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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
ÍNDICE
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Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
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Competência
JUSTIÇA ELEITORAL
Em relação à Justiça Eleitoral, cabe julgar as infrações eleitorais e todas as infrações comuns
eventualmente conexas (art. 121 e art. 109, inciso IV da CF/88). Sua competência acaba sendo dada
pelo Código Eleitoral, o qual prevê quais são os crimes eleitorais. O único problema aqui é quando se
tratar de crime eleitoral conexo com crime doloso contra a vida. O entendimento prevalecente nesse
caso é o de que haverá uma cisão: o crime eleitoral será julgado na esfera eleitoral e o crime doloso
contra a vida será julgado pelo Tribunal do Júri.
JUSTIÇA MILITAR
A Justiça Militar julga apenas as infrações militares (art. 9º e 10 do Código Penal Militar). Aten-
te-se ao caso de cometimento de crimes não militares, o qual se direciona à seara comum, tal qual o
crime de abuso de autoridade. Hoje, vale lembrar que os crimes dolosos contra a vida praticados por
militar contra pessoa comum (civil) são infrações comuns a serem julgadas pelo Tribunal do Júri
(entendimento dado pela Lei 9.299/96), salvo contexto de ação militar (como no caso de guerra).
A Justiça Militar Estadual julga os Policiais Militares e Bombeiros Militares (nunca cidadãos
comuns), enquanto a Justiça Militar Federal julga os membros das Forças Armadas (Marinha,
Exército e Aeronáutica) e eventualmente pessoas comuns que cometam um crime militar federal.
É o caso do Comando Vermelho, o qual se fortaleceu invadindo quartéis do Exército e subtraindo
granadas e fuzis.
Além do exposto, para que haja infringência da Justiça Militar, é preciso que haja razões de
natureza militar, como, por exemplo, o policial militar precisa estar em serviço. Portanto, o militar
que chega à própria casa e flagra sua esposa em adultério e acaba matando ambos os “malfeitores”
incide em crime comum.
Uma vez definida qual é a Justiça competente, segue-se a descoberta do local competente.
Ratione loci
Neste caso, é importante se perguntar: qual é o foro competente?
A competência territorial demarca o Juiz territorialmente competente para analisar o caso. A
regra de aplicação corresponde às teorias territoriais. São elas:
1) Teoria do Resultado. (art. 70 do CPP)
É a regra em Processo Penal. O juízo territorial competente é o da consumação do crime, ou seja,
no local em que resultou o crime. No entanto, existem algumas hipóteses em que não é possível a
aplicação dessa teoria, portanto vale a teoria da atividade.
2) Teoria da Atividade ou da Ação.
É aplicada no caso da prática de atos executórios de crimes tentados, homicídio culposo ou doloso
(STJ) ou JECRIMs quando envolver crime plurilocal. Em crimes com várias tentativas, adota-se o
local do último ato atentatório. O porquê disso relaciona-se à comprovação probatória. Nesses casos,
o corpo de delito e as testemunhas encontram-se no local da ação criminosa, não no local de consu-
mação.
3) Teoria da Ubiquidade ou Híbrida.
Utilizada nos crimes a distância. Neste caso, qualquer um dos locais é competente para julgar o
crime.
Em regra, portanto, serão utilizadas as teorias supracitadas, em sequência. No entanto podem
existir situações em que não se aplicam essas regras. Deste modo, na hipótese de não se saber o local
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da ação ou omissão, nem o local da consumação, aplica-se a regra do domicílio do réu. Caso o réu
não tenha domicílio, aplica-se a regra da prevenção.
Nas ações privadas, mesmo o querelante sabendo o local de consumação, ele pode optar pelo foro
de domicílio do réu (art. 73 do CPP). É o único caso em que o querelante elege o foro onde a ação será
processada.
No entanto, a doutrina e o CPP estipulam outras hipóteses, como nos crimes continuados,
aqueles praticados em continuidade delitiva. De acordo com o art. 71 do CPP, a competência pelo
lugar da infração será definida a partir da prevenção, diga-se, o Juiz que se antecipou em relação às
medidas da Investigação ou do Processo é quem julgará o caso. O mesmo vale para os crimes perma-
nentes.
Em crimes cometidos a bordo de aeronave ou navio adota-se o critério da saída ou chegada destes.
Caso se trate de viagens nacionais, a competência é do local em que o navio atracar ou o avião pousar
após a prática do crime. Se houver escalas aéreas, vale o local do primeiro pouso após o crime. Nas
viagens internacionais, a competência é fixada pelo local de saída do navio ou avião quando se afas-
tarem do Brasil, ou pelo local de chegada quando se aproximarem. Vale ressaltar que só haverá essa
aplicação em navios e aeronaves se se tratar de território por equiparação.
Por fim, em crimes consumados no estrangeiro, o juízo competente para julgar o crime depende
de duas regras:
• O criminoso será julgado na capital do estado brasileiro em que por último tenha residido.
• Caso ele nunca tenha residido no Brasil, ele será julgado em Brasília.
Exercícios
01. Cláudio, maior e capaz, residente e domiciliado em Goiânia – GO, praticou determinado
crime, para o qual é prevista ação penal privada, em Anápolis – GO. A vítima do crime,
Artur, maior e capaz, é residente e domiciliada em Mineiros – GO. Nessa situação hipotéti-
ca, considerando-se o disposto no Código de Processo Penal, o foro competente para proces-
sar e julgar eventual ação privada proposta por Artur contra Cláudio será
a) Anápolis – GO ou Goiânia – GO.
b) Goiânia – GO ou Mineiros – GO.
c) Goiânia – GO, exclusivamente.
d) Anápolis – GO, exclusivamente.
e) Mineiros – GO, exclusivamente.
02. Almerinda, domiciliada em São Luís-MA, foi sequestrada em Teresina-PI, onde passou
alguns dias em cativeiro, posteriormente foi levada pelos sequestradores para a cidade de
Fortaleza-CE, onde foi desvendado o crime e presos os sequestradores. Em em face desta
situação, pode-se dizer que será competente para processar a Ação Penal:
a) o juízo de São Luís, uma vez que Almerinda era lá domiciliada.
b) com exclusão de qualquer outro, o juízo de Teresina, pois foi o local no qual foi iniciada a
infração.
c) o juízo de Fortaleza-CE, com exclusão de qualquer outro.
d) o juízo que primeiro tiver praticado algum ato do processo ou de medida a esta relativa.
e) o juízo de Fortaleza-CE, por ter sido lá praticado o último ato de execução do crime.

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03. No que tange à competência, o Direito Processual Penal brasileiro adotou, como regra, a
teoria da(o):
a) ubiquidade.
b) atividade.
c) alternatividade.
d) equivalência dos antecedentes causais.
e) resultado.
Gabarito
01 - A
02 - D
03 - E
Referências Bibliográficas
LOPES JR, Aury. Direito Processual Penal. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2016.
REIS, A.C.A; GONÇALVES, V.E.R.; LENZA, P. Direito Processual Penal Esquematizado. São Paulo: Saraiva, 2014.
CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Processual Penal. 19. ed. São Paulo: Saraiva, 2014.

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