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Disciplina: Filosofia Jurídica Professor: Juceni Rocha

Semestre 2º Período Aluno:


Curso: Direito Obs:

Filosofia aplicada ao Direito


Prof. Juceni Rocha

Direito entre os Contratualistas

Distinções entre Direito Natural e


Direito Político

O direito natural é o conjunto de normas de conduta inerentes à


natureza humana, independentes de convenção ou de uma fonte
humana de emanação.

São imutáveis e atendem às necessidades de conservação da


existência quando o homem ainda não perdeu a sua liberdade
ilimitada, característica do seu estado de natureza.

Podem ser informativas, determinantes ou condicionantes das leis


estabelecidas pelo Estado de Direito.

Direito Natural

Não existe um consenso entre os doutrinadores em sobre quais


seriam tais direitos, frutos da especulação racional.

Se retirados da observação e experiência, ou princípios elaborados a


nível de elucubração mental.

Há obscuridade quanto às circunstâncias existenciais do estado


natural do homem, explicado por teorias filosóficas, com fundo
religioso ou não.
Nota-se que as condições sociais predominantes em determinada
época vão, no curso da história, influenciando as doutrinas
contemporâneas às diversas reivindicações da sociedade.

Esses direitos são valores absolutos, mutáveis apenas para a


preservação do direito de fruir os bens da vida em segurança e
tranqüilidade.

Direito Político

O direito político é o conjunto de normas legais estabelecidas pelo


pacto social, que regulam os direitos e deveres do Estado em relação
ao cidadão para a defesa da sociedade organizada.

Esse conjunto de normas norteará questões pontuais sobre a


liberdade, formação do Governo, soberania e nacionalidade, além
do relacionamento com outros Estados.

É mutável e estabelece normas consensuais de comportamento.

Contexto Histórico

O contexto social em que viveram os três filósofos foi justamente o


período de término da Idade Média e início da Idade Moderna.

Renascimento da cultura greco-romana em todos os aspectos do


desenvolvimento:erudito, literário,artístico e científico.

Foi um período de luzes em que os horizontes do conhecimento


humano alargaram suas fronteiras, não só em termos das grandes
navegações, com descobertas de novos continentes, mas da própria
contingência humana .

Também as comunicações foram muito contempladas, com o advento


da imprensa, que propiciou a transmissão das novas descobertas e
das novas doutrinas em todos os lugares.
Houve uma valoração do ser humano - não poderia mais persistir o
pensamento medieval de que alguns nasceram para governar e,
outros, para serem governados – pensamento da Igreja.

Idéia de Direito em Hobbes

O Estado é um animal artificial, criado pela arte do homem, animal


natural, que imita a Natureza, atuando à sua semelhança.

Denominando-o de Leviatã, suas características são projeções das


do ser humano, com maior estatura e força que o homem para
cumprir o seu destino, que é a proteção e a defesa deste.

A igualdade entre os homens é apontada como existente no estado


natural do ser humano no que tange à existência, em todos, de um
talento natural e outro, adquirido.

Os conflitos decorrem justamente dessa igualdade, quando dois


homens desejam a mesma coisa impossível de ser gozada em
conjunto ou de ser dividida – tornam-se inimigos, pois cada um vai-se
esforçar para destruir e subjugar o outro.

Idéia de Direito em Hobbes

A discórdia é da natureza do homem - estado de guerra - pela:


competição, desconfiança e glória.

Justiça e injustiça seriam noções, como a de bem e de mal - não têm


lugar na guerra; nela, a força e a fraude são a virtude.

Justiça e injustiça são virtudes do homem em sociedade e não fariam


parte das faculdades do corpo ou do espírito - não existem como
noção, no homem solitário, não sendo naturais do ser humano.

Leis da Natureza são regras gerais estabelecidas pela Razão, que


impõem limites ao direito da natureza ou “jus naturale” - liberdade
que cada homem possui de usar o seu próprio poder, da maneira que
quiser, para a preservação de sua própria natureza = Normas de Paz,
com base na moral.

O Estado Hobbesiano

O Estado deriva de uma “verdadeira unidade de todos, numa só e


mesma pessoa, realizada por um pacto de cada homem com todos:
“cedo e transfiro meu direito de governar-me a mim mesmo a este
homem, ou a esta assembléia de homens, com a condição de
transferires a ele(a) teu direito, autorizando de maneira semelhante
todas as tuas ações...”.

Os direitos políticos são aqueles derivados do pacto que instituiu o


Estado.

Dessa maneira, o homem, livre no estado natural, torna-se escravo


da soberania do Estado, tendo constituído o seu único direito eleger, à
época do pacto social, quem seria o seu senhor, sob o fundamento da
incomunicabilidade e inseparabilidade dos direitos políticos para que
seja identificado quem os detém: é o absolutismo.

Ideia de Direito em Locke

“(...)Os homens se acham naturalmente, (n)um estado de perfeita


liberdade para ordenar-lhes as ações e regular-lhes as posses e as
pessoas conforme acharem conveniente, dentro dos limites da lei da
natureza, sem pedir permissão ou depender da vontade de qualquer
outro homem.

Estado também de igualdade, no qual é recíproco qualquer poder e


jurisdição, ninguém tendo mais do que qualquer outro;
Nada havendo de mais evidente que criaturas da mesma espécie e da
mesma ordem, nascidas promiscuamente a todas as mesmas
vantagens da natureza e ao uso das mesmas faculdades, terão
também de ser iguais umas às outras sem subordinação ou sujeição;
A menos que o senhor de todas elas, mediante qualquer declaração
manifesta de sua vontade, colocasse uma acima da outra,
conferindo-lhe , por indicação evidente e clara, direito indubitável ao
domínio e à soberania.”

Ideia de Direito em Locke

No estado de natureza, todos têm direito de castigar o ofensor,


tornando-se executores da lei da natureza.

No estado social, esse direito está em mãos de uma só pessoa, o


magistrado, que tem o direito comum de castigar e, embora possa
relevar o castigo previsto nas leis, não tem o poder de relevar a
satisfação devida a qualquer indivíduo particular pelo dano recebido.

Aí se encontra o fundamento do direito de ação que o indivíduo tem


contra o Estado.

O poder absoluto transforma os homens em escravos. ninguém pode


dar mais poder do que possui; e quem não pode tirar de si a própria
vida não pode conceder a outrem qualquer poder sobre ela.
Sendo assim, mesmo quando do pacto social, o homem não pode
conceder o poder absoluto.

Propriedade e Trabalho em Locke

Entende que a propriedade existiu mesmo no estado de natureza,


tendo por fundamento o fruto do trabalho do homem. Primeiro, as
coisas móveis, como animais e frutos da terra, depois quando
trabalhada para fornecer seus frutos: Deus teria dado a terra aos
filhos do homem (Sl 113,24).

E o trabalho, integrante de cada indivíduo, como sua substância,


transfere às coisas essa substância quando o trabalho sobre elas é
exercido – haveria uma incorporação do bem material ao homem
que o trabalhou - introdução da propriedade privada e os limites da
sua extensão (extensão do trabalho do homem e conveniências da
vida).
A sociedade política se organiza através do acordo entre as pessoas
em unirem-se em comunidade para viverem em paz, segurança e
conforto umas com as outras, gozando garantidamente das
propriedades que tiverem e desfrutando de maior proteção contra
qualquer que seja .
Direito em Rousseau

Os homens não são naturalmente inimigos: o relacionamento entre


as coisas e, não, a relação entre os homens, é que estabelece o
estado de guerra.

Por isso condena a propriedade e o uso que fizeram dela, para


escravizar o homem pelo trabalho.

Direito político - o homem perde pelo contrato social (liberdade


natural) e o que ele ganha (liberdade civil e a propriedade do que tem
– se nada tem, nada adquire).

Essa liberdade civil é que será objeto dos direitos políticos, descritos
como conteúdo das leis, sendo a finalidade de toda legislação,
resumida em dois princípios: a liberdade e a igualdade.

Direito entre os Contratualistas

Direitos naturais: inerentes a um estado de natureza. Os direitos


políticos: posteriores e decorrentes de um pacto social - fase em que
o homem se reúne em sociedade.

Para Locke, a reunião em sociedade era o destino da humanidade,


pois seríamos seres sociais por predestinação divina, assim, a
liberdade individual plena não seria uma de nossas características,
pois a vida em sociedade pressupõe a inexistência da mesma.

Para Hobbes e Rousseau, a liberdade individual plena é inerente ao


ser humano, que em algum momento de sua existência teve de
renunciar a ela em benefício da própria preservação da espécie –
neles não encontramos o fatalismo do primeiro filósofo apontado,
mas uma decisão de livre arbítrio individual em favor do coletivo.
Não seria o ser humano, uma espécie naturalmente social – a
associação adveio da necessidade de proteção.

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