonicenses 3:14, 15, onde a Bíblia diz
que talvez seja necessário ‘tom ar nota’ dum crist&o que ferente de algum “inimigo” pessoal ou dum
persiste em conduta desordeira. Ele ainda é um Irmão
e deve ser admoestado como tal, mas os outros crlstfos homem de autoridade, do mundo, que se
devem ‘parar de associar-se com ele’. Se eles devem opõe aos cristãos, o desassociado ou dis­
evitar a sua companhia de modo social, deve existir uma
separação multo mais clara nos casos de transgressores sociado que procura promover ou justifi-
desassociadas ou dissociados.
19. For que pode às vezes parecer dlticll apoiar uma 21, 22. Que conselho dão as Escrituras quanto a conver­
desassociação, mas por que é importante que o façamos? sar com alguém desassociado?
30. Qual deve ser nossa reação, se alguém com quem 23, 24. Por que é sábio evitar talar com alguém que
temos relações de negócios for desassociado? foi expulso?
20 A S E N T IN E L A — IS D E D E Z E M B R O D E 1981

Fac-sim ile 15
Sentinela (A) 15/12/1981, p. 20.

A STV determina até mesmo com quem as Testemunhas de Jeová devem conversar.
Veja comentário no vol. 1, p. 66.
22 PROVAS DOCUMENTAIS

car seu pensamento apóstata, ou que con­ a peito a verdade séria que Deus inspirou
tinua no seu proceder ímpio, certamente João a escrever: “Quem . . . cumprimenta
não é alguém a quem se deseja “Paz”. [o pecador expulso que promove ensinos
(1 Tim. 2:1, 2) E todos sabemos dejsxge- errôneos ou se empenha em conduta ím­
^ itóajiojdeçqrrer ^ sja^ sjju eJu m sim-- 1 pia] é partícipe das suas obras iníquas.”
r pies “Oi” dito a alguém pode ser o primeiro | — 2 João 11.
I passo para uma conversa ou mesmo para 28 Muitos dos comentaristas da cristan­
j amizade. Queremos dar este primeiro pas- I dade fazem objeção a 2 João 11. Alegam
L_so Ç o m ^ ^ ó ^ ^ I____________ I que se trata de ‘conselho não-cristão, con­
24 ‘Mas, e se ele parecer arrependido e trário ao espírito de nosso Senhor’, ou que
precisar de encorajamento?’ poderá al­ estimula a intolerância. No entanto, tais
guém querer saber. Há uma provisão para sentimentos emanam de organizações reli­
tratar de tais situações. Os superintenden­ giosas que não aplicam a ordem de Deus,
tes da congregação servem quais pastores de ‘remover o homem iníquo de entre
e protetores espirituais do rebanho. (Heb. vós’, que raras vezes ou nunca expulsam
13:17; 1 Ped. 5:2) Quando o desassociado de suas igrejas nem mesmo transgressores
ou dissociado pergunta ou dá evidência de notórios. (1 Cor. 5:13) Sua “tolerância”
querer voltar ao favor de Deus, os anciãos é antibíblica, é anticristã. — Mat. 7:21-23;
poderão falar com ele. Explicar-lhe-ão 25:24-30; João 8:44.
bondosamente o que ele deve fazer e pode­ 27Mas não é errado ser leal ao Deus
rão dar-lhe alguma admoestação apro­ justo e eqüitativo da Bíblia. Ele nos diz
priada. Podem lidar com ele à base dos que aceitará ‘no seu santo monte’ apenas
fatos sobre o seu pecado e sua atitude no os que andam sem defeito, que praticam
passado. Outros na congregação não pos- a justiça e falam a verdade. (Sal. 15:1-5)
suçm tal informação. Portanto, caso al­ Mas, se o cristão lançasse a sua sorte com
guém ache que o desassociado ou disso­ um transgressor rejeitado por Deus e
ciado. ‘está. arrependido!, .não-seria.este-um_ desassociado; ou- que- se' dissociou, isso
julgamento mais baseado numa impressão eqüivaleria a dizer: ‘Eu tampouco quero
do que em informação exata? Se os supe­ um lugar no santo monte de Deus.’ Se os
rintendentes estiverem convencidos de que anciãos o vissem encaminhar-se nessa di­
a pessoa está arrependida e está produ­ reção por associar-se regularmente com
zindo os frutos do arrependimento,* ela alguém desassociado, eles procurariam
poderá ser readmitida na congregação. amorosa e pacientemente ajudá-lo a recu­
Depois disso, os demais da congregação perar o conceito de Deus. (Mat. 18:18;
poderão acolhê-la cordialmente nas reu­
Gál. 6:1) Eles o admoestariam e, se ne­
niões, demonstrar perdão, consolá-la e
cessário, o ‘repreenderiam com severida­
confirmar-lhe seu amor, conforme Paulo
exortou que os coríntios deviam fazer com de’. Querem ajudá-lo a permanecer ‘no
o homem que fora readmitido em Corinto. santo monte de Deus’. Mas, se não deixar
— 2 Cor. 2:5-8. de se associar com a pessoa expulsa, ele
se torna assim ‘partícipe (apoiando ou
NAO PARTICIPE EM OBRAS INÍQUAS compartilhando) das obras iníquas’ e terá
SBTodos os cristãos fiéis precisam tomar de ser removido da congregação, expulso.
— Tito 1:13; Judas 22, 23; veja Números
• Veja A Sentinela de 1.” de dezembro de 1981 sobre 16:26.
o assunto do arrependimento.

25, 26. O que aconselha Deus quanto a alguém se tornar 27. Como poderia o cristão tornar-se tal “participe” e
"participe” de um desassociado? com que resultado?
A SENTINELA — 15 DE DEZEMBRO DE 1981 21

Fac-sim ile 16
Sentinela (A) 15/12/1981, p. 21.

Quem saiu da STV, como David A. Reed, Raymond Franz, Randall Watters, William Cetnar,
Carl Olof Jonsson e muitos outros, conhece as falcatruas da organização. Essas pessoas são
uma ameaça à existência da organização. Por essa razão a STV se utiliza de todos os
recursos para impedir o contato das Testemunhas de Jeová com essas pessoas. Para isso
procura substanciar tal proibição na Bíblia. Veja comentário no vol. 1, p. 66.
O Corpo Governante 23

ras necessidades do pai ou da mãe, sua


atitude e a consideração que 0 chefe da
família tem para com o bem-estar espiri­
tual da família.
16O mesmo se daria também com respei­
to ao filho que deixou o lar, mas que agora
é desassociado ou dissociado. Páis cristãos
às vezes, por algum tempo, acolheram de
novo um filho desassociado que ficou física
ou emocionalmente doente. Mas, em cada
caso, os pais poderão avaliar as circunstân­
cias individuais. Viveu o filho desasso­
ciado sozinho, não podendo mais fazê-lo
agora? Ou quer ele voltar principalmente
porque seria uma vida mais fácil? Que di­
zer de sua moral e de sua atitude? Intro­
duziria ele “fermento” no lár? — Gál. 5:9.
17 Na parábola de Jesus a respeito do
filho pródigo, o pai correu ao encontro dele
e acolheu então seu filho que voltara. O
pai, vendo a condição lastimável do rapaz,
reagiu com preocupação parental natural.
Podemos observar, porém, que o filho não pródigo não voltou para casa para
trouxe consigo meretrizes, nem veio com continuar com sua vida pecaminosa, mas estava
a disposição de continuar sua vida pecami­ arrependido. Seu pai aceitou-o de volta.
nosa na casa de seu pai. Não, ele expressou
arrependimento de coração e evidentemen­ conversação: Devemos ter bem em mente
te estava decidido a voltar a levar uma a orientação inspirada da Bíblia: “ [Ces­
vida limpa. — Luc. 15:11-32. sai] de ter convivência com qualquer que
se chame irmãp, que for fomicaãor, ou
I PARENTES DÍ:ÍÃSSOGÍAIK>S ~1 ganancioso . . . , nem sequer comendo com
|______ QUE_r^O^ORAM_NA_CASA________| tal_homem^ — ^ C o r ^ ^ ll.
18 A segunda situação que temos de con­ r “ Portanto, cristãos aparentados com i
siderar é a que envolve um parente desas­ j um desassociado que não vive na mesma |
sociado ou dissociado que não é do círculo casa devem esforçar-se a evitar a associa- |
familiar imediato, nem vive no mesmo lar.
' ção desnecessária, mantendo até mesmoj
Tal pessoa ainda estâ aparentada por san­ |_o£_negócio£ reduzidos ao mínimo. [Ã razoa-
gue ou casamento, e por isso poderá haver bilidade deste proceder tõrna-se evidente
necessidade limitada de cuidar de assuntos em vista dos relatórios sobre o que tem
familiares necessários. Não obstante, não ocorrido quando os parentes adotaram o
é o mesmo como se vivesse na mesma casa, conceito errado: ‘Embora ele seja desas­
onde não se podem evitar o contato e a sociado, ainda somos aparentados e por
16, 17. (a) Como poderiam qs pais reagir diante da isso podemos trâtá-lo assim como antes.’
possibilidade de o filho desassociado se m udar de volta
para a casa? (t>) O que podemos aprender sobre Isso De certa região veio o seguinte relatório:
da parábola do p*<5<líg«.?
18, 19. (a) Como devem os cristãos encarar a associação “Um desassociado estava aparentado com
com parentes desassociados que não são da íam illa quase um terço da congregação. Todos os seus
imediata? (b) Por que é apropriada tal atitude? (2 TIm.
2:19) parentes continuaram a associar-se com ele.”
A SENTINELA — 15 OE DEZEMBRO DE 1381 25

Fac-sim ile 17
Sentinela (A) 15/12/1981, p. 25.

A STV é implacável até mesmo com os parentes desassociados. Veja comentário no vol. 1, p. 66.
24 PROVAS DOCUMENTAIS

dia.” (1 Coríntios 10:7, 8, 11) Este desíg­ de Deus. Por exemplo, a organização de
nio sutil de Satanás funcionou naquele Deus, de vez em quando, tem dado adver­
tempo e está funcionando hoje. Mais pes­ tências sobre escutar-se certos tipos de
soas são desassociadas por imoralidade música imoral e sugestiva, e sobre freqüen­
sexual do que por todos os outros motivos tar discotecas e outros tipos de salões de
juntos. baile mundanos, onde se toca tal música e
19Mas, já que os servos do Jeová sabem se sabe que pessoas se empenham em con­
que a fomicação e o adultério sâo contrá­ duta imoral. (1 Coríntios 15:33) No en­
rios às leis cte Deus, por que é que tantos tanto, alguns achavam que sabiam mais.
se envolvem em tal atividade? Ora, por que Rebelaram-se contra tal conselho e fizeram
desobedeceu Eva à lei de Deus? Porque o que era direito aos seus próprios olhos.
Satanás fez isso parecer extremamente Com que resultado? Muitas vezes ficaram
atraente; era uma oportunidade que ela envolvidos em imoralidade sexual e sofre­
não podia perder, conforme ela pensava. ram severo dano espiritual. No entanto,
Assim também hoje, por meio dos veículos mesmo que não tivessem sido afetados tão
de propaganda que ele usa — a televisão, adversamente, não são repreensíveis se ou­
os filmes, a imprensa, e assim por diante tros seguem seu exemplo e sofrem más
— a fornicação e o adultério são tomados conseqüências? — Mateus 18:6.
não só emocionantes e agradáveis, mas 22 Não é exagero dizer que estamos numa
também aceitáveis. Portanto, se você se guerra contra adversários sobre-humanos,
deixar engodar pela isca oferecida pelos e precisamos estar constantemente aper­
veículos de propaganda do Diabo, o que cebidos disso. Satanás e seus demônios são
acontecerá? Você também poderá “mor­ reais; não são mera ficção. Eles são “os
der a isca”! governantes mundiais desta escuridão”, e
nós temos uma luta espiritual contra eles.
(Efésios 6:12) Ê absolutamente vital que
20 Satanás, desde o começo de sua rebe­ reconheçamos seus desígnios sutis e não
lião, questionou a maneira de Deus fazer nos deixemos vencer por eles. Portanto, é
as coisas. Promoveu idéias independentes.
‘Você pode decidir por si mesma o que é bem apropriado que consideremos a seguir
bom e o que é mau’, disse Satanás a Eva. como podemos armar-nos para lutar con­
‘Não precisa escutar a Deus. Ele realmente tra esses espíritos iníquos.
nem lhe está dizendo a verdade.’ (Gênesis
3:1-5) Até hoje, tem sido o desígnio sutil 22. (a) De que precisamos estar constantemen­
te apercebidos? (b) O que será apropriado con­
de Satanás contagiar o povo de Deus com siderar no nosso próximo estudo?
esse tipo de idéias. — 2 Timóteo 3:1, 13.
21 Como se manifestam tais idéias inde­
pendentes? Um modo comum é questionar Sabe Responder
o conselho provido pela organização visível a Estas Perguntas?
19. (a) Por que é que tantos dos servos de □ Qual é o objetivo do Diabo em investir
Jeová se envolvem em imoralidade sexual, já contra o povo de Jeová de modo sutil?
que sabem que isso desagrada a Deus? (b) O
que lhe ajudará a evitar envolver-se em imo­ □ Por que visa o Diabo desígnios sutis?
ralidade sexual?
20. (a) Qual é outro designio sutil do Diabo? □ Quais são alguns dos desígnios sutis que
(b) Como tem Satanás usado este designio já Satanás usa?
por uns 6.000 anos? □ O que nos ajudará a evitar sermos
21. Quais são alguns exemplos de idéias inde­ vencidos por esses desígnios sutis?
pendentes nos tempos modernos, e qual loi o
resultado?
22 A SENTINELA — 1B DE JULHO DE 1983

Fac-sim ile 18
Sentinela (A} 15/07/í 983, p. 22.

A Testemunha de Jeová não tem direito de pensar por si mesma. A analogia apresentada
pela organização é falsa: Satanás questionava um mandamento divino incitando Eva a
comer o fruto proibido. Aqui, o Corpo Governante proíbe a pessoa de pensar e ter idéias
próprias. Isso é outra coisa muito diferente.
Veja comentário no vol.l, p. 62.
O Corpo Governante 25

servos de Jeová e pegá-los numa armadilha.


Precisamos tomar a nossa posição contra
esses inimigos, sólidos na fé. — 1 Pedro
5j8,_9._________________________________ “Foi aberta em Manhattan uma
I 12E chocante, mas o fato é que mesmo- 1 escola pública de Nova Iorque
| alguns que eram proeminentes na organiza- | para estudantes homossexuais
| ção de Jeová sucumbiram a práticas imorais, | do curso secundário.” Seu pro­
I incluindo o homossexualismo, a troca de . fessor disse: “Queríamos um
casais e o abuso de crianças. É digno de nota, > ambiente em que os jovens gays
I também, que no ano passado 36.638 indiví- I e as jovens lésbicas não ficas­
I duos foram desassociados da congregação 1 sem sujeitos a adolescentes
|_cristã, a maior parte por práticas imorais. [Ã imaturos.” The New York Times,

organização He "Jeová precisa permanecer 6 de junho de 1985.


limpa! (1 Coríntios 5:9-13) Agora é a época
em que todos os anciãos congregacionais,
servos ministeriais e, certamente, todos os todas as coisas’! — 2 Pedro 3:3-7, 10-14;
nossos irmãos e irmãs devem evitar quais­ Revelação 21:1, 4, 5.
quer circunstâncias que possam levar à imo­
ralidade. A lealdade às normas de Jeová será Acate ‘Exemplos de Aviso’
recompensada, como diz o Salmo 97:10: “Ó Adicionais
vós amantes de Jeová, odiai o que é mau. Ele 14Depois que o grande Dilúvio limpara a
guarda as almas dos que lhe são leais; livra- terra de toda a imundície demoníaca e huma­
os da mão dos iníquos.” na, Jeová repetiu o mandamento dado origi­
13 Se não forem removidos antes, a “grande nalmente a Adão, por dizer a Noé e seus
tribulação” fará isto com todos os “que são filhos: “Sede fecundos e tornai-vos muitos, e
repugnantes na sua sujeira”. Quão apercebi­ enchei a terra.” (Gênesis 9:1) De maneira
dos devemos estar da necessidade de odiar, simbólica fizeram isto; 70 “famílias” — um
sim, de abominar e evitar a depravação número figurativamente perfeito — são alis­
mundana! Temos que ‘fugir da fornicação’! tadas em Gênesis, capítulo 10. Mas, a huma­
(Revelação 21:8; 1 Coríntios 6:9, 10, 18) O nidade ainda sofria os efeitos do pecado
apóstolo Pedro, após alertar contra apóstatas herdado de Adão. E, pelo que parece, a
semeadores de dúvidas e sobre a realidade do influência demoníaca levou os homens a
“dia de Jeová”, exorta-nos a ‘atos santos de mergulharem de novo na depravação sexual.
conduta e ações de devoção piedosa’. Ele 15Com o tempo, o “amigo” de Jeová,
acrescenta: “Mas, há novos céus e uma nova Abraão, e o sobrinho deste, Ló, mudaram-se
terra que aguardamos segundo a sua promes­ para a região de Canaã. Ló escolheu transfe-
sa, e nestes há de morar a justiça. Por isso, rir-se para o Distrito do Jordão, que era
amados, visto que aguardais estas coisas, “semelhante ao jardim de Jeová”. Mas, era
fazei o máximo para serdes finalmente acha­ assim em sentido moral? Longe disso! A
dos por ele sem mancha nem mácula, e em cidade de Sodoma, onde Ló fixou residência,
paz.” Que alegria será alcançar a “nova e a vizinha Gomorra, estavam saturadas de
terra”, em que Deus ‘fará novas [e limpas] homossexualismo. Não havia nem mesmo dez
12. Por que é importante seguir o conselho do 14. Por que foi a purificação ocorrida no Dilúvio
Salmo 97:10? apenas temporária?
13. Que conselhos sadios dão os apóstolos Paulo e 15. O que aprendemos do julgamento de Deus con­
Pedro? tra Sodoma?

A SENTINELA — 1/ DE JANEIRO DE 1986 13

Fac-sim ile 19
Sentinela (A) 01/01/1986, p. 13.

As Testemunhas de Jeová gostam de propagar as fraquezas morais de homens


proeminentes, como Jimmy Swaggart, mas elas têm também suas mazelas.
Veja comentário no vol 1, p. 363.
26 PROVAS DOCUMENTAIS

missionária. 0 registro em Atos 13:2-4 diz: fraco, para ganhar os fracos. Tornei-me to­
“0 espírito santo disse: ‘Dentre todas as das as coisas para pessoas de toda sorte, para
pessoas, separai-me Barnabé e Saulo para a de todos os modos salvar alguns.” — 1 Corín­
obra a que os chamei.’ . . . Concordemente, tios 9:19-23; Atos 17:22, 23.
estes homens, enviados pelo espírito santo, 11Paulo e seus companheiros eram mis­
desceram a Selêucia [o porto marítimo da sionários eficientes. Com perseverança e
Antioquia da Síria], e dali navegaram para persistência estabeleciam e fortaleciam con­
Chipre.” Quão emocionante deve ter sido gregações cristãs onde quer que fossem.
para Paulo e Barnabé — embarcar para asua (Atos 13:14, 43, 48, 49; 14:19-28) Aquele
prm eira^esign^o^o^^angeirolfÜ após^l primitivo ministério cristão ficou tão difun­
ftolo Paulo servia de ponta de lança na ativir | dido que Paulo pôde por fim escrever a res­
■dade missionária cristã. Ele também lançava peito da “verdade daquelas boas novas que se
' o alicerce para uma obra que seria terminada ' vos apresentaram, assim como estão dando
[jim_nosso_século 20._____________________ | fruto e aumentando em todo o mundo . .. , e
9Paulo fez três viagens missionárias regis­ que foram pregadas em toda a criação debai­
tradas, além de sua ida a Roma como prisio­ xo do céu”. Realmente, aquela primitiva ati­
neiro. Nessas jornadas, ele deu início à obra vidade missionária cristã afetava a vida das
em várias cidades da Europa e pregou a pessoas. — Colossenses 1:5, 6, 23.
mensagem do Reino em países e ilhas hoje 12Contudo, perto do início do segundo
conhecidos como Síria, Chipre, Creta, Tur­ século EC, a apostasia já se infiltrava na
quia, Grécia, Malta e Sicília. Talvez tenha congregação cristã, como Jesus e os apósto­
chegado até mesmo à Espanha. Ajudou a los haviam alertado. (Mateus 7:15, 21-23;
formar congregações em muitas cidades. Atos 20:29, 30; 1 João 2:18, 19) Nos séculos
Qual era o segredo de sua eficiente atividade seguintes, a teologia e as doutrinas pagãs
missionária? sufocaram a mensagem do Reino. A cristan­
Ensino Eficaz dade enviou missionários, não para pregar o
verdadeiro Reino de Deus, mas sim para
10Paulo imitava o método de ensino de
impor a nativos indefesos — muitas vezes à
Cristo. Por conseguinte, sabia relacionar-se
força da espada — o reino de seus senhores
com as pessoas. Sabia ensiná-las, bem como
adestrar novos instrutores. Baseava seus en­ e patrocinadores políticos. O genuíno serviço
sinamentos nas Escrituras. Não tentava im­ missionário cristão acabou, mas não para
sempre.
pressionar os outros com a sua própria sabe­
doria, mas, em vez disso, raciocinava à base 13 Perto do fim do século 19, Charles
das Escrituras. (Atos 17:2, 3) Paulo sabia T. Russell, o primeiro presidente da Socieda­
também adaptar-se a seus ouvintes e usar as de Torre de Vigia, dos Estados Unidos, viu a
situações locais como trampolim para a sua necessidade de atividade missionária. Con­
mensagem. Como ele disse: “Fiz-me de escra­ cordemente, organizou uma extensa campa­
vo de todos, para ganhar o máximo número nha de testemunho e visitou pessoalmente
deles. E, assim, para os judeus tornei-me 11. O que indica que Paulo e seus companheiros
como judeu . . . Para os sem lei tornei-me eram missionários eficientes, e quão difundido es­
como sem lei . . . Para os fracos tornei-me tava o ministério cristão?
12. O que fez com que cessasse por algum tempo a
9. 0 que conseguiu o apóstolo Paulo realizar por genuína obra missionária?
meio de suas viagens missionárias? 13. Como se iniciou uma campanha missionária
10. Por que era Paulo tão eficiente na sua ativida­ nos tempos modernos, e o que já se conseguira em
de missionária? fins de 1916?

12 A SENTINELA - 1.° DE JANEIRO DE 1989

Fac-sim ile 20
Sentinela (A) 01/01/1989, p. 12.

As Testemunhas de Jeová vão terminar sua pregação até o ano 2000? Outra profecia da
STV. Leia-se 0 1 /0 1 /1 9 8 9 no lugar de 15/01/1989, na p. 57, vol. 1.
O Corpo Governante 27

‘Suas o b M s o s e g u irã o 5
S 8h50 da manhã de a, 28 de julho de 199471
_________________
| iA i George D. Gangas te: 1Tsua carreira terrestrejEle
tinha 98 anos. Sendo dos "orgeTíangas Toi "membro
do Corpo Governante das Testem de Jeová desde 15 de
outubro de 1971. V
Todos os que conheciam o irmíf :stavam familiari-
zados com seu amor à justiça e iiidade. Lem-
bram-se bem do modo em qi descrevia
Satanás como mentiroso torpe, moiJ iníquo, vil l les-
prezível. Em contraste com isso, fala
amoroso, bondoso, compassivo, temo e a?
lembram também da sua predileção por süntas^ÍBlj^ í
cas. Em qualquer conversa, ele infalivelmente fj
— algumas delas simples, outras bem mais diikeis
ele amava a verdade bíblica.
O irmão Gangas foi batizado em 15 de julho de 1921. Ini­
ciou a sua carreira no ministério de pregação por tempo inte­
gral (como pioneiro) em março de 1928. Portanto, esteve no
serviço de tempo integral por 66 anos. Tornou-se membro do
pessoal da sede da Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Trata­
dos (dos EUA), em Brooklyn, em 31 de outubro de 1928.
A história da sua vida foi publicada em A Sentinela de 15 de
junho de 1967. Ela descreve um
realmente espiritual homem de
Deus. Naquele artigo, ele fez a
seguinte expressão animadora:
“Amo a vida e desejo que meus
irmãos também obtenham a vi­
da. Considero junto com o após­
tolo Paulo que todas as outras
coisas são ‘perda por causa do va­
lor superior do conhecimento de
Cristo Jesus’.” — Filipenses 3:8.
O irmão Gangas mostrava pelas
suas ações que realmente amava a
vida, e ele transmitia fervorosa­
mente a outros seu “conhecimen­
to de Cristo Jesus”. Sentir-se-á
a falta dele, mas alegramo-nos
muito de que já recebeu sua recompensa celestial! Agora ‘ele
descansará das suas fadigas, pois as suas obras o seguirão’.
— Apocalipse 14:13, N ova Versão Internacional.

Fac-sím ile 2 I
Sentinela (A) 01/12/1994, p. 31.

Veja comentário no vol. 1, p. 58 .


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Fac-sim ile 2 2
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Méd. %aum. Méd. Méd. Assist. à
publ. sobre publ.

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Total de de eet. Comemo­

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Pais ou território 1994 1993 1993

CU
horas blbL ração
234.740 642 433 506 509 20 46 18 100.080 47S 1.171

I
40584.634 58.729 686 56.983 53.665 4.027 6.493 1.199 12.668.731 60.138 146.979

s
632500 2345 270 2.122 2.088 92 202 28 371517 1.098 4.641

l
3562.000 354 9515 286 124 113 94 7 160.122 880 1.984

l
81.338.093 167.878 485 163.327 161.685 5.682 10.793 1.986 28.623.020 92.771 291.797

g
65527 154 424 144 150 4 18 2 32308 70 372

i
í
h
9.400.000

l
23359 22.069 18554

C4
1.923 2.143 318 6.024.665 59.607 101595

f
7.000 24 23 23 4 1 7.412 40 100

Veja comentário no vol. 1, p. 55.


CO OJ C*1
65.952 310 293 286 9 51 4 80.010 373

n
762
33.180.171 105.650 102500 99.069 6.602 12.093 1347 22375.038 92.000 236.010

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77.896 501 491 478 13 21 6 71343 433 5 1.663

N
N C O T ÍU 3 Ç D

Sentinela, (A) 01/01/1995, p. 12.


17.803.300 59.774 57.780 56345 2326 5.501 720 11.592.599 29.713 107.491

12 A SENTINELA — 1.* DE JANEIRO DE 1995


Áustria 7312.000 20.653 20302 20.065 718 1.724 3.953.340 11386 34.763
Bahamas 254.685 1334 1587 1562 46 186 331.138 1.762 3.462

c4
Bangladesh 121.008.427 46 37 37 8 6 9.901 60 143
CO*—

Barbados 258.000 2.041 1.997 1.925 84 223 412.443 2.108 5.071


Belau 16.778 57 53 53 17 23361 136 262

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Bélgica
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10.035.631 27.607 26.328 25.963 1.070 2.025 4338.721 12531 51346


Belize 190.000 1.067 1.022 977 144 248.718 1375 4.519

C- C-
Benin

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4.900.000 3358 3.490 2.961 500 975.354 6.183 16.786

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Bermudas 59.000 419 369 364 63 97.409 300 930
tH

Bolívia 7.100.000 10318 9.759 9.146 1.950 3.164.554 16.615 39329


Bonaire 12.921 69 64 55 3 10361 58 197

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Bòsnia e Herzegovina 4.516.000 456 331 253 60 122.081 589 1307
1.660 704 61 183.878 1.045 2.580

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PROVAS DOCUMENTAIS

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Cabo Verde 419.150 901 863 723 114 150 18 263.665 1377 3310
Camarões 13.145.600 21356 20.301 17.715 2.790 1.407 468 4.462.982 27.091 72.447
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Camboja 10.000.000 11 3 10.383

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10 8 1 36 73
Canadá 29.034.700 110.659 106.664 105.201 3.877 10344 1.351 21.120.198 50525 188593
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Chade
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6588561 383 358 322 47 91 14 146.553 776 2.119


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Chile 13.994.355 47.984 44.472 42380 3.146 5.905 465 11.037.402 58.678 134.199
602.000 1.571 ço 1.540 1.457 56 205 16 346.081 860 3.141
*—1
64.871 49 42 44 14 3 21313 163 455
35.886580 65.324 61.494 57.179 8.606 8.464 784 15393.559 104.945 254.944
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C-
450.000 6 4 4 1 1.687 17 20
2.500.000 2.917 2.568 2318 301 394 62 864.007 8583 9.789

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44.453.000 77.542 76.026 72339 4.740 30.517 1.445 34.107.764 70.524 136.998
Cosrai 8.271 22 19 18 5 8.584 47 106
Costa Rica 3534.133 14.516 13.977 13.553 1.484 2.958.059 16390 39.048
04 h

Côte d’Ivoire (Costa do Marfim) 12.180.122 4330 4.393 4.164 838 1.435.374 8.997 19.039
"t o o t-co «oco os e-
CÍ H

Croácia 4.784.265 4545 4.072 3.799 536 1.000.133 2.836 8326


O Corpo Governante 29

&
Kg. **■*

Ele serviu a de destiiarias ilegais que o rece­


biam armados, um dos quais baleou

Jeová com o pioneiro que o acompanhava.


1935, o irmão Booth foi designado
superintendente viajante e passou a
humildade visitar congregações e grupos me­
nores em diversas regiões do pais.
Organizava assembléias e ajudava
QUE é realmente impor- os irmãos a perseverar apesar da

O tanto não é tanto onde


você serve, ma* a quem
serve.' John Booth gostava de dizer John 1Booth
isso, e vivia à altura do que diziajsüa vida na Terra^i
9 0 3 -1 9 9 6
oposição. Enfrentar turbas iradas,
comparecer em tribunais e ser preso
foram coisas que se tornaram co­
muns para o irmão Booth. Certa vez, ele escreveu:
[qüechegou aõTim no segunâcT-feíra, dia 8 ds janeiro j "Precisaria escrever um livro para fornecer todos os
de 1996, não deixou dúvida de quem ele escolheu ser-’ pormenores daqueles tempos emocionantes."
Em 1941, Joseph F. Rutherford, que na época era o
Ainda jovem, em 1921, John Booth queria descobrir presidente da Sociedade Torre de Vigia (EUA), de­
o objetivo da vida. Ele dava aulas na escola domini­ signou o irmão Booth para trabalhar na Fazenda do
cal na Igreja Reformada Holandesa, mas não aceitava Reino, perto de Ithaca, Nova York. Ali ele serviu fiel­
a idéia de ser treinado para tornar-se pastor, porque mente por 28 anos. Seu amor pelo ministério nfio
achava que os clérigos levavam uma vida egoísta. Ao diminuiu, de modo que para ele foi um prazer asso­
ver o panfleto do discurso "Milhões Que Agora Vivem ciar-se, ao longo dos anos, com milhares de estudantes
Jamais Morrerão', não perdeu tempo em encomendar da Escola Bíblica de Gíleade da Torre de Vigia, que
as publicações anunciadas. Cativado pelo que lera, forma missionários e que ficou na Fazenda do Reino
não demorou muito e já percorria 24 quilômetros, de até 1961. Em 1970, pediu-se ao irmão Booth que ser­
bicicleta, para assistir às reuniões dos Estudantes da visse nas Fazendas Torre de Vigia, em Wallkill, Nova
Biblia, como as Testemunhas de Jeová eram conheci­ York, de modo que ele foi parar na mesma região em
das. Foi batizado em 1923 e começou a pregar de que havia iniciado o serviço de pioneiro 45 anos antes.
porta em porta na região de Wallkill, Nova York, onde Em 1974, o irmão Booth foi designado membro do
sua famflia tinha uma fazenda de gado leiteira Corpo Governante das Testemunhas de Jeová, em
O irmão Booth ingressou no ministério de tempo in­ Brooklyn, Nova York. Serviu fielmente nesse encargo
tegral em abril de 1928. Pregou na região em que até sua morte, aos 93 anos. John Booth era amado
nascera e nas zonas rurais do sul dos Estados Unidos, por sua personalidade cristã profundamente humilde e
trocando publicações bíblicas por alimentos e hospe­ bondosa. Enquanto tinha saúde e forças, ele pregava
dagem. Teve de enfrentar perigos, como proprietários fielmente de porta em porta e nas ruas.
«SP Embora chorem sua morte, as
UiDOYlft 18H
pessoas que serviam com ele
76 â e h o m tm J u lle d in J o liè t encontram consolo na promes­
sa bíblica referente aos cristãos
ungidos, a promessa de ressur­
reição para a vida celestial e de
que "as coisas que fizeram os
acom panham *. (Revelação
[Apocalipse] 14:13; 1 Coríntios
15:51-54) Um novo ambiente,
com certeza, mas um lugar em
que John Booth poderá servir a
Jeová para semprel
CNcíqoH 9r*kS-Am *rlc*n

Fac-sim ile 2 3
Sentinela, (A) 15/06/1996, p. 32.

Morte de John Booth. No volume 1, p. 58, afirma-se que o Corpo Governante é constituído
por onze homens (na ocasião, John Booth ainda vivia). Leia-se dez homens. Veja comentário
no vol. 1, p. 58. Compare com o fac-simile 26.
30 PROVAS DOCUMENTAIS

A p r o c l a m a ç ã o d a v o l t a d o S e n h o r ( 1870- 1 9 1 4 ) 43

terior de C. T. Russell, “eles educaram o rebento; e ele cresceu


na orientação do Senhor”. Embora criado como presbiteriano,
Charles acabou filiando-se à Igreja Congregacional, pois preferia
os conceitos desta.
O jovem Charles evidentemente tinha bom tino comercial.
Com apenas 11 anos, tornou-se sócio de seu pai numa próspera
loja de roupas masculinas. Charles ampliou os negócios, passando
com o tempo a dirigir uma cadeia de lojas. Embora se saísse bem
nos negócios, espiritualmente se sentia muito atribulado. Por quê?
Os pais de Charles criam sinceramente nos credos das reli­
giões da cristandade e o educaram de modo que os aceitasse tam­
bém. Ensinou-se, pois, ao jovem Charles que Deus é amor, mas
que criara os homens inerentemente imortais e providenciara um
lugar ardente onde atormentaria para sempre a todos, exceto aos
que foram predestinados para serem salvos. Essa idéia era repulsiva
ao coração honesto do ainda adolescente Charles. Ele raciocinava:
“Um Deus que usasse seu poder para criar seres humanos, prevendo e predes­ Joseph L. Russell,
tinando que seriam atormentados eternamente, não poderia ser nem sábio, pai de Charles, era
nem justo, nem amoroso. Suas normas seriam mais baixas do que as de mui­ membro da classe de
tos homens.” estudos bíblicos
de Allegheny e
Mas o jovem Russell não era ateu; simplesmente não podia concordar associado íntim o
com os comumente aceitos ensinamentos das igrejas. Ele explicou: “Aos pou­ de seu filho nas
cos fui compreendendo que, embora cada um dos credos contivesse alguns atividades da
elementos de verdade, eram em geral enganosos e contradiziam a Palavra de Sociedade Torre de
Deus.” De fato, nos credos das igrejas, os “elementos de verdade” estavam Vigia até sua morte
em 1897.
ocultos sob emaranhados ensinamentos pagãos que se infiltraram no cristia­
nismo corrompido durante séculos de apostasia. Abandonando os credos das
igrejas e em busca da verdade, Russell examinou algumas das principais reli­
giões orientais, vindo a descobrir que eram insatisfatórias.

Restaurado na fé
Esse “rebento”, porém, fora educado por pais que temiam a Deus; ele
estava inclinado à “orientação do Senhor”. Enquanto Charles ainda estava à
procura da verdade, certa noite de 1869, aconteceu algo que restaurou sua
abalada fé. Caminhando pela Rua Federal, perto da loja dos Russells, ele ou­
viu um hino religioso que vinha de uma sala num subsolo. Nas suas próprias
palavras, eis o que aconteceu:
I “Como que por acaso, certa noite visitei uma sala poeirenta e mal-ilumi~l
I nada, onde eu ouvira dizer que se realizavam cultos religiosos, para ver se o |
| punhado de pessoas que se reunia ali tinha algo mais sensato a oferecer do que |
j as crenças das grandes religiões. Ali, pela primeira vez, ouvi algo sobre os con- |
| ceitos dos adventistas [Igreja Cristã do Advento], sendo o Sr. Jonas Wendellj
|_o pregador . . . Assim, reconheço estar endividado com os adventistasjêcom

Fac-sim ile 24
Testem unhas d e Jeová - Proclam adores do Reino de Deus, p. 43.

Russell se reconhecia endividado para com os adventistas, pelo que trouxe deles algumas
crenças para sua religião. Veja comentário no vol. 1, p. 45.
O Corpo Governante
31

U M PERÍODO D E PROVAÇÀO { 1?14 - 1918) 67

Uns poucos, especialmente na sede,


tinham até ressentimentos contra o ir­ ; ~ • - -___ j
mão Ruthexford. O fato de a obra estar
prosseguindo e de estar ele fazendo todo vpuA skuk
o empenho para seguir as disposições es­
tabelecidas por Russell nâo parecia im­
pressioná-los. A oposição não demorou
a sejmanifestarjQuatro membros da dPl
("retoria da Sociedade foram ao ponto de j
| tentar arrancar das mãos de RutheifordJ
j_o ootooJ^aàim isU atiyoJÃ situação
chegou a um ponto culminante no ve­
rão de 1917, com o lançamento de The
Finished Mystery (O Mistério Consuma­
do), o sétimo volume de Studies in the
Scriptures.
O irmão Russell não conseguira
produzir esse volume em vida, embora
esperasse fazer isso. Após sua morte, a
Comissão Executiva da Sociedade pro­
videnciou que dois associados, Clayton
J. Woodworth e George H. Fisher, pre­
parassem esse livro que trazia comentá­
rios sobre Revelação (A pocalipse),
O Cântico de Salomão e Ezequiel. Em
parte, baseava-se naquilo que Russell es­
crevera sobre esses livros bíblicos, e ou­
tros comentários e explicações foram
acrescentados. O manuscrito completa­
do foi aprovado para publicação por di­
retores da Sociedade e o lançamento do ■ __ rescreveú waedtftàmcm, ,,
livro para a família de Betei se deu no i m a r c ^ à i ^ ò d e d a ^ ^ ^ e d c V ig k i^ qúe d iza f/^ ír r
refeitório, na terça-feira, 17 de julho de \ ^&ípía}faj}íil&ãâ èspt0jemck& ses livros com pràfím-
1917. Nessa mesma ocasião, fez-se um do interesse, e coaadeniaos-que tu. provisão de Deus e
surpreendente anúncio — os quatro di­ aõpórttinidadç ;d Ítú -*
retores oponentes haviam sido demiti­ V trà rim có a ^^^p o ^^^E m l9 0 6 ,Jò se'p h F.Ruther-
> jnlLts tarde tomou-se caia-
dos e o irmão Rutherford havia nomea­
r %rre de Vigii, dos EUA.
do quatro outros para preencherem as
vagas. Qual foi a reação?
Foi como se tivesse estourado uma granada! Os quatro diretores expul­
sos aproveitaram a ocasião para incitar uma controvérsia de cinco horas pe­
rante a família de Betei sobre a administração dos assuntos da Sociedade.
Vários membros da família de Betei apoiaram os opositores. A oposição

Fac-sim ile 2 5
Testem unhas d e Jeová - Proclam adores do R eino de Deus, p. 67.

A STV tem também su as mazelas. Veja comentário no vol. 1, p. 365.


PROVAS DOCUMENTAIS

Fac-sim ile 26
Testem unhas d e Jeová - Proclam adores d o Reino de D eu s, p. 116.

Este quadro já está desatualizado, conforme p. 58 do vol. 1. John Booth faleceu em


0 8 /0 1 /1 9 9 6 , aos 93 anos de idade. Tomou-se membro do Corpo Governante em 1974.
Compare com o fac-simile 23.
O Corpo Governante 33

220 T e st e m u n h a s d e J eo v à — P r o c l a m a d o r e s d o R e in o d e D eus

Os benefícios da direção teocrática


E óbvio que, se os ensinamentos, as normas de conduta e os métodos or­
ganizacionais ou de dar testemunho fossem decididos localmriS^^M^niza-
çâo logo perderia sua identidade e unidade. Os irmlos poderiam Facilmente
ser divididos por diferenças sociais, culturais e nacionais. A direção teocrática,
por outro lado, asseguraria que os benefícios decorrentes do progresso espiri­
tual chegassem a todas as congregações no mundo inteiro sem impedimento.
Chegaria assim a existir a genuína união que Jesus orou que prevalecesse entre
seus verdadeiros seguidores, e a obra de evangelização que ele ordenou seria
realizada plenamente. — João 17:20-22.
r Contudo, alguns diziam que, com a instituição dessa mudança organiza- !
Estava Rutherford
I cionalj. F. Rutherford estava simplesmente procurando obter maior controle |
simplesmente j sobre as Testemunhas e que usava esse meio para consolidar sua própria auto-J
procurando obter [_ri^ide|Êra esse realmente o caso? Não resta dúvida de que o irmão Rutherford
maior controle? era um homem de fortes convicções. Ele falava francamente e com vigor, e
sem abrir mão, em defesa daquilo que ele cria ser a verdade. Ele chegava a ser
bastante brusco ao lidar com situações quando percebia que as pessoas estavam
mais interessadas em si do que no serviço do Senhor. Mas o irmão Ruther­
ford era genuinamente humilde diante de Deus. Conforme escreveu mais tar­
de Karl Klein, que se tomou membro do Corpo Governante em 1974: “As
orações do irmão Rutherford, na adoração matutina . . . o tomaram muito
querido pára mim. Embora tivesse uma voz tão forte, quando ele se dirigia a
Deus, parecia um garotinho conversando com seu querido pai. Que excelente
relacionamento revelava ter ele com Jeová!” O irmão Rutherford estava ple­
namente convencido da identidade da organização visível de Jeová, e ele pro­
curou assegurar que nenhum homem ou grupo de homens impedisse os
irmãos de receber a nível local o pleno beneficio do alimento espiritual e a di­
reção que Jeová fornecia para Seus servos.
Embora o irmão Rutherford servisse 25 anos como presidente da Socie­
dade Torre de Vigia (dos EUA) e devotasse toda a sua energia a promover a
obra da organização, ele não era o líder das Testemunhas de Jeová, e não o que­
ria ser. Num congresso em St. Louis, Missouri, EUA, em 1941, pouco antes
de sua morte, ele falou sobre o assunto da liderança e disse: “Quero que quais­
quer estranhos aqui saibam o que pensais a respeito de um homem ser vosso
líder, para que não esqueçam. Toda vez que surge algo e começa a progrédir,
diz-se que há um líder com muitos seguidores. Se qualquer pessoa nesta assis­
tência pensa que eu, este homem que está aqui de pé, sou o líder das testemu­
nhas de Jeová, diga Sim.” A resposta foi um impressionante silêncio que foi
quebrado por um enfático “Não” de diversos na assistência. O orador conti­
nuou: “Se os que estão aqui acreditam que eu sou apenas um dos servos do
Senhor, e que estamos trabalhando ombro a ombro em união, servindo a
Deus e servindo a Cristo, digam Sim.” A assistência clamou em uníssono um

Fac-sim ile 2 7
Testem unhas de Jeová - Proclam adores d o Reino d e D eus ; p. 220.

Há na STV política e disputas internas. Veja comentário no vol. 1, p. 365.


34 PROVAS DOCUMENTAIS

18 IO S TESTIGOS DE JEHOVA EN EL PROPOS1TO DIVINO

generalmente creían y ensenaban los se- importante con nuestro deber y trabajo como
gundo-adventistas. EI pastor Russell había discípulos de Cristo; que puesto que estamos
viviendo en el tiempo de Ia Siega, el trabajo
aprendido que cuando Jesús volviera seria de la Siega deberia hacerse; y que la Verdad
tán invisible como si hubiera venido un Presente es la hoz con la cuaí ef Sefior auiere
que hagamos una obra de segar por donde-
ángeL____________________________ quiera entre sus hijos.s
r Luego, en 1876, mientras el pastor RusH Esta convicción permaneció con Russell
| sell estaba en Filadélfia en un viaje de | durante toda su vida como ministro cris-
I negocio, obtuvo por casualidad un ejemplar . tiano.
■ de la revista The Herald of the Moming Como resultado de la reunión de Russell
' (El heraldo de la manana), la cual, recor- I con Barbour, su grupo de estúdio de Pitts-
I darán, estaba publicando_N^ H. JBajbourjJ burgo ilegó a afiliarse con el grupo de
j_deJloch^ter, N.YjFue una sorpresa agra- Rochester, y Russell eontribuyó dinero de
dable para él notar que aqui estaba otro sus propios fondos a Barbour para que el
grupo que esperaba la vuelta de Cristo mensaje se empezara a imprimir de nuevo
invisiblemente y, dèbido a la semejanza de en la revista The Herald of the Moming.
pensamientos, él leyó más de esta publica- Puesto que Barbour era impresor por ofi­
ción, aunque la reconocía como un perió­ cio se convino en que él de hecho publicara
dico adventista y aunque, hasta este tiem- la revista, entre tanto que Russell llegaría
po, había dado poca importancia a sus a ser coredactor de The Herald of the
doctrinas. Pero Russell estaba interesado Moming y ayudaría con la parte finandera
en aprender lo que Dios ensenaba, sin im­ de la empresa.
portar de qué dirección venía. Se interesó Russell ahora estaba entusiasmado con
en la cronologia que manifestaba la revista la idea de servicio en armonía con su cono-
e inmediatamente se puso en comunicación cimiento de la voluntad divina. Pero no era
con Barbour para arreglar una cita a costo ambicioso personalmente. Uno de los pri-
de Russell para considerar este asunto aun meros pasos que dio con su mensaje impor­
más. tante demuestra eso, pero también revela
Parece que uno dei grupo de Barbour una de sus primeras desilusiones. Permitan
había adquirido la traducción de Benjamín que les lea esto:
Wilson dei “Nuevo Testamento” llamada En 1877 el pastor Russell invitó a todos los
Diaglott. Allí notó, en Mateo 24:27, 37, 39, ministros de Állegheny y Pittsburgo a una reu­
que la palabra que se había traducido nión, les manifestó las Escrituras que indica-
venida en la Versión dei Rey Jaime se ban la presencia de nuestro Sefior y los instó
a investigar y proclamar el mensaje. Todos los
traduce presencia en el Diaglott. Este era ministros de las dos ciudades estuvieron pre­
el indicio que había dirigido al grupo de sentes; todos los ministros de las dos ciudades
Barbour a pensar a favor de una presen­ rehusaron creer. Ese mismo afio él se resolvió
a abandonar su trabajo seglar y dedicar todo
cia invisible de Cristo, además de sus cál­ su tiempo y fortuna cabalmente al trabajo
culos en cuanto al tiempo. Russell había indicado por las Escrituras . . . Como medio pa­
estado interesado primero en el propósito ra determinar si este proceder estaba en ar­
monía con las Escrituras, y también para de­
de la vuelta de Cristo. El darse cuenta de m ostrar su propia sinceridad, él deddió poner
que seria invisible le hizo considerar ahora ara prueba la aprobadón dei Sefior de la mane-
siguiente: (1) Dedicar su vida a la causa;
seriamente los detalles en cuanto al tiempo. (2) Invertir su íortuna en la promulgación de
Quedó satisfecho con la evidencia que pre- la obra; (3) Prohibir colectas en todas las
sentaba Barbour. reimiones; (4) Depender de contribudones no so­
licitadas (enteramente voluntarias) para con­
El pastor Russell tema convicciones po­ tinuar la obra después que se acabara su pro­
sitivas y estaba dedicado cabalmente al pia fortuna.1»
Sefior. Más tarde escribió: loida: Yo nunca he oído de cosa pare­
Inmediatamente me dl cuenta de que los üem- cida antes. iQuiere usted decir que el pas­
pos especlales en que vivimos tlenen relación tor Russell nunca hizo una colecta ni
( W de 1916, pág. 171. h Btudies in the Bcripturea, tomo VH (1917), pág. 55 (ed. de 1918).

Fac-sim ile 2 8
Testigos de Jehová en ei Propósito D ivin o (Los) p. 18.

Russell copiou de N. H. Barbour suas idéias escatológicas. Veja comentário no vol. 2, pp. 41-43.
O Corpo Governante 35

Religion
tower newspaper announced that the
poiicy of shunning disfellowshipped Wit­
Witness Under Prosecution nesses included shunning those like
Gregerson who were “diaaaãociatcd.” Not
A secretive and apocalyptic sect shuns aformer leader long afterward, Franz was seen in a res­
taurant eating a meai with his benefactor
or 40 years Raymond Franz devoted
F his whole being to the Jehovah’s Wit­
nesses. The religion responded by raising
strain, he took a leave of absence from his
Bethel duties early in 1980. Meanwhile,
Gregerson. “R at single sighting provided
the technical infraction for which Franz
the Goveming Body had begun a secret was fmally disfetlowshipped by the Gads­
him to the very top, as a member of its investigation of heresy rumors, and it used den leaders two months ago. “By one
worldwide Goveming Body. But it was a star-chamber tactics. Initially there were stroke they eliminated ali my years of Ser­
difficult period for the leadership. In 1975 no direct confrontations. Instead, staff vice,” says Franz. ‘1 frankly do not be-
the sect faced a debacle: the present world members were allegedly threatened with lieve there is another organization more
did not vanish as Witness publications disfellowshipping to get their testimony insistent on 100%conformity.”
had ali but guaranteed. In a faith in which about doctrinal discussions with others. From the leaden’ vicwpoint, howev-
doubt is not tolerated, questions inevita- On May 21, Franz was summoned to er, it was obviously imperative to strike
bly arose in the minds of some believers. Brooklyn for a fateful grilling by his Gov- at Franz and the others. The dissenters’
Gradually Franz began to question other eming Body colleagues. Did he doubt that Luther-like emphasis upon “Scriptuie
teachings, and now, in a downfall as dra- Jehovah had only one chosen organiza­ alone” rather than official interpretation
matic as an excommunication within the tion? Did he question the official End- was only one threat to the foundations of
College of Cardinais, he has been ostra- times chronology? Franz sought to avoid the religion. Many other central Watch
cized, or as the Witnesses say, “disfellow- Tower doctrines were also at stake.
shipped." The result is that the former For one, Witnesses believe that only
leader is being shunned by almost every- 144,000 of the faithful (a number taken
one he has ever worked with, cut off from from Revelation 14: 1-3) will be “bom
ali rplatives except his wife, and denied again” and go tó heaven. The faith’s rul-
any hope of etemal life. ers, among whom Raymond Franz was
Officials of the Watch Tower Society, once aumbered, come from this elite. The
as the religious organization of 2,257,000 “other sheep” who are loyal to the Watch
followers is formally known, refused ali Tower are promised an earthly paradise.
comment on the unprecedented case. But Jehovah will shortly annihilate the rest of
Franz, 59, reluctantly agreed to break his the human race. The dissenters reject thi«
silence and expiam to TIME the accusa- class system. They contend tbat the figure
tions against him. In doing so, he provides of 144,000 is symbolic and that ali believ­
a raie glimpse inside the secretive head- ers since Chrisfs day will go to heaven.
quarters of the tightly organized faith.
Franz is a third-generation Witness. he Witnesses also teach that the Sec-
His uncle, Frederick W. Franz, 88, has
been the reiigion’s top ideologue for dec-
T ond Coming occurred secretly in
1914, a date reached by complex histori-
ades and, since 1977, its head. Raymond cal and biblical rationales; the end of the
Franz began full-time work for the sect as world system must occur during the pres­
soon as he finished high school. He suf- ent generation (an interpretation of Luke
fered penury during 20 years as a mission- 21: 32: “This generation will not pass
ary in the Caribbean, became a trusted away till ali has taken place”). The dissi-
writer of official publications, and joined dents have come to believe that Chrisfs
the 17-member Goveming Body in 1971. kingdom and the “last days” were inaugu-
Known to outsiders for their persis- Ex-Jehovah's WVtnq»! RaymondFr«m rated at about A.D. 33, and that Chrisfs
tent door-to-door proselytizing, Jehovah’s Losing heaven over one restaurant meai. Second Corning is a future event.
Witnesses exist within what Franz calls a The dissenters, in other words, have
“hermetically sealed” community; every coáfrontation but could “only bend so moved toward conventional Christianity,
doctrinal blip or scintilla of sin is closely far.” It was not enough. Opponents were except for continuing to reject Chrisfs di-
monitored. Nowhere is this more true unable to get a two-thirds majority for his vinity. For his part, Franz has not becomea
than at Bethel, the sect’s Brooklyn head­ disfellowshipping on the spot, but he was bitter Watch Tower antagonist. “There is
quarters. By Franz’s account, reading or forced to resign from Bethel. In ali, about no life outside the organization” is ali he
studying of the Bible is considered “evil” a dozen officials were purged, almost cer- will say about the peinofhis shunning. But
unless conducted in authorized discus- tainly the worst doctrinal crisis Watch other ex-Witnesses have taunched a bar-
sions following Watch Tower doctrinal Tower headquarters has ever faced. rage of protests, publkations and lawsuits.
guides, lest staffers veer into error. But the pursuit of Franz was not over. These dissidents contend that roughly
Because of his own work as an author As a refugee from Bethel and his life’s 1million people have left the Watch Tower
of an official volume about the Bible and a work, he found himself with few market- ranlcs over the past decade. The Witnesses
growing feeling that Watch Tower disci­ able skills, a S10.000 settlement from report that they are still growing, thanks to
pline was too haxsh, Franz privately con- headquarters and $600 in personal sav- nonstop recruiting. Still, that success may
cluded that the religion emphasized hu­ ings. He turned to an old friend in the not go on for long. They have necessarüy
man organization rather than biblical faith, Peter Gregerson of Gadsden, Ala., backed offthe 1975 date, but the End must
teachings. Says he: “While producing peo­ who runs a regional supermarket chain. occurduring the lifetimeofpeoplewhostill
ple who were outwardly moral, they sub- Gregerson loaned Franz and his wife a remember the earthly events of 1914. With
verted the essential qualities of humility, house trailer to live in and gave him work the rapidly thinning ranks ofsuch oldsters,
compassion and mercy.” as a handyman. By 1981 Gregerson too the Witnesses conjfront an increasingly
Franz never hinted at his uncertain- had begun to question Watch Tower dog­ troublesome, seif-imposed and absolute
ties as he delivered speeches in 50 nations ma and resigned from the faith. deadline. —Bymch*4HO*m*.
through the 1970s. But to ease his internai Six months later, the official Watch­ lUporUdbyAm»Cmutthto/Atbmtt
66 TIME, FEBRUARY 22.19*2

Fac-simile 2 9
Time; 2 2 de fevereiro de 1982, p. 66.

Raymond Franz, ex-membro do Corpo Governante, conta para a revista Time o que é a STV.
Tradução na página seguinte. Veja comentário no vol. 1, pp. 365, 366.
36 PROVAS DOCUMENTAIS
T RADU ÇÃO :__________________________________
Religião
Testemunha é Processada
tinham sido “desassociados.” Não muito depois,
Franz foi visto num restaurante, tomando uma
refeição juntamente com o seu benfeitor Greger­
Uma seita apocalíptica e cheia de segredos repudia um ex-líder son. Aquele único incidente visto forneceu a
infração técnica por causa da qual Franz acabou
urante 40 anos Raymond Franz dedicava a tensões que sentia no íntimo, pediu férias dos seus sendo excomungado pelos líderes em Gadsden há
D totalidade do seu ser às Testemunhas de
Jeová A seita correspondeu, e o elevou até ao
deveres em Betei no início de 1980. Entrementes,
o Corpo Governante começara uma investigação
dois meses. “Com um único golpe, eliminaram
todos os meus anos de serviço,” diz Franz. “Fran­
pináculo como membro do seu Corpo Governante secreta de boatos de heresias, e empregava táticas camente, não creio que exista outra organização
mundial. Era, no entanto, um período difícil para inquisitoriais. Inicialmente, não havia confrontos que insista mais na conformidade 100%.”
a liderança. Em 1975, a seita sofreu um desastre: diretos. Ao invés disso, os funcionários eram Do ponto de vista dos líderes, porém, era
o mundo presente não desapareceu da maneira ameaçados com excomunhão, caso não prestas­ obviamenteessencial golpear Franze os demais.
que as publicações das Testemunhas tinham vir­ sem depoimentos a respeito dos debates doutriná­ A ênfase que os dissidentes davam às “Escritu­
tualmente garantido. Numa seita em que a dúvida rios com os demais. Em 21 de maio, Franz foi ras somente,” do modo de Martinho Lutero, ao
não é tolerada, surgiram inevitavelmente pergun­ convocado em Brooklyn para um interrogatório invés da interpretação oficial, era só uma das
tas na mente de alguns dos fiéis. Franz começou fatídico pelos seus colegas no Corpo Governante. ameaças aos alicerces da seita. Muitas outras
paulatinamente a duvidar doutros ensinos, e ago­ Franz duvidava que Jeová tinha uma única orga­ doutrinas centrais da Torre da Vigia também
ra, numa derrocada tão dramática como uma nização escolhida? Duvidava da cronologia ofici­ estavam em jogo.
excomunhão dentro do Colégio dos Cardeais, foi al dos Tempos do Fim? Franz procurava evitar a Uma delas é esta: AsTestemunhas acreditam
ostracizado ou, conforme dizem asTestemunhas, confrontação, mas “somente podia ceder até cer­ que somente 144.000 dos fiéis (cifra esta que foi
“excluído da comunhão.” O resultado é que o ex- to ponto.” Isso não bastava para eles. Os oponen­ tirada dtApocalipse 14.1-3/ ‘nascerão de novo”
líder está sendo evitado por quase todas as pesso­ tes não conseguiram a maioria de dois terços e irão ao Céu. Os líderes da seita, entre os quais
as com que já tem trabalhado, excluído do contato necessária para a excomunhão dele na hora, mas antes constava Raymond Franz, provêm desse
com todos os parentes menos a esposa, sendo-lhe grupo da elite. As “outras ovelhas” que forem
negada a mínima esperança da vida etema. leais àTorre de Vigia recebem a promessa de um
Os oficiais da Sociedade Torre da Vigia, que paraíso terrestre. Jeová aniquilará dentro em
é o nome formal da organização religiosa de breve o restante da raça humana. Os dissidentes
2.257.000 seguidores, não quis oferecer o míni­ rejeitam esse sistema de castas. Argumentam
mo comentário a respeito desse caso sem prece­ que a cifra de 144.000 é simbólica e que todos os
dentes. Mas Franz, com 59 anos de idade, con­ crentes, a partir dos dias de Cristo, irão ao Céu.
sentiu com relutância em romper o seu silêncio
e em explicar para a revista TIME as acusações s Testemunhas também ensinam que a Se-
contra ele. Fazendo assim, ele oferece uma rara
olhadela para dentro do quartel geral segredoso
A gundaVinda ocorreu secretamente em 1914,
data esta definida através de raciocínios históri­
da seita rigorosamente organizada. cos e bíblicos complexos; o fim do sistema deste
Franz é umaTestemunha da terceira geração. mundo deve ocorrer durante a presente geração
Seu tio, Frederick W. Franz, com 88 anos, tem (uma interpretação dzLucas21.32: “Não passa­
sido o líder ideológico da seita durante décadas rá esta geração até que tudo aconteça”). Os
e, desde 1977, o chefe da seita. Raymond Franz dissidentes chegaram a crer que o reino de Cristo
começou a trabalhar em regime de tempo inte­ e os “últimos dias” foram inaugurados em cerca
gral pela seita, tão logo que completou o colegi­ de 33 d.C., e que a Segunda Vinda de Cristo é um
al. Passou penúrias durante 20 anos como missi­ evento futuro.
onário na Caribe, passou a ser um escritor (digno Noutras palavras: os dissidentes avançaram
de plena confiança) de publicações oficiais, e em direção ao cristianismo convencional, só que
passou a fazer parte do Corpo Governante, com continuam rejeitando a divindade de Cristo.
17 membros, em 1971. Quanto a Franz, não se tomou antagonista amar­
As Testemunhas de Jeová, conhecidos pelos gurado da Torre da Vigia. A única coisa que se
de fora pela sua proselitização persistente de dispõe a dizer a respeito da dor de ter sido
porta em porta, existem numa comunidade “her- repudiado é: “Não existe vida fora da organiza­
meticamente fechada” segundo os dizeres de Raymond Franz, Ex-Testemunha de Jeová ção.” Mas outras ex-Testemunhas têm lançado
Franz, sendo que o mínimo desvio doutrinário ou Perdeu o Céu durante uma só refeição no restaurante uma ofensiva forte de protestos, publicações e
sinal de pecado é estreitamente monitorizado. Em processos jurídicos. Esses dissidentes declaram
nenhum lugar isso acontece mais do que em foi forçadaa sua renúncia dos seus cargos em Betei. que cerca de um milhão de pessoas tem deixado
Betei, o quartel-geral da seita em Brooklyn. Se­ Ao todo, cerca de doze oficiais foram expurgados, as fileiras da Torre da Vigia durante esta última
gundo o relato de Franz, ler ou estudar a Bíblia é quase certamente a pior crise doutrinária que já década. As Testemunhas relatam que continua
considerado “iníquo” a não ser durante debates surgiu no quartel geral da Torre da Vigia. crescendo o número dos membros, graças ao
autorizados que sigam os manuais de orientação Mas a caça de Franz não acabara. Como recrutamento ininterrupto. Mesmo assim, é pos­
doutrinária da Torre da Vigia, a fim de não deixar refugiado de Betei e da obra da sua vida, viu-se sível que aquele sucesso não continue por muito
os funcionários cair em erros doutrinários. sem perícias que tivessem valor no mercado do tempo. Forçosamente, tiveram que deixar de
IZIDO FURA O PORTUQUÊS POR QORDON CHOWN

Por causa do seu próprio trabalho como autor trabalho, FGTS de$ 10.000 do quartel-geral, e $ lado a data citada de 1975, mas o Fim deve
de um volume oficial a respeito da Bíblia, e de 600 na poupança. Apelou a um amigo antigo na ocorrer obrigatoriamente dentro do decurso da
uma sensação cada vez maior que a disciplina da fé, Peter Gregerson de Gadsden, Alabama, que vida de pessoas que ainda se lembram dos even­
Torre da Vigia era severa demais, Franz chegou dirige uma cadeia de supermercados na região. tos terrestres de 1914. Posto que as fileiras
à conclusão particular de que a seita enfatizava Gregerson emprestou a Franz e à sua esposa um daqueles anciãos estão diminuindo rapidamen­
a organização humana mais do que os ensinos trailer residencial para morar, e lhe ofereceu te, as Testemunhas se vêem diante de um prazo
bíblicos. “Enquanto produziam pessoas que eram serviços gerais. Já em 1981, Gregerson também final auto-imposto, absoluto e cada vez mais
exteriormente morais, subvertiam as qualidades tinha começado a duvidar dos dogmas da Torre problemático.
essenciais da humildade, da compaixão e da da Vigia, e demitiu-se da seita. - Por Richard N. Ostling

misericórdia.” Seis meses depois, o jornal oficial Torre de Reportagem porA nne Constable/Atianta
Franz não deu o mínimo indício das suas Vigia (A Sentinela) anunciou que a política de
Artigo publicado pela revista TIME dois meses após a desas-
incertezas enquanto discursava em 50 nações no evitar as Testemunhas excomungadas incluía o sociação de fiaymond Franz, em 22/02/1982.
decurso do ano de 1970. Mas para aliviar as repúdio daqueles que, assim como Gregerson, Traduzido para o português por Gordon Chown

6Á I TTME, 22 D E FE V E R E O M U m
O Corpo Governante 37

POR QUE £ SÁBIO QUE EXAMINE SUA RELIGIÃO 13


Fac-sim ile 3 0
(João 4: 23) Se a nossa adoração há de ser aceitável a
Verdade Q ue C onduz
Deus, precisa estar bem arraigada na Palavra da ver­ à Vida Eterna (A)
dade de Deus. Jesus repreendeu as pessoas que d izia m P- 13, § 5 .
servir a Deus, mas que se estribavam muito nas tradi­
ções de homens, em vez de na Palavra de Deus. Aplicou
a elas as palavras do próprio Deus, citadas de Isaía3 Essa declaração
29:13, dizendo: “É em vão que persistem em adorar- obviamente só serve
me, porque ensinam por doutrinas os mandados de para os outros, e não
homens.” (Mateus 15:9) Uma vez que não queremos
que a nossa adoração seja em vão, é importante que cada para as Testemunhas
um de nós examine a sua religião. de Jeová, pois elas
| ^"Precisamos examinar não só o que nós mesmos- ] são terminantemente
cremos, mas também o que é ensinado pela organização j proibidas de fazer
| religiosa com que talvez nos associemos. [Eitão os seus
ensinos em pêriãTwmoniãTcorti a Fãlavxa de Deus ou tal exame. Veja
baseiam-se em tradições de homens? [Se amarmos ã~| comentário no vol. 1,
["verdade, não precisamos temer tal exame. [Cada um de pp. 64, 65;
nós- deve "Eêr o è tü è jcT sincero 5 i" apren3er a vontade de
Deus para nós e depois fazê-la. — João 8: 32.
vol. 2, pp. 17, 18.
6 0 mero fato de que os membros duma igreja tenham
a Bíblia ou de que ela seja ocasionalmente lida para êles
do púlpito não prova em si mesmo que tudo o que se
lhes ensina está contido na Bíblia. Ê bom possuir uma
Bíblia; cada pessoa devia ter uma. Mas, precisamos
também saber o que ela diz e crer nela. Se uma certa
religião realmente aceitar a Bíblia como Palavra de
Deus, então não vai usar apenas determinadas partes
dela e rejeitar outras. “Tôda a Escritura é inspirada
por Deus e proveitosa para ensinar, para repreender,
para endireitar as coisas.” (2 Timóteo 3:16) Sendo
5. Por que devemos examinar, não só b s nossas crenças pessoais,
mas também os ensinos de qualquer organização religiosa com
que nos associamos?
6. (a) Prova o fato de que se usa ocasionalmente a Bíblia na
igreja que tôdas as doutrinas da Igreja vêm da Blblla? (b) Por RESPEITO PIEDOSO PEIA VIDA E PELO SANGUE 167
que precisa a religião aprovada por Deus concordar com a Bíblia
em todos os pormenores? para a cura da epilepsia, engolem sôfregamente com
avidez o sangue dos criminosos mortos na axena, ao
fluir fresco da ferida, e depois saem correndo — a
quem é que pertencem ? . . . Corai de vergonha pelos
vossos modos vis, diante dos cristãos, que nem mesmo
têm o sangue de animais nas suas refeições de alimentos
simples e naturais; que se abstêm das coisas estrangu­
ladas e das que morrem de causas naturais. . . . Para
rematar o assunto com um exemplo simples, vós tentais
os cristãos com chouriços de sangue, só porque vos
apereebeis perfeitamente de que êles consideram ilícita
a coisa pela qual assim tentais fazê-los transgredir.”
Êles compreendiam que a lei de Deus incluía o sangue
de tôda espécie, animal e humano.
10 Que dizer do uso que se faz hoje em dia do sangue
humano? Os médicos, dando-se conta do poder do
sangue, de sustentar a vida, usam liberalmente trans­
Fac-sim ile 31 fusões de sangue no tratamento dos seus pacientes.
Está isso em harmonia com a vontade de Deus? Alguém
Verdade Q ue C onduz
talvez raciocine que receber uma transfusão de sangue
à Vida Eterna (A) não é Tealmente “comer”. Mas, não é verdade que,
p. 167, § 10. quando o paciente é incapaz de comer pela bôca, os
médicos muitas vêzes o alimentam pelo mesmo método
O argumento é com que se administra a transfusão de sangue? Examine
cuidadosamente os textos e notará que nos dizem que
artificial e falacioso, nos ‘abstenhamos do sangue*. (Atos 15:20, 29) Que
pois a recomendação significa isso?fSe o médico lhe dissesse que se devei
de Atos 15.20, 29 ["abster do álcool, significaria isso simplesmente que
diz respeito a não não o deve ingerir pela bôca, mas que pode introduzi-lo |
comer sangue de | diretamente nas veias? Naturalmente que não![Assim,
animais, nada tendo também, 'abster-se do sangue' significa não o absorver­
mos absolutamente em nosso corpo.
que ver com o
10. (a) Explique por que receber uma transfusão de sangue
sangue humano. realmente não é diferente de “comer", (b) Ilustre que ‘abster-
se do sangue’ significa não o absorvermos absolutamente em
Veja comentário nosso corpo.
no vol. 1, p. 375.
38 PROVAS DOCUMENTAIS

<•»> FEBRÜARY, 1881 Z l O N ’S W A T C H TOWER PtrrouiG H , P a.

structed concerning the «vil day, there ii the intimation that Ark, and understood not till the Deluge came and swept them
it wili be a time of special m a l, and admonitions to held ali away; thua will be the prettnce of the Son of Man.”
faat, &c., ar? given aa in this 38th verse. During the. last Hi» surpriae was, at finding that the Greek word porouiia
six or seven years, the Lord has been leadiog us, his people, in which signifies p m ence, had in our eommon veraion been
a very remarkable manner. As we look backward we can see improperly rendèred coming, but the new rendering showed
that our pathway has been as "a shining li^ht . . . . shining that it was not the act of coming that resembled the day» of
more and more.” It has been progrettiv», bnnging us strength Noah, but that as in Noah’s days the masaes of the people
with "meat in due season.” It has eaused us to grow both in "kntto not" so it would be in the time of Jesus' presence at the
grace a n d . knowledge and this growth, taken in connection second advent. Humanity will go on eating, drinking, mar-
with the fact that we are not obliged to look back and now rvinff. »*.<- •* ----- ’ — J • ........... I present. The
caII da rkn " the aame dis-
D O E S NEW LIGHT EXTING UISH OLD LIGHT (P R O V E R B S4 :1 8 )r ^ -with
^ this
^ new
the word, „ ___ Ui uuo aame itina. We say then, "little flock” typified by Noah had gone from among men
“Cast not away your conftclence” in our Ijeader, “the great into the condition of safety (from the coming etorm) repre-
Shepherd of the sneep.” sented by the Ark-—“one taken and another left.”
If we were following a man undoubtedly it would be dif- Lukes açoount was in perfect accord with Matthew’s,
ferent with us; undoubtedly one human idea would contradict though in dÚTerent words—"As it was in the day» of Noah
another and that which was light one or two or six years so shall it be also in the day* of the Son of Man.” (Luka
ago would be regarded as darkness now: But with God there xvii:2fl.)
is no variableness, neither shadow of tuming, and so it is with This was communicated to others of the dieappointed one*,
tru th,; —j
------ any —
knowledge
-------- or__—
light -----------
coming ------
from God
— most be -- and with the rememhrance that the time argumenta above
like its author. I A new view of truth never can contraaicl- ] referred to had been found faultless and unalterable and
IT former truth. "Neto light" never extinguishea older “light,1* | proved that Jesus was due here in the fali of 1874, came
[ but adds to it. j Tf you were lighitng up a buíiding con- the thought—Can it be possible that Jesus does not come in
tãimng seven gas jets you would not extinguiah one every a fleshly body at his second advent t Can it be possible that
time you lighted another, but would add one light to another his prctence began at the time indicated in those prophecies,
and they would be in harmony and thus give increase of light: and yet we went on eating and drinking, etc., and "fcnew
So is it with the light of truth; the true increase is by adding not" ot his presence!
to, not by Bubstitutinç one for another. A careful examination of the Word. was begun bv ali
Therefore, in mentioning grounda of our confidence that deeply interested, to see whether it, as a whole, would be in
we are in the shining path under the leading of the Spirit, we harmony with this new thought. It was found to be in perfect
mention flrst that the tendency of present truth is to pro- harmony and opeaed up and made clear many scriptures
duce the proper fr-uit of the spirit, of which love is the hitherto dark: For instance the dúfferencea between natural,
chicf. The tendency of our growth in knowledge is to growth earthly bodies and tpiritual, heavenly bodies; how that the
in grace. "He that hath this hope in him purifieth him telf things which are seen are temporal, natural, but the things
even as he (Jesus) is pure.” Our pathway has been one that are not seen are eternal, spiritual; that spiritual beinga
of increase of light in harmony with former light. Thus we could not be seen by mortais, (without a miracle) and that the
have been led to íncreased confidence in our leader. Let us take object and scope of the Gospel age waa, the taking out of
A GltUTOE BA O X W A SS the world of mankind a "little flock” to be associated with
at the steps of progress, and let ali notice that the progress Jesús in the work of the future—destroying evil and bless-
is not only forward but upward; i. e., the tendency is from the ing ali the families of the earth; that God’s plan was not, to
natural to the spiritual.' We will look, not at any one per- destroy ali mankind after the gathering of the Goepel church
son’s experience, but at what serves to show the advance of but to “rettore ali things" and destroy only the evil which
the knowledge of truth for ten years past. Looking back to now rules in the world; that the fire eupposed to be literal,
1871, we see that many of our company were what are was really symbolic and signified a great time of trouble
known as Second Adventists, and the light they held briefly which would be the close of the Gospel age and dawn of the
stated, was that there would tfe a second advent of Jeaua— Millennial in which ali evil principies of govemments and
that he would come to bless and immortalize the saints, to society would be manifested and destroyed, as a necessary prep-
judge the world and to bura up the world and ali the wicked. aration for the coming blessing.
This, they claimed would occur in 1873, because the 0,000 So says the Prophet: “Wait ye upon me, saith the Lord,
years from the création of Adam were complete then. until the day that I rise up to the prey, for my determination
Well, 1873 came, the end of 8,000 years, and yet no is to gather the nations, that I may assemble the kingdom»
òumtno of the world, &c. But prophecies were found which and pour upon them mine indignation even ali my fíerce angsr
pointea positively to 1874 as the time when Jçsus was due for ali the earth, thall be devoured w ith the fire of my jealouty:
to be present, and the resurrection of Daniel was also due as For then will I turn to the people a pure language and thev
provea by the ending of jubilee cycles and the 1336 days of shall ali call upon the name of the Lord to serve him witi
Dan. xii. The autumn of 1874, anxiously expeeted, flnally one çonsent.” (Zeph. i i i : 8 - 9 . )
came, but the earth rolled on as ever. “Ali things continued as As to the manner of Chrisfs coming other scriptures were
they were from the beginning ot création.” Alt their hearta found to be in perfect accord with the aceounts of Matt. and
were sad. They said, "Surely we have been in error—but Luke, of its being an uneeen pretence: For instance, ths
where I Surely it is clearly taupht that Jesus will come angel’s message—Acts 1. 1 1 .
again; perhaps our calculation of time is at fault." Carefully “ T H IS SA H B JZSUB 8 E A U . 80 OOUE IM L IK E MANHEB
they examined the chronology but it seemed faulttess and as ye have seen him go into heaven.” This had generally been
positively declared that the 6,000 years ended ln 1873. Then the supposed to teach that Jesus would come in the fle*h, and bt
prophetic argumenta were carefully re-examined. Was an teen ol men, as he waa there seen of the disciples. But when
error found t No, they stood the test of ali investigation carefully examined the text does not say that any one will
and the jubilee argument and "1335 days” of Daniel could not tee him, but that he will so come as he went away not wiüi
possibly be prolonged beyond the fali of ’74 or the spring of “flaming fire” and rolling thunder and great outward demon-
1875 and these periods were both past. etration, but silently, unknoum to the world. And if he "so
Dark indeed seemed the outlook; ali were discouraged. It comes in like manner,” how much in harmony with Matthew’a
had seemed as though the Lord had been leading in the and Luke’s record—they will eat and drink and know not of
past, and yet now afl these things which had been thought bis pretence.
light seemed to be proved darkness. But the angels* language seemed peculiar—this same Jesus
Just at this time Bro. Keith, (one of our contributors) as though there had been another Jesus: Examination re-
was used of the Lord to throw another beam of Ught on the vealed the fact, that Jesus since his resurrection is a totally
subject which brought order out of confusion, and eaused ali different being from the Jesus who died; that a great
of the former "light” to shine with tcnfold brightness. Brother change had taken place. While before his death he had
K. had been reading carefully Matt. xxiv chapter, using the been the “m an Chrlst Jeaua,” havlng the form of a servant and
“Emphatic Diaglott,” a new and very exact word for word perfect human powers, etc., and yet none but human power»,
translation of the New Testament; when he came to the except as the Father’s power was operated and roanlfestad
37th and 3flth verses he was much surprised to find that it through him: (John xiv. 10.) Yet now,- since his resurrection
read as follows, viz.: "For as the days of Noah thus will be the he claizns divine poviert not as the Father in him, but as Us
pretenoe ot the son of man. For as in those days, those before own, saying—"Ali power in heaven and in earth is given unto
the deluge they were eating and drinking, marrying and ms” and he is no longer a natural, but a spiritual body. II
pledging in marriage till the day that Noah entered the was sown a natural body, raised a spiritual body—sown mor.
[188]
Fac-sim ile 3 2
W atchtow er (The} fevereiro de 1881, p. T88.
TRADUÇÃO: “Uma nova luz nunca contradiz a outra, nem a extingue.”
Veja comentário no vol. 1, pp. 62, 121; vol. 2, PP- 30, 108.
42 PROVAS DOCUMENTAIS

HERODES m
seus filhos, o irmão e o avô (Hircano) de sua Raso Herodes tivesse tomado a cidade em 36l
esposa, várias pessoas que tinham sido seus A.E.C., sua nomeaç&o devia ter ocorrido três
melhores amigos, e muitos outros. Utilizava | anos antes, em 39 A.E.C. A data de sua morte |
a tortura para obter confissões de quem quer por este último cálculo seria, por conseguinte,
que ele suspeitasse de ter informações que [_2, o u ja lv e z jl A.E.C.______________________ J
confirmassem suas desconfianças. É provável que Josefo, o historiador judeu,
DOENÇA E MORTE DE HERODES contasse os reinados dos reis da Judéia pelo
Herodes, mui possivelmente devido ao seu método do ano de ascensão, como fora feito
modo de vida lascivo, foi finalmente atacado no caso dos reis da linhagem de Davi. Caso
por horrível doença acompanhada de febre. Herodes tivesse sido nomeado rei, por Roma,
Foi quando acometido desta doença fatal que em 39 A.E.C., seu primeiro ano de regência
ele ordenou a morte de Antípater, seu filho começaria em nisâ de 38 A.E.C.; similarmente,
ardiloso. Também, sabendo que os judeus se se contado desde que capturou Jerusalém em
regozijariam de ouvir falar na sua morte, 36 A.E.C., seu primeiro ano de regência come­
Herodes ordenou que os homens mais ilustres çaria em nisã de 35 A.E.C. Assim, se, como
da nação judaica se reunissem num local cha­ afirma Josefo, Herodes morreu trinta e sete
mado Hipódromo, em Jericó, e os trancaiiou anos depois de ter sido designado por Roma
ali. Ordenou então aos que estavam perto e trinta e quatro anos depois de ter captu­
dele que, quando ele morresse, as noticias de rado Jerusalém, e se esses anos são contados,
sua morte não deviam ser divulgadas senão em cada caso, desde o inicio do ano de re­
depois de tais lideres judeus serem mortos. gência no seguinte nisã, a morte de Herodes
Dai, disse ele, toda familia da Judéia certa­ teria ocorrido em 1 A.E.C. W. E. Filmer, apre­
mente choraria no seu enterro. Tal ordem sentando um argumento neste sentido em The
jamais foi executada. Salomé, irmã de Herodes, Journal of Theologicál Studies (Revista de Es­
e o marido dela, Alexis, livraram aqueles ho­ tudos Teológicos), de outubro de 1966, escreve
mens e os mandaram voltar para suas casas. que a evidência da tradição judaica aponta
MATANÇA DE CRIANÇAS que a morte de Herodes se deu em 2 de
sebate (o mês de sebate cai em janeiro/fe­
O relato bíblico sobre a matança ordenada vereiro do nossó calendário).
por Herodes de todos os menininhos de dois De acordo com Josefo, Herodes morreu não
anos de idade, ou menos, em Belém e em seus
distritos, está em harmonia com outros rela­ muito depois dum eclipse lunar, e antes duma
Páscoa. Visto que houve um eclipse na noite
tos históricos de Herodes e de sua disposição de 12/13 de março de 4 A.E.C., segundo o ca­
iníqua. Isto aconteceu não muito antes da
morte de Herodes, pois Jesus escapou por lendário juliano (10/11 de março, cal. gre­
goriano), alguns concluíram que este era o
ser levado por seus pais para o Egito, mas eclipse a que Josefo se referia.
eles voltaram e se fixaram na Gáliléia, após a
morte de Herodes. Estes dois eventos foram Por outro lado, houve um eclipse lunar em
preditos por Jeová, mediante seus profetas Je­ 1 A.E.C., cerca de três meses antes da Páscoa;
remias e Osêias. — Mat. 2:1-23; Jer. 31:15; ademais, este eclipse foi total, ao passo que
Osé^lJjL_______________________________ o ocorrido em 4 A.E.C., foi apenas parcial. O
eclipse em 1 A.E.C. ocorreu em 9 de janeiro,
P DATA DE SUA MORTE ~~1 segundo o calendário juliano (7 de janeiro,
| Surge um problema com respeito à época da I cal. gregoriano), quinze dias antes de 2 de
morte de Herodes. Alguns cronologistas sus-. sebate, o dia tradicional da morte de Herodes.
I tentam que Herodes morreu no ano 5, ou 4 I Outro eclipse (parcial) ocorreu em 29 de de­
i A.E.C. Sua cronologia se baseia, em grande | zembro de 1 A.E.C., segundo o calendário
' parte, na história de Josefo. Ao datar a oca- juliano (27 de dezembro, cal. gregoriano).
| sião em que Roma designou Herodes como | Outra forma de cálculo centraliza-se na ida­
I rei, Josefo usa um “método de datação consu- 1
>lar”, isto é, situa o evento como ocorrendo no ' de de Herodes por ocasião de sua morte. Jo­
j governo de certos cônsules romanos. Assim j sefo afirma que ele tinha cerca de setenta
I sendo, a designação de Herodes como rei teria i anos.
obteve
Diz que Herodes, na ocasião em que
sua nomeação como governador da Ga-
l ocorrido em 40 A.E.C., mas Josefo é contradito ' liléía (que
| por outro historiador, Apiano, cujos dados si-1 tinha quinzegeralmente se data em 47 A.E.C.)
i tuariam tal evento em 39 E.C. Josefo, pelo. tratar-se aqui anos, mas os peritos entendem
dum erro, a intenção sendo di­
I mesmo método, situa a captura de Jerusalém I
I por Herodes em 37 A.E.C., mas também afir-1 zer evidentemente vinte e cinco anos. Assim
sendo, a morte de Herodes se deu em 2 ou 1
■ma que isto ocorreu vinte e sete anos depois , A.E.C. Temos de ter presente, contudo, que
I da captura da cidade por Pompeu (o que se deu I Josefo
I em 63 A.E.C.). Isto faria com que a data em I dataçãoapresenta
dos
muitas incoerências em sua
eventos, e, por conseguinte, não
que a cidade de Jerusalém foi tomada p o r ,
I Herodes caísse em 36 A.E.C. Daí, Josefo afir-1 é a fonte mais fidedigna. Para termos a evi­
| ma que Herodes morreu trinta e sete anos I dência mais fidedigna, temos de nos voltar
a contar do tempo em que foi nomeado rei para a Biblia.
| pelos romanos, e trinta e quatro anos depois I A Biblia indica que Herodes morreu, quer no
jjle ter tomado Jerusalém. Por este cômputo, j ano 1 A.E.C., quer, possivelmente, em algum

Fac-sim ile 33
A juda ao Entendim ento da Biblia, p. 734.

Tentativa de eliminar os quatro anos e meio de atraso em nosso calendário, para ajustar sua
cronologia ao mito 1914. Veja comentário no vol. 2, pp. 63-65.
Cronologia 43

607 CRONOLOGIA
As informações acima levam à conclusão de que última parte da noite], o disco da lua ficou eclipsa­
a historiografia assíria ou não é corretamente en­ do; o trajeto inteiro visível; o eclipse atingiu as
tendida pelos historiadores hodiemos, ou é de qua­ partes meridional e setentrional." (Inschriften von
lidade bem inferior. De qualquer modo, não nos Cambyses, Kõnig von Babylon [Inscrições de Cam­
sentimos compelidos a coordenar a cronologia bises, Rei de Babilônia], de J. N. Strassmaier, Leip-
bíblica com a história conforme apresentada nos zig, 1890, N.° 400, linhas 45-48; Stemkunde und
registros assírios. Portanto, mostramos apenas os Stemdienst in Babel [Astronomia e Veneração das
sincronismos mais específicos entre a Assíria, e Estreleis em Babel], de F. X. Kugler, Münster, 1907,
Israel e Judá, conforme indicados no relato bíblico. Vol. I, pp. 70,71) Estes dois eclipses lunares podem
Cronologia Babilônica. A Babilônia entra no ser identificados com os eclipses lunares visíveis
quadro bíblico principalmente a partir do tempo de em Babilônia em 16 de julho de 523 AEC e em 10 de
Nabucodonosor II. O reinado de Nabopolassar, pai janeiro de 522 AEC. (Canon of Eclipses [Cânon de
de Nabucodonosor, marcou o inicio do que é conhe­ Eclipses], de Oppolzer, traduzido para o inglês por
cido como Império Neobabilônico; terminou com os O. Gingerich, 1962, p. 335) De modo que esta
reinados de Nabonido e de seu filho Belsazar, e a tabuinha especifica o sétimo ano de Cambises II
derrubada de Babilônia por Ciro, o persa. Este como tendo início na primavera setentrional de
período é de grande interesse para os peritos bíbli­ 523 AEC. Esta data é confirmada pela astronomia.
cos, visto que abrange o tempo da destruição de Visto que o sétimo ano de Cambises II começou
Jerusalém por Babilônia e a maior parte do período na primavera de 523 AEC, seu primeiro ano de
de 70 anos do exílio dos judeus. governo foi 529 AEC, e seu ano de ascensão, e o
Jeremias 52:28 diz que, no sétimo ano de Nabu­ último ano de Ciro II como rei de Babilônia, foi
codonosor (ou Nabucodorosor), o primeiro grupo de 530 AEC. A mais recente tabuinha datada no rei­
exilados" judaicos foi levado para Babilônia. Em nado de Ciro II é do 5.° mês, do 23.° dia do seu
harmonia com isso, uma inscrição cuneiforme da 9.° ano. (Babylonian Chronology, 626 B.C.-A.D.
Crônica Babilônica (Museu Britânico 21946) decla­ 75 [Cronologia Babilônica, 626 A.C.-A.D. 75], de
ra: 'O sétimo ano: No mês de quisleu, o rei de R. Parker e W. Dubberstein, 1971, p. 14) Visto que
Acade reuniu seu exército e marchou até Hatu. o nono ano de Ciro II como rei de Babilônia foi
Acampou-se contra a cidade de Judá, e no segundo 530 AEC, seu primeiro ano, segundo este cálculo,
foi 538 AEC, e seu ano de ascensão foi 539 AEC.
dia do mês de adar ele capturou a cidade (e) cap­
turou (seu) rei (Joaquim], A um rei da sua própria Beroso. No terceiro século AEC, Beroso, sacer­
escolha [Zedequias] ele designoü na cidade (e) to­ dote babilônio, escreveu uma história de Babilônia
mando o enorme tributo, ele levou este a Babilô­ na língua grega, evidentemente baseada em regis­
nia.' (Assyrían and Babylonian Chronicles [Crôni­ tros cuneiformes. O Professor Olmstead disse a
cas Assírias e Babilônicas], de A. K. Grayson, 1975, respeito dos escritos dele: 'Apenas meros fragmen­
p. 102; veja 2Rs 24:1-17; 2Cr 36:5-10.) (Foto, tos, abstratos ou traços chegaram até nós. E os
Vol. 2, p. 438) Para os últimos 32 anos do reinado mais importantes destes fragmentos foram trans­
de Nabucodonosor não há registros históricos em mitidos por uma tradição quase sem paralelo. Hoje
forma de crônica, exceto uma inscrição fragmentá­ em dia, precisamos consultar uma tradução latina
ria sobre uma campanha contra o Egito, no 37.° ano moderna de uma tradução armênia do original
de Nabucodonosor. grego perdido da Crônica de Eusébio, que se apro­
veitou em parte de Alexandre Polistor, que se
Referente a Avil-Marduque (Evil-Merodaque, aproveitou diretamente de Beroso, e em parte de
2Rs 25:27, 28), encontraram-se tabuinhas que da­ Abideno, o qual, evidentemente, se aproveitou de
tam até o seu segundo ano de governo. Referente Juba, que se aproveitou de Alexandre Polistor, e,
a Neriglissar, considerado ser o sucessor de Avil- portanto, de Beroso. Para tomar ainda pior a con­
Marduque, sabe-se de tabuinhas de contratos da­ fusão, em alguns casos, Eusébio não reconheceu o
tados do seu quarto ano. fato de que Abideno é apenas um fraco eco de
Certa tabuinha babilônica de argila é útil para Polistor, e citou os relatos de ambos lado a lado! E
relacionar a cronologia babilônica com a cronologia isso ainda não é o pior. Embora seu relato de
bíblica. Esta tabuinha contém a seguinte informa­ Polistor seja em geral preferível, Eusébio parece
ção astronômica sobre o sétimo ano de Cambises II, ter usado um manuscrito inferior daquele autor.'
filho de Ciro II: 'Ano 7, tamuz, noite de 14,12h hora (Assyrían Historiography, pp. 62, 63) Josefo, his­
dupla [três horas e vinte minutos] após o cair da toriador judeu do primeiro século EC, também
noite, um eclipse lunar; visível no seu trajeto intei­ afirma citar Beroso.fMas, parece evidente que õs]
ro; abrangeu a parte setentrional do disco [da lua]. [dados cronológicos supostamente procedentes de,
Tebete, noite de 14, duas e meia horas duplas Beroso dificilmente podem ser considerados como'
[cinco horas] à noite, antes da madrugada [na | conclusivos._______________________________ |

Fac-sim ile 34
Estudo Perspicaz das Escrituras, p. 607, vol. 1.

Beroso é rechaçado pela STV simplesmente porque se torna um problema para a


organização. Veja comentário no vol. 2, p. 74.
44 PROVa S d o c u m e n t a is

611 CRONOLOGIA
Datação Arqueológica. Os métodos de data­ hodiemos como base para preencher lacunas ou
ção baseados em artefatos encontrados em escava­ para confirmar certos dados no registro dos antigos
ções são considerados sob o verbete A r q u e o l o g i a . Egito, Assíria, Babilônia, Pérsia, Síria e Palestina.
Em suma, pode-se dizer que, na ausência de inscri­ Os antigos historiadores gregos incluem: Heródoto
ções realmente datadas, a datação por artefatos, (c. 484-425 AEC); Tucídides (c. 471-401 AEC);
tais como cacos de cerâmica, nunca pode ser mais Xenofonte (c. 431-352 AEC); Ctésias (quinto sécu­
do que algo comparativo. Isto é, o arqueólogo só lo AEC); e, mais tarde, Estrabão, Diodoro da Sicília
pode dizer que 'este estrato especifico e seu conteú­ e Alexandre Polistor, do primeiro século AEC; e
do nesta elevação evidentemente pertence ao mes­ Plutarco, do primeiro e segundo séculos EC. Os
mo período geral de um certo estrato naquela historiadores romanos incluem Tito Lívio (59 AEC-
elevação (ou antes ou depois dele)'. Assim se de­ 17 EC); Cneu Pompéio Trogo, contemporâneo de
senvolve uma seqüência cronológica geral, mas Lívio; Plínio, o Velho (23-79 EC); e Sexto Júlio
sempre sujeita a correções e mudanças, mudanças Africano (terceiro século EC), provavelmente nas­
que às vezes ascendem a centenas de anos. Por cido na Líbia. Além destes, principais fontes de
exemplo, em 1937, o arqueólogo Barton atribuiu informações são Mâneto e Beroso (j&considerados);
cerâmica da 'Primitiva Idade do Bronze' ao período Josefo, historiador judeu, cujos escritos (embora à s |
de 2500-2000 AEC, ao passo que, no ano seguinte, vezes contraditórios na sua forma atual) jüo bas­
W. F. Albright alistou o mesmo período como 3200- tante úteíspara informações sõBre o primeiro sécu­
2200 AEC. lo EC; e Eusébio, historiador eclesiástico e bispo de
Por isso, conforme declarou G. Emest Wright: Cesaréia (c. 260-342 EC).
'Neste campo, raras vezes podemos trabalhar com Todos estes viveram depois do período assírio e
certezas. Antes, é necessário elaborar hipóteses, as neobabilônico, e apenas os primeiros quatro men­
quais sempre possuem maior ou menor grau de cionados viveram durante o período do Império
probabilidade. A verdade nelas baseia-se na habi­ Persa. Para os períodos assírio e neobabilônico,
lidade deles [dos arqueólogos] de interpretar e portanto, nenhum destes escritores apresenta in­
conjugar uma variedade de dados discrepantes, formações baseadas em conhecimento pessoal,
mas, a qualquer momento, uma informação nova mas, antes, eles registram os conceitos tradicionais
pode tomar necessário mudar determinada hipóte­ de que souberam, ou, em alguns casos, talvez
se, ou fazer o perito expressá-la de modo um pouco lessem e copiassem. A exatidão de seus dados
diferente.' — Shechem, The Biography ofa Biblical obviamente depende da exatidão das fontes usa­
City (Siquém, a Biografia Duma Cidade Bíblica), das.
1965, prefácio, p. xvi. Não só isso, mas aquilo que sabemos sobre os
O que ilustra isso ainda mais é uma declaraçãoescritos deles depende atualmente de cópias de
feita em Chronologies in Old World Archaeology cópias, a cópia mais antiga remontando às vezes
(Cronologias na Arqueologia do Velho Mundo), edi­ apenas ao período medieval da Era Comum. Já
tado por Robert Ehrich, impresso em 1965 para notamos como as cronologias de Mâneto e de Bero­
substituir uma obra anterior de 1954, e contendo so foram mutiladas pelos copistas. A respeito das
um compêndio de conceitos sobre 'a rede flutuante qualificações e da fidedignidade dos outros histo­
de cronologias relativas', conforme expressos por riadores antigos do período clássico, merece ser
destacados arqueólogos. O prefácio (p. vii) diz: 'O notado o seguinte:
objetivo déste livro é apresentar, em série, as cro­ A maneira de Heródoto tratar da história —
nologias de diversas áreas contíguas, conforme fazer perguntas, procurar informações relevantes e
parecem em 1964 aos olhos de especialistas regio­ depois tirar uma conclusão — é tida em alta conta.
nais. Apesar das novas informações, a situação Mas, diz-se também que, às vezes, "seus dados
geral ainda é instável, e novos dados tomarão eram insatisfatórios*, e que 'ele oferece uma expla­
obsoletas algumas das conclusões, possivelmente nação racional lado a lado da irracional”. Diz-se
até mesmo antes de este volume sair impresso.' também que ele pertence 'nitidamente à escola
Deve-se ter isto em mente quando se avaliam romântica', e assim era tanto contador de histórias
datas que arqueólogos atribuem à idade de certas como historiador. (The New Encydopaedia Brítan-
cidades, tais como Jericó, ou ao período a que nica [A Nova Enciclopédia Britânica], edição de
atribuem a conquista da Palestina por Israel. 1985, Vol. 5, pp. 881,882; edição de 1910, Vol. XIII,
Historiadoras do Período Clássico. O termo p. 383) Quanto a Xenofonte, diz-se que 'objetivida­
'clássico', aqui, aplica-se ao período e ã cultura dos de, meticulosidade e pesquisa não eram seu forte”,
antigos gregos e romanos. Além de serem fonte da e que ele enfeitava suas narrativas com 'conver­
história grega e romana, os escritos de certos his­ seis fictícias”. (The New Encydopaedia Brítannica,
toriadores clássicos são tomados por historiadores 1987, Vol. 12, p. 796) George Rawlinson acusa

Fac-sim ile 3 5
Estudo Perspicaz das Escrituras, p. 611, vol. 1.

A cronologia de Josefo atrapalha o sistema da STV, sendo por isso apresentado como
“contraditório”. Veja comentário no vol. 2, pp. 64, 74.
Cronologia 45

617 CRONOLOGIA
me apresentado na obra Sondno Books ofthe Bible Não se pretende que a tabela seja encarada como
(Livros da Biblia, de Soncino; comentário sobre cronologia absoluta, mas, antes, como apresenta­
Ezequiel, pp. 2 0 , 2 1 ) , é: 'A culpa do Reino Seten­ ção sugerida dos reinados dos dois reinos. Os anti­
trional se estendeu por um período de 3 9 0 anos gos escritores inspirados tratavam de fatos e de
([de acordo com] Seder Olam [a crônica pós-exílica números bem conhecidos por eles e pelo povo judeu
mais antiga preservada na língua hebraica], [e os de então, e os diferentes conceitos cronológicos
Rabinos] Rashi e Ibn Ezra). Abarbanel, citado por adotados pelos escritores em certos pontos não
Malbim, calcula o período da culpa de Samaria apresentavam problema. Isso não se dá hoje, e
desde o tempo em que ocorreu o cisma, sob Roboão por isso podemos satisfazer-nos com simplesmen­
. . . até a queda de Jerusalém. . . . O direito [lado te apresentar um arranjo que se harmoniza razoa­
em que Ezequiel se deitou] indica o sul, i.e., o Reino velmente com o registro bíblico.
de Judá; situado ao sul ou à direita... . A corrupção Desde 607 AEC até o retorno do exílio. A
de Judá durou quarenta anos, começando logo duração deste período é fixada pelo próprio decreto
depois da queda de Samaria. De acordo com Mal­ de Deus a respeito de Judá, de que "toda esta terra
bim, o tempo é contado a partir do décimo terceiro terá de tomar-se um lugar devastado, um assom­
ano do reinado de Josias . . . quando Jeremias bro, e estas nações terão de servir ao rei de Babilô­
começou seu ministério. (Jer. i. 2 ) . " — Editada por nia por setenta anos". — Je 25:8-11.
A. Cohen, Londres, 1 9 5 0 .
A profecia bíblica não permite a aplicação desse
Desde a divisão do reino, em 997 AEC, até a período de 70 anos a qualquer outro tempo, senão
queda de Jerusalém, em 607 AEC, passaram-se ao situado entre a desolação de Judá, acompanhada
390 anos. Embora seja verdade que Samaria, a
capital do reino setentrional, já tinha caído diante pela destruição de Jerusalém, e o retomo dos exi­
da Assíria em 740 AEC, no sexto ano de Ezequias lados judaicos à sua pátria, em resultado do decreto
(2Rs 18:9, 10), é provável que parte da população de Ciro. Especifica claramente que os 70 anos
já tivesse fugido para o reino meridional antes do seriam anos de devastação da terra de Judá. O
avanço dos assírios. (Note também a situação em profeta Daniel entendeu a profecia assim, porque
Judá depois da divisão do reino, conforme descrita declarou: 'Eu, Daniel, compreendi pelos livros o
em 2Cr 10:16, 17.) No entanto, o que é mais número de anos a respeito dos quais viera a haver
importante, o fato de que Jeová Deus continuou a a palavra de Jeová para Jeremias, o profeta, para
manter em vista os israelitas do exilado reino se cumprirem as devastações de Jerusalém, a sa­
setentrional, e que as mensagens dos Seus profetas ber, setenta anos.' (Da 9:2) Depois de descrever a
continuaram a incluí-los muito tempo depois da conquista de Jerusalém por Nabucodonosor, 2 Crô­
queda de Samaria, mostra que os interesses deles nicas 36:20, 21, declara: 'Além disso, ele levou
ainda estavam sendo representados na capital, Je­ cativos a Babilônia os que foram deixados pela
rusalém, e que a queda desta, em 607 AEC, foi espada, e eles vieram a ser servos dele e dos seus
expressão do julgamento de Jeová não apenas con­ filhos até o começo do reinado da realeza da Pérsia;
tra Judá, mas contra a nação de Israel como um para se cumprir a palavra de Jeová pela boca de
todo. (Je 3:11-22; 11:10-12,17; Ez9:9,10) Quando Jeremias, até que a terra tivesse saldado os seus
a cidade caiu, a esperança da nação inteira (com sábados. Todos os dias em que jazia desolada,
exceção dos poucos que mantiveram a verdadeira guardava o sábado, para cumprir setenta anos.'
fé) entrou em colapso. — Ez 37:11-14, 21, 22. | Jerusalém passou a sofrer o sítio final no 9.° ano)
Na tabela que segue, adere-se a este período de ide Zedequias (609 AEC), e a cidade caiu no seu.
390 anos como válido guia cronológico. A soma dos . 11.° ano (607 AEC), correspondendo ao 19.° ano de'
anos alistados referentes a todos os reinos dos reis I governo real de Nabucodonosor (contado a partir[
de Judá, desde Roboão até Zedequias, apresenta o [ do seu ano de ascensão, em 625 AEC).f(2Rs~25TT-8)
total de 393 anos. Ao passo que alguns cronólogos No quinto mês daquele ano (o mês de ab, corres­
bíblicos procuram sincronizar os dados a respeito pondente a partes de julho e de agosto), a cidade
dos reis por meio de numerosas co-regências e foi incendiada, as muralhas foram demolidas e a
'interregnos' do lado de Judá, parece necessário maioria do povo foi levada ao exílio. No entanto,
mostrar apenas uma co-regência. Trata-se do caso permitiu-se que 'alguns do povo da terra, de con­
de Jeorão, a respeito de quem se declara (pelo dição humilde", permanecessem ali, e estes ficaram
menos no texto massorético e em alguns dos ma­ até o assassínio de Gedalias, a quem Nabucodono­
nuscritos mais antigos da Bíblia) ter-se tomado rei sor designou, fugindo depois para o Egito, deixando
"enquanto Jeosafá era rei de Judá", fornecendo assim, por fim, Judá completamente desolada. (2Rs
assim alguma base para se presumir uma co-re- 25:9-12,22-26) Isto ocorreu no sétimo mês, etanim
gência. (2Rs 8:16) Deste modo, o período geral cai (ou tisri, correspondendo a partes de setembro e de
dentro do limite dos 390 anos. outubro). Portanto, a contagem dos 70 anos de

Fac-sim ile 36
Estudo Perspicaz das Escrituras, p. 617, vol. 1.

A queda de Jerusalém ocorreu, de fato, no ano undécimo de Zedequias, mas o ano da


ascensão de Nabucodonosor é o 605 a.C., e não 625. A STV está sozinha. Ninguém apóia sua
data. Ela, porém, não pode abrir mão disso, caso contrário o mito 1914 vai para o espaço.
Veja comentário no vol. 2, p. 84.
46 PROVAS DOCUMENTAIS

HERODES 320
queixas dos judeus contra ele era a sua construção genitais, resultando em vermes, além de asma,
de anfiteatros, tais como aquele em Cesaréia, onde com grande dificuldade de respiração, e convul­
realizava jogos gregos e romanos, inclusive corri­ sões em todos os membros". — The Jewish War,
das de carros, lutas de gladiadores, homens lutan­ I, 656 (xxxiii, 5).
do com feras, e outras festividades pagãs. Ele Foi durante a sua doença fatal que ele ordenou
estava tão interessado em manter vivos os Jogos o assassinato de seu ardiloso filho Antípater. Tam­
Olímpicos que, enquanto estava na Grécia, numa bém, sabendo que os judeus se alegrariam de
viagem a Roma, tomou-se até mesmo um dos saber da sua morte, Herodes ordenou que os mais
combatentes. Daí ele doou uma grande soma de ilustres homens da nação judaica se reunissem
dinheiro para perpetuar os jogos, bem como, inci- num lugar chamado Hipódromo, em Jericó, e ali os
dentalmente, seu próprio nome. Por ser ele nomi­ trancafiou. Daí ele deu ordens aos achegados a ele
nalmente judeu, chamava os judeus de 'meus para que, quando falecesse, a notícia da sua morte
patrícios", e aqueles que tinham retomado de Ba­ só fosse anunciada depois de estes líderes judaicos
bilônia para construir o templo de Zorobabel, de terem sido mortos. Então, disse ele, toda família na
'meus pais'. Não obstante, seu proceder na vida Judéia certamente choraria no seu sepultamento.
era de completa negação da sua afirmação de ser Esta ordem nunca foi executada. Salomé, irmã de
servo de Jeová Deus. Herodes, e seu marido Alexas libertaram esses
Dificuldades na Família. Praticamente toda homens e os mandaram para casa.
a família dos Herodes era ambiciosa, suspeitosa, Herodes faleceu à idade de aproximadamente
crassamente imoral e problemática. Herodes en­ 70 anos. Havia feito um testamento designando
frentou as maiores dificuldades e pesares na sua seu filho Ántipas como sucessor, mas, pouco antes
própria família. Sua mãe Cipros e sua irmã Salomé da sua morte, acrescentou um codicilo, ou fez um
constantemente agravavam a situação. Herodes novo testamento, no qual designou Arquelau para
havia-se casado com Mariamne (I), neta de Hirca- este cargo. Arquelau foi reconhecido como rei pelo
no II e filha de Alexandre, o qual era filho de povo e pelo exército (a Bíblia diz que José, pai
Aristóbulo. Ela era uma mulher muito bela, e adotivo de Jesus, soube que "Arquelau reinava na
Herodes a amava muito, mas surgiu ódio entre ela, Judéia em. lugar de seu pai Herodes"; Mt 2:22).
e a mãe e a irmã de Herodes. Herodes era constan­ Mas a ação foi contestada por Antipas. Depois de
temente invejoso, e suspeitava que membros da uma audiência a respeito do assunto em Roma,
sua família, especialmente seus filhos, tramavam Augusto César apoiou Arquelau. No entanto, cons­
contra ele; em alguns casos, sua suspeita era tituiu Arquelau em etnarca e dividiu o território
justificada. Sua cobiça de poder e suas suspeitas anteriormente governado por Herodes: metade
induziram-no então a causar o assassinato da sua para Arquelau; da outra metade, concedeu-se
esposa Mariamne, de três dos seus filhos, do irmão uma parte a Antipas e outra a Filipe, dois dos
e do avô (Hircano) da sua esposa, de diversos dos outros filhos de Herodes.
que haviam sido seus melhores amigos, e de mui­ Matança de Crianças. O relato biblico sobre
tos outros. Recorria a torturas para arrancar con­ a matança ordenada por Herodes, de todos os
fissões de quem quer que ele suspeitasse ter infor­ menininhos de até dois anos de idade em Belém e
mações que confirmariam as suas suspeitas. nos seus distritos, está em harmonia com outros
Relação com os Judeus. Herodes tentou apa­ relatos históricos sobre Herodes e sua índole iní­
ziguar os judeus com a reconstrução do templo e qua. Isto ocorreu pouco antes da morte de Hero­
por dar-lhes as coisas necessárias em épocas de des, porque Jesus escapou por ser levado pelos
fome. Ocasionalmente, aliviou os impostos de al­ pais ao Egito, mas eles retornaram e se estabele­
guns dos seus súditos. Conseguiu até mesmo que ceram na Galiléia após o falecimento de Herodes.
Augusto concedesse aos judeus privilégios em di­ Estes dois eventos foram preditos por Jeová por
versas partes do mundo. Mas a sua tirania e sua meio dos seus profetas Jeremias e Oséias. — Mt
crueldade excediam isso, e, durante a maior parte 2 :lj* 3 ^ 1 jl^ q s ll:l.
do seu domínio, ele tinha dificuldades com os j Data da Sua M orte.~| Surge um problema com
judeus. respeito a quando Herodes morreu. Alguns crono-
Sua Doença e Sua Morte. É bem possível que logistas sustentam que ele morreu no ano 5 ou
Herodes, por causa da vida licenciosa que levava, 4 AEC. A cronologia deles baseia-se em grande
por fim padecesse de uma doença repugnante, parte na história de Josefo. Ao datar quando Roma
acompanhada por febre, e, citando Josefo, ‘uma designou Herodes para ser rei, Josefo usa uma
coceira intolerável em toda a pele, contínuas dores "datação consular", isto é, localiza o evento como
nos intestinos, tumores nos pés, como na hidropi- ocorrido durante o governo de certos cônsules
sia, inflamação do abdome e gangrena nos órgãos romanos. Segundo esta, a designação de Herodes

Fac-sim ile 3 7
Estudo Perspicaz das Escrituras, p. 320, vol. 2 (continua na página seguinte).

A preocupação com a data da morte de Herodes é a tentativa de justificar o ano de


1914, pois os cerca de cinco anos de atraso de nosso calendário atrapalham a teoria
dos 2.520 anos, que terminariam em 1914. Veja comentário no vol. 2, pp. 63-65.
Cronologia 47
321 HERODES
como rei ocorreu em 40 AEC, mas os dados de recebeu sua nomeação como governador da Gali-
outro historiador, Apiano, colocariam o evento em léia (que em geral é datada em 47 AEC), ele tinha
39 AEC. Pelo mesmo método, Josefo situa a captu­ 15 anos de idade; mas os peritos entendem tratar-
ra de Jerusalém por Herodes em 37 AEC, mas ele se dum erro, evidentemente devendo ser 25 anos.
diz também que ela ocorreu 27 anos depois da (Jewish Antiquities, XVII, 148 [vi, 1] XTV, 158
captura da cidade por Pompeu (que ocorreu em [ix, 2]) Concordemente, a morte de Herodes ocor­
63 AEC). (Jewish Antiquities, XIV, 487, 488 reu em 2 ou 1 AEC. Temos de lembrar-nos, porém,
[xvi, 4]) Sua referência a este último evento situa­ de que Josefo é muitas vezes incoerente na sua
ria a data em que Herodes tomou Jerusalém em datação de eventos, e, portanto, não é a fonte maic
36 AEC. Ora, Josefo diz que Herodes faleceu 37 fidedigna. Para obtermos a evidência mais fidedig-
anos depois de ter sido designado rei pelos roma- na temos de recorrer à Bíblia,
nos, e 34 anos depois de tomar Jerusalém. (Jewish [ a evidência disponível indica que Herodes prõ-1
Antiquities, XVII, 190, 191 [viii, 1]) Isto indicaria vavelmente morreu no ano 1 AEC. Lucas, o his-1
que a data do seu falecimento era o ano 2 ou talvez toriador bíblico, informa-nos que João apareceu.
1 AEC. para fazer batismos no 15.° ano de Tibério César.'
O historiador judeu Josefo talvez tenha contado (Lu 3:1-3) Augusto faleceu em 17 de agosto d e|
os reinados dos reis da Judéia pelo método dos 14 EC. Tibério foi nomeado imperador pelo Senado j
anos de acessão, como se fazia com os reis da romano em 15 de setembro. Os romanos n ã o .
linhagem de Davi. Se Herodes foi designado rei, usavam o sistema do ano de acessão; por conse- ■
por Roma, em 40 AEC, seu primeiro ano de reina­ guinte, o 15.° ano se estenderia de fins de 28 EC a I
do se estendeu do nisã de 39 ao nisã de 38 AEC; fins de 29 EC. João era seis meses mais velho do |
de modo similar, se-for-contado a-partir da-sua- que Jesus e iniciou seu ministério (evidentemente i
captura de Jerusalém, em 37 (ou 36) AEC, o na primavera) antes dele, como seu precursor,
primeiro ano do seu reinado começou no nisã de preparando o caminho. (Lu 1:35, 36) Jesus, que I
36 (ou 35) AEC. Portanto, se for como Josefo diz, segundo a Bíblia nasceu no outono, tinha cerca de |
que Herodes faleceu 34 anos depois de capturar 30 anos de idade quando se dirigiu a João para ser i
Jerusalém, e se estes anos, em cada caso, forem batizado. (Lu 3:21-23) Portanto, mui provavel­
contados segundo o ano de reinado, sua morte mente, foi batizado no outono, por volta de outu- *
pode ter ocorrido em 1 AEC. Num argumento bro de 29 EC. Contando 30 anos para trás, che- |
neste sentido, apresentado em The Journal of gamos ao outono de 2 AEC como a época do I
Theological Studies (A Revista de Estudos Teoló­ nascimento humano do Filho de Deus. (Compare ,
gicos), W. E. Filmer escreve que a evidência dada Lu 3:1, 23, com a profecia de Daniel sobre a s '
pela tradição judaica indica que a morte de Hero­ setenta semanas", em Da 9:24-27.) — Veja S e t e n - I
des ocorreu em 2 de se bate (o mês de sebate cai |j t a S e m a n a s .
em janeiro-fevereiro de nosso calendário). — Edi- Os astrólogos que visitaram Jesus. O após­
tada por H. Chadwick e H. Sparks, de Oxford, tolo Mateus nos conta que, depois de Jesus ter
1966, Vol. XVII, p. 284. nascido em Belém *nos dias de Herodes, o rei",
Segundo Josefo, Herodes morreu pouco depois vieram a Jerusalém astrólogos das partes orien­
dum eclipse lunar e antes duma Páscoa. (Jewish tais, dizendo que viram a estrela dele quando
Antiquities, XVII, 167 [vi, 4]; 213 [ix, 3]) Visto que estavam no Oriente. Isto imediatamente suscitou
houve um eclipse em 11 de março de 4 AEC (13 os temores e as suspeitas de Herodes, e ele averi­
de março, calendário juliano), alguns chegaram à guou dos principais sacerdotes e dos escribas que
conclusão de que este era o eclipse a que Josefo se o Cristo havia de nascer em Belém. Convocou
referiu._________________________________ então os astrólogos e averiguou deles o tempo do
1 Por outro lado, houve um eclipse total da lua em] aparecimento da estrela. — Mt 2:1-7.
| 1 AEC, uns três meses antes da Páscoa, ao passo | Observamos que isto ocorreu algum tempo de­
. que aquele em 4 AEC foi apenas parcial. O eclipse . pois do nascimento de Jesus, porque ele não se
• total em 1 AEC ocorreu em 8 de janeiro (10 de I encontrava mais numa manjedoura, mas sim com
| janeiro, calendário juliano), 18 dias antes de 2 de | os pais numa casa. (Mt 2:11; compare isso com Lu
I sebate, dia tradicional da morte de Herodes. Outro i 2:4-7.) Quando os astrólogos deixaram de voltar a
' eclipse (parcial) ocorreu em 27 de dezembro de Herodes com a informação sobre o paradeiro do
I 1 AEC (29 de dezembro, calendário juliano). 1 menino, o rei ordenou a matança de todos os
| — Veja C r o n o l o g i a (Eclipses lunares)._________ | meninos de dois anos ou menos em Belém e nos
Outra forma de cálculo gira em tomo da idade seus distritos. No ínterim, Jesus fora levado pelos
de Herodes quando morreu. Josefo diz que ele pais ao Egito, por causa do aviso de Deus. (Mt
tinha cerca de 70 anos. Diz que, quando Herodes 2:12-18) A morte de Herodes dificilmente pode ter

Fac-sim ile 38
Estudo Perspicaz das Escrituras, p. 321, vol. 2.

Só a STV defende essa data da morte de Herodes. A STV não menciona o eclipse de 23 de
março de 5 a.C. Foram três eclipses registrados nesse período, e não apenas dois. Quando a
STV cita o eclipse de 10 de janeiro de 1 a.C., lembra a Páscoa dos judeus. Josefo diz: “...a
festa da Páscoa que estava próxima” (antiguidades 17.11.745 - edição da CPAD). Isso não
significa “três m eses”. O mês de janeiro está, portanto, fora disso. Quanto ao eclipse parcial,
o texto nada diz, afirma meramente um eclipse. A questão de "eclipse parcial” é apenas um
artificio do Corpo Governante. O cálculo obtido de Lc 3.1 destrói a teoria da organização,
mesmo com todas as suas adaptações.
Veja comentário no vol. 2, pp. 63-65.
48 PROVAS DOCUMENTAIS
Fac-sim ile 39
140 POOÊRA VIVER PARA SEMPRE NO PAflAiSO NA TERRA Poderá Viver...,
1 I7~De modo que o reinado de Deus, conforme i
representado pela “árvore”, foi cortado em 607
p. 140, § 17.
A.E.C. Não mais existia um governo para repre- ,
■sentar o reinado de Deus na terra. Assim, em |
| 607 AJ5.C [começou um perío3õ~deTèmpo ao
quaT”rnaIstarde Jesus Cristo se referiu como
Argumento falso
"os tempos designados das nações**, ou, “os 607 A.E.C. para justificar
tempos dos gentios”. (Lucas 21:24; Almeida,
rev- e corr.) Durante esses “tempos designados” uma crença que não
Deus não tinha um governo para representar
seu reinado na terra. existe na Bíblia.
>«Que havia de acontecer no fim desses “tem­
pos designados das nações”? Jeová havia de dar
Veja comentário no
o poder para dominar Àquele “que tem o direito
legal”. Este è Jesus Cristo. Assim, se descobrir­
vol. 2, pp. 58-63.
mos quando terminam “os tempos designados
das nações”, saberemos quando Cristo começa a
dominar qual rei.
13Segundo Daniel capítulo quatro, esses “tem­
pos designados” seriam "sete tempos”. Daniel mostra que
haveria “sete tempos” durante os quais o reinado de Deus,
conforme representado pela “árvore”, nâo estaria em operação
sobre a terra. (Daniel 4:16, 23) Qual a duração desses “sete
tempos”?
17. Que período de tempo começou em 607 A.E.C.?
18. Que havia de acontecer no fim du* “tempos designados das miçóes*’!
19. Por quantos “tempos" ficaria interrompido o reinado de Doux sobre a terra?

112 DATAS

COMO SE CALCULAM OS “SETE TEMPOS” ^


"Sete tempos' - 7 X 360 = 2.520 anos
Um'tempo’ou ano bíblico - 12 X30 dias - 360. (Rev. 11:2. 3; 12:6,14)
No cumprimento dos *sete lempos\ cada dia eqüivale a um ano. (Eze. 4:6; Núm.
14:34)
Princípios de outubro de 607 AEC a 31 de dezembro de
607 AEC =■ 1 /4 de ano.
1.‘ de janeiro de 606 AEC a 31 de dezembro de 1 AEC - 606 anos.
1.” de janeirode 1 ECa31 de dezembro de 1913 - 1.913anos.
l.* d e janeirode 1914 a princípios de outubro de 1914 - 3 /4 de ano.
Total: 2.520 anos.

Ü=--ZT^ ^ _________________________ Ü
Se é assim, por que há ainda tanta iniqüidade na terra?
Depois que Cristo foi entronizado, Satanás e seus demônios
foram lançados dos céus para a terra. (Rev. 12:12) Cristo, na
qualidade de rei, não passou a destruir de imediato a todos os
que se recusaram a reconhecer a soberania de Jeová e a si
próprio qual Messias. Em vez disso, como ele predissera, seria
realizada um a obra mundial de pregação. (Mat. 24:14) Qual
rei, dirigiria a separação de pessoas de todas as nações,
concedendo-se àqueles que se revelassem justos a perspecti­
va de vida etern a e os iníquos sendo consignados ao decepa-
mento eterno na morte. (Mat. 25:31-46) No ínterim, prevale­
Fac-sim ile 40 ceriam as m uitas dificuldades preditas para os “últimos dias”.
Conforme delineado sob o tópico “Últimos Dias”, esses acon­
Raciocínios à Base das tecimentos têm estado em clara evidência desde 1914. Antes
Escrituras, p. 112. aue os últimos membros da geração.quejá.fixisí ia.Anx.1 914.
desapareçam do cenário, todas as coisas preditas ocorrerão,
inclusive a “grande tribulação”, na qual será eliminado o
presente mundo iníquo. — Mat. 24:21, 22, 34.
O mito 1914. 607 a. C. é
uma data aleatória, nada Quando virá o fim deste mundo iníquo?
aconteceu que a história Jesus respondeu: “Acerca daquele dia e daquela hora nin­
guém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, mas unicamen­
e a Bíblia registrassem. te o Pai.” Não obstante, ele declarou também: “Deveras, eu vos
Veja comentário digo que esta geração [que já existia quando “o sinal” dos
“últimos dias” começou a se cumprir] de modo algum passará
no vol. 1, pp. 329-333; até que todas estas coisas ocorram." — Mat. 24:36, 34.
vol. 2, pp. 58-63.
Cronologia 49

TABELA C RO NO LÓ G ICA DAS PO TlNCIAS M U N DIAIS (DA TERCEIRA A SÉTIMA) — 607 A. C. o 1926 E. C.

ORIENTE MtDIO EQITO O OCIDENTE A JUDÊIA


IM P É R IO B A B IL 6 N IC O
(607-639 A. C.)
Nabucodonosor Destruídos Jerusalém •
Evil-Merodac, 5S2 A. C. templo, 607 A. C.
Nerlgllsaar
Labasl -Marduc
Nabõnlde
Belsazar, morreu em
639 A. C.
IM P É R IO M E D O - P E R S A
. (539-331 A. C.)
Darlo, o Medo
Ciro, o Grande (persa)
Reconstruído o a lta r do
templo de Jerusalém pelo
Camblsea Faraó PsamStico d restan te judeu restabele­
[O mago usurpador Gau- cido, 537 A. C.
m ata, afirm ando ser
Esmérdis, 622/1 A. C.]
Dario I (persa) Çarlo I escava novamente Reconstruído o templo de
(H istaspes), 621-485 o Canal de Sues Jerusalém , 620-516 A. c.
A. C.
Xerxes I (Assuero) Estabelecida a República
A rtaserxes I (Longlmano) Romana com pretores,
609 A. C.
Visitado o templo de Je ru ­
salém pelo sacerdote Bs-
dras, 468 A. C.
Reconstruídos os m uros de
Jerusalém pelo Governa­
Xerxes n dor Neemlas. 463 A. C.
Dario n (Oco; Noto) Infcio da contagem
setenta sem anas
A rtaxerxes XI (Mnêmon)
A rtaxerxes III (Oco)

Fac-sim ile 41
Seja Feita a Tua Vontade, p. 339.

A STV não pode incluir todos os reis da Babilônia


e seus respectivos períodos nessa lista porque isso
destrói completamente a teoria dos 2.520 dias-ano
e por tabela o mito 1914 das Testemunhas de
Jeová. Veja comentário no vol. 2, p. 62.
50 PROVAS DOCUMENTAIS

106 A SENTI NELA B rooklyn , N .Y .


parte de seu passeio. Em primeiro lugar, quatro anos após o início da Era Budista
teria de medir para trás, partindo do lu­ na_índiai ______________________________
gar em que se encontra, por cima do r " A fixação de 539 A. E. C. como o anõl
monte e através da ponte até o último | em que oeorreu êste evento histórico ba- ■
poste indicador marcado. Uma vez de­ . seia-se num documento de pedra conheci-'
terminada esta distância, o resto seria Ido como a J3rômca_de_ Nabonido_ (NabuJ
comparativamente fácil, se confiasse nos te achado importante ^ 0 1
algarismos marcados nos postes indica­ nas ruínas perto da cidade de
dores. Bagdá, em 1879, e é agora preservado no
11Assim também, quando se quer Museu Britânico. Uma tradução dêste
descobrir onde a humanidade se encon­ achado foi publicada por Sidney Smith,
tra, na vereda do tempo, não se resolve­ em Babyloman Histoncal Texts Relating
rá o problema simplesmente por se tra­ to the Capture and DownfaU of Bàbylon
duzir os calendários antigos para os (Textos JBabilônicos Históricos Relati­
sistemas da atualidade. Primeiro se pre­ vos à Captura e à Queda de Babilônia),
cisa medir para trás, no tempo, através Londres, 1924. O documento reza, em
da lacuna que separa o tempo atual do parte:
antigo registro bíblico do passado, até 14“No mês de tasritu [tisri, o 7 ° mês
um ponto fixo na história, até uma data hebraico], quando Ciro atacou o exército
fixa no passado, até uma data absolvia. de Acade, em Ópis sôbre o Tigre, os habi­
Esta data deve ser uma em que os even­ tantes de Acade se revoltaram, mas êle
tos históricos sagrados e os seculares (Nabonido) massacrou os habitantes
coincidem e estão entreligados em per­ confusos. No 14.° dia, Sipar foi captura­
feito acôrdo com os métodos atuais de se da sem batalha. Nabonido fugiu. No 16.°
medirem as distâncias no tempo. Com tal dia [11-12 de outubro de 539 A. E. C.,
data fixa em termos da medida grego­ cal. juliano, ou 5-6 de outubro, cal. grego­
riana saberemos a distância percorrida, riano], Gobrias (TJgbaru), governador
desde aquele ponto até onde nos encon­ de Gutium, e o exército de Ciro entraram
tramos atualmente. Daí, partindo dêste em Babilônia sem batalha. Depois, Na­
ponto cardeal, podemos também medir bonido foi prêso em Babilônia ao voltar
para a frente ou para trás, para fixar a (para lá)---- No mês de arasamnu [ches-
data de outros eyentos da história bíbli­ vã, 8.° mês hebraico], no 3.° dia [28-29
ca, mesmo que originalmente tenham si­ de outubro, cal. juliano], Ciro entrou em
do datados segundo outro sistema. Babilônia, raminhos verdes foram espa­
lhados em frente dêle — impôs-se à cida­
A DATA ABSOLUTA DE 639 A. E. €. de o estado de ‘Paz* (Sulmu).” — Ancient
12Uma de tais datas absolutas ou fixas Near Eastern Texts Relating to the Old
está relacionada com os eventos regis­ Testament (Princeton; 1955), James B.
trados no capítulo cinco de Daniel, versí­
culos um a trinta e um. Refere-se ao tem­ que a Crônica de NãBõH
po em que o medos e os persas, debaixo nido fornece detalhes exatos quanto ao
ae CirOj o Grande, interromperam a no­ Itempo emjjue êstes eventos ocorreram. |
tória pandega de Belsazar, capturaram Isto, por sua vez, Eãbtnfã os eruditos
a cidade de Babilônia e derrubaram o modernos, com seu conhecimento da as­
Terceiro Império Mundial. O ano foi o de tronomia, a traduzir estas datas em ter­
539 A. E. C. no calendário gregoriano, mos do calendário juliano ou do grego­
11. (a) Qual ê, entfio, a primeira coisa a fazer para
riano. Como explicação da razão por que
sabermos onde nos encontramos na vereda do tempo? 13,14. A flxac&o de 539 A. E. C. como ano da queda de
(b) Que se quer dizer com "data absoluta", e de que BabUOnla se baseia em que achado Importante?
valor é tal data? 15,16. A que se atribui o tato de que a Crônica de
12. Que data absoluta temos com relaçfio & derrubada Nabonido nfto menciona Belsazar em relaçfio & queda
de BabUOnla por Ciro? de BabUOnla?

Fac-simile 4 2
Sentinela (A) 15/02/1969, p. 106.

A Crônica de Nabonido é exata? A STV diz que sim, mas essa crença foi mudada em 1971.
Compare com o fac-simile 44. Veja comentário no vol. 2, p. 61
Cronologia 51

15 DE FEVEREIRO DE 1969 A SENTI NELA 107


esta Crônica não_faz j^ferjmçia_esi3eçial
a Belajazarjem relação à captura de BãH
TiilSnia por Ciro, e também confirmandoj
a data de 539J[quiira notar o que o Pro-
tessor üacE Finegan diz em Light from
the Ancient Past (Luz do Passado Anti­
go ; 1959), páginas 227-229:
18“Nabunaid (Nabonido) partilhou o
reinado com o seu próprio filho mais ve­
lho, Belsazar. Belsazar é chamado de
príncipe herdeiro nas inscrições babilô-
nicas. . . . Portanto, visto que Belsazar
exerceu realmente a co-regencia em Ba­
bilônia e talvez tenha continuado a fazer A poderosa Babilônia,
aparentemente
isso até o fim, o livro de Daniel (5:30) inexpugnável, caiu em
não erra ao representá-lo como último 539 A. E. C.
rei de Babilônia. No décimo sétimo ano
do Bei Nabunaid, Babilônia caiu diante 18 Autoridades re­
de Ciro, o Persa. A crônica de Nabunaid conhecidas da atua­
fornece datas exatas. No mês de tasritu, lidade aceitam 539
no décimo quarto dia, 10 de outubro de A. E. C. sem qual­
539 A. C., as forças persas tomaram Si- quer dúvida como o
par; no décimo sexto dia, 12 de outubro, ano em que Babilô­
‘o exército de Ciro entrou em Babilônia nia foi derrubada
sem batalha’; e no mês de arasamnu, no por Ciro, o Grande.
terceiro dia, 29 de outubro, o próprio Ci­ Em adição às citações acima, as seguin­
ro entrou na cidade.” tes fornecem uma pequena amostra dos
"Outros investigadores dizem o se­ livros de história representativos da mé­
guinte : “A Crônica de Nabunaid . . . de- dia de obras de referência em geral, bem
clara que Sipar caiu diante das fôrças como de compêndios básicos.0 Estas cita­
persas em VÍI/14/17* (10 d eou t, de ções breves mostram também que não se
539) ;t que Babilônia caiu em V ll/16/17 trata de uma data sugerida recentemen­
(12 de out.), e que Ciro entrou em Babi­ te, mas uma que foi investigada cabal­
lônia em V33I/3/17$ (29 de out.). Isto mente e geralmente aceita nos últimos
marca o fim do reinado de Nabunaid e o sessenta anos.
começo do reinado de Ciro. É interessan­ “Ciro entrou em BabllOnia em 539 A. C.”
te notar que a última tabuinha datada, (Encyolopxdia BritaniUca, 1846, Vol. 2, p. 852)
enviada a Nabunaid desde Uruk, data “Quando Giro derrotou o exército de Nabonido,
do dia depois da queda de Babilônia di­ a própria BabllOnia se rendeo, em out. de 538,
ante de Ciro. A notícia de sua captura ao general persa Gobrlas.” — Ibid., Vol. 6, p. 830.
ainda não atingira a cidade sulina, a do“BabllOnia caiu em 539 A. C., eem luta, diante
persa aquemênida Ciro, o Grande.” — The
umas 125 milhas [c. 181 km] de distân­ Encyclopedia Americana, 1856, VoL III, p. 9.
cia.”— Brown University Studies, VoL “Babilônia foi capturada por Olro em 539
XIX, Bábylonian Chronology 626 B.G. A. O.” — Yale Oriental Series • Researchee • VoL
— A.D. 75, Parker and Dubberstein, XV, 1929, Nabonidu» and BeUhaegar, Dougherty,
1956, p. 13. p. 48.
• "Vn/14/17": O 7.* mês hebraico, tlsri, o 14.* dia, ° Seria fic ll am pliar a lista, mas só serviria para
do 1?.* ano do reinado de Nabonido. conílrm ar ainda mais uma data que não est& em dis­
t Calendário Juliano. puta.
t O oitavo mês hebraico, chesvL 18. (a) Em que data concordam uns vinte historiadores
17. Que outras autoridades confirmam o dia, mês e e comentadores? (b) Chegou-se a tal acôrdo apenas
ano da queda de BabilAnia? recentemente?

Fac-sim ile 43
Sentinela (A) 15/02/1969, p. 107.

Compare com o fac-simile 44. Veja comentário no vol. 2, p. 61


52 PROVAS DOCUMENTAIS

700 A S ENTI NELA B rooklyn , N .Y .


velmente uma cópia de um documento no espaço agora danificado. (Deve-se
anterior. Visto que tende a glorificar Ci­ notar também que o historiador judaico
ro, ao passo que apresenta Nabonido de Josefo -[citando o sacerdote babilônico
modo depreciativo, foi apresentado a Beroso (do terceiro século A. E. C.)],
idéia de que a inscrição foi o trabalho relata que Ciro tomou Babilônia no dé­
dum escriba persa e ela foi até mesmo cimo sétimo ano do reinado de Naboni­
chamada de "propaganda persa”. Não do.) — Against Apion, Livro I, parágra­
obstante, os “dados circunstanciais” são fo 20.
considerados fidedignos. Também outras fontes, inclusive o
Segundo a Crônica de Nabonido, Ciro cânon de Ptolomeu, indicam o ano 539
atacou as forças babilônicas em ópis, no A. E. C. como a data da queda de Babilô­
mês de tasritu (tisri [setembro-outu- nia. Por exemplo, historiadores antigos
bro]). A inscrição continua: “No 14* tais como Diodoro, Africano e Eusébio,
dia, Sipar foi capturada sem batalha. mostram que o primeiro ano de Ciro co­
Nabonido fugiu. No 16° dia, Gobrias mo rei da Pérsia corresponde à Olim­
(Dgbaru), governador de Gutium, e o píada 55, ano 1 (560/59 A. E. C.), ao
exército de Ciro entraram em Babilônia passo que o último ano de Ciro é situado
sem batalha. Depois, Nabonido foi prêso na Olimpíada 62, ano 2 (531/30 A. E. C.).
em Babilônia ao voltar.” — Ancient Near (Os anos das olimpíadas duravam apro­
Eastern Texts, editado por James B. ximadamente de 1® de julho até o 30 de
Pritehard, p. 306. junho seguinte.) Tabuinhas cuneiformes
A referência, de que o exército de Ciro atribuem a Ciro uma regência de nove
entrou em Babilônia “sem batalha”, sig­ anos sôbre Babilônia. Isto se harmoniza
nifica provàvelmente que o fêz sem um com a data aceita para o início de sua
conflito geral. Isto concorda com a pro­ r e g ê ^ i ^ s ^ ^ ^ M l ^ i a e m {fê9JLJEu_C.
fecia de Jeremias, de que 'os poderosos I- Embora o ano não seja encontrado nãl
de Babilônia deixariam de lutar". — Jer. |própria Crônica de Nabonido, não obs-|
5i i 3a _______________________________ jtante, a evidência disponível basta para,
remMas fornece a Crônica de Nabonido!
si mesma uma base “para se determi-
se aceitar 539 A. E. C. como a data da'
Iqueda de Babilônia. Naturalmente, êstel
(nar o_ J^^^^_J^ntecim ento?_N ãgJ (fator diminui o valor da Crônica de Na-|
E^TnscnçacT mostra que^ãFilSníã caiu ibonido para a determinação do tempo,
diante do exército de Ciro no décimo sex­ dêste acontecimento. Mas a inscrição ain-'
to dia de tisri (correspondendo a 11/12 'da assim é de considerável valor, poisl
de outubro [calendário juliano] ou a 5/6 Ifornece testemunho digno de nota a res-|
de outubro [calendário gregoriano] do [peito da_wo«eíra^daquedadeBabüôniaj
ano 539 A. E. C.), mas a referência ao Também, visto que a Inscrição mosFra
“décimo sétimo ano” de Nabonido (ano que Nabonido não se encontrava em Ba­
que os historiadores acreditam ser o de bilônia por ocasião da queda da cidade,
539 A. E. C.) foi inserida pelos tradu­
tores. Não existem nenhumas tabuinhas está explicado porque a Bíblia não o
cuneiformes que datem de depois do dé­ menciona por nome. Entretanto, as Es­
cimo sétimo ano de Nabonido, presumin­ crituras Sagradas indicam a sua existên­
do-se por isso que a queda de Babilônia cia por mostrarem que Belsazar ofereceu
deve ter ocorrido naquele ano e que, se a Daniel a terceira posição no reino,
a tábuinha não tivesse ficado parcialmen­ sendo a primeira ocupada por Nabonido
te apagada, estas palavras apareceriam e a segunda por Belsazar. — Dan. 5:16.

Fac-sim ile 44
Sentinela (A) 15/11/1971, p. 700.

Note que a Crônica de Nabonido tem o seu valor diminuído para a determinação do tempo,
ao contrário do que se afirma no fac-simile 42. A STV declara que essa Crônica fornece
detalhes exatos. O ano 539 a. C. interessa a STV por essa razão procura defendê-la.
Veja comentário no vol. 2, p. 61.
Cronologia 53
Fac-sim ile 4 5
4* The Time is ai Hand. Studies in the Scriptures,
vol. II, p. 42.
A CONDENSED STATEM ENT OF CHRONOLOGY
TO T H E YEAR A . M. 6000. TRADUÇÃO:
The following condensed statement o f chronological
“DA CRIAÇÃO DE ADÃO
periods may properly be termed Bible chronology, because Para o fim dó d ilú vio ............................................. 1656 anos
the Bible record aloneis followed down to the first year o f Daí para o governo com A b ra ã o ..............................427 anos
Cyrus, B. C. 536, a date well aathenticated and generally Daí para o êxodo e a promulgação da l e i ..............430 anos
accepted by scholars. Here the thread o f Bible chronology Durante a divisão de Canaã........................................ 46 anos
ends—a little beyond the period where secular history be-
0 período dos Ju iz e s.................................................450 anos
gins to be reliable. This, in itself, is a marked evidence of
divine diredtion and oversight, in helping us only where 0 período dos R e is.................................................... 513 anos
we are unable to help ourselves. 0 período da Desolação.............................................. 70 anos
I FROM THE CRÉATION OF ADAM
! Daí para o ano 1 A .D ................................................. 536 anos
i To the end o f the ftood . . . . 1656 years. I
0 Anno D o m in i....................................................... 1872 anos
| Thence to the covenant with Abraham . . 427 “ | T o ta l....................................................................... 6000 anos”
| Thence to the Exodus and the giving of the Law 430 “ j
. Thence to the division o f Canaan . 46 “ . Veja comentário no vol. 2, p. 46,
I T he period o f the Judges . . . . 450 “ '
e o problema dessa tabela nas pp. 51-54.
| T he period o f the Kings . . . . 5 13 “ |
| The period o f the desolation . . 70 “ j
Compare com o fac-simile 56.
■ Thence to A. D. x ....................... 536 “ 1
j Thence to A. D. 1 8 7 3 ..................*872 “ J

|__ Total . . . . 6000 “ __|


As we consider partictilarly each o f these periods, let
the reader figure it out for himself, and see how firm
a foundation for our faith is laid in God’s Word. Two
breaks in the historie narrative o f the Old Testament we
shall find, yet when we discover that in the New Testament
God has provided bridges to span these two chasms, it O R E I REIN A ! ^35
should increase our confidence that God so arranged the
OS “ SETE TEMPOS” — QUAL A SUA DURAÇAO?
record as to hide his times and seasons, until his due time
23 Portanto, é óbvio que os “sete tempos”, con­
forme aplicados aos tempos dos gentios, têm de
ser mais longos do que sete anos literais. Lembre-
se de que Jesus falou do ‘cumprimento’ ou fim
desses tempos dos gentios em conexão com a “ter­
minação do sistema de coisas”. (Lucas 21:7, 24;
Mateus 24:3) Por isso, devem estender-se até os
nossos dias. Então, qual é a sua duração?
“ Recorrendo ao capitulo 12 de Revelação, no­
tamos que os versículos 6 e 14 mostram um perío­
do de 1.260 dias como sendo “um tempo, e tempos,
e metade de um tempo”, ou 1 + 2 + %, no total
de 3 % tempos. Assim, “um tempo” seria equiva­
lente a 360 dias, ou 12 meses lunares com a média
de 30 dias cada. [“Sete tempos” ascenderiam a - )
[2.520 dias; e a contagem profética, bíblica, de “um ,
, dia por um ano, um dia por um ano”, indica que '
I seriam realmente um período de 2.520 anos calen- |
i dares. (Números 14:34; Ezequiel 4:6) Esta é as- ■
sim a duração dos “sete tempos” — os tempos dos '
Lfentios.____________________________ ________ 1
2SA consulta â Palavra de Deus ajuda-nos a
23. P or que devem tempos dos gentios estender-se aos
nossos dias?
24. Como podemos In terpretar a duração dos “ sete tempos” ?
25. Como entram os "setenta anos" de Jerem ias 25:11 no cál­
culo do Inicio dos tempos dos gentios?
Fac-sim ile 46
Venha o Teu Reino > F TI
p. 135, § 24, 25. O CÁLCULO DOS “ SETE TEMPOS”
7 “tempos” ■ 7 x 360 “ 2.520 anos
(o “ tempo” ou ano bíblico sendo a média entre o ano lunar
Esse cálculo cabalístico de 354 <lias e o ano solar de 365% dias)
de 607 A.E.C. a 1 A.E.C. - 606 anos
não resiste à Bíblia de 1 A.E.C. a 1 E.C. ■ 1 ano
de 1 E.C. a 1914 E.C. - 1.913 anos
e nem à história. de 607 A.E.C. a 1914 E.C. - 2.520 anos
Veja comentário no vol. 1,
±1
pp. 329-333; vol. 2, p. 58. Lir
54 PROVAS DOCUMENTAIS
Fac-sim ile 4 7
'V enha o Teu Reino",
190 "VENHA O TEU BEINO”
p. 190.
~<MASslm disse Jeová: ‘De Acordo com o cum prim ento de setenta
,
anos em B&kilôija, y o ltu e l m inha atenç&o para t ó s e voa con­
firm ar p ara cqdtoíco a m inha boa palavra por tm e r - r o s de volta A STV se provê de
a este 1 « í« .,w (Jeran las 29:10)
um só recurso: o da
Daniel esirlbou-ee n esta palavra, confiando em que os 70 anos
n&o fossem um 'número redondo*, m as um a cifra exata era çue se contagem retroativa,
podia confiar. (Daniel 9:1, 2) E assim veio a ser. de 537 a. C. para trás.
De m aneira sim ilar, estamos dispostos a ser guiados princi­
palmente pela P alavra de Deus, em vez de p o r um a cronologia
O primeiro ano de Ciro
que se baseia prim ariam ente em evidência secular ou que discorda corresponde a 539, e
das Escrituras, [ parece evidente que o entendim ento mais fácU e j
|~mais direto das diversas declarações bíblicas é que os 70 anos
não 537 a. C., o que já
começaram com a desolaçfto completa de Ju d â , depois de Jeru- | torna tal interpretação
| salém te r sido destruída. (Jerem ias 25:8-11; 2 Crônicas 36:20-23;
Daniel 9:2) Assim, contando p ara trá s 70 anos a p a rtir de quando |
uma “camisa-de-força”,
| os judeus voltaram & su a p á tria «am 537 A.E.C., chegamos a 607 e o resto fica por
A .E .C como data em que Nahucodonosor, no seu 1B.* ano d e j
| reinado, destruiu Jerusalém , j tirou Zedequias do trono e acabou
conta da imaginação.
com a linhagem de reis judeus no trono, n a Jerusalém terrestre. Outrossim, esses
— Ezequiel 21:19-27. “setenta anos”,são um
período da supremacia
da Babilônia.
Veja comentário no
vol. 2, pp. 73-76, 81-88.
58 PROVAS DOCUMENTAIS

e spír it o 542
uma pessoa espiritual como seu Pai, por isso, última parte do texto em grego reza literal­
‘existia em forma de Deus’ (Fil. 2:5-8), porém, mente: “Para com as (coisas) espirituais [Gr.,
mais tarde “se tornou carne”, residindo entre pneumatiká] da iniqüidade nos [lugares] ce­
o gênero humano como o homem Jesus. (Jo&o lestes.” A maioria das traduções modernas re­
1:1, 14) Concluindo sua vida terrestre, foi conhecem que a referência aqui feita não é
"morto na carne, mas vivificado no espirito”. simplesmente a uma abstrata “iniqüidade es­
(1 Ped. 3:18) Seu Pai o ressuscitou, concedendo piritual” U 7 ), mas se refere à iniqüidade
o pedido de seu Filho de ser glorificado junto praticada por pessoas espirituais. Assim, te­
do Pai, com a glória que possuía em seu estado mos traduções tais como: “as forças espirituais
prê-humano (Jo&o 17:4, 5), e Deus o tornou do mal espalhadas nos ares” (CBC), “um núme­
"um espírito vivificante”. (1 Cor. 15:45) As­ ro tremendo de maus espíritos no mundo es­
sim, o Filho se tornou novamente invisível aos piritual" (N TV ), “os Espíritos do Mal, que
olhos humanos, morando “em luz inacessível, povoam as regiões celestiais” (BJ).
a quem nenhum dos homens tem visto nem pode A FORCA ATIVA, DEL DEUS;.
ver": — l Tfin. 6:14-16. ESPIRITO SANTO
Outras criaturas espirituais A grande maioria das ocorrências de rúahh
Em vários textos, designam-se os anjos pelos e pneúma relaciona-se ao espirito de Deus, seu
termos rúdhh e pneúma. (1 Reis 22:21, 22; Eze. espirito santo.
3:12,14; 8:3; 11:1, 24; 43:5; Atos 23:8, 9; 1 Ped. Não é pessoa
3:19, 20) Nas Escrituras Gregas Cristãs, a
maioria de tais referências se aplicam a cria­ Não foi senão no quarto século E.C. que o
turas espirituais iníquas, os demônios. — Mat. ensino de que o espírito santo era uma pes­
8:16; 10:1; 12:43-45; Mar. 1:23-27 ; 3:11, 12, 30; soa, e parte da “Divindade”, se tomou dogma
etc. eclesiástico oficial. Os primitivos “padres” da
O Salmo 104:4 declara que Deus faz de Igreja não ensinaram desse modo; Justino
“seus anjos espíritos, [de] seus ministros, um Mártir, do segundo século E.C., ensinou que o
fogo devorador”. Algumas traduções preferem espirito santo era uma ‘influência ou modo de
verter isto de modo a rezar: “Que tem os ventos operação da Deidade’; Hipólito igualmente não
por mensageiros e por ministros, lampejos de atribuiu nenhuma personalidade ao espirito
fogo", ou algo similar. (P/B; Al-, CBC [103:4]; santo. As próprias Escrituras se unem em
IBB) Tal tradução do texto hebraico não é mostrar que o espirito santo de Deus não é
inadmissível (compare com o Salmo 148:8); uma pessoa, mas é a força ativa de Deus, por
no entanto, a citação feita pelo apóstolo Paulo meio da qual ele realiza seu propósito e exe­
desse texto (Heb. 1:7) coincide com o da cuta sua vontade.
Septuaginta e se harmoniza com a tradução Poder-se-á observar inicialmente que as pa­
fornecida inicialmente. (No texto grego de lavras "no céu: o Pai, a Palavra, e o Espírito
Hebreus 1:7, o artigo definido [tous] é usado Santo; e estes três são um” (Al) encontradas
antes de “anjos”, e não antes de "espíritos nas traduções mais antigas, em 1 João 5:7, são
[pneúmataY’, fazendo com que anjos seja o realmente uma adição espúria ao texto origi­
sujeito correto da cláusula.) As Bam es1 Notes nal. Uma nota em A Bíblia de Jerusalém, uma
(Notas de Bam es) sobre Hebreus dizem: tradução católica (ed. 1981), afirma que tais
“Deve-se presumir que [Paulo], que tinha sido palavras são um inciso ao texto, “ausente
educado de modo a conhecer a língua hebraica, nos antigos mss. gregos, nas antigas versões
devia ter tido melhor oportunidade de saber e nos melhores mss. da Vulg[ata]”. As tradu­
qual era sua justa construção [referindo-se ao ções modernas em geral, tanto católicas como
Salmo 104:4] do que nós; e é moralmente protestantes, não as incluem no corpo principal
certo que ele empregaria o trecho, num argu­ do texto, devido a reconhecerem a natureza
mento, conforme era comumente entendido por espúria delas.
aqueles a quem ele escrevia — isto é, àqueles | A personificação não prova a personaüdãdê ~
que estavam familiarizados com a língua e a 2Tverdade que Jesus füQõüTdõ êipírltõ- santo”
literatura hebraicas.” — Compare com Hebreus
1:14. como sendo “ajudador”, e falou de tal ajudador
como ‘ensinando’, ‘dando testemunho’, ‘dando
Os anjos de Deus, embora capazes de mate- evidência’, ‘guiando’, ‘falando’, ‘ouvindo’, e ‘re­
rializar-se em forma humana e aparecer dian­ cebendo’. Ao assim fazer, o grego original mos­
te dos homens, não são, por natureza, mate­ tra que Jesus às vezes aplicava o pronome
riais ou carnais, por isso, são invisíveis. pessoal “ele” àquele “ajudador" (paráclito).
Acham-se ativamente vivos e podem exercer (Compare com João 14:16, 17, 26; 15:26; 16:7-
grande força, e os termos rúahh e pneúma, 15.) No entanto, não é incomum, nas Escritu­
por conseguinte, aplicam-se apropriadamente a ras, que algo seja personalizado ou personifi­
eles. cado sem ser reãdmente uma pessoa. A
Efésios 6:12 menciona a pugna cristã, “não sabedoria é personificada no livro de Provér­
contra sangue e carne, mas contra os governos, bios (1:20-33; 8:1-36), e formas pronominais
contra as autoridades, contra os governantes femininas são usadas para ela, no hebraico
mundiais desta escuridão, contra as forças es­ original, como também em muitas traduções
pirituais iníquas nos lugares celestiais”. A em português. (Al; ALA; BJ; CBC; IBB; PIB)

Fac-sim ile 48
A jud a ao E ntendim ento da BíbUa, p. 542.

A expressão “A personificação não prova a personalidade”, para negar a personalidade do


Espírito Santo, é uma analogia desonesta. Veja comentário no vol. I, pp. 250, 251.
O Espirito Santo 59

543 ESPIRITO
A sabedoria também é personificada em Ma­ so que algumas traduções (Tr; AV; American
teus 11:19 e em Lucas 7:35, e é ali representada Standard) seguem literalmente o texto grego
como tendo tanto "obras” como "filhos”. O em Mateus 10:41 e dizem que aquele que “re­
apóstolo Paulo personalizou o pecado e a ceber um profeta no nome dum profeta, rece­
morte, e também a benignidade imerecida, como berá a recompensa dum profeta; e aquele que
“reis”. (Rom. 5:14, 17, 21; 6:12) Ele fala do receber um homem justo no nome dum homem
pecado como “recebendo induzimento”, ‘pro­ justo receberá a recompensa dum homem jus­
duzindo cobiça’, ‘seduzindo’ e ‘matando’. (Rom. to”, as traduções mais modernas dizem: “Quem
7:8-11) Todavia, é óbvio que Paulo nâo queria recebe um profeta na qualidade de profeta” e:
dizer que o pecado era realmente uma pessoa. “E quem recebe um justo na qualidade de jus­
Assim, igualmente no relato de João sobre to”, ou algo similar. (BJ; Al; ALA; CBC; IBB;
as palavras de Jesus quanto ao espirito santo, MH) Assim, a obra Word Pictures in the New
as observações deste devem ser considera­ Testament (Quadros Verbais no Novo Testa­
das em seu contexto. Jesus personalizou o es­ mento; Vol. I, p. 245) de Robertson afirma
pirito santo quando falava desse espirito como sobre Mateus 28:19: “O uso de nome (onomo)
“ajudador” (que, em grego, é o substantivo aqui é um uso comum na Septuaginta e nos
masculino parákletos). Apropriadamente, en­ papiros para simbolizar poder ou autoridade.’’
tão, João apresenta as palavras de Jesus como Por isso, o batismo ‘no nome do espirito san­
se referindo àquele aspecto “ajudador” do es­ to’ subentende o reconhecimento desse espirito
pírito com pronomes pessoais masculinos. Por como tendo Deus como fonte, e como exer­
outro lado, no mesmo contexto, quando se usa cendo sua função segundo a vontade divina.
o grego pneúma, João emprega um pronome Outras evidências de sua natureza
neutro para referir-se ao espirito santo, pneúma impessoal
em si sendo uma palavra neutra. Por isso,
temos, utilizado por João, o pronome pessoal Outra evidência contrária à idéia de per­
masculino em associação com parákletos como sonalidade atribuída ao espirito santo é a
exemplo de conformidade às regras gramati­ forma como é usado em ligação com coisas
cais, e não como expressão doutrinai. — João impessoais, tais como água e fogo (Mat. 3:
11; Mar. 1:8), e os cristãos são mencionados
M :Ii_ §:_______________________ como sendo batizados “em espírito santo”. (Atos
| Falta-lhe a identificação como pessoa | 1:5; 11:16) Insta-se com as pessoas a que fi­
^Visto que o próprio Deus é um Espirito, quem "cheias de espírito”, em vez de vinho.
e é santo, e visto que todos os seus filhos (Efé. 5:18) Assim, também, mencionam-se pes­
angélicos são espíritos e são santos, é evi­ soas como estando ‘cheias’ dele, junto com
dente que, se o “espírito santo” fosse uma qualidades tais como a sabedoria e a fé (Atos
pessoa, haveria, razoavelmente, algum meio, 6:3, 5; 11:24), ou a alegria (Atos 13:52), e
nas Escrituras, de se distinguir e identificar insere-se ou ‘entremeia-se’ o espírito santo entre
tal pessoa espiritual de todos esses outros ‘es­ várias de tais qualidades em 2 Coríntios 6:6. É
píritos santos'. Esperar-se-ia que, pelo menos, muitíssimo improvável que se fariam tais ex­
o artigo definido fosse usado junto com ele, pressões caso a referência fosse a uma pessoa
em todos os casos em que não é chamado de divina. Quanto a ‘dar testemunho’ o espírito
"espirito santo de Deus”, ou não é modificado (Atos 5:32; 20:23), pode-se notar que a mesma
por alguma expressão similar. Isto, pelo menos, coisa é dita sobre "a água e o sangue” em
0 distinguiria como O Espírito Santo. Mas, pelo 1 João 5:6-8. Ao passo que alguns textos se
contrário, num grande número de casos, a referem ao espírito como ‘testemunhando’, ‘fa­
expressão “espírito santo” ocorre no grego lando’, ‘dizendo’ coisas, outros textos deixam
original sem o artigo, indicando assim aue não claro que falava mediante pessoas, não tendo
é _uma_ personalidade. -rJ~5ompare com A tos] voz pessoal, própria. (Compare com Hebreus
["6:3, 5; 7:55; 8:15, 17, 19; 9:17; 11:24; 13:9, 3:7; 10:15-17; Salmo 95:7; Jeremias 31:33, 34;
52; 19:2; Romanos 9:1; 14:17; 15:13, 16, 19; , Atos 19:2-6; 21:4; 28:25.) Poderá ser assim
1 Coríntios 12:3: Hebreus 2:4; 6:4: 2 Pedro I comparado às ondas de rádio, que podem re­
1 1:21: Judas 20, fn a lfra d u cã o InterUnear do ceber uma mensagem de uma pessoa que
tte\nõ~( greco-inglesa) ou em outras traduções fala num microfone e transmitir tal mensagem
interlineares. a pessoas a uma boa distância, com efeito,
Como se batizo em seu "nome" ‘falando’ tal mensagem por meio dum alto-
falante de rádio. Deus, por seu espirito, trans­
Em Mateus 28:19, faz-se referência ao “nome mite suas mensagens e comunica sua vontade às
do Pai, e do Filho, e do espirito santo”. Um mentes e aos corações de seus servos na terra,
“nome” pode significar algo diferente de um os quais, por sua vez, podem transmitir tal
nome pessoal. Quando, em português, dizemos: mensagem a ainda outros.
“Em nome da lei”, ou: "Em nome do bom
senso”, não nos referimos a uma pessoa como Diferençado de “poder"
tal. Por “nome”, em tais expressões, queremos Rúahh e pneúma, por conseguinte, quando
dizer ‘aquilo que a lei representa, ou sua auto­ usados com referência ao espirito santo de
ridade’ e ‘aquilo que o bom senso representa, Deus, referem-se à invisível força ativa de
ou exige’. O termo grego para “nome” (ónoma) Deus, por meio da qual Ele realiza seu pro­
pode também ter este sentido. Assim, ao pas- pósito e sua vontade divinos. É “santo” porque

Fac-sim ile 49
A jud a ao Entendim ento da Bíblia , p. 543.

Veja que a STV se lembrou de citar 21 ocorrências onde o Espírito Santo aparece sem o
artigo definido, todavia não mencionou as 73 vezes que ele aparece com o referido artigo.
Veja comentário no vol. 1, pp. 250, 251.
60 PROVAS DOCUMENTAIS

Similarmente, em 1 Jo&o 5:6-8 (BUT) nfio ape­ mes no masculino. (Jo8o 16:7, 8) Por outro lado,
nas o espirito mas também “a água e o sangue" quando se usa a palavra grega neutra para espí­
s5o mencionados como sendo “testemunhas". rito (pneúma), emprega-se apropriadamente um
[Mas, a água e o sangue obviamente n&o sâo pes-~l pronome neutro (por exemplo, "it" em inglôs).
[soas, e tampouco o espirito santo 6 uma pessoa. | A maioria dos tradutores trinitaristas oculta
Em harmonia com isso, há o uso comum que a este fato, como admite a New American Bible
Bíblia faz de “espírito santo" de modo impessoal, (Nova Bíblia Americana), católica, a respeito de
como, por exemplo, colocando-o num paralelo Jofio 14:17: "A palavra grega para 'Espírito' é
com água e fogo. (Mateus neutra, e, ao passo que usa­
3:11; Marcos 1:8) Insta-se mos pronomes pessoais em
ás pessoas a ficarem cheias inglds ('ele', 'seu', 'lhe'), a
de espírito santo, em vez maioria dos MSS [manuscri­
de de vinho. (Efésios 5:18) tos] gregos empregam 'it'
Fala-se delas como estando [pronome neutro].'
cheias de espírito santo do Assim , quando a Bíblia
mesmo modo como est&o cheias de qualidades usa pronomes masculinos em conexão com pa-rá-
como sabedoria, fé e alegria. (Atos 6:3; 11:24; kle-tos em Jo&o 16:7, 8, isto se harmoniza com
13:52) E, em 2 Coríntios 6:6, o espírito santo é regras de gramática, e nfio expressa uma dou­
incluído entro várias outras qualidades. Tais ex­ trina.
pressões nfio seriam tfio comuns se o espírito
santo fosse realmente uma pessoa. Não É Parte Duma Trindade
Além do mais, ao passo que alguns textos ÁRIAS fontes reconhecem que a Bíblia n&o
bíblicos dizem que o espírito feia, outros textos
mostram que isso era realmente feito através de
V apóia a idéia de que o espírito santo seja a
terceira pessoa duma Trindade. Por exemplo:
seres humanos ou de aiyos. (Mateus 10:19, 20;
Enciclopédia Católica: "Em lugar algum do
Atos 4:24, 25; 28:25; Hebreus 2:2) A aç&o do
espirito nestes casos é comparável à de ondas de Velho Testamento encontramos indicação clara
rádio que transmitem mensagens entre pessoas da existência duma Terceira Pessoa."
distantes uma da outra. Teólogo católico Fortman: "Os judeus jamais
Em Mateus 28:19 faz-se referência ao "nome consideraram o espírito como sendo um» pessoa;
. . . do espírito santo". Mas, a palavra "nome" tampouco existe evidência sólida de que qual­
nem sempre significa um nome pessoal, quer em quer escritor do Velho Testamento tivesse titfo
grego quer em português. Quando falamos "em tal conceito. . . . O Espírito Santo é usualmente
nome da lei", nfio nos referimos a uma pessoa. apresentado nos Sinópticos [Evangelhos] e em
Referimo-nos ao que a lei representa, sua autori­ Atos como força ou poder divino."
dade. O Word Pictures in the N ew Testament A Nova Enciclopédia Católica: "OV[elho] T es­
(Quadros Verbais no Novo Testamento), de Ro­ tamento] claramente n&o considera o espírito de
bertson, diz: "O uso de nome (onoma) aqui é co­ Deus como pessoa . . . 0 espírito de Deus é sim­
mum na Septuaginta e nos papiros para poder ou plesmente o poder de Deus. Se, às vezes, é repre­
autoridade." Assim, o batismo 'em nome do espí­ sentado como sendo distinto de Deus, é porque o
rito santo' reconhece a autoridade do espírito, fôlego de Yahweh age exteriormente." Diz tam­
que é de Deus, e que opera pela vontade divina. bém: "A maioria dos textos do N[ovo T[estamen­
to] revelam o espírito de Deus como sendo algo,
O “Ajudador" nfio alguém; isto se vé especialmente no parale­
ESUS falou do espirito santo como sendo "aju­ lismo entre o espírito e o poder de Deus." — O
J dador” e disse que este ensinaria, guiaria e
falaria. (Jo&o 14:16, 26; 16:13) A palavra grega
grifo é nosso.
A Catholic Dictionary (Dicionário Católico):
que ele usou para ajudador (paràkle-tos) está no "Como um todo, o Novo Testamento, bem como o
gônero masculino. Assim, quando Jesus se refe­ Antigo, fala do espírito como sendo energia ou
riu ao que o ajudador iria fazer, ele usou prono- poder divino."
22 DEVE-SE CRER NA TRINDADE?

Fac-sim ile 50
Deve-se Crer na Trindade?, p. 22.

Esta analog?a é falsa. Veja comentário no vol. 1, p. 252.


O Espirito Santo 61
Fac-sim ile 51
18 POOERA VIVER PARA SEMPRE NO PARAlSO NA TERRA
Poderá Viver Para
6 Esta informação nos ajuda a entender por que Jesus disse:
“Meu reino não faz parte deste mundo.” (João 18:36) Ajuda-
Sem pre n o Paraíso na
nos também a entender por que as nações se odeiam e procu­ Terra, p. 18, § 7.
ram destruir-se mutuamente, quando o desejo de todas as
pessoas normais é viver em paz. Sim, "Satanás . . . está desen-
caminhando toda a terra habitada”. (Revelação [Apocalipse} A STV argumenta que o
12:9) Ele gostaria de desencaminhar também a nós. Não quer
que recebamos de Deus a dádiva da vida eterna. Por isso Espírito Santo não pode
temos de lutar para impedir que ele nos influencie a fazer o
que é mau. (Efésios 6:12) Precisamos saber sobre Satanás e
ser uma pessoa, pois não
como ele age, para podermos resistir aos esforços dele de nos pode uma pessoa ser
desencaminhar.
cheia de outra, e a Bíblia
QUEM É O DIABO diz: ‘Todos foram cheios
| 7 Satanás, o Diabo, é uma pessoa reãT]Ele não é meramente do Espírito Santo”.
o mal existente em to3ã" á~Eumanj3adê7 conforme alguns tal­
vez creiam. Naturalmente, os humanos não podem ver o Dia­ Ela todavia afirma que
bo, pela mesma razão que não podem ver a Deus. Tanto Deus
como o Diabo são pessoas espirituais, formas de vida superio­ Satanás é uma pessoa e
res aos humanos e invisíveis aos nossos olhos. — João 4:24. admite que ele entrou em
8‘Mas se Deus é amor', poderá perguntar alguém, 'por que
fez ele o Diabo?’ (1 Joâo 4:8) Acontece que Deus não criou o
Judas Iscariotes.
Diabo. ‘Mas, se Deus criou a todos', poderá dizer alguém, ‘ele (Lc 22.3). Veja comentário
deve ter criado o Diabo. Quem mais o teria feito? Donde no vol. 1, p. 249.
surgiu o Diabo?’
9A Biblia explica que Deus criou muitíssimas pessoas espi­
rituais similares a si mesmo. Na Biblia, esses espíritos são
chamados de anjos. Também, são chamados de “filhos de
Deus”. (Jó 38:7; Salmo 104:4; Hebreus 1:7, 13, 14) Deus
criou a todos perfeitos. Nenhum deles era um diabo ou sata­
nás. A palavra “diabo” significa caluniador e a palavra “sata­
nás” significa opositor.
10 No entanto, veio a ocasião em que um desses filhos espi-
6. (a) Esta informação sobre o domínio exercido por Satanás nos ajuda a entender
o qué? (b) A que nos gostaria de induzir Satanás, de modo que temos de fazer o
què?
7. Por que não podemos ver o Diabo?
8. Por que créem muitos que Deus criou o Diabo?
9. (a) Que espécie de pessoas sào cs anjos? (b) Que significam as palavras “diabo"
e “satanás”?
10. (a) Quero tez Satanás, o Diabo? (b) Como pode uma pessoa boa tomar-se
criminosa?

ESPIRITO 143
Deus, ou espirito santo. Diversos destes usos são considerados
aqui em conexão com os tópicos que podem surgir no ministério
de campo.

Que é o espírito santo?


| Uma comparação dos textos SIBlIcõs^uF^é^eíiferfT áõl
, espirito santo indica que se fala de pessoas ficarem ‘cheias’
I com tal espirito santo; que elas podem ser ‘batizadas' com |
i ele; e que podem ser *ungidas’ com ele. (Luc. 1:41; Mat. 3:11; i
' Atos 10:38) Nenhuma destas expressões seria apropriada se I
|__ o espírito santo fosse uma pessoa. I
Jesus também se referiu ãcTèipífjtõ"sãriíõ" cõmcT^ajuda-
dor” (grego: pa-rá-kle-tos), e disse que este ajudador ‘ensina­
ria’, ‘daria testemunho’, ‘falaria’ e ‘ouviria’. (João 14:16,
Fac-sim ile 52 17, 26; 15:26; 16:13) Não é ineomum nas Escrituras que
Raciocínios à Base algo seja personificado. Por exemplo, diz-se que a sabedoria
tem “filhos”. (Luc. 7:35)|Fala-se do pecado e da morte como]
das Escrituras, p. 143. | sendo reis. (Rom. 5:14, 21)[ErnEõrâalgunsTêxtõs jBgamque
0 espíntõTfãIõu”7õutrâs passagens tomam claro que isto foi
feito mediante anjos ou humanos. (Atos 4:24, 25; 28:25;
Argumentos artificiais, pois Mat. 10:19, 20; compare Atos 20:23 com 21:10, 11.) Em
em nenhum lugar da Bíblia 1 João 5:6-8, [não só o espirito, mas tambem “a agua, e o]
[ sangue’rsào mencionados como ‘dando testemunho1.[Fortan-
apresenta atributos pessoais to, nenhumãUas expressões encòrTEFaaãs nêstês fêxtos pro­
na morte, no pecado, na água vam em si mesmas que o espírito santo seja uma pessoa.
A correta identificação do espírito santo deve ajustar-se a
e no sangue. A STV está todos os texto s que se referem a esse espirito. Com tal
usando figuras de linguagem conceito, é lógico concluir que o espírito santo seja a força
ativa de Deus. Não é uma pessoa, mas a poderosa força que
como artifícios para convencer Deus faz emanar de si mesmo para realizar sua santa vonta­
suas vítimas de que o Espírito de. — Sal. 104:30; 2 Ped. 1:21; Atos 4:31.
Veja também a página 399, sob o tópico “Trindade”.
Santo não é uma pessoa. Por
que ela omite as principais O que fornece evidência de que a pessoa
passagens bíblicas que realmente tem o “espírito santo”?
revelam explicitamente a Luc. 4:18, 31-35: “[Jesus leu do rolo do profeta Isaías:]
‘O espírito de Jeová está sobre mim, porque me ungiu para
personalidade do Espírito declarar boas novas’ . . . E desceu a Cafamaum, uma cidade
Santo? Veja comentário no da Galiléia. E ele os ensinava no sábado; e ficaram assom-
vol. 1, pp. 249, 252.
62 PROVAS DOCUMENTAIS
Fac-sim ile 53
TRINDADE 399
Raciocínios à Base
Trindade se encontrem na BíbUa, será que se das Escrituras,
encontram ali os conceitos englobados nesse dogma?
p. 399.
E n s in a a B íb lia que o “E s p írito S anto * é um a
pessoa T
Alguns textos individuais que mencionam o espirito santo Por que não pode ser
(“Espírito Santo”, Ai) talvez pareçam indicar uma personali­
dade. Por exemplo, fala-se do espirito santo como ajudador o inverso? As figuras
(grego, pa-rá-kle-tos; “Consolador”, Al; “Auxiliador”, BLH) de linguagem têm
que ‘ensina’, “dá testemunho’, ‘fala’ e ‘ouve’. (João 14:16, 17,
26; 15:26; 16:13) Mas outros textos dizem que pessoas fica­ justamente essas
ram ‘cheias’ de espirito santo, que algumas delas foram ‘bati­ características
zadas’ ou ‘ungidas’ com esse espirito. (Luc. 1:41; Mat. 3:11;
Atos 10:38) Estas últimas referências feitas ao espírito santo levantadas pela STV.
definitivamente não se coadunam com uma pessoa. iPara en­ Veja comentário no
tender o que a Biblia como um todo ensina, estes textos todos
precisam ser considerados. Qual é a conclusão razoável?|A de | vol. 1, p. 252.
[que os primeiros textos citados aqui empregam uma figura de
linguagem, personificando o espirito santo de Deus, sua força
ativa, assim como a Biblia personifica também a sabedoria, o I
I pecado, a morte, a água e o sangue. |(Veja também as páginas
142,143, sob o.tópico “Espírito”.)
As Escrituras Sagradas nos dão o nome pessoal do Pai —
Jeová. Elas nos informam que o Filho é Jesus Cristo. Mas, em
parte alguma das Escrituras se dá um nome pessoal ao espi­
rito santo.
Atos 7:55,56 relata que Estêvão recebeu uma visão do céu,
onde viu “Jesus em pé à direita de Deus”. Mas não diz ter visto
o espirito santo. (Veja também Revelação 7:10; 22:1, 3.)
A New Catholic Encyclopedia admite: “A maioria dos
textos do N[ovo] Tfestamento] revela o espírito de Deus como
sendo algo, não alguém; isto se vê especialmente no paralelis­
mo entre o espírito e o poder de Deus. (1967, Vol. XIII, p. 575)
Diz também: “Os apologistas [escritores cristãos gregos do
segundo século] falavam com demasiada hesitação do Espí­
rito; pode-se adiantar até certo ponto que o fizeram de modo
impessoal demais.” — Vol. XTV, p. 296.
Concorda a B íb lia com os que ensinam que o P a i e
o F ilh o não são pessoas separadas e distin ta sf
Mat. 26:39, ALA: “Adiantando-se um pouco, [Jesus Cristo]
W P
66 PROVAS DOCUMENTAIS
Fac-sim ile 54
146 A n u á r io A n uá rio das
certa medida. Mas, ficaram gratos pela orientação de Deus, Testem unhas de
e estavam ansiosos de ser “ensinados por Jeová”___João 6:45:
Isa. 54:13. Jeová de 1976,
O povo de Deus teve de ajustar seu modo de pensar sobre
1925, por exemplo. Expectativas de restauração e de bênçãos p. 146.
íoram ligadas ao mesmo, visto que achavam que tal ano
assinalaria o íim dos setenta jubileus de cinqüenta anos cada
um desde que os israelitas entraram em Canaã. (Lev. 25:1-12)
Declara A. D. Schroeder: "Pensava-se que então o restante A falsa profecia de
dos seguidores ungidos de Cristo iria para o céu, para ser
parte ao Reino, e que os fiéis homens da antiguidade, tais 1925 é agora chamada
como Abraão, Davi e outros, seriam ressuscitados como prínci­
pes para assumir o governo da terra como parte do reino de pelo Corpo Governante
Deus.”__________________________________________ ,______ “probabilidade”.
I Veio e foi-se o ano de 1325. Os seguidores ungidos de Jesus]
ainda estavam na terra como classe. Os homens fiéis da Compare com os
Iantiguidade — Abraão, Davi e outros — nâo foram ressusd- [
'tados para se tomarem principes na terra. (Sal. 45:16) Assim, fac-similes 66 a 69.
| como recorda Anna MacDonald: “1925 foi um ano triste para
■muitos irmãos. Alguns deles tropeçaram; suas esperanças Veja comentário no
Iforam despedaçadas. Tinham esperado ver alguns dos ‘antigos I vol.l, pp. 327, 328;
idignitários’ [homens da antiguidade, como Abraão] serem.
■ressuscitados. Ao invés de isso ser considerado uma ‘probabili-1
Idade’, leram que era uma ‘certeza’, e alguns se prepararam.
vol. 2, pp. 25, 28.
para seus próprios entes queridos, na expectativa de sua |
1ressurreição. fKeceEi pessoaunénte uma carta de uma irma
que me~frouxe a verdade. Ela me avisou que havia agido errado
naquilo que me dissera. . . . [Mas] eu tinha apreço por minha
libertação de BabilAnia. Para que outro lugar se poderia ir? Eu
tinha aprendido a conhecer e a amar a Jeová."
Os fiéis servos de Deus não se dedicaram a ele apenas até
certo ano. Estavam determinados a servi-lo para sempre. Para
tais pessoas, as expectativas não-cumpridas a respeito de 1925
não representavam grande problema nem influíram adversa­
mente em sua fé. “Para os fiéis”, observa James Poulos, "1925
foi um ano maravilhoso. Jeová, por meio de seu 'escravo ílél
e discreto’, trouxe à nossa atenção o significado do capítulo
doze de Revelação. Aprendemos sobre a ‘mulher’, a organização
universal de Deus; a guerra no céu e a derrota e expulsão de
Satanás e seus demônios das cortes celestiais, por Jesus Cristo
e seus santos anjos; o nascimento do reino de Deus.” Evidente­
mente, o irmão Poulos tem em mente o artigo muito digno de
nota “Nascimento da Nação”, publicado em A Torre de Vigia,
em inglês, de 1.° de março de 1925. Por meio dela, o povo de
Deus discerniu claramente como estas duas grandes organiza­
ções opostas — a de Jeová e a de Satanás — eram simbolizadas.
Então aprenderam, também, que o Diabo teve de confinar 120 Anuário
de San Germano Chisone, na casa da irmã Lugli.
Quando o irmão Russell voltou à Itália em 1912
para visitar a única congregação então existente,
havia cerca de 40 pessoas freqüentando as reu­
niões. Naquela época o trabalho era supervisionado
pela filial da Sociedade Torre de Vigia na Suíça,
e esse arranjo continuou até 1945. A irmã Cerulli,
que falava inglês e francês tão bem quanto o ita­
liano, representava a filial suíça na Itália.
I EXPECTATIVAS VAS ~l
| Durante a Primeira Guerra Mundial, o pequeno
| grupo de irmãos italianos passou por um período
de provas e purificação semelhante ao que ocorreu
I em outras partes do mundo. Em 1914 alguns Estu-
| dantes da Bíblia, como eram então chamadas as
. Testemunhas de Jeová, esperavam ser “arrebata-
I dos em nuvens, para encontrar o Senhor no ar”, e
| criam que seu trabalho terreno de pregação havia
I chegado ao fim. (1 Tes. 4:17) Um relato ainda
' existente díz: “Um dia, alguns deles foram para
| um lugar isolado a fim de esperar o evento ocorrer.
| Entretanto, quando nada aconteceu, foram obriga­
Fac-sim ile 5 5 dos a voltar novamente para casa num estado men-
A n u á rio das I tal bem deprimido. Como resultado, muitos destes
Testem unhas de Jeová j caíram da fé.”
, Cerca de 15 pessoas permaneceram fiéis, conti-
de 1983, p. 120. I nuando a freqüentar as reuniões e a estudar as
j publicações da Sociedade. Comentando sobre esse
I período, o irmão Remigio Cuminetti disse: “Em
A profecia para 1914 vez da esperada coroa de glória, recebemos um
foi um fracasso! I resistente par de botas para realizar a obra de
Trocar o céu por um ^pregação.” _____ |
“resistente par de JULGAMENTO DO ERMAO CUM INETTI
botas” é uma zombaria. A entrada da Itália na guerra, em maio de 1913,
Veja comentário no marcou o começo de uma época de grande dificul-
vol. 1, pp. 51, 340, 341.
Falsas Profecias
Fac-sim ile 56
210 AMOXIMOU-SE O REINO DE DEUS DE Mil ANOS
Aproxim ou-se o
ciedade Torre de Viria de Bíblias e Tratados publicoufõl
fEvro " 2 ITerSãSêí^os Tornará £Jwes,ITNo capítulõil, R eino de D e u s d e
intitulado “A Contagem do Tempo”, eliminou a in-1 M il A nos, p. 210.
I serção dos cem anos do período dos Juizes e seguiu a . ,
texto mais antigo e mais autêntico de Atos 13:20; tftseí-j
j tando os números soletrados das Escrituras Hebraicas. O livro “A Verdade
Isto avançou o fim dos seis mil anos da existência do]
[ homem para a década de 1970. |ÍTafürâKenfe.~iIm3hou Vos Tornará Livres”
o anoT87IT ET CTcomcTciãtã Ha volta do Senhor Jesus foi publicado com o
Cristo e do começo de sua presença ou parusia invisível.
O milênio, que havia de ser assinalado pelo acorrenta- propósito de preparar
mento de Satanás, o Diabo, no abismo e pelo reino as Testemunhas
dos 144.000 co-herdeiros de Cristo em glória celestial,
portanto, ainda era futuro. Então, que dizer da pa­ de Jeová para a
rusia (presença) de Cristo? Na página 330, o livro men­ profecia de 1975.
cionado diz positivamente: “A presença ou parousia
do Rei começou em 1914.” Também, na Sentinela de Veja comentário no
janeiro de 1950 (página 7, parágrafo 22), faz-se a de­ vol. 1, p. 329; vol. 2,
claração: . . Messias, o Filho do homem, veio no
poder do Reino em 1914 E. C., o que constitui a sua pp. 42, 52, 121.
segunda vinda e o princípio da sua segunda parousia
ou presença.”
“ No ano de 1950, foi publicada a edição inglesa da
Tradução do Novo Mundo das Escrituras Gregas Cris­
tãs, com a versão mais autêntica de Atos 13:20, tra­
duzindo ‘parousia cada vez por “presença”. Logo após
foi publicado o livro “Isto Significa Vida Eterna". Seu
capítulo 21 intitulava-se “A Segunda Presença do Prin­
cipal Agente da Vida”. Era todo um capítulo sobre o
assunto, segundo a cronometria direta da Bíblia. Lemos
nas páginas 220-222:
A evidência Já considerada prova que em 1914 E. C.
nasceu o reino de Deus e seu Filho foi entronizado com
autoridade para reger com uma vara de ferro no meio
dos seus inimigos. Finalmente, ele os reduzirá a pedaços
e livrará o universo de todos os que lutam contra a
Justa soberania de Deus. — Salmo 2:8, 9.
Portanto, 1914 E. C. assinala o tempo da volta invisí-
56. (a) Que nora tradncio da Biblia foi publicada em 1950, e com
que v e n to de Atos 13:20? (b) Também, que declaração se fez a res­
peito d a presença de Cristo segundo a cronologia bíblica direta?
68 p r o v a s d o c u m e n t a is

líderes mundiais prediziam uma era de vamente horrível, em especial porque


unidade social e esclarecimento. Se as a evidência tem continuado em vigor por
condições que surgiram desde 1914 eram mais de meio século agoral E, se tudo
fàcilmente predizíveis, então, por que isso não é o cumprimento da profecia
tais homens nâo as previram e soaram o bíblica a respeito dos í£últimos dias", en­
aviso f tão, o que mais é neeessário? O que mais
Ainda mais, alguns objetam e dizem: se poderia esperar no sentido de cum­
'Oh, é somente o aumento da população primento?
e melhores métodos de noticiar as coisas Para seu próprio bem-estar, deve en­
que fazem com que pareçam muito pio­ carar o fato de que tôdas as muitas li­
res hoje.’ Uma resposta a isto provém nhas da “impressão digital” dos "últimos
do seguinte despacho notieioso: dias" se destacam de forma nítida e cris­
“Washington, 31 de maio (AP) — O Diretor talina. Só dão margem a um significado:
do FBI, J. Edgar Hoover, atacou hoje aquêles que nos achamos nos "últimos dias” des­
qne tentam minimizar o problema do crime na de 1914!
nação por lançar a culpa sôbre o maior anmento Surgem agora perguntas cruciais:
da população jovem e o cômputo mais cabal
pela polícia. . . . Disse qne aquêles que tentam Haverá qualquer indício na tabela de
‘arranjar explicações pari a chocante verdade tempo aè Deus sôbre quanto tempo ain­
por trás das estatísticas de crimes’ estão desti­ da resta antes de êste sistema de coi­
nados ao fracasso.” sas chegar a seu fim? Podemos saber
Assim, não interprete erroneamente quantos anos ainda restam para êste vio­
a evidência. Acha-se tôda ali, e é positi­ lento sistema de coisas?

0 Q u e 7 íc u t d á

/D éca d a d e
FATO de que já se passaram quase passará até que tôdas estas eoisas ocor­
O cinqüenta e cinco anos do período ram.” — Mat. 24:34.
chamado de "últimos dias” é altamente Jesus falava obviamente sôbre os que
significativo. Quer dizer que restam ape­ eram suficiente idosos para testemunhar
nas alguns anos, no máximo, antes de o com entendimento o que ocorreu quando
corrupto sistema de coisas que domina a começaram os "últimos dias”. Afirmava
terra ser destruído por Deus. Como po­ Jesus que algumas dessas pessoas que
demos estar tão seguros disto? viviam quando surgiu o ‘sinal dos últi­
Um meio é observar o que Jesus disse mos dias’ ainda estariam vivas quando
ao dar sua grande profecia sôbre os Deus_pusessefim aêstejristema^_____
"últimos dias”. Depois de alistar os mui­ r~ Até se presumirmos que os jovens dêl
tos eventos que assinalariam êste perío­ . 15 anos teriam suficiente percepção,
do, também declarou: "Deveras, eu vos 1mental para discernir a importância do '
digo que esta geração de modo algum |_que aconteceu_ em J^14,_isso ainda fariaj
_ _
22 DE ABRIL DE 1969

Fac-sim ile 5 7
Despertail, 22/04/1969, p. 13.

A doutrina de que a “geração de 1914” haveria de ver o Armagedom já foi mudada pelo Corpo
Governante. Compare eom os fac-símiles 150, 155, 156. Veja comentário no vol. 2, p. 98.
Falsas Profecias 69

rêoni que os mais jovens ‘desta geração^ H Segundo fidedigna cronologia bíblica^
| tivessem quase 70 anos atualmente. As-1 [Adão e Eva foram çriados_ em_4026j
| sim, a grande maioria da geração a que i ATE7CT Bês3e o outõno setentnonalcle
. Jesus se referia já havia desaparecido
I na morte. Os restantes atingem a velhi-' 4026 A. E. C. a 1 A. E. C ....... . 4.025 anos
1 A. E. C. a 1 E. C.............. ............. 1 ono
| ce. E, lembre-se, Jesus disse que o fim | 1 E. C. a 1969 E. C.................... 1.968 anos
j dêste mundo iníquo viria antes de tal i Total até o outono ........ -
, geração desaparecer na morte. Isto, em setentrional de 1969 ......... 5.994 anos
• si, nos informa que não podem ser mui-1
I tos os anos antes de chegar o fim pre-1 Isto deixaria apenas seis anos mais a
j_dito._ _______ contar do outono setentrional de 1969
6.040 Anos Quase Completos
para completar 6.000 anos plenos da his­
tória humana. Êste período de seis anos
Há outro meio que ajuda a confirmar evidentemente terminará no outono se­
que vivemos nos poucos anos finais dês­ tentrional do ano de 1975,
te "tempo do fim”. (Dan. 12:9) A Bíblia Será que isto significa que a evidência
mostra que nos aproximamos do fim de acima positivamente indica 1975 como o
6.000 anos completos da história huma­ tempo do fim completo dêste sistema de
na. Que significado tem isto? coisas? Visto que a Bíblia não declara
Quando Deus forneceu suas leis ao isto especificamente, nenhum homem po­
antigo Israel, uma de tais leis envolvia de afirmá-lo. Não obstante, podemos es­
manter santo o dia de sábado. No sétimo tar seguros do seguinte: A década de
dia da semana não haveria trabalho. O 1970 certamente presenciará os tempos
povo deveria descansar de tôda labuta. mais críticos que a humanidade já eo-
(Êxo. 20:8-11) A Bíblia declara que “a nheeeu. O agravamento das relações hu­
Lèi tem uma sombra das boas coisas vin­ manas — nas famílias, nas comunidades,
douras". — Heb. 10:1. nas cidades e nas nações, e entre nações
Revelação (Apocalipse), capítulo 20, — piorará e não melhorará. (2 Tim.
versículo 6, mostra que o reino celeste 3:13) Se a década dè 1970 presenciar a
de Deus regerá a terra por mil anos de­ intervenção de Jeová Deus para pôr fim
pois do fim dêste sistema de coisas. Tal ao mundo corrupto que se move no sen­
milênio trará um descanso semelhante tido da desintegração final, isso certa­
ao sábado à terra e a todos os que então mente não nos deve surpreender.
habitarem nela. Por isso, os primeiros Se achar que estamos pintando um
seis mil anos desde a criação ao homem quadro muito sombrio, considere os avi­
poderiam ser assemelhados aos primei­ sos que os duros fatos têm obrigado até
ros seis dias da semana no antigo Israel. mesmo os homens dêste mundo a expres­
O sétimo período de mil anos poderia sar. Sentem que se aproxima o desastre,
ser assemelhado ao sétimo dia, o sábado, mas, não dispondo dà orientação bíblica,
daquela semana. — 2 Ped. 8:8. não sabem como agir. Ê por isso que
Quão apropriado seria que Deus, se­ U.S. News <ê World Beport, de 10 de
guindo êste padrão, acabasse com a mi­ junho de 1968, afirmou:
séria do homem depois de seis mil anos “O que está surgindo, conforme muitos peritos
de regência humana, seguindo-se a re­ o vêem, é uma era de confusão e de dúvidas
gência de Seu glorioso Reino por mil diferente de tudo já experimentado.”
anos! Os cristãos já por muitos séculos A respeito da instabilidade política, o
pedem em. oração a vinda dêste Reino! anterior Secretário de Estado dos EUA,
— Mat. 6:10. Dean Acheson, disse, em 1960: "Sei mui­
Quando Findam os 6.000 Anos ? to bem o que se passa para lhes çssegu-
Como se pode determinar quando fin­ tura • Para mais pormenores, veja o livro "T ôda a Escri­
B Inspirada por Deus e Proveitosa”, págs. 273 a
darão os 6.000 anos da história humana? 276.
14 D E S P E R T A I l

Fac-sim ile 58
DespertaiI, 22/04/1969, p. 14.

A falsa profecia de 1975. O tempo é o maior inimigo dos falsos profetas.


Compare com os Jac-símiles 57, 150, 155, 156. Veja comentário no vol. 2, pp. 26, 96-99.
70 PROVAS DOCUMENTAIS

O TEMPO DE
levantar
Sua Cabeça'
EM CONFIANTE
ESPERANÇA
E VIDÊNCIA de que estamos já bem nbrândõ”7 ãtélnêsmõ anunciando umã^daTl
A adiantados nos “últimos dias” pode | ta específica. Alguns ajuntaram grupos |
constituir para o leitor boas notícias ou i de pessoas a êles e fugiram para as co- i
inás notícias, dependendo da posição que . linas ou se retiraram para suas casas,,
assumir. Se anseia livrar-se duma regên- ' aguardando o fim. Todavia, nada acon-'
cia que se mostrou tanto insatisfatória I teceu. O “fim” não veio. Eram culpados I
como injusta e que está cada vez mais | de profetizar falsamente. Por quê? 0 |
despedaçada pela discórdia e confusão; i que estava faltando f i
se realmente ama o que e correto e tem . Faltava a plena medida de evidência i
sincero desejo de fazer a vontade de seu exigida em cumprimento da profecia bí-
Criador, então tal evidência deve fazer I bliea. O que tais pessoas não tinham I
que se regozije. Por quê? Porque, con- | eram as verdades de Deus e a evidência I
forme Jesus Cristo disse: “Quando estas i de que Êle as guiava e usava I
coisas principiarem a ocorrer, erguei-^
vos [em posição ereta] e levantai as vos­ mente, temos a evidência exigida, tôda
sas cabeças, porque o vosso livramento ela. E é sobrepujante! Tôdas as muitas
estã-se aproximando." — Luc. 21: 28. e muitas partes do grande sinal dos “úl­
Um govêmo perfeito, com base no céu timos dias” estão presentes, junto com
e tendo a bênção do céu e o poder do céu a comprovante cronologia bíblica.
a apoiá-lo, em breve assumirá o controle Considere uma ilustração simples: Su­
completo desta terra. Desta forma, Deus ponha que, num dia quente, no comêço
responderá à oração: “Venha o teu rei­ do verão, alguém lhe dissesse que o in­
no.” Que melhores notícias poderia ha­ verno ehègaria dentro de uma semana
ver?
Ainda assim, algumas pessoas talvez Tais árvores, porém,árvores
porque vira algumas sem folhas.
podiam ter mor­
digam: “Como podem estar seguros dis­ rido por uma praga ou por velhice. As­
so? Talvez já seja mais tarde do que sim, em si mesmo, isso não constituiria
muitas pessoas imaginam. Mas, talvez suficiente evidência de que se aproxi­
não seja tão tarde como algumas pessoas mava o inverno. Especialmente no caso
afirmam ser. As pessoas se enganaram em que nenhuma das outras árvores ti­
quanto a estas profecias antes.” vesse perdido as fôlhas, em que o calor
continuasse dia após dia e quando a fo-
A Diferença
_______ -___________________________ lhinha lhe dissesse que se tratava apenas
I É verdade, houve aquêles que, em tem- I do comêço do verão. Poderia rejeitar
jjpos passados, predisseram um^fimjdoj corretamente a afirmação da proximida-
S Í T d Ê Ã B R I l T d Ê 1969 23

Fac-sim ile 5 9
Despertai!, 22/04/1969, p. 23.

E ssa declaração diz que a STV não é dirigida por Deus.


Veja comentário no vol. 1, p. 51; vol. 2, p. 27.
Falsas Profecias , 71

se adverte em Deuteronômio 18:20-22. Devido pregadores do juízo final fizeram predições se­
à falibilidade humana, eles interpretaram mal melhantes.
as coisas.* É lamentável essa abundância de alarmes
Nâo dissuadidos por fracassos anteriores, falsos. São como os gritos de “lobo! lobo!” do
alguns parecem ter sido estimulados pela apro­ pastorzinho — as pessoas logo os desconside­
ximação do ano 2000 e têm feito outras predi- ram e, quando se dá o aviso verdadeiro, este
ções do fim do mundo. O The Wall Street também é ignorado.
Journal, de 5 de dezembro de 1989, publicou o Mas por que através dos séculos e até os
artigo “Febre do Milênio: proliferam profetas, nossos dias tem havido essa tendência de dar
0 fim está próximo”. Com a aproximação do alarmes falsos, como Jesus predisse? (Mateus
ano 2000, vários evangelistas predizem que Je­ 24:23-26) Jesus, depois de falar aos seus segui­
sus está vindo e que a década de 90 será “um dores sobre diferentes eventos que marcariam
tempo de dificuldades jamais vistas”. Na épo­ o seu retorno, disse-lhes, como lemos em Ma­
ca da escrita deste artigo, a mais recente ocor­ teus 24:36-42: “Acerca daquele dia e daquela
rência foi na República da Coréia, onde a Mis­ hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus,
são dos Dias Vindouros predisse que Cristo nem o Filho, mas unicamente o Pai. Pois assim
viria em 28 de outubro de 1992, à meia-noite, como eram os dias de Noé, assim será a pre­
e levaria os crentes para o céu. Vários outros sença do Filho do homem___Portanto, man­
tende-vos vigilantes, porque não sabeis em que
| * As Testemunhas de Jeová, devido ao seu anseio pela s£~|
■ gunda vinda de Jesus, sugeriram datas que se mostraram in- dia virá o vosso Senhor.”
1 corretas. Por isso, há quem as chame de falsos profetas. No | Eles foram orientados, não apenas a ficar
| entanto, nunca nesses casos presumiram que suas predições
eram feitas ‘no nome de Jeová’. Nunca disseram: ‘Estas são 1 vigilantes e a estar preparados, mas também a
| as palavras de JeováJTÃe Watchtower (AÜêntlnela), publi­ vigiar com anelo. Romanos 8:19 diz: “A expec­
cação oficial dasTestemunhas de Jeová, já disse: “Não temos
o dom da profecia.” (Janeiro de 1883, página 425) “Nem de­ tativa ansiosa da criação está esperando a re­
sejamos que os nossos escritos sejam reverenciados ou con­ velação dos filhos de Deus.” A natureza huma­
siderados infalíveis.” (15 de dezembro de 1896, página 306) na é tal que, quando esperamos e anelamos
A Sentinela disse também que terem alguns o espirito de Jeo­
vá “não significa que os que servem agora como testemunhas ardentemente por algo e ficamos na ansiosa
de Jeová são inspirados. Não significa que os escritos nesta expectativa disso, surge dentro de nós a forte
revista A Sentinela são inspirados e infalíveis e sem erros”.
(Setembro de 1947, página 135) “A Sentinela não se diz ins­ tentação de a vermos às portas, mesmo quando
pirada em suas pronunciações nem é dogmática.” (15 de agos­ as evidências são insuficientes. Por causa desse
to de 1950, página 263) “Os irmãos que preparam essas pu­
blicações não são infalíveis. Seus escritos não são inspirados nosso anseio, talvez se dêem alarmes falsos.
assim como eram os de Paulo e dos outros escritores bíblicos. Então, o que distingue o verdadeiro aviso
(2 Tim. 3:16) E assim, às vezes, tornou-se necessário corrigir
conceitos, conforme o entendimento se tornou mais claro. dos falsos? Para saber a resposta, queira ler o
(Pio. 4:18)” — 15 de agosto de 1981, página 19. artigo seguinte.
----------------------------------------------------------- Despertai!*-----------------------------------------------------------
Por que se edita Despertai! Despertai! visa o esclarecimento de toda a família. Mostra-nos como enfrentar os problemas
atuais. Veicula as notícias, fala sobre pessoas de muitas terras, examina a religião e a ciência. Mas faz mais do que isso. Ela sonda
abaixo da superfície e aponta o verdadeiro significado por trás dos eventos correntes; todavia, permanece sempre politicamente
neutra e não exalta raça alguma como superior a outra. Importantíssimo é que esta revista gera confiança na promessa do Criador
de estabelecer um novo mundo pacífico e seguro, antes que passe a geração que viu os acontecimentos de 1914.

Salvo outra indicação, usa-se a Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas — Com Referências.

Despertai! é publicada e impressa quinzenalmente pela Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados. Sede e gráfica:
Rodovia SP-141, Km 43, 18280-000 Cesário Lange, SP. Diretor e editor responsável: Augusto dos Santos Machado Filho.
Revista registrada sob o número de ordem 511. Registrada no DPF-DCDP sob o N.° 3 2 8 .P .2 0 9 /7 3 . Impresso no Brasil.
A wake! semimonthly, March 22, 1993, Vol. 74, No. 6 P0RTUGUESE EDITI0N

Despertai! 22 de março de 1993

Fac-sim ile 60
DespertaiI, 22/03/1993, p. 4.

A STV profetiza falsamente, ilude suas vítimas e agora afirma que “as Testemunhas
de Jeová sugeriram datas”; o mesmo acontece no fac-simile 86. Compare essa
contradição com os fac-similes 4-7, 95, 96. Veja comentário no vol. 1, p. 51.
72 PROVAS DOCUMENTAIS
Fac-sim ile 61
A TERRA GLORIOSA 283 Filhos, p. 283.
dos a êsse govêmo justo. Dagora em diante a nossa sin­
cera devoção está fixa na TEOCEACIA, sabendo que Proibição de
em breve andaremos para sempre juntos na terra. A casamento
nossa eapeTança é que dentro de poucos anos o nosso
casamento possa ser consumado e, pela graça do Senhor, (I Tm 4.3).
teremos lindos filhos que serão uma honra ao Senhor. Compare com o
[T^õSêmoa"Eêm- a5 íãr~õ nosso casamento até que a paz~| fac-simile 78.
duradoura venha à terra. Agora nada devemos acreseen- i Veja comentário
I tar às nossas tarefas, mas estejamos livres e equipados
| para servir ao Senhor. Quando a TEOCRACIA estiver I no vol. 1, p. 328,
completamente estabelecida não será dificultoso criar | vol. 2, p. 122.
| filhos. [Então poderemos anSãrTrequentemente através
dêstes extensos campos, no meio da floresta e arredores,
e andaremos com os nosso amados pequeninos ao nosso
lado contando-lhes tudo o que temos aprendido do Se­
nhor e juntos todos estaremos prontos para obedecer
nosso Guia e nosso Eei, Cristo Jesus.”
“Eelembro-me querio João, que teu pai te pergunta­
rá agora sôbre a tua decisão com respeito ao futuro e o
que farás.”
“Eunice, a minha decisão está feita. Evitarei a polí­
tica, a religião, e o comércio, e evitarei as cidades e às
suas seduções. Estamos ambos comprometidos para sem­
pre à TEOCEACIA. O nosso presente dever está claro.
Devemos agora ser testemunhas ao nome de Jeová e do
seu reino. Podemos continuar a residir com os nosso
pais enquanto fôr a vontade de Deus de assim fazermos,
e ocupar-nos-emos no serviço do Senhor levando a sua
mensagem do seu nome e reino a outrem que estão fa­
mintos pela justiça. Pela graça de Deus, seremos para
sempre os filhos do grande Eei, e nossos filhos serão sem­
pre connosco, súbditos do Beino. Achamos refúgio em
Cristo, e habitaremos aqui até o abençoado tempo em
que podemos tomar parte no cumprimento do manda­ 62 The Finished M ystery R®V. |
to divino. Não nos viremos muitas vezes por algum tem-
Mark 1:6; Luke 1:5. €5; 3:1; 7:17; Acts 11:29; Rom.
15:31. and esveciaUv John 7:1-3 and í Thea. 2:14-16.
I The data presenteíTn comments on Eêv7"£:3""pro-»e""íEãr"|
the conquest of Judea was not oompleted antll tbe day of
| the Passover, A. D. 73, and ln the light of the foregoing I
l Scriptures, prove that the Spring of 1918 wlll brlng upon
. Chriatendom a sposna of angutah greater even than that |
I experlenced in tha Fali of 1914j~ReexamIne"The—tãl)I5" õl
the Paraflel TiTspensations Tn "STUDIES IN THE SCRIP-
TCRES, Vol. 2, pagea 246 and 247; change the 37 to 46,
70 to 73 and 1914 to 191S, and we belleve lt Is correct
and -wlll be fulfllled “with great power and glory.” (Mark
13:26.) It was entirely impossible to foresee whether our
Lord meant that A. D. 70 or A. D. 73 should serve as our
guide to the time when the Jewish polity came to an end,
until after October, 1915, had passed. Moreover, we have
Fac-sim ile 62 seen the promlsed signs, “upon the earth distress of
nations, with perplexity; men’s hearta falllng them for
F inished M ystery (The) fear, and for looklng after those things which are coming
p. 62, edição de 1917. on the earth,” asd we have the Lord’s words for it that
having seen those things "the Kingdom of God is nigh
at hand,” "even at the doors,” and our “redemption
draweth nigh.” (Luke 21:25-36; Mark 13:27-30.) It is
TRADUÇÃO: possible that A. D. 1980 mark8 the regathering of ali of
Fleshly Israel from their eaptivity in death. It is just 70
“Os dados apresentados no years beyond 1910, the date when Pastor Russell gave hi3
tocante a Ap 2:1 comprovam great witness to the Jewish peoplé in the New York Hip-
podrome. See page 551 (1).
que a conquista da Judéia não But if the time of nominal Zion’s travail (Isa. 66:8) is
due to occur ln the Spring of 1918, and if we are now but
se completou antes do dia da the “one day” (one year) dlstant from that event which
Páscoa de 73 A.D., e à luz dos the Prophet mentlons, what should be our expectatlon
regardlng the experience of the ‘íittle flock” meantime?
textos bíblicos supracitados se "The symbolic travail, in the above prophecy, is a refer-
ence to the great Time of Trouble—the travail that is to
prova que a primavera de 1918 come upon the nominal Gospel church, Great ‘Babylon,’
from which some are to be counted worthy to escape.
trará à cristandade um espasmo (Luke 21:36.) This is lndicated by the preceding verse,
de angústias ainda maiores which locates the time of this prophecy as synchronous
with that wherein is heard ‘a voice of noise [confuslon]
do que as experimentadas no from the eity' [Babylon], and ‘a volcé [of truth and
warnlng] from the Temple* [the elect Llttle Flock of
outono de 1 9 1 4 .” consecrated and falthful ones], and ‘a voice of Jehovah
that rendereth recompense to His enemies’—in the great
Time of Trouble. The travail that is coming is to he
O tempo é o maior inimigo upon nominal Zlon—‘Chrlstendom,’ ‘Babylon’; and it wtU
be a great and sore affliction—*a Time of Trouble such as
dos falsos profetas. Veja was not gluce there was a nation.’
comentário no vol. 1, p. 327.
Falsas Profecias 73
Fac-simile 63
Finished Mystery (The)
The Fiwiahed Mystery Bmr. i»
p. 2 5 8 , edição de
To fllve unto her th e eup ot th e vtrine e f th e flercenesa of 1917.
[H is] T H E wrath.—The wlne of th e Tine of th e earth.—fcev.
14:17-20; Jer. 8:14j. fea. § L :ÍI J 0 ^ J s ^ 2 1 i2 6 i8 i_ B e L ia ü S
__; 16:20. íX narãveryleland fled away.—Even the republics]
p w ill disappear ln the fali of 1920. TRADUÇÃO:
And the mountalns were not found.—Every klngdom of i “As repúblicas desaparecerão
I earth will paag away. be swallowed nn ln an a ra h T -_____
T f:2 ir "ÃncTthere feii upon men.—Greek “The Men,” the no outono de 1920... Todo o
worshlpera of th e beast and hls Image, 1. e., th e clergy.
A great hall out of heaven.— T ruth, compacted, C o r n ­ reino da terra passará, será
ing wlth crushlng force. A concludlng statem ent
of *how th e seventh volume o f Bcrlpture Btvdies ap- tragado pela anarquia” .
peTB to th e worshlpera ot th e b east and hls image.—Rev.
11:19; Isa, 28:17; 30:30; Bzek. 18:11; Joshna 10:11.
Every stúne about th e weight of a talent.—113 Ibs. (Mal. O tempo é o maior
3:10.) Another view of th e seventh volume of Bcrtpture
Studies, as H appears to th e worshlpera of ihe b east and inimigo dos falsos
his lmage, is found ln th e la st of the EJgyptian plagues, profetas. Veja comentário
the death of the flrst-bom, Eíxodus llth . and 12th. chapters.
As soou as thls plague came the Egyptians, from Pharaoh no vol. 1, p. 327.
down, were anxlous to speed th e partlng guest, and wlUlng
Tru"ct?iríieéliou”vWtu
the statem ent th a t “there was not a house where there
wás not one dead," lt is adm ltted th a t if any sects were
overlooked ln the llsts clted ln comments on Rev. 8th and
9th chapters th e omlsslon w as unintentlonal and will be
corrected ln later edltlons. The th ree days in whlch Phar-
aoh’s hoflt puraued th e Israelltes Into th e wlldem ess repre-
sen t th e three years from 1917 to 1920 a t whlch tim e ali
of Pharaoh’b m essengers will be swallowed up in the Bea of
anarchy. The wheels will come oft th e ir charlots—organ-
lzatlons.
And men biaaphemed God because o f th e plague of the
h a llA p p a r e n tly , tlie book will be nnpopulàr for a time.
“As eoon a s Divine restralnta upon Satani were released,
he moved the Sabeans to steal Job’s cattle and to kill hls
servants; he caused flre to come down from heaven, whlch
not only kllled but burned up Job’s flocks of sheep; he sent
the Chaideans who B t o le Job’s camela, and flnally produced
& cyclone whlch smote the house in whlch Job's çhildren
were feastlng together, and destroyed th e hóuse and kllled
Ita Occupants; and he attacksd Job’s person with disease
a s soou as granted permiasion. (Job. l:9-2:7.)’’—S80. 542 The Finished Mystery
For th e plague thereof vim exceedlng g re a t—Quite a
ahower.
upon «cde8iaaticiam and Chrlstlanlty ln anger and fury
and w lth hateful envy, so God will do to th e Soclallstlc,
laborite order of things. As they ald ln amiting down
Christlanlty, so will th e anarchlsts sm lte them down.
8S:12. And thou ahalt know th a t I am the Lord, and
th a t I hava heard ali th y blaaphemies, whlch thou hast
•poken agalnst the mountalns of Israel, saying, They are
lald desolate, they are given ua to oonsume.—The laborites,
etc., will learn th a t God m ies ln th e aflalra of men, and
th a t th e Almighty will pay attention to th eir utterances
agalnst th e nationa (mountalns) of Christendom (Israel),
when, after eccleslastlclBin’8 fali, the laborites shall say,
“Tbe natlons have been desolated, and a re giren to ns
working people to divide np for ourselves.”
35:18. Thua wlth your mouth ye have boasted agalnst
Me, and have multlplled your worda agalnst Me: I have
heard them.—T he Soclallstlc and klndred movements, whlle
speaklng savagely ag aln st capitalism , and covertly agalnst
Císrlstlairftr. l » T e - l j i - p e a i l t y b e e i ! r s p e a l d i ! B - a g a l n B t - a i r a r =
d e r perm ltted by God, and ln whlch God was—ln the ln-
dwéüing of H is Holy Splrlt, in Buch tru e Chriatlana as were
Fac-simile 64 ln th e systems. In expressing the determ lnatlon to lead
the world o u t of the darkness of evll economlc, social and
Finished Mystery (The) p. 542, political conditions, they unwittingly b o ast agalnst God by
presnming to perform w hat God previously planned to be
edição de 1917. done by Hls faithful Church, and whlch by any leaser
agency is ahsolutely impossible Qt accomplishment, God
will n o t pass by unnoticed the words of Sodalists, syndl-
TRADUÇÃO: calista, laborites,’ etc. He will h e a r them , and remember
them for jn s t recompense.
“Da mesma maneira que os apóstatas de mente 85:14. Thua aalth th e Lord God; W hen th e whole earth
rejolceth, I will make thee desolate.—W hen th e Tlmea of
carnal da cristandade, aliando-se aos radicais e Reatltution of ali things comer one-oí th e-th in g s-n o tto be
revolucionários, regozijar-se-ão da herança de reatored Is th e Socialiat, laborite movement. When ali
soclety rejolces ln th e new order of things ordalned of
desolação que virá à cristandade depois de 1918, God, the Soclallstlc State will have been utterly and for-
ever desolated.
assim fará Deus à próspera organização 85:15. Aa thou dldst rejolce a t th e Inheritance of the
revolucionária; será completamente desolada, house of larael, becauae It wa» desolate, ao will I do unto
th ee; thou shait be desolate, O mount Seir, and ali Idumea,
‘sim, toda ela'. Nenhum vestígio seu sobreviverá even ali of It: and they shall know th a t I am th e Lord.—
[ i s T B e ^ e iH y ^ ln re f fa p õ itã lé s T r õ m C T r5 tlã H ty rsl3 b Ig l
aos estragos da anarquia mundial, todo-abrangente, 1w lth th e radicais and revoludonarles, will rejolce a t the
IInheritance of desolatlon th a t will be Christendom*s after I
no outono de 1920 (Ap 11:7-13)’’. 1918, so will God do to th e successful revolntionary move-
Im ent; lt shall be utterly desolated, “even ali of i t " Not I
oné vestlge of lt shall snrvlve the ravages of world-wide ali-
O tempo é o maior inimigo dos falsos [em braclag anarchy, ln th e fali ot 1920. (Rev. 11.7-13.) j
profetas. Veja comentário no vol. 1, p. 327.
74 p k o v a s d o c u m e n t a is

Fac-simile 6 5
236 The Harp of God Harp o f God (The)
Scriptures. The purpose here is to call attention to edição de 1928,
certain important dates and then see how muoh, if p. 236, § 399.
any, prophecy has been fnlfilled within these dates.
Chronology, to some extent at least, dependa upon
accurate calculations and there is always some possi-
TRADUÇÃO:
bilíty of mistakes. FuMlled prophecy is the record “Os fatos físicos não se
of physical facts w hichare actually existentand de- contradizem. São
finitely fixed. [Physical facts do not stultify thêní] testemunhas silenciosas
[relves. They stand as silent witnesses whose testi- cujo testemunho tem que
I mony muat be taken as indisputable._ _________ |
aceitar-se como indiscutível” .
" “ There are two important 3ãtes üêré tEat we
nrast not confuse, but clearly differentiate, namely,
the beginning of “ the time of the end” and of “ the Os fatos falam por
presence of the Lord” . “ The time of the end” em- si mesmos: a STV
braces a period from 1799 A. D., as above indicated, é uma organização
to the time of the complete overthrow of Satan’s em-
pire and the establishment of the kingdom of the de falsos profetas.
Messiah. The time of the Lord’s second presence Veja comentário
dates from 1874, as above stated. The latter period no vol. 1, p. 51.
is within the first named, of course, and in the latter
part of the period known as “ the time of the end” .
401 The understanding of the prophecies with refer-
ence to “ the time of the end” and the Lord’s pres­
ence was purposely coneealed by Jehovah until the
due time. Daniel desired to know what would be the
end of these things, but God said to him: “ But thou,
O Daniel, shut up the words, and seal the book, even
to the time of the end.” (Daniel 12:4) I t is reason-
able to expect that Jehovah would indicate something
by which “ the time of the end” could be discemed
when it arrived. He did not say to Daniel to look
for some words emblazoned across the sky that the
end had come, but told him to look for such evidenees
as could be seen and understood by men familiar with
the prophecies, and who in the light of the prophecies
110 Milhões que agora vivem jamais morr*rtto

quanto Deus os guiou, durante dezoito séculos,


era um povo typico, representativo. Sua lei era
symboliea, representando cousas maiores e me­
lhores, no futuro. O Senhor ordenou a Movsés
inaugurar o systema do Sabbado no anno emfque
Israel entrou na tèrra de Cannan, 1575 annos
antes de Christo. (Levitico, 25:1-12), e que cada
quinquagesimo anno seria celebrado o jubilo.
Isto foi realizado no décimo dia do sétimo mez,
o dia da Expiação. “E santificareis o quinqua­
gesimo anno e proclamareis liberdade por toda a
terra, a todos os habitantes, e ha de ser um ju­
bilo para vós e voltará cada um para as suas
possessões; e voltará cada um para sua familia”.
Outras Escripturas mostram que haviam
de guardar setenta júbilos. (Jeremias, 25:11:
2.° Chronicas 36 :17-21). Simplesmente calculan­
do estes júbilos, chegamos ao seguinte faeto im­
portante : Setenta júbilos 'de cineoenta annos
cada um dará o total de 3.500 annos. Este periodo
de tempo principiando 1.575 annos antes da éra
Fac-simile 66 Christan, naturalmente terminará no outomno
do anno 1925, data esta, na qual termina o typo,
Milhões Que Agora e o grande prototypo se inidará. Qual então
Vivem Jamais Morrerão, será o acontecimento que devemos esperar 1 Pelo
p. 110. typo, deve haver completa restauração, portanto
o grande prototypo marcará o principio da res­
tauração de todas as cousas. A cousa principal
Alarme falso. O tempo é o a ser restituida_é vida á raça humana; (desde-quê]
maior inimigo dos falsos ["outras escripluras definitivamente estabelecem i
profetas. Veja comentário ■ o faeto, de qúe Abrahão, Isaac e Jacob resussi-
>tarão e outros fieis antigos, e que estes seriam os I
no vol. 1, pp. 327, 328; [jpr^^os^fE^orecidos^ podemos esperar em 1925J
vol. 2, pp. 111-114.
Falsas Profecias 75
Fac-sim ile 6 7
Mükõea que agora vivem jamais morrerão 111
M ilhões Q ue A go ra
í ã TOlta desses homens fieis de Israel, resureindõl Vivem Jam ais
Ida morte e completamente restituido á perfeição i
' humana, os quaes serão visiveis e reaes represen- 1 M orrerão ; p. 111.
Itantes da nova ordem das cousas na terra. j
Ü m T ^ z T s t lb iT e c ia o ^ T E e m o ^ O M is -r Alarme falso.
Jesus e sua egreja glorificada, a qual constitue O tempo é o maior
O Messias, estes ministrarão as bençams ao povo,
as quaes por tanto tempo estão esperando e oran­ inimigo dos falsos
do. E quando chegar esse tempo, haverá paz c profetas. Veja
não guerras, segundo a bella declaração do pro­ comentário no
pheta : — “Mas acontecerá nos últimos dias que
o monte da casa de Jehovah será estabelecido no vol. 1, pp. 327, 328;
cume dos montes, e será exaltado sobre os outei­ vol. 2, pp. 111-114.
ros, e a elle concorrerão povos. Irão muitas na­
ções e dirão, vinde subamos ao monte de Jehovah,
e a casa do Deus de Jacob, Elle nos ensinará
acerca dos seus caminhos, e andaremos nas suas
veredas; porque de Sião sahirá a téi e de Jeru-
lém a palavra de Jacob. Elle julgará entre mui­
tos povos, e reprovará nações poderosas e longín­
quas; elles converterão as su$s lanças em poda-
deiras e forjarão suas espadas em relhas de
arados; uma nação não levantará a espada con­
tra outra nação, nem aprenderão mais guerrear,
mas sentar-se-hão, cada um debaixo da sua par­
reira e debaixo da sua figueira, e não haverá
quem os amedronte; porque a bocca de Jehovah
dos exércitos o disse”. (Miqueas, 4:1-4).

GOVERNADORES MUNDANOS
Como previamente temos demonstrado, o
grande cyclo do jubilo deve principiar em 1925.

112 Milhões qtie dgora vivem jamais morrerão

Nesta data a parte terrestre do Reino será reco­


nhecido. O Apostolo S. Paulo, no capitulo onze
aos Hebreus, cita os nomes de muitos homens
fieis que morreram antes da crucificação do Se­
nhor e antes de iniciar a selecção da egreja. Estes
nunca terão parte na classe celestial; elles não
têm esperanças eelestiaes. Mas Deus tem reser­
vado cousas bôas para elles. Elles resussitarão
homens perfeitos e serão príncipes e governa­
dores da terra, de aecôrdo com a Sua promessa.
(Psalmos, 14:16; Isaias, 32:1; S. Matheus, 8 :11V
(Portanto, poetemos seguramente esperar q u e T925]
| marcará a volta ás condições de perfeição hu-i
mana, de Abrahão, Isaac, Jacob e os antigos pro-1
Iphetas fieis, especialmente esses mencionados I
[pelo Apostolo no capitulo onze de Hebreus. _|

RECONSTRUCÇÃO
Todos os estadistas do mundo, todos os polí­
ticos, todos os homens e mulheres, pensadores,
Fac-sim ile 68 reconhecem o facto de que as condições existen­
tes antes da guerra, desappareceram e que uma
M ilhões Q ue A go ra nova ordem de cousas será estabelecida. Todos
Vivem Jam ais M orrerão ; reconhecem que este é o período que determina
p. 112. 3 principio da reconstrucção. A grande difficul-
dade é que estes homens empregam apenas sabe­
doria humana e ignoram o plano Divino. Sem
Alarme falso. O tempo é o duvida alguma estamos no tempo da reconstruc­
maior inimigo dos falsos ção, reconstrucção não somente de algumas cou­
sas, mas de todas as cousas. Essa reconstrucção
profetas. Veja comentário não será de concertos das velhas e quebrantadas
no vol. 1, pp. 327, 328; formas e organisações de governos, mas no esta-
vol. 2, pp. 111-114.
76 PROVAS DOCUMENTAIS

122 Milhões que agora vivem jamais morrerão


Fac-sim ile 6 9
M ilhões Q ue A g o ra
que todos aquelles que guardarem as palavras do Vivem Jam ais
Senhor, jámais verá a morte. Jesus não faria
esta promessa, se Elle não tivesse intenção de M orrerão, p. 122.
completal-a e executal-a no tempo determinado.
Ainda Elle disse : — “E todo que vive e crê Alarme falso.
em mim nunca jámais morrerão”. (S. João,
11:26). Cremos nesta declaração do Mestre ? En­ O tempo é o maior
tão, quando chegar o tempo, para que o mundo inimigo dos
saiba, então aquelles que crêem e se submettem falsos profetas.
em absoluta obediencia ás condições, tem certeza, Veja comentário no
pela positiva declaração de Jesus que elles jámais
m o r r e r ã o . __________ _____ __' ____ vol. 1, pp. 327, 328;
( Baseacfõ nos argumeniòs aíe" aqui apresen^ vol. 2, p. 14£-114.
| tados, isto é, que a ordem velha das cousas, o i
, velho mundo está se findando e desapparecendo,'
I e que a nova ordem ou organização está se ini-1
j ciando, e que 1925 será a data mareada para res-1
t surreição dos anciões dignos e fieis, e o principio.
da reconstrucção, ehega-se á conclusão razoavel I
I de que milhões dos que vivem agora na terraj
i ainda estarão vivos no anno de 1925. i"EiüaoTT)a-
seã3os nas promessas encontradas nas palavras
Divinas, chegamos á positiva e indiscutível con­
clusão de que, milhões que agora vivem jámais
morrerão. Naturalmente isto não quer dizer que
todo individuo viverá, porque alguns negarão
obediencia ás leis Divinas; mas aquelles que têm
sido perversos, e voltam ao bom caminho, obede­
cendo á rectidão, hão de viver e não morrer.
Disto temos a declaração positiva do propheta do
Senhor, como segue : — “Outrosim, quando o
impio se desviar da sua impiedade que commet-
teu, e fizer o que é de equidade e justiça, con-
Falsas Profecias 77

C O M O USA SU A VIDA?
ÂO é evidente que a maioria da hu­ disse: "Tenho de declamar as boas novas
N manidade vive apenas para si mes­ do reino de Deus também a outras cida­
ma f Tais pessoas usam sua vida assim des, porque fu i enviado vara isso.” — Luc.
como elas acham conveniente, sem se 4:43.
preocupar com os outros. Mas, que dizer Jesus não sé refreou, mas empenhou-se
de nós? O apóstolo Paulo escreveu a con- de toda a alma no seu serviço a Deus.
servos de Jeová, dizendo: “Nenhum de Quando lemos as narrativas históricas de
nós, de fato, vive somente para si mesmo, seu ministério nos Evangelhos, quanto
e ninguém morre somente para si mesmo; nos impressionam sua energia e seu zelo
pois, quer vivamos, vivemos para Jeová, na pregação do R eino! Jesus sabia que
quer morramos, morremos para Jeová. tinha apenas pouco tempo e não se poupou
Portanto, quer vivamos quer morramos, em cumprir com a sua tarefa. Não deve­
pertencemos a Jeová.” — Rom. 14:7, 8. mos hoje imitar seu exemplo, especial­
Isto é algo om que todos nós devemos mente visto nos restar pouco tempo para
pensar seriamente: Seria inteiramente completar a pregação do Reino?
impróprio se nós, embora professando ser Sim,^ o fim deste sistema está muitíssi­
o povo de Jeová, tentássemos viver ape­ mo próximo! Não é isto motivo para au­
nas importando-nos com nós mesmos. mentarmos nossa atividade? Neste respei­
Conforme escreveu o apóstolo Paulo: to, podemos aprender algo do corredor
“Não pertenceis a vós mesmos, pois fostes que dá a última arrancada veloz para che­
eomprados por um preço. Acima de tudo, gar à meta de sua corrida. Olhe para
glorificai a Deus.” — 1 Cor. 6:19, 20. Jesus, que aparentemente acelerou sua
Não somos gratos a Jeová Deus por ele atividade durante seus últimos dias na
nos ter comprado e por pertencermos terra. De fato, mais de 27 por cento da
agora a Ele? Ele nos comprou com a vida matéria dos Evangelhos são devotados
de seu próprio Filho querido, de modo apenas à última semana do ministério
que a morte eterna não precisa ser nossa terrestre de J esu s! — Mat. 21:1 a 27: 50;
sorte, mas temos diante de nós a oportu­ Mar. 11:1 a '15:37; Luc. 19:29 a 23:46;
nidade de usufruir a vida eterna. (João João 11:55 a 19:30.
3:16, 36) Como « afetado por esta pro­ Pelo exame cuidadoso e com oração de
visão amorosa de Deus? Não faz com que nossa própria situação, talvez verifique­
deseje mostrar a Jeová seu profundo mos também que podemos gastar mais
apreço? O apóstolo Pedro observou que, tempo e energia na pregação durante este
se tivermos a disposição mental correta, período final, antes de findar o atual sis­
seremos induzidos a “viver o resto do tema. Muitos de nossos irmãos e de nossas
[nosso] tèmpo na carne, nâo mais para os irmãs fazem exatamente isso. Isto é evi­
desejos dos homens, mas para a vontade dente em vista do rápido aumento do
de f)eu.s.” — 1 Ped. 4:2. número dos pioneiros.
isto o que está fazendo 1 Vive não Sim, desde meados de 1973, tem havido
inais só para satisfazer ambições ou dese­ novos auges de pioneiros em cada mês.
jos pessoais, mas paia fazer a vontade Nos Estados Unidos, agora há 20.394 pio­
de Deus? Há maneiras em que possa par­ neiros regulares e especiais, um auge de
ticipar mais plenamente em fazer a von­ todos os tempos. Representa 5.190 mais
tade de Deus? do que havia em fevereiro de 1973! É um
aumento de 34 por cento! O mesmo acon­
A Vontade de Deus Para Nós tece também no Brasil. Atingimos um
Jeová esclarece na sua Palavra que sua auge de todos os tempos de 2.202 pionei-*
vontade para nós hoje inclui realizar uma ros, 389 mais do que no mesmo mês do
grande obra de pregação do Eeino antes ano passado, um aumento de 21 por cento.
de vir o fim deste sistema. (Mat. 24:14) Não jacalenta isso_nosso coração? [Receai
Jesus Cristo fez uma obra similar. Ele [Eeram-se notícias a respeito de irmãos ç[uej
MINISTÉRIO DO REINO. JULHO DE 1974 3 Impresso no Brasil

Fac-sim ile 70
N osso M inistério d o Reino, julho de 1974, p. 3.

A STV está incentivando as Testemunhas de Jeová a vender suas propriedades e dedicar


suas vidas vendendo as publicações da organização, porque o Armagedom deveria
vir em 1975. A declaração continua na página seguinte. Veja comentário no vol. 2, p. 27.
78 PROV/tf d o c u m e n t a is

["venderam sua casa e propriedade e qne ! ser enviado como pioneiro especial a um
| planejam passar o resto dos seus dias | território que não é muitas ve?<es traba­
I neste velho sistema de coisas empenhados i lhado. E para os que são pioneiros, há a
. no. serviço de pioneiro. Este é certamente . possibilidade da oportunidade de servir
• um modo excelente de passar o pouco ' ém Betei ou na obra de circuito.
I tempo que resta_antes JLindar. o_mundo_J Portanto, não demore em dar séria eon-
Liníguaf— T oão- S :17. sideraçao a este assunto de como está
As circunstâncias, tais como saúde fra­ usando süa vida. Veja se pode arranjar
ca ou responsabilidades relacionadas com seus assuntos para ser pioneiro. Por que
a sua família talvez limitem o que pode não palestra sobre o assunto com os que
fazer no ministério de campo. Contado, já são pioneiros ou eom os aneiãos de sua
as fileiras dos pioneiros incluem muitos congregação?
com limitações de saúde, bem como alguns Conforme deve estar a par, a fim de se
com família. Mas tais irmãos e irmãs con­ habilitar para ser pioneiro deve ter sido
seguem arranjar a sua vida para cuidar batizado pelo inenos há seis meses atrás
de suas responsabilidades e ainda assim e ter participado no serviço de campo cada
gastar 1.200 horas por ano, na média de mês durante os últimos seis meses. Tany
100 horas por mês. no ministério de campo, bom. é vital que tenha uma reputação
conforme se requer dos pioneiros. boa conduta cristã.
Portanto. <e apresse v-.n reioitar a Anime Outros % Entrar no S*r«iço
òo oue possa :a\voz. &e 1«mpo Integral
ser pior.ílro. IV a oyyiaà.ss ò.y.sy ÜSo enT
.atv.o. r;-.lvr?. ivÃ'> vossa empenhar-
àersção, wrà Talw -.v.'.'.:» ?.n;V.;se se uo s^rviçc de terapo integral, per ter
revelo que sua vida está s.úivoarregada de sustentar uma família, ou por causa da
do pesos desnecessários. dos quais se po­ idade avançada e saúde fraca. Então, por
derá livrar para"ser pioneiro. Isto se pode que não exorta outros, especialmente os
dar especialmente se for solteiro, ou se mais jovens, a aproveitar estes privilégios
for casado, mas não tiver filhos. — Heb. especiais! Ajude outros a analisar seus
12:1 . alvos na vida. Pergunte-lhes o que vão
Portanto, pergunte-se: Como uso minha fazer depois de terminar a escola. Racio­
vida? Posso fazer ajustes que me habili­ cine com eles para compreenderem que o
tem a ser pioneiro? Se eu puder, não velho mundo moribundo não tem nada a
indicaria a falta de fazer isso a Jeová que oferecer. Ajude-os a mostrar a Jeová que
vivo para satisfazer meus desejos pessoais realmente apreciam sua benignidade ime­
(>ni vez de fazer a Sua vontade? Cada um recida, por se oferecerem a servir onde
de nós desejará poder dizer assim como Sua organização mais precisa deles, espe­
o apóstolo Paulo: “Deveras, a vida que cialmente ‘nos dias de sua idade viril’.
agora vivo na carne, eu a vivo pela fé que Ajude os que ;já estão habilitados a stf y.
é para com o Filho de Deus, o qual me pioneiros a dizer, na realidade: “Eis-m£
amou e se entregou por mim. Eu não aqui! Envia-me”, por preencherem e en­
repilo a benignidade imerecida de Deus.” viarem sua petição. —- Ecl. 12:1; Isa. 6:8.
— Gál. 2:20, 21. Se for ancião na congregação, não só
Verdadeiras bênçãos aguardam os que fale da tribuna sobre estes assuntos, mas
podem ajustar seus assuntos para ser pio­ fale pessoalmente com os irmãos jovens,
neiros. Primeiro, há certo contentamento conforme se oferecer a oportunidade.
adicional na participação por tempo inte­ Pais, por que não mantêm diante dos fi­
gral na obra de pregação, que Deus inten- lhos regularmente o tesouro do serviço de
ciona que todos os seus servos façam pioneiro? Muitos dos que agora servem
agora. O serviço de pioneiro amplia sua como pioneiros sentem-se muito felizes de
oportunidade de ‘salvar’ os prospectivos que foram estimulados neste sentido. Há
membros, ainda espalhados, da “grande também o privilégio do serviço de pionei­
multidão". Tim. 4:ll>; lu-v. 7:9. 14) ro temporário. Tanto jovens como idosos,
Também, poderá abrir-lhe o privilégio de mesmo os com responsabilidades familia-
4

Fac-sim ile 71
N o sso M inistério d o Reino, julho de T974, p. 4.

Nos fac-similes 83, 84 a STV critica as Testemunhas de Jeová que seguiram o conselho
do Corpo Governante. Mais um alarme falso. O tempo é o maior inimigo dos falsos profetas (Dt
18.20-22). Veja comentário no vol. 2, p. 27.
Falsas Profecias 79
Fac-sim ile 72
354 O PARAÍSO (ESTABELECIDO PARA A HUMANIDADE Z « . 13.4-é Paraíso Restabelecido
traram incorretas & luz doa acontecimentos históricos e o Para a H um anidade
entendimento mais claro da Bíblia, foram corrigidas, sem
considerar quem havia provido a interpretação. A questão (O), p. 354 § 22.
a ser enfrentada nisso era a lealdade a Deus e i sua Palavra
inspirada. Portanto, como ilustração da lealdade erigida,
mesmo que um filho carnal fizesse uma interpretação er­ A STV se constitui um
rônea duma profecia divina e persistisse nela, qual falso desses falsos profetas.
profeta, seus próprios pais carnais, na sua lealdade a Deus,
não teriam mais nada que ver com ele em questões religio­ Veja comentário
sas. Os pais cristãos não podiam fazer o mesmo que se fazia no vol. 2, p. 27.
sob o pacto da Lei mosaica, a saber, entregá-lo à morte;
mas podiam declará-lo espiritualmente morto para com eles
mesmos, apesar de seiem progenitores físicos dele. Desta
maneira, falando-se de modo figurativo, eles tinham “de
traspasaá-lo por ele ter profetizado”. (Zacarias 13:3; veja
Deuteronômio 13:1-5.) Com o pleno consentimento deles,
tal falso profeta seria expulso, desassociado, da congregação
cristã. Por meio de tal.lealdade da parte de todos os mem­
bros do restante restabelecido far-se-ia com que o “profeta”
de falsidade passasse para fora de seu “país”.
“ Sim, também se feria assim com que o “espírito de im­
pureza” passasse para fora de seu “país” espiritual. Se
este espírito fosse uma expressão inspirada de impureza
proferida por um pretenso profeta ou fosse uma tendência,
propensão ou inclinação para a impureza, seria desaprovado
e oposto pelos leais. Em conseqüencia, qualquer impureza
no ensino religioso ou em comportamento moral seria obri­
gada a passar para fora, sob a força propulsora do espírito
santo de Deus. 0 domínio espiritual, dado por Deus, tinha
de ser mantido como “país” em que prevalece o modo de
vida puro, bíblico. Os espiritual e moralmente impuros ti­
nham de ser desassociados dele. — 2 Coríntios 6:14 a 7:1;
veja Deuteronômio 13: 6-18.
______EXPOSTA A HIPOCRISIA K E U G IO S A ______
Jeová, o Deus dos verdadeiros profetas, envergonhará!
dos os falsos profetas quer por não cumprir a predição [
ãT cõ m o se fez o “espírito de impureza" passar parar fora <Je
sea “paia" espiritual?
22, 23^ (a) Como envergonha Jeová os falsos profetas? (b) Como des­
creve Jeová os falsos profetas que procuram ocultar seu motivo de sentir
vereoDÜa?
Z «. 13.-4-Ó UMA "TERCEIRA PARTE" NUMA TERRA PURIFICADA 355
[falsa de tais pretensos profetas, quer por cumprir ~Suãs|
próprias profecias de modo oposto ao que os falsos profetas
predisseram. Os falsos profetas procurarão ocultar seus mo-1
[tivos de sentir vergonha por negar quem realmente Bão.jPro­
curarão eviiãr ser mõrfos oulfelãiãdÕB espmfüJflmeníe mor­
tos pelos adoradores leais de Jeová. Ele predisse isso por
fazer com que seu verdadeiro profeta Zacarias prosseguisse,
dizendo:
2J “E naquele dia terá de acontecer que os profetas fi­
carão envergonhados, cada um da sua visão ao profetizar;
e não usarão um manto oficial de pelo com o fim de enga­
nar. E ele certamente dirá: ‘Não sou profeta. Sou homem
que lavra o solo, porque foi um homem terreno que me
adquiriu desde a minha mocidade/ E terá de dizer-se-lhe:
'Que feridas são essas na tua pessoa entre as tuas mãos?’
E ele terá de dizer: ‘São de eu ter sido golpeado na casa
dos que me amavam intensamente.’ '' — Zacarias 13:4-6,
NM; P IB ; So; Figueiredo.
14 Jeová predisse assim que os de seu povo, no seu “país”
restabelecido, estariam tão bem instruídos pela sua Palavra
e seriam tão leais a Ele e às Suas profecias verdadeiras,
que se negariam a ser amigos ou os que amavam intensamen­
te qualquer falso profeta. Se não o matassem, então o disci­
plinariam e golpeariam tão duramente na sua indignação,
que haveria feridas e cicatrizes visíveis disso. Tais marcas
em alguém, sim, no peito, que ficaria parcialmente exposto,
revelariam a sua identidade apesar de ter largado as vestes
Fac-sim ile 73 oficiais que presumiu usar como profeta de boa fé de Jeová
Deus. De quem recebeu tais feridas que produziram cica­
Paraíso Restabelecido trizes? Dos que o amavam intensamente, quer seus próprios
Para a H um anidade pais carnais, quer seus companheiros íntimos. Entretanto,
(O), p. 355 § 22. sua lealdade- intensa^ a_Jeoyá^oorao. Deua. de. verdadeira_pro­
fecia seria mais forte do que seu até então intenso amor
a um profeta enganoso. Colocariam o amor a Deus e à
A STV se constitui um gua Palavra inspirada acima de amizades pessoais com pa-
desses falsos profetas. 34. As feridas que deixam cicatrizes, no proleta enganoso, foram admi­
tidas por ele como tendo sido infligidas por quem? £ o que Indica Isso
quanto à lealdad* a Deus, em comparação com o apego aos entes
Veja comentário no carnais?
vol. 2, p. 27.
80 PROVAS DOCUMENTAIS
Fac-sim ile 74
Em 607 AJE.C. o reino d# Deus, de Judá, caiu.
Em 1914 E.C. Jesus Cristo começou a governar Poderá Viver...,
qual rei do governo celestial de Deus.
p. 141, § 20.

Regra bíblica? 1914 E.C.


Veja comentário no
oro de «07 A .E.C, - 1.* de outubro de 1 A.E.C.
» outubro de 1 AJLC. — outubro de 1614 E.C,
600
1.914
A H O 8
A N 0 8
TEMPOS DOS GENTIOS - 2.520 A N O S vol. 1, p. 329, 330.
20Em Revelação, capitulo 12, versículos 6 e 14, verificamos
que 1.260 dias são iguais a “um tempo, e tempos [isto é, 2
tempos] e metade de um tempo”. Isto dá um total de 3 tempos
e meio. Assim, “ura tempo" seria igual a 360 dias. Portanto,
“sete tempos” seriam 7 vezes 360, ou 2.520 dias.jAgora, se ]
fizermos cada dia valer um ano, segundo uma regra bíblica, os
“sete tempos" eqüivalem a 2.520 anos. — Números 14:34; .
Ezequiel 4:6.____________________________ ___________ __J
21 Já aprendemos que “os tempos designados das nações”
começaram no ano 607 A.E.C. Assim, por contarmos 2.520
anos a partir daquela data, chegamos a 1914 E.C. E ste é o
ano em que esses “tempos designados” findaram. Milhões de
pessoas ainda vivas lembram-se das coisas que aconteceram
em 1914. Naquele ano, a Prim eira Guerra Mundial desenca­
deou um período de terrível aflição que tem continuado até os
nossos dias. Isto significa que Jesus Cristo co­
meçou a dominar qual rei do governo celestial
de Deus em 1914. E, visto que o Reino já come­
çou seu domínio, quão oportuno é que oremos
para que “venha” e extermine da te rra o iníquo
sistema de coisas de Satanás! — Mateus 6:10;
Daniel 2:44.
“ Alguém, contudo, pode perguntar: ‘Se Cris­
to já voltou para dominar no reino de seu Pai,
por que não o vemos?’
20. (a) Qual a duração de um “tempo”? (b) Qual a duração dos
“sete tempos**? (c) Por que fazemos cada dia valer um ano?
2J. (a) Quando começam e (juando findam os “tempos designa­
dos das nações**? (b) Quando é que o governo de Deus inicia seu
domínio? (e) Por que ainda é apropriado orar para que o reitio
de Deus venha?
22. Que pergunta talvez façam alguns?

A H IS T Ó R IA M O D ER N A D A S T E S T E M U N H A S D E JE O V A 277

Idade de Tinte e cinco anos, começou a vender mas propriedades


comerciais e dedicou todo o tempo & obra de pregaç&o, indo
de cidade em cidade a falar a vários ajuntamentos do público,
nas ruas e, aoe domingos, nas igrejas protestantes, onde podia
arranjar Isso com o clero.
I » Este livro apresentava a crença IH es- iêPqw T"iegõndã]
presença de Cristo começou Invisivelmente no outono de 1874 e
[ com ela um periodo de ceifa de quarenta anos. lüntao, com I
notável preclsio, apresentaram o ano de 1814 como o fim dos
I tempos dos gentios: “Foi em 606 A. C. que terminou o reino de I
, Deus, foi removido o diadema e tdda a terra entregue aos gentios.
12.520 anos a partir de 606 A. O. terminarão em 1914 E. C., ou I
.quarenta anos depois de 1874; e êstes quarenta anos nos quais
| agora entramos serSo ‘um tempo de trlbulaçâo tal qual nunca I
.houve desde que há nação’. E durante estes qnarenta anos será.
Iestabelecido o reino de Deus (mas nSo em carne, “primeiro o[
| natural e depois o espiritual’), os judeus serão restaurados, osg
1 reinos gentios ser&o quebrantados em pedaços ‘como um vaso de 1
I oleiro’, e os reinos dêste mundo se tornarSo os reinos de nosso j
Senhor e do seu Cristo, e será introduzida a era do julgamento."'
| — Páginas 83, 180. _________ _____ j
10 Ap&rdÕü anos^e~T®Hãçíõ~ocorreu"rimã "provâ"quê frõuxe
uma separado. Em 1878, Barbour começou a tornar-se vitima
Fac-sim ile 75 do alto crltlclsmo, negando que a morte de Cristo era o preso
de resgate. Bata clara negaçfio de doutrina bíblica básica
Q ualificados Para Ser surpreendeu o grupo bíblico de Pittsburgo e a Russell, e,
finalmente, o grupo bíblico de Pittsburgo afastou-se do grupo
M inistros, de Barbour para empreender tuna obra separada de publicação
p. 277, § 9. bíblica. Muitos do grupo de Bochester tomaram partido com
Russell e associados no debate do resgate, e êles, também, vieram
para a associação de Pittsburgo. Esta separação foi fatal para o
grupo de Bochester, pois dentro de poucos anos o Arauto deixou
A STV diz “crença de ser publicado, e nada mais foi ouvido desta primitiva vos
deles” como se ela que soava o grito da “segunda vinda”. Em nosso próximo estudo
veremos quem dentre estas vozes primitivas recebeu finalmente
mesma não houvesse a bênçSo de Jeová para representá-lo oomo Suas testemunhas
pregado tal crença. na futura obra ministerial.
Revisto: 1. Que condições existiram desde o segundo século em diante
Alarme falso. O tempo até a segunda metade do século dezenove? 2. Como tol o tempo desde a
década ae 1870 até 1M9 semelhante ao cativeiro judeu em Babilônia ?
é o maior inimigo dos 3. Que la u a afirmação tol feita por muitos grupos que aguardavam a
volta de Cristo? 4. Que grupo teve oolnUo dllerente? 5. Que outro grupo
compertunou dêste parecer e quais foram os antecedentes do seu presi­
falsos profetas. Veja dente? 8 . O que restabeleceu em RusseU a lé? A que conduziram cinco
anos de esrodof s. Que associação e colaboração de esforços se efetuaram
comentário no vol. 1, agora? 9. >4Ue parecer tol mantido com respeito ao período de 1874 a
M U I 10. wue separas&o ocorreu, com que resultados?
p. 328-335, 339, 347.
Falsas Profecias 81

158 EVOLUÇÃO Fac-sim ile 76


'Mas pessoas muito cultas crêem na eVoluçâo.' Raciocínios à Base
Poderá responder: *É verdade, contudo tenho notado que das Escrituras;
mesmo as pessoas que dizem crer na evolução podem discor­
dar fortemente de outros que nela crêem. (Cite exemplos da p. 158.
matéria nas páginas 151, 152.) Portanto, precisamos exami­
nar pessoalmente a evidência para ver em que devemos crer
— na evolução ou na criação.’ Compare essa definição
•Ou poderá dizer: *É verdade. Contudo, tenho notado que com as mudanças e
há outras pessoas de elevada cultura que não créem na evolu­
ção.’ Daí, talvez possa acrescentar: (1) Tor que a diferen­ falsas profecias da
ça? Todos estão familiarizados com a mesma evidência. Não STV. Compare com o
estaria porventura por trás disso a motivação? Possivelmen­
te.’ (2) “Como pode a pessoa decidir em quem acreditar? Bem, fac-simile 95. Veja
considerando o grupo como um todo (e não criticando indiví­
duos), que grupo acha ser mais honesto — o dos que crêem comentário no vol. 1,
que o homem foi criado por Deus e assim sentem que precisam pp. 51, 326-328; vol. 2,
prestar contas a ele, ou dos que dizem que são produto do
acaso e, por conseguinte, só têm de prestar contas a si pró­ pp. 24-30.
prios?’ (3) ‘Assim, pois, precisamos examinar pessoalmente a
evidência para ver se é a criação ou a evolução que provê as
respostas mais satisfatórias pára a vida.’

Falsos Profetas
[Definição: Indivíduos e organizações que proclamam mensã^]
gens que atribuem a uma fonte sobre-humana, que, porém, não
se originam do verdadeiro Deus e não estão em harmonia com
| a sua vontade revelada. _____ |

Como podem ser identificados os verdadeiros


profetas e os falsos?
O s verdadeiros profetas to m a m conhecida a sua
fé em Jesus, m as requer-se deles m ais do que p ro ­
fessarem p re gar em nom e dele.
1 João 4:1-3: “Provai as expressões inspiradas para ver se
se originam de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído
SA L V A Ç Ã O

Tower Bible & Tract Society, para ser usada presente­


mente pelo presidente da Sociedade e seus ajudantes,
ficando depois disso para sempre à disposição dos prín­
cipes da terra acima mencionadas. Com certeza tudo
Fac-sim ile 77 na terra pertencerá ao Senhor, e nem o Senhor nem os
Salvação, p. 276. príncipes precisam que outros lhes edifiquem casas;
mas con6 iderou-se bom e agradável a Deus que se edifi-
casse a casa acima mencionada como testemunho ao
Bete Sarin, “Casa nome de Jeová, mostrando fé em seus propósitos expres­
dos Príncipes”, sos. A casa serviu como testemunho a muitas pessoas
comprada pela STV por toda a terra, e enquanto que os incrédulos mofaram
para recepcionar os e falaram dela desdenhosamente, ela alí permanece
patriarcas Abraão, como um testemunho ao nome de Jeová; e quando os
Davi e outros heróis príncipes voltarem, se alguns deles fizerem uso dessa
do Velho Testamento. propriedade, isso confirmará a fé e a esperança que
Veja comentário no iuduriu a edificação da Bet-Sarim.
vol. 2, p. 113.
82 p r o v a s d o c u m e n t a is

Fac-sim ile 78
P R IV ILÍG IO S 287 Salvação, p. 287.
registrados num total de setenta pessoas. (Gênesis 1 0 :
1-32) O registro biblieo não diz nada absolutamente Proibição de
quanto ao nascimento de qualquer criança a êsses três casamento?
filhos' antes do dilúvio, nem diz nada a respeito de que (I Tm 4.3). Alarmes
Noé tivesse filho algum depois do dilúvio. Por esta
razão parece que o mandato divino “multiplicai-vos e falsos. O tempo é o
enchei a terra” não ee aplica aos gerados do espirito, maior inimigo dos
quer dizer, ao restante; vê-se porém, que êstes fieis, falsos profetas.
herdeiros do reino com Cristo Jesús, prefigurados por Compare com o
Noé, estão incluídos e associados com Cristo Jesús, “o fac-simile 61.
Pai da Eternidade”, na administração da vida a todos
os que hão de a receber depois do Armagedon, incluindo Veja comentário
os que hão de ser levantados dentre oe mortos. no vol 1, p. 328,
Vendo que o mandato divino foi dado só a homens vol. 2, p. 122.
justos ou aos que foram considerados tais pelo Senhor,
e que os da grande multidão, que hão de sobreviver a
batalha do Armagedon, serão os únicos da raça humana
que habitarão na terra, sendo julgados justos pelo Senhor
por causa de sua fé e obediência, é desarrazoado ou
antibíblico concluir que os membros da grande multi­
dão hão de cumprir o mandato divino, segundo a vontade
de Jeová Deus, sob o imediato comando e direção de
Cristo? [Surge, pois, a pergunta: Desde que o Senhor]
fêstá agora ajuntando suas “outras ovelhas”, que hão i
j de formar a grande multidão, devem -êles começar a J
,‘easar'agora e^ter 'iYtiios em comphmeáto ’qo mariaáto'1
I divino? Não, é a resposta, apoiada plenamente pelas I
(_Esentm«sJ75s-BlEõs"d£ TSoéT«suas- mulheres- nãõ tive­
ram filhos durante o dilúvio. Não há evidência de que
se tomasse nenhuma criança na arca, e isso é prova
concludente de que não nasceu filho nenhum aos filhos
de Noé nem antes do dilúvio nem durante o mesmo.
(Gênesis 7:13; 8:16) O quadro profético mostra que
não nasceram crianças aos filhos de Noé e suas mulhe-
Falsas Profecias 83

110 A SEN TI NELA B rooklyn . N .Y .


meçaram os setenta anos. Só é preciso 25A importância do ano de 607 A. E. C.,
adicionar 70 a 537 para se obter 607. nesta cronologia bíblica; tornar-se-á ain­
Portanto, por volta de 1.° de outabro de da mais evidente no artigo que segue, ao
607 A. E. C., realizara-se completamente buscarmos resposta a uma pergunta es­
a desolação da terra de Judá e a evacua­ timulante : Quando foi criado Adão f
25. A resposta a que pergunta está relacionada com o
ção total de seus habitantes. ano de 607 A. E. C.?

Por Que Está Ag uardando 1975?


rjif\ QUE há com tôda esta conversa sôH a nenhuma edição da Bíblia até 1701 E.C.
I bre o ano de 1975? Nos meses recen- Trata-se de uma inserção baseada nas
| tes surgiram repentinamente animadas conclusões de um prelado irlandês, o ar­
)alestras, algumas baseadas em especu- cebispo anglicano James Ussher (1581-
{ ação, entre sérios estudantes da Bíblia. 1656). A cronologia de Ussher foi apenas
I Seu interêsse foi suscitado pela crença um dos muitos esforços sinceros feitos
| de que 1975 marcará o fim de 6.000 anos nos séculos passados para se determinar
Ida história humana desde a criação de o tempo da criação de Adão. Há uns cem
Adão. A proximidade de tal data impor- anos atrás, quando se fêz uma contagem,
Itante deveras estimula a imaginação e havia nada menos de 140 tabelas de tem­
| apresenta ilimitadas possibilidades para po diferentes publicadas por sérios eru­
[palestras. ditos. Em tais cronologias, os cálculos de
^MãsTèspéíè rUõmcTsãbêmõs quê"seus quando Adão foi criado variam desde
cálculos estão certos? Que base há para 3616 A. E. C. até 6174 A. E. C., havendo
se dizer que Adão foi criado aproxima­ uma conjetura extravagante que o fixa
damente um pouco mais de 5.993 anos em 20.000 A. E. C. Tais respostas contra-
atrás? Fornece o único Livro em que se dizentes na volumosas bibliotecas em
pode confiar implicitamente quanto à sua todo o mundo certamente tendem a au­
exatidão histórica, verídica, a saber, a mentar a confusão quando se busca uma
Palavra Inspirada de Jeová, a Bíblia Sa­ resposta às perguntas acima menciona­
grada, qualquer apoio e crédito para tal das.
conclusão? * No artigo anterior aprendemos dos
3 Nas referências marginais da Versão próprios Escritos Sagrados, independen­
Autorizada ou do Rei Jaime, protestante, tes das notas marginais não inspiradas
e nas notas ao pé da página de certas em algumas Bíblias, que os setenta anos
edições da versão católica Douay, ambas da desolação da terra de Judá começa­
em inglês, diz-se que a data da criação do ram a contar a partir de aproximada­
homem é 4004 A. E. C. Esta data margi­ mente 1.°^ de outubro de 607 A. E. C. O
nal, porém, não faz parte do texto inspi­ começo dêste período de setenta anos es­
rado das Escrituras Sagradas, visto qüe tava obviamente ligado ao seu fim, isto
foi sugerida pela primeira vez mais de é, à queda de Babilônia em 539 A. E. C.
quinze séculos após a morte do tíltimo Tendo assim o ano de 607 A. E. C. tão fi­
escritor da Bíblia e não foi acrescentada dedignamente estabelecido no nosso ca­
lendário gregoriano como a data absolu­
1,2.. (a) O que suscitou interêsse no ano de 1975, e com
que resultado? (b) Mas, que perguntas se fazem? ta de 539 A. E. C., estamos preparados
3. Faz parte das Escrituras inspiradas a data da criaç&o
de Ad&o encontrada em muitos exemplares da Biblia, 4. O que aprendemos em nosso estudo anterior, e,
e concordam todos êles na data? portanto, para fazer o que estamos agora preparados?

Fac-simile 79
Sentinela (A) 1 5 /0 2 /1 9 6 9 , p. 110.

A profecia de 1975 foi mais um fiasco! O tempo é o maior inimigo dos falsos profetas.
Veja comentário no vol. 2, pp. 26, 54.
84 PRQ>VAs d o c u m e n t a is

15 de FEVEREIRO de 1969 A SENTINELA 1 15

de 5.994 anos neste outono (segundo o é bom ler com cuidado o que a Bíblia diz.
hem. set.), desde a criação de Adão. Isto Moisés, ao compilar o livro de Gênesis,
significa que, no outono (hem. set.) do referiu-se a registros escritos ou “histó­
ano 1975, dentro de pouco mais de seis rias” que datam de antes do Dilúvio. O
anos contados desde agora (e não em primeiro dêstes oomeça em Gênesis 1 :1 e
1997, como seria o caso se os algarismos termina em Gênesis 2 :4 com as pala­
de Ussher fôssem corretos), terão passa­ vras : “Esta é uma história dos céus e da
do 6.000 anos desde a criação de Adão, o terra . . . ” O segundo documento históri­
pai de tôda a humanidade! co começa em Gênesis 2 :5 e termina com
o versículo dois do capítulo cinco. Temos
ADAO CRIADO NOJFIM Dp^SEXTOJDIA” assim dois relatos separados da criação,
l~ 80 Devemos presumir, à base dêste esH de pontos de vista ligeiramente difexen^
| tudo, que a batalha do Armagedom já | tes. No segundo dêstes relatos, em Gêne­
■terá acabado até o outono de 1975 e que . sis 2:19, o verbo original hebraico tra­
' o reinado milenar de Cristo, há muito ' duzido "estava formando” está na forma
l aguardado, começará então? Possível-1 progressiva, imperfeita. Isto não quer
| mente, mas, nós esperamos para ver i dizer que os animais e as aves foram
I quão de perto o sétimo período de mil criados depois de Adão ter sido criado.
anos da existência do homem coincide I Gênesis 1:20-28 mostra que não signifi­
I com o reinado milenar de Cristo, <jue éj ca isso. Portanto, para se evitar uma
Lcqmqjom sábadofSê^ sIês^ ois penoUòs contradição entre o capítulo um e o capí­
decorrerem paralelamente quanto ao ano tulo dois, Gênesis 2:19, 20 deve ser «ge-
calendar, não será por mero acaso ou aci­ nas uma observação parentética, inter­
dente, mas será segundo os propósitos calada para explicar a necessidade de se
amorosos e oportunos de Jeová. Nossa criar uma “ajudadora” para o homem.
cronologia, porém, que é razoavelmente Por isso, a forma progressiva do verbo
exata, (mas, admitidamente não infalí­ hebraico também poderia ser vertida co­
vel,) no melhor dos casos apenas aponta mo "estivera formando”. — Veja-se a
para o outono de 1975 como o fim de tradução de Rotherham e também a de
6.000 anos da existência do homem na Leeser, em inglês.
terra. Isto não necessariamente significa 32 Êstes dois relatos da criação, no li­
que 1975 assinala o fim dos primeiros vro de Gênesis, embora ligeiramente di­
6.000 anos do sétimo "dia” criativo de ferentes no seu tratamento da matéria,
Jeová. Por que nãof Porque, depois de estão em perfeito acôrdo entre si em to­
sua criação, Adão viveu algum tempo du­ dos os pontos, inclusive no fato de que
rante o "sexto dia”, quantidade desco­ Eva foi criada depois de Adão. Portanto,
nhecida de tempo que teria de ser des­ só depois deste evento terminou o sexto
contada dos 930 anos de Adão, para se dia criativo. Não se revela quão cedo
determinar quando terminou o sexto pe­ após a criação de Adão isso foi. "Depois
ríodo ou "dia” de sete mil anos e quanto [da criação de Adão e E v a ], Deus viu tu­
tempo Adão viveu no "sétimo dia”. Não do o que tinha feito, e eis que era muito
obstante, o fim dêste sexto "dia” criativo bom. E veio a ser noitinha e veio a ser
pode ter terminado no mesmo ano do ca­ manhã, sexto dia.” (Gên. 1:31) Termina­
lendário gregoriano em_ que_Adão _foi do o sexto dia criativo, começa o sétimo.
c m d o J S aiferença talvez envolva ape^l 83 Note-se que êste tempo entre a cria­
[nas sjepmnas,_oumeses, nãoanos.________ j ção de Adão e o comêço ao sétimo dia, o
31 No que se refere à criação de Adão, 32. O que Indica que o sexto dia criativo n&o terminou
logo com a criação de Adão?
30. O que pode ocorrer antes de 1975, mas que atitude 33. (a) Como sabemos que o ftm do sexto dia criativo
devetnos adotar? velo pouco depois dá crlaçâo de Ad&o? (b) Como prova
31. O que revelam os primeiros dols< capítulos de Gênesis 1:31 que o sexto dia terminou antes de Ad&o
Gênesis? e Eva pecarem?

Fac-simile 8 0
Sentinela (A) 1 5 /0 2 /1 9 6 9 , p. 115.

O Armagedom virá até o outono de 1975? É possível, pois a diferença envolve “apenas semanas
ou meses, não anos”. Se isso não for falso profeta, espera-se que as Testemunhas de Jeová
expliquem o que significa tal coisa. Compare com os fac-símiles 57, 58. Veja vol. 2, pp. 23-30.
Falsas Profecias 85

1.° DE OUTUBRO DE 1972


IDKNTIFICAÇAO DO “PROFETA”
Saíerão que houve A estas perguntas pode-se responder
na afirmativa. Quem é êste profeta? Os
clérigos da chamadas nações “cristãs”
apresentam-se ao povo como os comis­
sionados para falar por Deus. Mp^ con­
forme já se salientou no número anterior
desta revista, falharam a Deus e falha­
ram como proclamadores de Seu reino,
ao aprovarem uma organização política
feita pelo homem, a Liga das Nações
(agora Nações Unidas), como "expres­
são política do Reino de Deus na terra”.
Contudo, Jeová não deixou o povo da
cristandade, guiado pelos clérigos, sem
um aviso no sentido de que a Liga era
J
EOVÁ D E U S está interessado em que
as pessoas o conheçam. Embora seja um substituto fraudulento do verdadeiro
invisível aos olhos humanos, forneceu
diversos modos pelos quais podem co­
nhecer a sua personalidade. Fodem sa­ não era um só homem, mas um grupo de
ber o que devem esperar dêle e o que homens e mulheres. Era o grupo peque- j
êle espera delas. no dos seguidores das pisadas de Jesus '
Pode-se chegar a compreender que Cristo, conhecidos naquele tempo como !
Jeová é Deus de transcendente sabedo­ Estudantes Internacionais da Bíblia. |
ria, por se observar a criação. Revela-se Hoje são conhecidos como testemunhas i
assim também o cuidado amoroso com cristãs de Jeová. Ainda proclamam um ,
que êle projetou as coisas para o bem- aviso, e nesta sua obra comissionada
estar e o usufruto do homem. Um segun­ juntam-se a êles e ajudam-lhes centenas I
do modo de se conhecer a Deus é por de milhares de pessoas que escutaram |
meio de sua Palavra de verdade, a Bí­ |_a sua^ mensagem, crendo jiela.____ _j
blia. Nela se encontra a plena expressão "Naturalmente, é~Tácil dizer-se que este
do propósito de Jeová para com a hu­ grupo age como "profeta” de Deus. Ou­
manidade — por que o homem existe na tra coisa é provar isso. A única maneira
terra e quais as bênçãos que Deus tem em que isto pode ser feito é recapitular
para êle em reserva. a história. O que demonstra ela?
Um terceiro modo de se chegar a co­ Durante o período da Primeira Guerra
nhecer a Jeová Deus é por meio de seus Mundial, êste grupo, os Estudantes Inter­
representantes. Nos tempos antigos, êle nacionais da Bíblia, estava muito ativo
enviava profetas como seus mensageiros na pregação das boas novas do reino de
especiais. Ao passo que êstes homens Deus, visto que seu Líder, Jesus Cristo,
prediziam coisas futuras, também ser­ havia-lhes apresentado esta obra na sua
viam as pessoas por falar-lhes sôbre a profecia de Mateus 24:14. Tomaram li­
vontade de Deus para elas, naquele tem­ teralmente as palavras de Jesus ao go­
po, amiúde tambem advertindo-as con­ vernador romano Pôncio Pilatos: “Meu
tra perigos e calamidades. A s pessoas reino não faz parte dêste mundo.” (João
hoje podem ver as obras criativas. Têm 18:36) Tomaram também a peito as pa­
em mãos a Bíblia, mas ela é pouco lida lavras de Jesus dirigidas aos seus se­
ou compreendida. Portanto, tem Deus guidores: "Não fazeis parte do mundo,
algum profeta para ajudá-las, para ad­ mas eu vos escolhi do mundo.” Espera­
verti-las dos perigos e para declarar-lhes vam sofrer por viverem segundo esta
coisas futuras! regra, assim como Jesus havia dito, "por
581

Fac-sim ile 81
Sentinela (A) 0 1/10/1972, p. 5 8 1 .

A STV é um profeta? Como explicar todas essas mudanças e falsas profecias?


Veja comentário no vol. 1, pp. 58, 326-328.
86 PROVAS DOCUMENTAIS

Contraste — Missionários com Obra Urgente Que Salva Vidas


OB o título “Quando se Expulsam Missioná­ Podem os missionários esperar ter bom êxito em
S rios”, o número de 29 de janeiro de 1975 do atingir o coração das pessoas? Foram animados por
periódico The Christian Century salientou que uma experiência contada pelo orador, a respeito
muitos dos “missionários [da cristandade] sfto ata­ duma senhora na Itália, que por quinze anos foi
cados por criticarem o governo local”. Este é um criada num convento. Finalmente saiu dali e entre­
dos resultados de seus empenhos em reforma social, gou-se & prostituição. Anos depois, quando soube
envolvendo atividades políticas e movimentos de da mensagem bíblica das testemunhas de Jeová,
protesto. abandonou a “profissão”, embora tivesse então três
Mas, imitam tais missionários o modelo que Jesus filhos para sustentar. Estudou a Bíblia e foi bati­
forneceu? Em certo país, do qual alguns de tais zada. As Testemunhas locais ajudaram-na finan­
missionários foram recentemente expulsos, um líder ceiramente até que ela arranjou um emprego, e
universitário escreveu num jornal de destaque: agora ela ajuda ativamente a outros a ‘serem
“O governo sob o qual Jesus vivia era corruto e semelhantes a ele’, semelhantes a Jeová Deus.
opressivo; . . . Apesar disso, o Salvador não tentou 1 Outro orador, F. W. Franz, vice-presidente dã~j
instituir reformas civis. Ele não atacou os ultrajes | Sociedade, incutiu fortemente na assistência a i
nacionais . . . [Por que nâo?] porque a solução urgência da obra cristã de pregação. Salientou que, '
não estava em meras medidas humanas e externas. I segundo a cronologia bíblica, fidedigna, 6.000 anos |
Para ser eficiente, a cura precisa atingir os homens I da história humana acabarão neste setembro, se- I
individualmente e precisa regenerar o coroado.” • gundo o calendário lunar. Isto coincide com o
(O grifo é nosso.) I tempo em que ‘a espécie humana está prestes a I
Em contraste com os missionários da cristandade, | matar-se de fome’, bem*como a ser confrontada com I
existem hoje missionários que estão ajudando a I o envenenamento pela poluição e com a destruição ■
atingir o coração das pessoas com a mensagem ' por armas nucleares. Franz acrescentou: “Nâo «
vitalizadora da Bíblia. São os missionários das | há base paTa se crer que a humanidade, confron-)
testemunhas de Jeová. Mais outros vinte e cinco | tada com o que agora enfrenta, possa existir duran- i
foram graduados pela Escola Bíblica de Gileade da te o sétimo período de mil anos” sob o atual '
Torre de Vigia, no domingo, 2 de marco de 1975. I sistema de coisas. |
I Significa isso que sabemos exatamente quando [
Durante o programa da formatura, realizado , Deus destruirá este velho sistema e estabelecerá
num salão de assembléia das testemunhas de Jeová I o novo? Franz mostrou que não sabemos, porque I
em Nova Iorque, vários oradores que se diplgiram | não sabemos quão breve foi o intervalo de tempo I
& turma de formandos tornaram evidente este I entre a criação de Adão e a criação de Eva, ponto ■
contraste. O secretário da escola, E. A. Duulap, I em que começou o dia de descanso de Deus, de '
disse-lhes que durante suas aulas ‘tinham sido j sete mil anos. (Heb. 4:3, 4) Mas, ele salientou |
edificados espiritualmente*, assim como foram os | que “não devemos pensar que este ano de 1975 nâo i
discípulos de Jesus por presenciarem a transfigu­ seja de nenhum significado para nós”, porque a
ração. (Mat 17:1-9; 2 Ped. 1:16-19) Com que I Bíblia prova que Jeová é “o maior cronologista” |
objetivo? Esses missionários iriam então a treze I e “temos a data-base de 1914 assinalando o fim i
países distantes, “para edificar outros”. Esta é . dos Tempos dos Gentios”. Assim, prosseguiu, "esta- ,
a sua obra, não a reforma social. I mos cheios de expectativa quanto ao futuro próxi- I
N. H. Knorr, presidente da Sociedade Torre de 1 mo, quanto à nossa geração”. — M at 24: 34. _|
Vigia (dos E. U. A.), mostrou claramente que os À tarde, os estudantes encenaram excelentes
missionários deviam pregar “o reino de Deus, que dramas bíblicos, Inclusive um que salienta a urgên­
as pessoas terão de aceitar e com o qual terão cia de se manter os sentidos no tempo remanescente.
de se harmonizar”, assim como fez Jesus. As pes­ O drama envolvia a atitude de Noé e de sua família
soas precisam ser ajudadas a serem ‘à imagem de antes do dilúvio, ao pregarem e construírem a arca.
Deus’, manifestando as qualidades dele. O orador Segundo as palavras de Jesus em Lucas 21:34, 35,
trouxe & atenção Efésios 5:1, onde os cristãos são e Mateus 24 : 37-42, o que sucedeu com Noé deve
exortados a imitar a Deus, sendo que o apóstolo alertar-nos a ficar vigilantes e a ser ativos na obra
Paulo escreveu: “Procurai ser semelhantes a ele.” urgente e salvadora de vidas da pregação do reino
(Neto EngUsh Bible ) Isto significa fazer mudanças de Deus e de ajudar as pessoas a ser semelhantes
na personalidade. — Efé. 5:2-8. a Ele.

552 A SENTINELA — 15 DE SETEMBRO DE 1971

Fac-sim ile 82
Sentinela (A} 15/09/1975, p. 552.

A falsa profecia de 1975 é m ais um a prova de que a STV é um a organização de falsos


profetas. Veja com entário no vol. 1, p. 58; vol. 2, pp. 27, 4 9 -6 5 .
Falsas Profecias 87

coração concentrado. Pois, não observa­ ("sando que a cronologia bíblica revelasse!
mos as dificuldades hoje sofridas pelo lumajdata específica.
mundo, exatamente como Deus declarou 12 O que mostram as próprias palavras
na sua palavra profética? E não vemos a de Jesus quanto à atitude correta neste
divulgação das boas novas em toda a sentido — de olhar para uma data, ou o
terra, sendo que milhões se a juntam para quê? Ele disse: “Prestai atenção a vós
constituir aquela “grande multidão” de mesmos, para que os vossos corações
sobreviventes da "grande tribulação”? nunca fiquem sobrecarregados com o ex­
cesso no comçr, e com a imoderação no
TENHA O CUIDADO DE MANTER UM beber, e com as ansiedades da vida, e
CONCEITO EQUILIBRADO aquele dia venha sobre vós instantanea­
10 A palavra ou mensagem de Jeová é mente como um laço. Pois virá sobre to­
veraz, quando fala sobre nós entrarmos dos os que moram na face de toda a terra.
agora no descanso de Deus e permanecer­ Portanto, mantende-vos despertos, fa­
mos nele durante a "grande tribulação”, zendo todo o tempo súplica para que se-
após a qual o reinado milenar de Cristo jais bem sucedidos em escapar de todas
transformará a terra num jardim paradí- estas coisas que estão destinadas a oeor-
sico. A palavra de Deus é deveras ‘afiada rer, e em ficar em pé diante do Filho do
como uma espada de dois gumes’. Mos­ homem.” — Luc. 21: 34-36.
trará o que realmente somos, revelando 13 Queria Jesus dizer que devemos ajus­
nossos pensamentos e as intenções de tar nossos assuntos financeiros é secula­
nosso coração. Servimos a Jeová Deus res de modo que nossos recursos apenas
porque o amamos, porque confiamos ne­ nos levem até certa data, de que talvez
le e temos plena fé no que ele diz? Ou achemos que assinala o fim? Se a nossa
estamos ‘desfalecendo em fazer o que é casa está ficando em sério mau estado,
excelente’, olhando para certa data prin­ devemos deixar passar isso, na presun­
cipalmente como trazendo alívio para nós ção de que apenas precisaremos dela por
mesmos, com pouca preocupação pela vi­ mais alguns meses? Ou, caso alguém da
da dos outros? (Gál. 6 :9 ) Apreciamos família talvez precise de cuidados mé­
todas as coisas boas que obtemos da parte dicos, especiais, devemos dizer: ‘Ora, va­
de Jeová e da associação com seu povo? mos adiar isso, porque está tão próximo o
Não nos ajudaram as coisas que aprende­ tempo em que este sistema de coisas de­
mos na nossa vida familiar? Não amamos saparecerá5? Este não é o modo de pensar
os muitos amigos genuínos que agora ob­ que Jesus aconselhou.
tivemos, em resultado de conhecer a ver­ 14 Então, o que queriam dizer Jesus e
dade? — Mar. 10:29, 3(8. os apóstolos, quando falaram sobre estar
I- 11 Pode ser que alguns daqueles q u el atento aos sinais do fim ou a estar
| têm servido a Deus planejaram sua vida | “aguardando e tendo bem em mente a
■ de acordo com um conceito errôneo do , presença do dia de Jeová” ? Eles queriam
' que é que deveria acontecer em determi- ' dizer que nós podemos ter absoluta confi­
I nada data ou em certo ano. Por este mo- I ança em que o dia não virá nenhum ins­
| tivo, eles talvez tenham adiado ou negli- | tante mais tarde do que Jeová intenciona.
■ genciado coisas de que, de outro modo, . Pedro disse que isto nos devia induzir a
' teriam cuidado. Mas, eles desperceberam ' “atos santos de conduta e . . . ações de de­
I o ponto das advertências bíblicas a res- I voção piedosa”, atentos a que vivamos se-
|_ j3 ^ to d o ^ fim ^ ^ t^ i^ te m a _ d ie 12, 13. O que é que Jesus não queria dizer com suas
palavras em Lucas 21:34-36?
10. (a) O que revela sobre nós a palavra de Deus? (b) 14. (a) Quando Jesus e os apóstolos falaram sobre o
Que perguntas podemos fazer a nós mesmos, neste tempo do fim, que atitude recomendaram para nós?
respeito? (t>) Será que o fato de que o fim está próximo significa
1 1 . Que engano talvez tenham cometido alguns quanto ao que os cristftos precisam fazer grandes mudanças no
seu proceder crlst&o? seu modo de vida, ou o que significa?
56 A SENTINELA — 15 DE JANEIRO DE 1977

Fac-sim ile 83
Sentinela (A) 15/01/1977, pp. 56.

O Corpo Governante está culpando as Testemunhas de Jeová, alegando que a cronologia


bíblica náo revela data específica, mas no fac-simile 82 mostra que o presidente da
STV afirma que “Jeová é o maior cronologista” e que a STV já tinha a data-base de 1914.
Diz também que as Testemunhas de Jeová devem confiar na Cronologia da Biblia
{fac-simile 85). Que fazer? Veja comentário no vol. 2, pp. 29, 49-65.
88 PROVAS DOCUMENTAIS

gundo princípios bíblicos e qne nos atare- ouvirem. E digamos que você, agora, tem­
femos na proclamação da mensagem do porariamente, se sinta um pouco desa­
Reino, convencendo pessoas da urgência pontado ; será que saiu realmente perden­
de se voltarem para Deus. (2 Ped. 3:11, do? Ficou mesmo prejudicado? Achamos
12) Todos nós podemos melhorar na nos­ que poderá dizer que saiu ganhando e
sa adoração de Deus, consolidando uma lucrando por adotar tal proceder cons­
relação mais íntima com ele. Talvez te­ ciencioso. Foi também habilitado a obter
nhamos feito até agora o melhor que po­ um ponto de vista realmente maduro e
demos e tenhamos tido melhoras ao pros­ mais razoável. — Efé. 5:1-17.
seguirmos. Será que o fato de que o fim 17 As Escrituras nos dizem repetidas
está muito próximo significa, então, que vezes que o fim virá como surpresa total
devemos fazer grandes mudanças no nos­ sobre o mundo. O apóstolo falou sobre
so modo de viver e de servir a Deus? Não isso, dizendo: “Vós mesmos sabeis muito
necessariamente. Todavia, pode haver bem que o dia de Jeová [para julgamen­
grandes melhoras que tenhamos de fazer to] vem exatamente como ladrão, de noi­
biblicamente. Também, se houver, na nos­ te " (1 Tes. 5 :2 ) Para que os verdadeiros
sa vida, aspectos em que poderíamos cristãos não fossem ‘apanhados como
‘comprar’ tempo dos empenhos vãòs des­ ladrões’, Jesus disse até mesmo aos seus
te sistema, deveremos fazer isso. É desta discípulos lá naquele tempo, e a nós, hoje:
maneira que muitos têm eontinuado a “Portanto, mantende-vos vigilantes, por­
sentir a alegria do serviço de "pioneiro” que não sabeis em que dia virá o vosso
por tempo integral, durante muitos anos. Senhor.” Depois, ele d isse: “Mostrai-vos
Todos nós podemos verificar, para ver o prontos, porque o Filho do homem vem
que podemos é ^ j ^ l^ 16.__ numa hora em que não p en sa is” (Mat. 24:
! 18 Mas não é aconselhável que fixemos"! 42-44) Estas declarações claras de Jesus
Ia vista em certa data, negligenciando coi- indicam que os servos de Deus nunca se­
| sas cotidianas, de que devemos normal- rão informados sobre a data da “vinda”
| mente cuidar, como cristãos, coisas tais de Cristo em julgamento, até que esta
, como as de que nós e nossa família real­ realmente aconteça. De fato, virá num
mente precisamos. Talvez nos esqueça- tempo que lhes parecerá ‘improvável’.
' mos de que, quando o “dia” vier, não mu- — Luc. 12:39, 40.
Idará o princípio de que os cristãos
j precisam sempre cuidar de todas as suas NAO SE DEIXE ENGANAR PELA
| responsabilidades. Caso alguém tenha fi- ‘SOBREVIVÊNCIA' DE NAÇÕES A CRISES
ícado desapontado, por não seguir este 18 Note, porém, sobre que Jesus real­
raciocínio, deve agora concentrar-se em mente avisou. Suas palavras não indi­
• reajustar seu ponto de vista, por não ter cam que, com a aproximação da “grande
Isido a palavra de Deus que falhou ou o tribulação”, a situação mundial fique tal,
j enganou e lhe causou desapontamento, que todos, em toda a parte, venham a es­
jmas, sim, seu próprio entendimento ba­ tar num estado de quase inanição. Senão,
le a d o em premissas e r r a d a s .________ j que perigo haveria para os diseípulos de
16 Todavia, digamos que você, leitor, Jesus, de ficarem “sobrecarregados com
seja um daqueles que contaram forte­ o excesso no comer, e com a imoderação
mente com certa data, e, o que é elogiável, no beber”, neste tempo? Lembre-se tam­
fixou sua atenção mais na urgência dos bém de que Jesus usou como exemplo-as
tempos e na necessidade de as pessoas condições dos dias de Noé, antes do dilú-
17. Como sabemos que nfio seremos informados de ante-
15. Se alguém tiver regulado sua vida com vistas a que mfio sobre a data exata da "vinda" de Cristo para o
o llm viria em certa data, o que deverá fazer agora? julgamento?
16. Se você tiver confiado fortemente em certa data, com 18. Por que n&o devemos pensar que todas as nações, em
toda a sinceridade, que consolo pode encontrar nesta toda a parte, cheguem a um estado de quase Lnanlçfio
sltuaç&o? antes de Irromper a "grande tribulação"?
A SENTINELA — 15 DE JANEIRO DE 1977 57

Fac-sim ile 84
Sentinela (A) 15/01/1977, p. 57.

A própria STV recomendou as Testemunhas de Jeová a negligenciar as coisas cotidianas


{fac-símiles 70, 71). Agora está lançando a culpa nelas. Veja comentário no vol. 2, p. 27.
Falsas Profecias 89

tros, assim como de fato estais fazendo.” riflais um motivo aos muitíssimos que jáTl
(1 Tes. 5:11) Aproveitaremos toda opor­ | temos para ter confiança em que o tempo |
tunidade para ajudar não só os nossos | remanescente é muito curto. Dá apoio i
irmãos, mas também os de fora da con­ , adicional a estes motivos, como base para
gregação, para tomarem o rumo que os forte confiança na palavra de Deus, de >
habilite a ser “bem sucedidos em escapar I que ela é viva e poderosa, e que nos le- 1
de todas estas coisas que estão destina­ Lyará_a uma nova ordem J u sta ._________|
das a ocorrer”. (Luc. 21:36) Caso seja­ ** Assim, pois, por amor a Deus, põr
mos pais, esforçar-nos-emos a dar bom amor a seu Filho, por amor à verdade e
exemplo de apreço espiritual e de atenção à justiça, sim, por amor à própria vida
aos nossos filhos, para que eles também — mantenhamo-nos despertos, mostre-
se mantepham despertos e vigilantes co­ mo-nos espiritualmente vivos e ativos,
nosco. hoje e cada dia, e assim seremos bem su­
cedidos em escapar de todas estas eoisas
^AVANCEMOS Ç O ^ !^ O R ^ O N ^ N Ç A _ que estão destinadas a ocorrer. Jeová
H “ A cronologia, na Bíblia, não existêl Deus, o Deus da verdade, deu-nos a sua
| ali sem um bom motivo. E sta cronologia | “palavra” solene, e “ninguém que basear
| indica que estamos no fim de seis mil anos i nele a sua fé ficará desapontado”. (Rom.
. da história humana. Embora não revele 10:11) Que Ele e seu Filho o abençoem
' quando virá o dia do julgamento adverso ' ricamente, e que você, leitor, continue
I de Deus sobre este sistema iníquo de | servindo fielmente, agora e por todo o
j_coisas,_este Jato cr<mológico_acrescentaj tempo futuro.
24. Quanto & proximidade do fim, de que valor é para 25. Portanto, com uma base sólida para confiança.,
nós a cronologia? que atitude adotaremos?

‘Quem É o Escravo Fiel e Discreto?’


♦ Apenas três d ias an tes de sua morte, Jesus Cristo deu aos seu s apóstolos um a profecia
a respeito do que la ocorrer após a sua m orte e ressurreição, a té a term inação do sistem a
iníquo de coisas deste mundo. A s palavras de Jesus revelam que, durante todo este longo
período de tempo, haveria um "escravo fiel e discreto”, que daria aos da casa de D eus
‘‘seu alim ento no tempo apropriado”. — Mat. 24:45.
Como podemos identificar este “escravo” ? Precisamos recorrer à s palavras de Deus à
sua antiga nação de Israel, & qual D eus d isse: “V ós sois as m inhas testemunhas, . . .
sim, m e u servo a quem escolhi.” (Isa. 4 3 :1 0 ) De modo que Israel, como nação, foi desig­
nada aqui como “servo" ou ‘escravo’ de Deus.
Todavia, o apóstolo Paulo salientou que, no seu tempo, o Israel natural não mais consti­
tuía o “servo”' de Deus. Por que não? Porque a nação havia rejeitado a Cristo, sendo que
apenas um restante dos judeus exercia fé neste. Paulo escreveu: ‘‘Porque não é judeu
aquele que o é por fora, nem é circuncisão aquela que a é por fora, na carne. M as ju^eu é
aquele que o é no intimo, e a sua circuncisão é a do coração, por espirito, e não por um
código escrito.” — Bom. 2 :2 8 , 29.
De modo que o ‘servo’ ou “escravo”, predito por Jesus, deve ser constituído dos membros
do Israel esp iritu a l na terra — não uma só pessoa, m as um corpo. E sses, portanto, seriam
co-herdeiros de Jesus Cristo, gerados pelo espírito, que hão de participar com Cristo
quais reis no reino celestial, durante o reinado milenar exercido sobre a terra. (B ev.
5 : 9 ,1 0 ; 2 0 :4 -6 ) Seu dever, enquanto estão na terra, é o de dissem inar alim ento espiritual
entre os membros da fam ília de Deus, cuidando especialmente de que estes estejam espiri­
tualm ente preparados para enfrentar a s questões com que se confrontam de vez em quando.
A SENTINELA — 15 DE JANEIRO DE 1917 59

Fac-sim ile 8 5
Sentinela (A) 15/01/1977, p. 59.

No fac-simile 83 a STV diz que as Testemunhas de Jeová erraram por confiar em


cronologia bíblica. As Testemunhas de Jeová devem ou não confiar nessa cronologia?
Veja comentário no vol. 2, pp. 29, 49-65.
90 PROVAS DOCUMENTAIS

formos instáveis. (Tia. 1:6-8) Fizemos a razão, nem fiqueis provocados, quer por
escolha quando nos dedicamos a Deus e uma expressão inspirada, quer por intermé­
simbolizamos isso pelo batismo. Mas, cada dio duma mensagem verbal, quer por uma
dia, todos nós nos confrontamos com pro­ carta, como se fosse da nossa parte, no
blemas que requerem de nós fazer decisões sentido de que o dia de Jeová está aqui.
e escolhas menores, em harmonia com Que ninguém vos seduza, de maneira algu­
aquela primeira grande decisão. Podemos ma, porque não virá a menos que venha
continuar diariamente a fazer as escolhas primeiro a apostasia e seja revelado o ho­
certas para nos manter no caminho para a mem que é contra a lei, o filho da destrui­
vida? Podemos ter a certeza de que real­ ção.’'
mente alcançaremos plenamente o cumpri­ "Nos tempos modernos, tal avidez, em­
mento de nossa esperança no tempo de­ bora elogiável em si mesma, tem levado a
vido? tentativas de fixar datas para a desejada
libertação do sofrimento e das dificulda­
des, que são o quinhão das pessoas em toda
Apegue-se à Sua Escolha! a terrajQuando foi publicado o livro VidcTl
4 Se permanecermos fiéis, Deus não nosT È tem a — na Liberdade dos Filhos de Deus |
deixará cometer erros ruinosos. Mas, às | e seus comentários sobre quão apropriado j
vezes, ele permite que erremos, para que j seria se o reinado milenar de Cristo fosse j
entendamos a necessidade de sempre re­ I paralelo ao sétimo milênio da existência .
correr a ele e à sua Palavra. Isto fortalece ■ do homem, criou-se muita expectativa so­
nossa relação com ele e nossa perseverança bre o ano de 1975. Fizeram-se naquele tem- »
enquanto esperamos. Aprendemos de nos­ < po, e depois, declarações que enfatizavam I
sos enganos que é necessário termos mais I que se tratava apenas de uma possibilidade. |
cuidado no futuro. Os cristãos, no decorrer | Infelizmente, porém, ao lado de tal infor- j
dos séculos, sempre tiveram o forte desejo | mação acauteladora, publicaram-se outras |
de que o novo sistema de coisas tomasse | declarações que davam a entender que tal ,
totalmente conta da terra. E por causa de . cumprimento da esperança até aquele ano
sua própria vida curta, sem dúvida, ansia­ era mais uma probabilidade do que mera 1
vam que isso viesse durante o seu período ■possibilidade. Lamenta-se que estas últi-1
de vida. Os que têm procurado manter I mas declarações, pelo visto, tenham ofus- |
“bem em mente” o tempo de julgamento I cado as acauteladoras e tenham contribuí- j
por Deus, em mais de uma ocasião, na his­ j do para o aumento duma expectativa já j
tória, têm ficado excessivamente ansiosos | criada. ,
de que aquele dia chegasse, procurando I 6 A Sentinela, no seu número de 15 de
acelerar, na sua própria mente, a chegada . janeiro de 1977, comentou que não era ’
dos acontecimentos desejados. (2 Ped. 3: • aconselhável fixarmos a vista em determi- 1
12) Por exemplo, no primeiro século, o I nada data, dizendo: “Caso alguém tenha I
apóstolo Paulo achou necessário escrever I ficado desapontado, por não seguir este ra- )
aos cristãos de Tessalônica do seguinte mo­ 1 ciocínio, deve agora concentrar-se em rea-J
do, conforme lemos em 2 Tessalonicenses [Justar seu ponto_de_vistaJporliãõ ter sTdo
2:1-3: “No entanto, irmãos, com respeito a palavra cfè Tfeus quêTãlhou ou o enganou
à presença de nosso Senhor Jesus Cristo e e lhe causou desapontamento, mas, sim,
de sermos ajuntados a ele, solicitamo-vos
que não sejais depressa demovidos de vossa 5. (a) Como se desenvolveu a forte expectativa a respei­
to do ano de 1S75? (b) Por que é que as declarações
acauteladoras. publicadas, n&o conseguiram inibir tal
4. (a) For que n&o devemos permitir que o desaponta­ preocupacSo com uma data?
mento causado pelos erros nos desvie de nosso proceder 6. Empenhava-se a Informação publicada na Sentinela
escolhido? (b) No passado, a que atitudes errôneas de 15 de Janeiro de 1977 em lançar a responsabilidade
foram cristãos levados pelo desejo do cumprimento de por tal expectativa exclusiva e primariamente sobre os
sua esperança? seus leitores? Explique isso.
A SENTINELA — 15 DE SETEMBRO DE 1980 17

Fac-sim ile 86
Sentinela (A) 15/09/1980, p. 17.

As expressões “criou-se muita expectativa sobre o ano de de 1975... era mais uma
probabilidade do que mera possibilidade” provam a falta de idoneidade do Corpo Governante. A
STV incentivou as Testemunhas de Jeová a vender os seus bens para dedicar “os últimos dias”
à organização (fac-símiles 70, 71). Profetizou também o Armagedom para o outono de 1975,
alegando: “A diferença talvez envolva apenas semanas ou meses, não anos”
{fac-simile 80). Agora justifica o seu fiasco culpando as Testemunhas de Jeová; aliás, isso é
muito comum na STV. Compare com os fac-similes 54, 55. Veja comentário no vol. 2, p. 29.
Falsas Profecias 91

seu próprio entendimratojDaseadojem gre- médio do corpo, segundo as coisas que pra­
missas erradas.” [Ão dizer “alguém”, A l ticou, quer boas, quer ruins.” (2 Cor. 5:
r Sentinela incluiu todos os desapontados 10) Quanto tempo nos resta antes de tal
entre as Testemunhas de Jeová, portanto, prestação de contas? Jesus disse: “Quem
inclusive os que tinham que ver com a pu­ tiver perseverado até o fim é o que será
blicação da informação que contribuiu pa­ salvo.” (Mat. 24:13) Quando vem “o fim"?
ra criar as esperanças que giravam em Este fim pode vir quer no fim deste sistema
tomo daquela data. de coisas, quer na própria morte da pessoa,
7No entanto, não há motivo nenhum pa­ antes daquele tempo. Então, quanto tempo
ra se abalar nossa fé nas promessas de tem cada um de nós? Ninguém pode cal­
Deus. Antes, em conseqüência disso, todos cular o dia em que morrerá. Do mesmo mo­
somos induzidos a fazer um exame mais do, Jesus disse aos seus apóstolos, sobre o
detido das Escrituras a respeito_deste_as-J tempo do estabelecimento do reino de
|_sunto_do^ jleju^g^entojFazendjO isso, Deus: “Não vos cabe obter conhecimento
verificamos que o importante não é a data. dos tempos ou das épocas que o Pai tm
Importante é termos sempre em mente que colocado sob a sua própria jurisdição.1’
há tal dia — e que ele se está aproximando (Atos 1:7) É impossível calcularmos de
— exigindo uma prestação de contas de antemão quando é o fim do mundo.
todos nós. Pedro disse que os cristãos de­
viam corretamente estar “aguardando e
tendo bem em mente a presença do dia de 0 Cumprimento de Nossa
Jeová”. (2 Ped. 3:12) O importante não é
certa data à frente, mas o dia-a-dia do Esperança
cristão. Não deve viver nenhum único dia 9 Caso alguém tema que não conseguirá
sem ter em mente que está sob o cuidado apegar-se à sua escolha de servir a Deus
amoroso e a direção de Jeová, e que tem e Cristo por causa das provações que pos­
de sujeitar-se a isso, tendo também em sam surgir, escute ele as palavras do após­
mente que precisa prestar contas pelos tolo Pedro. Este apóstolo nos assegura que
seus atos. a nossa esperança é certa, se nos apegar­
8Jesus apresentou o motivo pelo qual de­ mos firmemente a ela pela fé em Deus e
vemos manter este conceito, dizendo: “Por­ nas suas promessas seguras. Ele diz: “Es­
que o Filho do homem está destinado a vir tais sendo resguardados pelo poder de
na glória de seu Pai, com os seus anjos, e Deus, por intermédio da fé, para uma sal­
então recompensará a cada um segundo vação pronta para ser revelada no último
o seu comportamento.” (Mat. 16:27) Tam­ período de tempo.” (1 Ped. 1:3-5) O que
bém o apóstolo Paulo salientou: “Nós to­ aprendemos destas palavras?
dos ficaremos postados diante da cadeira 10Pois bem, quando primeiro soubemos
de juiz de Deus . . . Assim, pois, cada um das “boas novas” proclamadas a nós e es­
de nós prestará contas de si mesmo a cutamos, crendo, podíamos corretamente
Deus.” (Rom. 14:10-12) E: “Todos nós te­ atribuir a nós mesmos o bom senso de ver
mos de ser manifestados perante a cadeira o seu valor e de compreendê-las imediata­
de juiz do Cristo, para que cada um receba mente? Não. “Enquanto ainda éramos fra­
o seu prêmio pelas coisas feitas por inter- cos”, sem podermos ajudar a nós mesmos
7. (a) Que eleito devem ter tais erros humanos sobre 9. Que palavras de Pedro podem dar-nos confiança para
nossa fé no que o próprio Deus promete? (b) Na reali­ nos apegarmos & escolha que fizemos?
dade, o que enfatiza a Palavra de Deus como fator 10, 11. (a) A quem cabe realmente o crédito por termos
importante? aceito as “boas novas", e por qué? (b) Como torna
8. (a) Como confirmam as palavras de Jesus e de Paulo Deus possível que pessoas reconheçam a luz da verdade?
a correção de tal conceito? (b) Temos de perseverar (c) O que mostra 1 Coríntios 2:9 sobre a capacidade dos
até o fim; mas quando vem este "fim” , e o que podemos homens de discernirem as verdades divinas por conta
fazer quanto ao tempo de sua chegada? própria?
18 A SENTINELA — 15 DE SETEMBRO DE 1»M

Fac-sim ile 8 7
Sentinela (A) 15/09/1980, p. 18.

“Fé n a s prom essas de D eu s” é um a coisa; confiar n u m a organização de falsos profetas


é outra com pletam ente diferente. Veja com entário no vol. 1, p. 51; vol. 2, p. 29.
92 PROVAS DOCUMENTAIS

Author'* Foreword. Fac-sim ile 88


Studies in the
this Volume are not ashamed of its presentations, and are Scriptures, vol. II,
still handing it forth to ali who have an interest in Bible
study-—as most interesting and most hclpful in an under- prefácio, p. ii.
standing o í the Lord’s Word.
| T h e Bibíí T h rS T o l^ r T e F ím ^ ríiín tía ~s&óws -tfiat-tfiê]
gix great thousand-year Days beginning with Adam are TRADUÇÃO:
ended, and that the great Seventh Day, the thousand years [ “A cronologia bíblica
| of Çhrist’s Reign, began in 1873. [The events of~tBese 43T
years, wKIcíTthis võlüme clãlms as toe beginning o f the Mil- aqui apresentada
lennium, we still find fully corroborating Bible prophecies, as revela que os seus longos
herein set forth. During these 43 years, nearly ali
the inventions o our day have been accotnplished. The dias de mil anos,
sewing machine, one of the first, began to reach its perfec- começando com Adão,
tion 43 years ago. Since then, we have ali kinds o f farm-
ing machinery and tools, and workshop, store, factory and estão finalizados, e que o
home conveniences, in abundance and cheap—through human grande Sétimo Dia, os mil
invention. These are shortening the hours o f labor, and
doing away with the “sweat o f face,” whích the Bible de­ anos do reinado de Cristo,
clares to be identified with the curse. começaram em 18 7 3 ” .
It is entircly safe to say that in these 43 years the
world has increased its riches one thousand fold. And when
we remember that behind the 43 years lies a total o f six Veja comentário no
thousand years of human endeavor, it seetns almost a
miracle that the world should accomplish one thousand vol. 2, pp. 24, 46, 47.
times more in the past 43 years than in the six thousand
years preceding. Surely this well attests the claim of this
Volume that we have entered the great Seventh Day, and
that what we are already experiencing as a race are only the
foregleams of the much greater blessings still to còme—•
when the Sun of Righteousness shall arise with healing in
His beams, and scatter ali the darkness, ignorance, and
superstition of the world!
This Volume sets forth, what its author has been preach-
ing for over forty years, that the "Times o f the Gentiles"
chronologically ended in the fali of A. D. 1914. The éx-
pression, “Times of the Gentiles,” in Bible usage signifies
the years, or period of time, in which the Gentile nations
of the world were to be permitted to have control, following
the taking away of the typical kingdom from natural Israel,
and filling the hiatus between that event and the esiJblish-
Tim es c f the G entiles. 101

and the living saints, as well as many of the world, are now
being used as the Lord’s soldiers in overthrowing errors and
evils. But let no one hastily infer a peaceable conversion
of the nations to be here symbolized; for many scriptures,
Such as Rev. n : 17 , 1 8 ; Dan. 1 2 : 1 ; a Thes. 2 : 8 ; Psalms
1 49 ^ 47, teach the very opposite.
| Be not surprised, then, when in subsequênt chãptêrãwê- j
1 present proofs that the setting up of the Kingdom of God I
is already begun, that it is pointed out in prophecy as due ,
| to begin the exercise of power in A. D. 1878 , and that the '
. “ battle of the great day of God Almighty ’ 1 (Rev. 1 6 : 14 .), I
' which will end in A. D. 19 14 with the complete overthrow |
| of earth's present rulership, is already commenced- pThe
gathering of the armies is pfaunly vSifilê frõmthe stand-
Fac-sim ile 8 9 point of God’s Word.
Stud ies in the Scriptures, If our Vision be unobstruíted by prejudice, when we get
vol. II, p. 101. the telescope of God’s Word rightly adjusted we may see
with clearness the charaíler of many of the events due to
take place in the “ Day of the Lord”—that we are in the
TRADUÇÃO: very midst of those events, and that “ the Great Day of His
"Ninguém fique surpreso, pois, quando, nos Wrath is come.”
capítulos que se seguem, apresentamos The sword of truth, already sharpened, is to smite every
evil system and custom—civil, social and ecclesiastical.
evidências de que o estabelecimento do
Nay, more, we can see that the smiting is commenced:
Reino de Deus já começou, cujo domínio freedom of thought, and human rights, civil and religious,
está apontado na profecia para se iniciar em long lost sight of under kings and emperors, popes, synods,
1878 A.D., e que a “batalha do grande dia councils, traditions and creeds, are being appreciated and
de Deus Todo-Poderoso” (Ap. 16.14), que asserted as never before. The internai confliét is already
fomenting: it will ere long break forth as a consuming fire,
terminará em 1914 A.D. com a destruição
and human systems, and errors, which for centuries have
dos atuais reinos da terra, já começou” . fettered truth and oppressed the groaning création, must
melt before it. Yes, truth—and widespread and increasing
O tempo é o maior inimigo dos knowledge of it—is the sword which is perplexing and
falsos profetas. Veja comentário no wounding the heads over many countries. (Fsa. 1 1 0 : 6.)
vol. 1, p. 326; vol. 2 pp. 24, 47.
Falsas Profecias 93
Fac-sim ile 90
Paralltl Dúpcnsations. *4S Studies in the Scriptures;
son of it with our own sketch, made from the specifications, vol. II, p. 245.
showed ali the angles and measures exaâly alike, we should
be doubly assured as to our correít understanding of the TRADUÇÃO:
specifications. So here, the drawing, the type or shadow “Convém lembrar que os quarenta
of the Gospel age furnished us in the Jewish age, and the anos da sega judaica terminaram
correspondence of prophecies and events with those fore-
shadowings, give us as strong assurance of the correétness em outubro, no ano 69 A.D., e foi
of our conclusions as could be asked, while we still “ walk seguida pelo derrocamento completo
by faith and not by sight." dessa nação; e semelhantemente os
Other prophetic testimonies yet to be examined will also 40 anos da “sega da era evangélica"
be found in perfeót accord with these parallels. One of terminarão em outubro de 1914,
them, the Days of Daniel, points out a great blessing upon
the consecrated who would be living in A. D. 1 8 7 5 and e que de semelhante maneira o
onward—a blessing surely being fulfilled in the grand un- derrocamento da cristandade,
folding of the truths of God’s Word since that time. To assim chamado, deve ser esperado
him be the praise who hath called us out of darkness into para, imediatamente depois".
his marvelous light t __________________________
| Remember that the forty years' Jewish harvest ended-]
j Q&ober, A.D. 6 9 , and was followed by the complete over- | O tempo é o maior inimigo
■throw of that nation; and that likewise the forty years of dos falsos profetas. Veja
' the Gospel age harvest will end Oétober, 1 9 1 4 , and that 1 comentário no vol. 1, p. 326.
I likewise the overthrow of “Christendom,^_so-called, must |
| be expeâed to immediately follow. |~“ In one hour” judg-
ment shall come upon her.—Rev. 1 8 : 1 0 , 1 7 , 1 9 .
The reader’s attention is direéled to the Table of Cor-
respondencies following, which will well rcpay caieful
study.

The Time is at Hand.


4 th. The time of exaltation, A. D. 8 0 0 , when, as abeady
shown, the “ Holy Roman Empire” was formed, andLthje.
pope, crowning Charlemagne emperor, was recognized as
himself King of kings, Emperor of emperois, “ another
God, on earth.”
The four periods of the faU of papal infinence are as foi-
lows:—
ist. The period of the Reformation, which may be said
to have had its beginning about A. D. 1 4 0 0 , in the writings
cf Wydiffe,—followed by Huss, Luther and others.
2 nd. The period of Napoleon’s success, the degradation
of the popes, and the casting aside finally of the title “ Em­
peror of the Holy Roman Empire,” by Francis II., A. D.
18 0 0 - 18 0 6 .
3 rd. The final rejeâion of the pope as ruler over Rome
and the so-called Papal States of Italy, by the pope’s sub-
jeâs and the King of Italy, A. D. 1 8 7 0 , by which Anti-
chríst is left without the slightest temporal authority.
Fac-sim ile 91 j 4 th. The final extinâion of this counterfeit hierarchy7|
Studies in the Scriptures, . near the close of the “ Day of wrath” and judgment already .
vol. II, p. 356 •begun—which will close, as shown by the “ Times of the'
|jGentiles,” with the year A. D. 1 9 1 4 . _____ |
TRADUÇÃO: IS THERE ROOM FOR DOUBT?
“A extinção final dessa falsa We have traced Antichrist’s rise, out of an apostasy or
hierarquia, próxima do término do “ felling away” in the Christian Church; we have heard
“Dia da ira” e do julgamento já its blasphemous claim to be Christ’s Kingdom and that its
começado - que terminará, como pope is Vicegerent of Christ—“ another God, on earth j” we
mostrado pelos Tempos dos have heard its great swelling words of blasphemy, arrogat-
ing to itself titles and powers belonging to the true Lord
Gentios’, com o ano 1914 A.D.”. of lords and King of kings; we have seen how terribly it
fclíilled the prediâion, “ He shall wear out the saints;” we
O tempo é o maior inimigo have seen that the truth, crushed and defonned, would have
dos falsos profetas. Veja been completely buried under error, superstition and piiest-
comentário no vol. 1, p. 326.
94 PROVAS DOCUMENTAIS

78 T e st e m u n h a s d e J eo v á — P r o c l a m a d o r e s d o R e in o d e D eu s

A assistência reagiu com grande entusiasmo. A The Watcb Tower relatou:


“Todos os presentes ficaram plenamente impressionados com o fato de que a
cada um dos consagrados se impõe a obrigação de deste momento em diante
agir como agente de publicidade do Rei e do reino.” Os Estudantes da Bíblia
voltaram desse congresso com zelo ardente pela obra de pregação. Como dis­
se a irmã Ethel Bennecoff, uma colportora que na época beirava os 30 anos
de idade: ‘Tomos incentivados a ‘anunciar, anunciar, anunciar o Rei e seu
Reino’ — sim, com mais zelo e amor em nossos corações do que nunca an­
‘Anunciai o Reino
tes.”
com mais zelo e
A medida que a luz espiritual de entendimento se tomava mais brilhante,
amor do que os Estudantes da Bíblia começavam a entender emocionantes verdades bíbli­
nunca antes.’ cas. (Pro. 4:18) O entendimento dessas preciosas verdades deu um poderoso
impulso à sua obra de proclamar o Reino de Deus. Ao mesmo tempo, tiveram
de ajustar seu modo de pensar — o que para alguns foi uma verdadeira pro­
vação.

“Esperanças^ nãojrealizadas m ^ ã ^ e x c lu s m d a d ^ d o s nossosjlias”


i~~ “Abrahão, Isaac e Jacob.... e outros fiéis antigos”, dizia lá em 1920, em~l
1 inglês, o folheto Milhões Que Agora Vivem Jamais Morrerão, “podemos espe- I
i rar em 1925 a volta [dentre os mortos] desses homens . . . ressurgindo . . . à I
| perfeição humana”. Não só se esperava a ressurreição dos homens fiéis da an- |
j tiguidade em 1925, mas alguns esperavam que os cristãos ungidos recebessem |
| sua recompensa celestial naquele ano.* _|
O ano de 1925 chegou e passou. Alguns abandonaram a sua esperança.
Mas a vasta maioria dos Estudantes da Bíblia permaneceu fiel. “Nossa famí­
lia”, expücou Herald Toutjian, cujos avós se tomaram Estudantes da Bíblia
no início do século, “chegou a reconhecer que esperanças não realizadas não
são exclusividade dos nossos dias. Os próprios apóstolos tiveram semelhantes
expectativas indevidas.. . . Jeová é digno de serviço leal e de louvor com ou
sem a recompensa final”. — Compare com Atos 1:6, 7.

Que organização — de Jeová ou de Satanás?


“O Nascimento de Uma Nação” — era o título de um impressionante
artigo publicado na The Watch Tower de 1.° de março de 1925. Apresentava
um entendimento mais claro sobre Revelação, capítulo 12, que alguns acha­
ram difícil de aceitar.
Os personagens simbólicos, mencionados neste capítulo de Revelação,
foram identificados assim: a “mulher” que dá à luz (w . 1 ,2 ) com a “orga­
nização [celestial] de Deus”; o “dragão” (v. 3) com a “organização do dia­
bo”; e o “filho, um varão” (v. 5) com “o novo reino, ou novo governo”.
Nessa base, esclareceu-se bem uma coisa pela primeira vez: Há duas organi­
zações distintas e opostas — a de Jeová e a de Satanás. E, após a “guerra no
* Veja o Capítulo 28, “Provas e peneiramento internos”.

Fac-sim ile 92
Testem unhas de Jeová - Proclam adores d o Reino de Deus, p. 78.

Essa declaração é uma maneira sutil de camuflar a falsa profecia de Rutherford sobre 1925.
Não foi um folheto, mas um livro (ver foto na p. 50 do vol. 1).
Compare com os Jac-similes 66 a 69. Veja comentário no vol. 1, pp. 51, 327, 328.
Falsas Profecias 95
Fac-sim ile 93
154 “A VERDADE VOS TORNARA LIVRES"
Verdade l/bs Tornará
meiro ano da regência exclusiva de Ciro, que Livres (Af ” p. 154.
foi o ano 537 A.C. Juntando, assim, os três
grandes períodos de tempo desde a criação de A STV, nessa obra,
Adão em diante, obtemos a seguinte tabela:
Desde a criação de Adão
está preparando as
até ao Dilúvio foram 1.656 anos Testemunhas de Jeová
Desde o Dilúvio até ao para o evento de 1975,
pacto abraâmico foram 427 anos que não aconteceu.
Desde o pacto abraâmico Veja comentário no
até ao fim de 1 A.C. foram 1.945 anos vol. 2, pp. 53, 54, 121.
Desde a criação de Adão
até ao fim de 1 A.C. foram 4.028 anos
Depois disso começou o assim chamado pe­
ríodoAnno Dommi ou E-.C.______________
f~ Desde o começo de 1 E.C., ou Ano do SÍ1
| nhor 1, até ao comêço de 1944 E.C. há 1.943 |
| anos inteiros, que sendo somados à tabela aci-1
•ma, dão a medida do tempo desde a criação i
de Adão até ao presente:
Desde a criação de Adão
I até ao fim de 1- A.C. foram 4.028 anos '
| Desde o comêço de 1 E.C. I
I até ao fim de 1943 são 1.943 anos I
• Desde a criação de Adão ■
até ao fim de 1943 E.C. são 5.971 anos
Estamos, portanto perto do fim de seis mil
Ianos da história humana, com condições sôbre '
Inós e tremendos eventos próximos prefigura-1
| dos por aqueles dos dias de Noé.—Lucas j 310 VINDICACIÓN Eze. 24
1^^26-30___________________________________ | prefiguró, estarán en la tierra por algún tiempo des-
pués de la destracción de la “Cristiandad”, y que los
sobtevivientes serán testigos oculares de esa destracción
y irán a buscar al resto y cortfeearán que Dios lo ha asado
para declarar la verdad.
| Hasta cierto grado las expectacionês de parti-<ETlõsF|
■fieles de Jehová en la tierra fuieron frustradas en los
' afios 1914, 1918 y 1925, sinténdose algo descorázonadog |
| por algún tiempo. f~MAs tãrcle selíieion cuentiTclê^uè
estas fecEãs "íueron definitivamente marcadas en laa
EscriturasMmM
;Iytambién
* aprendieron
w
m A*itMmmm. a no sesfuir gefialandõl
im
I fechas futuras [y predieiendo lo que nabia de acontecer
en ellas, sino en cambio a reposar (como en efecto re-
posan) tranqüilos en la Palabra de Dios en cuanto a
los acontecimientos que han de ocurrir. Jehová ha dado
su palabra y él la llevará a cabo, y parece que las Es­
Fac-sim ile 94 crituras muestran claramente que Jehová concederá a
Vindicación, Tomo 1, p. 310. sus fieles testigos el privilegio de ver su gran “acto”,
probando de ese modo que sus testigos han hablado su
palabra de verdad conforme a su voluntad; y que él
TRADUÇÃO: hará esto antes de que sus testigos sean “mudados” re-
"Até certo grau as expectativas da cibiendo un organismo glorioso como el de Cristo Jesúa.
parte dos fiéis de Jeová na terra foram Esto no es predecir fechas, sino solamente llamar la
atenáón a algunos acontecimientos que han de ocurrir
frustradas nos anos de 1914, 1918 e porque están claramente expuestos en la Palabra de Dios.
1925, sentindo-se decepcionados por Ahora los testigos de Jehová no tienen buena reputa-
algum tempo. Mais tarde se deram ción ante los hombres. Hay muchoa que creen la verdad
pero que evitan a los testigos porque teman perder su
conta de que estas datas foram reputación o su propiedad. Al hacer esto, por supuesto
definitivamente marcadas nas Escrituras son impulsados por el egoísmo; pero tan cierto como
e também aprenderam a não seguir que los testigos de Jehová hablan la verdad, así tambiéa
marcando datas futuras." Dios hará que la gente se dé cuenta de que esos testigos
han. hablado la verdad. Esto no se hará eon el fín de
que los testigos puedan 6er exaltados enter los hombres,
Parece que o Corpo Governante sino para que la gente sepa que Dios ha tenido testigos
ainda não aprendeu a lição. entre ellos.
Veja comentário no vol. 2, p. 26.
PROVAS DOCUMENTAIS

soa n*WATCH TO W E R
derperation they viU seek vengeancc «gojnrt the Frcnch. I The date 1925 is eren more distinctlv indica ted byl
I t is a deplorable state of áSaira. the Scriptures becauw rt is fced bv the law (iod gavej
(Jo Im dL JV iew inçlIje present situation in Europe, ono
EÜROPE A BOOXNG CADXd b OÍÍ wonders how i t will be possibLe to hold back the* expio*
Áustria is panic-stricken, and asother revolution la sion much longor: and that eren before 1925 the great
espected any daj. In Italy the rerolutionisti thxeaten to crisis wiQ be reocned and probahly passed. The present
ovcrturn the govemment, and fear haa taken hold upon conditions are strengthrning to the faith of the Chxis-
every one who ia ia power. In fact, ali Europe ia like a tian. H is hnart grwuw Trith others af the groaning
boiiing pot, with the intenaity o£ the heat ever iu- création, ansious to we the Prinee af Peaoe bring order
crearing. I f any one who has stadied the Bible can trovei out of chaoa and bkcsinga to the people.
through Europe and not be conrisced that the world What a privilege ia now accorded the followers of
has ended, that the day of God'* vesgeance is here, tliat Christ 1 W hat a blesíed opporfeunity of holding alooí
the Messianie kingdom is at the door, then he has read from the strife and tuiA oü of earth nn<t Sringing to tbe
the Bible in vain. The phyócal facts chow Seycnd people the message of peace and wiivation and nt/ing
question of a doubt that 1914 ended the Gentilc tiin*o; unto those of nominal Zion who have been looidng í«*r
the Lord: ‘Behold, the Lord is here; behold ihy God
and as the Lord foretold, the old order is being de-
reigneth 1*
stroyed by war, famine, pestüence, and revolution. __________ {To b* «matlanad.)

A REFRESHING SEASON
"And Jesus said tinto them. Carne ye yovralvcs apart info a desert place, and rest a whüe; for there were many
coming and góing, and they had no ieisure so much as ti> «at.“—Marh 6:81.
[E words of this tezt were spoken hy Jesus to How like the T^ord to provide a little season of rest

T his disciples chortly after the bcheading of John


the Baptist. The disciples had taken the body
and buried it in a tomb. I t was a trying and strenuous
and refreshing before engaging in a more active cam­
pa ign 1 How oppmpriate that we come aside for a trhile
in a quiet and wolated spot, such as Cedar Poiut is,
time for these dear men. The forerunner of Jesus, who and there have some rest of body and mind and swect
had honored him by asnouncing hia coming, had been fellowship in the Lord! The península and its appoint-
imprisoned and then beheaded. Coubtless there was ments wül ali be ours for eight days. Beride the vaters
much ezdtement in Jerusalem. Many people were com­ of beautiful Lake Erie we may (it down an«l rest a
ing and aslring the disciples the meaning of these things, while and sing together songs of praise to God and to
and the disciples had been busy explaining and teaching our Lord and aflvr our thanks and checr each oihor
the doctrine* which they had learned. They were so by recountisg the blessings of the past and pointing each
busy and so wraught up by the conditions that they had other to the precious promises contained in his 'Word.
no time for leisoxe, not so much aa to eat. They came May i t be a real season of rest to the soul and joy to
to Jesus with their burden, repeating to him what they the heart of each one who comes.
had done and taught. He saw that they had need of Let us, therefore, dear brethren, í o t a time leav« b o -
some quiet rest and fellowship together, away from hind us the rush and tunnoü, the confusion of tonguos
the strife and turmofl of the disordered condition. Lov- and the disturhance resulting from a disordered wn>-:.4.
isgly he said to them: "Come yè yourselves apart isto and in quietness and confidenoe come aside for a season oi
a desert place, and rest a while.” icfreshment and blessing such aa the Lord has in d ore
REFRJESHTJÍG FELLOWSHIP for ali who love him supremely and come with a sincere
The quiet fellowship together of those of like precionj desire to glorify his name and to build each other up
(cith is always refreshing, parti culariy after a strenuous in our most holy faith. The Lord haa promised that
season of effort put forth to accomplish a purpose. where two or three agree upon a thing and ask it in
The people of God for some time have been passing his sam e he will grani i t Let many of us agree, then,
through trying experiences—just such as Jesus had th at we wül constantly present tbe m atter of this coa-
foretold would come to his followers at the end of the vention before the divine throne, that the Lord may
world. During the great sorrows Tesultmg from the war» open the wisdows of hearen and pour out his blessings
íamine, pestüencp, revolutions, distressed conditions of upon the coming assembly of his people.
the people, the wicked persecution of Christians, and
other trying expcriences, the truly consecrated have been The conrention wül open Tuesday afternoos. Septem-
answering questiona and teaching those who have been ber 5^ I t wül dose a t noon Wednesday, Septembcr 13.
disturbed in mind and sad of heart. They have been For full information aa to how to procure transporta-
cheering many by worda of comfort The ezcitement tion, reserve accommodations, etc., see T b s Waxch
and turmoil of the world increasea. T otvzr of Âugust 1.
Fac-sim ile 95 - W atchtow er (The) 0 1 /0 9 /1 922, p. 262.
TRADUÇÃO: “A data de 1925 é ainda mais distintamente indicada peias Escrituras porque foi fixada pela lei
de Deus dada a Israel.”
Compare com a definição de falsos profetas no fac-simile 76. A STV diz que tal data é “fixada
pela lei de Deus”. Quem falhou? O Corpo Governante ousa dizer que nunca falou em nome
de Jeová [fac-similes 4-7, 60). Veja comentário no vol. 2, p. 25.
Falsas Profecias 97

«• W ATCH TOWER *•x


The Apostle5* argument in this text is, that as new TEXT FOE MAY 2
ere&tures we xnust not be carnally miuded, because in "By one spirit are we ali baptixed into one body”*—
tie n e w creature tlie holy spirit dwdls; hence that we 1 Corinthiana 18: IS.
ihould deanse oumlvea írom ali filthiness of the flesh
HE body oí Christ is made up oí many members.
and oí the mind, that ire might be more and more made
fato tbe likesess oí our Lord and Head. Following thís
instruction, it is to be seen that we should keep the liody
dean and in aa healthy condition as pojsible, and that
T As soon as one is begotten of tbe holy spirit he ia
set or placed in the body oí Christ by Jehovah,
according to God's own pleasure. ( 1 Corinthians 12:18)
Esch member of the body, then, has his separate func-
the dothing wherewith it is dothed should be always
tions tò perform. This does not mean, however, that
seat and dean, be it ever so common. Such things
influence the mind toward deanliness. An untidv, un- one member oí the body is more important in its etruc-
dèan thing has a tendency to lead the mind in the ture than others, and that some members may be ignored,
wrong direction. as though there were no ueed for such in the body.
By one spirit, the holy spirit of God, each member is
Unsdfish things, higl» and pure things, lead the mind immersed into the body of Christ; and írom that m«-
in tbe right direction. Malice, hatfed, iil-wül, fault- ment forward it becomcs his privilege, yea his dutv, to
finding, sensualitv, seliisluiess, corrupt the mind; ou d ií loolc well to his own spiritual interests and also to look
the mind is permitted to medita te and study upou such out for tlie interests of other members of the body.
things.. llu* tendency is to overthrow the will power to There must be a real family or retiprocal love between
do right. Ou the contrary, when the mind is f.Ued with the menil>ers of tlie body; and 6uch love will, and does,
good things the will oí God is more deerly seen, thu 3 exist in ilit heart of each one who appredates the íact
enabling us to íollow God’s holy will. that he is a member of the body of Christ. This love
The importante of proper thoughts was e:nphasized draws them together and holds them togethcr.
by St. Psul when he said: “Finally, brethreu, whatso- Futbermore, there mu st be an unsdfish love of each
ever things are true, whatsoever. things are honest, what­ member for every other member, which leads each to do
soever things are just, whatsoever things are pure, what­ good to his brolher as opportunity ofíers. Thereby is
soever things are lovely, whatsoever things are of good tlie spirit of the Lord made maniíest. TVherever the
report; if there be any virtue, and ií there be any spirit oí oneness exists aniongst Christians and each one
piraise, think on these things.” (Philippians 4 :8) The manifesta the proper spirit toward the other, a division
new creature, thereíore, grows by concentratiug his mind in the dass is an impossibility. Aa there is no division
upon Fpiritual things, that is to say, by studying snd in the body of Christ, even so ali who are diligently
meditating upon that which rdates to God's character putting aside aelfishnens and being tnmsfonned into th :
and to his plans and purposes íor the ddiverance oí likeness of our Jjord will desire to hóld together and
humanity into the realm of liíe and happiness. Thus will hold together. Appreciating the proper relatãonship
using the mind, we ascertain what is the good and accept- existing between the members oí the body leads each
able and perfect will of God conceming us and our one thus appreciating it to be loyal to every other mem­
course as Christians; and as we íoUow his will, the ber of the body. By one spirit, the spirit of love, each
transformation propresses írom one degree oí glory to one is placed in the body; and ali are hdd together,
another, by tbe epirit oí tbe Lord. growing into the likeness oí tbe Head.

QUESTION AND ANSWER


Qucstion: Did the order go íorth eight months ago to Just exactiy what will happen at that time no one can
the Pilgrims to ceasç talking about 1925 ? Have we more tell to a certainty; but we expect such a dimax in the
reason, or as much, to bèlieve the kingdom will be estab- aSairs oí the world that the people will begin to realize
lished in 1925 than Noah had to believe that there would the presence oí the Lord and his kingdom power. He ia
be a flood ? already preeent, as we know, and has taken unto himselí
his power and begun his reign. He has come to his tem-
Answer: I t is surprising how reports get abroad. ple. He is dashing to pieces the nations. Every Chris-
There was never at any time any intinjation to the Pil- tian ought to be content, then, to do with his might
grim brethren that they should cease talking about 1925. what his handa ünd to do, without «topping to quibbla
Anyone who has made the 6 tatement that such an in­ about what is going to iaappen on a certain date. .
struction was aent out has made it without any author- | Aa to Noah, the Christian now £üi much more upòn]
ity c r ezcuae or cause. which to base his íaith than Noah had (ao far aa the
r Õur thonght is, that 1925 ia definitely settled br thêl I Scriptures reveal) upon which to baia his íaith in «I
jjEkriptura, xnarking the end oí lha t j picai juhileetj jooming áeluge. ^

Fac-simile 96 - Watchtower (The) 0T/04/1923, p. 106.


Tradução: “Nossa crença é que o ano de 1925 foi definitivamente estabelecido pelas Escrituras...
Com respeito a Noé, o cristão tem agora muito mais sobre que fundamentar sua fé do que Noé tinha...
sobre que fundamentar sua fé num vindouro dilúvio."
Isto são expectativas das Testemunhas de Jeová ou a STV “profetizando” em nome
de Jeová? (Dt 18.20-22). Veja comentário no vol. 2, p. 25.
^WATCHTOWER.
A N D
Vou XLVl
H ER A LD O F C H R IS T 5
J akcait 1,1925
P R E SE N C E
No. 1

WORK FOR THE ANOINTED


"The Spirit of the Lord God ia upon me; becatisa th» Lord hoih anointed me to preach the good tidingi unto é/te
meei: . . . t o prodaim — the day of vmgeance of our God; to comfort
ali that moum."—Isaiah 61: 1, S.
HE paramount duty devolving upon every intel- authority. A commission is a formal statement con-

r ligcnt creature is to glorify God. It is the ex- ferring power and authority upon one nr more ciea-
pressed will of Jehovah that the unfolding and tures authorizing or commanding the doing of certain
outworking of his plan shall be to his glory. When things.
the One receiving such commission will, if he is
divine program relating to man is complete, every fea* discreet, from time to time consult the terms or pro-
ture thereof will reflect the dignity, majesty, and glory visions of that commission, and ascertain whether or
of God. Christians, being the chiei .recipients of Je- not he is performing those duties.
hovah’a favor, should always be eager to do something ‘The anointed ones must hold fast to that which they
to the glory of God. Working in harmony with tha have learned, to wit: That the Lord Jesus Christ, the
divine plan, and being prompted b o to do by unselfish Redeemcr and Head of the Church, is now present índ
devotion to the Lord and to his cause, will accomplish has taken his power and begun his reign; that the great
for the faithful this deaired end._______________ fundamental truths of Gód’s plan have been restored
i *The year 1925 is here. With great expectation Chriã^l to the Church, which restoration was foreshadowed by
jtians have looked íorward to this year. Many have ' the work of Elijah; that the Lord has come to his tem-
I confidently expected that ali members of the body of ple and is exomining the members thereof; that the
' Christ will be changed to heavenly glory during the present work of the Church this sideof the vail was fore-
I year. This may be accomplíshed. It may not be. In shadowed by the work of Elisha, who did both a slav-
| his own due time God will accomplish his purposes cou- ing and a comforting work; that the part of the com-
I cerning his own people. Christians should not be ao mission given to the Church yet unfulfilled is: To de­
' deeply concerned about what may transpire during clare the day of vengeance of our God, and to comfort
I this yeaT that they would faü to joyíully do what the ali that moum.
| Lord would have them to do. •An abundant entrance into the kingdom of oui Lord
*A Christian is one who is begotten an3~anointeir 1 and Savior is the sincere desire of each one of the
of the holy spirit He has agreed to do the will of anointed. To this end it is essential that he hold fast
God. The obligation devolves upon him to perform in these precious truths. He must hold fast with
faithftilly his part of the covenant This he must do fortitude; he must increase in knowledge, hence the
before he cnn enter the heavenly kingdom. The Lord necessity for the study of the Word of God; he must
is not taking men to heaven merely tosave them, but that exercise self-control «ind cheerfully drink the potion
his purposes concerning the enfire human family may which the Lord has poured for him; he must grow in
Im accomplíshed and that his own name may be glorified. godlinesa, manifesting love for the brethren and an un-
There are some things for the Christian to do before selfish devotion to the Lord and his cause. The doing
hc is taken to heaven. A failure or refusal to do those of these things will require the faithful performance oi
things would necessarily bar his entrance into che king­ the obligations laid upon the Christian by his divinelv
dom. Nor will the thing that the Christian acrually does given commission. The promise is, that if he gives dili-
hc the most important thing, but the spirit or motive by gence to the doing of these things he shall never fali,
which he does it will be the deciding factor. That which and he shall hare an abundant entrance into the ever-
should chicfly concern the Christian for this year then lasting kingdom. It seems dear, therefore, that actirity
shoulú *'c: Am I faithfuliy performing my covenant in proportion to opportunity is now required'of ali who
in tho spirit of Christ? will from this time forward enter into the kingdom.

‘The word "anointed”, as related to the Christian, 'The commission to the Church showj there are two
meads l»is divinely-given commission or wàrrant of classes that are the objects of comfort, namely: ( 1 )

Fac-sim ile 97 - W atchtow er (The) 0T/0T/1925, p, 03.


TRADUÇÃO:
“0 ano de 1925 chegou. Com grande expectativa os cristãos aguardaram este ano. Muitos têm crido
confiantemente que todos os membros do corpo de Cristo serão transladados para a glória celestial durante este
ano. Isto pode se cumprir. Pode não se cumprir. Deus, no seu próprio e devido tempo, consumará seus
propósitos concernentes ao seu próprio povo. Os cristãos não deveriam estar tão profundamente preocupados
sobre o que pode acontecer este ano.”
A medida que a data vai se aproximando, Rutherford vai preparando a sua defesa, pois havia
enganado o povo. Assim já está mudando a sua “profecia”. Veja comentário no vol. 2, p. 25.
Falsas Profecias 99

a= ^W ATCHTOW ER x.r.
tbe Lord has gridoaslj' provi ded his message ia such the anointed in sucli an attitude would not be at ali
printed íonn that each asd every one oí the anointed anxious about what may or may not transpire in 192.V.
• n e s ma)’ have some opportuaity in using this message They will see that they bave everything to lose l.y l«c-
lo the glory oi the Lord and thuc to the carrying out oi coming negligent and iadifferent, and evexything ta
the Christian'a commission. gs.in by remaining stedíast, diligent and íaithíuL
” The Apostle Peter, addressing himself to the
DAKGER O f DECEPTIOX anointed, to whom the exceeding great and pTecio*.;s
14 Note the marginal reading of the text, 2 Chronides promises are given, says: "Brethren, give diligence m
2 9 :11. Itsays: "My sons, be not now deceived." One make your caÜwg and election sure: íor ií ye do thcrc
«ho ia negligent is deceived or ensnared by the Deril o; things ye shall never fali." (2 Peter 1:10,11) I t íollows
br iocae-oí his sgencisir The idvenary will -tiy. ia .iiu then that either negligence in our course of condurt
ject into the minds of some the thought tbat their or uníaithíulness in the Lord’s Service would cause us
physical condition wiH not ivarrant them in fuxther to íail in tlie race íor the high calling and to miss tlio
sctívity in the Lord’s Service, and thereby will eosnare blessedness oí the kingdom. Therefore diligence aivl
such a one. Most oí the aiLments that ioduee euch to fervency in spirit should marlc the Christian's activity
crase activity in the Lord’a service ore in the mind and and course oí conduct every day.
not partieularly physical ailments. Bemember our eon-
secration ia to be íaithful in serrice eren unto death. FEARL.ESSNESS
Better by íar would it be to die in the active service ” He who is thus fervent and diligent will be without
oi the Lord than to imagine ourselí ill and thereby be fear. Períect love knows no fear, and perfect love meam
ensaared by Satan, who would lead us into such idle- an unselíish devotion to the Lord and his cause. If th-.r
neas and negligence which may result in the Io ís o í Chri?tian is perfect in love he is like our Lord iras when
everything. I í the adversary can lull some to sl«p -o.i on earth. Jesus expresses this condition in these word-:
any pretext and cause them to become indiiíerent to 'Of my own selí I can do nothing. I carne to do tlio
their own course oí action, indiíTerent to the g iv m g o f will of my Father.' (John 5: 30) He did not mean that
the testimony íor the King and íor Jehovah's cause, he he had no power to do anything of himself. What ha
will thereby gaia the vicior y . ____ _____ did mean was that he was so thoroughly devoted to his
I “ It is to be erpected that Satan will try to iniect ] Father that he could not do anything contrary to his
I into the minds oí the consecrated tbe thonght that 1925 Father'» will. He could not do violence to himself and
should see an end oí the work, and that therefore it_j to his covenant and do God's will at the time.
I would be needlesa íor them to do more. pFhlscondusion ’* The Apostle Paul upressed the same thought whcn
is wairanted by the words of the Haster. Referring to he stid : “This One thing 1 do.” As it wa* with Jesus so
these. veTy perilous times in the end, Jesus said: ‘If it must it be now with the members of his body. Thrv
were possible they would deceive the very elect’ It ia know nothing and can do nothing except what is com-
not likely that any wül now be deceived concerning the manded of the Lord. The words of our text thus con>c
fundamental doctrines; these are d early settled in tlie íorcibly to us at this time: ■'My sons, be not non-
minds oí the anointed ones. But it seems quite elear that negligent” Each member aí the body who will win the
there is danger oí being lulled into a state oí indiílerence, prize must now have in mind the one thing he mu<t
eardessness and negligence, both in conduct and in Ser­ do, and that one thing ia to diligently, earnestly an-1
vice oí the Lord, and thereby being deceived by the adrer- eealously press on, marking well his course as a íollowi-r
sary. fDiliggnce now and to the end ieems~ftsõlut3y~l in the footsteps oí Jesus and joyfully prodaiming (hc
fewential to rictory._________ ____________________ I message oí the King and his kingdom.
*• The a n o in te d ones sh o u ld n o w reaso n thus: T haTe " The church is now entering the portais of the ac*-
g lad ly eevered my co n n e ctio n w ith Satan's o rg a n iz a tio n ; order under the great King of righteousness. The re­
I have fled to Christ íor refuge; I have been received in­ maining members are the only witnesses on earth that
to the ianaily oí God; I am now a «on of God'and abid- Jehovah is God. Ali the nominal professed Christians
ing in his temple; I know that my Lord and King is have íailed to give the witness that Jehovah is Gcx).
here; I have enliíted upon his side; I know that Satan Great therefore is the privilege oí those who are calM
ia now seeldng my destroction because I am striving to out of darkness into the marvdous light of Jehovah, to
keep the commandments oí my God and have the testi­ testify that he is the líost High. The time has come f«w
mony tliat I am the Lord's; I know that my preserration God to make íor himself a name. The diligent, ferrout
and uitimate rictory depend upon my faithíuiness to and zealous ones will seize every opportunity to give
him, not íor a short time onJy but to the very end. the testimony to this íact This tertimony may l»e given
Therefore with me time is no more. I am irrevocably by word of mouth or by the printed message which the
and íorever on the Lord's side, and by his grace I will Lord has put into our harrds íor that purpose.
rtand'beíore him and serve him and shall ibov íorth ** Having in mind then tlie responsibility of the
his praises now, henceíorth and íorever/ I t seems that position that v.e occupy by viitue of the LortTs favor,

Fac-sim ile 98 - W atchtow er (The) 01/09/1925, p. 262.


TRADUÇÃO: “ Deve-se esperar que Satanás tentará incutir na mente dos dedicados o pensamento de que
1925 levaria a obra ao seu fim... Deligência é agora e até o final parece absolutamente essencial para a vitória."
Antes Rutherford garantia, dizendo que era a Bíblia que dizia que 1925 seria o início da
nova ordem de cousa, agora está dizendo que é doutrina de Satanás.
Veja comentário no vol. 2, pp. 25, 26.
100 PROVAS DOCUMENTAIS

2ss âfteWATCHTOWER. B ro o k ly n , N. Y.
bc able to gnve you girls proper advice, yoo girls wbo are looking their names at the puhlic meetings, requesting ealls by Jehovah’t
for a husbaud. When yon see Daniel, David, Moees and ali the witnesses and further information.)
prophels, liften to wbat they have to say, and they -will propcrly Then in most interesting faahion he told of his visil to tbe
advisc rou boys end girls. X am going to have handed lo every traüer camp Saturday, and also o f tbe opposition and the diffi-
oqc of rou 10,000 children one of Ujese books as a gracious gift. culties ca used by the public Service bodies, such as the Cbacibcr
I ask that you first stndy it faithfully. Ask someone else to sit of Commerce and tbe Convention Bureau, ali dne to their sub-
with you uiider the shade of & tree and study that which leads 6er\ience to the religious or 'anixation, whom he symbolized uodrr
lo lifc and endlesa blessings. . . . It is your pririlege between the fipure of one distressed “FajUier 0 ’Hooligan”. Tbe descrip-
now and before the day sebool opens to spend six bours a day tion of the actions and the bossy orders of this “Fayther OTIouli-
in taking tbe book Chüdren to oüicrs.” The parents should en- gau" jn hic owu brogue lo local businessmen and Catholic popa-
couragc their children to do this very thing, if tbey would have lation causcd great amusement, and the assembly laughed apiin
them live. and again. (Pss. 2 : 4; 5> 12,13; 52: 6) Then he told of the good
Cartons of Chüdren that baà been deposited.in The Arena people of St. Louis ana showed bow the parable of the “sbeep"
were now opened, and Judge Ratberford instrccUa the children and "goats” had thus had local fulfilknent.—Matthew 25.
how to come and each get a copy thereof, thoGe in tbe rear haLC The city editor of the Globe Democrat aeut him a queslioo,
o f Tbe Arena marching in two columns out through a side ent, Do you not think it discoart«oua to eritieixe anothcr pen=on's
and tliose in the front bali of Tbe Arena marching up over the religion in his own eommunity !” bat, due to “Father 0'Hooligan",
platform and out through a Tear tidt. As the march 'began,.the tbey refused to publish the anawer submitted, though it was of
orchestra (minni ali its children instrumentalists) struck up and great public interest. The Roman Catholic Hierarchy in Aflieric»
reudered songs, "Children of the Heavenly King/* “The Sword have treated in like manner ali proposals, cballenges and petitioas
of tlie Lord and of Gideon,” and "Who Is on the Lord’s S ide?” to public discussion in debate over radio. Tbey have ali been
while tbe vast audience sa n g jp ffê v e r was tberc a more tnoving"] warned, and now “we are going to cpend our energy and time aud
[Tight ín- thêse^lãsTdãys”7~l£ny, induding strong men, wept at strength in going to tbe people of good-will toward God and his
tlie demonstration. R«o*ivú)g the gift, the marching children | Theocratic kingdom, carrying to them tbe message". Hope-rousing
| dasped it to them not a tov or plarthinp for idle pleasure, but and stirring wbls bis statement: “I feel absolutely certain that
tbe LordTs provided ínstrument for most effectice work in the re- | from henceforth . . . those who will form the great multitude
| maming monüis before ArmagedáouJ What a gõTt! and to eo will grow by leapa and bounds.” The arising of 15,000 children
m a n v ílh e manner o f releasiug tbe new book Chüdren was an Ibia morning was a decisive answer and reproof to the “eril
outrifbt surprise to ali, but tbe almighty hand of the All-wise servant” class who say, “Humphl wherc’a the great multitudet"
Ouc, Jehovah, was in it, and tbe maneuver was most blessed in- For ever to disprove ali publisbed false charges and slurs Lbat
dced. Thereafter Chüdren, the author^s edition, was disposed of to be ia the leader of Jebovah’a witnessrs, he said: “I want ta let
adult conventionera, on a eontribution. any strangers here know what you think about a man being your
The blessings of tbe Asaembly were further eoh&nced by the X,E*DEE, so they won’t be forgetting. Every Hm» aomething rises
■tflernoon session, which provided a delightfui anticlímax to up and staxts to grow, they say there is some man a leader xrhu
‘Children’* Day”. The Arena was again packed out to bear about has a great following. I f there is any penou in this audience
•‘Your New Work” and the president’e parting words. For weeks wbo thinks that I, this man standing bere, ia the leader of Jeho-
the question had been upon many consecrated min da, and at vah’s witnesses, say 7es.” But there was a onanimous “Vo"!
3 p_m. the first speaker, the factory and office servant at Brook­ emphatically. “If you who are here believe that I am just one of
lyn, discloeed the “new work”, to wit, the placiog of Chüdren, the servants of the Lord, and we are working shoolder to shoulder
and thereafter, over a period of three weeks, sending each obtain- in unity, serving God and serving Christ, gay Yes." The unani-
er, at co extra cost to him, the “Chüdren Stndy Course”, to wit, mous “Y esl” was strong and unequivocal. “Well, you don’t bave
three attractive, illominated question-and-answer folders, tbese to to need me as an earthly leader to get a crowd like that to work.1’
be íollowed the fonrth week by a back-caU Service by tbe one B e now asked them to retum to their respective parts and “put
placing Chüdren. Anotber speaker, on “Solving tbe Problem”, on more steam . . . put in al] the time yon can”. Then he offered
sbowed how the new book, together with the “Children Study words of benediction.
Course”, provided the solntion for the problem of company pub- Briefly referring to the eoming convention is Britam in Sep-
lishers to reacb their individual quota of twelve baak-calls monthly tember he asked them to join with him in a cablegrtm, u foi-
and one model study weekly, aa suggested in the recent communi- lows: “To the Leicester Assembly: Your fellow «ervants, u-
cation of the president of the Society. Three speakers tben spoke, sembled 115,000 stróng at St: Louis, .bid our' Britisb brethren be
each briefly on * Wben to Be gin”, and were in concert as to the very eourageous and hold fast yoúr integrity. Theoeratic Ticlory
answer, that now is the time. is certain. [Sigoed] Jehovah’s witseesea in America.” This * u
When, Dezt, Judge Rntberford came on the platform, he talked adopted with a nnanimous “Aye”.
externporaneously, but the unspeakable blessing the Lord bestowed His final words were, “Well, my dear brethren, the Lord blns
in tbe momiog appeated to have put him in the best of condition you. Now I won't say Good-bye, because I expect to see yon at
and filled bis beart and mouth full of words “in season" and Bome time again.” By this tbe brethren -»ere greatly encouragfd,
“fitly spoken”. For forty-five minutes the audience spent a most and their bearts and minds were turned to the still greater tud
delightfui time lisUning. Said Judge Rutberford: “It is not ei- grander event, “the general assembly” spoken of at Hehrevs
aclly a new work, but it is putting on a litLle more steam for 12: 23. Till then tbey would keep covenant and mainlain integritj
Ibe final roundup.” Tben concerning tbe book.just released, he toward Jehovah God, and endure barde esa as good soldiers of
added: “We had on the grounds this morning only 40,000 of Jesus Christ, and continue on in God's “strasge work” as his
lhe autographed edition. . . . But I am glail to tcll you tbat, faithful and true witnesses, till done.
while lhat 40,000 are gone, there is anollier 150,000 copies [A more detailed report of the convention will appear ia
ou the grounds ready for use. [Applause] So you will have 150,- C o n svlu tio n .]
000 od thetgrounds bere to start with now, and I think it might (Continued from page 274)
be well for two or three thousand first-class workers to go into in support of Jehovah’s witnesses and in defense of their rightj
tbe St. Louis fleld and get those in the bands of the people bere and liberties in His Service. The 32 pages of this important dóett-
■who waiit U) Ájjtw something about it before you go away.” (It mentary matter are endoeed in a neat and strong eover. It is 5c á
developed tbat more than 3,000 persons of good-wil] turned in copy, maüed postage prepaid.

Fac-sim ile 99 - W atchtow er (The) 15/09/1941, p. 288.

TRADUÇÃO:
“Jamais houve uma cena tão comovente nestes “últimos dias’’... Recebendo o presente, as crianças em marcha
agarram-se a eles, não a um brinquedo ou jogo para um mero prazer, mas a um instrumento providencial do
Senhor para um trabalho mais efetivo nos meses que restam antes do Armagedom.”
Isto foi em 1941. Restavam “m eses”! Veja comentário no vol. 2, p. 26.
104 PROVAS DOCUMENTAIS

236 D O PARAÍSO PERDIDO A O PARAÍSO RECUPERADO

sido chamado especificamente por Deus como sumo sacerdote segundo


a semelhança de Melquisedec". Melquisedec foi sacerdote do Deus A l­
tíssimo, há muito tempo atrás, nos dias de A b raã o .— Gênesis 1 4 :1 8 -2 0 .
5 Cristo Jesus será um juiz bom e honesto. Se obedecermos a Deus,
não teremos razão para temer o julgamento de Jesus. Mas, se não
obedecermos a Deus, teremos tôda a razão para temer. A Bíblia diz
a respeito de Jesus: “ Terá o seu prazer no temor a Jehovah. Não
julgará segundo a vista dos seus olhos, nem reprovará segundo o ouvir
dos seus ouvidos; porém com justiça julgará os necessitados, e com
equidade reprovará em defesa dos mansos da terra. Ferirá a terra com
a vara da sua bocca, e matará ao perverso com o assopro dos seus
labios.” — Isaías 11 :3 , 4.
6 Nem todo o julgamento será feito de uma só vez. Algumas pessoas
já foram julgadas. Já mostraram que não merecem a vida. Estas pessoas
não serão ressuscitadas dentre os mortos para o novo mundo. Adão e
Eva foram julgados indignos da vida. Foram mortos por Jeová. As
pessoas que morreram no dilúvio dos dias de Noé receberam a mesma
espécie de sentença desfavorável. Deus trouxe o dilúvio que “ destruiu
todos”. (Lucas 1 7 :2 7 ) O povo da cidade de Sodoma morreu numa
chuva de fogo depois de receber uma sentença desfavorável. Em outras
ocasiões, outros grupos receberam também sentenças desfavoráveis.
Provaram que não mereciam a vid a,[ê não serão ressuscitados!]Hoje
em dia, porém, está em progresso um julgamento especial.
1 Como pode alguém receber hoje uma sentença desfavorável?
Pode recebê-la por recusar obedecer a Deus. Pode receber uma sentença
desfavorável por continuar ao lado dos líderes religiosos falsos, ou por
pecar contra o espírito de Deus. Jesus disse
aos líderes reli­
giosos fa ls o s :
“ Serpentes! Ra­
ça de víboras!
5 . Quem terá razão para
te m e r o bom ju ix ?
6 . Quem |á fo i julga do?
7 . Como pode alguém re­
ceber a g o ra a espécie mó
de «enteliça?

Fac-sim ile 100


D o Paraíso Perdido ao Paraíso Recuperado , p. 236, § 6.

Os habitantes de Sodom a vão ressuscitar? Aqui, o Corpo Governante declara que não,
m as a STV já m udou oito vezes o destino dos habitantes de Sodoma.
Veja Comentário no vol. 1, p. 63.
Os Habitantes de Sodoma Vão ressuscitar? 105

985 SOLDIER
Mowing year, Chedorlaomer and his allies de- must be to a “great d ty ' or organization, an
feated Bera, the king of Sodom, and his confeder- antitypical Jerusalem, pictured by nnfaithfi.il Je­
ates. Besides seizing possessions and foodstuffs, rusalem of old.
the victors took Lot and others captive —Ge
14:1-12. SOLDIER. A person who serves in an army.
Abraham's forces overtook Chedorlaomer and In the Hebrew Scriptures military personnel are
recovered the captives and booty, induding Lot often predsely designated according to the spedf-
ic function they served: cavalrymaí* -fB* 1 ^ 9 ),
and his household. The king of Sodom insisted
runners (ISa 22:17), slingers (2Ki 3:25), men han-
that Abraham keep the recovered material goods, dling the lance and shield (2Ch 25:5), shooters
but Abraham refused, lest Bera should say, ‘It (2Ch 35:23), archers (Job 16:13), or bowmen (Isa
was I who made Abram rich.'—Ge 14:13-24. 21:17). The Greek word for "soldier" is stra-ti o'tes.
Everlasting Destruction. Sodom, however, —See A r m y .
persisted in a course in defianoe of Jehovah, be- During the time of Roman domination of Judea,
coming known for such immoral practices as ho- soldiers were a eommon sight there. The fact that
mosexuality. 'The cry of complaint about Sodom an army officer at Capemaum could say: "For I .. .
and Gomorrah,' Jehovah declared, 'yes, it is loud, [have] soldiers under me," indicates that soldiers
and their sin, yes, it is very heavy.' God therefore were stationed there under his command. (Mt
sent his angels to destroy Sodom, with the assur- 8:5-9) Roman troops were stationed in the Tower
ance to Abraham that if ten righteous persons of Antonia in Jerusalem, serving as a point of
could be foimd in the place, the whole city would control over the Jews. The military commander
bespared.—Ge 18:16, 20-33. there when Paul made his last visit to Jerusalem
The city showed it deserved destruction, for a rescued him from a mob, and again the next day
vile mob of residents of Sodom, induding boys from the rioting Pharisees and Sadducees. (Ac
and old men, surrounded Lot's house, attempting 21:30-35; 22:23, 24; 23:10) When a plot against
to rape his angelic guests. The next day, after Lot, Paul's life was revealed, the commander supplied
along with his wife and two daughters, left the an escort of 70 horsemen, 200 soldiers, and 200
dty, Sodom and Gomorrah were destroyed by spearmen to take Paul as far as Antipatris, the
sulfur and fire. (Ge 19:1-29; Lu 17:28, 29) There- horsemen going on with him from there to Cae-
after Sodom and Gomorrah became a proverbial sarea.—Ac 23:12-33.
figure of utter destruction from God Almighty Jewish Soldiers. There were also Jewish sol­
(De 29:23; Isa 1:9; 13:19; Jer 49:18; 50:40; La diers, among them being those who approached
4:6; Am 4:11; Zep 2:9; Ro 9:29) and of extreme John the Baptizer with the question, "What shall
wickedness.—De 32:32; Isa 1:10; 3:9; Jer 23:14; we do?' These were possibly engaged in a type of
Eze 16:46-56; see G o m o r r a h . police inspection, especially in connection with
Jude mentions that 'Sodom and Gomorrah . . . the customs or collection of the tax.—Lu 3:12-14.
are placed before us as a waming example by Jesus' Execution and Burial. Roman sol­
undergoing the judidal punishment of everlast- diers were used in the execution of Jesus, inas-
ing fire.” This would not conflict with Jesus' state­ much as he was turned over to the Roman gover-
ment about a Jewish city that would reject the nor, charged with sedition against Rome. These
good news: 'It will be more endurable for the land soldiers submitted him to great indignities, mock-
of Sodom and Gomorrah on Judçpnent Day than ing him, spitting upon him, and striking him
for that d ty js õ d o m and Gomorrah were ever^~] before leading him off for impaling. (Mt 27:27-36;
lastingly destroyed as cities, but this would not Joh 18:3, 12; 19:32-34) They divided his outer
preclude a resurrection for people of those rities. | garments among themselves and cast lots for his
—Jüde~7; Mt 1C37T5; compare Lu llT3^r2Pe 2^5". inner garment. Four soldiers were evidently em-
'In a Spiritual Sense.' Revelation 11:3, 8 ployed in the detachment that impaled Jesus.
says that the corpses of God's “two witnesses" lay (Joh 19:23, 24) The army officer having oversight
in the broad way of the great d ty 'cailed in a of the execution, observing the phenomena that
spiritual sense Sodom and Egypt.' Isaiah's proph- occurred and the drcumstances under which Je­
ecy (1:8-10) likens Zion or Jerusalem to Sodom sus died, said: "Certainly this man was God's
and calls her rulers "dictators of Sodom.' How­ Son.' (Mr 15:33-39) Roman soldiers were also
ever, about 96 C. E. when John was given the placed as guards at Jesus' tomb. (Mt 27:62-66) If
Revelation vision of events to occur in the future, these guards had been Jewish temple police, the
the typical d ty of Jerusalem had been destroyed Jews would not have had to ask Pilate about the
long before, in 70 C.E. The reference therefore matter. Likewise, the chief priests promised to set

Fac-sim ile 101


In sig h t o n the Scriptures, p. 985, vol. 2.

TRADUÇÃO:
"Sodoma e Gomorra foram destruídas para sempre como cidades, mas isto não exclui a ressurreição de
pessoas dessas cidades.”
Aqui, o Corpo Governante declarara que ressuscitarão. A STV m udou diversas vezes o
destino dos habitantes de Sodom a e Gomorra. É um a situação desconfortável para quem se
declara ser o único canal de com unicação entre D eu s e o hom em . Isso foi modificado na
edição em português, E stu d o Perspicaz. Veja com entário no vol. 1, p. 63.
106 PROVAS DOCUMENTAIS

ODIADO JUÍZO EDEPOIS t?0


Fac-sim ile 102
Poderá Viver...,
aprender e praticar a justiça do que para outros? Quando
Jesus Cristo esteve na terra, ele mostrou que o seria. A p. 179, § 9,
maioria das pessoas a quem ele e seus discípulos pregaram edição de 1983.
não deram ouvidos. Rejeitaram a Jesus qual Messias, mesmo
após ouvirem sua pregação e o verem realizar milagres. Ao
enviar seus discípulos para pregar, Jesus disse a respeito da
cidade que rejeitasse a mensagem deles: "Deveras, eu vos Os habitantes de Sodom a
digo: No Dia do Juízo será mais suportável para a terra de ressuscitarão? Segundo a
Sodoma e Gomorra do que para essa cidade." — Mateus
10:15._____________________________________________ STV, n e ssa edição, sim.
| 9Ao dizer isso, Jesus mostrou que pelo menos almimas das | A edição de 1989 diz que
pessoas injustas das antigas Sodoma e Gomorra estarão pre- |
1sentes na terra durante o Dia do Juízo. [Embora tenham sido não. Compare com o
bastãntFimorais, podemos esperar que algumas delas sejam fa c -sim ã e 103.
ressuscitadas. (Gênesis 19:1-26) Jeová, em sua misericórdia,
as trará de volta de modo a terem oportunidade de aprender a Situação constrangedora,
respeito de seus propósitos. Mas as palavras de Jesus mos­ principalm ente para quem
tram também que alguns dos injustos aos quais ele e seus
discípulos pregaram pessoalmente estarão presentes durante afirma ser o único canal
o Dia do Juízo. Eles também serão ressuscitados e terão uma de com unicação entre
oportunidade adicional para aprenderem os propósitos de
Deus. Para quem, naquele tempo, será mais difícil aceitar a Jeová e o hom em . Veja
Cristo qual rei? Para as pessoas da antiga Sodoma ou para as com entário no
que rejeitaram a pregação de Jesus e de seus discípulos?
10 Será mais difícil para os que rejeitaram pessoalmente a vol. 1, p. 63.
Jesus. Falando a respeito de Cafarnaum, 'uma das cidades
onde realizou milagres, Jesus disse: “Se as obras poderosas
que ocorreram em ti tivessem ocorrido em Sodoma, ela teria
permanecido até o dia de hoje. Conseqüentemente, eu vos
digo: No Dia do Juízo será mais suportável para a terra de
Sodoma do que para ti.” (Mateus 11:22-24) Sim, durante o Dia
do Juízo será mais difícil para os de Cafarnaum admitir seus
erros e aceitar e servir a Cristo qual rei do que para as
pessoas da antiga Sodoma aprender a justiça.
11 De modo que para certos “injustos” ressuscitados será
mais fácil aprender sobre Deus e servi-lo do que para alguns
outros “injustos”. (Mateus 12:41, 42) Que dizer, então, a res-
9, 10. (a) Que pessoas injustas serio ressuscitadas durante o Dia do Juizo? (b> Por
que será mais difícil para certos injustos do que para outros injustos?
1L For que, no Dia do Juízo, será mais fácil para os “justos” do que para quaisquer
dos Injustos”?

O D l* DO JUlZO E DEPOIS 179

Entretanto, a Biblia indica que é um privilégio que nem todos


usufruirão. Considere, por exemplo, as pessoas da antiga
Sodoma. A Biblia diz que os homens de Sodoma procuraram ter
relagões sexuais com “os homens" que visitaram a Ló. A
conduta deles era tão extremamente imoral que, mesmo
quando foram cegados por milagre, “se afadigaram tentando
achar a entrada" da casa para entrar e ter relações sexuais com
os visitantes de Ló. — Gênesis 19:4-11.
{ 9Serão essas pessoas, tão terrivelmente iníquas, ressuscita­
das durante o Dia do Juízo? Pelo que parece, as Escrituras
I indicam que não. HPõr exemplo, Judas, um dos discípulos
inspirados de Jesus, escreveu primeiro sobre os anjos que
abandonaram seu lugar no céu para terem relações com as
filhas dos homens. Daí, acrescentou: “Assim também Sodoma e
Gomorra, e as cidades em volta delas, as quais, da mesma
maneira como os precedentes, tendo cometido fomicação de
modo excessivo e tendo ido após a carne para uso desnatural,
são postas diante de nós como exemplo de aviso por sofrerem a
punição judicial do fogo eterno.” (Judas 6,7; Gênesis 6:1, 2) De
fato, por causa de sua excessiva imoralidade, as pessoas de
Sodoma e das cidades circunvizinhas sofreram destruição, da
qual pelo que parece nunca serão ressuscitadas. — 2 Pedro
Fac-sim ile 103 2:4-6, 9 ,10a.
Poderá Viver..., p. 179, § io Jesus também indicou que os sodomitas podem não ser
ressuscitados. Quando falou sobre Cafarnaum, uma das cidades
9, edição de 1989. onde realizara milagres, ele disse: “Se as obras poderosas que
ocorreram em ti [Cafarnaum] tivessem ocorrido em Sodoma,
ela teria permanecido até o dia de hoje. Conseqüentemente, eu
O m esm o livro citado acima, vos digo: No Dia do Juízo será mais suportável para a terra de
Sodoma do que para ti.” (Mateus 11:22-24) Jesus frisou aqui
n a edição de 1989, apenas quão repreensíveis eram as pessoas de Cafarnaum, dizendo que
seis anos depois, m udou seria mais suportável para os antigos sodomitas que, no
conceito dos ouvintes israelitas, eram totalmente indignos de
novam ente o destino dos ressurreição no Dia do Juízo.
habitantes de Sodoma. u Certamente, pois, devemos fazer tudo ao nosso alcance
para conduzir nossa vida de modo a merecermos uma ressurrei­
Aqui, o Corpo Governante ção. Mas, pode-se ainda perguntar: Será mais difícil para
declara que tais p esso a s alguns dos mortos ressuscitados aprender e praticar a justiça
9, 10. Que indicam as Escrituras cobre a perspectiva de ressurreição para os iní­
n ão ressuscitarão. quos de Sodoma?
11. Por que, no Dia do Juízo, será mais fácil para os “Justos” do que para quaisquer
Veja com entário no vol. 1, dos “injustos'*?
p. 63 e a observação acima.
Os Habitantes de Sodoma Vão ressuscitar? 107

exércitos conquistadores incendeiam uma ci­ 5 Numa visão anterior, João observou ao
dade literal, a fumaça desta continua subindo redor do trono quatro criaturas viventes, junto
enquanto as cinzas estão quentes. Quem ten­ com os 24 anciãos que representam os herdei­
tasse reconstruí-la enquanto ainda fumegava ros do Reino na sua gloriosa posição celestial.
simplesmente se queimaria com as ruínas em (Revelação 4:8-11) Agora, ele os vê de novo,
brasas. Visto que a fumaça de Babilônia, a ao passo que trovejam um terceiro aleluia por
Grande, ascenderá “para todo o sempre”, em causa da destruição de Babilônia, a Grande: "E
símbolo do caráter definitivo do seu julga­ os vinte e quatro anciãos e as quatro criaturas
mento, ninguém jamais conseguirá recons­
truir esta cidade iníqua. A religião falsa terá 5- (a) O que fazem e dizem os 24 anciãos e as quatro
desaparecido para sempre. Deveras, aleluia! — criaturas viventes? (b) Por que é o refrão de aleluia
muito mais melodioso do que os coros de aleluia can­
Veja Isaías 34:5, 9, 10. tados nas igrejas da cristandade?

"Epístola a Sodoma e Gomorra”


Sob e s te tó p ic o , o jornal Daily Tehgrapb de Londres, de 12 de novembro de 1987, noticiou ama moçâo
apresentada ao Sínodo Geral da Igreja da Inglaterra. Requeria a expulsio da igreja de “cristios” homossexuais.
O colunista Godfrey Barker declarou: “O Arcebispo de Cantuária ontem opinou lugubremente: ‘Se S. Paulo
fosse escrever uma epistola &Igreja da Inglaterra, poderíamos muito bem perguntar-nos que tipo de carta seria.’”
O próprio Sr. Barker comentou: "A resposta é uma epistola a Sodoma e Gomorra ”, e acrescentou: "O Dr. Runcie
[o arcebispo] imaginou que ela rezaria como Romanos, Cap. 1.”
O escr ito r cito u as palavras d e P aulo em Romanos 1:26-32: “Deus os entregou na lascívia dos «eus corações
a impurezas.. . . Homens cometendo atos vergonhosos com homens. . .embora conheçam o decreto de Deus,
de que aqueles que fazem tais coisas merecem morrer, eles nio somente as fazem, mas aprovam aqueles que as
praticam.**Ele concluiu: "S. Paulo estava apenas preocupado com os camaradas nos bancos das igrejas.
O problema do Dr. Runcie sio os camaradas nos pülpitos. ”
P or q u e tem o arceb isp o tal problem a? Grandes manchetes no jornal Daily M ail de Londres, de 22 de
outubro de 1987, haviam declarado: “ ‘Um vigário em três é homossexual*. . . Campanha para expulsar
homossexuais ‘fecharia Igreja da Inglaterra’.” A reportagem citou o “reverendo” secretário-geral do Movimento
Cristão Lésbico e Gay como dizendo: “Se esta moçio fosse aprovada, arruinaria a Igreja, e o Arcebispo de
Cantuária sabe disso. Como cifra geral, achamos que entre 30 e 40 por cento dos clérigos da Igreja da Inglaterra
sâo homossexuais. E eles são os contribuintes mais ativos para o ministério da Igreja. ” O número minguante de
freqüentadores da igreja, sem dúvida, reflete parcialmente a repugnância para com este vicejante ministério
homossexual.
O q ue d ecid iu o sín o d o d a Igreja? Uma grande maioria de 388 membros (95 por cento dos clérigos ) votou a
favor duma moçio atenuante. Sobre isso noticiou Tbe Economist de 14 de novembro de 1987: “A Igreja da
Inglaterra é contra práticas homossexuais, mas nio muito. O sinodo geral, o parlamento da Igreja, pensando nos
clérigos homossexuais, decidiu esta semana que atos homossexuais, dessemelhantes da fornkação e do adultério,
nio constituem pecado: eles apenas ‘nio atingem o ideal’ de que 'as relações sexuais constituem um ato de
compromisso total, próprio duma relaçio marital permanente’.” Contrastando a posição do Arcebispo de
Cantuária com a declaração franca do apóstolo Paulo em Romanos 1:26,27, Tbe Economist apresentou uma
citação das palavras de Paulo acima da legenda: “S. Paulo sabia de que estava falando. ”
Jesus C risto tam bém sabia d e q u e estava falando, e o expressou em termos explícitos. Ele disse que “no
Dia dojuizo será mais suportável para a terra de Sodoma" do que para os religiosos que desprezaram a mensagem
dele. (Mateus 11:23,24flêsus usou aquiumaEpérbõIcpara mostrar que aqueles lideres religiosos, que
r^^avam õí3E o"3e Seus e seus ensinos, eram ainda mais repreensíveis do que os sodomitas. Judas 7 declara |
| que aqueles sodomitas ‘sofreram a punição judicial do fogo eterno’, significando a destruição eterna.ffMateus
/57TÍ TQuio severo, então, será o |ulgamentõ3os chamã3õslicleres cristios que cegamentêHêsviam seus
rebanhos cegados das elevadas normas de moral do Reino de Deus para os modos permissivos e depravados deste
mundo! (Mateus 15:14 ) A respeito da religiio falsa, Babilônia, a Grande, a voz saida do céu clama com urgência:
“Sai dela, povo meu, se nio quiserdes compartilhar com ela nos seus pecados e se nio quiserdes receber parte
das suas pragas.” — Revelação 18:2,4.

LOUVE A JAH PELOS SEUS JULGAMENTOS! 273

Fac-simile 104
Revelação, Se u G randioso Clím ax Está Próxim o!, p. 273, § 5.

Aqui, o Corpo Governante declara que os habitantes de Sodoma não


Veja comentário no vol. 1, p. 63.
108 PROVAS DOCUMENTAIS

15 DE SETEMBRO DE 1965 A SENTINELA 555


isso, não será suportável para a cidade Sodoma e Gomorra do que para essa
ainda mais responsável jiejOaiaraajim, cidade.” (Mat. 1 0:14,15; Luc. 10:10-12)
no_Dia ^_JuízOjJe~ que, por isso, nãol Por que isso se daria í Porque Sodoma
[haverá ressurreição para Cafarnaum,] e Gomorra não receberam tal testemunho
jassim como não haverá para Sodoma? a respeito do reino de Deus.
iN ão! Por que não? Porque Jesus colocou' 11E verdade que o sobrinho de Abraão,
■Sodoma num nível ou paralelo com Tiro | Ló, fixou residência em Sodoma, mas
e Sídon. j Ló não tinha a mensagem do Reino e
9 Como no caso de Tiro e Sídon, Je-, não a podia dar a êles. A té mesmo deixou
Isus mostrou que Sodoma, má como fôraj suas duas filhas ficarem noivas para se
1não chegara ^ ^ a d o j i e j i ã o Podei^arreJ casar com dois homens de Sodoma. É
[£ender-sejl?l por isso que Jesus disse verdade também que dois anjos de Jeová
que, se suas obras poderosas que ocor­ Deus visitaram a cidade de Sodoma, mas
reram em Cafarnaum tivessem ocorrido isso foi apenas para permanecerem du­
em Sodoma, “teria permanecido” até os rante a noite e fazerem uma inspeção de
dias de Jesus. E, em relação com isso, primeira mão na cidade, mas não para
Jesus disse que Cafarnaum, que havia pregarem o reino de Deus a Sodoma. O
sido exaltada de modo espiritual até o que então aconteceu aos anjos, naquela
céu, seria rebaixada ao Hades, e não à noite, mostrou com certeza a profunda
Geena. O céu quanto às alturas, e o degradação dos homens de Sodoma, Mas,
Hades ou Seol quanto à profundidade; nenhuma mensagem de arrependimento
e, por usar êste contraste, Jesus queria e de salvação eterna foi pregada a So­
dizer que Cafarnaum sofreria o mais doma. Só os genros em perspectiva de
profundo rebaixamento. Embora alta­ Ló foram avisados do vindouro desastre.
mente favorecida por Jesus, tal cidade Manifestamente, não receberam tal tes­
não existe hoie_em_dia, ^sjmjçoino^Sodo- temunho do Reino como recebeu a cidade
ma^MasJse Sodoma tivesse tido a oporei de Cafarnaum, nos dias de Jesus e seus
ftimidade que Cafarnaum teve, Sodomaj apóstolos. — Gên. 13:12, 13; 19:1-29.
| teria tido dez ou mais pessoas justas ne-i
jla, e teria continuado durante os deze-, UM TIPO PROFÉTICO
.nove séculos mais até os dias de Jesus' 12 Os anjos de Jeová Deus não acha­
' e então mais alguns. Portanto, o recobro I ram pelo menos dez homens justos, não
Iespiritual das pessoas mortas de Sodo-j se falando de mulheres justas, em So­
[ma_ri^p__é Jr^H závelJX(5en. 18 :"22^S2) doma. Aquelas pessoas de Sodoma eram
Ezequiel 16:46-61 falãd e forma esperan­ eananeus e, por isso, estavam sob a mal­
çosa das pessoas comparadas aos antigos dição que o patriarca Noé proferira sô­
sodomitas. bre seu antepassado, Canaã. (Gên> 9:
10Quando Jesus enviou seus discípulos 20-25; 10:19) Mas, falando-se relativa­
para pregarem o reino de Deus às “ove­ mente, a cidade de Cafarnaum, nos dias
lhas perdidas da casa de Israel”, disse- de Jesus, era pior de modo espiritual, e
lhes: “Onde quer que alguém não vos era mais condenável que Sodoma. Bem,
acolher ou não escutar as vossas pala­ então, foi a destruição dos habitantes
vras, ao sairdes daquela casa ou daquela de Sodoma por fogo e enxofre vindos
cidade, sacudi o pó dos vossos pés. De­ do céu uma destruição etçrnal Ou foi
veras, eu vos digo: No Dia do Juízo representativa da destruição eterna que
será mais suportável para a terra de terão os homens que violam princípios da
11. A que ponto recebeu testemunho Sodoma, especial­
9. (a) Como sabemos se as pessoas de Sodoma haviam mente em comparaç&o com o dado a Cafarnaum?
chegado além do estado espiritual de arrependimento? 12, 13. (a) Sob que circunstâncias gerais desfavoráveis se
(b) Como fala Ezequiel 16:46-61 a respeito de Sodoma? achavam aquêles sodomitas, mas, que cidade se provou
10. Quando enviava seus discípulos para pregar, o que espiritualmente pior do que êles eram? (b) A luz de
disse Jesus no tocante a Sodoma e Gomorra, e por que 2 Pedro 2:6-10, que pergunta surge a respeito da destrui­
isso se dá ? ção de Sodoma?

Fac-simile 105
Sentinela fA) 1 5 /0 9 /1 9 6 5 , p. 555.

Aqui, o Corpo Governante declara que os habitantes de Sodoma não ressuscitarão.


Veja comentário no vol. 1, p. 63.
05 Habitantes de Sodoma Vão ressuscitar? 109

Um dos comentários mais inci­


sivos se acha em Judas 7. Judas
acabara de falar sobre (1) os is­
raelitas destrufdos por falta de fé
e (2) os anjos que pecaram e
estão ‘reservados com laços sem-
piternos para o julgamento do
grande dia’. Daí, Judas escreveu:
“Assim também Sodoma e Go­
morra . . . são postas diante de
nós como exemplo de aviso por
sofrerem a punição judicial do de pessoas que não fizeram caso mas, a vós, os que sofreis tribula-
fogo eterno.” Este texto tem sido da então vindoura destruição. Je­ ção, alívio junto conosco, por oca­
aplicado à destruição eterna das sus acrescentou: “Do mesmo sião da revelação do Senhor Je­
cidades em si, não das pessoas. modo será naquele dia em que o sus desde o céu, com os seus
Contudo, em vista de Judas 5 e 6, Filho do homem há de ser reve­ anjos poderosos, em fogo chame-
é provável que a maioria das pes­ lado." (Lucas 17:26-30; Mateus jante, ao trazer vingança sobre os
soas ache que o versículo 7 se 24:36-39.) Estava Jesus simples­ que não conhecem a Deus e os
refere à punição judicial contra mente ilustrando uma atitude, ou que não obedecem às boas novas
indivfduos. (Similarmente, Mateus será que o contexto em que ele acerca de nosso Senhor Jesus.
11:20-24 seria entendido como usou esses exemplos sugerem Estes mesmos serão submetidos
criticando pessoas, não pedras ou que estavam envolvidos julga­ à punição judicial da destruição
edifícios.)[VÍsto deste ângulo, Ji>] mentos eternos? eterna de diante do Senhor e da
[das 7 significaria que os iníquos > Mais tarde, Pedro escreveu a glória da sua força.”
de Sodoma/Gomorra foram julga- > respeito dos julgamentos de Deus Existe uma interessante simila­
[dos e destrufdos para sempre.* __| e de Ele punir os que merecem. ridade na fraseologia entre as pa­
Examinando outras partes, con­ Daf, Pedro citou três exemplos: lavras acima e o que Judas disse
sideramos digno de nota que mais Os anjos que pecaram, o mundo que ocorreu no caso de Sodoma.
de uma vez a Bíblia correlaciona antigo do tempo de Noé e os que Ademais, Mateus 25:31-46 e Re­
o Dilúvio com Sodoma/Gomorra. foram destruídos em Sodoma/Go­ velação 19:11-21 indicam que “os
Em que contexto? morra. Os últimos, disse Pedro, cabritos” que serão exterminados
Quando indagado a respeito da ‘estabeleceram para as pessoas na vindoura guerra de Deus so­
“terminação do sistema de coi­ ímpias um modelo das coisas que frerão “decepamento eterno" no
sas", Jesus predisse o vindouro hão de vir1. (2 Pedro 2:4-9) Depois “lago de fogo”, que simboliza ani-
“fim“ e uma “grande tribuiaçâo, tal disso, ele comparou a destruição quilação definitiva.* — Revelação
como nunca ocorreu desde o prin­ que as pessoas sofreram no Dilú­ 20:10,14.
cípio do mundo”. (Mateus 24:3, vio com o vindouro “dia do julga­ Conseqüentemente, em adição
14, 21) Ele passou a falar dos mento e da destruição dos ho­ ao que diz Judas 7, a Bíblia
“dias de Noé" e o que “ocorreu nos mens ímpios”. Isto vem antes dos usa Sodoma/Gomorra e o Dilúvio
dias de Ló" como sendo exemplos prometidos novos céus e uma como exemplos para o fim desíru-
nova terra. — 2 Pedro 3:5-13. tivo do atual sistema iníquo E e v M
* Em Ezequiel 16:53-55, "Sodoma e Igualmente, no fim do atual sis­ [dente, pois, que os a quem Deusi
suas aldeias dependentes’ são men­ tema iníquo, terão tido os a quem ■executou naqueles julgamentos'
cionadas, n3o em conexão com a res­ Deus executar um julgamento fi­ ' passados sofreram destruição ir-1
surreição, mas sim figurativamente nal? Isto é o que indica 2 Tessalo- l reversível.[Naturafrnente, cada um
com relação a Jerusalém e suas filhas.
(Compare com Revelação 11:8.) Veja nicenses 1:6-9: “É justo da parte de nós poderá comprovar isso
também A Sentinela de novembro de de Deus pagar de volta tribuiaçâo por mostrar-se fiel a Jeová ago­
1952, página 173. aos que vos causam tribuiaçâo, ra. Deste modo nos qualificare­
mos para estar vivos no novo
mundo e ver a quem ele ressusci­
tará e a quem não. Sabemos que
os julgamentos de Deus sâo per­
feitos. Eliú nos assegurou: “De
fato, o próprio Deus nâo age ini-
quamente, e o próprio Todo-pode­
roso não perverte o juízo.” — Jó
34:10,12.

* Veja “Perguntas dos Leitores" em


A Sentinela de 15 de janeiro de 1980.

Fac-sim ile 106


Sentinela (A) 01/06/1988, p. 31.

Aqui, o Corpo Governante declara que os habitantes de Sodoma não ressuscitarao.


No mesmo ano, 1988, a STV lança o livro Insight in the Scriptures, declarando que tais pessoas
ressuscitarão. É isso que as Testemunhas de Jeová chamam de orientação teocrática? Veja
comentário no vol. 1, p. 63.
I
112 PROVAS d o c u m e n t a is

Anuário 35 Fac-sim ile 107


e dos Profetas estavam indissoluvelmente vinculados o aue ou­
A n u á rio das
vi me mandou de volta à minha Biblia, para estudá-la com
mais zelo e cuidado do que nunca antes.”
Testem unhas de Jeová
O jovem inquiridor era Charles Taze Russell. Nascido em
Allegheny, em 16 de fevereiro de 1852, era o segundo füho
d e 1976, p. 35.
de Joseph L. e de Ann Eliza (Birney) Russell, ambos de
descendência escocesa-irlandesa. A mãe de Charles, que o
dedicara & obra do Senhor quando ele nasceu, morreu quando A doutrina do inferno
ele era um garotinho de nove anos. Mas, em tenra idade Charles
obteve suas primeiras impressões da religião por parte de ardente perturbava o
seus pais presbiterianos. Com o tempo, juntou-se à vizinha
Igreja Congregacional por causa de seus conceitos mais fundador das
liberais.
Como simples garoto de onze anos. Charles passou a ser Testemunhas de Jeová,
sócio comercial do pai, o próprio rapazinho escrevendo os assim procurou
artigos do acordo sob o qual operava a empresa deles. Com
quinze anos, estava associado ao pat numa crescente cadeia
de lojas de roupas para homens. Com o tempo, possuíam
eliminá-la da Bíblia.
lojas em Pittsburgo, Filadélfia e em outras partes.
Por todo esse tempo, o jovem Charles era sincero estudante
Veja comentário no
das Escrituras. Desejava servir a Deus no melhor de suas vol. 1, p. 286.
habilidades. Com efeito, certa vez, quando tinha doze anos,
seu pai o encontrou na loja da familla, às duas horas da manhã,
estudando atentamente uma concordância bíblica, sem se dar
conta da hora.________ ______ _____ _________
I ÃcT tõfnar-se mais -velho, ffusseU “íicou espiritualmente]
perturbado. Em especial se preocupava com as doutrinas dol
Icastigo eterno e da predestinação.rArrazoava~êIeT~T‘Om "Deus
que usasse seu poüer para cnar seres humanos, os quais sabia
de antemão e predestinara que fossem eternamente atormen­
tados, não poderia ser sábio, nem justo nem amoroso. Sua
norma seria mais baixa do que a de muitos homens.” (1 João
4:8) Sem embargo, o jovem Russell continuou a crer na
existência de Deus. Com a mente assediada de preocupação
com doutrinas, examinou os vários credos da cristandade,
estudou as principais religiões orientais — e sentiu grave
desapontamento. Onde se encontraria a verdade?
Na época em que Russell tinha dezessete anos, um posterior
associado afirma que este é o modo em que ele raciocinava,
a saber: "Não me adianta tentar encontrar algo razoável
sobre o futuro em qualquer dos credos, ou até mesmo na
Biblia, assim, eu simplesmente me vou esquecer de tudo e
dedicar toda a minha atenção aos negócios. Se conseguir
ganhar algum dinheiro, posso usá-lo para ajudar a humanidade
sofredora, mesmo que não lhes possa fazer nenhum bem em
sentido espiritual.”
Foi enquanto o jovem Russell entretinha tais pensamentos
que ele entrou naquele salão sombrio em Allegheny e ouviu
o sermão que ‘restabeleceu sua fé abalada na inspiração
divina da Biblia'. Entrando em contato com vários rapazes Chap. 25:44.] MATTHEW. I Chap. 26:7.
Y m v á ç , x a t o i ncQ ieftáX eté ue* áffdevrjç, x a l
u M , aad not 7 ou e l« tb « 4 m *;
m e; naked, but you did
s lc k , n d
not clothe m e; slck, and
èv
ln
«p v X ax
p rlio a ,
ft, xal
m d
ofat
aot
èrteoxéyaadé
y a u v le ltc d
iie.
m «.
*T óte in Prison, but you dld not
T hen
relieve me.*
dxoxm difaovT ai x a l aôxot» XéyovTeç* K ó çie , 44 Then will t h e y also
v l l t ta iv « T iti a a y lB f: O lo rd , answer, saying, ‘Lord,
x 6 x t «rà elftotiev K atv â v ra , fl ftitp â v ta , ^ Çé- when did we see thee
w h « B th * « w * i i v k « a t* rU (, « r th lr a tla s , « r *
hungering, or thirsting,
yov, í j *yu|ivóv, d a & e v i], é v q>uXaxfi, x a l or a Stranger, or naked,
a t r a n e e r , « r a ifc v d , » r e lc k , o r 1b p rls e a . aad
or slck, or in Priaoa, and
o i Ô irp to v f[c a n á v 001 ; *®T«St8 d f to x Q itf ja e T a t did not assiat thee?1
not * 1 * * rv * d tb io f T hen h« i r l l l * U T « r
aÓToíç, AéYOV* *À|rfjv Xéyo» fyitv, Iq»’
45 Then he will reply
fo o v to them, saying, ‘Indeeu,
th e m , u y i & g : l a d « « d I « 4 7 t o you, ln n n u c h
o â x èjt<Ht|aate é v l loútcov xcáv èJtaxl<rtíov,
I say to you, T hat since
BOt 70a d ld t o OBO O Í t h * U O Í t h * T ttllf you did i t not to one of
c í f i i I iío I ijcotVjaate. MK o l dneXeúaovxai. oS-koí
the l e a s t of These, you
n*Ith*r to n * 70 a dld. Aad i t t i l | « t v t r tk*a* did I t not to me.*
e lç xóX aoiv alároov* o l dè ÔÍKatoi 46 $And these shall go
IB to f t c a t tl B f - o tf i i a l i i t l o c ; th * a n d J u e t a s e i forth to th e aionian feut-
el;
I n to
alamov.
llf * e c * la * tla c .
ting-off; but the b i g h -
t e o ü s to aionian Life.’*

KE4&, x o t ' . 2 9 . CHAPTER XXVI.


2K a l í y ^vbto, 5 x e ixéXetfav 6 'Iijo o v ç 1 JAnd it happened,
A ad I t happeaed, T h ta h a d f ia la b e d th * J iiu i when J e s u s had flnúshed
«ávTaç towç Xóyouç toútouç, z\xe toíç
• 11 th e v o r d i th e s e , h* e a ld to th e d i i *
th is d i s c o ü b s e , he said
to his DISCIPLBS^
Fac-sim ile 108 •taCç afixou* * O tfia x e , C t t fie - tà õ ú o f y i é g a ç 2 “You know T hat Two
e l p l e a « t h im ; l o a k i o w , t h a t e í t e r t v « í» r* Day a hence comes th e
Em phatic D iaglott (The) p. 106. t ò x á a x a y l v e T a i ' x a l ò v l ò ç -tou dv& cró n o u
th « n i K T e r com e* o s; aad tb e aoa o f th e m aa
p a s s o v e r ; then the s o n
of man will be deliv^ed
xaq a & l& O T a t e l ; t ò O T a u c a riK tv a i. * T ó t 8 <tuW[- up to be chüciitbd."
im d e l l v e r t d In to th e t o be e rv elfled . Then w e re 3 ^About this time, the
HIOH-PRXESTS, and the
TRADUÇÃO: a a« * m h ]* 4
o l d cx ieeeiç»
th * h t(h -p rl« a te ,
x a l ol
aad th *
Yçaiip.axetçf
e c rlb e a , S C R IB E 9, a n d . the e l d e e s
x a l o l ftçeoÓúteQot to O XaoO, e t ; t?|y a^X^v of th e pboplEj were con-
“ 1. Decepar; como no truncamento de ramos and th * * ld * r a o t th * p e o p l* , la to th * c o a r t
veued in the p a l a c b
xoO áoxie<?éco£, to©X*YOfiévou Kaldtpa* 4xal Of THAT H IG H -P B 1S S T
de árvores, podar. 2. Restringir, reprimir... o í th * B l f h - p r ] * i t , th a t b o ta f c a lle d C a ta p b a â ; a a d NAM ED Caiaph&g,
ouveftouXeúoavro, Cva xò v 'It)ooCv &ÒX<n 4 where uiey consulted
th « 7 c o B M lt« d | th a t th * Jeau a w i t h d * « * lt how they might seize J b-
3 . Castigar, punir. Extirpar a vida de alguém da XQaT^oucri x a l dxoxTetvoKiiv. **EXeyov ôé* 8üs by Stratagem and
t h * 7 n l c h t e o le e aad m lK h tk tll. T h * ? s a id b a t;
destroy him.
sociedade, ou mesmo restringir, é tido como Mf| év tf| ío q tQ , tv a ^ d<$Qu6o£ váv^-cai 5 B ut they said, “Not
N o t l n th * f * * * t, th a t a o t a to m a i t t k u i e h o a ld bo
during the f e a s t , lest
castigo; - por conseguinte, surgiu este terceiro év
aaaoac th *
Xa$.
p * o p la .
tbere should be a Tumult
among the p e o p l e . ^
uso metafórico da palavra. Adotou-se a acepção *ToO ô è 'ItiooC YEvojiévov é v BTifravtç, 6 JNow whlie J e s u s
Tho aad J* *u* h a v ta c * r tlv * d la B tth a a r, was a t Bethany. in the
primária, porque concorda melhor com a èv dxtçi 2íh<dvoç toü Xe^ooO, 'taQoofiXfrev aô-
Ja a h o us* o f 8 im * a th * le p * r» « a ra * to
House of Simon tne l e p e r ,
7 a Woman came to
segunda parte da sentença, preservando-se t 46. That it, ln the firo menttoned ln m u 41. Tb« Common Venion, and raaoy
modem ODei, rander kcUtiinticnioen, ererlMtine puntshment, eonraTioc the ldea. at sener-
assim a força e a beleza da antítese. Os justos ally tnterpreted, of b*t*no», torraent Kolatin ln ita varioui forras only occun in t h m other
pUcet in the New T^tim ent.— AcU iT. a i ; 1 Peter 11. » ; U ohn ir. 18. It t i dertoâ
, fjrom t«?8a»o,wtiich slgniflas. flT T o ga? âff; ttTo^Ingbff^rancHèT dfttèeíT I 6 ÇFBBo.TCI
vão para a vida, os ímpios para o desligamento \T9 rettrain, U reprets. TneQreeki write— "Th* eharfoteer [kalosei] reitrtíni his fieryl
iateeda.'* S. Te ebastitt, to To cut off an individual from llfe, or eoclety, or even to
da vida, ou para a m orte. Veja 2 Tes. 1.9” . rettrain, 1 < eiteemed aa punitXment;— beoce has arlsen thla third mataphorieal um of the]
. word. The primary alsntfleatlon has been adopted. because lt fmraes better with thel
jaecond member of the «entcnce, thus preaening the force and beauty (tf the antltlwils. t
>Therlghteoua gotoU/ 9,the wlcbed to the cnttUnr aU from llfe, or deat\. See S Theaa, 1.9 . j
t 48. Dan. zil. 2 ; John r. 29; Rom. 1L 7 ,8 . t 1. Mark xlr. 1 ; Luke xxli. 1:<
A tentativa de eliminar o inferno da Bíblia. ] John illL 1. I 3 . John zL 47; AcU lv. 13. | 8 . Mark xir. 8 ; John x t 1, 9 ; tíL 1
- .__________________ m______________________I
11 8
Veja comentário no vol. 1, pp. 308-311.
O Inferno 113
Fac-sim ile 109
;Q g F E L IC ID A D E — CO M O E N C O N T R A -L A
Felicidade Com o
O apóstolo Pedro assegura-nos que até mesmo Je­ Encontrá-la,
sus, ao falecer, foi para a sepultura, para o Seol,
Hades ou inferno. — Atos 2:31; veja Salmo 16:10. P- 118, §2 0 .
“ O morto, naturalmente, não tem nenhum poder
para mudar de condição. (Jó 14:12) Portanto, é a E ssa declaração é
inconsciência na morte todo o futuro que há? Para
alguns, sim. A Bíblia ensina que os que Deus rejeita falsa. Veja comentário
totalmente permanecerão mortos para sempre. — no vol. 1, p. 294.
2 Tessalonicenses 1:6-9.
|T” *°"OirántígõsTúdiüilifiãm^üi õsTejdximãmtmtê]
iníquos não teriam nenhum futuro depois da morte. |
| Os judeus não enterravam a tais JSnres jogavam os
cadavares dilès num vaíêTforá de Jerusalém, onde
se mantinham fogos acesos para eliminar o lixo.
Era o Vale de Hinom, ou Geena. Referindo-se a
este costume, Jesus usou a Geena como símbolo de
destruição total, sem nenhuma perspectiva futura.
(Mateus 5:29, 30) Por exemplo, ele disse:
“N âo fiqueis tem erosos dos que m atam o corpo, m as
nâo podem m atar a alm a [ou a perspectiva de viver
como a lm a ]; antes, tem ei aquele [D eus] que pode des­
truir na Geena tanto a alm a como o corpo.” — Mateus
10:28.
As palavras de Jesus, porém, oferecem-nos motivos
de esperança, de que muitos dos falecidos viverão
de novo, no futuro, vencendo assim a morte.

V ITÓ R IA PO R M EIO D A RESSURREIÇÃO


21 Deus, em um dos atos mais importantes da
história, ressuscitou Jesus Cristo para a vida, após
este ter estado morto por dias. Jesus tomou-se cria­
tura espiritual, vivente, assim como havia sido
antes de vir à terra. (1 Coríntios 15:42-45; 1 Pedro
3:18) Centenas de pessoas viram Jesus aparecer
depois de ter sido ressuscitado. (Atos 2:22-24; 1
Coríntios 15:3-8) Essas testemunhas estavam dis-
Como é possível a vitória sobre a m orte? (21, 22)
82 POOERA VIVER PARA SEMPRE NO PARAlSO NA TERRA

Faria você tal coisa? Conhecermos o amor de Deus deverá


induzir-nos a recorrer à sua Palavra para descobrir se o
“inferno” realmente existe como lugar de tormento eterno.

SEOL E HADES
4 Referindo-se ao lugar aonde vão os humanos quando mor­
rem, a Bíblia usa a palavra “Seol" nas Escrituras Hebraicas
e “Hades” nas Escrituras Gregas. Que estas palavras signi­
ficam a mesma coisa pode ser visto pelo exame do Salmo
16:10 e de Atos 2:31, versículos estes que poderá ver na
próxima página. Note que Atos 2:31 usa Hades ao citar o
Salmo 16:10, onde ocorre Seol. Alguns afirmam que o Hades
é um lugar de tormento eterno. Mas deverá notar que Jesus
Cristo esteve no Hades ^Devemos crer que Deus atormentou]
J~ãCristo num “inferno” de fogo? Claro que não! [Quando Jesus
morreu, ele- EóTsimplêiinente parã~a_sêpültura.
5 Gênesis 37:35 fala sobre Jacó, que estava lamentando seu
querido filho José, pensando que tivesse sido morto. A Biblia
diz a respeito de Jacó: “Ele se negava a ser consolado e dizia:
'Pois descerei pranteando para meu filho ao Seol!’ ” Agora,
pense um pouco. Era o Seol um lugar de tormento? Achava
Jacó que seu filho José; foi. para tal lugar, a fim de passar ali
toda a eternidade, e queria ir para lá e encontrar-se com ele?
Ou, em vez disso, Jacó pensava apenas que seu querido filho
estava morto e na sepultura, e que ele próprio queria mor­
rer?
6 Sim, pessoas boas vão para o Seol. Por exemplo, tome Jó,
que é conhecido pela sua fidelidade e integridade para com
Deus. Quando estava sofrendo muito, pediu a Deus que o
Fac-sim ile 110 ajudasse. Sua oração está registrada em Jó 14:13: “Quem me
dera que me escondesses no Seol, . . . que me fixasses um
Poderá Viver..., limite de tempo e te lembrasses de mim!" Agora, imagine: Se
p. 82, § 4-6. o Seol fosse um lugar de fogo e tormento, desejaria Jó ir
para lá e passar o tempo ali até que Deus se lembrasse dele?
4. (O O b M M m a n k • Saal e o Hade* tiú * m a m a coisa? (t>) Q ie
Argumento falso.
5» C. O aaa p r o n a a A qne se sobre Jacó c n u filho Jaaé, bem como sobre Jó,
Veja comentário no q w o Saal aão è am lu p v da tonseoto?
vol. 1, pp. 289, 290.
114 PROVAS DOCUMENTAIS
Fac-sim ile 111
..... t e e s t x t s í i s Poderá Viver...,
p. 83, § 7-9.

Declaração falsa.
Veja como refutá-la
no no vol. 1,
pp. 2 8 7 , 291.

É evidente que Jó queria morrer e ir para a sepultura, para


que seus sofrimentos acabassem.
7Em todos os lugares em que Seol ocorre na Biblia este
nunca è associado com vida, atividade ou tormento. Antes,
freqüentemente é relacionado com a morte e inatividade. Por
exemplo, pense em Eclesiastes 9:10, que reza; “Tudo o que
a tua mão achar para fazer, faze-o com o próprio poder que
tens, pois não há trabalho, nem planejamento, nem conheci­
mento, nem sabedoria no Seol, o lugar para onde vais.” De
modo que a resposta é clara, fo" Seol e o Hades não se ]
["referem a um lugar de tormento, mas à sepultura comum da [
| humanidade. | (Salmo 139:8) Tanto pessoas boas como mas
vão para o Seol ou Hades.
SAIR DO “INFERNO"
8 Pode alguém sair do Seol (Hades)? Tome o caso de Jonas.
Quando Deus fez com que um grande peixe engolisse Jonas
para que não se afogasse, Jonas orou do ventre do peixe: “Na
minha aflição clamei a Jeová e ele passou a responder-me.
Do ventre do Seol clamei por ajuda. Ouviste a minha voz.**
— Jonas 2:2.
9Que queria dizer Jonas com "do ventre do Seolu?(Õr&, o I
["ventre daquele peixe certamente não era um lugar de tor- j
7 . (a) Qual é a condição doe que estio d o Seal? ( b ) Portanto, que sfeo o Seol « o
Hades?
8,9. Por que disse 3onas que estava no inferno, quando na rtiM xte estava ao ventre
do peixe?

•o.-wFeifáaçr b o s t e realmente ?

pmento ardente, Mas poderia ter sido a sepultuür^


1 de JonasjDe fato, Jesus Cristo disse a
si mesmo: “Assim como Jonas.: esteve
três noites no ventre do enorme peütt
tará também o Filho do homem'
noites no coração da terra.” — Mateus 12-40:
10Jesus ficou morto e na
dias. Mas a Bíblia rel;+a- “N e n rê1
no Hades . . . A este Ttsi s Deu*. ressusçltyty*41
(Atos 2:31, 32) De mantiia uniLu. pola dUtrâ?
de Deus, Jo: ia> [evant ide do Suo), quer dlZÇf,
do que podvm *er ■-ido a sua sepultura? g f
aconteceu q'uuid<j «i £x'ixc o ypqutou erü 1 ÍÉ 1
seca. Sim, e po&si* ei sair do Seol!’
lação (ApocalipsU 20 13 oonlem'‘í
madora de qLp *a morte e o Hades ^cj:
mortos neles1 Q u (]!!&■tnití do que!
Eiòes crismam e o fturina bifallco sdtarê a?
do** jnortos>! é ' 'í . * s.

(iKKNA f. o lago DJB


21Md.s, jxxIp ser qi
Biblia fala sobre o
fogo. Nàw prova isso qi
mento?’ E verdade que'
BíbUa, tais como b versão
to Merno" e de seÊ-"Iangaap
“ ■&pag«”r Õfafròs "5.*2S!:‘
Fac-sim ile 112 versiculos flaS Ese
Poderá V iver..., teiredojusa^Infe
a Geea&rei
p. 85, § 9, 10. qui Jtaãegf

Argumento falso.
Veja comentário no
vol. 1, p. 291.
O Inferno 115

O INFERNO- — EXISTE HEAUHEKTE7 87


Fac-sim ile 113
o depósito de lixo de Jerusalém. Mantinham-se ali fogos ace­
Poderá V iver...,
sos por meio de enxofre para se queimar o lixo. O Dicionário p. 87, § 14.
da Bíblia, de Smith, Volume 1, em inglês, explica: "Tornou-
se o monturo [depósito de lixo] comum da cidade, onde se
lançavam os cadáveres de criminosos, e as carcaças de ani­ Conclusão falsa.
mais, e toda outra espécie de imundicie.” Todavia, não se Veja comentário no
lançavam ali criaturas vivas.
u Os habitantes de Jerusalém, que conheciam o depósito de
vol. 1, pp. 294-296.
lixo de sua cidade, entendiam o que Jesus queria dizer, quan­
do disse aos lideres religiosos, iníquos: “Serpentes, descen­
dência de víboras, cftnro haneis ãe fugir do julgamento da
Geena?” (Mateus 23:33) É evidente que Jesus não queria
dizer que esses lideres religiosos seriam atormentados. Ora,
quando os israelitas queimavam seus filhos, vivos, naquele
vale, Deus disse que algo tão horrível nunca lhe subira ao
coração! De modo que é claro que Jesus usava a Geena como
símbolo apropriado da destruição completa e eterna. Queria
dizer que aqueles lideres religiosos, iniquos, não mereciam
uma ressurreição. [C)i que escutavam a Jesus podiam enteií- j
rãer que aqueles que fossem para a Geena seriam destruídos
I para sempre, como se fossem lixo. ______ |
“ Então, o que é “o lago de fogo” mencionado no livro
bíblico de Revelação? Tem significado similar ao da Geena.
Não significa tormento consciente, mas, antes, a morte ou
destruição eterna. Note como a própria Bíblia diz isso em
Revelação 20:14: “E a morte e o Hades foram lançados no
lago de fogo. Este significa a segunda morte, o lago de
fogo." Sim, o lago de fogo significa “a segunda morte”, a
morte da qual não há ressurreição. É evidente que este
“lago” é simbólico, porque a morte e o inferno (Hades) são
lançados nele. Nem a morte nem o inferno podem ser quei­
mados literalmente. Mas podem ser, e serão, eliminados ou
destruídos.
« “Mas a Bíblia diz que o Diabo será atormentado para
sempre no lago de fogo’, poderá alguém salientar. (Revelação
14. Que evidência há de que a Geena era usada como símbolo da destruição etem a?
15. Que é “o lago de fogo” e que prova há disso?
16. Que significa que o Diabo será atormentado para sempre no “lago de fogo"?

88 POOERA VIVER PARA SEMPRE NO PARAÍSO NA TERRA

20:10) Que significa isso? Quando Jesus estava na terra, os


carcereiros eram às vezes chamados de “atormentadores” ou
“algozes”. “E, indignado, o seu senhor o entregou aos ator­
mentadores, até que pagasse tudo o que devia.” (Mateus
18:34, Almeida, rev. e corr.; Fi) Visto que os que são lan­
çados no “lago de fogo” vão para a “segunda morte” da qual
não há ressurreição, estão, a bem dizer, encarcerados para
sempre na morte. Permanecem mortos, como que na custódia
de carcereiros, por toda a eternidade. Os iníquos, natural­
mente, não são literalmente atormentados, porque, conforme
já vimos, quando alguém morre, ele deixa de existir comple­
tamente. Não está cònscio de nada.
[ õ rk x T k l ã z ã r õ 1
| 17 Então, que queria dizer Jesus quando falou numa de suas I
. ilustrações: “Morreu o mendigo e foi carregado pelos anjos
I para a posição junto ao seio de Abraão. Também o rico I
l morreu e foi enterrado. E no Hades, ele ergueu os olhos, I
estando em tormentos, e viu Abraão de longe, e Lázaro com
I ele na posição junto ao seio”? (Lucas 16:19-31) Visto que o |
j Hades se refere à sepultura comum da humanidade, confor-1
me já vimos, e não a um lugar de tormento, toma-se claro
[ que Jesus estava ali contando uma ilustração ou história. I
j Como evidência adicional de que não se trata dum relato i
• literal, mas duma ilustração, considere o seguinte: Será que ■
| a distância que separa o inferno do céu'está ao alcance da I
Fac-sim ile 114 ■voz de modo que se possa realmente manter uma conversa-1
Poderá Viver..., I ção? Além disso, se o rico estivesse num lago ardente literal, >
| como poderia Abraão mandar Lázaro para lhe refrescar a I
p. 88, § 17, 18. . língua com apenas uma gota de água na ponta do dedo? ,
I Então, que queria Jesus ilustrar? I
j 18 O rico, na ilustração, representava os líderes religiosos |
Explicação i que se julgavam importantes, os quais rejeitaram a Jesus e i
inconsistente baseada I depois o mataram. Lázaro retratava o povo comum, que acei-
| tou o Filho de Deus. A morte do rico e de Lázaro represen -}
numa interpretação
17. Como sabemos qoe as palavras de Jesus sobre o rico e Lízaro sio uma
subjetiva. ilustração?
18. Qual é o significado da ilustração com respeito (a) ao rico, (b) a Lázaro, (c) à
Veja comentário no morte de cada um deles e (d) aos tormentas do rico?

vol. 1, pp. 271-276.


116 PROVAS DOCUMENTAIS
Fac-sim ile 115
O INFERNO" — EXISTE REALMENTE? »
Poderá Viver...,
[tãva uma mudança de condição. Esta mudança ocorreu quan-]
■do Jesus alimentou espiritualmente o povo que fora negligen-. p. 89, §18.
Iciado e que era como Lázaro, de modo que esse obteve ol
líavor do Abraão Maior, Jeová Deus. Ao mesmo tempo, os!
lideres religiosos, falsos, ‘morreram’ quanto a terem o favor Explicação
|de Deus. Sendo rejeitados, sofreram tormentos quando os| inconsistente
iseguidores de Cristo expuseram as obras más deles. (Atosi baseada numa
'7:51-57) Portanto, esta ilustração não ensina que alguns*
| mortos sejam atormentados num inferno de fogo literal. __| interpretação
ENSINOS ENSPIHADOS PELO DIABO
subjetiva.
13 Foi o Diabo quem disse a Eva: "Positivamente não mor-
Veja comentário no
rereis.” (Gênesis 3:4; Revelação 12:9) Mas ela morreu; ne­ vol. 1, pp. 271-276.
nhuma parte dela sobreviveu. Que a alma continua viva após
a morte é uma mentira inventada pelo Diabo. E também é
mentira, difundida pelo Diabo, que as almas dos iníquos se­
jam atormentadas num inferno ou num purgatório. Visto que
a Biblia mostra claramente que os mortos não estão cônacios,
esses ensinos não podem ser verdadeiros. Na realidade, a
palavra “purgatório” ou a idéia dum purgatório nem se en­
contra na Biblia.
* Vimos assim que o Seol ou Hades é um lugar de descanso
com esperança para os mortos. Tanto os bons como os maus
vão para lá, à espera da ressurreição. Aprendemos também
que a Geena não se refere a um lugar de tormento, mas é
usada na Biblia como símbolo da destruição eterna. Do mes­
mo modo, “o lago de fogo” não é um lugar de fogo literal,
mas representa a “segunda morte”, da qual não haverá res­
surreição. Não poderia ser um lugar de tormento, porque
essa idéia nunca veio à mente ou ao coração de Deus. Além
disso, atormentar alguém eternamente porque fez algum mal
na terra por uns poucos anos é contrário à justiça. Quão bom
é saber a verdade sobre os mortos! Ela pode realmente li­
bertar do medo e da superstição. — João 8:32.
19. (a) Que mentiras foram difundidas pelo Diabo? (b) Por que podemos te r certeza
de que o ensino sobre o purgatório é falso?
20. (a) Que aprendemos deste capitulo? (b) Que efeito tem este conhecimento sobre
vocè?
O Infem o 117

era Lázaro, o homem que estivera morto por qua­ seu desejo de ressuscitar os mortos. Lemos: “Maria,
tro dias! — Joâo 11:44. chegando assim ao lugar onde Jesus estava e avis­
Aconteceu mesmo? tando-o, prostrou-se aos seus pés, dizendo-lhe-,
O relato da ressurreição de Lázaro é apresenta­ ‘Senhor, se tivesses estado aqui, meu irmão não
do no Evangelho de Joâo como fato histórico. Os teria morrido.’ Jesus, portanto, quando a viu cho­
pormenores sâo vividos demais para se tratar de rar e que os judeus que vieram com ela choravam,
lenda. Questionar sua historlcidade eqüivale a gemeu no espírito e ficou aflito; e disse: ‘Onde o
questionar todos os milagres registrados na Bíblia, deitastes?’ Disseram-lhe: ‘Senhor, vem e vê.’ Jesus
inclusive a ressurreição do próprio Jesus Cristo. entregava-se ao choro. Portanto, os judeus come­
E negar a ressurreição de Jesus é negar a inteira fé çaram a dizer: ‘Vede, quanta afeição tinha por
cristã. — 1 Coríntios 15:13-15. ele!” — Joâo 11:32-36.
Na realidade, se você aceita a existência de A sincera compaixão de Jesus e indicada aqui
Deus, não deve ter nenhum problema para crer na por três expressões: “gemeu”, “ficou aflito" e “en­
ressurreição. Para ilustrar: Alguém pode gravar tregava-se ao choro". Essas palavras, na língua
num vídeo-tape sua última vontade e testamento, original, usadas para registrar essa emocionante
e, depois de morrer, seus parentes e amigos podem
vê-lo e ouvi-lo explicando como seu patrimônio
deve ser usado. Cem anos atrás, algo assim era Os temos sentimentos de Jesus, quando
inimaginável. E para alguns que hoje vivem em ressuscitou Lázaro, refletiram seu intenso
partes remotas do mundo, a tecnologia da grava­ desejo de desfazer os danos causados
pela morte
ção em vídeo está além de compreensão, a ponto
de parecer milagrosa. Se os princípios científicos
cena, indicam que Jesus ficou tão profundamente
estabelecidos pelo Criador podem ser usados pelos
comovido pela morte de seu querido amigo Lázaro
humanos para reconstruir tal cena visível e audí­
e por ver a irmã de Lázaro chorar, que Seus olhos
vel, não deve o Criador ser capaz de fazer muito
transbordaram de lágrimas.*
mais? [Portanto, nâo € razoável que Aquele quêl
j~criou a vida seja capaz de recriá-la? _| 0 que é tão notável é que Jesus antes já havia
trazido dois outros de volta à vida. E ele tinha
0 milagre de Jesus fazer Lázaro reviver serviu
a plena intenção de fazer o mesmo com Lázaro.
para aumentar a fé em Jesus e na ressurreição.
(João 11:11, 23, 25) No entanto, “entregava-se ao
(Joâo 11:41,42; 12:9-11, 17-19) Isto revela tam­
bém, de modo comovente, a disposição e o desejo * A palavra grega traduzida 'gemeu' vem dum verbo (em-
brim d o mai') que significa ficar dolorosa ou profundamente
de Jeová e do seu Filho de realizar a ressurreição. emocionado. Um erudito bíblico diz: 'Aqui, só pode significar
que a emoção que se apoderou de Jesus foi tão profunda, que
‘Deus terá saudades’ arrancou um gemido involuntário do Seu coração.* A expressão
traduzida 'aflito' vem duma palavra grega ( la rás-so) que indi­
A reação de Jesus â morte de Lázaro revela a ca agitação. Segundo um lexicógrafo, significa ‘provocai uma
grande ternura do Filho de Deus. Seus profundos comoção Intima,. . . afetar com grande dor ou pesar’. A expres­
são *et\tregava-se ao choro’ vem dum verbo grego (da-krji o)
sentimentos naquela ocasião indicam claramente que significa 'verter lágrimas, chorar silenciosamente’.

28 Quando Morre Alguém Que Amamos

Fac-sim ile 116


Q uando M orre A lg u é m Q ue Am am os..., p. 28.

Ressurreição ou recriação? O Corpo Governante não


acredita em ressurreição, conforme a encontram os n a Bíblia.
Veja comentário no vol. 1, pp. 236, 237.
118 PROVAS DOCUMENTAIS

Levanta-te!” E o jovem sentou-se, e Jesus o entregou à sua Fac-sim ile 117


mãe. — Lucas 7:11-17. Q ue Esperança
Como no caso dessa viúva, houve também grande H á Para Entes
êxtase quando Jesus visitou a casa de Jairo, um presidente
da sinagoga judaica. A sua filha de 12 anos falecera. Mas, Q ueridos
quando Jesus chegou à casa de Jairo, aproximou-se da Falecidos?
criança morta e disse: “Menina, levanta-te!” E ela se (Folheto da STV)
levantou! — Lucas 8:40-56.
Mais tarde, Lázaro, amigo de Jesus, morreu. Quando
Jesus chegou a sua casa, Lázaro estava morto há quatro Argumento falacioso.
dias. Embora profundamente contristada, sua irmã Marta Veja comentário no
expressou confiança, dizendo: “Sei que ele se levantará na
ressurreição, no último dia.” Mas, Jesus foi até o túmulo, vol. 1, pp. 278, 279.
ordenou que se removesse a pedra, e clamou: “Lázaro,
vem para fora!” E ele veio! — João 1 1 : 1 1-44._
| Agora, pense no seguinte: Qual era a condição dê~Lazãrõ]
| durante aqueles quatro dias em que esteve morto? Lázaro i
nada falou sobre estar num céu de bem-aventuranças ou 1
Inum inferno de tormentos, o que ele certamente teria |
I feito, caso tivesse estado num lugar desses. Sim, Lázaro |
estava totalmente inconsciente na morte, e teria perma-
inecido assim até ‘a ressurreição no último dia’, se Jesus I
[nâo o tivesse trazido de volta à v id a._______________ |
ÉTverdade que esses milagres de Jesus trouxeram bene­
fício apenas temporário, visto que aqueles a quem ele
ressuscitou morreram novamente. Contudo, 1.900 anos
atrás ele deu provas de que, com o poder de Deus, os
mortos podem realmente voltar a viver! Portanto, por
meio de seus milagres, Jesus mostrou em pequena escala
oque ocorrerá na terra quando esta for dominada pelo
Reino de Deus.
Quando Morre um Ente Querido
Qnando a inimiga morte ataca, o seu pesar pode ser
grande, embora talvez creia na ressurreição. Abraão tinha
fé de que sua esposa voltaria a viver, contudo, lemos que
5
78 “SEJA DEUS VERDADEIRO"

língua com apenas uma gota de ágna na ponta


do sen dedo?
18 Com esta parábola Jesus fez nma profecia
que está-se cumprindo em seu ambiente moderno
desde 1918 E.C. Aplica-se a duas classes que
existem hoje na terra. O homem rico representa
a ultra-egoísta classe do clero da "cristandade”,
que está agora alienada de Deus e morta para
o sen favor e atormentada pela verdade pro­
clamada. Lázaro representa o restante do “cor­
po de Cristo” e também aquela classe de pes­
soas que são de boa vontade. Estes, abandonan­
do a religião, recebem o favor de Deus e o con­
forto mediante a sua Palavra. Para uma discus­
são detalhada desta parábola recomendamos ao
leitor o livro 0 Novo Mundo, páginas 359-361,
e também o folheto Refugiados, que trarão
grande consolo e uma resposta satisfatória a
todos os leitores.______________________
I 17E agora, quem~e o responsável por essa!
| doutrina que desonra a DeuBt e qual é o seui
. propósito 1 0 promulgador é o próprio Satanás;'
• e o seu propósito ao introduzí-la tem sido o de l
| aterrar as pessoas para não estudarem a Bíblia i
Ie fazê-las odiar a Deus. ljm homem imperfeito
' não tortura nem mesmo um cão danado, senão I
Fac-sim ile 118 Ique o mata; no entanto os clérigos atribuem al
| Deus, que é amor (1 João 4:16), o crime iníquo,
Seja D e u s Verdadeiro, , de torturar as criaturas humanas meramente >
p. 78, § 17, ' porque tiveram a desventura de nascerem peca- [
edição de 1949. [_dorasJX doutrina 3õ fogo do ínFernoToFclesco-
16. Explique, brevemente, o significado e apllcaçSo da pará­
Declaração falsa. Veja bola.
17. Quem, então, é o responsável por essa doutrina qne des­
como refutá-la no onra a Deus? e qual é o sen propósito?
no vol. 1, pp. 302, 303.
O Inferno 119
Fac-sim ile 119
INFERNO, LUGAR DE DESCANSO EM ESPERANÇA 79 Seja D e u s Verdadeiro,
nhecida por 4.000 anos desde a queda de Adão.
p. 79, § 18,
Esta doutrina bem como a do “purgatório”, é edição de 1949.
baseada em outra falsa doutrina, a da “imorta­
lidade da alma”. Para sofrer conscientemente Saiba como refutar
o tormento eterno depois da morte a alma hu-
mana_deveria jser imortal_e indestrutível._ esses argumentos
| 18A doutrina 3üm íníerno árâente oncle oT| falaciosos da STV,
Iiníquos depois da morte são torturados para, no vol. 1, pp. 287-304.
’ sempre não pode ser verdadeira, principalmen-1
|te por quatro razões: (1) Porque está inteira-1
■mente fora das Escrituras; (2) porque é irra-
' cional; (3) porque é contrária ao amor cfeDeus; |
|e (4) porque éje£ugnante_àjustiçaJDãFvtTse
claramente que o inferno ou xeõTvnhades sig­
nifica a sepultura, o túmulo, a condição a que
todos, bons e maus, chegam, à espera do dia da
ressurreição; enquanto que geena é a condição
de destruição o que o Diabo, seus demônios e
todos os opositores do Governo Teocrático de
Jeová Deus chegarão, condição essa de que não
há recobro ou ressurreição.
18. Porque quatro razSes n&o pode ser verdadeira a doutrina
do fogo do Inferno onde os Iníquos sofrem eternamente? e
o que se vê claramente desta breve dissertação?
120 PROVAS DOCUMENTAIS

MAKÇO DE 1951 A SENTINELA 39

temunhas de Jeová são um povo consagrado em conhece os que são seus’; e ‘afasterse da iniqüidade
virtude de dedicarem-se ao serviço santo de Deus quem invoca o nome do Senhor [isto é, Jeová]’.»—
para executar sua vontade e mandamentos. Antes 2 Tim. 2:19, Ne; Núm. 16:5; Isa. 26:13.
que ainda cederem como escravos ao serviço dêsse 7 Desde o tempo da fundação da WACTH TOWER
condenado Egito moderno, os que Jeová torna suas BiBLE & TRACT SOCIETY e da primeira publicação de
testemunhas se dedicaram a Seu uso, considerando The Watchtower, as testemunhas de Jeová têm usa­
honra ser usados por êle em qualquer posição. Ape­ do êstes instrumentos no seu serviço, porém sob o
nas por tal separação são idôneos para o serviço do contínuo assalto da cristandade. Ainda assim, após
grande Dono, e êle lhes mostra que os aceita pre­ êstes mais de setenta anos, há atualmente mais, mui­
parando-os para obras que são boas aos seus olhos. tas vêzes mais, cristãos que têm confessado o nome.
Ah, eis aqui a prova de que são as suas testemu­ E agora neste ano de 1950 o Deus a quem servimos
nhas que compõem sua organização visível, a saber, nos tem preparado de m aneira mais poderosa do que
sua bênção sôbre êles e uso atual dêles na efetua­ nunca para consecuções ainda mais amplas como seus
ção da sua obra na terra. Os sistemas religiosos da vasos honrados. Isto descreveremos aqui resumida­
cristandade podem negar que essas são testemunhas mente, porque é evidência de que o Soberano Uni­
de Jeová e podem alcunhá-los de tôdas as espécies versal não deixou de ter suas testemunhas na ter­
de nomes oprobriosos, falando e trabalhando contra ra nestes perigosos últimos dias do velho mundo.
êles. Todavia se êles têm a evidência de que são os É também evidência de que estamos às portas do
vasos honrados da organização visível de Deus, não reto Novo Mundo que suas testemunhas represen­
lhes importa o vitupério e a oposição dos sistemas tam.
religiosos mundanos. Firmam-se num sólido funda­ 7. Quais são os instrumentos que as testemunhas de Jeovi tím -usado
mento: «Mas o sólido edifício de Deus continua de por mais de setenta anos? Como estão preparadas hoje, em evidência
pé, ostentando estes dizeres: 'O Senhor [isto é, Jeová] do quê?

ORGANIZADO 0 TESTEMUNHO DO NOVO MUNDO


E M JULHO de 1879 o primeiro número da re­ gado a purificar-se dèsses vasos religiosos a fim
vista que atualmente se chama The Watch­ de ser vaso para honra de Jeová Deus, consagra­
tower saiu do prelo e começou a ser circu­ do, idôneo para uso do seu Dono, e plenamente
lado da Rua FiSth, 101, de Pitsburgo, Pensilvânia, preparado para tôda boa obra.
EE. UU. Portanto esta revista já conta 71 anos * No ano de 1870 o jovem Russell era membro
de idade, com o recorde de nunca haver faltado duma classe bíblica particular, organizada para
nenhum número a despeito da turbulência dêsses o exame sincero e piedoso das Sagradas Escri­
anos e a cruel «guerra fria» religiosa da cristan­ turas, permitindo que a Bíblia falasse por si e o
dade contra nossa revista. Que motivou a sua próprio Deus fôsse o intérprete da sua Palavra
publicação? Que autoridade divina possuia seu escrita. Esta classe de estudo se desenvolveu nu­
promot<>r e redator para entrar no campo de dar ma congregação de estudantes da Bíblia aos quais
instrução bíblica e testemunho de Jeová Deus? êle pregava, e em outubro de 1876 êle foi eleito
Preencheu êle o requisito de 2 Timóteo 2:21, o de pastor espiritual desta classe de estudantes da
purificar-se dos vasos que serviam a um deson­ Bíblia, alí em Pitsburgo, Pensilvânia. No mesmo
roso objetivo digno de destruição? Sim. Com ano êle se tornou redator ajudante duma revista
menos^de_vintje_ano^d^idadejXharles Taze Ru&H mensal de 16 páginas publicada em Rochester,
fseH7 o redator, tinha sídõ membro da Igreja Con- 1 Nova York, para a qual êle continuou a escrever
■gregacional e crente fervoroso na doutrina da 1 até 1878. N esse ano o redator publicou um arti­
' tortura eterna das almas condenadas num inferno | go que virtualmente rejeitou uma das doutrinas
| de fogo e enxofre literais. Mas ao tratar de con - 1 chaves sôbre a salvação humana, a saber, o sa­
, verter ao cristianismo um conhecido descrente,' crifício de resgate de Jesus Cristo. 0 redator aju­
' êle próprio foi derrotado na sua posição sectária 1 dante, Russell, retrucou com um artigo em apoio
[ e impelido ao cepticismo.rAvidamente começou a fiel dessa doutrina vital, tratando de expor o pro­
investigar as religiões pagãs em busca da verda­ pósito de Deus relativo ao sacrifício de resgate.
de sôbre o propósito de Deus e o destino do ho­ Surgindo e piorando esta diferença na redação, o
mem. Provando que tôdas essas não eram satis­ irmão Russell decidiu por fim que era necessário
fatórias e antes de deixar por completo a inves­ estabelecer uma revista independente, de fidelida­
tigação religiosa, êle empreendeu a pesquisa nas de incondicional à Palavra de Deus, que seguisse
Escrituras Sagradas do ponto de vista de cético, com coragem a luz progressiva sôbre o ensino da
então livre das falsas doutrinas religiosas dos sis­ Biblia. Assim nasceu Zion's Watch Tower [A Sen­
temas sectários da cristandade. Achava-se obri­ tinela de SiãoJ em julho de 1879, da qual o título
atual é The Watchtower Announcing Jehovah’s
i. (a) Qual í o recorde da publicação de The Waichlotper ? (b) Como
chegou a ser «idoneo para uso de seu Dono» o seu primeiro redator? 2. Como chegou a ser estabelecida esta revista independente?

Fac-sim ile 120


Sentinela (A) março de 1951, p. 39.

Hoje as Testemunhas de Jeová acreditam na idéia desse descrente que derrotou Russell?
Veja comentário no vol. 1, p. 286, 287.
O Inferno 121

A VERDADE QUE CONDUZ A VIDA ETERNA


Fac-sim ile 121
42
Verdade Q ue C onduz
diz que Jesus esteve no inferno. (Atos 2:31, Fi)
Quando o apóstolo Pedro disse isso no dia de Pente- à Vida Eterna (A)
costes, era claro que queria dizer que Jesus esteve na p. 42, § 22.
sepultura, não num lugar de tormento ardente. (1 Co­
ríntios 15:3, 4) Dizendo isso, o apóstolo citou o Salmo
16:10 [15:10, fi], Ali se usou a palavra hebraica seol, Argumento artificial.
e em Atos 2 : 31 esta palavra foi traduzida pela palavra Veja como destruí-lo
grega hades. Isto mostra que seol e hades se referem à luz da Bíblia,
à mesma ooisa. O “inferno” bíblico é realmente a no vol. 1, pp. 237,
sepultura da humanidade.
21 Em prova adicional disso, tome o caso de Jó,
272-275.
servo justo de Deus que sofreu muito. Êle orou a Deus:
“Quem me dera que me protegesses no inferno [seol;
na sepultura, AZ] e me escondesses até que passasse a
tua ira, e me designasses um tempo em que te lembrarias
de mim.” (Jó 14:13, Douay, ver, catól. ingl. ; GBO)
Quão irracional seria pensar-se que J 6 desejava proteção
num inferno que fôsse um lugar de fogo ardente! É
claro que êste “inferno” é simplesmente a sepultura,
e Jó desejava ir para lá, a fim de que acabassem os
seus sofrimentos. Tanto pessoas boas como más vão para
o “inferno” bíblico, a sepultura comum de tôda a
humanidade.
O BICO E LAZARO
22Há, porém, um lugar em que ocorre hades, que
tem induzido alguns a crer que o inferno bíblico seja
um lugar de tormento físico. É onde Jesus falou do
rico e de Lázaro, e disse que o rico morreu e padeceu
tormentos no hades. (Lucas 16:22-31) Por que é êste
uso de hades tão diferente do seu uso em outros lugares ?
Porque Jesus estava contando uma parábola ou ilustra­
ção, e não falava dum lugar de tormento literal. (Ma-
teus 13:34) [Considere: ^"razoável ou bíblico crer-se]
21. (a) Cria o homem Justo Jó que o inferno fôsse um lugar
de logo ardente? (b) Portanto, o que é o inferno bíblico? ONDE ESTÂO OS MORTOS? 43
22. Como sabemos que as palavras de Jesus sôbre o rico e
Lázaro eram uma ilustração?
[que um homem sofre tormento só porque é rico, usãTjõã]
I roupa e tem bastante para comer ? É bíblico crer-se que
' alguém é abençoado com a vida celestial só porque é |
[ mendigo ? rUónsTdere tamRm o seguiniè : AcEa-se o
inferno literalmente a uma distância audível do céu,
para ser realmente possível conversar? Também, se o
rico estivesse num lago de fogo literal, como poderia
Abraão enviar Lázaro para refrescar-lhe a língua com
apenas uma gôta de água na ponta do dedo? Então,
o que estava Jesus ilustrando?
“ Nesta ilustração, o rico representava a classe dos
líderes religiosos que rejeitaram e depois mataram
Jesus. Lázaro representava o povo comum que aceitou
o Pilho de Deus. A Bíblia mostra que a morte pode ser
usada como símbolo, representando uma grande mudan­
ça na vida ou no proceder da pessoa. (Yeja Eomanos
6 : 2 , 11-13; 7 : 4 - 6 . ) Ocorreu uma morte ou mudança
da condição anterior quando Jesus alimentou espiritual­
mente a classe de Lázaro e esta, assim, entrou no favor
do Abraão maior, Jeová Deus. Ao mesmo tempo, os
líderes religiosos falsos “morreram” para com o favor
de Deus. Tendo sido rejeitados, sofriam tormentos
quando oa seguidores de Cristo, após o Pentecostes,
expuseram vigorosamente as suas obras ruins. (Atos 7^
51-57)fPortanto, esta ilustração não ensina que alguns
Fac-sim ile 122 ["mortos sejam atormentados num literal inferno de fogo.
Verdade Chie C onduz GEENA E PURGATÓRIO
à Vida Eterna (A) ” Alguém talvez objete e diga que a Bíblia fala do
p. 43, § 22. “fogo do inferno”. (Mateus 5:22, Al; Fi) É verdade
que algumas versões usam esta expressão, mas em tais
Argumento artificial. casos a palavra grega original usada aqui para “infer-
23. Qual é o significado da ilustração quanto (a) ao rico?
Veja como destruí-lo (b) a Lázaro? (c) & morte de cada um? (d) aos tormentos
do rico?
à luz da Bíblia, 24. (a) Quando algumas versões da Biblia falam dum “fogo do
no vol. 1, pp. 237, Inferno", que palavra original grega traduz o têrmo "lnfemo"?
(b) Como se usava a Geena quando Jesus estava na terra?
272-275,
CLASSE DA

f i GRANDE MULTIDÃO
124 p r o v a s d o c u m e n t a is

Fac-sim ile 123


Relatório Mundial A n uá rio das
Totais Gerais em 1991 Testem unhas de
Jeová de 1992 ,
p. 33.

Segundo a STV, em
1991, restavam 8.850
membros dos 144.000.
Veja comentário no
vol. 1, pp. 350, 351.

D urante o a n o cie serviço d e 1991, a So cied ad e T o rre d e Vigia gastou


m u n d ia lm e n te U S $ 4 0 .2 19.589,01 p a ra c u id a i d e p io n eiro s especiais,
m issio n á r io s e s u p e rin te n d e n te s v iajan tes n a s suas d esig n açõ es d e serviço de
campo. _____ _____ ______ ___ ___ _____ _____ _____ ___ _____
| P articipantes da C om em oração d a M o rte d e C risto n o tn u n d o in teeiro:
iro : 8 .8 50 j
| N úm ero de filiais: 97 ___ ___ ___ _____ 311 Salvação
Jesus Cristo Torna-se Salvador mas uma cousa faço, esquecendo-
do Novo Mundo de Justiça me das cousas que ficam para
João 4:42 "Não é mais pelas traz, e avançando para as que
tuas palavras que nós cremos; estão adeante, pro&igo em direc­
mas porque nós mesmos temos ção ao alvo, para obter o prêmio
ouvido e sabemos que este é ver­ da vocação celestial de Deus em
dadeiramente o Salvador do Christo Jesus."
mundo.” Se Fôsse Verdade que 'Uma Vez
1 João 4:14 “Nós temos visto e Salvo, Salvo Para Sempre’, Por
testificamos que o Pae enviou a Que Rejeitou Deus a Israel a
seu Fllho como Salvador do Quem Salvara do Egito?
mundo.”
Jud. 5 “Ora eu vos quero lem­
Tôda a Salvação Depende de brar (se bem que sabeis tudo uma
Jesus Cristo vez para sempre) que o Senhor,
tendo libertado a um povo, tiran­
Atos 4:10, 12 “Que em nome de do-o da terra do Egypto, destruiu
Jesus Christo . . . Não ha salva­ em seguida aquelles que não cre-
ção em nenhum outro; porque ram.”
abaixo do céo não ha outro nome Heb. 3:17 "E contra quem esteve
dado entre os homens, em que indignado quarenta annos? Não
devamos ser salvos.” íoi contra os que peccaram, cujos
corpos cahiram no deserto?"
O “Meio de Salvar” da Parte de
Deus, o Sacrifício Resgatador do A Salvação Para a Vida Envolve
Homem Jesus, Precisa Ser Aceito Tempo e não Está Completa
Luc. 2:27-30 “Quando os paes Quando Alguém se Torna
trouxeram o menino Jesus . . . Cristão
Simeáo tomou-o nos seus braços e 1 Cor. 1:18 "Pois a palavra da
louvou a Deus, dizendo: Agora tu, cruz é uma estulticia para os que
Senhor, despedes em paz o teu perecem, mas para nós que somos
servo segundo a tua palavra; por­ salvos é o poder de Deus.”
que os meus olhos já viram a tua 2 Tim. 4:7, 8 “Tenho pelejado a
salvação." boa peleja, tenho acabado a car­
Luc. 3:6 "Todo o homem verá reira, tenho guardado a fé; desde
a salvação de Deus.” agora me está reservada a coroa
Atos 28:28 “Ficae sabendo, por­ da justiça, que o Senhor, justo
tanto, que esta salvação de Deus juiz, me dará naquelle dia, e não
é enviada aos Gentios; elles tam­ somente a mim, mas tambem a
bem a ouvirão." todos aquelles que teem amado a
Fac-sim ile 124 Mar. 10:45 “Pois o Fllho do sua vinda/*
homem tambem não veiu para Siga o “Caminho de Salvação”
"Certificai-vos de Todas ser servido, mas para servir e dar Atos 16:17 "Estes homens que
a sua vida em resgate de muitos." vos annunciam o caminho da sal­
as Coisas..., p. 311, |~A Salvação Ê um Alvo Para Ser~] vação, são servos do Deus Altís­
simo.''
edição de 1960. ,
Atingido — e não Ê Verdade que
‘Uma Vez Salvo, Salvo . Ê necessário ier plena fé em
1 __ Para Sejnpre’ I Jesus como o Resgatador
Fil. 3:12-14 “Não digo que eu já 1 Ped. 1:8, 9 “A quem [Cristo
Compare essa declaração o tenha obtido, ou que seja já per­
feito, mas vou proseguíndo para
Jesus], sem o terdes visto, amaes;
no qual, sem agora o verdes, mas
com a de Jesus em Jo 5.24 ver se tambem poderei alcançar
aqulllo para o que egualmente fui
crendo, exultaes com goso indlzi-
vel e cheio de gloria, alcançando
e outras. Veja comentário tomado por Christo Jesus. Irmãos, o fim da vossa fé, a salvação das
eu não julgo ter ainda alcançado; vossas almas/'
no vol. 2, p- 131.
Os 144.000 e a Classe da “Grande M ultidão" 125
Fac-sim ile 125
Nascer de Nôvo 320
ou vestimenta multo c m , mas 1 Tim. 5:13 “Ao mesmo tempo, "Certificai-vos de Todas
Hum modo próprio das mulheres aprendem também a estar deso­ as Coisas..., p. 320,
<me professam reverenciar a Deus, cupadas, vadlando pelas casas;
a saber, por intermédio de boas sim, e náo somente desocupadas,
obras.” mas também tagarelas e intro­ edição de 1970.
]VSú «0 tondena o uso apropriado metidas nos assuntos dos outros,
de jóias e outros adornos falando de coisas de que não
deviam.”
Gên. 24:53 “O servo começou
a tirar objetos de prata e objetos
Compare essa
Mulheres participam na pregação
de ouro, e roupa, e deu-os a da Palavra de Deus declaração com
Rebeca.”
Isa. 61:10 “Sem falta, exultarei Sal. 68:11 “O próprio Jeová dá Jo. 1.12; I Jo. 3.1-3.
em Jeová.. Minha alma jubilará a declaração; as mulheres que
en meu Deus. Pois êle me trajou ftnmidtm boas novas são um
das vestes de salvação ... igual grande exército/' Veja comentário
à noiva que se atavia com os Atos 2:16, 17 “Ao contrário,
seus adornos/* Isto é o que foi dito por inter­ no vol. 2, p. 128.
Veja também SaL 45:13, 14. médio do profeta Joel: ‘ "E nos
últimos dias”, diz Deus, “derra­
Podem contribuir para a tiaz no marei do meu espírito sôbre tôda
lar e na congregação pelo aso sorte de carne, e vossos filhos
sábio da língua e vossas filhas profetizarão"/M
Pro. 31:26 “Abriu a sua bôca Atos 21:9 “Êste homem tinha
em -sabedoria e a lei da bene­ quatro filhas, virgens, que pro­
volência está sôbre a sua língua.'* fetizavam.”
Pro. 21:9 “Melhor é morar num Rom. 16:1 ‘‘Recomendo-vos Fe-
canto do terraço, do que com be, nossa irmã, que é ministro da
espôsa contenciosa, embora congregação que está em Cen-
numa casa em comum." çréia.”

Nascer de Nôvo, Como Filhos


Espirituais de Deus
{Nascer de ndvo, gerados comol 1 Cor. 15:50 “Carne e sangue
filhos espirituais de Deus, é não podem herdar o reino de
.necessário para os que entram. Deus/’
I no reino celestial de Deus | Veja também o tópico “Céu”,
João 3:3 “Jesus disse-lhe: ‘Di­ páginas 90, 91.
go-te em tôda a verdade: A Nascer de água e espirito
menos que alguém nasça de nôvo,
nâo pode ver o reino de Deus/ ” João 3:5 “Jesus respondeu: TSu
1 Ped. 1:3, 4 “Bendito seja o te digo em tôda a verdade: A
Deus e Pai de nosso Senhor menos que alguém nasça de água
Jesus Cristo, pois, segundo a sua e espirito, nao pode entrar no
grande misericórdia, êle nos deu reino de Deus/ ”
um ndvo nascimento para uma
esperança viva por intermédio Papel desempenhado pela
da ressurreição de Jesus Cristo verdade
dentre os mortos, para uma he­ 1 Ped. 1:22, 23 “Purtficastes as
rança lncorrutivel, e imaculada, vossas almas pela vossa obediên­
e imarcescivel. Ela está reservada cia à verdade . . . Pois recebestes
nos céus para vós/’ um nôvo nascimento, não por
126 DOCUMENTAIS

188 DO PARAfSO PERDIDO A O PARAÍSO RECUPERADO

das testemunhas era espiritual. Desde 1914 até 1918, as testemunhas


de Jeová achavam-se como prisioneiros na Babilônia espiritual, ou
na Babilônia moderna. Babilônia é um nome que a Bíblia usa para
representar êste mundo mau que se acha sob o contrôle do Diabo.
9 Outro modo em que Deus predisse que suas testemunhas entrariam
num estado espiritual semelhante à morte encontra-se no Apocalipse,
capítulo onze. Ali lemos que a "bêsta-fera" representa a organização
terrestre do Diabo. Que fêz a "bêsta-fera" às testemunhas de Deus?
10 A bêsta-fera matou as "duas testemunhas" de Deus. A Bíblia
descreve isso do seguinte modo: "Quando tiverem terminado o seu
testemunho, a bêsta-fera que ascende do abismo fará guerra com êles,
e os vencerá, e os m atará. E seus cadáveres ficarão na estrada larga
da grande cidade que é em sentido espiritual chamada Sodoma e
Egito, onde também o seu Senhor foi pendurado na estaca." (Apoca­
lipse 11 :7 , 8, N M ) Estas "duas testemunhas" que ficaram como que
cadáveres representam as testemunhas de Jeová que ficaram como
que mortas espiritualmente em 1918.
11 Ainda outra forma em que Deus predisse que suas testemunhas
ficariam num estado espiritual semelhante à morte é o vale de ossos
secos. Deus forneceu ao seu profeta Ezequiel uma estranha visão ou
quadro mental. A Bíblia conta-nos o que Ezequiel viu: “A m ão de Je­
hovah veiu sobre mim, e elle me levou Jpara fóra no espirito de Je­
hovah, e me poz no mero do valle que estava cheio de ossos; e fez-m e
passar por toda a roda delles.^JHs. qüe havia muitíssimos sobre
a face do valle; e eis qúe ^ seçcos;"
— Ezequiel 3 7 :1 , 2. . -.• :'v
12 Deus disse a Ezequieilcjug
êstes ossos represeníavain
"todaja jcasa_de Js>i
fD e modo que os ossos
| representavam o grupo
| inteiro dos israelitas espi-
Lrituais em _1918jQ ue espe­
ra n ç a h a v ia p a ra os ossòs
9. Que é a " b ê s ta -fe ra " de A pocalipse, c a p itu lo I I ? .
10. Como representa A pocalipse, c a p itu lo 11, o estado de
morte das testemunhas? 11. Que visão forneceu Deus a o seu
pro fe ta Ezequiel? 12. Em que sentido eram as testemunhas
iguais a ossos secos, desde 1914 até 1918? '

Fac-sim ile 126


D o Paraíso Perdido ao Paraíso Recuperado, p. 188, § 1 2.

O vale de o sso s seco s e s u a restauração, em Ez 37, é um a profecia que diz respeito à


restauração do E stado de Israel, em 1948. A interpretação da STV não resiste à análise séria
do contexto bíblico. Veja com entário no vol. 2, p. 79.
Os 144.000 e a Classe da 'G rande M u ltid ã o ' 127
Fac-sim ile 127
CHAPTER X Harp o f G o d (The)
edição de 1928
String 9: Glorijication o f the Church p. 285.

r r r i i i E “ church” means a cailed out dass, acparatêl TRADUÇÃO:


1 I and distinct from ali others. The church of “A igreja de Cristo consta
' Christ consista of Jesus Christ the head and the | de Jesus Cristo, a cabeça
1144,000 members of hia body.[(Col. 1:18; Revelation
7 :4) Those composing thü special dass are otherwise
e os 144.00 0 membros
designated “ saints” . A saint is one who is pure, holy, de seu corpo” .
blameless. The followers of Christ Jesus are not holy
or blameless within themselves, but their holiness is A primeira edição foi
by virtue of his imputed merit. This same class of
Ckristians is otherwise designated in the Bible as lançada em 1922. Antes
“ a chosen race, a royal priesthood, a holy nation, a desta data, e ssa teoria
people for a purpose”. (lP e t.2 : 9, Diaglott) They are era desconhecida.
also designated ‘new creatures’ (2 Cor. 5 :17) j there- Veja com entário no
fore they constitute the new création. This new crea-
tion when completed will be of the divine nature. vol. 1, p. 350.
(2 Peter 1:4) Nature is determined by organism.
The nature of the church, then, will be like unto Je-
hovah God. I t pleased God that Jesus Christ, his
beloved Son, should have preeminence in his great
plan; hence he is made the head of the new création.
***This new création had its beginning with Jesus
Christ at the time of his baptism in Jordan when he
was begotten to the divine nature and anointed with
the holy spirit without limitation. As a man, he was
pure, blameless, holy. At the age of thirty years, he
was qualified under the law to be a priest, and there
he consecrated himself and at that time was baptized
and begotten to the divine nature; hence he became
2SS

28 Milhões que agora vivem jamais morrerão

esta prophecia tem sido parcialmente cumprida


e está ainda em curso de cumprimento.

O DOBEO DE ISKAEL
Deus servio-se dos Judeus como um pôvo
typico. Sua lei symbolisou antecipadamente cou-
sas melhores para virem no futuro. (Hebreus
10:1).
Não nos esquecendo de que propheeia signi­
fica historia escripta antecipadamente, isto é, "que
a mente divina previo desde o principio o fim e
causou serem registrados os pontos salientes
para o beneficio daquelles que vivessem ao tempo
em que elles acontecessem, examinemos agora
mais o testemunho de Jesus neste ponto. Elle
disse : “Aprendei pois esta parabola da figueira:
Quando os seus ramos ainda estão tenros e bro­
tam folhas, sabeis que o verão está perto; igual­
Fac-sim ile 128 mente, quando virdes todas estas coisas, sabei que
está proximo. ás JJortas^ (Matheus 24:32-33).
M ilhões Q ue A go ra [ÁTIgueira atjui s^mbolisa a_na§ão Judaica]
Vivem Jam ais Chegamos a esfà conclusão pêlo que Jisus '(Esse
Morrerão, p. 28. ao maldizer a figueira poucos dias antes quando
pronunciou as palavras acima citadas. (Matheus
21:19-20).
A figueira é Israel. Jehová, por meio do propheta Jeremias,
Hoje a STV declara predisse a Israel que o auge da sua punição viria
que a figueira quando elles fossem expulsos da terra de Pales­
tina a paiz estranho, onde elles serviriam a ou­
representa a su a tros e seriam opprimidos pelo mesmo periodo de
organização. tempo no qual lhes mostrára seu favor, as pala­
Veja comentário no vras do propheta são as seguintes : “Portanto,
vol. 2, p. 107.
128 PROVAS DOCUMENTAIS
Fac-sim ile 129
172 POOERA VIVER PARA SEMPRE NO PARAlSO NA TERr^
Poderá Viver...,
h a verdade é que nem todos os que recebem a vida eterna
precisarão ser ressuscitados. Muitos servos de Deus que vi­ p. 172, § 20.
vem agora, nos “últimos dias” deste sistema de coisas, sobre­
viverão ao Armagedom. E então, como parte da “nova terra”
justa, eles nunca precisarão morrer. O que Jesus disse a T odas a s fiéis
Marta pode ser aplicado a eles em sentido literal: “E todo T estem u nhas de Jeová
aquele que vive e exerce fé em mim, nunca jamais morrerá.”
— João 11:26; 2 Timóteo 3:1. pertencem a Cristo?
Quem são os “justos” que serão ressuscitados? Esses A STV diz que não.
incluirão os servos fiéis de Deus que viveram antes de Jesus
Cristo vir à terra. Muitos desses são mencionados por nome Veja com entário
em Hebreus, capítulo 11. Eles não esperavam ir para o céu, no vol. 1, p. 67;
mas esperavam viver de novo aqui na terra. Entre os “justos”
a serem ressuscitados figuram também os servos fiéis de vol. 2, p. 132.
Deus que morreram em anos recentes. Deus cuidará de que a
esperança deles de viver para sempre no paraiso na terra seja
realizada por ressuscitá-los dentre os mortos.

QUANDO E ONDE SERÃO RESSUSCITADOS


w Fala-se de Jesus Cristo como o “primeiro a ser ressusci­
tado dentre os mortos". (Atos 26:23) Isto significa que foi o
primeiro a ser ressuscitado dentre os que não terão de morrer
de novo. Também, foi o primeiro a ser ressuscitado qual
pessoa espiritual. (1 Pedro 3:18) Mas a Bíblia diz que haveria
outros, dizendo: “Cada um na sua própria categoria: Cristo,
as primícias, depois os que pertencem a Cristo durante a sua
presença.” (1 Coríntios 15:20-23) Assim, na ressurreição, ha­
veria os que seriam ressuscitados antes de alguns outros.
“' “Os que pertencem a Cristo” são os 144.000 discipulósl
fiéis escolhidos para dominarem com ele no Reino. |Ã~respeito
de sua ressurreição- celestial, a Biblia dlzl “Feliz e santo é
todo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre
estes a segunda morte não tem autoridade, mas serão sacer­
dotes de Deus e do Cristo, e reinarão com ele [durante os] mil
anos." — Revelação (Apocalipse) 20:6; 14:1, 3.
17. Quem sào os que não precisarão ser ressuscitados para ganharem a vida
eterna?
18. Quem sào os “justos” que serão ressuscitados?
19. (a} Em que sentido (oi Jesus o primeiro a ser ressuscitado? <b) Quem é
ressuscitado a seguir? ___ _____ ___ _
20. la ljQuem são uos que pertencem a Cristo”? }(b) Que ressurreição tém eles?

RESSURREIÇÃO — PARA QUEM E ONDE? 173

21 Assim, seguindo-se á ressurreição de Cristo, os 144.000


são os próximos a serem ressuscitados. Eles têm parte na
“primeira ressurreição” ou ‘a ressurreição [a ocorrer] mais
cedo’. (Fillpenses 3:11) Quando é que isto acontece? ‘Durante
Sua presença', diz a Biblia. [Conforme aprendemos em capítí"!
flõs anteriores, a presença de Cristo começou no ano de 1914.
De móSõ que õ ^ d ü 1’ parã~“a primeira ressurreJção^lle cris^
tãos fiéis para o céu já começou. Sem dúvida, os apóstolos e
outros cristãos primitivos já foram ressuscitados à vida celes­
tial. — 2 Timóteo 4:8.
23 Mas existem cristãos, que vivem agora durante a presen­
ça invisível de Cristo, que têm esta mesma esperança de
governar no céu com Cristo. São os remanescentes, um res­
tante dos 144.000. Quando são ressuscitados? Não há neces­
sidade de que durmam na morte, mas, ao morrerem, ressus­
citam imediatamente. A Biblia explica: “Nem todos adorme­
ceremos na morte, mas todos seremos mudados, num momen­
to, num piscar de olhos, durante a última trombeta. Pois a
trombeta soará, e os mortos serão levantados incorruptíveis.”
— 1 Coríntios 15:51, 52; 1 Tessalonicenses 4:15-17.
23 Naturalmente, esta “primeira ressurreição" à vida celes­
tial é invisível aos olhos humanos. É uma ressurreição à vida
quais criaturas espirituais. A Bíblia descreve da seguinte ma­
neira a mudança à vida espiritual: “Semeia-se em corrupção, é
levantado em incorrupção. Semeia-se em desonra, é levantado
em glória. . . . Semeia-se corpo físico, é levantado corpo espi­
ritual.” — 1 Coríntios 15:42-44.
24Contudo, a própria expressão “primeira ressurreição” in­
dica que se seguirá outra. Esta será a ressurreição à vida na
terra paradísica, tanto de pessoas justas como de injustas.
Fac-sim ile 130 Isto ocorrerá após o Armagedom. Será uma “ressurreição
Poderá Viver..., melhor” do que a dos meninos ressuscitados por Elias e por
Eliseu e de outros que certa vez foram ressuscitados na terra.
p. 773, § 20. Por quê? Porque se os ressuscitados após o Armagedom es­
colherem servir a Deus, nunca mais terão de morrer. — He­
breus 11:35.
Q uando com eçou a 21- (a) Quando começa « “primeira reaiurreição"? (bl Quem. tem dúvida. Já («ram
reSKU*citados à vida ce lestia l?
“p resença de Cristo”? 22. (a) Quem mala te rá parte n a "primeira ressurreição”? iti Quando são eles
xcssusdtados?
Veja comentário 23. Como descreve a Biblia a mudança para a vida espiritual?
24. (a) Que tcssurreisio se K fu e à «primeiro teasurreisãcr? (b) F or que ê ela
no vol. l. p. 333; chamada de "ressurreição melhor- ?
vol. 2, pp. 99, 134.
Os 144.000 e a Classe da “Grande Multidão~ 129
Fac-sim ile 131
Poderá Viver...,
p. 201, § 19.

Quem participa da
Refeição Noturna?
Leia Jo 6.5 4 -5 7 .
Veja comentário no
vol. 1, pp. 67, 68;
vol. 2, pp. 132, 133.

Nas reuniões das Testemunhas de Jeová usufrui-se um programa de instrução bíblica.

um ministro qualificado. O estudo de A Sentinela consiste


numa consideração por perguntas e respostas dum artigo
bíblico publicado num número recente da revista A Sentinela.
MAo passo que a inteira congregação talvez se reúna num
Salão do Reino para as reuniões esboçadas acima, grupos
menores reúnem-se semanalmente em lares particulares para
o estudo de livro de congregação. Um compêndio para estudo
bíblico, como este livro que você está lendo, é usado como
base para essa consideração bíblica, que dura no máximo uma
hora.
29 Em adição a essas reuniões regulares, as Testemunhas de
Jeová realizam todo ano uma reunião especial, no aniversário
da morte de Jesus. Quando Jesus instituiu essa comemoração
de sua morte, ele disse: “Persisti em fazer isso em memória
de mim.*' (Lucas 22:19, 20) Numa cerimônia simples, Jesus
usou vinho e pão náo-levedado como simbolos da vida que
estava prestes a sacrificar pela humanidade. 1Assim, nessa I
["refeição noturna comemorativa, anual, os do restante dos
144.000 seguidores ungidos de Cristo na terra dão prova de.
| sua esperança celestial por participarem do pão e do vinho._j
29. (a) Que com emoração realizam todo ano os verdadeiros cristãos? (b) Quem sâo
os que participam corretam ente do pão e do vinho?

202 POOERA VIVER PABA SEMPRE NO PARAÍSO NA TERRA

Os milhões de outros que assistem a essa Comemoração!


nos Salões do Reino em toda a terra tém prazer em ser |
observadores. [~5ão taínEem lêmbrãclos do que JêõvaTJeus e
L°t
Je
~esus Cf&tõlizeram para tornarem possível seu livramento
do pecado e da morte. Mas, em vez de tentarem alcançar a
vida celestial, eles regozijam-se com a perspectiva de viver
para sempre no paraíso na terra. São iguais a João, o Batiza-
dor, que falou de si mesmo como “amigo do noivo”, em vez de
parte da composta noiva de Cristo, de 144.000 membros. (João
3:29) Esses milhões de pessoas fazem parte das “outras ove­
lhas”, das quais Jesus falou. Não são membros do “pequeno
rebanho”. Contudo, conforme Jesus disse, servem unidamente
com os do “pequeno rebanho”, de modo que todos *se tomam
um só rebanho*. — João 10:16; Lucas 12:32.
SERVIR A DEUS JUNTO COM SUA ORGANIZAÇÃO
31 Quão claro é que, como no passado, Jeová Deus tem uma
organização visível hoje! Ele a usa atualmente para treinar
pessoas para a vida em seu novo sistema justo. Contudo, não
podemos pertencer à organização de Deus e, ao mesmo tempo,
pertencer à religião falsa. A Palavra de Deus diz: “Não vos
ponhais em jugo desigual com incrédulos. Pois, que associação
tem a justiça com o que é contra a lei? Ou que parceria tem
a luz com a escuridão? . . . Ou que quinhão tem o fiel com o
incrédulo?” De modo que Deus ordena: “Portanto, sai do meio
deles e separai-vos.” — 2 Coríntlos 6:14-17.
“ Que significa ‘sair do meio deles’? Ora, não estaríamos
obedecendo a tal mandamento se continuássemos pertencendo
ou dando apoio a uma organização religiosa que não fosse a
Fac-sim ile 132 que Jeová Deus usa: Portanto, se qualquer de nós ainda per­
tence a uma organização religiosa assim, deve notificar a esta
Poderá Viver..., que se está retirando dela. Se nos retirarmos agora do meio
dos que .praticam a religião falsa e tomarmos medidas positi­
p. 202, § 20. vas para servirmos a Deus junto com Sua organização teocrá-
tica visível, estaremos entre aqueles dos quais Deus diz: “Re­
sidirei entre eles e andarei entre eles, e eu serei o seu Deus,
Q uem participa da e eles serão o meu povo.” — 2 Coríntios 6:16.
Refeição Noturna? 30. (a) Que outras pessoas assistem corretamente à Comemoração, e quais « o suas
perspectivas? (b) Como sào essas pessoas descritas por Jesus?
Leia Jo 6 .5 4 -5 7 . 31. Que evidência existe de que Deus não aprova os que continuam perteneendo 4
reügiâo falsa e, contudo, tentam pertencer também à Sua organização?
Veja com entário no 32. (a) Se havemos de ‘sair do meio deles*, que precisamos fazer? (b) Que bénç&o
receberemos se tomarmos medidas positivas para servir a Deus junto com sua
vol. 1, pp. 67, 68; organização teocrática visível?

vol. 2, pp. 132, 133.


130 PROVAS d o c u m e n t a is

NASCER DE NOVO 257


Fac-sim ile 133
experiência, assim como a têm os 144.000 que sâo herdeiros com
Raciocínios
ele do Reino celestial. à Base das
Escrituras,
Por que é necessário que alguns cristãos
‘nasçam de novo’? p. 257.
Deus propôs associar com Jesus Cristo no Reino
celestial u m núm ero lim ita d o de hum anos fiéis. As T estem unhas
Luc. 12:32: “Não temas, pequeno rebanho, porque aprou- de Jeová (da
ve a vosso Pai dar-vos o reino.”
Rev. 14:1-3: “Eu vi, e eis o Cordeiro [Jesus Cristo] em pé “grande m ultidão”)
no monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro m i l . . . adm item que não
que foram comprados da terra.” (Veja as páginas 84, 85, sob
o tópico "Céu”.) são “filhos de
D eu s”. Veja
O s hum anos não podem i r p a ra os céus com corpo
de carne e sangue. com entário no
1 Cor. 15:50: “Digo isso, irmãos, que carne e sangue não vol. 2, p. 132.
podem herdar o reino de Deus, nem pode a corrupção herdar
a incorrupção.”
João 3:6: “O que tem nascido da carne é carne, e o que tem
nascido do espirito é espirito.”
fÃpenas pessoas que ‘nasceram de novo tornando -~|
se assim filhos de Deus, podem ter parte n o Reino
[celestial. _________ |
JÕao 1:12, 13: “A tantos qüãntõs Flrècibirãm [a Jesus
Cristo], a estes deu autoridade para se tornarem filhos de
Deus, porque exerciam fé no seu nome; e nasceram, não do
sangue, nem da vontade carnal, nem da vontade do homem,
mas de Deus.” (“Tantos quantos o receberam” não significa
todos os humanos que depositaram fé em Cristo. Note a
quem se faz referência, conforme indica o versículo 11 [“os
seus”, os judeus]. O mesmo privilégio é estendido a outros
dentre a humanidade, mas apenas a um “pequeno rebanho”.)
Rom. 8:16, 17: “O próprio espírito dá testemunho com o
nosso espírito de que somps filhos de Deus. Então, se somos
filhos, somos também herdeiros: deveras, herdeiros de Deus,
mas co-herdeiros de Cristo, desde que soframos juntamente,
para que também sejamos glorificados juntamente.”
Os 144.000 e a Classe da “Grande M ultidão" 131

nização de Jesus, em 1914, e ele sair cavalgan­


do para iniciar sua vitória como rei por elimi­
nar dos céus a Satanás e seus ftemAnir*; Toda­
via, a esses ungidos ressuscitados se diz que
‘descansem mais um pouco, até que se com­
plete também o número dos seus co-escravos’.
Aqueles da classe de João que ainda estão na
terra precisam provar sua integridade sob pro­
vações e perseguições, e alguns deles talvez
ainda sejam mortos. Finalmente, porém, todo
o sangue justo derramado por Ttahiinni? a
Grande, e seus amantes políticos será vingado.
No ínterim, os ressuscitados, sem dúvida, estão
ocupados com deveres celestiais. Descansam,
não por folgar em venturosa inatividade, mas
por pacientemente esperar o dia da vingança
de Jeová. (Isaías 34:8; Romanos 12:19) Seu des­
canso terminará quando presenciarem a des­
truição da religião falsa e quando, como “cha­
mados, e escolhidos, e fiéis”, acompanharem o
Senhor Jesus Cristo na execução do julgamen­
to em todos os outros integrantes do descen­
dente iníquo de Satanás aqui na terra. — Re­
velação 2:26, 27; 17:14; Romanos 16:20.

“E a cada um deles foi dada uma comprida ‘Os Que Estão Mortos
veste branca.” se Levantam Primeiro’
13 A compreensão possibilitada pela abertura
rimais imortais. Não mais jazem por baixo do do quinto selo concorda inteiramente com
altar como almas que haviam sido mortas, mas outros textos que têm que ver com a ressur­
foram ressuscitados para fazer parte do grupo reição celestial. Por exemplo, o apóstolo Paulo
dos 24 anciãos, que adoram perante o trono escreveu: “Pois, nós vos dizemos pela palavra
celestial de Deus. Ali eles mesmos receberam de Jeová o seguinte: que nós, os viventes, que
tronos, mostrando que entraram em privilé­ sobrevivermos até a presença do Senhor, de
gios régios. E estão “trajados de roupas exterio­ modo algum precederemos os que adormece­
res brancas”, indicando que foram considera­ ram na morte; porque o próprio Senhor des­
dos justos, dignos dum lugar de honra perante cerá do céu com uma chamada dominante,
Jeová naquela corte celestial. Isto cumpre tam­ com voz de arcanjo e com a trombeta de Deus,
bém a promessa de Jesus aos fiéis cristãos e os que estão mortos em união com Cristo se
ungidos na congregação em Sardes: “Aquele levantarão primeiro. Depois nós, os viventes,
que vencer estará assim vestido de roupas que sobrevivermos, seremos juntamente com
exteriores brancas.” — Revelação 36; 4:4; eles arrebatados em nuvens, para encontrar o
1 Pedro 1:4. ____ Senhor no ar; e assim estaremos sempre com
o Senhor.” — 1 Tessalonicenses 4.15-17.
r ~ 12Toda a evidência indica que essa^essurrePj
[ção celestial começou em 1918jãpós a entro- 13, 14. (a) Segundo o apóstolo Paulo, quando come­
ça a ressurreição celestial, e quem é ressuscitado?
12. Em que sentido é que os ungidos ressuscitados (b) Quando sâo ressuscitados para o céu os ungidos
‘descansam mais um pouco’, e até quando? que sobrevivem até o dia do Senhor?

RECOMPENSADAS *AS ALMAS QUE FORAM MORTAS’ 103

Fac-sim ile 134


Revelação , Se u G randioso Clím ax Está Próxim o!, p. 103, § 12.

Quem viu? Onde estão as provas? E sta interpretação é esotérica. Ninguém pode compreender.
É m ais invenção que interpretação. Veja comentário no vol. 1, p. 347, 348.
132 provas D o c u m e n t a is

A escctfha g e ra l do verdadeiro Israel de Deus se


reatizoirdesde o dia de Penteco&tes de 33 EÇ até 1935,
ano em que, num congresso histórico das Testemunhas
de Jeová, em Washington, DC, EUA» a. ênfase passou
a serdada ao ajuntamento duma granderaultidãocom
perspectivas de vida terrestre. (Revelação 7:9)

w m sm
doze mil; da tribo de Levi, doze mil; da tribo de espiritual, apenas uma minoria daquela nação
Issacar, doze mil; da tribo de Zebulâo, doze mil; a aceitou. Portanto, Jeová estendeu o convite
da tribo de José, doze mil; da tribo de Benjamim, aos gentios. (João 1:10-13; Atos 2:4, 7-11; Ro­
doze mil selados." — Revelação 7:4-8. manos 11:7) Como no caso dos efésios, que
| 11 Não pode isso referir-se ao Israel literalH anteriormente haviam estado “apartados do
carnal? Não, porque Revelação 7:^8jdivergeJ estado de Israel”, não-judeus poderiam então
[_da co£mmeÍ£a IM ^^tribalj^Núrneros 1:17, ser selados com o espírito de Deus e tornar-se
47)"È óbvio que a listagem aqui não se destina parte da congregação de cristãos ungidos.
a identificar os judeus carnais pelas suas tri­ (Efésios 2:11-13; 3:5, 6; Atos 15:14) Portanto, é
bos, mas a mostrar a estrutura organizacional apropriado que os 24 anciãos cantem diante
similar do Israel espiritual. Este é equilibrado. do Cordeiro: “Com o teu sangue compraste
Haverá exatamente 144.000 membros desta pessoas para Deus, dentre toda tribo, e língua,
nova nação — 12.000 de cada uma das 12 tri­ e povo, e nação, e fizeste deles um reino e
bos. Nenhuma tribo neste Israel de Deus é sacerdotes para o nosso Deus, e hão de reinar
exclusivamente régia ou sacerdotal. A nação sobre a terra.” — Revelação 5:9, 10.
inteira governará como reis, e a nação inteira 13 A congregação cristã é “raça escolhida,
servirá como sacerdotes. — Gálatas 6:16; Re­ sacerdócio real, nação santa”. (1 Pedro 2:9)
velação 20:4, 6. Substituindo o Israel natural qual nação de
12 Embora os judeus naturais, e os prosélitos Deus, torna-se um novo Israel que é “real­
judaicos, fossem os primeiros a receber a mente ‘Israel’”. (Romanos 9:6-8; Mateus
oportunidade de ser escolhidos para o Israel 21:43)* Por este motivo, era bem apropriado

11. (a) Por que nâo se pode aplicar ao Israel literal, * Apropriadamente, o nome Israel significa “Deus Conten­
carnal, a referência às 12 tribos? (b ) Por que alista de; Contendedor (Perseverador) com Deus”. — Gênesis
32:28, nota de rodapé na Tradução do Noio Mundo com
Revelação as 12 tribos? (c ) Por que nâo existe nenhu­ Referências.
ma tribo exclusivamente régia ou sacerdotal no Israel
de Deus? 13. Por que Tiago, meio-irmão de Jesus, podia dirigir
12. Por que é apropriado que os 24 anciãos cantem apropriadamente sua carta “às doze tribos que estão
diante do Cordeiro as palavras de Revelação 5:9, 10? espalhadas”?

A SELAGEM DO ISRAEL DE DEUS 117

Fac-simile 135
Revelação; Seu Grandioso Clímax Está Próximo!, p. 117 § 11.

Não existe n a Bíblia essa “costum eira listagem trib al”.


Veja com entário no vol. 2, pp. 136-138.
Os 144.000 e a Classe da “Grande Multidão" 133

que o meio-irmão de Jesus, Tiago, dirigisse a punição dos judeus debaixo do domínio dos
sua cana pastoral “às doze tribos que estão gentios tem sido contínua, desde [607] AC,
espalhadas”, quer dizer, à congregação mun­ que ela ainda continua e que não há motivo
dial de cristãos ungidos, que com o tempo de se esperar a reorganização nacional deles
ascenderia a 144.000. — Tiago 1:1. antes de AD 1914, o limite de seus ‘sete
tempos’ — 2.520 anos.” Parecia que os judeus
O Atual Israel de Deus
teriam então uma restauração nacional, e esta
14 É interessante que o primeiro presidente perspectiva aparentemente tomou-se mais
da Sociedade Torre de Vigia (dos EUA), Char­ provável em 1917, quando a Declaração Bal-
les T. Russell, reconhecia que 144.000 era o four penhorava o apoio britânico a se trans­
número literal das pessoas que constituem formar a Palestina em lar nacional para os
um Israel espiritual. No seu livro A N ova judeus.
Criação, Volume VI, de E studos d a s Escrituras, 16 Depois da Primeira Guerra Mundial, a
publicado em inglês em 1904, d e escreveu: Palestina tornou-se um território sob o man­
“Temos todos os motivos para crer que o dato da Grã-Bretanha, e abriu-se assim o
número definido, fixo, dos eleitos [escolhidos caminho para muitos judeus retornarem
ungidos] seja aquele várias vezes mencionado àquela terra. Em 1948 foi constituído o polí­
em Revelação (7:4; 14:1); a saber, 144.000 tico Estado de Israel. Não indicava isso que os
‘remidos d en tre os homens’.” Em Luz, Livro judeus estavam para receber bênçãos divinas?
Um, publicado em inglês em 1930 pelo se­ Durante muitos anos, as Testemunhas de Jeo­
gundo presidente da Sociedade Torre de Vigia vá acreditavam que fosse assim. De modo
(dos EUA), J. l^Rmh^fcKC^decl^u^s^gual- que, em 1925, publicaram em inglês um livro
mente: [“Mostra-se assim os 144.000 membros- ] de 128 páginas, Conforto P ara os Judeus. Em
fd o corpo de Cristo, em assembléia, como j 1929, lançaram um atraente livro de 360
| selecionados e ungidos, ou selados.” As Teste- i páginas, Vida, destinado a interessar os ju­
, munhas de Jeová têm coerentemente susten- deus, e que tratava j.a m b ^ j í o J l í v t o J^íblico
' tado o conceito de que o Israel espiritual é ' de JájFÍzeram-se grandes esforços, especiaFI
I composto literalmente de 144.000 cristãos I ["mente na cidade de Nova Iorque, para conta- j
[uxigidos._________________________________ j | tar os judeus com esta mensagem messiânica. ,
15 Não obstante, não merece o Israel natu­ , Felizmente, algumas pessoas reagiram favora- '
ral, hoje, algum favor especial? No período ' velmente, mas os judeus, na maior parte, I
pouco antes do dia do Senhor, quando since­ I iguais aos seus antepassados do primeiro sé- |
ros estudantes da Bíblia redescobriam muitas [ culo, rejeitaram a evidência da presença do i
das verdades básicas da Palavra de Deus, | Messias.
pensava-se que, com o fim dos Tempos dos , 17Era óbvio que os judeus, como povo e '
Gentios, os judeus usufruiriam novamente ' como nação, não eram o Israel descrito em I
uma posição privilegiada perante Deus. Neste i Revelação 7:4-8, ou em outras profecias bíbli- |
respeito, o livro de C. T. Russell, O Tempo Está (jras_rehcionadas çom_o_dia_ do SenhorJSe-
P róxim o (Volume II de Estudos d a s Escrituras, guindo a tradição, os judeus continuavam a
em inglês), publicado em 1889, aplicava Jere­ evitar o uso do nome divino. (Mateus 15:1-3,
mias 31:29-34 aos judeus naturais, e comenta­ 7-9) Considerando Jeremias 31-31-34, o livro
va- “O mundo é testemunha do fato de que a Jeová, publicado pela Sociedade Torre de Vi-
14. O que mostra que as Testemunhas de Jeová têm 16. Que esforços fizeram as Testemunhas de Jeová
sustentado coerentem ente que 144.000 é o número para levar aos judeus naturais a mensagem cristã, e
literal dos que com põem o Israel espiritual? com que resultado?
15. Pouco antes do dia do Senhor, o que pensavam 17, 18. O que passaram a entender os escravos de
sinceros estudantes da Bíblia que os judeus naturais Deus na terra a respeito do novo pacto e as profecias
usufruiriam depois do fim dos Tempos dos Gentios? bíblicas sobre o restabelecimento?

118 CLÍMAX DE REVELAÇÃO

Fac-simile 136
Revelação; Seu Grandioso Clímax Está Próximo!, p. 118, § 14, 16, 17.

É a STV o Israel de Deus? O Corpo Governante ensina às suas vítimas que o Israel de Deus
é composto de 144.000 membros. Agora diz que as Testemunhas de Jeová afirmam
coerentemente tal doutrina. Veja comentário no vol. 1, pp. 347-349; vol. 2, pp. 101-109.
134 p r o v a s d o c u m e n t a is

Fac-simile 137
A VOLTA DO ISRAEL 1 PALESTINA 211
Seja Deus Verdadeiro,
Assembléia Geral das Nações Unidas, por 37 votos contra p. 21 1, § 21,
1%, nove abstenções incluindo a da Grã-Bretanha, acei­ edição de 1955.
tou Israel por membro. Tomou-se assim Israel o 59."
membro das Nações Unidas.
No fac-simile 146 o
QUAL DEVE SER O PROCEDER INDIVIDUAL povo judeu continua no
__ __________CORRETO DOS JU DEUS____________
plano de Deus,
I 81 Na volta moderna dos judeus à Palestina* e T I
I estabelecimento da república de Israel, nada há que , conforme as profecias
corresponda às profecias bíblicas T e f e r e n t é s à restauração bíblicas. Agora a STV
I do povo, que leva o nome de Jeová, ao seu favor e orga- | diz que isso mudou:
| nização. pPê~mãnêírã alguma correspon3e~if resfãüraçao Israel não está ligado
doUel restante judeu arrependido que abandonou Babi­
lônia e voltou à terra de Judá em 537 A.C. Esta vòlta às profecias bíblicas!
estabeleceu um exemplo histórico de como se cumpri­ Veja comentário
riam em ponto maior ou final as profecias de restaura­ no vol. 1, p. 347,
ção neBte “tempo do fim” dêste mundo. 0 antigo restante vol. 2, pp. 107-109.
judeu voltou a uma terra que fôra deixada assolada por
setenta anos com o propósito principal de reconstruir o
templo de Jeová em Jerusalém, restaurando a sua pura
adoração teocrática sob seu ungido sumo sacerdote. Não
acontece assim com o moderno Israel. Imigraram à
Palestina q u e n ã o estava desolada e compraram as terras
dos seus habitantes, induzindo outrossim a outros que
abandonassem as suas terras, pressionados que faram
pelas guerras de Israel com seus vizinhos. Não foi tam­
pouco o seu propósito principal reconstruir o templo
no local ora ocupado pela mesquita maometana de Omar.
Nem restauraram também a adoração de Jeová com seu
sacerdócio aceitável, aquêle do Melquisedec Maior. Por
isso, a congregação dos israelitas descrentes à. Palestina
não pode ser considerada como cumprimento de profe­
cias.
•296 “SEJA DEUS VERDADEIRO”
21. Por que nSo se pode conceber a volta do Israel moderno
& Palestina como cumprimento de profecias? seus propósitos e como lhe agrada; e convém as
suas criaturas aceitarem-nos com gratidão,
porque todos os seus dons são favores imereci­
dos.—2 Coríntios 9:15.
11 Tendo Deus fixado um tempo próprio para
todo o propósito (Eclesiastes_3j_ljx[o seu tenT]
fpolTe^Har às criaturas terrenas a oportunidade,
■de se alinharem para um prêmio celestial é con-'
' tado desde 29 E.C. até, principalmente, 1931,* [
L^amado_o_jdia da salvação”.jh[2 Cõmitios üT 2)
Começou confJesus no Jõrdao e agora está rà-
pidamente passando. Durante este tempo a
esperança celestial foi dada a conhecer a todos
os que se consagraram a Deus. Porém, dês “que
a carne e o sangue não podem herdar o reino de
Deus” (1 Coríntios 15:50), tais consagrados
deveriam nascer como filhos espirituais de
Deus, gerados de seu espírito para a esperança
celestial, antes de lhes dar Deus tal prêmio
glorioso.
12 A fim de entrar no caminho celestial preci­
sam sacrificar todos os direitos e esperanças à
vida humana, assim como fez Jesus. (Colos­
Fac-simile 138 senses 3:1-4) Mas Jesus, sendo perfeito, tinha
Seja Deus acesso a Deus e o direito à vida como criatura
Verdadeiro, p. 296, humana. Contudo, os Seus seguidores, sendo im­
perfeitos e pecadores e portanto debaixo da con­
§ 1 1 , edição denação, não têm acesso, a Deus, tão pouco têm
de 1949. o direito à vida e um corpo aceitável para ofere­
cer como sacrifício. Como é então possível serem
eles oferecidos pelo Sumo Sacerdote de Jeová,
Em 1931 foi colocada Cristo Jesus? Sendo justificados; tendo a jus-
uma placa no céu: 11. Especialmente durante que tempo tem sido oferecida a
“Não há vagas”? esperança celestial aos que fazem a consagração?
12. Quais sâo as qualificações necessárias para ser sacri­
Veja comentário no ficado com Cristo?
vol. 1, pp. 354, 355.
Os 144,000 e a Classe da “Grande M ultidão' 135
Fac-simile 139
292 “SEJA DEUS VERDADEIRO”
Seja Deus Verdadeiro;
O CAMINHO 1 GLORIA CELESTE P- 292, § 11,
10 Todos aquêles que em virtude da fé em Jeová Deus
o em Cristo Jesus se dedicam para fazer a vontade de edição de 1955.
Deus e então cumprem fielmente a sua dedicação, serão
recompensados com a vida eterna. (Romanos 6:23) O ano de 1931 foi
Contudo, essa vida não será a mesma para todos. A retirado do texto,
Bíblia mostra claramente que alguns dêstes, isto é,
144.000, participarão da glória celestial com Cristo na edição seguinte,
Jesus enquanto outros usufruirão as bênçãos de vida cá conforme
na terra. (Apocalipse 14:1, 3; Miquéias 4:1-5) Deus fac-simile 138.
confere seus dons de acôrdo com seus propósitos e como Veja comentário
lhe agrada fazer. Visto que todos os seus dons são favo­ no vol. 1, p. 355.
res imerecidos, cabe às suas criaturas aceitá-los agrade-
cidamente. — 2 Coríntios 9:15.
1 1 Deus determinou um tempo para cada propósito,
e o seu tempo para conceder às criaturas na terraf~i~]
[õpôirtumdã3e de se canJEdatarem à recompensa ceies-.
itial começou a partir de 29 E.C. e foi chamado o "dia
da salvação”. ( 2 Coríntios 6:2) Iniciou-se com Jesus I
Ino Jordão e se aproxima agora ràpidamente de seu |
| término. [T3nrãnie~ üíe período se tomou conEêcídã a
esperança celestial a todos os que se dedicaram a Deus.
Porém, visto que “a carne e o sangue não podem herdar
o reino dos céos”, aquêles que se haviam dedicado teriam
de nascer como filhos espirituais de Deus, gerados pelo
seu espírito a uma esperança celestial, antes que Deus
lhes pudesse conferir tal recompensa gloriosa. — 1 Co­
ríntios 15:50.
1 2 Para que possam entrar no caminho à glória celes-

10. Que perspectiva se apresenta diante daquele que con­


corda em fazer a vontade de Deus, e o que a determina em
cada caso?
11. Quando se começou a conceder a esperança celestial e
que se torna necessário para aquêles homens que consegui­
rem a realização da mesma?
12. Que lhes é Imputado, e por que deve ser assim?
136 PROVAS DOCUMENTAIS

15 D E AGÔSTO D E 1966 A SENTI NELA 499


“REINO DE SACERDOTES” já começaram a se espalhar em todo o
25 0 nôvo pacto se limita apenas à “na­ mundo. Há dezenove séculos atrás, o
ção santa” de 144.000 israelitas espiri­ apóstolo Paulo escreveu aos israelitas
tuais. Contudo, os benefícios resultan­ espirituais, na cidade de Corinto, Gré­
tes dêste pacto serão mundiais. De que
modo? Porque produz um “reino de sa­ cia, e disse: “Estarmos adequadamente
cerdotes”, um “sacerdócio real”, para qualificados procede de Deus, quem de­
servir sob o Sumo Sacerdote real, Je­ veras nos qualificou adequadamente
sus Cristo, o Rei-Sacerdote semelhante para sermos ministros dum nôvo pacto,
a Melquisedeque. Mediante o nôvo pacto, não dum código escrito, mas de espírito;
Deus produz um “sacerdócio real” sob pois o código escrito [por meio de Moi­
Jesus Cristo, para o benefício de todo o sés] condena à morte, mas o espírito
mundo. Os benefícios provenientes dês­ vivifica.” (2 Cor. 3:5, 6) Lá naquele tem­
te “reino de sacerdotes”, produzido pelo
nôvo pacto, se tornarão especialmente po, Paulo e seu companheiro Timóteo
manifestos durante os mil anos em que agiram quais “ministros dum nôvo pac­
“serão sacerdotes de Deus e do Cristo, e to”. Trouxeram benefícios somente aos
reinarão com êle”. — Rev. 20:4-6. israelitas espirituais, que foram levados
26 Todavia, os benefícios do nôvo pacto ao nôvo pacto pelo ministério de Paulo e
25. A quem se limita o nôvo pacto, e, todavia, quem
de Timóteo. Mas, hoje, o restante dos
obterá benefícios dêste, e especialmente quando? “ministros do nôvo pacto” está também
26. A quem trouxeram benefícios nos seus dias Paulo e
Timóteo como “ministros dum nôvo pacto”, e a quem o trazendo benefícios à humanidade em
restante dos mesmos traz benefícios atualmente? geral.

3 d e n ti^ íc a n d o

Os Beneficiários dos Tempos Atuais


TUALMENTE, neste ano de 1966, o ÍPor conseguinte, esta “grande multidão”!
ministério do restante dos “minis­ |não está no nôvo pacto, contudo, recebe |
tros dum nôvo pacto” é conhecido entre Ibenefícios antecipados dêle, por estar i
tôdas as nações. Todavia, as pessoas be­ associada atualmente com o restante do
neficiadas de modo especial mediante ò IIsrael espiritual, que são “ministros duml
seu ministério são as que o último livro LS-ôvo pactojV._________________________ |
da Bíblia chama de “grande multidão, 2 Quem é esta “grande multidão”? Isto
que nenhum homem podia [então] con­ foi por muito tempo um mistério. Bem
tar, de tôdas as nações, e tribos, e povos, no primeiro ano em que se publicou a
e línguas, em pé diante do trono [de revista A Tôrre de Vigia de Sião (em
Deus] e diante do Cordeiro [Jesus Cris­ inglês), trouxe-se à atenção dos leitores
to]”. O apóstolo João teve a visão desta esta “grande multidão”. (Rev. 7:9) Mas,
“grande multidão” depois de ver os 144.- julgava-se que fôsse uma classe espiri­
000 membros das doze tribos do Israel tual de cristãos com destino celestial. Os
espiritual sefem selados. (Rev. 7:4-9)
2, 3. (a) Quando foi que A Tôrre de Vigia de Sião
1. Segundo Revelação, capítulo sete, quem em especial, trouxe à atençào esta "grande multidão” pela primeira
recebe benefícios do ministério do restante, e o que vez? (b) Do que se pensava que se compunha a “grande
mostra se. estâo no nôvo pacto? multidão” e qual era o seu destino?

Fac-simile 140
Sentinela (A) 1 5 /0 8 /1 9 6 6 , p. 49 9.

As Testemunhas de Jeová estão associadas ao restante dos 144.000 e não a Jesus, por isso
estão fora do novo pacto. Veja comentário no vol. 2, p. 133.
Os 144.000 e a Classe da “Grande M ultidão'
137

palavra "mediador” da mesma maneira


fez nas outras cinco vezes, que ocorreram antes
PERGUNTAS de escrever 1 Timóteo 2:5, referindo-se aos qot
então estavam sendo aceitos no novo pacto.
dos do_ç|ual Cristo é “mediador”.[De mõaoqiie,em]
restrito sentido bíblico, Jesus é o “mediador*
LEITORES I .jJ B P a s d o s c r i s t ã o s u n g i d o s .___________________ j
<Tnovo pacto terminará com a glorificação
dos do restante que hoje estão neste pacto
• Será que Jesus é "mediador” só dos cristãos mediado por Cristo. A "grande multidão” d»
ungidos? “outras ovelhas” que se forma hoje não estt
neste novo pacto. Mas, pela sua associação com
O termo “mediador” ocorre apenas séis vezes o “pequeno rebanho” dos que ainda estão neste
nas Escrituras Gregas Cristãs, e biblicamente pacto eles obtêm os benefícios que resultam
é sempre usado com respeito a um pacto for­ deste novo pacto. Durante o milênio, Jesus
mal. Cristo será seu rei, sumo sacerdote e juii
Moisés foi o “mediador” do pacto da Lei Mais informação detalhada pode ser encontra­
celebrado entre Deus e a nação de Israel. (Gál. da em A ju d a ao E n ten d im en to d a Biblia, em
3:19, 20) Cristo, porém, é o “mediador dum no­ inglês, páginas 1129 e 1130, sob “Mediador";
vo pacto” entre Jeovà e o Israel espiritual, o também em O “P ro p ó sito E tern o ” de Devt
"Israel de Deus”, que servirá como reis e sa­ T riunfa A g o ra P a ra o B em do H om em , página
cerdotes no céu, junto com Jesus. (Heb. 8 : 6 ; 159, § 10; também A S entinela, de 15 de agosto
9:15; 12:24; Gál. 6:16) Num período em que de 1966, páginas 489 a 506; 15 de junho de 19T3,
Deus estava escolhendo os incluídos neste novo páginas 365 e 366, debaixo do subtítulo ‘'Ene*
pacto, o apóstolo Paulo escreveu que Cristo era minhamento Para um Novo Pacto”; e L° de
“um só mediador entre Deus e os homens”. março de 1974, páginas 155 e 156, sob o subtítulo.
(1 Tim. 2:5) Paulo usou aqui razoavelmente a “O Novo Pacto”.

 Palavra de Deus Resoiiçjlia Uma Família


Um relatório procedente da República liar, punha essas coisas em prática. Nossa
Dominicana fala sobre um oficial do exér­ família desunida em pouco tempo começou
cito, cuja família estava à beira do rompi­ a ficar reconciliada. Tomamo-nos publiea-
mento. Ele foi enviado à França, mas, por dores do Reino, e agora estamos de volta,
causa dè dificuldades financeiras, achou aqui na República Dominicana, felizes e
necessário mandar sua família aos Estados contentes.”
Unidos. Em pouco tempo, porém, o homem Antigamente, este homem era prepo­
envolveu-se intimamente com,-outras mu­ tente e nada humilde. Agora, porém, é um
lheres. Ele diz: cristão que serve humildemente em uma
“Após um tempo, dei-me conta de que das congregações das Testemunhas de Jeo­
não procedia direito, e minha consciência vá em São Domingos.
começava a incomodar-me. Por isso, fui
para os Estados Unidos. Ali orei a Deus,
pedindo ajuda.
“Eu soube de reuniões realizadas num
lugar perto da minha casa. Por isso, levei ESTUDOS DA "SENTINELA”
a esposa e os filhos mais novos a este lugar. PARA AS SEMANAS
Era um Salão do Reino das Testemunhas 7 de outubro: Uma Mulher Discreta Demonstra
de Jeová. Logo se iniciou um estudo conos­ Seu Altruísmo. Página 12. Cânticos a se­
rem usados: 51, 44.
co e eu progredi rapidamente. Ao passo que 14 de outubro: Jeová não Abandona Seu Povo.
aprendia da Bíblia algo sobre a vida fami- Página 17. Cânticos a serem usados: 8 8 , 65.
32 A SENTINELA — 13 DE SETEMBRO DE 1973

Fac-simile 141
Sentinela (A) 15/09/1979, p. 32.
A STV afirma que Jesus não é mediador entre Deus e as Testemunhas de Jeová (da “grande
multidão”) mas apenas dos 144.000, contrariando a Bíblia (I Timóteo 2.5).
Veja comentário no vol. 2, p. 133.
138 PROVAS DOCUMENTAIS

convicção de que são de fato cristãos ‘nas­ nais ainda serem um resquício da crença
cidos de novo’. errônea que tinha anteriormente, enquanto
estava em Babilônia, a Grande, de que o
Com o se Pode T e r Certeza? céu é o destino de todos os bons? Ou será
16Os que participam na pregação das que pensa assim porque teve grandes per­
boas novas do Reino nos tempos modernos turbações íntimas, que primeiro lutou con­
confiam em que Jeová Deus guie seus ser­ tra esta idéia, mas que ela gradualmente
vos dedicados por meio de sua organização venceu? Mas, venceu esta idéia porque
visível, gerada pelo espírito, o “escravo você o queria assim, talvez até mesmo in­
fiel e discreto”. (Mateus 24:45-47) Foi sob conscientemente? Tais lutas, em si mes­
a direção deste que se ofereceu a esperança mas, não provam que você ‘nasceu de
celestial, destacada e enfatizada até por novo’.
volta do ano de 1935. Daí, quando ‘brilhou 18 Ou acha que foi escolhido por Deus
a luz’ para revelar claramente a identidade para ser um dos 144.000 ungidos por causa
da “grande multidão” de Revelação 7:9, de seu vivo apreço de coisas espirituais,
começou-se a dar ênfase à esperança ter­ por seu apego a profundas verdades espi­
restre. (Salmo 97:11) Portanto, é razoável rituais? Então note que muitíssimos dos
concluir que naquele tempo o pleno nú­ que não professam ter ‘nascido de novo’
mero dos 144.000 já estava quase comple­ são ‘homens espirituais’ no mais pleno sen­
to. Naturalmente, os que se mostrassem tido da palavra. (1 Coríntios 2:14, 15) E
infiéis teriam de ser substituídos. Mas é não há dúvida sobre a força espiritual dos
compreensível que se trataria de compa­ homens e das mulheres de fé jüistadosjio
rativamente poucos. E por quem seriam cagítulp_ll_de jíebreusjN enhum deles]
substituídos? Parece também razoável P^asceu jdeji<wo^JTò3õs—ê lii "ãgüãrdavãm
concluir que é bem provável que esta espe­ “uma ressurreição melhor” para a vida
rança celestial seja oferecida a alguns que sob o reino de Deus, aqui mesmo na terra.
já perseveraram em integridade e que se — Hebreus 11:35.
apegaram à sua dedicação no decorrer dos
19 Ou será que pensa assim porque de­
anos, em vez de ser oferecida a recém-
monstra ter mais zelo do que alguns de
dedicados ainda não provados. (Veja Lu­
seus concristãos? Mas isso por si só não
cas 22:28-30.) No entanto, em vista dos
pode ser o fator determinante, porque o
relatórios em mãos, parece que mesmo
apóstolo Paulo vez após vez achou necessá­
alguns cristãos recém-dedicados achavam
que haviam ‘nascido de novo’. , rio aconselhar cristãos ungidos para que
tomassem a sério suas obrigações espiri­
17 Aqueles que em tempos comparati­ tuais. (1 Coríntios 11:20-22; Gálatas 4:9-
vamente recentes se dedicaram e foram 11) Ou será que sua profissão de ser um
batizados, e que se consideram como ‘nas­ dos ungidos se deve a uma falta de modés­
cidos de novo’, fariam bem em refletir tia? Há alguns que ainda bastante recen­
seriamente nas seguintes perguntas: Que temente professaram ser dos ungidos, mq«s
motivos tem para achar que Jeová Deus que, em vez de fortalecer a união da con­
implantou esta esperança em você? Não gregação, acharam que deviam ter seu
seria o caso de seus sentimentos emocio-
18. P or que nfio provaria o mero apreço de profundas
16. Desde quando tem dado o “escravo fiel e discreto” coisas espirituais que alguém ‘nasceu de novo’?
Snfase à esperança terrestre, e a que conclusão leva 19. (a) P o r que nfio provaria necessariamente um gran­
isso? de zelo que Deus concedeu à pessoa a esperança celes­
17. Que espécie de sentimentos Induzem alguns a pensar tial? (b) Que Incidente parece Indicar que, no caso de
erroneamente que Deus implantou neles a esperança alguns, a proflssfio de te r a esperança celestial pode
celestial? ser devido a uma falta de modéstia?
À SENTINELA. — 1.® DE FEVEREIRO S E 1982 25

Fac-simile 142
Sentinela (AJ 01/02/1982, p. 25.

O novo nascim ento é algo da dispensação da graça. A analogia da STV, para convencer
su a s vítim as de que ap en as os 1 44.000 precisam nascer de novo, é falsa.
Veja comentário no vol. 2, p. 132.
Os I 44.000 e a Classe da ‘Grande M ultidão" 139

Depois de trabalhar na gráfica por algumas


semanas, fui transferido para o Departamen­
to de Serviço. Um afável irmão irlandês,
Thomas J. Sullivan, era o superintendente.
Ele sempre lembrava a nós, mais jovens: “Ao
se lhes apresentarem problemas, certifiquem-
se de obter todos os fatos antes de sugerirem
uma solução.” (Provérbios 18:13) Com um
relancear de olhos ele acrescentava: “Por que
se apressar? Dêem uma oportunidade a Jeo­
vá. Aguardem o que Seu espírito fará a
respeito.”
Refletindo sobre essas experiências passa­
das, na prisão, eu me alegrava com o privilé­
gio de sofrer pela causa da justiça, como
Jesus Cristo e os apóstolos sofreram. (João
15:20; 1 Pedro 4:16) À medida que recordo o
passado, dou-me conta de que tais experiên­
cias preparavam-me para futuros privilégios. Com meu companheiro Bill Elrod.
_____ Emociona^te^Nova Luz_____ (Todos nós participamos num alegre brado, "el
I No início de 1935, uns seis meses após ã l | os aplausos foram altos e prolongados. No dia |
minha soltura da prisão e a volta a Betei, [ seguinte, 840 foram batizados, a maioria per-1
lembro-me de ter ouvido várias palestras à Itencente à classe terrestre.
mesa de Betei a respeito da identidade da Esta nova luz de 1935 sobre a “grande'
“grande multidão”. (Revelação [Apocalipse] • multidão” levou a medidas de reorganização, I
7:9,13) Alguns expressavam apoio ao concei­ Iem 1936, a fim de se preparar para o esperado [
to de que se tratava de uma classe celestial [influxo de ^^ros_dessa_classeJFor exem­
secundária, como ensinara o primeiro presi­ plo, até então havia apenas uma só gran­
dente da Sociedade Torre de Vigia, irmão de congregação de língua inglesa em toda
Russell. Outros, porém, argumentavam que a Cidade de Nova Iorque, mas, daí, foram for­
“grande multidão” consistia dos que têm es­ madas novas congregações tendo a nós, ungi­
perança terrestre. Durante essas palestras, o dos mais jovens, designados como supe­
irmão Rutherford não se compçometia. rintendentes. Hoje, há 336 congregações
Todos nós de Betei estávamos ansiosos ao na Cidade de Nova Iorque!
viajarmos de trem especial a Washington,
DC, para o congresso de 30 de maio a 3 de Nova Designação
junho de 1935. No segundo dia do congresso, Quinta-feira, 11 de novembro de 1937, foi
o irmão Rutherford apresentou a emocionan­ um dia momentoso para mim. Eu fora avisado
te novidade de que a “grande multidão” é, para ir ao gabinete do irmão Rutherford às
realmente, uma classe terrestre. No clímax, 15:00 horas. Cheguei pontualmente, mas eu
ele disse: “Gostaria de pedir que todos os que estava apreensivo com a possibilidade de ter
têm esperança de viver na terra para sempre sido chamado para receber alguma reprimen­
se levantassem.” Cerca da metade das 20.000 da. Mas, depois de trocarmos algumas pala­
pessoas presentes se levantou. Daí, o irmão vras cordiais, o irmão Rutherford perguntou-
Rutherford proclamou: “Eis a grande multi- me se eu estava disposto a assumir outra
jjlão!” Houve um breve silêncio. Em seguida^j designação.

12 A SENTINELA - 1.* DE MARÇO DE 1988

Fac-simile 143
Sentinela (A) 0 1 /0 3 /1 9 8 8 , p. 12.

Segundo Rutherford, Deus colocou uma placa no céu em 1935, dizendo: “Não há vagas”.
Veja comentário no vol. 1, pp. 351, 352; vol. 2, p. 133.
140

m
Reunião 278 2568 2.146 217 28 2.143
Rodrigues 1.047 31 31 5 1 49

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Romínia 734 29.789 26.441 1.311 379 16.146
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Samoa Americana 64.760 278 4 49.075 681
Samoa Ocidental 161598 602 53 86370 1.106
Sta. Helena 5302 37 16301 283

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Sta. Lúcia 142.000 231 46 173.676 1.689

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Sentinela (A) 0 1 /0 1 /1 9 9 5 , p. 15.


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Serra Leoa 743 6.419 677 39 23 m m 1367 3324
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18504 383 17394 1300 3584.463 m en
1310 221 1.712 252 414386 5.702
1.487 39531 1.426 234 377.771 3.455
1.745 114 1391 132 326556 4364
2316 8350 2.439 709 978.687

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66 1.487 67 60 6 10 18.098
3 567 3 2 1 488
PROVAS DOCUMENTAIS

6301 189 6.491 6572 359 1.069 1381.468


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Ucrtnia 51.069 1.030 46375 37335 17.042 2.643 36523


Uganda 19.096500 1311 14366 1512 1.084 158 222 2.786
Uruguai 3.030.000 9331 325 9.071 8.788 519 840 9302
Vanuatu 142.630 217 657 182 184 10 18 367
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Venezuela 22.000.000 65.662 335 61.942 59325


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Zâmbia 80347 76.189 3352 10.713 2.027 363.372
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Zimbâbue 21590 20.038 2301 2.664 728 63579


L779.743 4 (.383.230 293.426 620.778 73381 : 4306375 11.918.372

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62.158 3.798 37391 16.686 3.264 521 72.492 204.131

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4.706 1.171 122.290

1996 traz um número í^aior que o de 1995. Veja comentário no vol. 1, p. 351.
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Para as Testemunhas de Jeová isso significa que restam na terra 8.617 membros dos
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144.000. À medida que eles vão morrendo, o número vai dimunindo, mas o relatório de
Os 144.000 e a Classe da “Grande M ultidão" 141
Fac-simile 145
O HIOKMITO D ( JCOVA TIM OLOMOSO IX IIO 191
Unidos na Adoração
16 A humanidade aperfeiçoada receberá então a do Único Deus
oportunidade de demonstrar que fez a escolha imu­ Verdadeiro,
tável de servir para sempre o único Deus vivente e
verdadeiro.[Por isso, antes de adotá-los como seus] p. 191, § 16.
pfilhos por meio de Jesus Cristo, Jeová sujeitará to­
dos esses humanos aperfeiçoados a um aúltim a pro- 1 As Testemunhas de
| ya cabal. [SãtanãjT e seus aêmânlõs serão soltos do
abismo. Isto não resultará em dano permanente Jeová não são filhos de
para os que realmente amarem a Jeová. Mas aque­ Deus? A STV afirma que
les que, em deslealdade, se deixarem levar à deso­ só os 144.000 o são. As
bediência a Jeová serão destruídos para sempre,
junto com o rebelde original e seus demônios. demais Testemunhas de
— Rev. 20:7-10. Jeová poderão tornar-se
17 Jeová adotará então amorosamente todos os filhos de Deus só no
humanos aperfeiçoados que suportarem a prova futuro. Atualmente elas
final e decisiva como seus filhos por meio de Cristo.
Estes participarão então plenamente da “liberdade são filhos de quem?
gloriosa dos filhos de Deus”. (Rom. 8:21) Tornar- Veja comentário
se-ão por fim parte da família unida e universal de no vol. 2, p. 133.
Deus, sendo que para todos estes Jeová será para
sempre o único Deus, o Soberano Universal, e seu
Pai amoroso. Toda a criação inteligente de Jeová,
no céu e na terra, estará então novamente unida
na adoração do único Deus verdadeiro.
16. A que ficarão então sujeitos todos os humanos aper­
feiçoados, e por quê ?
17. Em cumprimento do propósito de Jeová, que situação
existirá novamente entre toda a sua criaç&o inteligente?

KECAPITULAÇAO
• CJue relação tiveram todos os adoradores de Jeová
com ele antes da rebelião no Êden?
• Que responsabilidade recai sobre os que s&o filhos
de Deus?
• Quem s&o hoje os filhos de Deus? Quem são os que
ainda se tornarão filhos de Deus, e como se relaciona
isso com o propósito de Jeová para com a adoraç&o
unida? ISRAELITAS 57

ção já começou e está progredindo. Isto clara­


mente constitue o cumprimento da profecia na
promessa feita por Jehovah. Este acontecimen­
to deve prender não só a atenção mas tambem
suscitar o mais profundo interesse a todos que
acreditam que Jehovah é Deus. Foi o Grande
Jehovah que falando por intermedio dos ho­
mens que depositavam fé n’Ele, predisse tudo
aquilo que nós agora observamos estar realisan-
do-se na Palestina. [Õ privilegio de viver nãl
[Terra no tempo em que se cumprem estas pro-1
Jfecias não pode deixar de ser apreciado devida-1
Imente. 0 povo Judeu e toda a sua historia sa-
' lienta-se deveras numa mais comovente descri-1
Ição do que qualquer profunda obra romantica, I
[de autor, por mais celebre que seja.___ _J
Simplesmente porque as promessas diTOeus
não se cumprem no tempo em que os homens
julgam que devem ser realisadas, muitos per­
dem a fé n’elas, mas cada um de nós deve con­
vencer-se plenamente com firmeza de que, quan­
Fac-simile 146 do Deus Todo Poderoso fizer uma promessa é
Vida, p. 57. absolutamente seguro e certo que ela será cum­
prida, mas sim no tempo por Ele determinado.
A STV já mudou essa Por intermedio do Seu profeta, o Senhor de­
situação. O Israel da clarou :
“Porque eu, o Senhor, não mudo; .. . tomae
Bíblia agora são os vós para mim, e eu tornarei para vós, diz o Se­
144.000. Compare nhor dós Exércitos”. (Malaquias 3:6, 7) “Que
com o fac-simile 136. en sou Deus . . . não ha outro semelhante a mim
Veja comentário no . . . 0 meu conselho será firme e farei toda a
vol. 1, p. 347; minha vontade .. . porque assim o disse, e assim
vol. 2, pp, 101-109.
142 PROVa s d o c u m e n t a is

Fac-símile 147
M O VIM ENTO GLOBAL DE “H O M E N S OE B O A VO N TA D E" 363
Vida Eterna na
nunca morrerão” na terra, mas que sobreviverão à bata­ Liberdade dos
lha do Armagedom. 0 discurso, conforme publicado na Filhos de Deus,
Tôrre de Vigia (Sentinela), disse o seguinte:
p. 36 3, § 39.
. . . Quantos ãâstes atender&o a mensagem e tomarfio
sua posiçSo ao lado do Senhor, nenhum homem pode
predizer. Nâo é algo em que a classe do “servo” esteja
principalmente interessada. O dever do “servo” é obe­
Em 1935 foi
decer ao mandamento e percorrer a cristandade, fazendo colocado no céu:
a marcação. Deve ser lembrado que esta obra de dar
testemunho nSo tem por objetivo a conversão do povo “Não há vagas”!
do mundo e de trazer tais a alguma organização, mas Veja comentário no
é para tornar conhecido o fato de que os que desejam
fugir da organização iníqua da cristandade podem vol. 1, p. 354.
fazer isso e declarar-se do lado do Senhor, candidatando-
se assim a serem levados através do tempo de trlbula-
çao, quando começar a matança. . . . A obra de marca­
ção tem de continuar até que esteja completa; e quando
estiver completa, executar-se-á a outra ordem dada
pelo Comandante-em-Chefe, ouvida por Ezequiel. — Os
parágrafos 16, 17, na página 263, do artigo “O Homem
com o Tinteiro”, em The W atch Tower de 1." de
setembro de 1931.

88 Esta obra de marcar as testas das pessoas na cris­


tandade, as quais suspiram, clamam e gemem por causa
de tôdas as coisas detestáveis que se praticam na Jeru­
salém antitípica (a cristandade), mostra ser mais do
que apenas dar-se conhecimento bíblico a tais pessoas.
Significa também ajudá-las a tomarem sua posição e
se identificarem como adoradores de Jeová.[Esta obrã~j
|~de marcar com um sinal de identificação realmente sój
I tomou ímpeto no ano de 1935. pTaquele sno, na sexta-
feira, 31 de maio, durante a sessão da tarde do con­
gresso das testemunhas de Jeová e seus companheiros
em 'Washington (D. C., E. U. A.), o orador principal
39, 40. (a) O que está envolvido na 'm arcação das testas' daqueles
da cristandade que suspiram e gemem? (b) Quando foi que
esta obra realm ente tomou Ímpeto, e que estím ulo havia para
esta obra naquele ano? 398 VID A E T E ÍN A — N A LIBERDADE D O S FILHOS DE DEUS

clamor, nem dor. As coisas anteriores já passaram.”


(Apocalipse 20:13, 1&; 2 1 :4) Como o glorioso paraíso
terrestre vibrará de liberdade!
38 Tôda a humanidade será então, como o perfeito
homem Adão no jardim do Éden, pessoas de livre arbí­
trio, sem que pecado, fraqueza ou inclinação má, inatos,
as escravizem a um certo proceder. Então, sem terem
alguma incapacidade, mas com entendimento e expe­
riência vastamente maiores, poderão demostrar direta­
mente a Deus que a sua escolha inabalável, sua decisão
inquebrantável, é adorar e servir o único Deus verda­
deiro e vivo para sempre na sua terra paradísica. 1Por |
fliso, Jeová Deus, antes de adotá-los como seus filhos
I livres, mediante Jesus Cristo, sujeitará tôdas estas eiia-
' turas humanas aperfeiçoadas a uma prova cabal, para |
U?4°. o sempre. [Para «meTIm, Jesus CrTsfcTenFregara
Fac-simile 148 o reino a I5eus, o Pai celestial. ( 1 Coríntios 15: 24-28)
Vida Eterna na Quando os mil anos do reinado de Cristo tiverem mm.
prido grandiosamente o seu propósito, Satanás, o Diabo,
Liberdade dos e seus demônios serão soltos de seu encarceramento de
Filhos de Deus; mil anos no abismo. Apocalipse 2 0 : 7-10 não explica
como êstes espíritos iníquos, incorrigíveis, invisíveis à
p. 3 9 8 , § 36. humanidade aperfeiçoada, agirão ao tentarem desenca­
minhar a tantos quantos puderem, se possível a todos.
Mas tentarão fazê-lo 1
A STV ensina que as 8TDesde que foram lançados para baixo, à terra, pela
Testemunhas de guerra no ceu, que se seguiu ao nascimento do reino mes­
Jeová não são filhos siânico de Deus, “nem se achou mais lugar para êles no
céu". (Apocalipse 1 2 : 7, 8 ) Conseqüentemente, os prova­
de Deus, exceto os dos não serão os santos anjos do ceu, mas sòmente a hu­
144.000. Tal ensino manidade aperfeiçoada na terra. A Bíblia Sagrada indica
contradiz João 1.12; que, assim como o perfeito e esclarecido Adão caiu no pe­
cado no Êden, assim um número indefinido de pessoas
I João 3.1-3 e muitas humanas aperfeiçoadas, de livre arbítrio, deixar-se-ão de-
outras passagens 36. (a) De que modo será ent&o tôda a hum anidade como o
perfeito homem Ad&o. e que decisão estará em condições de
bíblicas. dem onstrar a D&uaT vb) P o r que prova ter&o de passar com
r a t o antes de Jeová adotá-ios como seus filhos?
Veja comentário 37. (a) Quem estará ent&o incluído na pro v ar (b) Que se fará
com os que se rebelarem contra Deus, e p o r que?
no vol. 2, 133.
146 PROVAS DOCUMENTAIS

dos 85 anos, as pessoas morrem de deficiên­ nas taxas de mortalidade sejam improváveis”.
cia múltipla de órgãos. Elas param de respi­ Alega-se que, se todas as causas da morte in­
rar, Basicamente, morrem de velhice. E não dicadas nas certidões de óbito pudessem ser
existe cura para isso.” Ele acrescentou: “A me­ eliminadas, a expectativa de vida aumentaria
nos que haja uma reversão no envelhecimen­ menos de 20 anos.
to humano a nível molecular, os rápidos au­ Assim, muitos cientistas acham que a du­
mentos na expectativa de vida acabaram.” ração da vida humana não é de estranhar e
A revista Science observou que talvez “o li­ nem suscetível de mudanças, Não obstante,
mite máximo da longevidade já tenha sido al­ por que é razoável crer que os humanos algum
cançado e que mais reduções significativas dia viverão mais tempo?

Projetados para uma vida eterna


CORPO humano é uma maravilha de Dr. Leonard Hayflick reconheceu as maravi­

O projeto. O seu desenvolvimento e cres­ lhas da vida humana e do crescimento, e es­


cimento é simplesmente um milagre. creveu: “Depois de realizar os milagres que
Um escritor do passado exclamou: “Fui feito nos levam da concepção ao nascimento e daí
maravilhosamente, dum modo atemorizan- ao amadurecimento sexual e estado adulto, a
te”! (Salmo 139:14) Bem a par das maravilhas natureza preferiu não arquitetar um mecanis­
do corpo humano, alguns cientistas moder­ mo, aparentemente mais elementar, que sim­
nos acham intrigante o envelhecimento e a plesmente perpetuasse esses milagres. Essa
morte. Você também? visão intriga os biogentorologistas há déca­
“Tantas vezes nos deparamos com o enve­ das.”
lhecimento”, escreveu o biólogo Steven Aus-
tad, da Universidade de Harvard, “que me ad­ Você também fica intrigado com o envelhe­
miro de que mais pessoas não o considerem cimento e a morte? A que objetivo servem?
ser o mistério biológico central”. O fato de Hayflick observou: “Virtualmente todos os
que todos envelhecem, observou Austad, “faz eventos biológicos, da concepção ao amadu­
com que [o envelhecimento] pareça menos in­ recimento, parecem ter um objetivo, mas o
trigante”. Mesmo assim, pensando bem, faz envelhecimento não tem. Não é óbvio por que
sentido envelhecer e morrer? ' o envelhecimento tenha de ser obrigatório.
No ano passado, em seu livro How and Why Embora tenhamos aprendido muito sobre a
We Age (Como e Por Que Envelhecemos), o biologia do envelhecimento... ainda ficamos
----------------------------------------- Despertai!1------------------------------------------
Por qu« • • «dita DmspwtaU Despertai! visa o esclarecimento de toda a família. Mostra-nos como enfrentar os problemas
atuais. \&cula as noticias, fala sobre pessoas de muitas terras, examina a religião e a ciência. Mas faz mais do que isso. Ela sonda abaixo
da superfície e aponta o verdadeiro significado por trás dos eventos correntes; todavia, permanece sempre politicamente neutra e nito
exalta raça alguma como superior a outra.[importantíssimo é que esta revista gera confiança na promessa dõC ríadorlè estabelecer
Fum novo mundo pacífico e seguro, antes que passe a geração que viu os acontecimentos de 1914.

Salvo outra indicação, usa-se a TraóuçSo do Novo Mundo das Bscrlturas Sagradas.

Despertam publicada e Impressa quinzenalmente pela Sociedade Torre de Vigia de BlbHas e Tratados. Sede e gráfica; Rodovia SP-141, Km 43,18220-000
Cesário Lange, SR Diretor e editor responsável: Augusto dos Santos Machado Filho. Revista registrada sob o número de ordem 511. Regfstrada no DPF-
OCOP sob o N.' 328JÍ209/73. impressa no Brasil
Atakel semimonthly, October 22,1995, Vol. 76. No. 20 P0RTUGUESE E0ITI0N

Despertall 22 de outubro de 1995

Fac-simile 149
Despertai!, 2 2 /1 0 /1 9 9 5 , p.

A geração de 1914, dizia a ST^”* era “a palavra profética de Jeová”.


Compare com os fac-similes J.^5, 156. Veja comentário no vol. 1, p. 334.
O M ito 1914 147

imaginação criativa. Colocando essas duas lência artística, e eles labutaram para retra­
aptidões a funcionar, ele pode produzir tá-lo o mais perfeitamente possível. Com o
algo que os outros considerem prazeroso ou nosso atual conhecimento dos mecanismos
atraente. do corpo, podemos avaliar ainda melhor a
Restringem-se as expressões de habilidade suprema habilidade exigida para a sua cria­
e imaginação às obras de arte humanas? Ou ção e projeto.
manifestam-se elas também no mundo natu­ Que dizer da imaginação criativa? Consi­
ral que nos cerca? dere os magníficos tons e desenhos no leque
As soberbas sequóias da Califórnia, os vas­ de penas do pavão, o delicado desabrochar
tos recifes de coral do Pacífico, as poderosas de uma rosa ou o veloz balé de um reluzen­
cachoeiras das florestas tropicais e as majes­ te beija-flor. Tais toques artísticos sem dú­
tosas manadas nas savanas africanas, são, de vida eram arte, mesmo antes de serem cap­
diferentes maneiras, mais valiosas para a hu­ tados em telas ou em filmes. Certo redator
manidade do que a “Mona Lisa”. Por essa da National Geographic, intrigado com os fi­
razão, a UNESCO (Organização das Na­ lamentos da cor de lavanda de certo tipo de
ções Unidas para a Educação, a Ciência e a lírio, perguntou a um jovem cientista qual
Cultura) designou o Parque Nacional Red- era o objetivo daquilo. A sua resposta singe­
wood, EUA; as Cataratas do Iguaçu, Argen­ la foi: “Eles revelam a capacidade imaginati­
tina/Brasil; a Grande Barreira, Austrália, e o va de Deus.”
Parque Nacional Serengeti, Tanzânia, como A habilidade e a imaginação criativa não
parte do “Patrimônio do Mundo” da huma­ só são abundantes no mundo natural, mas
nidade. têm sido uma fonte constante de inspira­
Esses tesouros naturais são incluídos jun­ ção para artistas humanos. Auguste Rodin,
to com monumentos feitos pelo homem. o famoso escultor francês, disse: “O artista
Por quê? O objetivo é preservar o que quer é o confidente da natureza. As flores dialo­
que tenha “excepcional valor universal”. gam com ele através da graciosa curvatura
A UNESCO argumenta que, seja a beleza de suas hastes e da harmoniosa coloração de
do Taj Mahal, índia, ou a do Grand Canyon, seu florido.”
EUA, elas merecem proteção por causa das Alguns artistas reconhecem abertamente
gerações futuras. as suas limitações quando tentam emular
Mas não é preciso viajar a um parque na­ com a beleza natural. “A verdadeira obra de
cional para ver de perto a habilidade cria­ arte nada mais é do que a sombra da per­
tiva. Um exemplo superlativo é o seu pró­ feição divina”, admitiu Miguel Ângelo, tido
prio corpo. Os escultores da Grécia antiga como um dos maiores artistas de todos os
viam na forma humana o epítome da exce­ tempos.
---------------------------------------------------------- Peipw tall*-----------------------------------------------------------
Por qtra so «dita D**p»rtal! Despertai! visa o esclarecimento de toda a família. Mostra-nos como enfrentar os problemas
atuais. Veicula as notícias, fala sobre pessoas de muitas terras, examina a religião e a ciência. Mas faz mais do que isso. Ela sonda abaixo
da superfície e aponta o verdadeiro s ig n ific a r to jw j^ jjo y v e n te jw r ^ t^ tq d a v ^
exalta raça alguma como superior a outra, [importantíssimo é que esta revista gera confiança na promessa d o C rS o râ é estaBèfecer um
[Tovo mundo pacífico e seguro, prestes a s u b s M rjja tu a l srètana de_cojsasj*rvw soj anárguico.______________

Salvo outra indicação, usa-se a Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas.

Despertailè publicada 8 Impressa quinzenalmente pela Sociedade Torre de Vígla de Bíblias e Tratados. Sede e oráfica: Rodovia SP-141, Km 4 3 ,18280--000
Cesário Lange, SP. Diretor e editor responsável: Augusto dos Santos Machado Fllho. Revista registrada sob o numero de ordem 511. Registrada no OPF-
DC0P sob o N « 328 P.209/73. Impressa no Brasil
Arate! semimonthly. November 8,1995, Vol. 76, No. 21 PORTUGUESE EDITI0N

Despertai! 8 de novembro de 1995

Fac-simile 750
Despertai/, 0 8 /1 1 /1 9 9 5 , p. 4.

No fac-sim ile anterior, e ssa geração de 1914 não desapareceria. N esta edição ela
desapareceu! Veja com entário no vol. 1, pp. 333, 334.
148 p r o v a s d o c u m e n t a is

1S 4 p q o e ra v iv e r p a r a s e m p re m o p a r a ís o n a t e r r a
Fac-simile 151
8Após considerar o que precede, nâo ficou claro que “o Poderá Viver...,
sinal1* que Cristo forneceu e as evidências preditas por seus p. 154, § 8.
discípulos estão sendo cumpridos agora? Embora existam
muitas outras provas, as alistadas aqui devem ser suficientes
para mostrar que estamos realmente vivendo na época que a
Bíblia predisse como sendo os “últimos dias”. O livro Poderá Viver...
7Alguns, contudo, talvez digam: *£8838 coisas tais como
guerras, foraes, pestilências e terremotos ocorreram muitas já está obsoleto,
vezes através da história. De modo que nâo seria dilkdl pre­
dizer que ocorreriam de novo.' Mas, pense: A Biblia não só desatualizado, para a s
predisse tais coisas, mas indicou que ocorreriam em escala T estem unhas de Jeová,
mundial. Também, a Bíblia disse que todas essa» coitas so­
breviriam à geração que vivia on 1914. Contudo, que predi­
ziam os lideres mundiais proeminentes um pouco antes de
e o Armagedom
1914? Diziam que as condições prometedoras de paz mundial não veio. Veja com entário
nunca haviam sido mais favoráveis. No entanto, as terríveis
tribulações que a Biblia predisse começaram na época certa, no vol. 2, pp. 123,124.
em 1914! De fato, os lideres mundiais dizem agora que 1914
deu uma virada na história.
I 8Ãpre*cham^ aFnnHtâs^cõiáFque"aian&n
' laram o período de 1914 em diante, Jesus disse: “Esta geração
Ide modo algum passará até que todas estas coisas [incluindo o I
'fim deste sistema] ocorram." (Mateus 24:34, 14) A que gera- 1
!çáo se referia Jesus? Ele referia-se à geração de pessoas que I
*viviam em 1914. As pessoas ainda remanescentes daquela '
| geração são agora bem idosas. Contudo, algumas delas ainda I
' estarão vivas de modo a presenciar o fim deste sistema iní- 1
| quo, Assim, podemos ter certeza disto: Em breve haverá um j
■fim súbito de toda a iniqüidade e de todas as pessoas iníquas, 1
| no Armagedom.
.J
. (a) Que faz com que as profedas bfbitcas a respeito d a presença da Cristo • doa
“últim os {tias" sejam t i o notáveis? <b) Em contraste oom o que a BíbUa predisse,
que prognosticavam oa lidere* mundiais pouco antes de 1914?
i {a) Que gerac&o Indicou Jesus veria o fim deste sistem a de coisas? <b) Assim, de
que podemos te r certeza?

ARMAGEDOM
Alguns dentre « geraçfto que vivia em
1914 vtrfto o fim do sistema de
coisas • sobreviverão a ele.
O Mito 1914 149

1975: 'The Appropriate Time fo r God to A c t’ 219

Io Menbers of the Governing Body -- On Agenda for Kednesday Mar.S ’S0


Questlon: What i* "this generation (genea1)?"fut. 24:34; Mr. 13:30-
Luke 21:32)
TDNT («any Coanentaries) say: genea' "«ostly denotes the sense of
contenporaries." Vol. 1, p. 663

Most ali say genea■ differs fron genos, genos neans offsprine
people, race. See TDNT Vol. 1 p. 685 tgenos at 1 PetC 2:9)
Ansver nay be tied to questlon on Mt. 24:33. Vhat ls neant b v "Kh.r.
you see ali these things"T

Lange's Comuentary (Vol. 8) suggests that "these things" do not


refer to C.E. 70, nor the parousla 1914 but to vss. 29 30 the
celestial phenomina that va now see began with the space age
1957 onward. In that case it would then be the contenporaTr
generation of nankind living since 1957.
Three Sectlons

Lange's Comaentary divides Matthew 24th chapter into "three cvcles •


His lst. cycle-- Matt. 24:1-14 1
2nd cycle-- Matt. 24:15-28
3rd cycle-- Matt. 24:29-44 fsynteleia or conclusionl
(See Vol. 8 pp 421, 424 and 4 2 7 ) -------
Based on Matt. 24:3 questlon in three parts.

The Watchtower and God's Klngdoc of a Thousand Years (ka)


Have now also divided Mattnew 24 into three parts so to speak
(1) Matt. 24:3-22 Has parallel fulfillnents in lst century
and today since 1914. (See w 75 p. 273, ka p. 205)
(2) Matt. 24:23-28 Feriod into Chrisfs parousla of 1914.
(See w 75 p. 275) -------

(3) Matt. 24:29-44 "Celestial Phenomina"have literal application


since the space age began in 1957 and ònward to include
Christ's erkhowenon (comlng as the executioner at the
beglnning o* the "grett tribulation.")
(See v 7S/p 276 paT. 18; ka pp 323 to 328)
"Ali these things" would have to throw back in the context to the nearest
Itens llsted in the conposite.sign, namely, the celestial phenomina
of verses 29 and 30.*
If this is true: to
Then "this generation'* would refer/contenporary aiankind living
as knowledgeable ones froa 1957 onward.
•Confirned in thought by C.T.Russell in Berean Conwentary. p. 217:
"Genea. people living contenporaneously which witness the slens
just mentioned." Vol. 4 p. 604#

Chairnan's Commlttee,3/3/80

Fac-simile 152
Projeto 1957.

Tradução n a pág in a seguinte.


A geração dc 1914? Veja com entário no vol. 1, p. 334.
150 PROVAS DOCUMENTAIS

Aos Membros do Corpo Governante - Na Agenda para Quarta-feira, 5 de março de 1980.

Pergunta: Qual é “esta geração (eenea)?” (Mt 24.34; Mc 13.30;


Lc 21.32)

TDNT (muitos Comentários) dizem: eenea “encerra principalmente o sentido de


contemporâneos.’’ Vol. 1, pág. 663

A maioria diz que genea difere de eenos. e genos significa descendentes,


povo, raça.Ver TDNT Vol. 1, pág. 685 (eenos em I Pe 2.9).

A respostapode estar vinculada à pergunta de Mt 24:33: Qual é o significado de “Quando


virdes todas estas coisas”?

0 Comentário de Lange (Vol. 8) sugere que “estas coisas” não se referem


ao ano 70 da Era Comum [= d.C.], nem à parousia de 1914, mas aos w. 29, 30, os
fenômenos celestiais que agora vemos se iniciaram com a era espacial,
a partir de 1957. Nesse caso seria então a geração humana viva, desde 1957.

Três Secões
O Comentário de Lange divide o cap. 24 de Mateus em "três ciclos.”
Seu I o ciclo-Mt 24.1-14
2o ciclo-Mt 24.15-28
3o ciclo - Mt 24.29-44 (svnteleia ou conclusão)
(Ver Vol. 8, págs. 421, 424 e 427)
Com base na pergunta de Mt 24.3, dividida em três partes.

A Sentinela e 0 Reino de Deus de Mil Anos (ka)


também têm dividido Mateus 24 em três partes, por assim dizer.

(1) Mt 24.3-22 Tem cumprimentos paralelos no século I


e hoje, a partir de 1914. (Ver w 75, pág. 273, ka pág. 205).

(2) Mt 24.23-28 Perípdo até à parousia de Cristo em 1914.


(Ver w 75 pág., 273, ka p. 205)

(3) Mt 24.2944 “Fenômenos Celestiais” têm aplicação literal


desde o começo da era espacial, em 1957 e apartir de então, para incluir o
erkhomenon de Cristo (vindo como algoz no começo da “grande tribulação.”)
(Ver w 75 pág. 18; ka págs. 323 a 328).

“Todas estas coisas” teriam de refletir no contexto até mesmo os


itens mais comuns alistados no múltiplo sinal, a saber: os fenômenos celestiais
dos w. 29 e 30.*

Se isso for verdade:


Logo, “esta geração" se referiria à humanidade contemporânea, pessoas que
têm vivido com responsabilidade mental de 1957 para frente.

‘Confirmado no comentário de C. T. Russell, em Comentário Bereano, pág. 217:


“Genea, pessoas vivas e contemporâneas que testemunham os sinais
que acabam de ser mencionados." Vol. 4, pág. 604.

Comissão do Presidente, 3/3/80

Traduzido para o português por Gordcn Chown


O Mito 1914 151

nasceram e que vivem numa mesma época, ou


r PERGUNTAS (2 ) ao espaço médio de tempo entre o nasci­
mento dos pais e o dos seus filhos, usualmente
entre 20 e 30 anos. A que se referiu Jesus? Ob­
viamente não ao último ponto, porque, na sua
primeira aplicação, a “geração” se estendeu de
LEITORES 33 E. C. a 70 E. C., pelo menos por 37 anos.
Também, é evidente que Jesus, ao dizer “ge­
ração”, não se referia apenas aos filhos judai­
cos nascidos em 33 E. C. Lucas relata que Jesus,
depois de ser interrogado pelos fariseu» sobre
• Jesus disse que “esta geração de modo algum, quando viria o reino, ele disse aos seus discí­
passará até que todas estas coisas ocorram”. pulos: "{O Filho do homem] tem de passar por
De que geração se trata, e qual é a duração muitos sofrimentos e ser rejeitado por esta
dela? geração.” (Luc. 17:20-25) Tal rejeição certamen­
te não era feita por bebês recém-nascidos. Do
Quando os apóstolos de Jesus pediram-lhe um mesmo modo, a maneira em que resultaram
“sinal” de sua presença e da terminação do as coisas mostra que a "geração” de que ele
sistèma de coisas, ele proferiu a sua íam osa faiou em Mateus 24:34 incluía seus ouvintes e
profecia sobre vindouras guerras, fomes, terre­ outros, que podiam discernir o cumprimento de
motos e a pregação das boas novas do Reino, suas palavras a partir de 33 E. C., até a destrui­
antes de vir o íim . (Mat. 24, 25; Mar. 13; Luc. ção de Jerusalém.
21) Disse também: “Deveras, eu vos digo que
esta geração de modo algum passará até que j Assim, tratando-se da aplicação ~ão nosso-]
todas estas coisas ocorram.” — M a t 24:34. tempo, a “geração”, logicamente, não se apli­
caria aos bebês nascidos durante a Primeira 1
Baseadas na Bíblia e no seu cumprimento na IGuerra Mundial. [ApUca-se aos seguidores de
história, as Téstemunhas de Jeová muitas vezes Cristo e a outros que puderam observar aquela
têm salientado que a profecia de Cristo havia guerra e as outras coisas ocorridas em cumpri­
de ter duas aplicações: Primeiro, entre 33 E. C. mento do "sinal” composto indicado por Jesus.
e a destruição de Jerusalém, em 70 E.C.; se­ Algumas dessas pessoas ‘de modo algum pas­
gundo, um cumprimento maior neste "tempo sarão até’ que tenha ocorrido tudo o que Jesus
do fim ”, desdè 1914 E. C. profetizou, inclusive o fim do atual sistema
Entretanto, alguns comentaristas bíblicos iníquo.
têm deixado de reconhecer o aspecto duplo desta Jesus não incentivou seus seguidores a ten­
profecia. De modo que têm afirmado que, com tarem calcular a duração exata desta “geração”.
0 termo “geração”, Jesus se referia a uma (Sal. 90:10) Em vez de tentarem descobrir
raça ou a um povo, tal como o povo judaico ou quantos anos, no máximo, ainda poderá levar
a classe de homens iníquos existente durante até o fim, os cristãos devem lembrar-se da
os séculos. Talvez citem até mesmo 1 Pedro 2: advertência de Jesus: “Mantende-vos vigilan­
9, texto que, na V ersão A lm eida, revista e corri­ tes, . . . porque o Filho do homem vem num a
gida, chama, a congregação cristã, ungida, de h ora e m que não p e n s a i s — Mat. 24:42-44.
"geração eleita”. Entretanto, os eruditos bíbli­ Possuímos ampla evidência de que o capítulo
cos reconhecem agora que a palavra grega em 24 de Mateus se cumpre agora, durante a “ter­
1 Pedro 2:9 deve ser vertida por “raça”, e é minação do sistema de coisas”. Uma prova disso
diferente da palavra vertida “geração” em é a pregação global das boas novas do reino
Mateus 24:34. messiânico, estabelècido, a qual teria de ser
Jesus não se referiu a uma raça de gente no feita antes de vir o fim, segundo Jesus disse.
decorrer dos séculos, nem apenas aos cristãos. (Mat. 24:14) Assim, em vez de serem levados a
Referiu-Se, em primeiro lugar, aos'seu s ouvin­ especulações sobre uma data, que não podemos
tes e aos outros judeus daquele tempo. Um saber, que os verdadeiros cristãos se empenhem
indício disto existe no fato de que, mais cedo, nesta pregação importante, ao passo que aguar­
naquele dia, ao condenar os líderes religiosos, dam confiantemente o cumprimento das pala­
judaicos, Jesus falara sobre eles assassinarem vras de Jesus sobre “esta geração”, em Mateus
os profetas, dizendo: “Todas essas coisas virão 24:34.
sobre e s ta geração.” (Mat. 23:36) Estas pala­
vras cumpriram-se na geração contemporânea
quando os judeus, e m Jerusalém, em 70 E. C., ESTUDOS BA "SENTINELA”
enfrentaram a destruição ardente dela. (Luc. PARA AS SEMANAS
3:16, 17) Isto assinalou também a ‘terminação
do sistem a judaico de coisas’, no primeiro cum­ 18 de fevereiro: Quão Urgentes São os Nossos
primento da profecia de Cristo. Tempos? Página 8 . Cânticos a serem usa­
Isso nos ajuda a entender a “geração” de dos: 117, 74.
Mateus 24:34. Em linguagem comum, "geração” 25 de fevereiro: ‘Mantenha-se Vigilante.’ Pági­
pode hoje referir-se a ( 1 ) todas as pessoas que na 13. Cânticos a serem usados: 55, 11.
32 A SENTINELA — 15 DE JANEIRO DE 197&

F a c - s im ile 1 5 3
S e n t in e la ( A } 1 5 / 0 1 / 1 9 7 9 , p , 3 2 .

O Armagedom não veio em 1975. A STV criou um clima para 1994 (80 anos de um a
‘geração’, conforme ensinava a STV, a partir de 1914). Por isso a organização m udou
novamente essa crença, dizendo que a “geração” a que Je su s se referiu não é a de 1914,
m as os povos que vêem os sinais da “presença” de Jesus, contudo, optam por continuar
incorrigíveis {fac-simile 158). Nos fa c-sim ilesl5 5 , 156 a STV diz que a referida geração
é a de 1914 e que isso era a “Palavra profética de Jeová”. É um a confusão sem limites!
Veja comentário no vol. 1, pp. 333, 334; vol 2, pp. 96-99.
152 PROVAS DOCUMENTAIS

marcar uma geração. Conforme comentou "Ura mundo acabara e


o professor Wohl: A Primeira Guerra
Mundial criou “um indiscutível senso de outro começara em
ruptura com o passado. Os que sobrevive­ agosto de 1914.”
ram à guerra jamais poderiam desfazer-se
da idéia de que um mundo acabara e outro
começara em agosto de 1914.”
Jesus usou a palavra “geração” muitas
vezes em diferentes circunstâncias e com
significados variados. Mas, que queria
dizer quando falou duma ‘geração que
não passaria’? Alguns interpretaram “ge­
ração” como um período de 30, 40, 70 ou
mesmo 120 anos. Entretanto, a geração
relaciona-se realmente com pessoas e
acontecimentos, e não com um número
fixo de anos.
A palavra grega traduzida “geração”
na Bíblia tem sido definida como: “Aqueles
nascidos na mesma época . . . Associado
com isto há o significado: o conjunto dos 11) Mas Jesus disse: “Esta geração de
contemporâneos de alguém, uma era.” modo algum passará até que todas estas
{The New International Dictionary of coisas ocorram” (Mateus 24:34) Portanto,
New Testament Theology) “A totalidade talvez pergunte: Que outros eventos im­
dos nascidos na mesma época, que se portantes ainda precisam ser presenciados
estende para incluir todos os que vivem pela geração de-1914? E podem estes real­
numa dada época em relação a uma gera­ mente ocorrer no período que resta para
çãoy contemporâneos." (A Greeh-English essa geração?
Leancon of the New Testament da Quinta
Edição de Walter Bauer, 1958) Estas defi­ O QUE OCORRE A SEGUIR
nições abrangem tanto os que nasceram As Testemunhas de Jeová têm cumprido
por volta da época dum acontecimento his­ especialmente desde 1919, em escala notá­
tórico como todos os que estavam vivos vel e frente a oposição mundial, a profecia
na ocasião. de Jesus: “Estas boas novas do reino
r & J e ^ s l ã s ^ a ^ a O T Í r “g é iiiç Iõ ’Tlié s s ê | serão pregadas em toda a terra habitada,
, sentido e se a aplicarmos a 1914, então os em testemunho a todas as nações; è então
' bebês daquela geração^ têm_agora 7(^anosj virá o fim.” (Mateus 24:14) Sim, esta é
[ou maisJTS outros que estavam vivos em a obra que tem de ser completada a ponto
1914 estão com seus 80 ou 90 anos, sendo de satisfazer a Jeová, antes que venha
que uns poucos já atingiram a idade de cem o fim.
anos. Ainda há muitos milhões dessa gera­ Que outros acontecimentos têm de ocor­
ção vivos. Alguns deles *de modo algum rer no período que resta para a geração
passarão até que todas estas coisas de 1914? A Bíblia indica claramente certos
ocorram’. — Lucas 21:32. acontecimentos importantes que levarão
Desde 1914 já atravessamos duas guer­ à “grande tribulação” e farão parte dela,
ras mundiais e muitos outros grandes con­ o que culminará no Armagedom, “a guerra
flitos, além de fomes, terremotos, pesti­ do grande dia de Deus, o Todo-poderoso”.
lências e coisas desse tipo. (Lucas 21:10, (Mateus 24:21; Revelação 16:14, 16) É
A SENTINELA — 16 DE NOVEMBRO DE 1984 5

Fac-simile 154
Sentinela (A) 1 5 / 1 1 /1 984, p. 05.

Essa “geração de 1914” não desapareceria antes do Armagedom. Chegou o ano de 1994, 80
anos depois de 1914, e nada aconteceu. O Corpo Governante não teve outra solução senão
mudar mais uma vez essa crença. Compare com o fac-simile 158.
Veja comentário no vol. 2, pp. 96-99.
O Mito 1914 153

‘Quando disserem “Paz e segu­ chamada “Babilônia, a Grande”,, o inspi­


rança!”, sobrevirá rado apóstolo João descreveu um sistema
a eles a repentina que durante séculos se beneficiou duma
associação íntima com “os reis da terra”
destruição/ que exercem o poder político. Esta mere­
triz também tem tirado proveito das rela­
ções comerciais com “os comerciantes
viajantes”, isto é, o elemento comercial do
mundo. Que sistema é esse que também
tem dominado “povos, e multidões, e
nações, e línguas”? É a religião falsa!
Sim, todas as religiões que do ponto de
vista de Jeová Deus são falsas consti­
tuem esta “grande meretriz”, que na reali­
dade é um império mundial. Mas, o que
lhe reserva o futuro imediato? — Revela­
ção 17:1-8, 15; 18:15-17.
Revelação 17:16 indica que elementos
políticos radicais de dentro das Nações
urgente que saiba quais são esses aconte­ Unidas (a “fera cor de escarlate”) odiarão
cimentos e que tome as medidas proteto­ a meretriz religiosa e a devastarão. Ele­
ras necessárias antes que seja tarde mentos poderosos, ateístas e anti-religio­
demais. — Sofonias 2:3. sos da ONU já têm tomado medidas para
Um desses acontecimentos foi profeti­ acabar com a religião em seu dominio.
zado pelo apóstolo Paulo, quando declarou: Porém, espera-se uma ação mais drástica
“Vós mesmos sabeis muito bem que o dia no futuro próximo, quando esses elementos
de Jeová vem exatamente como ladrão, políticos devastarem não só a cristandade,
de noite. Quando estiverem dizendo: ‘Paz mas também os outros grandes sistemas
e segurança!’ então lhes há de sobrevir religiosos. Logicamente, as forças anti-
instantaneamente a repentina destruição.” Deus também atacarão as Testemunhas de
Esta profecia torna claro que, logo antes Jeová que proclamam fielmente o Reino
do fim deste sistema de coisas, declarar- de Deus. Isto será o mesmo que atacar ao
se-á de forma excepcional “paz e segu­ próprio Deus, e provocará retaliação — a
rança”, quer mediante as Nações Unidas, guerra de Deus do Armagedom! — Reve­
quer independentemente pelos líderes po­ lação 17:3, 12-16; 16:14-16; Ezequiel
líticos e religiosos. O que se seguirá a essa 38:10-12, 18-23; Zacarias 2:8.
declaração? Paulo disse: “Então lhes há
de sobrevir instantaneamente a repentina HA TEMPO SUFICIENTE?
destruição.” — 1 Tessalonicenses 5:2, 3. Do ponto de vista puramente humano
poderia parecer quase impossível que tudo
IMPORTA QUAL É SUA RELIGIÃO? isso ocorresse antes da extinção da geração
Poderia essa destruição afetar você? de 1914. Mas, o cumprimento de todos os
Bem, pertence você a uma das muitas eventos preditos que afetam a geração
religiões do mundo? Sabe como Deus en­ de 1914 não depende da ação_ humana,
cara essas religiões? Qual é o futuro delas? relativamente vagarosa.jA palavra profé^l
Sob o símbolo duma “grande meretriz” [tica de ^eová.jrtódmntejCnsto_ Jesus jjüãy
6 A SENTINELA — 15 DE NOVEMBRO DE 1984

Fac-simile 155
Sentinela (A) 1 5 /1 1 /1 9 8 4 , p. 06.

É a palavra de Jeová? C om pare com o fac-sim ile seguinte!


Veja com entário no vol. 1, pp. 333, 334, vol. 2, pp. 96-99.
154 PROVAS DOCUMENTAIS

f“Esta geração [de 1914] de modo algum! Você, junto com os sobreviventes
Jpassará até que todas estas coisas ocor-1 da geração de 1914, poderá alcan­
j ram.” (Lucas 21:32) E Jeová, que é a i
fonte de profecias inspiradas e infalíveis, çar em vida uma Nova Ordem.
Ifará com que as palavras de seu F ilho'
| se cumpram num prazo de tempo relativa-)
Lmentecurto. — Isaías 46:9^0^55:10, l i j
Há quaisquer exemplos- passados do
cumprimento de profecias bíblicas apesar
da descrença e do cepticismo humanos?
Sim, e podemos examinar brevemente um
deles. No ano 33 EC, Jesus predisse o
seguinte com respeito a Jerusalém e seu
templo: “Quanto a estas coisas que estais
observando, virão os dias em que não
ficará aqui pedra sobre pedra sém ser
derrubada. Outrossim, quando virdes Je­
rusalém cercada por exércitos acampados,
então sabei que se tem aproximado a de­
solação dela.” — Lucas 21:6, 20.
Trinta e três anos depois, o exército Assim como as profecias de Jesus, a
romano comandado por Céstio Galo atacou respeito de Jerusalém tiveram cumpri­
Jerusalém e estava prestes a obter a mento no período de vida da geração
vitória. Inexplicavelmente, porém, o gene­ do ano de 33 EC, também suas profecias
ral Galo ordenou a retirada de suas tropas. a respeito do “tempo do fim” se cumprirão
Em resultado disso, alguns dos judeus de­ no período de vida da geração de 1914.
vem ter pensado que sua cidade sagrada
não sofreria destruição. Mas, tal pensa­ (Daniel 12:4) Isto significa que há pers­
mento durou pouco. Quatro anos depois, pectivas maravilhosas não só para aquela
os exércitos romanos comandados por geração, mas para todos os que vivem
Tito retornaram e destruíram Jerusalém hoje. Por quê? Porque Jesus também
e seu templo. disse a respeito dos eventos significativos
A profecia de Jesus cumpriu-se assim que afetam essa geração: “Quando virdes
até nos mínimos detalhes. Conforme disse estas coisas ocorrer, sabei que está pró­
G. A. Williamson na introdução de A Guer­ ximo o reino de Deus.” — Lucas 21:28, 31.
ra Judaica (em inglês), de Josefo: “Se A proximidade do Reino de Deus hoje
não tivéssemos outras fontes de informa­ pressagia o fim dos atuais sistemas divi­
ção além dos evangelhos, nós tenderíamos sórios político, religioso e comercial. Sig­
a suspeitar de que as advertências de Jesus nifica a introdução dum novo governo
foram expressas em linguagem hiperbó­ justo para toda a humanidade obediente.
lica [exagerada]. Era possível que daquele Você poderá optar pela vida eterna sob
imponente Templo não ficasse pedra sobre este arranjo de “novos céus e uma nova
pedra que não foSse derrubada? Foi deve­ terra”. (2 Pedro 3:13; João 17:3) Sim,
ras possível; é um fato histórico. A destrui­ poderá viver para ver esta prometida
ção foi total e completa . . . Todo o Nova Ordem, junto com os sobreviventes
trágico episódio fora predito com assom­ da geração de 1914 — a geração que não
brosa exatidão.” passará.
A SENTOSELA — 15 DE NOVEMBRO DE J.884 1

Fac-simile 156
Sentinela (A) 1 5 /1 1 /1 9 8 4 , p. 07.

A geração de 1914 desapareceu? A STV usou o nome de Jeová (Deuteronômio 18.20-22).


A STV é um a organização de falsos profetas. Compare com os fac-sim iles 4-7, 59, 60.
Veja comentário no vol. 1, p. 334, vol. 2, pp. 96-99.
O Mito 1914 155

jos dos céus, nem o Filho, mas unicamente o como ‘contamos os nossos dias’ em dar ale­
Pai.” (Mateus 24:3-36; Marcos 13:3-32) Não gre louvor a Jeová. (Salmo 90:12) Em vez de
precisamos saber o momento exato em que estebelecer_umaregra_para.ajmedÍ5ãq_do
ocorrerão esses acontecimentos. Em vez dis­ tempojõ”termo “geração”, conforme usado]
so, devemos concentrar-nos em ser vigilan­ fpor Jesus, refere-se principalmente a pes-1
tes, em cultivar forte fé e em manter-nos i soas contemporâneas dum certo período h is-1
ocupados no serviço de Jeová — não em cal­ ] tórico, com as características identificadoras |
cular uma data. Jesus concluiu sua grande [_deks/__ ______ j
profecia por dizer: “Persisti em olhar, man­
* Veja as páginas 206-7 do Volume 2 de Estudo Pers­
tende-vos despertos, pois não sabeis quando picaz das Escrituras, publicado pela Sociedade Torre
é o tempo designado___Mantende-vos vigi­ de Vigia de Bíblias e Tratados.
lantes . . . O que eu vos digo, digo a todos: Alexandra Bouiat/Sipa Presa

Mantende-vos vigilantes.” (Marcos 13:33-37)


Há um perigo oculto nas sombras do mundo
atual. Temos de manter-nos despertos! — Ro­
manos 13:11-13.
6Não somente devemos prestar atenção às
profecias inspiradas referentes a estes dias
finais do sistema iníquo, mas temos de an­ .................. 9
corar nossa fé primariamente no sacrifício
precioso de Cristo Jesus e nas promessas
maravilhosas de Deus que se baseiam nes­
se sacrifício. (Hebreus 6:17-19; 9:14; 1 Pe­
dro 1:18, JL9;_2 Pedro 1:
16-19)JÕ povo de Jeová^l ■j*» ’ ttMÍÍV. *
[ansioso de ver o fim des-
[te sistema iníquo, às ve- A h u m a n id a d e s o f r e d o r a
jzes tem especulado so- o b t e r á a l í v i o q u a n d o e s ta
g e r a ç ã o v io l e n t a e
>bre quando irromperia a i n íq u a p a s s a r
“grande tribulação”, até
>mesmo relacionando isso
1com cálculos sobre a du-
j ração da vida duma_ge-J
ijração desde 1914jNo en­
tanto,"'Introduzimos um
coração de sabedoria’,
não por especular sobre
quantos anos ou dias constituem
uma geração, mas por refletir em
6. (a) Em que devemos ancorar a nossa
fé? (d) Como podemos “contar os nossos
dias ? (c) Basicamente, a que se referia
Jesus com “geração”?

Fac-simile 157

Sentinela (A) 0 1 /1 1 /1 9 9 5 , p. 17.


Quem calculou a data?
Veja comentário no vol. 1, p. 334.
156 PROVAS DOCUMENTAIS

gum passará até que todas estas coisas ocor­ assim como eram os dias de Noé, assim será
ram.” — Lucas 21:31, 32. a presença do Filho do homem. Porque aasim
8 Deveras, o triunfo coi^leto Reíno
d q como eles eram naqueles dias antes do dilú­
messiânico é iminente! [Será que adianta af~l vio, comendo e bebendo, os homens casando-
[guina coisa procurar datas ou especular so- | se e as mulheres sendo dadas em casamento,
Jbre a duração literal da yidji^ duma ^era-J até o dia em que Noé entrou na arca, e não
[çâo”? L<mge_disso!jHabacuque 2:3 declara fizeram caso, até que veio o dilúvio e os var­
explicitamente: “A visão ainda é para o tem­ reu a todos, assim será a presença do Filho
po designado e prossegue arfando até o fim, do homem.” (Mateus 24:36-39) Jesus compa­
e não mentirá. Ainda que se demore, conti­ rou ali a geração dos seus dias à dos dias de
nua na expectativa dela; pois cumprir-se-á Noé. — Gênesis 6:5, 9; nota N M , Com Re­
sem falta. Não tardará.” 0 dia de Jeová para ferências.
ajustar contas aproxima-se cada vez mais. 11 Esta não foi a primeira vez que os após­
— Jeremias 25:31-33; Malaquias 4:1. tolos ouviram Jesus fazer esta comparação
9 Quando o Reinado de Cristo começou em entre ‘gerações’, pois alguns dias antes ele
1914, Satanás foi lançado para baixo, para a declarara a respeito de si mesmo: “O Filho
terra. Isto significou ‘ai da terra porque des­ do homem . . . tem de passar por muitos so­
ceu o Diabo, tendo grande ira, sabendo que frimentos e ser rejeitado por esta geração.
ele tem um curto período de tempo’. (Reve­ Ademais, assim como ocorreu nos dias de
lação 12:12) Este tempo deveras é curto, em Noé, assim será também nos dias do Filho
comparação com os milhares de anos do do­ do homem.” (Lucas 17:24-26) Portanto, o ca­
mínio de Satanás. 0 Reino está presente, e pítulo 24 de Mateus e o capítulo 17 de Lucas
também é iminente o dia de Jeová e a hora fazem a mesma comparação. Nos dias de Noé,
para se executar a sentença nesta geração “toda a carne [que] havia arruinado seu ca­
iníqua! — Provérbios 3:25; 10:24, 25. minho na terra” e que foi destruída no Dilú­
vio era “esta geração”. Nos dias de Jesus, o
A “geração” que passará
apóstata povo judeu que rejeitava a Jesus era
10Examinemos mais de perto a declaração
“e^ o . geração\ — Gênesis 6:11, 12; 7:1.
de Jesus em Mateus 24:34, 35: “Deveras, eu
vos digo que esta geração de modo algum ! 12Portanto, hoje, no cumprimento final dal
passará até que todas estas coisas ocorram. I profecia de Jesus, “esta geração” parece re-1
Céu e terra passarão, mas as minhas pala­ [ ferir-se aos povos da terra que vêem o sinal |
vras de modo algum passarão.” As palavras [ da presença de^Cristo, mas que ^ o s e c c m - j
seguintes de Jesus mostram que ‘ninguém yjemjEm contraste, nós, como discípulos de
sabe acerca daquele dia e daquela hora’. Ele Jesus, recusamos ser amoldados pelo estilo
mostra que é muito mais importante que de vida ‘desta geração’. Embora estejamos no
evitemos os laços que nos cercam nesta ge­ mundo, não devemos fazer parte dele, “pois
ração. De modo que Jesus acrescenta: “Pois o tempo designado está próximo”. (Revela­
ção 1:3; João 17:16) O apóstolo Paulo nos ad-
8. Como enfatizam os profetas de Jeová a necessi­
dade de se manter desperto? 11. Que comparação entre ‘gerações’ fez Jesus, con­
9. Que acontecimentos desde 1914 mostram que o forme relatado por Mateus e por Lucas?
tempo é curto? 12, 13. (a) Qual é hoje “esta geração” que terá de
10. De que forma é “esta geração” similar à dos passar? (b) Como lida hoje o povo de Jeová com esta
dias de Noé? “geração pervertida e deturpada”?

A SENTINELA — 1.* DE NOVEMBRO DE 1995 19

Fac-simile J58
Sentinela (A) 0 1 / 1 1 / 1 9 9 5 , p, 19.

Quem vem especulando datas h á m ais de um século? A geração a que Je su s se referiu


em Mateus 24.34, 35 já não é a de 1914? A STV ensinava que era a “palavra profética de
Jeová” {fac-similes 155, 156). “Não pode haver duas verdades quando um a não concorda
com a outra”. Compare com o fa c -sim ile 282. Veja comentário no vol. 1, p. 334.
O Mito 1914 157

moesta: “Persisti em fazer todas as coisas li­ “paz e segurança”, quando menos se espera,
vres de resmungos e de argüições, para que será executado repentinamente o julgamen­
venhais a ser inculpes e inocentes, filhos de to de Deus. Como é apropriado o conselho de
Deus sem mácula no meio duma geração per­ Paulo: “Assim, pois, não estejamos dormindo
vertida e deturpada, entre a qual estais bri­ assim como fazem os demais, mas fiquemos
lhando como iluminadores no mundo.” — Fi- despertos e mantenhamos os nossos senti­
lipenses 2:14,15; Colossenses 3:5-10; 1 João dos”! — 1 Tessalonicenses 5:1-3, 6; veja tam­
2:15-17. bém os versículos 7-11; Atos 1:7.
13 ‘Brilharmos como iluminadores’ não só f 15Será que nosso ponto de vista mais prê-1
inclui demonstrar que temos uma personali­ I ciso sobre “esta geração” significa que o 1
dade cristã limpa, mas, acima de tudo, cum­ I Armagedom está ainda mais longe do que |
prir a comissão profética de Jesus: “Estas | pensávamos? De forma alguma! Embora)
boas novas do reino serão pregadas em toda j nunca soubéssemos ‘o dia e a hora’, Jeová |
a terra habitada, em testemunho a todas as [ Deus sempre os soube,_e_ele nãc^udaJ(Ma-
nações; e então virá o fim.” (Mateus 24:14) laquias 3:6) E óbvio que o mundo está afun­
Nenhum humano pode dizer quando virá o dando cada vez mais para acabar em ruína.
fim, mas sabemos que o fim ‘desta geração’ A necessidade de nos mantermos despertos
de pessoas iníquas virá assim que o testemu­ é agora mais crítica do que nunca. Jeová nos
nho tiver sido dado para a satisfação de Deus revelou “as coisas que têm de ocorrer em bre­
“até à parte mais distante da terra”. — Atos ve”, e nós devemos corresponder a isso com
1:8. um pleno senso de urgência. — Revelação
1:1; 11:18; 16:14, 16.
“Daquele dia e daquela hora”
16Ao passo que o tempo se aproxima, man­
14Quando o testemunho global tiver sido
tenha-se desperto, porque Jeová está prestes
dado segundo o propósito de Jeová, então
a trazer calamidade sobre todo o sistema de
será Seu ‘dia e hora’ para eliminar o sistema
Satanás! (Jeremias 25:29-31) Jeová diz: “Eu
deste mundo. Não precisamos conhecer de
hei de magnificar-me, e santificar-me, e dar-
antemão a data disso. Portanto, seguindo o
me a conhecer aos olhos de muitas nações; e
exemplo de Jesus, o apóstolo Paulo admoes­
terão de saber que eu sou Jeová.” (Ezequiel
tou: “Ora, quanto aos tempos e ás épocas, ir­
38:23) Este decisivo “dia de Jeová” está-se
mãos, não necessitais de que se vos escreva.
aproximando! — Joel 1:15; 2:1, 2; Amós 5:
Pois vós mesmos sabeis muito bem que o
18-20; Sofonias 2:2, 3.
dia de Jeová vem exatamente como ladrão,
de noite. Quando estiverem dizendo: ‘Paz e “Novos céus e
segurança!’ então lhes há de sobrevir ins­ uma nova terra” justos
tantaneamente a repentina destruição, as­ 17Jesus disse a respeito de ‘todas estas coi­
sim como as dores de aflição vêm sobre a mu­ sas que têm de ocorrer’: “Céu e terra passa-
lher grávida, e de modo algum escaparão.”
15, 16. (a) Por que não devemos pensar que o Ar­
Note o enfoque de Paulo: ‘Ê quando estive­ magedom está mais longe do que pensávamos?
rem dizendo.’ Então, enquanto se falar de (b) Como tem de ser magnificada a soberania de
Jeová no futuro próximo?
14. Que admoestação deram tanto Jesus como Pau­ 17, 18. (a) Segundo Jesus e Pedro, como passará
lo sobre ‘os tempos e as épocas’, e como devemos “esta geração”? (b) Por que devemos manter-nos
reagir? atentos à conduta e a ações de devoção piedosa?

20 A SENTINELA — 1 DE NOVEMBRO DE 1995

Fac-simile 159
Sentinela (A) 0 1 /1 1 /1 9 9 5 , p. 20.

A STV declara que o Armagedom não vai demorar, apesar de não saber o dia nem a hora;
m as declara em outro lugar, sutilmente, que será até o ano 2000.
Compare ccm o fac-sim ile 20. Veja comentário no vol. 1, p. 334.
158 p r o v a s d o c u m e n t a is

Fac-simile 160
O S ÚLTIMOS D IAS DÊSTE SISTEM A IN fQ U O D£ C O ISA S 95
Verdade Que Conduz
tôdas estas coisas’. "Estas coisas” são os eventos que à Vida Eterna (A)
ocorreram desde 1914 e os que ainda ocorreriam,-até o
fim dêste sistema iníquo. (Mateus 34:33) Pessoas p. 95, § 3.
nascidas há tantos quantos cinqüenta anos atrás nâo
poderiam ver “tôdas estas coisas”. Apareceram no ce­ Essa crença já foi
nário só depois de os eventos preditos já terem come­ mudada. Compare com
çado a ocorrer.fMas, ainda há pessoas vivas que vivêrãm]
[em 1914 e viram o que aconteceu então, e que tinham i os fac-similes 157-159.
i idade suficiente p a T a ainda se lembrarem dêstes eventos. Veja comentário
Esta geração já está ficando bastante idosa. Um grande I no vol. 2, p. 98.
| número dela já faleceu. No entanto, Jesus disse de-1
j finitivamente: “Esta geração ãe modo a lg u m , passará,
até que tôdas estas coisas ocorram.” Alguns dêstes ain- >
I da estarão vivos para ver o fim dêste sistema iníquo. |
I Isto significa que resta apenas pouco tempo antes de i
.vir o fim ! (Salmo 90:10 [89:10, GBQ}) Portanto,
I agora é o tempo em que precisa agir com urgência se I
( não quiser ser arrasado junto com êste sistema iníquo. |

A BAZAO DE HAVER TJM “TEMPO DO F IM ”


Embora o Keino assumisse o poder em 1914, Jeová
4
não destruiu imediatamente os que não o serviam.
4. <a) Por que nos podemos alegrar de que Deus não destruiu
imediatamente os que não o serviam quando seu reino assumiu
o poder em 1914? (b) Como nos ajuda a Bíblia, em 2 Pedro
3:9, a considerar êste assunto de modo correto?
DEUS
162 PROVAS DOCUMENTAIS

847 JEOVA
podem todas derivar-se de Iavé (“Iahweh”). ultrapassa em muito o de quaisquer títulos,
As transliterações gregas do nome por par­ tais como “Senhor” ou “Deus”, aplicados a
te dos primitivos escritores cristãos apontam Ele.
numa direção um tanto similar, com grafias tais Digno de nota, também, é a importância
como Iá b é e Iaoué, as quais, quando pronuncia­ atribuída aos próprios nomes nas Escrituras
das em grego, assemelham-se a Iavé (“Iah- Hebraicas, e entre os povos semíticos. O pro­
weh”). Ainda assim, não existe de forma fessor G. T. Manley indica: “Um estudo da
alguma unanimidade entre os peritos quanto palavra ‘nome’ no Velho Testamento revela
a este assunto, alguns sendo a favor de ainda o quanto esta palavra significa em hebraico.
outras pronúncias, tais como lahuwa, Jahuáh 0 nome não é simples rótulo, mas é represen­
ou leh ttah . (Veja D icion ário E tim o ló g ico , de tativo da verdadeira personalidade daquele
Antenor Nascentes, Tomo II, p. 160; G rande a quem pertence . . . quando uma pessoa co­
D icionário E tim ológico-P rosódico d a L ín g u a loca seu ‘nome’ numa coisa ou em outra pes­
P ortu g u esa , de Silveira Bueno, Vol. 4, pp. 1832, soa, esta passa a ficar sob sua influência
2031.) e proteção.” — Compare com Gênesis 27:36;
Visto que, atualmente, não se pode ter 1 Samuel 25:25; Salmo 20:1; Provérbios 22:1;
certeza absoluta da pronúncia, parece não veja Nome.
haver nenhum motivo para se abandonar, em “D eu s” e “P a i” n ão sã o d istin tivo s
português, a forma bem-conhecida, “Jeová”,
em favor de alguma outra pronúncia suge­ O título “Deus” não é nem pessoal nem dis­
rida. Caso tal mudança fosse feita, então, a tintivo (alguém pode até mesmo fazer de
bem da coerência, deviam ser feitas altera­ seu ventre um deus; Fil. 3:19). Nas Escri­
ções na grafia e na pronúncia de uma infini­ turas Hebraicas, a mesma palavra {'E lohim )
dade de outros nomes encontrados nas é aplicada a Jeová, o Deus verdadeiro, e
Escrituras: Jeremias seria mudado para também aos deuses falsos, .tais como Dagom,
Y irm eyáh , Isaías se tornaria Y esha‘ayá h u , e o deus filisteu (Jiií. 16:23, 24; 1 Sam. 5:7) e
Jesus seria ou Yeh ohshúa‘ (como no hebraico), Nisroque, o deus assírio. (2 Reis 19:37) j~Casõl
ou Iesoús (como no grego). O objetivo das [Um He6reu~3issesse a um filisteu ou a u m ,
palavras é transm itir idéias; em português, o assírio que ele adorava a “Deus U E lohim ]” I
nome “Jeová” identifica o verdadeiro Deus, ] isso não bastaria, obviamente, para identifi- 1
transmitindo esta idéia mais satisfatoriamente, car a-Pessoa para a qual se dirigia sua ado-
hoje em dia, do que qualquer dos substitutos ÍLaSè9z____________________________________ I
sugeridos. Nos verbetes sobre JEOVÁ, T h e Im p e ria l
IMPORTÂNCIA DO NOME B ib le-D ictio n a ry (Dicionário-Bíblico Imperial;
Vol. I, p. 856) ilustra belamente a diferença en­
Muitos peritos e tradutores modernos da tre Elohím (Deus) e Jeová. A respeito do nome
Biblia advogam que se siga a tradição de Jeová, afirma: “É, em toda a parte, um nome
eliminar o nome distintivo de Deus. Não só p ró p rio , indicando o Deus pessoal, e somente
afirmam que sua pronúncia incerta justifica ele; ao passo que Elohim assume mais o ca­
tal proceder, mas também sustentam que a ráter de um substantivo com um , indicando,
supremacia e a existência ímpar do Deus ver­ em geral, deveras, o Supremo, mas não ne­
dadeiro tornam desnecessário que Ele tenha cessária ou uniformemente. . . . O hebreu talvez
um nome específico Trata-se dum conceito diga o Elohim, o verdadeiro Deus, contrapon­
similar ao proposto por Filo, filósofo judeu do-o a todos os deuses falsos; mas ele jamais
de Alexandria, no Egito, que obteve destaque diz o Jeová, pois Jeová é unicamente o no­
durante o primeiro século EC / Seu ensino me do Deus verdadeiro. Ele afirma, vez após
era de que Deus tinha de permanecer sem vez, m eu Deus . . . ; mas jamais m eu Jeová,
nome, visto que Ele é indefinível e está além pois quando ele afirma m e u Deus, quer di­
da nossa compreensão. Tais conceitos não en­ zer Jeová. Ele fala do Deus de Israel, mas
contram respaldo nas Escrituras inspiradas, jamais do Jeová de Israel, pois não existe
quer nas dos tempos pré-cristãos, quer nas nenhum outro Jeová. Ele fala do Deus vivo,
Escrituras Gregas Cristãs. mas jamais do Jeová vivo, pois não pode
A própria freqüência com que ocorre tal conceber Jeová como estando senão vivo.”
nome atesta a sua importância para o autor O mesmo se aplica ao termo grego para
da Bíblia, sendo este o nome dele. O Te- Deus, ho T heós. Era aplicado tanto ao Deus
tragram a ocorre 6.961 vezes no téxto hebraico verdadeiro como a deuses pagãos tais como
primitivo (incluindo-se os casos em que os Zeus e Hermes (os romanos Júpiter e Mer­
soferins alteraram esse texto — 134 vezes cúrio). (Compare com Atos 14:11-15.) Esta
para rezar ’A ã h o n a y>, e 7 vezes para rezar situação real é enfocada pelas palavras de
’E lohim , em vez de Y eh ow áh , mas não incluindo Paulo em 1 Coríntios 8:4-6: “Pois, embora
as ocorrências do Tetragram a nos cabeçalhos haja os que se chamem ‘deuses’, quer no céu
dos Salmos ou em nomes combinados, ou quer na terra, assim como há muitos ‘deu­
as suas ocorrências adicionais na S e p tu a g in ta ). ses’ e muitos ‘senhores’, para nós há realmente
Apenas no livro dos Salmos, o nome aparece um só Deus, o Pai, de quem procedem todas
743 vezes, além de 6 ocorrências nos cabe­ as coisas, e nós para ele.” A crença em nume­
çalhos. Seu emprego em todas as Escrituras rosos deuses, que tom a essencial que o Deus

Fac-simile 161
Ajuda ao Entendimento da Biblia, p. 847
O nom e Elohim só aparece no Velho T estam ento hebraico.
Veja com entário no vol. I, p. 132.
Deus 163
Fac-simile 162
V 26—VI 10 nw 740 Bíblia Hebraica -
t r t w tè* 3 ; p ó rart as Texto hebraico do
bp_ . f m ? À rn n g p ç p p~$i p # g i Antigo Testamento
íé] Í6i air iò íà pj;.r]'X txé; *? de C. D. Ginsburg,
'tôK ;rbp?«’fn^ pra ifcn râbn 'nroí-nas?* Isaías 5.26-6.10.
t ç ç ntene f ii r r r rflné>,‘r l?$] r ò J tf
M m k ô ^ s *ib f$Ktf ji4pD? r ^ |‘p3i â & ra “ets *> Isaías 6.1 apresenta
t i i f l ib'&? |-w a ^ i ^ n è ínR'n sn ^ i a * r $ ? 3 •» o nome Ad.on.ay
[et-Adhonay]
B5?l RT^CP? ^ 5 TI?? conforme aparece
_ ‘.rrõ^TK? iftpn t « i -ts
no texto da
-b? S i r E D IT E I'^- 1 - !f1'-? t?i? ^ ni»"fi3toi Biblia Hebraica
a t^ -í^ T r-f^ D'iòb rbWi xjra an kbs -í Stuttgartensia, e
•W ? f ff ia íTjtf d'S } 3 6 b ? w i a^ypp não o tetragrama.
fcm#âi r^n fio?’ aw ãi i'jã fte5’ i arfíps Veja comentário no
eftip i ír?Hp “ifbxi h rb x rn xnp] 3 vol. 1, p. 135.
fflax w i íViiã? p x .T ^ õ üba íiKãic niir-t
-'1K “iõki :]$» xb& frarn xnipn bipp a^sn r.
-o? ^ 5 1 'p;x ÒT.D^rKatp tf'x '3 t v t á i r ? "b
v T : mr
fftQx >T ; ‘rhtzrrnx
|v<v - %• ac?'
V '$ v .r atfi&to
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fissi fpai a^n^.Ti» ^nx ^x * 0 :tp an 6
lo x 5] 'è mbç »j’i :n 3 jan bsa npb a t i p 1?»? ?
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K’D2 ,np jKtrj ,2’ruj y. «» 2^ .m*t pi xSo is*«n^p. X*0 v. 3ct nhum homem jamais viu a Deus”. (João 1:18; Êxodo
rmtth moon ▼ . i ,1 .irn pt npi s^na «*051 ,2*T
t h*t jsi njn 3ȋ> 33:20) No entanto, a Biblia ensina-nos muito a respeito de
•K*n p k ^ o a ^ í> * * d t v , 1, 5 . n in * k " o \ t . i . * . n r * ?oa**i Deus.
O DEUS VERDADEIRO TEM NOME
4Na Bíblia, o Deus verdadeiro é identificado por
expressões tais como “Deus Todo-poderoso”, “Altíssimo”,
“Grandioso Criador”, “Grandioso Instrutor^, “Soberano
Senhor” e “Rei da eternidade”. (Gênesis 17:1; Salmo 50:14;
Eclesiastes 12:1; Isaías 30:20; Atos 4:24; 1 Timóteo 1:17)
Meditar em tais titulos pode ajudar-nos a aumentar em
conhecimento a respeito de Deus.
5 Contudo, Deus tem um nome ímpar que aparece qua­
se 7.000 vezes só nas Escrituras Hebraicas — mais vezes
do que qualquer um de seus títulos. Uns 1.900 anos atrás,
os judeus por superstição deixaram de pronunciar o nome
divino. O hebraico bíblico era escrito sem vogais.fÃssimn
fnão existe maneira de saber com exatidão como Moisés, i
| Davi ou outros dos tempos antigos pronunciavam as qua- *
tro consoantes (mrr) que constituem o nome divino. Al-1
I guns eruditos sugerem que o nome de Deus possa ter sido |
i pronunciado “Javé” ou “Iavé”, mas eles não podem ter ,
. certeza. A pronúncia portuguesa “Jeová” ou “Jehovah” já ■
i é usada há séculos, e o equivalente em muitos idiomas é 1
í amplamente aceito hoje. Veja Exodo 6:3 (nota) e Eze­
quiel 1238 na versão Almeida, revista e corrigida (1969).
Fac-simile 163 POR QUE SE DEVE USAR O NOME DE DEUS
Conhecimento Que 6 O nome impar de Deus, Jeová, serve para diferenciá-lo

Conduz à Vida Eterna, de todos os outros deuses. È por isso que esse nome apare­
ce tantas vezes na Biblia, especialmente no seu texto he­
p. 24, § 5. braico. Muitos tradutores não usam o nome divino, mas o
4. Quais sâo aiguns dos significativos títulos que a Bíblia dá a Deus?
A pronúncia “Jeová” 5. Qual é o nome de Deus, e quantas vezes aparece nas Escrituras
não é bíblica. Hebraicas?
6. O que diz o Salmo 83:18 sobre Jeová, e por que devemos usar o
Veja comentário no Seu nome?
vol. 1, p. 137.
164 PROVAS DOCUMENTAIS
Fac-simile 164
10 C ria çã o
Criação<, p. 10.
superior a elas, pelo qual foram criadas e colocadas ao
espaço. Deus tem outros
Sabeis que desejais sinceramente obter informação nomes? A STV
acêrea das maravilhas que estais contemplando. Quem
terá implantado na sua mente este desejo? Quem lhe se contradiz.
concedeu a faculdade de raciocinar e de buscar infor­ Compare com o
mação? Se de facto existe um grande Criador que criou com o fac-simile
êsses astros maravilhosos e que vos criou também, não 179. Veja
será razoavel que ele tornasse possivel encontrar uma
resposta verdadeira á sua pergunta? Se existir um re­ comentário no
gistro (arquivo) onde se encontra a resposta acêrca das vol. 1, p. 137.
coisas visiveiB, então êste registro deve Ber coerente, as­
sim como em harmonia com o grande Criador.
Todos os livros escritos segundo a inteligencia dos
homens não atingem o padrão dèsejàdo, porque são ape­
nas opiniões dos homens imperfeitos. Não são coerentes
entre si nem para com o Criador, o qual forçosamente
possue sabedoria e poder infinitos. A Biblia Sagrada
preenche em todos os sentidos a lacuna. Harmonisa-se
uma parte com a outra perfeitamente, e quando com­
preendida, não se contradiz. É coerente com Aquele que
é perfeito em sabedoria, justiça, amor e poder. Bespon-
de as suas perguntas e verificar-se-á que as respostas
são inteiramente satisfatórias para qualquer mente ra­
cional. Constitue portanto a Palavra Sagrada do Criador.
A Biblia demonstra que o nome de Quem exerce po-
der supremo na criação e em todas as coisas, é Deus.
ffilé tem também, outros nomes que se encontram nãT
Biblia, todos os quais teem um significado profundo
| acêrca do sen propósito para com as suas criaturas.!Um
estõSo criterioso da lilBlia prova que elaTè iEsõIütamente
verdadeira. Ao passo que se vai avançando no exame
das paginas sagradas, ficareis maravilhado. Chegaréis
Deus 165

DEUS 690
"seres divinos, deuses (individuais)". E a página 51 Prova da e x istê n c ia d o “D eus v i v e n t e A
diz: “os singulares deuses", e menciona Gênesis existência de Deus é provada pela ordem, pelo
6:2; Jó 1:6; 2:1; 38:7. Por isso, no Salmo 8:5, poder e pela complexidade da criação, macroscópi­
‘elohim é vertido por "anjos" (LXX); "semelhantes ca e microscópica, e pelos Seus tratos com o seu
a Deus" (NM). povo no decorrer da história. Os cientistas apren­
A palavra 'elo-him é também usada com referên­ dem muito pelo exame do que se poderia chamar
cia a deuses-ídolos. As vezes, esta forma plural de livro da Criação Divina. Pode-se aprender dum
significa simplesmente "deuses". (Êx 12:12; 20:23) livro somente quando seu autor investiu nele pen­
Outras vezes é o plural de excelência, e a referência samentos e preparação inteligentes.
é a um único deus (ou deusa). Todavia, é claramen­ Em contraste com os deuses inanimados dás
te evidente que esses deuses não eram trindades. nações, Jeová é "o Deus vivente". (Je 10:10; 2Co
— ISa 5:7b (Dagom); lR s 11:5 (a "deusa" Astore- 6:16) Em toda a parte há testemunho da sua
te); Da 1:2b (Marduque). atividade e da sua grandeza. "Os céus declaram a
No Salmo 82:1, 6 , 'elo-hlm é usado referente a glória de Deus; e a expansão está contando o
homens, juizes humanos, em Israel. Jesus citou trabalho das suas mãos." (Sal 19:1) Os hnmpnc não
este Salmo em João 10:34, 35. Eram deuses na sua têm nenhum motivo ou desculpa para negar a
qualidade de representantes e porta-vozes de Jeo­ existência de Deus, porque "aquilo que se pode
vá. De modo similar, disse-se a Moisés que ele saber sobre Deus é manifesto entre eles, porque
devia servir de "Deus" para Arão e para Faraó. Deus lho manifestou. Pois as suas qualidades invi­
— Ê x4:16 n.; 7:1,, síveis são claramente vistas desde a criação do
Em muitos lugares nas Escrituras, ’Elo-hím é mundo em diante, porque são percebidas por meio
também encontrado precedido pelo artigo defini­ das coisas feitas, mesmo seu sempiterno poder e
do ha. (Gên 5:22) A respeito do uso de ha-’Elo-hím, Divindade, de modo que eles são inescusáveis'
F. Zorell .diz: "Nas Escrituras Sagradas, especial­ — Ro 1:18-20.
mente o único verdadeiro Deus, Jahve, é chamado Jeová Deus é descrito na Bíblia como vivendo de
por esta palavra; . . . 'Jahve é o [único verdadeiro] tempo indefinido a tempo indefinido, para sempre
Deus' De 4:35; 4:39; Jos 22:34; 2Sa 7:28; lR s 8:60 (Sal 90:2, 4; Re 10:6), e como Rei da eternidade,
etc." — Lexicon Hebraicum Veteris Testam ehti incorruptível, invisível, o único Deus verdadeiro.
(Léxico Hebraico do Velho Testamento), Roma, ( ITi 1:17) Nunca houve outro deus antes dele. — Is
1984, p. 54; os colchetes são dele. 43:10, 11.
O Termo Grego. O costumeiro equivalente In fin ito , m as a ce ssív el. O verdadeiro Deus é
grego de ’E1 e 'Eló-hím na tradução Septuaginta, e infinito e está além de ser plenamente compreen­
a- palavra para "Deus" ou "deus" nas Escrituras dido pela mentê do homem. A criatura nunca
Gregas Cristãs, ê the-ós. / poderia esperar tomar-se igual ao seu Criador
O Verdadeiro Deus Jeová. O verdadeiro Deus ou compreender como funciona a Sua mente. (Ro
11:33-36) Mas Ele pode ser encontrado e é acessí­
não é Deus sem nome. Seu nome é Jeová. (De 6:4; vel, e supre aos seus adoradores todo o necessário
Sal 83:18) Ele é Deus em razão da sua qualidade de
'para o bem-estar e a felicidade deles. (At 17:26,27;
Criador. (Gên 1:1; Re 4:11) O verdadeiro Deus é Sal 145:16) Ele está sempre no apogeu da sua
real (Jo 7:28), é uma pessoa (At 3:19; He 9:24) e capacidade e disposição de dar boas dádivas e
nãq é uma lei natural sem vida operando sem. um presentes às suas criaturas, conforme está escrito:
legislador vivo, nem é uma força cega operando por "Toda boa dádiva e todo presente perfeito vem de
meio duma série de acasos para desenvolver uma cima, pois desce do Pai das luzes celestiais, com
ou outra coisa. A edição de 1956 de The Encyclo- quem não há variação da virada da sombra." (Tg
pedia Americana (A Enciclopédi^Americana; Vol. 1:17) Jeová sempre age no âmbito dos seus pró­
XII, p. 743) comentava sob o verbete "Deus": "No prios arranjos justos, fazendo tudo em base legal.
sentido cristão, muçulmano e judeu, o Ser Supre­ (Ro 3:4, 23-26) Por este motivo, todas as suas
mo, a Causa Primária, e em sentido geral, conforme criaturas podem ter plena confiança nele, sabendo
é considerado atualmente em todo o mundo civili­ que ele sempre se apega aos princípios que estabe­
zado, um ser espiritual, auto-existente, eterno, e lece. Ele não muda (Mal 3:6), e não há "variação”
absolutamente livre e todo-poderoso, distinto da nele na aplicação dos seus princípios. Não há par­
matéria que ele criou em muitas formas e que ele cialidade da parte dele (De 10:17, 18; Ro 2:11), e é
conserva e controla. Não parece ter havido nenhum impossível que ele minta. — Núm 23:16, 19; Tit
período na história em que a. humanidade tivesse 1:1, 2; He 6:17, 1 8 . _______________________
estado sem alguma crença num autor e governante Seus a trib u to s. fÕ verdadeiro Deus não é onF]
sobrenatural do universo." [presente,]porque se fala dele como tendo localiza-

Fac-simile 165
Estudo Perspicaz das Escrituras, p. 690, vol. 1.

Segundo a STV, Jeová é o Todo-poderoso, mas nem tanto, pois não é onipresente.
Esta é mais uma declaração assombrosa da STV. Veja comentário no vol. 1, p. 226.
166 PROVAS DOCUMENTAIS
Fac-simile 166
Inimigos, p. 22.
CAPITULO n
O nome do
ADVERSÁRIO Criador é Deus?
“ O caminho dos perversos oa fíiz errar” .
Veja comentário
—Provérbios 12: 26. no vol. 1, p. 137.
DVBESÂEIO é quem se opõe a outro sem cansa
A justa ou desculpa, e, portanto, é um inimigo. A
existência de criaturas implica: que existe um Cria­
dor. 10 Criador é o Imortal, de eternidade a etemidadiTI
JLo nome dfile é Deus. [(Salmo 90: 2 ; 1 TimSteo 6:15,
16). Deus criou o dia e a terra. (G-ênesis 1:1). Deus
significa o Todo-Poderoso. Êle revela-se a si mesmo
como, a saber: “Deus Todo-Poderoso”, que significa
aquele cujo poder é ilimitado; "Senhor”, significando
supremo Governador; "Jeová”, significando seu pro­
pósito paxa com suas criaturas; “Pai”, significando doa­
dor de vida; e “Altíssimo”, o que é sobre tudo.
Para seu prazer criou Deus todas aa coisas. (Apoca­
lipse 4 : 1 1 ). 0 princípio de sua criação foi “o Logos”,
seu Amado, e daí em diante Deus usou o Logos como
seu agente ativo na criação de todas as coisas que estão
criadas. (João 1:1-3; Provérbios 8:22-24; Apocalipse
3:14; Colosenses 1:15-17). Deus, o Todo-Poderoso, é
o grande Espírito a quem nenhum homem viu e que
nenhum olho humano pode jamais ver. (1 Timóteo
6:16). Êle é o único Ser, quer dizer, o que exisíe por
si mesmo, e portanto se fala dele própriamente como
“O Ser Espiritual”.
Deus trouxe à existência muitas criaturas espirituais.
A criatura espiritual é a que é invisível aos olhos hu­
manos. A criatura espiritual tem corpo ou organismo
22
Deus 167

N R1
Diferentes eruditos têm diferentes idéias
sobre como o nome YHWH era
originalmente pronunciado.
Lembra-se das diferentes maneiras
em que o nome de Deus aparece no
Salmo 83(82): 18( 19), conforme apre­
No Tbe Mysterious Name o f Y.H. W .H .
sentado na parte anterior (página 5)? (O Misterioso Nome Y .H .W .H .), página
Duas dessas traduções usam meros títu­ 74, o dr. M. Reisel disse que a “vocalização
los ( “S e n h o r ”, “Deus”) quais substi­ do Tetragrama originalmente devia ser
tutos para o nome de Deus. Mas, em Y^HüàH ou YaHüàH”.
duas delas, Iahweh [ou Yahweh] e Je- O cônego D. D. Williams, de Cambridge,
hovah, você pode ver as quatro letras Inglaterra, sustentou que a “evidência
do nome de Deus. Contudo, a pronún­ indica, mais do que isso, quase prova, que
cia é diferente. Por quê? jãhwéh não era a verdadeira pronúncia do
Tetragrama . . . O próprio Nome era,
C om o É P r o n u n c ia d o o
N o m e d e D eu s? provavelmente, JAHOH.” — Zeitscbrift f u r
dte alttesíamentliche Wissenscbaft (Periódico
A verdade é que ninguém sabe com
certeza como o nome de Deus era Para Conhecimento do Antigo Testamento),
pronunciado originalmente. Por que 1936, Volume 54, página 269.
não? Bem, a primeira língua usada na N o glossário da Versão de Segond
escrita da Bíblia foi o hebraico, e ao Revisada, em francês, página 9, faz-se o
escrever a língua hebraica os escritores seguinte comentário: “A pronúncia Yahvê
escreviam apenas consoantes — não usada em algumas traduções recentes
vogais. Portanto, quando os escritores baseia-se em poucas testemunhas antigas,
inspirados escreveram o nome de Deus, mas não são conclusivas. Se alguém levar
eles naturalmente seguiram o mesmo em consideração nomes pessoais que
proceder e escreveram apenas as con­ incluem o nome divino, como o nome
soantes. hebraico do profeta Elias (Eliyahou), a
Enquanto o antigo hebraico era uma pronúncia bem que pode ser Yabo ou
língua do cotidiano, isso não apresen- Yabou. ”
Em 1749, o erudito bíblico alemão Teller
Cunharam-se muitas moedas falou sobre diferentes pronúncias do nome
que estampavam o nome de de Deus que havia lido: “Deodoro da
Deus. Esta, datada de 1661, é Sicília, Macróbio, Clemente de Alexandria,
de Nurembergue, Alemanha. São Jerônimo e Orígenes escreveram Jao; os
O texto latino diz: “Sob a samaritanos, Epifânio, Teodoreto, Jaht, ou
sombra de tuas asas.” Jave; Ludwig Cappel lê Javob; Drúsio,
Jahve; Hottínger, Jebva; Mercero, Jebovab;
Castellion, Jovab; e le Clcrc, Jawob, ou

Portanto, é evidente que a pronúncia ~ 1


| original do nome de Deus não mais é j
| conhecida. Nem é realmente importante. Se|
. fosse, o próprio Deus se teria certificado de i
' que fosse preservada para o nosso uso. O
i importante é usar o nome de Deus segundo '
ja pronúncia convencional no nosso próprio I
— ^ - -v :i
O Nome 7

Fac-simile 167
Nome Divino Que Durará Para Sempre (Oj p. 7.

O nom e “Jeová” não é bíblico? Veja com entário no vol. 1, p. 137.


168 PROVAS DOCUMENTAIS

•4» !
s»&

WÊKBBÈG&ê
WÊÉL

O LUGAR do nome de Deus é inaba­ rpreendente, em vista do fato de quel


lável, nas Escrituras Hebraicas, o “An­ ] os seguidores de Jesus reconheciam a J
tigo Testamento”. Embora os judeus , importância do nome de Deus, e que ,
por fim deixassem de pronunciá-lo, 'Jesus nos ensinou a orar pela santifi-'
suas crenças religiosas os impediram de I cação do nome de Deus. Portanto, o I
remover o nome ao fazer cópias de | que aconteceu? _j
manuscritos mais antigos da Bíblia.
Assim, o nome de Deus ocorre com A Tradução do Novo Mundo das Escrituras
mais freqüência nas Escrituras Hebrai­
Gregas Cristãs corretamente usa o nome de
cas do que qualquer outro nome.
No caso das Escrituras Gregas Cris­ Deus 237 vezes.
tãs, o “Novo Testamento”, a situação
é diferente. Manuscritos do livro de Para entender isso, lembre-se de que
Revelação, ou Apocalipse, (o último os manuscritos das Escrituras Gregas
livro da Bíblia), contêm o nome de Cristãs que temos hoje não são os
Deus em sua forma abreviada, “Jah”, originais. Os livros originais escritos
( na palavra “Aleluia”). Mas, fora dis­ por Mateus, Lucas e outros escritores
so, fnenKum antigo manuscrito gregcT| bíblicos foram bastante usados e rapi­
I dos livros de Mateus a Revelação hoje j damente se gastaram. Assim, foram
■disponível contém o nome de Deus feitas cópias, e quando estas se gasta­
' por extenso. Significa isso que o nome I ram, cópias adicionais dessas cópias
\ não devia Figurar ali? Isto seria sur-J foram feitas. Isto é o que devíamos O Nome 23

Fac-simile 168
Nome Divino Que Durará Para Sempre (O) p. 23.

N enhum m an u scrito grego do Novo T estam ento tra z o tetragram a.


Veja com entário no vol. 1, p. 145.
Deus 169

T*>* íw »íAWfãOeK* iM X p m itt,


RMl ÍOffilSWWròMiO NU »^'» V<£i!,! '" * * € í OCJaQ
n i“,'í.t.foyA e roe»UF’CMe*Ais»t»*!9 nei.ic- ■>t-írv iÁ
M KAI^- "AACKíjy^a.T.-^/
t *» v 0 *rj tim -»■*■v * o ç « « r
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h*k’r*íJ*V5« -*.t«sôe«’e».Vf. ® ® %-s»

«<e»asws.9s»¥v •‘ivsuotsíap*--
laV^wr^NJfcVSÍWC-**!*.»*"»» n « IW K
•»u«npuun.aM M troiN ii v v i : . /
F.stc fragmento d„i Septuaginta (à direita), datado do primeiro scculo EC e que contém Zacarias
í*: 19-21 c 8:23 a 9:4, encontra-sc no Museu de Isrací, em Jerusalém. Contem o nome de Deus
quatro vezes, três das quais aqui indicadas. No manuscrita Alexandrino (à esquerda), uma
cópia da Septuaginta feita 400 anos snais tarde, o name dc Deus foi substituído nesses mesmos
vcrs>ciilos por KY e K ü, formas abreviadas da palavra grega Kyri-os ( “Senhor” ).

tradutores e estudantes da Bíblia vie­ embora tenhamos de crer em Jesus, a


ram a entender que, sem o nome de nossa salvação está ligada intimamente
Deus, algumas partes das Escrituras a uma correta apreciação do nome de
Gregas Cristãs são dificílimas de en­ Deus.__________________________
tender corretamente. Reintegrar o I Este exemplo demonstra como a ríH
nome é de grande ajuda em aumentar | moção do nome de Deus das Escrituras |
a clareza e a compreensão dessa parte | Gregas contribuiu para confundir Je-1
da Bíblia inspirada. , sus com Jeová na mente de muitos. J
Por exemplo, considere as palavras ' Indubitavelmente, contribuiu grande-•
de Paulo aos romanos, conforme cons­ I mente para o desenvolvimento da dou- i
tam na versão Alm eida, atualizada: [trina da Trindade!_ _j
“Porque: Todo aquele que invocar o
nome do Senhor, será salvo.” (Roma­ D eve o N om e S e r R e in te g ra d o ?
nos 10:13) O nome de quem devemos Teria o tradutor direito de reintegrar
invocar a fim de sermos salvos? Visto o nome, em vista do fato de que
que amiúde sé refere a Jesus como manuscritos existentes não o contêm?
“Senhor”, e um texto até mesmo diz: Sim, ele teria este direito. A maio­
“Crê no Senhor Jesus, e' serás salvo”, ria dos léxicos gregos reconhece que
devemos concluir que Paulo ali falava amiúde a palavra “Senhor” na Bíblia
a respeito de Jesus? —’ Atos 16:31, refere-se a Jeová. Por exemplo, na par­
versão Alm eida, atualizada. te sob a palavra grega K yri-os ( “Se­
Não, não devemos. Uma referência nhor”), A Greek and Englisb Lexicon
de Romanos 10:13, na mesma versão o f tbe N ew Testament (Léxico Grego e
Alm eida, indica Joel 2:32, nas Escri­ Inglês do Novo Testamento, publica­
turas Hebraicas. Se verificar essa refe­ do em 1859) de Robinson, diz que
rência, verificará que Paulo realmente significa “Deus qual Senhor Supremo e
citava as palavras de Joel na sua carta soberano do universo, usualmente na
aos romanos; e o que Joel disse no Sept[uaginta] para o heb[raico] n}rr
hebraico original foi: “Todo aquele Jeová”. Portanto, em lugares onde os
que invocar o nome de Jeová salvar- escritores das Escrituras Gregas Cristãs
se-á.” ( Tradução do N ovo M un do) citam as anteriores Escrituras Hebrai­
Sim, Paulo queria dizer ali que deve­ cas, o tradutor tem o direito de tradu­
26 O Nome mos invocar o nome de Jeová. Assim, zir a palavra K yri-os por “Jeová”, toda

Fac-simile 169
Nome Divino Que Durará Para Sempre (O) p. 26.

Nome removido ou apenas esse escriba usou o tetragrama?


Veja comentário no vol. 1, pp. 142-146.
170 PROVAS DOCUMENTAIS

DEUS — QUEM É ELE? 43


Fac-simile 170
Poderá Viver...,
te pode reivindicar.” Sim, homens que traduziram essa Bíblia
para o inglês acharam que os motivos pelos quais se omitira o p. 43, § 23.
nome de Deus não eram bons. Por isso o recolocaram na
Bíblia nos seus devidos lugares.
21 No entanto, há alguns que argumentam que a palavra O nome Jeová não
“Jeová” não devia ser usada, porque não é realmente o nome aparece no texto
de Deus. Por exemplo, a versão católica Douay (em inglês),
que não usa o nome de Deus no texto principal, diz na sua hebraico do Velho
nota sobre Êxodo 6:3: “Alguns modernistas formularam o
nome Jeová . . . a verdadeira pronúncia do nome, que consta
Testamento.
no texto hebraico, pelo longo desuso, já foi praticamente Veja comentário no
perdida.” vol. 1, p. 137.
“ Sim, conforme esta Biblia católica diz, o nome de Deus
aparece no texto hebraico, sendo o hebraico a língua em que
os primeiros 39 livros da Biblia foram escritos. Nele, o nome
é representado por quatro letras hebraicas: IHVH. Na anti­
guidade eserevia-se a língua hebraica sem vogais, que são
letras tais como a, e, i, o, u, que nos ajudam a pronunciar
corretamente as palavras. Portanto, o problema hoje é que
não temos meios de saber exatamente que vogais os hebreus
usavam junto com as letras IHVH.
23 Para nos ajudar a entender o problema, pense na palavra
“batalhão”. Suponhamos que no começo ela sempre tivesse
sido escrita “btl”, e que, com o tempo, a palavra deixasse de
ser pronunciada. Como, então, poderia uma pessoa que vives­
se mil anos depois saber como pronunciar “btl" ao vê-la por
escrito? Visto que nunca a ouvira ser pronunciada e não
saberia que vogais constavam na palavra, ela não teria certe­
za. Algo similar se dá com o nome de Deus. Não se sabe
exatamente como era pronunciado, embora alguns eruditos
achem que "Javé” (“Iahweh”) seja a forma correta.[NÓ entarv^]
pEõ, a forma “Jeová” já está em uso por muitos séculos e é a
I mais conhecida.__________________________________ _____ J
24 Mas, devemos usar o nome de Deus, embora não o pro-
21. Que diz a versão católica Douay sobre o nome Jeová?
22. (a) Como é o nome de Deus representado na língua hebraica? (b) Por que existe
problema para se saber como se pronunciava originalmente o nome de Deus?
23. Como pode a abreviatura “btl” para “batalhão" ajudar-nos a entender o
problema da pronúncia do nome de Deus?
24. (ai Para sermos coerentes, por que é correto que usemos o nome de Deus?
(b) Em vista de Atos 15:14, por que é importante usar o nome de Deus?

116 DESTINO
desrespeito, e violarão meu pacto. E tem de dar-se que, vindo
sobre eles m uitas calamidades e aflições, então este cântico
[relato sobre como agiram por deixarem de apreciar o favor
de Deus] tem de responder diante deles como testem unha,. . .
porque bem sei a sua inclinação que hoje estão desenvolvendo
antes de eu os introduzir n a te rra que lhes jurei.” (Note que o
fato de Deus poder discernir o resultado do proceder deles não
significou que ele e ra responsável por isso nem que era isso
que queria para eles, mas, à base do que faziam, ele podia
prever o resultado. Similarmente, à base daquilo que um
meteorologista observa, ele pode prever o tempo com elevado
grau de precisão, mas não é ele quem causa ta l tempo nem
necessariam ente gosta dele.)
S erá qu e o fa to d e Deus. te r a c a p a c id a d e d e p rever
e d e p re d e te r m in a r ev en to s p r o v a qu e ele faz isso
com re sp e ito a to d a s o s a çõ es d e to d a s a s suas
cria tu ra # ?
Rev. 22:17: “Quem ouve diga: *Vem!’ E quem tem sede
venha; quem quiser tome de graça a água da vida.” (A escolha
não é predestinada; ela é deixada ao critério do indivíduo.)
Rom. 2:4, 5: “Desprezas as riquezas de sua benignidade, e
Fac-simile 171 indulgência, e longanimidade, por não saberes que a qualidade
Raciocínios à Base benévola de Deus está tentando levar-te ao arrependimento?
Mas, segundo a tu a dureza e teu coração impenitente, arma­
das Escrituras; zenas para ti furor no dia do furor e da revelação do julgamen­
p. 116. to justo de Deus.” (Não se forçam as pessoas a seguir certo
proceder prescrito. Mas há prestação de contas daquilo que a
pessoa faz.)
Jeová não é Sof. 2:3: “Procurai a Jeová, todos os mansos da terra . . .
Procurai a justiça, procurai a mansidão. Provavelmente sereis
onisciente nem escondidos no dia da ira de Jeová.” (Será que um Deus justo e
onipresente? amoroso incentivaria as pessoas a fazer o que é correto, na
esperança de obterem uma recompensa, sabendo ele que esta-
O Jeová das vam predestinadas a não conseguir isso?)________
Testemunhas de | ilustração: Uma pessoa que tem um rádio pode ouvir ãsj
i noticias mundiais. Mas o fato de que pode ouvir certa estação.
Jeová não é o I não significa que realm ente fa ça isto. E la precisa primeiro I
Yahweh da Bíblia. J ligar o rádio e daí selecionar a estação. Da mesma forma, j
Jeová tem a capacidade de predizer eventos, mas a Bíblia'
Veja comentário no [m ostra que ele faz uso seletivo e com discrição dessa capaci-1
vol, 1. dd. 212. 213.
Deus
171
DESTINO __ 117 Fac-simile 172
Sdade que tem, com a devida consideração pelo livre-arbítriõl Raciocínios à Base
com que dotou suas criaturas humanas. — Compare com das Escrituras,
jGênesis 22:12; 18:20,21. __ [
p. 117.
Q uando Deus crio u A dão, será que sa b ia que A dão
ia pecar?
Eis o que Deus disse a Adão e Eva: “Sede fecundos e
tomai-vos muitos, e enchei a terra, e sujeitai-a, e tende em
Jeová não é
sujeição os peixes do mar, e as criaturas voadoras dos céus, e onisciente nem
toda criatura vivente que se move na te rra.” “E Jeová Deus onipresente?
deu também esta ordem ao homem: ‘De toda árvore do jardim
podes comer á vontade. Mas, quanto à árvore do conhecimento O Jeová das
do que é.bom e do que é mau, não deves comer dela, porque no Testemunhas de
dia em que dela comeres, positivamente morrerás.’” (Gên.
1:28; 2:16, 17) Incentivaria seus filhos a empreender um Jeová não é o
projeto com. um futuro maravilhoso, sabendo de inicio que
estava destinado ao fracasso? Avisaria sobre um dano, saben­ Yahweh da Bíblia.
do ao mesmo tempo que você havia planejado tudo de modo Veja comentário
que certam ente lhes resultaria em aflição? É, pois, razoável
atribuir isso a Deus? no vol. 1,
Mat. 7:11: “Portanto, se vós, embora iníquos [ou: “maus pp. 212, 213.
como sois”, L R \ sabeis dar boas dádivas a vossos filhos,
quanto mais o vosso Pai, que está nos céus, dará boas coisas
aos que lhe pedirem?”
Se Deus predestinou e previu o pecado de Adão e tudo o que
resultaria disso, significa que, ao criar Adão, Deus deliberada­
mente desencadeou toda a iniqüidade cometida na história
humana. Ele seria a Fonte de todas as guerras, do crime, da
imoralidade, da opressão, da mentira, da hipocrisia, das doen­
ças. Mas a Bíblia diz claramente: “Tu não és um Deus que se
agrade da iniqüidade.” (Sal. 5:4) “Sua alm a certam ente odeia
a quem ama a violência.” (Sal. 11:5) “Deus . . . não pode
mentir.” (Tito 1:2) “[O designado por Deus qual Rei messiâ­
nico] resgatará sua alm a da opressão e da violêneia, e o sangue
deles será precioso aos seus olhos.” (Sal. 72:14) “Deus é
amor.” (1 João 4:8) “Ele ama a justiça e o juízo.” — SaL 33:5.
Será que D eus p red estin o u Jacó e Esaú?
Gên. 25:23: “Jeová passou a dizer-lhe [a Rebeca]: ‘Há duas
nações no teu ventre e dois grupos nacionais serão separados
das tuas entranhas; e um grupo nacional será mais forte do
que o outro grupo nacional, e o mais velho [Esaú] servirá ao

DEUS 123
T em D eus sen tim en to s d a espécie que nós associa­
m os com pessoas vivas?
João 16:27: “O próprio Pai tem afeição por vós, porque
tivestes afeição por mim e acreditastes que saí comó repre­
sentante do Pai.”
Isa. 63:9: “D urante toda a aflição deles, foi aflitivo para
ele. . . . E le mesmo os resgatou no seu amor e na sua
compaixão.”
1 Tim. 1:11: “[O] Deus feliz."

Será que Deus teve começo?


Sal. 90:2: “Antes de nascerem os próprios montes ou de
teres passado a produzir como que com dores de parto a terra
e o solo produtivo, sim, de tempo indefinido a tempo indefini­
do, tu és Deus.”
Há lógica nisso? Nossa mente não pode compreender- ssõl
| plenamente. Mas não é uma razãò sólida para o r ejeitar. 1
Fac-simile 173 Considere estes exemplos: (1) O tempo. Ninguém pode indi­
car um determinado momento em que o tempo começou. E é
Raciocínios à Base das um fato que, embora a nossa vida termine, o tempo rião acaba.
Não rejeitam os a idéia de tempo só porque há aspectos a
Escrituras, p. í 23. respeito dele que não entendemos plenamente. Ajites, regu­
lamos a nossa vida por ele. (2 )0 ' espaço. Os astrônomos não
encontram nem começo nem fim do espaço. Quanto mais
Nossa mente não pode distante investigam o universo, tanto mais espaço existe.
compreender a grandeza Eles não rejeitam o que a evidência indica; muitos dizem que
o espaço é infinito. O mesmo princípio se aplica à existência
de Deus; nem por isso a de Deus.
STV rejeita a eternidade Outros exemplos: (1) Os astrônomos nos dizem que o calor
do sol no centro é de 15.000.000 dè graus centígrados. Será
de Deus; no entanto, que rejeitam os essa idéia porque não podemos compreender
ela rejeita a Trindade, plenamente ta l intenso calor? (2) Eles nos dizem que o
tamanho da nossa Via-Láctea é tão grande que um feixede
alegando não poder luz viajando a 300.000 quilômetros por segundo levaria 100.-
000 anos para atravessá-la. Será que a nossa mente avalia
compreender essa realm ente essa distância? Contudo, nós aceitamos isso, por­
doutrina. Compare que a evidência científica o apóia.
com o fac-simile 191. O que é m ais lógico — que O universo é o
Criador vivo e inteligente? ou que deve te r
Veja comentário no acaso, de uma fonte sem vida, sem ser gu.ado por u a »
vol. 1, p. 158.
172 PROVAS DOCUMENTAIS
Fac-simile 174
COMO T O B N A R -S 1 B IC O 135
Riquezas, p. 135.
Deus, conhecendo e obedecendo à Palavra divina e con­
fiando nela. È)eus tem vários
Por êste motirò o conhecimento daa Escrituras é ab­ nomes. Veja
solutamente essencial à fé. E para isto, o principal é comentário no
crer que Deus existe e que todas as bênçãos procedem vol. 1, p. 137.
dele. (Hebreus 11:6) Deus é o Eterno, que criou os
céus, a terra e tudo o que neles ha. As Escrituras de­
claram que êle é o grande “EU SOU”, o que significa
não meramente o que era, que veio à existência, e agora
é ; mas “EU SOU” qüer dizer que êle existe eternamente.
“Senhor, tu tens sido a nossa morada de geração em
geração. Antes que nascessem os montes, ou que tivesses
formado a terra e o mundo, desde a eternidade até a
eternidade tu és Deus.” (Salmo 90:1, 2) Nas profecias
das Escrituras está declarado: “Assim diz Deus Jeová,
que criou os céus e os estendeu; que alargou a terra e
o que dela procede; aquele que dá respiração ao povo
que está sôbre ela e espírito aos que andam nela,”—■
Isaías 42: 5.
Mediante sua Palavra, a Bíblia ou Escritura Sagrada,
Deus revela-se às suas criaturas e também lhes revela
os propósitos que êle tem com a sua Palavra. A signi­
ficação dos nomes ou títulos encontrados na Bíblia é de
muita importância.fçTnome Deus quer dizer o AJtíssimõTJ
fõ Criadot de todas as coisas. O nome Jeová Bignifica os i
| propósitos do Eterno para com as suas criaturas. O nome
Deus Todo-Poderoso quer dizer que o seu poder é ilimi-1
I tado. O nome Altíssimo dá a entender que êle é o Supre- [
| mo e que além dele não existe nenhum outroJIT o~nôme
PaTquer dizer que Se T o Doãcíor da ví3ã. Ele é o Pai
de nosso Senhor Jesús Cristo, porque Cristo Jesús, o
seu Pilho, foi o princípio da criação, e de Jeová é que
Deus 173

1502 APÊNDICE
A F orm a A h k e via d a do N o m e D ivxno 1 18:5 ,5 ,1 4 ,1 7 ,1 8 ,1 9 ; 122:4; 130:3; 1 3 5:1,3,4,21; 146:1,
A forma abreviada do nome divino ocorre 50 vezes no 10; 147:1, 20; 148:1,14; 149:1, 9; 150:1, 6, 6; Cân 8:6; Is
texto massorético como Yah, vertido por “Jah”. Segue-se a 12:2; 26:4; 38:11,11.
lista destas ocorrências: Ê x 15:2; 17:16; Sal €8:4, 18; Para um exame das 237 ocorrências de "Jeová” na Tra­
77:11; 89:8; 94:7,12; 102:18; 104:35; 105:45; 106:1, 48; dução do Novo Mundo das E scrituras Gregas Cristãs, veja
111:1; 112:1; 113:1, 9; 115:17, 18, 18; 116:19; 117:2; o Ap. 1d.

1b M u d a n ç a s F e i ta s P e lo s Eserib& s, Q ue E n v o lv e m o N om e D ivino

As 134 M u d a n ça s Jó 28:28; Sal 2:4; 16:2; 22:30; 30:8; 35:17, 22, 23; 37:13;
Em 134 lugares, os soferins (escribas) judaicos altera­ 38:9,15, 22; 39:7; 40:17; 44:23; 51:15; 54:4; 55:9; 57:9;
ram o texto hebraico original de YH W H para ’Adho-naí. 59:11; 62:12; 66:18; 68:11,17,19, 22, 26, 32; 73:20; 77:2,
Gins.**", Vol. IV, p. 28, sec. 115, diz: “Vimos que em muitos 7; 78:65; 79:12; 8 6 :3 ,4 ,5 ,8 ,9 ,1 2 ,1 5 ; 89:49,50; 90:1,17;
destes cento e trinta e quatro casos, em que o atual texto 110:5; 130:2, 3, 6; Is 3:17, 18; 4:4; 6:1, 8, 11; 7:14, 20;
recebido reza A do n a i em harmonia com esta Massorá, 8:7; 9:8,17; 10:12; 11:11; 2 1 :6 ,8 ,1 6 ; 28:2; 29:13; 30:20;
alguns dos m elhores M SS. e primitivas edições têm o Te­ 37:24; 38:14, 16; 43:14; La 1:14, 1 5 ,1 5 ; 2:1, 2, 5, 7,18,
tragrama, e assim surge a pergunta sobre como se chegou 19, 20; 3:31, 36, 37, 58; Ez 18:25, 29; 21:9; 33:17, 20; Da
a esta variação? Não se precisa ir longe para achar a 1:2; 9 :3 ,4 ,7 , 9 ,1 5 ,1 6 ,1 7 ,1 9 ,1 9 ,1 9 ; Am 5:16; 7:7,8; 9:1;
explicação. Desde tempo imemorável, os cânones judaicos Miq 1:2; Za 9:4; Mal 1:12, 14.
decretaram que o nome incomunicável devia ser pronun­ Restabelecemos a versão original em 133 lugares e a
ciado Adonai, como se fosse escrito tik ( 'Adho-naí] em vez traduzimos por “Jeová”. A única exceção é o Sal 68:26,
de nirr [YHWH]. Portanto, não havia nada mais natural do onde a BHK e a BHS já têm o Tetragrama. — Veja Sal
que os copistas substituírem o Tetragrama, que estavam 68:26 n.: “Jeová”.
proibidos de pronunciar, pela expressão que exibia essa O u tra s O ito M u d an ças
pronúncia.” Segundo Gins.1”1, pp. 368, 369, em alguns casos, os sofe­
Segue-se uma lista destes 134 lugares, segundo Gins.u“ , rins judaicos substituíram o Tetragrama por 'Elo-hím. Res­
Vol. I, pp. 25, 26, sec. 115: tabelecemos a versão original em oito lugares e a traduzi­
Gên 18:3, 27, 30, 31, 32; 19:18; 20:4; Ê x 4:10,13; 5:22; mos por “Jeová”, a saber, nos Sal 14:1, 2, 5; 53:1, 2, 4 ,5 ,6 .
15:17; 34:9, 9; Núm 14:17; Jos 7:8; Jz 6:15; 13:8; lR s De modo que restabelecemos o Tetragrama nos 141
3:10, 15; 22:6; 2Rs 7:6; 19:23; Esd 10:3; Ne 1:11; 4:14; lugares mencionados acima e o vertemos por "Jeová”.

1c O N o m e D ivino e m A n tig a s V ersões G regas

J ^ X X P . Foutó tov. SM d o O Códice Alexandrino (A), do O Códice de Alepo (Al), do décimo


primeiro século AEC, quinto século EC, substituiu o século EC, em hebraico, preservou
reteve o nome divino (mrr) nome divino (mrr) por formas o nome divino (ma') que aparecia
na tradução grega em De abreviadas de K y ri-os na tradução no primitivo texto hebraico em De
32:3,6. grega em De 32:3,6. 32:3,6.*

»A».*. 1 '

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* Tirado de T h e Aleppo C odex, editado por Moshe H. Goshen-Gottstein (Jerusalém: Magnes Press, 1976). Copyright
) by Hebrew University Bible Project e reimpresso com a permissão deles.

Fac-simile 175
Tradução do Novo Mundo com Referências, p. í 502.

O fac-simile da LXX exibido pela STV prova apenas que alguém usou o tetragrama, e não
as crenças da organização. Veja comentário no vol. 1, p. 143.
174 PROVAS DOCUMENTAIS

APÊNDICE 1503
Nas últimas décadas foram descobertos muitos frag­ primeiro século EC. Os fragmentos deste rolo foram pu­
mentos de antigas versões gregas das Escrituras Hebrai­ blicados em Supplem ents to Vetus T estam entum , Vol. X,
cas, nos quais constava o nome divino, usualmente escrito Leiden, 1963, pp. 170-178.
em letras hebraicas. Isto indica que o nome divino foi (3) LXX11^ 13 verte o nome divino pelo Tetragrama
usado nas versões gregas até bem dentro do nono século escrito em caracteres hebraicos antigos ( ) em Jon
EC. Apresentamos aqui dez manuscritos que contêm o 3:3. E ste pedaço de pergaminho, encontrado no deserto da
nome divino, junto com informações pertinentes. Judéia numa caverna em Naljal IJever, foi datado como do
(1) LXXP F<,u!ld lDV- 266 verte o nome divino pelo Tetragra- fim do primeiro século EC. Foi publicado em Isra el E xplo-
ma escrito em caracteres hebraicos quadrados ( ) ration Journal, Vol. 12,1962; p. 203.
nos seguintes lugares: De 1 8 :5 ,5 ,7 ,1 5 ,1 6 ; 19:8,14; 20:4, (4) LXXVTS 10b verte o nome divino pelo Tetragrama
13, 18; 21:1, 8; 23:5; 24:4, 9; 25:15, 16; 26:2, 7, 8, 14; escrito em caracteres hebraicos antigos ( • m h w t ) nos
27:2, 3, 7, 10,15; 28:1, 1, 7, 8, 9, 13, 61, 62, 64, 65; 29:4, seguintes lugares: Za 8:20; 9:1, 1, 4. Este rolo de perga­
10, 20,29; 30:9,20; 31:3, 26, 27, 29; 3 2 :3 ,6 ,1 9 . Portanto, minho, encontrado no deserto da Judéia numa caverna em
nesta coleção, o Tetragrama ocorre 49 vezes nos lugares Naljal Hever, foi datado como do meio do primeiro sécu­
identificados em Deuteronômio. Além disso, nesta coleção, lo EC. Foi publicado em Supplem ents to V etus T estam en­
o Tetragrama ocorre três vezes em fragmentos não iden­ tum , Vol. X , 1963, p. 178.
tificados, a saber, nos fragmentos 116, 117 e 123. Este (5) 4Q LXX Levb verte o nome divino em letras gregas
papiro, encontrado no Egito, foi datado como do primeiro ÍÀw (MO) em Le 3:12; 4:27. E ste manuscrito de papiro,
século AEC. encontrado na Caverna 4 de Qumran, foi datado como do
Em 1944, um fragmento deste papiro foi publicado por primeiro século AEC. Um relatório preliminar sobre este
W. G. Waddell no JTS, Vol. 45, pp. 158-161. Em 1948, no manuscrito foi apresentado em Supplem ents to V etus Tes­
Cairo, Egito, dois missionários treinados em Gileade, da tam entum , Vol. IV, 1957, p. 157.
Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados, obtiveram (6) LXXP v iu o o t verte o nome divino por um Iode
fotografias de 18 fragmentos deste papiro e a permissão duplo ( 3r55 ) em Gên 2:8, 18. E sta folha de velino,
de publicá-las. Subseqüentemente, 12 destes fragmentos datada como do terceiro século EC, foi publicada em
foram publicados na Tradução do N ovo Mundo das E scri­ The O xyrhynchus Papyri, Parte VII, editado com tradu-
turas Gregas Cristãs, na edição em inglês de 1950, pp. 13, ções e r-otas de Arthur S. Hunt, Londres, 1910, pp. 1, 2.
14. Baseado nas fotografias nesta publicação, produziram-
| (7) AqBurkiu verte o nome divino pelo Tetragrama escritcT]
se os seguintes três estudos: (1) A. Vaccari, “Papiro Fuad,
Inv. 266. Analisi critica dei Frammenti pubblicati in: ‘New em caracteres hebraicos antigos ( S 3 3 3 ) nos seguintes
, lugares: lR s 20:13, 13 ,1 4 ; 2Rs 23:12, 16, 21, 23, 25, 26, j
World Translation of the Christian Greek Scriptures.’ I 27°pEstes fragmentos 3 õ texto grego "3ã versão 3iTÃqüiÍa
Brooklyn (N. Y.) 1950 p. 13s.”, publicado em S tu d ia Pa-
tristica, Vol. I, Parte I, editado por Kurt Aland e F. L. foram publicados por F. Crawford Burkitt na sua obra
Cross, Berlim, 1957, pp. 339-342; (2) W. Baars, “Papyrus Fragmenta o f the Books o f K ings A ccordlng to th e Trans­
Fouad Inv. No. 266”, publicado na N ederlands Theolo- lation o fA q u ila , Cambridge, 1898, pp. 3-8. E stes fragmen­
gisoh T ijãschrift, Vol. XIII, Wageningen, 1959, pp. 442- tos dum palimpsesto dos livros dos Reis foram encontra­
446; (3) George Howard, “The Oldest Greek T ext of Deu- dos na genizá da sinagoga de Cairo, Egito. Foram datados
teronomy”, publicado no H ebrew Union Gollege Annual, como do fim do quinto século ou do começo do sexto
século EC.______________________________
VoL XLII, Cincinnati, 1971, pp. 125-131.
Num comentário sobre este papiro, Paulo Kahle escre­ | (8) AqT,ylor verte o nome divino pelo Tetragrama escrito]
veu em Stu d ia E vangélica, editado por Kurt Aland, F. L. em caracteres hebraicos antigos ( 3 ^ 3J3 ) nos seguintes
Cross, Jean Danielou, Harald Rieseníeld e W. C. van lugares: Sal 91:2, 9; 92:1, 4, 5, 8, 9; 96:7, 7, 8, 9 ,1 0 ,1 3 ; I
Unnik, Berlim, 1959, p. 614: “Pedaços adicionais deste L 5 7 Í 5 . 9 . J 9 . 12^02^15^16,19^21^103:1, 2^6, 8 jE “stèT
mesmo papiro foram reproduzidos duma fotografia do fragmentos dcTtexto gregocia versão d eA q u ila foram
papiro pela W atch Tow er B ible anã T ract S o ciety na publicados por C. Taylor na sua obra Hebrew-Greek Cairo
introdução duma tradução em inglês do Novo Testamento, Genizah Paümpsests, Cambridge, 1900, pp. 54-65. Estes
Brooklyn, Nova Iorque, 1950. Uma característica do papi­ fragmentos foram datados como depois do meio do quinto
ro é o fato de o nome de Deus ser vertido gelo Tetragrama século EC, mas não posterior ao começo do sexto sécu­
em letras hebraicas quadradas. Um exam é dos fragmentos lo EC.
publicados deste papiro, empreendido a meu pedido por (9) SymP-viid ob . g . 39777 verte o nome divino pelo Tetragra­
Pater Vaccari, resultou em ele concluir que o papiro,, que ma escrito em caracteres hebraicos arcaicos ( ou
deve ter sido escrito cerca de 400 anos antes do Códice B, ) nos seguintes lugares: Sal 69:13, 30, 31. Este
contém talvez o mais perfeito texto de Deuteronômio na fragmento dum rolo de pergaminho, com parte do Sal 69
Septuaginta, que chegou às nossas mãos.” na versão de Simaco (Sal 68 na LXX), conservado
Publicou-se o total de 117 fragmentos de LXX1'- Fo'“í Inv- na Õsterreichische Nationalbibliothek, Viena, foi data­
266 em É tudes de P apyrologie, Vol. 9, Cairo, 1971, pp. do como do terceiro ou do quarto século EC. Foi publicado
81-150, 227, 228. Uma edição fotográfica de todos os pelo Dr. Carl W essely em S tu d ien su r Palaeographie und
fragmentos deste papiro foi publicada por Zaki Aly e P apyruskunde, Vol. XI, Leipzig, 1911, p. 171.
Ludwig Koenen, sob o título de T hree R olls o f the Reproduzimos aqui o fragmento deste papiro que con­
E arly Septuagint: G enesis and Deutercmomy, na série tém o nome divino.
“Papyrologische T exte und Abhandlungen”, Vol. 27,
Bonn, 1980.
(2) L X X ^s verte o nome divino pelo Tetragrama
escrito em caracteres hebraicos antigos ( ) nos
seguintes lugares: Jon 4:2; Miq 1:1, 3; 4:4, 5, 7; 5:4, 4;
Hab 2:14,16, 20; 3:9; Sof 1 :3,14; 2:10; Za 1:3, 3, 4; 3:5,
6, 7. E ste rolo de couro, encontrado no deserto da Judéia,
numa caverna em Nahal IJever, foi datado como do fim do

Fac-simile 176
Tradução do Novo Mundo com Referências, p. 1503.

Áquila foi discípulo do rabino Akiva e apóstata do cristianismo. Não é de estranhar a


presença do tetragrama na tradução de quem usou seu texto como base. São cerca de 1.500
fragmentos; no entanto, a STV quer invalidá-los por causa desses dez catalogados pela
organização. Compare com o fac-simile 177. Veja comentário no vol. 1, pp. 143, 144.
Deus 175

1504 APÊNDICE
(10) Ambrosianae O 39 sup. verte o nome divino pelo to, junto com uma transcrição do texto, foi publicada em
Tetragrama escrito em caracteres hebraicos quadrados Roma em 1958, por Giovanni Mercati, sob o título Psal-
( i?/l?i ) em todas as cinco colunas nos seguintes luga­ terii Bexapli reliqtiiae . . . Pars prima. Codex rescriptus
res: Sal 18:30, 31, 41, 46; 28:6, 7, 8; 29:1, 1, 2, 2, 3, 3; Bybliotheoae Ambrosianae O 89 sup. phototypice exprea-
30:1, 2, 4, 7, 8, 10, 10, 12; 31:1, 5, 6, 9, 21, 23, 23, 24; sus et transcriptus.
32:10, 11; 35:1, 22, 24, 27; 36:cab., 5; 46:7, 8, 11; 89:49
(nas colunas 1, 2 e 4), 51, 52. E ste códice, datado como | E stes dez fragmentos de mãnüscrítoiTndícárn" quê õs"
do fim do nono século EC, tem cinco colunas. A primeira tradutores do texto hebraico para o grego usavam o
coluna contém uma transliteração do texto hebraico para [nome divino onde ocorria no texto hebraico.pOem dissõ^
o grego, a segunda coluna tem a versão grega de Áquila, a ocorrência do Tetragrama errTZa~IT:ícorrobora a afir­
a terceira coluna tem a versão grega de Símaco, a quarta mação de que os soferins judaicos substituíram o Tetra­
coluna contém a LXX e a quinta coluna contém a versão grama por ’Adhon-aí (Soberano Senhor) no texto hebrai­
grega de Quinta. Uma edição fac-simile deste palimpses- co em 134 lugares. — Veja Ap. Ib.

1 D FÕ N om e D ivino n a s E s c ritu ra s G regas C ristã s!


M‘Jeo v á.^ H eb i\: ^{H V H ÍX H V m )J

À base de Ap. 1a e l c evidencia-se que o Tetragrama Quando o discurso de Pedro foi assentado por escrito,
em caracteres hebraicos (mrr) foi usado tanto no texto usou-se ali o Tetragrama segundo o costume prevalecen-
hebraico como na S ep tu a g in ta grega. Portanto, quer te durante o primeiro século AEC e o primeiro século EC.
Jesus e seus discípulos tenham lido as Escrituras em Em algum tempo durante o segundo ou o terceiro
hebraico, quer em grego, deparavam com o nome divino. século EC, os escribas eliminaram o Tetragrama tanto
Na sinagoga de Nazaré, quando Jesus se levantou e da Septuaginta como das Escrituras Gregas Cristãs, e
aceitou o livro de Isaías, lendo 61:1, 2, onde se usa o o substituíram por Ky-ri-os, “Senhor”, ou por The-ós,
Tetragrama, ele pronunciou o nome divino. Isto estava “Deus”.
de acordo com a sua determinação de divulgar o nome de George Howard, da Universidade de Geórgia, EUA,
Jeová, conforme se pode ver na sua oração ao seu Pai: escreveu no Journal o fB ib lic á l L itera tu re, Vol. 96,1977,
“Tenho feito manifesto o teu nome aos homens que me p. 63, sobre o uso do Tetragrama nas Escrituras Gregas
deste do m undo.. . . Eu lhes tenho dado a conhecer o teu Cristãs: “Descobertas recentes no Egito e no Deserto da
nome e o hei de dar a conhecer.” — Jo 17:6, 26. Judéia nos permitem ver em primeira mão o uso do nome
Há evidência de que os discípulos de Jesus usaram o de Deus nos tempos pré-cristãos. Essas descobertas são
Tetragrama nos seus escritos. Jerônimo, na sua obra De significativas para os estudos do N[ovo] T[estamento],
viris inlustribus [A R esp e ito de H om ens ilustres], capí­ visto que constituem uma analogia literária com os
tulo III, no quarto século, escreveu o seguinte: “Mateus, documentos cristãos mais primitivos e talvez expliquem
também chamado Levi, e que de publicano se tornou como os autores do NT usavam o nome divino. Nas
apóstolo, primeiro de tudo produziu um Evangelho de páginas que seguem apresentaremos uma teoria no sen­
Cristo na Judéia, na língua e nos caracteres hebraicos, tido de que o nome divino, mr,' (e possivelmente abrevia­
para o beneficio dos da circuncisão que haviam crido. ções dele), foi originalmente escrito no NT nas citações
Não se tem suficiente certeza de quem o traduziu mais do A[ntigo] T[estamento] e nas alusões a ele, e que, no
tarde para o grego. Ademais, o próprio em hebraico está decorrer do tempo, ele foi substituído principalmente
preservado até hoje na biblioteca de Cesaréia, que o pelo representativo kç [abreviatura de Ky-ri-os, “Se­
mártir Pânfilo ajuntou tão diligentemente. Os Nazare­ nhor”]. Esta eliminação do Tetragrama, a nosso ver,
nos, que usam este volume, na cidade siria de Beréia, criou uma confusão na mente dos primitivos cristãos
permitiram-me também copiá-lo.” (Tradução do texto gentios sobre a relação entre o ‘Senhor Deus’ e o ‘Senhor
latino editada por E. C. Richardson e publicado na séfie Cristo’, que se reflete na tradição do MS do próprio texto
“T exte und U ntersuehungen zur Geschichte der alt- do NT.”
christlichen Literatur”, Vol. 14, Leipzig, 1896, pp. 8, 9.) Concordamos com o acima, com esta exceção: Não
Mateus fez mais de cem citações das inspiradas Escri­ consideramos este conceito como “teoria”, mas como
turas Hebraicas. Onde estas citações incluíam o nome apresentação dos fatos da história quanto à transmissão
divino, ele se veria obrigado a incluir fielm ente o Tetra­ dos manuscritos bíblicos.
grama na sua narrativa evangélica em hebraico. Quando O R e s t a b e l e c im e n t o d o N o m e D iv in o
o Evangelho de M ateus foi traduzido para o grego, o No decorrer dos séculos fizeram-se muitas traduções
Tetragrama foi deixado sem tradução no texto grego, hebraicas de partes das Escrituras Gregas Cristãs ou de
segundo o costume daquele tempo. todas elas. Tais traduções, indicadas nesta obra por um
Não só Mateus, mas todos os escritores das Escrituras “J” junto com um número superior, restabeleceram o
Gregas Cristãs citaram versículos do texto hebraico ou nome divino nas inspiradas Escrituras Gregas Cristãs em
então da Septua g in ta , nos quais aparece o nome divino. diversos lugares. Restabeleceram o nome divino não só
Por exemplo, no discurso de Pedro, em A t 3:22, faz-se quando se tratava de citações das Escrituras Hebraicas,
uma citação de De 18:15, onde o Tetragrama aparece mas também em outros lugares em que os textos exigiam
num fragmento de papiro da S eptua g in ta , datado como tal restabelecimento.
do primeiro século AEC. (Veja Ap. l c sec. 1.) Pedro, Para saber onde o nome divino fora substituído pelas
como seguidor de Cristo, usou o nome de Deus, Jeová. palavras gregas Kúpioç e 0 e ó ç , verificamos onde os

Fac-simile 177
Tradução do Novo Mundo Com Referências, p. 1504.

Não existe um m anuscrito grego sequer do Novo Testamento que apresente o tetragrama.
A STV está “m alhando em ferro frio” e apelando para o subjetivismo.
Veja comentário no vol. 1, pp. 143, 144.
176 PROVAS DOCUMENTAIS

1506 APÊNDICE
14:6 K y; J7 .8 ,10,13,16,18,22,34 5:19 •K y; J 7 A 1 3 ,16,23,28 1:12+ J 7 ,8,13,16,17
14:6 K y; J7,8,10,13,16,18,22,2á 6:4 K y; J7,8,22,24 2:23 •Th; J1 4 .17J0.22
14:6 K y; J 7 , 8,10,13,16,22,24 6:7 *Ky; J7 .8 2:23 Th; J17
14:8 •K y; J 7 3 .1 0 ,13-16,18 6:8 Ky; J22.24 3:9* •K y; J 1 8 ,23,38
14:8 'K y; J 7 , 8,10,13-16,18 4:10 J7 ,8 ,13,14,16-18,22,23,28
Colo ssen ses Ky;
14:8 J7,8,10,13-16,18 4:15 •Ky;
'K y; 1:10* •K y; J7 .8 J7,8,13,14,16*18,22,23,28
14:11 K y; J7.8.10-18,22-25,28 5:4 J7,8,ll-1446-18,22-24^8
3:13+ •K y; J*> K y;
15:11 *Ky; J7,8,10-18,20,22,23,25,28
3:16+ •Th; J1 .8 ,13,14,16,17 5:10 Ky; J 7 ,8,13,14,16-18,22-24,28
1 C o rín tio s 3:22+ 'K y; J18.22.28 5:11 K y; J 7 , 8,13,14,16,18,23-24,28
1:31 K y; J7.8.10-14,16-18,22-24,28 3:23 •K y; J 7 , 8,17,18,22,23 5:11 •Ky; J 7 , 8,13,1446-18,23-24,28
2:16 K y; J13.14,16-18,22-24,28 3:24 K y; J 7 ,8,13,14,16-18,22-24 5:14 •K y; J 7 ,8,13.14.16-18^2
3:20 J7.8.10-14,16-18,20.22-24,28 5:15 •K y; J 7 ,8,13,14,16-18,22,23
Ky; 1 T e s s a lo n ic e n s e s *
4:4 Ky; J 7 , 8,10,17,18,23,24,28
1:8 ++ •Ky; J 7 ,8,17,18,22,23 1P e d ro
4:19 •K y; J 7 ,8,10,22,23,28 4:6 K y; J7,8,17,18,22-24 1:25 * K y; J7 ,8 ,13,14,16-18,20,22,23
7:17+ *K y ; J2 8 4:15 Ky; J7.8.17.18.24 3:12 Ky; J 7 ,8,11-14,16-18,20,22-24,2
10:9+ “K y; J18.22.23 5:2 K y; J 7 , 8,13,14,16-18,22-24 3:12 K y; J 7 , 8,11-14,16-18,20,22,24,a
10:21 K y; J ? , 8,10,24
2 T e s s a lo n ic e n s e s 2 P e d ro
10:21 Ky; J7.8.10.24
2:2 •K y; J18.22.23 2:9 K y; J 7 ,8,13,14,16-18,22-24,28
10:22 'K y ; J 7 ,8,10,11
2:13+ K y; J13.16.24 2:11'" K y; J7 ,8 ,13,16-18,22-24
10:26 •Ky; JT.8,10,11,13,14,16-18,20,22.23,28
3:1 •K y; J 7 ,8 ,13,14,16-18,22,23 3:8 K y; J 7 ,8,13,14,1&-18,22-24,28
11:32 •Ky; J13.16.18
2 T im ó te o 3:9 K y; J7,8,13,16-18,22-24,28
14:21 K y; J7 .8 ,10-14,16-18.22-24.28
1:18 K y; J7 .8 ,13,14,16-18,22-24 3:10 K y; J7A13.16-18,22-24,28
16:7 'K y ; J 7 ,8,10,13,14,16-18,22,23 JT.8,17
2:19 K y; J7 .8 ,13,14,16-18,20,22-24,28 3:12+ •Th;
16:10 K y; J 7 , 8,10,13,14,16-18,24,28
2:19 Ky; J 1 8 ,22-24 J udas
2 C o rín tio s 4:14 •K y; J 7 , 8,13,16-18,22,23 5+ K y; J 7 ,8,11-14,16-18,22,23
3:16 Ky; J 7 , 8,13,14,16,22,24,28
H ebreus 9+ K y; J 7 , 8,11-14,16-18^2-24,28
3:17 •K y; J 7 , 8,13,14,16,28
2:13 •Th; J 3 , 7,8,17,20,22 14 K y: J7 ,8 ,13,14,16-18,22-24.28
3:17 K y; J 7 , 8,13,14,16,22,24^18 J 3 , 7,8,11-18,20,22-24,28
7:21 K y; R evelação
3:18 Ky; J 7 , 8,13,14,16,22,24,28 J 7 , 8,13-16,18,22,23
8:2 •K y; 1:8 Ky; J 7 , 8,13,14,15-18,22-24,28
3:18 Ky; J 7 ,8,13,14.16,22,24,28 J3 ,7 ,8 ,11-18,20,22-24,28
8:8 Ky; 4:8 K y; J 7 ,8,11-14,16-18,22,24,28
6:17 K y; J7.8.11-14,16-18,22-24,28 J 3 , 7,8.11-18,20,22-24,28
8:9 Ky; 4:11 •K y; J 7 3 , 13,14,16,18,28
6:18 K y; J7.8.11-14,16-18.22-24,28 J3.7.8,11-18.20,22,24.28
8:10 K y; 11:17 K y; J 7 ,8,13,14,16-18,22,23,28
8:21+ Ky; J7.8.24 J 3 ,7,8,11-18,20,22,23,28
8:11 'K y; 15:3 K y; J 7 , 8,13,1446-18,22^3,28
10:17 K y; J7,8,13,14,16-18,22-24,28
10:16 K y; J3 ,7 ,8,11-18,22-24,28
15:4 K y; J 7 ,8,134*46-18,22,23,28
10:18 •Ky; J 7 , 8,13,14,16-18,22,23,28 J 3 ,7 ,8,11-18,20,22-24,28
10:30 Ky; 16:7 K y; J1 3 ,14,16-18,22,23,28
Gálatas 12:5 Ky; J7.8,U.18,20,22-24,28
18:8+ K y; J7 .8 ,13,14,16-18,22-24,28
3:6 •Th; J 7-8 12:6 Ky; J 3 .7 ,8,11-18,20,22-24,28
19:6 K y; J 7 , 8,13,14,16-18,22-24,28
13:6 K y; J 3 , 7,8,11-18,20,22.24
E f é s io s 21:22 •K y; J 7 ,8,13,1446-18,22,23,28
2:21 K y; J 7 ,8.13,16-18,22-24,28 22:5 J7 .8 ,11-14,16-18,22-24,28
T ia g o Ky;
5:17+ •Ky; J7 .8 1:7 •K y; J 7 , 8,13,14.16-18,22,23,28 22:6 •K y; J7,8,13,14,16-18,22,24,28

Segue-se uma lista dos 72 lugares onde ocorre o nome 3:15; ITe 4 :9 ,1 6 ,1 7 ,1 7 ; 5:27; ITi 2:2,10; 3:16; 4:7, 8;
“Jeová”, não no texto principal da Tradução do Novo 5:4, 8; 6:2, 3, 6, 11; 2Ti 1:16, 18; 2:14, 22, 24; Tit 2:12;
Mundo das E scritura s Gregas Cristãs, mas apenas nas He 4:3; 9:20; 10:30; lP e 2:13; 3 :1 ,1 5 ; 5:3; 2Pe 1:3; 2Jo
notas. 11; Re 11:1,19; 16:5; 19:1, 2.
Mt 22:32; Mr 11:10; Lu 1:2; 2:11, 29, 38; 4:4, 18; Jo “Jah”, a forma abreviada do nome divino, ocorre na
5:4; A t 2:30; 7:30, 37; 10:22; 13:43, 50; 14:25; 19:23; expressão grega hal-le-lou-i-á, transliteração do hebraico
20:25; 22:17; 26:7; Ro 7:6; 10:17; 11:8; ICo 7:17; 10:28; ha-lelu-Yáh: “Louvai a Jah!” Re (4 vezes) 19:1, 3, 4, 6.
11:23; Gál 2:6; 3:20; 5:10, 12* Fil 4:1, 4, 5, 10, 18; Col — Veja Sal 104:35 n.

1 E “S o b eran o S en h o r”
H ebr.: 'A d h o m a t

A palavra hebraica 'Adho-nãí, sem um sufixo adicional, 'Adho-naí. (Veja Ap. I b . ) Portanto, isto reduz de 439 para
[sempre se refere a Jeová DeüsJdenotando seu soberano 306 o número de lugares onde ocorre 'Adho-naí. N estes
poder. Portanto, é apropriado vertê-la por “Soberano 306 lugares, a Tradução do N ovo M undo verte 'Adho-naí
Senhor”. \Ã dho-naí ocorre 439 vezes na BHK e na BHSTj por “Soberano Senhor”.
Restabelecemos a versão original emT33Tügãres~onde a A expressão 'Adho-naí Y ehw íh, “Soberano Senhor Jeo­
versão original “Jeová” foi mudada pelos soferins para vá”, encontra-se 285 vezes na BH K e na BHS, a saber,

Fac-simile J78
Tradução do Novo Mundo Com Referências, p. 1506.

Gesenius não diz que o nome Adhonay “sempre” se refere a Deus, mas que é
“somente usado para Deus”. Veja comentário no vol. 1, p. 134.
D eus
Fac-simile 179
CAPÍTULO 3 Verdade Que
Conduz à Vida

Q u e m <S 0 eu s ?
Eterna (A)
p. 17, § 2.

Essa declaração
/ I NECESSIDADE que o homem tem de Deus e traz várias
\ da Sua ajuda nunca foi maior do que agora.
Nossa vida depende de o conhecermos. Mas, estranho
dificuldades
como pareça, há muita confusão sôbre quem êle é, pois, para a STV.
h o j e em dia, eomo em tempos passados, são muitos os Compare com o
deuses adorados nos diferentes países. Mas, a Bíblia fac-simile 164.
torna claro que há sòmente um único Deus verdadeiro.
— 1 Coríntios 8 :5 , 6. Veja comentário
| 2 0 verdadeiro Deus, para distinguir-se dos muitos no vol. 1, p. 136.
deuses falsos, deu-se um nome pessoal. Isto o distingue
j de todos os outros. fSlguém talvez perguntei "^Naõ e
“Deus’ o seu nome?” Não, porque “Deus” é apenas um
título, assim como “Presidente”, “Rei” e “Juiz” são
títulos. [Dá-se-nos a conhecer o nome pessoal ~dê Deus”
por meio de sua Palavra, a Biblia, e êste nome é
JEOVÁ. pEste nome- ¥ encõntriHo enTlmiftãs- trããüçoes
da Bíblia no Salmo 83:18, onde lemos (A l ) : “Para
que saibam que tu, a quem só pertence o nome de
JeovA, és o Altíssimo sôbre tôda a terra.” E em
quase tôdas as traduções o nome é encontrado em
Apocalipse 19:1-6, como parte da expressão “Aleluia”
ou “HaUelujah”. Isto significa “louvai a Já” (forma
abreviada de Jeová). A Enciclopédia Católica (1910,
Vol. VIII, p. 329, em inglês) diz o seguinte sôbre o
Nome Divino: “Jeová, nome próprio de Deus no Antigo
1 . Por que há tanta confusão quanto a quem é Deus?
2. (a) É “Deus” o nome pessoal do verdadeiro Deus? (b) Qual
é seu nome pessoal?
17
—■T— ~ ‘ffffTHn

10
A TRINDADE
180 PROVAS DOCUMENTAIS
Fac-simile 180
EVIDÊNCIA DO DILÜYIO GLOBAL Boas Novas Para
Jesus Cristo atesta: “Nos dias de Noé, . . . chegou o Torná-lo Feliz, p. 83.
dilúvio e destruiu a todos.” — Lucas 17:26, 27.
Há evidência física de que a terra antediluviana
era como uma “estufa” global, de clima uniforme, Confirmações do dilúvio
sob a abóbada de água, que Deus rompeu para
causar o cataclismo do Dilúvio: no paganismo? O dilúvio
Scientific Monthly, agosto de 1949: “Naqueles dias, pode ser confirmado
a terra possuía clima tropical ou subtropical em
grande parte de sua superfície terrestre . . . O nas tradições pagãs,
solo era baixo e não havia quaisquer montanhas e a Trindade não?
âltSS ^ Veja comentário
Science et Vie, julho de 1966: “[A Antártida] era
certa vez uma terra verdejante em que fluíam no vol. 1, pp. 154-157.
correntes entre flores, onde os pássaros cantavam
nas árvores.” ____________
Science News, 4 de outubro de 1975J "Quase em |
cada cultura . . . emergem coníõs notavelmente
similares sobre um grande dilúvio, que arrasou
civilizações emergentes e transformou a face da J
terra. [Nova evloencla reuri!cTa~àe amosíras 35
fun 3 o do mar . . . coníirma a existência de tal
dilúvio universal.”
A História do Dilúvio em Pedra, de Byron C.
Nelson, em inglês: “A forma de peixes, aos milhões,
estarem enterrados nas rochas da Inglaterra, da
Escócia, do País de Gales, da Alemanha, da Suíça,
das Montanhas Rochosas estadunidenses; a forma
de eleíantes e rinocerontes estarem sepultados, aos
milhões, no Alasca, na Sibéria, na Inglaterra, na
Itália, na Grécia; . . . a forma de répteis estarem
sepultados, aos milhões, na parte ocidental do
Canadá, nos Estados Unidos, na América do Sul,
na África, na Austrália, para se mencionarem
apenas alguns de tais casos, exige positivamente a
explicação de grandes catástrofes, para sua eluci­
dação.”
Monarcas, e Túmulos, e Povos — A Aurora da
Oriente, do Príncipe Mikasa^ segundo a edição, em
inglês: ‘‘Houve realmente um Dilúvio? Em resul­
tado das escavações de arqueólogos, em anos
recentes, o fato de o dilúvio realmente ter ocorrido
foi convincentemente provado.”
üev«!ação 14.S BABILÔNIA, A GRANDE, E S I Í O CELESTIAl 35
em que domingo (Dies Solis) * do ano se devia celebrar
regularmente a Páscoa.
82 No entanto, a decisão trinitarista dêste Coneílio
não trouxe tranqüilidade à organização religiosa orien­
tai, e a controvérsia ariana continuou acesa. Em 381,
o concilio ecumênico de Constantinopla rematou o credo
trinitarista de Nicéia de modo mais pleno.
[~ “ TertolTolírnde sua vida, o Imperador Õônitaniricr|
favoreceu o lado do antitrinitarista Ário, sendo ajudado i
| neste sentido por Eusébio de Nicomedía. De modo que *
Áxio foi chamado de volta do exílio, e muitos dos bispos I
[Mnitarifitas foram bamdosJToFfim; o” pí3pno lítã -
násio foi banido para a Gália (França). Embora Cons­
tantino professasse o cristianismo, só foi batizado quan­
do adoeceu em 337. Naquele ano, enquanto ainda se
apegava ao cargo pagão de Sumo Pontífice, êle morreu
em Nicomedía, sua capital real, enquanto Constanti­
nopla ainda estava em construção. No ínterim, o cris­
Fac-simile 181 tianismo daqueles dias se havia tomado a religião
“Caiu Babilônia, a oficial do império.
mO Imperador Constantino transferiu a capital do
Grande!" O Reino Império Romano de Roma, na Itália, para Bizâncio,
de Deus já Domina!, onde começou um programa de construção para criar
uma nova capital, que êle chamou pelo seu próprio
p. 35, § 63. nome, Constantinopla. Em 26 de novembro de 329, êle
lançou os alicerces de Constantinopla, que famhpm f0i
Uma hora a STV afirma chamada de Nova Roma (Roma Nova).
65 Após a morte de Constantino, o Senado Romano o
que Constantino era colocou entre os deuses, o que mostra que o Senado
trinitarianista (Compare „ • ‘‘No grande templo de Babilônia exibia-se e. imagem de ouro do
com o fac-simile 188), i s x "o 18 3 *
outra hofá aiirma que 62,63. (a) Resolveu o Concilio de Nieéia a quest&o da trindade?
Explique. <b> Que mudança religiosa fêz Constantino mais tarde. e
ele era antitrinitarianista. quando lol batizado?
64, 65. (a) Como veio a ser transferida a capital do Império Romano
para Constantinopla? <b> Como foi Constantino considerado após a
Veja comentário no sua morte? (c) 0 que mostra o Dicionário Teológico quanto ao aue
se seguiu apos o estabelecimento desta fusSo de religiões?
vol. 1, p. 169.
A Trindade 181
O DEUS VERDADEIRO 31
Fac-simile 182
Conhecimento Que
Jeová é “um Deus que exige devoção exclusiva”. {Êxo­
do 20:5) Moisés lembrou aos israelitas que “Jeová, nosso Conduz à Vida
Deus, é um só Jeová”. (Deuteronômio 6:4) Jesus Cristo re­ Eterna, p. 31, § 22.
petiu essas palavras. (Marcos 12:28,29) Por conseguinte,
os que aceitam a Bíblia como a Palavra de Deus não ado­ A Trindade é a união
r a m [a”Trindade que consiste de três pessoas, ou deusêsi]
em um só. De fato, a palavra “Trindade” nem aparece na
de três Pessoas
Bíblia. O Deus verdadeiro é uma só Pessoa, distinta de Je­ distintas em uma só
sus Cristo. (João 14:28; 1 Coríntios 15:28) O espírito santo Divindade, e não três
de Deus não é uma pessoa. É a força ativa de Jeová, usada deuses - triteísmo.
pelo Todo-Poderoso para realizar seus propósitos. — Gê­ Veja comentário no
nesis 1:2; Atos 2:1-4,32, 33; 2 Pedro 1:20,21.
vol. 1, pp. 157-160.
23 Ao considerar quão maravilhoso Jeová é, não concor­
da que ele merece a sua adoração? À medida que estudar
a sua Palavra, a Bíblia, você o conhecerá melhor e apren­
derá o que ele exige de você para seu bem-estar e felicida­
de eternos. (Mateus 5:3, 6) Além disso, seu amor a Deus
aumentará. Isso é apropriado, pois Jesus disse: ‘Tens de
amar a Jeová, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda
a tua alma, e de toda a tua mente, e de toda a tua força.”
(Marcos 12:30) Obviamente, Jesus tinha esse amor por
Deus. Mas o que a Bíblia revela a respeito de Jesus Cristo?
Que papel desempenha ele no propósito de Jeová?
23. (a) Como aumentará seu amor a Deus*? (b) O que disse Jesus so­
bre amar a Deus, e o que temos de aprender sobre Cristo?

T i:sríi SEU CONHECIMENTO


Quj1 i o no.nc dü IXjüs, c q<id;il js vc/iíi e
usaJo nr.s Kcnti.!-a? H c h r i i c .V
Por que se íle^c u^ai n nome de Deu*?

Que de J e o \.) em :sp;cial


ü alrjem?
182 PROVAS DOCUMENTAIS

As pessoas nac raro dizem qus crèerri


na Trindade, mas têm conceitos
divergentes sobre ela.
0 qu«> exaíaxi'-ente é a Trinaade?
Sará que
£ Jesus Cristo
- - 8 parte
í- ./■

p ;£ '|- i iv>
'* C -K ,*n v ■

Esquerda: Escultura egípcia do segundo milênio (AEC). Tríade


de Amon-Rá, Ramsés IX, e Mut. Direita: Escultura da Trin­
dade de Jesus Cristo, o Pai, e o espírito santo, do século 14
ín d ic e (EC). Nota: três pessoas, m as só' quatro pernas.
3 Deve-se Crer Nela?
3 Como Se Explica a Trindade? WATCHTOW1SBXBtEAMDTKACT
5 É Claramente Um Ensino Bíblico? SOCIETYOFPENNSYLVANIA
Todososdíxeiiosre^^rados*?;* ;v•
7 Como Se Desenvolveu a Doutrina da Trindade? Deve-se Crer na Tíixidaâe?-
12 0 Que Díz a Bíblia Sobre Deus e Jesus? ■. :\ ;v’"
Watchtower Bible mn Tract
16 É Deus Sempre Superior a Jesus? ■sc&Êrrm pw^roa^íNc::; •
•:ByoQkiy3i.:;Nçw.YQrk^V&Jl. . ..
20 O Espírito Santo — A Força Ativa de Deus Sociedadetorre de vigia m
23 Que Dizer dos "Textos Que Provam" a Trindade? RodoviaSP-141,Km43^ •
•J-; ;:'l'8280Gesáriòtange,SP,Brasil^:.. '
30 Adore a Deus Segundo os Termos Dele
,:v l>rijneiráedíçâoemínglés; í989x.:
5.0Ò0.00Gdeexemplarss
DW&rsè Crerna. Tttüdáàè? Portuguese (Brazíüsn Editüon) (ti-T)
•BdlçSoBra^Ueira 'Améaos q\jehaja.oatraii^icaçSo,'às citaç6esb&licá'|;sâb'.'ââ^èàu^'dd'-
MádeíaBrasil ImpressonoBrasil tfcv&IãvndôdasEscriturasSãgtàdas-—-ComRsíerências, édiçâaàe 1986,

Fac-simile 183
Deve-se Crer na Trindade?, p. 2.

D euses form ando tríad es é m uito diferente da Trindade. Veja com entário no vol. 1, p. 155. *
A Trindade 183

teve princípio, que sempre existiram. Que cada confusos termos teológicos e explicações, o inves­
qual é todo-poderosa, nenhuma maior ou menor tigador ainda não sai satisfeito.
do que as outras. Sobre isso, o jesuíta Joseph Bracken diz em seu
É difícil de captar esse raciocínio? Muitos livro What Are They Saying About the Trinity?
crentes sinceros o consideram confuso, contrário (O Que Dizem Sobre a Trindade?): "Os sacerdotes
ao raciocínio normal, diferente de tudo em sua que, com muito esforço aprenderam . . . a Trinda­
experiência. Como, perguntam, poderia o Pai ser de em seus anos de seminário, hesitam por natu­
Deus, Jesus ser Deus e o espírito santo ser Deus, reza a apresentá-la a seus paroquianos do púlpito,
mas, ao mesmo tempo, não existirem três deuses até mesmo no Domingo da Santíssima Trindade.
mas apenas um só Deus? . . . Por que incomodar pessoas com algo que,
afinal, de qualquer maneira não entenderiam cor-'
“A lém da Compreensão da Razão H um ana' retamente?" Ele diz também: "A Trindade é um
SSA confusão é generalizada. The Encyclope- assunto de crença formal, mas pouco ou nenhum
E dia Americana (Enciclopédia Americana) diz
que a doutrina da Trindade é tida como estando
[efeito] tem sobre a cotidiana vida cristã e ado­
ração." Nâo obstante, é "a doutrina central" das.
"além da compreensão da razão humana". igrejas!
Muitos que aceitam a Trindade encara m-na da 0 teólogo católico Hans Küng diz em seu livro
mesma maneira. O monsenhor Eugene Clark dis­ Chrisüanity and the World Religion (O Cristianis­
se: "Deus é um só, e Deus é três. Visto que não mo e as Religiões do Mundo) que a Trindade é
existe nada igual a isso na criação, não podemos uma das razões pelas quais as igrejas têm sido
entendê-la, mas apenas aceitá-la." O cardeal John incapazes de fazer algum progresso significativo
0'Connor declarou: "Sabemos que é um mistério junto aos povos não-cristãos. [Êle diz: "Até mesmo"]
muito profundo, que ainda nem começamos a en­ fbem informados muçulmanos simplesmente não
tender." E o papa Joâo Paulo II fala do "insondável conseguem entender, e os judeus até hoje deixa- |
mistério de Deus, a Trindade". [ ram de compreender, a idéia da Trindade. ^. J Ã s
Assim, A Dictionary o f Religious Knowled- distinções feitas pela doutrina da Trindade entre
ge (Dicionário do Conhecimento Religioso) diz: um só Deus e três hipóstases não satisfazem os
"Quanto a precisamente o que é essa doutrina, ou muçulmanos, que ficam confusos, em vez de es-*
exatamente como deve ser explicada, os trinita­ clarecidos, por termos teológicos derivados do si-
ristas ainda não chegaram a um acordo." ríaco, do grego e do latim. Os muçulmanos a con­
Podemos entender, pois, por que a New Ca- sideram nada mais do que um jogo de palavras.
tholic Encyclopedia (Nova Enciclopédia Católica) . . . Por que deveria alguém querer acrescentar à
observa: "Há poucos instrutores da teologia trini- noção da unicidade e singularidade de Deus algo
tária nos seminários católico-romanos que numa que é capaz apenas de diluir ou anular essa unici­
ocasião ou noutra nâo se atormentaram com a dade e singularidade?"
pergunta: 'Mas, como é que se pode pregar a Trin­
dade?' E, se a pergunta é sintomática da confusão “Não é Deus de Confusão"
da parte dos estudantes, talvez não seja menos OMO foi possível que se desenvolvesse tal
sintomática de similar confusão da parte de seus
mestres." C doutrina confusa? A Enciclopédia Católica
afirma: "Um dogma tão misterioso pressupõe uma
Pode-se constatar a veracidade dessa observa­ revelação Divina." Os peritos católicos Karl Rah-
ção por ir a uma biblioteca e examinar livros ner e Herbert Vorgrimler dizem em seu Theologi-
que apóiam a Trindade. Escreveram-se inúme­ cal Dictionary (Dicionário Teológico): "A Trinda­
ras páginas na tentativa de explicá-la. Todavia, de é um mistério . . . no verdadeiro sentido da
depois de passar a duras penas pelo labirinto de palavra . . . , que não se poderia conhecer sem

Os discípulos de Jesus não


eram os líderes religiosos,
m as sim pessoas dentre o
hum ilde povo comum.

Fac-simile 184
Deve-se Crer na Trindade?, p. 4.

Os muçulmanos devem estar encantados com a teologia russellita. Tanto os judeus quanto
os mulçumanos rejeitam a Jesus como o Filho de Deus. Isso serve também para a STV?
A Organização admite que os muçulmanos estão bem informados!
Só falta agora adotar o Alcorão. Veja comentário no vol. 1, p. 221.
184 PROVAS DOCUMENTAIS

uma revelação, e, mesmo após a revelação, não é Ademais, precisa a pessoa ser teóloga para 'co­
possível que se torne plenamente compreensível." nhecer o único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a
Contudo, afirmar que, sendo a Trindade um quem ele enviou'? (João 17:3, BJ) Se assim fosse,
mistério tão confuso, ela deve ter-se originado de por que tão poucos dos bem instruídos líderes re­
revelação divina, cria um outro grande problema. ligiosos judaicos reconheceram a Jesus como o
Por quê? Porque a própria revelação divina não Messias? Os Seus fiéis discípulos eram, em vez
permite tal conceito sobre Deus: "Deus não é Deus disso, humildes lavradores, pescadores, cobrado­
de confusão." — 1 Coríntios 14:33, Centro Bíblico res de impostos, donas-de-casa. Tais pessoas co­
Católico (CBC). muns tinham tanta certeza do que Jesus lhes en­
Em vista dessa declaração, seria Deus respon­ sinava a respeito de Deus que podiam ensinar isso
sável por uma doutrina tão confusa a respeito de a outros, e estavam até mesmo dispostas a morrer
si mesmo que nem mesmo peritos em hebraico, por suas crenças. — Mateus 15:1-9; 21:23-32,
grego e latim podem realmente explicá-la? 43; 23:13-36; João 7:45-49; Atos 4:13.

É Claramente Um Ensino Bíblico?


E A Trindade fosse verdade, devia ser clara também 1 Coríntios 4:6; 1 Tessalonicenses 2:13;
S e coerentemente apresentada na Bíblia. Por 2 Pedro 1:20, 21.
quê? Porque, como afirmaram os apóstolos, Visto que a Biblia pode "endireitar as coisas",
a Bíblia ó a revelação que Deus fez de si mesmo à ela deve claramente revelar informações a respei­
humanidade. E, visto que temos de conhecer a to de um assunto tão fundamental como se diz
Deus para poder adorá-lo aceitavelmente, a Biblia que a Trindade é. Mas, dizem os próprios teólogos
deve ser clara em nos dizer quem exatamente e historiadores que a Trindade é claramente um
ele é. ensino bíblico?
Os crentes do primeiro século aceitavam as Es­
crituras como a autêntica revelação de Deus. Era A “Trindade“ na Bíblia?
a base para as suas crenças, a autoridade final. IZ certa publicação protestante: "A palavra
Por exemplo, quando o apóstolo Paulo pregou a
pessoas da cidade de Beréia, elas 'receberam a D 'trindade' não pode ser encontrada na Bíblia
. . . não encontrou lugar formal na teologia da
palavra com o maior anelo mental, examinando Igreja senão já no quanto século."{TÕ Novo Diciõ^]
cuidadosamente as Escrituras, cada dia, quanto a f nário da Bíblia) E certa autorizada fonte católica i
se estas coisas eram assim'. — Atos 17:10, 11. , diz que a Trindade "não é . . . direta e linearm ente.
O que é que destacados homens de Deus daque­' [a] palavra de Deus". — Nova Enciclopédia Cató-1
le tempo usavam como autoridade? Atos 17:2, 3 ____________________________________ I
diz: "Segundo o costume de Paulo, ele . . . racioci­ A Enciclopédia Católica diz também: "Na Escri­
nou com eles à base das Escrituras, explicando e tura ainda não existe um termo único através do
provando com referências [das Escrituras]." qual as Três Pessoas Divinas sejam classificadas
O próprio Jesus deu o exemplo em usar as Es­ juntas. A palavra tpíaç [trí as] (da qual se traduz a
crituras como base para seu ensino, dizendo fre­ palavra latina trinitas) ê pela primeira vez encon­
qüentemente: “Está escrito." "Interpretou-lhes trada em Teófilo, de Antioquia, por volta de 180
em todas as Escrituras as coisas referentes a si A.D.. . . Pouco depois aparece na sua forma latina
mesmo." — Mateus 4:4, 7; Lucas 24:27. trinitas, em Tertuliano."
Portanto, Jesus, Paulo e os crentes do primeiro Contudo, isso em si nâo prova que o próprio
século usavam as Escrituras como base de seu Tertuliano ensinasse a Trindade. A obra católica
ensino. Sabiam que "toda a Escritura é inspirada Trinitas — A Theological Encyclopedia of the
por Deus e proveitosa para ensinar, para repreen­ Holy Trinity (Trinitas — Enciclopédia Teológica
der, para endireitar as coisas, para disciplinar em da Santíssima Trindade), por exemplo, diz que
justiça, a fim de que o homem de Deus seja ple­ algumas das palavras de Tertuliano foram mais
namente competente, completamente equipado tarde usadas por outros para descrever a Trinda­
para toda boa obra". — 2 Timóteo 3:16, 17; veja de. Dai, faz o alerta: "Mas, não se podem tirar
D EVE-SE CRER N A TRIN D AD E? 5

Fac-simile 185
Deve-se Crer na Trindade?, p. 5.

Citação fora do contexto. As reticências omitem um detalhe importante que destrói o


argumento da STV. Veja comentário no vol. 1, pp. 162-163.
A Trindade 185

conclusões apressadas a respeito do uso, pois ele dade, nem a doutrina explícita constam no Novo]
nâo aplica essas suas palavras ô teologia trinita- Testamento."
rista."
Bernhard Lohse diz em A Short History of
0 Testem unho das E scrituras Hebraicas Christian Doctrine (Breve História da Doutrina
Cristã): "No que tange ao Novo Testamento, não
O PASSO que a palavra "Trindade" nâo apare­
A ce na Biblia, será que esta pelo menos ensina
claramente a idéia da Trindade? Por exemplo, o
se encontra nele uma real doutrina da Trindade."
O The New International Dictionaiy o f New
Testament Theology (Novo Dicionário Interna­
que revelam as Escrituras Hebraicas (o "Velho cional da Teologia do Novo Testamento) dia simi­
Testamento")? larmente: 'O N[ovo] T[estamento] não contém a
The Encyclopedia o f Religion (Enciclopédia de produzida doutrina da Trindade. 'Não existe na
Religião) admite: "Os teólogos hoje concordam Bíblia uma declaração expressa de que o Pai, o
que a Bíblia Hebraica não contém uma doutri­ Filho e o Espírito Santo sejam de igual essência',
na da Trindade." E a Nova Enciclopédia Católi­ [disse o teólogo protestante Karl Barth]."
ca também diz: “A doutrina da Santíssima Trin­ O professor da Universidade de Yale (EUA),
dade não ó ensinada no Vfelho] T[estamento]." E. Washburn Hopkins, afirmou: "Jesus e Paulo
1 SlnSarmêntêT9m seu ÜvrõTThe TWune God (Cfj aparentemente desconheciam a doutrina da trin­
I Deus Trino), o jesuíta Edmund Fortman admite: , dade; . . . nada dizem a seu respeito." — Origin
"O Velho Testamento . . . nada nos fala explicita- ' and Evolution o f Religion (Origem e Evolução da
I mente, ou através de necessária dedução, a res - 1 Religião).
j peito de um Deus Trino que seja Pai, Filho e Espl-, 0 historiador Arthur Weigall diz: "Jesus Cristo
rito Santo. . . . Não há evidência de que qualquer'
«escritor sacro sequer suspeitasse da existência de j nunca mencionou tal fenômeno, e, em parte algu­
| uma [Trindade] ha Divindade. . . .pKté~mismõ~ ma do Novo Testamento aparece a palavra Trin­
enxergar ncT["VelhoTestamento'7} sugestões ou dade'. A idéia foi adotada pela Igreja somente
prefigurações, ou 'sinais velados' da trindade de trezentos anos depois da morte de nosso Senhor."
pessoas, significa ir além das palavras e da inten­ — 0 Paganismo no Nosso Cristianismo.
ção dos escritores sacros." — O grifo é nosso. Assim, nem os 39 livros das Escrituras Hebrai­
Um exame das próprias Escritureis Hebraicas cas, tampouco o cânon de 27 livros inspirados
confirmará esses comentários. Assim, não existe das Escrituras Gregas Cristãs, provêem um claro
ensinamento claro da Trindade nos primeiros 39 ensino da Trindade.
livros da Bíblia, que compõem o cânon legítimo
das inspiradas Escrituras Hebraicas. Os Cristãos Prim itivos a Ensinavam?
NSINARAM o s cristãos primitivos a Trinda­
O Testem unho das Escrituras Gregas
ERÁ, então, que as Escrituras Gregas Cristãs
E de? Note os seguintes comentários, de histo­
riadores e teólogos:
S (o "Novo Testamento") falam claramente de
uma Trindade?
"O cristianismo primitivo não tinha uma dou­
trina explícita da Trindade, da forma como foi
A Enciclopédia de Religião diz: "Os teólogos depois elaborada nos credos," — Novo Dicionário
concordam que o Novo Testamento também não Internacional da Teologia do Novo Testamento.
contém uma explícita doutrina da Trindade."_ "Os cristãos primitivos, porém, não pensaram
( O jesuíta Fortman declara: "Os escritores do] de início aplicar a idéia da [Trindade] à sua pró­
J Novo Testamento . . . não nos deram nenhuma | pria fé. Prestavam as suas devoções a Deus, o Pai,
, doutrina formal ou formulada da Trindade, n e -, e a Jesus Cristo, o Filho de Deus, e reconheciam o
> nhum ensino explícito de que em um só Deus há > . . . Espírito Santo; mas não se imaginava que
| três pessoas divinas coiguais. . . . Em parte algu- | esses três fossem uma autêntica Trindade, coi-
j ma encontramos alguma doutrina trinitária de | gual e unida em Um." — O Paganismo no Nosso
. três diferentes personagens de vida e atividade, Cristianismo.
1 divinas na mesma Divindade." * "De início, a fé cristã não era trinitarista . . .
I The New Encyclopsedia Brítannica (Nova Enci-1 Não era assim nas eras apostólica e pós-apostóli-
| clopédia Britânica) observa: "Nem a palavra Trin-1 ca, como se reflete no N[ovo T[estamento] e em
6 DEVE-SE CRER NA TRINDADE?

Fac-simile 186
Deve-se Crer na Trindade?, p. 6.

Estas citações estão fora do contexto. Veja, por exemplo, as do jesuíta Fortman, no comentário
do vol. 1, pp. 163, 164. As demais citações são desmascaradas por Robert M. Bowman Jr., na
obra Por que Devo Crer na Trindade - Uma Resposta às Testemunhas de Jeová. <
186 PROVAS DOCUMENTAIS

outros primitivos escritos cristãos." — Ency- I Tertuliano, falecido por volta de 230 EC, ensi^l
clopeedia of Religion and Ethics (Enciclopédia de j nou a supremacia de Deus. Disse ele: "O Pai é i
Religião e Ética). diferente do Filho (outra pessoa), uma vez que
"A formulação de 'um só Deus em três Pes­ I é maior; assim como quem gera é diferente de I
soas' nâo foi solidamente estabelecida, de certo | quem é gerado; quem envia, diferente de quem é I
não plenamente assimilada na vida cristã e na sua . enviado." Ele disse também: "Houve tempo em
profissão de fé, antes do fim do 4.° século. . . . I que o Filho não existia. . . . Antes de todas as I
Entre os Pais Apostólicos, nâo havia nada, nem | coisas virem a existir. Deus estava sozinho." _j
mesmo remotamente, qué se aproximasse de tal Hipólito, falecido por volta de 235 EC, disse
mentalidade ou perspectiva." — Nova Enciclopé­ que Deus é "o Deus uno, o primeiro e o Único, o
dia Católica. Fazedor e Senhor de tudo", que "nada tinha de
coevo [contemporâneo] com ele . . . Mas ele era
O Que os Pais Pré-Nlcéía Ensinaram Um Só, sozinho; que, querendo-o, trouxe à exis­
tência o que não existia antes", como o pré-huma­
S PAIS Pró-Nicóia são reconhecidos como ten^l no Jesus, que foi criado.
os do sido destacados instrutores religiosos dos ■ Orígenes, falecido por volta de 250 EC, disse
í primeiros séculos após o nascimento de Cristo. O ■ que "o Pai e o Filho são duas substâncias .. . duas
que eles ensinaram é de interesse. _| coisas quanto à sua essência", e que "comparado
Justino, o Mártir, falecido por com o Pai, [o Filho] é uma luz
i volta de 165 EC, chamou o pré- ‘ Não h á titridênr-ia d e q u e pequenina".
| humano Jesus de um anjo criado q u a lq u e r e s c r ito r sacro Resumindo a evidência histó­
| que “não é o mesmo que Deus, s 6 *Tuer suspa^Tasso d a rica, Alvan Lamson diz em The
I que fez todas as coisas". Ele dis­ e x is tê n c ia d e u m a Church o f the First Three Cen-
se que Jesus era inferior a Deus [T rin d a d e ] n a D iv in d a d e .*1 turies (A Igreja dos Primeiros
>e "nunca fez nada exceto o que o — O Deus Trino. Três Séculos): "A moderna po-
I Criador . . . queria que ele fizes- ......... pular doutrina da Trindade . . .
j se e dissesse". |____ ___ __ não deriva apoio da linguagem de Justino [o Már­
| Irineu, falecido por volta de 200 EC, disse que õl tir]: e esta observação pode-se estender a todos os
! pré-humano Jesus tivera uma existência distinta j Pais anteriores ao [credo de] Nicéia; isto é, a todos
de Deus e que era inferior a este. Ele mostrou que j os escritores cristãos por três séculos posteriores
I Jesus não é igual ao "Um só verdadeiro e único. ao nascimento de Cristo. Eles de fato falam do Pai,
| Deus", que "é supremo sobre todos, à parte de I Filho, e . . . Espírito santo, mas não como coiguais,
não como uma só essência numérica, não como
| quem não há outro". | Três em Um, em qualquer sentido hoje aceito pe­
j Clemente de Alexandria, falecido por volta de | los trinitaristas. A verdade é exatamente o opos­
i 215 EC, chamou Jesus em sua existência pró-hu- r to."
mana de "uma criatura", mas a Deus chamou d e . Assim, o testemunho da Bíblia e da história
I "o incriado e imperecível Deus e único Deus ver-1 deixa claro que a Trindade era desconhecida du­
| dadeiro". Disse que o Filho "vem logo depois do | rante os tempos bíblicos e por vários séculos de­
[ único Pai onipotente", mas não é igual a ele. _j pois.

Como Se Desenvolveu a Doutrina da Trindade?


"TESTE ponto você talvez se pergunte: 'Se a de Nicéia realmente afirmou que Cristo era da
I X I Trindade não é um ensinamento bíblico, mesma substância que Deus, o que estabeleceu
JL « como é que veio a tornar-se uma doutri­ a base para posterior teologia trinitarista. Mas
na da cristandade?' Muitos acham que ela foi esse Concilio nâo estabeleceu a Trindade, pois
formulada no Concilio de Nicéia, em 325 EC. não houve nele menção do espirito santo como a
Mas, isso não é totalmente correto. O Concilio terceira pessoa de uma Divindade trina.

DEVE-SE CRER NA TRINDADE? 7

Fac-simile 187
Deve-se Crer na Trindade? p. 7.

Toda a patrística citada nesta página era trinitariana e defendia a Divindade de Jesus.
Essas citações são enganosas, pois estão fora do contexto. Quanto a Tertuliano, mais uma
vez a STV ce contradiz [fac-simile 195). Confira isso nas pp. 166-168 do vol. 1.
A Trindade 187

“Constantino
basicam ente
não tin h a
entendim ento
algum das
perguntas que
se faziam em
teologia g re g a .'
— Breve História
da Doutrina
Cristã.

O Papai de Constantino em Nicéia convicção bíblica. "Constantino basicamente não


IR muitos anos havia muita oposição, por tmha entendimento algum das perguntas que se
F motivos bíblicos, contra a emergente idéia faziam em teologia grega", diz Breve História da
de que Jesus era Deus. Para tentar resolver aDoutrina Cristã. Mas, o que ele deveras enten­
dia era que a divisão religiosa representava uma
disputa, o imperador romano Constantino convo­
ameaça ao seu império, e o seu desejo era solidi­
cou todos os bispos a Nicéia. Cerca de 300, uma ficar o seu domínio.
fração do total, realmente compareceram.
Nenhum dos bispos em Nicéia promoveu uma
Constantino não era cristão. Supostamente, Trindade, porém. Eles decidiram apenas a natu­
mais tarde na vida ele se converteu, mas só foi reza de Jesus, mas não o papel do espírito santo.
batizado quando estava para morrer. Sobre ele, Se a Trindade fosse uma clara verdade bíblica,
Henry Chadwick diz em The Early Church não a teriam proposto naquele tempo?
{A Igreja Primitiva): "Constantino, como seu pai,
adorava o Sol Invicto; . . . a sua conversão não Desenvolvimento Adicionei
deve ser interpretada como tendo sido uma ínti­ EPOIS de Nicéia, os debates sobre o assunto
ma experiência de graça . . . Era uma questão
militar. A sua compreensão da doutrina cristã D continuaram por décadas. Os que criam que
Jesus não era igual a Deus até mesmo recupera­
nunca foi muito clara, mas ele estava certo de ram temporariamente o favor. Mais tarde, po­
que a vitória nas batalhas dependia da dádiva do rém, o Imperador Teodósio decidiu contra eles.
Deus dos cristãos." Ele estabeleceu o credo do Concilio de Nicéia
Que papel desempenhou esse imperador não como padrão para o seu domínio e convocou o
batizado no Concilio de Nicéia? A Enciclopédia Concilio de Constantinopla, em 381 EC, para es­
Britânica diz: "O próprio Constantino presidiu, clarecer os preceitos.
ativamente orientando as dis­ Esse concilio concordou em
cussões, e pessoalmente propôs 'O t rin ita ris m o do q u a rto colocar o espirito santo no mes­
. . . o preceito crucial, que ex­ sé cu lo foi u m àü sv io tic mo nível que Deus e Cristo.
pressa a relação de Cristo para p rim itiv o axisíno c r i s tã o / Pela primeira vez, a Trindade
com Deus no credo instituído — Enciclopédia da cristandade passou a ser en­
pelo concilio, 'de uma só subs­ Americana. focada.
tância com o P a i'. . . Intimida­ Todavia, mesmo após o Con­
dos diante do imperador, os bispos, com apenas cilio de Constantinopla, a Trindade não se tomou
duas exceções, assinaram o credo, muitos dos um credo amplamente aceito. Muitos se lhe opu­
quais bem contra à sua inclinação pessoal." seram e, assim, trouxeram sobre si violenta per­
| Assim, o papel de Constantino foi decisivo"! seguição. Foi apenas em séculos posteriores que
. Depois de dois meses de furiosos debates religio- a Trindade foi formulada em credos específicos.
' sos, esse político pagão interveio e decidiu em | A Enciclopédia Americana diz: "O pleno desen­
| favor dos que diziam que Jesus era Deus. [Mas, volvimento do trinitarismo ocorreu no Ociden­
poFqüS^?^èitai5ente~nao por causa de alguma te, no escolasticismo da Idade Média, quando se
8 DEVE-SE CRER NA TRINDADE?

Fac-simile 188
Deve-se Crer na Trindade? p . 8 .

A própria STV afirm a que Constantino morreu antitrinitarianista.


Compare com o fac-sim ile 181. Veja comentário no vol. 1, pp. 168, 169.
188 PROVAS DOCUMENTAJ5

adotou uma explicação em termos de filosofia e


psicologia."
UA Tríade dos Grandes Deuses"
O Credo Atanasiano
M uitos séculos antesdo tempo de Czisti
TRINDADE foi mais plenamente definida
A no Credo Atanasiano. Atanásio foi um cléri­
go que apoiou Constantáno em Nicéia. O credo
havia tríades, ou trindades, de deuses na
antiga Babilônia e Assíria. A
que leva seu nome declara: “Adoramos um só francesa,, fala de uma deesastríades:
' mm
Deus em Trindade . . . O Pai 6 Deus, o Filho é
Deus e o Espirito Santo é Deus; e, no entanto, namela reoião d i Mesonntâml/ifi *'■* -
nfio sfio três deuses, mas um só Deus." ' O universo e à dividiáo emh&sregtõéài
Não obstante, bem informados peritos concor­ cada qual se tomando o domínio de um
dam que n&o foi Atanásio quem elaborou esse deus. A parte de Anu era o céu. A terra
credo. A Nova Enciclopédia Britânica comenta: foi dada a Enlil Ea tornou-se governante
"O credo era desconhecido à Igreja Oriental até o das águas. Juntos constituíam a tríade
século 12. Desde o século 17, os peritos em geral dos Grandes Deuses.“
têm concordado que o Credo Atanasiano nfio foi
escrito por Atanásio (falecido em 373) mas que, [discípulos de Jesus também escreveram a respei-l
provavelmente, foi elaborado no sul da França | to dessa apostasia com a sua classe do clero ‘con- j
durante o quinto século. . . . O credo parece ter I tra a lei'. — Veja, por exemplo, 2 Pedro 2:1; i
tido influência primariamente no sul da França e 1 João 4:1-3; Judas 3,4. •
na Espanha no 6 .* e 7.* séculos. Foi usado na li­
turgia da igreja na Alemanha no 9.* século e um I Paulo também escreveu: "Pois virá um tempo I
1 em que alguns não suportarão a sã doutrina; |
pouco mais tarde em Roma."
Portanto, levou séculos desde o tempo de Cris­ | pelo contrário, segundo os seus próprios desejos, |
to para que a Trindade viesse a ser plenamente I como que sentindo comichão nos ouvidos, se ro -,
aceita na cristandade. E, em todo esse processo, o I dearão de mestres. Desviarão os seus ouvidos da'
que foi que guiou as decisões? Foi a Palavra de I verdade, orientando-os para as fábulas." — 2 Ti-I
Deus, ou foram considerações clericais e políti­ | móteo 4: 3^ 4, BJ.______________
cas? Em O rigem e E volução da Religi&o, O próprio Jesus explicou o que estaria por trás
E. W. Hopkins responde: "A definição ortodoxa desse desvio da adoração pura. Ele disse que lan­
final da trindade era em grande parte uma ques­ çara boas sementes, mas que o inimigo. Satanás,
tão de política eclesial." semearia por cima o joio. Assim, junto com as
primeiras lâminas de trigo, apareceu também o
FÃ Apostasia Foi Predita ! joio. Portanto, era de esperar um desvio do cris­
I T^SSA desabonadora história da Trindade se tianismo puro até a colheita, quando então Cristo
| JZ j ajusta ao que Jesus e seus apóstolos predis- corrigiria as coisas. (Mateus 13:24-43) A Enci­
j seram que viria depois de seus dias. Eles dis- clopédia Americana comenta: "O trinitarismo do
, seram que viria uma apostasia, um desvio, um quarto século de forma alguma refletiu com exa­
! abandono da adoração verdadeira até, a volta de tidão o primitivo ensino cristão sobre a natureza
I Cristo, quando então a adoração verdadeira seria de Deus; foi, ao contrário, um desvio deste ensi­
| restaurada, antes do dia em que Deus destruiria namento." Onde, então, originou-se tal desvio?
j este sistema de coisas. — 1 Timóteo 1:6.
, Sobre tal "dia", o apóstolo Paulo disse: "Não
<virá a menos que venha primeiro a apostasia e O Que o Influenciou
I seja revelado o homem que é contra a lei." OR todo o mundo antigo, remontando a Babi­
| ( 2 Tessalonicenses 2:3,7) Mais tarde, ele predis-
i se: "Depois de m inh a partida, introduzi r-se-&o
P lônia, a adoração de deuses pagãos agrupa­
dos em trôs, ou tríades, era comum. Esta influên­
entre vós lobos vorazes que n&o pouparão o reba- cia era também prevalecente no Egito, na Grécia,
I nho. Mesmo do meio de vós surgirão alguns fa- e em Roma nos séculos antes, durante e depois
| lando coisas pervertidas, para arrastarem atrás de Cristo. E após a morte dos apóstolos, tais cren­
j de si os discípulos." (Atos 20:29, 30, BJ) Outros j ças pagãs passaram a invadir o cristianismo.
DEVE-SE CRER NATWNDADE?

Fac-simile 189
Deve-se Crer na Trindade? p. 9.

A apostasia é justamente o sistema da STV, cujas crenças são um desvio do


cristianismo ortodoxo. A Palavra de Deus garante a sobrevivência da igreja através dos
séculos (Mt 16.18; Ef 3.21). Robert M. Bowman Jr., no livro Por Que Devo Crer na
Trindade - Uma Resposta às Testemunhas de Jeová, pp. 44-46, mostra o que é
apostasia e o desenvolvimento. Ela em si, portanto, nunca se apostatou, mas “alguns”
(I Tm 4.1) não representam toda a igreja. Veja comentário no vol. 1, p. 168.
A Trindade 189

Fac-simile 190
Deve-se Crer na Trindade?, p. 10.

A d o u trin a bíblica d a T rindade não é isso, p in tad a pelos hom ens.


Veja com entário no vol. 1. p. 155.
190 PROVAS DOCUMENTAIS

6:4. A tradução católica A Bíblia de Jerusalém mente Jeová é supremo. Em Gênesis 17:1 ele
(BJ), diz ali: "Ouve, ó Israel: Iahweh nosso Deus declara: "Eu sou o Deus Todo-poderoso." E Êxodo
é o único Iahweh!"* Na gramática desse versícu­ 18:11 diz: "Jeová é maior do que todos os demais
lo, a palavra "único" não tem modificativos para deuses."
o plural para sugerir que signifique outra coisa Nas Escrituras Hebraicas, a palavra 'elóh-ah
senão um só indivíduo. (deus) tem duas formas de plural, a saber, 'elo-
O cristão apóstolo Paulo tampouco indicou al­ hím (deuses) e 'elo-héh (deuses de). Estas formas
guma mudança na natureza de Deus, mesmo de­ de plural geralmente se referem a Jeová, casos
pois de Jesus ter vindo à terra. Ele escreveu: em que são traduzidas no singular por "Deus".
"Deus é apenas um." — Gálatas 3:20; veja tam­ Indicam tais formas pluralizadas a existência de
bém 1 Coríntios 8:4-6. uma Trindade? Não, não indicam. Em A Dictio-
Milhares de vezes, por toda a Bíblia, fala-se de nary of the Bible (Dicionário da Bíblia), William
Deus como sendo uma única pessoa. Quando ele Srrrith diz: "A fantasiosa idéia de que [ 'elo-hím] se
fala, é como indivíduo indiviso. A Bíblia não po­ refere à trindade de pessoas na Divindade dificil­
dia ser mais clara nisso. Como Deus diz: "Eu sou mente encontra agora entre os peritos alguém
Jeová. Este ó meu nome; e a minha própria gló­ que a apóie. Trata-se daquilo que os gramáti­
ria não darei a outrem." (Isalas 42:8) "Eu sou cos chamam de plural de majestade, ou denota
Iahweh, teu Deus . . . Nâo terás outros deuses a plenitude da força divina, a soma dos poderes
diante de m im.'’ (O grifo é nosso.) — Êxodo exibidos por Deus."
20:2, 3, BJ. A The American Journal o f Semitic Langua-
Por que todos os escritores bíblicos inspirados ges and Literatures (Revista Americana de. Lín­
por Deus falariam Dele como sendo uma pessoa guas e Literatura Semiti ca) diz sobre 'elo-hím:
única se ele fosse realmente três pessoas? A que "É quase que invariavelmente construída com
objetivo isso serviria, senão desencaminhar as um predicado verbal singular, e tem atributo ad­
pessoas? Certamente, se Deus fosse composto de jetival singular." Ilustrando, o título 'elo-hím
três pessoas, ele teria feito com que os escrito­ aparece 35 vezes isoladamente no relato da cria­
res bíblicos deixassem isso rigorosamente claro, ção, e em todos os casos o verbo que descreve o
para que não houvesse dúvida a respeito. Pelo que Deus disse e fez está no singular. (Gônesis
menos os escritores das Escrituras Gregas Cris­ 1:1-2:4) Assim, essa publicação conclui: "['Elo-
tãs, que tiveram contato pessoal com o próprio hím] deve antes ser explicado como sendo um
Filho de Deus, teriam feito isso. Mas não fize­ plural intensivo, denotando grandeza e majes­
ram. tade."
Em vez disso, o que os escritores bíblicos real­
j 'Elo-hím nâo significa "pessoas", mas sim]
mente deixaram rigorosamente claro é que Deus | "deuses". Portanto, aqueles que argumentam que >
ó uma só Pessoa — um Ser Impar, indiviso, sem essa palavra subentende uma Trindade fazem de ■
igual: “Eu sou Jeová, e não há outro. Além de I si mesmos politelstas, adoradores de mais de um j
mim não há Deus." (Isaías 45:5) "Tu, cujo nome Deus.[Pôr quê? Porque signfflcííiã”qü5 hiveria
j

é Jeová, somente tu és o Altíssimo sobre toda a três deuses na Trindade. No entanto, quase todos
terra." — Salmo 83:18. os defensores da Trindade rejeitam o conceito de
que a Trindade se componha de três deuses sepa­
NSo Um Deus PluraJizado rados.
ESUS chamou a Deus de "o único Deus ver­ A Bíblia também usa as palavras ‘elo-hím e
J dadeiro". (João 17:3) Jamais referiu-se ele 'elo-héh ao se referir a um sem-número de falsos
a Deus como uma deidade composta de pessoas deuses ídolos. (Êxodo 12:12; 20:23) Mas, outras
pluralizadas. É por isso que na Bíblia ninguém vezes pode referir-se simplesmente a um único
senão Jeová é chamado de Todo-poderoso. Se as­ deus falso, como quando os filisteus se referiram
sim não fosse, isso anularia o sentido da palavra a "Dagom, seu deus [ 'elo-héh]". (Juizes 16:23, 24)
"todo-poderoso". Nem Jesus e tampouco o espíri­ Baal é chamado de um “deus [ 'elo-hím]". ( 1 Reis
to santo é alguma vez assim chamado, pois so- 18:27) Além disso, o termo é usado para huma­
nos. (Salmo 82:1, 6 ) A Moisés se disse que ele
* O nome do Deus 6 traduzido por 'Iahweh" ou "Javé" devia servir como "Deus" [ 'elo-hím] para Ar&o e
em algumas traduções, e por “Jeová" em outras. para Faraó. — Êxodo 4:16; 7:1.
DEVE-SE CRER NA TRINDADE? 13

Fac-simile 191
Deve-se Crer na Trindade7, p. T3.

Como a STV pode explicar Gn 1.26; 3.22; 11.7? O nome Elohim é apenas um detalhe no
estudo da Trindade, e não a base dele. Veja comentário no vol. 1, pp. 129, 130. ,
A Trindade 191

306 TRIN1TY, HOLY

ihe.llnty Spirit are juVnifirant in thl« rnntrtf. H. Mfltii.rN, Dtr maml to IIls Apoxtles, <*Go, therefore, and mafcc dis*
Hvéligr ímm/ n/t Vftuitt i Múnslcr |^ ) ) . 1. iiiiMANN, Kyrios
w it i fn rH tN ii (M im ic h l*J M K » scriiiu* c\t*gtMíca( <mcv eiplcs of ali nations. baptizing them In the nanw of the
l»4>n in 1’auL C. Davw, Thculo$r for 7W.*r <Ncw Yoik Fathcr, and o í the Son, and of the Holy Spirit" (Mt
ch. 9 and 2 Utcn loprihcr h«*lp (o pmpmnt lhe prcwfllslny 28.19). In this commission Christ commands lhe Apos-
|U(>Mm «f'e*ci.Tvit arui riocttiiic i%T-MHMu«tacitMU. ties to hapti7c ali men “in the nanie of" the Fathcr, Son,
itlmtntiiHi mrtiNj !:<c- 1. tMnard V«m Matl. !:i&. 2, Wâlcner
Collcciion. Naiioital GaMcty <>( Art. Wo^hiiipion, D.C. Fip. 3, and Holy Spirit. The expression “in the name of* («?« n
II. P. Kiaus New York. I;iç. Rare Oook. Dcparuncnl, Frn lilcrally, “into the name”) indicatvs a dcdication
Librar? pí fhiladdphb. or consccraiion to the one named. Tho# Christian Hap-
ÍR . L . RlCHARP] tisiu is a dedicalion or consccration to God—Fathcr,
Son, and lfoly Spirit. Sincc the Son and lhe Holy Soirit
T R IN IT Y , 1IO LY (I N T H E BXBLE)
are mentioned here oo a par with the Fathcr, the pas-
| T hedoctrineof the Holy.Trinüy Is not tausltf ta lh e ] sage clcarlv tcachcs that thcy are equaily divinc wilh
j'OT. In the N T the oidcst evidcnce is in the Paulinc epis- 1 lho Fathct who » ohviously ílo d . Whcihcr these are
Mc*. espccially 2 Cor 13.13, and 1 Cor I2.4-S. In the the very words o f Our Ijjrd (scc jf.sus ch rist, irsts-
I Gospcli evidcnce of the Trínity is found czpiicitly only I sima verba o f ) or wlicthcr thcy come from an carly
I in the haptismal formula of Mt 28.19. i baptismal formula bascd on the general tcaching of
nr.firoTíí tts^ cü?. Tiwis>^cír°nhíTi5iy t íís t Christ. lhey tcsfify. mtdcr divine Inspixatíon, fo the
ity was not reveaied to the Choxcn Peoplc of the OT. On hcltcf o f the Apostolic Church in a doctrine o f three
account of the polylhcistic rciigiorrs of isnicl's pagan Persons in onc God.
nciphhors it was ncccssary for (he leachers of Israel to The aeçounts of the *Baptism o í Christ as dcscrtbcd
stress the oneness of God. In many plnccs of the OT, in Mt 3.13-17; Mk 1 .9 -H ; Lk 3.21-22; Jn 1.32-34
howcvcr, expressions arc used in which some of the have bccn undcrstood by oldcr scholars as indications
Faihcrs of ihc Church saw rcferenccs or foreshadow- of the doctrinc of. the Trinity. Modem scholars, how­
ings of the Trinity. The personified use of such terms as cvcr, scc mthct in these accounts rcfcrcnccs to the au-
the *\Vord of God (Ps 32(33).6J and the *Spirit of God thoritative anoinling of Jesus as the Mcssiah. Yct in the
(Is 63.14) is mcrcly by way of pootic licensc, though it light of the fullncss of rcvclation, the possibiliiy is not
shows that lhe minds of God's peoplc wcre being pre- to hc cxdudcd that the Evangclists had the doctrinc of
parcd for the conccpts that would hc involved in the the Trinity in mind whcn thcy describcd this evenr.
forthcoming rcvclation of the doctrine of the Trinity. Scc aho JOHANNINE COMMA.
In the New Tesiamcnt. The rcvclation of the tmth of nihKocnphr: EncOictBibl 2493-W. H. tm Lavalettp, Lmt
the triunc lifc o f God was flrst made in the NT, where Thk= p. PkifHTt, EncCalt tJ:JJ0-JJI. J. LrmrroN,
the carliest rcfcrcnccí to it arc in the Paulinc cpísilcs. ”ta Riw-lation de Ia Saimc Trinití,” VieSpirit 74 (1946) 225-
2-H>. K. B. Al.LO, Stitní fmJ: Premitrc epitre ata Corinthicns
Tl>c doctrinc is most easily scen in St. Paui s recurrcnt (£lRiM. 24 cd.; Paíií ]956) 323. I, ScMMin, Das Evangrlium
use of the terms God, Lord, and Spirit. What makcs his n,Kh Matihüúi (Rcgcmburs 1936). For fulltr bibUcchiptlT' sn
use of these lerms so significant is that thcy appear LumctVic 29 (1956) 579-584.
against a stricily monothcistic background. Í C DRjUNA]
In Paulinc Epistlcs. The cicarcst inslance of this
usage is found in 2 Cor 13.13, "The gracc of our Lord T R IN IT Y , H O L Y , D f^V O T IO N T O .T hereare
Jesus Christ. and lhe charity oí God, and the fellowship fcw signs of devotion to the*Trinity in the early Church,
of the Holy Spirit he wilh you ali.” This blcssing is per- aside from the ritual use o f the Triniiarinn formula in
haps a quolation from the carly Christian liturgy. The the administration of the Sacraments. Doxologics of
grammatical usage in this blessing. cs(»ecially the sub- pmisc arc found in the writings of St. Justin (d. 166)
jeclive gcnctivcs t o i » Kvpíntí 'hprnv \ puTroCt. . . • r o í í fliov and Ocmcnt of Alexandria (d. 199). St. Basil (d. 397)
. . . rofl iyínv Kvtvftams gives ils a basis not only for the cites a prnycr used by Christians whcn lighling the
distinction of persons. but also for iheir cquality inas- evening lamps, “Wc praisc the. Fathcr, the Son, and
much as ali the bcnclils arc to flow from the one God* the Holy Spirit” (P c Spir.. StHtcio .iy Q .T l). A num*
hcad. ber of early carvings. representing the Trinity or prais-
Anothcr cxainplc of PatiPs probablc rcfercncc to the inc it, arc dated as-of lhe 4th ccntury (cf. DACL 15:
Triniiy by his use of (hc iriad, Spirit, Lord. God, can 2787).
be sccn in 1 Cor 12.4-6. Here, in spcaking of the spir- Devotion te lhe Trinity as it is known today sccms to
iiuai gifis or *charisnis'that arc besloivcdupon Chris- have begun in monasteries at Anianc and Tours, in the
lians, hc says, "Nmv lhere arc varieties oí gifts, but the 8th ccntury. St. Bcncdict of Anianc, who spread the
same Spirit: and tltcrc arc varieties of ministries, but the devotion through his monavtic reform, dcdiÇatcd his
same Lord; and lhere arc varieties of workiriiis, but the abbey church to the Trinity in 872. And lhere are refer-
same God, wlio works alí Ihings in ali." This passagc cnces to Masscs in honor of (hc Trinity. at Tours and
wiinesses to lhe doctrine of the Trinity by nscríbing the at Fulda.in 796 and. 804. A fcast of the Trinity-VTis in-
various charisms, viz. glfts, minislries, and workings, to trodueed at Clun)1 fft 1091. and at Canterbury by
the Spirit, the Lord (lhe Sou). and God (the Fathyr), Thomas Hcckct in l 162. Komc rcsislcd thi\ obscrvancc,
respcctively. Sincc ali these charisms of their very na- and it was not until l.í.íl that íhc Fcast of the Triniiy
turc dentand a divinc sourcc, lhe threc Persons arc put was approvcd by John XXII for lhe iyhole Chürch.
on a par, thus clcarlv indicating their divinc nalurc The reviiali/ation hy lhe carly sçholasiics of the
while at the same time maintaining <hc distinction of doctrinc on lhe divinc indwelling híd to niãny works-on
persons. the subject and to a Ucvotiort to Hie dtyjnc- Persons that
/« lhe Goxpch. The only placc in lhe gospels where continues to modern limes. SS,' Ttíómas Aqúinas and
the Ihrec divinc Persons arc cxplicitly menttoncd to- Itonavcnturc firought to liçht'.-tnd réfinetl ihe ancicnt
gcthcr is in St. Matihcw s account of Christ‘s last com- tcachings of the Faihcrs, cspcciáüy of St. Augustiiic, on

Fac-simile 192 - N ew Catholic Encyclopedia (The) p. 306.

TRADUÇÃO: “A doutrina da Santa Trindade não é ensinada no AT. No NT a mais antiga evidência está
nas epístolas paulinas, especialm ente II Co. 1 3 .1 3 , e I Co 1 2 .4 ,5 . A evidência da Trindade nos evangelhos
é encontrada explicitam ente apenas na fórm ula batism al de M t 2 8 .1 9 ” .
A parte em itálico foi citada pela STV, o restante da declaração foi omitido. Veja fac-simibe 196.
192 PROVAS DOCUMENTAIS

PROCEDE A BIBLIA REALMENTE DE DEUS? 53


Fac-simile 193
Poderá Viver...,
“ Há mais de 1.700 cópias antigas de diversas partes das
Escrituras Hebraicas disponíveis. A comparação cuidadosa p. 53, § 19.
dessas muitas cópias bem antigas possibilita encontrar até
mesmo os poucos enganos cometidos pelos copistas e corrigi-
los. Também, há milhares de cópias bem antigas das Escritu­ O objetivo d essa
ras Gregas, algumas delas remontando quase ao tempo de declaração é atacar a
Jesus e de seus apóstolos. Assim, como disse Sir Frederic
Kenyon: “A última base para qualquer dúvida de que as doutrina da Trindade,
Escrituras chegaram até nós substancialmente como foram e não esclarecer
escritas foi agora removida.” — A Bíblia e a Arqueologia,
páginas 288, 289, em inglês._______________ a s q u estões da
| 19 Isto não significa que não tenha havido- tentativas dê] Crítica Textual.
alterar a Palavra de Deus. Houve tais tentativas. Um notável | Veja com entário
| exemplo é o texto de 1 João 5:7. [Na antiga v e r ü ò Alm eida
(id. rev. e corr.), o texto reza: “Porque três são os que no vol. 1,
testificam no céu: o Pai, a Palavra, e o Espirito Santo; e pp. 176-181.
estes trés são um.” Mas, essas palavras não aparecem em
nenhuma das cópias bem antigas da Biblia. Foram acrescen­
tadas por alguém que estava tentando dar apoio ao ensino da
Trindade. Visto que é evidente que essas palavras não fazem
realmente parte da Palavra de Deus, fizeram-se correções e
tais palavras não aparecem nas Bíblias mais recentes.
20 Portanto, quem disser que a Bíblia não contém a mesma
informação que continha quando foi originalmente escrita
desconhece os fatos. Jeová Deus cuidou de que sua Palavra
fosse protegida não só contra os erros dos copistas, mas
também contra as tentativas de outros de fazerem acréscimos
a ela. A própria Bíblia contém a promessa de Deus, de que
sua Palavra seria mantida numa forma pura para nós, hoje.
— Salmo 12:6, 7; Daniel 12:4; 1 Pedro 1:24, 25; Revelação
22:18, 19.
É A BÍBLIA r e a l m e n t e v e r a z í
21 Jesus Cristo disse em oração a Deus: “A tua palavra é a
verdade.” (João 17:17) Mas é isso apoiado pelos fatos? Quando
se examina a Biblia com cuidado, confirma-se que ela real-
18. (a) Como se corrigiram os enganos dos copistas? (b) Que se pode dizer sobre a
exatidão das E scrituras Gregas?
19. (a) Qual é um dos exemplos da tentativa de acrescentar algo à Biblia? (b) Por
que 1 João 5:7, conforme aparece em certas versões da Biblia, n&o pertence à Biblia?
20. P or que podemos te r certeza de que a Bíblia foi mantida num a form a pura?
21. Como encarava Jesus a P alavra de Deus?
CAPITULO VII

EXISTE UMA TRINDADE?


MA doutrina fundamental da chamada
U “Beligião Organizada” é a eonhecida co­
mo a “Santíssima Trindade”. Ela é aceita
como uma verdade da Escritura e tida como
sagrada por milhões de homens e mulheres. A
doutrina, em resumo, é de que há trés deuses
em tun: Deus Pai, Deus. Filho, e Deus Espírito
Santo, todos três iguais em poder substância e
eternidade. Como definida pela Enciclopédia
Católica sob o cabeçalho “Trindade, A Santís­
sima”, “A Trindade é o termo empregado para
significar a doutrina central da religião Cristã
— . . . na unidade da Divindade há Três Pes­
Fac-simile 194 soas, o Pai, o Filho, e o Espírito santo, essas
Seja Deus Verdadeiro, Três Pessoas sendo, na verdade, distintas uma
p. 80, § 2, da outra. Assim, nas palavras do Credo Atana­
edição de 1949. siano: ‘0 Pai é Deus, o Filho é Deus, e o Espí­
rito Santo é Deus, e, apesar disso, não há três
Deuses mas somente um Deus/ ”
No fa c -sim ile 173 a STV 1 Semelhante doutrina, com a definição dela,
diz que o fato de não é por demais confusa e justificâ-la com a pala-
entender a grandeza de vrap^mistério” não satiifazTjSe nos lembrarmos
D eu s não é razão para das palavTasTdo apostoIcTque “Deus não é Deus
de confusão” (1 Coríntios 14:33), veremos logo
rejeitar tal doutrina. que esta doutrina não é de Deus. Bem, alguém
Aqui, parece que tal
raciocínio não serve m ais 1. Defina a doutrina da “trindade".
2. Que pontos s5o levantados e causam dúvida quanto a ser
para consubstan ciar su a Deus o autor da doutrina?
crença. Veja com entário
no vol. 1, p. 158.
A Trindade 193

EXISTE UMA TRINDADE? 81 Fac-simile 195


Seja Deus
pode perguntar, se Deus não é o autor desta Verdadeiro,
doutrina confusa, quem o é?
* A origem da doutrina da "trindade” remonta
p. 81, § 3,
aos antigos babilônios e egípcios, e a outros mi- edição de 1949.
tologistas antigos. Não pode ser contestado por
Judeus e Cristãos que essas nações antigas No fa c-sim ile 187,
adoravam deuses-demónios, e que a típica nação a STV apresenta
israelita de Deus foi advertida para não se
misturar com elas em virtude deste faeto. Tertuliano como
Segue-se então, que Deus não foi o autorjiesta antitrinltarianista.
doutrina. [Mais ~dõii "íãetos interessantes sãõT] Agora diz que ele
[Primeiro, um religionista, de nome Tertuliano, j “introduziu o
ique viveu no segundo século, em Cartago, Afri-,
.ca, introduziu o termo "Trinitas” nos escritos' termo T rinitas’”.
'eclesiástieos em latim, não tendo sido emprega-1 Qual a verdade?
Ido, nenhuma vez, o termo ‘^trindade^nas Esçri-J Veja comentário
no vol. 1, p. 168.
por
um clérigo de nome Teófilo, que também viveu
no segundo século. No ano 325 (E.C.) um conci­
lio de clérigos reuniu-se na cidade de Niceia, na
Ásia Menor, e confirmou a doutrina. Foi mais
tarde declarada como sendo a doutrina da or­
ganização religiosa da “cristandade”, tendo,
desde então, os clérigos defendido esta compli­
cada doutrina. A conclusão óbvia, portanto é
que Satanás deu origem à doutrina da “trin­
dade”.
‘ Alguém poderia perguntar, Que diremos
acerca das Escrituras citadas para apoiar a
“trindade”! Não provariam que a doutrina en-
22 A VERDADE Q UE C O N D U Z A V ID A ETERNA
3. Onde se originou a “trindade”, e como se tornou parte da ti DEUS UMA “TBINDADE” ?
“religião crista”?
4. Que pergunta, para efeito de prova, se levanta? e porque 12 Muitas religiões da cristandade ensinam que Deus
se deve considerar o asunto com franqueza? é uma “Trindade”, embora a palavra “Trindade” não
exista na Bíblia. 0 Conselho Mundial de Igrejas disse
recentemente que tôdas as religiões que fazem parte
dêste Conselho devem advogar a crença de que há “um
Fac-simile 196 só Deus: Pai, Filho e Espírito Santo”, isto é, três
Verdade Que Conduz pessoas em um só Deus. Os que ensinam tal doutrina
à Vida Eterna (A) admitem que ela é “um mistério”. 0 Credo Atanasiano,
p. 22, § 13. datando de aproximadamente o oitavo século da Era
Comum, diz que o Pai, o Filho e o Espírito Santo
são todos três da mesma substância, todos três são
A citação d essa eternos (e assim não tiveram princípio) e que todos os
Enciclopédia é três são todo-poderosos. 0 credo ou símbolo reza, pois,
vergonhosam ente que na “Trindade nada é primeiro ou posterior; nada
maior ou menor”.* É isto razoável? Mais importante
arrancada do contexto. ainda, está em harmonia com a Bíblia?
Ela diz: “A doutrina da 18 Esta doutrina não era conhecida aos profetas he­
San ta Trindade não é breus _e_ aos apóstolos cristãos. [Ã "Nova EnciclopSdlã]
ensinada no AT. No NT a fCatSlica (edição de 1967, em inglês, Vol. XIV, p. 306)
m ais antiga evidência admite que “a doutrina da Santíssima Trindade não|
| é ensinada no AT [Antigo Testamento]”. [ Admite
está n a s epístolas tãmBém que a ~5õüErina ~3ève ser datada como sendo
paulinas, especialm ente de aproximadamente trezentos e cinqüenta anos depois
II Co. 13.13, e da morte de Jesus Cristo. Portanto, os primitivos
I Co 12.4,5. A evidência cristãos, que foram ensinados diretamente por Jesus
da Trindade nos Cristo, não criam em que Deus fôsse uma “Trindade”.
14 Enquanto Jesus estava na terra, êle certamente não
evangelhos é encontrada era igual ao seu Pai, pois disse que havia coisas que
explicitam ente apenas nem êle nem os anjos sabiam, mas que só Deus sabia.
na fórm ula batism al de • Cyclopcedia o f Bíblical, Theologtcal and Ecclesiastlcal Liter-
ature, de J. M’CUntock e J. Strong, Vol. H, p. 561.
Mt 2 8 .1 9 ”. Compare
12. (a) Que ensinam credos religiosos, tais como o Credo ou
com o fa c -sim ile 192. Símbolo Atanasiano, a respeito de Deus? (b) Que devemos per­
guntar sôbre êste ensino?
Veja outras citações 13. Segundo a Mova Enciclopédia Católica, criam, os profetas
hebreus e os primeiros cristãos numa “Trindade”?
d essa natureza 14. Como mostrou Jesus que não era Igual ao seu Pai?
no vol. 1, pp. 162-167.
194 PROVAS DOCUMENTAIS

A IGREJA D O S LIVRES 283


Fac-simile 197
“Verdade Vos
O restante destes que ainda está na terra na Tornará Livres (A)"
carne ao chegar o Rei ao templo tem de cum­ p. 283.
prir o pacto por sacrifício pela fidelidade até
à morte. Não obstante, não dormem na morte,
mas são instantâneamente “mudados” à seme­ Tertuliano ensinou
lhança celestial do seu Rei e Cabeça actuaL a Trindade? A STV
(1 João 3:2; Colossenses 3:1-4) As “portas do depois resolveu
inferno” não prevalecem contra a igreja de afirmar que
Deus sôbre a Rocha. Tertuliano negava
O apóstolo Paulo preveniu que imediatamente essa doutrina
depois da sua morte os homens apostatariam (Compare com os
da fé verdadeira e se voltariam à religião. O fac-similes 187, 195).
apóstolo João avisou do mesmo efeito da obra
de Satanás. (Actos 20:29-31; 2 Tessalonicenses Veja comentário
2:1-3; 1 João 2:18-23) O apóstolo Pedro disse no vol. 1, p. 168.
acêrca desses: “Prometendo-lhes a liberdade,
quando êles mesmos são escravos da corrupção;
porque o homem é feito escravo daquele por
quem há sido vencido/^ _(2_Pedrj>_ 2j 1-3^9)
Assim se deu.[Menos de eem anos depois quel
["morreu João levantou-se um homem chamado,
.Tertuliano (155-222 E.C.), o qual ensinou que'
'há uma trindade de três pessoas_de uma só]
l^uj^tânciajem_um_só DeusjSssím seculõs~3e-
pois dele um religionlita inseriu erroneamente
0 texto em 1 João 5:7 (V.A. e Soares) para
dar aparente apoio bíblico a tal doutrina.1 Daí
usou Agostinho (354-430 E.C.) a sua poderosa
influência para firmar a doutrina pagã da
1 H andtook to the T extu a l Critiaism o f the N ew Testam ent
[Manual da Critica T extual do Novo Testam ento] por Ken-
yon, página 270 e nota, também página 133, 5 3, e página
138, S 4. Notem-se a D iaglott (em Inglês) e a V. Brasileira
quanto a 1 JoSo 5: 7,8.
198 PROVAS DOCUMENTAIS

11X1 MIGUEL
pelos seus irmãos unilaterais. — Gên. 37: estabeleceram mormente na parte NO da
25, 28. Arábia, logo a E do golfo de Acaba. Mas
Provavelmente algum tempo antes da en­ não se tem certeza quanto à amplitude de
trada de Israel na Terra Prometida, o rei suas posses de terra, e esta deve ter variado
edomita, Hadade (filho de Bedade), obteve no decorrer de sua história. No periodo de
vitória sobre os midianitas, no campo de Moa- vida de Moisés, muitos midianitas aparente­
be. — Gên. 36:35; 1 Crô. 1:46. mente moravam perto do território moabita
e na vizinhança da regi&o controlada pelo
MOVEM ISRAEL A PECAR rei amorreu, Síon. — Núm. 22:4; 31:8-12; Jos.
Mais tarde, os midianitas manifestaram 13:21.
hostilidade para com os israelitas. Coopera- O próprio Moisés passou cerca de quarenta
ram com os moabitas em contratar o profeta anos na terra de Midiã. Ali se casou com
Balaão para amaldiçoar Israel. (Núm. 22: Zipora, uma das sete filhas de Jetro, sacer­
4-7) Quando isto falhou, os midianitas e os dote de Midiã. (Veja J e t r o .) Com ela, teve
moabitas, aconselhados por Balaão, astuta­ dois filhos, Gersom e Eliézer. O trabalho de
mente empregaram suas mulheres para indu­ Moisés como pastor para seu sogro o condu­
zir milhares de varões israelitas a se envol­ ziu à área montanhosa ao redor de Horebe,
verem em imoralidade sexual e em idolatria, 0 que sugere que Moisés morava na vizinhan­
em conexão com Baal de Peor. (Núm. 25:1-9, ça do golfo de Acaba. No entanto, não se
14-18; 31:15, 16; 1 Cor. 10:8; Rev. 2:14) De­ pode determinar se a região em tomo de
pois disso os israelitas, em obediência à ordem Horebe fazia então parte da “terra de Midiã”.
divina, vingaram-se de Midiã. As cidades e — Êxo. 2:15-22; 3:1; 4:18-20; 18:1-4; Atos 7:
os acampamentos murados dos midianitas na­ 29, 30.
quela área foram consignados ao fogo. Mi­ Aparentemente, o território perto de Parã
lhares de animais domésticos e muitos artigos e a E de Edom era também parte de Midiã.
de ouro foram tomados como despojo. Com a Foi ali que certos servos reais e o filho do
exceção das virgens, todos, incluindo os cinco rei de Edom procuraram refugiar-se quando
reis de Midiã — Evi, Requém, Zur, Hur e os edomitas foram inteiramente subjugados
Reba — foram mortos. — Núm., cap. 31. pelos israelitas, durante o reinado de Davi.
Menos de três séculos mais tarde, os mi­ — 1 Reis 11:14-18.
dianitas se tinham recuperado deste golpe o
suficiente para poderem oprimir os israelitas MIGUEL [Quem é semelhante a Deus?]. O
por sete anos. (Compare com Juizes 6:1; 11: único santo anjo, além de Gabriel, cujo no­
25, 26.) Junto com os amalequitas e os “orien­ me é mencionado na Biblia, e o único que é
tais”, estes habitantes de tendas nômades, chamado de “arcanjo”. (Judas 9) A primei­
com seu gado e inumeráveis camelos, penetra­ ra ocorrência deste nome se acha no capi­
ram na terra de Israel até Gaza, saqueando tulo 10 de Daniel, onde Miguel é descrito co­
os animais domésticos dos israelitas e tam­ mo “um dos mais destacados príncipes” que
bém Consumindo suas colheitas. — Jui. 6:2-6. veio ajudar um anjo de categoria inferior
ESMAGADORA DERROTA IMPOSTA Que sofria oposição da parte do “príncipe do
POR GIDEAO domínio real da Pérsia”. Miguel foi chamado
de ‘o príncipe do povo de Daniel’, “o grande
Por fim, quando Israel invocou a ajuda de príncipe que está de pé a favor dos filhos
Jeová, Ele suscitou Gideão para livrá-los. (Jui. de teu povo [o de Daniel]”. (Dan. 10:13, 20,
6:7-16) O desarraigamento q u e J e o v á reali­ 21; 12:1) Isto aponta para Miguel como o
zou por meio de Gideão foi tão completo anjo que conduziu os israelitas através do de­
que não existe nenhum registro de qualquer serto. (Êxo. 23:20, 21, 23 ; 32:34 ; 33:2) Apóia
fustigamento posterior por parte dos midia­ esta conclusão o fato de que ‘Miguel, o a r­
nitas. (Jui. 8:28) Seus príncipes, Orebe e Zeebe, canjo, teve uma controvérsia com o Diabo
foram mortos, como também o foram os seus e disputava acerca do corpo de Moisés’.
reis, Zeba e Zalmuna. (Jui. 7:25; 8:5, 21) Sé­ — Judas 9.__________________________
culos depois, ainda se fazia alusão à vitória ( A evidência biblica indica que o nome m T"|
sobre Midiã, ao ilustrar-se o esmagamento do ■guel se aplicava ao Filho de Deus antes de i
poderio inimigo. — Isa. 9:4; 10:24-%; veja 1este deixar o céu para se tornar Jesus Cristo,'
também Salmo 83:9-11. |e também depois de sua volta. Miguel é o|
Em contraste com a anterior inimizade dos ■único mencionado como sendo o “arcanjo”, .
midianitas, uma profecia de restauração apon­ ' que significa “anjo principal” ou “anjo de I
tava para o tempo em que “os machos no­ j ordem superior”. O termo ocorre na Biblia |
vos dos camelos de Midiã e de Efá” trariam ■apenas no singular. Isto parece dar a en-
dádivas a Sião. — Isa. 60:5, 6 , 11-14. I tender que só existe um a quem Deus de-1
2 . O território ocupado pelos midianitas jsignou chefe ou cabeça das hostes angélicas, i
era conhecido como “Midiã” ou a “terra de I Em 1 Tessalonicenses 4:16, a voz do ressusci-'
Midiã”. ( 1 Reis 11:18; Hab. 3:7) Concorda-se I tado Senhor Jesus Cristo é_desçrita como sendo [
geralmente que os descendentes de Midiã se | a dum arcanjo, [sugerindo que ele é, efetiva-

Fac-símile 198
Ajuda ao Entendimento da Biblia, p. 1111.
Miguel e Jesus são pessoas diferentes. Isso já foi ensinado pela STV.
Compare com os fac-similes 211, 227. Veja comentário no vol. 1, pp. 229-234.
O Senhor Jesus Cristo 199

MILAGRES 1112
mente, o arcanjo. Este texto o apresenta co­ bém tinha o nome pessoal de Miguel. Por
mo descendo do céu com uma “chamada do­ reter o nome Jesus, após sua ressurreição
minante”. Por conseguinte, é apenas lógico (Atos 9:5), a “Palavra” mostra que é idên­
que a voz que expresse esta chamada domi­ tico ao Filho de Deus na terra. Reassumir
nante ou de comando fosse descrita por uma ele seu nome celeste, Miguel, e seu título
palavra que n&o diminuísse nem depreciasse (ou, nome) “A Palavra de Deus” (Rev. 19:
a grande autoridade de que se acha agora 13) vincula-o com sua existência pré-humana.
investido Cristo Jesus, como Rei dos reis e O próprio nome Miguel, perguntando, como
Senhor dos senhores. (Mat. 28:18; Rev. 17: o faz: “Quem é semelhante a Deus?”, aponta
14) fCaso a cíesignaçãcT ^ re a n jo se ãplfcãs^-] para o fato de que Jeová Deus não tem se­
j se, não a Jesus Cristo, mas a outros anjos, . melhante ou igual, e que Miguel, seu arcanjo,
então a referência à “voz de arcanjo” não I é seu grande Paladino ou Vlndicador.
| seria apropriada. Nesse caso, estaria descre- i
vendo uma voz de menor autoridade do que 1 MILAGRES. A palavra portuguesa “milagre"
| a do Filho de Deus._______________________ | pode ser definida como “algo que provoca
Há também outras correspondências que admiração ou espanto, uma coisa maravilhosa,
estabelecem que Miguel é realmente o Filho uma maravilha; um efeito, no mundo físico,
de Deus. Daniel, depois de fazer sua primeira que ultrapassa todos os poderes humanos ou
referência a Miguel (10:13), registrou uma naturais conhecidos, e, por conseguinte, é atri­
profecia de longo alcance, que chegaria até buído a um agente sobrenatural”. Nas Escri­
o “tempo do fim” (11:40), e então declarou: turas Hebraicas, a palavra mohphéth, às ve­
“E durante esse tempo pôr-se-á de pé Mi­ zes traduzida “milagre”, significa “um grande
guel” (1 2 : 1 ), isto é, assumirá o poder ou e esplendido feito”, ou “um esplêndido e cons-
começará a reinar. (Compare com Daniel 8 : picuo feito”. Nas Escrituras Gregas, a pala­
22, 23; 11:2, 3, 7, 20, 21.) Isto subentende vra di/namis, “poder”, é traduzida ‘obra po­
que um período de espera, sentado, antece­ derosa’, “capacidade”, “virtude”, ‘milagre’.
deria o pôr-se ele de pé como rei. Em con­ — Mat. 25:15; Luc. 6:19; 1 Cor. 12:10, AV:
cordância com isso, Hebreus 10:12, 13 afirma, LR; NM; PIB.
a respeito de Cristo Jesus: "Este homem Um milagre, surpreendente à vista do ob­
ofereceu um só sacrifício pelos pecados, per­ servador, é algo além da sua capacidade de
petuamente, e se assentou à direita de Deus, realização, ou mesmo de sua plena compreen­
dai em diante esperando até que os seus são. É também uma obra poderosa, exigindo
inimigos sejam postos por escabelo dos seus poder ou conhecimento maior do que a pes­
pés.” Ficar IVIiguel de pé devia levar a um soa possui. Mas, do ponto de vista da pes­
“tempo de aflição tal como nunca se fez soa que é a fonte de tal poder, nâo é um mi­
ocorrer, desde que veio a haver nação até lagre. Ela o entende e tem a capacidade de
esse tempo”. — Dan. 12:1. realizá-lo. Assim, muitos atos que Deus rea­
O livro de Revelação (12:7, 10, 12) men­ liza são surpreendentes para os humanos que
ciona Miguel em relação com o estabeleci­ os contemplam, mas são mero exercício de
mento do reino de Deus, e liga este evento Seu poder. Caso a pessoa creia numa deidade,
às dificuldades para a terra: “E irrompeu especialmente no Deus da criação, ela não
uma guerra no céu: Miguel e os seus anjos pode coerentemente negar o poder de Deus
batalhavam com o dragão, e o dragão e os de realizar coisas que são assombrosas aos
seus anjos batalhavam. E ouvi uma voz al­ olhos dos homens. — Rom. 1:20.
ta no céu dizer: ‘Agora se realizou a sal­
vação, e o poder, e o reino de f nosso Deus, MILAGRES E LEIS NATURAIS
e a autoridade do seu Cristo, porque foi lan­ Por meio do estudo e da observação, os
çado para baixo o acusador dos nossos ir­ pesquisadores têm identificado várias opera­
mãos, . . . Por esta razão, regozijai-vos, ó ções uniformes das coisas no universo, e têm
céus, e vós os que neles residis! Ai da terra reconhecido leis que abrangem tal unifor­
e do m ar.’ ’’ Jesus Cristo é posteriormente re­ midade nos fenômenos naturais. É por isso
presentado como liderando os exércitos an­ que os cépticos questionam os milagres bí­
gélicos em guerra contra as nações da terra. blicos. Estes questionadores asseveram, com
(Rev. 19:11-16) Isto significaria um período efeito, que estão a par de todas as condições
de aflição para elas, o qual logicamente es­ e de todos os processos que já ocorreram.
taria incluido no “tempo de aflição” que se Insistem que as operações realizadas pelo
seguiria a Miguel pôr-se de pé. (Dan. 12:1) Criador têm de limitar-se aos estreitos âm­
Visto que o Filho de Deus deve combater bitos de seu entendimento das leis que go­
as nações, é somente razoável que tivesse vernam as coisas físicas.
sido ele quem, junto com seus anjos, ante­ Esta debilidade da parte dos cientistas é
riormente batalhara contra o super-humano reconhecida por um professor sueco de fí­
dragão, Satanás, o Diabo, e seus anjos. sica dos plasmas, que indicou: “Ninguém
Em sua existência pré-humana, Jesus foi questiona a obediência da atmosfera da ter­
chamado de “a Palavra”. (João 1:1) Ele tam- ra às leis da mecânica e da física atômica.

Fac-simile 199
Ajuda ao E ntendim ento da Bíblia , p. 1112.

Primeiro, a STV ensina que Jesus não é Miguel [fac-simile 227) depois muda essa crença
afirmando que Miguel é o papa de Roma [fac-simile 211) e agora declara que Miguel é Jesus!
Imagine a situação do cristianismo se o apóstolo Paulo aparecesse pregando uma doutrina
contrária à pregada antes (Gálatas 1.8, 9). Veja comentário no vol. 1, pp. 229-232. <
200 PROVAS DOCUMENTAIS

36 CONHECIM ENTO
Fac-sim ile 2 0 0
C onhecim ento Q ue
ao norte de Belém. Na mesma época da gravidez de
Maria, contudo, o governante romano César Augusto C ond uz à Vida Eterna,
ordenou que todas as pessoas se registrassem, cada uma p. 36, § 8.
na sua respectiva cidade natal.* De modo que José teve de
levar sua esposa grávida para Belém, onde Jesus nasceu. Jesus já nasceu Cristo:
— Lucas 2:1-7.
“Pois na cidade de
8 No sexto século AEC, o profeta Daniel predisse que
“o Messias, o Líder”, apareceria 69 “semanas” depois que Davi vos nasceu hoje
saísse a ordem para restaurar e reconstruir Jerusalém. o Salvador, que é Cristo,
(Daniel 9:24,25) Cada uma dessas “semanas” tinha a du­ o Senhor” (Lc 2.11).
ração de sete anos* Segundo a Bíblia e a história se­ O Jesus da Bíblia não
cular, a ordem para reconstruir Jerusalém foi emitida em
455 AEC. (Neemias 2:1-8) De modo que o Messias apare­
é o mesmo da STV
ceria 483 (69 x 7) anos depois de 455 AEC. Isto nos leva a (II Co 11.4).
j~29 EC, exatamente o ln o em que Jeová ungiíTJesus com]
espírito santo. Jesus tomou-se assim “o Cristo” (que sig-
j nifica “Ungido”), ou Messias. — Lucas 3:15,16,21,22._|
Naturalmente, nem todos aceitaram a Jesus como o
prometido Messias, e as Escrituras haviam predito isso.
Conforme registrado no Salmo 2:2, o Rei Davi foi inspira­
do por Deus a predizer “Os reis da terra tomam sua
* Esse registro facilitou para o Império Romano a cobrança de im­
postos. Assim, sem se aperceber disso, Augusto ajudou a cumprir
uma profecia a respeito dum governante que “faria um exator passar
pelo reino’. A mesma profecia predisse que “o Líder do pacto”, ou
Messias, seria “destroçado” nos dias do sucessor desse governante.
Jesus foi morto durante o reinado do sucessor de Augusto, Tibério.
— Daniel 11:20-22.
* Os judeus antigos normalmente pensavam em termos de sema­
nas de anos. Por exemplo, assim como cada sétimo dia era um dia
sabàtico, cada sétimo ano era um ano sabático. — Êxodo 20:8- 11; 23:
10, 11.

8. (a) Quando e com que evento começaram as 69 “semanas”?


(b) Qual foi a duração das 69 “semanas”, e o que aconteceu quando
elas terminaram? JESUS CRISTO 39
9. (a) Como se cumpriu o Salmo 2:2? (b) Cite outras profecias que
se cumpriram em Jesus. (Veja quadro.) Cristo do que apenas o fato de que ele era o Messias. De
onde se originou? Quais eram suas características?
A EXISTÊNCIA PRÉ-HUMANA DE JESUS
12 A vida de Jesus pode ser dividida em três estágios. O
primeiro começou muito antes de ele ter nascido na Ter­
ra. Miquéias 5:2 disse que a origem do Messias seria “des­
de os tempos primitivos, desde os dias do tempo in­
definido”. E Jesus disse claramente que havia vindo dos
“domínios de cima”, ou seja, do céu. (João 8:23; 16:28)
Quanto tempo ele existiu no céu antes de vir à Terra?
13 Jesus foi chamado de “FiÍhõunígêffitc^deD^s"por]
queJeová o criou diretamente. (João 3:16)[Üõmo “primo
gêmtocíe tõ3a a cnação”7Jèsus foTentão usado por Deus
para criar todas as outras coisas. (Colossenses 1:15; Reve­
lação [Apocalipse] 3:14) João 1:1 diz que “a Palavra” (Je­
sus na sua existência pré-humana) estava com Deus “no
princípio”. De modo que a Palavra estava com Jeová
quando “os céus e a terra” foram criados. Deus se dirigiu
à Palavra quando disse: “Façamos o homem à nossa ima­
gem.” (Gênesis 1:1,26) Similarmente, a Palavra deve ter
sido o amado “mestre-de-obras”, descrito em Provérbios
8:22-31 como a sabedoria personificada, que trabalhou
ao lado de Jeová na criação de todas as coisas. Depois de
Jeová tê-lo trazido â existência, a Palavra passou eras com
Fac-sim ile 201 Deus no céu antes de tomar-se homem na Terra.
C onhecim ento Q ue 14 Não é de admirar que Colossenses 1:15 chame Jesus
C onduz à Vida Eterna, de “a imagem do Deus invisível”! Através de incontáveis
p. 39, § 13. anos de íntima associação, o obediente Filho se tomou
muito semelhante a seu Pai, Jeová. Esta é outra razão por
que Jesus é a chave para o conhecimento vitalizador a
“Unigênito” significa respeito de Deus. Tudo o que Jesus fez quando esteve na
“único da mesma 12, 13. (a) Como sabemos que Jesus existiu no céu antes de ter vin­
natureza, do mesmo do à Terra? (b) Quem é “a Palavra”, e que fazia ele antes de se tornar
humano?
tipo”. Veja comentário 14. Por que Jesus é chamado de “a imagem do Deus invisível”?
no vol. 1, pp. 221-224.
O Senhor Jesus Cristo
201
46 CONHECIMENTO
Fac-simlte 2 0 2
C onhecim ento Q ue
de nos certificar de que a nossa adoração atenda aos re­
quisitos de Deus. C onduz à Vida Eterna,
p. 46, § 8.
FAZER A VONTADE DO PAI
6 Leiamos Mateus 7:21-23 e vejamos se é possível isolar
um fator decisivo que determina se Deus aceita ou não A vida eterna é pela
todo tipo de adoração. Jesus disse: uNem todo o que me fé em Jesus (Ef 2.8, 9;
disser: ‘Senhor, Senhor’, entrará no reino dos céus, senão Tt 3.5). O conhecimento
aquele que fizer a vontade de meu Pai, que está nos céus.
Muitos me dirão naquele dia: ‘Senhor, Senhor, não pro­ de Deus, mencionado
fetizamos em teu nome e não expulsamos demônios em Jo 17.3, é místico,
[criaturas espirituais perversas] em teu nome, e não fize­ e não ético. Diz respeito
mos muitas obras poderosas em teu nome?’Contudo, eu ao relacionamento do
lhes confessarei então: Nunca vos conheci! Afastai-vos cristão com Deus, como
de mim, vós obreiros do que é contra a lei.”
7 Reconhecer a Jesus Cristo como Senhor é essencial
fruto da salvação.
na adoração verdadeira. Mas algo estaria faltando na Veja comentário no
adoração de muitos que afirmam ser discipulos de Jesus. vol. 1, p. 220.
Éle disse que alguns realizariam “obras poderosas”, tais
como supostas curas milagrosas. Contudo, deixariam de
fazer o que Jesus disse ser vital. Não estariam ‘fazendo a
vontade do Pai’ de Jesus. Se queremos agradar a Deus,
temos de aprender qual è a vontade do Pai e daí fazê-la.
Ç P ^ IP ÍM E N T O JXATO: UMA PROTEÇÃO _
I 8 Fazer a vontade de Deus exige ter um conhecimento
exato tanto sobre Jeová Deus como sobre Jesus Cristo.
iJEs^cOTh^m^ntoJeya àvida eterna. [Certamente, pois,
todos nós desejamos levar a serio esse assunto de adqui­
rir conhecimento exato da Palavra de Deus, a Bíblia. Al­
guns dizem que não há por que se preocupar se formos
sinceros e zelosos na nossa adoração. Outros afirmam:
6, 7. Por que Jesus não reconhece alguns que afirmam ser seus dis­
cípulos?
8. Se havemos de fazer a vontade de Deus, o que se exige, e que con­
ceitos errados temos de evitar?

#
202 PROVAS DOCUMENTAIS

Um Impostor?
A posição judaica rejeita a idéia de que
Jesus era um profeta de Deus, afirmando
que, na melhor das hipóteses, Jesus foi
um grande mestre; na pior das hipóteses,
um impostor, mas de forma alguma o
Messias de Israel ou o Filho de Deus.
Se Jesus fosse impostor, um Messias
fraudulento, como é que explicaríamos ter
ele cumprido dezenas de profecias esbo­
çadas nas Escrituras Hebraicas para iden­
tificar o verdadeiro Messias, incluindo
muitas a respeito das quais ele não poderia
ter tido controle?
Quem Era Realmente
Isto nos traz à última declaração alis­
tada anteriormente, de que Jesus de Naza­
ré era o Cristo, o ungido de Deus — não o
próprio Deus, mas seu Filho primogênito
— enviado à Terra em perfeita forma hu­
mana para servir como profeta de Deus, o prometido Messias. E, como tal, foi res­
dar testemunho da verdade e dar sua vida suscitado por Deus para a vida celeste no
em resgate pela humanidade. Este con­ terceiro dia após sua morte. Assim, em­
ceito, apoiado pela evidência histórica da bora o homem Jesus de Nazaré esteja mor­
Bíblia, é o conceito ensinado pelas Teste­ to, Jesus Cristo está vivo. Assim, impor­
munhas de Jeová. tante como seja conhecer quem Jesus de
Longe de ser um “ardente defensor dos Nazaré era, é ainda mais importante co­
oprimidos”, um “palhaço crucificado”, nhecer quem Jesus Cristo é. — Atos 10:
um “desnorteado místico” ou “charlatão 37-43.
bem-intencionado”, Jesus era o indivíduo Vivo no céu, Cristo é agora o governante
mais equilibrado que já viveu. Era um dum governo celeste que, em breve, li­
homem de coragem, varonilidade e vigor, vrará a Terra da perversidade. Imagine só
todavia, não se envergonhava de demons­ as bênçãos que seu governo perfeito trará!
trar ternura; um homem que sabia apre­ “Da paz não haverá fim”, promete Isaías
ciar uma recepção de casamento; mas que 9:6, 7. “Seu reino” será estabelecido fir­
sempre dava primazia aos interesses espi­ memente “por meio do juízo e por meio da
rituais; um homem que se conservava per­ justiça”. Por quanto tempo? “Desde agora
feito, embora jamais fosse exigente, arro­ e por tempo indefinido”, responde o texto.
gante ou tirânico com outros. — Mateus, E que garantia temos de que isto realmente
capítulo 23; 11:28-30; João 13:1-16; 2:1- se realizará? “O próprio zelo de Jeová dos
12. exércitos fará isso.”
Jesus de Nazaré Gostaria de aprender mais a respeito da
— QuemJÉ_Ele Agora? maravilhosa perspectiva de vida sob o
O homem terrestre^ Je^Z^e^Nazare^j governo deste “Príncipe da Paz” numa
não mais existe. [Foi morto em 33 EC. Mas, Terra paradísica? Se gostaria, sinta-se à
por ocasião de seu batismo, três anos e vontade para pedir às Testemunhas de
meio antes, ocorrera uma mudança. Un­ Jeová mais informações, de modo que tam­
gido pelo espírito santo de Deus, Jesus de bém possa conhecer o verdadeiro Jesus
N a z a ré tomou-se Jesus Cristo — o ungido, Cristo.
20 DESPERTAI! — 22 de dezembro de 1984

Fac-sim ile 2 03
Despertai/, 22/12/1984, p. 20.

O mesmo corpo que nasceu em Belém da Judéia é o mesmo que foi crucificado e o
mesmo que ressuscitou em glória ao terceiro dia. Pedro curou o coxo em Jerusalém em
nome de Jesus Cristo, o Nazareno (At 3.6) mas o Corpo Governante declara que Jesus de
Nazaré não existe. Veja comentário no vol. 1, p. 239. ,
O Senhor Jesus Cristo 203

si mesmo? Não, mas os anjos e os humanos pode­ realmente em harmonia com a justiça de Deus,
riam rebelar-se contra Deus, como, de fato, al­ tinha de ser estritamente um equivalente — um
guns fizeram. A tentação de Jesus faria sentido humano perfeito, "o último Adão". Assim, quan­
apenas se ele fosse, não Deus, mas uma pessoa à do Deus enviou Jesus à terra como resgate, ele
parte que tivesse o seu próprio livre-arbítrio, al­ fez com que Jesus se tornasse o que satisfaria a
guém que pudesse ser desleal se assim o desejas­ justiça, não uma encarnação, não um deus-ho-
se, como no caso de um anjo ou de um humano. mem, mas um homem perfeito, "menor que os
Por outro lado, é inconcebível que Deus pu­ anjos". (Hebreus 2:9; compare com o Salmo
desse pecar e ser desleal a si mesmo. "Perfeita é 8:5 , 6 .) Como poderia uma parte de uma todo-pc-
a sua atuação . . . Deus de fidelidade, . . . justo e derosa Divindade — o Pai, o Filho ou o espírito
reto é ele." (Deuteronômio 32:4) Assim, se Jesus santo — alguma vez ser menor do que anjos?
tivesse sido Deus, não poderia ter sido tentado.
— Tiago 1:13. Em Que Sentido É o “Filho Unigênito"?
NSo sendo Deus, Jesus poderia ter sido des­ BÍBLIA chama Jesus de "Filho unigênito"
leal. Mas, ele permaneceu fiel, dizendo: "Vai-te,
Satanás! Pois está escrito: 'É a Jeová, teu Deus,
A de Deus. (João 1:14; 3:16, 18; 1 João 4:9)
Os trinitaristas dizem que, visto que Deus é eter­
que tens de adorar e é somente a ele que tens de no, o Filho de Deus também é etemo. Mas, como
prestar serviço sagrado.”' — Mateus 4:10. pode uma pessoa ser filho e ao mesmo tempo ter
Qual Foi o Valor do Resgate 7______________ a mesma idade de seu pai?
Os trinitaristas afirmam que no caso de Jesus,
MA das principais razões de Jesus ter vindo
U à terra também tem a ver diretamente com
a Trindade. A Bíblia diz: "Há um só Deus e um
"unigênito" não é o mesmo que a definição de
dicionário para "gerar", que é "procriar como
pai". (Webster's Ninth New Collegiate Dictionary
só mediador entre Deus e homens, um homem. [Nono Novo Dicionário Colegial de Webster]) Di­
Cristo Jesus, o qual se entregou como resgate zem que no caso de Jesus significa "o sentido de
correspondente por todos." — 1 Timóteo 2:5, 6 . relacionamento não originado", uma espécie de
Jesus, nada mais e nada menos do que um relação de filho único sem o ato de gerar. (Vi-
humano perfeito, tornou-se um resgate que com­ ne's Expository Dictionary o f Old and New Tes-
pensou exatamente o que Adão perdera — o di­ tament Wòrds [Dicionário Exposítivo de Palavras
reito à vida humana perfeita na terra. Assim, do Antigo e do Novo Testamento, de Vine])[5õã^~|
Jesus podia corretamente ser chamado "o último lhe lógico isso? Pode um homem ser pai de um
Adão" pelo apóstolo Paulo, que disse no mesmo filho sem tê-lo gerado?_____________________ |
contexto: "Assim como em Adão todos morrem, Ademais, por que usa a Bíblia a mesmíssima
assim também em Cristo todos serão vivifica- palavra grega para "unigênito" (como Vine admi­
dos." (1 Corlntios 15:22, 45) A perfeita vida hu­
mana de Jesus foi o "resgate correspondente"
exigido pela justiça divina — nada mais, nada
menos. Um principio básico, mesmo de justiça
humana, é que o preço pago deve ser equivalente
ao erro cometido.
Se Jesus, no entanto, fosse parte de uma Di-
U ndade, o preço de resgate teria sido infinita­
mente superior ao que a Lei do próprio Deus
exigia. (Êxodo 21:23-25; Levltico 24:19-21) Foi
apenas um humano perfeito, Adão, quem pecou
no Éden, não Deus. Assim, o resgate, para estar

Jesus disse que ele teve uma


existência pré-humana, tendo sido
criado por Deus como o princípio
das criações invisíveis Deste.

Fac-sim ile 2 04
Deve-se Crer na Trindade?, p. 15.

Aí está a prova de que o homem natural não compreende as coisas espirituais


(I Co 2.14, 15). Veja comentário no vol. 1, pp. 221-223.
204 PROVAS DOCUMENTAIS

te sem explicação alguma) para descrever a rela­ que Adáo era, porque a sua força de vida se ori­
ção entre Isaque e Abraão? Hebreus 11:17 fala ginou de Jeová Deus, a Fonte, ou Origem, da
de Isaque como "unigênito" de Abraão. Não pode vida. (Jó 38:7; Salmo 36:9; Lucas 3:38) Mas es-
haver dúvida de que no caso de Isaque, ele era tes foram todos criados através do punTgiSrüto^TI
unigênito no sentido normal, não igual ao seu pai fque foi o único gerado diretamente por Deus. |
em tempo de existência ou em cargo. —^Colossenses 1:15-17.
A palavra grega básica para "unigênito" usada Era Jesus Considerado De as?
para Jesus e Isaque é m onogenés, de mónos,
O PASSO que na Biblia Jesus muitas vezes é
que significa "único" e gí-no-mai, um radical que
significa "gerar", "tomar-se (vir à existência)", A chamado de Filho de Deus, ninguém no pri­
meiro século jamais imaginou que ele fosse Deus
diz a Exhaustive Concordance (Concordância
Exaustiva), de Strong. Assim, monoge-nés é de­ Filho. Mesmo os demônios, que 'crêem que há
finido como: "Nascido único, gerado único, i.e., um só Deus', sabiam de sua própria experiência
filho único." — A Greek and English Lexicon no domínio espiritual que Jesus não era Deus.
of the New Testament (Léxico Grego-Inglês do Assim, corretamente, eles dirigiram-se a Jesus
Novo Testamento), de E. Robinson. como uma pessoa à parte, o "Filho de Deus". (Tia­
go 2:19; Mateus 8:29) E quando Jesus morreu,
O Theological Dictionary of the New Testa­ os soldados romanos pagãos que estavam por
m ent (Dicionário Teológico do Novo Testamen­ perto sabiam o suficiente para dizer que aquilo
to), editado por Gerhard Kittel, diz: “[Monoge­ que haviam ouvido de Seus seguidores devia es­
nés] significa 'de descendência única', i.e., sem tar correto, não que Jesus era Deus, mas que
irmãos ou irmãs." Este livro diz também que em "certamente este era o Filho de Deus". — Mateus
João 1:18; 3:16, 18 e 1 João 4:9, "a relação de 27:54.
Jesus não é simplesmente comparada com a rela­ Assim, a frase "Filho de Deus" se refere a Je­
ção de um filho único com seu pai. É a relação do sus como um ser à parte, criado, não como com­
unigênito com o Pai". ponente duma Trindade. Como Filho de Deus, ele
De modo que a vida de Jesus, o Unigênito, não podia ser o próprio Deus, pois João 1:18 diz:
teve um início. E o Deus Todo-poderoso pode cor­ "Ninguém jamais viu a Deus." — So.
retamente ser chamado de seu Genitor, ou Pai, Os discípulos encaravam a Jesus como o "um
no mesmo sentido que um pai terrestre, como só mediador entre Deus e homens", não o próprio
Abraão, gera um filho. (Hebreus 11:17) Assim, Deus. (1 Timóteo 2:5) Visto que por definição
quando a Bíblia fala de Deus como "Pai" de Jesus, mediador é alguém à parte dos que precisam de
significa exatamente o que diz — que são dois mediação, seria incoerente Jesus ser a mesma
personagens distintos. Deus è o superior. Jesus o pessoa que uma ou outra das partes que estivesse
inferior — em tempo de existência, cargo, poder tentando reconciliar. Isso seria simular ser algo
e conhecimento. que ele não é.
Quando se leva em conta que Jesus não era o A Bíblia é clara e coerente a respeito da rela­
único filho espiritual de Deus criado no céu, tor­ ção entre Deus e Jesus. Apenas Jeová Deus é
na-se evidente por que o termo "unigênito" foi Todo-poderoso. Ele criou o pré-humano Jesus di­
usado no seu caso. Um sem-númeto de outros retamente. Assim, Jesus teve um começo, e ja­
seres espirituais criados, anjos, também são cha­ mais poderia ser coigual a Deus em poder e eter­
mados de "filhos de Deus", no mesmo sentido nidade.

É Deus Sempre Superior a Jesus?


ESUS nunca afirmou ser Deus. Tudo o que Em todo o período de sua existência, seja

J ele disse a respeito de si mesmo indica


que ele não se considerava igual a Deus
em nenhum sentido — em poder, em conheci­
no céu, seja na terra, a sua fala e a sua con­
duta refletem subordinação a Deus. Deus é
sempre o superior, Jesus o menor, criado por
mento, em idade. Deus.
16 DEVE-SE CRER NA TRINDADE?

Fac-sim ile 2 0 5
Deve-se Crer na Trindade?, p. 16.

A citação de Hb 11.17 destrói com pletam ente a teoria da STV, um a vez que Abraão teve m ais
filhos, além de Isaque. “U nigênito” significa “único do tipo, da m esm a natureza”. Isso por si só
elim ina a idéia de ser “único gerado diretam ente por D eus”.
Veja com entário no vol. 1, p. 2 2 1 -2 2 3 . *
O Senhor Jesus Cristo 205

fim de m ostrar que Ele os apoiava. Mas isso uma posição superior a que ele tinha antes? Ele
não tomou nenhum deles parte duma Divinda­ já teria sido uma parte enaltecida da Trindade.
de pluralizada. Se, antes de seu enaltecimento, Jesus já tivesse
sido igual a Deus, enaltecê-lo ainrift mais o teria
\Õ Conhecimento de Jesus Êra^Jmitadol feito superior a Deus.
O PROFERIR a sua profecia a respeito do Paulo disse também que Cristo entrou “no
A fim deste sistema de coisas, Jesus decla­ próprio céu, a fim de comparecer, agora, diante
rou: "Quanto ao dia e à hora, ninguém sabe, nem da face de Deus a nosso favor". (Hebreus 9:24,
os anjos do céu nem o Filho mas somente o Pai." BJ) Se você comparecesse à presença de outra
(Marcos 13:32, BV) Tivesse Jesus sido a parte pessoa, como poderia você ser aquela mesma
igual do Filho numa Divindade, teria sabido o pessoa? Não poderia ser. Você teria de ser uma
que o Pai sabia. Mas Jesus nâo sabia, pois não pessoa diferente e à parte.
era igual a Deus. Similarmente, pouco antes de ser morto por
Similarmente, em He­ apedrejam ento, o m ártir
breus 5:8 lemos que Jesus 'A pesquisa do Novo Testamento Estêvão "fitou os olhos no
"aprendeu a obediência têm levado um crescente número céu e avistou a glória de
pelas coisas que sofreu". de peritos à conclusão de que Jesus Deus, e Jesus em pé & di-
Podemos im aginar Deus certamente nunca creu ser ele reita de Deus". (Atos 7:55)
precisar aprender algo? mesmo Deus.' — Boletim da Claramente, ele viu duas
Não, mas Jesus precisava, Biblioteca John Rylands. pessoas distintas — mas
pois ele não sabia tudo o nenhum espirito santo, ne­
que Deus sabia. E ele tinha de aprender algo que nhuma Divindade trina.
Deus jamais precisaria aprender — a obediên­ No relato de Revelação 4:8 a 5:7, mostra-se
cia. Deus jamais precisa obedecer a alguém. Deus sentado no seu trono celestial, mas Jesus
Uma diferença entre o que Deus sabe e o que não. Este tem de se aproximar de Deus a fim de
Cristo sabe também existia quando Jesus foi res­ apanhar o rolo da Sua mão direita. Isto mostra
suscitado para o céu a fim de estar com Deus. que no céu Jesus não é Deus, mas é distinto dele.
Note as primeiras palavras no último livro da Em harmonia com o precedente, o Bulletin of
Bíblia: "Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe the John Ryletnds Library (Boletim da Biblioteca
deu." (Revelação [Apocalipse] 1:1, MC) Se o pró­ John Rylands), de Manchester, Inglaterra, diz:
prio Jesus fosse parte duma Divindade, teria "Na sua vida celestial pós-ressurreição Jesus é
sido necessário dar-lhe uma revelação oriunda representado como retendo uma individualida­
de outra parte da Divindade — Deus? Por certo de pessoal em todo pormenor tão distinto e sepa­
ele teria sabido tudo a respeito dessa revelação, rado da pessoa de Deus, como tinha na sua vida
pois Deus sabia. Mas Jesus não sabia, pois não na terra como o terreno Jesus. Ao lado de Deus,
era Deus. e comparado com Deus, ele aparece, deveras,
como ainda outro ser celestial na corte celestial
Jesus Continua Subordinado de Deus, assim como os anjos são — embora,
A SUA existência pré-humana, e também como Filho de Deus, pertença a uma categoria
N quando esteve na terra, Jesus estava subor­ diferente e ocupe uma posição bem acima da
dinado a Deus. Após a sua ressurreição, ele con­ deles." — Compare com Filipenses 2:11.
tinuou a estar numa posição subordinada, se­ O Boletim diz também: "O que, porém, se diz
cundária. a respeito de sua vida e funções qual Cristo ce­
Falando sobre a ressurreição de Jesus, Pedro lestial não significa nem sugere que na sua con­
e aqueles que o acompanhavam disseram ao Si- dição divina ele se encontre no mesmo nível do
nédrio judaico: "Deus enalteceu a este [Jesus] próprio Deus e seja plenamente Deus. Ao con­
. . . para a sua direita." (Atos 5:31) Paulo disse: trário, no quadro que o Novo Testamento apre­
"Deus o enalteceu a uma posição superior." (Fili- senta de sua pessoa e de seu ministério celes­
penses 2:9) Se Jesus tivesse sido Deus, como po­ tiais, observamos um personagem tanto à parte
deria Jesus ter sido enaltecido, isto é, erguido a de Deus como subordinado a ele."
DEVE-SE CRER NA TRINDADE? 19

Fac-sim ile 206


Deve-se Crer na Trindade?, p. 19.

A STV afirm a que Jeová tem conhecim ento lim itado, no livro Raciocínos à B a se d a s Escrituras,
pp. 116, 117 [fac-símiles 171 e 172). Isso prova que o Jeová do Corpo G overnante não é o
m esm o da Bíblia. Agora quer usar o m esm o princípio para negar a D ivindade de J esu s.
Veja com entário no vol. 1, pp. 2 12 , 2 1 3.
2 06 PROVAS DOCUMENTAIS

era divino, não o próprio Ser divino." E o jesuíta João 1:1 e em outros lugares, toma evidente que
John L. McKenzie escreveu em seu Dictionary of muitos peritos discordam com tal regra artificial,
the Bible (Dicionário da Bíblia): "Jo 1:1 deve rigo­ como também o faz a Palavra de Deus.
rosamente ser traduzido . . . 'a palavra era um ser
divino'." Não Há Conflito
Violando Uma Regra? __________ IÕERÁ que dizer que Jesus Cristo é “um deus” se]
| 0 conflita com o ensino bíblico de que existe |
LGUNS afirmam, porém, que tais traduções ■um único Deus? Não, pois às vezes a Bíblia em-
A violam uma regra da gramática do grego ‘prega esse termo para referir-se a criaturas po- >
coinó publicada pelo perito em grego E. C. Col- Iderosas. O Salmo 8:5 diz: "Também passaste a |
well, em 1933. Ele afirmou que em grego o subs­ | fazô-lo [o homem] um pouco menor que os seme- 1
tantivo predicativo "tem o artigo [definido] quan­ I lhantes a Deus [hebraico: 'elo-hím]", isto é, anjos.,
do segue ao verbo; não tem o artigo [definido] •Na defesa de Jesus contra a acusação dos judeus, *
quando precede ao verbo". Com isso ele quis di­ Ide que ele afirmava ser Deus, ele notou que a Lei |
zer que um substantivo predicativo que precede | "chama de deuses aqueles aos quais a palavra de |
o verbo deve ser entendido como se tivesse o ar­ ■Deus foi dirigida", isto é, a juizes humanos. (João >
tigo definido ("o") na frente dele. Em João 1:1 o 10:34, 35, BJ; Salmo 82:1-6) Até mesmo Satanás '
segundo substantivo (the-ós), o predicado, prece­
de o verbo — "e [the-ds] era a Palavra". Assim, Ié chamado de "o deus deste sistema de coisas", |
| em 2 Corlntios 4:4.
afirmou Colwell, João 1:1 deve rezar “e [o] Deus
era a Palavra". Jesus tem uma posição bem superior à de an­
Mas, considere apenas dois exemplos encon­ jos, homens imperfeitos, ou Satanás. Visto que
trados em João 8:44. Ali Jesus disse a respeito do estes são chamados de "deuses", poderosos, certa­
Diabo: "Esse foi um homicida" e ele "ó um menti­ mente Jesus pode ser e é "um deus". Por causa de
roso". Assim como em João 1:1, os substantivos sua posição ímpar em relação a Jeová, Jesus é um
predicativos ("homicida" e "mentiroso") prece­ “Deus Poderoso". — João 1:1; Isaías 9:6.
dem os verbos ("foi" e "ó") no grego. Não existe Mas, não indica "Deus Poderoso", com iniciais
artigo indefinido na frente desses substantivos maiúsculas, que Jesus é em algum sentido igual a
porque não havia artigo indefinido no grego coi- Jeová Deus? De modo algum. Isaías meramente
né. Mas a maioria das traduções insere a palavra profetizou que esse seria um dos quatro nomes
"um" [expressa ou subentendida] porque a gra­ pelos quais Jesus seria chamado, e na língua por­
mática grega e o contexto o exigem. — Veja tam­ tuguesa tais nomes são escritos com iniciais
bém Marcos 11:32; João 4:19; 6:70; 9:17; 10:1; maiúsculas. Ainda assim, embora Jesus fosse
12 :6 . chamado de "Poderoso", pode haver apenas um só
Colwell teve de reconhecer isso a respeito do 'Todo-poderoso". Chamar a Jeová Deus de "Todo-
substantivo predicativo, pois ele disse: "É indefi­ poderoso" pouco significaria se não existissem
nido ["um"] nessa colocação apenas quando o con­ outros que também são chamados de deuses, que,
texto o exige." Assim, ele mesmo admite que no entanto, ocupam uma posição inferior.
quando o contexto o exige, os O Boletim
tradutores podem inserir um “O Logos ara divino, não O Rylands, da Inglaterra, diz
artigo indefinido na frente do proprio Ser divino.* que, segundo o teólogo católico
substantivo nesse tipo de cons­ — Joseph Henry Thayer. Karl Rahner, ao passo que the-
trução de frase. perito bíblico. ós é usado em textos como
Exige o contexto um artigo João 1:1 com referência a Cris­
indefinido [expresso ou subentendido] em João to, "em nenhum desses exemplos 'theos' é usado
1:1? Sim, pois o testemunho da inteira Bíblia é de tal modo que identifique Jesus com aquele que
que Jesus não ó o Deus Todo-poderoso. Assim, em todas as outras partes no Novo Testamento
não a questionável regra gramatical de Colwell, aparece como 'ho Theos', isto é, o Deus Supremo".
mas sim o contexto deve guiar o tradutor nestes E o Boletim acrescenta: "Se os escritores do Novo
casos. E, o fato de que muitas traduções [em ou­ Testamento criam que fosse vital que o fiel de­
tras línguas] inserem o artigo indefinido "um" em vesse confessar a Jesus como 'Deus', será que a
28 DEVE-SE CRER NA TRINDADE?

Fac-sim ile 2 0 7
Deve-se Crer na Trindade?, p. 28.

E sta declaração é a prova de que a STV não é m onoteísta.


Veja com entário no vol. 1, pp. 200, 201.
O Senhor Jesus Cristo 2 07

R ls t o que a Bíblia chama


[ humanos, anjos, e até 'tis-o'
■ Satanás de "deus[esj“, ou
’ poderosofs], o superior
I céu pode corretamente ses-
jcham ado de "deus".

quase total ausência de justameiare essa forma de critos para que creais que Jesus é o Cristo, o Filho
confissão no Novo Testamento é explicável?" de Deus", não o Deus Todo-poderoso. E a Bíblia
Mas, que dizer da exclamação do apóstolo quer dizer "Filho" em sentido literal, como no
Tomé: "Meu Senhor e meu Deus!", feita a Jesus, caso de um pai e seu filho, nâo como uma miste­
em João 20:28? Para Tomé, Jesus era como riosa parte duma Divindade Trina.
"um deus”, especialmente nas circunstâncias mi­
raculosas que provocaram essa sua exclamação. Precisa Harmonizar-se com a Bíblia
Alguns peritos sugerem que Tomé talvez estives­ FIRMA-SE que vários outros textos bíblicos
se simplesmente fazendo uma exclamação emo­
cional de assombro, falando a Jesus, mas dirigin­
A apóiam a Trindade. Mas, estes são similares
aos considerados acima, no sentido de que, quan­
do-se a Deus. Seja como for, Tomé não peosava
que Jesus fosse o Deus Todo-padertíso, pois eie e do examinados cuidadosamente, não oferecem
todos os outros^póstolos sabiam que Jesus jamais apoio real algum. Tais textos apenas ilustram
afirmou ser Deus, mas ensinou que apenas Jeové que, ao se considerar algum pretenso apoio à
é "o único Deus verdadeiro". — João 17:3. Trindade, deve-se perguntar: Harmoniza-se a in­
De novo, o contexto ajuda-nos a entender isso. terpretação com o coerente ensino da Bíblia intei­
Alguns dias antes, o ressuscitado Jesus havia dito ra — de que apenas Jeová Deus é Supremo? Se
a Maria Madalena que dissesse aos discípulos: não, a interpretação deve estar errada.
"Eu ascendo para junto de meu Pai e vosso Pai, e Também temos de ter em mente que nem
para meu Deus e vosso Deus " (João 20:17) Ape­ mesmo um único dos "textos que provam" a Trin­
sar de que Jesus já tivesse sido ressuscitado como dade dizem que Deus, Jesus e o espírito santo são
poderoso espírito, Jeová ainda era seu Deus. E um em alguma Divindade misteriosa. Nenhum
Jesus continuou a referir-se a Ele como tal, mes­ texto em qualquer parte na Bíblia diz que os três
mo no último livro da Bíblia, depois que foi glori- têm a mesma substancia, poder e eternidade. A
ficado. — Revelação 1:5, 6 ; 3 : 2 .. 12. Bíblia é coerente em revelar o Deus Todo-podero­
Apenas três versículos depois da exclamação so, Jeová, como único Supremo, Jesus como seu
de Tomé, em João 20:31, a Bíblia esclarece adi­ Filho criado, e o espírito santo como a força ativa
cionalmente o assunto, dizendo: "Estes foram es- de Deus.
D EVE-SE CRER N A TRINDADE? 29

Fac-sim ile 2 08
Deve-se Crer na Trindade?, p, 29.

E sta declaração é a maior afronta ao Senhor J esu s Cristo. A STV igualou o Senhor J esu s aos
deuses falsos, incluindo Satanás, Veja com entário no vol. 1, pp. 200, 201. »
2 08 PROVAS DOCUMENTAIS
Fac-sim ile 2 0 9
A L P H A B E T IO A Ii a p p e n b i x
Em phatic D iaglott (The) p. 872.
intr, l i nenerally underatood. U an im- clamation. slgntfylng.Aeeara^d, our Lord
proper tranalatlon of iím n ío i; i s t*et. comes. Thia languaga nust not be re­
wa hare no proper equlralent In the garded at an Impreeatlon, but as a pre*
Engllsh language. B«lnc an adjectire
and derired from tbe noun. ctooa, age,
dlction of what woaíd certainly come to
pass. In devotlnff any peraon to deitroc- TRADUÇÃO:
it eannot properly go beyond its mean- tion, or tn prooounclng an anathm a, tbe/
■ometlmei added, "The Lord wlü put
thía senteoee tn executlonwhenhecomes."
“TODO PODEROSO, capaz
AGRIPPA. [cantina pcin at Sía bfrtk,]
Kiag, and Tetrarcb ander Claudiua Ca­ Heoce orlglnated the Anathema Maranalka,
iar. Act* xxv. 15-27; xxri. "He wlll be accursed when the Lord de fazer todas as coisas; um atributo
ATtt, or àYicosrHBBa. frequentl? a aymbol come*."
of gorernment. See Bpb. li. 2 ; Ber. lx. ANCHOR, "cast out at the stern." Act*
xctU. 29. Thls is not usual in modem
da Deidade; também aplicado ao
ALABASTEB-BOX, made of Alaba*ter. a JUTlfâtlon. but was done by the ancleats,
bright white fossU. reiembUn* marblo, ld and Ia stlll done by the Egyptians.
ANDBEW. [« etout m d ttrona moh«] an
glorificado Jesus. Ap 1.18; 4.8, etc.
whlch preelout perfume* are enclosed.
aposUe of Je6us Chrlst, a natlre of Beth-
Matt. xxvi. 7. “Breaklnr of the box.
Ia knocking off the seal. and not break* saida, and brother of Petec. John L 40; ALFA E ÔMEGA, a primeira e a última
ing the veaael, Mark xlv. S. Matt. Ir. 1 8 .
ALEXaNDEB. Ittte helptr of «eu ,] tme of
tbat name mentioned in Mark xr. 1 1 ;
ANDBONICUS, [a ma» «selHnp others,]
Rom.. xrí. 7.
letras do alfabeto grego; ambas
Act» ir. 6; xlx. 83 ; 1 T ia . i. AKGEL. Thls word, both io the Greek and
3 Tim. ir. 14. Heórew languages, dgnlflea a mestenoer. aplicadas a Cristo. Ap 1.8; 2 1 .6 .”
ALEXANDRIA, acelebrated clty and sea- It denotes offlee, and not tbe oature of
rtort of Egypt, founded by Alexander the the agent. The word occurs 183 times in
Graat. about B. C. 333, and aituated tbe New Testament, and 1* applied to
between the Mediterranean S«a and Lake eeleatial beings; to men, good and bad;
Mareoti*. A Ubrary of 7 0 *.000 volumes
Dai burned h«re by tbe Sancena in the
to tbe winds. flre, pestilenee, and every
ereature which God empioy» athlatpeelal
Aí está a enorm idade do
serenth century. Aet* fL 9 ; xrill. 24; agent; and alao to the agents of every
xxrii, 6,
ALLEGOBY, a symbollcal dlscourse. neariy
creature. The -New Testament authora
apeak of ansels of congregations, angels
problem a da STV. A STV diz
resembling a parable or f&ble» generally
used among oriental catlcna to lllustrate
of little. eblldren. the angel of Peter, and
an angeí of Satan. In ali verslone Uie que a expressão “Alfa e Ôm ega”
some principie or doctrine. See Jobn x; word anggdot i* occaslonally rendered
xr; 0«L lr. 24.
ALLELUIA. or H à llb i.u jah ,, [Pratee i/oa
hy the term mettengir, and freouently
by the word «npel/whlch is, indeed, now
se aplica exclu sivam en te ao
□aturaJlzcd and adoptedintoourlanguage.
t i e Lord. 1 A eommon exclaination of
joy and pralae In the Jewiah worshtp. ANNA. [ffraeiaiu,] a prophetessandwldow, Pai, e n u n ca ao Filho.
The Mlnt*' song at the fali of AntlcfirLst, of the trlbe of Asher, Luke li. 36*38.
ab1e“ lo “ 3Õ alt thingí; aiil
ANNAS, [ene vfco a tm etrt,] an prtet*
of the Jews, Luke 111. 2 ; John xrlil. 13, Com pare com o fa c-sim ile 219.
{ attrlbote of Detty; also of the glorlfiedl 2 4 ; Acts ir. 6.
Jesus, Ber. 1. 8; I t . 8. &c.
ALPHA and OMEGA. tbe firtt and last let-
ANOLNTED, The— English translatlon of
the Greek term, ho CkrUto», and i l glren
Veja com entário no
| ters of the Greek alphabet; both applledj to Jesua, God's Soa, on account of hia
being anolnted wlth the Holy Bplrlt, to vol. 1, pp. 133, 2 2 5.
the aacred offlees of Prophet, Priest, and
James and Jude, Matt, x. 3; Luke vi. King, See Psa. 11. 6 ; xlr- 7 ; Ixxxlx.
15; sxt 18. Supposed to be Cleopas, 20; cx. 4; Ita. liL 1; Luke 111. 22;
John xix. 25; Acts i. 13.— Thefatherof ir. 18; Acts x. 38.
Leri, or Matthew. Marte 1L 14. ANOINTING, a Jewlsh eeremony. by whlch
ALTAR, a sort of elevated hearth on whlch persons and things under the law, wera
to offer sacrlflce» to God. The Chrlstlan consecrated. or set apart for the serrlce
aliar referred to, Heb. xlii. 14. of God, anolntlng them wlth oll or oint-
AMBAS3ADOB, one who ftoidsacommtaalon ment of a peculiar eompoaltlon. preeetib-
and earrles a message lmmedlately fron* ed in Erod. xxx. 33-33, the eommon use
the peraon of a prince. Applied exclu- of whlch was expressly forbldden. Prletts
stvely to the Apostles, 3 Cor. 7. 3 0 ; and Klnga were appointed wlth It, pro-
Eph. W. 20. bably typtcal of the anointlng of Messiah
AMETHYST.— See Poscrocá STONK8. and hls aaaodàtes wlth the Holy Splrlt.
AMPHIPOLI3. now cailed Embali; a clty Samoel anolnted BavX, (1 8sm. x. I.)
lying between Maeedon and Thrace. 48 and David, (1 Sara. xrí. 13.) and on
miles E. byN. ofTísessilonica, ActaxriL 1. thls aecount they were cailed the Lord’s
AMPLIAS, ilarocA an .Indlrldual hlghly anolnted onee; 1 Sara. xxlr. 6, 10; 3
etleemed by Paul. Rom. xri. 8. fiam. xxlll. 1. The reception of the
ANANTAS, [f Re elovd of the Lord,1 and Holy Splrlt by bellevers la cailed an
SAPPHIRA, [<Aaí teU«,] thelr rltt and anolntlng, 1 Cor. 1. 2 1 ; 1 John 11. 37.
punisAnrettt, Acts v. 1-11. ANTICHRTST. a word only found ln John’*
hiah prU tt, mentioned Act* xxiil. eplstles. It occurs flre time*. 1 John 11. The Measags fo r this Day
1-5. 18, 22; lv. 3 ; 3 John 7. It slgnlftea, 15
------------- a dítciple of Jesus, Aetalx. 10-18. aoaiptt Ckrlti, and is deflned by John to
ANATHEMA MAKANATHA, a Syrlac ex- be any eme who denlea the Father and
And they alao whlch plerced Hlm.—“And I wiH pour upon
the Houtfe of Davld, and upon the Inhabitants of Jerusa­
lém [the Jewish people], the splrlt of grace and of aup-
pllcations: and they ehall look upon H e whom they have
plerced, and they shall moura for Hlm, as one moumeth
for hls only son."—Zech. 12:10.
And ali klndreds of the earth shall [wall because of]
BEWAIL Hlm.—"At the time of our Lord’s Second Advent
the world will be far from converted to God; for ‘ali kin-
âreds of the earth shall wall because of Hlm.’ Chrlst comes
before the ccmversion of the world and for the very pur-
poae of converting ali manklnd.”—Z.’16-344.
Even «o, Amen.—We eannot stop the clouds of the Time
of Trouble, or the tears of disappolntment, and later, of
repentance; and we would not If we could. The trouble
and the tearB are a necessary preparatlon for the blesslngs
whlch follow.
1:8. I am THE Alpha and I AM ALSO THE Omega.—
Fac-sim ile 2 1 0 Alpha is the flrst letter, and Omega the last letter, of the
Greek alphabet.
F inished M ystery (The) p. 15, The Beglnnlng and the Endlng-—"Our Lord’s great
honor 1b shown ln that He was not only the flrst of God‘s
edição de 1917. creatlon, but the last. From this we are to understand
that the great Jehovah did not dlrectly empioy Hls own
power in creating either men or angels; but that He dele-
TRADUÇÃO: gated Hls power to Hls Only-begotten Son.”—Z/93-115.
Salth the Lord GOD.—But not the clergy; they will hare
“ Que é, e que era, e que há de ser, o none of this doctrine.
Todo-Poderoso. - “É a partir da Sua P WfilcfT TÍT ãncf^whlcíi 'WaiTaíH wfilSF í r « “ cõSe71hTl
Almlghty^—“It is Bince Hls resurrectlon that the message
ressurreição que tem saído a mensagem: I has gone forth—‘AI1 power in Heaven and in earth i» given i
I unto Me.’ (Matt. 28; 18.) Consequently it is only since I
Todo o poder nos céus e na terra Me foi then that He could be cailed the Almlghty."—Z.'93-115;
[E er. 1:4; 16:5-7. I
dado.’ (Mt 28.18). Conseqüentemente, rrs.nr Tãiíõi ^^uTTiraKiK^nnSíeãT ar
é somente a partir de então que Ele adding titles to his name, as Reyerend, Bishop, Orerseer
of ali the Churches in Asla MInor, we find John intro-
poderia ser chamado o Todo-poderoso.” duclng himself as ‘your brother.’ Z. ’<>1-187.
And companlon ln tribulatlon.—"He was sharer wlth
- Z . 93.115 ; Ap 1.4; 16.6.” Chrlst, as a member of Hls Body, in Hls afflictions, in Hls
«ndurance; and the brother of ali leUow-dlsciples, sharers
of the same sufferlngs, and prospectlyely of tbe same
A STV dizia que J e su s é o glory.”—Z. '01-187; M att 20:23.
And [ln] the klngdom.—Now,. whlle “the Klngdom of
Prim eiro e o Últim o, o Heaven suffereth Tlolence;’’ and later, when “the Klngdom
T odo-poderoso. Hoje en sin a and dominion, and the greatness of the Klngdom nnder
the whole heaven, shall be glren to the people of the
diferente. Q ual a verdade? eaints of the Most High."—M att 11:12; Dan. 7:27:
Veja com entário no vol. 1. P- 225.
O Senhor Jesus Cristo 209
Fac-sim ile 211
188 The Finished M ystery r bv . ia
F inished M ystery (The) p. í 88,
pope Martin stated the matter In his own behalf as edição de 1917.
foQows: “Ali the earth is my diocese, and I am the
ordlaary of ali men, havlng the authority o í the King of
ali klngs upon subjects. I am ali in ali, and above ali,
so that God Himself, and 1, the vicar of God, have both
TRADUÇÃO:
one oonBlstory, and I iam able to do almost ali that God “Ap 12.7: ‘E irrompeu guerra no céu’ -
can do. In ali thlnga that I list my will ls tó stand for
reason, for I am able by the law to dispense above the Entre os dois poderes eclesiásticos - Roma
law, and of Irrong to make Justice in corre eting laws and pagã e Roma Papal. Miguel - Quem é
changing them. Wherefore, lf those things that I do be
said not tò be done of man, but of God—What can you como Deus - o Papa; e seus anjos -
make me but God? Again, if prelates of the church be
calied and counted of Constance for Gods, I then, beLag os bispos. Isto é o que diz o Catecismo
above ali prelates, saem by this reason to be above ali
Gods. Wherefore, no marvel lf It be ln my power to Católico à pergunta: ‘Quem são os
change time and times, to alter and abrogate laws, to dis­ sucessores’ dos apóstolos?’ Resposta:
pense with ali things, yea, with the precepts o f Christ.”—
B314; Dan. 7:26. Os bispos corretamente consagrados
12:6. And the woinsn-—The true Church of God.
Fled lnto the wlldemosa.—"Error, always more popular e que estão em comunhão com
than tmth, when ezalted to inãnence and power, hunted o Cabeça da Igreja, o Papa” .
down, proacrlbed and made dlsreputable the truth, and ali
Víiio held lt. This was the time when the true Church
(womán) fled into the wildemess—idto solitude—an out-
cast because of her fldelity to the truth, and to the true A STV declara que M iguel é o papa
Lord and Head of the Church.”—B329.
Where ahe hath a placo prepared of God.—“The secret de Roma. D epois resolveu mudar:
place of the Moet Hlgh.’’—Psa. 91:1. agora afirm a que M iguel é J e su s.
That they^-The antitypical ravens that fed the Elijah
class, the unknown, “falthfnl men” who, in secret, broke Veja com entário no vol. 1, p. 230.
the bread of Hfe to those that hungered for righteousness.
Should feed her there.—As Elijah was fed ln the wilder-
ness.—Rev. 2:20.
A thousand two hundréd and threesçore days.—1260
years. from A. D. 539 to 1799.—Rev. 11:2 3 . __ __
j 12:7. And there was war in.üêaven.—BêtweeiTíhe twõl
ecclesiastlcal Powers.-Pagan Home and Papal'Rome.
I Mlehaol.—“Who as God,” the Pope.—B275; C62. |
I And hle angels.—-The Bishops. The followlng is the reply,
given in the Catho]ic catechism to the auestlon. “Who are I
the successors of the Apostles?” F in s . !7K iê-BisEõps who
Me- Hgray~cònBTOrãíe3r'ancT ãfe ln communion wlth the
head of thQ Church, the Pope.”
[Fought against] TO WAR WITH thedragon.—Attempted
to get the temporal power away from the civil rulers.—
Rev. 2:12.
And the dragon.—Imperial Rome.—B288; Rev. 12:3; 20:2.

40 POOERA VIVER PARA SEMPRE NO PARAlSO NA TERRA

não é igual ao seu pai. — 1 Coríntios 11:3; 15:28.


| 16*Mas não é Jesus chamado de deus na Bíblia?]
poderá perguntar alguém. Isto é verdade. Contudo,
Satanás também é chamado de deus. (2 Coríntios |
j 4:4)jEm JoaõT:í7 que chamãTesus de “a WlavrSr
ou o Verbo”, algumas traduções da Bíblia dizem:
“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com
Deus, e o Verbo era Deus.” Mas, note que o versí­
culo 2 diz que o Verbo “estava no princípio com
Deus”. E embora os homens tenham visto a Jesus,
o versículo 18 diz que “Deus nunca foi visto por
alguém". CAlmeida) De modo que verificamos que
algumas traduções do versículo 1 apresentam a
idéia correta da língua original, quando dizem: “A
Palavra estava com Deus, e a Palavra era divina”,
ou era “um deus”, quer dizer, a Palavra ou o Verbo
era alguém divino, poderoso. ÍUma Tradução Ame­
ricana, em inglês) É evidente que Jesus não é o
Deus Todo-poderoso. De fato, Jesus chamou seu
Pai de “meu Deus” e de “o único Deus verdadeiro”.
— João 20:17; 17:3.
17Quanto ao “Espirito Santo”, a suposta terceira
Pessoa da Trindade, já vimos que não se trata
Fac-sim ile 212 duma pessoa, mas da força ativa de Deus. [Jõao,~"õj
rSãtizãdor, SSse que Jesus "batizaria com espirito
Poderá Viver..., santo, assim como João batizava em água. Portan­
to, assim como a água não é pessoa, tampouco o|
p. 40, § 16.
i de Jesus,
quando o espírito santo foi derramado sobre os seguidores
Comparar o Senhor deste, reunidos em Jerusalém. A Bíblia diz: “Todos eles fica­
J e su s com S atan ás ram cheios de espirito santo." (Atos 2:4) Ficaram eles
“cheios" duma pessoa? Não, mas ficaram cheios da força ativa
é blasfêm ia. de Deus. Os fatos tomam assim claro que a Trindade não é
Veja com entário ensinada na Bíblia. Na realidade, muito antes de Jesus andar
na terra, adoravam-se deuses em grupos de três, ou trindades,
no vol. 1, p. 74, em lugares tais como os antigos Egito e Babilônia.
211, 240. Q uanto 16. Embora Jesus seja chamado de "deus", que mostra que ele não é o Deus
Todo-poderoso?
Itado^oderoso?
ao E spírito Santo, 7. Como prova o derramamento <
17.
II■fl~l A
este X
a rnpjfft hSa
espirito não é «mma níi»t
uma pessoa?
do espirito santo sobre os seguidores de Jesus que

veja coHãaMÉtels^iio
vol. 1, p. 2 4 9 .
210 PROVAS DOCUMENTAIS
Fac-sim ile 2 1 3
Poderá Viver...,
Tomé pusesse a mão na p. 144, § 9.
marca do ferimento em Seu
lado, de modo que Tomé
cresse que Ele realmente R essurreição não
havia sido ressuscitado.
(João 20:24-27) Não prova é o m esm o que
isso que Cristo foi levanta­ recriação.
do no mesmo corpo em que
fora morto? Com pare com o
1Não, não prova. A Bíblia fa c-sim ile 116.
é muito clara quando diz:
“Cristo morreu uma vez pa­
Por que Maria Madalena,
após a ressurreiçlo de Jeaua,
Veja com entário no
ra sempre quanto aos peca­ o confundiu com um Jardineiro? vol. 1, pp. 2 3 6 -2 4 2 .
dos . . . . sendo morto na
carne, mas vivificado no
espírito." (1 Pedro 3:18)
Humanos com corpos de carne e sangue não podem viver no
céu. Sobre a ressurreição à vida celestial, a Bíblia diz: “Se-
meia-se corpo físico, é levantado corpo espiritual. . . . carne e
sangue não podem herdar o reino de Deus." (1 Coríntios
15:44-50) Apenas criaturas espirituais, com corpos espiri­
tuais, podem viver no céu.
8 Então, que aconteceu ao corpo carnal de Jesus? Não en­
contraram os discípulos o seu túmulo vazio? Sim, porque
Deus removeu o corpo de Jesus. Por que fez Deus isso?
Cumpriu-se o que havia sido escrito na Bíblia. (Salmo 16:10;
Atos 2:31) Por isso, Jeová achou bom remover o corpo de
Jesus, assim como fizera antes com o corpo de Moisés. (Deu-
teronômio 34:5, 6) Também, se o corpo tivesse ficado no
túmulo, os discípulos de Jesus não poderiam ter entendido que
ele havia sido ressuscitado, visto que naquela época não en­
tendiam plenamente as coisas espirituais.
| 9 Mas, visto que foi possível o apóstolo Tomé pôr sua mãõ|
no orificio no lado de Jesus, não mostra isso que Jesus foi
ressuscitado no mesmo corpo que foi pregado na estaca? Não,
[ pois Jesus simplesmente se materializou, ou assumiu um cor-1
7. Que prova que Cristo foi ao céu qual pessoa espiritual?
8. Que aconteceu com o corpo humano de Cristo?
9. Como foi possível Tomé pôr sua mão num ferimento no corpo materializado do
ressuscitado Cristo?

A VOLTA DE CRISTO — DE QUE MANEIRA Ê VISTA? 145

fp õ carnal, como os anjos haviam feito no passado.~Ã fim de|


convencer Tomé quanto a quem Ele era, Ele usou um corpo
|com marcas de ferimentos. Tinha a aparência, ou parecia ser|
plenamente um humano, capaz de comer e de beber, como
| haviam feito os anjos que Abraão certa vez recepcionou. |
, — Gênesis 18:8; Hebreus 13:2. .
I 10 Embora aparecesse a Tomé num corpo similar ao em que I
rf e f ;: jfora morto, Ele assumiu também corpos diferentes ao apare-1
■ 'cer a Seus seguidores. De modo que Maria Madalena de inicio ■
y Ipensou que Jesus fosse um jardineiro. Em outras ocasiões!
nV' 'seus discípulos não o reconheceram logo. Nesses casos o que'
| serviu paxa identificá-lo não foi a sua aparência pessoal, mast
foi alguma palavra ou ação que eles reconheceram. — João
[20:14-16; 21:6, 7; Lucas 24:30, 31.____________ _]
u Por 40 dias após sua ressurreição, Jesus apareceu a seus
discípulos num corpo carnal. (Atos 1:3) Em seguida ele partiu
para o céu. Mas alguns podem perguntar: ‘Mas os dois anjos
presentes não disseram aos apóstolos que Cristo “virá assim
da mesma maneira em que o observastes ir para o céu”?’
(Atos 1:11) Sim, disseram. Mas note que disseram "da mesma
maneira", não no mesmo corpo. E qual foi a maneira da
partida de Jesus? Foi quieta, sem exibição pública. Apenas
seus apóstolos souberam a respeito dela. O mundo não soube.
u Considere como a Bíblia descreve a maneira em que Jesus
deixou seus apóstolos, a caminho do céu: “Enquanto olhavam,
Fac-sim ile 214 foi elevado e uma nuvem o arrebatou para cima, fora da vista
Poderá Viver..., deles." (Atos 1:9) De
modo que, quando Je­
p. 145, § 10. Em que corpo carnal sus começou a ir em di­
pediu o ressuscitado Jesus reção ao céu, uma nu­
i que Tomé pusesse a mâo? vem o ocultou da vista
R essurreição literal de seus apósto­
não é o m esm o los. Portanto, Jesus,
que partia, tomou-se
que recriação. 10. Que mostra que Jesus assu­
miu diferentes corpos físicos?
Com pare com o 11, 12. (a) De que maneira
partiu Cristo da terra? (b) As­
fa c -sim ile 116. sim, devemos aguardar que a
volta de Cristo seja de que
Veja com entário maneira?
no vol. 1,
PP.” 2 3 6 -2 4 2 .
O Senhor Jesus Cristo 211
Fac-sim ile 2 1 5
20Ô JEOVÁ
verdadeiro Deus como sendo diferente dos deuses falsos das
Raciocínios à Base
nações? Unicamente pelo uso de Seu nome pessoal, conforme das Escrituras,
faz a própria Bíblia. — Mat. 28:19, 20; 1 Cor. 8:5, 6.
Êxo. 3:15: “Deus disse . . . a Moisés: “Isto é o que deves
p. 208.
dizer aos filhos de Israel: “Jeová, o Deus de vossos antepas­
sados, . - . enviou-me a vós.” Este é o meu nome por tempo
indefinido e este é o meu memorial por geração após gera­ Jesus nunca se
ção.’” dirigiu a seu Pai
Isa. 12:4: “Agradecei a Jeovát Invocai o seu nome. Tomai
conhecidas entre os povos as suas ações. Fazei menção de que chamando-o de
seu nome deve ser sublimado." Jeová. A questão não
Eze. 38:17, 23: “Assim disse o Soberano Senhor Jeová:
‘ . . . E eu hei de magnificar-me, e santificar-me, e dar-me a é a distinção de
conhecer aos olhos de muitas nações; e terão de saber que eu Pessoas. Nós cremos
sou Jeová.’”
Mal. 3:16: “Os que temiam a Jeová falaram um ao outro, que o Pai e o Filho
cada um ao seu companheiro, e Jeová prestava atenção e são Pessoas distintas
escutava. E começou-se a escrever perante ele um livro de
recordação para os que temiam a Jeová e para os que pensa­ numa só Divindade.
vam no seu nom e.” Veja comentário no
João 17:26: “[Jesus orou a seu Pai:] Eu lhes [seus segui­ vol. 1, pp. 234, 235.
dores] tenho dado a conhecer o teu nome e o hei de dar a
conhecer, a fim de que o amor com que me amaste esteja
neles e eu em união com eles."
Atos 15:14: “Simeão tem relatado cabalmente como Deus,
pela primeira vez, voltou a sua atenção para as nações, a fim
de tirar delas um povo para o seu nom e."

Será que Jeová no “Velho Testamento” é Jesus


Cristo no “Novo Testamento”?
| Mat. 4:10: “Jesus disséJhéTl TTvãl^têTsãtãnas!"Pois esta]
escrito: “É a Jeová [“ao Senhor”, Al e outras], teu Deus, que
| tens de adorar e é somente a ele que tens de prestar serviço |
.sagrado.””’ (Jesus obviamente não estava dizendo que ele.
Ipróprio devia ser adorado.) I
| João 8:54: “Jesus respondeu [aos judeus]: ‘Se eu glorificar i
Ia mim mesmo, a minha glória não é nada. É meu Pai quem >
Ime glorifica, aquele que dizeis ser vosso Deus.”’ (As Escritu-1
' ras Hebraicas identificam claramente Jeová como o Deus que
|os judeus professavam adorar. Jesus não disseque ele próprio |

JEOVÁ 209

[era Jeová, mas que Jeová era seu Pai. Jesus tomou aqui benTj
■claro que ele e seu Pai eram pessoas distintas uma da outra.),
’ Sai. 110:1: “A pronunciação de Jeová a meu Senhor [de'
| Davi] é: ‘Senta-te à minha direita, até que eu pónha os teus I
inimigos como escabelo para os teus pés.’” (Ém Mateus 22:
141-45, Jesus explicou que ele próprio era o “Senhor” de|
I Davi, mencionado neste salmo. Portanto, Jesus não é Jeová, i
• mas é aquele a quem foram dirigidas aqui as palavras d e'
j Jeová.) J
| Fil. 2:9-11: “Por esta mesma razão, também, Deus o enal- ■
Iteceu [a Jesus Cristo] a uma posição superior e lhe deul
Ibondosamente o nome que está acima de todo outro nome, a I
fim de que, no nome de Jesus, se dobre todo joelho dos no céu,
| e dos na terra, e dos debaixo do chão, e toda língua reconheça |
■abertamente que Jesus Cristo é Senhor, para a glória de i
I Deus, o Pai. [&o reza: “. . . toda a língua confesse que o Senhor i
IJesus Cristo está na glória de Deus Pai.” Fi e PC vertem de I
modo similar, mas uma nota ao pé da página da Fi reconhece:
| “0 grego reza: ‘e toda língua confesse que Jesus Cristo éj
| Senhor para glória de Deus Pai’”, e PIB e B J vertem deste i
Imodo.]” (Note que se mostra aqúi que Jesus Cristo é diferente I
Fac-sim ile 216 1de Deus, o Pai, e se sujeita a Ele.) ________ |
Raciocínios à Base das
Escrituras, p. 209. Como pode uma pessoa amar a Jeová se também
precisa temê-lo?
A Bíblia nos diz que devemos amar a Jeová (Luc. 10:27),
Jesus nunca se dirigiu bem como temê-lo. (1 Ped. 2:17; Pro. 1:7; 2:1-5; 16:6) Ò
temor salutar de Deus fará com que tenhamos muito cuidado
a seu Pai chamando-o para nãó incorrermos no desagrado dele. Nosso amor a Jeová
de Jeová. A questão nos motivará a desejar fazer as coisas que o agradem, a
expressar nosso apreço pelas incontáveis expressões de seu
não é a distinção de amor e de sua benignidade imerecida.
Pessoas. Nós cremos Ilustrações: Um filho teme apropriadamente desagradar a
seu pai, mas o apreço por tudo o que seu pai faz por ele deve
que o Pai e o Filho também mover o filho a. expressar genuíno amor pelo pai. O
são Pessoas distintas mergulhador pode dizer que ama o mar, mas um temor sadio
do mar faz com que compreenda que há certas coisas que ele
numa só Divindade. deve evitar fazer. Similarmente, nosso amor a Deus deve ser
Veja comentário no conjugado com o temor sadio de fazer qualquer coisa que
venha a incorrer no desagrado dele.
vol. 1, pp. 234, 235.
212 PROVAS DOCUMENTAIS

JESUS CRISTO 215


Fac-sim ile 2 1 7
In d ic a M ateus 1:2 S que Jesus era Deus guando Raciocínios à Base
estavct n a te rra f das Escrituras,
Mat. 1:23, ALA: “Eis que a virgem conceberá e dará à luz
um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel (que quer p. 215.
dizer: Deus conosco [“Deus está conosco”, BJ])."
Ao anunciar o iminente nascimento de Jesus, afirmou o
anjo de Jeová que a criança seria o próprio Deus? Não, o A STV reconhece que
anúncio foi: “E ste será grande e será chamado Pilho do Jesus foi adorado.
Altíssimo.” (Luc. 1:32, 35, ALA; grifo acrescentado.) E o
próprio Jesus nunca afirmou ser Deus, mas, antes, “Pilho de Veja comentário no
Deus”. (João 10:36, ALA; grifo acrescentado.) Jesus foi en­ vol. 1, p. 93.
viado ao mundo por Deus; assim, por meio deste Filho unigê­
nito, Deus estava com á humanidade. — João 3:17; 17:8.
Náo era incomum os nomes hebraicos incorporarem a
palavra para Deus ou até mesmo uma forma abreviada do
nome pessoal de Deus. Por exemplo, Eliata significa “Deus
Veio”; Jeú significa “Jeová É Ele”; Elias significa “Meu Deus
É Jeová”. Mas, nenhum desses nomes insinuava que o possui­
dor fosse o próprio Deus.
Q u a l é o s ig n if ic a d o d e J o ã o 5:18?
João 5:18, A I jA: “Por isso, pois, os judeus ainda mais
procuravam matá-lo, porque não somente violava o sábado,
mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se
igual a Deus."
Foram os judeus incrédulos que raciocinaram que Jesus
procurava fazer-se igual a Deus por afirmar que Deus era seu
Pai. Ao passo que se referia apropriadamente a Deus como
seu Pai, Jesus nunca afirmou ser igual a Deus. Ele respondeu
com franqueza aos judeus: “Ém verdade, em verdade vos digo
que o Filho nada pode fazer de si mesmo, senão somente
aquilo que vir fazer o Pai.” (João 5:19, ALA; veja também
João 14:28; João 10:36.) Foram esses judeus incrédulos,
. também, que afirmaram que Jesus violava o sábado, mas
também estavam errados quanto a isso. Jesus guardou a Lei
com perfeição, é declarou: “É licito fazer bem, aos sábados.”
— Mat. 12:10-12, ALA.
pSerá que o fato de se prestar adoração a Jesus
I pro va que ele é Deus?
Em Hebreus 1:6, os anjos são instruídos a ‘adorar* a Jesus,

402 TRINDADE
o Pai.” (Naturalmente, não seria assim se o Pai, o Filho e o
Espirito Santo fossem coiguais em um só Deusj E se, conforH
[me alguns sugerem, o Filhó estivesse impedido de saber, em
razão de sua natureza humana, surge a pergunta: Por que é
| que o Espírito Santo não sa b e ? )_________ ________|
Mat. 20:20-23, IBB: “A mãe dos filhos de ZebedeuTT. [disse
a Jesus]: Concede que estes meus dois filhos se sentem, um à
tua direita e outro à tua esquerda, no teu reino. Jesus, porém,
replicou:. . . O meu cálice certamente haveis de beber; mas o
sentar-se à minha direita e à minha esquerda, não me pertence
concedé-lo; mas isso é para aqueles para quem está preparado
por meu Pai.” (Quão estranho, se, segundo se afirma, Jesus é
Deus! Estava Jesus respondendo aqui meramente segundo a
sua “natureza humana"? Se, segundo dizem os trinitários,
Jesus era realmente “Deus-homem” — anibos, isto é, Deus e
homem, não um ou Outro — seria, na verdade, lógico recorrer
ele a tal explicação? Não mostra Mateus 20:23, ao contrário,
que o Filho não é igual ao Pai, que o Pai reservou para si certas
prerrogativas?)
Mat. 12:31, 32, AT,A - “Todo pecado e blasfêmia serão per­
doados aos homens; mas a blasfêmia contra o Espírito não
Fac-sim ile 2 1 8 será perdoada. Se alguém proferir alguma palavra contra o
Filho do homem ser-lhe-á isso perdoado; mas se alguém falar
R aciocínios à Base das contra o Espirito Santo, nãó lhe será isso perdoado, nem neste
mundo nem no porvir.” (Se o Espírito Santo fosse uma pessoa
Escrituras; p. 402. e fosse Deus, este texto estaria contradizendo terminante-
rriente a doutrina da Trindade, pois significaria de alguma
forma que ó Espírito Santo é maior do que o Filho. Ao invés,
Quem disse que o o que Jesus disse mostra que o Pai, de quem é o “Espírito”, é
Espírito Santo não sabe? maior do qüe Jesus, o Filho do homem.)
João 14:28, ALA: “[Jesus disse:] Se me amásseis, alegrar-
A STV, e não a Bíblia. Se vos-íeis de que eu vá para o Pai, pois o Pai é maior do que eu.”
a expressão “ninguém” 1 Cor. 11:3, ALA: “Quero. . . que saibais ser Cristo o cabeça
de todo homem, e o homem o cabeça da mulher, e Deus o
não puder excluir o cabeça de Cristo.” (Claramente, pois, Cristo não é Deus, e
Espírito Santo, não Deus é superiora Cristo. Deve-se notar que isto foi escrito em
cerca de 55 EC, uns 22 anos depois de Jesus voltar ao céu.
poderá também excluir o Portanto, a verdade expressa aqui aplica-se à relação de Deus
Pai em Ap 19.11, 12. e de Cristo nos céus.)
Veja comentário no 1 Cor. 15:27, 28, ALA: “Todas as cousas [Deus] sujeitou
debaixo dos seus pés [de Jesus]. E quando diz que todas as
vol. 1, pp. 212, 213.
O Senhor Jesus Cristo 2 13

TRINDADE 405
Fac-sim ile 2 1 9
modo que restauram ali o nome pessoal de Deus. Veja NU, Raciocínios à Base das
edição com referências, de 1984, em inglês. (3) Revelação 21:
6,7 indica que os cristãos que são vencedores espirituais serão Escrituras, p. 405.
'filhos' daquele conhecido como o Alfa e o Ômega. Referente
aos cristãos ungidos pelo espírito, nunca se diz isso da sua
relação com Jesus Cristo. Jesus falou a respeito deles como Analogia falsa: Não
seus ‘irmãos’. (Heb. 2:11; Mat. 12:50; 25:40) Mas esses ‘ir­ pregamos que o Pai e o
mãos’ de Jesus são mencionados como “filhos de; Deus”. (Gál.
3:26; 4:6) (4) Em Revelação 22:12, BLH insere o nome Jesus, Filho sejam a mesma
de modo que se faz com que a referência a Alfa e Omega no Pessoa. Se não pode
versículo 13 pareça aplicar-se a Jesus. Mas o nome Jesus não
aparece ali no grego, e outras traduções não o incluem. (5) Em haver duas verdades,
Revelação 22:13, diz-se também que o Alfa e ó ômega é “o
primeiro e o último”, expressão esta que é aplicada a Jesus,
como afirma o Corpo
em Revelação 1:17,18. Similarmente, a expressão “apóstolo” Governante, então as
é aplicada tantó a Jesus Cristo como a certos de seus seguido­ Testemunhas de Jeová
res. Mas será que isso prova que sejam a mesma pessoa ou que
sejam de posição igual? (Heb. 3:1) [S é modo que a evidencIãT estão com um problema
rTêviTa conclusão 3e jue cTtitulo^Slfa e Ômega” se aplica ao
[ Deus Todo-poderoso, o Pai, não ao Filho.__________________ sério. The Emphatic
S a lv a d o r : Repetidas vezes as Escrituras mencionam Diaglott, p. 872,
Deus como Salvador. Em Isaías 43:11, Deus até mesmo diz:
“Fora de mim não há salvador." Visto que Jesus também é
afirma que Jesus é o
mencionado como Salvador, são Deus e Jesus a mesma pes­ Alfa e o Ômega.
soa? De forma alguma. Tito 1:3, 4 fala de “Deus, nosso
Salvador”, e depois dos dois, de “Deus Pai e de Cristo Jesus Compare com o
nosso Salvador”. Portanto, ambas as pessoas são os salvado­ fac-simile 209.
res. Judas 25 mostra a relação, dizendo: “Deus, nosso Salva­
dor, mediante Jesus Cristo, Senhor nosso.” (Grifo acrescenta­ Veja comentário no
do.) (Veja também Atos 13:23.) Em Juizes 3:9, a mesma vol. 1, p. 225.
palavra hebraica (m o h -sh í-a vertida “salvador” ou "liberta­
dor”) que é usada em Isaías 43:11 é aplicada a Otniel, um juiz
de Israel, más isso certamente não fez com que Otniel fosse
Jéová, não é verdade? Uma leitura de Isaías 43:1-12 mostra
que o versículo 11 significa que só Jeová é Aquele que proveu
a salvação, ou libertação, a Israel; essa salvação não veio de
nenhum dos deuses das nações circunvizinhas.
D eus: Em Isaías 43:10, Jeová diz: “Antes de mim'deus
nenhum se formou e depois de mim nenhum haverá.” Significa
isso que, porque Jesus Cristo é profeticamente chamado de
“Deus forte”, em Isaías 9:6, Jesus, é forçosamente Jeová?
Novamente, o contexto responde que Não! Nenhuma das

TRINDADE 411
Diz este versículo que Cristo é “acima de tudo” e que, por
conseguinte, é Deus? Ou refere-se a Deus e a Cristo como
pessoas distintas e diz- que Deus é “acima de tudo”? Que
tradução de Romanos 9:5 concorda com Romanos 15:5,6, que
primeiro distingue Deus de Cristo Jesus e dai insta com os
leitores para que ‘glorifiquemao Deus e Pai de nosso Senhor
Jesus Cristo’? (Veja também 2 Coríntios 1:3 e Efésios 1:3.)
Considere o que se segue em Romanos, capítulo 9. Os versícu­
los 6-13 mostram que o cumprimento do propósito de Deus n&o
depende da herança segundo a carne, mas da vontade de Deus.
Os versículos 14-18 fazem referência à mensagem de Deus a
Faraó, segundo registrada em Êxodo 9:16, para sublinhar o
fato de que Deus é acima de tudo. Nos versículos 19-24 a
superioridade de Deus é ilustrada adicionalmente por meio de
uma analogia com um oleiro e os vasos de barro que ele faz.
Quâo apropriada é, pois, a expressão no versículo 5: “Deus,
que é sobre todos, seja bendito para sempre. Amém”! — NM.
The Neto International D ictionary o f New Testament
Theology diz: “Rom. 9:5 é contestado. . . . Seria fácil e
perfeitamente possível em sentido lingüístico aplicar essa
expressfto a Cristo. O versículo, entòo, rezaria: ‘Cristo, que é
Deus sobre todos, bendito para sempre. Amém.’ Mesmo assim,
Cristo nâo seria absolutamente igualado a.Deus, mas apenas
descrito como sendo de natureza divina, pois a palavra theos
está sem artigo. . . . A explicação muito mais provável é que
essa declaração é uma doxologja dirigida- a Deus.” — (Grand
Rapids, Mich., EUA; 1976), traduzido do alemão, Vol. 2, p. 80.
Veja também o apêndice da NM, edição com referências, de
1984, pp. 1580,1581, em inglês.
F ü ip e n s e s 2 :5 ,6 :
a t . a reza: “Tende em vós o mesmo sentimento que houve
também em Cristo Jesus, pois:ele, subsistindo em forma de
Fac-sim ile 2 20 Deus não julgou como usurpaçâo o ser igual a Deus.” (So usa
fraseologia semelhante. IBB reza; “nao considerou o ser igual
Raciocínios à Base das a Deus coisa a que se devia aferrar”.) Mas, na N iI, a parte final
Escrituras; p. 411. dessa passagem reza: “o qual, embora existisse em forma de
Deus, nâo deu consideração a uma usurpaçâo [grego, har-pag-
món], a saber, que devesse ser igual a Deus”. (RS, NE, TBV,
A rgum entos artificiais. NAB transmitem a mesma idéia.)_.._____ _ _ _ __
f Que idéia concorda com o contexto? O versículo 5 aconse-
Veja com entário no Ilha os cristãos a imitar a- Cristo no assunto considerado aqui.
vol. 1, pp. 206-209.
214 PROVAS DOCUMENTAIS
Fac-sim ile 221
412 TRINDADE
Raciocínios à
["Poderiam eles ser instados a não considêrãFo “ser igual "a"]
Deus” como “uma usurpaçâo”, mas um direito que lhes cabe? | Base das Escrituras,
| Certamente que nãoilüías po3émTmííãr aquele que^ãcHJeu
eoríilderaçao a uma usurpaçâo, a saber, que devesse ser igual p. 412.
a Deus”. (NM) (Compare com Gênesis 3:5.) Esta última tradu­
ção concorda também com o próprio Jesus Cristo, que disse:
“O Pai é maior do que eu.” — João 14:28. A rgum entos artificiais.
The Expositor’s Greek Testam ent diz: “Não conseguimos Veja com entário no
encontrar nenhuma passagem onde [har-párzo], ou qualquer
palavra derivada dela [incluindo har-pag món], tem o sentido vol. 1, pp. 2 0 6 -2 1 1 .
de ter posse’, ‘reter’. Parece significar invariavelmente 'apo­
derar-se', ‘arrancar violentam ente’. Portanto, não se pode
transformar o verdadeiro sentido de ‘apossar-se’ para um
totalmente diferente, para o de ‘ápegar-se’.” — (Grand Rapids,
Mich., EUA; 1967), editado por W. Robertson Nícoll, Vol. III,
pp. 436, 437.
[~CotoS8e«ses 2.-9~|
Al reza: “Nele (Cristo] habita corporalmente toda a pleni­
tude da divindade (grego, theó-te-tos}." (Uma idéia similar é
transmitida nas versões IBB, BJ, 8o, MC.) Todavia, NM reza:
“É nele que mora corporalmente toda a plenitude da qualidade
divina.” (BLH reza “natureza de Deus”, em vez de “Divindade”.
Compare com 2 Pedro 1:4.)
Admite-se que nem todos dão a mesma interpretação a
Colossenses 2:9. Mas o queestá de acordo com o resto da carta
inspirada aos colossenses? Possuía Cristo em si algo que era
dele por ser ele Deus e parte de uma Trindade? Ou é “a
plenitude” que reside nele algo que veio a ser dele por causa
da decisão de outra pessoa? Colossenses 1:19 (Al, So) diz que
toda a plenitude residia em Cristo porque “foi do agrado do
Pai” que assim fosse. N e diz que “o Pai quis”.
Considere o contexto imediato de Colossenses 2:9: No
versículo 8, os leitores são advertidos para não sèrem desen-
caminhados pelos que ensinam filosofia e tradições humanas.
Diz-se-lhes também que em Cristo “todos os tesouros da
sabedoria e do conhecimento estão ocultos", e insta-se com
eles para que ‘andem nele’, sejam “nele radicados e edificados,
e confirmados na fé”. (Versículos 3, 6, 7. É nele, e não nos
originadores ou instrutores de filosofia humana, que reside
uma “plenitude” preciosa. Dizia o apóstolo Paulo ali que a
“plenitude” que estava em Cristo fez com que Cristo fosse o
O Senhor Jesus Cristo

Ohio, EUA, de 5-13 de setembro de 1922,


| Louvor Amoroso a Jeová e fez-se a chamada: “Voltem ao campo, ó filhos
do altíssimo Deus!. . . O mundo precisa saber
j. â ç k ^ a F ilijo j que Jeová é Deus e que Jesus Cristo é Rei dos
| . No cancioneiro publicado pelo povo de reis e Senhor dos senhores. . . . Portanto,
Jeo\á em 1905, havia duas vezes mais , anunciem, anunciem, anunciem o Rei e seu
dntiços louvando a Jesus do que havia reino.” O precioso nom e de Jeová era cada vez
I em louvor a Jeuvá Deus. No seu I mais destacado. Em 1931, estes cristãos, reuni­
cancioneiru de 1928, o numero de | dos em congresso em Columbus, Ohio, EUA,
ilnticos que exaltavam a Jesut era inais alegraram-se de adotar e assumir o nome
| ou menos o mesmo que o<>que exaltavjm j
indicado por Deus na profecia de Isaías —
a Jeová. Mas no últiinu «.aniiuneiro, de !
Testemunhas de Jeová. (Isaías 43:10, 12) A
1984, Jeová í honrada com quatro vezes
mais cânticos do que Jesus. Isto estt cm > partir do seu número de 1.° de março de 1939
harmonia LC.m as palavras do próprio (em inglês; em português, 1.° de junho), o
| Jesus: “O l’at t maior do que eu."’ (Jo3o ! nome da revista principal da organização foi
14:28) O amor a feová prmsa sobressair, | mudado para A Torre d e Vigia A nunciando o
auimpanhado pelo prof uudo amor a Jesus i Reino de Jeová (agora A Sentinela A nunciando
e pelo apre^n por seu prrcioiu sarrifkio e | 0 Reino d e Jeová ), dando assim primariamente
' cargo como Sumo Sacerdote e Rei de ' honra ao nosso Criador e ao seu governo
I Deus. I régio. As Testemunhas de Jeová, com reaceso
_ 1_ amor a Jeová, arrependeram-se de qualquer
possível falha anterior quanto a honrar e
após a morte dele em 1916, tentaram introdu­ magnificar Seu ilustre nome e Reino. — Salmo
zir sectarismo. Disciplinado por perseguições 106:6, 47, 48.
e adversidades, este grupo cristão recebeu
claramente uma avaliação de “muito bem”, do “Àquele Que Vencer”
seu Amo, e o convite de entrar na alegria dele. 13 Por fim, assim com o fez também nas
(Mateus 25:21, 23) Reconheceram nos aconte­ outras mensagens, Jesus traz à atenção o espí­
cimentos do mundo e nas suas próprias expe­ rito de Deus como divulgando por meio de
riências o cumprimento do sinal que Jesus Jesus as recompensas da fidelidade. Ele diz aos
apresentara para assinalar sua presença invisí­ efésios: “Quem tem ouvido ouça o que o espirito
vel no poder do Reino. A partir de 1919, diz às congregações: Àquele que vencer concede­
seguiram avante, para participar no cumpri­ rei comer da árvore da vida, que está no paraíso
mento adicional da grande profecia de Jesus; de Deus.” ( Revelação 2:7) Os que tivessem
“E estas boas novas do reino serão pregadas ouvidos atentos acatariam prontamente esta
em toda a terra habitada, em testemunho a mensagem vital, sabendo que não era da ini­
todas as nações; e então virá o fim.” (Mateus ciativa de Jesus, mas que emanava do próprio
6:9, 10, 24:3-14) Se antes seu amor a Jeová Soberano Senhor Jeová por meio do Seu espí­
havia sido de algum modo falho, daquele rito santo, ou força ativa. Como é que ‘vence­
tempo em diante ele fora atiçado até se tomar riam’? Por seguir de perto os passos de Jesus,
uma chama. que manteve a integridade até a morte e que
12 Num congresso histórico, ao qual assisti­ por isso podia dizer: “Coragem! eu venci o
ram 18.000 desses cristãos, em Cedar Point, mundo.” — João 8:28; 16:33; veja também
1 João 5:4.
12. (a) Que chamada foi feita num congresso históri­
co, em 1922? (b ) Que nom e adotaram os cristãos ver­ 13. (a) Que bênção aguardava os efésios, se eles ‘ven ­
dadeiros em 1931, e de que se arrependeram? cessem’? (b ) Como ‘venceriam’ os cristãos efésios?

CLÍMAX DE REVELAÇÃO

Fac-sim ile 2 2 2
Revelação, Se u G randioso Clím ax Está Próxim o!, p . 3 6 , § l í .

A T estem u n h a de Jeo v á pode louvar a Je su s , m as não louvar muito!


Veja com entário no vol. 1, pp. 93, 94.
2 16 PROVAS DOCUMENTAIS

manifesto mais tarde o repudiaram e rejeita­ queriam ter nada que ver com o enxame de
ram a evidência que prova que estamos no gafanhotos e o Rei destes, a respeito de quem
fim do mundo e no tempo da segunda pre­ João agora observa; “Têm sobre si um rei, o
sença do Senhor.” an/o do abismo. Seu nome, em hebraico, t Aba-
20 Em vez de anunciarem o entrante Reino don [significando “Destruição”], mas em grego
de Deus, os clérigos da cristandade escolhe­
ele tem o nome de Apolion [significando “Des-
ram continuar com o mundo de Satanás. Não
truWor^].^(Reve/ação 9 :íí )[jêsü?, õõm õ “anjo]
20. (a) Que escolha fizeram os clérigos com respeito id o abismo” e “Destruidor”, deveras soltara um |
ao enxame de gafanhotos e seu Rei? (b ) Segundo João,
quem lidera o enxam e de gafanhotos, e qual é seu |_aij«orm£ntador sobre a cristandadejNo~ên-
nome? tanto, seguir-se-á ainda maüi

CLÍMAX DE REVELAÇÃO Capítulo


23
O Segundo Ai
— Exércitos de Cavalaria
D. 'ESDE 1919, a invasão da cristandade pe­
los gafanhotos simbólicos tem causado muito
de ouro. Este é o altar de ouro para incenso, e
já duas vezes antes o incenso das tigelas de
desconforto aos clérigos. Eles têm tentado ouro, procedente deste altar, fora associado
exterminar os gafanhotos, mas estes têm con­ com as orações dos santos. (Revelação 5:8;
tinuado a avançar cada vez mais fortes. (Reve­ 8:3, 4) Portanto, esta uma voz representa as
lação 9:7) E isso não é tudo! João escreve: “Um orações unidas dos santos na terra. Pedem que
ai já passou. Eis que vêm mais dois ais depois eles mesmos sejam libertos para adicional
destas coisas.” (Revelação 9:12 ) Outras pragas serviço vigoroso como “mensageiros" de Jeo­
atormentadoras aguardam a cristandade. vá, visto que “mensageiros” é o sentido básico
2 Donde procede o segundo ai? João escre­ da palavra grega aqui traduzida “anjos”. Por
ve: “E o sexto anjo tocou a sua trombe ta. E ouvi que há quatro anjos? Este número simbólico
uma voz, do meio dos chifres do altar de ouro parece indicar que eles estariam organizados
diante de Deus, dizer ao sexto anjo, que tinha a- de modo a abranger a terra toda. — Veja
trombeta: ‘Desata os quatro anjos que estào amar­ Revelação 7:1; 20:8.
rados junto ao grande rio Eufrates. ’ ” ( Revelação 3 Como foram esses anjos “amarrados junto
9:13, 1 4 ) 0 desatamento dos anjos ocorre em ao grande rio Eufrates”? O rio Eufrates, na
resposta à voz procedente dos chifres do altar antiguidade, consutuia a fronteira nordeste da
terra que Jeova havia prometido a Abraão.
1. Apesar dos esforços dos clérigos, de eliminar os
gafanhotos, o que tem acontecido, e o que indica a (Gênesis 15:18; Deuteronômio 11:24) Aparen­
vinda de mais dois ais? temente, esses anjos haviam sido retidos na
2. (a) O que acontece quando o sexto anjo toca a sua fronteira da sua terra dada por Deus, ou do
trombeta? (b ) O que representa a “uma voz, do meio
dos chifres do altar de ouro”? (c ) Por que se m encio­ 3. Como haviam sido os quatro anjos “amarrados jun­
nam quatro anjos? to ao grande rio Eufrates”?

148

Fac-sim ile 2 2 3
Revelação, Se u G randioso Clím ax Está Próxim o!, p. 148, § 20.

Jesus disse que o destruidor é o diabo (Jo 10.10). O Jesus das Testemunhas de Jeová
não é o mesmo da Bíblia (II Co 11.4). Veja comentário no vol. 1, p. 211.
O Senhor Jesus Cristo
217
Fac-sim ile 224
A VOLTA XX» SENHOR 185
Seja D e u s Verdadeiro,
que ele se sentará sobre tua trono literal ter­ p. J 85, § 4,
restre. (Lacas 1:32) Todavia, o trono de David edição de 1949.
foi somente típico on simbólico do trono do Rei
de Jeová. Assim Salomão assentou-se no trono
do Senhor Jeová como rei em lngar de David A STV admite que
seu pai. (1 Crônicas 29: 23) Se Jesus se assen­ I Timóteo 6:16 se
tasse como homem em um trono terrestre, então refere a Jesus. Veja
ficaria numa posição inferior aos anjos, visto
ser o homem menor do que os anjos. (Salmo comentário no vol. 1,
8:4,5) A tarefa de julgar e reger a ele desi­ pp. 214, 215.
gnada somente pode ser desempenhada por um
poderoso rei espírito, alguém maior do que os
reis terrenos, e não igual a eles.—Salmo 89:27;
Apocapilse 3:21.
4 Alguns erroneamente esperam um cumpri­
mento literal das declarações simbólicas da JBí-
blia. Esperam ver o glorificado Jesus vindo sen­
tado numa nuvem branca onde todo o olho hu­
mano o verá. Eles esquecem-se das palavras do
Senhor antes da sua partida: “Ainda por um
pouco, e depois o mundo não me verá mais.”
í João 14:19) [Desde que jamais existiram hõ^
ImensTerrestres que viram o Pai, a quem ne-1
Inhnm homem viu, nem pode ver, tão pouco verão,
1o glorificado Filho.—Exodo 33: 20; 1 Timóteoj
* Alguns po3êm citar as palavras dos anjos:
“Esse Jesus que dentre vós foi recebido no céo,
assim virá do modo como o vistes ir para o céo.”
(Actos 1:11) Notem, porém, que este texto não
diz que ele virá com a meàma aparência, ou no
mesmo corpo, mas somente do mesmo modo.
4. O qne prova que ele nâo será visto pela visSo humana?
6. O qne se dá a entender pela sua vinda da mesma maneira A VOLTA DE CRISTO
como ele foi'! 191
posição aos anjos, assim como o homem é inferior aos
anjos. A tarefa de julgamento e govêmo assinalada a
Cristo pode eer feita apenas por um poderoso rei espi­
ritual, algném mais alto que os reis da terra e não seme­
lhante aos mesmos. — Salmo 8 :4 , 5; 8 9 :2 7 ; Apoca­
lipse 3:21.
* Outros esperam enganadamente um cumprimento
literal das declarações simbólicas da Bíblia. Êstes espe­
ram ver o glorificado Jesus vir sentado sobre uma nu­
vem branca onde todo o ôlho humano o verá. Passam por
alto as palavras de Jesus ditas um pouco antes de partir:
“Ainda por um pouco e depois o mundo não me verá
maie.” [Desifã que nem umi homem terreno jamais viu]
fõü poderá ver o Pai, não serão capazes de fitar o g lo -,
rificado Pilho. — João 1 4 :1 9 ; Êxodo 33: 20; 1 Timó- '
jteo 6 : 16.__________________________________________ j
6 Alguns talvez citem as palavras dos anjos por oca­
sião da ascensão de Jesus: “Êsse Jesus que dentre vós
foi recebido no céu virá assim do mesmo modo como o
vistes ir para o céu.” Queira notar que êste texto não diz
que viria no mesmo corpo, mas do mesmo modo. A manei­
ra pela qual partiu foi quieta, semelhante ao ladrão, sem
o ressoar de trombetas ou manifestação pública, mas com
a mensagem, “E sereis minhas testemunhas . . . até a
Fac-sim ile 2 2 5 parte mais distante da terra”, retinindo nos ouvidos dos
Seja D eu s discípulos. (Atos 1 :8 , 11, N W ) Apenas suas teste­
Verdadeiro; p. 191, munhas o viram partir. Lògícamente, apenas suas teste­
munhas fiéis reconheceriam prontamente a sua volta.
§ 4, edição de 1955.
COMO É VISTO
A STV admite que * Reconhece-se a sua volta com os olhos do entendi-
I Timóteo 6:16 se 4. Que prova que nSo será visto por olhos humanos?
refere a Jesus. 5. Que significa que sua vinda se dará da mesma maneira
como sua ida?
Veja comentário no 6. De que maneira se reconhece a volta de Cristo?
vol. 1, pp. 214, 215.
218 PROVAS DOCUMENTAIS

bem em mente esta ilustração da vida agrí­ traz para fora o que ê iníquo; pois é dt
cola, Jesus repetiu o princípio básico: abundância do coração que a sua boá
“Realmente, pois, pelos seus frutos reco- fala.” — Luc. 6:45.
nhecereis estes h o m e n s (Mat. 7:20) Em Os frutos que revelariam a verdadeira
sentido figurativo, estes “frutos” inclui­ natureza dos falsos profetas envolveriam
riam aquilo que os falsos profetas divulga­ também seu proceder geral na conduta.
vam como ensino. Sobre isso, Jesus acres­ (Veja Marcos 7:21-23.) Ninguém pode es­
centou: "O homem bom, do bom tesouro conder indefinidamente a verdadeira con­
do seu coração, traz para fora o bom, mas dição de seu coração. Suas palavras e ações
o homem iníquo, do seu tesouro iníquo, revelarão, por fim, o que ele é.

Muitòs pensavam que estas palavras descre­


PERGUNTAS vessem a Jeová. Isto é compreensível, porque
a maioria dessas coisas podem ser ditas a res­
peito de Deus, que é o “Rei da eternidade”,
dos "incorrutível”, “Deus feliz” e “Senhor dos se­
nhores”. ( 1 Tim. 1:11, 17; Deu. 10:17) Também,
LEITORES nenhum homem jamais o viu ou pode ver.
(Êxo. 33:20) Todavia, quando Paulo éscreveu
1 Timóteo 6:15, 16, ele não podia dizer que
Jeová era o único que possuía a imortalidade,
porque Jesus recebera imortalidade na sua res­
• Falou Jeová Deus a Adão de modo direto surreição. — 1 Cor. 15:50-54; Heb. 7:16; Rom.
òu por meio dum anjo? 6:9.
É provável que Deus falasse a Adão por A descrição em 1 Timóteo 6:15, 16, ajusta-se,
meio de seu Filho, o qual mais tarde se tomou porém, a Jesus, que é "o reflexo da . . . glória
Jesus. tde Jeová] e a representação exata do seu
A Bíblia revela que, quando Deus falou aos r-2-1rógrjo s e rl, j[Heb. _l:3i. Ç oL ljl5]JI5esaè T)
homens, muitas vezes o fez por intermédio dum ressurreição e ascensão de Jesus ao céu, ele
anjo, do qual se falava até mesmo como se “mora em luz inacessível”. Nenhum homem |
fosse Jeová. (Gên. 16:7-11; Jui. 2:1-4; 6:11-16; ente tem visto o glorificado Jesus, f^uan-
13:15-22; compare Êxodo 3:2-4 com Atos 7:30, £ i se revélõu ao perseguMbr- SãüíõT a luz
35.) As Escrituras dizem especificamente que sobrepujante cegou a este. (Atos 9:3-8; 22:6-11;
Deus transmitiu a Lei a Moisés por meio de João 14:19) E, como grande Potentado, Jesus
anjos. — Gál. 3:19; Heb. 2:2, 3. receberá honra eterna, porque seu Pai o coroou
O principal porta-voz de Deus era seu Filho "de glória e de honra”. — Heb. 2:9; Fil. 2:9-11
unig|nito, chamado de "a Palavra”. Muitas Mas, como é que Jesus é . “o único que tem
vezes, Deus o usou para se comunicar com os imortalidade”? Notemos as circunstâncias. Pau­
humanos. (João 1:1) Por meio dele, Deus criou lo não estava falando sobre a realeza ou a
todas as outras coisas. (João 1:3;'Col. 1:16) A imortalidade de Deus, más estava contrastando
Palavra, portanto, seria aquele a quem Jeová Jesus com outros da humanidade. Jesus é o
disse: “Façamos o homem à noss* imagem.” O "Rei dos [homens] que reinam”. (Rev. 17:12,
relato sobre a criação acrescenta que Deus "dis­ 14; 19:16) Cristo destaca-se também como Se­
se [a Adão e Eva]: ‘Sede fecundos e tornai-vos nhor, sendo "Senhor dos [humanos] que do­
muitos’”. Logicamente, Deus disse estas e -ou­ minam”. (Veja 1 Coríntios 8:5, 6 .) Portanto,
tras coisas a Adão e Eva por meio da "Palavra”, quando Paulo escreveu que Jesus é “o único que
que estava muito envolvido com os homens. tem imortalidade”, queria dizer que, dentre to­
— Gên. 1:26-28 ; 2:16; 3:8-13; Pro. 8:31. dos os reis ou senhores da humanidade, unica­
mente o glorificado Cristo é imortaL
• Em 1 Timóteo 6:15,16, menciona-se “o único
que tem imortalidade”. Por que é isto aplicado
a Jesus, em vez de a Jeová?
ESTUDOS DA “SENTINELA”
Estes versículos rezam: “Esta manifestação, PARA AS SEMANAS
o feliz e único Potentado m ostrará nos seus
próprios tempos designados, ele, o Rei dos que 17 de junho: Nossa Escolha de Trabalhar com
reinam e Senhor dos que dominam, o único que Jeová Deus. Página 20. Cânticos à serem
tem imortalidade, què mora em luz inacessível, usados: 60, 76.
a quem nenhum dos homens tem visto nem 24 de junho: Façamos a Obra de Jeová do
pode ver. A ele seja honra è poderio eterno. Modo de Jeová. Página 24 Cânticos a se­
Amém.” — 1 Tim. 6:15,16. rem usados: 103, 51.
32 A SENTINELA — 15 DE MAIO DK 1979

Fac-sim ile 226


Sentinela (A) 15/05/1979, p. 32.

A STV adm ite que I Timóteo 6.15 se aplica a Je su s . Veja com entário no vol, 1, p. 215. .
O Senhor Jesus Cristo 2 19

THE NAME OF JESUS


"What» lt> a namo?* <■ often asked, implying- iiuignin- ln uaing the name CAriaíia» aa the name of a teef, ha ta aaing-
canee. and it may makc but littlc dlfference to * man whether other namea, The one body know» ko dlviiiona. Ali who
be be ealied Peter, Jamea, John, Moaea, Aaron or «vcu Jovhua hav* the
(Jmuí) in tiinea wben these and other namai ara uaed with- or not; apirit of Chriat are « i wbether they fully realite it
one in apirit now and when gioriAed—married—
out any roforence to their signification. But in Bibic study one in uvery
we aru impreunod with tlic idca that names aro fuH of saaan- one. Jno. jcyuzíí, 23. «enae, even as the Father and Son are
potaiile
ing. They wnrc giveu with referance to time, placa or circurn-
stftnce, paat, prexent ur future. Some name* werc a» monu- andTo be haptiaad into the namo of Jesua (or Father, Soa
holy 8plrit,) an in him ali, fullnea* of the Godhoml dwtIU,
rnrTita lo remind of eome sjhkíüI deaiings of Uie Lord, and raeana
others were pruphctic> The aualltiet, work or destiny of an apoatle íar more tltan a baptíamal formula. It ia by tho
expreaaed aa betnit uaptlMd by one tpirit into ose
individual «'as uften expreased by hi» name. When tbe direc-
tion ii[ a life mu changed it wa» aoraetlmea indicated by a anoject(?of. baptiam “r. *lisl3.l There aro letter and apirit in the
as in almost every other part of God’a
ohangc of name. Adam, mdientea man'» origin—“of tbe earth, plan. IVe «hould not ignora or belitila either. The letter
earthy.” Caiu, ia "acquircd,” and the woman w>> mutakcn r«pt-mxte the apirit, aa a aymbol or “Ukaitt* of hi* daath,"
in thir value of lhe man #he haâ gotten of tbe Lord. Abel. and remirreítion.”
i« "íerâtr," a tliepberd, and fltly represest» th* great Shap- the apirit rt t i not (Rom. vi:S.) Thoae who «aa appreeiata
and aro not mo«t líkeljr to ignore th®
hi-r.i nf tln- «twpp, who fTJivo hla Hfe for tlMtm. Abralmni letter, but it eecina important ti^at we «hould guard againat
mcan» “father of a great multltude,” or "of many nationa.” raere foruialixm. In tptrii, to bé buptiaed involve» a dealh to
Hi» name «m thangoA from Abram to AhraUam' when 0od
made him (he prorainc. (Gen. 17: S,) And in referenve to the i U*t ? , R 0BW obedienw, and a conuequcnt
j í i J ® ^jracter;—huving
name great pian Sarai was changed to Sarah, i. e., Princesa. and the end everlastlng life." (Rom. “vour fruit unto halinru
(Ver. 15) TW» are proplictic in thdr charactcr and polnt to vi:22.1 “Aa many
tlie jrraml suemm of the go«pel ln bringlng the nationa to God, °,>.y?u í í »ST0 bt,<‘n hapttaed into CAritf.have put oh Chriat."
the Father of ali, through the apency of Um "»eed” of promiaa r-fc*! *» 0119 body!” "Ve are mtmbfr» of
—Christ nnd tlic «hnrrli—tlie antitype* of Isaac nml Hvbckah. t- 5 . *” ,n. ’"e bone of hia bone and flwh of
ni» n«ah. t Kp11, v:30.) Do not eonfound the Ãgiire with
David, m«an» In-lovcd, a lypa of Chriat, thu true King of the realUv. do not inuigin« m will lo»« our individuatitT. The
Israel. Tluvid a» a prophet peranniftea Chrlst, and God mnkes pody of Cnriat ia a body corpornte, caih individual'artine
promisr» to him aí if he were Christ. in linrmony with earh other and undi-r tlie direvtion of Diri*t
Tlie exwllcnt lnngunge of David—‘Thou wiit not leava my ♦m?0 of God1»! lova in tho «alvniiou of men.
*oul in the grnvr, neither wilt thou auiTor thlne lioly one to The huixifln body 1* to reyrencn t tlie church, but in
íim! i-orruption,”—wai fulfiiled in thjs triumphant reaurrcction thi* Aí in ali oi her Aptii-eo tlie roftUty St* lmt dhuljr foxe-
of Ohrt*t from thu deiiri. Tho nnme given ia made to refer ehadowed, A h J^ua Íh the- anointri, w arc vte, aímÍ for i)m
to p»«itinn or ofliejttl relncionablp, ao that th» porilinn it namit pnrpoft». Fio i« hoth kln^ nnd privxt, ro \w nre to bc
mrniii ulitMi the word “name” ia iised. Eren in thiu iwnae "a 5? —kin^r» to ruic «wl pric^tA to
rwkI name i* rath«r ü> b® choun tban yrcat richo*.” The . . ^ Into hU uani6 ln to bwtne )>hurcrA in hi»
smtctut of tho Lord'a work ia to Hitn "íor a «une”—-an F|>irit, hiH charticter, hi« oAícioi po*ition nnd hi« work. Th«
honor. (T»h. ir:1.1.) To tlie otaedient the I>ord prominaa "an power givcn 10 hir» will bc frwinifeHlcd thmuífh hi» Ri»lntn. Ho
•verlaatinp namr." (ivi.:5| “but tlio name of the wickrd ahall U our' Saviour, but the bodj c*»rporau* will *avp thp ttorhl.
rot." (l’rov. x:T.) To roctive a prophet in the *<me of a H« will oonümje to be o\ir H<md. but lh<! will he the
prnpWt ortainly rcfi*rn to hia ofliciat charartpr. "Tho« ahalt Uead of the world. Ailam «*»m the he«d of hi* wifvi bui thfU
>1 hi-j Díljni*.ifotllt Imnoiioa BTn »v«n n- , ri. •»1-- Jl wa.w*«s^. jiar (itivuriii ih vuadow
ctKir Hlns. Jexua, mtana aavionr, and we are carned for- of the apintnal. Our poiition will be hijthir Umn the
wjni froni Uie mero trord to the exaltcd oBtcial positioa, on higheat angel \VC| (!ke lhem. will dic no more; Imt &» v e
ammnt of whM» he tan “»ave to tlie nttermnat ali wlio çpnm for & Uttle while havo been lowcr than the cvgrlt, and ln
unto Ood by liim.” PHi» poimolina contraãled w iththat of] an important »ea»e uttder thoir inflnpm*o1 they in thU world
men arni anp>ln, an h« ia Lord <if both, having “ali power being minitftcrtng «pirltn to th« hrirt ot «alvation, 90 in the
j nu
in hoaven and eKrth.” Hence it i* taid, “Let «H th» aagel» I world to rome, th^ vhurch belng then to the. thron*
I of Oíkí worship him” i [that n>u»t include Mlrhael. t i * 1 of him who i* Lord of l>oth an^rcU »nd men, the “tialnU will
'‘Mt'f anpicl. Iicnco Midiael in not tho flun of Godl and the j judge (rulfii angeU/' ttnd “jurtjre i rule} t*K‘ wqrld” too. In
I rrcituin i«, hcinnue he haa "by inheritnnc» obtaincd a mora > that dajr when every knro «hall l»w to the hisrhett mani-
exrollrnl Xante tlian they." MirhacI or Gabriel are perhapu I feated aiithoríty—beforc tlie Me»»»iah'a. throne—tho Queeu aa
1 gratidrr naniea tlian though JeAua ia grand iu ita 1 well as the King will be there. Ia it a fal.*?. umbition. to look
very siniplitity. imt tho oficial rharaeter of the Son of God i for «uch royal honor? The voice of our coming huab&nd
I as Sitvinur anil King Ia the iuheritancc from hi« Father, I aound» «weetly upon our enra as we strnggle on amld tho
vhich i« far superior to their», for it pleaaed ths Father ■ trlali of thls Hfe. The overromer will *it with me m my
| thnt in him ali futhuun fhoulil dwell. He haa given him a I throne. Will ho nllnre ns on by sueh a hopa to dcceirí u»?
name «'hich íh kIiúvo every name, that at the name of Jeaua ■ Are tho erown, throne and kiíi^üom promised but unmeantng
| rcrry kner thauld boio both in heaven and earth. And there ! word»! Areourliope» ln vain* Will they vanlsh in fulflil-
j iV “none olhor n.-iroe under haaven given among men whercby ■ mentr Awsywith the doulit. it i» Satan’» snare; our Lover
| we mnst be aav«l.n ____________ _________ _ J i* true and faithful. and Tle has “ali power.” Call it an
TVinr tTÍTi *vicw"T>õ?òre our minds tKãt lí ie name refará unworthy anihition and eellixh withal, tio yout Thi-n God
ta hls oflii-idl pottitinn. the importAncv of taking from among nsvet would have givcn the inducement. If tlii* hopc of onra
the Ociitili^ a “(icople for hi* mi»c" will lis appreciated. Aa is aolftab. thcn our Saviour is selflxb. For the jay «et be-
the wifv takc* tbe namo of her husband, wi the church takea fore Mm he rndureth; but it ia a henevolmt ae)A.ihneu. Hia
tlie nnme of her Head. The two made one ia the fact of pówor is exercised vx blet». The grenter tervet the leoa.
im|>ort»nrt. Not ona in namo merely, but in faet, aa repre- How el»e conld wo anter into tho joy of our Lord than by
i^nif^l hy tho name—-oíie iu apirit, pOHÍtion, aíra and work. reaehlng a position from whlch we ean nour blcvalng od
The diiTcreure lictween t.he termx Jenu.lt and Chrlatlan may the needyt Ho hath girrn hlm a name aiuíve pvpry name.
Itlustmlc H ]mint. The first reiatcs to the Wtir, aa Jeaua ia Oh that we may realixe our privllege of Hbaring it.'
n pr«pcr nnino; the iwond relatea more nearly to thf tptrii, Baptii>ed into the Saviour'» death,
as Clirift means annintçd and refera ü> hia olficial poaition. With him we ris« again;
\Vo are not hi-re pleading for a name. hut what appenra to Hla «plrit movea onr every brenth,
be an Important idetu There ia doubtles» aa rouoh danger With him we’ll líve nnd reign. J, H. P.

THE DAY OF JUDGMENT


Ono great reason for tlje porvertetl views n»pectlng the mind; also the remlts flowlng from the trial and deeiaion
Meaaiioiir a>re. U tbe failure to underatand the Bible mnaning in the dinirilHition of the rewards ar pnni»hmnntA.
of the word judymcnt. It haa severa1 slgnlfleationa. Some- We have lieen iought- to aiwooiate thrt word, whm f<nin<i in
time» it mouna «imply an «xamination or inve»tig*tloa oi the ScrlptuT?*. with tho 1a*t mentioned mourniip» i. c. the
earcovtivtt judjrment, which «ígniflcation it certitinly hac;
«•rtain fn<-1-. u^tiniony or argumenta, in order to aneertain
LrtHh, or to rwií-h n jn>t di»<‘Ujon. W« al*»o 090 nçverthele**,
term to while in pjogre«H. it al?o and íreqm*ntly refera to tlie trial il«*lf
oxproMs thnt mialitv of nHtid whlch cimble» one to corredly Nntloe th r. first orcurrcncp of the wonl in
crasp Mir trno ^onc-íusion; uh we npeak of a per^on V*?'1 the NVw Tebtnmeni, (Matt.
rMidering: “Tcat not»
2.) would clenrly "b**«r thia
that ye be not tested. For with what
it ofteu meun» the deUTUtination nrrivod at ln tn©
f 481

Fac-sim ile 2 2 7
W atchtow er (The) novembro de 1879, p. 48.

TRADUÇÃO:
“ Sua posição é contrastada com a dos homens e a dos anjos, sendo Senhòr de ambos, tendo “todo o poder no céu
e na terra’. Por isso é dito “Que todos os anjos de Deus o adorem, [que deve incluir o anjo Miguel. Por causa disso
Miguel nâo é o filho de Deus] e a razão é ter ele “ por herança” obtido um nome mais excelente que o deles” .
A STV en sin ava que J e su s não é M iguel; depois m udou, dizendo que M iguel é o papa de
Roma (Compare com o fa c-sim ile 211). Veja com entário no vol. 1, pp. 91, 92. 2 2 9 , 230.*
220 PROVAS DOCUMENTAIS

W 8 AT B E C A ME O F R U 1E .
** firnl mmiolHxiy l«W. it, Jteirk sisU*»> au«l UrítlUrn*.
T h rrt th e rt»<m* h«>u)>Íi>*( Im«M it, Aii l f;i|)it*rs an«l rii<MtwTÁ
Ki tlu* Iwihy rtt)|«*l i( A U*riil»U\ eri*u.
T ili th e v ^ < 1 i l «i i i I ü i i I c , A m t wliilt* thi*y b u rrictl,
\Vh<m Ote rfoW íi i hiih * nrroMN H TIh* tliev
T h e y onwtirtl iíi«l t<H* it, A in Í trouM eil jihil w orried
T ili ít gr*w tbnu h ««1 witli». A* lii*s HÍwxiy.*1 iJ«).
JVou» li very mimll Iit*. Sir. A ií'l wi evil 1m 1‘
li jíreu «!«•«•:• iiU'l híirli. Sir. TUi* lie
Tili it h-iffiiíi) !)»<• ►ky, S»r, T ili nl Jjist it cnj .I'hI« -|
A n J f r i y l i l í - m - í l ll« - Mm m . h , In *sUM>k<' an<) in ►liuim-.
|-\»r *\w ItUI Ucrfuv<\ Sir, WhiU- fnmi i»»u*1 at») fr«#iu nihv
A( tfir «lií*^nn »*( Sir, T h e pieees lU*\v lii^her,
Tlint. Í hij»jh*iuní ul u<n«n. Ai»«í h it th e Fiul liar.
A nil k i t l f l hjp n u m e ."
“ TIiín lio b ro u ^ iit ío rih olherp. —-M t'*. M. A. KtilJ*t in Jftrith Gazrtlt.

INTERESTING QUERJES.
Qutstiún. T b e f a íl that our Lord received wor- tbe Apostle that it is tbe ivill of God tbat “ AU should
*hl;> is claimed by some to be au evidencc tbat w hile come to a knowledge of tbe tra tb tbat tbey may be
op earth he was God tbe F athcr disguiscd in a body of saved;*’ and tbat to this end “ Christ died for the*un-
flesh and not really a m m . |~Was he rra lly worshlped^l g o d ly ," “ gave him self a ransom fo r a ll, to be testified
í^ r is the translation faulty? [to a li] in due lim e ." (1 T im . a: 6 .) Indeed, tbe
Ahi-.tcr. Vcs, w ( b elltvc o ur Lord Jesus whllej Apostle assures us tbat tbe Kingdom class (th e C h u rc h )
on earth was really worshipcd, and properly go.pWhile now being seleíled Is appointed to “ judge tbe w orld"
‘S
"""ê was iiot thr God, Jèbovah, be was a God. T b e (1 Cor. 6 :2 ); and t h it “ God hatb appointed a day "
word " G o d " slgnifies a "m iK h ly one,1’ aud our Lord (an epoch or age) in the which this judgm ent or trial
« i i ludeed a m ighty one. So It Is statcd ln tbe first sball take place (A c ts 1 7 :3 1 ); and the p icturt of this
tw o verses of the gospel of Jplin. I t «as proper for in the symbols of Revelation shows the dead, smalland
our Lord to recelve worshifi in view of hishavingbeen great, standisg before the g re a t« h ite tb rtín e o f justice,
tbe only begotten of tbe Fath er, and bis agent in tbe mercy and lave, and being tried (d u rin g tbe thous-
creation of ali thlngs, lncluding man. and years of Cbrist’s re ig n ), according tó tbe law
Desides, be bad come to earth under tbe divine w ritten in ibe Book and according to tb< ir works.
arrangement and acccpted tbe condltion of Messiah- (R ev. 2 0 :1 1 -1 3 .) In interpreting any of the Old
■hip, prcBcntitiK him self to God as fallen man's sln- Testament Scriptures we necd a li the lig h t and help
offering; besldes, at his baptism lie was ànointed of tbe which God has deemed proper to throw upon them
holy spirit a* the Messiali, and autboriied tocarry out through the Kew Testament revelations. í f we dld
tbe great divine plan and to receive bomage from bòth not observe and use this N ew Testament key furnisbed
angclft and m en. T h is alone wouUi bave rendered us by tbe boly spirit, ali of tbe prophecies and types
worahlp proper even ai>lde from bis pre-human great- o f tbe Old Testament would be meaningless or worse
Deis aa ''th e o nly begotteu of tbe I'á tb e r ." to as. Looking at tbe passages you cite, from tbis tbe
proper standpoint, we find as follows:—
CHR1STKDELPHUN PROOF-TEXTS.
Psa. 88:4, 5. T h e w rite ris not declaring bisow s
Q utition. Some "Cbrlatadelpbians” o ffe rth e fo l- opinion, but is merely saying bow be is regarded by
lowtng texts in proof that deatb ends ali for a large otbers, “ I am counted w ith tbetn that go down into
m ajority of the human fam lly — tbat the m a jo iity w lll tbe p ll : I am [counted] as a man having no strenglh
aiever 1» awakened from the »Iecj> of deatb.— Psa. 88: — a cast a w a y among tbe dead; [counted] lifce the slain
4. 5 ; 4 9 : l 4 - J»11 a 6 ;l4 ; 43:16, 17; Oliad. 16. that lic in the grave, wbom thou rememberest no more:
Please let tne bave your explanation of the mean- and like them tbat are cut oS by tby b an d .”
Ing of theoe texts. T h e Lord reveals the fact, in the Old Testament
Aniteer, These texts shotild be interpreted in as well as in the N e w , that there w ill be some who
barmony w ltb the holy spirit'» ln tc rp n ta tio n s given w lll be uttcrly cut oÉf from life in the second death.
ua in the words of our Lord and tbe apostle» Técorded B ut none w lll be in tbis class wbose hjearts are in the
ia the N ew Testam ènt. These declare that the hour attltude of the Psalmist. T b e only oDes who w lll be
is corning in which ali that are ln tbe grave sball hear of tbis class w ill be stich as bave spurned the grace of
tbe volce of tbe Son o f M au and come íortb, some unlo God, after it bas bcen made Içnown to them. (H e b .
the resurrecVton o í l i í í and some untõ a resurreítion 6 :4 -6 . ) T fie Psalmist ís saylng tbat be is disesteemed
by judgments. (Jobn j : 29 .) A nd we are assured by and disowned, as one who is tbe subject of divine dia-

Fac-sim ile 2 28
W atchtow er (The) julho de 1898, p. 4.

TRADUÇÃO:
“Foi ele realmente adorado, ou é uma falha de tradução? Resposta: Sim, cremos que
nosso Senhor Jesus, enquanto esteve na terra, foi realmente adorado, e assim corretamente procedido."

Veja com entário no vol. 1, p. 92. «


O Senhor Jesus Cristo 221

jANUAJtY 1 ,1 9 5 4 SBeWATCHTOWKR. 31
B« it noted, however, th at there are other m an. This same word ln Greek is used in ad-
Greek word» th a t the King Jam es Veraion dressing those who wlll become rnembers at
render» “worship," but not a single one of Chrisfs glorifled congrcgation o r “brids,” te
these Greek verba is directed to Jesus to show these words at Revelation 3:9 (NW ): “Look!
thftt such action was commanded to be per- I will give those from the «ynagogue of Satan
tonaed o r was perícrraed toward h!m. Surely who say they are Jews. and yet they are not
when Luke 14:10 ÍKJ) says, "Then shalt thou but are lylng—look! I will make them come
have worship ld</xa] in the presence o í them and do obeisance tproikyji&õl before your feet
that sit a t m eat with thee.MJesus dld not mean and m ake them know I have loved you.” They
that a hum an guest who was given a higher wlll not be toorshiped.
plac* a t a Jewish meai would be worshipcd, Worship Is not asked to be given to the
but it m eant he would m erely “have honor," anolnted King whom Jehovah God sets upon
as the N ew World Tranalation render* the word his holy hill oí Zlon, namely, his Son Jesus
(<Io'xa). Thus we see th at the Christian Greek Christ, but due submission and respect are
Scriptures m ake a dlstinction between Jehovah asked of the kings and Judges of the earth, in
God. aodL his Soa. Jesus. C hrist.. by. r* 3erying_ thes» wordai “Serve- Jehovah- with- íeer, axsd
some words rendered “worship" for God, to the rejolce with trembUng. Kiss the-son, leat he be
exclusion of Jesus. angry, and ye perish ln the way, ío r his w rath
When Satan the Devil lempted Jesus to try will soon be kindled.” (Ps. 2:11,12, .AS) This
to have him worship the adversary, Jesus did agrees with the recognltion that the apostle
not say to theT em pter, *Worshlp me,’ but said, Paul says must yet be given to the glorifled
“It is Jehovah y«ur God you muai worship Jcsuí» by ali living creation, a t Philipplans
lpro*kynef01t and it ia to him alone you raust 2:9-11 I NW) : “God exalted him to a superior
render sacred Service [latrev'0},'’ (Matt. 4:10, position and kindly gave him the nam e th a t is
N W ; Luke 4:8) Jesus, speaking and lncluding above every other nam e, so that in the name
hiraself, said to the Sam arltan woman: “You of Jesus every knee should bend of those in
worship Iprotkyn&õ] w hat you do n^t know; heaven and those on earth and those under
we worship Iproikyn^C i w hat we know, be* the ground, and every tongue should openly
cause salvatíon eriglnates with the Jews, . . . coníess th a t Jesus Christ is Lord to the glory
the genuine worshipers wlll worship the F athcr oí God the Father." The knee is bent ln the
with spirit and truth. . . . God is a Spirit, and name of Jesus as Lord and in worship to the
those worshiping him m ust worship with spirit F ather as God, and the tongue confesses openly
and truth.” (John 4:22*24, NW ) Jesus, even th at Jesus Christ is Lord, but this is d one to the
a lte r his glorification in heaven, did not change glory of God the Father, ali this showing the
íro is directing worship to God bis- F ather aupcríority.oi-the..Eather. Thus^-“all-roay-honor-
rath er than to himselí. In the Revelation, which the Son just as they honor the Father."—John
God gave Jesus, the pure worship is shown as 5:22,23, NW.
due to be given to the Most Hlgh God, Jehovah. ! Consequently, slnce the Scríptureã têach tíiíi|
(See Revelation 4:10; 5:14; 7:11; 11:16; 14:7; | Jesus ChriHt U not a trinltarlan co-person withí
1S:4; 19:4,10.) And when John foll down at , God the Fathcr, but is n dlsttnct person, the,
the leet of the ungel whem Jesus sent to de- 'Son oí God, the answer to tbe ibove pueatlon 1
llver the revelation, the angel said to John: Imust be that no dlstinct worship is to be ren-j
"Worship God.” (Rev. 19:10; 22:9) Thu» the [d<»red to Jesus Christ now glorifled in heaven. j
worship was to be rendered to Jehovah God, Our worship is tcTgo t<ÍJelio^irGõd.TíõwêverT
although ble&sing, glory and pralse were to be we show the proper regard ío r God’s only»
ascrlbed to the glorifled Jesus, the Lamb, as begetten Son by rendering our worship to God
well as to God his Father. through and in the nam e of Jesus Christ. Even
At Hebrews 1:6 we read: “But when he again now when we kneel in prayer, as Paul dld se-
brings his FIristborr. inte the Inhabíted earth, cording to Ephesians 3; 14-19, we offer prayer
he s&ys: 'And let ail God's ahgels worship ln the name oí Jesus Christ ln obedience to his
him .'” O T ) As the Greek verb here ia own directions (John 15:16; 16:23r26), but the
protkyiu^õ, it couid also have been rendered "do prayer itself is addressed, not to Jesus, but to
obeisance to,” as in ali the precedlng cases God his Father. In this way we ketp things in
having to do w ith Jesus when on earth as a thelr relative poaitions.

Fac-sim ile 2 2 9
W atchtow er (The) janeiro de 1954, p. 31.

TRADUÇÃO:
“Conseqüentemente, visto que as Escrituras ensinam que Jesus Cristo não é uma co-pessoa trinitariana com
Deus-Pai, mas é uma pessoa distinta, o Filho de Deus, a resposta à pergunta acima tem de ser que nenhuma
adoração distinta deve ser dedicada a Jesus Cristo agora glorificado no Céu” .

Veja com entário no vol. 1. pp. 90. 92.


224 PROVAS DOCUMENTAIS

1245 PALAVRA, A
João identificou a pessoa a quem tal titulo de Deus (Jeová), a Palavra teria a qualidade
pertence, a saber, Jesus, sendo ele assim desig­ divina, pois divino quer dizer ‘como deus'.
nado, n&o só durante seu ministério na terra, — Col. 2:9; compare com 2 Pedro 1:4, onde
como homem perfeito, mas também durante se promete a “natureza divina” aos co-her-
sua existência espiritual, pré-humana, bem co­ deiros de Cristo.
mo após ser exaltado ao céu. | Uma tradução feita pelo ex-sacerdote catiT]
A respeito da existência pré-humana do Fi­ I lico romano, Johannes Greber (ed. 1937) tra-
lho, diz João: “No principio era a Palavra, •duz a segunda ocorrência da palavra “deus” j
e a Palavra estava com o Deus, e a Palavra [na sentença como “um deus”. [~E T h e Wõur
era [um] deus.” (Jo&o 1:1, NM) A versão Al­ Goapélã — ~7L H e w 'TransJêãton (Os Quatro
meida reza: “No princípio era o Verbo, e o Evangelhos — Uma Nova Tradução), feita
Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.” pelo prof. Charles Cutler Torrey (2.a ed.,
Isto faria parecer como se a Palavra (ou Verbo) 1947), afirma: “No principio era a Palavra,
fosse idêntica ao Deus Todo-poderoso, ao pas­ e a Palavra estava com Deus, e a Palavra
so que a versão anterior, na Tradução do era deus. Quando ele estava no principio com
Novo Mundo, indica que a Palavra n&o é o Deus, todas as coisas foram criadas por meio
Deus, o Todo-poderoso, mas é um “poderoso”, dele; sem ele não veio a existir nenhuma coi­
um deus. (Até mesmo os juizes do antigo Is­ sa criada." (João 1:1-3) Observe que aquilo
rael, que exerciam grande poder naquela na­ que se diz que a Palavra é, a saber, “deus”,
ção, foram chamados de “deuses”. [Sal. 82: é soletrado com letra inicial minúscula.
6; João 10:34, 35]) Em realidade, no texto Como estava “no principio com Deus”
grego, o artigo definido, ho, “o", aparece antes Esta Palavra ou Lógos foi a única criação
do primeiro “Deus”, mas não existe nenhum direta de Deus, o Filho unigênito de Deus, e,
artigo antes do segundo. evidentemente, foi o intimo associado de Deus
Outras traduções modernas nos ajudam a ter a quem Deus falou ao dizer: “Façamos o ho­
o conceito correto. A leitura interUnear, pala­ mem à nossa imagem, segundo a nossa seme­
vra por palavra, da tradução em grego na lhança.” (Gên. 1:26) Assim sendo, João con­
Emphatic Diaglott reza: “No principio era a tinuou, dizendo: “Este estava no principio
Palavra, e a Palavra estava com o Deus, e com o Deus. Todas as coisas vieram à exis­
um deus era a Palavra.” O texto acompanhante tência por intermédio dele, e à parte dele
da Diaglott emprega letra inicial maiúscula nem mesmo uma só coisa velo & existência."
e versaletes (maiúsculas menores) para o Deus, — João 1:2, 3.
e letra inicial maiúscula e letras adicionais Outros textos mostram claramente que a
minúsculas para a segunda ocorrência de Palavra era o agente de Deus, através do
“deus” na sentença: "No Principio era o L ogos , qual todas as outras coisas vieram a existir.
e o L ogos estava com D e u s , e o L ogos era Existe “um só Deus, o Pai, de quem procedem
Deus.” todas as coisas, . . . e há um só Senhor,
Estas formas de traduzir apoiariam o fato Jesus Cristo, por intermédio de quem são to­
de que Jesus, sendo o Filho de Deus e aque­ das as coisas”. (1 Cor. 8:6) A Palavra, o
le que foi usado por Deus na criação de todas Filho de Deus, era “o principio da criação
as outras coisas (Col. 1:15-20), é deveras um de Deus”, sendo descrito de outra forma como
“deus”, um “poderoso”, e tem a qualidade “o primogênito de toda a criação; porque
de poder, mas não é o Deus Todo-poderoso. mediante ele foram criadas todas as outras
Outras traduções refletem este conceito. The coisas nos céus e na terra”. — Rev. 3:14; Col.
New English Bible (A Nova Bíblia Inglesa; 1:15, 16.
1961) afirma: “E o que Deus era' a Palavra
era.” O vocábulo grego traduzido “Palavra” Ministério terrestre e glorificação celeste
é Lógos; assim, a New Translation of the Bible No devido tempo, ocorreu uma mudança.
(Nova Tradução da Bíblia; 1922), do dr. Ja­ João explica: “De modo que a Palavra se
mes Moffatt, reza: “O Logos era divino.” The tornou carne e residiu entre nós [como o
Complete Bible — An American Translation Senhor Jesus Cristo], e observamos a sua gló­
(A Bíblia Completa — Uma Tradução Ame­ ria, uma glória tal como a de um filho unigênito
ricana; Smith-Goodspeed) reza: “A Palavra dum pai.” (João 1:14) Por se tornar carne,
era divina.” Outras traduções (feitas por tra­ a Palavra passou a ser visivel, audível e pal­
dutores alemães), são as seguintes: A de pável às testemunhas oculares na terra. Desta
Boehmer: “Ela estava vinculada de perto com forma, os homens de carne podiam ter con­
Deus, sim, ela mesma era de natureza divi­ tato e associação diretos com "a palavra da
na.” A de Stage: “A própria Palavra era de vida”, a qual, João afirma, "era desde o
natureza divina.” A de Menge: “E Deus princípio, o que temos ouvido, o que temos
(— de natureza divina) era a Palavra.” A visto com os nossos olhos, o que temos ob­
de Pfaefflin: “E era de peso divino.” E a de servado atentamente e as nossas mãos têm
Thimme: “E Deus de alguma sorte era a Pa­ apalpado”. — 1 João 1:1-3.
lavra.” Todas estas traduções sublinham a O glorificado Senhor Jesus Cristo continua
qwihdade da Palavra, e não a sua identidade a portar o titulo “A Palavra”, conforme obser­
com o Pai, o Deus Onipotente. Sendo o Filho vado em Revelação 19:11-16. Ali, numa visão do

Fac-sim ile 230


A ju d a ao E ntendim ento da Bíblia, p. 1245

M esm o sabendo, desde 1956, que Greber era esp írita (com pare com o fa c -sim ile 248)
a STV fez u so de su a tradu ção para con su b stan ciar su a crença peculiar.
Veja com entário no vol. I, p- 106.
Tradução do Novo M undo
2 25
r"u m n j~j

I I WATCHTOWER
Bi6l£ ANO TRACT SOCIETY OF NEW YORK, INC.
caiu WATonown

117 ADAMS s m n , MOOKIYN, NfW TOKK 11201.U.J.A. PHONt 1713) 4 J J I 2«0

EGiESF December 2 0 , 1980

JOHANNES GREBER MEMORIAL FOUNDATION


139 Hillside Ave.
Teaneck, NJ 07666

Gentlemem
Thie í b to acknowledge receipt of the two baokB you
recently eent to u s , T h e New Testament translated by
JohanneB Greber, and hía book "Communication w i t h tha
Spirit World of G o d . " ■*—
We appreciate your aending these volumes on to U8.
Po r aome yeara we have been aware of the translation by
Johannes Greber and have on occaB ion even quoted it.
Copies of the translation, though, have been hard to ob-
tain. ^ Since we have four libraries in our headquarterB
facilities consulted by the members of our staff, including
the writers for our journala and booka, we w o n d e r about
the poaaibility of obtaining a few additional copies of
The New T e a t a m e n t .
Please direct any communication about the above re-
queat to the W riting Department, D e s k BG.

Sincerely

Fac-sim ile 231


Carta da STV à Fundação Johannes Greber

TRADUÇÃO:
New York, 20 de dezembro de 1980
Prezados Senhores:
Vem esta acusar 0 recebimento dos dois livros que V.S.as nos enviaram recentemente: 0 Novo Testamento
traduzido por Johannes Greber e seu livro Comunicação com 0 Mundo dos espíritos de Deus.
Agradecemos nos haverem enviado esses volumes. Faz alguns anos que tem os estado cientes da tradução
de Johannes Greber e até mesmo a tem os citado ocasionalmente. Cópia da tradução, todavia, tem sido difícil
conseguir.
Visto possuirmos quatro bibliotecas nas dependências de nossa sede, consultadas pelos membros de nosso
quadro administrativo, incluindo os escritores de nossos jornais e livros, pensamos na possibilidade de adquirir
alguns exemplares adicionais do Novo Testamento.
Por favor, encaminhem qualquer informação sobre 0 assunto acima para 0 Departamento de Publicações, Mesa EG.
Atenciosamente

A STV obteve esses livros em 1980. No ano seguinte afirma não ter o endereço para adquirir um
exemplar da versão do NT de Greber. Compare com ofac-svnvJue 232. Veja comentário no vol. l,p . 107.
226 PROVAS DOCUMENTAIS

WATCHTOWER
BIBLE AND TRACT SOCIETY OF NEW YORK, INC.
CAIU WATCHTOWM

25 COlUMtIA HEIGHTS. UOOKIYN. NÍW VCMK 11201,, U.S.A. fHONÍ 1212) 423-3400

EI:ESZ September 21, 1981

Helen McAlllster
508 West Eleventh Street
Claremont, Califórnia 91711
Dear Sis-ter McAlllster:
Your letter of August 20, 1981, has been received, and
is now before us for answering.
You ask for Information as to how you may obtain a
copy~ of fctre~ N e w TeslranreTitr, by JoBiines Greber. The only ad-
dress we have is that given in the translation i tself,
which was a 1937 edition. It lists the publishers as being
John Felsberg,. Incorporated, 80 Pourth Avenue, New York,
New York. We do ijot note an up-to-dáte listing in the New
York Directory, so it may b e n e c e s s â r y to have your book-
store send out a search inquiry regarding the transiatlon.
We trust our comments prove helpful. We take this oc-
casion to send herewith an expression of warm Christian
love and best wishes-.
Your brothers in Jehovah's service,

O F N E W Y O R K , INC.

Fac-sim ile 2 32
Carta da STV para Helen McCallister

TRADUÇÃO:
New York, 21 de setembro de 1981
Prezada irmã McAIlister:
Recebemos a sua carta de 20 de agosto de 1981, e agora estamos respondendo.
Você pede informações sobre como adquirir um exemplar do Novo Testamento, tradução de Johannes Greber. 0
único endereço que temos é aquele dado na própria tradução, que era uma edição de 1937. Quanto aos editores, ela
traz John Felsberg, Inc., 80 Fourth Avenue, New York, NY. Não vimos na lista telefônica de Nova York um endereço
atualizado, de forma que pode ser preciso que sua livraria tenha de pesquisar em busca da tradução.
Esperamos que nossas informações sejam úteis. Aproveitamos 0 ensejo para enviar aqui uma manifestação de
cordial amor cristão com nossos melhores votos.
Seus Irmãos no Serviço de Jeová.
M antendo o segredo? Com pare com o fac-sim ile 231. Veja com entário no vol. 1, p. 107..
Tradução do Novo M undo 227
W a tch tq w e r B ib le and T r a c t S o c ie t y
117 Adams S t.
Fac-sim ile 233
B r o o k ly n , New Y o rk 11201 Carta do
D ea r S I r s : Dr. Mantey
I have a co p y o f y o u r l e t t e r a d d re s s e d t o C a r is 1n S a n ta A n a , C a l i f ó r n i a ,
dirigida
and I am w r l t l n g t o e x p re s s my d is a g re e m e n t w it h s ta te m e n ts made 1n t h a t
à STV
l e t t e r , as w e ll as i n q u o t a t io n s y o u have made fro m th e D an a -M a n te y G re e k
Grammar. C itação fora do
(1 ) Y o u r s ta te m e n t: " t h e i r w o rk a llo w s f o r th e r e n d e r ln g fo u n d 1n t h e contexto (1).
Kingdom I n t e r U n e a r T r a n s la t i o n o f th e Greek S c r ip t u r e s a t Jnhn í r l . " T h e re Compare com o
1s no s ta te m e n t ln o u r gram m ar t h a t was e v e r m eant t o im p ly t h a t “ a g o d " wa$ fa c-sim ile 237.
a p e r m is s lb le t r a n s l a t i o n in John 1 :1 .
Veja com entário
A. We had no " r u l e " t o a rg u e 1n s u p p o r t o f th e T r i n i t y .
no vol. 1, p. 99.
B. N e ith e r d id w e S t a t e t h a t we d1d have such i n t e n t l o n . We w e r e
s im p ly d e lin e a t in g th e f a c t s in h e r e n t in B lb lic a l la n g u a g e .
C. Y our q u o t a t lo n fro m page 148 ( 3 ) was in a p a ra g ra p h u n d e r
th e h e a d in g : “ W ith th e S u b je c t 1n a C o p u la t iv e S e n te n c e ." Two e x a m p le s
o c c u r th e r e t o illu s tr a te t h a t " th e a r t l d e p o in t s o u t th e s u b je c t i n th q & ft -
e x a m p le s ." B u t we made no s ta te m e n t i n th is p a ra g ra p h a b o u t th e p r e d ic a t e
except th a t, “ as i t s ta n d s t h e o t h e r p e rs o n s o f th e T r i n i t y may be im p H e d
in th e o s . “ And 1 s n 't t h a t t h e o p p o s ite o f w h a t y o u r t r a n s l a t i o n "a g o d "
in f e r s ? You q u o te d me o u t o f c o n t e x t . On pages 139 and 140 ( V I ) in o u r
grammar we s t a t e d : " w it h o u t th e a r t i c l e th e o s s i q n i f i e s d iv i n e e s s e n c e . . . .
th e o s on ho lo g o s e m p h a size s C h r i s f s p a r t ic ip a tio n in th e e sse n ce o f th e
d iv i n e n a t u r e . " O ur i n t e r p r e t a t i o n is 1n a g re e m e n t w it h t h a t in NEB and
th e TEV: “ What God w a s, th e Word w a s " ; and w it h t h a t o f B a r c la y : "The
n a tu r e o f th e Word was th e same as th e n a tu r e o f G o d ," w h lc h you q u o te d
in y o u r l e t t e r t o C a r is .
(2 ) S in c e C o l w e l l 's and H a r n e r 's a r t i c l e s in J B L , e s p e c i a ll y t h a t o f
H a rn e r, i t is n e i t h e r s c h o l a r l y n o r r e a s o n a b le t o t r a n s la t e John 1 :1 "T h e
Word was a g o d " . Word o r d e r has made o b s o le te and i n c o r r e c t su ch a r e n d e r ln g .
(3 ) Y o u r q u o t a t lo n o f C o l w e l l 's r u le is in a d e q u a te b eca u se i t q u o te s
o n ly a p a r t o f h ls fin d ln g s . You d id n o t q u o te t h i s s tr o n g a s s e r t io n :
“ A p r e d ic a t e n o m in a tiv e w h ic h p re c e d e s th e v e r b e a n n o t be t r a n s la t e d as

Watchtower Bible and Tract Society


117 Adams St.
Brooklyn, New York 11201

Prezados Senhores:

Está em meu poder uma cópia da sua carta endereçada a Caris em Santa Ana, Califórnia, e estou escrevendo
para manifestar meu desacordo com declarações feitas nessa carta, assim como citações extraídas da Dana-Mantey
Greek Grammar.
(1) Sua declaração: “sua obra permite a tradução encontrada na Kingdom Interlinear Translation of The Greek
Scriptures em João 1.1.” Nenhuma declaração há em nossa gramática que alguma vez tivesse pretendido dar a
entender que “um deus" fosse uma tradução possível em João 1.1.
A. Nenhuma “regra" tivemos para argumentar em defesa da Trindade.
B. Tampouco afirmamos que tivemos tal intenção. Nós simplesmente fomos delineando os fatos
inerentes da linguagem bíblica.
C. Sua citação da página 148 (3) estava num parágrafo debaixo do título: “With de Subject in a Copulative
Sentence.” Dois exemplos ocorrem ali para ilustrar que “o artigo indica o sujeito nestes exemplos.” Nós, todavia,
nenhuma declaração fizemos neste parágrafo sobre o predicado exceto aquela: “conforme fica evidente, as outras
pessoas da Trindade podem estar implicadas em theós.” E não é isso o oposto do que sua tradução “um deus"
denota? Vossas Senhorias me citaram fora do contexto. Nas páginas 139 e 140 (VI) em nossa gramática declaramos:
“Sem o artigo, theós significa essência divina... theós on ho logos enfatiza a participação de Cristo na essência da
natureza divina.” Nossa interpretação está de acordo com a NEB e a TEV: “0 que Deus era, a Palavra era” ; e com as
palavras de Barclay: “A natureza da Palavra era semelhante à natureza de Deus," que V.S.as citaram na carta a Caris.
(2) À vista dos artigos de Colwell e Harner na JBL, especialmente os de Harner, nem é razoável traduzir João
1.1 por “A Palavra era [um] deus." A ordem vocabular tornou obsoleta e incorreta tal tradução.
(3) Sua citação da regra de Colwell é inadequada porque cita somente uma parte d e suas c o n c l u s õ e s . Vossas
Spnhnriac nãn ritam pçta fnrtp Hprlaratiwa- “I Im nrprliraHn nnminatix/n mif» nrprpHp n vprhn nãn nnde Ser traduzido COITIO ...
228 PROVAS DOCUMENTAIS

- z- Carta do
•n 1ndefin1te or a 'qualltatlv»' noun soley because of the absence of th* Dr. Mantey
artlcle." dirigida
(4) Prof. Harner, Vol. 92.1 (1973) 1n JBL, has gone beyond Colwell 's à STV
research and has dlscovered that anarthrous predlcate nouns preceding th*
verb functlon prlmarlly to express th* natura of charactcr of the subjcct.
Hamer é
He found this true 1n 53 passages 1n the Gospel of John and 8 1fi the Gospel
of Mark. Both scholars wrote that when Indefiniteness was Intended, the
também citado
Sospel wrlters regularly placed the predlcate noun after the verb, and both
fora do contexto.
Colwell and H a m e r have stated that theos 1n John 1:1 1s not 1ndef1n1t* and Compare com os
should not be transi ated "a god”. Watchtower wrlters appear to be the only fac-similes 243,
ones advocatlng such a translation now. The evldence appears to be 99* 244. Veja
agalnst them. comentário
(5) Your statement 1n your letter that the lacred text Itself should no vol. 1, p. 99.
guide one and "not just someone's rule book". We agree with you. But our
study proves that Jehovah's Wltnesses do the opposlte of that whenever the
"sacred text'1 dlffers with thelr heretlcal bellefs. For example, the
translation of kolasls as"cutt1ng off when*'pun1shment'ls the only meaning
clted 1n the lexlcons for It. The mlstranslatlon of ego elml as "I have been"
in John 8:58. The addltlon of "for ali t1me“ln Hebrews 9:27 when nothlng
1n the Greek New Testament supports it. The attempt to bellttle Christ by
m1strans1at1ng arche tes ktisoos "beglnnlng of the creatlon" whèn he 1s
raagn1f1ed as "the creator of ali thlngs" (John 1:2), and as “
equal with God"
(Ph1l. 2:6) before he humbled hlmself and lived ln a human body here on
earth. Your quotatlon of "The Father 1s greater than I am" (John 14:28) to
prove that Jesus was not equal to God overlooks the fact stated in P M 1 . 2:6-8.
when Jesus said that he was stlll ln his voluntary State of humll1at1on. That
State ended when he ascended to heaven. Why the attempt to dellberately
decelve people by m1spunctuat1on by placlng a cotrma after “
today”1n
Luke 23:43 when ln the Greek, Latln, German and ali Engllsh translatlons
except yours, even 1n the Greek ln your ICIT. the comra occurs after lego
(I say)?— “
Today you wlll be with me in Paradlse." 2 Cor. 5;8, “
to be
out of the body and at home with the Lord". These passages teach that the
redeemed go iumedlately to heaven after death, which does not agree with
your teachlngs that death ends ali llfe untll the resurrectlon (Ps. 23:6
and Heb. 1:10).

substantivo indefinido ou ‘qualitativo’ somente por causa da ausência do artigo."


(4) Prof. Hamer, Vol. 92.1 (1973) foi além da pesquisa de Colwell e descobriu que substantivos predicados sem
artigo funcionam primariamente para expressar a natureza do caráter do sujeito. Descobriu ser isso correto em 53
textos no Evangelho de João e 8 no Evangelho de Marcos. Ambas autoridades afirmaram que quando a indefinidade
era intencional, os autores dos Evangelhos colocavam o substantivo predicativo após o verbo, e tanto Colwell como
Harner sempre sustentavam que theos em João 1.1 não é indefinido e não deveriam ser traduzido por “um deus." Os
escritores da Torre da Vigia parecem ser os únicos que agora advogam essa tradução. A evidência parecem ser de
99% contra eles.
(5) Na carta, sua declaração é a de que o próprio texto sagrado deve guirar alguém e “não apenas ser o livro
de regras de uma pessoa". Concordamos com V. Sas. Nosso estudo, porém, prova que as Testemunhas de Jeová
fazem o contrário, toda a vez que o “texto sagrado” discorda de suas crenças heréticas. Por exemplo: a tradução de
kolasis como "extirpar" quando “punição" é o único significado citado nos dicionários para esse vocábulo; a tradução
errônea de ego eimi com “Eu tenho sido" em João 8:58; o acréscimo de “por todo o tempo” em Hebreus 9:27,
quando nada no Novo Testamento Grego que fundamente isso. Atentativa de menosprezar a Cristo pela errônea
tradução de arche tes ktisoos “princípio da criação” , quando ele é magnificado como “o Criador de todas as coisas”
(João 1:2) e como “igual a Deus” (Fil. 2:6) antes que se humilhasse a si mesmo e vivesse em um corpo humano aqui
na Terra. Sua citação de João 14:28, “0 Pai é maior do que eu” para provar que Jesus não foi igual a Deus passa por
alto o fato declarado em Fil. 2:6-8, quando Jesus disse que ele ainda estava em seu estado voluntário de humilhação.
Esse estado terminou quando ele ascendeu ao céu. Por que tentar deliberadamente enganar as pessoas com
pontuação errada, ao colocar uma vírgula após “hoje" em Lucas 23:43, quando no grego, latim, alemão e em todas as
traduções em inglesas, exceto a sua, até mesmo no grego de sua KIT, a vírgula ocorre após lego (pergunta)? - “Hoje
estarás comigo no paraíso.” II Cor. 5:8, “estar fora do corpo e em casa com o Senhor." Essas passagens mostram
que o redimido vai imediatamente para o céu após a morte, o que não se harmoniza com seus ensinos - os de que a
morte põe termo à vida até a ressurreição (Salmo 23:6 e Heb. 1:10). •
Traduçao do Novo M undo 2 29
Carta do
- 3 - Dr. Mantey
The ibove are only a few exaaples o f Watchtower « ts tra n s la tto n s
dirigida
and perverstons o f God's Word. à STV
In view o f the preceding f a c ts , e s p e d ilíy becauie you have beert
quotlng ie out o f c o n te x t, I herewtth request you not to quote th e Manual A STV “traduz
S ragiar of th e Sreek New Testament aaaln . «Mch you have been dolng fo r
24 y ears. A lso, th a t you not quote 1* or me ln any of your publleatlons
erroneam ente e
fron th ls tin e on. perverte a
A lto, th a t you pubU cly and tamedlately apologtze tn the Watchtower Palavra de
magazine, stnce my words had no relevance to the absence of the D eu s”. Veja
a r t ic le before theos 1n John 1:1. And pleas» w H te to C aris and S tate
th at you rlsu sed and nlsquoted ny “ru le". com entário
On the page before th e Preface 1n the grimmar are these words: no vol. 1, p. 99.
"Ali rtg h ts reserved. No p a rt of th ls book may be reproduced tn any form
Mtthout penalsston ln w rlttn g from the publtsher*.
I f you have such ptnirisslon, please send me a photocopy of I t .
I f you do not heed these requests, you w tll su ffe r the consequences.

R egretfully yours,

r J u l t u s R. Mantey j

Os exemplos supracitados são apenas uns poucos de como a Torre de Vigia traduz erroneamente e perverte a
Palavra de Deus.
Em vista dos fatos precedentes, principalmente por me terdes citado fora do contexto, peço-vos por meio
desta que não volteis a citar A Manual Grammar of the Greek New Testament, o que tendes feito há 24 anos. Peço
ainda que, de agora em diante, não me citeis, nem esta obra, em qualquer uma das vossas publicações.
Também que pública e imediatamente apresenteis desculpas na revista A Sentinela, uma vez que as minhas
palavras nenhuma relevância tiveram no que toca à ausência do artigo antes de Theós, em João 1.1. E, por favor,
escrevam a Caris e declarem que usaram e citaram erroneamente a minha “regra.”
Na página anterior ao Prefácio na gramática constam as seguintes palavras: “Todos os direitos reservados.
Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida em qualquer forma sem a autorização por escrito da publicadora."
Se V.S.as tiverem essa autorização, favor me enviarem uma fotocópia.
Se não acatarem essas determinações, sofrerão as conseqüências.

Assino-me, descontentemente,

Julius R. Mantey

(Tradução: Gordon Chown)


2 30 PROVAS DOCUMENTAIS

487 “Últimos Dias" Fac-sim ile 2 3 4


tuem o que m ultas vêzes se chama era o Verbo, e o Verbo estava "Certificai-vos d e Todas
de Comma loanneum ou texto das com Deus, e o Verbo era Deus.
Testemunhas Celestiais. Sem êle, Ele estava no principio com
Deus.”
as Coisas..., p. 487,
a tradução reza: 'Porque trés são
os que testificam: o Espírito, e a
água e o sangue/ Na opinão de Traduções modernas e a edição de 1970.
quase todos os críticos e da gramática grega esclarecem
maioria dos escritores católicos da o significado
atualidade, as palavras não es­ João 1:1, A n Am erican Trans-
ta vam no texto original; ao mes­ lalion “No principio existia a M esm o sabendo
mo tempo, até que a S anta Sé Palavra. A Palavra estava com
tome açao adicional, não cabe aos Deus, e a Palavra era divina.” desde 1956 que
editôres católicos eliminar as pa­ “No princípio e ra a Palavra, e
lavras de um a versão feita p ara a Palavra estava com Deus; e J oh an n es Greber era
uso dos fiéis.’' — The W estminster a Palavra era um deus.” — The
Version of the Sacred Scriptures New Testament — A Neto Trans­ espírita, contin uou
(London; 1931), Cuthbert Lattey, lation and Explanation baseada
S. J., e Joseph Keating, S. J.,
editôres gerais, Vol. IV, págs. 145,
mai^ antigfia usando su a versão do
R um a traduçao do alemao para o j
146. (Veja CSC, PIB,) I inglês; 1937), de Johannes Greber. j Novo T estam ento para
ulS o princípio era a Palavra, e
João 1:1, 2 m enciona apenas duas
pessoas, não tres a Palavra estava com o Deus, e a ju stificar Jo 1.1, n a TNM.
Palavra era deus.” — Traduçao do
João 1:1, 2, A l “No princípio Nôvo Mundo, Com pare com o
fa c-sim ile 248.
"Ü lt im o s D ias*
Veja com entário no
vol. 1, p. 106.
Preditos tempos críticos para os virão ridicularizadores com os
“últimos dias” seus escámios, procedendo segun­
do os seus próprios desejos e
2 Tira. 3:1-5 “Sabe, porém, isto, dizendo: 'Onde está essa prome­
que nos últimos dias haverá tem ­ tida presença dêle?’ ”
pos críticos, difíceis de m anejar. Mat. 24:3 "Enquanto estava
Pois os homens serão am antes de sentado no Monte das Oliveiras,
si mesmos, am antes do dinheiro, aproximaram-se dêle os discípulos,
pretensiosos, soberbos, blasfema-
dOTes, desobedientes aos pais, In­ em particular, dizendo; 'Dlze-nos:
Quando sucederão estas coisas e
gratos, desleais, sem afeição n a ­ qual será o sinal da tu a presença
tural, não dispostos a acôrdos, e da terminação do sistema de
caluniadores, sem autodomínio,
ferozes, sem amor à bondade, coisas?’ "
traidores, teimosos, enfunados de Veja tam bém o tópico “Sinal
orgulho, mais am antes de pra- da Presença de Cristo”, páginas
zeres do que am antes de Deus, 439-444.
tendo um a forma de devoção pie­ Não a terra, mas o atual sistema
dosa, mostrando-se, porém, falsos iníquo de coisas chegará ao fim
para com o seu poder; e dêstes
afasta-te.” Sal. 104:5 “Í3e fundou a terra
sôbre os seus lugares estabeleci­
“últim os dias” associados com dos; não será abalada, por tempo
segunda presença de Cristo indefinido ou para todo o sem­
pre.”
2 Ped. 3:3, 4 “Sabeis prim eira­ E d . 1:4 “Um a geração vai e
mente isto, que nos últimos dias outra geração vem; mas a terra

Fac-sim ile 2 3 5
Criação, p. 225.

A STV dizia que


J e su s m orreu
num a cruz; agora
a STV diz que foi
num a estaca.
Veja com entário
no vol. 1, p. 120.
Tradução do Novo M undo 231

THE AKTICLE (TO *A P 0P on) 767


(h) W i t h Genotvh A lo n e . This is also a common idiom in
the ancient Greek.1 The mur/j uses this idiom very offcen (Rader-
macher, N . T . G k., p. 94), as seen both in the inseriptions and
the papyri. The artide stands alone, but the eliipsis is usually
very plaia, as is shown by the gender and number as weli as the
context. So ’Iiiaafios ò tov 1itfkôcdov (Mt. 10:2), where uiós is im-
plied; Mapía ^ roOKXü«râ (Jo. 19:25), where ywri is to be supplied-
Mapla ’Ioká/Sov (Lu. 24:10), where is meant; Tò ríjs ô ó fa
(1 Pet. 4 :14), where w tvfta is to be understood; oi roD Z«/SeSaiov
(Jo. 21:2), where viol is meant, etc. In 1 Cor. 15:23 íwftjraí is
probably to be supplied (cf. Gal. 5:24), and &5àuf>6s in Lu. 6:16
(cf. Ju. 1). The neuter plural is common for the notion of “ affairs”
or “things.” So tò kw rêv and rà Xpurrov 'LjtroG (Ph. 2:21), rà
Kabrapos and rà tov 6cov (Lu. 20:25), rà ríjs atiptov (marg. W. H.,
Jas. 4:14), rà tov kíxt/íov (1 Cor. 7:33), r à -ríp aapKÓs and rà tov
rvevfMTOi (Ro. 8: 5), r à rfjs tlpípnjs (14:19), etc. One may note also
here b> tois tov xarpós pov (Lu. 2 :49) for ‘house of my Father.’
Cf. b> róis K\avô(lov), P.Oxy. 523 (ü /a .d .). See eis rà tõia and oi
tSiM (Jo. 1:11). The neuter singular has an abstract use like tò
rfjs ò.\rfiovs Tcapoifila%(2 Pet. 2:22), rò ríjs <rvicrjs (Mt. 21: 21)._
I- (í) N o u n s i n t h e P h e d ic a tb . These may have the articíêl
| also. As already explained, the article is not essential to speech. |
itls,"Eõweverj^invaTüaHe as a means orgaàmng precísíõn,"l}.g.
Oeàs f)v ò Tubyos.” 2 As a rule the predicate is without the article,
even when the subject uses it. Cf. Mk. 9 : 50; Lu. 7 :8. This
is in strict accord with the ancient idiom.3 Gildersleeve (S yn -
tax, p. 324) notes that the predicate is usually something new and
therefore the article is not much used except in convertible prop-
ositions. Winer,4 indeed, denies that the subject may be known
from the predicate by its having the article. But the rule holds
wherever the subject has the article and the predicate does not.
The subject is then definite and distributed, the predicate indefi-
nite and undistributed. The word with the article is then the
subject, whatever the order may be. So in Jo. 1:1, deòs fp> ó ~K6yos,
the subject is perfectly clear. Cf. ò XAyos <ràp| tykvtro (Jo. 1:14).
It is true also that &0«às fy &Myos (convertible terms) would have

1 K.-G., I, p. 268 f.; Gildersleeve, Synt., p. 280 f. The neuter artide with
the gen. is extremely common in Herod, Cf. Stauraí, Über den Gebr. d. Gen.
bei Herod., p. 25.
1 Milden, The Limitations of the Pred. Poeition in Gk., p. 9 f.
* Cf. Thompeon, Synt. of Attic Gk., p. 46; Gildersleeve, Synt., p. 326.
4 Winer-Moulton, p. 142.

Fac-sim ile 236


Grammar of the Greek New Testament - Dr. A. T. Robertson, p. 767.

TRADUÇÃO:
“Substantivos predicativos. Estes também podem ter o artigo.
Conforme já foi explicado, não é essencial ao discurso".

A STV citou apenas a prim eira parte d esta declaração, n a Interlinear d o Reino..., p. 1159,
edição de 1969, para ju stificar a tradução “e a Palavra era um d eu s” n a TNM.
Compare com o fa c -sim ile 2 38 . Veja com entário no vol. 1, p. 9 8 . ,
232 PROVAS d o c u m e n t a is

1158 a p p e n d i x Fac-sim ile 2 3 7


with the sense of 'late on.’ But Phl- thew 28:1.” As early as 1808 the
Criticai Greek-German Lexicon by
K ingd om InterUnear
lostratus shows examples where
[o pM'j wlth the ablative has the J. G. Schnelder had determLned
sense of ‘after' like Aifrè Towtorv— “after" as a meanlng of Ôtyi [o-pse'] Translation o f the
‘alter these things.’ . . . Hence in saying: "Adverb, iate, too late;
Mt. 28:1, &yè aa66áxtoy may be either realiv, after; hence also wlth the
Jate on tbe Sabbath or after the Genitive. long a f te r/' and then ha
G reek Scriptures
Sabbath. Either has good support. gives examples.
Moulton is uncertaín, while Blass In The Four Gospéls translated
(The) p. I I 58,
prefers ‘after’. I t Is a point for exe- from
gesis, not for grammar, to decide. If the Aramaic
Matthew has in mind Just before rey renders Matthew
the Greek with reference to
idiom Proí. C C. Tor- edição de 1969.
sunset, la te on' would be hls Idea; night between the close 28:1: “ In the
lf he means after sunset, then bath and the dawn of the of the sab­
'after* is correct." flrst day
A Greek-Enolish Lexicon, com- translation of the week, . .
piied by Liddell and Scott (1948 Re- shltto Version:
Dr. J. Murdock‘s
renders the Syriac Pe- A citação da
print), Volume 2, says on b&i the sabbath, as"And ln the close of
the flrst [day] of Gramática do Dr.
[ o p s e * ] : "4. as preposition with the week began to dawn. . . .
genitive, after these
toütoov
things, Phllostratus V A 6,10, com­ Hebrew versíons of Matthew also Mantey, pp. 140 e
pare 4.18; S0 perhaps aaflôá-rcuv here render 6^é [opse*} as “after."
after the sabbath day. Evangel Mat­ Our translation does llkewlse. 148, está fora do
John 1:1 — "a god” contexto. O Dr.
(fteAç [i)te«o*']f Greek)
The
Mantey contesta a
can Tr
sion "divine." making the entlre ,thís same publicatiòn says aboút thé STV em sua carta.
verse read: ‘‘In the beglnning the (subject of a copulative sentence,
Word existed. The Word was wlth <that ln a copulative sentence some-|
God. and the Word was divine." itimes the artlcle malces the subiectI
Compare com o
(1943 Reprint) A New Translation jdistlnct from the predica te. I Xeriõ-
o/ The Bible by Dr. Jas. Moffatt TTCTornr" AfCSbaSíS, ”1^3 :T£“ èMJ*óçiav V
fac-simile 233.
reads likewise: The Logos exlsted rj-v 16 xíoçíov, but the vlace was a
in the very beglnning, the Logos market, corresponds with what Is Veja comentário no
was wlth God, the Logos was di- stated in John 1:L In both exam-
vine.” (1935 editlon) Every honest pies above the article used dif-
person wili have to admit that ferentiates the subject The market
vol. 1, p. 98.
John's saying that the Word or mentioned by Xenophon was not
Logos "was divine" Is not saying the only market. Correspondingly
that he was the God with whom he the same argument could be used
was. It merely teils of a certain respectíng the Greek theós without
quaüty about the Word or Logos, the article ho ln John 1 :1.
but It does not identlfy hlm as one Instead of translating Jpnn 1:1,
and the same as God. and the word toas deity, this Gram-
The reason for their renderlng the mar could have translated it, and
Greek word "divine." and not the word was a god%to run more
“God,” is that it is the Greek noun parallel wlth Xenophon’s statement,
theos' without the definite article, and the place was a market,
hence an anarthrous the os1. The In the sentence "and the word
God with whom the Word or Logos was a god" the copulative verb
was originally is designated here "was" and the expression "a god"
by the Greek expression ô 8eóç, form the predicate of the sentence.
the-os’ preceded by the definite ar- In the original Greek there is no
ticle ho, hence an articular the os'. definite article ho (the) before the-
Careful transiators recognize that os* (.god), and it is presumptuous to
the articular construction of the say that such a definite article is to
noun points to an identity, a per- be understood so that the sentence
sonality, whereas an anarthrous con- shouid therefore be translated "and
struction points to a oualitv about the Word was God." That would
sameone. Tha t _ is what 1^. Manual j mean that the Word was the God
{Grammar of the Greek New Testa-1 with whom lhe Word was said to
1ment by Dana and Mant ey reroarksl be. This is unreasonabie; for how

APPENDIX 1159
can the Word be with the God and ence between the two. Hence he de­
at the same time be that same God ? liberately left out the definite artlcle
True, on page 178, Green’s Hand- ln the predicate whlch describes
book to the Gtxwnmar of the Greek who or what the Word (Logos) was.
Testament has thls to say on the Wlth a reference to the Grammar
signlflcance of the article: "206. by Dr. Robertson the Manual Oram-
Hence arlses the general rule, that mar by Dana and Mantey, page 140,
in the simple sentence the Subject says: "Surely when Robertson says
takes the article, the Predicate that [the-os'], as to the artlcle,
omits it. The subject is deflniteiy be­ 'is treated lUce a proper name and
fore the mind. the predicate gener- may have It or not have it' (R. 761),
ally denotes the class to whlch the he does not mean to intimate that
subject is referred, or from whlch the presence or absence of the ar­
it is excluded." Then this Handbook tlcle wlth has no spedal slg-
adds some sentences to lllustrate mftcance. We construe hlm to mean
this general rule regarding an an­ th at there is no definite rule govem-
arthrous predicate, such as, "thy Ing the use of the article wlth
word is truth," "the Word was so that sometimes the writer's vlew-
God," "God is love"; and next the polnt is dlfflcult to detect, whlch Is
Handbook says: "Had the artlcle entirely true. But ln the great ma-
been employed with the Predicate ln jorlty of lnstances .the reason for
the above case, the sentences wóuld the distlnction is clear. The use of
have read th u s:. . . Thy Word ts the in John 1:1 is a good example."
Trutht and nothiog eíse can be so The above disposes of the trinl-
described; the Word was the entire tarian argument th at the artlcle was
Godheadt and God and Love are
identical, so that ln fact Love !s omltted before in the predicate
John 1:1 accordlng to the general
God." Such an explanatlon is, in It- of rule that it was not needed, but
self, an unlntended admission that would be understood. On page 761
‘the Word" of John 1:1 is not the
same god as the God with whom Robertson’s Grammar says: "Among
the Word is said to be. Hence the the íte-o**]
ancient wrlters ò ôeóç [Ao
was used of the god of ab-
omltting of the article in the pred­ solute reilsion ln distlnction
icate or a simple sentence is shown the mythologieai gods." So, from too,
Fac-sim ile 2 3 8 to be only a general rule, and not John 1:1, 2 uses é #<6c to
one that holds good ln every case. Jehovah God from tne Word (Lo­
One such case where th at general gos) as a god, "the only begotten
K ingd om InterUnear rule does not hold true is John 1:1. god" as John 1:18 calls hlm.
The deânite article "the" was there
Translation o f the Greek omltted, but not accordlng to that ln further proof that the
general rule; it was not omltted of the definite article ln the predl-
wlth the Idea that it should be cate of John 1:1 by the apostle was
Scriptures (The) p. 1159, understood by the r eader.__ deliberately meant to show a differ-
| Here we agree wlth Dr. A. t T] ence, we Quote savs what Dr. Robert-
edição de 1969. ‘Robertson when he says: “ ‘GOd’ •r,spn'a-i?rffmmar
t í f m o B B
.and 'love’ are not convertible term s, [may have the artlcle in tb k
on iagft iftfi
P m c A ro !7 rh ^ !
any more than 'God* and 'I also.** rin ãva
l 'Ln(M
'Logos'9' and 'ffpsh
'fiesh/1. . . 'Tho
The àbsence' w otnSíe^odSW We 75ve a list of
,of tne artlcle here is on purpose and ( texts ln article John alone whlch have the
Tradução: fessentlal to the true Idea. (Pagel drànltethe predicate.
*768, A Grammar of the Greek New * Greelc text can check
before the noun ln
Any reader with the
iTestament’) John’s insplred wrltingsi "general rule" made it unnecessary, these. If a
“(I) Nomes predicativos. Estes [and those of his fellow disciples | then why was the definite article
sHõw what the true idea IsTnamely^ used before tbe noun in the predi­
também podem ter o artigo” . the Word or Logos is not God or cate in ali these cases? Ali thls
the God, but is the Son of God, and shows th at the omltting of the defi­
hence is a god. That Is why, at nite artlcle in the predicate may be,
John 1:1, 2, the apostle refers to not accordlng to any general rule,
Compare essa declaração God as the God and to the Word or but for a spedflc purpose outside
Logos as a god, to show the differ- that rule.
com o fac-simile 236 e veja a
t J o h n 1:4. 9, 20, 21, 25, 49; 3:28; 4-J2Q, 42; 5:35; 6:14, 35, 48, 50, 5 L £8. 63L
desonestidade da STV. Veja 69; 7:26. 4o, 41: 8 :Í2 ; 10:7, 9, 11, 14, 24* 11 27; 1^ ; * 3 . â k m S t
20:31; 2Í:& 4. ln th e se ve rses t k e õ r e ã í tawrf a c s tb e d c M k 'K fln C :
comentário no vol. 1, p. 98.
Tradução do Novo M undo 233

SU hõtt que agora , v ia m jamai» morrerSú gg


Fac-sim ile 2 3 9
M ilhões Q ue A go ra
EUe subiu aos oéo% como um ser Divino,
tendo o direito a uma perfeita vida humana, a Vivem Jam ais
qual agora Elle entregou, em logar daquelle que Morrerão, p. 95.
Adão tinha perdido. Por meio desta vida humana
J e su s foi crucificado
ou estacado?
Veja com entário no
vol. 1, p. 120.

ORHCtte
O C ordeiro d» Z>«ub

e todos os seus direitos, Elle resgatou ou pagou o


preço, para salvar e libertar toda a humanidade
da morte. Tão certo como Deus tombu esta pro­
videncia, Elle o executará integralmente.

A SEMENTE, DESCENDENCIA

Nota-se que na promessa que Deus fez a


Abrahão, Elle disse : — “Por ti e por tua des­
cendendo,, serão bemdictas todas as familias da

394 TR A DU Ç ÃO DO NOVO M U ND O

amam o Autor divino das Escrituras Sagradas sentem de modo


especial a responsabilidade para com Ele. no sentido de trans­
mitir Seus pensamentos e Suas declarações do modo mais exato
possível. Sentem também, a responsabilidade para com os pes­
quisadores leitores da tradução moderna, que dependem da
Palavra inspirada do Deus Altíssimo para a sua salvação eter­
na.” Esta tradução foi originalmente publicada em partes, des­
de 1950 até 1960. Edições em outras línguas se basearam na
tradução em inglês.

Em que se baseia a “Tradução do


Novo Mundo”?
r Usou-se como base para a tradução das Escrituras Hebrãí- ]
. cas o texto da Biblia Hebraica, de Rudolf Kittel, edições de .
11951-1955. A revisão de 1984 da Tradução do Novo Mundo, \
| em inglês, teve o benefício da atualização, em harmonia com i
' a Biblia Hebraica Stuttgartensia de 1977. Adicionalmente, os ■
| Rolos do Mar Morto, e numerosas traduções antigas em ou-1
. tras línguas foram consultadas. Para as Escrituras Gregas
| Cristãs, usou-se primariamente o texto grego mestre de 1881, |
| preparado por Westcott e Hort, mas diversos outros textos i
■mestres foram consultados, bem como numerosas versões I
| antigas em outros idiomas. __ ________|

Quem foram os tradutores?


Quando a Comissão da Tradução do Novo Mundo da Bíblia
doou os direitos autorais da tradução realizada, ela pediu que
seus membros permanecessem no anonimato. A Sociedade
Torre de Vigia de Bíblias e Tratados de Pensilvãnia, EUA, tem
Fac-sim ile 2 4 0 honrado seu pedido. Os tradutores não buscavam proeminén-
cia para si, mas apenas dar honra ao Autor Divino das Escri­
Raciocínios à Base turas Sagradas.
das Escrituras, Com o passar dos anos, outras comissões de tradução
adotaram o mesmo conceito. Por exemplo, na sobrecapa da
p. 394. Edição com Referências (1971) da New American Standard
Bible diz: “Não usamos o nome de nenhum erudito para
referência ou recomendações, porque cremos que a Palavra
E ssa declaração de Deus deve destacar-se no seu mérito.”
não é verdadeira.
É realmente uma tradução erudita?
Veja com entário no Visto que os tradutores preferiram ficar no anonimato, a
vol. 1, pp. 84, 85.
2 34 PROVAS DOCUMENTAIS

408 TRINDADE
Fac-sim ile 241
de Jesus em que ele citou Deuteronômio 6:4, emprega-se Raciocínios à Base
similarmente o singular ho The-ós, em grego. das Escrituras,
Em Deuteronômio 6:4, o texto hebraico contém duas vezes
o Tetragrama, e, portanto, deve rezar mais adequadamente: p. 408, edição
“Jeová, nosso Deus, é um só Jeová.” (NM) A nação de Israel,
a quem isto foi dito, não acreditava na Trindade. Os babilônios
de 1985.
e os egípcios adoravam tríades de deuses, mas esclareceu-se a
Israel que Jeová é diferente. W illiam B arclay é
T e x to s d o s q u a is a p e s s o a p o d e t i r a r m a is d e u m a su b stitu íd o por
c o n c lu s ã o , d e p e n d e n d o d a tr a d u ç ã o d a B íb l ia q u e
fo r u s a d a . Philip B. H arner n a
Se uma passagem pode ser gramaticalmente traduzida de edição de 1989.
mais de um modo, qual é a tradução certa? Aquela que estiver
de acordo com o resto da Bíblia. Se uma pessoa desconsidera Verifique a declaração
outras partes da Biblia e alicerça sua crença numa versão de W illiam B arclay
favorita de determinado versículo, então aquilo que crê refle­
te na realidade, não a Palavra de Deus, mas as suas próprias n a p. 104 do vol. 1.
idéias e talvez as de outro humano imperfeito. Veja com entário
J o ã o 1:1, 2: no vol. 1, p. 106.
ALA reza: “No principio era o Verbo, e o Verbo estava com
Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus.”
(Al, So, BJ, IBB usam fraseologia similar.) Entretanto, NM
reza: “No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com o
Deus, e a Palavra era um deus. Este estava no principio com
o Deus.”
Que tradução de João 1:1, 2 está de acordo com o contexto?
João 1:18 (ALA) diz: “Ninguém jamais viu a Deus.” O versí­
culo 14 diz claramente que “o Verbo se fez carne, e habitou
entre nós . . . vimos a sua glória”. Também, os versículos 1, 2
dizem que no princípio éle estava "com Deus”. Pode alguém
estar com uma pessoa e ao mesmo tempo ser essa pessoa? Em
João 17:3, Jesus dirige-se ao Pai, dizendo que estè é o “único
Deus verdadeiro”; portanto, Jesus, como “um dèus”, mera­
mente reflete as qualidades divinas de seu Pai. — Heb. 1:3.
Está de acordo com as regras da gramática grega este modo
de verter “um deus”? Alguns livros de referência argumentam
fortemente que o texto grego deve ser traduzido: “O Verbo era
Deus." Mas nem todos concordam com isso. O tradutor bíblico
rwilliam Barclay diz: “Ora, normalmente, exceto por razõisl
j especiais, os nomes gregos têm sempre o artigo definido |

TR INDADE

[anteposto a eles, e podemos ver de imediato aqui quêThcõsTõTj


I nome para Deus, não tem o artigo definido anteposto a ele. ■
I Quando um nome grego não tem o artigo anteposto a e le ,!
| toma-se uma descrição em vez de uma identificação, e tem o I
1caráter de adjetivo em vez de nom e.. . . Se João tivesse dito ‘
| ho theos én ho logos, empregando um artigo definido antepôs-1
, to a ambos os nomes, então ele teria definitivamente identifi-,
I cado o logos com Deus, mas, por não haver um artigo definido I
| anteposto a theos, toma-se uma descrição, e é antes um |
1adjetivo do que um nome. A tradução se tom a então, feita d e'
| modo um tanto desajeitado: “O Verbo era da mesma classe que |
, Deus, pertencia à mesma ordem de ser que Deus.’. . . João não i
1está aqui identificando o Verbo com Deus. Dito de modo bem I
I simples, ele não diz que Jesus era Deus.” — Many Witnesses, j
One Lord (Grand Rapids, Mich., EUA; reimpressão de 1973),'
[pp._23,_24._________________________________________ _ j
O jesuita John J. McKenzie diz no seu Dictionary o f the
Bible: “João 1:1 deve ser rigorosamente traduzido ‘o verbo
estava com o Deus [ - o Pai], e o verbo era um ser divino’.”
— (Os colchetes são dele. Publicado com o nihil obstat e o
imprimatur.) (Nova Iorque, 1965), p. 317.
Em harmonia com o acima, A T reza: “o Verbo era divino”;
Mo: “o Logos era divino”; NTIV: “o verbo era um deus”.
Ludwig Thimme, na sua tradução alemã, o expressa do se­
guinte modo: “E Deus de alguma sorte era a Palavra.” Refe-
rir-se ao Verbo, ou Palavra, (que se tomou Jesus Cristo) como
“um deus” é coerente com o uso desse termo no resto das
Escrituras. Por exemplo, no Salmo 82:1-6, os juizes humanos
Fac-sim ile 2 4 2 em Israel foram referidos como “deuses” (em hebraico, ‘elo-
hím; em grego, theoi, em João 10:34) porque eram represen­
Raciocínios à Base das tantes de Jeová e tinham de falar da Sua lei.
Escrituras, p. 409, Veja também o apêndice da NM, edição com referências, de
1984, p. 1579, em inglês.
edição de 1985.
J o ã o 8:58:
A LA reza: “Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verda­
W illiam B arclay é de eu vos digo: Antes que Abraão existisse, eu sou [grego, e-gó
e x - m i( I B B , So, MG, CBC, B V rezam todas “eu sou”, algumas
su b stitu íd o por Philip versões até mesmo empregam letras maiúsculas para dar a
B. H arner n a edição de idéia de titulo. Assim, procuram ligar essa expressão com a de
Êxodo 3:14, onde, segundo algumas de tais versões, Deus se
1989. Veja com entário refere a si mesmo pelo titulo “Eu Sou”.) Entretanto, na NM,
no vol. L p. 106.
Tradução do Novo M undo 2 35

406 TRINDADE
Fac-sim ile 2 4 3
de Jesus em que ele citou Deuteronômio 6:4, emprega-se Raciocínios à Base das Escrituras,
similarmente o singular ho The-ós, em grego. p. 408, edição de 1989.
Em Deuteronômio 6:4, o texto hebraico contém duas vezes
o Tetragrama, e, portanto, deve rezar mais adequadamente:
“Jeová, nosso Deus, é um só Jeová.” (NM) A nação de Israel, E ssa citação de Philip B. H arner
a quem isto foi dito, não acreditava na Trindade. Os babilônios
e os egípcios adoravam tríades de deuses, mas esclareceu-se a está fora de contexto. O que ele diz
Israel que Jeová é diferente.
é que João poderia ter escrito “e o
T e x to s d o s q u a is a p e s s o a p o d e t i r a r m a is d e u m a Verbo era um d eu s” se in vertesse a
c o n c lu s ã o , d e p e n d e n d o d a tr a d u ç ã o d a B íb l ia q u e
fo r u s a d a . ordem d as palavras. João escreveu
Se uma passagem pode ser gramaticalmente traduzida de deòs rjv ò Xóyos (th eo s e n ho logos) e
mais de um modo, qual é a tradução certa? Aquela que estiver
de acordo cora o resto da Biblia. Se uma pessoa desconsidera não ô Xóyos rjv deòs (ho logos e n
outras partes da Biblia e alicerça sua crença numa versão theos). H arner concluiu que o logos
favorita de determinado versículo, então aquilo que crê refle­
te na realidade, não a Palavra de Deus, mas as suas próprias “não m enos que ho theos, tin h a a
idéias e talvez as de outro humano imperfeito. natureza de th eo s”. E sse a ssu n to
J o ã o 1:1, 2: foi com entado por Robert M.
A LA reza: “No principio era o Verbo, e o Verbo estava com
Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no principio com Deus.” Bowm an, Jr. no livro Por q u e Devo
(Al, So, BJ, IBB usam fraseologia similar.) Entretanto, NM Crer n a T rin d a d e - Uma R e s p o sta
reza: "No principio era a Palavra, e a Palavra estava com o
Deus, e a Palavra era um deus. Este estava no principio com à s T e s te m u n h a s d e Jeová,
o Deus.” pp. 9 0 , 9 1 , onde a citação de
Que tradução de João 1:1,2 está de acordo com o contexto?
João 1:18 (ALA) diz: “Ninguém jamais viu a Deus.” O versí­ H arner está docum entada.
culo 14 diz claramente que “o Verbo se fez carne, e habitou Veja com entário no vol. 1, p. 106.
entre nós . . . vimos a sua glória”. Também, os versículos 1, 2
dizem que no principio ele estava “com Deus”. Pode alguém
estar com uma pessoa e ao mesmo tempo ser essa pessoa? Em
João 17:3, Jesus dirige-se ao Pai, dizendo que este é o “único
Deus verdadeiro”; portanto, Jesus, como “um deus”, mera­
mente reflete as qualidades divinas de seu Pai. — Heb. 1:3.
Está de acordo com as regras da gramática grega a tradu­
ção “um deus”? Alguns livros de referência argumentam
fortemente que o texto grego deve ser traduzido: “O Verbo era
Deus.” Mas nem todos concordam com isso-fPhilip B. HarnerTj
[To seu artigo ‘‘Substantivos Predicativos Anartros Qualifica-
[ tivos: Marcos 15:39 e João 1:1”, disse que cláusulas tais como [

TRINDADE 409

|~ã"de João 1:1, “com um predicativo anartro precedendo ãõj


verbo, têm primariamente sentido qualificativo. Indicam que
| o logos tem a natureza de theos." Ele sugere: “A cláusula |
poderia talvez ser traduzida: ‘o Verbo tinha a mesma natureza
1de Deus.’” (Journal o f Bibltcal Literature, 1973, pp. 85, 87) |
j£ssim, nesíê" texto, o FãícfcJè a palavra th&os, na sua segunda
ocorrência, estar sem o artigo definido (ho) e de estar colocado
antes do verbo, na sentença, é de importância no grego. É
interessante notar que os tradutores que insistem em verter
Joâo 1:1: “O Verbo era Deus”, não hesitam em usar o artigo
indefinido (um, uma) na sua tradução de outras passagens
Fac-sim ile 2 44 onde ocorre um substantivo predicativo anartro singular an­
tes do verbo. Assim, em João 6:70, tanto a B J como o NTI se
Raciocínios à Base das Escrituras, referem a Judas Iscariotes como “um demônio”, e em Joâo
p. 409, edição de 1989. 9:17 descrevem Jesus como “um profeta”.
O jesuíta John L. McKenzie diz no seu Dictionary o f the
Bible: “João 1:1 deve ser rigorosamente traduzido ‘o verbo
E ssa citação de Philip B. H am er estava com o Deus [= o Pai], e o verbo era um ser divino'.”
— (Os colchetes são dele. Publicado com o nihil obstat e o
e stá fora de contexto. O que ele diz imprimatur.) (Nova Iorque, 1965), p. 317.
é que João poderia ter escrito “e o Em harmonia com o acima, A T reza: “o Verbo era divino”;
Mo: “o Logos era divino"; NTIV; “o verbo era um deus”.
Verbo era um d eu s” se in vertesse a Ludwig Thimme, na sua tradução alemã, o expressa do se­
ordem d as palavras. João escreveu guinte modo: “E Deus de alguma sorte era a Palavra.” Refe­
rir-se ao Verbo, ou Palavra, (que se tornou Jesus Cristo) como
6eò$ rjv b Xóyos (th eo s e n ho logos) e “um deus” é coerente com o uso desse termo no resto das
não õ Xõyos rjv Oeòs (ho logos en Escrituras. Por exemplo, no Salmo 82:1-6, os juizes humanos
em Israel foram referidos como “deuses” (em hebraico, 'elo-
theos). H arner concluiu que o logos hím; em grego, the oi, em João 10:34) porque eram represen­
“não m enos que ho theos, tin h a a tantes de Jeová e tinham de falar da Sua lei.
Veja também o apêndice da NM, edição com referências, de
natureza de th eos”. E sse a ssu n to foi 1984, p. 1579, em inglês.
com entado por Robert M. Bowm an, J o ã o 8:58:
Jr. no livro Por que Devo Crer n a A L A reza: “Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verda­
T rin d a d e - U m a R e sp o sta à s de eu vos digo: Antes que Abraão existisse, eu sou [grego, e-gá
ei-mí]." (JBB, So, MC, CBC, BV rezam todas “eu sou”, algumas
T e ste m u n h a s d e Jeová, C andeia, versões até mesmo empregam letras maiúsculas para dar a
SP, 1996, pp. 9 0 , 9 1, onde a citação idéia de titulo. Assim, procuram ligar essa expressão com a de
Êxodo 3:14, onde, segundo algumas de tais versões, Deus se
de H am er está docum entada. refere a si ntesmo pelo título “Eu Sou”.) Entretanto, na NM,
t
Veia com entário no vol. 1. p. 106.
PROVAS DOCUMENTAIS
236
Fac-sim ile 2 4 5
TRINDADE
410 Raciocínios à Base das
a última parte de João 8:58 reza: “Antes de Abraão vir à
existência, eu tenho sido.” (A mesma idéia é transmitida pela Escrituras, p. 410.
fraseologia de ABV e NTV.)
Que tradução concorda com o contexto? A pergunta dos
judeus (versículo 57)la~qüül Têsus respondeu, tinha que ver] Se a q u estão é m eram ente de
[cõriTãTàãdiTnãõ com a identidade. fA~resposta ”3i Têsus
líjglcãmêhíêTiHHa que ver com a sua"I3ade, com a extensão de idade, e não de identidade, por
sua existência. É interessante notar que nào se faz jamais que então que o s ju d eu s
esforço de aplicar e-gó ei-mt ao espirito santo como titulo.
Diz A Grammar o f the Greek Neto Testam ent in the LAght pegaram em pedras para
ofH istorical Research., de A T. Robertson: “O verbo [evmf] apedrejar a J e su s? (Jo 8 .59).
. . . Às vezes expressa existência qual predicado, assim como
qualquer outro verbo, como em [e-gó ei-mt] (Jo. 8:58).” O Dr. A. T. R obertson diz:
— Nashville, Tenn., EUA; 1934, p. 394. “É indubitável que aqui J e su s
Veja também o apêndice da NM, edição com referências, de
1984, pp. 1582, 1583, em inglês. proclam a su a ex istên cia etern a
A to s 20:28: com a frase ab solu ta que
So reza: “Atendei a vós mesmos e a todo o rebanho, sobre D eu s em prega para s i m esm o”
que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para govemardes
a Igreja de Deus, que ele adquiriu com o seu próprio sangue.” (Im ógenes Verbales e n el
(Al, CBC, IBB usam fraseologia similar.) Mas, na NM, a parte N uevo T esta m en to , tom o 5,
final do versículo reza: “com o sangue do seu próprio [Filho]”.
(BJ reza de modo similar. Também BLH, BF, BMD rezam “por Clie, B arcelona, 1990,
meio do sangue do seu próprio Filho".) p. 184). Logo, a citação da STV
Que tradução(ões) concorda(m) com 1 João 1:7, que diz: “O
sangue de Jesus, seu Filho [de Deus], purifica-nos de todo o é m ais um a fora do contexto.
pecado”? (Veja também Revelação 1:4-6.) Segundo expresso Veja com entário no vol. 1,
em João 3:16, enviou Deus a seu Filho unigênito, ou ele
próprio veio como homem, para que tenhamos vida? Não foi o pp. 109-111.
sangue de Deus, mas o de seu Filho que foi derramado.
Veja também o apêndice da NM, edição com referências, de
1984, p. 1580, em inglês.
R o m a n o s 9:5:
B J reza: “Aos quais pertencem os patriarcas, e dos quais
descende o Cristo, segundo a carne, que é, acima de tudo. Deus
bendito pelos séculos! Amém.” (Al, So rezam de modo similar.)
Mas, na NM, a parte final do versículo reza: “de quem proce­
deu o Cristo segundo a carne: Deus, que é sobre todos, seja
bendito para sempre. Amém”. CABV, N T V usam fraseologia
similar à da NM.)

TR IN D A D E 413

próprio Deus? Não segundo Colossenses 3:1, onde se diz que


Cristo está “assentado à direita de Deus”. — Veja ALA, IBB
BJJSo._____________________________________________
| Segundo o Greek-Engliah Lexicon, de Liddell e ScõttT]
. the-ó-tes (a forma nominativa, da qual the &te tos se derivou)
I significa “divindade, natureza divina". (Oxford, Inglaterra, |
1 1968, p. 792) O fato de Jesus ser verdadeiramente “divindade”, 1
I ou de “natureza divina”, não faz com que ele como FUho de I
1 Deus seja coigual e coetemo com 0 Pai, assim como o fato de I
1todos os humanos fazerem •parte da “humanidade” ou d a '
I “natureza humana” não faz com que sejam coiguais ou todos I
da mesma idade. 1
T i t o 2:1S: I
I IBB reza: “Aguardando a bem-aventurada esperança e o !
| aparecimento da glória do nosso grande Deus e Salvador 1
I Cristo Jesus.” (ABV, PIB, B J usam fraseologia similar.) En- *
Fac-sim ile 2 4 6 I tretanto, NM reza: “ao passo que aguardamos a feliz esperan-1
ça e a gloriosa manifestação do grande Deus e do Salvador de 1
Raciocínios à Base das Inós, Cristo Jesus." (NAB traduz de modo similar.) [
Escrituras, p. 413. Que traduçaõ"concorda com Tito 1:4, que fajm ênçlõ'de
“Deus Pai e de Cristo Jesus nosso Salvador”? Embora as
Escrituras também se refiram a Deus como Salvador, este
texto faz claramente distinção entre ele e Cristo Jesus, aquele
A citação do Léxico de por meio de quem Deus provê a salvação.
Liddell e Scott nada afirm a Alguns argumentam que Tito 2:13 indica que Cristo é tanto
Deus como Salvador. É interessante notar que at .a ABV,
em favor da STV. A analogia PIB, B J vertem Tito 2:13 de tal forma que pode ser interpre­
da “n atureza h u m an a” é tado como dando margem a esse conceito, mas não seguem a
mesma regra na tradução de 2 Tessalonicenses 1:12. Henry
falsa. Veja com entário no Alford, em The Greek Testament, diz: “Eu sugeriria que [uma
vol. 1, pp. 2 0 9 -2 1 1 . tradução que claramente diferencia Deus e Cristo, em Tito
2:13] satisfaz todos os requisitos gramaticais da sentença:
O com entário sobre T ito que isto é tanto estrutural como contextualmente mais pro­
2 .1 3 é m ais um artifício da vável e está mais de acordo com o modo de escrever do
Apóstolo.” — (Boston, EUA, 1877), Vol. III, p. 421.
STV. E la deve recorrer ao Veja também o apêndice da NM, edição com referências, de
Novo T estam ento grego, e 1984, pp. 1581,1582, em inglês.
não a um a série de outras H e b r e u s 1:8:
trad u ções. Veja com entário IBB reza: “Do Filho diz: O teu trono, ó Deus, subsiste pelos
séculos dos séculos.” (Al, A LA, ABV, BJ, So, BIÍD vertem de
no vol. 1 , p. l i s .
Tradução do Novo M undo 237
Fac-sim ile 2 4 7
RUDIMENTOS Rudim entos da
Ciência Divina
DA
Maiy Baker Eddy é a
CIÊNCIA DIVINA fundadora da seita
ocultista Ciência
Cristã. A cruz dentro
da coroa é o símbolo
POR
dessa seita até hoje,
MARY BAKER EDDY e foi símbolo da STV
&ESCOHSUDORA £ FUNDADORA DA CHRBT1AN SCIENCE B
AUTO&A DO L1VRO-TEXTO DA GHKJBTXAN SCTENCEj «SCIENCE
(fac-similes 263, 299).
AND HEALTH W ITH KEY TO TH E SCRIPTURES» Rudimentos da Ciência
(dEMGEA £ SAUÜB COM A CHAVE DAS ESCRTCURAS)
Divina é um dos
livros escritos pela
fundadora da seita.

Publicado pelos
Executores testamentários de Mary Baker G. Eddy
BOSTON, E.U.A.

f
238 PROVAS DOCUMENTAIS

1.° de o u t u b r o de 1956 A SENTINELA 187


outro lado.” — A Sentinela (em inglês), de 1.° de ju­ e entrarmos em contato com os espíritos por meio Hiim
nho de 1905, e de 1.° de dezembro de 1909. médium espírita, de tábuas ouija ou pranchetas, ou de
10Diz Johannes Greber no prólogo da sua tradução do outros acessórios espíritas, e experimentarmos para
Novo Testamento, direitos autorais de 1937: “Eu mes­ ver qual espírito é bom e qual é mau. Com “espíritos”,
mo fui sacerdote católico, e até os quarenta e oito anos João sa refere aqui, não a criaturas espirituais invisí­
de idade nem mesmo tinha crido.na possibilidade da veis, mas ao propósito, aó.intuito ou à motivação da
comunicação com o mundo dos espíritos de Deus. Veio, profecia ou declaração pública feita por homens con­
porém, o dia em que dei involuntàriamente o primeiro cernente a Deus e a Cristo. Por isso reza Uma Tradução
passo para tal comunicação, e tive a experiência de A m ericana (em inglês): “Não creais a tod proferi-
coisas que me abalaram até as profundezas da minha mento inspirado, mas provai os proferimentos para ver
alma....... Minhas experiências estão relatadas num se vêm de Deus, pois já têm aparecido muitos falsos
livro que apareceu tanto em alemão como em inglês, profetas no mundo.” E a Tradução do N ovo M undo
e leva o título: A Comunicação com o Mundo Espiri­ (em inglês) reza: “Não creais a tôda expressão inspi­
tual: Sua Leis e Suas Finalidades.” (Página 15, §2, 3) rada, mas provai as expressões inspiradas para ver se
Em harmonia com sua descendência católica romana, a se originam de Deus.” Para provarmos êstes proferi­
tradução de Greber está encadernada em capa dura mentos inspirados ou expressões inspiridas dos profe­
com uma cruz dourada na frente. No Prefácio do seu tas ou porta-vozes das diversas religiões, para vermos
livro acima mencionado,fcTex-padre Greber disse: “(T| se são inspiradas pelo espírito de Deus ou não, não
[mais destacado livro espírita é a Bíblia.” Sob esta im-, precisamos ir a sessões espíritas ou a médiuns. Há
pressão, Greber esforça-se para. fazer que sua tradução' muito tempo atrás, Jeová Deus inspirou seu profeta
[_do_Novo Testamento soe_bejm espírita._____________ | Isaías para dizer: “Ata o testemunho, sela o ensino
11 O espiritismo ustenta que há espíritos bons e entre os meus discípulos. E quando vos disserem: ‘Con­
espíritos maus, e que não deseja ter nada que ver com sultai os médiuns e os feiticeiros que chilram e mur­
os espíritos maus, mas procura comunicar-se apenas muram’, não deve o povo consultar seu Deus? Deviam
com os espíritos bons. Em 1 João 4 : 1-S (Al) a Bíblia* êles consultar os mortos a favor dos vivos? Ao ensino
diz: ‘‘Amados, não creiais a todo o espírito, mas pro­ e ao testemunho! Certamente, para esta palavra que
vai se os espíritos são de Deus; porque já muitos falsos êles falam não haverá alva. Êles serão . . . lançados nas
profetas se teem levantado no mundo. Nisto conhece- densas trevas.” (Isa. 8:16, 19-22, N R ) Os que procu­
reis o Espírito de Deus: todo o espírito que confessa ram informação verídica e fidedigna concernente os
que Jesús Cristo veio em carne é de Deus; e todo o mortos humanos e os eventos futuros recorrem obe­
espírito que não confessa que Jesús Cristo veio em dientemente ao ensino e ao testemunho de Jeová, con­
carne não é de Deus; mas este é o espírito do anti- forme encontrado na Bíblia.
cristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que está 13 Mas, alguém protestará dizendo que os próprios
já no mundo.” A tradução de Greber, dêstes versículos, espíritas também sustentam recorrer à Bíblia. Sim, mas
reza: “Meus prezados amigos, não creais a todo espí­ tudo isso é só engôdo, disfarce, para acalmar a cons­
rito, mas experimentai os espíritos para ver se vêm de ciência e para atrair a pessoa ao espiritismo como sen­
Deus. Pois muitos falsos espíritos já emergiram do do bíblico, de acôrdo com as Escrituras, tendo a apro­
abismo e saíram ao mundo, e estão falando por meio de vação de Deus e sendo profundamente cristão. Segue
médiuns humanos. É assim que podeis descobrir se um as táticas dos falsos apóstolos de Cristo, dos quais o
espírito vem de Deus: todo espírito que confessa que verdadeiro apóstolo Paulo escreveu: “Tais homens
Jesus Cristo apareceu na terra como homem, vem.de são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, transfor­
Deus. Enquanto que todo espírito que procura destruir mando-se em apóstolos de Cfisto. E não é de se admi­
a crença em Jesus Cristo como nosso Senhor encarna­ rar, porquanto o próprio Satanás continua a transfor­
do, não vem de Deus, mas é enviado pelo adversário mar-se em anjo de luz. Não é muito, pois, que também
de Criâto. Já se vos disse que tais espíritos haviam_de os seus ministros de contínuo se transformem em mi­
vir, e já estão aparecendo no mundo.”[ÍTbem claro qüê] nistros da justiça.” (2 Cor. 11:13-15, NM) Portanto, o
fõs espíritos nos quais o ex-padre Greber crê lhe ajuda- objetivo oculto é fazer-vos crer cada vez menos na
l£am_na_sua Jtradução. _|Bíblia e estribar-vos cada vez mais nas vossas experiên­
cias com os fenômenos observados do espiritismo, para
fazer-vos perverter a Bíblia e crer em exatamente o
“PROVAI ... OS ESPÍRITOS” opôsto daquilo que ela ensina, sim, para destruir vossa
12 No entanto, quando o apóstolo João diz: “Provai fé na Bíblia. Isto está ilustrado no caso do destacado
. . . os espíritos”, ou: “Experimentai os espíritos”, êle espírita britânico, Aríhur Findlay. No seu livro, em
não quer dizer para nos metermos no espiritismo inglês, A Rocha da V erdade ou O E spiritism o , A Vin-
13- 15. (a) Justifica o ensino da Biblia, conforme resumido por
11, 12. (a) Como reza uma tradug&o duvidosa de 1 Jo&o 4:1-3? (b) A Paulo, as pretensões dos espiritas? (b) Que conselho e Informações
que entendimento correto desta passagem se obega pela traduç&o acu­ com respeito & Biblia dá aos seus leitores certo escritor recozüaeddo
rada? do espiritismo?

Fac-sim ile 2 4 8
Sentinela (AJ 01/10/1956, p. 187.
D esde 1956 que a STV sabe que Greber era espírita; m esm o a ssim con tin u ou citando a
tradução dele para ju stificar a tradução falsa de João 1.1, n a Tradução do Novo M undo.
Compare com o fa c -sim ile 2 34 . R ecebeu um exem plar d essa tradução de Greber em 1980
[fac-simile 231). Em 1981, d isse que não sab ia d isso, m as que só p o ssu ia a edição de 1937
[fac-similes 232» 249), Veja com entário no vol. 1, p. 106. *
Tradução do Novo M undo
239

CONTINUE A SERVIR LEALMENTE vas do Reino e salientarmos o papel vital


C O M O COLABORADOR de Jesus Cristo no arranjo de Deus para
“ Certamente, a segunda e a terceira a bênção da humanidade.
das cartas inspiradas de João incutem “ Nós, como Testemunhas de Jeová,
nos atuais cristãos a necessidade de se enfrentamos muitas provas de fé nestes
amarem uns aos outros, de rejeitarem a “últimos dias” críticos. (2 Timóteo 3:1-5)
apostasia, de se apegarem à verdade e de Mas o sólido conselho do apóstolo João
promoverem os interesses da adoração pu­
nos ajudará a continuar a ‘andar na ver­
ra. Nós, Testemunhas de Jeová, portanto,
dade’ como nosso modo de vida. Portanto,
estamos decididos a permanecer leais à
imitemos aquilo que é bom, façamos tudo
verdade bíblica, ao cantarmos os louvores
de nosso Pai, proclamarmos as boas no- o que pudermos para promover os interes­
ses do Reino e prossigamos servindo leal­
24, 25. Que necessidade devem a Segunda e a mente como “colaboradores na verdade”
Terceira de João incutir nas Testemunhas de — tudo para o louvor do maravilhoso
Jeová, e como devemos ser motivados por
estas cartas? Deus da verdade, Jeová.

Perguntas dos Leitores


■ Por que, nos últimos anos, A Sentinela não tem feito uso Tradução do Novo Mundo, são
da tradução leita pelo ex-sacerdote católico, Johannes Greber? alicerçados, e, por isso não de­
pendem absolutamente da tra­
Essa tradução foi usada oca- [espiritismõTj (Deuteronômio dução de Greber para ter auto­
sionalmente em apoio de ver- lStUPlSF Õs estudos que for- ridade. Portanto, não se perdeu
sões de Mateus 27:52, 53, e de mam a base para a tradução nada por se deixar de usar
João 1:1, conforme vertidos dos textos acima citados, na O Novo Testamento dele.
na Tradução do Novo Mundo
e em outras traduções concei­
tuadas da Bíblia. [jMas, como]
[indicado no prefácio da ediçãoi
i de 1980 de O Novo Testamento' ■ Visto que Jesus disse que os cristãos não devem fazer “parte
' (em inglês) de Johannes Gre-| do mundo”, como devemos agir com respeito a questões co­
[ber, esse tradutor confiou noi munitárias ou de interesse social, tais como a conservação do
| "Mundo Espiritual de Deus” meio ambiénte?
'p a ra esclarecer-lhe como de-l
j veria traduzir passagens difi- 1 Os cristãos não são cegos As leis de Jeová, dadas ao
iceis. Declara-se: “Sua esposa, ■ às questões comunitárias que antigo Israel, evidenciam Sua
médium do Mundo Espiritual' afetam as pessoas em geral, preocupação quanto à segu­
|de Deus, foi muitas vezes o| mesmo assuntos tais como rança e a saúde públicas. Por
jmeio usado para a transmis-i poluição ou conservação do exemplo, ele incentivou manter
são de respostas corretas da* meio ambiente. Mas, até que sob controle animais domés­
Iparte dos Mensageiros de Deus I ponto se envolverão em tais ticos perigosos, cobrir poços
jpara o pastor Greber.” A Sen- j coisas deve ser determinado em abertos e providenciar para­
tinela julgou impróprio fazer. harmonia com as Escrituras peitos em terraços, para evitar
Iuso duma tradução que tem I e sua obrigação primária para quedas acidentais ou perigo
j tal estreito vínculo com o j com Deus. para as pessoas embaixo. (Êxo-
A SENTINELA — 1." DE OUTUBRO DE 1983 31

Fac-sim ile 2 49
Sentinela (A) 01/10/1983, p. 31.

A STV sabia desde 1956 que o ex-padre Johannes Greber era espírita, e não na edição de 1980,
de sua tradução do Novo Testamento. Compare com o fac-simile 248.
Veja comentário no vol. 1, p. 107.
240 PROVAS DOCUMENTAIS

conversões superficiais muitas vezes eram do-se como ortodoxa e acusando as outras de
acompanhadas por tratamento duro, brutal e heresia e de cisma. As modificações dos ritos
opressivo dispensado aos nativos. batismais por parte das diversas seitas eram
A importância dada ao batismo era o que inevitáveis”, observa The Encyclopedia ofRe-
impelia esses exploradores e missionários. ligion.
Em 1439, o Papa Eugênio IV emitiu no Con­ I A prática do batismo, porém, antecede à fél
cilio de Florença um decreto que dizia: “0 | cristã. Era usada em Babilônia e no antigo j
Batismo Sagrado ocupa o primeiro lugar en­ | Egito, onde se achava que as águas frias do i
tre os sacramentos, por ser a porta da vida . Nilo aumentavam a força e concediam imor­
espiritual; porque, por meio dele, somos fei­ talidade. Também os gregos acreditavam que ^
tos membros de Cristo e incorporados na Io batismo pudesse causar a regeneração ou I
Igreja. E visto que por meio do primeiro ho­ Ipudesse conseguir a imortalidade paraLo_ini-J
mem a morte entrou em todos, então, a me­ | ciado.[Ã seita judaica em Qumran praticava o
nos que nasçamos de novo da água e do Es­ batismo de iniciação na sua comunidade. Exi­
pírito Santo, nâo podemos entrar no reino do gia-se que os gentios convertidos ao judaísmo
Céu.” fossem circuncidados e sete dias depois bati­
No entanto, surgiu uma disputa sobre o ba­ zados por imersão perante testemunhas.
tismo feito por quem era válido. “Visto que ele Obviamente, no decorrer das eras, dava-se
era também o rito fundamental de entrada na muita importância ao batismo. Mas, que dizer
comunidade da igreja, diversas igrejas rivais de hoje? É ele necessário nestes tempos mo­
afirmavam prontamente que o batismo era dernos? Em caso afirmativo, por quê? De fato,
prerrogativa sua, cada uma delas classifican­ deve você ser batizado?

Deve você ser batizado?


UASE um milhão de pessoas foram sus, postos em prática pelos apóstolos que ele

O | batizadas pelas Testemunhas de Jeo-


‘ vá nos últimos três anos. Isto impor­
ta numa média de 824 por dia, pu 4 pessoas
mesmo tinha escolhido e treinado.
Depois da ressurreição de Jesus e antes da
sua ascensão ao céu, ele deu aos seus seguido­
batizadas a cada 7 minutos. Trata-se apenas res a seguinte comissão na despedida: “Ide,
duma repetição do fervor religioso dos séculos portanto, e fazei discípulos de pessoas de to­
15 e 16? das as nações, batizando-as em o nome do Pai,
Não, essas pessoas não foram batizadas à e do Pilho, e do espírito santo, ensinando-as a
força, como parte duma conversão em massa, observar todas as coisas que vos ordenei. E eis
nem em resultado dum apelo emocional por que estou convosco todos os dias, até à termi­
algum orador religioso. Foram batizadas por­ nação do sistema de coisas.” (Mateus 28:19,
que Jesus Cristo, o Amo e Líder dos cristãos, 20) Daquele tempo em diante, este era o único
ordenou que se fizesse isso. Tinham seguido batismo em água que tinha a aprovação de
os passos e procedimentos delineados por Je- Deus.
4 A SENTINELA — 1.•DE ABRIL DE 1993

Fac-sim ile 2 50
Sentinela (A) 01/04/1993, p. 4.

A STV afirma que a Trindade é doutrina pagã por haver crenças similares no paganismo.
Declara também que a cruz é símbolo do paganismo porque ela surgiu no paganismo.
Como a organização explica agora o batismo?
Compare com o fac-simile 261. Veja comentário no vol. 1, pp. 154-157. .
Tradução do Novo M undo

260 LOS TESTIGOS DE JEHOVA EN EL PROPOSITO DIVtNO


Revélación, que se llama comúnmente el iPero ustedes no pueden hacer eso!”
“Nuevo Testamento.” En realidad, esta dijo w i critico a quien se le leyó el ma-
nueva traducción era una completa desvia- nuscrito oe la traducción para oír su co-
ción de las tradiciones religiosas de una mentario. El comitê, en su Prólogo de vein-
cristiandad que está atada por credos. No tinueve páginas, demuestra por qué se
es bíblico y es enganoso llamar a los veinti- puede hacer eso basándose en fundamentos
siete libros cristianos de las Escrituras válidos; y luego lo hace*
inspiradas un “Nuevo Testamento.”
LOIDAi íQuiénes componían el comitê
J ~ t õ m ã s T " j F u ê esta traducción una revíH que tradujo la Biblia?
jsión de la Versión Autorizada o de la Ver-j ju a n ; j_,a solicitud expresa dei comitê
Isión Americana Normal? ,
de traducción fue que sus miembros per-
■ Juans n 0) fue una traducción comple-. maneciesen anônimos aun después de su
'tamente nueva dei texto griego original,' muerte.
Iusando el texto normal preparado porlosj
CANCIONEBOS DE LA SOCIEDAD
: Bien, realmente he disfrutado de
lo i d a
en consideración textos griegos por eru­ mi ejemplar de la traducción. Verdadera-
ditos de otros países. Se elimino todo estilo mente hace más entendible y agradable la
de habla fuera de moda y anticuado, tal lectura de la Biblia. Ahora, *qué hay dei
como las Escrituras originales se escribie- cancionero que usted dijo que se presentó
ron en el lenguaje natural que usaba la en esa asamblea? Me parece recordar que
gente al conversar unos con otros en aquel usted mencionó que en una asamblea an­
tiempo. Sin embargo, se han hecho esfuer- terior se había presentado otro.
zos por presentar una traducción literal juan! La Sociedad ha tenido varios
hasta el grado posible. Esto resulta en me-
jor entendimiento y por lo tanto mayor cancioneros. El primero se llamó Songs of
the Bride (Cânticos de la Novia) y se usó
disfrute de la traducción. en 1879.y Entonces en 1890 la Sociedad pu-
Un detalle sobresaliente que ha causado
alguna controvérsia entre los traductores blicó un libro intitulado “Poems and Hymns
modernos y los guias religiosos de la cris­ of Millennial Dawn” (Poemas e Himnos de
tiandad es el uso en esta traducción ingle­ la Aurora dei Milênio). Este libro contenía
“151 selectos Poemas religiosos y 333 Him­
sa de las Escrituras Griegas Cristianas dei nos selectos.” Estos se publicaron sin mú­
nombre que Dios mismo se ha dado. El
sica. Aunque la mayoría de éstos eran obra
nombre divino se representa por una pala- de escritores de renombre, algunos fueron
bra hebrea de cuatro letras, llamada un escritos por los Testigos mismos. Después
“tetragrámaton” por el traductor latino de esa presentación en 1890 se publicaron
Jerónimo. El nombre aparece 6,823 veces varias ediciones, incluyendo una que con­
en las antiguas Escrituras Hebreas, y aun- tenía solamente los poemas.2
que nadie está seguro de su pronuneiación
correcta, según demuestran los registros En 1896 un número completo de The
este nombre se ha leído como “Jehová” Watch Tovoer se dedicó a cânticos, letra
desde el siglo doce y se ha hecho popular y música, escritos por Testigos. Fue el
en esa forma en la cristiandad. Esa es la número dei 1 de febrero de 1896, y los once
forma en que se usa 237 veces en total en cânticos que contenía aparecieron bajo el
el cuerpo principal dei texto, sin mencionar título “Zion’s Glad Songs of the Morning”
las setenta y dos veces adicionales donde (Cânticos Alegres dei Amanecer de Sion).
aparece solo en las notas marginales al pie Entonces, en 1900, la Sociedad sacó a luz
de la página. un libro con encuademación rústica de
x New World Translation o f the Christian Oreek Scriptures, “Foreword,” ;s. 5-27: A de 1951, )ôgs. 74-80.
y W de sept.» de 1879, pág. 5. « W de sept.« de 1830, pág. 1; H ym ns of .niaZ Datou (1905), * Prefatory.”

Fac-sim ile 251


Testigos de Jehová en e l Propósito D ivin o (Los) p. 260.

A Tradução do N ovo M undo é tradução nova ou revisão?


Veja com entário no vol. 1, pp. 87, 88. L eia-se p. 2 6 0 no lugar de p. 2 49 , na nota final
(vol. 1, p. 122} citada na p. 88 {vol. 1).
242 PROVAS DOCUMENTAIS

310 “TÔDA A ESCRITURA é INSPIRADA POR DEUS E PROVEITOSA"


editor, compreendeu o benefício prático de usar (1901), Goodspeed (1023 e 1948) e a Versão Nor­
0 sistema de capítulos e versículos para pronta mal Revisada (1946). Esta última tradução empre­
referência, e assim introduziu êste sistema no seu gou também o texto de Nestle. Em português:
Nôvo Testamento greco-latino, em 1551. As divisões Almeida, O Nõvo Testamento Revisado (1949).
em versículos foram feitas primeiro para as Escri­ 28 O texto grego de Nestle (a décima oitava
turas Hebraicas, em 1448, mas foi a Bíblia latina edição, de 1948) foi também usado pela Comissão
de Stephanus, de 1555, que apresentou pela primeira de Tradução da Bíblia do Nõvo Mundo para fins
vez as atuais divisões para a Biblia inteira. Isto de comparação. A Comissão consultou também
foi seguido nas Bíblias subseqüentes no idioma os dos eruditos jesuítas católicos Joseph M. Bover
inglês e possibilitou a produção de concordâncias (1943) e Augustlnus Merk (1948).»
bíblicas tais como a de Alexander Cruden, em 2 *Antigas Versões do Grego. Além dos manus­
1737, e as duas concordâncias completas da Versão critos gregos, há também & disposição para estudo
Autorizada da Bíblia em inglês — a de Robert hoje muitos manuscritos de traduções das Escri­
Young, editada pela primeira vez em Edimburgo, turas Gregas Cristãs em outros idiomas. Uns
em 1873, e a de James Strong, publicada em trinta e oito dêles estão em latim antigo e há cêrca
Nova Iorque, em 1894. de 8.000 da tradução da Vulgata latina de Jerô-
20 o “Texto Recebido”, stephanus também lan­ nimo. A Comissão de Tradução da Bíblia do Nõvo
çou diversas edições do “Nôvo Testamento" grego. Mundo consultou estas, bem como as versões saf-
Baseavam-se principalmente no texto de Erasmo, dica, armênia e siríaca.b
com correções segundo o manuscrito Poliglota Com- 25 A partir do século quatorze, foram produ­
plutensiano, de 1522, e mais quinze manuscritos zidas traduções das Escrituras Gregas para o
cursivos posteriores dos poucos séculos anteriores. idioma hebraico. Estas são de interêsse no sentido
À terceira edição de Stephanus de seu texto grego, de que diversas delas restauraram o nome divino
em 1550, tornou-se com efeito o textus receptvs nas Escrituras Cristãs. A Tradução do Nõvo Mundo
(o latim para “texto recebido”), em que se ba­ faz multas referências a estas versões hebraicas
searam as multas outras versões primitivas em sob os símbolos J 1 a J10. Para pormenores, veja-se
inglês, inclusive a Versão Autorizada, de 1611. o Prefácio da Tradução do Nôvo Mundo das Escri­
zxTextos Aprimorados em Grego. Outros erudi­ turas Gregas Cristãs, Edição de 1950, em inglês,
tos sObre o grego produziram textos cada vez mais páginas 30 a 33.
aprimorados. Foi notável o produzido por J. J. VARIAÇÕES T E X T U A IS E SEU S IG N IF IC A D O
Griesbach, que teve acesso a centenas de manuscri­ 26 Entre os mais de 13.600 manuscritos das
tos gregos que se tornaram disponíveis em fins do Escrituras Gregas Cristãs, há multas variações
século dezoito. A principal edição do inteiro texto textuais. Os 4.600 manuscritos só no idioma gre­
grego de Griesbach foi publicada em 1796-1806. O go apresentam muitas dessas diferenças. À base de
seu texto padrão foi a base para a tradução Inglêsa diferenças similares, êstes manuscritos foram pri­
de Sharpe, em 1840, e é o texto grego publicado
em The Emphatic Diaglott, editado pela primeira meiro divididos em três famílias principais, estas
vez em forma completa em 1865. Outros textos famílias relacionando-se a três locais em geral
excelentes foram produzidos pelo Oonde Constan- de onde êstes textos se originaram, a saber, as
tine Tischendorf (1872) e Hermann von Soden áreas alexandrina, bizantina e cesareana. Uma
(1910), o último servindo de base para a versão quarta família, chamada “ocidental”, foi identifi­
em inglês de Moffatt, de 1913. cada mais tarde. Podemos entender muito bem
que as cópias feitas de manuscritos primitivos con­
22 O Texto de Westcott e Hort. O texto grego
teriam cada qual os seus próprios erros distinguldo-
padrão que alcança a máxima aceitação universal res de copistas, e que êstes erros seriam recopiados
é o produzido pelos eruditos da Universidade de na área à qual o manuscrito era enviado, tor­
Cambridge, o Bispo B. F. Westcott e o Professor nando-se assim característicos de outros manuscri­
F. J. A. Hort, em 1881. A Comissão Revlsora bri­ tos daquela área. Foi dêste modo que as famílias
tânica, da qual Westcott e Hort eram membros, de manuscritos similares chegaram a se formar.
consultou as provas do texto grego de Westcott e Todavia, não devem ser considerados com alarme
Hort. para a sua revisão do Nôvo Testamento, em
1881.1fiste é o texto padrão em que se "Baseiam] a Vejam-se referências ao pé da página no Apêndice
fãs edições de 1950 e de 1961 da Tradução âo Nôvo sôbre Mateus 1:1 e 1 Joâo 5:8; tambem nota ao pé da
página sôbre Tiago 1:12, NM, Edlc&o de 1950, em inglês,
Mundo das Escrituras Gregas Cristãs, assegurando | b Vejam-se notas ao pè da p&glna sôbre Lucas 24:40;
Atos 26:5; Colossenses 2:18: Tiago 1:26: Mateus 23:13;
1assim a máxima exatidão possível, ffiste texto e Atos 7:53; JoSo 5:3: Atos 15:33; 19:23: 2 Jo&o 11:
também a base das seguintes traduções para o Mateus 16:2; Atos 27:37; Revelas&o 3:16; 16:13, NM, Edl-
Sfto de 1950.
inglês: Rotherham (1897), Normal Americana
23. Que outros textos foram usados para a Tradução
20. O que era o “Texto Recebido” , e de que se tornou do Nõvo Mundo f
a base; 24. A que antigas versões recorreu também a TraduçãO
21. Que textos aprimorados foram produzidos desde o do Nõvo M undot Quais são alguns exemplos?
século dezoito, e como foram usados? . . 25. De que interêsse especial sao as versões no Idioma
2 2 .(a ) Que texto grego atingiu a máxima aceitação hebraico, mencionadas na Tradução do Nõvo Mundor
universal? (b) Foi usado como base de que traduções 26. Como surgiram as varlagôes textuais e as famílias
em inglês e em português? de manuscritos?

Fac-sim ile 2 5 2
Toda a Escritura é Inspirada p o r D e u s e Proveitosa" p. 310, § 22.

N enhum Novo T estam ento grego tra z o tetragram a; logo e ssa declaração d a STV não é
verdadeira. Veja com entário no vol. 1, pp. 95, 145.
Tradução do Novo M undo 243

314 "TODA A ESCRITURA Ê INSPIRADA POR DEUS E PROVEITOSA’


importante. (Mat 13:28; Nee. 8 : 8 ) Todavia, esta »As Biblias de Kotherham e de Wniym»! Em
obra de ensinar a Palavra de Deus aos povos de 1896, as testemunhas de Jeová, por meio da So­
tOda a terra tem sido acelerada pela ampla distri­ ciedade Tôrre de Vigia dos E. u. A-, entraram
buição da Bíblia. Ao passo que as testemunhas de diretamente no campo dos editôres e distribui­
Jeová neste século vinte prosseguem na sua obra dores da Bíblia. Naquele ano, foram obtidos do
global de educação bíblica, são gratas de que há tradutor britânico da Bíblia, Joseph B. Botherham,
agora Bíblias disponíveis em muitos países e em os direitos de impressão para editar nos Estados
muitos idiomas. Unidos a Décima Segunda Edição Bevisada de seu
if&oo Testamento. No frontispfclo destes exempla­
A 8 T E S T E M U N H A S D E JEO VA Q UAIS res impressos aparecia o nome da Sociedade Tôrre
ED IT A R E S DA B IB L IA
de Vigia de Bíblias e Tratados, Allegheny, Pen-
8 As testemunhas de Jeová sfio publicadores da silvftnia, a sede da Sociedade estando localizada
Bíblia. Assim se deu nos dias de Esdras. Assim ali naquele tempo. Em 1901, foram feitos arranjos
se deu nos dias dos primitivos discípulos de Jesus para impressão especial da Hobnan Linear Bible,
Cristo, que saturaram o mundo antigo com as contendo notas marginais explanatórias das publi­
suas cópias manuscritas da Bíblia — a tal ponto cações da Sociedade de 1895 até 1901. O próprio
que a rica herdade que recebemos em matéria de texto bíblico apresentava as Versões Autorizada e
manuscritos ultrapassa a qualquer outra literatura Revisada do “Velho” e “Nôvo Testamentos”. Por
antiga. Agora, nestes tempos modernos, a mesma volta de 1903 a edição inteira de cinco mil exem­
espécie de atividade vigorosa de publicar a Bíblia plares já_ fôra distribuída.
caracteriza as testemunhas de Jeová. 10[Ã Dia.gTottr Enfática]] Em 1902, a Sociedade
7 Foi no ano de 1884 que as testemunhas de Tôrre dê-Vigia dos E. TJ. A. veio a possuir os di­
Jeová obtiveram o registro de estatutos para reitos autorais, tendo direitos exclusivos de editar
empreenderem a sua obra de publicação da Bíblia, e distribuir The Emphatic Diaglott. Esta excelente
a corporação formadà então sendo conhecida agora versão das Escrituras Gregas Cristãs foi preparada
por Sociedade Tôrre de Vigia de Bíblias e Tratados por Benjamin Wilson, de Geneva, Illinois, E. U. A.,
de Pensilvânia, E. U. A. No início, compravam-se tradutor da Bíblia, de descendência inglêsa, sendo
Bíblias de outras sociedades bíblicas para redistri- terminada em 1864. O livro intitulado “A Bíblia
bulçãò por parte destas testemunhas, que mesmo Inglêsa nos E. U. A.” (em inglês), publicado em
então desenvolviam o seu ministério característico 1961 pela Sociedade Bíblica Norte-Americana de
de casa em casa. A Versão Autorizada (Rei Jaime), Nova Iorque e pela Biblioteca Pública de Nova
de 1611, em inglSs, era usada como sua versão Iorque, dá a seguinte descrição exata desta Bíblia:
básica para o estudo da Bíblia. "1865. The Emphatic Diaglott: Contendo o texto
8 Fiel ao seu nome, a Sociedade Tôrre de Vigia grego Original do que se chama comumente de
de Bíblias e Tratados empenha-se na distribuição Nôvo Testamento, segundo a recensão do Dr. J. J.
de Bíblias, bem como na publicação de livros, Grlesbach, com uma Tradução InterUnear em in­
tratados e outras publicações cristãs. Isto tem glês, palavra por palavra; uma nova Versão Enfá­
por fim dar instrução sôbre ensinos corretos da tica, baseada na Tradução InterUnear, nas versões
Palavra de Deus. A sua educação bíblica tem aju­ de eminentes críticos, e nas diversas leituras do
dado os que amam a justiça a se livrar da tradição Manuscrito Vaticano, juntamente com notas ilus­
religiosa falsa e da filosofia mundana, e a retornar trativas e explanatórias ao pé da página, e uma
à liberdade da verdade bíblica, segundo revelada enorme série de referências, acrescentando-se a
por intermédio de Jesus e de outros porta-vozes tudo isso, valioso apêndice alfabético. fDe BenjãTj
devotados de Jeová. (JoSo 8:31, 32) Desde-o [mim Wilson ... Editada pelo Autor: Geneva,
tempo em que a revista A Sentinela começou a ser | Illinois. . .. Em 1902, o texto foi endossado pelai
publicada em 1879 (em inglês), as publicações em Sociedade Tôrre de Vigia de Bíblias e Tratados i
idioma inglês da Sociedade Tôrre de Vigia têm le oferecido a preço reduzido, junto com uma as-
até o presente transcrito, citado e mencionado | sinatura de um ano de A Tôrre de Vigia de Sigo.]
mais de setenta traduções diferentes da Bíblia em .. niÕ26]~a."ímprêsião~TorTnicladã na antiga tipo­
inglês e em outros idiomas. Assim, a Sociedade tem grafia da organização, mas terminou na sua nova.
reconhecido o valor de tôdas elas, e tem feito uso Imprimiram-se edições de poucos em poucos anos.
do que há de bom em tôdas elas, como sendo . .. O texto foi recomposto, tendo sido acrescentados
proveitosas para acabar com a confusão religiosa e sinais de aspiração e acentos ao texto grego.” (Pá­
apresentar a mensagem de Deus. ginas 265, 369) Por volta de 1963, a Sociedade
6. Qne atividade caracteriza as testemunhas de Jeová Tôrre de Vigia dos E. TJ. A. havia publicado 202.147
hole, como nos tempos antigos? exemplares desta obra erudita.
7. Que registro de estatutos obtiveram as testemunhas
de Jeová, e quando? Como começaram a desenvolver o
seu ministério naquele tempo? , . . 9. Como entrou a Sociedade no campo da edlc&o da
8. (a) Como tem sido fiel ao seu nome a Sociedade Biblia?
Tôrre de Vigia de Biblias e Tratados? <b) Como tem 10. Que excelente vers&o das Escrituras Gregas publicou
leito a Sociedade uso das muitas traduções da Biblia, a Sociedade, e quais sao algumas das suas caracterís­
e para que ílm? ticas?

Fac-sim ile 2 5 3
'Toda a Escritura é Inspirada p o r D e u s e Proveitosa", p, 314, § 10.

A STV evita dizer que B enjam in W ilson era cristadelfiano, um a seita u n itarista.
Veja com entário no vol. 1, p. 82.
244 PROVAS DOCUMENTAIS

SÉTIMO ESTUDO— A BtBLIA NOS TEMPOS MODERNOS 315


ugsâiçfio dos Estudantes da BlbllãTj Em 1907, Foram providos apropriados títulos corridos em
a SocTe3ãdê~T5rTe dê-VIilá- 3<w- B7TjrX publicou cima de cada página. Como exemplos, “Voto fer­
uma Bíblia em “Edição dos Estudantes da Bíblia”. voroso de Jefté” substituía o tradicional “Voto
Êste volume continha uma clara Impressão da precipitado de Jefté”, em Juizes 11, e “Existência
Versão Autorizada da Biblia, e Incluía excelentes pré-humana e nascimento humano da Palavra de
notas marginais, junto com valioso apêndice pre­ Deus” aparecia em João, capítulo 1. Até 1963, a
parado pelas testemunhas de Jeová. O Apêndice, Sociedade havia impresso e distribuído L4S6.949
que foi mais tarde ampliado para mais de 550 exemplares desta Bíblia.
páginas, foi chamado de “Manual dos Instrutores 11A Versão Normal Americana. Excelente tra­
Bereanos da Bíblia”, e foi também publicado em dução da Bíblia dó século vinte é a Versão Normal
forma de livro separado. A Primeira Parte con­ Americana de 1901. Além de ser tradução grande­
tinha breves comentários sôbre muitos versículos mente melhorada em comparação com a Versão
da Bíblia, com referências & Sentinela e aos com­ Autorizada de 1611, tem a mui elogiável carac­
pêndios da Sociedade, Estudos das Escrituras (em terística de verter o nome de Deus por “Jehovah”
inglês). A Segunda Parte abrangia coleções de em 6.823 lugares nas Escrituras Hebraicas. Depois
textos bíblicos sôbre diversos assuntos doutrinais, de longas negociações, a Sociedade Tôrre de Vigia
“para ajudar os Estudantes da Bíblia, especial­ dos E. U. A. pôde comprar, em 1944, o uso das
mente nas suas apresentações da verdade a outros”. chapas da inteira Versão Normal Americana da
Isto era similar na forma à publicação posterior Bíblia, para imprimir no seu próprio prelo. Em
da Sociedade, “Certificai-vos de Tõdas as Coisas”. 10 de agôsto de 1944, em Búfalo, Nova Iorque, a
A Terceira Parte continha o índice tópico, e a cidade principal das dezessete assembléias simul­
quarta parte estava devotada a “textos difíceis tâneas das testemunhas de Jeová, ligadas por
explicados e anotadas as passagens espúrias”. linhas telefônicas particulares, o presidente da
Vinha em seguida um índice de textos, e uma Sociedade deleitou a sua grande assistência ao
seção final continha uma cronologia comparativa lançar a edição da Tôrre de Vigia da Versão
e doze mapas úteis. Esta excelente Bíblia era enca­ Normal Americana. O apêndice incluía utilíssima
dernada em couro, e serviu às testemunhas de e ampliada “Concordância de Palavras, Nomes e
Jeová por décadas na sua obra de pregação. Expressões Bíblicos”. A edição de bôlso da mesma
Bíblia foi publicada em 1958. Até 1963, a impressão
SO C IE D A D E IM PRESSO RA DA B IB L IA das duas edições foi de 884944 exemplares.
12 Por trinta anos, a Sociedade Tôrre de Vigia 1 5 De modo que as testemunhas de Jeová não só
dos B. U. A. contratara firmas de fora para impri­ estão pregando as boas novas do estabelecido reino
mir suas Bíblias. Mas, em dezembro de 1926, The de Deus em uns 197 países e ilhas em tôda a terra,
Emphatic Diaglott se tornou a primeira versão da mas se tornaram impressores e editôres, em grande
Bíblia impressa nas próprias prensas da Sociedade, escala, do inestimável Livro que contém essa men­
em Brooklyn, Nova Iorque. A Impressão desta sagem do Reino, as Escrituras Sagradas Inspiradas
edição das Escrituras Gregas Cristãs alimentou por Jeová Deus.
a esperança de que a Bíblia completa seria um
dia impressa nas prensas da Sociedade. «A TRA D U Ç A O DO NÔVO M U N D O DAS
18 A Versão Autorizada, a Segunda Guerra _________ E S C R ITU R A S ^AG RADAS^’ __________
Mundial acentuou a necessidade da publicação | 16 As testemunhas de Jeová reconhecem-se endÜ]
independente da própria Bíblia. Enquanto o con­ ■vidadas para com tôdas as muitas versões da Biblia ■
flito global estava no seu apogeu; a Sociedade 'que usaram em chegar à verdade da Palavra dei
conseguiu comprar as chapas da inteira Versão |Deus. Entretanto, tôdas estas traduções, até a|
Autorizada da Bíblia. Foi em 18 de setembro de mais recente, têm os seus defeitos. Há Incoerências
1942, na Assembléia Teocrática do Nôvo Mundo lou traduções Insatisfatórias, infetadas de tradições |
das testemunhas de Jeová, sendo o local principal | sectárias ou filosofias mundanas, e, por conse-i
da assembléia Cleveland, Ohio, que o presidente 'gulnte, não estão em plena harmonia com as sagra-'
da Sociedade falou sôbre o assunto “Apresentando |das verdades que Jeová registrou na sua Palavra.]
‘A Espada do Espírito’ ”. Como ponto culminante Especialmente desde 1516, o presidente diTSõcf^
dêste discurso, lançou esta primeira Bíblia com­ dade Tôrre de Vigia de Bíblias e Tratados dos
pleta impressa na gráfica da Sociedade Tôrre de E. TJ. A. vinha buscando uma tradução fiel das
Vigia de Brooklyn. No seu Apêndice, fornecia uma Escrituras, feita dos idiomas originais — uma
lista de nomes próprios com os seus significados, tradução tão compreensível aos leitores modernos
uma especialmente preparada “Concordância de Pa­ quanto os escritos originais eram compreensíveis
lavras e Expressões Bíblicas”, e outras ajudas. 14. Que tradug&o melhorada da Biblia foi impressa pela
Sociedade em 1944, e que características contém esta
11. Biblia?
dantés < 15. Em que obra dupla estfto asclm empenhadas as tes­
12. Qua Impressão temunhas de Jeová?
de Blbllas? 16. (a) Como têm sido Ateis as multas versões da Bí­
13; (a) Qual toI a primeira Biblia completa Impressa blia, contudo, que defeitos contêm? (b) Desde 1946, o
pela Sociedade, e quando íoi lançada? (b) Que ajudas ue vinha buscando o presidente da Sociedade TOrre
continha ela? (c) Qufto extensiva foi a sua distribui cio? â e Vigia?

Fac-sim ile 2 5 4
‘Toda a Escritura é Inspirada p o r D e u s e Proveitosa " p. 315, § 16.

As T estem u n h as de Jeová não crêem n a Bíblia, m as na Tradução do Novo M undo.


U sam com um ente ou tras versões sim plesm ente porque se in teressam por algu n s versículos
apenas, para ajudar no trabalho de proselitism o. Veja com entário no vol. 1, p. 81. »
Tradução do Novo AAundo 2 45

SÉTIMO ESTUDO— A BÍBLIA NOS TEMPOS MODERNOS 317


primeira frase-chave, “Um nome”. Visto que êste
Q a „ ^ 1 ^ 0 d? nm 8(5 volume, várias outras
é o primeiro título, indica qne o assunto apare­ considerações excelentes de assuntos bíbUcos se
cerá logo no início dessa página, e é onde o encon­ acham nos apêndices dos Volumes I e V das
tra, em Provérbios 22:1. O texto bíblico identifi­ Escrituras Hebraicas, e do volume das Escrituras
cado pelo seguinte título corrido: “Treine o menino”, Gregas Cristãs, em inglês.) Diagramas e mapas
encontrará mais abaixo na página, no ver­ são também providos. Assim, a Tradução do Nôvo
sículo 6 . O terceiro título reza: “Use vara.” Esta Mundo é notável na variedade de fins a que se
matéria está localizada perto do pé da primeira presta para colocar ràpldamente o conhecimento
coluna, no versículo 15. Os -últimos dois títulos cor­ exato & disposição de seus leitores.
ridos nesta página, “Roubar” e “Riquezas”, é de « üm a Tradução Nova. Destaca-se, entre as
esperar que se apliquem À matéria na segunda muitas características da inteira produção de onze
coluna, e esta se acha no versículo 2 2 e no capítulo anos da Tradução do Nôvo Mundo, ser ela tradução
23, versículo 4. Embora não haja referências na nova dos idiomas bíbUcos, hebraico, aramaico e
Edição Revisada da Bíblia, êstes títulos corridos grego.fNão é de forma alguma revisão de qualquer]
nas páginas podem ser de grande ajuda ao ministro píütra tradução inglêsa, tampouco copia qualquer
que conhece a localização geral dos textos que I outra versão quanto ao estilo, vocabulário ou rltmò. 1
procura. Podem fazer a Bíblia abrir-se para ação Para o trecho hebralco-aramalco, empregou-se o
rápida. bem-apurado texto de aceitação universal da Biblia
33 No fim desta Bíblia h& um Índice de palavras, Hebraica, de Rudolf Kittel, edições de 1951 e de
de 104 páginas, chamado de “Importantes Palavras 1955. A parte grega foi traduzida do texto padrão
Bíblicas Para Pronta Consulta”. Encontram-se ali grego, preparado por Westeott e Hort, publicado
umas 6.400 palavras bíblicas importantes, junta­ em 1881, amplamente aceito na cristandade. São
mente com Unhas do contexto. Com efeito, torna-se apresentadas no Quinto e no Sexto Estudos dêste
assim disponível um tipo de concordância, inclu­ volume descrições dêstes excelentes textos padrões.
sive a ampla extensão de novas palavras descri­ A Comissão de Tradução usou um método virgem
tivas usadas no texto. Para os que estão acostu­ de traduzir a Bíblia, e isto resultou num texto
mados com o modo de a Versão Almeida verter, claro e vivo, abrindo o caminho para entendimento
dá-se ajuda em fazer dezenas de transições de mais profundo e mais satisfatório da Palavra de
palavras bíblicas do português antigo a têrmos Déus.
bíblicos mais modernos. Tome-se por exemplo, a 80 Note-se a avaliação de certo crítico sôbre esta
palavra “graça” na Versão Almeida. Esta está tradução:
alistada no índice, dirigindo o estudante a “be- das Escrituras “São pouquíssimas as versões originais
nignidade Imerecida”, a expressão atualizada em­ tanto, dá-nos muito Hebraicas para o Idioma inglês. Por­
pregada na nova tradução. O índice de palavras da primeira parte daprazer acolher a publicação
Tradução do Nôvo Mundo
contém adicionalmente principais palavras e assun­ [das Escrituras Hebraicas],
tos doutrinais, tornando possível o estudo por­ Esta versão fêz evidentementedeesfôrço Gênesis a Rute.
especial de
menorizado diretamente dos textos da BíbUa. O ser muitíssimo fácil de ler. Ninguém poderia dizer
ministro que é convidado a pregar sôbre quaisquer que é deficiente na sua novidade e originalidade.
dêstes principais assuntos, pode fazer uso imediato A sua terminologia não se baseia de forma alguma
de breves porções de contexto fornecido nesta con­
cordância. Está alistada uma boa seleção de des­ na de versões anteriores.” — Alexander Thomson,
tacadas referências de provas que explicam pala­ em The Differentiator, de junho de 1954, pági­
vras-chaves doutrinais. Adicionalmente, são feitas na 131.
2 t Unia Tradução Literal. Demonstra-se também
citações principais de notáveis nomes próprios,
geográficos, bem como de personagens bíblicos proe­ fidelidade por ser literal. Isto requer uma corres­
minentes. Dá-se, dêste modo, ajuda inestimável a pondência quase de palavra por palavra no to­
todos os leitores da BíbUa e ministros que usem cante ã tradução, entre a versão inglêsa e os textos
esta tradução. hebraico e grego. O grau da natureza literal deve
2* Um apêndice erudito da Edição Revisada ser tão elevado quanto as expressões idiomáticas
oferece adicionais informações exatas, proveitosas da Ungua original permitirem na sua apresentação
para q ensino ministerial. Vários versículos bíbUcos em inglês inteligível. Outrossim, a natureza Uteral
são especificamente comentados, em conexão com requer que a ordem de palavras da maior parte
assuntos bíblicos relacionados. Por exemplo, consi­ das versões para o inglês seja a mesma que em
derando a palavra “almas”, em Gênesis 1:20, o hebraico ou em grego, conservando assim a ênfase
apêndice passa a alistar 199 citações das Escri­ dos escritos originais. Mediante a tradução literal,
turas Hebraicas, para mostrar os vários modos o sabor, a côr e o ritmo dos escritos originais po­
em que a palavra “alma” (em hebraico: neph'e»h) dem ser transmitidos com exatidão.
é usada. (Além dos oito assuntos assim conslde- 25. (a) Que método virgem de traduc&o se empregou
nesta Biblia, e com que resultado? (b) Em que textos
23. Que tipo de concordância é fornecido, e para que ha hAcafn í
ünsprâticos pode ser usado? 26. Como é que certo critico avalia este txaduçfio?
24. Ilustre unr dos modos em que o apêndice da Tra­ 27. Até que ponto é Uteral a Traduçao do Nôvo Mundo,
dução do Nôvo Mundo é de ajuaa. e com que proveito?

Fac-sim ile 2 5 5
“Toda a Escritura é Inspirada p o r D e u s e Proveitosa " p. 317, § 25.

E ssa preocupação de afirm ar que a Tradução do Novo Mundo não é u m a revisão de o u tra .
versão é m uito suspeita. Veja com entário no vol. 1, p. 87.
246 PROVAS DOCUMENTAIS

318 "TÔDA A ESCRITURA £ INSPIRADA POR DEUS E PROVEITOSA”


| **Tem havido desvios ocasionais do texto i t] za por verterem "Je/ho/vdh / ia / my / shep/herd?.
teral, com o fim de transmitir as expressões idiomá- (“Jeová é o meu pastor.”) Sete sílabas em vez
Iticas hebraicas on gregas para o inglês inteligível. | de seis. £ chocante. Fica desequilibrado. NSo há
Todavia, na primeira edíçâo di~ seis párEes da ritmo. A do Rei Jaime está correta com suas seis
Tradução do Nôvo Mundo, tais foram trazidos & sílabas equilibradas — “The / Lord / is / my /
atenção do leitor por meio de notas ao pé da pá­ shep/herd” (“O Senhor é o meu pastor.”)’ Ee-
gina que dão a tradução literal para os leitores trucou-se ao professor que era mn<« importante
que a prefiram. expressá-lo do modo como Davi, escritor da Bí­
29 Muitos tradutores da Bíblia abandonaram a blia, o expressou. Será que Davi empregou o têrmo
natureza literal em troca daquilo que consideram geral “Senhor”, ou fêz uso do nome divino? O pro­
ser linguagem e forma elegantes. Argumentam fessor admitiu que Davi usou o nome divino, mas
que as traduções literais sfio insípidas, rígidas e ainda assim argumentou que, por causa da beleza
restritas. Contudo, abandonarem a tradução literal e da elegftnda, a palavra “Senhor” ficaria Justi­
ocasionou muitos desvios das declarações exatas ficada. Que desculpa insatisfatória para remover
e originais da verdade. Na realidade, atenuaram os o Ilustre nome de Jeová deste salmo para Seu
próprios pensamentos de Deus. Por exemplo, certo louvor I
Deão Emérito de uma grande Universidade norte- *° Milhares de expressões traduzidas foram sa­
americana acusou as testemunhas de Jeová de crificadas dfiste modo no altar do conceito humano
destruírem a beleza e a elegância da Bíblia. Por sôbre a beleza de linguagem, resultando em ine­
Bíblia êle queria dizer a Versão Autorizada, que xatidões nas multas versões da Bíblia. Graças
foi venerada por multo tempo como modêlo de a Deus que proveu agora a Tradução do Nõvo
inglês bonito. Disse êle: ‘Vejam o que fizeram Mundo, com o seu texto claro e exatò da Bíblia!
ao Salmo 23. Destruíram o seu ritmo e a sua bele- Seja santificado, no coração de todos os que a
28. Como se Indicam os desvios ocasionais do texto lêem, o Seu grande nome, Jeová I
literal?
29. (a) O que resulta de se abandonar a traduc&o li­ 30. O que podemos agradecer a Deus. e qual 6 a nossa
teral? (b) Ilustre. esperança e oração?

Oitavo Estudo —
A s Vantagens da Consideração de sua linguagem mo­
Tradução do derna, de sua uniformidade, de soas
cuidadosas traduções dos verbos e de
Nôvo Mundo sua expressão dinâmica da Inspirada
Palavra de Deus.

OS anos recentes, foram publicadas diversas


N traduções modernas da Bíblia qtíé multo con­
tribuíram para ajudar os que amam a Palavra de
* No entanto, a Tradução do Nôvo Mundo não
é a primeira versão á restaurar o nome divino
nas Escrituras Gregas Cristãs. A partir do décimo
Deus a obter prontamente o sentido dos escritos quarto século, cSrca de dezenove tradutores judeus
originais. Entretanto, a tendência é de eliminar acharam adequado fazer isto, inclusive o tradutor
o uso do nome divino do registro sagrado. Por católico Jonas, em 1668. A Emphatic Diaglott de
outro lado, a Tradução do Nôvo Mundo dignifica e
honra o nome digno do Deus Altíssimo por restua- Wilson, de 1864, e cêrca de trinta e oito versões
rá-lo ao seu devido lugar no texto. O nome aparece missionárias, em línguas diferentes do Inglês, tam­
agora em 6.962 lugares na parte das Escrituras bém o restauraram no chamado “Nôvo Testa­
Hebraicas, bem como em 237 lugares na parte das mento”. Urna série de estudos dos Evangelhos, feita
Escrituras Gregas, todos êles juntos atingindo um pelo Abade Geslin, Professor de Escritura Sagrada
total de 7.199 lugares. A pronúncia Iavé talvez no Seminário de Sées, Orne, França, apresenta o
seja mais correta, mas a forma latinizada Jeová texto em latim e francês. Na tradução em fran­
continua a ser usada porque é a forma mais co- cês, nos versículos em que a Tradução do Nôvo
mumente aceita de tradução em português do Mundo contém o nome Jeová, o Abade Geslin usa
Tetragrama, ou nome hebraico composto de quatro Jéhovah nove vêzes em Mateus, uma vez em João,
letras, nií1 \
2. (a) Que precedentes há para restaurar o nome divino
1. (a) Que tendência corrige a Tradução do Nôvo Mun­ nas Escrituras Gregas Crlstfis? (t>) Que dúvida é assim
do, e como? (b) Por que se usa Jeova&o invés de Iavé! removida?

Fac-sim ile 256


'Toda a Escritura é Inspirada p o r D e u s e Proveitosa", p. 3 18, § 28.

Os “d esvios o ca sio n a is” são um eufem ism o, p ois são, n a verdade, falsificações, n a tentativa
de adaptar a B íblia à s crenças da STV. Veja com entário no vol. 1, p. 8 7 . *
Tradução do Novo M undo 2 47

320 “TODA A ESCRITURA £ INSPIRADA POR DEUS E PROVEITOSA"


em Rabsaqué, em 2 Reis 18:17, e qne significa braico, foi preciso mostrar-lhe que a palavra he­
"principal", como no caso em que é traduzido braica traduzida “luz” no versículo 3 era Or, ao
"sen principal oficial da côrte” em Daniel 1:3. passe que a palavra no versículo 14 era diferente,
A terceira palavra rab significa “arqueiros” e é sendo nfioroth', que significa “luminares”. O ho­
assim traduzida em Jeremias 50:29. Os peritos mem letrado sentou-se, derrotado. A fiel coerência
em palavras, tais como L. Koehler e W. Baum- da Tradução do Nôvo Mundo ganhara o ponto, sus­
gartner, foram aceitos como autoridades pelos tra­ tentando ser a Bíblia fidedigna e proveitosa.’
dutores quanto a distinguir estas palavras idênti-
eamente soletradas. CUIDA D O S A TRADUÇAO DOS V E R B O S
8 Quanto a esta característica de uniformidade, 1 1 A Tradução do Nôvo Mundo dá atenção espe­
note o que o erudito em hebraico e grego, Alexan- cial a transmitir o sentido da ação dos verbos gre­
der Thomson, disse em sua critica sôbre a Tradução gos e hebraicos. Ao fazer isto, a Tradução do Nôvo
do Nôvo Mundo das Escrituras Gregas Cristãs Mundo se esforça de preservar a graça, a simplici­
(em inglês): “A tradução é evidentemente obra de dade, a fôrça e a maneira de expressão peculiares
eruditos peritos e talentosos, que procuraram res­ dos escritos na língua original. [Tõrnourse assiml
saltar o verdadeiro sentido do texto grego tanto necessário usar verbos auxlliares para transmitir |
quanto a língua inglêsa seja capaz de expressar. com cuidado os estados reais das ações. f2 T em
A versão visa atribuir um só significado em inglês virtude do põcfer de seus l :êríõs-qúê-ãirí3scrituras
a cada uma das principais palavras gregas, e ser originais são tão dinâmicas e tão cheias de ação.
tSo literal quanto possível. A palavra usualmente 1 2 O verbo hebraico não tem “tempos” no sentido
traduzida ‘justificar’ é geralmente traduzida mui que o têrmo se aplica à maioria das línguas do
corretamente como ‘declarar justo’. A palavra para Ocidente. Em português há bom número de tem­
a Cruz é traduzida ‘estaca de tortura’, que é pos, o presente, o pretérito, o futuro, o pretérito
outra melhora. Lucas 23:43 é bem traduzido: perfeito, o futuro perfeito, e assim por diante. O
‘Deveras, eu te digo hoje: Estarás comigo no verbo hebraico, por outro lado, expressa bàsica-
Paraíso.’ Trata-se de grande melhora em compa­ mente apenas dois “estados”. Êstes sâo (1 ) o esta­
ração com a tradução feita pela maioria das ver­ do “perfeito”, usado para falar duma ação com­
sões.” Sôbre a traduçao das Escrituras Hebraicas, pleta, e (2 ) o estado “imperfeito”, para descrever
o mesmo crítico tece êste comentário: “A Versão a ação começada mas ainda não terminada. Êstes
do Nôvo Mundo é muito digna de ser adquirida. estados do verbo hebraico podem ser usados com
£ viva e vivaz, e faz que o leitor pense e estude. referência a ações no passado ou no futuro, o
Não é obra de Altos Críticos, mas de eruditos contexto determinando o tempo. O sentido perfeito
que honram a Deus e à Sua Palavra.” — The ou completo do verbo é usado para falar duma
Differentiator, abril de 1952, páginas 52-57, e ação ou estado futuro como se já tivesse ocorrido
junho de 1954, página 136. e fôsse passado, Isto para mostrar a sua certeza
10 A coerência da Tradução do Nôvo Mundo futura ou a obrigação de que ocorra.
venceu grande número de discussões técnicas e bí­ 1 3 É importantíssimo transmitir o estado do verbo
blicas no campo. Em certa ocasião, uma sociedade hebraico com exatidão em português, de outra
de livres pensadores em Nova Iorque pediu à So­ forma, o sentido pode ser torcido e transmitida
ciedade Tôrre de Vigia que enviasse dois oradores uma idéia completamente diversa. Como exemplo
para falarem perante o grupo sôbre assuntos bíbli­ disto, considere algumas das expressões em Gê­
cos, pedido que foi concedido. Êstes homens letrados nesis 2:2, 3. Em multas traduções, falando-se de
se apegavam a uma máxima latina, falsum in uno Deus descansar no sétimo dia, são usadas as expres­
faisum in toto, significando que um argumento que sões, “descansou” (Al), “cessou” (VJ3), “desistiu”.
se provar falso em um ponto é totalmente falso. Por tais traduções, a pessoa talvez concluísse que
Durante a palestra, certo senhor desafiou as tes­ o descanso de Deus no sétimo dia já terminou no
temunhas de Jeová quanto a ser fidedigna a passado e que o verbo hebraico neste caso se acha,
Bíblia. Pediu que fôsse lido à assistência Gênesis portanto, no estado “perfeito”. Note como a Tra­
1:3, e Isto foi feito, da Tradução do Nôvo Mundo: dução do Nôvo Mundo ressalta o sentido do verbo
“E Deus passou a dizer: ‘Venha a existir a luz.’ usado, conforme lhe é concedido no argumento em
Então veio a existir a luz.” Confiantemente, pediu Hebreus 4:1-10, e assim transmite o entendimento
a seguir que se lesse Gênesis 1:14, e isto foi preciso do trecho: “E, pelo sétimo dia, Deus che­
também lido da Tradução do Nôvo Mundo: “E gou à conclusão de sua obra que tinha feito, e
Deus passou a dizer: ‘Venham a existir luminares êle passou a descansar no sétimo dia de tôda a
na expansão dos céus . . . “Pare”, disse, “o sua obra que fizera. E Deus passou a abençoar o
que está lendo? A minha Bíblia diz que Deus fêz sétimo dia e a torná-lo sagrado, porque nêle tem
a luz no primeiro dia, e de nôvo no quarto dia, e 11. Que característica dlnâroicadas Escrituras originais
isto é Incoerente.” Embora pretendesse saber he­ é preservada na mTradução do Nôvo
xm__ I o hebraico
__ _ rfao M undof
Knnniac Como.
nn\Ann+tk
12. (a) Em que dlíere das línguas ocidentais?
9. Como é que certo erudito em hebraico e em grego <b) Explique os dois "estados do verbo hebraico.
avalia a Tradução do Nôvo Mundo t 13. Como é que a devida consideração pelo estado do
10. Ilustre como a coerência desta tradu£fto sustenta a verbo hebraico ajuda a corrigir o entendimento de
verdade bíblica. Gênesis 2:2, 3?

Fac-sim ile 2 5 7
'Toda a Escritura é Inspirada p o r D e u s e Proveitosa", p. 320, §11.

Veja com entário no vol. 1, p. 110. Leia p. 3 2 0 no lugar de 314, n a nota 4 0 da p. 122 do rol. 1.
248 PROVAS DOCUMENTAIS
Fac-sim ile 2 5 8
Tradução N o vo M u n d o
AOS
H ébreus 1.6
H EBREUS Edição d e 1967
Deus, que hâ multo, em muitas 13 Mas, com referência a qual
I ocasiões e de muitos modos, dos anjos disse éle alguma vez:
falou aos nossos antepassados por “Senta-te & minha direito, até que
intermédio dos profetas, 2 no fim eu ponha os teus inimigos como
dêstes dias nos talou por inter­ escabêlo para oa teus pés”? 14 Não
E ssa p assagem bíblica
médio dum Filho, a quem designou são todos êles espíritos para ser­
herdeiro de tôdas as coisas e por viço público, enviados para minis­
encom odava a s T estem u n h as
melo (te quem fêz os sistemas de trar aos que hão de herdar a
coisas. 3 Êle é o reflexo da [sua] salvação?
de Jeová, ao afirm ar que até
glória e a representação exata do
seu próprio ser, e sustenta tôdas as2 Ê por isso que é necessário pres­
tarmos twaís do que a costumei­
os anjos adoram a J e su s.
coisas pela palavra do seu poder; ra atenção às coisas ouvidas por A ssim , a STV resolveu m udar
e, depois de ter feito uma purifica­ nós, para que nunca nos desviemos.
ção pelos nossos pecados, assentou - 2 Pois, se a palavra falada por
se & direita da majestade nas al­ intermédio de anjos mostrou-se e ssa passagem , n a edição
turas. 4 De modo que éle se firme, e tôda transgressao e ato de­
tornou melhor do que os anjos, ao sobediente recebeu retribuição em segu in te. Com pare com o
ponto de ter herdado um nome hgxmnrnia, com a justiça, 3 como
mais excelente do que o dêles. escaparemos nós, se tivermos ne­ fa c-sim ile abaixo.
5 Por exemplo, a qual dos anjos gligenciado nrT>Q- salvação de tal
disse êle alguma vez: “Tu és meu magnitude, sendo ,que começou a Veja com entário no vol. 1,
filho; hoje eu me tomei teu pai”? ser por intermédio do
E, novamente: “Eu é que me tor­ [nosso] Senhor e nos foi confir­ pp. 9 0 -9 4 .
narei seu pai e êle é que se tor­ mada por áquêles qué o ouviram,
nará meu filho”? PT mSsTaoTrazêr] 4 ao passo que Deus se juntou em
novamente o seu Primogênito àl dar testemunho com sinais, e tam­
terra habitada, êle diz: “E todos. bém com portentos e várias obras
06 ani)08 de Deus o adorem." poderosas, e com distribuições de
7"T^mB5m, com ‘rSerèncTãT ã5s espirito santo, segundo a sua von­
anjos, éle diz: **E êle faz os seus tade?
anjos espíritos e os seus servidores 5 Pois, não é a anjos que êle
públicos, chama de logo." 8 Mas, sujeitou a vindoura terra habitada,
com referência ao filho: ‘IDeus é da qual estamos falando. 6 Mas,
o teu trono para sempre, e [o] certa testemunha deu prova, em
cetro do teu reino é o cetro da alguma parte, dizendo: “Que é o
retidão. 9 Amaste a justiça e homem para que te lembres dêle,
odlaste o que é contra a lei É ou £o] filho do homem, para que
por isso que Deus, o teu Deus, te tomes conta dêle? 7 Tu o fizeste
ungiu com óleo de exultação mais um pouco menor que os anjos; de
do que a teus associados.” 10 E; glória e honra o coroaste e o de-
“Tu, ó Senhor, lançaste no princi­ sign&ste sôbre as obras das tuas
pio os alicerces da própria terra, e mãos. 8 Sujeitaste tôdas as coi­
os céus são obras das tuas mãos. sas aos seus pés.” Ora, ao lhe su­
11 Êles é que perecerão, mas tu é jeitar tôdas as coisas, Deus não
que hás de permanecer continua­ deixou nada que não lhe fôsse su­
mente; e todos êles envelhecerão jeito. Agora, porém, ainda não ve­
qual roupa exterior, 12 e tu os mos tôdas as coisas sujeitas a êle,
enrolarás assim como a uma capa, 9 mas observamos a Jesus, feito
como a uma roupa exterior; e êles um pouco menor que os anjos,
serão mudados, mas tu és o mesmo, coroado de glória e de honra por
e os teus anos nunca se acabarão/' ter sofrido a morte, para que, pela
1260

1353 Filho, herdeiro FILÊMON 14—HEBREUS 1:9


mim, a fim de que, em vez de [mi­ pria mio: Eu o pagarei de volta —
nistrar) a ti, estivesse ministrando a para nào te dizer que, além disso, tu
mim nas cadeias que levo pela cau­ me deves até mesmo a ti próprio.
sa das boas novas. 14 Mas, sem 20 Sim, irmào, derive eu lucro de ti
consentimento teu, n&o quero fazer em conexão com (o) Senhor: reani-
nada, para que o teu bom ato náo ma as minhas ternas afeições em
seja como que sob compulsão, conexão com Cristo.
mas de tua própria livre vontade. 21 Escrevo-te confiante ro teu
15 Talvez seja realmente por esta acatamento, sabendo que fàrás ain­
razâo que ele escapou por uma da mais do que as coisas que digo.
hora, para que o tenhas de volta 22 Mas. ao mesmo tempo, apronta
para sempre, 16 n&o mais como também pousada para mim, pois
escravo, mas, como mais do que es­ espero que, por intermédio das vos­
cravo, como irmào amado, especial­ sas orações, serei posto em liberda­
mente por mim, no entanto, quanto de para vós.
mais por ti, tanto na relaçào carnal 23 Mandam-te cumprimentos
como no Senhor. 17 Portanto, se Epafras, companheiro meu de cati­
me consíderares parceiro, recebe-o veiro em união com Cristo, 24 (e
bondosamente como farias comigo. também] Marcos, Aristarco, Demas
18 Além disso, se ele te íez alguma [e] Lucas, meus colaboradores.
injustiça ou te deve algo, pôe Isso na 25 A benignidade imerecida do
minha conta. 19 Eu, Paulo, estou Senhor Jesus Cristo [seja] com o es­
Fac-sim ile 2 5 9 escrevendo isso com a minha pró- pirito que vos [mostrais].

Tradução N o vo M u n d o
Hebreus 1.6, edição de 1984
AOS
A STV su b stitu iu o verbo HEBREUS
“adorar” por “prestar 1 Deus, que há muito, em muitas 5 Por exemplo, a qual dos anjos
hom enagem ”. Isso não é ocasiões e de muitos modos, fa­ disse ele alguma vez: "Tu és meu
lou aos nossos antepassados por In­ filho; hoje eu me tomei teu pai'? E,
m eram ente um a revisão. termédio dos profetas, 2 no am novamente: "Eu é que me tornarei
destes dias nos falou por intermédio seu pai e ele é que se tomará
A tualizar a linguagem não dum Filho, a quem designou her­ meu filho"? IT"Mas, ao trazer n<P]
deiro de todas as coisas e por melo vãmente o seu Primogênito à terra1
é o m esm o que m udar a de quem fez os sistemas de coisas. habitada, ele diz: *E todos os anjos,
m ensagem . Isso prova que a 3 Ele é o reflexo da [sua] glória e a de Deus lhe prestem homenagem." 1
representação exata do seu próprio 7 TãmEem, com referencia aos
TNM foi produzida para ser, e sustenta todas as coisas pela anjos, ele diz: “E ele faz os seus an­
palavra do seu poder; e, depois de jos espíritos e os seus servidores
contrabandear para a B íblia ter feito uma purificação pelos nos­ públicos, chama de fogo." 8 Mas,
sos pecados, assentou-se à direita com referência ao Fllho: “Deus é o
os en sin o s peculiares da Majestade nas alturas. 4 De teu trono para todo o sempre, e [o]
modo que ele se tornou melhor do cetro do teu reino é o cetro da reti­
do Corpo G overnante. que os anjos, a ponto de ter herdado dão. 9 Amaste a justiça e odlaste
um nome mais excelente do que o o que é contra a lei. É por isso que
Veja com entário deles. Deus, o teu Deus, te ungiu com óleo
no vol. 1, pp. 9 0 -9 4 ,
Tradução do Novo M undo 249

LUCAS 23:26— 53 Pregado em estaca. Estar no Paraíso. Morte 1228


26 Então, quando o levaram embora, pe­ CAP.28 41 E nós, deveras, com justiça, pois esta­
garam Simão, certo nativo de Cirene, que a Mr 15:21 mos recebendo plenamente o que merece­
vinha do campo, e puseram nele a estaca Jo 19:17
mos pelas coisas que fizemos; mas este
de to rtu ra para a levar atrá s de Jesus .1 b Je De 28:57
9:19 [homem] não fez nada fora de ordem.'
27 Mas, seguia-lhe um a grande multidão Mr 13:17
42 E ele prosseguiu a dizer: “Jesus, lem­
Lu 19:44
do povo e de m ulheres que se batiam de c Mt 24:19 bra-te de mim quando entrares no teu ré
pesar e que o lamentavam. 28 Jesus vol- Lu 21:23 no.”b 43 E ele lhe disse: “Deveras, eu te
tou-se para as m ulheres e disse: “Filhas de d Is 2:19 digo hoje:* E starás comigoc no Paraíso."*1
Os 10:8
Jerusalém, parai de chorar por mim. Ao Re 6:16 44 Bem, era então já cerca da sexta haa,
contrário, chorai por vós mesmas e pelos e Pr 11:31 contudo, caiu escuridão sobre toda a tena,
Je 25:29
vossos filhos;b 29 porque, eis que virão Ez 20:47 até à nona hora,*e 45 porque a luz dosol
dias em que as pessoas dirão: ‘Felizes as lPe 4:17
falhou; a cortina* do santuário* rasgou-se
mulheres estéreis e as madres que não f Is 53:12
Mt 27:38 então pelo meio.e 46 E Jesus exclamou
deram à luz, e os peitos que não ama- g Mt 27:33 com voz alta e disse: “Pai, às tuas mãos
mentaram!’c 30 E ntão principiarão a di­ h Jo 19:18 confio o meu espírito.”h Dizendo isso, expi­
zer aos m ontes:d *Caí sobre nós!’, e às co­ i At 7:60 rou . 1 47 Vendo o que estava ocorrendo, o
linas: ‘Cobri-nos!’ 31 Porque, se fazem j Sal 22:18
Is 53:12 oficial do exército* começou a glorificar a
estas coisas quando a árvore é seivosa, o Mt 27:35 Deus, dizendo: “Realmente, este homem
que ocorrerá quando estiver ressequida?”* Mr 15:24
k Za 12:10 era justo . ” 1 48 E todas as multidões, ajun-
32 Mas, dois outros homens, malfeitores, 1 Sal 22:8 tadas ali para o espetáculo, ao observarem
também estavam sendo levados para serem m Mt 27:42 as coisas que ocorriam, começaram a vol­
executados com ele.f 33 E quando chega­ Mr 15:31
tar, batendo-se no peito. 49 Além disso,
ram ao lugar chamado Caveira,** prega­ no Sal 22:7
Sal 69:21 todos os conhecidos dele estavam parados
ram-no num a estaca, e assim também os p Mt 27:37 [ali] à distância.* Também mulheres, que
malfeitores, um à sua direita e outro à sua Mr 15:26
juntas lhe tinham seguido desde a Galiléia,
esquerda.1* 34 [[Mas Jesus estava dizen­ q Jo 19:19
Mt 26:68 estavam paradas [ali] observando estas coi­
do: “Pai, perdoa-lhes , 1 pois não sabem o que Mt 27:44 sas . 1
estão fazendo.”]]* Outrossim, para distri­ Mr 15:32
50 E eis um homem de nome José, que
buírem as roupas dele, lançaram sortes.* r Je 5:3 era membro do Conselho,* homem bom e
35 E o povo parava, olhando.* Mas os go­ 2 .*coluna justom — 51 este [homem] não tinha vo­
vernantes escarneciam, dizendo: “A outros a lPe 1:19 tado em apoio do desígnio e da ação deles9
ele salvou; salve-se 1 a si mesmo, se este é b Lu 1:32 — ele era de Arimatéia, um a cidade dos
o Cristo de Deus, o Escolhido.”1" 36 Até c Jo 5:29
At 24:15 da Judéia,* e aguardava o reino de Deus; 0
mesmo os soldados se divertiam" às custas d Is 11:6 52 este [homem] foi a Pilatos e pediu o
dele, chegando-se perto e oferecendo-lhe Is 35:1
corpo de Jesus.» 53 E ele o tirou* e enro­
Is 65:17
vinho acre , 0 37 e dizendo: “Se tu és o rei Re 21:1 lou em linho fino, e o deitou num túmulo'
dos judeus, salva-te.” 38 Havia também e Am 8:9
uma inscrigão por cima dele:* “E ste é o rei Mt 27:45
. Mr 15:33 [Tu 23:43* “Hoje.” Embora WH coloque umãl
dos judeus.”*® f Êx 26:31 |vírgula no texto grego antes da palavra “hoje”,,
39 Mas, um dos m alfeitores pendurados Éx 36:35 'nos mss. unciais gr. não se usavam vírgulas. Emi
começou a dizer-lhe de modo u ltra ja n te :« g He 10:20 | harmonia com o contexto, omitimos a vírgula j
“Não és tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e h At Sal 31:5 Iantes de “hoje”. Sy= (do quinto séc. EC) verte este1
7:59 'texto: “Amém, eu te digo hoje que comigo estarás |
a nós.” 40 Em resposta, o outro o censu­ i Mt 27:50 [no Jardim do Éden, f— ~C- TfurBtÇTw
rou e disse: “Não tem es absolutamente a J Mt 27:54 Curetonian Version of the Four Gospéls, Vol. I,
Deus, agora que estás no mesmo juízo?r k Sal 38:11
Sal 88:8 Cambridge, 1904. 43* “No Paraíso”, «ABVg-
1 Mt 27:55
ju,i3 .i6 ; gr.: en toi p a -r a -d e i-s o i; J1 T’1 *^a(hebr.):
Lu 23:33* “Caveira.” Gr.: Kra-níon; lat.: Cal-vá- Mr 15:40 b e g h a n - 'É -d h e n , “no jardim do Éden”. Veja
ri-ae; J 17 il®(hebr.): Gvl-gól-tá’. Veja Mt 27:33. Lu 8:2 Gên 2:8,10,15,16, na LXX. 44* A “nona hora”
34* KCVgSy'-» inserem estas palavras entre col­ m Mt 27:57
Ur 15:43
seria por volta das 15 horas. A “sexta hora” seria
chetes; F^BD^WSy* omitem isso. 38* Segundo Jo 19:38 por volta do meio-dia, contada desde o nascer do
P^BSy0-*; DVgSy» acrescentam: “(escrita) em n Gên 37:21 sol. 45* Ou “da habitaç&o (morada) divina’1.
letras gregas, e latinas, e hebraicas”, para con­ o Mr 15:43 Gr.: tou n a -o ú ; lat.: té m -p li; J 17'18'M(hebr.):
cordar com Jo 19:20. 38* Lit.: “O rei dos judeus Lu 2:25 ha heh-khál. 47* Ou “centurião”; comandante
(é) este.” Gr.: Ho basi-leús ton I-ou-dai-on hoú- p Mt 27:58 de 100 soldados. 50* Ou “conselheiro; senador”.
tos; lat.: hic est rex Iu-dae-ó-rum; J 32(hebr.): q De 21:23 Gr.: bouleu-tés. 51* Ou “judeus”. Gr.: Z-ou4aí-
zé-hu’ mé-lekh hai-Yehu-dMm. r Is 53:9 on.

Fac-sim ile 2 6 0
Tradução d o N o v o M u n d o com Referências — Nota de rodapé de Lc 23.43.

O texto grego do Novo Testamento de Westcott e Hort (WH) traz a vírgula antes da palavra
“hoje”. Isso complica a situação da STV. Por isso a organização alterou o sentido da
mensagem, mudando a posição da vírgula para harmonizar com o que ela chama de contexto,
que, na verdade, é para se harmonizar com as suas crenças. Veja comentário no voL 1. P1.2IL.
2 50 PROVAS DOCUMENTAIS

APÊNDICE 1517
grega é-leu-sis, “vinda’*, que ocorre uma vez no texto e ‘advento1 destacam mais o conceito duma aproximação
grego, em At 7:52, como e-leú-se-os (lat: ad-vén-tu). As a nós, dum movimento em direção a nós; “parousia’, a de
palavras pa-rou-sí-a e é-leusis não são usadas intercambia- estar conosco, sem referência a como isso começou. A
velmente. TDNT, VoL V, p. 865, observa que “os termos força das anteriores acaba com a chegada; a da última
[pá-rei-mi e pa-rou-sí-a] nunca são usados para a vinda de começa com ela. Aquelas são palavras de movimento;
Cristo na carne, e xapoucrta nunca tem o sentido de volta. esta, a de repouso. O espaço de tempo abrangido pela ação
A idéia de mais de uma parousia é primeiro encontrada das anteriores é limitado, pode ser momentâneo; o da
somente na Igreja posterior [não antes te Justino, do última é ilimitado----
segundo século EC] . . . Um pré-requisito básico para o “Se os nossos tradutores tivessem feito com esta palavra
entendimento do mundo de idéias do primitivo cristianis­ técnica ‘parouaia’ o que fizeram com ‘baptisma’, — trans­
mo é o de que devemos livrar-nos plenamente dessa noção ferindo-a sem mudança — ou se na tradução tivessem
[de mais de uma parousia]." usado seu equivalente etimológico exato, presença, e se
Israel P. Warren, D.D., escreveu na sua obra The Pa­ tivessem bem entendido, como se daria neste caso, de que
rousia, Portland, Maine, EUA (1879), pp. 12-15, a respeito não há tal coisa como uma ‘segunda Presença', acho que
do significado desta palavra: “Nós é que muitas vezes toda a doutrina traia sido diferente do que é agora. As
falamos sobre o ‘segundo advento’, a “segunda vinda’, etc., frases ‘segundo advento’ e ‘segunda vinda’ nunca teriam
mas as Escrituras nunca falam sobre uma ‘segunda Pa- sido ouvidas. Ter-se-ia ensinado à igreja a falar da P r e ­
rousia’. Qualquer que fosse a natureza dela, era algo s e n ç a d o S e n h o r , como aquela que realizaria sua espe­
peculiar, que nunca antes ocorreu, e que nunca mais rança, quer no futuro próximo, quer num período remoto,
ocorreria. Seria uma presença diferente e superior a todas — aquela em que o mundo havia de ser feito novo, on que
as outras manifestações dele aos homens, de modo que a se alcançaria uma ressurreição tanto espiritual como cor-
designação dela deveria corretamente ficar isolada, sem pórea, e em que se administrariam justiça e recompensas
outro epíteto qualificativo além do artigo, —A P r e s e n ç a . eternas.’’
“À base deste conceito sobre a palavra evidencia-se, Bauer, p. 630, também declara que pa-rou-sí-a “tornou-
adio eu, que nem a palavra inglesa [para] Vinda’ nem a se o termo oficial para a visita duma pessoa de grande
latina ‘advento1 sejam a melhor representação da original. destaque, esp[ecialmente] a de reis e imperadores em
Não se harmonizam com a etimologia dela; não correspon­ visita a uma província”. Em Mt 24:3, bem como em outros
dem &idéia do verbo do qual se deriva; nem poderiam textos, tais como ITe 3:13 e 2Te 2:1, a palavra pa-rou-sí-a
apropriadamente substituir a palavra mais exata, ‘presen­ refere-se &presença régia de Jesus Cristo desde a sua
ça’, nos casos em que os tradutores usaram esta última. entronização como Rei, nos últimos dias deste sistema de
Tampouco a idéia radical [básica] delas é a mesma. ‘Vinda’ coisas.

5C “Estaca de Tortura”
Gr.: ortaDpóç(síawrds); lat.: orwe

“Estaca de tortura”, em Mt 27:40, é a expressão usada [executados. Tanto o substantivo como o verbo stavrofyj
em conexão com a execução de Jesus no Calvário, isto é, ■prender a uma estaca ou poste, originalmente devem ser.
0 Lugar da Caveira. Não há nenhuma, evidência de que a Idiferenciados da forma eclesiástica de uma cruz de duas I
palavra grega stau-rós significasse aqui cruz, tal como os Itraves. A forma desta última teve sua origem na antiga |
pagãos usavam como símbolo religioso durante muitos Caldéia e foi usada como símbolo do deus Tamuz (toado a
séculos antes de Cristo. | forma do Tau místico, a letra inicial de seu nome) naquele |
No grego clássico, a palavra stau-rós significava apenas ■pais e em terras adjacentes, inclusive no Egito. Por volta.
estaca ou poste vertical, ou estaca de fundação. O verbo Idos meados do 3.” séc. ajd., as igrejas ou se tinham apar-1
stau-ráo significava cercar com estacas para formar uma | tado ou tinham parodiado certas doutrinas da fé cristã. A |
estacada ou paliçada. Os escritores inspirados das Escri­ 1 fim de aumentar o prestigio do sistema eclesiástico após-'
turas Gregas Cristãs escreveram no grego comum (koi-né) |tata, aceitavam-se pagãos nas igrejas, à parte de uma|
e usaram a palavra stau-rós para se referir ã mesma coisa . regeneração pela fé, e permitia-se-lhes em grande parte,
que no grego clássico, a saber, a uma simples estaca ou Ireterem seus sinais e símbolos pagãos. Assim se adotou o I
poste, sem trave de qualquer espécie ou em qualquer [Tau ou T, na sua forma mais freqüente, com o madeiroi
ângulo. Não há prova ao contrário. Os apóstolos Pedro e atravessado um pouco abaixado, para representar a cruz'
Paulo também usaram a palavra xtf-lon para se referir ao [de Cristo.”__________________________________ |
instrumento de tortura em que Jesus foi pregado, e isto O dicionário latino de Lewis e Short apresenta o sentido
mostra que se tratava duma estaca vertical sem trave, básico de crux como "uma árvore, armação ou outro
porque este é o significado de xtf-lon neste sentido espe­ instrumento de execução feito de madeira em que se
cial. (At 5:30; 10:39; 13:29; Gál 3:13; lPe 2:24) Na LXX pregavam ou penduravam criminosos". Nos escritos de
encontramos orf-lon em Esd 6:11 (2 Esdras 6:11), e ali é Iivto, historiador romano do primeiro século AEC, crux
mencionado como viga em que o violador da lei devia ser significa apenas uma estaca. “Cruz” é apenas um signifi­
pendurado, do mesmo modo que em At 5:30; 10:39.__ cado posterior de crux. Uma simples estaca para se fixar
1 Sobre o significado de stau-rós diz W. E. Vlne, na sua] nela um criminoso era chamada em latim de crux sím-
obra .An Expository Dictionary ofNew Testament Words plex. Tal instrumento de tortura foi ilustrado por Justo
|(reimpressão de 1966), Vol. I, p. 256: “STAUROSj Lipsio (1547-1606) no seu livro De cruce libri tres, An­
(oxaupóç) denota primariamente um poste ou uma estaca tuérpia, 1629, p. 19. A fotografia da crux simplex na nossa
|vertical. Em tais pregavam-se malfeitores para serem | p. 1518 é uma reprodução exata tirada de seu livro.

Fac-sim ile 261


Tradução do N o v o M u n d o Com Referências, p. 1517.

O fato de a cruz ter sua origem pagã não pode tornar o cristianismo pagão. A STV
declara que o batismo cristão era praticado no paganismo (compare com o fac-simile 250)
mas nem por isso o referido ato tom a o cristianismo uma religião pagã.
Veja comentário no vol. 1. pp. 119-121, 222. *
Tradução do Novo M undo 251
Fac-sim ile 2 6 2
Vida; p. 230.

Cruz ou estaca?
Veja comentário
no vol. 1, p. 120.

PREÇO DE KEDENÇÃO Piigina 209


“Eu os resgatarei da morte.”—Ósseas 13:14.
2 52 PROVAS DOCUMENTAIS

Fac-sim ile 2 63
W atchtow er (The) 15/07/1930, (capa da revista).

A cruz dentro de um a coroa no canto superior esquerdo da capa da revista T he Watchtower,


cujo sím bolo é o m esm o da seita C iência C ristã {fac-sim iles 2 4 7 , 299). *
PROVAS DOCUMENTAIS
256
Fac-sím ile 26 4
106 Anuário A n u á rio das
aljrnm, conspiramos lazer algo, de nenhuma form a, que
no recrutam ento e jam ais encoralam oa alguém a Testem unhas d e
onor-se a ele. Nada disso adiantou. Certos lideres religiosos
da cristandade e seus aliados políticos estavam determ inados Jeová d e 1976,
a nos liquidar. A prom otoria, com o consentim ento do Juiz
Howe visava a condenação, insistindo que nosso m otivo era p. 106.
irrelevante e que se podia deduzir a intenção pelos nossos
atos. Fui condenado unicam ente à base de que contra-asaínei
um cheque cujo propósito n&o pôde ser determ inado, e que
assinei uma declaração de fatos que fo i lida pelo irmão Ru- As Testemunhas
therford numa reunião da diretoria. Mesmo assim , na o podiam
provar que era m inha assinatura. A injustiça disso nos aju­ de Jeová seguem
dou m ais tarde em nosso recurso." a Russell.
Em certo ponto, anterior diretor da Sociedade foi posto
sob juramento. Depois de olhar uma prova que trazia duas
assinaturas, disse que reconhecia uma delas como sendo de Veja comentário no
W. E. Van Amburgh. Eis como reza a transcrição do depoi­
mento:
vol. 1, pp. 30, 40.
“P. Passo-lhe a Prova 31 para identificação, e lhe peco que
olhe as duas assinaturas ou supostas assinaturas, de Mac-
millan e Va[n] Amburgh, e pergunto-lhe primeiro sobre Van
A m burgh, se, em sua opinião, essa é uma copia mimeografada
da assinatura dele? R. Acho que sim. Reconheço-a como tal.
“P. E a do Sr. Macmillan? R. A do Sr. Macmillan não é tão
identificável, mas acho que é a assinatura dele.”
A respeito da defesa apresentada por aqueles que eram
julgados, o irmão Macmillan escreveu mais tarde:
“Depois que o Governo tinha l£ITOia£ti^UA-‘U ^4£lot^ ç g -
sentnm«« nossa defesa,lEm essência, mostramos que a Socie-1
fdadee uma organização inteiramente religiosa; que os mem-
I bros aceitam como seus princípios de crença a santa Bíblia,.
I conforme explicada por Charles T. Russell; que C. T. Russell, 1
Tüfãntê“BUa irlda, "escreveu e puBUcou sêM volumes, estudos
das Escrituras, e, iá em 1896 prometeu o sétimo volume que
trataria de Ezequlel e de Revelação; que, no seu leito de
morte, declarou que outrem escreveria o sétimo volume; que,
pouco depois de sua morte, a comissão executiva da Socie­
dade autorizou C. J. Woodworth e George H. Fisher a escre­
ver e apresentar o manuscrito para consideração, sem qual­
quer promessa sendo feita a respeito de sua publicação;
que o manuscrito sobre Revelação foi terminado antes que
os Estados Unidos entrassem na guerra, e que todo o manus­
crito do inteiro livro (exceto o capitulo sobre o Templo) es­
tava nas mãos do impressor antes da promulgação da Lei
Contra a Espionagem; destarte, era impossível que se ti­
vesse cometido qualquer conspiração, como foi lelta a acusaç&o,
para violar a leL
“Testemunhamos que nós, em tempo algum, havíamos
combinado, concordado ou conspirado fazer seja 14 o que for

A OKIATURA 55
T&r a raça humana contra Deus e conduzi-la &destruição.
For natureza as criaturas humanas desejam louvar e
adorar algum poder superior, e o Diabo escolheu a reli­
gião como sendo o meio mais fácil de enganar o povo e
separá-lo de Deus, fazendo-o adorar qualquer coisa, tal
como imagens e curvar-se às mesmas, a-fim-de que pos­
sa desvia-lo de Deus. 0 Diabo tem se aproveitado deste
plano ao máximo a-fim-de enganar o povo, fazendo-os
pensar que estão adorando a Deus, quando realmente
estão adorando ao Diabo. {Consequentemente “religião” ]
[significa claramente fazer ou praticar qualquer coisa i
■contrária à vontade de Deus ou aquilo que tende afastar '
I os homens do caminho de Deus Todo-poderoso e a ado- |
[ ração ao Altíssimo. [Presentemente existem centenas de
religiões praticadas na terra e muitos dos seus pratica-
dores pensam que estão servindo ao Senhor Deus. Em
virtude de estarem nas trevas acêrca do propósito de
Deus estão sob a influência e poder do Diabo, tendo sido
desviados de Deus. Nenhum dêles realmente servem ao
Altíssimo, porque seguem as tradições dos homens e
ignoram a Palavra de Deus, que é o único guia verda­
deiro. Para se aprender do propósito de Deus para com
a humanidade déve-se ter um desejo honesto e sincero
de conhecer a verdade e então ser diligente em procurar
conhecer a verdade, e a única maneira de se aprender é
estudar a Palavra de Deus como se encontra na Bíblia.
Por conseguinte os que buscam a verdade devem crer
que Jeová Deus o Todo-poderoso e que a Bíblia ctfn-
tém a sua Palavra de verdade. 0 homem que continua
a apoiar a doutrina da evolução relativa ao homem nun­
Fac-sim ile 2 6 5 ca conhecerá a verdade, mas continuará nas trevas acêr­
ca do propósito de Deus.
Filhos , p. 55. Devido ao pecado de Adão, cujo resultado foi herda­
do pelos seus descendentes, tôdas as criaturas humanas
Veja com entário têm nascido em pecado sob a condenação da morte. Con-
no vol. 1, p. 49.
Religiões e Seitas 2 57
Fac-sím ile 266
126 The Finished M ystery F inished M ystery (The)
done slnce the days o t the Reformation. Efforta to throttle p. 126, edição de 1 9 1 7 .
the press to prevent the publlcàtion o f his senoons have
repeatedly been ma.de. W h y thls oppiosition? Why wouM
any one oppose investigation or revelatloa and searchtng
the Scriptures? Why? What rtght has any one to pre­
TRADUÇÃO:
vent free thought, íree apeech, or the freedom of the press? "Todos os Estudantes da Bíblia,
What manner ot men are we? Let men, preachers or what
not, beware of blocklng the way o t such a man. Jesus seguidores do Pastor Russell,
sald, ‘And whosoever shall offend one of these little ones
that believe ln Me, it Is better that a millatone were sabem quão veementemente vem
hanged aboat his neck, and he were cast into the sea.' ele advertindo, há quarenta anos
Mark 9: *2. Better be like Gamaliel in the dayB ot the
Apostles, when St. Feter and others were on triaL Gama­ que esse dilúvio de espíritos
liel rose np and said, ‘Refraln from these men, and let
th em alone, for if this work be of men it' wíll come to malignos virá com certeza.”
uaught; bnt lf lt be of God, ye cannot overthrow lt, for ye
flght against God.' ”—Prof. S. A. EIUb.
To the four angela.—The church. ln the flesh, the Harvest A STV alega que não
workers.—M att 24:31.
To whom it was given.—By completing the Harvest work segu e a líder hum ano.
and thus releasing the restralnts on the evil spirits. Veja com entário
To hurt the earth.-Tb.row order-lavlng peoplea tato des-
peration. no vol. 1, pp. 30, 287.
And the *ea.—So enrage the maseea, not under religlous
restralnt, as to make lt Impossible to control them.
7:3. Saylng, Hurt not the earth.—Do not complete the
Harvest work to o ' soon, and thus allow the demons to
Invade the mlnds of men nntil the appolnted "time. (Many
•writers claim that thls has already happened to the ex-
Czar of Russla, to Kaiser Wílhelm and to the chief of
modem “evangelista.")
N either th e sea.—I w ill see to lt that the work of Har­
vest shall hold ln check those not ttnder reilgions restralnt
ontil the work of Harvest is finished and the demonB are
released, when, maddened by the obsession of the evll
spirits, there are no lengthg to whlch the godlesa w ill not
presume to g o . j AU Blble Ütucients, íõllowers órTPãstõr]
fHusselirknow_Eow urgently he has warned for forty yeaís
[thal thls delnge of evil spirits is sure to come.
Nor lh e 'T r ^ .^ S e V á ? v .T : T ~ H ãvêlrõu ên3óyê<rTHa
work thus far? Are you convlnced lt is of the Lord—
prepared under Hls guidance? Have you carefully and
prayerfuUy read the comments on Hev. 7:1? Then brace
youraelf for the truth that it Is evldently God’s purpose
soon to allow the mlnds of many of Hls little ones to
become an. open battle gronnd," upon whlch the fallen
angels shall be judged, and the manner in which we meet
the teste will prove our worthiness of crowns at the same 386 TE STEM U N H A S DE JEOVÁ
de sua sede mundial naquele pais contribuiu para tomar
possível a impressão e a expedição de publicações bíblicas para
a maior parte do mundo. Mas as Testemunhas não preferem
uma nação a outra; acham-se em quase todas as nações e têm
sedes em muitas partes da terra para supervisionar sua ativi­
dade nessas áreas.
Considere: Jesus, sendo judeu, nasceu na Palestina, mas o
cristianismo não é uma religião palestina, concorda? O lugar
do nascimento humano dé Jesus não é o fator mais importante
a considerar. O que Jesus ensinava originava-se de seu Pai,
Jeová Deus, que lida de modo imparcial com pessoas de todas
as nações. — João 14:10; Atos 10:34, 35.

Como é financiada a obra das Testemunhas


de Jeová?
Por meio de contribuições voluntárias, como acontecia com
os primitivos cristãos. (2 Cor. 8:12; 9:7) Jamais se faz coleta
em suas reuniões; nunca se solicita dinheiro do público. As
contribuições pelas publicações bíblicas são para cobrir os
custos de impressão é expedição.
As Testemunhas não são pagas para ir de casa em casa nem
para oferecer publicações bíblicas nas ruas. O amor a Deus e
ao próximo as motiva a falar sobre as amorosas provisões de
Deus para a humanidade.
A Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados de Pen-
silvânia, EUA, sociedade jurídica de caráter religioso, usada
pelas Testemunhas de Jeová, foi constituída em 1884 de acor­
Fac-sim iie 2 6 7 do com a Lei das Associações Não Lucrativas da Comunidade
de Pensilvânia, EUA. Assim, por lei, ela não pode ser, e não é,
Raciocínios à Base uma empresa lucrativa, tampouco indivíduos fazem lucro por
das Escrituras, meio desta sociedade. O estatuto da Sociedade declara: “Ela
[a Sociedade] não visa pecúnia ou lucro, quer de forma inci-
p. 386. dental, quer de outra, a seus membros, diretores ou dirigen­
tes.”

A própria STV se São as Testemunhas de Jeová uma seita ou um


in clu i n esta culto?_________
definição de seita. | Há os que definem seita como um grupo que se desagregou]
de uma religião estabelecida. Outros aplicam o termo a um
Veja com entário no |grupo que segue determinado lider ou mestre humano. 0 |
vol. 1, d . 29.
2 58 PROVAS DOCUMENTAIS
Fac-sim ile 2 6 8
TESTEM U N H A S DE JEOVÁ 387 Raciocínios à Base
[termo geralmente é aplicado de forma depreciativa. As Testei] das Escrituras,
munhas de Jeová não são uma ramificação de alguma igreja,
| mas entre elas há pessoas procedentes de todas as rodas da | p. 387.
vida e. de muitas formações religiosas. Não consideram ne-
| nhiim humano como seu lider, mas unicamente Jesus Cristo. |
Culto é uma religião dita não-ortodoxa ou que enfatiza a A própria STV se
devoção de acordo com rituais prescritos. Muitos cultos se­ inclu i n esta
guem um líder humano vivo, e é comum seus adeptos viverem
em grupos, apartados do resto da sociedade. O padrão do que definição de seita .
é ortodoxo, contudo, deve ser a Palavra de Deus, e as Teste­
munhas de Jeová aderem estritamente à Bíblia. Sua adoração Com pare com os
é um modo de vida, não uma devoção ritualística. Não seguem fa c -sim ile s 2 6 4 , 266.
um humano riem se isolam do resto da sociedade. Vivem e
trabalham no meio de outras pessoas. Veja com entário
no vol. 1, p. 29.
Há quanto tempo existe a religião das
Testemunhas de Jeová?
Segundo a Bíblia, a linhagem de testemunhas de Jeová
remonta ao fiel Abel. Hebreus 11:4-12:1 diz: “Pela fé Abel
ofereceu a Deus um sacrifício de maior valor do que Caim —
Pela fé Noé, depois de receber aviso divino de coisas ainda não
observadas, mostrou temor piedoso — Pela fé Abraão, quando
chamado, obedeceu, saindo para um lugar que estava destina­
do a receber em herança . . . Pela fé Moisés, quando cresceu,
negou-se a ser chamado filho da filha de Faraó, escolhendo
antes ser maltratado com o povo de Deus do que ter o usufruto
temporário do pecado . . . Assim, pois, visto que temos a
rodear-nos uma tão grande nuvem de testemunhas, ponhamos
também de lado todo peso e o pecado que facilmente nos
enlaça, e corramos com perseverança a carreira que se nos
apresenta.”
Com respeito a Jesus Cristo, a Bíblia diz: “Estas coisas diz
o Amém, a testem unha fie l e verdadeira, o principio da
criação de Deus.” De quem era ele testemunha? Ele próprio
disse ter manifestado o nome de seu Pai. Ele foi a principal
testemunha de Jeová. — Rev. 3:14; João 17:6.
É interessante notar que alguns judeus perguntaram se a
atividade de Jesus Cristo representava “um novo ensino”.
(Mar. 1:27) Mais tarde, alguns gregos pensaram que o após­
tolo Paulo estava introduzindo um “novo ensino”. (Atos 17:19,
20) Era novo para os ouvidos dos que ouviam esse ensino, mas LAÇOS 41
apanham os insuspeitos. A pessoa teme não recebei a
aprovação dos homens, especialmente os guias religio­
sos, e assim é conduzida ao laço do inimigo. Esteja esta
verdade estampada em todos os consagrados: que o único
lugar de segurança é com o Senhor e só os que confiam
em Jeová, sendo diligentes em obedecer-lhe, podem ser
salvos nestes dias maus. Todo o consagrado deve evitar
diligentemente a influência sedutiva das criaturas. Todo
aquele que deseja ser aprovado por Deus deve procurar
não confiar nos homens, porque os homens são imper­
feitos. Siga só os homens que seguem ao Senhor Jesús
Cristo. “Quem confia em Jeová, está seguro”. Em
grego êste verso diz: “Quem confia em Jeová, será posto
nas alturas.” Isto significa que o restante será posto
nas alturas com Cristo Jesús sob a única condição de
que confie nêle e obedeça os seus mandamentos. Todos
os cristãos serão aprovados por Deus e encontrarão o
caminho da vida sob a mesma condição. Seja Jeová
o vosso temor, procurai sua aprovação, e não a aprova­
ção dos homens.—Isaías 8:13.
Cristianismo e religião são duas coisas separadas ~èl
distintas, e estão completamente opostas uma à outra.
Os" que praticam a religião Bão mmtos; os que são
verdadeiramente cristãos são poucous. Âchár-se-á que
Fac-sim iie 2 6 9 os religionistas estão sob a influência e poder dos demô­
Religião, p. 41. nios, quer o saibam quer não. 0 Diabo e a hoste de
demônios aliados estão combatendo desesperadamente
contra os cristãos, e qualquer pessoa que procura seguir
D epois que a STV ao Senhor deve estar bem acordada e vigiando constan­
se organizou, temente, sendo ativa em sua devoção paia com o Deus
reconh eceu que Todo-PoderOso. Lembre-se sempre de que só há um
tam bém era lugar de segurança, e êsse é sob as ordens de Cristo
um a religião. Jesús, ó cabeça da organização capital de Jeová, e essa
Veja com entário no organização fornece proteção aos que fogem para o Se-
vol. 1, p. 49.
Religiões e Seitas 259
Fac-sim iie 2 7 0
AVISO 91 Filhos, p. 91
22:4, 19; 26:10) As instâncias dos retigiániataa, o [Religião).
apóstolo Pedro foi acorrentado na prisão entra dois
guardas.—Actos 12:6, 7.
Todos os estados totalitários ratão sob o domínio dos A n o ta n ° 6 (vol. 1,
demônios e praticam a religião diabólica, e às mãos p. 76) diz que a
dêles as testemunhas de Jeová sofrem atualmente gTan- declaração da p. 49
des indignidades, prisões e tortura. Exemplos termi- do vol. 1 é do livro
nantes de tais práticas religioso-diabólicas, e castigo e Filhos. Correção:
prisão das testemunhas de Jeová, encontram-se no Esta­
do de Nova-Jéreey, nos Estados-TJnidos, na Alemanha, leia-se Religião, p.
em Quebec e em outros lugaTes semelhantes. 9 1 . Veja com entário
Os praticadores da religião diabólica exaltam o estado no vol. 1, p. 49.
político atualmente tal como fizeram no passado, quando
os políticos e os religionistas diabólicos agiam juntos
para punir os fiéis servos de Jeová. (Daniel 3:8-27)
Atualmente os religionistas diabólicos, conduzidos pela
Hierarquia Católico-Bomana, induzem os corpos polí­
ticos legislativos e executivos a porem em vigor leis
obrigando a saudar a bandeira, a repetir juramentos
nacionais de fidelidade, e a saudar os homens, tudo o
qual se faz &s instâncias do Diabo e dos seus demônios
associados. Ainda que todos êsses governadores polí-
ticos-religiosos profiram com a bôca a oração que Jesús
ensinou os seus seguidores a orar com respeito ao reino
de Deus e a serem livres da tentação, nenhum dêles faz
isso sincera e coerentemente, e não têm desejo verda­
deiro de que tal oração Beja respondida. Estão cegos,
nas trevas quanto ao propósito de Deus, e cedem cega­
mente ao poder e influência dos demônios.
A grande coleção precedente de testemunho bíblico,
o qual não está sujeito a contradição vitoriosa, prOva,
além de toda, dúvida, [que toda a rèügílõ se originou]
[com o Diabo e seus demônios associados que a impõem
ao povo, sendo o seu propósito desviar de Deus o povo |
| e destruí-lo completamente. [Xgora,~~no8 últimos dias,
260 PROVAS DOCUMENTAIS

odiarmos o que é contra a lei nos prevenirá mesmo um olho, se estes nos fizerem tropeçar.
contra toda a música que estimula as paixões — Marcos 9:43-48.
pela letra ou pelo ritmo. Não procuraremos
obter conhecimento de assuntos imorais, mas J- ódio à Religião Falsa e à A postasia” I
seremos ‘pequeninos quanto à maldade; con­ ' 18Por outro lado, também, assim como Je- I
tudo, plenamente desenvolvidos na capacida­ I sus demonstrou seu ódio ao que é contra a lei I
de de entendimento’. — 1 Coríntios 14:20. I por expor os religiosos hipócritas, também as I
17 É bem apropriado que sejamos aconse­| Testemunhas de Jeová mostram hoje seu ódio |
lhados: “Amortecei, portanto, os membros do |_a toda Mpocrisia_religiosa_ contrána_à_leiJ
vosso corpo que estão na terra, com respeito a ComõT Por~distribuírem publicações bíblicas
fomicação, impureza, apetite sexual.” (Colos- que expõem o que Babilônia, a Grande, real­
senses 3:5) Não há dúvida de que precisamos mente é, uma meretriz religiosa. Se nós deve­
adotar medidas fortes se havemos de estar de­ ras odiarmos a hipocrisia religiosa contrá­
cididos a permanecer moralmente puros. The ria à lei, exporemos francamente Babilônia,
Expositor’s Bible Commentary (Comentário a Grande, o império mundial da religião falsa.
Bíblico do Expositor) declara a respeito do Faremos isso para o bem de pessoas sinceras
verbo grego traduzido “amortecei”, em Colos- que foramÉ»W cegadas
I . ...e mantidas
llI M B1IIIII. |em
lIM
U 1.... servidão
IM ... IIM
M
—I»....
senses 3:5: “Sugere que devemos não simples­ espintuaLJAo ponto que realmente odiarmos o I
mente suprimir ou controlar atos e atitudes [que é~contra a lei da parte de Babilônia, a |
ruins. Devemos eliminá-los, exterminar por | Grande, a tal ponto participaremos zelo- i
completo o velho modo de vida. ‘Aniquilar por I samente em todos os aspectos do ministério do,
completo’ talvez expresse a sua força---- Tin­ , Reino. — Mateus 15:1-3, 7-9; Tito 2:13, 14;'
to o sentido como o tempo do verbo sugerem ' Revelação 18:1-5. I
uma determinação vigorosa, um doloroso ges­ • 19A obrigação de odiar o que é contra a lei I
to de determinação pessoal.” Portanto, deve­ I aplica-se tamtói^a__to^ 8 3 sjitm^des_dqsJ
mos evitar a pornografia como se fosse uma [ apóstatas. [Nossa atitude para com os apósta­
perigosa e mortífera doença infecciosa, porque tas deve ser a de Davi, que declarou: “Acaso
ela é isso mesmo em sentido moral e espiri­ não odeio os que te odeiam intensamente, ó
tual. Cristo expressou uma idéia similar quan­ Jeová, e não tenho aversão aos que se revoltam
do disse que devemos eliminar a mão, o pé ou contra ti? Odeio-os com ódio consumado. Tor-
17. Que conselho dado em Colosse nses 3:5 pode aju­ naram-se para mim verdadeiros inimigos.”
dar-nos a permanecer moralmente puros? (Salmo 139:21, 22) Os atuais apóstatas toma­
ram o partido do “homem que é contra a lei”,
oclero da cristandade. (2 Tessalonicenses 2:3)
Como Responderia? Nós, como leais Testemunhas de Jeová, por­
□ Como é a palavra 'odiar' usada nas Es­ tanto, não temos nada em comum com eles.
criturai? Nosso coração, por sermos imperfeitos, pode­
□ Quais são alguns bons motivos para ria facilmente ter a tendência de criticar nos­
odiarmos o que é contra a lei? sos irmãos. As pessoas que compõem o “escra­
□ Que excelentes exemplos nos deram vo fiel e discreto” são humanos imperfeitos.
aqueles que odiavam o que é contra a (Mateus 24:45-47) Mas esta classe é fiel e dis­
lei? creta. Os apóstatas aproveitam-se de erros ou
□ Como podemos mostrar nosso ódio ao
18. Como podemos expressar nosso ódio à violação
que é contra a lei? da lei por parte da religião?
19. Como devemos encarar os apóstatas, e por quê?

12 A SENTINELA — 15 DE JULHO DE 1992

Fac-simile 2 7 1
Sentinela (A) 15/07/1992, p. 12.

J e s u s ensinou: “Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos m aldizem, fazei bem aos
que vos odeiam e orai pelos que vos m altratam e vos perseguem ” (Mt 5.44).
A STV en sin a que é obrigação d as T estem unhas de Jeová odiar os que não afinam o seu
diapasão com o do Corpo G overnante. •
264 PROVAS DOCUMENTAIS
Fac-simile 272
148 Anuário
^ outros ajustes no modo de pensar erist&o. Segundo Grant
Anuário das
_ jitor, oe fin« dos anos 20 íoram dignos de nota nesse sentido.
A firm a ele: “A modlíicaçáo de conceitos a respeito de textos
Testemunhas de Jeová
e questões de normas de p r o c e d im e ^ j® í^ a m sg£.C2ptfiat^_,
durante esses anos. Por exemplo.jíol em 1327 que A Torre de I
de 1976, 148.
TVtgvT apontõü que os m em brosnéls do corpo de Cristo que 1
>dormiam não foram ressuscitados em 1878 (como certa v ez,
. se pensava], que a vida está no sangue e que o assunto de rou-1
pas sóbrias seria corretamente moditIcado."j{VeJa  Torre de
Poucas T estem u n h as de
dêt92T, S n ffiglêsTpSglriãs 150-152; 166-168, 254, 255, 371,
372.) A bem dizer, no ano antes, durante o congresso de Lon­
Jeová sabem d essa
dres, Inglaterra, de 25 a 31 de maio de 1926, o irm&o Rutherford
falou da tribuna vestido de um tem o social, ao invés de usar a
m u d an ça d a “p resen ça”
formal casaca que por muito tempo tinha sido usada pelos de Cristo de 1874 p a ra
oradores públicos entre as testemunhas crist&s de Jeová. __
| Oiltra mudança de conceito envolvia o símbolo “cruz e coroa", j 1914. A su p o sta
que apareceu na i
Inúmero de L" d ressureição de 1878
muitos iistudanfi. _______
Como meio descritivo, C. W. Barber escreve: "Na realidade era foi m u d ad a p a ra 1918
um distintivo, com uma coroa de folhas de louro nos lados e,
dentro da mesma havia uma coroa com uma cruz atravessan­ (fac-simile 280).
do-a em certo Angulo. Parecia bem atraente e nossa idéia
naquele tempo era que significava tomarmos nossa 'cruz1 e Veja com entário no vol. 1,
seguir a Cristo Jesus, a fim de podermos, no devido tempo,
usar a coroa da vitória.” p. 333. Q uanto à cruz de
A respeito do uso de “distintivos cruz e coroa”, comenta
T.ily R. Pamell: “Isto, segundo o irm&o Rutherford pensava,
Cristo, veja com entário
era babilônico e devia ser descontinuado. Ele nos disse que no vol. 1, pp. 118-121.
quando Íamos às casas das pessoas e começávamos a falar,
esse era o testemunho em si mesmo.” Assim sendo, refletindo
sobre o congresso dos Estudantes da Bíblia em 1928, em Detroit,
Michigan, escreve o irm&o Suiter: "Na assembléia, mostrou-se
que os emblemas cruz e coroa não sõ eram desnecessários,
mas condenáveis. Assim, descartamo-nos desses itens de jóias.”
Cerca de trâs anos depois disso, começando com seu número
de 15 de outubro de 1931, A Sentinela em inglês não mais
trazia o símbolo da cruz e coroa na capa.
Alguns anos depois, o povo de Jeová aprendeu pela primeira
vez que Jesus Cristo não morreu numa cruz em forma de T. Em
31 de janeiro de 1936, o irmão Rutherford lançou para a família
de Betei de Brooklyn o novo livro Riquezas. De acordo com a
Bíblia, dizia, em parte, na página 27 (26 em português): "Jesus
foi crucificado ou afligido, porém não exatamente numa cruz
lavrada, como está representado nas imagens que os homens
fabricam; a crucificação de Jesus consistiu em ser o seu corpo
cravado ou pregado no madeiro.”

206 APROXIMOU-SE O REINO DE DEUS DE MIL ANOS

ou presença se desenrola agora invisivelmente. Discer­


nem a sua presença com os olhos da fé, por causa da
evidência fornecida em cumprimento da parábola das
“dez virgens". Estão certos de que a “terminação do
sistema de coisas” começou no ano de 1914 E. C.
47 Também, a palavra grega usada pelo apóstolo Ma­
teus no seu Evangelho, capitulo vinte e quatro, versí­
culo três, significa “presença”, não “vinda”, conforme
muitos tradutores verteram a palavra grega. Isto é
apoiado pelo que foi descrito na parábola. Ás "dez vir­
gens” levantaram-se do cochilo e sono ao ouvirem o
grito à meia-noite: “Aqui está o noivo!” Quando seus
olhares ansiosos, à espreita de sua procissão luminosa,
discernem que ele chega ao lugar onde estão, então o
acompanham no seu séquito. Deste ponto em diante,
leva tempo até que todos atinjam a residência do Noi­
vo, onde a festa de casamento aguarda a todos os dignos
convidados. Por eonseguinte, passou um período, na
presença ou parusia do Noivo, depois da chegada dele,
até que ele levasse sua noiva à casa preparada para ela.
[ c o r r e ç ã o PPM MAL-ENTENProo l
4‘ É verdade que o redator e editor da Torre de Vigia
de Sião e Arauto da Presença de Cristo calculou que a
“presença” ou parusia do Noivo celestial tivesse come­
çado no ano 1874 E. C. Também, que a data da criação
Fac-simile 273 do primeiro homem por Jeová Deus tivesse sido o ano
Aproxim ou-se o 4128 A. E. C., o que significava que seis mil anos da
existência do homem na terra terminaram no ano
Reino de D eus de 1872 E. C., conforme calculado por Russell e seus asso­
M il Anos, p. 206. ciados. Este cálculo começou a ser anunciado na pri­
meira página da Torre de Vigia de Sião e Arauto da
Presença de Cristo, a partir do número de 1 .* de Julho
M udança d o u trin ária de 1906, e este costume continuou até o número de
15 de setembro de 1928. Por exemplo, no primeiro
ro tu lad a de “Correção destes números mencionados apareceu a data da edi-
d u m m al-entendido”. 4T. Como é o significado correto da palavra grega «irovata confirmado
por aquilo que as virgens “discretas1' fizeram depois que o grito A
mela-nolte anunciou o noivo?
Veja com entário no 48. (a> O redator e editor da Torre de Vigia de Sido calculou que á
presença de Cristo começou em que ano? (b) Também, qual era a
vol. 1, p 329; vol. 2, data,, da criação do homem, conforme publicada na página da capa
da Torre de Vigia durante alguns anos?
pp. 42, 52, 121.
Diversas Mudanças Doutrinárias
265
"AQUI estA O NOIYOI"
Fac-simile 274
207
ção: ‘1 / de julho de 1906 A. D. — A. M. 6034” ; ao
Aproxim ou-se o R e in o
passo que a data da última edição mencionada foi: de D eus de
“Anno Mundi 6056 — 15 de setembro de 1928.” O M il Anos, p. 207, § 50.
Anno Mundi ou “Ano do Mundo” foi calculado ser o
ano 4128 antes de nossa Era Comum.
49No entanto, calcularam-se dois anos para a ino­ As seitas não hesitam
cência do homem e da mulher perfeitos no Jardim do em duvidar d a
Éden antes de entrar o pecado, e, por isso, o ano da
entrada do pecado foi calculado como sendo 4126 autenticidade d a Bíblia,
A. E. C. Isto resultou em calcularem o fim de seis mil quando ela não
anos de pecado em 1874 E. C., ano em que também,
no outono, teria começado o sétimo milênio, para o concorda com as
instigador do pecado, Satanás, o .Diabo, ser acorrenta­ interpretações
do e lançado na cova sem fundo, e para Cristo começar
a reinar durante os preditos mil anos. Isto significava peculiares a elas.
que o ano do começo do reinado de Cristo seria também Veja com entário no
0 ano da sua volta e do inicio de sua presença ou pa-
rusia invisível. vol. 1, p 329; vol. 2,
" A cronologia acima seguiu a sugestão feita na pp. 42, 51, 52, 121.
Diaglott Enfática de Wilson, na sua nota ao pé da pá­
gina sobre Atos 13:20, versículo que reza em inglês:
"E depois destas coisas, deu juizes por cerca de quatro­
centos e cinqüenta anos, até Samuel, o profeta.” A nota
ao pé da página sobre esta versão do versículo diz:
( Aqui ocorre um a dificuldade que tem intrigado muito I
os cronologistas biblicos. A d ata dada aqui diverge da ,
declaraçSo encontrada em 1 Reis 6:1. Ofereceram-se |
m uitas soluções, m as apenas um a que parece inteira-
I mente satisfatória, i. e., que o texto de 1 Reis 6:1 foi I
1 deturpado, pela substituição da letra hebraica dáiete 1
| (4) por hê (5), que é bem sim ilar na form a. Isto daria I
1 580 anos (em vez de 480) desde o êxodo a té a cons- 1
I truç&o do templo, e concorda exatam ente com a crono- i
I logia de Paulo. I
|_°xPor conseguinte, na página 53 do livro intitulado |
49. (a) Quando teria ocorrido a entrada do pecado, segundo se calculou ?
(b) Portanto, quando começaria o milênio para Satanás ser lançado
na cova sem fundo e para o reinado de Cristo?
50. Esta cronologia seguiu que nota ao pé da página sobre Atos
13:20, segundo a Diaglott Enfática de WHson?
51. (a) Concordemente, o que disse o autor C. T. Russell na página
53 de “Está Próximo o Tempo" a respeito de 1 Reis 6:1? (b) Segundo
Isso, quando foi criado o boznem, quando terminaram os o.OOO anos
do pecado e quando começou o Grande Jubileu?

208 APROXIMOU-SE O KEINO DE DEUS DE MIL ANOS

“Está Próximo o Tempo’’, o autor C. T. Russell escre­


veu com referência a 1 Reis 6:1:
| Evidentemente, deve ser o qüingentésimo octogésiníõ]
, ano, e foi possivelmente um erro de transcrição; pois,
| se acrescentarm os aos quatro anos de Salomão os qua-
: ren ta de Davi, e o espaço de quarenta de Saul, e os
quarenta e seis anos desde a partid a do Egito até a
divisSo do pais, temos cento e trin ta anos, os quais,
subtraídos dos quatrocentos e oitenta, deixariam apenas
trezentos e cinqüenta anos p ara o período dos Juizes, em
I vez de os quatrocentos e dnq ü en ta anos mencionados no
Livro de Juizes e por Paulo, conforme já se mostrou. A
! le tra hebraica "dáiete” (4) parece-se muito com a letra
1 "hê (5) e supõe-se que foi assim que se deu o erro, pos-
I sivelmente um engano do transcritor. Portanto, I Reis
1 6:1 deve rezar quinhentos e oitenta, e assim e sta r em
| perfeita harm onia com as outras declarações. __|
Assim, por se inserirem cem anos na cronologia bíblica
durante o período dos Juizes, a criação do homem foi
lançada para trás em cem anos, para 4128 A. E. C., e
os seis mil anos da existência do homem na terra
terminaram assim em 1872 E. C. (The Tim e Is a t Hand,
página 42) Daí, a concessão de dois anos antes da en­
trada do pecado levou ao ano 1874 como ano-em que
terminariam seis mil anos do pecado humano e come­
Fac-simile 275 çariam os sétimos mil anos para a eliminação do pecado
Aproxim ou-se o Reino pelo reino de Cristo. Portanto, iniciar-se-ia o Grandioso
Jubileu.
de D eus de M i! Anos, ** Segundo os manuscritos mais antigos das Escri­
p. 208, § 51. turas Gregas Cristãs, porém, Atos 13:20 reza de modo
diferente da versão dada na D iaglott E nfática e na
Versão Autorizada do Rei Jaime da Bíblia, em inglês.
Russell copiou (A l) Assim, segundo os manuscritos mais antigos, os
quatrocentos e cinqüenta anos não se aplicam ao pe­
e ssa interpretação de ríodo dos Juizes. Em confirmação disso, a edição re­
B enjam im Wilson. vista e atualizada no Brasil da Versão A lm eida (1960)
verte Atos 13:20 como segue: “vencidos cerca de qua­
Agora a STV a está trocentos e Cinqüenta anos. Depois disto lhes deu juizes
revogando. até o profeta Samuel”. A versão da Liga de Estudos
Bíblicos (1967) reza: “após cerca de quatrocentos e
Veja com entário no 52. Segundo os manuscritos gregos mais antigos. aDllcam-se os 450
anos de Atos 13:20 antes ou durante o período dos Juizes, conlonne
vol. 1, p. 329; vol. 2, mostram traduções modernas da Bíblia?
pp. 42, 51, 52, 121.
266 PROVAS DOCUMENTAIS
Fac-simile 276
"AQUI ESTA O NOIVOI" 209 Aproxim ou-se o Reino
cinqüenta anos. Depois, deu-lhes juizes, até o tempo de D eus de M il Anos, p.
deSamuel”. A versão do Pontifício Instituto Bíblico,
ãe 1967, reza de modo similar, e o mesmo se dá com 209, § 54.
A Bíblia na Linguagem de Hoje, O Novo Testamento,
de 1973 E. C. , , ,
**Além disso, os mais antigos manuscritos hebraicos Com o fracasso de
existentes, tais como os Rolos do Mar Morto, soletram 1874 e 1914, a STV
os números da Bíblia e não usam caracteres alfabéticos
em lugar de números, não admitindo assim nenhum reconsiderou os cálculos
erro visual do transcritor em 1 Reis 6:1.*___________ de Russell, dim inuindo
I MVê-se asSím que a inserção de"cem anos na crõ-1
_«1__! —U2U11». a m8 a I cem anos no período dos
e aUíbES deve ser aceita assim como reza, quanto à sua juizes, o que corresponde
cronologia. Era inevitável, pois, que isso afetasse a a u m acréscim o à
data do começo da parusia do Noivo Jesus Cristo. A cronologia d a E ra Cristã.
partir do número inglês de 1.° de janeiro de 1939 da
revista Torre de Vigia (agora Sentinela), o titulo foi Com isso a d a ta do
mudado para A Torre de Vigia e Arauto do Reino ãe Armagedom foi
Cristo, e com o número inglês de 1.* de março de 1939,
paia A Torre de Vigia Anunciando o Reino de Jeová. prorrogada por m ais cem
Isto não queria dizer que os editores da revista não anos, que seria em 1975.
mais criam na presença ou parusia de Cristo como em
progresso. Antes, significava que se dava mais impor­ Eis a b ase d a profecia
tância ao Reino, ao reino de Jeová Deus por Jesus de 1975.Veja com entário
Cristo, pois é o reino de Jeová por Cristo que vindicarã
a soberania universal de Jeová. no vol. 1, p 329; vol. 2,
“ No ario de 1943 (em português em 1946), a So- pp. 42, 51, 52, 121.
* Depois dos tempos bíblicos, quando os hebreus tuwram letras do alfa­
beto para números, eles nfto tinham nenhum símbolo para zero, visto que
seu sistema n&o usava o zero. Portanto» 400 nâo £01 representado pela
letra dáiete seguida por dois zeros, nem 500 pela letra ké seguida por
dois zeros. O número 400 foi representado por uma única letra hebraica
(tau) e o número 500 foi representado por duas letras hebraicas ( m
cote). O número oitenta foi representado pela letra' hebraica pé, ao passo
que dez foi representado pela única letra 4oda. De modo que n&o havia
probabilidade de se confundir ta u p 4 <480) com teu co/e pé (580).
53. Usavam os antigos manuscritos hebraicos da Bíblia caracteres alfabé-
^ a T A aceltaçSô bíblica conforme está escrita afeta o
inicio de que período, aqui em oonsideraç&oT Çb) Significava o aban-
dnprt de **FresençaM no titulo da Torre de Viflta que filo *e cria
iw»it ni* presença de Cristo?
ss (a) Quando « como se eliminou a inserc&o de lflO.anos no período
flià Juizes, de modo que 6;000 anos da existência do bonun terminam
quando? 0» Como afetou Isso a data de 1874 E. C., e que pergunta V I V E R S E G U N D O V O N T A D E DE D E U S
surgiu assim? 123
da a Deus e deixa cicatrizes na consciência. (1 Tessalonicen-
ses 4:3-5) As tristes conseqüências do sexo ilícito podem ser a
AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis. “Calcula-
se que mais de 250 milhões de pessoas no mundo todo sejam
infectadas todo ano com gonorréia e cerca de 50 milhões com
sífilis”, diz um T e la tô rio médico. Hà tam bém o problema da
gravidez indesejada. A Federação Internacional do Plane­
jam ento Familiar relata que, todo ano, no mundo todo, mais
de 15 m ilhões de m oças entre 15 e 19 anos engravidam e um
terço delas faz aborto. Um estudo mostrou que em certo país
africano, as com plicações do aborto induzido resultam em
72% das m ortes de m oças adolescentes. Alguns fornicadores
talvez escapem das doenças e da gravidez, mas não dos danos
emocionais. M uitos perdem o am or próprio e até se odeiam.
13 Em caso de adultério, o cônjuge inocente tem base bíbli­
ca para o divórcio, em bora possa escolher perdoar. (Mateus
5:32; note Oséias 3:1-5.) Q uando essa imoralidade resulta no
rom pim ento do casamento, isso pode deixar profundas cica­
trizes emocionais no cônjuge inocente e nos filhos. Para o
bem da família hum ana, a Palavra de Deus salienta que Deus
executará sua sentença adversa nos fornicadores e nos adúlte­
ros que não se arrependem . Além disso, ela mostra claramente
que aqueles que praticam a imoralidade sexual “não herdarão
Fac-simile 277 o reino de Deus”. — Gálatas 5:19,21.
Conhecim ento Q ue “ N Ã O FA ZE M PARTE D O M U N D O ”
Conduz à Vida MQuem deseja agradar a Jeová e receber as bênçãos do Rei­
no não pratica nenhum a forma de idolatria. A Bíblia mostra
Eterna, p. T23,§ 14. que é errado fazer e adorar imagens, mesmo as de C risto ou da
mãe de Jesus, Maria. (Êxodo 20:4,5; 1 João 5:21) Portanto, os
Havia d u as cristãos verdadeiros nâo veneram ícones, cruzes e imagens.
[T am bém não praticam formas mais sutis de idolatria^ como j
b an d eiras am ericanas I prestar devoção a bandeiras e cantar hinos que glorificamjna-
n a sede d a STV.
13. Que outíos problemas são causados pelo adultério, e qual será
C om pare com o o futuro de quem continua a praticar fornicação e adultério?
fac-simile 304. 14. (a) Quais são algumas formas de idolatria que a pessoa que
vive segundo a vontade de Deus não pratica? (b) Que orientação
Veja com entário nos dão João 17:14 e Isaias 2:4?
no vol. 1, p. 373.
Diversas Mudanças Doutrinárias
267
Fac-simile 278
126 CONHECIMENTO
Conhecim ento Q ue
F a ç a u m a a valiação Conduz à Vida Eterna;
DAS OBSERVÂNCIAS ANUAIS
16 Vivendo segundo a vontade de Deus, som os libertados da
p. 126, § 17.
obrigação m uitas vezes opressiva de celebrar as festividades
religiosas d o mundo. Por exemplo, a Bíblia não revela o dia No livro de J ó h á
exato do nascimento de Jesus. Alguns talvez se surpreendam,
porque acham que Jesus nasceu no dia 25 de dezembro. Isso
m enção de aniversário
não é possível porque ele m orreu na primavera do ano 33 EC, (Jó 1.3, 4; 3.1).
aos 33 anos e meio. Além disso, p o r ocasião de seu nascimen­ J ó não tem ia a D eus?
to, “havia pastores que estavam passando a noite nos campos, Veja com entário
tom ando conta dos rebanhos”. (Lucas 1 8 , A Bíblia na Lingua­
gem de Ho/e) Em Israel, faz frio e chove m uito em fins de de­ no vol. 1, p. 381.
zembro; é uma época em que as ovelhas passam a noite abri­
gadas para ficar protegidas do frio do inverno. N a verdade, o
dia 25 de dezem bro foi escolhido pelos rom anos como o dia de
aniversário do deus-sol. Séculos depois de Jesus vir à Terra, os
cristãos apóstatas adotaram essa data p ara celebrar o nasci­
mento de Cristo. Por causa disso, os genuínos cristãos não ce­
lebram o Natal nem outras festividades religiosas que se ba­
seiam em crenças da religião falsa. Por darem a Jeová devoção
exclusiva, eles tam bém não observam festividades que idola-
tram pessoas pecadoras ou nações. __ __
17A Bíblia menciona especificamente apenas dois aniversá-1
crios
. natalicios, am bos de homens que não serviam a Deus. |
(Gênesis 40.20-22; M ateus 14:6-11) Já que as Escrituras não
revelam a data do nascimento de Jesus Cristo, que foi um ho­
mem perfeito, por que deveríamos dar atenção especial ao
aniversário de pessoas im perfeitas? (Eclesiastes 7:1) É claro
que os pais que querem fazer a vontade dp Deus não esperam
um dia especial para m ostrar am or aos filhos. U m a mocinha
cristã, de 13 anos, disse: “M inha família é eu nos divertimos
m uito___Sou m uito achegada a meus pais e quando os cole­
gas me perguntam p o r que não com em oro feriados eu lhes

16. Por que os genuínos cristãos não celebram o Natal?


17. Por que as pessoas que vivem segundo a vontade de Deus não
fazem festas de aniversário, e por que as crianças cristãs são felizes
mesmo assim?

autoridades superiores, pois não há autoridade exceto por


DeusJjQuem são as uautorí3ades supêríores^TÃs palavras]
(de Paulo nos versículos seguintes mostram que se trata de
autoridades io y ^ a tr a m a is jy m a n a s . (Romanos I_3J-7j
Fac-simile 279 [Tito 3:1)peovà não deu ongem às autoridades governamen­
tais humanas, mas elas existem porque ele permite. Por isso,
Conhecim ento Que Paulo pôde escrever: “As autoridades existentes acham-se
Conduz à Vida colocadas por Deus nas suas posições relativas.” O que isso
indica sobre a autoridade terrçna? Que está subordinada, ou
Eterna; p. 132, § 7. é inferior, á autoridade de Deus. (João 19:10,11) Portanto,
quando há um conflito entre a lei do homem e a lei de Deus,
os cristãos têm de guiar-se por sua consciência, que é treina­
Veja a s constantes da pela Bíblia. Têm de "obedecer a Deus como governante
m u d an ças de antes que aos homens”. — Atos 5:29.
8 Na maior parte do tempo, porém, as autoridades gover-
interpretação de
Rm 13.1-7, com entário 8. Em que as autoridades superiores beneficiam a voei, e como
pode mostrar sujeição a elas?
no vol. 1, p. 369.
{fac-similes 284, 288).
268 PROVAS DOCUMENTAIS

192 DO PARAÍSO PBtDIDO A O PARAÍSO RECUPERADO

congresso foi: "Anunciai o Rei e seu reino!" Este brado emocionante


induziu as testemunhas a maior ação.
28 Depois de 1922 seguiu-se um grande testemunho ao nome e reino
de Jeová. Em poucos anos imprimiram-se tratados, folhetos e livros,
em cada vez mais idiomas. As boas novas do reino de Deus haviam
de ser proclamadas até as extremidades da terra.
39 Ao passo que as testemunhas continuaram a expandir a sua obra
de pregação. Deus deu-lhes um entendimento mais claro da Bíblia.
Isto se deu em cumprimento da promessa bíblica: " A vereda dos
justos é como uma luz resplandecente, que augmenta de brilho mais e
mais até o dia perfeito." — Provérbios 4 :1 8 .
30 Uma das muitas verdades esclarecedoras que Deus forneceu então
és suas testemunhas referia-se aos membros_da^ nação^ espiritual de
Deus, q u ejájjin h am rncnri^c^í^camer^eJTst0 se deu em 1927. N a q u ê lê l
rãno, as testemunhas entenderam que os israelitas espirituais falecidos I
| tinham sido ressuscitados em 1918 à vida no céu, junto com Cristo Jesus. |
[_Tra nte^ ressurreição jn w s íy e !-_ ______ ________ |
31 Invisível aos olhos humanos, a ressurreição dos membros falecidos
da nação espiritual dè Deus para a vida celestial deu-se conforme a
Bíblia predissera: “Os que estão mortos em união com Cristo ressusci­
tarão prim eiro.” (1 Tessalonicenses 4 :1 6 , N M ) Em que respeito seriam
êles os ‘primeiros'? Porque seriam ressuscitados para a vida celestial
na frente dos que vivessem na terra durante a “ presença" de Cristo.
Por isso disse o apóstolo: "Nós, os vivos, que sobrevivermos até a
presença do Senhor, de nenhum modo precederemos aos que adorme­
ceram na m orte."— 1 Tessalonicenses 4 : 1 5 , NM .
32 A partir de 1918, quando um dos últimos da nação espiritual de
Deus morre, êle não precisa dormir na morte. Deus o ressuscita na morte
para a vida no céu, assim como o apóstolo disse a respeito dos últimos
da nação espiritual de Deus, que vivessem depois de 1918: "N em todos
dormiremos na morte, mas todos seremos mudados, num momento,
num abrir e fechar de olhos.” — 1 Coríntios 1 5 :5 1 , 52, N M .
33 Menos de vinte mil dêstes últimos da nação espiritual de Deus
restam ainda na terra. Cristo os tem usado para levarem a mensagem
do Reino ao povo. Isto significa que Cristo usa apenas uma só organiza-
.
29 Que fixaram a* testemunhas desde 1922? 29. Em cumprimento d« Provérbios .4 tlS , que deu D k i às suai
testemunhas? 30. Que verdade esclarecedora chegaram as testemunhas a entender em 1927? 31. De que
modo foram os membros falecidos da nação espiritual de Deus ressuscitados ''primeiro'? 32. A partir do 1911,
quando uie dos 4ltimos da nação espiritual do Deus morre, por que não precisa >U dormir no timulo? 33. Como
•abemos que Cristo usa apenas ama *6 organização porá dar ao povo © alimento espiritual?

Fac-simile 280
D o Paraíso Perdido ao Paraíso Recuperado, p. 192, § 30.

Antes a STV ensinava que tal ressu rreição ocorreu em 1878. [fac-simile 272). Depois a STV
m udou e ssa d a ta p a ra 1918. Agora afirm a que “as T estem u n h as entenderam ”. É fácil culpar
os outros pelas m u d a n ça s d o u trin árias. Como provar e ssa ressurreição? Q uem viu pelo
m enos u m deles ressuscitado? Isso é puro subjetivismo. Veja com entário no vol. 2, pp. 95, 96.
Diversas Mudanças Doutrinárias

n* Q OW EN AQE 01

oo tb« «anh u waler. Tbou shalt not «at lt| ibit Itlation of buman blood by te m a s of variou*
nujr fo ««II witb tbtv, and witli thy etuMrtn *í(«rtortt bat provided a garden out of wbicb, in
thfc, when thou «bali do Uui whtcb 1« ri(bt is tbe AjSMgeddo», wúl grow, and do now grow, the
tight eí Üw Lord.
mo*t nonttrout conditioni of aceord with the
A bovt Armm0*ééi%T D en) and bis angelt, with their yibrationi, their
waya of doing thing», if you pleaae, tbat bave
Wbcn we w« thete tcripturet, and note tb« ever taken placo on this planetf It looka at if
etnphatit wiih vhieb thcac commend* oot to it rniglii be to, and at if we were juit bcginning
minglo buman blood and animal blood are re. to find it out.
pcated OTcr and over, we cao but wondcr what Let no one bide bebind the tbought that the
part tbc violation, the general and impudent lawt givcn to the Jewt have d o application to
violation, of the tpirit of th ii rommand wiU play anybody now. In the New Testament it it do.
in tbe batflc of Armageddon. Will tbote wbo serving of particular noticc that at the very timo
have ícado and injected and «uffered the injíc- wbcn the boly tpirit declsrcd by tbe apottlts
tion of calf and horse terurot into the buman tbot (he GentUet are free from the yoke of cir-
blood atrcao) go «cot frvet We doubt it. cumeition, abitinenee from blood was explicitly
Quite likvly there J* some connection between enjoim-d (Act* 15:28, 29), and the action thu»
the yiolation of buman blood and the epread of prohibitcd wa* clatted with idolatry and forni-
demonitm. We cannot tuppote that the Crcator « tio n . This plainly lu ggcsls that mucb of the
bad no r«a*on for a*»ociating tbe two, and Be looteneFi of our day along aexual Unes msy be
ba* donc ao at least twice in Hi» Word. Oot oí traceable to the eaty and eontinued riolation of
thete p a m g r t ii in Leviticut 19:26 and readt: the divine commandt to keep human and animal
"Ye ahall not eat any tbing with the blood; blood apart from eaeh othcr. With cellt of for-
ncithcr ahall ya use eochaotment, nor obterve ♦igri blood racing tbrough his veios mon is oot
time»," normal, not bim*elf, but lacks tha poise and
Can it be tbat tbe general corruption and vlo. balance wbicb malte for aelf-control.

T h e S a c r e d n e t* of H u m a o Blood B y Charlei 'A. P atiillo (Pa.)


(ftK A S O X S W H T V A C C IK A T IO X U C K tC H rT U IÍi)

Q IK C E vacrioation bas become a topie for dia* ing thing tbat liveth thall be nteat for you ; even
^ custion, I cannot reitrain m.vself from writ- a t the green lierb have I given you ali thiogF.
ing you in regard to this jnrcat «vil. The vaccina- But fleth with the life thereof, wlüch it the blood
tion law cannot be a just law. Every father and thercof, thall ye not eat. And aurely your blood
mother ought to bavo a right to aay what ihould of your livet will I require; at the band of every
be done to the body of their own child; yet tbe bcast will I require it, and at the hand of man;
vaccination law reducet the father and mother at the hand of every man't brotlier will 1 require
to mere tlavery, almost a t bad as tbe colored the life of man. Whoto thedUoth aian’* blood,
people vero in, wben their children were pot up. by man sball bit blood be th cd : for io the image
«n the block and aold. Jnm any tla v eta le caiei of Qod made be mau. And you, be ye fruitful,
the mother and father were even forbidden to and multiply; bring forth abundantly in the
thed teart._______________________________ earth, and multiply tberein. And God tpake onto
| Vaccination it a direct violation of the «ver^l Noab, and to bit tont with bim, taying, And J,
latting covcntnt tliat Qod mode with Noah after | behold, I ettablith my covenant wilb you, and
| the flond.{Tò Oenetit 9:1-17 wc read: "And Qod v ith your t«ed after you: and with every liring
ereature thot it with you, of tbe fowl, of the
bleited Noah and hit tona, and aaid rato tbem,
cattle, and of «very beast of the earth with you,
Be fruitful, and nultiply, and Teplenith tbe
/rom ali tbat go out of tbe ark, to every beait of
•artb. And tbe fear of you, and tbe dread of you, tbe earth. And I will ettablith my covenant with
thall beupon every bea*t of tbe earth, and apoo you j neither thall ali fleth bc cut off any more b,v
•*ery fowl of tbe air,«pon aU tbat moreth opoo the watert of a flood, neither tbnU tliere any
Um earth, and upon ali tbe fitbet of tbe tea; more bc a flood to dettroy the earth. And God
into your band are tbey dtlivered, Every mor- taid, Thit it tbe tokcn of tbc covenant whicb 1

Fac-simile 281
Golden A g e (The), 0 4 / 0 2 / 1 9 3 1 , p. 2 9 3 — Atualmente é a revista Despertai!

TRADUÇÃO.
“A vacinação é uma direta violação do eterno convênio que Deus fez com Noé depois do dilúvio".

Isso foi mudado em fevereiro de 1959. [fac-simile 289). Veja comentário no vol. 1, p. 377
270 PROVAS DOCUMENTAIS
Fac-simile 282
32 poOEHA VIVER PARA SEMPRE NO PARAÍSO NA TERRA

m atar mais cristãos. (Atos 8:1; 9:1, 2) Paulo explicou: “Eu


Poderá Viver...,
perseguia a congregação de Deus e a devastava até o excesso, P- 32, § 19.
e . . . fazia mais progresso no Judaísmo do que muitos da
m inha própria idade na minha raça, visto que eu era muito
mais zeloso das tradições de meus pais." (Gálatas 1:13, 14) Se não pode haver d u as
Sim, Paulo fora sincero, mas isso não tom ava a sua religião a
certa. verdades, como a STV
18 Naquele tempo, Paulo era membro do sistema religioso explica s u a s co n stan tes
judaico que havia rejeitado a Jesus Cristo, e assim, por sua
vez, foi rejeitado por Deus. (Atos 2:36, 40; Provérbios 14:12) m u d an ças d o u trin árias?
Portanto, para obter a aprovação de Deus, Paulo precisava Veja com entário no vol.
mudar de religião. Ele escreveu também a respeito de outros
que tinham "zelo de Deus” — que eram sinceros, mas não 1, pp. 63, 121, 137, 373;
eram aprovados por Deus porque sua religião não se baseava vol. 2, p. 110. Q ual
no conhecimento exato dos propósitos de Deus. — Romanos
10:2, 3. deve ser a reação caso se
13 A verdade não admite a existência de todas as espécies ap resen te à T estem unha
divergentes de doutrinas religiosas no mundo. Por exemplo,
ou os humanos têm uma alma que sobrevive à morte do de Jeová que a s u a
corpo, ou não têm. Ou a te rra existirá para sempre, ou não. religião é errada?
Ou Deus acabará, com a iniqüidade, ou não. Essas e muitas
outras crenças ou são certas, ou são erradas. [Nao pode~Kàvêr~| Veja com entário
píüas vêr3á3ês, quãn3o uma ríacT concorda com a outra. Ou ,
uma ou a outra é verdadeira, mas não ambas. Crer sincera- I
no vol. 1, p. 65.
I mente em alguma coisa e praticá-la não a torna certa, se i
I realmente for errada. '
' 20Qual deve ser sua reação caso se lhe apresente prova d ej
[ que aquilo em que crê é errado? fPõr exemplôT^igamos que
estijã vSjãncloc(ê carro p é lí primeira vez para certo lugar.
Você tem um mapa rodoviário, mas não tomou o tempo para
verificá-lo bem.. Alguém lhe disse qual a estrada que devia
tomar. Você confiou nele, crendo sinceramente que lhe Indi­
cou o caminho certo. Uas, suponhamos que não o seja. O que
faria se alguém lhe apontasse o erro? O que faria se este,
recorrendo ao mapa que você mesmo tem, lhe mostrasse que
tomou a estrada errada? Será que o orgulho ou a obstinação
lhe impediriam admitir que está na estrada errada? Pois bem,
18. (a) Qual era a religião de Paulo quando perseguia os crist&os? <b) Por que era
necessário que Paulo e outros dos seus dias mudassem de religião?
19. Que mostra que a verdade não admite espécies divergentes de doutrinas
religiosas?
20. No que se refere á religião, como poderemos seguir o “mapa rodoviário- certo?

ODIAOOJUIZOE DEPOIS 183

seus demônios do abismo onde terão estado durante os 1.000


anos. Qual será o resultado? A Biblia mostra que Satanás
será bem-sucedido em fazer com que algumas pessoas deixem
de servir a Jeová. Essas serão como “a areia do mar”, que
significa que seu número é indeterminado- Depois de realizada
essa prova. Satanás e seus demônios, e tainhém os que não
passarem na prova, são lançados no simbólico “lago de fogo”,
que é a segunda (eterna) morte. (Revelação 20:7-10, 15) Mas,
aqueles cujos nomes se encontrarem inscritos no “livro da
vida” permanecerão no glorioso paraiso terrestre. Terem seus
nomes inscritos no “livro da vida” significa que Jeová decide
que são perfeitamente justos no coração, na mente e no corpo
e, portanto, merecedores de viverem para sempre no paraiso
na terra.

O ATUAL DIA DE JULGAMENTO


a Assim, a Biblia dá informação a respeito de acontecimen­
tos mais de 1.000 anos no futuro. E m ostra que não há motivo
para se temer o que jaz & frente. Mas, a pergunta é: Estará
você lá para desfrutar as boas coisas que Jeová Deus tem em
reserva? ffsscTcfependiràlie você sobreviver ou nãoTTum~d5r)
[d e julgamento anterior, a saber, ao atual “dia do julgamento e
da destruição dos homens ímpios”. — 2 Pedro 3:7. |
Fac-simile 283 1 23 Sim, desde que Cristo voltou e se sentou no seu trono |
| celestial, toda a humanidade tem estado em julgamento. Este ■
Poderá Viver..., 1 atual “dia do julgamento” vem antes de começar o Dia do I
p. 183, § 22, 23. | Juízo de 1.000 anos. Durante o atual julgamento, as pessoas
estão sendo separadas quais “cabritos” para a esquerda de |
1 Cristo ou quais "ovelhas” para a sua direita. R S ^cãbrítoí”
A Sentinela 1 5 /1 0 /1 9 9 5 , seraõ destruídos por deixarem de ajudar os “irmãos” ungidos
de Cristo em seu serviço a Deus. Com o tempo, esses “cabri­
pp. 19, 20, 23 j á m udou tos” revelam-se pecadores impenitentes, iníquos, endurecidos
essa situação. Diz que na sua prática da injustiça. As “ovelhas”, por outro lado,
serão abençoadas com vida sob o governo do Reino, porque de
esse julgam ento ain d a vai todas as maneiras apóiam os “irmãos" de Cristo. — Mateus
25:31-46.
acontecer. Com pare com
22. Para chegar a ver o Dia do Juízo e a prova final da hununklade, a que
os /ac-sim iles 292-294. precisamos sobreviver agora?
23. (a) Em que duas datar» estio sendo separadas agora as pessoas? (b) Que
Veja com entário acontecerá a cada classe, e por qué?
no vol. 1, p. 334.
Diversas Mudanças Doutrinárias 271
Fac-simile 284
R EQ UISITO S 227
Sa lv a çã o p. 227.
de ajudai aos que fazem o que é bom, perseguem-nos.
Isto mostra que êles não são as “autoridades superiores-” As autoridades
mencionadas nas Escrituras.f^uem são, pois, as^autorv]
fdades superiores” ? Jeová Deus é supremo, e Cristo Jesús i superiores de Rm 13.1-4
. é seu Oficial Principal, a quem conferiu todo o poder são Jeová e J e s u s
*e autoridode para efetuar seu propósito; e poTisso as ■ Cristo. A tualm ente a
| “autoridades superiores” são Jeová Deus e Cristo Jesus, | STV en sin a que são os
(líãteus 28:18) 0 texto acima citado sôbre as “autori­ governantes do m undo.
dades superiores” é dirigido exclusivamente aos que
concordaram fazer a vontade de Deus e a quem êle C om pare com os
aceitou e chamou para a sua organização. (Romanos fac-simile s 279, 288,
1: 7) Deus não trata com os governantes dêste mundo, 296. Veja com entário no
nem os autoriza a representá-lo. vol. 1, pp. 367-370.
Com respeito às “autoridades superiores", coma se
menciona acima, Deus, instruindo àqueles que estão
do lado do reino, e unicamente a êsses, mostra que Cristo
Jesús é o “ministro de Deus” e o “vingador para execu­
tar a ira [de Deus] sôbre o que pratica o mal.” 0 “rei
como supremo” na organização de Deus é Cristo Jesús,
e está assim mencionado no seguinte texto: “Sujeitai-
vos a toda ordenação humana por amor do Senhor, quer
seja ao rei como supremo, quer seja aos governadores,
como enviados por êle para castigo dos malfeitores e
para louvor dos que fazem o bem.” ( 1 Pedro 2:13,14)
Os "governadores”, no texto anterior, significam os
apóstolos de Jesús Cristo, a quem foi conferida certo
poder na organização do Senhor. O seguinte texto
inclue só a organização de Deus: “Obedecei aos que
vos governam e sêde-lbes sujeitos, pois êles velam pelas
vossas almas como os que têm de dar contas. Obedecei-
lhes para que isto façam com alegria e não gemendo,
pois isto é uma coisa sem proveito para vós.” (Hebreus
13:17) fiste texto não se refere de maneira nenhuma
às organizações mundanas. Certamente homens iníquos REQUISITOS 261
Essa provisão da lei de Deus foi feita antes do que
o pacto da lei com- Israel, e permanece para sempre.
0 pacto de Deus com Israel foi feito com o determinado
fim de manter essa nação em linha e sob a proteção
até a vinda de Cristo Jesús. (Gálatas 3:19) Quando
Cristo Jesús veio, findou a nação de Israel. (Romanos
1 0 :4 ) Cristo Jesús cumpriu o pacto da lei e lhe deu
fim: “Tendo cancelado o escrito de . . . ordenanças . . .
removeu-o inteiramente, cravando-o na cruz [madeiro].”
(Colossenses 2 :14) Vê-se, pois, pelo que segue, que
comer carne de porco, por exemplo, não é violação do
pacto eterno.no que diz a respeito aos cristãos e da
“grande multidão” : “Ninguém, portanto, vos julgue
pelo comer, nem pelo beber, nem a respeito de um dia
de festa, ou de lua nova ou dé- sábado, as quais coisas
São sombras das vindouras, mas o corpo é de Cristo.”
—-Colossenses 2 :16,17.
Afim de que as pessoas sinceras não sofressem pela
confusão atinente às coisas que se comem, o inspirado
escritor bíblico disse: mais: “Mas o espírito diz expres­
samente que nos últimos tempos alguns apostatarão da
fé, atendendo a espíritos enganadores e a doutrinas de
demônios . . . que proibem o casamento e ordenam a
Fac-simile 285 abstinência de alimentos, que Deus criou para serem
usados com gratidão pelos que crêem e conhecem bem
Salvação, p. 261. a verdade. Pois toda a criatura de Deus é boa, e nada
deve ser rejeitado, se é recebido com gratidão; porque
O “sufocado” e o é santificado pela palavra de Deus e pela oração.” (1
“sangue” de Timóteo 4 :1 ,3 -5 ) (Veja-se também Efésios 2 : 15,16)
[UsTIrmoa do pacto da lei juSãica, proibindo comer o]
Atos 15. 20, 29 | porco e coelhos ou lebres, não se aplicam aos cristãos i
dizem respeito ou a outros no dia atual. Há certos animais que nin-
à alim entação. Igúem deseja comer, tais como a maritacaca. O pacto 1
Veja com entário (eterno, que se aplica, a todos os homens, proibe especial-1
no vol. 1, p. 376.
272 PROVAS DOCUMENTAIS
Fac-simile 286
262 SALVAQAO Salvação, p. 262.
mente "comer o sangue dos animais; e se dà a razâõT|
porque q vida está no sangue. [Êm Levítico 2 2 : 8 está O “sufocado” e o
escrito: “san g u e” de Atos
“Do animal que morre por si, ou é dilacerado por 15. 20, 29 dizem
feras, não comerá para se contaminar: eu sou Jeová.” respeito à
Esta lei aplicarse-ia manifestamente a todas as pessoas,
e a todos os animais que morrem, como está declarado, alim entação.
porque o sangue do animal não é derramado e fica na Veja com entário no
carne, portanto não seria legal comê-lo. Nesta relação, vol. 1, p. 376.
note-se o conselho tios apóstolos aos cristãos e a outros
quanto ao que devem comer e ao que não devem: "Visto
que soubemos que alguns dentre nós, aos quais não demos
mandamento, vos têm perturbado com palavras, subver­
tendo as vossas almas. Pois pareceu bem ao espirito santo
e a nós não vos impor maior peso além destas coisas
necessárias: que vos abatenhais de coisas sacrificadas
aos idolos, de sangue, de animais sufocados e de forai-
eação; destas coisas fareis bem de vos guardar. Saúde.”
—Actos 15:24,28,29.
A T eg T a que governa a matança dos animais pode
ser sumada nestas palavras: Podem matar-se animais
para alimento, mas não se deve comer o sangue. O ho­
mem que sai com a espingarda matando animais delibe­
radamente por mero prazer ou pela sensação de lhes
atirar, viola o pacto eterno. Portanto o cristão ou o
jonadabe não se pode empenhar na matança voluntária
e desenfreada de feras, animais ou peixes meramente
por prazer ou sensação de o fazer.

SACRIFÍCIO
Deus mandou aos israelitas que sacrificassem certos
animais limpos, e a matança dos mesmos com êsse fim, 228 “SEJA DEUS VERDADEIRO”
naturalmente, era jtjata e própria. (Êxodo 1 2 : 5-7) Com * Desde que é Jeová quem escolhe deste mun­
do as Soas testemunhas para se tornarem em­
baixadores junto aos povos da terra a favor do
Seu reino, elas não fazem parte do mundo. Des­
de que a sua fidelidade é para com o Deus Todo-
-Poderoso e seu reino não participam elas da
política ou de eleições locais, nacionais ou inter­
nacionais. Disso estão isentas pela lei do Deus
Todo-Poderoso, que lhes ordena permaneçam
imaculadas deste mundo. (Tiago 1:27) Seme­
lhantes a Cristo Jesus e seus apóstolos, que
deram o exemplo a seguir, elas estão no mundo
mas não fazem parte dele. (João 17:16,17;
15:17-19) Outro motivo porque elas se afastam
do mundo é ser o Diabo o invisível administra­
dor dele, e elas sabem que o tomar-se amigo do
mundo significa incorrer na inimizade do Deus
Todo-Poderoso.—2 Coríntios 4 :4 :1 João 5:19:
Tiago 4:4.
_______________ AJtSENÇAO_______________
1 *A actividade dé pregação das testemunhais!
ide Jeová como ministros outorga-lhes o direitot
de reclamar isenção do serviço militar nas for-
Iças armadas das nações onde vivem. A sua isen-1
| ção também exonera as testemunhas de Jeo -1
vá de executar o trabalho governamental re-
I querido dos que, por razões de consciência, se I
Fac-simile 287 L o p õ e m _ a o serviço militar combatente ou nãpj
Seja D eus 5. (a ) Podem a» testem unhas de Jeová participar da po­
mundana, e porquê? (b) Como e por quem foi dado
Verdadeiro; p. 228, olítica
exemplo a se r seguido pelas testem unhas de Jeová neste
§ 6, edição de 1949. d.particular?
(a ) Que actividade das testem unhas de Jeová lhes dá o
direito de reclam ar a lsençfio legal do serviço m ilitar?
(b) Que m o ü w « w w i f n m a s testem unhas de Jeová para
Veja comentário no reclam ar a lnsenção?
vol. 1, pp. 367-373.
Diversas Mudanças Doutrinárias 273
Fac-simile 288
SAUDAÇÕES E A POLÍTICA 241 Seja D eus Verdadeiro,
11Os inimigos religiosos que falsamente acu­ p. 241, § 21,
sam as testemunhas de Jeová de irem contra edição de 1949.
os governos .deste mundo em virtude de sua po­
sição como embaixadores sustentam que as tes­
temunhas de Jeová devem obedecer a toda a Com pare com os
qualquer ordem dos regentes deste mundo. Tais fac-simile s 278, 279,
religionistas insistem que estes regentes são as
“potestades superiores” mencionadas na Biblia 284, 295, 296.
âsjuais_devem todos jrobmeter^seJ^s^potesn Veja com entário
ftãdés superiores51^ mencianãcTas em Romanos i no vol. 1 , p. 369.
1 13:1-5 são os principais agentes da congrega-
■ção do Deus Todo-Poderoso, ou o invisível corpo I
•administrativo do Beino de Deus. Mencionar o i
I apóstolo as potestades superiores não se aplica
| aos regentes visíveis deste mundo mau dirigido I
I por Satanás. As “potestades superiores” men-1
cionadas pelo apóstolo são Jeová Deus e Cristo ,
I Jesus, sendo Cristo Jesus o grande Ministro de >
[Jeová. ____________________________ _J
12ffintosllos que importunam as testemunFas
de Jeová para quebrantar o concerto com Jeo­
vá Deus sustentam que elas devem submeter-se
a todas as ordens dos oficiais dos governos des­
te mundo porque Jesus declarou: “Dai, pois, a
César o que é de César, e a Deus o que é de
Deus.” (Marcos 12:17; compare Mateus 22:21)
Os inimigos das testemunhas de Jeová perversa
e particularmente interpretam esses dizeres de
21. (a) Que Sustentam os oponentes das testem unhas de
Jeová, acerca de soa concordância com todos os mandamentos
dos regentes mundanos? (b) Quem sfio as "potestades su­
periores” &s quais se sujeitam as testem unhas de Jeová?
e porquê?
22. Como Interpretam os regentes mundanos as palavras de
Jesus registadas em Marcos 12:17? e como se compara
esta interpretação com a prática apostólica das testemunhas
de Jeová?
274 PROVAS DOCUMENTAIS

li* DE ABRIL DE 1962 A S E N T IN E L A 223


nas profundas ravinas e nas cascatas, tes semelhantes a ovelhas à beira-mar da
que me são familiares. Ainda ressoa nos Galilèia. Dezenove séculos produziram na­
meus ouvidos o canto do cuco após as vios maiores do que os pequenos barcos
magnificentes trovoadas e os brilhantes de. pesca da Galilèia — e maiores preocu­
arco-íris. Não posso esquecer o canto pações. Os humildes navegantes ainda
bem cedo de manhã dos rouxinóis, nem gostam das boas novas de que Deus tem
as nevascas cegantés, tampouco as pe­ um governo do Reino que irá restaurar
quenas campainhas-azuis, que perfuram o paraíso na terra. Com essa mensagem
a neve p ara anunciar a chegada da pri­
mavera. Quantas vêzes cuidei das ove­ alegre e tantos ouvintes atenciosos, pode
lhas de meii pai nos pastos verdes das imaginar por que estou ansioso de que
colinas! chegue o próximo domingo de manhã, em
Ainda cuido das “ovelhas” aqui mesmo que, com a Bíblia é a pasta de testemu­
no pôrto, p ara o meu P ai celestial, Jeová. nho, me dirigirei ao meu fascinante
0 próprio Jesus encontrou muitos ouvin­ púlpito.

[to , uma questão de decisão individual se a pêssolT|


, aceita tal tipo de medicamento ou não”, fiste é
'ainda o ponto de viata da Sociedade sftbre o as-1
| sunto.P^ GáL 6 :"57
Entretanto, o cristão maduro não tentará en­
contrar nisso uma justificativa para tantos outros
usos medicinais de substâncias de sangue quanto
possível. Ao contrário, reconhecendo quão condená­
# Um a vez que a B iblia proíbe comer sangue, vel é a prática inteira, permanecerá tão longe dela
quanto puder, pedindo outro tratamento quando
como deve o crlstáo encarar o uso dos soros e das
houver.
vacinas? Tem a Sociedade mudado seu ponto de
vista neste assunto? — J . D ., E . U . A .
# Queiram expllcar-me Jeremias 3 1 :22 (V B ):
Na B íblia, é m ulto claro que o sangue só podia “Uma m ulher cercará a um varão” ? — J . B „
ser usado apropriadamente no a lta r; de outra for­ Nlaasalftndla.
ma, devia ser derramado no chSo. <Lev. 17:11-13)
Esta frase em si mesma pode ser vertida em
A prática inteira da medlclua moderna, que en­
mais de um modo. A Revited Standard Version,
volva o sangue, é condenável do ponto dé vista
re za : “Um a mulher protege um homem.” A tradu­
cristão. Portanto, é errado alguém, tomar uma
transfusão de sangue ou tira r, em lugar dela, uma ção de Moffatt, reza: “M ulher frá g il toma-se va­
fração de sangue para'sustentar a vida. ronil 1” Rotherham, re za : “Um a fêmea defende um
homem forte!” A Versão Almeida Revista e Atua-
Quanto ao uso de vacinas e outras substâncias
Usada, reza: “A m ulher infiel virá a requestar
que possam de algum modo envolver o uso do san­ um homem.” E multas outras rezam como a Versão
gue em sua preparação, não se deve concluir que
Brasileira citada na pergunta. Nenhuma delas, po­
a Sociedade Tô rre de V lg la as apoie e diga que
rém, leva o contexto em consideração, o qual trata
o uso delas seja certo e apropriado. Bntretanto,
da infidelidade de Israel.
ser vacinado é virtualm ente uma prática inevitável
em muitas partes da sociedade moderna, e os cris­ A Traduç&o do Kóvo Mundo verte Jeremals 31:
tãos podem ter um consôlo sob tais circunstâncias,, 22 com muito mais clareza, a saber: “Um a simples
pelo fato de que o seu uso nfio é na realidade um fêmea fará pressão em tOrno de um homem ro­
processo de alimentação ou nutrlçSo, que foi espe­ busto.” Isto é a coisa nova que Jeová Deus disse
cificamente proibido quando Deus disse que o ho­ que criaria na terra. Até então, o seu povo, com
mem não devia comer sangue, mas é uma conta­ quem êle estava em relação m arital, estava ficando
minação do sistema humano. assim, e isto infielmente. Então Jeová convida a
Assim sendo, segundo declarado em A Sentinela virgem de Israel para colocar marcas e sinaleiros
de 1.° de fevereiro de 1959, pág. 96,(“Seria, p o rta i] na estrada para a trazer de volta e para fLxftr

Fac-simile 289
Sentinela (A) 01/04/1962, p. 223.

A STV en sin a que a vacina era co n tra a lei de D eus [fac-simile 281). Q uem garan te que
o u tra s cren ças n ão serão m u d a d as no fu tu ro ? Direção teocrática ou h u m a n a ?
Veia com entário no vol. 1. n. 377.
Diversas Mudanças Doutrinárias
275

1.° d e j u n h o d e 1968 A SENTINELA 349

sua Fonte. Êle nos assegura de que a segurança homens então provarão a segurança às ae
em sua nova ordem n&o será maculada pelas guer- Jeová, pois êle promete: “Eu os farei em
ras ou pela carência de algo. (Sal. 72 :7, 16) Os segurança.” — Osé. 2 :18.

r # S e r á que há alguma objeção bíblica a que sêl


1 doe o corpo para uso na pesquisa médica ou que 1
1 se aceitem órgãos para transplante de tal fonte? ■
[ — W. L., E U A ,____________________
Várias questões se acham envolvidas neste as­
sunto, inclusive se s&o apropriados os transplantes
de órgãos e as autópsias. Com muita freqüência,
as emoçSes humanas constituem o único fator
® Como podia Asael ser alistado como coman­ considerado quando as pessoas decidem sôbre êstes
dante dlvlsional no exército de Davi (1 Crô. 27:7) assuntos. Seria bom, porém, que os cristãos con­
quando, de acôrdo com 2 Samuel 2:23, Asael foi siderassem os princípios bíblicos aplicáveis, e, en­
morto bem antes de Davi se tornar rei de todo tão, fizessem decisões em harmonia com tais prin­
o Israel?— B» F., EUA. cípios, de modo a serem agradáveis a Jeová.— Atos
24:16.
Em 1 Crônicas 27:7 {A L A ), alista-se Asael
como comandante dlvlsional do arranjo de tropas, Primeiro, seria bom ter presente que as opera­
mês por m és: “O quarto, para o quarto mês, Asael, ções de transplante de órgãos, tais como as que
Irmão de Joabe, e depois dêle Zebadias, seu filho; são agora efetuadas na tentativa de se reconstituir
também em seu turno havia vinte e quatro mlL” 0 corpo ou estender o período de vida, n&o eram
O texto em 2 Samuel 2 :23 mostra que, depois da costumeiras há milhares de anos, de modo que
luta provadora junto ao tanque de Glbeom e o não podemos esperar achar legislação na Bíblia
subseqüente desbaratamento das fôrças israe­ sôbre o transplante de órgãos humanos. Todavia,
litas sob Abner, Asael perseguiu pertinazmente ao isto não significa que não tenhamos indício algum
fugitivo Abner e foi finalmente morto por Abner, do conceito de Deus sôbre tais assuntos.
quando recusou desistir da perseguição. (2 Sam. Quando Jeová permitiu pela primeira vez que
2:12-28) Visto que Asael morreu antes de Davi as criaturas humanas comessem carne animal,
se tornar rei sôbre todo o Israel, alguns comen­ explicou da seguinte forma o assunto a Noé: “O
taristas crêem que sua mençfto aqui prova que 0 mêdo de vós e o terror de vós continuará sôbre
arranjo aqui mencionado foi feito, até certo ponto, tôda a criatura vivente na terra e sôbre tOda a
antes de tOdas as tribos virem a Davi em Hebrom criatura volante do céu, sôbre tudo 0 que se ar­
a fim de reconhecê-ío qual Rei. Neste particular, rasta pelo ch&o, e sôbre todos os peixes do mar.
The Interpreter1» Dictionary of the Bible (Vol. 1, Ficam agora entregues na vossa mão. Todo o
página 244) diz: “A possível que tenhamos aqui animal movente que vive pode servir-vos de ali­
o protótipo da milícia davídica, organizada ante­ mento. Como no caso da vegetação verde, eu vos
riormente no domfnio judeu do rei, e que sua lista dou tudo. Sòmente a carne com sua alma— seu
original tenha sido atualizada com a inclusão de sangue — não devels comer.” (Qên. 9:2-4) Essa
Zebadias, filho e sucessor de Asael em seu co­ concessão foi feita a Noé, de quem descendeu tôda
mando.” — Compare-se com 1 Crônicas, capitulo 12. pessoa humana que agora vive. Por Isso, apllca-se
Outra sugestão surge de que, em 1 Crônicas a todos nós.
27:7, se diz que o comandante da quarta divisão 1 Deus pemltitTqvüT õsThumanos- comessem carne]
era, n&o só Asael, mas “depois dêle Zebadias seu | animal e sustentassem suas vidas humanas por 1
filho". Esta posição de comandante durante um tirarem as vidas dos animais, embora n&o se lhes
mês era um privilégio tido por um meritório ve­ 1 permitisse comer sangne. Serâ que isto incluía co-1
terano, e, em alguns casos, tal honra talvez tenha | mer carne humana, sustentar a vida duma pessoa |
sido póstuma. Por isso, o nome “Asael” aqui 1 por meio do corpo ou de parte do corpo de outro
talvez tenha referência a sua casa, representada humano, vivo ou morto? N&o! Isso seria canl-l
em seu filho Zebadias, que é mencionado como ! ballsmo, costume repugnante a tôdas as pessoas |
sendo o sucessor de AsaéL ^ tê z clara distinção entre as vidas

Fac-simile 2 9 0
Sentinela (A) 0 1 /0 6 /Í9 6 8 , p. 349.

Transplante de órgão era considerado canibalismo pela STV. Em 1980 essa crença foi m udada.
Compare com o Jac-simile 291. Direção teocrática ou h u m an a?
Veja com entário no vol. 1, p. 378.
276 PROVAS DOCUMENTAIS

talvez achem que a Bíblia não exclui defi­


PERGUNTAS nitivamente os transplantes clínicos de ór­
gãos humanos. Talvez argumentem que,
dos em alguns casos, não se espera que o ma­
terial humano se tome parte permanente
LEITORES do corpo do receptor. Diz-se que as células
do corpo se substituem em cerca de cada
sete anos, e isto se daria também com as
partes do corpo humano que são transplan­
• Deve a congregação tomar ação quando tadas. Talvez se argumente também que os
um cristão batizado aceita o transplante transplantes de órgãos são diferentes do
dum órgão humano, tal como a córnea ou canibalismo, visto que o “doador” não é
um rim? morto para prover alimento. Em alguns
No que se refere ao transplante de tecido casos, pessoas já perto da morte realmente
ou osso humano de um humano para outro, legaram partes de seu corpo para serem
é um caso de decisão conscienciosa de cada usadas em transplantes. Naturalmente, sé
uma das Testemunhas de Jeová. Alguns 0 transplante exigir a assimilação do san­
cristãos podem achar que aceitarem no seu gue de outra pessoa, isto seria inegavel­
corpo o tecido ou parte do corpo de outro mente contrário à ordem de Deus. — Atos
humano é canibalesco. Talvez afirmem que 15:19, 20.
o material humano transplantado se desti­ Ê evidente que os conceitos pessoais e os
na e se tom ar parte do corpo do receptor, sentimentos conscienciosos_v?mam_nesta
para mantê-lo vivo e funcionando. Talvez questão j^o__tra^spl£mteJ-B: bem conhecido!
não vejam nisso nenhuma diferença funda­ [que o uso de material humano para consu-1
mental de consumir carne pela boca. Tais | mo humano varia desde itens menores, tais i
sentimentos podem surgir em vista da con­ | como hormônios e córneas, até órgãos,
sideração de que Deus não fez nenhuma , maiores, tais como rins e coração. Embora'
provisão específica para o homem comer a a Bíblia proíba especificamente a ingestão I
carne de seu semelhante, quando providen­ 1de sangue, não há nenhuma ordem bíblica |
ciou que os homens comessem a carne de j que proíba especificamente receber outrosj
animais que tivessem sido sangrados, eli­ [tecWo^hijmanosJPorestê motIvc>7cã3a~~üm
minando-se o seu sangue sustentador da que se confronta com uma decisão sobre
vida. Pode ser que também tomem em con­ este assunto deve examinar esta questão
sideração a maneira em que as pessoas, nos com cuidado e oração, decidindo então
tempos bíblicos, consideravam a questão conscienciosamente o que ele ou ela pode
de se sustentarem por ingerir carne huma­ ou não pode fazer perante Deus. É um as­
na. Por exemplo, veja os relatos de 2 Reis sunto para decisão pessoal. (Gál. 6:5) A
6:24-30; Deuteronômio 28:53-57; Lamen­ comissão judicativa da congregação não
tações 2:20 e 4:10. Em João 6:48-66, Jesus tomaria nenhuma ação disciplinar, se al­
falou figurativamente sobre comer sua guém aceitasse o transplante dum órgão.
carne e beber seu sangue. Ouvindo esta pa­
lestra e não percebendo o significado espi­
ritual de suas palavras, alguns dos seus ESTUDOS DA “SENTINELA”
discípulos judaicos ficaram chocados e dei­ PARA AS SEMANAS
28 de setembro: Após a Destruição da Religião
xaram de segui-lo. Estes relatos ilustram Organizada, Que Rumo Tomar? Página 13.
como alguns homens se sentiam quanto a Cânticos a serem usados: 30, 80.
comer carne humana. 5 de outubro: O Rumo Certo Precisa Ser Esco*
lhido Agora. Página 18. Cânticos a serem
Outros cristãos sinceros, hoje em dia, usados: 66 , 76.
A SENTINELA — 1.» DE SETEMBRO DE 1980 31

Fac-simile 291
Sentinela (A) 0 1/09/1980, p. 3 1.

A STV ensinava que o tra n sp la n te de órgãos era pecado tido como canibalism o
[fac-simile 290). Agora resolveu m u d a r e ssa crença. Q u an tas pessoas não m orreram em
conseqüência d essa interp retação exótica? Q uem se responsabilizará por essas m ortes?
É isso que a s T estem u n h as de Jeová ch am am de “direção teocrática”? O m esm o acontece
atualm en te com a transfusão de sangue. Veja comentário no vol. 1, p. 378.
Diversas Mudanças Doutrinárias 277

Jesus à base de uma das suas últimas ilustra­ 7No antigo Israel, Jeová às vezes fazia jul­
ções, muitas vezes chamada de parábola das gamento de forma direta. Não se teria você
ovelhas edos cabritos._____ _________ tranqüilizado, lá naquele tempo, por saber
í- *Por muito tempo pensávamos que esta pa-H que os assuntos eram decididos por um Juiz
I rábola retratava a Jesus assentado como Rei, I perfeito? (Levítico 24:10-16; Números 15:32-
| em 1914, fazendo desde então julgamentos | 36; 27:1-11) Deus forneceu também “decisões
| — vida eterna para os que provam ser como J judiciais inteiramente boas como normas
| ovelhas, e morte permanente para os cabritos. | para se julgar. (Levítico 25:18, 19; Neemias
IMas a reconsideração da parábola leva a um ■ 9:13; Salmo 19:9, 10; 119 :7( 75, 164; 147:
, entendimento reajustado de quando se aplica . 19, 20) Ele é “Juiz de toda a terra’, de modo
e o que ela ilustra. Este refinamento reforça que isso afeta a todos nós. — Hebreus 12:23.
■ a importância da nossa obra de pregação e ' 8Temos “testemunho ocular* em comprova­
Ia significância da reação das pessoas. Para I ção deste assunto. O profeta Daniel recebeu
Icompreendermos a base deste entendimento I uma visão de feràs que representavam gover­
1 mais profundo da parábola, consideremos o 1 nos ou impérios. (Daniel 7:1-8,17) Ele acres­
| que a Bíblia mostra a respeito de Jeová e de | centou: “Colocaram uns tronos e o Antigo de
[Jesus, tanto c<moJMs quanto comoJuízes. _j Dias se assentou. Sua vestimenta era branca
como a neve.” (Daniel 7:9) Note que Daniel viu
Jeová como Juiz Supremo tronos e que “o Antigo de Dias [Jeová] se as­
5Jeová governa o Universo, exercendo po­ sentou”. Pergunte-se: ‘Será que Daniel pre­
der sobre todos. Não tendo nem princípio nem senciava Deus tornar-se Rei?’
fim, ele é o “Rei da eternidade*. (1 Timóteo 9Pois bem, quando lemos que alguém “se
1:17; Salmo 90:2, 4; Revelação 15:3) Tem au­ assentou” num trono, podemos pensar que ele
toridade para estabelecer estatutos, ou leis, e se tornou rei, porque a Bíblia às vezes usa fra­
para fazê-los vigorar. Mas a sua autoridade seologia assim. Por exemplo: “Quando [Zinri]
inclui ser Juiz. Isaías 33:22 diz: “Jeová é o começou a reinar, assim que se assentou no
nosso Juiz, Jeová é o nosso Legislador, Jeová seu trono . . . ” (1 Reis 16:11; 2 Reis 10:30;
é o nosso Rei; ele mesmo nos salvará.* 15:12; Jeremias 33:17) Uma profecia sobre
6Os servos de Deus reconhecem já por mui­ o Messias disse: “Terá de assentar-se e go­
to tempo que Jeová é o Juiz de causas e de vernar no seu trono.” Portanto, ‘assentar-
questões. Por exemplo, depois de “o Juiz de se num trono’ pode significar tomar-se rei.
toda a terra” ter avaliado a evidência da ini­ (Zacarias 6:12,13) Jeová é descrito como Rei
qüidade de Sodoma e Gomorra, ele tanto jul­ sentado num trono. (1 Reis 22:19; Isaías 6:1;
gou os habitantes merecedores de destruição Revelação 4:1-3) Ele é o “Rei da eternidade”.
como fez vigorar este julgamento justo. (Gê­ No entanto, quando assumia um novo aspec­
nesis 18:20-33; Jó 34:10-12) Como nos deve to de soberania, podia-se dizer que ele se tor­
tranqüilizar saber que Jeová é um Juiz justo, nava Rei, como que assentando-se de novo no
que sempre pode executar seus julgamentos! seu trono. — 1 Crônicas 16:1, 31; Isaías 52:7;
Revelação 11:15-17; 15:3; 19:1, 2, 6.
4. O que tínhamos entendido sobre quando se apli­
ca a parábola das ovelhas e dos cabritos, mas por 7. De que modo agia Jeová como Juiz ao lidar com
que consideraremos esta parábola agora? (Provér­ Israel?
bios 4:18) 8. Que visão pertinente teve Daniel?
5, 6. Por que é apropriado considerar a Jeová como 9. Qual é um sentido de ‘assentar-se’ num trono?
Rei e como Juiz? Apresente exemplos.

A SENTINELA — 15 DE OUTUBRO DE 1995 19

Fac-simile 292
Sentinela (A) 15/10/1995, p. 19.

O utra m udança: J e s u s j á não está separando as “ovelhas” dos “cabritos”, como a STV vinha
ensinando por m uitos anos. Com pare com o fac-simile 283.
Veja com entário no vol. 1, p. 334.
278 p r o v a s d o c u m e n t a is

21No entanto, o que acontecerá às pessoas eterna ou de vida eterna. Parece que a maio­
dessas nações quando o Filho do homem vier ria dos que faleceram nas últimas décadas fo­
na sua glória? Descubrajan isso na parábola ram para a sepultura comum da humanidade.
das ovelhas e dos cabritos, que começa com as (Revelação 6:8; 20:13) No entanto, a parábola
palavras: “Quando o Filho do homem chegar descreve 0 tempo em que Jesus julga as pes­
na sua glória, e com ele todos os anjos, então soas de “todas as nações”, que então viverem
se assentará no seu trono glorioso. E diante e enfrentarem a execução da sua sentença ju­
dele serão ajuntadas todas as nações.” — Ma­ dicial.
teus 25:31, 32. 24 Em outras palavras, a parábola aponta
22Aplica-se esta parábola ao tempo em que para 0 futuro, quando o Filho do homem vier
Jesus se assentou com poder régio em 1914, na sua glória. Ele se assentará para julgar as
como entendíamos por muito tempo? Ora, pessoas então vivas. Seu julgamento se basea­
Mateus 25:34 deveras fala dele como Rei, de rá no que elas tiverem mostrado ser. Naquele
modo que a parábola encontra logicamente tempo, será claramente evidente “a diferença
uma aplicação desde que Jesus se tornou Rei entre 0 justo e 0 iníquo”. (Malaquias 3:18)
em 1914. Mas que julgamento fez ele logo de­ A própria sentença e a execução do julgamen­
pois? Não foi um julgamento de “todas as na­ to serão efetuadas num prazo limitado. Jesus
fará decisões justas à base do que as pessoas
ções”. Antes, ele fixou sua atenção nos que evidenciarem ser. —Veja também 2 Coríntios
afirmavam ser “a casa de Deus”. (1 Pedro 5:10.
4:17) Jesus, como mensageiro de Jeová, em
26 Portanto, isto significa que ‘assentar-se
harmonia com Malaquias 3:1-3, inspecionou Jesus no seu trono glorioso’ para julgar, men­
judicialmente os cristãos ungidos remanes­ cionado em Mateus 25:31, aplica-se àquele
centes na terra. Foi também o tempo para se ponto no futuro em que este poderoso Rei se
sentenciar judicialmente a cristandade, que assentar para proferir e executar 0 julgamen-
afirma falsamente ser “a casa de Deus”.* (Re­
1
velação 17:1^ 2 18:4-8)_No_emtantojnáo hál 24. Quando se cumprirá a parábola das ovelhas e
dos cabritos?
ínada que indique que naquela época, ou mes- | 25. De que trata Mateus 25:31 ao dizer que o Filho
I mo desde então, Jesus se tenha assentado | do homem se assenta num’trono glorioso?
| para julgar finalmente todas as nações como |
[ovelhas ou cabritos.______ ______________I
23Se analisarmos a atividade de Jesus nesta Lembra-se?
parábola, notaremos que ele fiiíalmente julga □ De que forma atua Jeová como Re! e
todas as nações. A parábola não indica que como Juiz?
esse julgamento continuaria por um período □ Que dois sentidos se podem atribuir
prolongado de muitos anos, como se todas as a 'assentar-se num trono'?
pessoas que morreram durante as últimas dé­ □ O que dizíamos anteriormente sobre
cadas tivessem sido julgadas dignas de morte o tempo do cumprimento de Mateus
* Veja Revelação — Seu Grandioso Clímax Está 25:31, mas que base há para um
Próximo!, páginas 56, 73, 235-45, 260, publicado pela conceito reajustado?
Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados. □ Quando se assenta o Filho do homem
22, 23. Que pontos indicam que a parábola das ove­ no seu trono, conforme indicado em
lhas e dos cabritos não começou a ter cumprimen­ Mateus 25:31 ?
to em 1914?

22 A Sentinela — is de outubro de 1995

Fac-simile 293
Sentinela (AJ T5/10/1995, p. 22.

Direção teocrática ou h u m a n a ? São falhas h u m a n a s? Logo não é direção teocrática.


Com pare com o fac-simile anterior.
Veja com entário no vol. 1, p. 334.
Diversas Mudanças Doutrinárias
279

to sobre as nações. Deveras, a cena de jul­ ao fim, Jesus realizará o julgamento, e pro­
gamento que envolve Jesus, em Mateus 25: ferirá e executará a sentença. — João 5:30;
31-33, 46, é comparável à cena no capítulo 7 2 Tessalonicenses 1:7-10.
de Dâniel, onde o Rei reinante, o Antigo de 27 Isto esclarece nosso entendimento do
Dias, se assentou para desempenhar seu pa- tempo da aplicação da parábola de Jesus, in­
p d c O T a o J u i z . ________________________________ dicando quando as ovelhas e os cabritos serão
r 26Este entendimento da parábola das ov&H julgados. Mas, como afeta isso a nós, os que
| lhas e dos cabritos indica que o julgamento] pregamos zelosamente as boas novas do Rei­
L d as_ ° ve lh as^ dos cabritos é futuroJOcorrerá no? (Mateus 24:14) Torna isso nosso traba­
cíepois de irromper a atríEúlãçâõs mencionada lho menos significativo, ou resulta em maior
em Mateus 24:29, 30, e de o Filho do homem responsabilidade? Vejamos no próximo artigo
‘vir na sua. glória’. (Note Marcos 13:24-26.) como isso nos afeta.
Então, tendo todo o sistema iníquo chegado
27. 0 aue devemos querer saber referente à última
26. Que explicação nova da parábola se evidencia? parábola de Jesus?

Q u e fu tu ro t e m a s
OVELHAS E OS CABRITOS?
“Ele separará uns dos outros assim como o pastor separa
as ovelhas dos cabritos." — MATEUS 25:32.

SSUS CRISTO certamente foi o maior Ins­ gunta: “Qual será o sinal da tua presença e

J trutor que já houve na terra. (João 7:46) da terminação do sistema de coisas?” (Mateus
Um dos seus métodos de ensino era usar 24:^) Mas o que significa isso para nós?
parábolas, ou ilustrações. (Mateus 13:34, 35) 3 Jesus predisse notáveis acontecimentos
Estas eram simples, mas poderosas em trans­ para “imediatamente depois” do irrompimen-
mitir profundas verdades espirituais e profé­ to da grande tribulação, acontecimentos que
ticas. aguardamos. Disse que então apareceria “o si­
2 Na parábola das ovelhas e dos cabritos, Je­ nal do Filho do homem”. Isto afetará profun­
sus indicou um tempo em que ele agiria num damente “todas as tribos da terra”, que “verão
cargo especial: “Quando o Filho do homem o Filho do homem vir nas nuvens do céu, com
chegar na sua glória, e . . .” (Mateus 25:31) poder e grande glória”. O Filho do homem
Isso nos deve interessar, porque é a ilustração virá acompanhado por “seus anjos”. (Mateus
com que Jesus concluiu sua resposta à per-
3. Anteriormente no seu discurso, o que disse Je­
1, 2. Por que devemos estar interessados na pará­ sus que aconteceria logo depois de começar a gran­
bola das ovelhas e dos cabritos? de tribulação?

A SENTINELA — 15 DE OUTUBRO DE 1995 23

Fac-simile 294
Sentinela (Aj 15/10/1995, p. 23.

Um a vez que “n ão pode haver d u a s verdades quando u m a não concorda com a o u tra ”,
onde está, pois, a m entira? E n sin aram m en tiras no p assad o ou estão ensinando agora?
Com pare com os fac-similes 283, 292, 293. Veja com entário no vol, 1, p. 334,
PROVAS DOCUMENTAIS
280

aos ministros de religião, ele poderá aprovei­ 17Parece que em tempos bíblicos se pratica­
tar-se desta provisão, porque de fato é minis­ va o serviço compulsório. Certo livro de histó­
tro. (2 Timóteo 4:5) Diversos países, inclusive ria declara: “Além dos impostos e dos tributos
os Rgtadnfl Unidos e a Austrália, têm concedi­ exigidos dos habitantes da Judéia, havia tam­
do tal eximição mesmo em tempo de guer­ bém uma corvéia [trabalho sem salário exigi­
ra. E em tempos de paz, em muitos países do pelas autoridades públicas]. Trata-se duma
que mantêm o serviço militar obrigatório, con­ instituição antiga no Oriente, que as autorida­
cede-se eximição às Testemunhas de Jeová, des helênicas e romanas continuaram a man­
por sexem ministros de religião; Podem assim ter. . . . 0 Novo Testamento, também, cita
continuar a ajudar pessoas com o seu serviço exemplos d? corvéia na Judéia, mostrando que
úblico.___________________________ era muito difundida. De acordo com este cos­
150 que se dá, porém, quando o cristão moral tume, os soldados obrigaram Simão de Cirene
I num país que não concede eximição aos minis- | a carregar a cruz [estaca de tortura] de Je­
| tros religiosos? Então ele terá de fazer uma j sus (Mateus 5:41; 27:32; Marcos 15:21; Lucas
| decisão pessoal, seguindo sua consciência trei- j 23:26).”
i nada pela Bíblia. (Gálatas 6:5) Levando em i 18De forma similar, o Estado ou as au­
I conta a autoridade de César, examinará com i toridades locais requerem hoje dos cidadãos
I cuidado o que ele deve a Jeová. (Salmo 36:9; , de alguns países a participação em diversas
116:12-14; Atos 17:28) 0 cristão se lembrará formas de serviço comunitário. Às vezes se
de que o sinal do cristão verdadeiro é o amor trata duma tarefa específica, tal como esca-
' a todos os concrentes, mesmo aos que vivem ' 17. Há um precedente biblico para serviço civil,
I em outros países ou que pertençam a outras I não-militar?
I tribos. (João 13:34,35; 1 Pedro 2:17) Além dis- ! 18. Com que tipos de serviço comunitário não-
| so, não se esquecerá dos princípios bíblicos en- | militar, não-religioso, cooperam freqüentemente
| contrados em textos tais como Isaías 2:2-4; | as Testemunhas de Jeová?
| Mateus 26:52; Romanos 12:18; 14:19; 2 Corín- |
[tios 10:4 e Hebreus 12:14.
Serviço civil
16No entanto, há países em que o Estado,
embora não conceda eximição aos ministros
religiosos, reconhece que algumas pessoas po­
dem ter objeção ao serviço militar. Muitos des­
tes países têm providências para não obrigar
essas pessoas conscienciosas a prestar servi­
ço militar. Em alguns lugares, o serviço civil
compulsório, tal como um trabalho útil na co­
munidade, é considerado como serviço não-nu-
litar, nacionaL Pode o cristão dedicado pres­
tar tal serviço? Novamente, o cristão dedicado
e batizado terá de fazer a sua própria decisão
à base da sua consciência treinada pela Bíblia.
16. Em alguns países, que serviço não-militar
exige César daqueles que não aceitam o serviço
militar?

A SENTINELA— 1.* DE MAIO DE 1996 19

Fac-simile 295
Sentinela (A) 0 1 /0 5 /1 9 9 6 , p. 19.

E ssa nova m u d an ça já foi ten ta d a em 1978, segundo Raymond Franz (Crísis o f Conscience,
pp. 101-104). A proibição do serviço m ilitar alternativo só não foi derribada porque no dia da
votação um dos m em bros do Corpo Governante, Theodore Jaracz, absteve-se de votar, u m a
vez que nove votaram contra a proibição, cinco a favor e u m absteve-se. Na época eram 16 os
m em bros do Corpo Governante. E ssa m udança não consta no vol. 1, p. 333, pois su a
publicação ocorreu após o lançam ento do vol. 1.
Diversas Mudanças Doutrinárias 281

var poços ou construir estradas; outras vezes João 17:16) Ficariam envolvidos em alguma
é de forma regular, tal como a participação se­ religião falsa? (Revelação 18:4, 20, 21) Impe­
manal na limpeza de estradas, escolas ou hos­ diria ou os limitaria desarrazoadamente esse
pitais. As Testemunhas de Jeová têm muitas serviço de cumprirem com suas responsabi­
vezes concordado em prestar tal serviço quan­ lidades cristãs? (Mateus 24:14; Hebreus 10:
do é para o bem da comunidade e nâo está li­ 24, 25) Por outro lado, poderão continuar a
gado à religião falsa, nem é de outra maneira fazer progresso espiritual, talvez até mggmn
objetável à consciência delas. (1 Pedro 2:13-15) participar no ministério de tempo integral en­
Isto usualmente tem resultado num testemu­ quanto prestam o serviço exigido? — Hebreus
nho excelente e às vezes tem silenciado os que 6:11, 12.__________________________
acusam falsamente as Testemunhas de serem i~ 21Que fazer se as respostas honestas dõl
contra os governos. — Note Mateus 10:18. Icristão a essas perguntas o levem a concluir |
19O que se dá, porém, quando o Estado exi­ | que o serviço civil, nacional, é uma “boa obra” j
ge que o cristão preste serviço civil durante |em que ele pode participar em obediência às|
um período como parte dum serviço nacional | autoridades? Então a decisão cabe a ele peran-1
sob uma administração civil? Novamente, os jte Jeová. Os anciãos designados e outros de-j
cristãos têm de fazer a sua própria decisão ba­ .vem respeitar plenamente a consciência deste
seada numa consciência informada. “Nós to­ irmão e continuar a considerá-lo como cris­
dos ficaremos postados diante da cadeira de tão de boa reputação. No entanto, se o cristão'
juiz de Deus.” (Romanos 14:10) Os cristãos que Iachar que não pode prestar este serviço civil, I
se vêem confrontados com uma exigência de Isua atitude também deve ser respeitada. Ele I
César devem com oração estudar o assunto e | também continua a ter boa reputação e deve 1
meditar sobre ele.* Pode ser também sábio | receber apoio amoroso. — 1 Coríntios 10:29; j
conversar sobre o assunto com cristãos madu­ l^CormtiosJL:24; l_Pedr^3jl6.____________|
ros na congregação. Depois tem de se fazer “ Nós, cristãos, não deixaremos de dar “a
uma decisão pessoal. — Provérbios 2:1-5; Fi- quem exigir honra, tal honra”. (Romanos 13:7)
lipenses 4:5. Respeitaremos a boa ordem e procuraremos
20Enquanto fazem esta pesquisa, os cristãos ser cidadãos pacíficos, acatadores da lei. (Sal­
devem considerar diversos princípios bíblicos. mo 34:14) Podemos até mesmo orar “com res­
Paulo disse que temos de “[ser] obedientes a peito a reis e a todos os em altos postos”,
governos e autoridades como governantes,. . . quando estes homens precisam tomar decisões
prontos para toda boa obra,... [ser] razoáveis, que afetam a nossa vida e obra cristãs. Em re­
exibindo toda a brandura para com todos os sultado de pagarmos a César as coisas de Cé­
homens”. (Tito 3:1, 2) Ao mesmo tempo, os sar, esperamos ser possível “que continuemos
cristãos farão bem em examinar o proposto a levar uma vida calma e sossegada, com ple­
trabalho civiL Caso o aceitem, poderão man­ na devoção piedosa e seriedade”. (1 Timóteo 2:
ter a sua neutralidade cristã? (Miquiéias 4:3,5; 1, 2) Acima de tudo, continuaremos a pregar
* Veja A Sentinela de 15 de novembro de 1964, pá­ as boas novas do Reino como única esperança
gina 692, parágrafo 21. da humanidade, conscienciosamente pagando
de volta a Deus as coisas de Deus.
19. Como deve o cristão encarar o assunto quan­
do César lhe pede prestar serviço nacional, não- 21. Qualquer que seja a sua decisão, como deve a
militar, por um período de tempa? congregação encarar o irmão que lida com o as­
20. Que perguntas e que princípios bíblicos aju­ sunto do serviço civil, nacional, não-militar?
dam o cristão a raciocinar sobre o assunto do 22. Não importa com que situação nos confronte­
serviço civil, nacional, não-militar? mos, o que continuaremos a fazer?

20 A SENTINELA — 1.* DE MAIO DE 1996

Fac-simile 296 - Sentinela (AJ 01/05/1996, p. 20.


Veja o resu ltad o d a votação dos m em bros do Corpo G overnante p a ra d erribar a proibição do
serviço m ilitar alternativo, em 1978. Segundo Raym ond Franz, votaram contra a proibição:
“J o h n Booth, E w art Chitty, Raym ond Franz, George G angas, Leo G reenlees, Albert Schoeder,
G rant Suiter, Lym an Swingle e D an Sydlik. Votaram pela m anutenção d a proibição: Carey
Barber, Frederick Franz, Milton Henshel, William Jack so n , Karl Klein. Ted J a ra c z se
absteve”. Nove votos não representavam dois terços de 16 m em bros, e por isso m uitas
T estem u n h as de Jeo v á foram aprisionadas, to rtu ra d a s e tru cid ad as, n o s países que negam
isenção do serviço m ilitar aos m inistros religiosos. Agora a STV diz que já não é pecado, e
qualquer T e stem u n h a de Jeo v á tem direito de p re sta r ta is serviços. Q uem são os
responsáveis pelas T estem u n h as de Jeová que foram p resas e to rtu ra d a s por cau sa das
intransigências do Corpo G overnante? O Corpo G overnante brinca com vidas h u m a n a s
282 PROVAS DOCUMENTAIS
Fac-simile 297
The G reat Pyram id.
Studies in the Scriptures, vol. III, p. 367.
when the typical Isaac came into possession of ali that
Abraham had. (Gen. 25 =5 0 And this 19 4 5 yeais B. c. TRADUÇÃO:
added to the 1881 years a . d . makes the 3826 yeais indi-
in the Pyramid inches as the length of time that must “E quando se pergunta: que começo da obra da
elapse between the typical blessing of his brethren b y the restauração foi marcada para outubro de 1881?
typical seed, Isaac, and the blessing of the whole world
through the an ti typical Isaac, th e C h n st. ______ Respondemos: Nada ocorreu que o mundo pudesse
1 Does the question anse wítE any, what Bêginning õFreih] discernir. Ainda andamos pela fé, e não pelo que
■titution work was marked by Oâober, 1881 ? We answen .
iNothing occurred which the world could discern. Westílll vemos. Todos os passos preparatórios em direção à
Iwalk by faith and not by sight. Ali the preparatory steps 1 grande obra da restauração a partir da data de 1881
toward the great restitution work since the date 1881 are to '
j be reckoned as droppings of the great shower of bless-1 devem ser considerados como gotas da grande chuva
ling which shall ere long refresh the whole earth. That. de bênçãos que dentro em breve será um refrigério
which occurred in 18 8 1 , like that which occurred in 18 7 4 ,1 para a Terra inteira. 0 que ocorreu em 1881, bem
|can be discemed only by the eye of faith in the light of |
| God’s Word. It was the date of the close of the high call-' como o que ocorreu em 1874, somente pode ser
'ing, and hence the date for the berinning of restitution | discernido unicamente pelo olho da fé à luz da Palavra
de Deus. Foi a data do fechamento da soberana
the distinétiou between the call to the dirine nature, open vocação e, portanto, a data para o começo da procla­
during the Gospel age, and the opportunity for restitution
of kuman perfeâion and ali that was lost in Adam, dne mação da restituição - a trombeta do jubileu."
at the close of the Gospel high-calling.*
Another point to be noticed is, the pathway upon which
* Although we had not thought of the coincidence until now, whüe 1881 “foi a d a ta do fecham ento d a
writmg this chapter, it is not a Tittle remarkable that it w u during the
last six months of the year 1881 that F ood f o r T h in e in o Ck&is-
sob eran a vocação”, m as R utherford resolveu
TIAns, a book of 166 pages, was issued, and tircnlated to the eztent m u d ar e ssa d a ta p a ra 1935 (fac-simile 143).
of one millioa foar hundred thousand copies thnnghoot the United
States and Great Britain. Veja com entário no vol. 1, p. 354.
Three items conneíted with that book and its wide and sndden dis-
tribution contribute to mark it as at least peculiar: ( 1) Perhaps no
other book ever leached so laige a diculation in so brief a spoee of time,
or by the same methods. It was distributed gratnitously at the chnrch
doora in ali the largest cities of the United States and Great Britain by
the messenger boys of the Distrilt Messenger Service chi three succes-
sire Sundajrs, and in the smaller towns throagh the mails. ( 2 ) The
money to defiay this expense (( 42, 000) was vohmiarily dooated for
the purpose, withoat soUat&tioou ( 3) It was, so &r as we know, the
first book ever published which pointed out the distimftioa between the EstabUshing the Kingdom. 6í i
high-calling of the Gospel Chnrch and the Restitaticm favo» ior the
world in general, and it pointed out the date of the dose of that high'
calling as Oâober, 1881. latad ent of the power of darkness into the Kingdom of
God’s dear Son.—Col. 1 : 13 .
This svbmisston for over eighteen centuries to the violence
of dominant evil has not been becauae of lack of power oa
the part of our risen, aacended and glorified Lord to pro-
te â his people; for after his resarreâion he declared,—
“ Ali power is given unto me in heaven and in earth.”
(Matt. 28 : 18 .) The exerciseof the power is delayed for a
purpoee. In the Fathei^s plan there was a “ due time” for
the great sacrifice for sins to be given, and another doe
time for the Kingdom to be set tip in power and great
glory to rule and bless the world: and theae were far eoough
apart to permit the calling and preparing of the “ eleã"
Chnrch to be joint-heira of the Kingdom with Christ. The
evil infiuences and opposition of ãnnen have beeajennü-
Udiot the purifying, testing and polishingof thoee "called”
Fac-simile 298 to be members of the Kingdom dass. As with the Head,
Studies in the Scriptures, so with the body, it is God’s design that each member shall
as a new creature be “ made perfeâ through suffering.”—
vol. IV p. 621. Heb. 5 :9-
But now we are in the end of this Gospel age, and the
TRADUÇÃO: Kingdom is being established or set «p. [Onr Lord^l
“Nosso Senhor, o rei nomeado, íthe appointed King, is now present, since Oâober 1874, |
[A. B.,[^cõrdmg to”tfiêtõrtimõny~oFfhêpn^êfe/to tEose
já está presente, desde who have ears tohear it: and the formal inaugmation of
outubro de 1874 A.D.". his kingly office dates from April 1878 , a. d . : and the
first work of the Kingdom, as shown by oor Lord, in faia
Depois a STV m udou essa parables and prophecy (thegathering of“ his eleâ"), is now
“p resen ça” de Cristo p ara in progress. “ Tlie dead in Christ shall rise^&3/,” ezplained
the Lord through the Apostle; and the rerarreétion of the
1914. Veja com entário no Chnrch shall be in a moment.* Consequently the Kingdom,
vol. 1, p. 333; vol. 2, p. 24, as represented in onr Lord, and the sleeping saints already
cuja citação é do prefácio litted and prepared and foand worthy to be memben of
do vol. 2 de Estudos das * Vol. in., Ouqp. & ,
Escrituras , de 1897.
Diversas Mudanças Doutrinárias
283

200 T e st e m u n h a s d e J eo v A — P r o c l a m a d o r e s d o R e in o d e d e u s

Ajuda ao próximo
A reverência aos deuses girava em torno da vida social e cultural do Im­
pério Romano. Visto que os cristãos se abstinham de participar de qualquer
coisa que fosse corrompida por deuses pagãos, o povo considerava o cristia­
nismo um insulto ao seu modo de vida; e, segundo o historiador Tácito,
os cristãos eram considerados odiadores da humanidade. Revelando espírito
similar, Minúcio Félix, nos seus escritos, cita um romano que disse a um
conhecido cristão: “Não vais a espetáculos; não participas de procissões . . .
detestas jogos sagrados.” O povo no antigo mundo romano pouco compreen­
dia os cristãos.
Da mesma forma hoje, as Testemunhas de Jeová não são compreendidas
por muitos no mundo. As pessoas talvez admirem as elevadas normas morais
das Testemunhas, mas acham que estas deviam fazer parte do mundo que as

Práticas que foram


abandonadas_______
ÍEífa foi a sua última c e le b r a i
| çio do Natal n o Betei de |
| Brooklyn, em 1926. OsEstu-1
I dantes da Bíblia chegaram a i
reconhecer aos poucos que
I nem a origem desse feriado I
| nem as práticas associadas |
| com ele honravam a D e u s . |

\~Por m uitos anos, os Estudantes da I


Bíblia usavam uma cruz e coroa
com o insígnia para os identificar, e
esse sím bolo achava-se na capa da
“Watch Tower” de 1891 a 1931.
Mas, em 1928, sublinhou-se que
não um sím bolo decorativo, mas
sim a atividade de alguém com o
testemunha indicava que ele era
cristão. Em 1936, apresentou-se a
evidência de que Cristo morreu
numa estaca, não numa cruz
| com duas vigas. _|

Fac-simile 299
Testemunhas de Jeová - Proclamadores do Reino de Deus; p. 200.

Mais duas m udanças n as crenças da STV. A cruz dentro de toma coroa é ainda hoje símbolo do
ocultismo. Compare com os faosimiles 247, 263, Veja comentário no vol. 1: pp. 118-121, 378-380.
284 PROVAS DOCUMENTAIS
Fac-simile 300
258 A VERDADE Q UE CO N DUZ A V ID A ETERNA Verdade Q ue
explicitamente que são ateístas. Não obstante, Deus Conduz à Vida
permite que existam. Não poderiam exercer nenhuma Eterna (A)
autoridade se Deus não o permitisse. (João 19:11)
£ se Deus permite que rejam, por que interferiria p. 158, § 4.
qualquer cristão em que o façam? Mesmo quando al­
guém nâo concorda com o que o govêmo faz, por que
participar em distúrbios ou ter parte na desobediência
A STV m udou essa
civil, tentando impedir que o Estado cuide de seus crença. Com pare
negócios? Quem o fizer terá dificuldades, não só com com os fac-similes
o govêrno secular, mas também com Deus. Conforme 279, 284, 288.
diz Romanos 1 3 : 2 : “Portanto, quem se opõe à autori­
dade, tem tomado posição contra o arranjo de Deus; Veja com entário
os que têm tomado posição contra êste receberão um no vol. 1, p. 369.
julgamento para si mesmos.”
| 4 ® uma boa coisa mostrar o devido respeito peÍõT|
| govêmo e apreciação dos serviços benéficos que executa, i
. Todos nós temos boa razão para nos alegrar de que
I os governos sob os quais vivemos provêem estradas I
| para viajar, escolas para instrução, proteção contra o |
| fogo e inspeção de alimentos. Os tribunais e a proteção .
contra o crime são também de grande valor. Nestes e '
I em outros assuntos as "autoridades superiores” mostram I
| ser “servidores públicos de Deus”, provendo serviços |
| que beneficiam o seu povo. [Portanto, quando se requer
de~nSs que paguemos todos êstes serviços públicos por
meio de impostos, faremos bem em lembrar-nos do texto
que diz: “Há, portanto, uma razão compulsiva para
que estejais em sujeição, não sòmente por causa dêsse
furor [em punição dos violadores da lei], mas também
por causa da vossa consciência. Pois é também por isso
que pagais impostos; porque êles são servidores públicos
de Deus, servindo constantemente com êste mesmo
objetivo. Kendei a todos o que lhes é devido, a quem
4. (ft) Que benefícios nos provêem os governos? (b) Que can-
oeito devem os cristão» ter sôbre o pagamento de Impostos?
Diversas Mudanças Doutrinárias 285

A M » ....M i H E R A L D O F C H R 1ST S J> RE SE N C E. 131

abows tbat neitber the Jewa nor tbe beatben do ali A nstver . W hen tbe Apostle fty s ( I Cor 1 1 - 1 3 >
thin gi in harmony with the divlne l»w, nor ema tney,
" N °,ü W* “ *,lhT? “* h * *!“ » [«■ aatbrôugh
because of inberlted imperfeâions. Hence, neitber an obscured g la ss]. but the» face to face; now I k u ô .
the Jewa nor tbe beatben would be justiBed under the in p a r t b u t then thall I know, even as I also am
Law. God, however. haa provided through Christ known, be undoubtedly induded in the fnture
■ justi&catlon, under tbe terms of tbe New Covenant, knowledge the recogsition of frienda, even aa be real-
wbicb n c m e i and forgives whatever ia not wilful ata, ized bimself already known of God. I f weVre to be
on the part of both Jewa and beatben, wbo recelve partakers of “the divine nature” and inheritora of ali
Chrlat, and througb hia merit. T h n s it 1* that God things, we must expeA to be acqualnted with the be-
will juatify the heathen tbrough faitb — not ali the ings who form a considerable part of our beritage for
heatheu, but ali the beatben wbo w ill exercite the a thousand years aa weli as with o u t assodatea in that
faith when the koowledge of Chriat «hall reach them, inheritance.
in G o d ’a due time. Qvtstion. W ere not the Psalm s inapiied apecially
Q u a tim . I was anrprised to note your advlce to for aong Service; and is it not therefore improper to use
any who mlght be drafted into tbe army. W onld not otber bym ns?
jo u r advice aeem iike eompromiring to t w id trouble ? A ntw er. D avid's thought in writing tbe Psalms
Ans-wtr. I t i i proper to avoid trouble in a proper may have been mereiy tbeir use in aong; but tbe Lo rd 's
manuer. It is proper to compromise when no firinci- objeét was to give p n p k te y to assist bis people of a
. is jnvolved. a» in the case mentioned. j"f?otice tbatllater period. See what Peter zays on this subjeA.
É ere is no commanaPiiTthcHEfoTpurês against milittry] ( í Pet. j : i o - i j.) Otber prophecies of tbe Old Testa-
rvIceJpüÊêJienceTõ a ^ ã T T w o u ld T e n jin a T is^ o u r ment are written in poetiesi form, particniarly Isaiah
Lo rd 's words, " I f any man compel thee to go a mlle, and Jot>. Onr Lord qnoted from botb, as did also hia
go with him twain.” The government may compel apostles, and showed that in some of the Psalm s David
marchiog or drilling, bnt cannot compel you to kill typiSed the Lord.
tbe foe. Y ou need not be a eood markjman. W hlle some of the Psalm s seetn to ns very suitable
Qucttion. Von snggesfed in a recent W a t c h for singlng, otbers we regard as less appropriate than
T otre u that, if drafted and in the army, we need not bymns of praise of tnodern date. W hen tbe apostles
aboot to klll. W ould such a conrse be rigbt ? W ould sald tbat we sbould aing “psalms and bym ns and apir-
it not be fraudulent ? itual so n gs" (Eph. <1:19 ), he recogaized a distinAion
A n tw tr. No; it wonld be quite rigbt to shoot, between the three kinds of songs and commended ali.
not to klll. Y o u forget, perbaps, our provisos, wbicb W e belleve it is safe to follow bis inst ruétlons, remem-
were that w eezplsin our conscientiousscruples against bering the InstruAion, " B e not wise above wbat is
war, and seek to be ezcused; if not ezcused, that we written . ’ 1 However, on this anbjeâ we belleve eacb
aeek uon-cotnbatant positions, as curses, etc ; but if one shonld follow his own cooscience. Doobtless tbe
comptlltd to go a mile or mauy miles as a soldier, we Lord accepts the offering of song, whatever its form,
stilí need not kill anybody. so long as it comes from tbe heart,— just as with prose
Quetfion. W ill we know eacb otber in tbe K in g- prayers; for bym ns and psalms sbould be regarded as
dom? nnion or concert prayers.

EUISHA DOING RESTITUTION WORK-


------A to . 14. — 2 Kixt.x ^ : 2.V 37.-------
" C «M iliv liu rtlc n u p o n th e L o r il, n r n l h c t h a l l B u s lftin t h e c . " — P « a . 5 5 : 2 2 .

fc*| L I S H A did receive a donble portion of E lija h 's and who seek to understand tbe W ord of the Lord,
— • spirlt, or power. N o t only did Jordan part need, as the first feature of restitutionblessings? W ill
before him, in obedience to his faith ánd at the atroke it not be tbat something shall be put into tbeir mess
of the mantle, but otber important -works followed. of pottage, that will destroy its poisonoua error», and
Corning to a achool of the prophets, tbey found tbat make it health-givlng, nutritioua ? Snrely tbe peoples
in preparing the dinner of vegetables aomething bad of civilized lands have G o d ‘s W ord in their bands, and
fotten into the stew wbich tbey recognized to be poi- its contenta are good and nourishing and bealtb-glv-
aonoua, and the dinner was spolled; but Elisha miracu- ing; but some of the theological cooks have uninten-
loualy antidoted the poison, and made the dinner tionally added dcxftrines of tbe E v il One so that it is
wboieaome. A gain , the people of Jericbo complained made to the people a poisonous dinner, injnrlons, aa
tbat tbe fonntain of water wbich supplied them was represented in the varíous creedsof Christeodom. A n d
brackish, and he bealed the waters so that the fouut- what does the world in general need more than tbat
ain became known as tbe fountaln of Elisha, and tbe the springs of the water of life (wbich have become
place is so known to-day. corTupted and brackisb, through false tbeoTies and
Tbese m ay be considered as typical of tbe restltu- misinterpretations of tbe divine W ord and plan) sbould
tion worka whicb the EtUha class wiliintroducetothe be corre^led, bealed, made aweet and pure and refresh-
world. W bat do people who are religlously disposed, iu g ? A nd sucb restitution work will bc accomplished,

Fac-simile 301
W atchtower (The) 01/08/1898, p. 231.

TRADUÇÃO:
“Observe que nenhum mandamento existe nas Escrituras que proíba o serviço militar”.

E ssa n o rm a foi m u d ad a [fac-simile 287), Veja com entário no vol. 1; p 367.


286 PROVAS DOCUMENTAIS

ISO Z 1 0 N 'S WA T C JI TO W E R A K D A lit M I lK V . P i,

ordained of God,” we are not to underatand the A|io«- W s are aoldiera in another array, whicb ballles not
tle to hitan that they are endoraed by God, nor that with carnal weapona, and whoae coa teste are from an
their deciaiona, rulee, etc., are approved by him or are in •ntirely different standpoint and in an entirely differ-
harmony with bia ruim and lawa. The A|>osile’e inli- ent apirit. fThere could be nothing againsl our con-"|
malion maans aim ply that in divine providence thinga [üeieners in going into lhe army. ^^^íe^pver we would 1
arr aa they are, and our God, who knowa ali the cir- ■ go we could take the Lord with us, the Caplain of our <
eumatancea and conditiona, permita them to be aa they ' salvation, and wherever we would go we could find |
are, though he oould overthro* and overturn and aub- [ opponunitiea to serve him and hia cause. [~IT itTcame
atitute his own K in gd o m of righteousneas. Neverthe- to ttie point ofüãttllng we aboveTtl õtbers need have
leaa, this ia not hia plan; but rather for th» time being ho fear of daath, but we, aasuredly, would be obliged
be permita the kingdoms of thia world, whoae ruiers to draw the linè when oomroanded to fire, and we could
are under the prinoe of thia world, and largely blinded not, in harmony with tbe divine program, fire upon a
by hia deceptiona, to take mttch their own courie— fellowcreature with the intention of taking his liftr. I f
auhject only to certain limitationa by which the Lord we fired we ahould be obliged to fire either into the aii
hinders Satan and any of hia miaguided dupes from or into the ground. A li thia army Service would come
doing real injury to the best intrreaU of the Lord’* in under this heading, " Render to ali their dues."
people or to the thwarting of the divine plan. H is d i­ The governor of thesixte haa tbe rigbt, under tbe lawa,
vine power overrules the wrath of man and malte; it to to call for and to eonscript, if necessary, soldier? for
praise him, and the remainder, which will not accom- the défense of the state and of the nation ; and if auch
plish anything of good, but which would be aubversive requitilion be enforced upon us we must render our
of the divine arrangementa, he will reatrain.— Paa. dues and take our share in the trials and difliculties of
76 : 10. the aervice, whatever they may be. The Apoetle, how-
“ Iiender, therefore, to ali tbeir d u e s "— to ali men ever. atipulates more particularly what he means by
aa well aa to ali rulera— in financial an well aa polilical dues, showing that he doe» not mean that we rire it to
mattera. ■ A great mistake. we believe, is being made others to vote, to participate in political strifes. He
along thaae lines today. The general eentiment amongat had particularly in mind the paying of tribute, custom,
Chriatian people ia that Chriatian cititenahip impliea fear, honor, to whom these are due. Triíiute wa» lhe
engaging in political atrife— and endeavoring to deter­ tax páyable by a aubjecl nation to the principal power,
mine who thall be the ruler*, atriving to better the as, for instance, by the Jewish nation to the Koman
lawa and have them obeyed, and putting forth efforts E m pire while ita vassal. Custem is a tarifT duty, ortax,
10 oppoue.and rebuke bad lawe. It will be noticed that levied in one form or another for the aupport of Gov­
the A postle givea no auch advict. On the contrary, he ernment, by a tax upon importe or exporls or b r direct
•laewhere declares, “ Y ou r citizenahip ia in heaven.” taxation. Fear, or reverence, is diffcrentiated from
(I*hil. 3 : 20 , K. V . ) W e are atrangers and foreigners honor, or rospect, in the sense that it may be the duty
in the kingdçma of Uiia world. Our Kingdom ia yet to aalute an officer or representative of tbe government,
to come ; it ia promised, and we are praying for it, by baring the head or bowing the knee, or otherwi.«e,
“ T h y Xingdom come ; thy will be done on eartb,” thus showing him honor or respect, not necessarily as a
and we ara expecting it ; but meantime, aa foreigners, man, but aa an officer, regardless of his peraonal char-
“ not of thi» w o r ld " (John 18 : 36 ), it ia our busineca acter. Tbe fear tbat ia to be rendered is in the sense
to render obedience tolhe lawa, cuatoius, uaage?, ofthia of obedience, aa we elaewhere read, “ Fear the judge.”
world, in ao far aa theae do not infringe upon our con- The commands of the judge or court are to be obeyed
acientioua obligationa to the Lord and the truth ; but — whatever othera migbt be diaposrd to do, Christians
thú doea not mean that we are to become partiz|»]a in are never to be ibund in contempt of court, but are to
political atrifea, and contentiona amongat men. Letthe obey ita rules to the very letter, whether they convider
world elect iU own rulera in whatever way it aaea beat; them justor unjust, becauae the judge is lhe repretent-
we p ul up with whatever itprovideawiththankfulnees, ative of the law, and God permita the law and tbe
"With gratitude to God for whatever may come, with the judge, and commands us to be subject to whatever he
realization that he w ill guide and care for Ua under ali permita. If, therefore, aa our Lord explained, some
circumatancea, and that in any event our higheat inter­ one «hall su e u s at the law, and take away our coat, or
net* are being conaerved. Obedience to the lawaof the if it include our doak also, ali that we bad, we are not
land m ighl at aom« time oblige ua to bear arma, and to resist; we are to be obedient to the powers tbat be.
in auch event it would be our duty to go into the army, Thia doer not mean, howerer, that we shall wíllingly
if unable in any lega] and proper manner to obl&in ex- aubmit to the coat or cloak or other articles being taken
emption, but it would not be our duty to volunteer. ítom ua illegally or unjustly wilbout process of law.

Fac-simile 302
W atchtower (The) 15/04/1903, p. 120.

TRADUÇÃO:
“Nada deveria perturbar nossas consciências ao alistar-nos no exército.
Aonde quer que fôssemos poderíamos ter o Senhor conosco" (fac-simile anterior).

Veja comentário no vol. 1, p. 367.


Diversas Mudanças Doutrinárias 287

ZIO /TS WATCH TOWER ANX>


1‘rkah ainl llaslm , On one dil> from hit palace Sargan that s remnant did aot make this mistake. though they
teIU tbc story of lhe capture of Samaria. The Tajíor were fcw. This remnant already received a blessing in
Cylindei. fuund in Nincveh in 1 ( 30 , and now inthe Brit-
the present life and are to have a still greater sharc in thé.
tth Muscüin, dcscribes Scn»acherib's tonqwM of Judah in
lhe time of Heaekiah. The stone fecords of Assyrian.his- favon of God in the cotaing age.
tury, called (he * K.ponyni Clanon.' diseovered in 186 1 , in Similarly nominal-'spiritiial .Israel has neglected the
Ninevéh, l>y Sir Henry Kawlinsnn, help usto gain a more counsel of thii Golden Text, and, initcad«f having the
esact knowtalge of the datn of thia p e n o d " Ixtrd first, has been dispoted to forget the Lord and to
Out Golden T M I, which constitutes the caption of affiliate with the world, to seek worldly Javer and' co op-
thii arlii lc, rontains a valuable thought for any occasion, eration. Fear to displease the world has laigely coótrolled
Iwt onc esfiecially suited 10 thia rcview. Ixmking at the Churchianity; desite to have the world's favor and ap-
history «< <**d‘s earthly people, Israel after the flesh. n proval has appsrently been more importam before the
ein rratlily see thai ali of their diflfícullÍM and faílures to mind of Churchianity than tbe approval of the Lord and a
atlain to the lilessings that were before them, were closely fear of the los« of his favor.
awociairri with neglert of the truth set forth in our Golden A s a result we see today worldly custonu in the pro-
Text. They did not sufficiently saoctify the Lord God fessed Church of Christ, and note that these worldly eus-
in their heatis and let him be the only fear and only dread tom* have drawn inio the nominal Church, as they were
— fear to displease him, dread 10 come under his reproof. intended to do. Urge nnmten of the world, unjustified,
On the rontrary, they were prone to forget the lxtrdand unsanctified, “tares,” and that these now quite overwbelm
ali the blccsinip and mercies they had received from him the few who are loyal to the Lord and the spirit of his
and the obhcationi they were under to him. Truth. Nevertheless there is today, and has been ali
They forgot, .too, that a part of the Covenant enlered throughout the Gospel sge, a 'iittle floeli," a ‘ remnant,"
inio betwecn the Lord and them was (hat if as a people whiih did indeed trust the Lord, and which did
they wouUi honor him and serve him he would- blen and imleed sanctify the Lord God in their. hearu and
honor them, bui if as a people they rejected or neglected make him alone their fesr and him alóne their dread
him, they were to have special disciplines and corrections. — fear to displease him. dread 10 lose the Jight of hiskind-
Their ncglecl of the Ijord, their seeking without the I>ord aess, his favor. We trust, dear friends. that the majority
to establish themselves and to have the tssisu iin and co- of those who read these words are of the latter class. If
operation. and tu adopt thé manners, costoms, etc., of so ali things are working together for good to iuch, be­
foreign nstions, sll these were a part of their failure to cause they love the Lord and have been called according
properly wonhip the Lord and serve him alone. How to his putpose, and are seeking to make their calling and
great was their mistake I ' And yet we are to reniember election sure by so ruaning as to obtain the priie.

“ T H E P R lN C B OF P B R C E ."
—-IUM H 9: 1 -1 —DSCSNSE» 15.——
GêUttn T<xt:—‘//11 Mim/ ti lUtf r mtíeJ W*m4tr/ul, , U*gkty EwrrímitingAmtAer, Pnmt mf K

j VI'.N thoiigh Christmas dayis not the real snniversary of the princi|ial districts of Ephraim; and Isaiah, prophet-
of our Ix>rd's birth. but more properly the an- ically looking from those dçsolated lands of his time, un­
nunciation day or.the date of his human be der the guidance of the holy Spirit, points out lhat in the
gfttint! (Ijik f 1 : i t ) . neverlhelets.IsíncêTKecêlêFraiTõn õTj latter time a great blessing is coming to those yery lamb.
[our U u l \ liirth » nol a niatter of divine appoinlment or It was centuries after lsaiah's prophecy that our dear
, injui.ciKiu. but merely a tribute of resi<ect to him, it n | Redeemer appeared atnong men and spent most of his
Inu*. neceviarr for us to quibble iiarticularlj^aboiit the date. 1 time, did most of his mighty works, and performed most
I We m») as well jom with the civilized woild in celebrai- ' of his mighty mirarles in these lands of Zebulun and
ing tlie grand event on lhe dar which the majority ceie- | Naphtali, called Galilee, which in the time of Isaiah had
|brate— “ Chnstinas d«y." |The lesson for tfiê”occasion is been denuded of its Jewish population and had been set-
a most happy choice, fitting well to the series of Icssons tled by Gentile emigranu, “ Galilee of the Gentiles.”
it follows. Subsequently these Gentiles gathered more particularly in
The first verse seems much. better translated in the the vicinity of the city of Samaria. and became known as
Kevised Version, thus: “ But there will be no gloom in Samsritans, and, noting the hopes of the Israelites, wete
her that was in anguish. In former time -he brought into indlned to claim a ceruin share in the blessings belong-
conlempl the land of Zebulun and the land o f Naphtsli, ing to the people intò whose lands they had been intro-
but in the laiter time luth he made it glorious, by wsy of duced. The Jews, however, disowned them as being
the aea, beyond Jordan, Galilee of the oations." The still- Gentiles, and would have no dealings with the Sa-
Prophet iienned these. words prubably shonly after the maritans, as the A|iostle [iointed out.
ten-tribé kingdom known as Ephnim had gone into cap- Our Lord himself instrueted the aimstles 10 go not in
tivity to Assyria. Zebulun and Naphuli were tbe names the wsy of the Gentiles nor into any city ot the Samari*

Fac-simile 303
W atchtower (The) 01/12/1904, p. 364.

TRADUÇÃO:
“Visto que a celebração do nascimento do Senhor não é matéria de ordenança divina ou obrigação, mas simples­
mente um tributo de respeito a ele, não nos é necessário sofismar sobre a data. Podemos muito bem alegrar-nos
com o mundo civilizado na celebração do grande evento alusivo ao dia que a maioria celebra - o dia de Natal.”

Veja comentário no vol. 1, p. 380.


PROVAS DOCUMENTAIS
288

C ON GR E S S E N ACT S C O N S C R I P T I O N LAW
PR O V ISIO N M A D E F O R E X E M P T IO N IN C E R T A IN CASES
Rrttdrr thcrcfore unto Cafiar tÂt iktMffs which are Cattar',r, and unto God the ikwgj that are G ofi. — Afatt. 22:21.
EADEKS 01' T ms W atcii Towaa through- here saying u not speoktug ogahist the Goventmthi; but, on
out the country ha\e* been inmiinng abõut «he contrary. we arc calling aiitniion to the right and liberty
MiJitary conscnptioo *n the United States. (he Goverument recognite» aod guarantees.
We have promised to poblish a statement aa Thank God for the privilege of .living In the United
iood as couscription should become a reality States I While we ali rccognizc tiiaí it is not a perfecl
l»y law. TI»»* is our íirst opportuitiiy to do ao. government» yet it U Üie best of ali carthly government»
Ali true Christians are law-abtding ciii- Every one who tives ««der the flag of tite United States
setu, bccaute the Scrtpture» command tliem should be loyal to that Government a» against ali carthly
ao to bc. (Romana 13:1-U.) but God*s law» governments. No citixen of this country could be a Chris­
are higher tlian the laws of human institu- tian and do violente to the Government of the United
tions. "For as the heavens are higher than States. To be loyal to the Law of God he must render
the canh, so are My ways higher than your unto the United States Government everything that ís not
wayc, and My thoughts (laws) higher than your thoughts in contravention of lhe Divine Law.— Romans 13:1*9.
(law»)-" (I saiah 64:9.) Where the laws enactcd by man D U FLA Y 1N G T H E A M E R IC A N F L A C
are contrary to the lawt of God. then it is for eaeh one
lo govern himself by his own conscience as to wheiher Suppose the city or atate official» ahould issue an order
or not hewiU be controlled by the law of man or by the requiring, or even requesting. tliat ali persons display the
law of Jehovah. Jesus, the great Master-Teacher, made American flag. What chould we do? We answer, we
dear the duty of a Christian under auch circumstances, when think it would be right to display the flag in obedience
Me satd: “Render therefore unto Caesar (civil governments) to such order or request. The American flag was adopted
the thíngs that are Caeaar's, and unto God the things that as an embtem of liberty. It is the nationat etnblcm. While
are G o d V some have insisted that it now represents war, this is
The law of the land commands that man shall pay hardly in keeping with the fact». It may represent war to
faxes upon his oroperty for the support of the Government; those who desire war. but to those who love liberty and
ihat no man snall do injury lo the person, property or peace, the flag reprc«cnfs liberty and pcace. However that
reputation of his neighbor; it declares that every man is en- may bc. the displaving of the American flag ean do mjury
«Jowed with the inalienaMe rights of life, liberty and the pur- to no one. l i commandcd or rtquested to di&play the ttag.
suit of happiness, and that none shall interfere therewith. it should be done, out of respect to the Government under
These laws of man sliould be obeyed, particularly by Christians, which it is the priyilege oí Chri>tians to Üvç. If an Ameri*
but lhe Christian is governed by even a higher and nohler law. can was Che guest of the Britúh Government and was r«-
God*s law provides, *'Thou slialt not kill; thou shalt quested to display the British flag and refused to do aot it
not sieal; thou shah not bear false witnes»;" etc. (Romana would be showing disrespectato the British Government, his
13:9.) Jesus said. “Ali they that take the sword shall pertsh host. If a Christian, who is an alien amongst ali earlhly
with lhe sword. ** (Matthew 26:'>2.) “No murderer hath governments, should. while journeying amongst them, be
«ternal life abiding in him." (1 Jdin 3:15.) “Follow peace requested to display a flag of the country whose benefits
-wilh ali men, and holiness, without which no man «hall he ia enjoying. and refuse to do so, such refusat would
aee the Lord, (Hebrews 12:14.) God » law not only com- be failing to show the proper respect to such government.
mands to refratn from doing evil, but His law gpv^rning Recógnizing that the Government of the United States has
«he Christian sayt: **As we have opportunity let us 4o been the special refuge of Christian people from intolerable
good unto ali men, especially unto them who are of persecution; that it was founded as an asylum of religious
the Household of Faith.'*— Galatians 6:10. liberty and frtedom oí S|>eech, every one in America should
War is for the very purpose of taking human life. It take pleasure in displaying the American flag— especially
is tegaliied amongst nation» on the ground that it is neces- a requested so lo do. 11 dori not mean that by putting
wfien
aary. It is not needful for us to discuss whether or not »JLBâÇJ vourhguse vmj -wfiuü_»aiU t o r o wgr^
lhe
II4C world is justified
WUI IU •• inl thia
| U1IIIICU W lllll position. VWI
Our UUIJ
duty »•
is IU
to IVUK
(ook — the
I .. s~ U{ce -- —Beihcl
-- --- .Home
--- was establtshed, m IR or
OIlC ttd fif
at it entirely from the Christian víewpoint as related to Urawinp Room <there has bem kept a smaH bust of
Christians. Voluntary enlistment means a volunlary agree- I Abraham Lincoln^ with two American flags displayed about
ment to take human life under certain conditions, those deemeo entirely proper, havtng m mi
eing whenever the commanding officer shall di-
«onditions being what Mr. LiiKoln did for the Govemment and for the
rect lhe uses of weapons against the opposing army. ln> JES9EÍS. °' VPitw and ja thisJwe sce nõüung ín-}
nlistment, or ConKription, means
voluntary enlistment, ........ that
..... one_ is Lggna^ieiy^^ .wilh -t^ gmstian
-----------s------
Qti'v.L
- ______
^ _ (tl_f _____1
_______
required to take human life If the eondition arises. The . *lw 5ixly»lihn Conjjrw, now m session at Washington,
world of mankind in general ean, with a dear conscience, *l*t P****d a law providing for selecthre draft into military
voluntarily engage in war, Many who claim to be Chris* service of the United States of ali men between certain
tian» can also engage ín war without doing violence lo their age*. Section I I of said Act provides:
conscientes, while other Christians would grossly violate their "&«eh i r i f ! shall be U scd u^oii liaM ily to m l i u r r M rv k c « f stl
consciences should they enter an army tor the purpose oí • i» eljiitsi, pr Mlt H'soa« aot alien imbíci wfco luve j«.
tlw » «ntentlon lo b teeme eitisens, W tween iK« a ir * • ! f l and
engaging m carnal waríare. 30 jrcart, m d ih ttl U k t pltcc «nd bc <ntlntaln«d « a o tr w eli ru u *
St. Paul, lhe witness of the Lord, plainly sttte* to lhe laiiens aa the P n itd * M m *y w t i e n b t »9t ímwmSM(iii with t lx s«n»s
Christian: “For the weapons of our warfare are not carnal, • í thto Ae*. Q m o i fer tbe M versl States. T m ite rie s . a n d tfic
Dictrici, of C etaabia, « r n U í i í i i o m tb^rvaf, riu ll be deteraim ed ia
but mighty through God to the pulling down of strong- fro p fln m n lo tb« M p ilu lM tb c rc o f m iU M e le r a iS u r * n r v ic t , m
holds.''—-2 Corinthians 10:4. sfcown b r ib e p n v ià tá f«r b e m n ."
The fundamental law of the land recognites that every This provision of the Act means that the President of
<msn may exercise liberty of conscience. In suhstance, ii pro* lhe United States may bv selective draft call lo arms ali
-vides that every man may choose his own religious belief male citizens of the United States, and ali «nale persons
and may worship God aceording to the dictates of his own not alien enemíes who have declared their intentíon (by
•conscience. To worship God means to render full obedience taking out what is known as MFirst Papers**) to Mcoène
to His holy will. To obey His will means to be govemed citzens of the United States, between desígnated ages;
by His law. Good men niffer as to the meaning of God\ nnd that he has power to compet ali such to respond to
law, and hercin is where the law of lhe land justly reeog- ««eh call
niies that ’each man shall be at liberty to exercise his R E C IST R A T IO N F IR S T
eonacienttous relígious eonvictions. For the purpose of enabling the Government to know
Then we say, Let even» man who can with a elear con­ who may be called into such servke, tha Act provides for a
science 0o to war, do so. With equal force we say that every registration as foliows:
man whose religtous convictions and betiefn are against war, , r S 4®*.** Ali MfWBi Usblc «• M lHury scnrlcc under th e p r e v is ta s
or partkipaiion therrin, should be at liberty to exercise his • í 181* A rt shsii be n U t t t to jrg U ttttie n Ia fccardanee «r»tb rwnilã*
conscience and thtrefore to request lhat he be relieved from téoA* «• b* prfaeHbed by the and «po« nroclaw iiioii h r
t w P retid en i #r «cher M blle n « l r e by |iip #r sw bis direetlea
the obl^ation to bear trms. The Omirrcss of the United lhe thne and pf»«e H *i>eb )( «btfl be tbe d v lr
States Is govemed by the fundamental law of the land. • f every aueb person lia Mc t# miHisry servlee a n ittr ibe flnHrUM i
«nd Mtinf at the agent and servant of the people, has rec- aereaf *• WiascU l a r and m m n i le rM iM riilM u nder tb«
i f this Aei i and evarv aoeb p tffe
trfe n tlable
Usble tnt« m
w lftiery
lniary ieenrke
ogniied the right of man to exercise his contckntious r«-
liflous convictions against «ngaging In irar. So what we are r
Sh»U b et deeMM te have a e tk e ã f ib ibee requtfeiàeme
requteeweftte eeff (M
ibJ»i Aet
Aet imm » «be
a f sald prür1**âtioii e r echrf «Miee se ale ra w ld g w n h*

Fac-simile 304
W atchtower (The) 15/05/1917, p. 150.

TRADUÇÃO:
“Desde que a Casa de Betei foi fundada, num canto da sala de visita tem sido preservado um pequeno
busto de Abraham Lincoln, com duas bandeiras americanas hasteadas sobre ele... Nada vemos de impróprio
com o dever de um cristão”.

Compare com o fac-simile 277. Veja comentário no vol. 1, p. 373.


Diversas Mudanças Doutrinárias 289

t^ W A T C H t o w e r
truc, that wonld be an admiasion on God's part that ahead and «urely running ahead of the Lord and is
hm Word needa eorroborativo proof and i» therefora thereforo presumptuou». H , who teaehos that which
iimufflcient in itaelf. If his Word nmda corrobora- ia not found in the Word of Qod » not tcachina
(ir* proof, than th* statement in the Psalmn, that hia “ good things”. •
Word 1» the goide for hia ehildren, oould not be truo. ••Before the giving of the holy «pirit (John
]f hia Word ia sufficient aa a (lid a for hia ehildren, 16:13) and for the manifest purposc of eatablnhing
then oorroborative proof of hia Word ia «upcrfUtou*. the faith of hia diaciples Jesus causrd them to are a
«od doas not do superfluous and anneeeawry thing*. viaion of transfigurai ion in the mountain. After th*
It belittle* hia written Word to n j that it needs eor- giving of tho holy spirit at Pcnteeost tho apoatlc*
rnborative proof. The Scripturea lay down the rulo did not rely ujion the evidenee fumislied by that
that the man of Qod ia made perfeet by knowing and viaion. They loofccd to and relied upon the Word
otieyiitg the Word of God. (2 Ttut. 3: IS, 17; John of God. whirh they then undcrstood. Thia provva
17:171 Therefnre it waa propiietieally written for that ali members of the new creation munt do like-
tlie bonefit of tho fhild of God: "Thy word have I wiae and rcly upon tho Word of God, u it ia written t
liid in mine heaii, that I might not «in against thee. ‘‘We have aluo a more aure woril of prophcey;
1 will delight mjmclf in thy statutes: I will not for- whereunto ye do well that ye take heed, aa «into a
get thy word. 6o ahall I have whcrewith to anawcr light that ahitielh in a dark place, untit the day
him that reproacheth me: for I tn u t in thy word. dawn, and the day atar ariae in your hcarts.”—
Kor ever, 0 Lord, thy word ia settlçd in heaven. 2 Pct. 1:19.
Ordcr my «tepa in thy word: and lct not any in- 11 God has eaiiscd hia light to «hino upon hia Word,
iquiiy have dominion ovor mo. Thy word ia very illuminating it for the guidauec of hia people.
puro: thereforo thy servant loveth it. Thy word ia Whataoever thinga he eauscd to be written in hia
true from lhe beginning: and every one of thy Word are put there for tho bonefit of the church.
righteou* judgmenU cndurctb for ever. Let my ery (Rom. 15:4) Thereforo Paul, instrneting those who
como near before thee, O Lord: give me undentand- would be teachers in tho church, aaid: " Holding
iug according to tliy word. My tonguo ahall speak faat the faithful word, aa he hath been taught, that
of thy word: for ali thy eommandmenta aro right- he may be able by aound doctrine both to exhort and
eouaness."—Pa. 119:11, 16, 42, 89, 133, 140, 160, to eonvinee the gainaayera. ” (Titua 1:8) Ho who
169, 172. rcliea U|>on the mcaauremcnta of the pyramid ia not
“ It wa* Jehovah who aaid: “ So ahall my word able to “ eonvinee the gainsaycra”, and oapccially
be that gocth forth out of my mouth: it «hall not rc- when he producea meaaurementa and attaehcs impor-
tum nnto me void; but it ahali aerompliah that which tant eventa thereto and these eventa do not como to
I ploaae, and it ahall proaper in the thing whercto I piun.
acnt it.”—Iaa. 65:11. '• Ia it not paasing strange that if God intended hia
“ The burden ia upon tho devoteea of the pyramid chureh to bc taught by the meaaurementa of a pile
of flizeh to ahow from Uod's Word that he had any- of atone ncither .Irsus nor any of the apostles haa
tliing whataoever to do with the building of that onc word to any ahout it, but, on the contrary, em-
atrueture of «tone. I f tbey make the proof, thcn phaaizc the ncrowity of adhcring closoly to the Word
they «how that th* Word of God ia inanfficiont If o f truth and unselfishly serving itt If, therefore, God
they fail to make the proof, thcn th* great pyramid did not intend his church to be taught by, of and
ahould be put out of th* mind of every one who concerning the great pyramid of Gizch, thcn to teaeh
aervea God. The fneta are, however, that nowhero it in the church is a waato of time, to say the lcast of
in the Word o f God ia the pyramid oi Gizeh cither it. It is more than a waste of time. It ia diverting
directly or indirectly mentioned, aa will be aeen by the mind away from the Word of God and from his
examination of th* argument that followa. aervice.____________________________________
'• The Scripture aaya: "Let him that ia taught in | “ If the pyramid ia not mentioned in the BibÍü^|
the word commnnicate nnto him that teaehrth in ali thcn following its teachings ia being led by vain
good thing*.’’ (flal. 6:6) If therofore the Word of philosop ly and false seieneo and not following after |
God doei not reter to the pyramid, tcaching of and j Christ. [(1 ~TImr~67^f>;~OoC~^nn ”T# we fincTThat
eoncerning the pyramid, and ita moMuremcnts, then tKo great pyramid is not mentioned in the Bihlc, but
the drawing of ooneluaiont therefrom ia not only con- still insist on holding to it because of Bo-ealled scien-
trary to the Seripturea and out of ordcr, but ia pre- tific measurements, we aro treading U|»n dangerous
aumptuoua before the Lord. To take a roeaauremcnt ground, bccauso we aro seeking truth from a sourco
from thia vúible atrueture and nao that meaaurcmcnt from which God did not eommand we ahould aeek it.
to teaeh th* people of God that auch meaauromcnt ( Ex. 2 0 : 5 ) God has not prnmised protcetion 1»
ahowa tbat on a day eortain God will take hia ehil- any one who goea outaide of his Word for instruc-
d M from earth into beaven ia attempting to run tion eoneeming hia plan.

Fac-simile 305
W atchtower (The) 15/11/1928, p. 341.

TRADUÇÃO:
“Se a pirâmide não é mencionada na Bíblia, então seguir os seus ensinos é ser dirigido pela vã filosofia
e pela falsa ciência, e não seguir a Cristo”.

Veja comentário no vol. 2, p. 44.


290 PROVAS DOCUMENTAIS

ã- W A TCH TOW ER ■MOKLta, n, X.

«ite of th* pyramid. If that work < u don* by represent» the place of Jehovah’a throne, what would
human hands or human power, then It muat have thçae calculations mean ? From the entrance paasâg*
been doa* by men who were slaves. That being true, the dragon atar could be secn, but the aacending paas­
without a doubt m an/ of them died from exhaostion age enda in a dead atone and therefore a.view of tha
«r from being cruelly driven to thè task. I f th en Pleiadea waa impossible. It hsa alwaya been Satan 'e
waa any aaerifie* about that pyramid, it waa tha aae- purpose to ezalt himself and to push jehovah out
rific* o f «lave* to build i t Jehovah God do<a not of aight (2 Cor. 4: 3 , 4 ) If the above calculations
aeoompliah any of hia work in that way. The great are correct, then such is further corroborative proof
God of juatiea and love would not erect a ftruoture that the Devil himself siiperintended the building of
which would recnlt in tha oppresaion of ilavea and the pyramid of Gizéh. j
the great loa* of life. “ Egypt 'tvaa the place of grèat learning. Even
n It ia more reaaonable to eonelude that the great Moaes waá instrueted in the learning of the Egyp-
pyramid of Gizeh, aa w dl aa the other pyramids tiana. (Acta 7:22) ' í t waa the birthplace of astrol-
thereabout, alao the aphinx, were built by tlie rulera ogy and soothsaying. The astrologers and soothsay-
of Egypt and under the direction of Saton the Devil.' era were undoubtedly the instrumenta of Satan tha
The rulera of Egypt are known for their oppression Devil.
of alavts. The Devil ia the great opprcssor. BATAN*S PURPOaX
MOf th* lona of Noah that carne out of the ark
41 Other pyTamids built near Gizch are undoubt­
with him Jehovah God choae Shem and blesscd him. edly the tombs for the dead. It was in Egypt that
Abraham was a deacendant of Shem, and to Abra­
the embalming of dead bodies had ita origin. God
ham úod made promiae coneerning the earrying out
had said: “ Dust thou art, and unto dust shalt thou
of hia plan to bleaa ali the famiüea of tha earth. It
rctum.” Uanifestly the purpoae of embalming dead
wáa to the deecendanta of Abraham that Qòd gave bodies waa to dispute and deny the law of God by
the Uible, hi* Word of Truth. keeping the body from moldering and retuming to
•' Satan the Devil choae Ham, another «on of the dust. Of eourse Satan waa the author of that, be-
Kooh. Egypt ia Icnown aa the land of liam. Nimrod cause it ia in exact line with hia first lie. Satan
w u a dcacendant of Ham, and the Devil exalted would reaaon something like thia: ‘It is to be expect-
Nimrod in the eyea of the people aa one greater than ed that I will reccive crcdit for building these tombs
Jvhovah God. The Devil, by the uae of the dascen- and embalming dead bodies, and the men who rever-
dahta of Ham, aet up Egypt, or the land of Ham. aa enco God will turn away from them because of~mc.
tha firat great world power. [Then Satan püFTiíil The pyramid of Gízeh shall not be a torab, but shall
knowledge in dead «tone, which may be called | contain many things that will appárcntly corroborate
Satan VBiblt, and not Qo<l’« atone witness. f~In erect- God's plan, and the men who rercrcnce God will look
ingThe pyraimãj ot eourse, 'Sitan would put in it upon it aa the building of God. They will devota
aome truth, bccauae that ia his method of proctising much time to the study of thia dead stone and try to
fraud and dcceit. figure oút God’s purpose*. In doing thia they will
“ The Information which Lucifcr gained at the be going contrary to hia plain command. (Ex. 20:
laying of the foundation of the earth doubtleas in- 4,5) Also, I will be turaing them away from th«
cludcd much conecrning ita meoaurementa and God'a Word of God.'
unit of meoaurementa; and by applying auch knowl­ 41 Of eourse no one can tell exaetly how Satan
edge Satan could put much in the pyramid that reasonod, but the facts show that the above process
would harmonize with truth and which would serve of reasoning ia exaetly in line with what has come to
to dcceive men, pass. Those who have devoted themselves to the
" Baaed upon astronomical meaaurements, Pro- pyramid have failed to aee some of the most impor-
fcaaor Smyth coneluded that the great pyramid waa tant things that God has revcaled for the benefit of
built in the ycar 2170 B. C. His concluaion is that his church. The mind of such waa turned away from
at midnight of the autumnal equinoz in 2170 B. C. Jehovah and hi* Word.
the Uragon atar, which is a Symbol of the Dragon or ** In another plaee the prophet .says: "Woe to
Devil, ahone diroetly into the entrance of the pyra- them that go down to Egypt fór help.’’ (Isa. 31:1)
mid of Glzeh; and upon thia calculation he fixes the Whether w* give this text a literal or a syjnbolio
dato of its complction. Furthcr (as stated in Scrip- meaning, it ia a waming to Israel after the spirit,
tv r i StuJiet, Vol. 3, p. 321), uaing th* ascending that is to say, the new creation. If we appty it liter-
passage aa tbough it were a teleaeope, it ia claimed ally, it means that the ne«r ereaturea have gone down
tiiat the Pleiadea waa exaetly in line With the aacend­ to Iitera} Egypt to find proof to corroborate God'a
ing paasage at the aame time and that therefore tbe plan, which ia wróng. t f we apply it symboücally,
ascending paasage pointed toward Jehovah. Admit- it meana that new ereatures have gone down to the
ting, for th* aake of the argument, that tha Pleiadea world for help, They have auch corroborative proof

Fac-simile 306
W atchtower (The} 15/1 1/1928, p. 344.

TRADUÇÃO:
“Então Satanás colocou o seu conhecimento na pedra morta, que pode ser chamada Bíblia de Satanás,
e não testemunha pétrea de Deus.”

Veja comentário no vol. 2, p. 44.


PROVAS DOCUMENTAIS
294
Fac-simile 307
20
Anuário Anuário das Testemunhas
tem «fod" um excelente testemunho da glória de de Jeová de 1983, p. 20.
Jeová.”
Alguns grandes Salões de Assembléias e muitos Como pode alguém en ten d er
Salões do Reino foram também construídos no
último ano— tudo isso uma evidência da bênção a Bíblia sem A Sentinela?
de Jeová sobre sua organização que se expande. A citação de Atos 8.31 não
Está em andamento a construção de novas de­ confirm a a teoria d a STV. O
pendências de filiais na Austrália, na Grã-Breta­ eunuco d a ra in h a d a Etiópia
nha, na Dinamarca, na Alemanha, na Índia, na não ficou eternam ente
Martínica, no México, nos Países-Baixos, na No­ dependente de Filipe, como as
ruega, na Espanha, na África do Sul e no Taiti,
bem como nas Fazendas da Torre de Vigia nos T estem u n h as de Jeová são da
Estados Unidos. Outras filiais e congêneres que Organização. O eunuco não
estão procurando nova propriedade ou estão pla­ entendia u m a passagem de
nejando construir novas dependências incluem Isaías e não toda a E scritu ra
Argentina, Áustria, Bélgica, Chile, Chipre, Equa­ Sagrada. É u m a “cam isa-de-
dor, Formosa, França, Gana, Haiti, Líbano, Libé­
ria, Nova Zelândia, Peru; Uruguai, Venezuela e força” afirm ar que A Sentinela
Zaire. é o Filipe d a era m oderna.
Veja com entário no
AS REVISTAS SAO APRECIADAS
vol. 2, pp. 33, 35 e 36.
A produção e a distribuição de revistas subiu
mais de 8 por cento no ano que passou. O total
impresso em todo o mundo somou mais de 455.-
000.000 de exemplares! Isso, em si mesmo, consti­
tui evidência do quanto essas publicações são apre­
ciadas pelo público leitor.
Lemos o seguinte do relatório do Chile :[“Certã1
[pioneira especial, ao fazer uma revisita, perguntou |
■à senhora que livro nos ensina a vontade de Deus. >
‘A Sentinela, ê claro’, disse ela. Nossa irmã passou'
I a explicar que, pelo contrário, era a Bíblia. ‘Sim, I
[mas que faria eu com a minha Bíblia recém-adqui- [ 1983 21
[rida se não usasse A Sentinela para entendê-la?
br_A*os 8:31.”_________________________
A revista Despertai! é agora publicada trimes­
tralmente numas 17 línguas e tem sido recebida
com grande entusiasmo em muitos países. O Lí­
bano, relatando sobre a recepção que uma dessas
revistas trimestrais teve, escreveu: "A revista
Despertai! pela primeira vez começou a ser publi­
cada em árabe e certamente é muito apreciada
Fac-simile 308 pelos irmãos de língua árabe. . . . [é] verdadeira
fonte de encorajamento.” Isso expressa belamente
Anuário das Testemunhas os sentimentos de muitos outros grupos lingüís­
de Jeová de 1983, p. 21. ticos que agora desfrutam as edições trimestrais
de Despertai!.
Como pode alguém en ten d er
NOVAS IMPRESSORAS E NOVO EQUIPAMENTO
a Bíblia sem A Sentinela? DE ENOAJDERNAÇAO
A citação de Atos 8.31 não Tem havido grande demanda de mais publica­
confirm a a teoria d a STV. O ções no campo e isso, por sua vez, tem imposto
eunuco d a ra in h a d a Etiópia um pesado fardo sobre as gráficas. Somente nos
n ão ficou eternam ente Estados Unidos nós imprimimos 212.427.410 re­
dependente de Filipe, como vistas; 20.798.332 livros; 11.980.532 folhetos; 54.-
879.418 tratados. Caindo em desusq as velhas e
a s T estem u n h as de Jeová antiquadas chapas de chumbo em alto-relevo, a
são d a Organização. O maior parte dessa impressão foi feita em impres­
eunuco n ão en tendia u m a soras off-set. Em Brooklyn, temos cinco rotativas
passag em de Isaías e não off-set, havendo mais três encomendadas. Nas Fa­
to d a a E scritu ra S agrada. É zendas Torre de Vigia, em Nova Iorque, há três
de tais rotativas em funcionamento e duas outras
u m a “cam isa-de-força” estão sendo instaladas. Além disso, há rotativas
afirm ar q u e A Sentinela é o off-set de alta velocidade na África do Sul, na
Filipe d a era m oderna. Alemanha, no Canadá, na Grã-Bretanha e no Ja­
Veja com entário no pão.
vol. 2, pp. 33, 35 e 36.
Bíblia 295
Fac-simile 309
>" J -icS - F Ã Ç A ^ H ^ f i D B S U Ã ^ B U A , , : ^ ^ Conhecim ento Q ue
Conduz à Vida Eterna,
P- 14, § 7 .
Os livros d r BlhliatínTUfniulos c \erskutos pari pivnij
rrlLrtncia A»"diiu-Acs em lupilulos toidin acréscíiiUdaT nu
v fc a lo I T e m n i m p i m o r f r i n > . f t U r r b 6 c u l b l 6 'd p > i r t n i n i i « u ' O propósito de D eus
•ilfvKiiitja^Escuturas^eiiég^jeití^eiíúHflcí?^oform^o jisq , . é a redenção h u m a n a
lui e vcisimlob ft.i unia.çdw^o rranccsa^publiiMdj em 1553., (I Tm 1.15).
Quando sc cii.un ii»los ne&telivro. o primeiro núincro iiiiii- Veja com entário
.ca o cãpitulor^o^g^nt^yêralc^lqi' Pw exemplo, a citação -
“IJrovérWos 2:5" significai Jjyro de Provérbios, capítulo Z, no vol. 1 , p. 7 4 .
\eiSK.ula 5 Forpiocuraf o* fexlos alaJtrt em pouco tempo
Wice achara fácil loi i I i a i t o s textos bfblKos
^ ^ e { i n f ^ n a r á ^ c ã ) ã i e ^ a Blbfíá^.tti^diàrainénte.
■VTie üiidò/iSbjpò^pará|é> (jesafiãdc&iMas se' focé-lér ape-
^asdfifêsâçinco^^tJílõ^^rdiáldépérKleiidodotámanho
’ 'dascapitjilòs, tèrii]inataS leiturçda Bíblia inteira em um ano
Por que n'm Lomcça hoie nirwin'’

as duas partes da Bíblia se complementam, fundindo-se


harmoniosamente para desenvolver um tema geral.
7 Talvez já por anos você assiste a ofícios religiosos e
ouve a leitura de certas passagens da Bíblia. Ou talvez te­
nha lido pessoalmente certos trechos. Sabia que a Bíblia se­
gue uma linha de raciocínio de Gênesis a Revelação? Sim,
um harmonioso tema permeia a BíbliajQue tema é esse? E|
[ãvindicação do direito de Deus governar a humanidade e a
Irealização de seu propósito amoroso por meio de seu Rei-|
>no. Mais adiante veremos como Deus cumprirá esse propó-
[sita____________________________________________ |
8 Além de delinear o propósito de Deus, a Bíblia revela a
Sua personalidade. Por exemplo, aprendemos na Bíblia que
Deus tem sentimentos e que ele se importa com as escolhas
que fazemos. (Salmo 78:40, 41; Provérbios 27:11; Ezequiel
33:11) O Salmo 103:8-14 diz que Deus é “misericordioso e
7. Q u aléo tema da Bíblia? Sa l v a r a h u m a n id a d e 69
8. O que revela a Bíblia a respeito da personalidade de Oeus?
das e as embranquecido no sangue do Cordeiro’, Jesus Cris­
to. (Revelação 7:9, 14) Enquanto exercermos fé no sangue
derramado de Jesus Cristo e vivermos em harmonia com os
requisitos divinos, estaremos puros à vista de Deus e tere­
mos a esperança de vida eterna.
19 Terceiro, o sacrifício resgatador é a incontestável prova
do amor de Jeová. A morte de Cristo foi a expressão concre­
ta dos dois maiores gestos de amor na história do Univer­
so: (1) O amor de Deus por enviar seu Filho para morrer em
nosso favor; (2) O amor de Jesus por oferecer-se espon­
taneamente como resgate. (Joáo 15:13; Romanos 5:8) Se
realmente exercermos fé, este amor se estenderá a cada um
de nós. O apóstolo Paulo disse: “O Filho de Deus . . . me
amou e se entregou por mim.” — Gálatas 2:20; Hebreus 2:9;
1 João 4:9,10.
20 Por conseguinte, mostremos nossa gratidão pelo amor
demonstrado por Deus e por Cristo por exercermos fé no
sacrifício resgatador de Jesus. Fazer isso conduz à vida eter­
na. (João 3:36) [Todavia, a nossa salvação não é a justifícãtF]
[~vã principal para a vida e a morte de Jesus na Terra.fNão,
a sua preocupação primária era uma questão ainda maior,
uma questão universal. Como veremos no próximo capítu­
lo, essa questão diz respeito a todos nós porque mostra por
que Deus tem permitido por tanto tempo a existência da
Fac-simile 310 perversidade e do sofrimento neste mundo.
Conhecim ento 19. D e q u e m a n e ira o s a c rifíc io d e C ris to p ro v a q u e e le e se u P a i

Q ue Conduz a m a m v o c ê?
20. Por que devemos exercer fé no sacrifício resgatador de Jesus?
à Vida Eterna,
p. 69, § 20.

E ssa declaração
co n traria J o 3.16-
18, I Tm 1.15.
Veja com entário
no vol. 1, p. 74.
PROVAS DOCUMENTAIS
296
Fac-simile 311
O ESTUDO PARTICULAR 143 Qualificados
A Sentinela Junto com a Biblia, podemos estar adequadamente Para Ser Ministros,
auallflcados para ensinar outros. . . .
<4 Sentinela está escrita usualmente em um de dois esti­ p. 143, § 3 .
los, o estilo de comentário, a consideração de um capitulo,
quadro dramático ou profecia, versículo por versículo, ou no esti­
lo tópico, na qual liá uma reunião de diversos textos que tratam
de um só assunto principal. Nâo temos tempo para ler a Biblia,
a fim de aprender o que ela diz sObre dado assunto. Certamente,
Leitura d a Bíblia com
tOda vez que surge um novo assunto, não podemos ler a Bíblia
Inteira para considerar todos os textos que se relacionam
lentes russellitas.
àquele tópico. Entretanto, dentro das poucas páginas de um Veja com entário
artigo de A Sentinela, s&o reunidos muitos textos sôbre certos
assuntos. Na verdade Isto economiza tempo. no vol. 1, pp. 40, 63.
* Êste método não só economiza tempo, mas também trabalha
a favor do ensino sistemático, para a rápida aprendizagem. Aa
verdades básicas são trazidas à atenção, e, sôbre estas, são edlfi­
cadas verdades adicionais para completar o quadro. Dal, eventos
e condições no mundo atual são colocados ao lado das profecias
da Biblia e torna-se claro que as primeiras são cumprimentos
das últimas. Isto nos deixa saber onde estamos na corrente do
tempo, que vivemos nos últimos dias, que em breve o Armagedon
varrerá Cste velho mundo de Iniqüidade a fim de abrir caminho
para o novo mundo de justiça de Deus. Apresentam-se os requi­
sitos divinos para a preservação da pessoa através desta bata­
lha do Deus Todo-poderoso, e, dêste modo, A Sentinela mostra
(me a Bíblia é um gula prático para os tempos modernos.HiTtod<>
[Importante estu3ãr a Ôíblia, e, visto que A Sentinela auxilia a
[entender a Bíblia, seu estudo é também imperativo.___________
*7T~estudõ- pãmcüTãr da revista ”3” essencial.- Devemos pôr de
lado tempo suficiente para digerir seu conteúdo. Assim como
tomamos tempo para comer o alimento temporal e permitimos
que seja digerido corretamente, assim devemos pôr de lado tempo
suficiente não só para ler, mas também para refletir s&bre os
artigos fortalecedores da Sentinela, baseados na Biblia. O ali­
mento engolido às pressas não nos faz muito bem, e o mesmo se
aplica ao alimento espiritual. Temos de dar tempo à nossa men­
te para que medite sObre Sle e o Ingira completamente. Isso se
aplica ao inteiro conteúdo da revista, não só aos artigos prin­
cipais de estudo. (Domemos de todos os pratos de uma refeição
temporal de modo a obter variedade e uma dieta equilibrada.
Devemos também ler e digerir todos os artigos na Sentinela.
Isto nos equipará mais cabalmente para falar a outros as verda­
des que ela contém. Só porque o tempo não permite o estudo con-
gregadonal de todos os artigos na revista, não quer dizer que
não tenham Importância. Devem ser estudados diligentemente
junto com os artigos de fundo, providos para o estudo congrega-
clonal.
•O primeiro essencial para o estudo é a correta condição da
mente e do coração, apreciando que Jeová dá entendimento sò-

144 QUALIFICADOS PARA SER MINISTROS


mente aos mansos, e não aos teimosos. ÍSe tivermos amor a JeováTl
[e & organização de seu povo, não teremos suspeitas, mas, como
diz a Biblia, ‘creremos em tôdas as coisas’, tOdas as coisas que,
| A Sentinela esclarece, uma vez que tem Bido fiel em nos dar |
I conhecimento dos propósitos de Deus e em nos guiar no caminho
, da paz, da segurança e da verdade, desde seu inldo até o dia.
I a t u a l ._________ __ ______________________________ j
• T pessoa deve Tir T S en tin e la assim que a receber ê”3eve
lê-la entuslãstlcamente. Pode obter a Informação nova e come­
çar a pensar nela para o estudo posterior. Esta primeira
leitura, bem cedo, será grande fator no sentido de transformar
a pessoa de um publicador medíocre para um vivo e entusiástico.
Mais tarde, Sle poderá fazer uma segunda leitura, desta vez mui
cuidadosamente, tendo presente o estudo congregacional da
Sentinela.
i Como deve a pessoa proceder ao estudar A Sentinela em
particular? Primeiro, lede o texto do título. Êste anuncia o
assunto ou tema a ser tratado. Traz de imediato à mente as
idéias já conhecidas sObre o assunto e cria expeetação quanto
às novas verdades a serem reveladas sôbre êste. Ao prosseguir,
a pessoa estará então alerta a apanhar cada ponto que tenha
qne ver com o tema sugerido pelo texto do titulo, e verá como
aquêle tema é Introduzido pela primeira vez nos parágrafos ini­
ciais, desenvolvido no corpo e levado a uma conclusão nos pa­
rágrafos finais.
8 Multa informação valiosa acha-se contida nos textos que
são apenas mencionados (não citados por extenso). Por conse­
Fac-simile 312 guinte, procural-os. Obtende um quadro mais completo. Mão
presumais que o texto se aplica, mas vSde como se aplica. Cer-
Qualificados Para tlflcal-vos de tôdas as coisas por vós próprios. Então serão
vossas. Tende a certeza de entender a aplicação correta.
Ser Ministros, •Depois de a pessoa ler cada parágrafo, deve ler a per­
gunta Impressa para aquêle parágrafo e responder a ela em suas
p. 144, § 5. próprias palavras. Se não puder fazer isso, deve ler de novo
o parágrafo. Não repitais a resposta como papagaio, nas pala­
vras exatas do parágrafo. A pessoa pode, entretanto, sublinhar
o ponto principal de cada parágrafo. Déste modo, ficará gra­
A im portância da vado na mente e também ficará disponível para rápida referên­
revista A Sentinela p a ra cia futura. Prossegui assim de um parágrafo a outro até que
o artigo esteja coberto.
a s T e stem u n h as de 10 Outra cobertura de seu conteúdo pode ser feita em pa­
lestras particulares com os amigos. Em vossas conversações e
Jeová. Devem crer em reuniões sociais, abordai estes pontos de novo entendimento.
Comentai o significado dêstes, conforme se aplicam & organiza­
“to d as as coisas que ção de Deus em seu movimento progressivo e & nossa relação
A Sentinela esclarece”? Individual para com êle. Contrastai-o com o entendimento ante­
rior. Comentai a relação de certos pontos com outroe pontos dé
Veja com entário verdade e do aspecto geral Mencionai pontos interessantes para
o campo, e como certos pontos ajudam a esclarecer certas obje-
no vol. 1, pp. 40, 63.
Biblia
297

A SENTINELA RIO DE JANEIRO


191» cie encontrou alguns associados com êste gru­ classe de servos Ele nãq alimenta cada um indivi­
po que pensavam que o Senhor se havia demorado dualmente nem designa sôbre êles uma só pessoa.
e oprimiam seus companheiros escravos em Cristo. Nenhum estudante individual da Palavra de Deus
Tais (oram lançados fora como a classe do «escravo revela a vontade de Deus tão pouco interpreta a
mau». Os que fielmente serviam a Deus foram iden­ Sua Palavra. (2 Ped. 1:20,21) Deus interpreta e
tificados como sendo a classe do «escravo fiel e dis­ ensina, mediante Cristo o Servo Principal, que por
creto». sua vez usa o escravo discreto como canol visível
* Qual é a decisão do Mestre relativa ao escravo a organização teocrática visível. Davi se aproximou
discreto? «Em verdade vos digo que o constituirá de Dous mediante a organização sacerdotal repre­
sôbre todos os seus bens.* Antes desta promoção sentada por Abiatar, que usava o éfode; da mesma
o escravo estava apenas encarregado dos domésticos forma um servo hodierno tem de procurar a orga­
ou corpo de servidores do Senhor, para dar-lhes nização visível dc Deus a fim de obter alimento
seu sustento espiritual no tempo devido. Então, por espiritual oportuno e orientações sôbre o serviço do
causa da fidelidade neste único serviço, dá-se ao Reino. (1 Sam. 23:6, 9-11; 30:7,8) Assim como se
escravo muito mais para fazer. Assim como se vêem vê na ilustração dos talentos em que quantias dife­
os escravos individuais na ilustração dos talentos rentes foram confiadas aos diversos escravos indivi­
ser recompensados com mais privilégios se forem duais segundo as suas habilidades, assim também se
fiéis e a remoção de todos os privilégios se forem designam os privilégios de serviço aos domésticos
infiéis, assim também nesta ilustração que trata segundo as suas habilidades, devoção e pruntidão
de c la s s e s , a classe do escravo fiel e discreto é para se sujeitar e conformar às orientações do espi­
designado sôbre todos os bens do seu senhor ao rito santo. Jeová por intermédio de Cristo coloca
passo que a classe do escravo mau é lançada com­ os domésticos nos seus cargos de serviço no corpo
pletamente fora. Uma vez se incumbiu ao escravo do escravo discreto.— 1 Cor. 12:18.
discreto a responsabilidade de alimentar apenas os 11 Temos de demonstrar nosso entendimento nes­
membros do corpo ungido de Cristo, mas agora éle tes assuntos, apreciando nossa relação à organização
precisa assumir a comissão: «Estas boas novas do teocrática visível e lembrando-nos da sorto dos se­
reino serão pregadas por tôda a terra habitada com melhantes a Coré e Acan, Saul e Uzias e os demais
o intuito de dar testemunho a tôdas as nações, e que se esqueceram da ordem teocrática. Fomos nós
então virá o fim completo.»—Mat. 24:14, NM. designados individualmente a produzir o sustento
9 A esta classe são confiados todos os interésses para a mesa espiritual? Nio? Por isso não tratemos
do Reino na terra, sendo um dos principais o dilú­ de assumir os deveres do escravo. Devemos comer,
vio de novas verdades que aparecem em virtude do digerir e assimilar o que se coloca diante de nós,
cumprimento de muitas profecias. A mensagem torna- sem rejeitar certas partes do alimento porque tal­
-se cada vez mais completa, mais essencial para os vez não convenha ao capricho do nosso gosto men­
tempos críticos em que vivemos, mais eficaz na di­ tol. [~Ãs verdades que navemos dê" puoUcar sa^j
visão dos povos das nações em duas classes, a das [aquelas que a organização do escravo discreto for-i
ovelhas ou a dos cabritos. Essas ovelhas que já es­ ■nece, não algumas opiniões pessoais contrárias ao'
tão sendo reunidas são as «outras ovelhas* do Se­ 'que o escravo providenciou como sendo sustento)
nhor, pertencem a éle, e desde que o escravo dis­ | conveniente. fTeova~~s- Cristo efírigem e corrigem o
creto há de cuidar de todoa os bens do Mestre, escravo conforme a necessidade, não nós como in­
esta fiel classe ungida precisa expandir.'seu progra­ divíduos. Se não entendemos um ponto no princi­
ma de alimentação a fim de suprir não só o» do­ pio, devembs tratar de apreendê-lo, em vez de nos
mésticos mas também estas «outras ovelhas» de seu opor a êle, rejeitando-o e assumindo a posição pre­
«sustento no tempo devido». (João 10:16) Isto é o sunçosa de que provavelmente tenhamos nv«is razão
que o escravo discreto faz com fidelidade. Mediante do que o escravo discreto. Devemos prossuir an­
seu agente legal, a Watchtower Sociely, éle fornece dando mansamente com a organização teo . tica do
o sustento espiritual em forma impressa, organiza Senhor e aguardando esclarecimento adi< nal, ao
reuniões e atividades de serviço, envia representan­ invés de levantar objeções quando pri íro se
tes viajantes especiais e missionários, arranja gran­ menciona um pensamento que nio nos 6j.;;tece e
des assembléias, e de muitas outras maneiras pro­ começar « sofismar e resmungar nossas criticas e
videncia o melo de alimentar, fortalecer e eficaz­ opiniões como se fôssem de mais valor do que a
mente dirigir os domésticos e. as outras ovelhas em provisão de alimento espiritual pelo escravo. As
ação unida em louvor a Jeová. pessoas teocráticas apreciarão a organização visível
do Senhor e não serão tão insensatas que oporão
PONTOS PARA APRECIAR ao canal de Jeová seu próprio arrazoamento huma­
10 Jeová Deus trata com seu povo como uma no e sentimentos pessoais.
12 Ora alguns poderão perguntar, Devemos acei-
8. Que promoção vem a esta clasie do escravo fiel?
9. Quem se inrlul em «todo* o* aeui bens», que responsa­ tl. Como mo*tr»mo« apreciação da nofia relaçlo A organi­
bilidade adicional significa Isto para o escravo, e como é i t t zação teocrática vlilvel, eipeclalm ente no tocante ao sustento
• cumpre? espiritual?
10. Como trata Deu* com *eui servos terrestres, conforme 12. Em consideração da nossa experitncla passada, com que
revelado no ca*o de Davi? atitude podemos receber as provisões do escravo?

Fac-simile 3 13
Sentinela (A), novembro de 1952, p. í 64.

Como explicar essas m udanças intermináveis nas crenças da STV?


Veja comentário no vol. 1, p. 63.
PROVAS DOCUMENTAIS

dias e semanas e anos em estudar a Bíblia e pouco


ou nada aprenderam. . . . Isto -é multo semelhante
/^JL PeAMÃirvtcbô à caça e à pesca. Algumas pessoas Vão caçar todo
s ? m ano, e, embora gastem muito tempo" em caçadas,
isto não é indicação segura de quanto realmente
caçam. Alguns gastam multo tempo em pescarias,
. ‘/r % c & ié & t& ó - « H mas, não pescam muitos peixes. O estudo da Bíblia
é bem semelhante. Não é a quantidade de tempo
• Meu marido possui um livro, The Chaos of Cults que gastamos pensando sôbre um trecho, mas é a
(O Caos dos Cultos), de Jan Karel Van Baalen, e, quantidade de informações que obtemos da Bíblia.
nas páginas 218, 219, tal livro diz a respeito do “Os seis volumes dos Estudos das Escrituras
Pastor Russell: ‘A sua audácia era tão extraordi­ não têm por objetivo suplantar a Bíblia. Há vários
nária que anunciou calmamente, nas páginas Ini­ métodos a adotar no estudo da Bíblia, e tais aju­
ciais de seus Estudos das Escrituras, que seria das bíblicas acham-se em tal forma que, por sl
melhor deixar de ler a Biblia e ler seus comentá­ mesmas, contêm os Importantes elementos da
rios do que omitir a estes e ler a Bíblia.’ A minha Bíblia, bem como os comentários ou as elucida­
pergunta é: Será que o Pastor Russell realmente ções de tais declarações bíblicas, baseadas exata­
declarou isso ou se há tal declaração escrita no mente no mesmo princípio de que nosso Senhor e
livro ou livros Estudos das Escrituras t — B. N., os Apóstolos citaram do Velho Testamento, e então
Estados Unidos. elucidaram aquêles trechos do Velho Testamento.”
Bm vista da reputação que gozavam os Estu­ Longe de desacreditar a Bíblia como base da fé
dantes da Bíblia nos dias do Pastor Russell, e que da pessoa, prossegue o artigo, dizendo: “Ao ler
é gozada pelas testemunhas de Jeová nos nossos pela primeira vez [os Estudos das Escrituras], e
dias, de conhecerem t&o bem suas Bíblias, repu­ talvez pela segunda vez, e antes que possamos
tação esta bem merecida, deve haver algo de errado aceitar alguma coisa como nossa própria fé e con­
no que Van Baalen diz em seu livro. Há mesmo. vicção pessoais, devemos dizer: ‘Não võu aceitar
Em primeiro lugar, note-se que os dois discí­ isso bó porque êstes estudos o dizem; quero ver o
pulos no caminho de Ematls eram leitores da Bí­ que a Bíblia diz.’ E assim estudaremos as Escri­
blia, todavia, não entendiam a razão pela qual turas à luz dêstes Estudos das Escrituras; prova­
Deus permitira que Jesus fOsse morto. Os escribas remos todo ponto, ou o rejeitaremos, como talvez
e fariseus liam a Palavra de Deus de modo con­ seja o caso. Não estaremos satisfeitos senão com a
tínuo e, todavia, deixaram de avaliar que Jesus cabal Investigação da Bíblia, dêste ponto de vista.”
era o seu Messias. O oficial etíopè, com quem E, sob o cabeçalho “Os ‘Estudos das Escrituras’
Filipe se encontrou, lia a profecia de Isaías, mas não São Substitutos Para a Bíblia'”, citamos ainda
não entendia o que lia. De forma óbvia, não basta m ais: “Por conseguinte, isto não significa substi­
simplesmente ler a Bíblia; precisamos de ajuda tuir a Bíblia pelos Estudos das Escrituras, porque,
para entendê-la. É por isso que Deus proveu após­ no que concerne a substituir a Bíblia, os Estudos,
tolos, profetas, missionários, pastóres e Instrutores. pelo contrário, repetidamente se referem & Bíblia;
— Luc. 24 : 25-27, 32; João 5:3 9 ; Atos 8:30, 31; e se qualquer pessoa tiver certa dúvida quanto a
Efé. 4:11-15. alguma referência ou se a memória de alguém
Quanto & declaração feita por Van JSaalen, nem falhar, de qualquer modo, a pessoa deverá refres­
ela, nem qualquer coisa até mesmo remotamente car a memória, e, na realidade, deve certificar-se
semelhante já apareceu alguma vez em qualquer de que todos os seus pensamentos estejam em har­
dos seis Estudos das Escrituras, escritos prlmàrlá- monia com a Bíblia — não apenas com os Estudos
mente com vistas ao público. Cêrca de seis anos das Escrituras, mas em harmonia com a Bíblia.”
depois de ter escrito o sexto volume, porém, o O ponto específico torcido por Van Baalen é o
Pastor Russell realmente escreveu, na Sentinela, seguinte:
naquele tempo órgão da organização, algo que | “Ademais, não só descobrimos que as pessoasH
apareceu no exemplar de 15 de setembro de 1910 | ao estudarem apenas a Bíblia, não podem discernir |
(da edição em inglês), sob o cabeçalho “É Estudo 0 plano divino, mas, também descobrimos que, se
Bíblico a Leitura dos *Estudos das Escrituras’?” 1alguém puser de lado os Estudos das Escrituras, 1
£ aparentemente isso que Van Baalen torceu. O | mesmo depois de já os ter usado, e de se tornar |
que foi ali escrito, contudo, pode ser prontamente ■familiarizado com éles, após os ter lido durante i
avaliado & luz dos exemplos bíblicos precedentes. dez anos — se então alguém os puser de lado e '
Citamos de tal artigo, como se segue: I ignorá-los, indo sómente & Bíblia, embora entenda I
“Todos nós conhecemos pessoas que gastaram ja Bíblia por dez anos, a nossa experiência mostra |
511

Fac-simile 314
Sentinela (A) 15/08/1964, p. 511.

A STV d esestim ula a s T estem u n h as de Jeová no tocante à leitu ra d a Bíblia. Afirm a que ela é
u m in stru m en to de referência, que deve conferir as referências bíblicas, não todas,
m as as que ch am arem a atenção de algum as delas, citadas n a s publicações d a STV.
Com pare com o fac-simile 321. Veja com entário no vol. 1 , pp. 59, 60; vol. 2, pp. 31, 32.
.
Bíblia

• í* ;
i:
w i xv '
L
.T ? g ç '
512 A SENTINELA
íq ü e dentro de dois anos fic a rá em trevas. Por] “a vereda dos justos é como a lua da
| outro lado, se tivesse sim plesm ente lido os Estudos ] vai b rllb an d ó /m ais e m ais -èté ssr dia
iates Escrituras, ju n to com as suàs referências, e. (Pro. 4 :1 8 , AL A ) É tía s e r tôda esta l t_
não lesse um a página d a B íblia sequer, Ssse al-> crescente à atenção de todos os'sinceros estroàltt&i
lguém estaria n a luz no fim de dois anos, porque) da Bíblia, é o que fáz o grupo de cristãos nus
| te ria a luz das E scrituras.” serve como o “escravo fiel e discreto” de l í n & i
De modo óbvio, se le r a B íblia apenas não der à 24:45-47.
pessoa o entendim ento correto daquilo que lê, como D e modo claro, então, tendo-se em v ista o pre­
m ostram claram ente os exemplos bíblicos prece­ cedente, o Sr. Van B aalen é culpado de voiuntària-
dentes, bem como as experiências modernas, então, mente d a r falso testem unho contra o próximo ao
se a pessoa sim plesm epte ler a Bíblia, página por pretender que o P asto r Russell era tão audacioso
página, e puser de lado as ajudas que a auxiliam que êJe ‘anunciou calmamente, nas páginas iniciais
a entendê-la, isto resu ltará em perder o entendi­ de seus Estudos âas Escrituras, que seria melhor
mento do que lê. E isto é especialm ente verídico deixar de ler a Bíblia e ler seus comentários do
tendo-se em vista a prom essa profética de que que om itir a êstes e ler a B íblia’.

SER V IÇ O D E CAM PO ficado seja. o teu nome”, estava enslnando-nos a


As testem unhas de Jeová reconhecem a impor­ o rar p ara que o nome de Jeová fôsse santificado.
tância de andarem e falarem diàriam ente com Sabia disso o leitor? Como é que o nome de Jeová
Deus, e fazem Isto ao participarem na pregação será santificado acim a de todos os nomes dos
da P alav ra de D eus a o u tras pessoas. D urante falsos deuses? E s ta rá perto o tempo de se cum prir
agôsto, as T estem unhas oferecerão um compêndio essa oração m odelar? A prenda tôdas estas coisas
de aju d a p a ra o estudo da Bíblia Intitulado por ler o livro, de 384 páginas, “Santificado Seja o
“Santificado Seja o Teu Nome”, ju n to com um Teu Nome”. E nvie sòm ente C r | 600,00. Receberá
ainda um folheto gratuito, intitulado O Caminho
folheto anim ador, pela contribuição de Cr$ 600,00.
de Deus É Amor.
Se êste livro não estiver disponível, será oferecida
o u tra aju d a bíblica em estoque na congregação. ESTUBOS DA “SENTINELA” PABA AS SEMANAS
13 de setem bro: De Que Deus É Testem unha?
“SA N TO TCA BO S E JA O T E U NOM E” P ágina 488.
Quando o Senhor Jesus Cristo, na oração mo­ 20 de setem bro: De Que Deus É Testem unha?,
delar do P a i Nosso, proferiu a s p alavras “Santi­ Segunda P arte. P ág in a 494.

16 A fum aça do torm ento dêles ascende p a ra todo o 24 [Despi-vos] do velho hom em com os seus feitos, e
sem pre, e não tê m descanso, d ia e noite, os que adoram [revesti-vos] do novo hom em que se refaz p a ra o pleno
a fe ra e a su a im agem , e todo aquêle que recebe a conhecim ento. — Col. 3:9, 10, ALA: S 15/7/63 436 § 20
m arca do seu nom e. — Apo. 14:11. S 1/4/64 209 § 44-46 85 T ôda a E sc ritu ra é . . . proveitosa p a ra . . . endirei­
a r T ôda a E sc ritu ra é . . . proveitosa p a ra . . . re ­ t a r as coisas. — 2 Tim . 3:16. S 1/5/64 277 § 31, 32
preender. — 2 Tim. 3:16. S 1/5/64 274 § 15-17 2« Fazei discípulos de pessoas de tôdas as naçfes, ba-
18 Tam pouco sejaís cham ados "lid ere s” , pois o vosso tizando-as em o nom e do Pai. e do Filho, e do espírito
L íd er é Um só, o Cristo. — M at. 23:10. S 1/9/63 531 5 19 santo. — M at. 28:19. S 1/11/63 652 § 14
19 [P ra tic ai] o bem, . . . [sêde] ricos em o b ras excelen­ 27 T ôda a E sc ritu ra é . . . proveitosa p a ra . . . disci­
tes, . . . liberais, prontos p a ra p a rtilh a r. — 1 Tim . 6:18. p lin a r em Justiça. — 2 Tim . 3:Í6. S 1/5/64 278 J 36
S 15/11/63 691 § 16 88 E stas palavras que hoje te ordeno, e starã o no te u
20 Êste livro d a lei não se deve a fa sta r d a tu a bôca e coração; tu as inculcarás a teu s íllhos. — Deu. 6:6, 7,
ten s de lê-lo em voz baixa, d ia e noite, a fim de que A L A . S 15/2/64 110 5 18
cuides de fazer conform e tudo o que está escrito nêle, 23 Tens de lê-lo em voz b aix a . . . a íim de que cuides
pois então to m a rá s bem sucedido te u cam inho . . . e de fazer conform e tudo o que e stá escrito nêle, pois
. , . ag irãs sàbiam ente. — Jos. 1:8. S 1/1/64 18 5 23» 24 entSo to m a rá s bem sucedido te u cam inho e então ag irás
sàbiam ente. — Jos. 1:8. S 1/3/64 141 5 23, 24
31 Aquêle que olha de p erto p a ra a lei p e rfe ita que 30 Q uanto àquela em solo excelente, êstes são os que,
pertence à liberdade e què persiste nisso . . . se rá feliz depois de ouvirem a palavra com um coração excelente
em fasê-la — T ia. 1:25. S 15/12/63 752 5 9, 10 e bom, a re tê m e dão fru to com perseverança. — Luc.
22 Pais, n&o estejals irrita n d o os vossos filhos, m as 8:15. S 15/3/64 184 i 17, 18
prossegui em criá-los na disciplina e no conselho de E xplicação p a ra se en co n trar o com entário sôbre
a utoridade de Jeová. — Efé. 6:4. S 15/1/64 50 $ 10 êstes textos: Os núm eros que seguem a d a ta de A Sen-
5Hj N ão co n su ltará o povo ao seu D eus? . . . À lei e ao tir.gia referem -se às páginas e aos p arág rafo s onde se
testem unho! — Isa. 8:19, 20, A L A . S 15/5/64 306 § 13 encontram os respectivos com entários.

Fac-simile 315
Sentinela (A) 1 5 /0 8 /1 9 6 4 , p. 512.

A STV confirm a a declaração de Russell. Com pare com o fac-simile 321.


Veja com entário no vol. 1, pp. 59, 60; vol. 2, pp. 31, 32.
PROVAS DOCUMENTAIS

1.° DE JU N H O DE 1968 A SENTINELA 327


livrado do jugo do Egito por fugir para nadas p ara term inar a Bíblia, cada livro
Miriín-, onde vivera por quarenta anos. foi escrito diretamente à congregação
Jeová o orientou, porém, a que voltasse cristã on a certo membro da congregação
ao Egito p a ra representar os israelitas cristfx em ^enefíew jlestaJj£ssiin, a B f l
como um só corpo unido de pessoas. J e ­ Iplia eum livro 3ê organização e pertence |
ová então fêz uma provisão comum para |à_congregação cristã como organização,)
todos êles, e todo aquêle que esperava Inão a indivíduos, não im porta quão sin-
beneficiar-se do mesmo tinha de agir da ceramente creiam poder interpretar a '
mesma forma. Todos tinham de ajustar- IBíblia. P or esta razão, a Bíblia não pode I
se na seleção de um animal, um cordeiro |se r devidamente entendida sem se ter|
ou cabrito de um ano, e aspergir o san­ l^r^ent^a^r^em izaçãojvòsíyel de Jeo v áj
gue dêste nos umbrais de suas casas. Daí,
por famílias, tinham de assar sua carne A CONGREGAÇAO CRISTA COMO
e comê-la, e p a rtir em m assa do Egito ORGAÍÍIZAÇAO
por volta da meia-noite, como um grupo 10 Jesus não deu início à congregação
ordeiro, obedecendo a instruções comuns cristã enquanto ainda estava na terra.
e recebendo uma libertação comum. (Êxo. No entanto, escolheu doze apóstolos na-
12:1-13,21-39) Quando Jeová os trouxe ?uele tempo, embora Judas, que o traiu,
a todos ao Monte Sinai no deserto, deu- ôsse substituído por outro seguidor, de­
lhes a sua Lei, organizando-os como pois da ascensão de Jesus p ara seu P ai
nação teocrática. no céu. Êstes "apóstolos do Cordeiro”
8Tôda a Lei ou Tora que Jeová ins­ começaram a servir como pedras de
pirou Moisés a escrever foi p ara esta alicerce e colunas da congregação dépois
organização teocrática dê Israel. Assim de esta ser organizada. (Rev. 21:14)
também o foram os demais livros que Isto se deu no dia de Pentecostes de 33
constituem agora as E scrituras Hebrai­ E. C. quando a prim eira congregação
cas, ou o “Velho Testamento”, como al­ cristã foi organizada em Jerusalém. Cen­
gumas pessoas se referem a elas. Mais to e vinte dos discípulos de Jesus esta-
de quinze séculos depois, porém, Paulo, vam reunidos com uma só idéia e pro­
que era êle mesmo um israelita e após­ pósito quando foi derramado sôbre êles
tolo de Jesus Cristo, escreveu a respeito o espínto de Jeová, e a congregação
dêstes livros que compõem três quartos crista jamais perdeu esta unidade de
da nossa Bíblia: “Porque tôdas as coi­ pensamento enquanto òs apóstolos per­
sas escritas outrora foram escritas para maneceram vivos. — Atos 1:12-15; 2:
a nossa instrução, p ara que, por inter­ 1-4.
médio da nossa perseverança e por in­ "E m b o ra separados em pessoa e em
termédio do consolo das Escrituras, grupos que se reúnem como congrega­
tivéssemos esperança.” (Rom. 15:4) ções cristãs, os que compõem a congre­
Paulo queria assim dizer que a Bíblia, gação cristã ainda são um só corpo unido,
como livro de instruções p a ra a organi­ assim como Israel era uma só nação
zação teocrática de Israel, se to m ara teocrática típica. Paulo disse: “H á um
agora um livro de instruções p ara a só corpo e um só espírito, assim como
organização da congregação cristã. também fôstes chamados em uma só es­
* À medida que o cânon dos livros da perança a que fôstes chamados; um só
Palavra de Deus se expandiu e as Senhor, nma só fé, um só batism o; um
só Deus e P a i de todos, o qual é sôbre
E scrituras Gregas Cristãs foram adicio-
10. Quando e como começou a congregação cristã?
8. Como foi que aa Escrituras Hebraicas se tomaram 11,12. (a) Que conceito errado assumem algumas pes­
um livro de Instruções para os cristãos? soas a respeito da congregação cristã? (b) Como é
9. Como se pode dizer que a Biblia é um livro de que Paulo e Pedro mostram que a congregação t«m
organlzac&o para a congregação cristã? de ser um só corpo?

Fac-simile 316
Sentinela (A) 01/06/1968, p. 327.

Não a d ian ta você sozinho ler a Bíblia? A religião que não aconselha a leitura da Bíblia está
escondendo algo de se u s adeptos.
Veja com entário no vol. 1, p. 58; vol. 2, p. 32.
Biblia 301

de crer”. Se estiver decidido a não crer, tanto do “restante” como Has “outras ove­
então nenhuma evidência o convencerá; lhas”, do que em qualquer outra parte da
porque quando alguém procura desculpas, terra.
sempre poderá encontrá-las, algumas ra­ É verdade que òs irmãos que preparam
zões plausíveis para não aceitar a responsa­ essas publicações não são infalíveis. Seus
bilidade que a crença traz para éle. Con­ escritos não são inspirados nssfrn como
forme o apóstolo Paulo disse muito bem: eram os de Paulo e dos outros escritores
“A fé não é propriedade de todos.” (2 Tes. bíblicos. (2 Tim. 3:16) E assim, às vezes,
3:2) Mas os bereanos tinham vontade de tornou-se necessário corrigir conceitos,
crer. Examinavam aquilo que ouviam com conforme o entendimento se tomou maic
uma disposição mental receptiva. Em re­ daro. (Pro. 4:18) No entanto, isto tem
sultado disso, “muitos deles tomaram-se resultado no constante refinamento do con­
crentes, e assim também não poucas das junto de verdades baseadas na Bíblia, acei­
mulheres gregas bem conceituadas e dos tas pelas Testemunhas de Jeová. No decor­
homens”. — Atos 17:12. rer dos anos, ao passo que se fizeram ajustes
Os discípulos de Jesus escreveram mui­ neste conjunto de verdades, d e se tomou
tas cartas às congregações cristãs, àqueles cada vez mais' maravilhoso e aplicável
que já estavam no “caminho da verdade”. na nossa vida, nestes “últimos dias”. Os
(2 Ped. 2:2) Mas em parte alguma lemos comentadores bíblicos da cristandade tam­
que esses irmãos primeiro examinavam pouco sãò inspirados. Apesar de afirmarem
com cepticismo as Escrituras, para certi­ ter grande conhecimento, deixaram de des­
ficar-se de que essas cartas tinham apoio tacar até mesmo verdades bíblicas básicas
bíblico e que os escritores realmente sa­ — tais como a vindoura terra paradísica, a
biam de que estavam falando. importância do nome de Deus e a condição
dos mortos.
NOSSO CONCEITO SOBRE O “ESCRAVO” Antes, os precedentes estabelecidos pela
Podemos tirar proveito desta considera­ organização do “escravo fiel e discreto” nos
ção. Uma vez que verificamos qual o ins­ mais de 100 anos passados obrigam-nos a
trumento que Deus usa como seu “escravo” chegar à conclusão que Pedro expressou
para distribuir o alimento espiritual ao seu quando Jesus perguntou se os seus apósto­
povo, Jeová certamente não se agradará los também queriam abandoná-lo, a saber:
se recebermos este alimento como se pu­ “Para quem havemos de ir?” (João^ 6^66-
desse conter algo prejudicial. Pevemos ter e ^ N ã o ^ M ^vida_sobre issojTodos nósl
confiança no instrumento que Deus usa. Fprecisamos de ajuda para entender a Bí-|
Na sede de Brooklyn, donde emanam eis •blia, e não podemos encontrar a orientação
publicações bíblicas das Testemunhas de ' bíblica de que precisamos fora da organiza-1
Jeová, há mais anciãos cristãos maduros, Ição do “escravo fiel e discreto”. I

O CITA
QUANDO o apóstolo Paulo enfatizou que as diferenças carnais não afetam a
posição do cristão como membro do corpo de Cristo, ele escreveu: “Não [há]
nem grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, estrangeiro, cita, escravo,
homem livre, mas Cristo é todas as coisas e em todos.” (Cot 3:11) A inclusão
dos citas é digna de nota, visto que este povo feroz e nomádico era considerado
como o pior dos bárbaros. Todavia, pelo poder exercido pelo espirito santo de
Deus, até mesmo eles podiam revestir-se duma personalidade cristã, abando­
nando seus modos anteriores. (Col. 3:9,10) Quão poderoso é o espírito de Deus!
A SE N T IN E L A — 15 D E A G O ST O D K 1981 1»

Fac-simile 317
Sentinela (A) 15/08/1981, p. 19.

As próprias publicações d a STV provam que esse “escravo” não é “fiel” e m uito m enos
“discreto”. E ssa arrogância do Corpo G overnante é característica peculiar d a s seitas.
Veja com entário no vol. 2, pp. 32, 33.
PROVAS DOCUMENTAIS
302

(Revelação 11:15) A luz da Palavra de


Deus tem raiado como o sol numa “manhã
mm nuvens”-, para iluminar ainda mais a
vereda que os servos de Jeová têm de se­
guir. — 2 Samuel 23:3, 4.
*No entanto, a alguns talvez tem pare­
cido que a vereda nem sempre seguiu reto
em frente. Ocasionalmente, as explicações
dadas pela organização visível de Jeová
têm indicado ajustes que aparentemente
voltam a pontos de vista anteriores. Mas,
na realidade, não tem sido assim. Poderia
ser comparado ao que se conhece em náu­
tica como “bordejar". Manobrando as ve­
las, os marujos podem fazer o barco ir da
direita para a esquerda, em ziguezague,
mas sempre avançando em direção ao seu
destino, apesar de ventos contrários. E o
objetivo visado pelos servos de Jeová são
os “novos céus e uma nova terra” da pro­
messa de D eus.— 2 Pedro 3:13.
s Não há dúvida de que Jeová Deus con­
tinua a abençoar a atividade global de suas
testemunhas, conforme dirigida pelo “es­
cravo fiel e discreto”. Pode-se ver isso
pelos frutos. Lembre-se de que Jesus disse:
“Toda árvore boa produz fruto excelente.”
E tais frutos justos podem ser vistos hoje
em escala internacional em apenas um ícomunicação usado por Deus, não avançaJl
povo: a sociedade unida e global das Tes­ ■remos na estrada da vida, não importa,
temunhas de Jeová. — Mateus 7:17. 'quanto leiamos a Biblia. — Veja Atos'
*Não importa onde vivamos na terra, [8:30-40.__________ _______ _________ _j
a Palavra de Deus continua a servir de 5 A respeito do canal de comunicação de
luz para a nossa senda e de lâmpada Deus, Jesus disse que o “escravo fiel e
para o nosso caminho, no que se refere discreto” proveria nutrição espiritual no
à nossa conduta e às nossas crenças. (Sal­ tempo certo para todos os seus seguidores
mo 119:105) Mas, Jeová Deus proveu tam­ e que colocaria este “escravo” sobre todos
bém sua organização visível, seu “escravo os seus bens. (Mateus 24:45-47) É tam­
fiel e discreto”, composto dos ungidos com bém digno de nota que o apóstolo Paulo,
o espirito, para ajudar os cristãos em todas em Efésios 4:11-16, indicou que a congre­
as nações a entender e a aplicar corrèta- gação cristã não somente precisava de
jnente_a J3íbHa_na^ua vidaJÃ menos quê] instrumentos inspirados tais como apósto­
em contato com este canal dej los e profetas, mas também de evangeli-
2. Como podemos encarar os ajustes periódicos zadores, pastores e instrutores, para aju­
de pontos de vista? dar os cristãos a chegar à unidade na fé
3. Qual é a evidência de que Jeovâ continua a e no conhecimento exato sobre o Filho de
abençoar suas testemunhas? Deus, e a alcançar a plena madureza cristã.
4. 5. Além de sua Palavra inspirada, que outro
instrumento tem Jeová Deus usado para guiar — Veja também 1 Coríntios 1:10; Filipen-
seu povo? ses 1:9-11.
A SENTINELA — 1.° DE AGOSTO DE 1982 27

Fac-simile 318
Sentinela (A) 0 1 /0 8 /1 9 8 2 , p. 27.

Se o Corpo G overnante é o “canal de com unicação usado por D eus”, como explicar essas
falsas profecias e a s co n sta n tes m u d a n ça s n a s crenças d a STV? Os escritores d a Bíblia
eram hom ens im perfeitos, e n tretan to D eus os u so u n a composição d a Biblia, que é obra
perfeita. Veja com entário no vol. 1, p. 58. Atos 8.30-40 m ostra que o eunuco não entendia
ap en as a passagem que estava lendo (Isaías 53) e não toda a Bíblia; e o eunuco não ficou
eternam en te dependente de Filipe. Filipe foi p a ra Azoto, e o eunuco prosseguiu em viagem.
O argum ento da STV, portanto, é artifício sem consistência bíblica.
Com pare Com o fac-simile 308.
Bíblia
303

eu mesmo não venha a ser de algum modo - Veja Atos 15:2, 28, -29;
reprovado.” (1 Coríntíos 9:27; Tito 3:3)
Paulo ‘foi duro’ consigo mesmo. Obrigava- 21 Quando pensamos nas poderosas for­
se a fazer o que era direito, embora seu ças espirituais que lutam contra nós, temos
corpo desejasse fazer o que era errado. de reconhecer que não poderíamos vencer
Você precisa fazer p mesmo, se há de tra­ por conta própria. Mas com o apoio de
var uma luta bem-sucedida. Deus, e com a ajuda e apoio de sua orga­
18 Para se armar plenamente também nização — nossa associação mundial de
precisa orar regularmente a Deus, pedindo irmãos — não podemos sair perdendo.
ajuda. (Efésios 6:18) Mas, não poderá orar (Salmo 118:6-12; 1 Pedro 5:9) Mas, não
por ajuda e depois ler literatura imoral, devemos esquecer-nos de que estamos
ir ver filmes imorais ou sonhar com o sexo travando uma guerra espiritual, e que o
oposto ou n a m o ric a r. Terá de empenhar-se tempo de guerra não é ocasião para des-
em prol daquilo que pede em oração! contração, apenas usufruindo lazeres e pra-
zeres da vida. Antes, é o tempo para trei­
LUTE CONTRA IDÉIAS INDEPENDENTES namento vigoroso, vigilância e abnegação.
"Estudando a Bíblia, aprendemos que O inimigo conseguiu que alguns dentre nós
Jeová sempre orientou seus servos de ma­ afrouxassem a vigilância, e estes se tom a­
neira organizada. E assim como no pri­ ram vítimas na batalha. Que isso nunca
meiro século havia apenas uma só verda­ aconteça conosco! Não acontecerá se con­
deira organização cristã, assim Jeová usa
também hoje uma só organização. (Efésios tinuarmos a usar a “armadura completa
4:4, 5; Mateus 24:45-47) Mas, há alguns de Deus” e nos mantivermos “firmes con­
que salientam que a organização já antes tra as [ações astutas] do Diabo”. — Efé­
teve de fazer ajustes, e por isso argumen­ sios 6 : 1 1 , 12 .
tam: “Isto mostra que temos de decidir
por nós mesmos o que devemos crer.” 21. (a) Como somente podemos vencer na nos­
sa luta? (b) O que não devemos esquecer, e,
Estas são idéias independentes. Por que portanto, que espécie de vida temos de levar
são tão perigosas? agora?
“ Tais idéias dão evidência de orgulho.
E a Biblia diz: “O orgulho vem antes da
derrocada e o espírito soberbo antes do
tropeço.” (Provérbios 16:18) Se chegamos Sabe Responder
a pensar que sabemos mais que a organi­ a Estas Perguntas?
zação, devemos perguntar-nos: “Onde é □ Quando coisas m ateriais assumem
Que_agi^demos verdade da BíbUa_?JÇo-1 destaque especial na vida dum cristão, que
fnheceríamos o caminho da verdade se não j problemas podem surg ir para ele e
tivesse havido a ajuda da organização? para outros na congregação?
' Podemos realmente passar sem a orienta-1 □ O que nos ajudará a combater as
^ J í? £ j inclinações m aterialistas?

19. (a) Como é que Jeová sempre orientou seu □ O que nos ajudará a evitar que
povo? (b) Como m anifestam alguns idéias in­ sucumbamos à imoralidade sexual?
dependentes?
20 . (a) O que evidenciam as idéias independen­ □ Qual é um a das evidências de idéias
tes? (b) O que nos ajudará a evitar colocar independentes e o que pode ajudar-nos a
nossos próprios conceitos à frente da organi­ evitá-las?
zação? (c) Que exem plo do primeiro século
faremos bem em seguir?
A SEN TIN ELA — 15 D E JU LH O DE 1983 27

Fac-simile 319
Sentinela (A) 15/07/1983, p. 27.

A STV exige que su as vítimas comam o pão que Russell amassou.


Veja comentário no vol. 1, p. 58; vol. 2, p. 32.
PROVAS DOCUMENTAIS

Mundial, temos presenciado escassez de ali­ Milhões de Testemunhas de Jeová cum­


mentos, terremotos e um tempo de violação prem essa ordem em 231 países e ilha» do
da lei fora do comum que foram preditos. mar. Visitam as pessoas em casa e pessoal­
E agora as nações parecem prestes a fazer mente as convidam a aprender sobre o go­
uma afirmação que fornecerá um sinal in­ verno do Reino de Jeová. Indicam bondo­
confundível da iminência da destruição do samente o proceder que cada um precisa
mundo. Sobre isso, o apóstolo Paulo escre­ adotar para estar entre os que sobreviverão
veu: “0 dia de Jeová vem exatamente como a este sistema de coisas e viverão numa Ter­
ladrão, de noite. Quando estiverem dizendo: ra paradísica, onde não haverá pranto, sus­
‘Paz e segurança!’ então lhes há de sobrevir piro, dor ou morte. — Revelação 21:3, 4.
instantaneamente a repentina destruição; 0 tempo se esgota rapidamente para este
. . . e de modo algum escaparão.” (1 Tessa- mundo perverso, e é imperativo que todos os
lonicenses 5:2, 3) Quem são os que não es­ que desejam sobreviver ao fim deste mundo
caparão? Paulo explica: “Os que não conhe­ aprendam o que está envolvido em ‘obedecer
cem a Deus e os que não obedecem às boas às boas novas’, e assim escapar da destrui­
novas acerca de nosso Senhor Jesus.” ção. Da próxima vez que as Testemunhas de
(2 Tessalonicenses 1:7-9) Parte do sinal Jeová visitarem a sua casa, por que não acei­
composto havia de ser cumprido por aque­ ta a oferta de um estudo bíblico semanal?
les que obedecem à ordem dada em Mateus Melhor ainda, por que não pede a elas que
24:14, de pregar as “boas novas do reino . . . estudem a Bíblia com você porque deseja en­
em toda a terra habitada”. tendê-la?

E N T S ^ E R ^ B te L I A - - .* .'- .*•
morte e Iessurrfeiçgo,lglf busc(tario,^>sçra*q

fenal ,,
áaora a conhecer . . . a arandemente,diversificadn sahadftrirfida-DAiis

F^fèfctístWMe ' que5sç "confi-dram ta s ^ ô is à s ; revejpdas'. =[D.euferonômio *f


: “ “2$*29yÇám b grupo, cs cristãos ung'd&s seriem na-qualidad&de escrava^iel.e.-.
discreto’ [Iajcg& I 2*42-441 A mcumbênc.a que DeusJtieádeirésTde fornecerrenten^w %.
" 'dimeiftoVspttílual sobre as ‘coisas revelcJas®. *£ h ,. - v j s r 1

* Veja A Sentinela. 1 * ds setembro de 1981 páginas 24 30

Fac-simile 3 2 0
Sentinela (A) 0 Í/1 0 /1 9 9 4 , p. 08.

O Coipo G overnante foi m ais além em s u a s pretensões: colocou-se em lugar de J e su s ,


~~ '«Irc5n 6 fift V eia c o m e n tá rio n n ím l i n RQ
Bíblia
305 T
TUU WATCH TOWER r-n-oai»». X. y.
So we hclivve thal tlie tluni|flit f»r n» t« taLc in this will. «.tltinc lha., a ll...t..llKl, i»vvMIV^i..„ .,1 ÜK:
comu-ciitm is that it i» lu taiw wc arv Ining in thi» par­ nible from ihi»
ticular time, in Uk vnding <■{ this Age, tliat « t arc fa- Jf, after doing that, wc should find llie buuks to be
vored with roch a ckar uuíolding of fpiritual things. It in accord with the Uiblv, then wc would tliink «e w«1 *
ia «tio our thought that preseni liles*iii|:> o i a temporal li>£ical in saving, " I will not nc«l to |-<> tHr^:uh that
kind, such ar the clvetrie liglu, are dnc {nr sintilar n a- now every time iliat I rea.l the S<«irrcxt. Sicu-
ttn . W e believe that attjr uMk-t cxplaiiatinn wonld «m- iijí. for 1 have kixkcil uj, tlu^c trxt- of and
It r too great honor the individii-il cunmvud wiih knuw certainly that the Xew 1 cMauivut |»r<*vc> aa those
( I * prodtaetion. The very aliUst minds in the world have |Hiint»." If, at the >amc tinte, in anv íutiin rriiünj. we
exaniincd these anbjcct», but now. bv timl» graec. «c 'I “hiK1 come to a place whrrr M,iiir:hiii{; di<l noi .-vli;i dear
have come to the place wlicre tlio vail is takcn awav aml to us and we thought of some ficri|>tnrv which tcctncü not
where w« can tec the real meaning ol (««Ti Word— not a* liarnionious with it a« wc had |>rv\ iou-Iv tliou^lit, we
merely one person can see it, but hundreds, thoiuands, would think it our duty t«. rcíer at enev »•.. the ^croturcr,
tee it.' liecause the Scriptures arc the ttanJnnl, and in t!-.ai refer-
We think that we (et the riglit coiiccption to ihu'- encc to the Scripiure it \v»uld be with a \ie\v c. i!:-cirn-
view it raiher than to think that we had tonie great |>ower ing whether ar not we had been mistakcn in <.ur pfevioiis
which «nalilrd u> to put together a great syMcni of cxamiiutions.
thtology. more wonderful than ali otlicr system» of the-
ology put together— a thousand times more wonderful. “T H IY SH A LL B E A LL T A U G H T O F 0 0 D "
Tberefore, (he ibnplest way to explain tlie matur ir to W e would conclude, praciicallv, tliui v.v c nld :i>.i un-
tcknowledge that the Lord‘s duc lime liar come and that derstand anything aboul the bihle escvi-i a> 11 v . - rc-
he has guided to the ri(ltt understanding. vealed. We would, tlierei-rr. not «n-ti a great dral of
li. then, the Lord has provided us with sonicthing in time doing what we know s»mc |ici-|ili- rca.iii!" eiiap-
our day that õther days than those of the Apostles kmv; ter after cha|>ier, to no prr.fn. Wc »..:i!d n* t lliink oi
nothing about, no malter how good nor how « i « tlicy doing it. We would not think we were studviii;; llie
were— fer us to ignore the line of teaching which lias Scriptures at ali. We w*ould think wc were ioil< winj
been thus developed would be, in our .iudgnient, tu ignore the eourse that had been anything but i.r.ntablc to our*
the Lord's providences. It is for cach one to tliink for svlic» and niaiiv ollier» in the pa-t— mcrvly rvadn'” m n
himself, howcvcr. and to guide his conduct in every way the Scripturci.. Wc would »ay that tiu- ^anie i K-avcn!y
aecordingly. Kather who had guided us 10 thi~ Truth. 10 this under-
| If the six volumes õí~Seatpruac S t i-i>if.s arc ]iractí-1 sianiling of the Scriptures as his childn-n. i[ iir ii:ui K.ir.c
cally the tliliSe topically arranged, with Bible prool-texis furthcr infonnaiion f.ir us hc would liring it our
given, we migltl not improiicrlv nanie the volume;— | attcntioii in some innmicr; and thfrvu-rc we wot:ld not
I the Bible in an om n gcd funn.| fliat is to say. Uivv are see the necessitv of reading tlie New Tc«tamvr.t every
not merely cduhuíhU on the ftiole, but they arc |>racucaily day or everv year; wc would nnt con'idtr that nectssary.
lhe Biblcitself. »ince tlierc is no desirc to build any doc- We would considvr that tht- ^cripture which íav«. ' They
trine or thnuglii on any individual prrfcrencc or 011 arn- shall bc ali taughi of God." would iuipjy that i:t lu< own
individual wiwlom, but to present the emirt matter on the appointed way (Uid wrrnkí brins 10 our ancttion whatever
fines of the Word o í God. We thereforc think it safe to feature of Divine trutli wnuld lie meai in due sea-on for
follow this kind nf reading, this kind of iiistruction, this the houseliold of faitli."
fclnd of Bible study.___________________________ Furtlior, wc w*ould say iliai now. havinp saiiílu-d our-
| Furtherinore, not only do we find that people eannõT] selves respccting what the Divine J'luil i'. wc would
I tec the Divine Plan in studying the Dihlr l>y itsclf. but, understand that we had rcaclu-d the place tliat the Apostie
I we see, also, that li anyone lays the ScaiiTi'«c S t u d i e s I spcaks oi as being a qualifinl aniliarsador of God. a quali-
I atide, even afler he has used them, after he has becomc 1 ficd minister of the New (.'ovenant. and iliat. ai a ser-
' familiar wiili them, after he has read them for ten years' yant or minister of the Xew Covi-nant. we n<iw had a
I — if he then laya them aside and ignores them and goes I responfibility in inaking knonn ihr-e tlung< that wc had
te the Bible alone, tliough he has understood his Bible for learaed; that we were not put bere primanly t<. read ilii
I ten years, our experience shows that witliin two vears lu | Bible. but primarily to serve the Lnrd and his Truth
■ goes inlo darknes». On the other haml, if he had 1 It was quite proper, howevcr, that before wc camc tn a
I merely read the Scairfuac S t u d i e s with their references, I knowledge of the Truth, and when we w*crc in mcanir*
|and had not read a page of tlie Bible, as such, he would I able discontent of mind as tn what was ilu 1 ruili. that we
' be in the light at the end oi the two yeurt. because h e' should tefrain from tclling anybodv cise.
|would have the light of the Scriptures. , ____ W j c remember verv well in our own pvrsoual experi­
Õür~ThõüghtT tfiírêlõrêT" í» tfiãt lüesê- Scaim iaE ence that after we had tricd some sircct |irtachiug. etc .
S tu o iu are a great assistance, a very valuable help, in we caine to tlie condusion that there v.as sonictlúng
the understanding of God'* Word. I f these book» arc to wrong; that we did not understand what we were trying
be of any value to ua it ntust bc because we see in them to tell to others; that we did not undcrMatid with sutVi-
teyolty lo Ikr W o ri 0/ God, and as far as our judgment cicnt clearness to properly present it and makc fure that
goes, see them to be in futl harmony with the Word and wc were representing the Lord and his message aright.
not antagonistic to it. Thcrefore, in reading them the and we said to oursclf, “ 1 will stop any endeavor to teach
first time, and perhaps the second time, and before we other» until I know what I believe.”
would accept anything at being our own personal faith W c think that siiould bc the altitude of every one
and conviction, we should say, “I will not take it because of us. W hv should we attempt to preacli or teach any­
these studies say so; I wish to see what the Bible says.” thing that we do not understand? So. after God favort
And so we would study tlie Scriptures in the light of us in this time with an understanding of Present Truth.
these ScatrTVHc SrvDtia; we would prove every point, or he has given us a knowledge of more truth than we
diaprove it, as the case might be. We would be satisfied could have gained in a thousand years if we had read and

Fac-simile 321
W atchtower (The) 01/09/1910, p. 298.

TRADUÇÃO:
“Se os seis tomos de Studies Scriptures são de modo prático a Bíblia topicamente arranjada, com provas
textuais bíblicas dadas, podemos não impropriamente denominar os volumes - a Bíblia numa forma arranjada.”
“Além do mais, não só achamos que as pessoas não podem visualizar o plano divino ao estudar a Bíblia em si
mesma, mas entendemos outrossim que se alguém põe de lado os Scripture Studies, mesmo depois de os ter
usado, depois de ter se familiarizado com eles, depois de os ter lido por dez anos - se então os põe de lado e
ignora e vai para a Bíblia sozinho, embora já entenda a Bíblia há dez anos^ nossa experiência demonstra que ele
vai para as trevas dentro de dois anos. Por outro lado, se ele simplesmente tivesse lido os Scriptures Studies
com suas referências, e não tivesse lido uma página da Bíblia, semelhantemente, estaria na luz ao término de
dois anos, porque teria a luz das Escrituras."
Veja com entário no vol. 1, p. 59.
- . v i
308 PROVAS DOCUMENTAIS
Fac-simile 322
O n
1 0 4
“Certificai-vos de
o criminoso era ementado], e ____ VttorW S&bMi Todas as Coisas...,
confundido oom aquiles que fo­ ló rte na M m de Tortura |
ram morto» i espada, e desceram
ao fundo da oova, como um poore Bom. 6:9 “Sabendo que, haven­ p. 104, edição de
cadáver." do christo ddo resusdtado dentre
Errada a Exibição da Esta e a d e os mortas, Já n io morre mais: a 1960.
Kxeracão; Comemoraria a S u ­ morte n io domina mais sobre
posta Vitória de Satanás em éUcLM
f i y w a Moxte CtUto 2 Cor. 12:4 “Pois tambem élle
M a t 27:39-42 "O s que iam pas­
foi crucificado por fraqueza, mas
vive pelo poder de Dem.”
Cristo deve ser
sando. blasphemavam delle, p e -
a cabeça, e dl sendo: O to
1 Ped. 3:18 “Assim tambem
Christo morreu uma s6 ves pelos
adorado?
mie destroes o santuario, • em peccados, o Justo pelos injustos, Veja com entário no
t m dias o reediflcas, salva-te a para nos levar a Deus, sendo, na
U mesmo; n és FUbo de-Deus. verdade, morto na carne, mas vi-
da cruz. Do mesmo modo os vlflcado no espirito.” vol. 1, p. 92.
prtndpaes sacerdotes oom os es-
cribas e and&os, escarnecendo, Cristo, o Rei Entronizado £
diariam: EUe salvou aos outros, a Agora o Estandarte a Ser Indi­
si n&o póde salvar; Rei de cado — n io um Crucifixo ou t m
Israel é eUel desca agora da crua» Fendio com Cruz
e nelle.
Heb. «:6 “Mies crucificam de Isa. 62:10 “Passae, passae pelas
novo para ai o Filho de Deus e o portas; preparae o caminho ao
eitjôem & lírnomlnia.” povo; aterrae, aterrae a estrada;
Veji-se também: Apo. 11:8-10. tlrae as pedras; arvorae um es­
tandarte aoi poivos.”
O Uso da Cruz na AdoraçãoIsa. 11:10 “Naquelle dia a ral*
Constitui Idolatria de Jessé, que esta posta por es­
fcxo. 20:4,5, A l "Não farás parç tandarte dos- povos, a elle recor­
tl imagem de escultura, nem al­ rerão as nações, e o logar do seu
guma semelhança do que há em repouso será glorioso."
Veja-se: Isa. 18:3; Apo. 13:1, S;
dma nos céus. nem em baixo na 14:1.
terra, nem nas águas debaixo da
terra. N io te encravaria a elas A Pregação da Estaca de Cristo
nem as servlrás." Significa a Pregação da Sua
Deus Dispôs do Corpo Humano Morte Como Besgate
de Cristo, o Qual n io Devia Ser 1 Cor. 1:17, 18, 23; 2:2 “Pois
Adorado Como num Crucifixo não me enviou Christo a baptlzar,
Joio 204, 7, 12, 11 “EUe tam­ mas a prégar o Evangelho; não
bém viu oe pannos de Unho e o em sabedoria de palavras, para
que n io seja feita vã a cru* de
lenço, que estlvera sobre a cabeça
de Jesus, e que não estava com os Christo. Pois a palavra da crus i
uma estulücia para os que pere­
pwtmna mas dobrado num logar
á parte. E [Maria] viu dois anjos cem, mas para nós que somos sal­
com vestes brancas, sentados onde vosgaxnos
é o poder de Deus. Nós pré-
a Christo crucificado, que
o copo de Jesus fOrá posto, um a i para os Judeus, na verdade, uma
cabeceira e outro aos pés___Res­
pondeu eQa: Porque tiraram o pedra de tropeço, e para os Gen­
meu Senhor, e n io sei onde o tios uma estulãcla,” “Pois resolvi
ponnun.” não saber causa alguma entre
t Cor. 5:16 “Ainda que temos vás, senão a Jesus Christo, e este
a Christo segundo a crucificado.”
carne, agora comtudo nao o co­ 1 Tim. 2:5, 6 “Christo Jesus ho­
nhecemos mais deste modo.” mem, que se deu a sl mçsmo on

Idolatria 244
Imagens não podem ««vir peti­ seu lugar para que fique parado.
ções dos adoradores nem fazer Não se afasta do lugar da sua
algo para l h a ajudar posição. Clama-se até mesmo para
Sal. 119:4-8 “Os Ídolos dêlea ele, mas não responde; não salva
são prata e .ouro,, trabalho das a ninguém da sua aflição."
mios do homem terreno. Têm
bAca, mas não podem falar; têm Não sò ídolos pagãos, mas figurai
olhos, mas não podem ver; tim feitas pelo povo de Deus tornam-
orelhas, mas não podem ouvir. se laço para quem as venera
T im nariz^ mas não podem chei­ 2 Reis 18:3, 4 “ÍHe fazia o que
rar. As maos são dêlea, mas não era direito aos olhos de Jeová,
podem apalpar. Os pés são diles, segundo., tudo o que Davi, seu
mas não podem andar; não pro­ antepassado, tinha feito. Poi Cie
ferem som algum com a sua quem removeu os altos e des­
garganta. Iguais a êles se tor­ pedaçou as colunas sagradas, e
narão todos os que os fazem, decepou o poste sanado, e es­
Fac-simile 323 todos os que neles confiam.” miuçou a serpente de cobre que
(Veja também Sal. 135:16-18.) Moisés tinha feito; pois até aqufi-
"Certifícai-vos de Jer. 10:3^5 “Os costumes dos les dias os filhos de Israel tinham
povos são apenas uma exalação, feito continuamente fumaça sa-
Todas as Coisas..., porque foi sòmente uma árvore crlflclal a ela e costumava ser
da floresta que se cortou, tra­ chamada de idolo-serpente de co­
p. 244, edição balho das maos do artífice com bre.”
o podão. Embelezam-no com lu L 8:27 “Gldeão passou a fazer
prata e oom ouro. Flrmun-no disso
de 1960. um éfode e a expô-lo na sua
com pregos e com martelos, para cidade de Ofra; e todo o Israel
que nenhum vacile. São comò o começou ali a ter relações Imo­
espantalho do pepinal e não po­ rais com o mesmo, de modo que
dem falar. Impreterlvelmente são serviu de laço para Gideão e
A STV afirm a que a carregados, parque não podem para a sua casa.”
dar passos. Não tenhais mèdo
adoração que os dêlea, parque n io podem fazer jAdoração “relativa”, usando-sêl
nada calamitoso, e ainda mais, ‘ajudas à devoção’ físicas, i
anjos p re sta m a J e s u s n io está nites fazer qualquer .contrária ao princípio cristão de,
bem.” I_________ adoraçao_________ |
(Hb 1.6) é relativa. Bab. 2:18, 11 “De que. proveito
tem sido a Imagem esculpida, João 4:24 “Deus t Espirito. e
quando foi esculpida por aquêle os que o adoram tim de adorá-lo
Confira com o que a formou, uma estátua fun­ com espirito e verdade.”
dida • instrutora de falsidade, 2 Cor. 5:7 “Estamos andando
fac-simile 326. Aqui tal quando o formador da sua forma pela fé, não pela vista.”
confia nela ao ponto de faser 2 Cor. 4:18 “Fixamos os olhos,
adoração é co n trária deuses que nada valem, que não não nas coisas vistas, mas nas
podem falar? Al daquele que diz coisas não vistas.”
ao princípio cristão. ao pedago de pau: 'Oh, acorda!’
& pedra muda: 'Oh. despertai Ela Jeová » recúaa a parfShar sua
P ara que ninguém diga mesma dará Instrução'! Eis que glória com imagens entalhadas
está revestida de ouro e de preta, Isa. 42:8 “Eu sou Jeová. Este
q u e isto se tra ta e n io há absolutamente nenhum 6 meu nome; e a minha própria
fdtego dentro dela.” glória não darei a outrem, nem
a p en a s de adoração de Isa. 46:8, 7 “Há os que são pró­ o meu louvor a imagens entalha­
digos com o ouro da bUsa e Cies das.” (Veja também Isa. 48:11.)
im agem , com pare com pesam a prata com a báscula.
Contratam um trabalhador em Oração se deve oferecer a Jeová,
metal, e Cie o transforma num em nome de lesas; não se precisa
° fac-simile 325. deus. Prostram-se, sim, curvam- de imagens
se. Carregam-no sdbre o ombro, Joio 14:13 “O que fOr que
Veja com entário sustentam-no e depositam-no no pedirdes em meu nome, eu farei
no vol 1 , pp 92i 9 3
Adoração
309
Fac-simile 324
AOORAÇAO de q u e m ? 45
Conhecim ento Q ue
salvação se origina dos judeus.” (João 4:22) Os samarita- Conduz à Vida Eterna;
nos tinham conceitos religiosos errôneos e aceitavam p. 45, § 5.
apenas os primeiros cinco livros da Bíblia como inspira
dos—e estes exclusivamente segundo a revisão feita por
eles mesmos, conhecida como Pentateuco Samaritano. Se J e s u s não deve ser
De modo que eles realmente não conheciam a Deus. adorado, então as
Contudo, aos judeus se havia confiado o conhecimento T estem unhas de Jeová
biblico. (Romanos 3:1,2) Aosjudeus fiéis, e a quem quer não lhe dão “h o n ra
que quisesse escutar, as Escrituras supriam o que preci­
savam para conhecer a Deus. reverente” nem lhe
4 Realmente, Jesus mostrou que tanto os judeus como rendem “serviço
os samaritanos teriam de ajustar a sua maneira de ado­ sagrado”. Os apóstolos
rar, a fim de agradar a Deus. Ele disse: “Vem a hora, e se identificam como
agora é, quando os verdadeiros adoradores adorarão o servos de J e s u s Cristo.
Pai com espírito e verdade, pois, deveras, o Pai está pro­
curando a tais para o adorarem. Dois é Espirito, e os que
Assim a STV está
o adoram têm de adorá-lo com espirito e verdade.” (João declarando que su a
4:23,24) Tonos de adorar a Deus “com espírito”, motiva­ religião não é cristã.
dos por um coração cheio de fé e amor. É possível adorar Veja com entário
a Deus ‘com verdade’ por estudar a sua Palavra, a Biblia, no vol. 1, pp. 94, 374.
e por adorá-lo segundo a sua verdade revelada. Está an­
sioso de fazer isso?
5Jesus frisou que Deus deseja adoração verdadeira.
Isto m ostrajgue^x^i^fojm ^de^ora^jnaireitáveis
a JeovâJÃdorar a Deus significa dar-lhe honra reverente"]
[prender-lhe serviço sagrado. [5é vocS~lesejasseüonrar
um governante poâeroso, com certeza estaria ansioso de
servi-lo e fazer o que agradasse a ele. Certamente, pois,
nós desejamos agradar a Deus. Portanto, em vez de ape­
nas dizer ‘estou satisfeito com a minha religião’, temos
4. Segundo Jesus, o que tanto os judeus como os samaritanos
teriam de fazer para que a adoração deles fosse aceitável a Deus?
5. (a) O que significa “adoração”? (b) O que temos de fazer se dese­
jamos que Deus aceite a nossa adoração?
310 PROVAS DOCUMENTAIS

ÍDOLO, IDOLATRIA 364


6 . [possivelmente duma raiz que significa 'elo­ Tais representações, contudo, não eram ídolos
giar (louvar)’ ; ou duma diferente raiz que significa para adoração. Apenas os sacerdotes oficiantes
'conhecer']. Filho de um certo Zacarias; príncipe viam as representações no interior do tabemáculo
da meia tribo de Manassés em Gileade, nos dias do e, mais tarde, no interior do templo. Ninguém, a
Rei Davi. — lC r 27:21, 22. não ser o sumo sacerdote, entrava no Santíssimo,
7. Cabeça dos escravos netineus do templo que e isso, apenas no Dia da Expiàção. (He 9:7) Assim,
residiam em Casifia, 220 dos quais acompanha­ não havia perigo de os israelitas ficarem enlaçados
ram Esdras a Jerusalém em 468 AEC. — Esd 8:17, a ponto de idolatrar os querubins de ouro do
20. santuário. Essas representações serviam prima­
riamente como símbolo dos querubins celestes.
ÍDOLO, IDOLATRIA. ídolo é um a imagem, (Veja He 9:24, 25.) Que não deviam ser venerados
uma representação de algo, ou um símbolo que é evidente do fato de que os próprios anjos não
seja objeto de devoção passional, quer material, deviam ser adorados. — Col 2:18; Re 19:10;
quer imaginado. De modo geral, idolatria é a ve­ 22:8, 9.
neração, o amor, a adoração ou reverência a um Naturalmente, houve ocasiões em que imagens
ídolo. É geralmente praticada para com um poder se tornaram ídolos, embora originalmente não
superior, real ou imaginário, quer se creia que tal fossem projetadas como objetos de veneração. A
poder tenha existência animada (como um huma­ serpente de cobre que Moisés formou no ermo veio
no, um animal ou uma organização), quer elé seja a ser adorada e, por isso, o fiel Rei Ezequias a
inanimado (como um a força ou um objeto sem esmiuçou. (Núm 21:9; 2Rs 18:1, 4) O éfode feito
vida da natureza). A idolatria geralmente envolve pelo juiz Gideão tom ou-se um 'laço' para ele e
alguma formalidade, cerimônia ou ritual. para sua casa. — Jz 8:27.
Os termos hebraicos usados para se referir a Imagens Como Ajudas Para a Adoração. As
ídolos nãò raro sublinhavam a origem e a inerente Escrituras não sancionam a utilização de imagens
inutilidade dos ídolos, ou então eram termos de­ como meio de dirigir-se a Deus em oração. Tal
preciativos. Entre estas há palavras traduzidas por costume colide com o princípio de que aqueles que
'im agem escúlpida ou entalhada' (literalmente: procuram servir a Jeová têm de adorá-lo com
algo esculpido); 'estátua, im agem ou idolo fundi­ espírito e verdade. (Jo 4:24; 2Co 4:18; 5:6, 7) Ele
dos' (literalmente: algo lançado ou despejado); não tolera nenhuma mistura de práticas idólatras
'ídolo horrível'; 'ídolo vão' (literalmente: futilida­ com a adoração verdadeira, conforme ilustrado
de); e 'ídolo sórdido*. "ídolo" é a tradução usual da por Sua condenação da adoração do bezerro, em ­
palavra grega eí-do-lon. bora os israelitas tivessem ligado o Seu nome a
Nem Todas as Imagens São ídolos. A lei de esta. (Êx 32:3-10) Jeová não divide sua glória com
Deus para não fazer imagens (Êx 20:4, 5) não imagens esculpidas. — Is 4 2 : 8 .________
proibia a fabricação de toda e qualquer represen­ 1 Não existe um único caso nas Escrituras em qusl
tação e estátua. Isto é indicado pela ordem poste­ I fiéis servos de Jeová tenham recorrido à utilização
rior de Jeová para fazer dois querubins de ouro *de ajudas visuais para orar a Deus ou tenham se |
sobre a tampa da Arca e para bordar representa­ | empenhado numa forma de adoração relativa.|Na-
ções de querubins na cobertura interna da tenda, tuíalmente,~ãlguns tãlvêz'cítern HêSreüs T Í:2 \,
constituída de dez panos de tenda para o tabem á- que, segundo a versão do Centro Bíblico Católico,
culo, e na cortina que separava o Santo do Santís­ reza: 'Foi pela fé que Jaoó, estando para morrer,
simo. (Êx 25:18; 26:1, 31, 33) Similarmente, o abençoou cada um dos filhos de José e venerou a
interior do templo de Salomão, cujos planos arqui­ extremidade do seu bastão." [A versão católica
tetônicos foram dados por inspiração divina a Davi D ouay, em inglês, reza 'adorou o topo de seu
(lC r 28:11, 12), era belamente ornamentado com bastão". ] Daí, numa nota sobre eéte texto, a D ouay
figuras esculpidas de querubins, palmeiras e flo­ sustenta que Jacó prestou honra e veneração rela­
res. Dois querubins de madeira de árvore oleagi­ tiva ao topo do bastão de José, e faz o seguinte
nosa, recobertos de ouro, estavam postados no comentário: 'Alguns tradutores, que não são ami­
Santíssimo daquele templo. (lR s 6:23, 28, 29) O gos desta honra relativa, corromperam o texto,
mar de fundição repousava sobre 1 2 touros de traduzindo-o: ele adorou, inclinan do-se so b re o
cobre, e os lados dos carrocins de cobre para uso topo d e seu bastão." No entanto, ao invés de ser
no templo eram decorados com figuras de leões, uma corruptela do texto, como tal nota afirma,
touros e querubins. (lR s 7:25, 28, 29) Doze leões esta última tradução, e as variantes comparáveis,
perfilavam-se nas escadas que conduziam ao trono concordam com o sentido do texto hebraico em
de Salomão. — 2Cr 9:17-19. Gênesis 47:31, e têm sido adotadas até mesmo por

Fac-simile 325
Estudo Perspicaz das Escrituras, vol. 2, p. 364.

Compare com o fac-simile anterior. Veja comentário no vol. 1, pp. 92, 93.
Adoração 311

deidade. Embora a maneira da- expressão da home­


nagem talvez não se destaque tanto em proskynéo
como em shahháh, termo hebraico que transmite
vlvldamente a idéia de* se prostrar ou curvar, al­
guns lexicógrafos sugerem que o têrmo grego
decididamente tinha originalmente êste sentido.
Como no caso do têrmo hebraico, é preoiso tomar
em consideração o contexto para se saber se pros­
• Gomo devema» entender Hebreus 1 : 6, que diz lcynéo se refere a prestar homenagem apenas na
que todos os anjos têm ordens de adorar a Jesus? forma de profundo respeito ou a prestar homena­
— F. C., E. U. A. gem na forma de adoração religiosa. Quando a
Hebreus 1 :6 reza: "Mas ao trazer novamente o referência é diretamente a Deus (João 4:20-24;
seu Primogênito & terra habitada, file d iz: 'E todos 1 Cor. 14:25) ou a um deus falso e seus Ídolos
os anjos de Deus o adorem.’ ’’[CTescritor~5ê HêfirêqF] (Atos 7:43; Bev. 9:20), é evidente que a presta­
[está citando aqui o Salmo 9 7 :7 ,[que r e z a le m ção de homenagem vai além da que se presta
parte): “Gürvai-vosT3lantê^dlIê, "Todos os deuses." aceitável ou costumei ramente a homens, e invade o
A V en do Aos Setenta, que foi evidentemente citada campo da adoração. Do mesmo modo, também,
por êste escritor, reza: “Adoral-o todos vós Seus quando não Se menciona o objeto da prestação de
anjos.” — C. Thomson. homenagem, subentende-se que ela se dirige a Deus.
fistes textos parecem criar um problema, porque (João 12:20; Atos 8:27; Heb. 11:21) Por outro
parecem contradizer a declaração clara de Jesus a lado, a ação dos da “sinagoga de Satanás”, Induzi­
Satanás, o Diabo: “Está escrito: ‘É a Jeová, teu dos a “vir e prestar homenagem” diante dos pés
Deus, que tens de adorar e é sòmente a êle que tens dos cristãos, claramente não é adoração. — Rev.
de prestar serviço sagrado.” ’ — M at 4:10.
3:9.
A palavra grega traduzida “adorar” em Hebreus A prestação de homenagem a um rei humano é
1 : 6 é proskynéo. Esta palavra grega ê também encontrada na- ilustração de Jesus em Mateus
usada em Salmo 97:7, na Versão dos Setenta, tra­ 18:26. fi também evidente que foi esta espécie de
duzindo a palavra hebraica shahháh. Qual é o sen­ prestação de homenagem que os astrólogos fizeram
tido dêstes térmos hebraico e grego? ao menino Jesus, “que nasceu rei dos judeus”, e
Shahháh significa bàsicamentg “curvar(-se)”. que também Herodes professava querer prestar, e
(Pro. 12:25) Curvar-se assim pode ser um ato de que os soldados prestaram zombeteiramente a Jesus,
respeito para com outro homem, tal como um rei antes de o pendurarem num madeiro. £ evidente
(1 Sam. 2 4 :8 ; 2 Sam. 24:20) ou um profeta. que não consideravam Jesus como Deus ou deidade.
(2 Seis 2; 15) Abraão se curvou diante dos filhos — Mat 2:2, 8; Mar. 15:19.
cananeus de Hete, dos quais procurava comprar Embora alguns tradutores usem a palavra “ado­
uma sepultura. (Gên. 23:7 ) A bênção de Isaque rar” na maioria dos casos em que proskynéo descre­
a Jacó exigia que grupos nacionais e os próprios ve as ações das pessoas para com Jesus, a evidência
“irmãos” de Jacó se curvassem diante dêle. — Gên. não admite que se dê significado demais nesta ma­
27:29; compare isso com 4 9 : 8 . neira de tradução. Antes, as circunstâncias que
Os exemplos citados tornam daro que êste têrmo provocavam a prestação de homenagem correspon­
hebraico, em si mesmo, nfio tem necessâriamente um diam de perto às que resultavam na prestação de
sentido religioso ou significa adoraçSo. Não obstan­ homenagem aos profetas e reis anteriores. (Com*
te, num grande número de casos é usado com rela­ pare Mateus 8 :2 ; 9 :18; 15:25; 20:20 com 1 Sa­
ção à adoração, quer do verdadeiro Deus (fixo. muel 25:23, 24 ; 2 Samuel 14: 4-7; 1 Reis 1:16;
24:1 ; Sal. 9 5 :6 ), quer de deuses falsos. — Deu. 2 Reis 4:36, 37.) As próprias expressões dos en­
4 :1 9 :8 :1 9 . volvidos multas vêzes revelam que, embora re­
Curvar-se diante de homens como ato de respeito conhecessem claramente a Jesus como representante
era admissível, mas curvar-se diante de qualquer de Deus, não lhe prestavam homenagem como sendo
outro, além de Jeová, como deida.de, era proibido Deus Ou uma deidade, mas como sendo “Filho de
por Deus. (fixo. 23:24 ; 34:14) De modo similar, Deus”, o predito “Filho do homem”, o Messias com
curvar-se em adoração diante de imagens religiosas autoridade divina. — Mat 14:32, 33 ; 28:5-10,
ou diante de qualquer coisa criada era positiva­ 16-18; Luc. 24:50-52; João 9:35, 38.
mente condenado, (fixo. 20:4, 5; Lev. 26:1; Deu. Embora profetas anteriores e também anjos acei­
4:15-19) Assim, nas Escrituras Hebraicas, quando tassem homenagem, Pedro impediu que Coméllo
certos dos servos de Jeová se prostraram diante de prestasse essa_ a êle. E o anjo (ou os anjos) da
anjos, fizeram isso apenas em reconhecimento de visão de João impediu João duas vêzes de fazer
que êstes eram representantes de Deus, nfto lhes isso, referindo-se a sl mesmo como “co-escravo” e
prestando homenagem como deldades. — Jos. 5: concluindo com a exortação de ‘adorar a Deus’.
13-15; Gên. 18:1-3. — Atos 10:25, 26; Rev. 19:10; 22:8, 9.
O grego proskynéo corresponde de perto ao he­ Evidentemente, a vinda de Cristo havia intro­
braico shahháh no sentido de prestar homenagem a duzido novas relações que afetavam as normas de
criaturas e também no de adorar a Deus ou uma conduta para com outros servos de Deus. file
414

Fac-simile 326
Sentinela (A) 01/07/1971, p. 414.

A STV admite que Hebreus 1.6 é um a citação do salmo 97.7? Veja comentário no vol. 1, p. 90.
312 PROVAS DOCUMENTAIS

1.° DE JULHO d e 1971 A SENTINELA 415


ensinou aos seus discípulos que “um só é o vosso 7:11, 12; 11:16, 17; compare isso com 1 CrOnlcas
Instrutor, ao passo que todos vós sois Irmãos . . . o 29:20; Revelação 5:13, 14.
vosso Líder é um só, o Cristo”. (M at 28 : 8-12) Por outro lado, as traduções “curvar-se diante
Pois era nêle que achavam cumprimento as figuras de” e “prestar homenagem” (em vez de “adorar”)
e os tipos proféticos, assim como o anjo dissera a de modo algum estão em desacórdo com a língua
João, que “dar-se testemunho de Jesus é o que original, quer o hebraico do Salmo 97:7, quer o
Inspira o profetizar”. (Rev. 19:10) Jesus era o grego de Hebreus 1:6, pois tais traduções trans­
Senhor de Davi, maior que Salomão e o profeta mitem o sentido básico tanto de shahháh como de
maior do que Moisés. (Luc. 20 : 41-43; Mat 12 : 42 ; proskynéo.
Atos 3:19-24) A homenagem prestada àqueles
homens prefigurava a que se devia a Cristo. Por­ • Por que selecionou Jeová o primeiro rei humano
tanto, Pedro recusou corretamente que Cornéllo lhe de Israel da tribo de Benjamim e apresentou a êle
desse importância demais. a esperança de o reinado permanecer para sempre
Assim também João, por ter sido declarado justo na sua casa, quando uma profecia anterior men­
ou sido justificado por Deus como cristão ungido, cionara Judá como sendo a tribo da qual viriam
chamado para ser filho celestial de Deus e membro reis? — R. G., Cuba.
'do reino de seu Filho, achava-sp numa relação
diferente com o (s) anjo(s) da revelação do que os Léla foi a primeira a se casar com Jacó e a dar-
israelitas a quem haviam anteriormente aparecido lhe filhos, mas isto se deu apenas por Jacó ter
anjos. Conforme escreveu o apóstolo Paulo: “Não sido enganado. Êle amava a Raquel e a havia pedi­
sabeis que havemos de Julgar anjos?" (1 Cor. 6 :3 ) do, e por isso a primogenitura caberia à descen­
Os anjos evidentemente reconheceram esta mudança dência de Raquel, embora os filhos de Léla fôssem
de relação quando rejeitaram a homenagem de João. mais velhos. (Gên. 29:18-28) Sara era a espôsa
Por outro lado, Cristo Jesus tem sido enaltecido amada de Abraão, e o direito da primogenitura
pelo seu Pai a uma posição só inferior a de Deus, cabia ao seu filho Isaque, embora Ismael, filho de
de modo que, “no nome de Jesus, se dobre todo Abraão por Agar fOsse mais velho. O mesmo se
joelho dos no céu, e dos na terra, e dos debaixo dava com José, filho de RaqueL No entanto, José
do chão, e tôda língua reconheça abertamente que não se tornou chefe de tribo em Israel, mas sim
Jesus Cristo é Senhor, para a glória de Deus, o seus filhos Manassés e Efralm. Manassés era o
Pai". — FiL 2:9-11; compare Isso com Daniel mais velho, mas a orientação divina fêz com que a
7:13, jt4,_27.____________________________________ bênção melhor fõsse dada a Efralm Jeová disse a
| Em vista de tudo isso, como devemos compreeíT] respeito dêle: “Efralm, êle é meu primogênito.”
1der Hebreus 1 : 6, fqüe mostra que atfm esm o os (Gên. 48:8-20; Jer. 31:9) Todavia, a tribo de
anjõã íUoramr o ressuscitado Jesus Cristo? Embora Efralm posteriormente eliminou a si mesma desta
muitas traduções dêste texto vertam proskynéo por posição favorecida por causa de diversas faltas, e o
‘adorar’, algumas a traduzem por expressões tais salmista fala sôbre a ação de Jeová: “Passou a
como “curvar-se diante de” (The Bible—An Ameri­ rejeitar a tenda de José; e não escolheu a tribo
can Translation) e “prestar homenagem” ( The Neto de Efralm. Mas escolheu a tribo de Judá.” — Sal.
EngUsh Bible). Não Importa qual o têrmo usado, o 78:9, 67, 68.
grego Original permanece o mesmo, e a compreensão Com a eliminação de José, por causa da falta de
do que os anjos prestam a Cristo precisa estar de Efralm, o outro filho de Raquel precisava receber
acflrdo com as demais partes das Escrituras. uma oportunidade. Esta velo com a unção de Saul
| Caso se prefira a tradução” “ãâorarn7 então”iê como rei, pois Saul era benjamita. Em 1 Samuel
precisa compreender que tal ‘adoração* é apepas 13:13 (Almeida) fala-se da possibilidade de o
1 relativa. (~Pols o prSprio Têsus llid ir o u enffiiíca- reino de Saul ser estabelecido para sempre; mas
mente a Satanás que “é a Jeová, teu Deus, que tens temos de nos lembrar que a palavra hebraica tra­
de adorar [uma forma de proskynéo] e é sòmente a duzida aqui “para sempre” é ohlahm. Conforme já
êle que tens de prestar serviço sagrado”. (M at se explicou em Sentinelas anteriores e outras publi­
4:8-10; Luc. 4 :7 , 8 ) í verdade que o Salmo 97, cações, esta palavra hebraica significa um período
que o apóstolo evidentemente cita em Hebreus 1 : 6, de tempo oculto ou indefinido, não necessâriamente
se refere a Jeová Deus como sendo aquêle diante de durando para sempre. £ verdade que Jeová Deus
quem ‘se curvar*, e, no entanto, éste texto foi apli­ sabia de antemão que o reino não permaneceria na
cado a Cristo Jesus. (Sal. 97:1, 7) Todavia, o casa de Benjamim; mas foi a presunção e o proce­
apóstolo havia mostrado anteriormente que o res­ der sem fé do próprio Saul que o fêz perder o rei­
suscitado Cristo se toraou “o reflexo da . . . glória nado para a sua família e sua tribo. O mero uso da
[de Deus] e a representação exata do seu próprio pre8dência por parte de Jeová não forçou a Saul a
ser”. (Heb. 1:1-3) Portanto, se aquilo que com­ agir de modo repreensível. Saul agiu por conta
preendemos como ‘adoração’ é aparentemente diri­ própria de modo contrário às ordens expressas de
gido ao Filho, por parte dos anjos, é na realidade Jeová Deus, sendo plenamente responsável por estas
dirigido por meio dêle a Jeová Deus, o Regente violações em face do conhecimento de seus pecados.
Soberano, "Aquêle que fêz o céu, e a terra, e o mar, Uma vez que a descendência favorecida de Ra­
e as fontes das águas”. — Rev. 1 4 :7 ; 4:10, 11; quel teve a sua oportunidade, os filhos mais velhos

Fac-simile 327
Sentinela (A) 01/07/1971, p. 415.
A STV diz que adoração relativa não é u m princípio cristão.
Compare com o fac-simile 323. Veja com entário no vol. 1, pp. 91, 92.
Adoração 313

Será que os Anjos Adoram a Jesus?


ÍCERTAS traduções de Hebreus 1:6 rezamTl 'Filho do homem*. — Mateus 14:32, 33; Lucas
| 'Todos os anjos de Deus o adorem [a Jesus].* | 24:50-52; João 9:35, 38.
i {Almeida; Soares) O apóstolo Paulo, pelo vis- 1 Hebreus 1:6 diz respeito à posição de Jesus
to, citava a Septuaginta, que diz no Salmo abaixo de Deus. (Filipenses 2:9-11) Aqui, al­
197:7: * Adorai-o [a Deus], todos vós, Seus I gumas versões traduzem pro-sky-né-o por
| anjos.* — C. Thomson.__________ _________ 1 'prestem homenagem* (The New English Bible
A palavra grega pro-sky-né-o, traduzida [Nova Bíblia Inglesa]; Tradução do Novo Mun­
'ad o rar' em Hebreus 1:6, é usada em Salmo do) ou por 'curvem-se diante* (An American
97:7, na Septuaginta, para um termo hebrai­ Translation [Uma Tradução Americana!). | Se 1
co, shahháh, que significa 'curvar-se'. Este folguem prefere a tradução 'a d o rar', tal ado-
pode ser um ato aceitável de respeito por | ração é relativa, pois Jesus disse a Satanás: 'É
humanos. (Gênesis 23:7; 1 Samuel 24:8; já Jeová, teu Deus, que tens de adorar [uma
2 Reis 2:15) Ou pode relacionar-se com a . forma de pro-sky-né-o] e é somente a ele que
adoração do Deus verdadeiro ou com a que é tens de prestar serviço sagrado.' — Mateus
erroneamente dirigida a deuses falsos. — Êxo­ i 4:8-10.
do 23:24; 24:1; 34:14; Deuteronômio 8:19. I Embora o Salmo 97:7, que fala sobre ado-
Em geral, a pro-sky-né-o que se presta a |rar a Deus, tenha sido aplicado a Cristo em
Jesus corresponde à homenagem que se presta | Hebreus 1:6, Paulo já havia mostrado que o
a reis e a outros. (Compare com Mateus ■ressuscitado Jesus é 'o reflexo da . . . glória
2:2, 8; 8:2; 9:18; 15:25; 20:20 com 1 Samuel [de Deus] e a representação exata do seu
25:23, 24; 2 Samuel 14:4-7; 1 Reis 1:16; I próprio ser*. (Hebreus 1:1-3) De modo que
2 Reis 4:36, 37.) Fica claro em muitos casos I qualquer 'adoração' que os anjos prestem ao
que Jesus não é homenageado como Deus, mas | Filho de Deus é relativa e, por intermédio dele,
sim como o 'Filho de Deus* ou o messiânico [é dirigida a Jeová. I

seus empreendimentos. — Gênesis 28:15; ser que, com as palavras “meu Deus”, Tomé
Êxodo 3:11, 12; Josué 1:5, 9; Salmo 46:5-7; estivesse reconhecendo em Jesus 0 Porta-Voz
Jeremias 1:19. e Representante de Deus, assim como outros
Dirigindo-se ao ressuscitado Jesus, 0 após­ se dirigiram a mensageiros angélicos como se
tolo Tomé exclamou: “Meu Senhor e meu fossem Jeová. —Compare com Gênesis 18:1-5,
Deus!” (João 20:28) Este e outros relatos foram 22-33; 31:11-13; 32:24-30; Juizes 2:1-5; 6:11-
“escritos para que [creiamos] que Jesus é o 15; 13:20-22.
Cristo, o Filho de Deus”. E Tomé não estava Segundo a Bíblia, portanto, Jesus teve uma
contradizendo Jesus, que enviara a Seus discí­ existência pré-humana como a Palavra. Quan­
pulos a mensagem: HEu ascendo para. . . meu do na Terra, ele não era um divino Deus-ho-
Deus e vosso Deus.” (João 20:17, 30, 31) De mem. Era inteiramente humano, embora per­
modo que Tomé não pensava que Jesus era o feito, como Adão originalmente era. Desde que
Deus Todo-Poderoso. É possível que Tomé te­ foi ressuscitado, Jesus é um enaltecido espirito
nha dito “meu Deus” a Jesus no sentido de imortal, sempre subordinado a Deus. É óbvio,
Cristo ser “um deus”, embora não “o único pois, que as Escrituras não apoiam a idéia da
Deus verdadeiro”. (João 1:1; 17:1-3) Ou pode “divindade de Cristo”.
A SENTINELA — 15 DE JANEIRO DE 1992 23

Fac-simile 328
Sentinela (A) 15/01/1992, p. 23.

A STV diz que adoração relativa n ão é u m princípio cristão.


Com pare com o fac-simile 323. Veja com entário no vol. 1, pp. 91, 92.
E n ten d en d o a s
T estem u n h a s de J eo vá

n contram os u m a série de dificulda­ vação é o suficiente p a ra tirá-las do trilho, e

E des n a evangelização d as T estem u­ d essa m aneira elas ficam d esestru tu ra d a s p ara


n h a s de Jeová. Isso acontece porque co n tin u ar o “raciocínio”. O pior de tudo isso é
elas foram recru tad as, tre in a d as e que depois elas saem falando que nós não
p rep arad as p a ra o serviço de u m a organização
tivem os n en h u m argum ento, que elas prova­
que a s dom ina com pletam ente. Elas são agen­ ram pela Bíblia que estam os errados, e que nós
tes d a STV. F oram p ro g ram ad as p a ra d istri­ n ão aceitam os se u s ensinos.
buir as publicações d a STV e defender a s u a O outro aspecto delas é a síndrom e de
organização. perseguição que trazem consigo, o que se dá
O Corpo G overnante tem e que a s s u a s d u ra n te o período d a lavagem cerebral (fase de
vítim as leiam as obras que expõem a s crenças estudo p a ra ingresso n a organização, a tu a l­
d a organização, pois elas rep resen tam u m a m ente no livro Conhecimento Que Conduz à
am eaça à existência d a organização. A STV é Vida Eterna). B asta se u s a r a expressão “orga­
u m im pério erigido sob a égide do engano. É nização” ou citar u m a das publicações, que
m uito com um n a s d itad u ra s a proibição da fogem de repente. Se você e stá u san d o a no­
liberdade de expressão ou de pensam ento. m en clatu ra delas, vão dizer que você é desas-
Proibir às T estem u n h as de Jeová o acesso às sociado, e com os ta is não lhes é perm itido
publicações que expõem a s falcatru as d a STV conversar. Q uem saiu d a STV sabe m uito e
é a m aior arm a que o Corpo G overnante u s a pode d estru ir a religião do Corpo Governante:
p a ra m an ter as s u a s vítim as desinform adas. por isso a STV u s a todos os m eios disponíveis
p a ra afastar a s T estem u n h as de Jeová de um
M A N T E N D O O C O N TRO LE desassociado. Os desassociados, por questões
D A SIT U A Ç Ã O doutrinárias, são rotulados de “ap ó sta ta s”.
As T estem u n h as de Jeová dificilmente
As T e stem u n h as de Jeo v á são tre in a d as esperam en co n trar alguém que conheça os
p a ra a ta c a r o cristianism o histórico-ortodoxo. seu s artifícios. Q uando isso acontece, essa
São ardilosas e, qu an d o percebem que o crente reação se tra n sfo rm a n u m meio de ela sair,
conhece s u a s crenças e seu s argum entos, pro­ deixando você como criador de problem as, ou
curam desestabilizar em ocionalm ente a p es­ opositor ou ap ó stata. Aquilo de que precisam
soa, p a ra tu m u ltu a r a p a le stra ou o encontro. é se livrar de você, encontrando assim u m a
C ostum am dizer: “Não precisa ficar nervoso! saída.
E stá trem endo por quê?”. E sse m ecanism o é Se você n u n c a foi T estem unha de Jeová,
velho e j á é m uito conhecido. Às vezes, tom a m as se dedica à área de apologética, nos
todo o tem po falando. Q uando você com eça a dizeres do Corpo G overnante você é u m oposi­
falar, dizem: “Só você q u er falar!” Q uando não to r e perseguidor. “Se você n u n c a foi T estem u­
conseguem resp o n d er à s s u a s p erg u n tas, pro ­ n h a de Jeová, por que leu n o ssa literatura?
curam m u d a r de assu n to . Tudo isso j á está Você é u m perseguidor”. Com esse argum ento
program ado no esq u em a d a organização. Elas ela foge de você.
sabem o que estão fazendo. S abem que vão
perder; por isso p ro cu ram tu m u ltu a r, p a ra T R A B A L H O D E PO R TA E M PO RTA
depois dizer que você n ão sabe o u tra coisa
senão criar confusão. As T estem unhas de Jeová costum am u s a r
Às vezes elas propõem : “Preciso de u m a o texto de Atos 20.20 p a ra co n su b stan ciar a
h o ra p a ra explicar o assu n to . Por favor n ão me s u a atividade de casa em casa; estão h a b itu a ­
interrom pa, depois você fala”, porque sabem d as a desafiar os crentes ao fazer esse tipo de
que u m a pergunta, ou m eram ente u m a o b se r­ trabalho. Não sei de onde o Corpo Governante
PROVAS DOCUMENTAIS
316

tirou essa idéia de que a s T estem u n h as de n h a de Jeová. Q uando ela se viu em aperto,
Jeová são o único grupo religioso do m u ndo a perguntou-lhe: “Se a s u a religião é tão boa, por
fazer proselitism o de c a sa em casa, pois esse que o sen h o r não sai de p o rta em porta?” Veja
p e n s a m e n t o é falso. Nós, evangélicos, sem pre o leitor: o que o Pr. Rinaldi estava fazendo era
fizemos esse trabalho. O que acontece é que ju sta m e n te o trab alh o de p o rta em porta, e
essa pregação n ão e s tá v in cu lad a à v en d a de e ssa m ulher, em virtude d a lavagem cerebral
literatu ra e , além disso, dispom os de vários recebida, ain d a não havia se dado conta disso.
m étodos alternativos (rádio, televisão, jo rn ais, E las agem m ecanicam ente, como se fossem
cam p an h as evangelísticas etc.). controladas por botões de u m a central.
H á lugares em que esse trab alh o de casa Na região N ordeste o refrão é diferente. O
em casa ain d a funciona. E u m esm o nasci nosso trab alh o de casa em casa é realizado
n u m a família p erten cen te a u m a igreja n u m a com intensidade. Assim, a s T estem unhas de
região que ain d a hoje faz esse trabalho. M uitas Jeová não podem u s a r o m esm o refrão da
igrejas evangélicas fazem esse tipo de trabalho. região S udeste, por isso, a questão gira em
Há tam bém seitas que u sa m esse m étodo de torno do discipulado e não d a evangelização.
casa em casa, como o m orm onism o. As T este­ C u stu m am dizer: “Se a s u a religião é tão boa,
m u n h a s de Jeová estão m uito desinform adas porque você não oferece estu d o n a s casas”.
a esse respeito. A prova de nosso tra b alh o é o A m aioria de s u a s p erg u n tas são clichês
de trin ta e cinco m ilhões de evangélicos no que fazem p arte de u m repertório preparado
Brasil, ao p asso que a s T estem u n h as de Jeová pelo Corpo G overnante, o qual as T estem u­
ain d a não chegaram a meio m ilhão. n h a s de Jeová u sa m ao dialogar com os cren­
A STV já p o ssu iu várias em issoras de tes. Isso ê de ca rá te r universal. J á dialoguei
rádio. Acontece que é difícil vender s u a s publi­ com T estem u n h as de Jeová em Portugal, já
cações por tran sm issõ es radiofônicas. A orga­ visitei salões do reino n a cidade de T rin ta e
nização precisa de vendedores ativos e habili­ T rês (Uruguai), Pretória (África do Sul). Dirigi
tados; por isso ela tre in a se u s agentes p a ra tal u m sem inário sobre seitas em M aputo (Mo­
tarefa. S u b stitu i a n o m en clatu ra, por exemplo, çambique). No últim o dia o estu d o era sobre as
“vender” por “colocar”, “preço” por “contribui­ T estem u n h as de Jeová, e 16 delas estiveram
ção” etc. O m étodo de c a sa em c asa facilita presen tes e fizeram p erg u n tas. S u as p erg u n ­
vender publicações, e por e ssa razão o Corpo ta s e seu s raciocínios são do Corpo G overnan­
G overnante insiste em defender esse: tipo de te, e não delas. Todas têm “cabeças-feitas”.
trabalh o como ú n ic a m eta de trabalho.
A atividade principal d a STV é a produção D IÁ L O G O N A P R E SE N Ç A
e distribuição de literatura, e p a ra isso ela D E T ER C EIR O S
precisa recrutar pessoas, em nome' de Jeová,
para exercer essa tarefa. A própria Tradução do Q uando u m a p esso a e s tá sendo engana­
Novo Mundo condena essa atividade de comerci­ da, estudando com a s T estem u n h as de Jeová
alizar a Palavra de Deus: “Não somos vendedores (ou u m novo convertido, em s u a sim plicidade
am bulantes da palavra de D eus” (II Co 2.17). O e s tá estu d an d o com elas) convém to m ar certa
Corpo Governante fez u m a lavagem cerebral precaução p a ra evitar tu m u lto s e farpas. Con­
nelas de tal m aneira que p ara elas só vale o vém an tes de iniciar u m a conversa estabelecer
trabalho feito de porta em porta, e não somente q u an to tem po d u ra rá o diálogo. Uma hora?
isso: não conseguem enxergar os outros grupos D uas? T rês? D epende d a disponibilidade de
religiosos que tam bém u sa m esse método. tem po de cada u m a d as p artes, desde que essa
Na região S u d este co stu m am dizer: “Se d u ração fique estabelecida a n te s de se iniciar
s u a religião é tão boa, por que você não vai de o diálogo. Por quê? Às vezes você tem outro
porta em p o rta a n u n c ia r aos o u tro s? Hoje com prom isso e precisa sair quan d o a conversa
estou em su a p o rta porque você não foi à e s tá calorosa. Assim elas vão c an tar vitória,
m inh a”. Esse refrão você ouve d a m aioria d as dizendo que o pôs em dificuldades e que você
T estem u n h as de Jeová, como se fosse canção fugiu delas. Se o tem po j á ficou determ inado,
do Salão do Reino c a n ta d a por todos. isso evita to d as e ssa s coisas.
A lavagem cerebral nelas é tão forte que, Convém tam bém , que se estabeleça o
p a ra se te r idéia, n ão faz m uito tem po o Pr. tem po p a ra cad a um : dez m in u to s p a ra cada
N atanael Rinaldi estav a pregando de ca sa em um , ou talvez quinze, desde que u m respeite o
casa em S antos - SP (desde 1977 conheço o Pr. tem po do outro, não interrom pendo. Deve o u ­
Rinaldi, e j á desenvolvia esse trab alh o de evan- vir a exposição e o argum ento d a o u tra parte,
gelização), e e n tre a s m u ita s visitas, foi aten d i­ fazer a s anotações n ecessárias p a ra explicar
do po r u m a sen h o ra que afirm ou se r T estem u­ depois, quando chegar a s u a vez. Se o tem po
Entendendo as Testemunhas de Jeová 317

com binado foi de d u a s horas, com e ta p as de te. Pode e s ta r certo de que, ain d a que elas pelas
dez m inutos, significa que você falará seis su a s atitu d es o b stin ad as não dêem espaço
períodos de dez m inutos, e d a m esm a form a p a ra o E spírito S anto fazer a obra, a s pessoas
ele. O seu tem po você pode dividir com algum em su a volta estão aten tas. D eus está com
com panheiro, e d a m esm a form a ele. O tem po você, porque a s u a m ensagem é bíblica! Com
é p ara a s partes. esse trabalho j á conseguim os livrar m uitos das
Deve-se com binar sobre quem deve co­ m alhas do Corpo G overnante. E ste é apenas
meçar. U sando sem pre relógio com cronôm e­ u m dos inúm eros exemplos.
tro, p a ra cronom etrar o tem po. Se isso não for Há algum as p erg u n tas que p ertu rb am as
combinado, o diálogo, n a m aioria d as vezes, T estem unhas de Jeová se e sta s forem feitas
ficará destinado a te rm in a r em farp as e in su l­ diante dos estu d a n te s. A STV en sin a que as
tos. Você, m u itas vezes, p recisa ouvir todos os T estem unhas de Jeová não são filhos de Deus,
argum entos delas (que você à s vezes j á conhe­ m as que a p en as os 144.000 o são. As dem ais
ce de cor e salteado) por respeito e p a ra não ser T estem unhas de Jeová ain d a vão ser, depois
taxado de “alguém que n ão sab e ouvir”. Q u an ­ do Milênio. Se você p erg u n ta p a ra a T estem u­
do você com eça refu tá-las à luz d a Bíblia, você n h a de Jeová: “Você é filho de D eus?”, ela, sem
é m u itas vezes interrom pido e, sobretudo, t a ­ dúvida, ficará constrangida em adm itir diante
xado de “querer falar sozinho o tem po todo”. do novato que não é filho de Deus. Algumas
Estabelecendo este sistem a, à s vezes funciona. T estem unhas de Jeová são m ais habilidosas,
É bom, q u an d o de com um acordo, que a e, diante de tal situação, concordam com tudo;
conversa seja gravada, que am b as a s p artes por isso convém e sta r de posse d essas provas
adquiram u m a cópia d a fita, pois a m aioria docum entais p a ra a p resen tar em su a s própri­
delas m ente m uito, e term in a ficando o dito a s publicações ta l ensino. De quem são filhos
pelo não dito. afinal? Se não são filhos de Deus, ou são
É v erd ad e q u e em ta l clim a dificilm ente b astard o s ou filhos do diabo.
a T e ste m u n h a de J e o v á se converte. E sse Da m esm a form a se d á se alguém pergun­
tra b a lh o deve s e r feito q u a n d o e s tá em jogo ta se ela pertence a Cristo. A STV ensina que
a salvação de novos co n v ertid o s. A p e s so a se quem pertence a Cristo são os 144.000. As
converte e e s tá alegre n a igreja, serv indo a dem ais T estem u n h as de Jeová pertencem a
D eus, q u an d o a s T e s te m u n h a s de J e o v á quem ? Q uem é o m ediador d as T estem unhas
vêm oferecendo s e u s “e s tu d o s ”, ou en tão de Jeová? A STV afirm a que J e s u s é o m ediador
q u a n d o u m am igo ou p a re n te e s tá e s tu d a n ­ apenas dos 144.000.
do com a s T e s te m u n h a s de Jeo v á. E s s a s O u tra p erg u n ta que tam bém p ertu rb a as
p e sso a s vão o b se rv a r o que você, diz e o se u T estem u n h as de Jeová: J e s u s Cristo é deus
co m p o rtam en to . falso ou D eus verdadeiro? Se em J o 1.1, n a
C erta noite o telefone tocou em m inha Tradução do Novo Mundo declara: “e a Palavra
residência. E ra u m de nosso s m issionários, era [um] d eu s”, re sta agora à STV definir se
que estava em férias, após dois an o s de tra b a ­ esse “d eu s” é falso ou verdadeiro. Se ela decla­
lho em G uiné-B issau. Disse-me: “Pastor, o ra que J e s u s é deu s falso, e s tá adm itindo ser
m eu cunhado e stá aq u i recebendo estudo com discípulo de u m d eu s falso. Se afirm a que é
d u as T estem u n h as de Jeová. Ele n ão é crente D eus verdadeiro, e stá adm itindo a existência
e está confundido. O irm ão n ão podia vir até de m ais de u m D eus verdadeiro. Nós não tem os
aqui esclarecer algum a coisa?” Fui im ediata­ esse problem a porque a Bíblia diz que J e s u s é
m ente. Q uando cheguei, a m issionária, s u a D eus verdadeiro. Levamos vantagem porque
esposa, ap resentou-m e p a ra a s T estem u n h as crem os n a d o u trin a d a T rindade. Um as res­
de Jeová. Q uando ouviram o m eu nom e, os pondem que é verdadeiro, o u tra s que é falso, e
dois jovens se lev an taram im ediatam ente, e ou tra s não respondem .
irado diziam: “Não h á conversa. Vocês nos
traíram ” e foram em bora. V ISIT A À SE D E D A S T E ST E M U N H A S
Fui acom panhando esses rap azes pelo D E J E O V Á E M C E SÁ R IO L A N G E
corredor persuadindo-os a ficarem, m as n ad a
respondiam . Foram em bora tão atônitos que Julgo oportuno co n tar aqui o que aconte­
deixaram a s u a Bíblia sobre a m esa, e até hoje ceu entre nós e os dirigentes d a sede nacional
não voltaram p a ra b uscá-la. O dono d a casa das T estem unhas de Jeová, em Cesário Lange,
ficou tão estarrecido com o que viu, que não SP. C erta vez o Pr. Jo aq u im de Andrade, pes­
dorm iu aquela noite. Escreveu até u m a m até­ quisador do Instituto C ristão de P esquisas -
ria entitulada: “U m a coisa im p ressio nante”. ICP com binou por telefone com o Sr. Eric
D esceu à s ág u as b atism ais no batism o seguin­ K attiner que nos próxim os dias estaria visitan­
318 PROVAS DOCUMENTAIS

do a sede da STV em Cesário Lange- SP, com dências d a instituição. Não se deu conta de que
u m grupo de pastores. a falha foi do porteiro, e que o Pr. N atanael
Alguns dias depois, fomos p a ra tal visita, Rinaldi apresen to u a s u a cédula de identidade
eu, o Pr. N atanael Rinaldi, Pr. Jo aq u im e m ais n a entrada. Irritado, o Sr. M achado nos ch a­
dois irm ãos de Ju n d iaí. Q uando chegam os à m ou de m entirosos. E ssa conclusão precipita­
portaria, falam os sobre a visita. O porteiro d a é m uito com um n a s T estem u n h as de Jeová.
pediu ap en as a cédula de identidade de um dos Ele, portanto, rep resen ta m uito bem a su a
m em bros do grupo. Como o Pr. Rinaldi estava instituição. Em n o ssa s igrejas, to d as a s pesso­
no prim eiro banco do carro, ap resen to u seu a s são bem -vindas, m as isso não acontece
docum ento ao porteiro. Depois de telefonar, en tre as T e stem u n h as de Jeová. Eles nos
devolveu, m an d an d o -n o s entrar, indicou o lu ­ expulsaram de seu s term os. Fomos escoltados
gar do estacionam ento. por u m a v iatu ra deles até ao portão.
Q uando o cicerone se ap resen to u , tra ta ­ A o u tra coisa que achei in teressan te foi o
va-nos como se fôssem os T estem u n h as de clim a de ten são e o medo deles. A n o ssa
Jeová. De m an eira d iscreta cham ei o Pr. Rinal­ p resença deixou os betelitas assu stad o s. E u já
di à parte, e disse-lhe: “Creio que e stá havendo havia assistido a cenas sem elhantes nos con­
u m equívoco: o cicerone e s tá p en san d o que gressos de distritos d as T estem u n h as de Je o ­
somos T estem u n h as de Jeová. Convém escla­ vá. A penas u m folheto é m ais que suficiente
recer isso cintes”. Nesse ínterim o Pr. Jo aq u im p a ra desestabilizar todas a s autoridades de­
foi reconhecido por u m b etelita e ex-freqüenta­ las. M uitas vezes som os agredidos, os folhetos
dor da p raça Ram os de Azevedo, em S. Paulo. são am assad o s e atirad o s ao chão ou ao lixo.
Eles nos expulsaram , literalm ente falando, Servos m inisteriais tom am os folhetos das
das dependências d a sede. m ãos d as T estem u n h as de Jeo v á ao receberem
Alguém pode p erg u n tar: Não é fora de nossos folhetos. O clim a no interior dos estádi­
ética u m grupo de p asto res evangélicos visitar os ou ginásios de esportes n esses situação é de
a própria sede d as T e stem u n h as de Jeová? pavor. Inúm eras vezes têm cham ado a polícia,
Onde e sta ria o respeito aos o u tro s credos isso porque as autoridades ru ssellitas tem em
religiosos? Primeiro devo dizer que até então que o povo leia u m sim ples folheto, porque eles
aquele complexo gráfico-adm inistrativo era o sabem que a s u a religião foi erigida sob o
orgulho d as T e ste m u n h as de Jeo v á e que engano e h á detalhes de s u a história que as
faziam de s u a ro tin a de tra b alh o m o strar su a s T estem unhas de Jeová não podem saber, pois
dependências aos visitantes. corre o risco de ab an d o n ar a organização. Por
Além disso, in ú m eras vezes as T estem u­ isso u m sim ples pedaço de papel pode am eaçar
n h a s de Jeová têm invadido nossos tem plos. a religião que se ju lg a ser a ú n ic a verdadeira do
Posso citar nom e, endereço e te ste m u n h as m undo. Se você for com a m ocidade de s u a
disso. A inda ten h o lite ra tu ra d a STV que foram igreja distrib u ir folhetos p a ra a s T estem unhas
colocadas por baixo d a p o rta de nosso s tèm - de Jeová no térm ino de se u s congressos de
plos. No en tan to , n o ssa v isita a Cesário Lange distritos, você verá a reação de se u s líderes ao
tin h a outro objetivo: pesquisa, u m a vez que a descobrirem o teor do folheto.
sede nacional d a STV no Brasil estava aberta
p ara visitantes. E V A N G E L IZ A Ç Ã O
Q uando visitei esse qu artel general pela
prim eira vez, havia telefonado antes, enco­ Em Ju n d iaí, a s T estem u n h as de Jeová
m endando dois livros Ajuda ao Entendimento evitam conversar comigo e com os crentes d a
da Bíblia e The Emphatic Diaglott. Pedi que já igreja que, pela graça de D eus, apascento. A
deixasse pronto, que no dia seguinte p a ssa ria igreja está protegida delas, m as o nosso obje­
p ara retirá-los e a certaria o seu valor. Na tivo local é evangelizá-las ju n ta m e n te com
recepção fomos constrangidos a visitar su a s todos os grupos religiosos alienados de Deus,
dependências. Sinceram ente, não estava dis­ que estão n a cidade, e não m eram ente as
posto, em virtude d a p ressa, m as aceitam os. T estem unhas de Jeová.
D essa vez eu acom panhei esse grupo de Elas foram acom etidas do que cham am os
pastores porque precisava de o u tra s p ublica­ de “Síndrom e d a Perseguição”. Se a T estem u­
ções e estav a fazendo u m a pesquisa. N unca n h a de Jeová não o conhece, o diálogo não deve
tivemos a intenção de invadir a privacidade fugir d a Bíblia. Você, que se p rep aro u e, a e ssa
d essa instituição. D u as coisas m e ch am aram altu ra, conhece as crenças d a organização,
atenção: a conclusão do Sr. M achado, alegan­ se u s argum entos, s u a s p assag en s bíblicas p re ­
do que havíam os m entido, disfarçando-nos de diletas e sabe refu tar tais argum entos, explicar
T estem u n h as de Jeová, p a ra e n tra r n a s depen­ as p assagens bíblicas citadas, corrigindo as
Entendendo as Testemunhas de Jeová
319

distorções do Corpo G overnante, te rá o contro­ pos religiosos. Se você não prega o evangelho
le d a situação. Você deve se m a n ter n essa p a ra o u tra s p esso as, você corre o risco de
linha. O que acontece é que d u zen tas verdades p erd er a au to rid a d e q u an d o estiver dialogan­
ap resen tad as à T e ste m u n h a de Jeová valem do com u m a T e stem u n h a de Jeová, pois elas
m enos que u m a m en tira do Corpo G overnante. sabem explorar isso m uito bem . Por que você
Você p recisa provar p a ra ela que o Corpp só se preo cu p a com a s T e stem u n h as de J e o ­
Governante n ão é idôneo. Exibim os as provas vá? Os o u tro s tam b ém n ão precisam de J e ­
docum entais aqui a p re sen ta d as que podem s u s ? E las vão se se n tir perseguidas. Isso
desacred itar a organização. A ssim é possível porque o Corpo G overnante sabe explorar
u m a T estem u n h a de Jeová exam inar o que bem esse aspecto psicológico d as pessoas. O
você e stá dizendo. Não é bom expor logo de que elas n a verdade precisam é de u m a d es­
início a s contradições, falsas profecias e m u ­ cu lp a p a ra u m a sa íd a h o n ro sa e de algo que
danças de s u a s crenças citando a s publica­ o p o ssa desm oralizar. Por e s sa razão, todos os
ções d a organização, n em u s a r a nom en clatura que estão em p en h ad o s n e s s a tarefa devem se
delas, como “organização, Corpo G overnante” precaver.
etc, porque ela vai dizer que você se preparou Como fazer com os cristãos que não estão
p a ra persegui-la. preparados p a ra u m diálogo com as Testem u­
Se ela sab e que você é u m estudioso e n h a s de Jeová, quando elas baterem à su a
pesquisador, você deve exibir a s provas docu­ porta? Existem folhetos específicos p a ra a
m entais, ain d a m ais se ela m esm a o provocou evangelização dos adeptos d a STV. Eles podem
sobre o assu n to que levou à pesquisa. ser encontrados no Instituto Cristão de Pesqui­
Não convém ab o rd ar as T estem u n h as de sas - ICP (S. Paulo) e no C entro de Pesquisas
Jeová quando estão em tra b alh o de campo, a Religiosas - CPR (Teresópolis -RJ).
m enos que ela b a ta à s u a porta. T am bém não C ada crente deve levar consigo alguns
é p ru d en te iniciar u m diálogo com elas só pelo folhetos dentro d a Bíblia. Q uando u m a Teste­
fato de reconhecê-la como T e stem u n h a de m u n h a de Jeová b a te r à porta, a pessoa que for
Jeová. Não é a p en a s porque você vê u m a aten d er deve oferecer tal folheto. A T estem u­
p essoa portando u m a d as publicações d a STV, n h a de Jeová, sem dúvida, vai receber, p en san ­
que você deve iniciar a ssu n to com elas, se bem do que se tra ta de s u a própria literatura; então
que isso a deixaria feliz se tal p esso a não será u m candidato a servir ao S enhor Je su s. Se
conhece a s u a religião; do contrário, você ela desconfiar ou se já conhece esse folheto,
ap resen ta u m a b ateria de falsas profecias e certam ente o recusará; então o crente pode
m u d an ças do u trin árias, n a s próprias publica­ p erg u n tar-lh e dizendo: “Você quer d istribuir a
ções da STV, e elas vão dizer que você se s u a literatura, no entanto, recu sa receber a
prep aro u p a ra perseguir a religiãó delas, que m inha? Se você b a te r à p o rta do m eu vizinho,
você n ão am a a elas e n em e stá preocupado eu irei em seguida oferecer-lhe o folheto que
com a salvação delas, m as que só procurou você e stá recusando!”.
conversar com elas porque viu que era Teste­ N unca m ande u m a T estem unha de Jeová
m u n h a de Jeová. Por que não procurou ta m ­ evangelizar o vizinho, como tem , à s vezes,
bém conversar com o u tra s pessoas? acontecido. O crente costum a dizer: “E u já sou
Se você, realm ente, e stá em penhado no crente em J e s u s , já sou salvo, portanto, vão
trabalho de evangelização de o u tro s grupos pregar aos outros, os vizinhos que não conhe­
religiosos alienados de D eus, a situação é cem a J e s u s ”. Ela vai m esm o, e o vizinho m ais
outra. Até p a ra a s T estem u n h as de Jeová que tard e se to rn a T estem u n h a de Jeová, e será u m
estão de p o rta em porta, você deve oferecer- problem a p a ra a sociedade, a fam ília e a igreja.
lhes u m folheto. Isso porque o seu trab alho é Você deve dizer que vai co n tar p a ra os vizinhos
evangelizar a todos. quem são a s T estem unhas de Jeová. Se todos
Q uem se dedica à evangelização das os crentes agirem assim , terem os em nossas
T estem u n h as de Jeo v á deve tam b ém se p re­ igrejas m ais T estem unhas de Jeová converti­
p a ra r p a ra o u tra s á re a s d a apologética cristã, d as ao S enhor J e su s , e m enos crentes no Salão
em p en h ar-se n a evangelização de o u tros g ru ­ do Reino.
Í n d i c e d e F a c -s í m i l e s
P- 14, § 7 ........................................................................295
Conhecimento Que Conduz á Vida Eterna,
P- 24, § 5 .......................................................................... 163
Ajuda ao Entendimento da Biblia, p. 542 ................... 58 Conhecimento Que Conduz á Vida Eterna,
Ajuda ao Entendimento da Bíblia, p. 5 4 3 ....................59 p. 31, § 22........................................................................ 181
Ajuda ao Entendimento da Bíblia, p. 734 ................... 42 Conhecimento Que Conduz à Vida Eterna,
Ajuda ao Entendimento da Bíblia, p. 8 4 7 ..................162 p. 36, § 8 ..........................................................................200
Ajuda ao Entendimento da Bíblia, p. 1111................ 198 Conhecimento Que Conduz á Vida Eterna,
Ajuda ao Entendimento da Bíblia, p. 1112................ 199 p. 39, § 13....................................................................... 200
Ajuda ao Entendimento da Bíblia, p. 1245................ 224 Conhecimento Que Conduz à Vida Eterna,
Anuário das Testemunhas de Jeová de 1974, p. 34 .... 12 p. 45, § 5 ......................................................................... 309
Anuário das Testemunhas de Jeová de 1976, p. 35 .. 112 Conhecimento Que Conduz á Vida Eterna,
Anuário das Testemunhas de Jeová de 1976, p.106 .. 256 p. 46, § 8 ..........................................................................201
Anuário das Testemunhas de Jeová de 1976, p.146 ...66 Conhecimento Que Conduz á Vida Eterna,
Anuário das Testemunhas de Jeová de 1976, p. 148 .. 264 p. 69, § 2 0 ....................................................................... 295
Anuário das Testemunhas de Jeová de 1983, p. 20 ... 294 Conhecimento Que Conduz à Vida Eterna,
Anuário das Testemunhas de Jeová de 1983, p. 21 ..294 p. 123, § 14.....................................................................266
Anuário das Testemunhas de Jeová de 1983, 120 ...6 6 Conhecimento Que Conduz à Vida Eterna,
Anuário das Testemunhas de Jeová de 1992, p. 33 ... 124 p. 126, § 17.....................................................................267
Aproximou-se o Reino de Deus de Mil Anos, Conhecimento Que Conduz à Vida Eterna,
p. 206 .............................................................................264 p. 132, § 7 .......................................................................267
Aproximou-se o Reino de Deus de Mil Anos, Criação, p. 1 0 .........................................................................164
p. 207, § 5 0 ................................................................... 265 Criação, p. 2 2 5 ................................................................... 230
Aproximou-se o Reino de Deus de Mil Anos,
p. 208, § 5 1 ................................................................... 265
Aproximou-se o Reino de Deus de Mil Anos,
p. 209, § 5 4 ................................................................... 266
Aproximou-se o Reino de Deus de Mil Anos, Despertail, 22/04/1969, p. 1 3 .....................................68
p. 210, § 5 5 .....................................................................67 Despertai!, 22/04/1969, p. 1 4 .................................... 69
Despertai!, 2 2 /0 4/1969, p. 2 3 .................................... 70
Despertai!, 22/12/1984, p. 2 0 ..................................202
Despertai!, 22/12/1984, p. 2 8 .....................................13
Despertai!, 22/03/1993, p. 4 .......................................71
Bíblia Hebraica - Texto do Antigo Testamento de C. D. Despertai!, 22/10/1995, p. 4 .................................... 146
Ginsburg, Isaias 5.26-6.10.........................................163 Despertai!, 08/11/1995, p. 4 .................................... 147
Boas Novas Para Torná-lo Feliz, p. 8 3 ...................... 180 Deve-se Crer na Trindade?, p. 2 ..................................182
Deve-se Crer na Trindade?, p. 4 ..................................183
Deve-se Crer na Trindade?, p. 5 ..................................184
Deve-se Crer na Trindade?, p. 6 ..................................185
Deve-se Crer na Trindade? p. 7 ..................................186
“Caiu Babilônia, a Grande!” O Reino de Deus j á Domina!, Deve-se Crer na Trindade? p. 8 ..................................187
p. 35, § 6 3 ........................................................................180 Deve-se Crer na Trindade? p. 9 ..................................188
Carta da STV à Fundação Johannes G reber............ 225 Deve-se Crer na Trindade?, p. 10............................... 189
Carta da STV para a Helen McCallister..................... 226 Deve-se Crer na Trindade?, p. 13 ............................... 190
Carta do Dr. Mantey à STV.......................................... 227 Deve-se Crer na Trindade?, p. 15............................... 203
“Certificai-vos de Todas as Coisas..., p. 104, Deve-se Crer na Trindade?, p. 16............................... 204
edição de 1960..............................................................308 Deve-se Crer na Trindade?, p. 19............................... 205
“Certificai-vos de Todas as Coisas..., p. 311, Deve-se Crer na Trindade?, p. 2 2 ................................. 60
edição de 1960.............................................................. 124 Deve-se Crer na Trindade?, p. 28 ........ ..................... 206
Certificai-vos de Todas as Coisas..., p. 244, Deve-se Crer na Trindade?, p. 29 ..............................207
edição de 1960..............................................................308 Do Paraíso Perdido ao Paraíso Recuperado,
Certificai-vos de Todas as Coisas..., p. 320, p. 188, § 12.................................................................... 126
edição de 1970......... ....................................................125 Do Paraíso Perdido ao Paraíso Recuperado,
Certificai-vos de Todas as Coisas..., p. 487, p. 192, § 3 0 ....................................................................268
edição de 1970........................................... ..................230 Do Paraíso Perdido ao Paraíso Recuperado,
Conhecimento Que Conduz á Vida Eterna, p. 236, § 6 .......... ........................................................... 104
PROVAS DOCUMENTAIS
2*322

E m phatic D iaglott (The) p. 1 0 6 ......................................... 1 1 2 “N a çõ e s T erão D e S a b e r Q u e E u S o u J e o v á (As)”


E m phatíc D iaglott (The) p. 8 7 2 .........................................2 0 8 p . 6 2 , § 2 4 ...................................................................................1 4
É E s ta V ida T u do o Q u e H á, p. 4 6 ..................................... 1 4 “N a çõ es T erã o D e S a b e r Q u e E u S o u J e o v á (As)”
E stu d o P ersp ica z d a s E scritu ra s, vol. 1, p. 6 0 7 ...........4 3 p . 6 3 , § 2 6 ................................................................................... 15
E s tu d o P ersp ica z d a s E scritu ra s, vol. 1, p. 6 1 1 ......... 4 4 “N a ç õ e s T erão D e S a b e r Q u e E u S o u J e o v á (As)"
E stu d o P ersp ica z d a s Escrituras, vol. 1, p. 6 1 7 ......... 4 5 p . 6 6 , § 3 3 ...................................................................................15
Estudo P ersp ica z d a s E scritu ra s, vol. 1, p. 6 9 0 .......1 6 5 “N a çõ es T erão D e S a b e r Q u e E u S o u J e o v á (As)"
E stu d o P ersp ica z d a s E scritu ra s, vol. 2, p. 3 2 0 ......... 4 6 p. 2 7 0 , § 3 6 , 3 7 ........................................................................ 16
E s tu d o P ersp ica z d a s E scritu ra s, vol. 2, p. 3 2 1 ......... 4 7 N e w C ath olic E n cycla p ed ia , p . 3 0 6 ...............................191
E s tu d o P ersp ica z d a s E scritu ra s, vol. 2, p. 3 6 4 ....... 3 1 0 N om e D ivino Q u e D u ra rá P a ra S e m p re (O) p. 7 ..........1 6 7
N om e D ivino Q ue D u ra rá P a ra S e m p re (O) p. 2 3 .......1 6 8
N om e D ivino Q u e D u ra rá P a ra S e m p re (O) p. 2 6 ....... 1 6 9
N o sso M in istério d o R eino, ju lh o de 1974, p. 3 ...........7 7
N o sso M inistério d o R eino, ju lh o de 1974, p. 4 ...........7 8
F elicid a d e C om o E ncontrá-la, p. 118, § 2 0 ................. 1 1 3
Filhos, p. 5 5 .......................................................................... 2 5 6
Filhos, p. 9 1 .......................................................................... 2 5 9
Filhos, p. 2 8 3 ..........................................................................7 2 [M Ê Ê Ê Ê Ê Ê Ê Ê Ê È È ;:
F in ish ed M y ste r y (The) p. 15, edição de 1 9 1 7 ........ 2 0 8 P a ra íso R e sta b e le c id o P a ra H u m a n id a d e (O),
F in ish ed M y ste r y (The) p. 62 , edição de 1 9 1 7 .......... 7 2 p. 3 5 4 § 2 2 ..................................................................................7 9
F in ish ed M y ste r y (The) p. 126, edição de 1 9 1 7 ..... 2 5 7 P a ra íso R e sta b e le c id o P a ra H u m a n id a d e (O),
F inished M y ste ry (The) p. 188, edição de 1917 ..... 2 0 9 p. 3 5 5 § 2 2 ................................................................................. 7 9
F in ish ed M y ste r y (The) p. 2 5 8 , edição de 1 9 1 7 ........7 3 P o d erá V iver P a ra S em p re no P a ra íso n a Terra,
F in ish ed M y ste ry (The) p. 5 4 2 , edição de 1 9 1 7 ........7 3 p. 18, § 7 ..................................................................................... 6 1
P o d erá V iver ....p . 3 2 , § 1 9 ................................................. 2 7 0
P o d erá Viver..., p. 40, § 1 6 .................................................2 0 9
g* .
P o d erá Viver ..., p. 43, § 23 .................................................1 7 0
G
P o d erá V iver ..., p. 53, § 1 9 ................................................ 1 9 2
G olden A g e (The), 0 4 / 0 2 / 1 9 3 1 , p. 2 9 3 P o d erá V iver ..., p. 82, § 4 - 6 ...............................................1 1 3
Atualm ente é a revista D e s p e r ta i! ................................. 2 6 9 P o d erá Viver ..., p. 8 3 , § 8 , 9 ............................................. 1 1 4
G ra m m ar o f th e G reek N e w T e s ta m e n t (A) P o d erá V iver ..., p . 85, § 9, 1 0 ...........................................1 1 4
Dr. A. T. R obertson..............................................................2 3 1 P o d erá V iver ..., p. 87, § 1 4 -1 6 ......................................... 1 1 5
P o d erá V iver ..., p. 8 8 , § 17, 18 .......................................11 5
P o d erá V iver ..., p. 89, § 18 .............................................. 1 1 6
H rWÈÊÍXWÊt';,: j P o d erá Viver..., p. 140, § 1 7 .................................................4 8
P o d erá V iver ..., p. 141, § 2 0 ............................................... 8 0
H arp o f G o d (The) edição de 1928, p. 2 3 6 , , P o d erá V iver ..., p. 144, § 9 ............................................... 2 1 0
§ 3 9 9 ...........................................................................................7 4 P o d erá V iver ..., p. 145, 10 ............................................... 2 1 0
H arp o J G o d (The) edição de 1928, p. 2 8 5 .................1 2 7 P o d erá Viver..., p. 154, § 8 .................................. 1 4 8
P o d erá Viver..., p. 172, § 2 0 ................................1 2 8
P o d erá Viver..., p. 173 § 2 0 ................................................1 2 8
P o d erá Viver..., p. 179, § 9, edição de 1 9 8 3 ..1 0 6
P o d erá Viver..., p. 179, § 9, edição de 1 9 8 9 ..1 0 6
Inimigos, p. 2 2 ..................................................................... 1 6 6 P o d erá Viver..., p. 183, § 2 2 , 2 3 ....................... 2 7 0
In sigh t on th e S criptu res, vol. 2, p. 9 8 5 ...................... 1 0 5 P o d erá Viver..., p. 193, § 8 .....................................16
P o d erá Viver..., p. 195, § 1 3 ...................................17
P o d erá Viver..., p. 2 0 1 , § 1 9 ................................1 2 9
P o d erá Viver..., p. 2 0 2 , § 2 0 ................................1 2 9
P o d erá Viver..., p. 2 55, § 1 4 ...................................17
K in g d om Interlinear. T ra n sla tio n o f th e G reek Projeto 1 9 5 7 ............................................................................ 1 4 9
S criptu res (The) p. 1158, edição de 1969 .................. 2 3 2
Kingdom Interlinear T ranslation of the Greek
S criptu res CThe) p. 1159, edição de 1969 .................. 2 3 2

Q u a lifica d o s P a ra S e r M inistros, p. 143, §3 ............. 2 9 6


Q u a lifica d o s P a ra S e r M inistros, p. 144, § 5 ............. 2 9 6
Q u a lifica d o s P a ra S e r M inistros, p. 158, §8 ................ 18
M ilhões Q ue A g o ra V ivem J a m a is Morrerão, p. 2 8 .. 1 2 7 Q u a lifica d o s P a ra S e r M inistros, p. 2 75, §4 ................ 18
M ilhões Q ue A g o ra V ivem J a m a is Morrerão, p. 9 5 ..2 3 3 Q u a lifica d o s P a ra S e r M inistros, p. 2 7 6 , §8 ................ 19
M ilhões Q ue A g o ra V ivem J a m a is Morrerão, p. 110 . . 7 4 Q u a lifica d o s P a ra S e r M inistros, p. 2 7 7 , §9 ................8 0
M ilhões Q ue A g o ra V ivem J a m a is Morrerão, p. 111 .. 7 5 Q u a n d o M orre A lg u é m Q u e A m a m o s..., p. 2 8 ...........1 1 7
M ilhões Q ue A g o ra V ivem J a m a is Morrerão, p. 112 .. 7 5 Q u e E s p e r a n ç a H á P a ra E n te s Q u erid o s F a lecid o s?
M ilhões Q ue A g o ra V ivem J a m a is Morrerão, p. 122 .. 7 6 Folheto da ST V .......................................................................1 1 8
índice d e Fac-símiles
323

edição de 1949 ...................................................................... 2 7 3


I a- S e ja D eu s Verdadeiro, p. 2 9 6 , § 11,
edição de 1 9 4 9 ....................................................................... 1 3 4
Raciocínios àB ase das E scritu ra s, p. 1 1 2 .....................4 8 S e ja D eu s Verdadeiro, p. 2 9 2 , § 11,
R aciocínios à B ase das E scritu ra s, p. 1 1 6 ..................1 7 0 edição de 1 9 5 5 .......................................................................135
Raciocínios à B ase das E scritu ra s, p. 1 1 7 .................. 1 7 1 “S e ja F eita a T u a V o n ta d e”, p. 3 3 9 ................................... 4 9
Raciocínios à B ase das E scritu ra s, p. 1 2 3 .................. 171 S en tin ela (A) m arço de 1951, p. 3 9 ................................. 1 2 0
Raciocínios à B ase das E scritu ra s, p. 1 4 3 .................... 6 1 S en tin ela (A) novembro de 1952, p. 1 6 4 ...................... 2 9 7
R aciocínios à B ase das E scritu ra s, p. 1 5 8 .................... 8 1 S en tin ela (A) 0 1 /1 0 /1 9 5 6 , p. 187 ............................... 2 3 8
R aciocínios à B ase das E scritu ra s, p. 2 0 8 ................. 2 1 1 S en tin ela (A) 0 1 /0 4 /1 9 6 2 , p.2 2 3 ............................... 2 7 4
R aciocínios à B ase das E scritu ra s, p. 2 0 9 ..................2 1 1 S en tin ela (A) 1 5 /0 5 /1 9 6 4 , p.3 0 4 ................................. 2 0
R aciocínios à B ase das E scritu ra s, p. 2 1 5 ................. 2 1 2 S en tin ela, (A) 1 5 /0 8 /1 9 6 4 , p.511 ............................... 2 9 8
R aciocínios à B ase das E scritu ra s, p. 2 5 7 ..................1 3 0 Sentinela,(A ) 1 5 /0 8 /1 9 6 4 , p. 5 1 2 .................................. 2 9 9
R aciocínios à B ase das E scritu ra s, p. 3 8 6 ................. 2 5 7 S en tin ela (A) 1 5 /0 9 /1 9 6 5 , p. 5 5 5 .................................. 1 0 8
R aciocínios à B ase das E scritu ra s, p. 3 8 7 ................. 2 5 8 S en tin ela (A) 1 5 /0 8 /1 9 6 6 , p. 4 9 9 .................................. 1 36
R aciocínios à B ase das E scritu ra s, p. 3 9 4 ................. 2 3 3 S en tin ela (A) 0 1 /0 6 /1 9 6 8 , p. 3 2 7 ..................................3 0 0
R aciocínios à B ase das E scritu ra s, p. 3 9 9 ....................6 2 S en tin ela (A) 0 1 /0 6 /1 9 6 8 , p. 3 4 9 ..................................2 7 5
R aciocínios à B ase das E scritu ra s, p. 4 0 2 ................. 2 1 2 S en tin ela (A) 1 5 /0 2 /1 9 6 9 , p. 1 0 6 .................................... 5 0
R aciocínios à B ase das E scritu ra s, p. 4 0 5 ................. 2 1 3 S en tin ela (A) 1 5 /0 2 /1 9 6 9 , p. 1 0 7 ................................... 51
Raciocínios à B ase das E scritu ra s, p. 408, S en tin ela (A) 1 5 /0 2 /1 9 6 9 , p. 1 1 0 .................................... 8 3
edição de 1 9 8 5 .......................................................................2 3 4 S en tin ela (A) 1 5 /0 2 /1 9 6 9 , p. 1 1 5 .................................... 8 4
R aciocínios à B a s e d a s E scritu ra s, p. 409, S en tin ela (A) 0 1 /0 7 /1 9 7 1 , p. 4 1 4 .................................. 3 1 1
edição de 1 9 8 5 .......................................................................2 3 4 S en tin ela (A) 0 1 /0 7 /1 9 7 1 , p. 4 1 5 ..................................3 1 2
R aciocínios à B a s e d a s E scritu ra s, p. 408, S en tin ela (Aj 1 5 /1 1 /1 9 7 1 , p. 70 0 .................................... 5 2
edição de 1 9 8 9 .......................................................................2 3 5 S en tin ela (A) 0 1 /1 0 /1 9 7 2 , p. 581 ...................................8 5
R aciocínios à B a s e d a s E scritu ra s, p. 409, S en tin ela (A) 1 5 /0 9 /1 9 7 5 , p. 5 5 2 .................................... 8 6
edição de 1 9 8 9 .......................................................................2 3 5 S en tin ela (A) 1 5 /0 1 /1 9 7 7 , p.56 .......................................8 7
Raciocínios à B a s e d a s E scritu ra s, p. 4 1 0 ................. 2 3 6 S en tin ela (A) 1 5 /0 1 /1 9 7 7 , p.57 .......................................8 8
Raciocínios à B a s e d a s E scritu ra s, p. 4 1 1 ................. 2 1 3 S en tin ela (A) 1 5 /0 1 /1 9 7 7 , p.59 ...................................... 8 9
Raciocínios à B a s e d a s E scritu ra s, p. 4 1 2 ................. 2 1 4 S en tin ela (A) 1 5 /0 1 /1 9 7 9 , p.3 2 .................................... 151
Raciocínios à B a s e d a s E scritu ra s, p. 4 1 3 ................. 2 3 6 Sentinela (A) 1 5 /0 5 /1 9 7 9 , p .32 ..................................... 2 1 8
Religião, p. 41 ........................................................................ 2 5 8 S en tin ela (A) 1 5 /0 9 /1 9 7 9 , p. 3 2 .................................... 1 3 7
R evelação, S e u G ra n d io so C lím a x E s tá Próximo!, S e n tin e la (A) 0 1 /0 9 /1 9 8 0 , p. 31 .................................... 2 7 6
p. 36, § 11................................................................................ 2 1 5 S en tin ela (A) 1 5 /0 9 /1 9 8 0 , p. 1 7 ...................................... 9 0
R evelação, S e u G ra n d io so C lím a x E stá Próximo!, S en tin ela (A) 1 5 /0 9 /1 9 8 0 , p. 18 .......................................9 1
p. 103, § 1 2 ..............................................................................131 S en tin ela (A) 1 5 /0 8 /1 9 8 1 , p. 19 .................................... 3 0 1
R evelação, S e u G ran dioso C lím a x E s tá Próximo!, S en tin ela (A) 1 5 /1 2 /1 9 8 1 , p. 2 0 .......................................21
p. 117, § 1 1 ............................................................................. 1 3 2 S en tin ela (A) 1 5 /1 2 /1 9 8 1 , p. 21 .......................................2 2
R evelação, S e u G ra n d io so C lím a x E s tá Próximo!, S en tin ela (A) 1 5 /1 2 /1 9 8 1 , p. 2 5 .......................................2 3
p. 118, § 1 6 ............................................................' . ............1 3 3 S en tin ela (A) 0 1 /0 2 /1 9 8 2 , p. 2 5 .................................... 13 8
R evelação, S eu G ra n d io so C lím a x E s tá Próximo!, S en tin ela (A) 0 1 /0 8 /1 9 8 2 , p. 2 7 ....................................3 0 2
p. 148, § 2 0 ............................................................................. 2 1 6 S en tin ela (A) 1 5 /0 7 /1 9 8 3 , p. 2 2 ...................................... 2 4
R evela ção, S eu G ra n d io so C lím a x E s tá Próximo!, S en tin ela (A) 1 5 /0 7 /1 9 8 3 , p. 2 7 ....................................3 0 3
p. 2 73, § 5 ................................................................................1 0 7 S en tin ela (A) 0 1 /1 0 /1 9 8 3 , p. 31 ....................................2 3 9
R iq u ezas, p. 135 ................................................................... 1 7 2 Sentinela (AJ 1 5 /1 1 /1 9 8 4 , p. 0 5 ....................................1 5 2
R u d im en to s d a C iên cia D ivin a (folha d e ro sto ) ......... 2 3 7 S en tin ela (A) 1 5 /1 1 /1 9 8 4 , p. 0 6 .................................... 1 53
S en tin ela (A) 1 5 /1 1 /1 9 8 4 , p. 0 7 ....................................1 5 4
S en tin ela (A) 0 1 /0 1 /1 9 8 6 , p. 1 3 ...................................... 2 5
W0 S en tin ela (A) 0 1 /0 3 /1 9 8 8 , p. 1 2 .................................... 1 3 9
fií S en tin ela (A) 0 1 /0 6 /1 9 8 8 , p. 31 ....................................1 0 9
S alvação, p. 2 2 7 ..................................................................2 7 1 S en tin ela (A) 1 5 /0 1 /1 9 8 9 , p. 12 ...................................... 2 6
S alvação, p. 2 6 1 ..................................................................2 7 1 S en tin ela (A) 1 5 /0 1 /1 9 9 2 , p. 23 ....................................3 1 3
Salvação, p. 2 6 2 ................................................................. 2 7 2 S en tin ela (A) 1 5 /0 7 /1 9 9 2 , p. 1 2 ....................................2 6 0
S alvação, p. 2 7 6 .................................................................... 8 1 S en tin ela (A) 0 1 /0 4 /1 9 9 3 , p. 0 4 ....................................2 4 0
S alvação, p. 2 8 7 .................................................................... 8 2 S en tin ela (A) 0 1 /1 0 /1 9 9 4 , p. 0 8 ....................................3 0 4
S e ja D eu s Verdadeiro, p. 78, § 17, edição de 1949 .. 1 1 8 S en tin ela (A) 0 1 /1 2 /1 9 9 4 , p. 31 ..... ................................ 2 7
S e ja D eu s Verdadeiro, p. 79, § 18, edição de 1949 .. 1 1 9 S e n tin e la (AJ 0 1 /0 1 /1 9 9 5 , p. 1 2 ...................................... 2 8
S e ja D eu s Verdadeiro, p. 80, § 1, edição de 1 9 4 9 ...1 9 2 S en tin ela (A) 0 1 /0 1 /1 9 9 5 , p. 1 5 ....................................1 4 0
S e ja D eu s Verdadeiro, p. 81, § 3, edição de 1 9 4 9 ... 1 9 3 S en tin ela (A) 1 5 /1 0 /1 9 9 5 , p. 1 9 .......... ........................ 2 7 7
S eja D eu s Verdadeiro, p. 185, § 4, edição de 1 94 9 .... 2 1 7 S en tin ela (Aj 1 5 /1 0 /1 9 9 5 , p. 2 2 ................................... 2 7 8
S eja D eu s Verdadeiro, p. 191, § 4, edição de 1 9 5 5 ....2 1 7 S en tin ela (A) 1 5 /1 0 /1 9 9 5 , p. 2 3 ....................................2 7 9
S e ja D eu s Verdadeiro, p. 2 1 1 , § 21, S e n tin e la (A) 0 1 /1 1 /1 9 9 5 , p. 1 7 ....................................1 5 5
edição de 1 9 5 5 .....................................................................1 3 4 S e n tin e la (A) 0 1 /1 1 /1 9 9 5 , p. 1 9 ....................................1 5 6
S e ja D eu s V erdadeiro, p. 22 8 , § 6 , S e n tin e la (A) 0 1 /1 1 /1 9 9 5 , p. 2 0 ......... ..........................1 5 7
edição de 1 9 4 9 .....................................................................2 7 2 S en tin ela (A) 0 1 /0 5 /1 9 9 6 , p. 1 9 ................................... 2 8 0
S e ja D eu s Verdadeiro, p. 2 41, § 21, S en tin ela (A) 0 1 /0 5 /1 9 9 6 , p. 2 0 ................................... 2 8 1
PROVAS DOCUMENTAIS

S en tin ela (A) 1 5 /0 6 /1 9 9 6 , p. 3 2 ........................ .............. 2 9


S tu d ie s in th e S criptu res, vol. II, prefácio, p. i i ............. 9 2
S tu d ie s in th e Scriptures, vol. II, p. 4 2 ............................. 5 3
S tu d ie s in th e S criptu res, vol. II, p. 1 0 1 ........................... 9 2 U nidos n a A d o ra ç ã o d o Único D e u s Verdadeiro,
S tu d ie s in th e S criptu res, vol. II, p. 2 4 5 ...........................9 3 p. 191, § 1 6 ........................................................................... 1 4 1
S tu d ie s in th e S criptures, vol. II, p. 3 5 6 ...........................9 3
S tu d ie s in th e Scriptures, vol. III, p. 3 6 7 ....................... 2 8 2
Studies in the S criptu res, vol. IV, p. 3 2 1 ....................... 2 8 2

“V enha o T eu R e in o ”, p. 135, § 24, 2 5 ........................... 5 3


“V enha o T eu R ein o ”, p. 1 9 0 ............................................. 5 4
V e rd a d e Q u e C o n d u z à V id a E te rn a (A)
T e ste m u n h a s d e J e o v á - P rocla m a d o res P- 13, § 5 .....................................................................................3 7
d o R ein o d e D eu s, p. 4 3 .......................................................3 0 V e rd a d e Q u e C o n d u z à V id a E te rn a (A)
T e ste m u n h a s d e J e o v á - P rocla m a d o res p. 17, § 2 ...................................................................................1 7 7
d o R ein o d e D eu s, p. 6 7 ....................................................... 3 1 V e rd a d e Q u e C o n d u z à V id a E te rn a (A)
T estem u n h a s d e J e o v á - P roclam adores p. 22, § 1 3 ................................................................................1 9 3
d o R eino d e D eu s, p. 7 8 .......................................................9 4 V e rd a d e Q u e C o n d u z à V ida E te rn a (A)
T estem u n h a s d e J e o v á - P rocla m a d o res p. 42, § 2 2 ................................................................................ 12 1
d o Reino d e D eus, p. 1 1 6 .......................................................3 2 V e rd a d e Q u e C o n d u z à V id a E te rn a (A)
T estem u n h a s d e J e o v á - P rocla m a do res p. 43, § 2 3 ................................................................................ 12 1
d o R eino d e D eu s, p. 2 0 0 .................................................... 2 8 3 V erd a d e Q u e C o n d u z á V id a E te rn a (A)
T estem u n h a s d e J e o v á - Proclamadores p. 95, § 3 .................................................................................. 1 5 8
d o R eino d e D eu s, p. 2 2 0 .......................................................3 3 V erd a d e Q u e C o n d u z à V ida E tern a (A)
T estiq o s d e J e h o v á en el P ropósito D ivino (Los) p. 158, § 4 ............................................................................... 2 8 4
p. 1 8 .................. .......................................................................... 3 4 V erd a d e Q u e C o n d u z à V id a E tern a (A)
T estig o s d e J e h o v á en e l P ropósito D ivino (Los) p. 167, § 4 .................................................................................. 3 7
p. 2 6 0 ........................................................................................ 2 4 1 “V erd ad e Vos T o rn ará L ivres (A)” p. 1 5 4 ........................9 5
Tim e, 2 2 1 0 2 /1 9 8 2 , p .6 6 ........................................................3 5 “V erd a d e Vos T o rn ará L ivres (A)” p. 2 8 3 ..................... 1 9 4
“T o d a a E scritu ra é In sp ira d a p o r D eu s e P ro ve ito sa ”, V ida, p. 57 ...............................................................................14 1
p. 310, § 2 2 ..............................................................................2 4 2 Vida, p. 2 3 0 ............................................................................2 5 1
“T o d a a E scritu ra é In sp ira d a p o r D eu s e P ro ve ito sa ”, V id a E te rn a n a L ib e rd a d e d o s F ilhos d e D eu s,
p. 314 , § 1 0 ..............................................................................2 4 3 p. 3 63, § 3 9 ............................................................................. 1 4 2
“T o d a a E scritu ra é In sp ira d a p o r D eu s e P ro ve ito sa ”, V id a E te rn a n a L ib e rd a d e d o s F ilhos d e D eu s,
p. 3 15, § 1 6 ............................................................................. 2 4 4 p. 3 98, § 3 6 ............................................................................. 1 4 2
“T o d a a E scritu ra é In sp ira d a p o r D eu s e P ro ve ito sa ”, Vindicación, Tomo I, p. 3 1 0 ................................................ 9 5
p. 3 17, § 2 5 ..............................................................................2 4 5
“T od a a E scritu ra é In sp ira d a p o r D eu s e P ro ve ito sa ”,
p. 3 18, § 2 8 ............................................................................. 2 4 6
“T o d a a E scritu ra é In sp ira d a p o r D eu s e Pvoveitosá",
p. 320, § 1 1 ............................................................................. 2 4 7 W a tch to w er (The) novembro de 1879, p. 4 8 ............... 2 1 9
T ra d u çã o d o N ovo M undo, e d içã o d e 1 9 6 7 , W a tch to w er (The) fevereiro de 1881, p. 1 8 8 ................... 3 8
(Hebreus 1 .6 ) ......................................................................... 2 4 8 W a tch to w er (The) ju lh o de 1898, p. 4 ........................... 2 2 0
T ra d u çã o d o N ovo M undo, edição de 1984, W a tch to w er (The) 0 1 /0 8 /1 8 9 8 , p. 231 ......................2 8 5
(Hebreus 1 .6 ) ......................................................................... 2 4 8 W a tc h to w er (The) 1 5 /0 4 /1 9 0 3 , p. 120 ...................... 2 8 6
T ra d u çã o d o N ovo M u ndo com W a tch to w er (The) 0 1 /1 2 /1 9 0 4 , p. 3 6 4 ......................2 8 7
R eferên cias — Nota de rodapé de Lc 2 3 .4 3 ................ 2 4 9 W a tch to w er (The) 0 1 /0 9 /1 9 1 0 , p. 2 9 8 ......................3 0 5
T ra d u çã o d o N ovo M u n do co m R eferên cias, W a tch to w er (The) 1 5 /0 5 /1 9 1 7 , p. 150 ...................... 2 8 8
p. 1 5 0 2 ..................................................................................... 1 7 3 W a tch to w er (The) 0 1 /0 9 /1 9 2 2 , p. 2 6 2 ........................ 9 6
T rad u çã o d o N ovo M u ndo co m R eferên cia s, W a tch to w er (The) 0 1 /0 4 /1 9 2 3 , p. 106 .........................9 7
p. 1 5 0 3 ..................................................................................... 1 7 4 W a tch to w er (The) 0 1 /0 1 /1 9 2 5 , p. 3 ..............................9 8
T ra d u çã o d o N ovo M u n do C o m R eferên cias, W a tch to w er (The) 0 1 /0 9 /1 9 2 5 , p. 2 6 2 ........................ 9 9
p. 1 5 0 4 .................. .................................................................1 7 5 W a tch to w er (The) 1 5 /1 1 /1 9 2 8 , p. 341 ......................2 8 9
T ra d u çã o d o Nov< .tu n do C om R eferên cia s, W atch to w er (The) 1 5 /1 1 /1 9 2 8 , p. 3 4 4 ......................2 9 0
p. 1 5 0 6 ..................................................................................... 1 7 6 W atch to w er (The) 1 5 /0 7 /1 9 3 0 , (capa) .....................2 5 2
T ra d u çã o d o N ovo M u ndo C om R eferên cia s, W a tch tow er [The) 1 5 /0 9 /1 9 4 1 , p. 2 8 8 ...................... 1 0 0
P- 1 5 1 7 .....................................................................................2 5 0 W a tch to w er (The) 0 1 /0 1 /1 9 5 4 , p. 31 .........................2 2 1
Í n d ic e de A ssu n to s
F avoreceu o s q u e d iz ia m q u e J e s u s
e r a D e u s ? ......................... ..................................1 8 7
Contagem do t e m p o ........................ .................................... 6 7
Adoração de J e s u s ........ 2 1 2 , 2 1 9 - 2 2 1 , 3 0 8 , 3 1 0 , 3 1 1 Corpo Governante
Adoração fa ls a ....................................................................... 3 0 8 M e m b r o s ........................... ................... 2 7 , 2 9 , 3 2
Adoração relativa proibida................................................ 3 0 8 P a p el s o b re a s T e ste m u n h a s d e J e o v á ..... 16,
Adoração verdadeira ...........................................................3 0 9 17, 3 0 4
Adventismo do Sétim o D ia ...................................................3 0 P rofeta d e D e u s ? ............ ............................ 1 4 -1 6
A niversário.............................................................................. 2 6 7 S u a s p r e te n ç õ e s ............. ............................ 1 4 -1 7
A p o sta sia .................................................................................1 8 8 Criticar outras r e lig iõ es................. .....................................1 3
Arcanjo, M igu el.................................. 1 9 8 , 1 9 9 , 2 0 9 , 2 1 9 Cronologia
Armagedom A p ia n o ...............................
1 9 1 4 ........................................ 7 2 , 8 0 , 9 2 , 9 3 , 9 5 B e r o s o ............................... ..................................... 4 3
1 9 1 8 ................................................................7 2 , 9 5 B íb lic a ............................... ..............6 9 , 8 7 -8 9 , 9 2
1 9 2 0 ......................................................................... 7 3 C rônica d e N a b o n id o ................................. 5 0 -5 2
1 9 2 5 .......................................... 6 6 , 7 4 -7 6 , 9 4 -9 9 F làvio J o s e fo .................. ..................................... 4 4
1 9 4 1 ........................................................................1 0 0 M orte d e H e r o d e s .......... .............................. 4 4 -4 6
1 9 7 5 ........ 6 7 , 6 8 , 6 9 , 7 7 , 7 8 , 8 3 -8 6 , 9 0 , 9 1 Q u e d a d e J e r u s a lé m ... ............................ 4 5 , 5 4
Fim d o sé cu lo X X ................................................. 2 6 R u s s e l l ...............................................5 3 , 2 6 4 -2 6 6
Autoridades S u p erio res.................. 2 6 7 , 2 7 1 , 2 7 3 , 2 8 4 Cruz - e s t a c a ................................... ... 2 3 3 , 2 5 0 -2 5 2 , 2 8 3

Bandeira (sau dação)...............................................2 6 6 , 2 8 8 D a t a s ......................................................................2 6 , 7 1 , 1 5 7


Barbour, N. H .......................................................... 18 , 19, 3 4 D ecep a m en to .........................................................................11 2
B atism o........................................................................ 2 0 9 , 2 4 0 D esa p o n ta m en to .................................................. 6 6 , 9 0 , 9 1
Benjam in W ils o n ................................................................... 2 4 3 D e sa sso c ia d o .................................................................... 2 1 -2 3
Bíblia / Deus
A u to r id a d e .............................................................2 9 7 S eus a tr ib u to s ..............................16 5 , 17 0 , 171
E n te n d im e n to ................... 2 9 4 , 2 9 8 -3 0 3 , 3 0 5 S e u s n o m e s ..... 1 6 2 -1 6 4 , 1 6 6 -1 7 0 , 1 7 2 -1 7 7
I n té r p r e te ............................. 2 9 6 , 2 9 8 -3 0 3 , 3 0 5 D ia b o ...........................................................................................6 1
T e n ta ttv a d e a lte ra ç ã o ? .................................... 1 9 2 Direção T eocrática.................................................................. 17
B ib lia H e b ra ic a S tu ttg a rte n sia B H S ................................ 1 7 6 Dilúvio b íb lic o ....................................................................... 1 8 0
Bíblia Hebraica C.D. G in sb u r g .......................... 1 6 3 , 1 7 3 Doutrina da R essurreição................................................. 1 1 7
Bete S a r im ..................................................................................8 1

E lo h im ..................................................................................... 1 9 0
Cálculo dos “Sete tem pos” ................................ 4 8 , 5 3 , 8 0 Ensino f a ls o ..............................................................................14
Canal de C om un icação .............................................. 3 0 2 - 3 0 4 “Escravo fiel e discreto"............................................. 16, 17
Casam ento (proibição)................................................ 7 2 , 8 2 Estaca - cru z........................................ Í 3 3 , 2 5 0 -2 5 2 , 2 8 3
Castigo e te r n o .......................................................... 1 1 2 , 1 1 9 Estatística da ST V ................................. ..... 2 8 , 1 2 4 , 1 4 0
Cativeiro de J u d á .................................. 4 5 , 4 8 , 4 9 , 5 3 , 5 4 Espiritismo - Joh an n es G re b e r2 2 4 -2 2 6 ,2 3 0 ,2 3 8 ,2 3 9
Céu só para 1 4 4 .0 0 0 ........................ 1 2 5 , 12 8 , 1 3 0 , 133 Espírito Santo
Citação fora do contexto D e id a d e ................................................................ 2 1 2
D icionários, en ciclo p é d ia s e Figura d e lin g u a g e m ...................................6 0 -6 2
o b ra s te o ló g ic a s .............. 1 8 4 , 1 8 5 , 1 9 1 , 193 P ersonificação e p e r s o n a lid a d e .... 5 8 , 5 9 , 6 1
Os p a is d a Ig re ja ................................... 1 8 6 , 193 Examine su a religião............................................................ 3 7
“C lasse dos ungidos” com pletou se u núm ero Expectativas v ã s ........................... 6 6 , 7 1 , 8 7 , 8 8 , 9 0 , 9 1
em 1 9 3 5 ? ............................................. 1 3 4 , 1 3 5 , 1 3 9 , 1 4 2
Conhecim ento de D eus
Místico ou ético? ................................................................... 2 0 1
C onstantino (imperador romano)
a n titr in ita r ia n is ta ? ............................... 1 8 0 , 1 8 7 Falsas profecias
Indice de Assuntos 327

T e rtu lia n o ........................................................186, 193, 194


ti
Tito 2 . 1 3 .................................................................................. 236
Transfusão de s a n g u e ........................................................... 37
Raymond F ran z................................................................ 3 5 , 3 6 Transplante de órgãos
Refeição N otu rn a..................................................... 1 2 4 , 1 2 9 P ro ib iç ã o ................................................................ 275
R eligião ..................................... 13, 3 7 , 7 9 , 2 5 6 , 2 5 8 -2 6 0 L ib e r a ç ã o ...............................................................276
Remoção do Tetragram a?....................................................1 6 9 Tetragrama n os m anuscritos gregos
Ressurreição celestial em 1 9 1 8 ? ........8 0 , 9 2 , 1 2 8 , 131 do Novo T esta m en to ............................................................ 168
Ressurreição de C r is to ........................................................ 2 1 0 Tradução do Novo M u n d o ......................... 233, 241-249
kessurreição (Doutrina d a ).................................................1 1 7 Trindade
Ressurreição dos habitantes de Sodom a ........1 0 4 -1 0 9 M is té r io ................................................................. 192
Revista T im e ...............................................................................3 5 T rês P e s s o a s e m u m a s ó D ivin d a d e
Revista Tim e (tradu ção)..........................................................3 6 ou três D e u s e s ? .................................................. 181
Robertson, A. T..........................................................2 3 1 , 2 3 2 T ría d e n ão é o m e sm o q u e
R ussell C. T .......................................................... 3 0 , 3 4 , 1 2 0 T rin d a d e b íb lic a .................................... 182, 189
R ussell e a doutrina do in fern o........................... 1 1 2 , 1 2 0 I J o ã o 5 . 7 ............................................................... 192
R ussellism o - Seguidores de R u s s e ll................. 2 5 6 , 2 5 7

u
R u th erford .........................................................................3 1 , 3 3

Ungidos (classe d o s )................. ............................... 124, 140


Unigênito, F ilh o .......................... .................... 200, 203, 204
Saudação à b an d eira................................................ 2 6 6 , 2 8 8
S a lv a çã o ...:......................................: ............................ 17, 1 2 4
S a n g u e ........................................................................... 2 7 1 , 2 7 2
S a ta n á s.............................................................................6 1 , 2 0 9 V
S e ita ................................................................................ 2 5 7 , 2 5 8 Vacinação
S ep tu agin ta........................................................ 1 6 9 , 1 7 3 , 1 7 4 P ro ib iç ã o ................................................................ 269
Serviço m ilitar...................................................2 7 2 , 2 8 5 , 2 8 6 L ib e r a ç ã o .............................................................. 274
Serviço militar alternativo ..................................... 2 8 0 , 2 8 1 Vendas de propriedades
S o d o m ita s..................................................................... 1 0 4 -1 0 9 para aguardar o Novo Sistem a
de Coisas ......................................................... 77, 78, 87, 88

Tabela dos reis de B a b ilô n ia............................................... 49


Tem pos dos G e n tio s.................................... 48, 53, 54, 80 Westminster, A tla s................................................................... 18
T estem un has de Jeová no B r a s il.......................................12 W estcott & H o r t........................................................242, 249
T estem unhas de Jeová (classe da William B a rcla y .....................................................................234
“Grande Multidão”) não pertencem a C risto................... 128 Wilson, B en ja m in ................................................................. 243

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