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Revolução??
A escola carioca
REVOLUÇÃO DE 1930
• Antecedentes: política oligárquica
do café–com-leite
De ano para ano, tem-se a impressão de que as telas são sempre as mesmas, as mesmas
estátuas, os mesmos modelos, apenas a colocação ligeiramente varia.
Apesar do abuso de cor (ter colorido gritante, julgam muitos, é ser moderno), sente-se uma
absoluta falta de vida, tanto interior como exterior, uma impressão irremediável de raquitismo,
de inanição (...).
Tem-se a impressão que vivemos em qualquer ilha perdida no Pacífico, as nossas últimas
criações correspondem ainda às primeiras tentativas do impressionismo".
Lucio Costa
A escola carioca
A reforma da Escola de Belas Artes
Salão de 1931, conhecido como Salão
Revolucionário
Artistas que participaram:
• Alberto da Veiga Guignard
• Aldo Bonadei
• Anita Malfatti (org.)
• Antônio Gomide
• Cândido Portinari (org.)
• Cícero Dias
• Di Cavalcanti
• Flávio de Carvalho
• Ismael Nery
• John Graz
• Lasar Segall
• Paulo Rossi Osir
• Quirino da Silva
• Tarsila do Amaral
• Waldemar da Costa
• Victor Brecheret
A escola carioca
A reforma da Escola de Belas Artes
Salão de 1931, conhecido como Salão
Revolucionário
Artistas que participaram:
• Alberto da Veiga Guignard
• Aldo Bonadei
• Anita Malfatti (org.)
• Antônio Gomide
• Cândido Portinari (org.)
• Cícero Dias
• Di Cavalcanti
• Flávio de Carvalho
• Ismael Nery
• John Graz
• Lasar Segall
• Paulo Rossi Osir
• Quirino da Silva
• Tarsila do Amaral
• Waldemar da Costa
• Victor Brecheret
Anita Malfatti - O homem amarelo (1915-1916)
A escola carioca
A reforma da Escola de Belas Artes
Salão de 1931, conhecido como Salão
Revolucionário
Artistas que participaram:
• Alberto da Veiga Guignard
• Aldo Bonadei
• Anita Malfatti (org.)
• Antônio Gomide
• Cândido Portinari (org.)
• Cícero Dias
• Di Cavalcanti
• Flávio de Carvalho
• Ismael Nery
• John Graz
• Lasar Segall
• Paulo Rossi Osir
• Quirino da Silva
• Tarsila do Amaral
• Waldemar da Costa
Antônio Gomide –
Nu Cubista - s/d
A escola carioca
A reforma da Escola de Belas Artes
Salão de 1931, conhecido como Salão
Revolucionário
Artistas que participaram:
• Alberto da Veiga Guignard
• Aldo Bonadei
• Anita Malfatti (org.)
• Antônio Gomide
• Cândido Portinari (org.)
• Cícero Dias
• Di Cavalcanti
• Flávio de Carvalho
• Ismael Nery
• John Graz
• Lasar Segall
• Paulo Rossi Osir
• Quirino da Silva
• Tarsila do Amaral
• Waldemar da Costa
A escola carioca
A reforma da Escola de Belas Artes
Salão de 1931, conhecido como Salão
Revolucionário
Artistas que participaram:
• Alberto da Veiga Guignard
• Aldo Bonadei
• Anita Malfatti (org.)
• Antônio Gomide
• Cândido Portinari (org.)
• Cícero Dias
• Di Cavalcanti
• Flávio de Carvalho
• Ismael Nery
• John Graz
• Lasar Segall
• Paulo Rossi Osir
• Quirino da Silva
• Tarsila do Amaral
Pensando - Flávio de Carvalho - 1931
• Waldemar da Costa
• Victor Brecheret
A escola carioca
A reforma da Escola de Belas Artes
Salão de 1931, conhecido como Salão
Revolucionário
Artistas que participaram:
• Alberto da Veiga Guignard
• Aldo Bonadei
• Anita Malfatti (org.)
• Antônio Gomide
• Cândido Portinari (org.)
• Cícero Dias
• Di Cavalcanti
• Flávio de Carvalho
• Ismael Nery
• John Graz
• Lasar Segall Projeto para farol
• Paulo Rossi Osir de Colombo, em
tempos onde
• Quirino da Silva apenas Gregori
• Tarsila do Amaral Warchavchik
• Waldemar da Costa possuía obras
modernistas
• Victor Brecheret
construídas -
Flávio de Carvalho
A escola carioca
A reforma da Escola de Belas Artes
Salão de 1931, conhecido como Salão
Revolucionário
Artistas que participaram:
• Alberto da Veiga Guignard
• Aldo Bonadei
• Anita Malfatti (org.)
• Antônio Gomide
• Cândido Portinari (org.)
• Cícero Dias
• Di Cavalcanti
• Flávio de Carvalho
• Ismael Nery
• John Graz
• Lasar Segall
• Paulo Rossi Osir
• Quirino da Silva
• Tarsila do Amaral
• Waldemar da Costa
• Victor Brecheret
L. Segall - Morro Vermelho 1926
A escola carioca
A reforma da Escola de Belas Artes
Salão de 1931, conhecido como Salão
Revolucionário
Artistas que participaram:
• Alberto da Veiga Guignard
• Aldo Bonadei
• Anita Malfatti (org.)
• Antônio Gomide
• Cândido Portinari (org.)
• Cícero Dias
• Di Cavalcanti
• Flávio de Carvalho
• Ismael Nery
• John Graz
• Lasar Segall
• Paulo Rossi Osir
• Quirino da Silva
• Tarsila do Amaral
• Waldemar da Costa
• Victor Brecheret
Imigrante Lituano, 1930 Paulo Cláudio Rossi Osir
A escola carioca
A reforma da Escola de Belas Artes
Salão de 1931, conhecido como Salão
Revolucionário
Artistas que participaram:
• Alberto da Veiga Guignard
• Aldo Bonadei
• Anita Malfatti (org.)
• Antônio Gomide
• Cândido Portinari (org.)
• Cícero Dias
• Di Cavalcanti
• Flávio de Carvalho
• Ismael Nery
• John Graz
• Lasar Segall
• Paulo Rossi Osir
• Quirino da Silva
• Tarsila do Amaral
• Waldemar da Costa
• Victor Brecheret
Cícero Dias, que apresentou o imenso painel Eu vi o mundo ... Ele começava no Recife, que teve partes
que retratavam cenas eróticas danificadas pelo público.
A escola carioca
A reforma da Escola de Belas Artes
Salão de 1931, conhecido como Salão Revolucionário
A despeito da Semana de 1922 já ter proclamado tal ruptura, o Salão reafirma-se em sua
importância por realizar as façanhas do moderno no seio da sociedade tradicionalista,
representada pela canonizada Escola de Belas Artes.
O prefeito do Rio, Antônio Prado (irmão de Paulo Prado), ofereceu a Le Corbusier um vôo de avião sobre a
cidade, mas nada pôde encomendar como programa urbanístico, visto que outro francês, o urbanista Donat-
Alfred Agache, já desenvolvia um plano para a cidade.
3. Le Corbusier e o edifício do MES
Primeira viagem: 1929
Ideias para o Rio
3. Le Corbusier e o edifício do MES
Primeira viagem: 1929
Ideias para o Rio
3. Le Corbusier e o edifício do MES
Primeira viagem: 1929
Ideias para o Rio
3. Le Corbusier e o edifício do MES
Primeira viagem: 1929
Ideias para o Rio
“Quando escalamos as ‘favelas’ dos negros, morros muito altos e escarpados, onde eles
dependuram suas casas de madeira e taipa, pintadas em cores vistosas, e que se
agarram a esses morros como os mariscos nos enrocamentos dos portos — os negros são
asseados e de estatura magnífica, as negras vestem-se de morim branco,
irrepreensivelmente lavado; não existem ruas ou caminhos, é tudo muito empinado,
mas atalhos por onde escoam o esgoto e a água da chuva; ali ocorrem cenas da vida
popular animadas por uma dignidade tão magistral que uma requintada escola de pintura
encontraria, no Rio, motivos muito elevados de inspiração; o negro tem sua casa quase
sempre a pique, sustentada por pilotis na parte da frente, com a porta atrás, do
lado do morro; do alto das ‘favelas’ sempre se contempla o mar, as enseadas os portos, as
ilhas, o oceano, as montanhas, os estuários; o negro vê tudo isso; o vento reina, útil sobre
os trópicos; existe orgulho, no olhar do negro que contempla tudo isso; o olho
do homem que avista horizontes vastos é mais altaneiro; tais horizontes
conferem dignidade; eis aqui uma reflexão de urbanista.”
LE CORBUSIER. Precisões sobre um estado presente da arquitetura e do Urbanismo. São Paulo: Cosac Naify, 2004.
p.228/229 grifo nosso.
3. Le Corbusier e o edifício do MES
Primeira viagem: 1929
Ideias para o Rio
As oportunidades de
trabalho profissional ficaram
adiadas.
• O ministro Gustavo Capanema premia o projeto, mas não o executa, chamando Lucio
Costa para formular outro plano.
3. Le Corbusier e o edifício do MES
A 2ª visita de Le Corbusier ao Brasil
• entre 12 de julho e 15 de agosto de 1936
• Passados dez dias de sua chegada, o arquiteto encontra o terreno ideal para a
implantação de seu novo projeto e adapta seu estudo a uma área linear com o
comprimento voltado à Baía da Guanabara.
3. Le Corbusier e o edifício do MES
A 2ª visita de Le Corbusier ao Brasil
• Faltando apenas quatro dias para seu retorno à Paris, Le Corbusier é informado da inviabilidade de sua
proposta e dedica-se, contrariado, à elaboração de um novo projeto para o terreno original
• Esse episódio ilustra com nitidez um dos principais paradoxos da arquitetura moderna: a suposta
incompatibilidade entre o projeto do espaço moderno e a cidade tradicional.
3. Le Corbusier e o edifício do MES
A 2ª visita de Le Corbusier ao Brasil
3. Le Corbusier e o edifício do MES
A 2ª visita de Le Corbusier ao Brasil
3. Le Corbusier e o edifício do MES
A 2ª visita de Le Corbusier ao Brasil
3. Le Corbusier e o edifício do MES
A 2ª visita de Le Corbusier ao Brasil
3. Le Corbusier e o edifício do MES
A 2ª visita de Le Corbusier ao Brasil
PROJETO
BRASILEIRO
(BRUAND, p. 89)
3. Le Corbusier e o edifício do MES
3. Le Corbusier e o edifício do MES
3. Le Corbusier e o edifício do MES
O edifício do MES
• os três volumes distintos sobre pilotis,
projetados por Le Corbusier, se transformam em
um bloco principal também sobre pilotis - mais
altos do que o previsto - e em dois outros
blocos baixos localizados num mesmo eixo, de
modo a sugerir continuidade.
• Verticalidade versus a
horizontalidade pretendida por
Le Corbusier
• a adoção de formas
simples e geométricas,
• o térreo com pilotis,
• os terraços-jardim,
• a fachada envidraçada,
• as aberturas horizontais,
• a integração dos espaços
interno e externo,
• o aproveitamento da
ventilação e luz naturais
por meio do uso de
lâminas móveis
• o trabalho com volumes
puros, a partir do
cruzamento de um corpo
horizontal e de um vertical.
3. Le Corbusier e o edifício do MES
O edifício do MES
• Resultado novo, fruto da combinação entre:
o léxico do racionalismo arquitetônico
internacional ,e
as experiências até então realizadas
pela escola carioca.
• Pedras da região
• Azulejos
3. Le Corbusier e o edifício do MES
3. Le Corbusier e o edifício do MES
O edifício do MES
“A inserção das artes
plásticas no MES esteve
relacionada com a
participação de alguns
membros da equipe na
dinâmica artística carioca.
Lucio Costa nunca deixou
de desenhar as paisagens
relacionadas com suas
obras e em viagens de
estudos. Oscar Niemeyer
manteve uma constante
produção literária, gráfica,
escultórica e de desenho
de mobiliário. Carlos Leão
foi o mais próximo das
atividades artísticas,
concentrando no final de
sua vida a dedicação à
pintura e ao desenho”
(BARKI et.al., 2006)
3. Le Corbusier e o edifício do MES
3. Le Corbusier e o edifício do MES
3. Le Corbusier e o edifício do MES
3. Le Corbusier e o edifício do MES
3. Le Corbusier e o edifício do MES
O edifício do MES
“compreenderam
eles que a arquitetura
nova não estava
essencialmente
voltada para
austeridade e que
não devia excluir o
apelo a recursos
do passado, se
estes conservavam
sua razão de ser e se
adaptavam ao
espírito das
edificações
modernas”
(BRUAND, p. 91)
3. Le Corbusier e o edifício do MES
O edifício do MES
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O edifício do MES
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O edifício do MES
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O edifício do MES
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O edifício do MES
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O edifício do MES