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POLÍTICO
PEDAGÓGICO
INSTITUCIONAL
COLÉGIO PEDRO II
2017/2020
PRESIDENTE DA REPÚBLICA
MICHEL TEMER
MINISTRO DA EDUCAÇÃO
ROSSIELI SOARES DA SILVA
i
REITOR
OSCAR HALAC
PRÓ-REITORA DE ADMINISTRAÇÃO
JACQUELINE BATHOMARCO CORREA
PRÓ-REITORA DE ENSINO
ELIANA MYRA DE MORAES SOARES
ii
DIRETORIAS-GERAIS
CAMPUS CENTRO
ANDREA BANDEIRA RIBEIRO
CAMPUS HUMAITÁ I
ANA PAULA GIRAUX LEITÃO
CAMPUS HUMAITÁ II
SORAYA SABAH DA COSTA
CAMPUS NITERÓI
MARCELOS DE CARVALHO CALDEIRA / MONICA DE SOUZA COIMBRA QUEIROZ
CAMPUS REALENGO I
ANA LUCIA SENOS DE MELO / ELIZA LOBATO MELO TORRES
CAMPUS REALENGO II
MIGUEL ANGELO VILLARDI / MARCUS VINICIUS PINHEIRO COSTA
CAMPUS TIJUCA I
CRISTINA FERREIRA BRANCO/LUCIENE MACIEL STUMBO MORAES
CAMPUS TIJUCA II
JESEN BAPTISTA DOS SANTOS JÚNIOR
iii
COORDENADORIA SETORIAL
iv
CHEFIAS DE DEPARTAMENTO
EDUCAÇÃO INFANTIL
ALESSANDRA DE BARROS PIEDRAS LOPES
PRIMEIRO SEGMENTO
RITA ALVES DA SILVA LIMA / DENISE RESENDE BARBOSA
BIOLOGIA E CIÊNCIAS
CHRISTIANE COELHO SANTOS
EDUCAÇÃO FÍSICA
JOSÉ MAURO SÁ OLIVEIRA / IVONE OUVERNEY SANTOS DE AZEVEDO
EDUCAÇÃO MUSICAL
ROBERTO STEPHSON ANCHIETA MACHADO / MONICA REPSOLD
ENSINO TÉCNICO
LYGIA VUYK DE AQUINO / WALBER CARVALHO DE MELLO
ESPANHOL
CLÁUDIA ESTEVAN COSTA / DANIELE GOMES CABRAL
FILOSOFIA
ZULENA DOS SANTOS SILVA /JOANA TOLENTINO BATISTA
FÍSICA
EDUARDO ANDRÉ REGO MONTEIRO DA GAMA
FRANCÊS
DIVA MARIA PIMENTEL ROCHA / MARCIA ANUNCIAÇÃO BARBOSA GAMAURY
GEOGRAFIA
ARNALDO BARBOSA DE MELO FILHO
HISTÓRIA
SILVANA CRISTINA BANDOLI VARGAS / ADJOVANES ALMEIDA
LÍNGUAS ANGLO-GERMÂNICAS
MARIA INÊS AZEREDO ALONSO / DAYSE MARIA OLIVEIRA DOS SANTOS TAVEIRA
MATEMÁTICA
TÂNIA MARIA BOFFONI SIMÕES DE FARIA / MARIA HELENA M. MENDES BACCAR
v
PORTUGUÊS E LITERATURAS DE LÍNGUA PORTUGUESA
ELAINE CORREA BARBOSA RAMOS / ELISA MARIA S. FERNANDES VIEIRA
QUÍMICA
ANTONIO CARLOS FERREIRA BARBOSA / MARCOS VALÉRIO MELO MATARATZIS/
EDSON DE ALMEIDA FERREIRA OLIVEIRA
SOCIOLOGIA
LUIZ FELIPE GUIMARÃES BON
vi
CONSELHO SUPERIOR
(Mandato 2015-2016)
DOCENTES EGRESSOS
TARCÍSIO MOTTA DE CARVALHO (T) ANTÔNIO LOPES DA COSTA (T)
NEILA MONTEIRO ESPÍNDOLA (T) JOSÉ DA SILVA DIAS (T)
ELAINE CORRÊA BARBOSA RAMOS (T) GLÓRYA MARIA ALVES RAMOS (S)
MANOEL CARVALHO ALMEIDA (T) LUIZ CLÁUDIO RODRIGUES (S)
EVALDO CHAUVET BECHARA (S)
FLÁVIA ASSIS DE CARVALHO (S) RESPONSÁVEIS LEGAIS
M. DE LOURDES R. A. JEANRENAUD (S) VANESSA ANACLETO DOS SANTOS (T)
SIMONE DA SILVA SALGADO (S) ADRIANA F. DE O. FIGUEIREDO (T)
MARCO ANTÔNIO DE ANDRADE (T)
TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS CLÁUDIA SOUZA DA SILVA (T)
WILLIAM DO N. CARVALHO (T) LUCIANA C. ZANETTI LAVINAS (S)
ALUÍZIO JOSÉ LEITE RIBEIRO (T) VERA LÚCIA PEREIRA DA SILVA (S)
MARCELO SANTOS DA ROCHA (T) CELSO DE JESUS LOPES (S)
ELIZABETH SOARES DUTRA (T)
LUIZ SÉRGIO RIBEIRO (S) MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
JÚLIA PAIVA ZANETTI (S) RAFAEL BARRETO ALMADA (T)
RONILDO MENDES DA SILVA (S) OITI JOSÉ DE PAULA (S)
CARLOS A. TURQUE DUARTE (S)
COLÉGIO DE DIRIGENTES
DISCENTES ARTUR NOGUEIRA GOMES (T)
BEATRIZ DA TRINDADE DANTAS (T) ANA LÚCIA SÊNOS DE MELLO (T)
JULIA MENEZES SAMPAIO (T) ELIANA MYRA DE M. SOARES (T)
WILLIAM GOMES DO N. NETO (T) MÁRCIA MARTINS DE OLIVEIRA (T)
JOÃO PEDRO C. DE ANDRADE (T) ANDRÉA BANDEIRA RIBEIRO (S)
LUCAS SARMENTO DE OLIVEIRA (S) SANDRA M. T. PINHEIRO TARANTO (S)
SORAYA SABAH DA COSTA (S)
CRISTIANE GOMES DE OLIVEIRA (S)
vii
CONSELHO SUPERIOR
(Mandato 2017-2018)
REITORIA EGRESSOS
OSCAR HALAC (T) ANDRÉ BITTENCOURT AMADOR (T)
MARCO ANTÔNIO DA COSTA (S) DARCÍLIA PEREIRA DE LIMA (T)
BRUNO HENRIQUE DE S. NUNES (S)
DOCENTES LUCAS CRUZ DA COSTA (S)
MÁRCIA MARIA B. MARETTI (T)
JOANA TOLENTINO BATISTA (T) RESPONSÁVEIS LEGAIS
MANOEL CARVALHO ALMEIDA (T) SHERAZADE DE A. P. MÉDICI (T)
CAROLINA MARY MEDEIROS (T) CARLA CHRISTINE C. MARINS (T)
DENISE GRIMM DA SILVA (S) PEDRO SEIGNEUR LEZAN (TITULAR)
SIMONE DA SILVA SALGADO (S) MARIA INÊZ M. BELARMINO (T)
ELENA MARTINS IGNÁCIO (S) MAURÍLIO ROSSI (S)
JULIANA NASCIMENTO B. AMORIM (S) BÁRBARA LOUREIRO SILVA (S)
PAULO RAFAEL F. DOS ANJOS (S)
TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS ROSINEIDE CRISTINA DE FREITAS (S)
ALUÍZIO JOSÉ LEITE RIBEIRO (T)
RONALDO FREITAS DE FIGUEIREDO (T) MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
MARCELA FERREIRA AZEVEDO (T) ALLAN SANTOS TORRES (T)
LUIZ SÉRGIO RIBEIRO (T) DANIEL FERRAZ DE GODOY (S)
FELLIPE SANTOS COELHO (S)
CINTHIA DE ANDRADE PEREIRA (S) COLÉGIO DE DIRIGENTES
ISIS CORRÊA DA SILVA (S) ANDREA BANDEIRA RIBEIRO (T)
MARIA M. BARBOSA MENDONÇA (S) BERNARDINO PAIVA MATOS (T)
ELIANA MYRA DE M. SOARES (T)
DISCENTES ANA PAULA GIRAUX LEITAO (T)
ENZO GONÇALVES BONANCIO (T) MARCIA MARTINS DE OLIVEIRA (S)
BERNARDO BANDOLI V. DA COSTA (T) VIRGILIA AUGUSTA DA C. NUNES (S)
RODRIGO CORTINES N. DE FREITAS (T) SORAYA SABAH DA COSTA (S)
TAYGOARA PEREIRA COTTA (T) FERNANDA BRACK BUNGNER (S)
JULIANA LOPES MIRANDA SANTOS (S)
MANOELA GEAMMAL NOGUEIRA (S)
viii
ELABORAÇÃO DO PPPI
TITULARES SUPLENTES
ELIANA MYRA DE MORAES SOARES EVALDO CHAUVET BECHARA
VERA LÚCIA LOPES MEDALHA CARLOS ALBERTO SOBRINHO
LEDA CRISTINA DE FREITAS M. P. ALÓ LYGIA VUYK DE AQUINO
M. DE LOURDES R. DE A. JEANRENAUD AFONSO DE SOUZA JUNIOR
MARIA CÉLIA SOARES FERREIRA LUCAS CRUZ DA COSTA (S)
EDSON MARTINS SILVA VIVIANA DA SILVA N. ROSA
MARIA APARECIDA E. IVAS LIMA
CARLOS ALEXANDRE TURQUE
DUARTE
MARIA LÚCIA TEIXEIRA DE
MENDONÇA
CÂMARAS SETORIAIS
COORDENAÇÃO GERAL
CÂMARA A
COORDENAÇÃO
REPRESENTANTES
ix
CÂMARA B
COORDENAÇÃO
REPRESENTANTES
CÃMARA C
COORDENAÇÃO
REPRESENTANTES
x
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE GRÁFICOS
xi
LISTA DE QUADROS
xii
XXXI Componentes Curriculares do Ensino Médio Integrado – PROEJA – Formação Técnica -
Curso Técnico de Administração ........................................................................................................................ 88
XXXII Componentes Curriculares do Ensino Médio Integrado – PROEJA – Formação Técnica -
Curso Técnico de Manutenção e Suporte em Informática ........................................................................ 88
XXXIII Disciplinas da Especialização em Educação Psicomotora ...................................................................... 94
XXXIV Disciplinas da Especialização em Ensino de História da África ............................................................ 95
XXXV Disciplinas da Pós-graduação em Ensino de História ............................................................................... 96
XXXVI Disciplinas da Especialização em Educação Linguística e Práticas Docentes em Espanhol ....... 97
XXXVII Disciplinas do Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional – PROFMAT ................ 99
XXXVIII 1º Segmento – 1º ano ............................................................................................................................................... 136
XXXIX 1º Segmento – 2º ano ............................................................................................................................................... 140
XL 1º Segmento – 3º ano ............................................................................................................................................... 145
xiii
LIX Ciência da Computação – Manutenção e Suporte em Informática – 2ª série .................................... 188
LXXV Artes Visuais – 3º ano – Eixo: Identidade e Interculturalidade / Multiculturismo ......................... 208
LXXIX Artes Visuais – 7º ano – Eixo: Representações na Arte – espaço, forma, corpo ............................... 214
xiv
LXXX Artes Visuais – 8º ano – Eixo: Razão, Emoção e Sentidos .......................................................................... 215
LXXXII Artes Visuais – Informática e Meio Ambiente – 1ª série - Eixo: Contemporaneidade ................... 218
LXXXIV Artes Visuais – Música - 2ª série - Eixo: Visualidades, Materialidades, Sonoridades 219
XCIV Educação Física – Questionário para estudantes – 2016 – Final ........................................................... 256
xv
CVI Educação Musical – Percepção Musical ........................................................................................................... 296
CXIX Francês – Ensino Fundamental – Anos Iniciais – Objetivos Específicos ............................................. 349
xvi
CXXXIII História – 6º ano ,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,, 375
xvii
CLX Português – 2ª série ................................................................................................................................................ 439
CLXXVI Correlação dos Eixos de Trabalho e respectivas Células Temáticas do Ensino de Sociologia
no PROEJA .................................................................................................................................................................... 484
xviii
LISTA DE SIGLAS
xix
DAE Diretoria de Assistência Estudantil
DCNEB Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica
DCNEI Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil
DEFEI Diretoria do Ensino Fundamental Anos Iniciais e Educação Infantil
DEFEM Diretoria do Ensino Fundamental Anos Finais e Ensino Médio
EAD Educação à Distância
ECA Estatuto da Criança e do Adolescente
EDINF Educação Infantil
EFAF Ensino Fundamental. Anos Finais
EFAI Ensino Fundamental. Anos Iniciais
EJA Educação de Jovens e Adultos
EMI Ensino Médio Integrado
EMI – PROEJA Ensino Médio Integrado PROEJA
EMR Ensino Médio Regular
ENEM Exame Nacional do Ensino Médio
FIES Fundo de Financiamento Estudantil
FUNARTE Fundação Nacional de Artes
GAPE Grupo de Apoio Especializado
GT Grupo de Trabalho
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IDEB Índice de Desenvolvimento da Educação Básica
IFE Instituto Federal de Educação
INEP Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira
IPHAN Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
LA Laboratório de Aprendizagem
LABHUM Laboratório de Humanidades
LAB-QUA Laboratório na Quadra
LAEDH Laboratório de Educação em Direitos Humanos
LAPES Laboratório de Pesquisa e Extensão em Ensino de Sociologia Lélia
Gonzalez
LDB Lei de Diretrizes e Bases da Educação
MEC Ministério da Educação
MPPEB Mestrado Profissional em Práticas de Educação Básica
xx
MPPEB Mestrado Profissional em Práticas de Educação Básica
NAPNE Núcleos de Apoio às Pessoas com Necessidades Específicas
NASF Núcleo de Apoio à Saúde da Família
NUTH Núcleo Transdisciplinar de Humanidades
ONG Organização Não Governamental
PCD Pessoas com Deficiência
PCN Parâmetros Curriculares Nacionais
PDE Plano de Desenvolvimento da Educação
PDI Plano de Desenvolvimento Institucional
PG Pós-graduação
PIBID Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência
PIQD Programa de Incentivo à Qualificação e Desenvolvimento
PNDH Programa Nacional de Direitos Humanos
PNDP Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoal
PNE Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas
PPI Pretos, Pardos e Indígenas
PPPI Projeto Político Pedagógico Institucional
PRD Programa de Residência Docente
PROEJA Ensino Médio Integrado à Educação Profissional na modalidade de
Educação de Jovens e Adultos
PROEN Pró-reitoria de Ensino
PROFMAT Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional
PROPGPEC Pró-reitoria de Pós-graduação, Pesquisa, Extensão e Cultura
PROUNI Programa Universidade Para Todos
SAEB Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica
SEE Seção de Educação Especial
SEESP Secretaria de Educação Especial
SESOP Seção de Supervisão e Orientação Pedagógica
SETEC Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
SIDIN Simulação Diplomática Interescolar
SISU Sistema de Seleção Unificada
SRM Sala de Recursos Multifuncionais
TIC Tecnologia de Informação e Comunicação
xxi
TRI Teoria da Resposta ao Item
U.E. Unidade Escolar
UFF Universidade Federal Fluminense
xxii
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .................................................................................................................................... 1
1. PERFIL INSTITUCIONAL ......................................................................................................... 3
1.1. BREVE HISTÓRICO ............................................................................................................. 3
1.2. MARCOS LEGAIS ................................................................................................................. 5
1.3. MISSÃO, VISÃO E VALORES ............................................................................................ 8
1.4. DESCRIÇÃO DOS CAMPI ................................................................................................... 8
1.5. CORPO DOCENTE ............................................................................................................... 9
1.5.1. DEPARTAMENTOS PEDAGÓGICOS ................................................................... 10
1.6. CORPO DISCENTE .............................................................................................................. 11
1.7. CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO ......................................................................... 13
1.8. AVALIAÇÕES EXTERNAS ................................................................................................. 14
I) SAEB e Prova Brasil ........................................................................................................ 14
II) ENEM ................................................................................................................................... 17
III) IDEB .................................................................................................................................... 18
xxiii
4.4. APOIO ESCOLAR: REFORÇO, RECUPERAÇÃO E OFICINAS PEDAGÓGICAS 35
4.4.1. Ensino Fundamental – Anos Iniciais ................................................................. 35
4.4.2. Ensino Fundamental – Anos Finais e Ensino Médio ................................... 36
4.5. ORIENTAÇÃO E SUPERVISÃO EDUCACIONAL ....................................................... 37
4.6. ESPAÇOS E TEMPOS DE APRENDIZAGEM ............................................................... 39
4.6.1. Laboratórios e Núcleos .......................................................................................... 39
4.6.1.1. Ensino Fundamental – Anos Iniciais ........................................................ 39
I) Laboratório de Ciências ...................................................................................... 40
II) Laboratório de Matemática e Ateliê Interdisciplinar ............................ 41
III) Laboratório de Estudos Sociais ..................................................................... 43
IV) Laboratório na Quadra ..................................................................................... 44
4.6.1.2. Ensino Fundamental – Anos Finais e Ensino Médio .......................... 44
I) Laboratório de Ciências da Natureza ............................................................. 44
4.6.1.3 Laboratórios de Informática Educativa ................................................... 47
4.6.1.4. Laboratórios de História ............................................................................... 49
I) Laboratório de Ensino e Metodologia de História – CSC III .................. 49
II) Laboratório de História Política Fluminense (LAHPFLU) – CR II …. 49
III) Laboratório de História e Audiovisual – CT II e CR II ............................ 49
IV) Núcleo de Pesquisa e Ensino de História – NuPeH ................................ 49
4.6.1.5. Laboratórios de Humanidades .................................................................. 50
I) LAEDH – Laboratório de Educação em Direitos Humanos do
Campus Centro ............................................................................................................ 50
II) Laboratório de Humanidades – CDC ............................................................ 51
III) Colaboreh – Colaboratório de Educação e Humanidades – CH II ... 51
IV) Labhum – Laboratório de Humanidades – CNIT .................................... 51
V) Núcleo Transdisciplinar de Humanidades – CEN II ................................ 52
VI) Laboratório de Humanidades - CT II .......................................................... 52
4.6.1.6 Laboratórios de Sociologia ........................................................................... 53
I) Laboratório de Pesquisa e Extensão em Ensino de Sociologia Lélia
González (LAPES) – CR II ........................................................................................ 53
II) Laboratório de Imagens e Narrativas em Ciências Sociais - CSC III 54
III) Laboratório de Sociologia Lincoln Bicalho Roque – CSC III ............... 54
4.6.2. Mediatecas .................................................................................................................. 54
4.6.3 Bibliotecas e Salas de Leitura ................................................................................ 56
xxiv
4.6.4 Centro de Documentação e Memória - CEDOM.............................................. 61
4.7. TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TICS) ............................ 63
xxv
7.2. OBJETIVOS ............................................................................................................................ 100
7.3. ORGANIZAÇÃO .................................................................................................................... 101
7.3.1. Programa de Iniciação Científica Jr ................................................................... 101
7.3.2. Programa de Apoio a Equipes Preparatórias para Olimpíadas
Científicas ................................................................................................................................ 101
7.3.3. Apoio a Eventos Acadêmicos, Técnicos e Científicos ................................. 102
7.3.4. Programa de Apoio ao Fortalecimento dos Coletivos de Pesquisa ....... 102
7.3.5. Portal de Publicações do Colégio Pedro II ...................................................... 102
xxvi
11.1.2. CURRÍCULO E EXPERIÊNCIA ............................................................................ 115
11.1.3. PESQUISA, EXTENSÃO E CULTURA ................................................................ 123
xxvii
I) Fundamentação teórica ...................................................................................... 170
II) Estratégias metodológicas ............................................................................... 171
a) Ensino Fundamental – Anos Finais .......................................................... 171
b) Ensino Médio Regular .................................................................................... 171
c) Ensino Médio Integrado ................................................................................ 172
d) Ensino Médio Integrado – PROEJA ........................................................... 172
11.3.2. ENSINO DA DISCIPLINA NOS DIVERSOS SEGMENTOS .......................... 172
I) Princípios e Objetivos .......................................................................................... 172
11.3.3. PROGRAMAS ............................................................................................................ 173
I) Ensino Fundamental – Anos Finais ................................................................. 173
a) 6º ANO ................................................................................................................. 173
b) 7º ANO ................................................................................................................ 174
c) 8º ANO ................................................................................................................. 174
d) 9º ANO ................................................................................................................. 175
II) Ensino Médio Regular e Integrado ................................................................ 176
a) 1ª SÉRIE .............................................................................................................. 176
b) 2ª SÉRIE .............................................................................................................. 177
c) 3ª SÉRIE .............................................................................................................. 178
III) Ensino Médio Integrado - PROEJA ............................................................. 179
IV) Ensino Médio Integrado – Técnico em Meio Ambiente -
Disciplinas Específicas ............................................................................................. 180
xxviii
I) Ensino Médio Integrado - Técnico em Informática .................................. 185
a) 1ª SÉRIE .............................................................................................................. 185
b) 2ª SÉRIE .............................................................................................................. 186
c) 3ª SÉRIE .............................................................................................................. 187
II) Ensino Médio Integrado – PROEJA - Técnico em Manutenção e
Suporte em Informática .......................................................................................... 187
a) 1ª SÉRIE .............................................................................................................. 187
b) 2ª SÉRIE .............................................................................................................. 188
c) 3ª SÉRIE .............................................................................................................. 189
III) Ensino Médio Integrado – PROEJA - Técnico em Administração ... 189
a) 1ª SÉRIE .............................................................................................................. 189
b) 2ª SÉRIE .............................................................................................................. 190
c) 3ª SÉRIE .............................................................................................................. 190
xxix
II) Estratégias metodológicas ............................................................................... 200
a) Educação Infantil ............................................................................................. 201
b) Ensino Fundamental – Anos Iniciais ........................................................ 201
c) Ensino Fundamental – Anos Finais .......................................................... 202
d) Ensino Médio Regular e Integrado ........................................................... 202
11.5.1.2. ENSINO DA DISCIPLINA NOS DIVERSOS SEGMENTOS ................. 202
I) Educação Infantil ................................................................................................... 202
II) Ensino Fundamental – Anos Iniciais ............................................................ 203
III) Ensino Fundamental – Anos Finais ............................................................. 203
IV) Ensino Médio Regular ....................................................................................... 204
V) Ensino Médio Integrado ................................................................................... 204
11.5.1.3. PESQUISA, EXTENSÃO E CULTURA ....................................................... 204
11.5.1.4. PROGRAMAS ................................................................................................... 205
I) Educação Infantil - Grupamentos III, IV e V (3 a 5 anos) ........................ 205
a) Conteúdos ........................................................................................................... 205
b) Conexões ............................................................................................................. 206
II) Ensino Fundamental – Anos Iniciais ............................................................ 206
a) 1º ANO ................................................................................................................. 206
b) 2º ANO ................................................................................................................. 207
c) 3º ANO .................................................................................................................. 208
d) 4º ANO ................................................................................................................. 209
e) 5º ANO ................................................................................................................. 209
f) Conexões .............................................................................................................. 210
III) Ensino Fundamental – Anos Finais ............................................................. 212
a) 6º ANO ................................................................................................................. 212
b) 7º ANO ................................................................................................................. 214
c) 8º ANO .................................................................................................................. 215
d) 9º ANO ................................................................................................................. 216
e) Conexões ............................................................................................................ 217
IV) Ensino Médio Regular e Integrado em Informática e Meio
Ambiente ....................................................................................................................... 217
a) 1ª SÉRIE .............................................................................................................. 218
V) Ensino Médio Integrado em Música .............................................................. 218
xxx
a) 1ª SÉRIE ............................................................................................................... 218
b) 2ª SÉRIE ............................................................................................................... 219
c) Conexões ............................................................................................................. 220
xxxi
II) Estratégias metodológicas ............................................................................... 246
11.6.2. ENSINO DA DISCIPLINA NOS DIVERSOS SEGMENTOS .......................... 251
I) Princípios e Objetivos .......................................................................................... 251
II) Temas da Educação Física ................................................................................ 255
11.6.3. PESQUISA, EXTENSÃO E CULTURA ................................................................ 257
I) Subsídios para a criação de projetos de pesquisa, extensão e
cultura ............................................................................................................................ 259
II) Dimensões de ensino e aprendizagem, áreas de atuação e
potenciais temas para o desenvolvimento de projetos de pesquisa e
extensão ......................................................................................................................... 259
xxxii
II) Ensino Fundamental – Anos Iniciais ............................................................ 281
III) Ensino Fundamental – Anos Finais ............................................................. 282
a) 6º ANO ................................................................................................................. 282
b) 7º ANO ................................................................................................................. 284
c) 8º ANO .................................................................................................................. 285
d) 9º ANO ................................................................................................................. 287
e) Conexões ............................................................................................................. 288
IV) Ensino Médio Regular – 1ª Série ................................................................... 288
a) Conteúdos ........................................................................................................... 289
b) Conexões ............................................................................................................. 289
V) Ensino Médio Integrado – Técnico em Instrumento Musical ............. 289
xxxiii
11.10.2. ENSINO DA DISCIPLINA NOS DIVERSOS SEGMENTOS ....................... 333
I) Princípios e Objetivos .......................................................................................... 333
a) Educação Infantil e Ensino Fundamental .............................................. 333
b) Ensino Médio ..................................................................................................... 333
c) Graduação e Pós-graduação ........................................................................ 333
11.10.3. PESQUISA, EXTENSÃO E CULTURA ............................................................. 334
11.10.4. PROGRAMAS ......................................................................................................... 335
xxxiv
I) Ensino Fundamental – Anos Finais ................................................................. 352
II) Ensino Médio Regular ....................................................................................... 353
III) Ensino Médio Regular - Iniciantes ............................................................ 354
xxxv
b) Ensino Médio Regular e Integrado ........................................................... 368
c) Ensino Médio Integrado – PROEJA ............................................................ 368
III) Cursos de Pós-graduação ............................................................................... 368
11.14.2. PESQUISA, EXTENSÃO E CULTURA ........................................................... 370
I) Núcleos e Laboratórios de Pesquisa .............................................................. 371
II) Iniciação Científica .............................................................................................. 372
III) Produção Acadêmica ......................................................................................... 373
11.14.3. PROGRAMAS ......................................................................................................... 375
I) Ensino Fundamental – Anos Finais ................................................................. 375
a) 6º ANO ................................................................................................................. 375
b) 7º ANO ................................................................................................................. 375
c) 8º ANO .................................................................................................................. 376
d) 9º ANO ................................................................................................................. 376
II) Ensino Médio Regular e Integrado ............................................................... 377
a) 1ª SÉRIE ............................................................................................................... 377
b) 2ª SÉRIE ............................................................................................................... 378
c) 3ª SÉRIE ............................................................................................................... 378
III) Ensino Médio Integrado – Técnico em Meio Ambiente –
Disciplinas Específicas ............................................................................................. 379
IV) Ensino Médio Integrado – PROEJA .............................................................. 379
xxxvi
c) 8º ANO .................................................................................................................. 394
d) 9º ANO ................................................................................................................. 394
II) Ensino Médio Regular e Integrado ............................................................... 395
a) 1ª SÉRIE ............................................................................................................... 395
b) 2ª SÉRIE ............................................................................................................... 396
c) 3ª SÉRIE ............................................................................................................... 397
III) Ensino Médio Integrado – PROEJA .............................................................. 397
xxxvii
III) Ensino Médio Integrado – PROEJA .............................................................. 449
a) 1ª SÉRIE ............................................................................................................... 449
b) 2ª SÉRIE ............................................................................................................... 451
c) 3ª SÉRIE ............................................................................................................... 452
IV) Ensino Médio Integrado - PROEJA - Técnico em Administração –
Disciplina Específica ............................................................................................. 453
xxxviii
11.19.4. PROGRAMAS ......................................................................................................... 475
I) Ensino Fundamental – Anos Finais ................................................................. 475
a) 7º ANO ................................................................................................................. 475
b) 8º ANO .................................................................................................................. 477
c) 9º ANO ................................................................................................................. 478
II) Ensino Médio Regular e Integrado ............................................................... 479
a) 1ª SÉRIE ............................................................................................................... 479
b) 2ª SÉRIE ............................................................................................................... 480
c) 3ª SÉRIE ............................................................................................................... 482
III) Ensino Médio Integrado – PROEJA .............................................................. 483
xxxix
APRESENTAÇÃO
Após (3) três anos o Colégio Pedro II por meio de sua Pró Reitoria de Ensino
apresenta seu novo Projeto Político Pedagógico Institucional - PPPI.
O novo PPPI foi construído por toda a Comunidade Escolar do Colégio Pedro II a
partir da criação de câmaras constituídas por voto direto e abrangeu os segmentos de
Educação Infantil, Educação Fundamental, Ensino Médio e Pós-Graduação.
Foram realizadas mais de 30 (trinta) reuniões ao longo de três anos e 8 (oito)
audiências públicas. Portanto, trata-se de um documento infralegal genuinamente
democrático, republicano e participativo.
Alguns aspectos constantes do novo PPPI necessitam de regramentos que serão
definidos pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONEPE) e encaminhado ao
CONSUP.
Dentre estas se encontram a avaliação discente, que precisa urgentemente de uma
perspectiva que não esteja anacrônica com o século XXI, e a reprima dos conteúdos
pragmáticos das disciplinas que deverão acompanhar os anseios da nossa Comunidade
Acadêmica.
A Reitoria parabeniza o grupo coordenador do PPPI pelo diuturno trabalho em
prol do bem comum, em especial à Pró-Reitora de Ensino – professora Eliana Myra de
Moraes Soares.
OSCAR HALAC
xl
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
INTRODUÇÃO
2
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
1. PERFIL INSTITUCIONAL
3
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
maior qualidade ao aumento da demanda por vagas no Ensino Médio, foi inaugurada, em
1999 a U.E. São Cristóvão III.
Em 2004, o Colégio Pedro II inaugurou a U.E. Realengo II, com objetivo de atender
um número maior de residentes na Zona Oeste da cidade. Já a Unidade Escolar Realengo
I foi inaugurada, em 2010, recebendo estudantes dos anos iniciais do Ensino
Fundamental. Em 2012, essa Unidade passou a oferecer também o segmento de Educação
Infantil. Em 2013, foi inaugurada a Unidade de Educação Infantil Realengo dedicada
exclusivamente ao atendimento de crianças entre 3 e 5 anos, que passou a ser
denominada como Centro de Referência em Educação Infantil em 2016.
A ampliação em direção a outros municípios do estado, além do Rio de Janeiro,
ocorreu a partir de 2006, com a inauguração da Unidade Descentralizada Niterói e, em
2007, da Unidade Descentralizada Duque de Caxias.
Em 2012, com a Lei 12.677/12, o Colégio foi integrado à Rede Federal de Educação
Profissional, Cientifica e Tecnológica, criada pela Lei nº 11.892/08. Para efeito de
incidência das disposições normativas acerca da regulação, da avaliação e da supervisão
da instituição e dos cursos de Educação Superior, o Colégio Pedro II foi equiparado aos
Institutos Federais, contando com 14 campi2. A sede de sua Reitoria está situada no
Campo de São Cristóvão nº 177, São Cristóvão, Rio de Janeiro.
Atualmente, com base na conjugação do conhecimento com a prática pedagógica e
em conformidade com a legislação, o Colégio Pedro II pode ofertar a Educação
Profissional de forma articulada com a Educação Básica e cursos de Graduação e Pós-
graduação lato ou stricto sensu na área de Educação e Formação de Professores.
Atualmente o Colégio oferece Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio
Regular (EMR), Ensino Médio Integrado (EMI) à Educação Profissional - Técnicos em
Informática, Instrumento Musical e Meio Ambiente – e Ensino Médio Integrado à
Educação Profissional na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) -
Técnicos em Manutenção e Suporte em Informática e Administração.
Além dessas etapas e modalidades da Educação Básica, o Colégio Pedro II oferece
cursos de Pós-graduação lato sensu e stricto sensu:
Cursos de Especialização (lato sensu):
Ciências Sociais e Educação Básica;
Educação Linguística e Práticas Docentes em Espanhol;
Educação Matemática;
Educação Psicomotora;
Ensino de História;
Ensino de História da África;
Programa de Residência Docente (PRD).
Cursos de Mestrado:
Profissional em Matemática em Rede Nacional, em parceria com a
SBM – Sociedade Brasileira de Matemática (PROFMAT);
Profissional em Práticas de Educação Básica (MPPEB).
2 Centro (CCE), Duque de Caxias (CDC), Engenho Novo I (CENI), Engenho Novo II (CENII), Humaitá
I (CHI), Humaitá II (CHII), Niterói (CNI), Realengo I (CRI), Realengo II (CRII), São Cristóvão I
(CSCI), São Cristóvão II (CSCII), São Cristóvão III (CSCIII), Tijuca I (CTI) e Tijuca II (CTII) - e o
Centro de Referência em Educação Infantil Realengo (CREIR).
4
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
Médio Regular e Ensino Médio Integrado. Esta última modalidade promove a formação
geral do educando, preparando-o, em paralelo ao Ensino Médio, para o exercício de
profissões técnicas. (Educação Profissional Técnica de Nível Médio, oferecida em
articulação com o Ensino Médio - incluída na LDB pela Lei 11741/08). No caso dos jovens
e adultos, o Colégio também proporciona educação escolar àqueles que não tiveram
acesso ou continuidade de seus estudos na idade própria, com características e
modalidades adequadas às necessidades e disponibilidades desses indivíduos (Educação
de Jovens e Adultos).
O Colégio Pedro II oferece também atendimento educacional especializado aos
educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades
ou superdotação (texto incluído na LDB pela Lei 12.796/13). O Colégio, ao ofertar
atendimento especializado em todos os níveis de ensino, busca assegurar educação de
qualidade a esses estudantes, para que alcancem o máximo desenvolvimento possível de
seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas
características, interesses e necessidades de aprendizagem. (Estatuto da Pessoa com
Deficiência. Lei 13.146/15). Coletivamente o Colégio vem construindo as condições para
atender às diversidades e necessidades de seus estudantes (Diretrizes Nacionais para a
Educação Especial na Educação Básica. Parecer CNE/CEB 17/2001).
Por pertencer à Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, e
embora seja especializado na oferta em Educação Básica, o Colégio tem a prerrogativa de
oferecer formação superior (licenciaturas e cursos de pós-graduação), prevista na LDB,
com base na conjugação do conhecimento com sua prática pedagógica.
Em consonância com a LDB, na Educação Básica, o Colégio Pedro II visa a assegurar
aos estudantes a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e para
fornecer-lhes os meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores:
Com relação à Educação Infantil, o objetivo é o desenvolvimento integral da criança
de até cinco anos, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social,
complementando a ação das famílias e da comunidade.
No segmento de Ensino Fundamental, objetiva-se o desenvolvimento da
capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita
e do cálculo; a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da
tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; o desenvolvimento
da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e
habilidades e a formação de atitudes e valores; e o fortalecimento dos vínculos de família,
dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida
social.
O Ensino Médio tem como finalidades a consolidação e o aprofundamento dos
conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental, possibilitando o prosseguimento de
estudos; a preparação básica para o trabalho e a cidadania do estudante, para que
continue aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar, com flexibilidade, a novas
condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores; o aprimoramento do estudante
com foco na formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do
pensamento crítico; a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos
processos produtivos, relacionando a teoria com a prática; o conhecimento e domínio das
letras e das artes como formas de expressão e comunicação.
Por fim, os cursos de Pós-Graduação (mestrado profissional e especializações na
área de ensino das disciplinas do currículo de Educação Básica) têm por finalidade atuar
em favor da universalização e do aprimoramento da Educação Básica, mediante a
formação e a capacitação de profissionais, a realização de pesquisas pedagógicas e o
desenvolvimento de atividades de extensão que aproximem os dois níveis
escolares. (texto incluído na LDB 9394/96 pela Lei 13.174/15).
6
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
3 A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) teve sua construção iniciada em 2015 sob a liderança
do Ministério da Educação com a participação de educadores, gestores públicos, universidades e
entidades. Em abril de 2017 o MEC entregou ao Conselho Nacional de Educação o texto final da
Base Nacional Comum para as etapas de Educação Infantil e Ensino Fundamental. Esse texto foi
apresentado e debatido com a sociedade em audiências públicas entre julho e setembro de 2017,
com o objetivo de colher subsídios para análise e elaboração do Parecer e da Resolução que
7
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
A recente publicação da Lei 13.415/17 altera a LDB, instituindo uma nova política
para o Ensino Médio. Essa lei, conhecida como Reforma do Ensino Médio, prevê que o
currículo desse segmento deverá ser composto a partir da Base Nacional Comum
Curricular e por itinerários formativos, oferecidos em diferentes arranjos curriculares, de
acordo com as possibilidades das instituições de ensino e das necessidades do contexto
local.4
Por fim, o Colégio segue também as diretrizes da Lei 13.005/14, o Plano Nacional
de Educação. Esse Plano decenal estabeleceu os objetivos, metas e estratégias de
implementação para assegurar a manutenção e o desenvolvimento do Ensino, em seus
diversos níveis, etapas e modalidades.
Missão
Promover a educação de excelência, pública, gratuita e laica, por meio da
indissociabilidade do ensino, da pesquisa e da extensão, formando pessoas capazes de
intervir de forma responsável na sociedade.
Visão
Ser uma instituição pública de excelência em educação integral e inclusiva, consoante
com o mundo contemporâneo e as novas técnicas e tecnologias, comprometida com a
formação de cidadãos, visando a uma sociedade ética e sustentável.
Valores
Ética
Excelência
Competência
Compromisso social
Inovação
instituiram a BNCC, publicada no final de 2017. Quanto à Base Nacional Comum Curricular,
referente à etapa do Ensino Médio, vale dizer que o texto ainda está em processo de elaboração.
4 Em seu artigo 12, a Lei 13.415/17 prevê que os sistemas de ensino deverão estabelecer um
cronograma de implementação das mudanças previstas apenas no primeiro ano letivo
subsequente à data de publicação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e iniciar o processo
de implementação conforme o referido cronograma, a partir do segundo ano letivo subsequente
à data de homologação da BNCC.
8
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
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Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
8Em função da equiparação do Colégio Pedro II aos institutos federais, a carga horária dos
docentes foi redistribuída em Ensino, Pesquisa e Extensão.
10
Em 2018, os Departamento de Ciência da Computação e Informática Educativa foram
subdividido, dando origem a Departamentos distintos. Da mesma forma, foi feita a subdivisão do
Departemento de Desenho e Artes Visuais.
10
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
O acesso às vagas oferecidas pelo Colégio Pedro II para ingresso em cada ano letivo
é feito por meio de Sorteios Públicos e Processos Seletivos de Admissão de Estudantes
para cada modalidade específica:
I. 5% (cinco por cento) das vagas disponibilizadas pelos campi são destinadas a
candidatos com deficiência;
II. 50% (cinquenta por cento) das vagas restantes são reservadas para candidatos que
tenham cursado integralmente o 4º e o 5º anos do Ensino Fundamental, em escolas da
Rede Pública de Ensino Municipal ou Estadual ou Federal (Grupo I);
III. As demais vagas são reservadas para candidatos oriundos da Rede Particular de Ensino
(Grupo II).
Para o Ensino Médio (Regular e Integrado), a oferta de vagas obedece ao disposto
na Lei nº 12.711/2012, no Decreto nº 3298/99, alterado pelo Decreto nº 5.296/04 e na
Lei nº 12.764/12 e são distribuídas de acordo com o seguinte critério:
I. 5% (cinco por cento) das vagas disponibilizadas são destinadas a pessoas com deficiência
(PCD);
II. 50% do total de vagas restantes são reservadas para candidatos que tenham cursado
integralmente o Ensino Fundamental em escolas da Rede Pública de Ensino Municipal ou
Estadual ou Federal; deste quantitativo (II) de vagas, 50% são reservadas para candidatos
que, oriundos da Rede Pública de Ensino, possuam renda familiar bruta igual ou inferior
a 1,5 (um vírgula cinco) salários mínimos per capita (Cota Social) e 50% são reservadas
para candidatos que, oriundos da Rede Pública de Ensino, possuam renda familiar bruta
maior que 1,5 (um vírgula cinco) salários mínimos per capita. E, em cada um dos
subgrupos acima, fica reservado, proporcionalmente, o percentual de vagas relativo à
aplicação do índice relativo à soma de pretos, pardos e indígenas (PPI) da população do
estado do Rio de Janeiro (Cota Racial), segundo o último Censo Demográfico divulgado
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE);
III. As demais vagas são preenchidas por candidatos oriundos da Rede Particular de Ensino.
12
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
14 Idem.
13
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
14
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
Assim, foi criado o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), para
estudantes das escolas públicas e privadas.
Como esse sistema não era capaz de gerar dados municipais e específicos de cada
escola, criou-se em 2005 a Prova Brasil, para complementar o Saeb. A Prova Brasil foi
idealizada com o objetivo de auxiliar os gestores nas decisões e no direcionamento de
recursos técnicos e financeiros, ou seja, de apoiar a comunidade escolar no
estabelecimento de metas e implantação de ações pedagógicas e administrativas, visando
à melhoria da qualidade do ensino. Ao monitorar elementos que compõem o direito de
aprender dos estudantes, a Prova Brasil produz, periodicamente, um diagnóstico da
situação do sistema educacional no país.
Como avaliação que compõe o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica
(SAEB), a Prova Brasil é desenvolvida e realizada pelo Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), autarquia do Ministério da Educação
(MEC).
A Prova Brasil é aplicada em todos os municípios da Federação, avaliando
estudantes do 5º e 9º anos do Ensino Fundamental, e da 3º série do Ensino Médio de
escolas públicas urbanas e rurais, que tenham pelo menos 20 estudantes por série.16
Esses estudantes fazem provas de Língua Portuguesa (com foco em leitura) e Matemática,
com questões elaboradas a partir do que está previsto nos currículos de todas as unidades
da Federação e, ainda, nas recomendações dos Parâmetros Curriculares Nacionais, para
esses anos e série avaliados. Além das provas, os estudantes respondem a um
questionário com informações sobre seu contexto social, econômico e cultural.
A metodologia utilizada na preparação dessas provas permite que seja feita uma
análise do desempenho dos estudantes em relação a uma escala de proficiência,
construída por especialistas. Essa escala numérica mede por disciplina o desempenho dos
estudantes de forma ordenada e comparável. Para cada disciplina foram definidos níveis
de proficiência (intervalos numéricos), que refletem os conteúdos, habilidades e
competências que os estudantes demonstram dominar:
Básico – os estudantes neste nível demonstram desenvolvimento parcial dos conteúdos,
competências e habilidades requeridas para ano ou série em que se encontram;
Quadro IV: Prova Brasil - Níveis de proficiência de Língua Portuguesa- CPII - 2015
16A Prova Brasil tem característica censitária, contemplando todas as escolas que atendam aos
critérios de quantidade mínima de estudantes.
15
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
Quadro VI: Prova Brasil - Níveis de proficiência em Língua Portuguesa – CPII - 5º ano
Quadro VIII: Prova Brasil - Níveis de proficiência em Língua Portuguesa – CPII - 9º ano
16
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
II) ENEM
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi criado em 1998 para avaliar o
desempenho dos estudantes de escolas públicas e particulares do Ensino Médio.
Atualmente, o Enem atende uma série de funções.
O exame é usado como vestibular nacional de um conjunto de universidades
públicas e privadas. Com a nota do ENEM, o estudante pode se inscrever no Sistema de
Seleção Unificada (SISU), criado pelo governo para selecionar estudantes para
instituições públicas de ensino superior. O Enem também dá acesso a bolsas de estudos
em universidades particulares por meio do Programa Universidade Para Todos
(PROUNI). E, por fim, outro programa de acesso ao ensino superior que exige o Enem é o
Fundo de Financiamento Estudantil (FIES), que concede bolsas restituíveis a estudantes
que não têm condições de pagar as mensalidades da graduação.
O Enem é elaborado pelo INEP/MEC e verifica o domínio de competências e
habilidades dos estudantes por meio de quatro provas17 de múltipla escolha, com 45
questões cada, e uma redação. A pontuação das questões do Enem é feita por uma
metodologia chamada Teoria da Resposta ao Item (TRI), que garante que todas as provas
do Enem tenham o mesmo grau de dificuldade e possam ser comparadas (escala 1000
pontos).
Como a decisão de prestar ou não o exame do Enem fica a cargo dos estudantes, é
importante registrar que ele não tem como propósito a avaliação de sistemas de ensino e
escolas. Mesmo assim a sociedade tem por hábito acompanhar os dados do ENEM
divulgados por escola pelo INEP.
Em outubro de 2016 o INEP/MEC divulgou os resultados de 2015 de 14.998
escolas que atenderam aos critérios estabelecidos para a participação no exame. Os campi
do Colégio Pedro II apareceram novamente entre as 800 escolas com melhor colocação
no país.
17 A prova de Ciências Humanas e suas Tecnologias conta com questões das disciplinas de História,
III) IDEB
Além dos resultados relacionados à proficiência, os dados coletados na Prova
Brasil também são usados para compor o IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação
Básica)18. Em uma escala de 0 a 10 pontos, esse é calculado a partir de dois componentes:
média da proficiência em Língua Portuguesa e Matemática na Prova Brasil19 e a taxa de
rendimento escolar (aprovação), obtida a partir do Censo Escolar, realizado anualmente
pelo INEP.
O IDEB é publicado a cada dois anos e funciona como um indicador nacional, que
possibilita o monitoramento da qualidade da Educação pela população por meio de dados
concretos. O índice estabelece metas diferenciadas para cada escola e rede de ensino, com
o objetivo de que o Brasil alcance 6 pontos até 2022. O IDEB é publicado a cada dois anos
e cada escola possui metas gradativas, estabelecidas em acordo com o Plano de
Desenvolvimento da Educação (PDE), lançado em abril de 2007.20
Observando os dados divulgados do IDEB de 2015 para os 5º e 9º anos, verifica-se
que o Colégio Pedro II apresenta resultados bastante positivos, já acima da meta
estabelecida para o país em 2022. Mesmo assim, como o índice prevê metas diferenciadas
para cada escola, a comunidade escolar deve acompanhar regularmente os índices
divulgados, a fim de que seja mantido o padrão de qualidade característico do Colégio.21
18 Criado em 2007, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
(Inep), o IDEB foi formulado para medir a qualidade do aprendizado nacional e estabelecer metas
para a melhoria do ensino. Seu resultado é divulgado por escola apenas na etapa de Ensino
Fundamental.
20O PDE reúne um conjunto de programas que visam a melhoria da qualidade da Educação no
Brasil e a redução de desigualdades relativas às oportunidades educacionais – em outras palavras,
o direito de aprender. O plano se estrutura em cinco eixos principais: Educação Básica
(prioritário); Educação Superior; Educação Profissional, alfabetização e diversidade. Como
resultado, o plano busca estabelecer em 15 anos a integração entre Educação, território e
desenvolvimento, tendo como propósitos, a qualidade e a equidade.
21Campi que ficaram um pouco abaixo da meta prevista para 2015: Engenho Novo I (meta 7,8;
índice abaixo da meta em apenas 0,1); Realengo I (meta 7,5); São Cristóvão I (meta 7,3); Centro
(meta 7,6); Humaitá II (meta 7,4); Engenho Novo II (meta 6,3).
18
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
19
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2. FUNDAMENTOS TEÓRICO-FILOSÓFICOS
Sob o ponto de vista das Ciências Sociais, o conceito de sociedade pode ser
considerado segundo múltiplas perspectivas. A ênfase no discurso da ordem e do controle
social sobre o comportamento dos indivíduos contempla dimensões morais e de regras
definidoras das relações sociais. Por essa perspectiva, estruturas de poder e autoridade
mantém o processo de reprodução da sociedade. Em outra perspectiva de análise
conceitual de sociedade, as próprias construções pessoais dos indivíduos são capazes de
ressignificar as estruturas sociais, criando espaço para a autonomia e criatividade nos
processos de interação social.
A sociedade contemporânea, afetada pelo complexo processo de globalização
econômica política e cultural que se intensificou a partir de 1970, desafia as
interpretações de especialistas e as leituras de mundo de senso comum. Num contexto
multicultural e interconectado, diversas concepções e práticas tecem um imaginário
social em busca da livre expressão e afirmação de identidades. É essa rede de relações
sociais mediadas pelas tecnologias digitais de comunicação que criam e transformam as
formas de ser e estar no mundo. A Educação no século XXI reflete e engendra esse cenário.
A Educação, entendida como um direito universal (UNESCO, 1948), adquiriu
diferentes concepções de acordo com as perspectivas políticas, socioeconômicas e
culturais de cada povo ou nação.
Em sentido mais amplo, pode ser definida como um conjunto de ações e influências
exercidas voluntariamente por um ser humano em outro, que pretende alcançar um
determinado propósito no indivíduo para que ele possa desempenhar alguma função nos
contextos sociais, econômicos, culturais e políticos de uma sociedade (HUBERT, 1996 in
PINHEIRO, 2014).
No sentido mais formal, Educação representa a instrução por meio de um processo
contínuo de formação, de ensino e de aprendizagens, visando ao desenvolvimento de
competências e habilidades nos sujeitos.
Cabe ressaltar que o processo educacional não é apenas uma responsabilidade da
escola, visto que a Educação comporta uma dimensão maior do que propriamente ensinar
e instruir. Ela deve ter como meta a emancipação do indivíduo e seu empoderamento por
meio do conhecimento, a fim de que ele seja capaz de agir no mundo em que vive e
transformá-lo.
Para Freire (2005) educar é construir, é libertar o homem do determinismo,
passando a reconhecer o papel da História e a questão da identidade cultural, tanto em
sua dimensão individual, como na prática pedagógica proposta. Sua concepção de
educação considera o homem como um ser autônomo, capaz de transformar-se
continuamente e de transformar o seu contexto social. Nesse sentido, a educação é o
instrumento de democratização social e a escola é o espaço da prática do diálogo e da
reflexão. Esta autonomia está presente na definição de vocação antológica de “ser mais”,
que está associada com a capacidade de transformar o mundo (ZACHARIAS, 2007).
20
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
Amparada legalmente por princípios que buscam uma sociedade mais justa, a
tarefa educacional deve contribuir para a formação da população para o exercício da
cidadania e sua qualificação para o trabalho (artigo 205 da Constituição Federal). Isso
requer da escola a discussão e a definição de seus pressupostos, rumos e finalidades,
tendo em vista a relação indivíduo - escola - família - sociedade 22.
Entendemos que a escola deve estar voltada para a formação de um ser humano
crítico e autocrítico – pautado em princípios éticos de valorização da dignidade e dos
direitos humanos, bem como de respeito às diferenças individuais e socioculturais e a sua
valorização – capaz de mobilizar-se por aspirações justas visando ao bem comum.
Estar alinhada a tais princípios éticos se constitui um dos maiores desafios para a
educação contemporânea, pois a consciência dos direitos humanos se constrói na
promoção do diálogo cotidiano em todas as esferas da sociedade e não apenas no âmbito
escolar. Como afirma Freire (2005), pela prática do diálogo e não da polêmica; pela
receptividade ao novo, não apenas porque novo e pela não recusa ao velho (p.69)
Os panoramas social, político, cultural e econômico acompanhados pelo avanço
científico e tecnológico trazem, continuamente, a demanda de novos conhecimentos e
habilidades e apresenta novas questões éticas. Nesse sentido, a escola assume o papel de
mediadora, respeitando as identidades pessoais, culturais (locais, regionais e nacionais)
e, principalmente, valorizando a presença da diversidade no seu diálogo cotidiano.
Pautado por uma concepção de educação solidária, inclusiva e emancipatória, o
Colégio Pedro II propõe-se a trazer para o cotidiano das práticas pedagógicas as
discussões presentes na sociedade contemporânea, com o objetivo de construir relações
democráticas e multiculturais. De acordo com Johnson (2004), “cultura envolve poder,
contribuindo para produzir assimetrias nas capacidades dos indivíduos e dos grupos
sociais para definir e satisfazer suas necessidades (...) cultura não é campo autônomo,
nem extremamente determinado, mas um local de diferenças e de lutas sociais” (p.13). O
objetivo de nossa instituição é a busca pela igualdade de direitos nas relações entre os
sujeitos de diferentes classes sociais, etnias, gêneros, orientações sexuais, religiões,
gerações e culturas. Assim, o Colégio se compromete com o diálogo, com a reflexão e o
combate às diferentes formas de exclusão, discriminação e desrespeito que podem ser
vivenciadas em nossa sociedade.
Sob o enfoque dinâmico e histórico de cultura, os processos educativos procuram,
no reconhecimento do Outro e na valorização das identidades plurais, potencializar os
processos pedagógicos e contribuir para relações mais igualitárias entre os diferentes
grupos.
Para enfrentar tais desafios, a escola deve estar preparada para refletir e intervir
em diferentes contextos, articulando seus projetos educativos com as histórias de vida
dos sujeitos e com as diversidades socioculturais locais e globais. Portanto, a escola deve
oportunizar aos estudantes uma formação geral para atuar em um mundo complexo com
diferentes realidades.
O Colégio Pedro II e seu projeto educativo inscrevem-se na história brasileira com
todo o prestígio de uma escola de viés humanista, comprometida com a educação pública,
gratuita, laica e de qualidade. A fim de corresponder aos ideais de cada época, há quase
dois séculos, procura implementar modelos educacionais eficientes para a formação
plena de seus estudantes, em diálogo com as mudanças econômicas, políticas e sociais e
em consonância com as exigências da democratização do ensino.
22O Colégio Pedro II tem historicamente estabelecido o diálogo por meio de distintas instâncias
com estudantes e suas famílias, que por sua vez são constituídas de diversas formas.
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3. FUNDAMENTOS METODOLÓGICOS
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E Guedes & Guedes (2006, p. 1), nos ajuda a entender o significado contido na ação
de medir:
25
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4. POLÍTICAS DE ENSINO
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25 Ao longo dos anos o Colégio Pedro II vem alterando os procedimentos para acesso às vagas
ofertadas em períodos nos quais esse processo não ocorria por sorteio. Como exemplo, podemos
citar os editais para acesso ao 6º ano do Ensino, nos quais o Colégio passou a destinar 5% das
vagas para candidatos com necessidades específicas e 50% para candidatos oriundos de escolas
públicas. No caso do PROEJA, os candidatos atualmente ingressam no Colégio mediante sorteio e
não mais por provas ou elaboração de redações.
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tempo parcial (alguns dias/horas por semana, dependendo das atividades a serem
desenvolvidas), seja em tempo integral.
Essa rede de apoio no espaço da sala de aula vem sendo avaliada como a estratégia
mais eficaz, conforme descrito em pesquisas e observado em turmas dos campi nas quais
esse tipo de atendimento ocorre. É possível constatar que estudantes com necessidades
específicas, ao usufruírem desse suporte de mediação mais direta e presente, apresentam
significativa evolução no seu desempenho, como também se observa um melhor
rendimento dos demais estudantes da própria turma, que passam a demonstrar maior
solidariedade e respeito às diferenças.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB no. 9.394/96), em seu Artigo 24,
inciso V, letra e, institui a “obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência
paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem
disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos”.
Como exposto acima, a LDB sugere a preferência aos estudos de recuperação
paralela no ano letivo. Por meio desse tipo de recuperação, a escola poderá rever
metodologias, estratégias e recursos utilizados, para proporcionar ao estudante outra
maneira de vivenciar e internalizar o conteúdo, que posteriormente será cobrado
utilizando os instrumentos avaliativos definidos.
Para que isso possa ocorrer, a instituição educacional deverá desenvolver projetos
pedagógicos, que possibilitem aos estudantes - que necessitam de um acompanhamento
diferenciado por variados motivos – avançar nos objetivos de aprendizagem.
35
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
27CANINÈ, Emília Santos. Projeto “Apoio À Aprendizagem Nos Anos Iniciais”. Anos Iniciais em
Revista. Colégio Pedro II. Departamento de 1º segmento. Abril de 2017.
36
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
O projeto foi inserido no Mapa Estratégico do Colégio Pedro II como parte das
ações referentes ao objetivo de ampliar as estratégias que garantam a qualidade de
condições de aprendizagem no atendimento aos estudantes, considerando suas
diversidades. Este objetivo foi definido pela Reitoria e Pró-reitorias do Colégio Pedro II.
O projeto de Reforço Escolar é gerenciado pela Diretoria de Ensino Fundamental Anos
Finais e Ensino Médio.
A orientação, hoje está mobilizada com outros fatores que não apenas
e unicamente cuidar e ajudar os ‘estudantes com problemas’. Há,
portanto necessidade de nos inserirmos em uma nova abordagem de
Orientação voltada para a construção de um cidadão que esteja mais
comprometido com seu tempo e sua gente.
com os estudantes são, geralmente, mais exitosos em seus objetivos. O Colégio Pedro II
caracteriza-se pela grande diversidade do seu corpo discente, o que desafia os seus
profissionais a buscar estratégias variadas de atendimento e mediação.
No Colégio Pedro II, o responsável pelo trabalho de orientação educacional é o
Setor de Supervisão e Orientação Pedagógica. Nesta equipe, podem trabalhar somente os
servidores Técnicos em Assuntos Educacionais, Pedagogos, Psicólogos, Assistentes em
Administração e Auxiliar em Assuntos Educacionais. Esse recorte do perfil profissional é
importante para assegurar a identidade do setor, pois o trabalho desenvolvido por ele
exige conhecimentos específicos na área pedagógica. No que se refere ao exercício das
atribuições da Seção e do Setor, a Portaria normativa que estabelece o perfil profissional,
os objetivos e as atribuições do setor define, em seu artigo 4º que:
O texto deixa claro que todo trabalho realizado pelo setor busca o princípio da
integração do trabalho pedagógico. Para a equipe do SESOP, ele representa um grande
avanço, pois ao mesmo tempo em que define o perfil profissional adequado ao trabalho
pedagógico, também faz um recorte das atividades que o Setor precisa desempenhar, a
fim de que os estudantes, razão de ser do Colégio, possam desenvolver plenamente suas
potencialidades acadêmicas e interpessoais.
A escola que melhor atende aos estudantes e à sociedade é aquela em que todos os
profissionais e setores dialogam, trocam, consultam, compreendem e agregam. O
trabalho pedagógico precisa ser integrado e integrador. Quiçá docentes, coordenadores,
orientadores, assistentes de estudantes e direções pudessem manter permanente diálogo
e respeito mútuo, apesar das diferenças de toda ordem. Diferenças que, aliás, podem ser
enriquecedoras se soubermos compreender o ponto de vista do outro e se não quisermos
colonizar o outro com o nosso ponto de vista. O ganho maior seria a qualidade do trabalho
desenvolvido. O maior beneficiário seria o estudante e a sociedade. Essa é uma
importante meta a ser perseguida.
Nos campi, o Setor de Supervisão e Orientação Pedagógica tem atuação estratégica,
pois além de prestar constante assessoria pedagógica à Direção-geral, atua em duas
frentes: Orientação e Supervisão. O Setor é uma referência para os estudantes, suas
famílias e também para as equipes docente e técnica. O Sesop participa dos Conselhos
Pedagógicos, Conselhos de Classe e de outros fóruns de caráter pedagógico. A cada ano
letivo, as equipes do Sesop elaboram e executam seus planos de ação de acordo com as
diretrizes estabelecidas em conjunto com o SESOP Geral / PROEN no colegiado da equipe.
Os objetivos gerais do setor são:
acompanhar o desenvolvimento cognitivo, psicossocial e acadêmico dos estudantes;
promover a reflexão sobre o processo ensino-aprendizagem junto às equipes docentes e
técnico-pedagógicas por meio do acompanhamento e avaliação do desempenho dos
estudantes;
38
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
I) Laboratório de Ciências
A implantação do Laboratório de Ciências nos anos iniciais no Colégio Pedro II
começou em 1985, um ano após a abertura do primeiro Campus. A partir de então, os
laboratórios foram implantados nos demais campi, na medida em que eram inaugurados.
O Laboratório de Ciências se apresenta como espaço importante para a consecução dos
objetivos do trabalho de Ciências nos anos iniciais. Conforme Benvenuto (2015), o
trabalho desenvolvido nesse espaço tem sido norteado por fundamentos teóricos
cognitivistas, construtivistas e sociointeracionistas, além de seguir as recomendações
pedagógicas inseridas nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs BRASIL, 1997), que
preconizam no ensino de Ciências as discussões abertas, o respeito à diversidade de
opiniões ou às provas obtidas por intermédio de investigação e a colaboração na execução
das tarefas. Assim, o ensino de Ciências nos campi de Ensino Fundamental - Anos Iniciais
ultrapassa em muito a transmissão de informações.
Atualmente, todos os campi que atendem aos anos iniciais dispõem de um espaço
destinado ao Laboratório de Ciências, ou seja, uma sala para a realização de experiências.
Nele são oferecidas atividades semanais e o trabalho é desenvolvido no regime de
bidocência28, em função da natureza da proposta que exige planejamento das atividades
direcionadas para cada uma das turmas, assim como linguagem especializada no
atendimento às crianças. Os estudantes nesse espaço são organizados em grupos. Cabe
ao professor regente da classe colaborar com o professor do laboratório no
desenvolvimento da aula planejada pelo segundo, acompanhando o trabalho realizado
pelos estudantes nos diversos grupos e promovendo a continuidade entre o trabalho
realizado no Laboratório e o da sala de aula. Essa interação entre professores possibilita
o aprofundamento dos estudos dos conhecimentos científicos, o aperfeiçoamento de
metodologias, a análise das estratégias de conhecimento dos estudantes e a formação
docente.
O trabalho didático realizado nesse espaço é organizado a partir de estratégias
que: estimulam a curiosidade; promovem o levantamento dos conhecimentos prévios dos
estudantes; desenvolvem a observação, investigação/pesquisa, a experimentação, a
manipulação de materiais diversos, a elaboração de hipóteses, o debate e também o
registro do que foi vivenciado. Vale ressaltar, também, que as atividades acontecem a
partir das trocas de experiências, da cooperação e da socialização dos conhecimentos.
Objetivo Geral
Propiciar ao estudante - sujeito de sua aprendizagem - uma reflexão constante, a partir
de situações-problema, de modo a tornar seu pensamento cada vez mais autônomo,
ampliando a percepção sobre si no ambiente e como agente transformador.
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Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
Objetivos Específicos
Despertar o gosto pelo conhecimento científico;
Fomentar a curiosidade;
Instigar o interesse e a investigação;
Desenvolver a autonomia;
Popularizar as Ciências;
Possibilitar a alfabetização científica;
Facilitar a transferência de conhecimento para a vida cotidiana;
Realizar atividades de experimentação e de manipulação de materiais diversos;
Tornar a aprendizagem mais significativa;
Estimular a pesquisa e a resolução de problemas.
Estratégias
Diferentes estratégias podem ser utilizadas para desenvolver os objetivos do
Laboratório de Ciências. Dentre elas, as listadas a seguir:
Sondagem de conhecimentos;
Observação;
Investigação e pesquisa em diferentes fontes;
Discussões sobre as contribuições da Ciência em temas como: saúde, educação ambiental,
ética e tecnologia;
Experimentação;
Elaboração de hipóteses;
Dinâmicas de grupo;
Registros livres ou orientados das descobertas;
Reflexão e interação com diferentes objetos do conhecimento;
Vivências;
Produção e manipulação de materiais;
Apresentação de vídeos e simulações.
Laboratório de Matemática
O Laboratório de Matemática é um espaço que visa proporcionar aos estudantes a
elaboração de noções e de conhecimentos matemáticos de forma lúdica, participativa e
reflexiva, por meio da experimentação em jogos e em desafios lógicos, respeitando o
tempo e a forma de pensar de cada um. O trabalho pedagógico parte do pressuposto de
que os jogos promovem a criatividade e a flexibilidade de pensamento, desenvolvidos nas
41
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
Objetivos
Trabalhar os conteúdos matemáticos em contextos significativos e de relevância,
integrando diversas áreas quando possível;
Trabalhar o mesmo conteúdo a partir de diferentes contextualizações, visando flexibilizar
o pensamento e a transferência das aprendizagens entre diferentes contextos;
Trabalhar a construção de conceitos por meio da linguagem, reconhecendo: a palavra
como unidade do pensamento e da fala, a vivência/experiência como unidade da pessoa
e do meio; a linguagem como elemento organizador do pensamento; e que a
aprendizagem gera o desenvolvimento cognitivo (e não o inverso).
Possibilitar a utilização das estratégias pessoais das crianças como ponto de partida para
a elaboração de conhecimentos;
Possibilitar a avaliação dos estudantes feita com base na participação nas aulas,
elaboração de explicações orais e escritas, resolução de desafios, testes pontuais, provas
e auto avaliações.
Estratégias
Utilizar materiais manipuláveis estruturados, ou não, jogos, desafios e situações do dia a
dia para o estudo dos conhecimentos matemáticos;
Promover a leitura, a escrita, a análise e a interpretação de diferentes propostas de
resolução de problemas explorando diversos gêneros;
Estimular a utilização de diferentes estratégias e percepções, antes de sistematizar o
conteúdo com a utilização da linguagem matemática;
Estimular a exposição das ideias e dos argumentos em debates.
Ateliê Interdisciplinar
A proposta de trabalho desse espaço denominado “Ateliê Interdisciplinar” é
oferecer oportunidades de encontros entre a aprendizagem significativa e lúdica de
Matemática e a interdisciplinaridade, por meio de atividades prazerosas complementares
às aulas de núcleo comum nas turmas de 1º, 2º e 3º anos, que despertem o gosto pela
investigação, ação, reflexão e o entendimento do processo de ensino-aprendizagem. O
Ateliê busca ampliar o olhar sobre o currículo. Nessa ampliação investe na integração dos
conteúdos, na passagem de uma concepção fragmentária para uma concepção unitária do
conhecimento, na superação da dicotomia entre ensino e pesquisa, considerando o
estudo e a pesquisa, a partir da contribuição das diversas ciências e no processo
ensino/aprendizagem centrado numa visão de que aprendemos ao longo de toda vida
(educação permanente).
Seguindo nessa direção, “O Ateliê Interdisciplinar”, promove a experimentação e a
reconstrução de conceitos de forma lúdica, interdisciplinar, participativa e significativa,
respeitando o tempo e a forma de pensar de cada estudante. Além disso, estimula a
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Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
Objetivos
Construir um ambiente de aprendizagem segundo uma perspectiva interdisciplinar
pautada na ludicidade e na dialogicidade;
Investigar as possíveis interconexões entre os conhecimentos necessários aos aprendizes
de 1º, 2º e 3º anos do ensino fundamental, as relações de complementariedade, de
convergência ou de divergência;
Produzir ou selecionar jogos, desafios e outros materiais, que contribuam para um
processo ensino/aprendizagem mais significativo, visando à formação da curiosidade
científica e ao desenvolvimento da autonomia;
Aplicar e avaliar atividades interdisciplinares dialógicas e lúdicas.
Estratégias
Promover a realização de jogos;
Explorar diversos materiais que possam contribuir para o processo ensino-
aprendizagem de Matemática em conexão com as demais áreas de conhecimento;
Explorar possibilidades da Literatura Infantil como histórias e contos na construção de
conceitos matemáticos;
Realizar brincadeiras para a criação de novos canais de ensino-aprendizagem.
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Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
Objetivo Geral
Propiciar aos estudantes a possibilidade de interpretação e análise de diferentes
realidades sociais e culturais, incentivando a curiosidade, a observação, o respeito a
pluralidade e a crítica; permitindo a compreensão de que temporalidades e
espacialidades diversas sejam investigadas considerando suas singularidades.
Estratégias
Diferentes estratégias são empregadas para desenvolver os objetivos do Laboratório de
Estudos Sociais, por exemplo:
Sondagem dos conhecimentos já apropriados pelos estudantes;
Observação, investigação e análise de diferentes fontes;
Discussões sobre as contribuições das Ciências Humanas para a sociedade;
Reflexões sobre as diferentes áreas de conhecimento que as Ciências Humanas abrangem
e a pluralidade de suas pesquisas;
Levantamento de dados, experimentação, elaboração de hipóteses e diferentes modos de
registros;
Dinâmicas de grupo diversas;
Reflexão e interação com diferentes materiais;
Trabalho com vídeos, fotos, mapas, maquetes e representações diversas;
Produção e manipulação de materiais plurais.
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Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
Objetivo Geral
Os laboratórios de ciências da natureza são espaços diferenciados de aula que
proporcionam ao estudante um ambiente que foge do tradicional; buscam motivar o
estudante através de atividades que criem oportunidades para o estudante integrar
teoria e prática, possibilitar o desenvolvimento do senso crítico, da criatividade, de novas
habilidades e estímulos à investigação.
Objetivos Específicos
Metodologia
Os aspectos didáticos e metodológicos de utilização dos laboratórios são definidos
pelos departamentos de Biologia e Ciências, Física e Química. Sua utilização é planejada
de forma a atender as necessidades de cada departamento e funciona de acordo com a
estrutura física e apoio técnico ofertados pelo Colégio.
Embora a metodologia seja uma escolha da disciplina, há uma categorização
utilizada por alguns autores (CAMPOS E NIGRO, 1999) que traçam as linhas básicas que
podemos descrever como caminhos a seguir em uma metodologia de laboratório:
Demonstrações práticas: as atividades são realizadas pelo professor e o estudante não
participa diretamente da experiência. O estudante observa a experiência, os
equipamentos usados, mas não há contato com os equipamentos, não interage
fisicamente. Segundo Krasilchik (2008, p. 85):
46
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
Experimentos descritivos são aqueles nos quais o estudante não possui um roteiro
totalmente fechado para sua experiência. O professor não direciona a atividade de modo
a chegar a alguma conclusão já existente. O estudante deve evoluir na sua experiência e
tirar suas próprias conclusões sobre o fenômeno que se deseja observar. Há uma
interatividade social e intelectual entre os estudantes e com o professor mediador
Experimentos investigativos: o estudante participa de todo o processo. Há um objetivo
claro de explorar o fenômeno, um variado grau de abertura em relação ao planejamento
e execução e um enfoque de responsabilidade na investigação. Estimula a atividade
intelectual, social e a formação dos conceitos. Segundo Campos e Nigro (1999):
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Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
Objetivo Geral
Possibilitar aos estudantes o acesso ao computador e à internet, principalmente para o
desenvolvimento de habilidades e competências que atendam às demandas de uma
sociedade cada vez mais tecnológica.
Objetivos Específicos
Dentro do escopo de trabalho da Informática Educativa, temos como objetivos
específicos:
garantir aos estudantes o acesso ao conhecimento e informações publicadas na Web pelo
uso de computadores conectados à internet;
favorecer a aprendizagem significativa dos conteúdos curriculares com apoio das
tecnologias;
possibilitar que os estudantes interajam de forma online pelo uso de diferentes
ferramentas de comunicação, sejam elas síncronas ou assíncronas;
permitir que os estudantes produzam, de forma colaborativa ou individual, conteúdo
para web em diferentes formatos — texto, vídeo, áudio, animação — pela utilização de
ferramentas online e programas instalados nas máquinas dos laboratórios.
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Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
Metodologia
Nos laboratórios, as atividades pedagógicas ocorrem prioritariamente a partir de
projetos interdisciplinares. Ou seja, os docentes das demais disciplinas apresentam suas
demandas pedagógicas e as equipes de Informática Educativa, em contrapartida,
propõem diferentes metodologias de trabalho com o uso de tecnologias digitais. Depois,
juntos em colaboração, professores e estudantes utilizam os laboratórios para a
realização de pesquisas (ferramentas de busca, seleção, organização e trato da
informação), para a interação online (ferramentas de comunicação síncrona e
assíncrona), para a aprendizagem colaborativa (ferramentas de colaboração e
coconstrução) e para a criação e publicação de objetos digitais (ferramentas de autoria,
especificamente voltadas para o Ensino Fundamental Anos Finais)
Na Educação Infantil e no Ensino Fundamental - Anos Iniciais, a metodologia do
trabalho de Informática Educativa acontece ainda a partir da bidocência, onde o professor
de Informática Educativa atua juntamente com os professores de Núcleo Comum. Dessa
maneira, garante-se um trabalho mais integrado com as propostas que vêm sendo
desenvolvidas com as turmas. Na Educação Infantil, devido às especificidades da idade
das crianças, a bidocência garante ainda um olhar mais cuidadoso e atenção
individualizada a cada criança.
Linhas de Pesquisa
A par de tais pressupostos, o NUPEH se desdobra em três linhas de pesquisa que,
articuladas entre si, reconhecem diferentes matizes do Ensino de História. Tais linhas
vêm delineando discussões de grupo de professores, ações, núcleos nos campi, projetos
de pesquisa e/ou publicações de professores do Departamento de História.
Ensino de História
Formação de Professores e Ensino da História.
Ensino de História sob a perspectiva histórica e historiográfica.
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Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
que a fundamentam, visando atingir os estudantes dos campi envolvidos com o LAEDH e
os sujeitos que vivenciam sua realidade escolar, permitindo também a participação
ocasional de estagiários e residentes docentes.
O Laboratório se desenvolve de forma interdisciplinar, Intercampi (Equipe de
Sociologia, Niterói) e Internúcleos (Núcleo de Ensino e Pesquisa em Audiovisual – NEPA).
Com relação ao Campus Centro, participam as disciplinas de Geografia, História e
Sociologia do núcleo formativo.
Educação em Direitos Humanos, Ensino de Sociologia, Estudos de Gênero, Ensino
de História, Ensino de Geografia, Consumo e meio ambiente compõe suas linhas de
pesquisa. Desde 2014 quando foi criado, o laboratório vem desenvolvendo diversas
atividades, dentre elas, Iniciação Científica, oficinas para o Programa de Residência
Docente, Palestras, Seminários e Colóquios para a comunidade escolar.
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Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
conteudista e euro centrada. Como resultado, estudantes, oriundos das classes populares,
têm enfrentado dificuldades extremas na sua trajetória escolar, seja no âmbito
pedagógico ou pessoal.
A equipe do laboratório se posiciona frontalmente contra esse contexto e defende
o desenvolvimento de intervenções pedagógicas que valorizem as práticas e valores das
classes populares, que rejeitem o euro centrismo presente nos currículos e metodologias
de ensino, que combatam todas as formas de discriminação racial, de gênero e de classe
e que reconheçam na escola um espaço de produção de conhecimento docente e discente,
que deve ser incentivado e valorizado. A escolha de Lélia Gonzalez como nome do
laboratório tem o caráter simbólico e concreto de indicar os caminhos que se pretende
trilhar nas atividades a serem propostas e desenvolvidas no LAPES.
4.6.2. Mediatecas
As mediatecas são espaços que promovem o desenvolvimento de atividades inter
e transdisciplinares. As atividades aqui se fundamentam na extensão do conhecimento e
da cultura a partir dos usos cotidianos de novos espaços e práticas, em favor do processo
de ensino-aprendizagem.
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Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
Objetivo Geral
Auxiliar os estudantes a desenvolver as competências e habilidade comunicativas de
compreensão oral e escrita, bem como aquelas de produção oral e escrita, em francês,
34 Idem.
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Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
Objetivos Específicos
Contribuir para o desenvolvimento da autonomia dos estudantes, colocando-os em
situações de atores de sua formação pessoal e profissional.
Promover, no âmbito do Ensino, da Pesquisa e da Extensão, o uso das mediatecas para o
fortalecimento do trabalho interdisciplinar discente, assim como o uso das novas
tecnologias na prática docente.
Metodologia
A aprendizagem de línguas estrangeiras no Colégio Pedro II tem como base o
ensino contextualizado na atualidade sócio-histórico-cultural. Os aspectos interculturais
que aproximam o Brasil dos outros países permeiam o estudo do léxico, da gramática e
da fonética das línguas. A utilização de um espaço apropriado como o das mediatecas,
providas de recursos pertinentes, apresenta-se como fundamental nesse processo de
aprendizagem.
Além dos livros didáticos, diversos outros materiais autênticos servem ao
propósito do ensino: artigos de jornais e revistas, livros, CDs de música, histórias em
quadrinhos, sites da internet, filmes etc. As novas tecnologias atuam, nesse trabalho,
como um instrumento indispensável à aquisição das línguas estrangeiras. As mediatecas
são espaços próprios para o desenvolvimento de atividades diversificadas e
interdisciplinares a partir de recursos materiais variados, conforme os enumerados
acima.
Por outro lado, o trabalho discente e docente precisa ser planejado e
contextualizado a partir de ações que fortaleçam a interdisciplinaridade, para que os
conteúdos, competências e habilidades desenvolvidos de forma específica, dentro de cada
disciplina, venham a ser organizados e relacionados, da melhor forma possível, no
currículo escolar.
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Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
Bibliotecas
O Colégio Pedro II sempre considerou necessário contar com instalações
destinadas às bibliotecas escolares, e consta na literatura acadêmica que o primeiro
Reitor da instituição foi o Frei Antônio de Arrábida, Bibliotecário do Convento de Santo
Antônio (SOUTO, 2003 apud DANTAS, 2011)35. Durante alguns anos a biblioteca no atual
Campus São Cristóvão II era a Biblioteca Central, e posteriormente algumas unidades
iniciaram, ainda que de forma improvisada, a separação de salas que se tornaram
bibliotecas, como a biblioteca da Seção Norte, Engenho Novo em 1960 e na Unidade Tijuca
em 1970 (DANTAS, 2011).
Desde os anos 2000, as bibliotecas escolares passaram a se organizar com vistas a
cumprir a legislação vigente e, com a expansão do Colégio Pedro II, outras bibliotecas
foram inauguradas e passaram a oferecer mais produtos e serviços para a comunidade
escolar: estudantes, professores, técnicos e, em alguns casos, pais, terceirizados e
comunidade do entorno. Nesses últimos anos, as bibliotecas contam com bibliotecários,
auxiliares de bibliotecas e técnico-administrativos, funcionando de modo que atenda
todos os turnos nos campi. Além de bibliotecas escolares, o Colégio Pedro II conta com
uma biblioteca de Pós-Graduação36 que, por conta de seu perfil, voltado para o ensino na
Educação Básica, dialoga com as bibliotecas escolares.
As bibliotecas possuem papel relevante nas atividades de pesquisa escolar,
fomento a leitura e recreação, que posteriormente contribuem para a formação
intelectual e cidadã do leitor, principalmente os estudantes da Educação Básica. A
formação continuada de professores e técnicos, bem como o fomento as atividades
literárias da comunidade, também são previstos nas ações técnicas, quando se realiza
atividades internas de aquisição de livros acadêmicos e literários e na disponibilização
do acervo no Catálogo Imperador37.
Todas as ações das bibliotecas escolares estão embasadas em documentos de
referência para a área. No âmbito nacional, tem-se como referência a Lei 12.244/2010 e
na esfera internacional o Manifesto IFLA/UNESCO da biblioteca escolar38 e das Diretrizes
da IFLA/UNESCO para bibliotecas escolares. Nestes documentos destaca-se o papel da
biblioteca como espaço de formação e desenvolvimento do estudante e de excelência para
o alcance da missão institucional.
36 A biblioteca de Pós Graduação é a única que passa por avaliação do MEC para autorizar,
reconhecer, credenciar, supervisionar e fazer uma avaliação dos cursos de pós graduação
oferecidos pela instituição, conforme a LDB 9394/96, artigo nove, inciso nove.
37 Disponível na intranet.
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Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
40 Ibidem, p. 3.
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Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
Salas de Leitura
a) Educação Infantil
A leitura literária é uma prática que constitui o trabalho da Educação Infantil no
Colégio Pedro II. A proposta pedagógica da instituição valoriza experiências que
possibilitem a crianças e adultos o contato com a literatura. Em consonância, a sala de
leitura “Floresta dos Livros”, inaugurada em 2017 no Centro de Referência de Educação
Infantil do Colégio Pedro II, promove diversas ações de incentivo à leitura e de vivência
da literatura como fruição para as crianças. A organização do espaço possibilita que as
crianças circulem, tenham acesso a todos os livros e possam se acomodar com conforto
em mesas, pufes e almofadas.
O planejamento das ações desenvolvidas na sala de leitura é realizado pelas
auxiliares de biblioteca responsáveis pelo espaço, em conjunto com as/os docentes. Por
vezes, a leitura de uma história propicia discussões e debates, desenhos, pinturas e
brincadeiras. Em outros momentos, a contação oral, sem livros ou outros objetos, ou a
encenação de um teatro de fantoches captura completamente a atenção das crianças. Por
outras vezes, ainda, as crianças escolhem livremente, circulando pelo espaço, inventando
histórias e folheando livros.
A sala de leitura fica aberta à visitação das crianças, para que façam empréstimo
de livros, ou mesmo simplesmente explorem os livros lá disponíveis. As auxiliares de
biblioteca também fazem atendimentos individuais, nos quais orientam as crianças sobre
a organização do espaço, leem livros de escolha das crianças e realizam o empréstimo de
livros.
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Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
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Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
Objetivos
Formar leitores críticos e reflexivos, capazes de estabelecer relações entre texto e
contexto, assim como entre diversos textos lidos, literários ou não.
Desenvolver o interesse pela pesquisa e incentivar a busca por novos saberes nas
diversas áreas de conhecimento.
Promover o enriquecimento dos níveis de leitura através da ampliação das
oportunidades de contato com diversificado material de leitura (verbal ou não verbal).
Incentivar a produção de leitura, tanto com função expressiva quanto com função
informativa, em toda a comunidade escolar.
Propiciar o desenvolvimento da apreciação crítica de produções nas diversas áreas do
conhecimento, através de criação de exposições, palestras, encontros, mostras, feiras etc.
Promover a integração entre instituições, favorecendo a troca de saberes e
consequentemente, o enriquecimento do trabalho pedagógico em todos os níveis.
Valorizar manifestações folclóricas, artísticas e culturais oriundas das comunidades em
que o Colégio se insere, através da promoção de eventos que favoreçam o intercâmbio
entre escola e comunidade.
Promover a integração entre as atividades extracurriculares e as curriculares.
Adquirir material bibliográfico para desenvolvimento dos acervos das salas de leitura.
Adquirir material bibliográfico para substituição de parte do acervo das salas de leitura
que não apresenta mais condição de uso.
Adquirir material multimídia para compor acervo das salas de leitura.
Estratégias
Diferentes estratégias podem ser utilizadas para desenvolver os objetivos da Sala
de Leitura. Dentre elas, as listadas a seguir:
Empréstimo de acervo;
Exposição de acervo bibliográfico;
Hora do conto;
Encontro com autores;
Oficina de brinquedo;
Feiras de livros;
Grupo de estudos;
Sarau de poesia;
Oficina de criação literária;
Oficina de teatro;
Mostra de Ciências;
Palestras;
Iniciação à pesquisa científica;
Oficina de jornal;
Exposição de trabalho;
Correio entre escolas;
Cinema na escola.
Fundamentos
O CEDOM, vinculado ao Gabinete do Reitor e localizado no Campus Centro, é
definido como um espaço institucional de pesquisa e divulgação científica que, além de
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Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
Objetivos
Coordenar os setores existentes no Colégio Pedro II dedicados à preservação,
conservação e divulgação do acervo histórico e documental da Instituição;
Estabelecer a padronização técnica, metodológica, pedagógica e de funcionamento desses
setores;
Promover eventos de divulgação da história e memória do Colégio Pedro II.
Estrutura
a) Biblioteca Histórica
Reúne o acervo básico histórico, denominado acervo antigo, formado por obras
raras e/ou preciosas que refletem a influência humanística na formação do corpo docente
e discente do Colégio desde sua fundação, e agrega coleções especiais formadas de
acervos pessoais de professores e de um aluno eminente, doados à Instituição.
b) Museu Histórico
Tem sob sua responsabilidade a conservação e divulgação da história e memória
da Instituição por meio de objetos, documentos e fotos. O Museu desenvolve ainda
atividades de educação patrimonial, promovendo visitas guiadas para a comunidade
discente, com o objetivo de desenvolver orientações básicas sobre o patrimônio histórico
do qual fazem parte, desde os anos iniciais do Ensino Fundamental.
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Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
42Conceito elaborado por Mac Prensky em "Digital natives, digital immigrants". Traduzido por
Roberta de Moraes Jesus de Souza, 2001. Disponível em:
<http://depiraju.edunet.sp.gov.br/nucleotec/documentos/Texto_1_Nativos_Digitais_Imigrantes
_Digitais.pdf>. Acesso em 25/05/2012.
44 Oconceito da inteligência coletiva foi criado a partir de alguns debates realizados por Pierre
Lévy relacionados às tecnologias da inteligência.
45 São chamados jogos online os jogos eletrônicos jogados via Internet. Neles, um jogador com um
computador ou videogame conectado à rede pode jogar com outros sem que ambos precisem
estar no mesmo ambiente, sem sair de casa, o jogador pode desafiar adversários que estejam em
outros lugares do país, ou até do mundo; Os softwares de autoria são programas que funcionam
como ferramenta aos usuários na criação de seus próprios trabalhos para publicação ou aplicação
em ambientes multimídia, internet entre outros; Objetos de aprendizagem são recursos digitais
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Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
que possam ser reutilizados para dar suporte ao aprendizado, auxiliando tanto a modalidade à
distância como a presencial; Webquest (do inglês, demanda da Web) é uma metodologia de
pesquisa orientada da Web, em que quase todos os recursos utilizados são provenientes da
mesma; Uma web site ou site, sítio eletrônico, isto é um conjunto de página, de hipertextos
acessíveis geralmente pelo protocolo HTTP; O termo wiki é utilizado para identificar um tipo
específico de coleção de documentos em hipertexto ou o software colaborativo usado para criá-
lo. Este software colaborativo permite a edição coletiva dos documentos usando um sistema que
não necessita que o conteúdo tenha que ser revisto antes da sua publicação.
46 Conjunto de técnicas (materiais e intelectuais) de práticas, de atitudes, de modos de
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47 Segundo Libâneo (1994), “o que o professor tem a fazer é colocar o estudante em condições
propícias para que, partindo das suas necessidades e estimulando os seus interesses, possa buscar
por si mesmo conhecimentos e experiências”. Segundo Diego (2012), nessa orientação
pedagógica, a criança desenvolverá em si, as categorias do pensar, do refletir, do criar, e muitas
outras mais, que farão com que aquela desenvolva em si certa autonomia quanto ao aprendizado
e aos conhecimentos (Diego Greinert de Oliveira, 2012).
48 Alei 12796 de 04/04/2013 em seu artigo 62 determina que a formação de docentes para atuar
na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em
universidades e institutos superiores de educação, admitida, como formação mínima para o
exercício do magistério na educação infantil e nos 5 (cinco) primeiros anos do ensino
fundamental, e oferecida em nível médio na modalidade normal.
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Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
ela tem como horizonte a emancipação humana e o compromisso com as novas gerações,
contribuindo para a afirmação das crianças como seres que vivem e atuam em sociedade;
em todas as suas dimensões pedagógicas (política, ética e estética), a proposta se
consubstancia na efetivação da intencionalidade da escola que, na relação entre as
experiências e saberes das crianças e os conhecimentos produzidos historicamente se
revelam e se concretizam nos espaços e tempos das interações e das brincadeiras,
contribuindo para a aprendizagem e o desenvolvimento das crianças e sua formação,
reconhecendo-as como produto e produtoras de cultura.
Com base nessas premissas, há o entendimento de que a Proposta Pedagógica não
é estanque em relação às exigências normativas, mas se expande como um instrumento.
Possibilita direcionar o trabalho pedagógico por meio da organização e do
acompanhamento do universo escolar. O cotidiano do trabalho enriquece-se com o fluxo
de vivências reproduzidas, criadas e recriadas no dia-a-dia com e pelas crianças, bem
como pelos demais integrantes do espaço escolar.
À dinâmica do cotidiano escolar incluem-se planejamentos com propostas trazidas
por adultos e crianças que podem ser negociadas e reinventadas. Desse modo, busca-se
valorizar as relações que permeiam as experiências vividas nos grupos.
Nessa perspectiva, a proposta educativa está aberta ao imprevisto e à continuada
demanda de interesse das crianças, colocando-se disponível para replanejar e repensar o
dia-a-dia.
A construção do trabalho pedagógico com as crianças na escola, portanto, visa ao
desenvolvimento de sua autonomia no cuidado de si e do outro; a possibilidade de
vivenciar situações de interação e de exploração de espaços e materiais; a inserção e a
participação na criação e recriação da cultura produzida no cotidiano escolar; e o
atendimento às necessidades ligadas à saúde e à alimentação.
Na Educação Infantil do Colégio Pedro II atuam docentes de diferentes áreas de
conhecimento: Artes Visuais, Educação Física, Educação Infantil, Educação Musical e
Informática Educativa. Pautados pelo princípio da integração entre as múltiplas áreas e
linguagens, busca-se a oferta de propostas diversificadas e específicas para cada turma,
ampliando a riqueza das experiências das crianças na escola. Cada turma conta com 22
horas e meia semanais de articulações entre saberes e experiências das crianças e os
conhecimentos produzidos socialmente pela humanidade.
A atuação conjunta desses docentes em bidocência, estratégia defendida na
proposta para a Educação Infantil no Colégio Pedro II, é um importante fator na
integração curricular, que ocorre no cotidiano da escola. Ainda, como estratégia de ação
pedagógica, a bidocência possibilita um olhar mais atento e diversificado sobre uma
mesma criança, constituindo uma forma privilegiada de garantir o cuidado e a atenção às
crianças na faixa etária atendida.
Entende-se que a articulação entre diferentes áreas e linguagens é fundamental na
Educação Infantil, considerando-se sempre a premissa de que o cuidar e o educar são
indissociáveis. A especificidade dos olhares de cada área de conhecimento e a troca
possibilitada, tanto pela atuação bidocente como pelos momentos de planejamento e
discussão entre a equipe de cada turma, enriquecem o trabalho e ampliam as
possibilidades com e para as crianças. Da mesma maneira, a conversa e a troca de
experiências entre as duplas apresentam um incentivo à produção de conhecimentos e à
formação docente.
Dessa forma, no que diz respeito às ações e atividades constituintes da nossa rotina
escolar, é interessante observar que a equipe pedagógica entende algumas experiências
como fundamentais para o desenvolvimento amplo das crianças, em acordo com as
orientações oferecidas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil
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Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
49Artigo 7, inciso V, das Diretrizes Curriculares da Educação Infantil. Neste artigo indica-se o
comprometimento com o rompimento de relações de dominação etnicorracial.
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Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
vê-los voar de um lado a outro do pátio; que levam à escrita de cartas para pesquisadores
diplomados no intuito de trocar ideias sobre uma lagartixa, por exemplo.
Diversas estratégias são utilizadas pelos docentes na busca por tais experiências.
Entre elas figuram importantes: a roda de conversa, o planejamento diário com as
crianças, a contação de histórias, o trabalho diversificado, os passeios e festas, o trabalho
com projetos, a participação das famílias no cotidiano escolar, nas brincadeiras de
proposta livre, nas experimentações culinárias; na brincadeira de proposta livre; na
expressão corporal; na expressão plástica; no contato com diferentes recursos
tecnológicos e midiáticos e na expressão musical.
O trabalho diversificado configura-se em uma estratégia de organização que
permite ao docente e às crianças movimentarem-se por diferentes atividades que
ocorrem simultaneamente. Assim é que se apresentam diversas formas de observação e
intervenção do professor, garantidas pela proposta da bidocência. Nesses momentos, as
crianças atuam individualmente ou em pequenos grupos, em propostas mais livres ou
dirigidas e têm a oportunidade de experimentar e descobrir preferências, de escolher o
que querem fazer e de entender que podem se movimentar pelas diferentes propostas
em seu próprio tempo.
O trabalho diversificado pode ser pensado também como um espaço-tempo de
reinvenção de regras e combinados, como um continuum de debates e negociações,
ajustes entre as questões individuais e coletivas. Algumas estratégias de trabalho
diversificado podem ser elaboradas a partir da organização dos cantos de trabalho50 e da
circulação das crianças por eles, considerando a organização dos espaços e do tempo de
permanência em cada um deles.
Na medida em que a socialização infantil constitui uma realidade que faz parte da
vida social da criança, esta continuada negociação de acordos é também praticada além
dos muros da escola. Os mesmos muros que protegem e separam as crianças das ruas
também representam, para além de seus limites, a possibilidade de a infância ampliar as
interações e brincadeiras.
Os passeios, para além dos limites apresentados pelos muros da escola,
apresentam a possibilidade de a infância ampliar as interações e brincadeiras. De acordo
com os eixos norteadores das DCNEI (Brasil, 2010), os passeios previstos pela proposta
pedagógica do Colégio Pedro II têm como objetivo promover experiências de
enriquecimento cultural, apropriação de conhecimento e lazer. A seleção dos lugares a
serem visitados observa a intenção de enriquecimento das práticas e ampliam os
horizontes culturais. Dentre eles estão museus, parques, bosques, praias, florestas, ateliês
de artes, cinemas, teatros, fábricas e bibliotecas.
O trabalho com projetos é desenvolvido como uma das estratégias didáticas da
Educação Infantil do Colégio Pedro II, assume formas institucionais ou individualizadas,
nos grupos e turmas em que surgem.
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51Lei ordinária 10.639 de 09/01/2003 - Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que
estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de
Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras
providências.
53 Lei ordinária 11.340 de 07/08/2006 - Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e
familiar contra a mulher, nos termos do § 8o do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção
sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção
Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a
criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de
Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências.
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54 A avaliação fica submetida às portarias de avaliação vigentes no Colégio Pedro II, sujeitas a
revisões periódicas. No momento, estão em vigor: a Portaria 3624 de 2 de junho de 2014, que
estabelece a Diretriz de Avaliação de Ensino nº 3/2014, que regula o processo ensino-
aprendizagem dos estudantes do 1º, 2º e 3º anos do Ensino Fundamental (Anos Iniciais), a
Portaria 3621 de 30 de maio de 2014, que regula o processo ensino-aprendizagem dos estudantes
do 4º e 5º anos do Ensino Fundamental (Anos Iniciais).
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Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
O Colégio Pedro II procura oferecer uma vivência diferenciada aos estudantes que
cursam os anos finais do Ensino Fundamental, reconhecendo que esses adolescentes e
jovens estão em uma fase importante de transições, as quais demandam o acolhimento
por parte da escola. Notadamente o Colégio deve apoiá-los nessa transição, na qual se
passa do mundo concreto da infância para o ingresso no mundo abstrato dos adultos.
Assim, é essencial que as especificidades da faixa etária dos 11 aos 14 anos de idade sejam
bem conhecidas e compreendidas, para que se garanta a todos os estudantes, o direito a
uma Educação de boa qualidade.
Os anos finais do Ensino Fundamental são oferecidos em seis campi da Instituição:
Centro, Engenho Novo II, Humaitá II, Realengo II, São Cristóvão II e Tijuca II.
Em função do aumento de disciplinas na grade curricular, cada disciplina conta
com um Coordenador ou Responsável Pedagógico por Campus, oriundo da equipe de
professores e escolhido por seus pares. Esse docente organiza, de forma sistemática,
reuniões com os docentes da disciplina, de modo a garantir o espaço para a discussão de
estratégias para a realização de um trabalho coeso nas diversas turmas de cada série, e a
integração de conceitos e conteúdos de forma linear e vertical entre as séries.
Estratégias Metodológicas
O Art. 24 da Resolução CNE/CEB Nº 4/ 2010, que define as Diretrizes Curriculares
Nacionais Gerais para a Educação Básica, afirma que “os objetivos da formação básica das
crianças, definidos para a Educação Infantil, prolongam-se durante os anos iniciais do
Ensino Fundamental, especialmente no primeiro, e completam-se nos anos finais,
ampliando e intensificando, gradativamente, o processo educativo”. Já no Parecer
CNE/CEB Nº 07/2010, são apontados como norteadores das políticas educativas e das
ações pedagógicas os princípios éticos, políticos e estéticos.
Para atendimento a estes dispositivos, e garantir a articulação com o Ensino Médio,
além de proporcionar oportunidades para a formação de conceitos, a aquisição de
autonomia no estudo e na construção do conhecimento e a preocupação com o
desenvolvimento do raciocínio abstrato, são práticas que permitem aos educandos
sistematizar conhecimentos:
oferecimento de atividades de cunho científico e tecnológico, que complementam a
formação geral e específica do estudante e que são geradoras de debates e de construção
de projetos disciplinares e interdisciplinares;
excursões e visitas a museus e centros de pesquisa e de cultura, para agregação de valores
sociais;
incentivo à participação em projetos de iniciação científica, palestras e seminários;
incentivo a participação nas atividades desenvolvidas nas bibliotecas, laboratórios e
espaços culturais (espetáculos teatrais, cursos de música, dança e teatro);
apoio à aprendizagem por meio do programa de reforço escolar.
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Estratégias Metodológicas
Oferecimento de atividades de cunho científico e tecnológico, que complementam a
formação geral e específica do estudante para a consolidação e o aprofundamento dos
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Curso ADMINISTRAÇÃO
Modalidade Proeja
Campus Centro, Duque de Caxias, Engenho Novo II, Realengo II, Tijuca II
Executar operações administrativas relativas a protocolos e arquivos, confecção e
expedição de documentos e controle de estoques, aplicar conceitos e modelos de
Perfil do Egresso gestão em funções administrativas e operar sistemas de informações gerenciais de
pessoal e de materiais.
Curso INFORMÁTICA
Modalidade Ensino Médio Integrado
Campus Duque de Caxias, Engenho Novo II, São Cristóvão III e Tijuca II
Elaborar software, atuando em desenvolvimento e manutenção de sistemas de
Perfil do Egresso informação tais como sistemas contábeis, bancários, financeiros etc.
Aprender técnicas de programação e análise de sistemas que permitirão a
Objetivos construção de ferramentas a serem utilizadas por todos os ramos da sociedade;
Ingressar no mercado de trabalho após a conclusão do curso profissionalizante.
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Estratégias Metodológicas
Os Cursos são de matrícula única, o estudante receberá apenas um Certificado ao final do
Curso; se houver desistência, não há possibilidade de transferência para o Curso Regular;
A carga horária semanal, nos cursos diurnos, é ampliada em relação aos cursos regulares:
o estudante deverá frequentar disciplinas no turno oposto, duas a três vezes por semana;
todas as disciplinas de formação básica e específicas deverão ser cursadas integralmente
em um único Campus; para o Proeja, todo o conteúdo insere-se em um único turno, com
consequente revisão de carga horária das disciplinas para composição da grade
curricular;
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O Estágio Curricular de 400 horas é obrigatório, devendo ser de, no mínimo, 200 horas
em instituição ou empresa que tenha atividade voltada para a formação específica,
podendo ainda haver estágio interno, de acordo com o curso; os Cursos buscam alocar os
estudantes, mas é importante a iniciativa própria de procurar um estágio que contemple
as expectativas pessoais; para o Proeja, o Estágio Curricular obrigatório é de 150 horas;
São oferecidas atividades de cunho científico e tecnológico, certificadas pelas
Coordenações dos Cursos, que complementam a formação específica do estudante e que
são consideradas na contagem de carga horária do Estágio Curricular;
O estudante só receberá o Certificado de Conclusão do Curso Técnico Integrado se obtiver
aprovação em todas as disciplinas de Formação Geral e de Formação Específica, e com
entrega do Relatório de Estágio/ Programa/ Recital de Conclusão, acompanhado da
documentação de comprovação;
O estudante tem até 18 meses após a conclusão das disciplinas de Formação Geral e de
Formação Específica para apresentação do Relatório/ Programa/ Recital de Conclusão de
Estágio Curricular.
(*) Disciplinas oferecidas fora do turno para opção do estudante do Proeja; não contabilizadas na carga
horária.
(**) Disciplina não constante da grade curricular do Proeja.
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Em Administração
– Tecnólogo: em Processos Gerenciais; em Recursos Humanos; em Marketing; em
Logística; em Gestão Financeira;
– Bacharelado em Administração.
Em Informática:
– Curso Superior de Tecnologia: em análise e desenvolvimento de sistemas; em redes de
computadores; em banco de dados, em gestão de tecnologia da informação; em jogos
digitais; em segurança da informação; em sistemas para internet;
– Bacharelado ou licenciatura: em sistemas de informação; em engenharia de software;
em engenharia de computação.
Em Instrumento Musical:
– Curso Superior de Tecnologia: em produção fonográfica;
– Bacharelado: em música; em instrumento musical;
– Licenciatura: em música.
Em Meio Ambiente:
– Curso Superior de Tecnologia: em meio ambiente; em gestão ambiental; em saneamento
ambiental;
– Bacharelado: em engenharia sanitária; em engenharia ambiental; em engenharia
ambiental e sanitária;
– Licenciatura: em Biologia
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Português e Literaturas
5 150 5 150 5 150 450
de Língua Portuguesa
Língua Estrangeira 3 90 3 90 3 90 270
Educação Musical/Artes 2 60 60
Educação Física 2 60 2 60 2 60 180
História 3 90 3 90 3 90 270
Geografia 3 90 3 90 3 90 270
Filosofia 2 60 2 60 2 60 180
Sociologia 2 60 2 60 2 60 180
Biologia 4 120 4 120 4 120 360
Física 4 120 4 120 4 120 360
Química 4 120 4 120 4 120 360
Matemática 4 120 4 120 4 120 360
Desenho 2 60 2 60 120
TOTAL 38 1140 38 1140 38 1140 3420
(*) Quantitativo de tempos de aula semanais (45 min cada)
(**) Carga horária anual em horas (60 min).
NOTURNO
Português e Literaturas
5 133 5 133 5 133 399
de Língua Portuguesa
Língua Estrangeira 3 80 3 80 3 80 240
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Educação Musical/Artes 2 53 53
Educação Física 2 53 2 53 2 53 159
História 3 80 3 80 3 80 240
Geografia 3 80 3 80 3 80 240
Filosofia 2 53 2 53 2 53 159
Sociologia 2 53 2 53 2 53 159
Biologia 4 106 4 106 4 106 318
Física 4 106 4 106 4 106 318
Química 4 106 4 106 4 106 318
Matemática 4 106 4 106 4 106 318
Desenho 2 53 2 53 106
TOTAL 38 1009 38 1009 38 1009 3027
(*) Quantitativo de tempos de aula semanais (40 min cada)
(**) Carga horária anual em horas (60 min).
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Inglês 2 60 2 60 2 60 180
Prática Instrumental
1 30 1 30 1 30 90
(individual)
Percepção Musical 2 60 2 60 2 60 180
Harmonia Aplicada 2 60 2 60 2 60 180
Música, Cultura e
2 60 2 60 2 60 180
Sociedade
Prática de Conjunto 2 60 2 60 2 60 180
Prática Coral 2 60 2 60 2 60 180
TOTAL 13 390 13 390 13 390 1170
(*) Quantitativo de tempos de aula semanais (45 min cada)
(**) Carga horária anual em horas (60 min).
TOTAL GERAL 43 1290 45 1350 45 1350 3990
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6.2. OBJETIVOS
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6.3. ORGANIZAÇÃO
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apresentar um outro entendimento acerca da África e de sua(s) cultura(s), indo além das
narrativas oficiais enquadradas;
reelaborar o lugar da África e dos negros na construção da ideia de nação e de identidade
brasileiras;
dialogar com as tradições silenciadas que não puderam compor o panorama da história
oficial, para tecer as tramas entre memória e história em constante mutação;
criar um espaço de discussão, no qual as necessárias conexões entre teoria acadêmica e
prática pedagógica sejam realizadas, visando à formação continuada de professores da
Educação Básica;
desenvolver atividades de crítica histórica e historiográfica no campo do Ensino de
História da África;
refletir acerca das relações étnico-raciais presentes no ambiente escolar, seus pontos de
conflito e tensões, e compreender de que forma o conhecimento sobre a diversidade na
formação cultural, étnica e racial brasileiras e a construção de identidades afro-
brasileiras podem contribuir para esta reflexão;
contribuir para as discussões sobre a História da África e da cultura afro-brasileira a
partir da perspectiva dos debates dos estudos pós-coloniais e do olhar de autores e
pensadores africanos sobre sua própria História e enfatizar assim a diversidade de visões,
em detrimento de uma história única;
analisar a produção dos materiais didáticos utilizados nas escolas brasileiras atuais e suas
inter-relações com o ensino de História da África proposto pela Legislação em vigor a
partir de 2003.
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1º ANO
1º Período 2º Período
MA11 Números e Funções Reais MA13 Geometria
MA12 Matemática Discreta MA14 Aritmética
2º ANO
Verão 1º Período - 2º Período
MA22 Fundamentos de Cálculo
MA23 Geometria Analítica
MA21 Resolução de Problemas
Eletiva I
Eletiva II
3º ANO
Cursos de verão
7. POLÍTICAS DE PESQUISA
7.1. FUNDAMENTOS
7.2. OBJETIVOS
100
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7.3. ORGANIZAÇÃO
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8. POLÍTICAS DE EXTENSÃO
8.1. FUNDAMENTOS
8.2. OBJETIVOS
103
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8.3. ORGANIZAÇÃO
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Educação;
Meio ambiente;
Saúde;
Tecnologia;
Trabalho.
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9.1. FUNDAMENTOS
9.2. OBJETIVOS
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9.3. ORGANIZAÇÃO
Até bem pouco tempo, as políticas culturais tinham como foco apenas o
desenvolvimento das linguagens artísticas. Atualmente, os planos de culturas baseiam-se
em três dimensões básicas que se complementam:
expressão simbólica;
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direito de cidadania;
trabalho e produção - potencial para o desenvolvimento econômico.
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Espaço Cinema
Constitui-se como espaço de reflexão, a partir da exibição de filmes que trazem
contribuições para potencializar uma educação comprometida com a poesia, com a
cultura brasileira e com a transformação social.
Assim, estudantes, responsáveis, servidores técnicos e docentes, além de
convidados interessados em debater questões pertinentes ao cotidiano da escola e da
vida, têm se encontrado num fórum permanente de debates, com a participação de
cineastas e palestrantes das diferentes temáticas abordadas.
As sessões são agendadas ao longo do ano, de acordo com o calendário de
exposições e temáticas emergentes.
Semearte
Projeto de Arte Educação Ambiental desenvolvido no Jardim do Espaço Cultural –
hoje revitalizado e renomeado como Jardim dos Flamboyants. O projeto oferece
experiências estéticas e estimula o pensamento sustentável sobre as múltiplas formas de
vida do planeta.
Por meio do Semearte, estudantes são sensibilizados sobre paisagismo e
interferência urbana, são convidados a plantar e a criar objetos e esculturas que
compõem e transformam espaços ao longo do ano. As atividades buscam atingir desde os
pequenos da Educação Infantil até os estudantes do programa de extensão CPII Aberto à
Terceira Idade.
Arte dá Pé
Nos finais de semana, famílias de estudantes e comunidade externa podem
participar de atividades de mediação estética e oficinas, com o Arte dá Pé. Os presentes
são provocados a fazer leituras singulares das obras em exposição no Espaço Cultural,
além de participar de oficinas de criação artística, em diferentes linguagens.
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Café Cultural
Roda de Conversa com artistas, pesquisadores, educadores e estudantes de
diferentes instituições sobre temas suscitados pelas Mostras Artísticas, tudo regado por
um café com rapadura, com uma ampla troca de saberes.
O Café Cultural também se configura como um momento de apresentação das
parcerias artísticas e institucionais, nas áreas de Arte e Culturas, realizadas pelo Espaço
Cultural.
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10.1. FUNDAMENTOS
10.2. OBJETIVOS
57A caixa escolar era uma forma de contribuição voluntária, praticada no contexto escolar no
passado, com o objetivo de apoiar estudantes que necessitassem de apoio material para
permanecer na escola.
112
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10.3. ORGANIZAÇÃO
Atendimento Psicossocial
Reuniões para Estudo de Casos com Direções de campi, e respectivas equipes dos SESOPs
e NAPNEs;
Atendimento, Orientação e Encaminhamento Psicossocial de estudantes do CPII e suas
respectivas famílias;
Articulação com a Rede Sócio Assistencial de Apoio (CAPS, CRASS, NASF, Conselho
Tutelar etc.), por meio de reuniões, visitas e contatos telefônicos, para o encaminhamento
de estudantes do CPII.
11.1.1. APRESENTAÇÃO
59
Compreendemos que as dimensões éticas, políticas e estéticas compõem uma tríade
indissociável e propomos a composição de uma rede de relações que as integram tendo a
brincadeira como elo.
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A proposta em prática
O cotidiano do trabalho pedagógico se afirma como um fluxo de vivências que se
reproduz, cria e recria diariamente com as crianças em nossa escola, nas relações que são
estabelecidas entre os diferentes sujeitos, a partir do cuidado, da escuta e da integração
das múltiplas áreas e linguagens.
Entre essas vivências, estão algumas que necessariamente se repetem
diariamente, como é o caso dos momentos de alimentação (lanche e almoço), quando as
próprias crianças, com o apoio e supervisão dos docentes, servem suas refeições.
Acredita-se que assim esse momento se torna mais prazeroso. Incentivam-se as crianças
a escolher a quantidade e os alimentos que desejam, organizar seus próprios pratos,
afirmando-se, ainda, o gesto de sentar à mesa para comer como um momento de partilha,
de conhecimento de si e do outro, e de construção de autonomia
Semanalmente, busca-se garantir algumas práticas:
a) roda de conversa – é um momento de interação, discussão, negociação e deliberação
coletiva, entre crianças e crianças e entre elas e adultos. A atuação da criança na roda não
a coloca no lugar de objeto da política, em que precise de permissão para falar e
participar, mas, sim, como sujeito político. Aposta-se nesse espaço de escuta, de abertura
e de troca de ideias, a partir de um trabalho que valoriza o que as crianças trazem,
configurando-se como uma prática que se expande em diversos momentos do cotidiano;
b) brincadeira – as crianças brincam. A brincadeira, ou antes, o brincar é um dos eixos da
proposta pedagógica, e, assim, garantem-se diariamente momentos em que as crianças
possam se relacionar livremente com diferentes possibilidades de brincar, nos diferentes
espaços e com materiais diversos, elaborando e negociando regras, escolhendo com quem
brincam e do que brincam;
c) trabalho diversificado – trata-se de uma estratégia de organização do trabalho que
permite aos docentes e às crianças movimentarem-se por diferentes atividades que
ocorrem simultaneamente, em negociações que exigem um constante exercício de
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o gramado, ela transforma o pátio, a quadra, a casinha, que muitas vezes vira castelo, e as
salas, que seguindo desejos e interesses, ganham configurações plurais: um portal de
entrada para o tempo das cavernas, um laboratório para a investigação de monstros e
animais fantásticos, borboletários ou qualquer sorte de coisas que uma prática ancorada
em uma estética da invenção permita criar, isto é, algo em torno de possibilidades
infinitas.60
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Encontros e aprendizados de si
As crianças gostam de novidades, mas também da segurança do conhecido.
As crianças gostam de ACOLHIMENTO e de LIBERDADE.
Gostam de COLO, NINHO e de PLANOS DE FUGA.
São curiosas pelas sensações do corpo.
As crianças gostam de brincar com os sons de seu corpo.
Gostam de cantar, assoviar, bailar, correr e pular do seu jeito e também dos jeitos que
outros inventam.
Gostam de se mover de diferentes formas, sozinhas e acompanhadas.
Gostam de enfrentar desafios, passar por lugares escuros, subir bem alto, mas também
podem sentir medo e precisar dar as mãos para alguém para se sentirem mais confiantes.
Gostam que gostem do que elas gostam, mas também gostam de gostarem sozinhas das
coisas, de serem ÚNICAS.
As suas vontades são muito importantes e, por isso, muitas vezes, é bem difícil abrir mão
delas. Nos grupos, vão aprendendo a negociar suas propostas.
Gostam de se olhar no espelho, fazer caretas, expressões dramáticas e poses.
Gostam de falar sobre machucados e marcas que revelam suas aventuras.
Choram alto, mas também choram baixo, e até silenciam o choro.
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Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
Gostam de rir dos tombos dos outros e, ao mesmo tempo, amam ajudar a cuidar do outro.
Quando brigam, são capazes de perdoar, mas também de “se vingar”. Às vezes, a raiva
passa rápido, às vezes não. Conversar ajuda.
Adoram sair de suas salas, mas se sentem seguras e acolhidas nelas e, às vezes, quando
todas estão no pátio, querem mesmo é brincar na sala, sem nenhum adulto por perto.
Crianças gostam de contar e ouvir histórias reais, surreais e irreais, quer tenham
acontecido ou não, das mais diversas maneiras e com os mais diversos suportes e
materiais, até mesmo com o próprio corpo e a própria voz.
As crianças parecem achar interessante conhecer pessoas, imagens e histórias que falem
de “gente” diferente delas.
Gostam de tirar fotos de si mesmas, dos amigos e das amigas e de todo mundo junto, de
tudo que veem e mesmo do que não veem.
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Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
As crianças gostam de saber e conversar sobre o que está acontecendo no MUNDO, sejam
notícias sobre outras crianças ou sobre adultos, comidas, animais, flores, e podem ser
ajudadas a identificar diferentes fontes de informação.
É comum vê-las agrupando objetos por características diversas. Gostam muito de serem
desafiadas a fazerem novas arrumações nos espaços e nos objetos.
Descobrem que têm coisas muito pesadas e outras muito leves. Querem carregar as
pesadas. Quando não conseguem, fica mais divertido quando têm a ajuda dos amigos e
amigas.
Medem o que é grande e o que é pequeno, com as mãos, com os braços abertos, e
comparam as alturas dos próprios corpos. Gostam de crescer e de ser bem grandes!
Adoram ver mais de cem coisas juntas e dizer que têm mais que cem, mesmo que não
contem até cem.
Em suas histórias, ontem pode acontecer muita coisa e amanhã, às vezes, já passou, mas
o que importa mais do que qualquer tempo é o agora.
Gostam de jogar e desenhar no computador, no tablet, no celular, sozinhas e juntas com
amigos e amigas.
Em situações de culinária, gostam de fazer tudo: separar as coisas, adicionar ingrediente,
mexer, provar, e de comer quando fica pronto, se gostam do aspecto final...
Gostam de plantar e molhar as plantas e arrancar suas flores para dar para alguém.
Gostam de explorar sons de diferentes objetos e instrumentos musicais.
Tocam instrumentos juntas, apreciando e experimentando diferentes sons, jogos rítmicos
e melódicos, composições coletivas e jogos de improvisação.
Conexões
As diversas instituições de Educação Infantil compartilham o desafio de integrar
diferentes experiências, saberes, conhecimentos, linguagens de uma forma singular. Esta
integração, no Colégio Pedro II, assume forma não somente nos projetos pedagógicos e
propostas de trabalho, em geral, desenvolvidas, mas também na atuação conjunta de
docentes de diferentes Departamentos Pedagógicos: Artes Visuais, Educação Física,
Educação Infantil, Educação Musical, e Informática Educativa. Dessa forma, a atuação
bidocente dá concretude à integração curricular no cotidiano, a partir da qual o trabalho
neste segmento se organiza.
A pluralidade de formas para a integração entre saberes e áreas do conhecimento
existentes na Educação Infantil do Colégio Pedro II é reflexo da preocupação da
Instituição com a diversidade, a valorização e o respeito às diferenças, fundamentadas
nos princípios constitucionais da liberdade e da igualdade. Uma ética do cuidado orienta
o reconhecimento de vozes não hegemônicas, historicamente silenciadas, de modo que
as questões de gênero, sexualidade, e as diferenças étnico-raciais não sejam concebidas
como meros temas a serem abordados, mas cotidianamente discutidos e
problematizados. A busca por práticas que objetivam desconstruir preconceitos e valores
sociais pautados na exclusão e na desigualdade apresenta-se como um desafio no
trabalho desenvolvido pelos diferentes departamentos que atuam na Educação Infantil
no Colégio Pedro II.
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Princípios e objetivos
A proposta do trabalho com a língua materna é, portanto, a de uma prática de
leitura e de escrita fundamentada em situações de prática discursiva, que busca:
Compreender sentidos nas mensagens orais e escritas;
Ler autonomamente textos dos diferentes gêneros, relacionando a leitura com o
conhecimento de mundo;
Expressar-se, empregando a linguagem oral e a escrita, planejando previamente o
discurso, demonstrando o domínio de registros formais e a coerência na defesa de pontos
de vista e na argumentação;
Analisar, na leitura e na escrita, os gêneros discursivos e suas relações com as operações,
com os paradigmas e com a variação linguística;
Relacionar as informações contidas em um mesmo texto e entre diferentes textos;
Escrever textos de diferentes gêneros, expressando o domínio de determinados aspectos
formais da língua.
11.2.2. LITERATURA
Devemos começar com uma pergunta: em que medida uma atividade textual pode
ser considerada literária? O debate que nos preparamos para instituir a partir dessa
interrogação corre o risco de nos lançar num uso abusivo de palavras. É muito difícil
definir “o que é literatura”, “qual é a sua função”. Não obstante, podemos nos arriscar,
esperando a acuidade de uma “escuta atenta”. Quando, ao nos aproximarmos de certos
textos, percebemos que atualizam um encontro do sujeito com a língua (código), e, nesse
momento, o sujeito se crítica, se pluraliza. No caso, diremos que se constitui um duplo
diálogo e uma dupla escuta, da doxa (Opinião, senso comum) e do paradoxo; da
identidade e da não-identidade. A literatura é antes de tudo atenção à diferença, ao não
hierarquizado, ao não compartimentado. Reconhece-se o texto literário num tecido que
se constitui no vai e vém de um devenir palpitante, alimentado pela tensão entre o real e
o imaginário.
É o trabalho fundado do imaginário que organiza a multiplicidade e a unidade do
que denominamos Literatura.
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Objetivos
O objetivo geral do trabalho é a formação de leitores capazes de reconhecer as
sutilezas, as particularidades, os sentidos, a extensão e a profundidade das construções
literárias.
Objetivos específicos
Reconhecer a especificidade do texto literário e as inúmeras possibilidades de
apropriação de seus elementos;
Oportunizar ao aluno o contato com diferentes linguagens e não apenas com a linguagem-
padrão, de uso social;
Estimular o gosto pela leitura auxiliando a criança a acelerar o seu processo de
maturação, através da relação real / imaginário;
Possibilitar o desenvolvimento das estruturas mentais, através do estabelecimento de
relações, tais como: eu / outro, eu / as coisas verdadeiras / as coisas inventadas, e do
contato com diferentes tipos de tempo e espaço, fazer a criança refletir sobre os
problemas de seu tempo, levando-a a desenvolver o espírito crítico;
Incorporar o texto literário às práticas cotidianas na sala de aula.
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11.2.3. MATEMÁTICA
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a) Princípios e objetivos
Nesse contexto, são princípios norteadores da ação pedagógica voltada para o
processo ensino-aprendizagem da Matemática nos anos iniciais:
direcionamento para a aquisição de habilidades matemáticas básicas necessárias ao
cidadão, sem perder de vista as que são voltadas para estudos posteriores;
atribuição de importância ao desempenho de um papel ativo do estudante na construção
do seu conhecimento;
ênfase na resolução de problemas e na exploração da Matemática, a partir dos problemas
vividos no cotidiano e encontrados nas várias áreas;
exploração de um amplo espectro de conteúdos para atender à demanda social que indica
a necessidade de abordar tais assuntos;
necessidade de uso da tecnologia e do acompanhamento de sua permanente renovação.
Paulo Freire nos diz que “ensinar exige pesquisa” (1998) e, mais do que nunca, é
dessa forma que o ensino de Matemática precisa ser visto: um objeto de pesquisa
permanente que possa atender, de forma abrangente, à necessidade de formarmos
cidadãos que atuem, efetivamente, no mundo.
Para tal, na abordagem de Matemática, são objetivos fundamentais:
Estabelecer relações de ordem, de semelhanças e de diferenças para compreender e
analisar a realidade.
Perceber semelhanças e diferenças entre objetos no espaço, identificando formas
tridimensionais ou bidimensionais, em situações que envolvam descrições orais,
construções e representações.
Reconhecer grandezas mensuráveis, como comprimento, massa, capacidade e elaborar
estratégias pessoais de medida.
Elaborar e ampliar noções de grandezas e medidas para estimar resultados e expressá-
los por meio de representações não necessariamente convencionais.
Identificar, reconhecer e interpretar os significados dos números em situações cotidianas
que envolvam códigos numéricos, medidas e contagem.
Interpretar e produzir escritas numéricas, levantando hipóteses sobre elas, com base na
observação de regularidades, utilizando-se da linguagem oral, dos registros informais e
da linguagem matemática.
Resolver situações-problema e construir, a partir deles, os significados das operações
fundamentais.
Desenvolver procedimentos de cálculo-mental, escrito, exato, aproximado – pela
observação de regularidades e de propriedades das operações e pela antecipação e
verificação de resultados.
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11.2.4. CIÊNCIAS
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a) Princípios e objetivos
Destaca-se que, nesse processo de correspondência entre os saberes, a
intervenção do professor, é fundamental, cabendo a ele:
orientar o caminho do estudante, criando situações de aprendizagem interessantes,
significativas e variadas, como pesquisas, debates, trabalhos em grupo, estudo do meio,
visitas a espaços não formais de educação, entre outros;
fornecer informações por meios diversos (livros, enciclopédias, uso da Internet,
conversas, palestras com especialistas, entrevistas e outros meios), permitindo assim a
reelaboração e ampliação dos conhecimentos prévios;
ouvir os estudantes, valorizando diferentes formas de conhecimento;
considerar intervenções das crianças sempre como proposições teóricas e, a partir daí,
realizar questionamentos que explicitem contradições ou provoquem aprofundamento
das reflexões;
propor articulações entre conceitos construídos para que, de forma coletiva, esses
conceitos se organizem em um corpo de conhecimentos sistematizados.
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a) Princípios e objetivos
Os princípios orientadores para a proposta de ensino de Estudos Sociais são:
garantia ao estudante do acesso ao conhecimento universal acumulado de forma global e
menos fragmentada;
estabelecimento das relações entre a vida cotidiana e a vida escolar, associando as
experiências vividas pelo estudante ao campo conceitual trabalhado na escola;
exercício da vivência cidadã para a construção da noção da vida em sociedade;
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11.2.7. PROGRAMAS
a) 1º ANO
Quadro XXXVIII: 1º segmento – 1º ano
LÍNGUA PORTUGUESA
EIXOS OBJETIVOS
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MATEMÁTICA
EIXOS OBJETIVOS
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CIÊNCIAS
EIXOS OBJETIVOS
Investigar ambientes e seus elementos:
Observar para obter informações e investigar relações que ali se
estabelecem;
Coletar no ambiente materiais necessários a uma investigação, de
maneira não prejudicial aos seus elementos.
Reconhecer acontecimentos cíclicos na vida dos seres vivos:
Identificar fases de desenvolvimento dos seres vivos.
Estabelecer relações entre a sobrevivência de animais e vegetais e os elementos
presentes em seu meio:
Reconhecer algumas características dos seres vivos que lhes permitem
AMBIENTE E sobreviver em seu ambiente natural, como: tipo de sustentação,
SERES VIVOS locomoção, adaptação para alimentação, cobertura do corpo e
estratégia de defesa;
Constatar a influência de fatores ambientais (água, luz, calor, solo, etc...)
na vida dos seres, a partir de reações observadas no convívio com eles
e em experimentações;
Identificar transformações sofridas pelo ambiente e como elas
interferem na vida dos seres.
Reconhecer-se como parte integrante e agente transformador do ambiente:
Reconhecer consequências de ações do homem sobre a natureza;
Identificar ações que contribuam para a proteção e para a conservação
dos ambientes.
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ESTUDOS SOCIAIS
EIXOS OBJETIVOS
Identificar semelhanças e diferenças entre si e os demais integrantes do grupo
(turma) ao qual pertence, em relação às características físicas e ao modo de ser e
de viver.
Expressar oralmente e representar graficamente essas semelhanças e diferenças.
Reconhecer-se como membro integrante dos grupos aos quais pertence.
Reconhecer cada membro desses grupos como agente social.
Reconhecer os diversos papéis sociais que desempenha enquanto membro dos
diferentes grupos de convívio.
Reconhecer os diversos papéis sociais que o outro desempenha enquanto membro
desses grupos.
Reconhecer a importância desses diversos papéis na organização social dos
GRUPO SOCIAL grupos.
Comparar diferentes formas de organização dos grupos sociais, reconhecendo que
não há uma forma padrão.
Observar semelhanças e diferenças entre o modo de viver dos grupos de convívio
e o de outros grupos, comparando costumes e hábitos.
Identificar as regras e as relações que estruturam os diferentes grupos sociais.
Comparar essas regras e relações.
Reconhecer a necessidade de os membros de um grupo cooperarem entre si para
atingir objetivos comuns.
Reconhecer a importância das normas e regras para o funcionamento do grupo
social.
Estabelecer regras para a convivência em grupo.
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II) 2º ANO
Quadro XXXIX. 1º segmento – 2º ano
LÍNGUA PORTUGUESA
EIXOS OBJETIVOS
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MATEMÁTICA
EIXOS OBJETIVOS
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CIÊNCIAS
EIXOS OBJETIVOS
142
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ESTUDOS SOCIAIS
EIXOS OBJETIVOS
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Perceber que uma determinada ação, desenvolvida num dado intervalo de tempo
fisco, pode provocar, em diferentes indivíduos, variadas sensações de intensidade
e duração.
Perceber variadas formas de utilização, relacionando-as com as diferentes culturas e
atividades humanas.
III) 3º ANO
Quadro XL: 1º segmento – 3º ano
LÍNGUA PORTUGUESA
EIXOS OBJETIVOS
145
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MATEMÁTICA
EIXOS OBJETIVOS
146
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CIÊNCIAS
EIXOS OBJETIVOS
147
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148
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ESTUDOS SOCIAIS
EIXOS OBJETIVOS
IV) 4º ANO
Quadro XLI: 1º segmento – 4º ano
LÍNGUA PORTUGUESA
EIXOS OBJETIVOS
150
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MATEMÁTICA
EIXOS OBJETIVOS
152
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CIÊNCIAS
EIXOS OBJETIVOS
153
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ESTUDOS SOCIAIS
EIXOS OBJETIVOS
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TEMPO
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V) 5º ANO
Quadro XLII: 1º segmento – 5º ano
LÍNGUA PORTUGUESA
EIXOS OBJETIVOS
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MATEMÁTICA
EIXOS OBJETIVOS
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CIÊNCIAS
EIXOS OBJETIVOS
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ESTUDOS SOCIAIS
EIXOS OBJETIVOS
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Ouvir / ler/
*Conto popular Ouvir / ler analisar/ Ouvir / ler Ouvir / ler
escrever
Ouvir / ler/
*Conto de aventura Ouvir / ler analisar/ Ouvir / ler
escrever
Ouvir / ler/
*Conto de medo / suspense Ouvir / ler analisar/
escrever
Ouvir / ler/
*Crônica Ouvir / ler analisar/
escrever
164
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Ouvir / ler/ Ouvir / ler/ Ouvir / ler/ Ouvir / ler/ Ouvir / ler/
*Poema / Canção analisar/ analisar/ analisar/ analisar/ analisar/
escrever escrever escrever escrever escrever
Ouvir / ler /
Cordel
Ouvir / ler Ouvir / ler Ouvir / ler Ouvir / ler analisar/
escrever
Ouvir / ler/
Classificados Ouvir / ler analisar/
escrever
Ouvir / ler/ Ouvir / ler/ Ouvir / ler/ Ouvir / ler/ Ouvir / ler/
Legenda de fotos analisar/ analisar/ analisar/ analisar/ analisar/
escrever escrever escrever escrever escrever
Ouvir / ler/
ler/ analisar/ ler/ analisar/
Infográficos analisar/
escrever escrever
escrever
Ouvir / ler /
Ouvir / ler / Ouvir / ler / Ouvir / ler /
Propaganda Ouvir / ler analisar /
analisar analisar analisar
escrever
165
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Ler/
Cartão (correspondência pessoal) e Ler/ analisar/
analisar/
carta pessoal escrever
escrever
Ler/
Ler/ analisar/
Convite analisar/
escrever
escrever
Relato de experiência pessoal Ouvir / ler/ Ouvir / ler/ Ouvir / ler/ Ouvir / ler/ Ouvir / ler/
(memória, diário) analisar/ analisar/ analisar/ analisar/ analisar/
escrever escrever escrever escrever escrever
Ouvir / ler/ Ouvir / ler/ Ouvir / ler/ Ouvir / ler/ Ouvir / ler/
***Relatório de experiência,
analisar/ analisar/ analisar/ analisar/ analisar/
atividade ou pesquisa
escrever escrever escrever escrever escrever
* No repertório apresentado, é necessário incorporar textos originários dos povos que compõem a nossa
cultura: africanos, indígenas, europeus.
** Escrever, reescrever, modificar trechos, parafrasear (atividades de escrita).
*** Suportes para gêneros de outras áreas do conhecimento, são gêneros que precisam ser aprofundados
pelos diferentes componentes curriculares, dentro do contexto de uso.
VII) Proposta de distribuição das relações ortográficas ao longo dos anos iniciais
Fonemas/
Alfabeto 3 3 E E E
grafemas
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Redução do ditongo
1 2 3 E E
(Ex. beijo/bejo)
Travamentos (R, S e L) 2 3 3 E E
Representação de vogais
2 2 2 E E
EI/OU
<am>, <an>, <a> e tônico ão
<em>, <en>
Representação de
<im>, <in> 2 2 3 3 E
nasalidade
<om>, <on>
<um>, <un>
<m>/ <n>
2 3 3 E E
<g>/ <gu>
Regras contextuais
<c>/ <qu>
1 2 3 E E
<ç>/ <c>
Tritongo 1 2 3 3 E
Legenda:
1. Trabalho assistemático.
2. Trabalho sistemático/observação visando à continuidade do trabalho.
3. Trabalho sistemático/aprofundamento.
E. Trabalho eventual/com grupos que apresentam dificuldades.
11.2.6. LITERATURA
I) Tipologia Textual
Texto narrativo
A narrativa, por meio de seu enredo e de seus personagens, exerce grande fascínio
sobre as crianças, pois reflete seu mundo, seus problemas, curiosidades e preocupações,
permitindo estabelecer relações com problemas da atualidade.
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Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
Texto poético
A poesia, repleta de sonoridade, ritmo, significação afetiva e imaginativa, oferece à
criança a oportunidade de experimentar a potencialidade linguística (o elemento lúdico
e a expressividade), descobrindo novos efeitos de sentido.
Acalantos
Cantigas de roda
Quadrinhas
Parlendas
Trava-línguas
Canções populares
Letras de músicas
Poemas autorais (inclusive Literatura de Cordel)
Texto dramático
II) Programa
LITERATURA
EIXOS OBJETIVOS
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11.3.1. APRESENTAÇÃO
I) Fundamentação teórica
O ensino de Biologia e Ciências tem se constituído como um dos eixos para a
compreensão e demandas da sociedade atual, que tem em seus pilares o desenvolvimento
tecnológico. No século XXI, o ensino de Biologia e Ciências não pode mais ser entendido
da forma como era até o início da década de 1990, como esclarecido por Chassot (2003):
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Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
Espera-se, em síntese, que o ensino de Biologia e Ciências no Colégio Pedro II, possa
proporcionar ao educando, uma formação em que o mesmo torne-se consciente de suas
dimensões biológica, evolutiva, ecológica, histórica e social, sendo capaz de refletir e agir
de maneira crítica e responsável em relação a si, ao outro e ao meio.
I) Princípios e objetivos
As disciplinas Ciências e Biologia no Colégio Pedro II são ministradas sob a
responsabilidade do Departamento de Biologia e Ciências nos anos finais do Ensino
Fundamental e no Ensino Médio, respectivamente.
Visando atender aos objetivos e estratégias metodológicas já expostos
anteriormente e respeitando as particularidades de cada segmento, o ensino de Biologia
e Ciências busca desenvolver nos educandos competências e habilidades específicas.
Estas, que foram adaptadas das Matrizes Curriculares para o Ensino Médio do Governo
do Estado do Ceará (2009), são trabalhadas com complexidade progressiva, em função
da fase do desenvolvimento cognitivo do corpo discente:
Reconhecer e utilizar adequadamente, na forma escrita e oral, símbolos, códigos e
nomenclatura da linguagem científica.
Ler, articular e interpretar sentenças, equações, esquemas, diagramas, tabelas e gráficos.
172
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11.3.3. PROGRAMAS
a) 6º ANO
Quadro XLVI: Ciências – 6º ano
MÓDULO/EIXO/TEMA CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Sistemas Geocêntrico e Heliocêntrico;
Distâncias astronômicas;
Universo
Formação e expansão do universo;
Principais componentes do universo.
Origem;
Sistema solar Caracterização dos planetas;
Características da Terra que permitem a vida.
Camadas: características principais e localização;
Estrutura da Terra
Movimento de placas tectônicas: principais consequências.
Origem, ciclo e características dos tipos de rocha;
Rochas
Fósseis: formação e importância no estudo da evolução biológica.
Formação e componentes;
Tipos de solo e principais propriedades;
Solo
Conservação do solo;
Solo e saúde.
Composição química e distribuição na Terra e nos seres vivos;
Água Estados físicos e ciclo da água;
Água e saúde.
Camadas da atmosfera e composição da troposfera;
Ar Importância dos componentes do ar para os seres vivos;
Desequilíbrios ambientais e saúde.
Ecologia Conceitos básicos de Ecologia.
Conexões
O conteúdo de 6o ano possibilita conexões com as disciplinas: Geografia, História, Desenho, Artes,
Matemática e Língua Portuguesa.
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b) 7º ANO
Quadro XLVII: Ciências – 7º ano
MÓDULO/EIXO/TEMA CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Organização celular e níveis de organização;
Tipos de nutrição e metabolismo energético;
Caracterização dos Seres Vivos.
Capacidade de responder a estímulos;
Reprodução.
Terra primitiva e origem dos primeiros seres vivos;
Origem e evolução da vida
Evolução Biológica.
Importância e critérios de classificação;
Categorias taxonômicas e conceito de espécie;
Classificação dos seres vivos
Regras de nomenclatura – nome científico;
Sistema de cinco reinos.
Características gerais;
Vírus
Exemplos de viroses.
Características gerais e principais representantes;
Reino Monera Importância ecológica e tecnológica;
Exemplos de doenças bacterianas.
Prevenção e tratamento de Conceito de vacina e de soro;
doenças virais e bacterianas Antibióticos: uso e surgimento de resistência.
Características gerais;
Reino Protoctista Diversidade das algas, importância ecológica e econômica;
Diversidade dos protozoários e saúde.
Características gerais e diversidade;
Reino Fungi
Importância ecológica e econômica.
Características gerais e diversidade;
Reino Plantae Importância ecológica e econômica;
Órgãos vegetais e exemplos de adaptações.
Características gerais;
Representantes dos principais filos, importância ecológica e
Reino Animalia econômica;
Aspectos gerais da morfologia e da fisiologia de cada grupo
de vertebrados.
Conexões
O conteúdo de 7o ano possibilita conexões com as disciplinas: Geografia, Ciências Sociais, História, Artes
e Língua Portuguesa.
c) 8º ANO
Quadro XLVIII: Ciências – 8º ano
MÓDULO/EIXO/TEMA CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Introdução ao estudo da espécie O homem como animal mamífero e primata.
humana
Componentes das células eucariotas: membrana plasmática,
citoplasma e núcleo;
A célula animal
Divisão celular: caracterização básica dos processos de mitose
e de meiose e relação com o desenvolvimento humano.
Características gerais dos tecidos (epitelial, conjuntivo,
Introdução ao estudo dos
muscular e nervoso) e relação entre tais características e a
tecidos humanos
função desempenhada.
Anatomia e fisiologia dos sistemas reprodutores masculino e
feminino;
Reprodução humana
Ciclo menstrual, gravidez e métodos contraceptivos;
Principais DSTs e prevenção.
Nutrição e Digestão humanas Definição de digestão e relação com a manutenção da vida;
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d) 9º ANO
Quadro XLIX: Ciências – 9º ano
MÓDULO/EIXO/TEMA CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Conhecimento comum e conhecimento científico;
Conhecimento e Ciência Produção de conhecimento científico – método científico;
Ética e neutralidade da ciência.
Fenômenos físicos, químicos e biológicos – conceituação e
Fenômenos Naturais
exemplos.
Propriedades gerais e específicas;
Composição da matéria – modelos atômicos;
Matéria Número de massa, número atômico e conceito de elemento
químico;
Isótopos e radioatividade – conceito e aplicações.
Tabela periódica como instrumento científico;
Classificação Periódica dos Critérios básicos para organização dos períodos e das famílias;
Elementos Químicos Características fundamentais e localização de: metais, ametais,
gases nobres e hidrogênio.
Conceito de íon e formação de compostos iônicos;
Conceito de valência e formação de compostos moleculares;
Ligações químicas
Moléculas simples e compostas;
Moléculas inorgânicas e orgânicas.
Substâncias puras e misturas (homogêneas e heterogêneas);
Substâncias e Misturas Processos de separação de misturas;
Escala de acidez e basicidade (pH).
Conceito e representação através de equações;
Reações químicas
Leis de Lavoisier e Proust.
Cadeia alimentar;
Transformação e conservação
Ciclos biogeoquímicos e problemas ambientais relacionados:
de matéria e energia
água, carbono, oxigênio e nitrogênio.
Energia: conceito, tipos e formas de propagação;
Energia e suas transformações
Fontes de Energia: renováveis ou não renováveis.
Conexões
O conteúdo de 9o ano possibilita conexões com as disciplinas: Geografia, História, Ciências Sociais,
Matemática e Língua Portuguesa.
175
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
a) 1ª SÉRIE
Quadro L: Biologia – 1ª série
MÓDULO/EIXO/TEMA CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
O conhecimento científico e o conhecimento popular;
Método Científico Etapas do método hipotético-dedutivo;
Hipótese, Teoria e Lei.
Abiogênese e Biogênese; experimentos relacionados;
Origem da vida
Evolução química.
Composição química, metabolismo, estrutura celular,
Características dos seres vivos reprodução, hereditariedade, evolução, resposta a
estímulos e homeostase.
Água Fórmula química e propriedades.
Relações com os seres vivos: funções estrutural e
Sais Minerais
reguladora.
Caracterização química e funções;
Glicídios
Classificação e localização nos seres vivos.
Caracterização química e funções;
Lipídios
Classificação e localização nos seres vivos.
Caracterização química e funções;
Proteínas
Enzimas e atividade enzimática.
Vitaminas Conceito de vitaminas e funções biológicas.
Estrutura e composição;
Ácidos Nucleicos
Comparação entre DNA e RNA.
Estrutura/composição química (Modelo do mosaico
fluido);
Transporte Passivo: difusão simples; difusão facilitada;
Membrana Celular e transporte
osmose;
Transporte Ativo;
Exocitose e Endocitose.
Retículo endoplasmático granuloso, aparelho de Golgi e
vesículas de transporte e secreção;
Síntese, secreção e circulação celular
Citoesqueleto: participação na circulação celular;
Retículo endoplasmático não granuloso.
Formação dos lisossomos;
Digestão celular
Digestão intracelular.
Mitocôndrias – estrutura básica;
Respiração Equação da respiração aeróbia;
Fases e produtos da respiração aeróbia.
Descrição dos processos fermentativos, comparação com
Fermentação o processo de respiração celular e relação com processos
industriais e atividades físicas.
Equação e objetivos da fotossíntese;
Fotossíntese
Etapas da fotossíntese e fatores limitantes.
Quimiossíntese Definição do processo.
Funções e importância evolutiva;
Núcleo
Carioteca e poros, cromatina, nucléolos.
Estrutura dos ácidos nucléicos;
Duplicação do DNA
Duplicação semiconservativa do DNA e hereditariedade.
Relação DNA – RNA – Proteína;
Síntese protéica e código genético
Transcrição, Tradução e código genético.
Ciclo celular: interfase e divisão;
Mitose
Conceito e funções.
Meiose Conceito e funções;
176
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
b) 2ª SÉRIE
Quadro LI: Biologia– 2ª série
MÓDULO/EIXO/TEMA CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Conceitos de sistemática e taxonomia;
Classificação dos seres vivos
Caracterização de reinos e domínios.
Conceitos de especiação, evolução e ancestralidade comum;
Especiação e cladograma
Montagem e interpretação de cladogramas.
Biologia dos Vírus Estrutura e replicação viral.
Estrutura celular, metabolismo e reprodução;
Reino Monera
Importância econômica e ecológica.
Características gerais: morfologia, nutrição e reprodução;
Reino Protoctista
Importância ecológica e econômica.
Características gerais: morfologia, nutrição e reprodução;
Reino Fungi
Importância ecológica e econômica.
Características gerais e ciclos reprodutivos dos grupos
vegetais;
Fisiologia vegetal:
Reino Vegetal
Estômatos: estrutura e funções;
Transporte de seiva mineral e de seiva orgânica;
Hormônios vegetais.
Características gerais;
Reino Animal Cladograma do reino Animal: características básicas dos
principais filos.
Conceitos de nutrição heterotrófica, autotófica e mixotrófica;
Fisiologia Animal Comparada:
nutrição e digestão Conceitos de digestão intracelular e extracelular; evolução
das cavidades digestivas.
Anatomia do sistema digestório; principais enzimas
Fisiologia humana: nutrição e digestivas e sucos digestivos; nutrientes digeridos, produtos
digestão. da digestão e absorção;
Regulação hormonal do sistema digestório.
Fisiologia Animal Comparada: Tipos de respiração e aspectos evolutivos.
respiração
Anatomia do sistema respiratório;
Fisiologia humana: respiração. Controle dos movimentos respiratórios;
Transporte de gases; Doenças respiratórias.
Tipos de circulação: aberta ou fechada;
Fisiologia Animal Comparada: sistema
circulatório e cardiovascular. Tipos de coração na circulação fechada e consequências
metabólicas.
Coração: morfologia e fisiologia;
Fisiologia humana: sistema Circuito sanguíneo: circulação sistêmica e pulmonar;
circulatório e cardiovascular. Estrutura e funcionamento dos vasos sanguíneos;
Doenças cardiovasculares.
Morfologia, origem e funções das células sanguíneas;
Composição e função do plasma sanguíneo;
Fisiologia humana: sangue, linfa e
Sistema linfático: composição e função;
sistema imune.
Sistema imune: componentes e funções;
Soro e vacina.
Fisiologia Animal Comparada: Tipos de excretas nitrogenadas;
excreção. Diversidade de estruturas excretoras dos invertebrados.
177
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
c) 3ª SÉRIE
Quadro LII: Biologia – 3ª série
MÓDULO/EIXO/TEMA CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Revisão de conceitos: estrutura e função do núcleo e dos
Núcleo celular
ácidos nucleicos; cromatina, cromossomo, gene e cariótipo.
Revisão de conceitos: duplicação do DNA, transcrição e
Síntese proteica tradução - descrição dos processos e atuação das principais
enzimas.
Divisão celular Revisão de conceitos: ciclo celular, mitose e meiose.
Anatomia dos aparelhos reprodutores (masculino e feminino;)
Regulação hormonal (masculina e feminina);
Fisiologia humana: reprodução Gravidez: alterações hormonais, fases do desenvolvimento
embrionário e métodos contraceptivos;
Doenças Sexualmente Transmissíveis.
Gametogênese masculina (espermatogênese): local de
ocorrência e etapas;
Gametogênese Gametogênese feminina (ovulogênese): local de ocorrência e
etapas;
Aneuploidias.
• Conceito Moderno de Gene;
• Genótipo / Fenótipo/ Fenocópia;
Fundamentos de hereditariedade • Tipos de Herança e caracteres;
• Probabilidade (regra da adição e multiplicação);
• Heredogramas (símbolos, construção e interpretação).
Experimento de Mendel;
Proporção fenotípica e genotípica;
Primeira Lei de Mendel Variações da primeira lei de Mendel: ausência de dominância
(dominância incompleta e codominância), alelos letais e
polialelia.
Grupos sanguíneos Sistemas ABO, Rh e MN.
Experimento de Mendel;
Segunda Lei de Mendel
Proporção fenotípica e genotípica.
Conceito e exemplos de pleiotropia;
Pleiotropia e Interação gênica Interações gênicas epistática e não-epistática;
Herança quantitativa.
Ligação gênica • Conceito e comparação com a segregação independente.
Determinação cromossômica do sexo: sistemas X0, XY e ZW;
Herança sexual
• Determinação do sexo por outros mecanismos;
178
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
Genética de populações
• Frequências gênicas e genotípicas;
• Equilíbrio de Hardy-Weinberg.
• Conceitos básicos em ecologia;
• Cadeias e teias alimentares;
Ecologia • Pirâmides ecológicas;
• Ciclos biogeoquímicos;
• Relações ecológicas.
Principais viroses, bacterioses, protozooses e verminoses
Parasitoses
humanas.
Densidade populacional – conceito e fatores que interferem
na densidade populacional
Dinâmica de populações
Crescimento populacional – potencial biótico e resistência
ambiental.
Sucessão primária e secundária;
Sucessão ecológica Etapas da sucessão;
Tendências ecológicas ao longo da sucessão.
Conceito de poluição x contaminação;
Poluição do solo: principais fontes poluidoras e poluentes;
lixões e aterros sanitários;
Desequilíbrios ecológicos e poluição Poluição da água: principais fontes poluidoras e poluentes;
ambiental maré negra e biorremediação; eutrofização;
Poluição do ar: principais fontes poluidoras e poluentes;
efeito estufa e aquecimento global; camada de ozônio;
inversão térmica;
Bioacumulação.
Conexões
O conteúdo da 3ª série possibilita conexões com as disciplinas: Geografia, História, Química, Física, Sociologia,
Matemática e Língua Portuguesa.
179
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
1ª série
Fundamentos do Meio Ambiente
Ementa: Fundamentos de Ecologia. Noções em Botânica e Zoologia. Microbiologia. Educação ambiental.
Parte Teórica
1. Conceitos básicos de ecologia: espécie, população, comunidade, ecossistema, biosfera, ecótono, habitat, nicho
ecológico, fatores abióticos e bióticos;
2. Cadeia e teia alimentar: fluxos de matéria e energia;
180
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
1. Estudo do solo: Formação do solo e composição do solo e horizontes; Tipos de solo; Agentes erosivos;
Recuperação e manejo com finalidade agrícola;Técnicas de adubação, correção e prevenção de desgaste do
solo.
2. Biodiversidade do Solo: Microbiota; Fauna; Flora.
3. Relação da flora e fauna na conservação do solo.
4. Técnicas de captura e conservação da fauna.
5. Técnicas de coleta e conservação da flora.
6. Biodiversidade do Limnociclo.
7. Reconhecimento dos diversos biomas brasileiros (aulas de campo).
Metodologia da Pesquisa
Ementa: Aspectos relativos à Ciência: história e filosofia. Método científico. Redação científica: artigos e TCC. Normas
da ABNT.
1. Introdução à linguagem acadêmica - Ciência, evolução, conhecimento científico: O que é Ciência; Paradigma e
método científico; Noção de problemas ambientais e de pesquisa ambiental;Linguagem acadêmica como
forma de leitura da realidade: o ato da leitura; o ato de escrever textos.
2. Pesquisa científica: conceito, classificação e características: objetivos da pesquisa;justificativa;seleção de
métodos e técnicas: coleta de dados; mensuração: níveis de medida, confiabilidade e validez; produção e
apresentação de dados quantitativos e qualitativos; fontes.cronograma de atividades.
3. Sistematização de textos: revisão da literatura (resumo, resenha, relatório, artigos, fichamento);normas de
referências bibliográficas da ABNT (referências bibliográficas, pesquisa bibliográfica, citações, notas de
rodapé).
4. Elaboração de um relatório técnico: elementos textuais; introdução: desenvolvimento; conclusão;elementos
pré textuais; elementos pós-textuais.
2ª série
Legislação Ambiental e Normatização
Ementa: Histórico. Introdução à teoria geral do Estado. Exegese legislativa. Hierarquia legal. Leis Constitucionais
(Federal/Estaduais) e Orgânicas (Municipais). Política Nacional do Meio Ambiente. Leis ambientais. Resoluções
CONAMA. Licenciamento ambiental.
181
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
3ª série
Manejo de Sistemas Aquáticos e Terrestres
Ementa: Conceitos, formação, distribuição, exploração e degradação dos recursos naturais. Aspectos teóricos e
metodológicos do Manejo de Ecossistemas. Biodiversidade. Manejo de recursos florestais, pedológicos e hídricos.
Destruição, conservação e manejo de Ecossistemas Tropicais. Manejo e conservação da fauna. Controle biológico.
Elaboração, implantação, gerenciamento e avaliação de planos de manejo.
Ementa: Definições e classificações dos Impactos; Problemas Ambientais; métodos de avaliação de impacto ambiental.
principais tipos de impacto ambiental para a realização de exame sistemático dos Impactos ambientais.Tipos de
Impactos. Licenciamento Ambiental.
182
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
11.4.1.1. APRESENTAÇÃO
I) Fundamentação teórica
A Ciência da Computação estuda a fundamentação teórica das construções
computacionais, bem como suas aplicações em dispositivos tecnológicos e sistemas de
computação. A Ciência da Computação tem uma longa história, que se inicia na
antiguidade, embora os computadores eletrônicos – que são um tipo de dispositivo
tecnológico de computação – tenham pouco mais de 50 anos. Na antiguidade,
matemáticos e lógicos já estudavam formalizações lógicas (algoritmos) e dispositivos
para a implementação destes algoritmos e a realização e a otimização de cálculos (MEC,
2003).
Os computadores têm um papel fundamental na sociedade. Estão presentes, nas
comunicações, na saúde, na gestão, nas artes, no ensino e na pesquisa. Hoje, praticamente,
todos os dispositivos elétricos incorporam um processador. A invenção do computador
no século 20 é um evento único em um milênio comparável, em importância, ao
desenvolvimento da escrita ou da imprensa. Não é um exagero dizer que a vida das
pessoas depende de sistemas de computação e de profissionais que os mantêm, seja para
183
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
I) Princípios e Objetivos
O Catálogo Nacional de Cursos Técnicos do MEC (CNCT/MEC) é um instrumento
que disciplina a oferta de cursos de educação profissional técnica de nível médio, para
orientar as instituições, estudantes e a sociedade em geral. É um referencial para
184
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
11.4.1. 3 PROGRAMAS
a) 1ª SÉRIE
Quadro LV: Ciência da Computação - Informática - 1ª série
Linguagem de Programação I
Ementa: Programação Estruturada, aplicada à tecnologia C# - inicia pela interface console e se
possível chega à interface gráfica.
2ª • Estrutura de Repetição
• Variável Composta Homogênea Uni e Multidimensional
•
Sub-rotinas;
3ª
•
Variável Composta Heterogênea;
•
Armazenamento Persistente (Arquivos).
Introdução à Ciência da Computação
Ementa: Conceitos básicos de Ciência da Computação e Programação Cliente para Internet.
b) 2ª SÉRIE
Quadro LVI: Ciência da Computação - Informática - 2ª série
Linguagem de Programação II
Ementa: Programação Orientada a Objetos aplicada à tecnologia C#.
• Classe e Objeto;
1ª • Atributos Escalares;
• Métodos: Construtores, Set e Get;
• Estruturas de Controle: Sequencial, de Seleção e de Repetição.
3ª •
Acesso a Banco de Dados
•
Atributos: Objeto como Atributo.
Banco de Dados
Ementa: Criação e Manipulação de Bancos de Dados no Modelo Relacional.
• Modelo Relacional;
1ª
• Modelagem Semântica (E/R);
• Normalização.
186
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
c) 3ª SÉRIE
Quadro LVII: Ciência da Computação - Informática - 3ª série
Linguagem de Programação III
Ementa: Tecnologias voltadas para Web.
• Diagrama de Sequência;
2ª
• Orientação para Projeto Final;
• Programação e Teste.
a) 1ª SÉRIE
187
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
Microinformática
Ementa: Operar Computadores, Sistemas Operacionais, Aplicativos de Escritório e Internet.
• Componentes de um Computador;
• Sistema Operacional: Área de Trabalho;
1ª • Uso de mouse e do teclado;
• Sistema Operacional: manipulação de janelas, arquivos, pastas e atalhos, painel
de controle, aplicativos;
• Internet: navegação, pesquisas, e-mail, blogs, redes sociais;
• Edição de Textos.
2ª • Gerador de Apresentações;
• Planilha Eletrônica.
Arquitetura de Computadores
Ementa: Organização e Arquitetura Geral de Computadores.
b) 2ª SÉRIE
•
Instalação e Configuração de estações de trabalho na rede e interligação com a
2ª Internet;
• Privilégios: servidores, clientes e periféricos;
• Instalação, Configuração e Atualização de anti-vírus, antisspywares e afins.
Montagem e Manutenção de Computadores
Ementa: Montar e Configurar Estações de Trabalho.
188
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
c) 3ª SÉRIE
a) 1ª SÉRIE
Quadro LXI: Ciência da Computação - Administração - 1ª série
Informática Administrativa
Ementa: Operar Computadores e Sistemas Operacionais. Utilizar a Internet. Utilizar Editores
de Texto e Geradores de Apresentações
• Componentes de um Computador;
• Sistema Operacional: Área de Trabalho;
1ª • Uso de mouse e do teclado;
• Sistema Operacional: manipulação de janelas, arquivos, pastas e atalhos, painel
de controle, aplicativos;
• Internet: navegação, pesquisas, e-mail, blogs, redes sociais;
• Gerador de Apresentações – Office.
189
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
b) 2ª SÉRIE
Quadro LXII: Ciência da Computação - Administração - 2ª série
Informática Administrativa
Ementa: Utilizar editores de textos e planilhas
c) 3ª SÉRIE
Quadro LXIII: Ciência da Computação - Administração - 3ª série
Informática Administrativa
Ementa: Utilizar Editores de Texto, Planilhas Eletrônicas e Banco de Dados
11.4.2.1. APRESENTAÇÃO
I) Fundamentação teórica
O desenvolvimento tecnológico tem causado inúmeras transformações na
sociedade contemporânea, principalmente na forma com que as pessoas processam a
informação e constroem o conhecimento. Com a inserção das Tecnologias Digitais de
Informação e Comunicação, doravante chamadas de TDICs, surgem novas formas de
pensar, de se comunicar, de acessar informações. Entre todas as TDICs, nenhuma se
desenvolveu mais do que a internet. Com o advento da internet, cada vez mais as pessoas
têm acesso à informação por meio digital. Os conteúdos passam a ser disponibilizados em
vários formatos: texto, imagem, som, vídeo, animação, recursos multimidiáticos, objetos
virtuais de aprendizagem, etc. e em grande quantidade, causando muitas vezes uma
sobrecarga de informações no usuário (MELO, 2005). O conhecimento deixa de ser
concebido como um produto pronto, acabado, passando a ser construído de forma
colaborativa a partir das diversas ferramentas disponibilizadas na web: grupos e fóruns
de discussão, sistemas de compartilhamento de arquivos, blogs, microblogs, sites,
sistemas de gerenciamento da aprendizagem (SGA ou LMS, em inglês), ambientes virtuais
de aprendizagem (AVAs), etc. (MARCUSCHI; XAVIER, 2005). A comunicação deixa de
acontecer apenas nos formatos um-um ou um-todos e passa a acontecer também nos
formatos todos-um e todos-todos (LÉVY, 1999, p. 63). Todas essas transformações
tecnológicas e sociais geram uma nova demanda educacional. Novas habilidades e
competências passam a ser exigidas do aprendiz e caberá à escola atender a essas
demandas.
Este documento tem como objetivo apresentar algumas habilidades e
competências que podem ser trabalhadas durante as atividades de uso da tecnologia
digital sob a responsabilidade das equipes de Informática Educativa do Colégio Pedro II.
Essa listagem inclui todos os anos de escolaridade atendidos pelos diferentes campi,
190
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
desde a Educação Infantil até o Ensino Médio. Vale ressaltar que o conteúdo aqui
apresentado tem como propósito apenas orientar o trabalho docente. Não pode nem deve
ser compreendido como uma lista de regras e normas que possam vir a cercear as
atividades realizadas. Tendo em vista a velocidade com que novas ferramentas surgem e
outras se tornam obsoletas, as habilidades e competências aqui apresentadas precisam
ser constantemente revisadas, atualizadas e, principalmente, analisadas em função das
especificidades do corpo discente de cada Campus e das demandas educacionais
apresentadas pela comunidade escolar. Vale destacar também que algumas habilidades
começam a ser desenvolvidas nos anos iniciais de cada ciclo, mas só são incorporadas e
transformadas em competências ao longo dos anos.
I) Princípios e Objetivos
191
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
a) Educação Infantil
A Informática Educativa no Colégio Pedro II tem como objetivo ser um suporte
metodológico no cotidiano escolar, aproximando os conteúdos das diferentes áreas e
linguagens e das Tecnologias da Informação e da Comunicação.
Na Educação Infantil, especificamente, o objetivo é possibilitar o contato das
crianças com as ferramentas tecnológicas, para que se apropriem desses recursos no
auxílio do desenvolvimento motor, da autonomia, da criatividade, da concentração,
atuando de maneira integrada às propostas e temáticas das diferentes áreas de
conhecimento. Dessa maneira, a criança vai construindo conhecimentos técnicos para o
uso do computador e demais recursos de maneira espontânea a partir da vivência das
atividades desenvolvidas.
192
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
11.4.2.4 PROGRAMAS
193
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
estudante para o uso das novas tecnologias. Nesse sentido, a inserção da tecnologia no
Ensino Fundamental visa desenvolver nos estudantes:
• Posturas críticas quanto ao uso do computador.
• Posturas éticas quanto ao uso da rede.
• A iniciativa e autonomia no uso dos programas e aplicativos.
• O uso do computador como meio de pesquisa, expressão e comunicação.
194
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
Quadro LXVII: Info. Educativa – Ensino Fundamental – Anos Finais e Ensino Médio
A. Buscar, localizar e selecionar informações
6º 7º 8º e 9º
Habilidades e competências EM
ano ano anos
Distinguir motores de busca de diretórios de pesquisa. X X X X
Definir palavras-chave para o uso de motores de busca. X X X X
Fazer uso de operadores de pesquisa (também conhecidos como
X X X
marcadores booleanos) para localizar mais facilmente informações na Web.
Fazer uso de ferramentas avançadas de pesquisa em função do tipo de mídia,
X X X
do tamanho e formato de arquivo, do direito de uso, etc.
Fazer uso de ferramentas de localização de palavras e/ou expressões em
X X X X
páginas Web ou em arquivos de texto.
Interagir com informações em diferentes linguagens (textos, mapas,
fotografias, imagens, gráficos, tabelas, vídeos, sons, diagramas, símbolos X X X X
etc.).
Identificar as características da navegação hipertextual, identificar links e
X X X
fazer previsões acerca dos mesmos.
Contrastar informações de diferentes fontes. X X X X
Avaliar a confiabilidade das informações a partir da análise da data e fonte
X X X X
de publicação, da existência ou não de links externos e referências.
Avaliar a pertinência, procedência e utilidade das informações em função
X X X X
dos objetivos propostos.
Fazer uso de ferramentas disponíveis no navegador para localização de
informações já pesquisadas (definição de sites favoritos, recuperação do
X X X
histórico de navegação, de downloads realizados, de guias abertas
recentemente etc.).
Quadro LXVIII: Info. Educativa – Ensino Fundamental – Anos Finais e Ensino Médio
B. Organizar e armazenar informações coletadas
6º 7º 8º e 9º
Habilidades e competências EM
ano ano anos
Gerenciar diretórios e arquivos. X X X X
Salvar páginas Web para acesso offline. X X X
Manusear ferramentas para captura de telas em formato de imagem e/ou
X X X X
vídeo.
Fazer download de arquivos de diferentes formatos: imagens, vídeos,
X X X X
arquivos de áudio, etc.
Registrar as fontes das informações coletadas (endereço de sites, URL de
X X X X
imagens, etc.).
Manusear editores de texto e planilhas eletrônicas para registrar as
X X X X
informações coletadas.
Manusear ferramentas para armazenamento de arquivos na Web. X X X
195
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
Quadro LXIX: Info. Educativa – Ensino Fundamental – Anos Finais e Ensino Médio
C. Tratar a informação
6º 7º 8º e 9º
Habilidades e competências EM
ano ano anos
Distinguir pesquisa de plágio. X X X X
Sintetizar as informações coletadas. X X X X
Registrar com suas palavras sua compreensão sobre as informações
X X X X
coletadas.
Citar a fonte das informações coletadas. X X X X
Manusear editores de texto, de imagem, de apresentação e de publicação
X X X X
para representar sua compreensão sobre as informações coletadas.
Quadro LXX: Info. Educativa – Ensino Fundamental – Anos Finais e Ensino Médio
D. Interação: formas de comunicação síncrona e assíncrona
6º 7º 8º e 9º
Habilidades e competências EM
ano ano anos
Distinguir os principais gêneros discursivos digitais que circulam na Web em
função do público-alvo, do propósito comunicativo e da estrutura linguística X X X
(e-mail, chat, blog, fórum de discussão, wiki, etc.).
Estabelecer relação entre os gêneros emergentes da tecnologia digital e
outros já existentes. Exemplos: e-mail X carta/bilhete; chat X conversa por X X X
telefone; blog X diário; vídeo-conferência interativa X reunião de grupo etc.
Distinguir o tipo de linguagem adequada aos principais gêneros discursivos
digitais (uso de abreviações, emoticons, linguagem internetês, netiqueta, X X X
etc.).
Fazer uso das regras de netiqueta durante as interações com os demais
X X X X
usuários da internet, em especial com colegas de turmas e professores.
Manusear gerenciadores de e-mail para armazenar contatos, enviar
X X X
mensagens, anexar arquivos, definir destinatários (uso de “Para / Cc / Cco”).
Fazer uso de fóruns de discussão para discutir, debater, criticar e
X X X X
compartilhar informações.
Identificar mensagens suspeitas trocadas em suporte digital (e-mail, chat,
Whatsapp, Facebook) e adotar procedimentos de segurança ao interagir com X X X
outros usuários.
Identificar os riscos decorrentes da divulgação pública de informações
X X X X
pessoais em redes sociais.
Adotar procedimentos de segurança para preservar informações pessoais,
X X X
fotos, vídeos, etc.
Identificar e denunciar casos de ciberbullying, sexting, aliciamento, etc. X X X
Estabelecer relação entre as principais infrações digitais e os crimes
X X X
previstos no código penal.
Quadro LXXI: Info. Educativa – Ensino Fundamental – Anos Finais e Ensino Médio
E. Colaboração: ferramentas de colaboração e coconstrução
6º 7º 8º e 9º
Habilidades e competências EM
ano ano anos
Distinguir Web 1.0 da Web 2.0. X X
Identificar as principais características da Web 2.0. X X
Formar grupos de trabalho de forma on-line e/ou off-line. X X X
Compartilhar com os colegas de grupo as informações coletadas. X X X X
Estabelecer diferentes divisões de trabalho entre os membros do grupo. X X X X
Participar das reuniões de grupo. X X X X
Manusear diferentes ferramentas de comunicação para interagir com
colegas de grupo e fazer uso das regras de netiqueta durante o uso das X X X
mesmas.
196
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
Quadro LXXII: Info. Educativa – Ensino Fundamental – Anos Finais e Ensino Médio
F. Autoria: criação e publicação de objetos digitais
8º e 9º
Habilidades e competências 6º ano 7º ano EM
anos
Distinguir os diferentes tipos de programas com relação ao direito de uso
(programas gratuitos, programas de código aberto, programas X X
proprietários, programas shareware, etc.).
Distinguir copyright de copyleft e identificar os diferentes tipos de licença
X
da Creative Commons.
Identificar os riscos decorrentes do uso de imagens, vídeos e arquivos de
X X X
áudio sem licença de uso.
Identificar os diferentes tipos de pirataria relacionados ao uso indevido e
X X
não autorizado de conteúdo digital.
Distinguir direito autoral de direito de uso da imagem. X X X
Manusear ferramentas de edição de imagem para a realização de cortes,
X X X X
montagens, ajustes de cor, brilho, inserção de legenda, etc.
Manusear ferramentas de edição gráfica. X X
Manusear editores de texto para a criação de diferentes gêneros discursivos
a partir da formatação do texto, da inserção de imagens, da definição de X X
estilos, da inserção de sumários, da inserção de tabelas e gráficos, etc.
Elaborar cartoons, tirinhas, histórias em quadrinhos e fotonovelas com o uso
X X X X
de ferramentas on-line e diferentes programas.
Manusear editores de apresentação para a organização e divulgação de
informações em diferentes formatos (texto, imagem, áudio, vídeo) a partir X X X X
da inserção de slides, links, efeitos de transição e animação, etc.
Manusear editores de apresentação para a criação animações, mapas
X X X X
interativos, jogos de perguntas e respostas, etc.
Manusear aplicativos de gerenciamento de planilhas eletrônicas para a
X X X
organização de dados, realização de cálculos, criação de gráficos, etc.
Manusear editores de publicação para a elaboração de jornais, boletins
X X X
informativos, cartazes, panfletos, etc.
Manusear ferramentas da Web 2.0 que permitam a criação e publicação de
conteúdo digital em diferentes formatos como murais on-line, pôsteres X X X
interativos, linhas de tempo, infográficos, etc..
Manusear editores de mapas conceituais para a elaboração e representação
X X X
de esquemas conceituais.
Manusear ferramentas de tecnologia de informação geográfica como o
georreferenciamento, mapeamento e localização para traçar rotas de
X X X X
percurso, comparar diferentes formas de visualização do espaço, realizar a
plotagem de fotos, a definição de pontos de interesse geolocalizados, etc.
Manusear editores de áudio para a elaboração e edição de arquivos de áudio. X X
Distinguir os diferentes formatos de arquivos de áudio. X X
Manusear conversores de arquivos em diferentes formatos. X X
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11.5.1. ARTES
11.5.1.1. APRESENTAÇÃO
I) Fundamentação teórica
O Ensino de Artes Visuais, campo científico e social, específico e autonomo, visa
a expansao da percepçao sensível, bem como a elaboraçao e o fortalecimento do
pensamento crítico, tendo por alicerce a pedagogia do olhar. Embora os modos como se
ve e se percebe o mundo pertençam aos codigos dominantes, a leitura de imagens,
emancipada e autonoma ressalta a relevancia das Artes Visuais no Ensino Basico. Dada a
realidade desigual de nosso país, o espaço escolar muitas vezes se configura como
principal ou ate mesmo unica ponte entre culturas diversas. E nesse contexto que Artes
Visuais, como disciplina nos currículos escolares, promove a valorizaçao de saberes
previos e amplia as possibilidades de acesso a acervos culturais e artísticos, individuais e
coletivos, assim como seu intercambio; enriquecendo, desse modo, vivencias que se
estabelecem a partir do contato com as multiplas produçoes realizadas ao longo dos
seculos, desde a arte rupestre ate os desdobramentos visuais contemporaneos. Nesse
sentido, o Ensino de Artes Visuais configura-se como espaço de resistencia ao padrao
hegemonico, que sustenta uma visao desigual no que se refere a reconhecimentos e
compartilhamentos historico-artístico-culturais.
O Ensino de Artes Visuais se estabelece como eficaz ferramenta na construçao de
uma nova possibilidade social, distante e consciente do consumismo e das informaçoes
fragmentadas e volateis dos tempos atuais. Toda sociedade que valoriza a construçao e o
exercício de uma cidadania crítica se revela integrada, tendo posse de seu valor cultural,
onde conhecimento e cogniçao operam na construçao e no respeito as diversidades. A
Arte propicia o entendimento do que e “ser no mundo”, que passa necessariamente pelo
“ser-com”, que e exatamente perceber que apesar das diferenças, o outro e semelhante e
nao desigual. Essa compreensao possibilita o reconhecimento de que as pessoas sempre
apresentam possibilidades, as quais, em muitos casos, encontram-se adormecidas,
inacessíveis, por falta de condiçoes para que tais subjetividades sejam afloradas. O papel
das Artes Visuais no processo educativo formador se fundamenta no desafio de fomentar
a apropriaçao do que nos e inerente, constituindo um exercício a liberdade de ser. A Arte,
gigantesca potencia transformadora, conduz o indivíduo em direçao ao que lhe e proprio.
Segundo Ana Mae Barbosa:
(...) a arte capacita um homem ou uma mulher a nao ser um estranho em seu meio ambiente nem
estrangeiro no seu proprio país. Ela supera o estado de despersonalizaçao, inserindo o indivíduo
no lugar ao qual pertence e ampliando seus lugares no mundo. A arte na educaçao como expressao
pessoal e como cultura e um importante instrumento para a identificaçao cultural e o
desenvolvimento. Atraves das artes e possível desenvolver a percepçao e a imaginaçao, apreender
a realidade do meio ambiente, desenvolver a capacidade crítica, permitindo analisar a realidade
percebida e desenvolver a criatividade de maneira a mudar a realidade que foi analisada.
(BARBOSA: 2012, p.18,19).
Contudo, o desafio de situar e estabelecer contornos a essa area do conhecimento
e constante. O espaço da Arte como disciplina oficial dentro do sistema educacional se
configura em espaço de luta. O que ha de tao grave em instigar os sentidos, em conduzir
64Em 2017, as areas de conhecimento Desenho e Artes Visuais foram subdivididas, dando
origem a Departamentos distintos.
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seres em formaçao a se apropriarem do que lhes e inato, a saber, sua capacidade poetico-
crítica? A quem interessa uma sociedade automata em detrimento da autonoma?
Tecnicista no lugar de criativa/reflexiva/crítica? A potencia pedagogica da Arte - geradora
de sentidos e significados e estimuladora do cultivo da criatividade, da inovaçao e do
pensamento crítico, capacidades fundamentais para uma cultura emancipadora de
igualdade e responsabilidade - parece atemorizar alguns setores da sociedade. A decisao
intencional e recorrente de colocar a Arte em instancia subalterna perante outras
disciplinas e areas de conhecimento se atribui menos a irresponsabilidade da
administraçao publica ou ao desconhecimento sobre seu papel na construçao de seres
integrais e mais – senao exclusivamente - a plena consciencia de seu valor e poder
transformador.
Todo campo científico-social estabelece relaçoes de força e monopolios, lutas e
estrategias, em que variantes revestem formas específicas (BOURDIEU, 1990). Como
campo científico, a Arte possui historia, genealogia, processos de luta, redefiniçoes e
afirmaçao de poderes. Muitas foram as redefiniçoes no campo da Arte desde que a obra
de arte, perdendo materialidade, adentrou o espaço do puro conceito, da ideia. Artistas
contemporaneos desapegados da materialidade do objeto artístico corporificam em
obras suas lutas políticas, sociais e identitarias. Trata-se de uma mudança epistemologica
profunda, redefiniçao do campo de conhecimento. Tal posicionamento por parte dos
artistas imbricam na criaçao de novos meios, suportes e materiais e, portanto, novos
fazeres e saberes pedagogicos afinados com as questoes contemporaneas. Nao ha mais
espaço para um currículo de visao estritamente formalista-essencialista.
A “pluralidade de agoras” (CAUQUELIN, 2010) e urgencias referentes ao Ensino de
Artes Visuais na contemporaneidade se entrecruza com os atuais estudos dos temas
ligados a diversidade etnico-racial, de genero, da cultura visual entre tantos outros. Desse
modo, compreender que cada sujeito e um universo de possibilidades em que se cruzam
diversos signos culturais e um trabalho que a Arte, como disciplina, concretiza, trazendo
a publico uma gama imensa de possibilidades de ser no mundo. Sendo assim, cabe ao
Ensino de Artes Visuais adequar-se constantemente, em seus mais variados contextos, as
demandas da atualidade.
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a) Educação Infantil
Trabalhar Artes Visuais na primeira infância é propiciar experiências que
promovam o conhecimento e o autoconhecimento, instiguem a curiosidade, ampliem a
criatividade, favoreçam as conexões entre os saberes. Destacam-se a construção coletiva,
o respeito à individualidade e às diferenças - como caminho para alteridade e a
construção das identidades –, a colaboração entre docentes e entre as crianças, à auto-
organização, o incentivo ao consumo ecológico, o respeito ao corpo – ao próprio e ao do
outro –, o cuidado com o planeta e todos os seres que nele habitam.
Nas práticas artísticas, pensadas e desenvolvidas para a Educação Infantil,
enfatizam-se as propostas que possam promover a apreciação de poéticas, a ampliação
do repertório imagético e experimentações que favoreçam o desenvolvimento estético e
o potencial criativo, estimulando a criança a expressar ideias e sentimentos por meio da
linguagem plástica. No Centro de Referência em Educação Infantil do Colégio Pedro II,
complexo de Realengo - CREIR, as propostas no campo de Artes Visuais desenvolvem-se
a partir do elo: imaginar, experimentar, construir – campo expandido da Abordagem
Triangular66 – e suas relações com a cultura visual na infância.
66.A Abordagem Triangular de Ana Mae Barbosa e a principal referencia do ensino da arte no
Brasil. Consiste em proposiçao de ensino/aprendizagem apoiada em tres eixos: leitura da imagem,
objeto ou campo de sentido da arte (analise, interpretaçao e julgamento), contextualizaçao e
pratica artística (o fazer).
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I) Educação Infantil
As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil destacam em seus
objetivos que as práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e
a brincadeira (DCNEI BRASIL, 2010, p. 25). A partir desses princípios as propostas do
Centro de Referência em Educação Infantil do Colégio Pedro II no complexo de Realengo
– CREIR, baseiam-se na abordagem sociointeracionista. Percebe-se a criança como sujeito
histórico, ou seja, autor de sua história, inserido dentro de uma prática cultural que o
compõe e que o instrumentaliza para construir e propor novas práticas culturais e sociais,
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11.5.1.4 PROGRAMAS
a) Conteúdos
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b) Conexões
É impossível dissociar as Linguagens Especializadas existentes no Centro de
Referência em Educação Infantil do Colégio Pedro II do trabalho desenvolvido pela área
da Pedagogia, denominada Núcleo Comum. Os projetos nascidos dos interesses das
crianças provocam uma relação dialógica entre as áreas, campos do saber que se
complementam, possibilitando uma visão global da criança. Como diria Barbieri, “se
estivermos atentos em cada uma de nossas ações, também veremos as linhas que
desenham o mundo e poderemos compartilhar com as crianças nossas descobertas”
(p.95, 2012).
Descobertas diárias entre os docentes e destes com as crianças – uma vivência
holística de educação em que razão, sensação, sentimento e intuição se desenvolvem
simultaneamente – estimulam a integração entre os saberes, em prol do coletivo, a
partir do respeito às diferenças e individualidades.
a) 1º ANO
Quadro LXXIII: Artes Visuais – 1º ano – Eixo: Corpo
EIXO(S)
CONTEÚDOS OBJETIVOS
TEMÁTICO(S)
ARTE E CORPO (1º Trimestre)
Perceber a sala de aula como
um espaço com características
e materiais proprios;
Conhecer diferentes
possibilidades de uso de
materiais e suportes;
Explorar os elementos da
A rotina nas aulas de Artes Visuais a sala, seus visualidade, ampliando o
materiais e procedimentos; repertorio grafico e visual;
1) Percepçao do
corpo; Elementos basicos da visualidade: ponto, Perceber o corpo humano e
seu carater expressivo: caras,
linha, forma etc.
expressoes, movimentos etc;
2) Elementos da Generos artísticos: autorretrato e retrato;
Estimular a percepçao
visualidade. Introduçao ao uso da cor; sensorial e a coordenaçao
Percepçao e experimentaçao dos sentidos motora ampla e fina;
Reconhecer o retrato e o
autorretrato como generos
artísticos;
Desenvolver um olhar sensível
para os elementos e formas do
corpo em diferentes
representaçoes visuais.
ARTE E INFÂNCIA (2º Trimestre)
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a) 2º ANO
Quadro LXXIV: Artes Visuais – 2º ano – Eixo: Natureza
EIXO(S)
CONTEÚDOS OBJETIVOS
TEMÁTICO(S)
ARTE E NATUREZA (1º Trimestre)
Identificar por meio da observaçao os
elementos da visualidade presentes na
natureza (linhas, texturas, cores, formas
Desenho de observaçao para etc.);
1) Representa-çoes desconstruçao de Ampliar o repertorio grafico e expressivo;
da natureza; estereotipos; Conhecer obras de artistas homens e
Elementos da visualidade; mulheres relacionadas a representaçao da
2) Possibilidades de Os elementos naturais como natureza em diferentes contextos da arte e
vivencia estetica suporte e material; na Cultura Visual;
com/a partir da Manifestaçoes artísticas que Pesquisar e manipular elementos visuais a
natureza. tem a natureza como tema partir de diferentes materiais da natureza;
e/ou suporte. Fabricar artesanalmente cores e tintas
usando materiais naturais;
Investigar a relaçao humanidade x natureza
em diferentes tempos e locais.
ARTES AMERÍNDIAS (2º Trimestre)
Abordagem nominal de etnias, Reconhecer as culturas e as esteticas
1) Etnias indígenas
seus mitos e modos de vida; indígenas brasileiras e das Americas em
do Brasil e das
Valores e princípios da relaçao seus diferentes grupos etnicos no passado e
Americas;
com o outro e com a natureza no presente;
nas culturas indígenas; Perceber o que existe no nosso cotidiano
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c) 3º ANO
Quadro LXXV: Artes Visuais – 3º ano – Eixo: Identidade e Interculturalidade /
Multiculturismo
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d) 4º ANO
Quadro LXXVI: Artes Visuais – 4º ano – Eixo: Linguagens Artísitcas
EIXO(S)
CONTEÚDOS OBJETIVOS
TEMÁTICO(S)
e) 5º ANO
Quadro LXXVII: Artes Visuais – 5º ano – Eixo: Manifestações Contemporâneas
EIXO(S)
CONTEÚDOS OBJETIVOS
TEMÁTICO(S)
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f) Conexões
E característica do trabalho nesse segmento, no Colegio Pedro II, uma abordagem
de carater transdisciplinar, envolvendo o dialogo com as diversas areas do conhecimento,
numa rede complexa de construçao de saberes e identidades. Apesar de serem
infinitamente variaveis as possibilidades de estabelecer conexoes com outras areas do
conhecimento dentro do currículo escolar, seguem alguns focos estaveis e contínuos
abordados nos eixos tematicos:
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a) 6º ANO
Quadro LXXVIII: Artes Visuais – 6º ano – Eixo: Arte e Patrimônio
Noções de:
Conhecer as noções de Patrimônio e de Arte Patrimônio: Cultural/
Popular no Brasil; Natural /
Reconhecer as diferenças entre os vários tipos de Material/Imaterial;
Patrimônio (material, imaterial, imóvel, móvel, Arte Popular:
cultural, artístico, natural); Teoria da cor: *Cores
Reconhecer a diversidade artística visual das Primárias,
manifestações de Arte Popular do Brasil; Secundárias, Cores
1) Teoria da cor: Quentes e Frias, Cores
Distinguir as classificações das cores;
conceitos e Neutras.
classificações. Compreender a teoria da cor através da
experimentação; Arte pré-histórica no
2) Linha, textura Brasil.
Identificar as manifestações artísticas da Pré-
e forma.
história e os elementos formais e visuais que as Elementos Visuais:
constituem; *Linha – Textura – Forma
Reconhecer, interpretar e criar composições ** Esses pontos nodais
utilizando diferentes tipos de: linhas, formas e devem ser trabalhados
texturas; em diálogo com as
Produzir / Expressar plasticamente composições produções dos itens 1 e
sobre os temas abordados no trimestre. 2.
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1) Egito (na
antiguidade);
2) Produções
artísticas dos
Reinos de África
Negra e suas
destinações:
Congo (Kongo), Artes Africanas: Egito
Angola (Cokwe), Antigo: Lei da
Iorubá e Daomé: frontalidade; Arte dos
máscaras, Reinos De África:
esculturas, Reconhecer os diversos povos africanos como Geometrização,
tecidos; produtores de uma estética própria e de uma estilização nas
grafismo, cosmovisão não-ocidental; máscaras, esculturas.
escarificações; Conhecer as manifestações artísticas do continente A herança das Artes do
geometrização, africano e os elementos formais e visuais que as continente africano no
estilização; constituem; Patrimônio Artístico
3) A cosmovisão Identificar a cosmovisão dos povos africanos na Brasileiro: A Arte e a
africana como Arte brasileira; estética das religiões
matriz Produzir / Expressar plasticamente composições afro-brasileiras;
formadora da sobre os temas abordados no trimestre. Representação da
arte brasileira: A negritude;
Arte e a estética A Arte do continente
das religiões Africano na
afro-brasileiras; contemporaneidade.
Representação
da negritude;
4) Produções
artísticas
contemporâneas
africanas e afro-
brasileiras.
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b) 7º ANO
Quadro LXXIX: Artes Visuais – 7º ano
Eixo: Representações na Arte- espaço, forma, corpo
As características
1) Espaço (lateral, Identificar os elementos formais e visuais que estéticas na arte
anamoforse, constituem o anticlássico na arte; maneirista e no
tenebrismo e Compreender e identificar os conceitos de barroco europeu:
infinito); espaço, forma e corpo presentes nas pintura, escultura e
2) Forma representações do Maneirismo e no Barroco arquitetura;
(exacerbada) Europeu; O anticlássico e sua
3) Corpo (excesso): A Reconhecer o olhar estrangeiro sobre a representação do
cenografia. construção da visualidade nos trópicos espaço, da forma e do
brasileiros; corpo;
Produzir / Expressar plasticamente O espaço e a
composições sobre os temas abordados no visualidade dos
trimestre. trópicos sob o olhar
estrangeiro;
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Conceito e técnicas de
gravura.
c) 8º ANO
Quadro LXXX: Artes Visuais – 8º ano – Eixo: Razão, Emoção e Sentidos
(1º Trimestre)
A Arte Brasileira do
período colonial.
As características
estéticas e formais
Identificar os elementos formais e visuais que da arte colonial
constituem a Arte Colonial; brasileira:
1) Arte colonial brasileira; Ident ificar os elementos formais e visuais que Arquitetura (militar,
2) Barroco no Brasil. constituem o Barroco no Brasil; civil e religiosa).
Produzir / Expressar plasticamente composições As características
sobre os temas abordados no trimestre. estéticas e formais
do Barroco no
Brasil: pintura,
escultura e
arquitetura.
(2º Trimestre)
As características
1) A imagem neoclássica; Identificar os elementos formais e visuais que estéticas e formais
2) A missão artística constituem a Arte Neoclássica na Europa; do Neoclássico na
francesa; Identificar os elementos formais e visuais do Europa e no Brasil:
3) A imagem no Neoclássico presentes nos trabalhos dos artistas da pintura, escultura e
romantismo; Missão Artística Francesa; arquitetura;
4) A A cademia de Belas Identificar os elementos formais e visuais que As características
Artes no Brasil (primeiros constituem a arte do Romantismo na Europa; estéticas e formais
anos). Reconhecer os conceitos e os elementos formais e do Romantismo na
visuais da Arte do Neoclássico e do Romantismo Europa e no Brasil:
europeu, que influenciaram a Arte Acadêmica no pintura e escultura;
Brasil nos primeiros anos; A construção da
Produzir / Expressar plasticamente composições imagem no Século
sobre os temas abordados no trimestre. XIX na Europa e no
Brasil e suas tensões
entre a razão e a
emoção;
A construção da
imagem nacional
pela Academia de
Belas Artes.
(3º Trimestre)
Identificar os elementos formais e visuais que As características
1) A visualidade do constituem o Realismo na Europa e no Brasil; estéticas e formais
Realismo; Identificar os elementos formais e visuais que do Realismo na
constituem o Impressionismo na Europa e no Brasil; Europa e no Brasil:
2) Academia de Belas Artes no
Destacar como o movimento impressionista pintura e escultura;
Brasil (anos finais – séc. influenciou os rumos da arte no século seguinte; A visualidade
XIX); Identificar os elementos formais e visuais que Realista;
3) Impressionismo: Europa e constituem a Fotografia; A busca do nacional
Brasil Produzir / Expressar plasticamente composições a partir da
sobre os temas abordados no trimestre. visualidade e da
4) Fotografia: a sensação: A Arte
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d) 9º ANO
Quadro LXXXI: Artes Visuais – 9º ano – Eixo: Modernidade
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e) Conexões
O Ensino de Artes Visuais, como os demais campos do conhecimento, apresenta
relações e conexões com vários saberes. Os contatos e analogias podem ser vislumbrados
no âmbito das ciências sociais, exatas e biológicas, além dos domínios da linguagem –
textuais e gráficas –, comunicação e das tecnologias digitais. Nessa perspectiva, as
vinculações podem ser realizadas a partir de projetos comuns entre os docentes, nas
quais se analisem suas várias dimensões.
O currículo trata de questões relacionadas à construção, interpretação,
formatividade, historicidade, espacialidade e inserção do corpo e do sujeito em diferentes
contextos. Artes Visuais, em seus desvelamentos de mundo, contribuem na elaboração de
uma sociedade mais humana, pois estão presentes na vida de todos os povos do planeta.
Com isso, corporificam uma vontade e uma potência no ser humano, tanto no âmbito da
coletividade, quanto da subjetividade, tratando também das dimensões não materiais da
vida.
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a) 1ª SÉRIE
Quadro LXXXII: Artes Visuais – Informática e Meio Ambiente - 1ª série
Eixo: Contemporaneidade
(Semestre)
a) 1ª SÉRIE
Quadro LXXXIII: Artes Visuais – Música - 1ª série
Eixo: Contemporaneidade
(Semestre)
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d) Materialidade e
Imaterialidade;
e) Papeis do publico:
espectador/publico
participante.
b) 2ª SÉRIE
Quadro LXXXIV: Artes Visuais – Música - 2ª série
Eixo: Visualidades, Materialidades, Sonoridades
(1º TRIMESTRE)
A QUESTÃO SOCIAL NA SEGUNDA FASE DA ARTE MODERNA NO BRASIL
Características formais nos
1) A representação do povo Reconhecer pontes entre as Artes Visuais e a trabalhos de Di Cavalcanti,
brasileiro: Di Cavalcanti e Música com ênfase na Arte Brasileira; Portinari e Heitor dos
Cândido Portinari; Heitor Tecer conexões entre arte e identidade cultural Prazeres; Cor e forma; Arte
dos Prazeres (Músico / no Brasil; Naif;
pintor); Produzir / Expressar plasticamente Transformações urbanas
2) Pintura Naif; composições sobre os temas abordados no com a abertura da Av.
3) O surgimento do samba conteúdo. Presidente Vargas.
no Rio de Janeiro: Casa da
Tia Ciata e abertura da Av.
Presidente Vargas.
(2º TRIMESTRE)
ARTE CONCRETA E NEOCONCRETA NO BRASIL
1) Antecedentes: Cubismo, Precursores da Arte
Suprematismo e Identificar diferentes possibilidades materiais e Concreta;
Construtivismo Russo, Escultóricas; Diferentes ideologias:
Bauhaus e Escola de Ulm; Produzir / Expressar plasticamente Grupos Ruptura e frente;
2) A I Bienal de Arte de São composições sobre os temas abordados no Espaço Bidimensional e
Paulo; conteúdo. Tridimensional;
Subjetividade no
3) Grupo Ruptura e Grupo Neoconcretis
Frente; mo.
4) O Concretismo no espaço
tridimensional: Lygia
Clark;
5) O caráter de vanguarda
dos Metaesquemas aos
Parangolés de Hélio
Oiticica.
(3º TRIMESTRE)
A ESCULTURA BRASILEIRA DA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XX AO INÍCIO DO XXI
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4) Individualidade e poética:
Farnese Andrade;
c) Conexões
O Ensino de Artes Visuais no Ensino Médio permite o estabelecimento de algumas
conexões relevantes no espaço pedagógico. Destacam-se:
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gestores e galeristas. Esses encontros contribuem para uma reflexão institucional sobre
as diversas possibilidades de projetos expositivos, que podem ser organizados na
contemporaneidade. As diferenças entre uma exposição individual e uma coletiva, a
importância e problematização das exposições de grande porte como as bienais, além do
contraste entre uma galeria comercial e um museu com coleção pública são apenas alguns
dos elementos que podem ser trabalhados com os estudantes e que contribuem para sua
formação como cidadãos.
11.5.2. DESENHO
11.5.2.1. APRESENTAÇÃO
I) Fundamentação teórica
A intensa veiculação de imagens propagadas pelas Tecnologias da Informação e
Comunicação denota as imagens como um importante recurso de comunicação, e, nesse
cenário, o conhecimento das linguagens gráficas é um aspecto fundamental a ser
considerado. Mendes et al. (2014, p. 3) destacam que “somos a geração do ‘visual’, das
mensagens associadas a símbolos gráficos em telas multicoloridas, das formas com
movimento e dos efeitos de luz”. Esse é um caminho que dificilmente será reconfigurado.
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Ademais, como destaca Jorge (2002, p.3), “a linguagem gráfica é universal, pois independe
de idiomas e proporciona compreensão imediata e interpretação exata dos símbolos
usados”. Nessa direção, o ensino Desenho, por abranger diferentes representações
gráficas mostra-se necessário para o entendimento dos conceitos que fundamentam
essas construções.
A disciplina Desenho integra o currículo do Colégio Pedro II desde a sua fundação.
Atualmente é ministrada do 6° ao 9° ano do Ensino Fundamental e nas três séries do
Ensino Médio. Dessa forma, proporciona aos estudantes egressos o embasamento teórico
que os capacitam para os próximos passos de sua formação intelectual. Na verdade, o
Desenho, além de instrumentalizar atendendo às carreiras ligadas às expressões gráficas,
proporciona conexões cognitivas quando os limites do conhecimento de outras áreas se
dão expressos somente pela palavra. Massironi (1998), a esse respeito observa:
[…] a que nos interessa considerar para os fins desta pesquisa é aquela
que ele denominou “Inteligência Espacial”, descrita como a capacidade
de formar modelos mentais, e operar com eles, no campo da abstração
mental. Estas imagens podem ser construídas por meio do tato, um
exemplo de tal habilidade é a capacidade que uma pessoa cega tem de
conhecer e identificar objetos, após tateá-los.
A inteligência espacial seria, enfim, a capacidade de perceber o mundo
visual e espacial de modo abstrato e a habilidade de manipular formas
ou objetos mentalmente. Engenheiros, escultores, cirurgiões plásticos,
artistas gráficos e arquitetos entre outros dependem desta inteligência
para atuarem com êxito. (BUENO, 2013, p. 14)
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b) Ensino Médio
O estudo do Desenho no Ensino Médio objetiva o desenvolvimento do raciocínio
gráfico tridimensional. Nesta fase da formação, a bagagem de conhecimento trazida pelo
estudante acerca da geometria bidimensional permite que sejam entendidas as relações
entre os volumes e suas respectivas representações planas.
A fim de contemplar o entendimento dessas relações, são desenvolvidas as
seguintes estratégias metodológicas:
Emprego de material didático impresso como apostilas e exercícios de fixação;
Contextualização dos conteúdos apresentados;
Aulas expositivas que estabeleçam conexão entre conceito e realidade. Sendo realizado
no Ensino Médio através da Geometria Descritiva e da Perspectiva relacionando-os com
o espaço da sala de aula (a priori), através da percepção visual e a teoria apresentada;
Atividades em laboratório de informática utilizando softwares vetoriais de livre acesso;
Apresentação de modelos bi e tridimensionais para melhor compreensão do conteúdo
exposto;
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I) Princípios e Objetivos
Objetivos Gerais
Reconhecer, nomear e definir as principais formas e construções geométricas;
Desenvolver constantemente a psicomotricidade e a acuidade visual;
Identificar e relacionar os conceitos geométricos à compreensão e interação com o
mundo;
Desenvolver o interesse em observar, investigar, planejar, experimentar, executar e
avaliar;
Manusear com precisão o instrumental de Desenho;
Aplicar conceitos e propriedades das formas geométricas em suas construções, com o
instrumental de Desenho e com as tecnologias digitais;
Interpretar enunciados e planejar a resolução de problemas gráficos, aplicando conceitos
e propriedades geométricas;
Relacionar os conceitos geométricos com outras áreas do conhecimento;
Estimular a formação de imagens mentais das formas geométricas através da
interpretação escrita e/ou gráfica.
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uma cultura dominada pela palavra escrita e falada para uma cultura visual." Nesse
contexto, o domínio de recursos gráficos, o estímulo da percepção, o aprimoramento do
raciocínio espacial são competências que devem ser consideradas pela escola do século
XXI, competências essas que são incentivadas pela prática do Desenho.
O ensino da disciplina na modalidade Ensino Médio Integrado busca trazer
questões contextualizadas e fazer relações práticas, onde sua aplicação valoriza o modo
como o estudante interpreta tais conhecimentos para sua aplicação profissional.
Objetivos Gerais
Emprego de material didático impresso como apostilas e exercícios de fixação;
Contextualização dos conteúdos apresentados;
Aulas expositivas que estabeleçam conexão entre conceito e realidade voltada a suas
especificidades por meio da Geometria Descritiva e da Perspectiva;
Atividades em laboratório de informática utilizando softwares vetoriais de livre acesso;
Apresentação de modelos bi e tridimensionais para melhor compreensão do conteúdo
exposto;
Confecção de maquetes e/ou modelos bi e tridimensionais utilizando materiais diversos,
incorporando sempre que possível a aplicação de técnicas apreendidos nas aulas de
Artes;
Estudo de representações perspectivadas de volumes do espaço tridimensional;
Atividades lúdicas com a aplicação de instrumentos e conceitos geométricos;
Visitas guiadas a programas culturais associados aos conteúdos programáticos.
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11.5.2.4 PROGRAMAS
a) 6º ANO
Quadro LXXXV: Desenho – 6º ano
MÓDULO/EIXO/TEMA CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Desenho de letras (maiúsculas e minúsculas) e algarismos, verticais do
Letras e algarismos tipo bastão simples, respeitadas suas proporções segundo as normas
técnicas.
Materiais de Desenho Apresentação da sua aplicação.
Escala Noções de ampliação e redução.
As formas geométricas Formas bi e tridimensionais.
Entes fundamentais Superfícies planas e curvas. Linhas retas e curvas. Ponto.
Conceituação.
Abertas e fechadas.
Classificação quanto à direção: reta, curva, poligonal e mista.
Reta: porções da reta, semirreta, segmento de reta.
Linhas Posições absolutas das retas: horizontal, vertical e inclinada.
Posições relativas da reta no plano: paralelas (coincidentes) e
concorrentes (perpendiculares e oblíquas).
Traçado de retas paralelas e perpendiculares com os esquadros.
Circunferência: elementos e construção (raio e centro).
Conceituação.
Elementos: lados, vértice e altura.
Ângulos planos Classificação quanto à abertura dos lados: agudo, reto, obtuso, raso ou
meia-volta e pleno.
Medidas: uso do transferidor e o grau.
Construção com o transferidor.
Conceituação.
Polígonos côncavos e convexos, regulares e irregulares.
Polígonos Elementos (lados, vértices, ângulos internos e diagonais).
Classificação quanto ao no de lados. - Denominação dos vários polígonos
até 10 lados.
b) 7º ANO
Quadro LXXXVI: Desenho – 7º ano
MÓDULO/EIXO/TEMA CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
226
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
c) 8º ANO
Quadro LXXXVII: Desenho – 8º ano
MÓDULO/EIXO/TEMA CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Letras e algarismos Letras (maiúsculas e minúsculas) e algarismos tipo bastão simples aplicados
ao Desenho Geométrico.
Lugar Geométrico Circunferência de círculo.
Mediatriz.
Par de paralelas.
Par de bissetrizes.
Arco capaz.
Quadriláteros Conceitos, propriedades e construção.
Trapézios.
Paralelogramos.
Trapezóides.
Tangência e Concordância Elementos, propriedades e aplicações.
d) 9º ANO
Quadro LXXXVIII: Desenho –9º ano
MÓDULO/EIXO/TEMA CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Razão e Proporção.
Teorema de Tales.
Divisão de segmentos e
expressões algébricas Divisão proporcional de segmento.
Quarta e terceira proporcionais.
Média Geométrica.
Retificação da circunferência
de círculo Retificação e desretificação.
Áreas das principais figuras planas.
Áreas e equivalência Figuras equivalentes – problemas com desenvolvimento algébrico.
Equivalência de triângulos de mesma base e altura.
Reflexão.
Transformações pontuais
Translação.
227
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
Rotação.
Homotetia.
a) 1ª SÉRIE
Quadro LXXXIX: Desenho – 1ª série
MÓDULO/EIXO/TEMA CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Escala gráfica e numérica: definição.
Escala
Construção de desenhos técnicos em escala.
Poliedros: definição e classificação.
Sólidos Geométricos
Sólidos de revolução: definição e classificação.
Noções de projeção.
b) 2ª SÉRIE
Quadro XC: Desenho – 2ª série
MÓDULO/EIXO/TEMA CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Método de Gaspar Monge.
Geometria Descritiva
Planos de projeção e épura.
Representação do ponto através de suas coordenadas.
Representação do ponto Planos bissetores.
Simetria.
Definição e propriedades.
Pertinência de ponto e reta.
Traços notáveis da reta e sua trajetória.
Representação da reta
Classificação, posição e propriedades.
Projeção lateral – determinação da VG da reta de perfil.
Posições relativas entre duas retas.
Definição e propriedades.
Representação do plano Classificação.
Pertinência: ponto/plano e reta/plano.
228
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
c) 3ª SÉRIE
Quadro XCI: Desenho – 3ª série
MÓDULO/EIXO/TEMA CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Geometria Descritiva
Sólidos geométricos
Projeções e visibilidade (1º diedro).
Planificação Desenvolvimento da superfície de sólidos.
Seção plana dos sólidos através dos planos projetantes.
Seção plana
Verdadeira grandeza da seção plana determinada por rebatimento.
Seção plana: projeção e V.G.
Definição e propriedades.
Curvas cônicas
Elementos.
Construção geométrica.
d) Conexões
Nos anos do Ensino Fundamental II são desenvolvidas competências relacionadas
às habilidades motoras e ao entendimento dos conceitos das construções básicas do
Desenho, a partir de conteúdos como escalas, traçados e transformações de figuras
planas, os quais aprofundam e exemplificam visualmente temas trabalhados em
diferentes áreas e disciplinas. O Desenho, como linguagem, desempenha uma função
comunicativa favorecendo níveis mais elevados de aprendizagem.
O programa de Desenho no Ensino Médio trabalha a representação gráfica e estudo
das formas geométricas no ambiente tridimensional. Nessa etapa as conexões do
Desenho com outras disciplinas são observadas no estudo de imagens e nos conceitos que
apoiam suas construções. Em Física, por exemplo, utiliza-se com muita frequência o
desenho geométrico em suas representações como: os gráficos cartesianos para
descrição de funções algébricas; a representação dos elementos dos circuitos elétricos; o
desenho de cálculo vetorial na mecânica das forças; situações de deslocamento como a de
um automóvel e; em óptica geométrica com seus raios luminosos. Estes estudos
contextualizam conceitos presentes nos sistemas de projeção, conteúdo apresentado pela
disciplina Desenho no início de suas atividades no Ensino Médio.
Em Matemática, a conexão é direta devido a natureza dos conteúdos envolvidos,
principalmente geometria plana e espacial. Explora-se temas comuns como as
propriedades dos sólidos geométricos, as seções planas e as curvas cônicas.
É importante destacar também que a análise das representações geométricas
favorece o estudo de forma e função, importante fundamento da ciência, constituindo
uma conexão com Biologia e Química. A organização espacial que os conteúdos do
Desenho oferecem, promovem a compreensão da geometria e arquitetura molecular,
onde o estudo da escala gráfica permite a representação das estruturas microscópicas em
escala ampliada.
Outra aplicabilidade das escalas é encontrada nos sistemas cartográficos da
Geografia. No estudo do território, base física e material da paisagem natural, o Desenho
está presente pormeio das projeções cartográficas onde mapas físicos e temáticos são
representados. Está presente inclusive em outros traçados que permitem a visualização
dos movimentos do planeta Terra e localização das linhas imaginárias, informando
referenciais de latitude, longitude e fuso horário.
229
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
230
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
Para incluir não basta permitir, não basta que se espere do estudante
com deficiência que este promova sua própria inclusão. Ele necessita
de adequações e transformações dos espaços, das práticas
pedagógicas e das avaliações a elas relacionadas, além do oferecimento
de materiais adaptados, confeccionados especialmente para cada caso.
(LANES, 2016, p. 31)
Objetivo Geral
Capacitar e aprimorar os discentes para o ingresso às universidades, nos cursos de
Arquitetura e Urbanismo, Comunicação Visual e Design, Desenho Industrial (Projeto de
Produto), Conservação e Restauração, Composição de Interiores, Composição
Paisagística, Pintura, Gravura, Escultura, Artes Cênicas (Cenografia e Indumentária),
História da Arte, Licenciatura em Educação Artística (Artes Plásticas e Desenho).
Objetivos Específicos
Desenvolver no educando a imaginação criadora e o estilo pessoal de expressão artística;
Expressar, por meio de atividades gráficas, as diferentes formas observadas no mundo
físico;
Desenvolver uma linguagem específica para a melhor compreensão e interpretação dos
enunciados nas questões de prova do concurso;
Desenvolver a capacidade de planejar, avaliar e executar;
Despertar o interesse pelo auto-aperfeiçoamento, decorrente do julgamento constante
dos próprios trabalhos;
Aprofundar o desenvolvimento do raciocínio espacial, fornecendo ao educando noções
de espaço, dimensão, perspectiva e sombras;
Compreender e apreciar as artes plásticas como um dos mais importantes meios de
expressão e comunicação não verbal;
Compreender o desenho técnico como uma linguagem gráfica universal;
Conceituar Comunicação Visual, identificando seus elementos;
Conceituar composição plástica, conscientizando-se do emprego dos elementos
primários (ponto, linha, forma e cor) e dos elementos intelectuais (ritmo, equilíbrio e
unidade);
Identificar o traço gráfico como veículo de mensagens de raciocínio e a cor como veículo
das emoções;
Comprovar o peso da cor e seu efeito ótico.
Criatividade
Composições plásticas com formas naturais, geométricas e abstratas.
Simplificação, geometrização e estilização das formas.
Elementos da comunicação.
Criação de textos e imagens.
Perspectiva Técnica e Arte - Perspectiva na Pintura - Perspectiva na
Arquitetura - Perspectiva no Desenho Industrial.
232
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
233
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
11.6.1 APRESENTAÇÃO
70A denominaçao Unidade Escolar (UE) se refere ao que hoje e designado Campus. Tal
modificaçao ocorreu apos a mudança da instituiçao para Instituto Federal de Educaçao.
234
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
Textos de
política
Currículo
Textos da Vozes
curriculares Educação docentes
Física
Vozes
discentes
Uma das premissas básicas da concepção deste documento foi a de uma escrita
democrática e inclusiva. Estabeleceu-se uma dinâmica que propiciou um diálogo
enriquecedor por ter sido capaz de considerar diferentes conceitos e identidades
culturais não só docentes como discentes. Esta proposta curricular encontra o grupo de
docentes que a engendrou modificados pela própria experiência de sua construção. Há
neste trabalho a pretensiosa sensação de que o ponto final dessas linhas é, ao mesmo
tempo, o ponto de apoio inicial para que este currículo ganhe vida no chão da escola.
I) Fundamentação teórica
Esta seção ilustra os fundamentos e categorias teóricas que embasam a proposta
curricular do Departamento de Educação Física do Colégio Pedro II. Inicia apresentando
o tipo de ingresso dos discentes na instituição, seguida de uma breve caracterização
deste. Posteriormente, pontua expectativas acerca do projeto de cidadão que se
pretende formar e de sociedade almejada sob a mediação da proposta curricular ora
apresentada.
O corpo discente do CPII é formado por estudantes que ingressam no Colégio por
meio de dois mecanismos: o primeiro ocorre por sorteio, e o segundo através de concurso
público. A modalidade de ingresso por concurso inclui políticas afirmativas com cotas
sociais e raciais.
A diversidade discente é uma característica marcante na instituição. São
estudantes de diferentes origens sociais, econômicas, étnicas, características físicas e de
diferentes orientações sexuais, enfim, todos com suas vivências, sua história, sua cultura.
Os mecanismos de ingresso favorecem inserção de estudantes provenientes de diferentes
regiões do estado do Rio de Janeiro e das mais variadas classes socioeconômicas. A
tradição dos quase 200 anos de história do CPII e a qualidade do ensino, corroboram para
a criação de altas expectativas, por parte dos estudantes e suas famílias, sobre a
possibilidade de ascensão social através da escola.
236
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
Defende-se que o espaço das aulas de Educação Física oferece condições propícias
para observar e reconhecer o potencial reflexivo, a criatividade e a disposição dos
estudantes para participar das aulas. Nesse contexto, autonomia e participação fazem
parte do universo de professores e estudantes que aprendem e ensinam, mutuamente.
Almeja-se, assim, uma sociedade que tenha como princípios basilares a justiça e a
igualdade de oportunidades e direitos. Uma sociedade que proporcione equidade no
acesso à educação, à saúde, ao saneamento básico e que busque o equilíbrio político-
social-econômico e cultural. De igual forma, almeja-se uma sociedade em que os
princípios da ética, solidariedade e fraternidade sejam valorizados. Em última instância,
vislumbra-se uma sociedade na sua perfeita acepção do termo, um agrupamento de seres
que convivem em estado gregário e em colaboração mútua (FERREIRA, 2010).
Nessa sociedade almejada, a diferença não é considerada com pesar; não há
preconceito, mas a diferença é vista como riqueza e, por isso é digna de valor e respeito e
entendida como fundamental para a constituição dos sujeitos que dela fazem parte. Para
além do respeito às diferenças, visa-se uma sociedade composta de cidadãos críticos que
saibam refletir e problematizar padrões homogeneizantes; uma sociedade
multiculturalmente responsiva e plenamente inclusiva ao garantir que todos os seus
cidadãos tenham acesso aos bens e direitos que a sociedade pode proporcionar.
Todo currículo constitui e forja sujeitos e identidades. A proposta pedagógica ora
apresentada se propõe a formar cidadãos críticos, reflexivos e participativos, conscientes
dos seus direitos e responsáveis em relação aos seus deveres. Almeja-se formar sujeitos
emancipados, comprometidos com a justiça social e capazes de intervir de forma plena
na sociedade; sujeitos capazes de propor soluções para os desafios cotidianos, no
contexto de suas comunidades (local, regional e nacional), para proporcionar melhores
condições de vida aos seus semelhantes; sujeitos que possuam a habilidade de
estabelecer o diálogo, a fim de poder, junto a seus pares, construir a cada dia uma
sociedade mais justa e democrática. Inclui-se também no conjunto dessa atuação social,
atitudes sustentáveis que visam suprir as necessidades de subsistência de forma
equilibrada e responsável com o uso dos recursos naturais. Em síntese, pretende-se
formar cidadãos éticos e solidários que compreendam a dinâmica das sociedades
multiculturais, nas quais a diversidade se constitui num princípio basilar.
Espera-se que a formação oferecida pelo CPII repercuta na ação dos estudantes
fora da instituição. Dado que é papel da escola preparar o estudante para o exercício da
cidadania e também promover qualificação para o mundo do trabalho, espera-se fornecer
subsídios para uma formação de excelência e de base humanista, em constante diálogo
com os princípios de diversidade e inclusão. A partir de uma formação humanista e de
excelência, este cidadão, futuro profissional, terá diferenciais para se destacar no mundo
do trabalho. Ao mesmo tempo, forjado por princípios de respeito às diferenças e combate
aos preconceitos será capaz de encarar o mundo de maneira plural.
Diante disso, a presente proposta curricular baseia-se na premissa básica de que
“a diferença está no chão da escola” (CANDAU, 2011, p.25), ou seja, a diferença é
componente intrínseco ao cotidiano escolar. Tal constatação contraria práticas
pedagógicas baseadas na homogeneização e no caráter monocultural do currículo sob
pena de invisibilizar a pluralidade cultural e silenciar vozes minoritárias. Dessa forma,
reconhece-se como tarefa precípua desta proposta curricular, assegurar as diferenças em
princípios plurais que se expressam nas inúmeras instâncias políticas, religiosas,
estéticas, étnicas ou de gênero, em suma, reconhecer a diversidade cultural em sua
expressão dinâmica de significados construídos diversificadamente em contextos
específicos (NEIRA, 2015). Para tanto, espera-se desse currículo uma postura responsiva
que precisa identificar, assumir e trabalhar a diferença em sua pluralidade.
237
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
71Grosso modo pode-se definir identidade como aquilo que se e: brasileiro, negro, heteroxessual,
jovem, homem etc. (SILVA, 2012). Hall (2011) define identidade como posiçoes-de-sujeito que o
indivíduo e obrigado a assumir na sociedade. As identidades sao caracterizadas por mudanças
constantes, rapidas e permanentes e, principalmente, pela diferença (o que se opoe a identidade),
que forjam identidades na medida em que estao em permanente interaçao. Ao mesmo tempo em
que identidade e a diferença simplesmente existem, as duas sao inseparaveis e estao em estreita
relaçao de dependencia (SILVA, 2012).
238
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
Princípio 1
Evitar o daltonismo cultural
Princípios e Dimensões do
Princípio 2
currículo do DEF
Princípio 3
Dimensão
Promover a ancoragem social
Interdisciplinaridade
dos conteúdos
Princípio 4
Atentar para o processo de
descolonização do currículo Dimensão
Prática democrática
Princípio 5
Justiça curricular Dimensão
Inclusão de TODAS as
diferenças
240
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
242
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
professor abre espaços aos estudantes para a escolha de temáticas a serem vivenciadas,
grupos hegemônicos podem dominar as decisões e direcionar escolhas para as mesmas
práticas de sempre, relegando a grupos minoritários que possuem dinâmicas diferentes
do que a uniformidade e a hegemonia esportiva à “periferia da quadra” (OLIVEIRA, 2010).
Nesses pequenos espaços periféricos que podem ser a arquibancada, aquele cantinho da
quadra pouco utilizado, ou os arredores do espaço poliesportivo – nome este que
expressa a limitação do uso para outros conteúdos – a dinâmica da cultura corporal
diversificada ganha liberdade para se expressar (OLIVEIRA, 2010). O ambiente que se
quer democrático necessita, portanto, o debate, a reflexão e principalmente o conflito –
no sentido político do termo - para que as iniciativas periféricas ganhem voz e partilhem
suas experiências.
Neste sentido, a democracia se caracteriza também ao se permitir que todos
tenham condições de compreender o processo educacional, oportunidade de valorizar
sua cultura e primar pela riqueza da diversidade que a compõe, onde o professor age
como mediador do processo de ensino e aprendizagem a fim de que os estudantes
percebam as potencialidades de suas escolhas e elaborem estratégias de superação do
senso comum rumo ao pensamento crítico.
Se o princípio justiça curricular nas aulas de Educação Física é facilitado por
práticas democráticas, ele se consolida a partir da inclusão de TODAS as diferenças. Para
melhor compreendermos essa dimensão consideramos importante estar atentos às
variadas formas que a exclusão assume, os diferentes grupos que ela atinge e como ela
surge. Para Xavier (2009, p.20) “excluir significa afastar, abandonar, despojar,
discriminar, negar direitos, silenciar vozes, condenar ao insucesso alguns indivíduos
apenas por serem diferentes daquilo que prejulgamos ser o “ideal”, o “correto”, o
“perfeito”, o “adequado”, o “normal””. Na história do currículo da Educação Física é
possível observar inúmeros episódios de exclusão que vão desde as diferenças
consideradas mais visíveis como as deficiências, alcançando outros grupos (étnicos,
culturais, de gênero, de habilidades motoras etc.), promovendo a desigualdade e a
injustiça social. Peça central do binômio inclusão-exclusão, as noções de “normalidade” e
“diferença” resultam de relações sociais e produções discursivas e se dão em meio a
relações de poder que muitas vezes de forma sutil, hierarquizam as diferenças entre o
que é “normal” e “anormal”, entre “nós” e “eles” (XAVIER, 2009).
Em consonância com essa visão, Silva (2012) afirma que:
igualdade de condições entre as diversas identidades, como a de gênero, por exemplo, por
meio da coeducação que segundo Rangel, Neto, Darido, et al. (2005), caracterizam aulas
que contam com a presença de meninos e meninas no mesmo espaço e em que o respeito
pelas diferenças é vivenciado. Essa medida contraria uma lógica muito comum até
meados da década de 1980, de homogeneização das turmas, separando-as por sexo. A
separação se embasava principalmente no frágil argumento da superioridade de
habilidades motoras e
capacidades físicas dos meninos em comparação com as meninas. Sob essa perspectiva,
algumas direções se estabelecem nesta escrita curricular e a Educação Física escolar
ganha contornos e sentidos próprios. Desse modo, discorre-se a seguir sobre quais são
estes sentidos que percorrem o presente currículo.
244
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
história das modalidades. A concepção de EFE que embasa o conteúdo esportivo como
prioritário tem como pano de fundo a imagem dessa disciplina como a que prepara os
futuros atletas, de forma a oportunizar o acesso ao esporte para aqueles que não têm
condições de praticá-lo fora do espaço escolar.
Há de se considerar que a “promoção do desporto educacional e apoio às práticas
desportivas não-formais”, conforme determina o Artigo 27, inciso VI da LDB nº 9.394/96,
é apenas uma das recomendações para a seleção dos conteúdos curriculares da Educação
Básica. Dentre outras observações, a seleção dos conteúdos, deve considerar:
I - a difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos
cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem democrática;
II - consideração das condições de escolaridade dos estudantes em cada estabelecimento;
III - orientação para o trabalho.
Outro aspecto importante diz respeito à necessidade de problematizar os
conceitos atividade física, exercício físico, esporte e aptidão física (GUEDES; GUEDES,
1995). No contexto das representações dos estudantes do CPII sobre a EF, a prática de
exercícios e de atividades físicas no espaço escolar – tratados muitas vezes como
sinônimos – tem o poder de tirá-los do sedentarismo. Aliás, o apelo à saúde como
justificativa para a existência da Educação Física no currículo parece representar uma
forte nuance da imagem que os estudantes têm dessa disciplina no contexto escolar. Essa
representação traduz conteúdos, estereótipos e valores presentes nos diferentes veículos
de comunicação, mas também aponta para a necessidade de refletir sobre as relações
entre a EFE e os princípios da saúde coletiva (FRAGA; WACHS, 2007), assim como avaliar
possibilidades de abordar esse tema no contexto das aulas.
Devide (1996, p.46-47) argumenta que “a exaltação dos benefícios orgânicos e
psicológicos oriundos da prática regular de exercícios físicos acaba por difundir a noção
de causalidade entre exercício e saúde”. Desse modo, restringir a relação entre Educação
Física e saúde aos aspectos orgânicos “pode ser encarada como um reducionismo do
conceito de saúde e da própria profissão” (idem). Vale considerar que se, por um lado, a
EFE se ocupa de ensinar esportes, conhecimentos sobre o corpo, saúde e exercícios
físicos, por outro, não se pode reduzi-la à função de redentora da saúde dos estudantes
ou de formadora de futuros atletas.
Há, também, de se ressignificar o que se entende por conteúdo de ensino. De
acordo com a definição proposta por Neira e Nunes (2009, p.260) “o conteúdo de ensino
é tudo aquilo que ocupa o tempo escolar. São todas as aprendizagens e os efeitos que
derivam das atividades vivenciadas no âmbito da escola”. Neste sentido, analisar a
relevância dos conteúdos abordados nas aulas de Educação Física e problematizar a sua
vinculação com as práticas sociais é um importante ponto de pauta na discussão a
respeito do currículo dessa disciplina. Para alguns estudantes o fato de praticar
atividades físicas/esportes fora da escola torna a disciplina desnecessária e coloca em
questão a sua obrigatoriedade e seu lugar no currículo escolar, tendo em vista que a sua
utilidade não se justifica como ocorre nas outras disciplinas, que “caem no vestibular”.
Essa visão pode ser reforçada quando a abordagem pedagógica da EFE pouco se
diferencia daquelas praticadas em clubes e escolinhas esportivas. Por isso, é necessário
questionar a que serve às aulas de Educação Física da escola.
A noção de bem-estar também está fortemente associada à Educação Física no
discurso dos estudantes, aliada à ideia de liberdade, autonomia e à possibilidade de
interação com os pares fora do espaço da sala de aula convencional. A noção de não-
convencionalidade, por sua vez, se dá por comparação a outras disciplinas da matriz
curricular, no que diz respeito ao espaço físico, seus conteúdos e estratégias
metodológicas. Segundo essa visão, o fato de a Educação Física ser uma disciplina “mais
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beleza enfim, da reflexão crítica sobre tudo o que diz respeito à cultura corporal. De
acordo com Neira (2015, p.250)
Dessa forma, as estratégias metodológicas devem criar espaços que deem voz aos
estudantes, desde o momento de escolha das temáticas abordadas até o desenvolvimento
das aulas, por exemplo, na construção de uma nova regra, na escolha de um capitão de
equipe, na avaliação da aula. A necessidade de negociação e diálogo para a construção
curricular pressupõe, também, espaços de diálogo com os estudantes por meio de
estratégias de escuta das opiniões e de uma postura de reconhecimento de que todos são
aprendizes no processo, inclusive os professores. No entanto, também é preciso
reconhecer a necessidade de refletir sobre os níveis de participação e deixar claro aos
estudantes o que pode ou não ser negociado ao longo das aulas. Essa assertiva é
importante, na medida em que a responsabilidade pelo processo de ensino aprendizagem
é do professor e, por isso, a construção dialógica precisa ser equilibrada com base nas
concepções que abraça, sob pena do docente contrariar princípios básicos que regem sua
prática, podendo até transformar sua aula num laissez faire.
A abordagem das manifestações culturais deve partir do diálogo com as
diferenças e valorizar as identidades culturais dos estudantes. Contudo, esse tipo de
proposta não deve se restringir ao que os estudantes sabem, mas ir além, mediante o
diálogo com outras vozes e outras manifestações da cultura corporal (NEIRA; 2010;
NEIRA, 2011). Uma das possibilidades de concretizar essa orientação curricular pode se
dar por meio da realização de atividades que visem ampliar o leque de fontes de
informações, oportunizar o contato com diferentes posicionamentos e aprofundar
reflexões e conhecimentos sobre os diferentes objetos de estudo ligados às
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Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
manifestações culturais, procurando “desvelar aspectos que lhe pertencem, mas que
não emergiram nas primeiras leituras e interpretações” (NEIRA, 2011, p.135).
Outra estratégia metodológica em destaque nessa proposta curricular do DEF é a
tematização. Tematizar as dimensões conceituais, procedimentais e atitudinais dos
conteúdos dentro de uma perspectiva intercultural significa
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diversificação de temas abordados para além dos aspectos técnicos e táticos ainda são
vistas pelo senso comum como estratégias de menor valor por “consumirem” o tempo
das aulas e não constituírem conhecimentos prioritários vinculados a essa disciplina.
Abaixo, apresentamos uma lista com possibilidades didáticas para a ressignificação das
aulas de Educação Física:
Questionamentos sobre exclusão por desempenho e exclusão por gênero nas aulas de
Educação Física;
Ressignificação dos sentidos atribuídos às práticas consideradas femininas e masculinas
através da experimentação de práticas corporais diversificadas;
Reflexões sobre os motivos que levam a segmentação da turma em subgrupos;
Ressignificação das práticas corporais conforme as características do grupo de
estudantes;
Discussões sobre a construção da identidade cultural das crianças e jovens e sobre a
formação do cidadão crítico;
Debates a respeito das possibilidades de construção da coletividade sem ignorar as
individualidades;
Experimentação e interpretação das formas como a cultura corporal é representada no
cenário social;
Investigação estruturada sobre o patrimônio cultural corporal da comunidade;
Reflexão crítica sobre os lugares do corpo na escola, sobre o dualismo corpo-mente e
sobre as relações entre as práticas corporais e o processo de aprendizagem na escola e
fora dela;
Utilização de recursos e estratégias didáticas diversificadas: pesquisa, trabalhos teórico-
práticos, aulas expositivas, leitura de textos, confecção de redações, vídeos, plataformas
de ensino, aplicativos, mídias digitais.
I) Princípios e Objetivos
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75O termo hibridizações das identidades culturais reconhece que os sujeitos são constituídos de
várias identidades que não podem ser vistas de forma estanque, isolada uma da outra. A
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Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
mudanças de foco de suas necessidades e interesses. Para além da ênfase no corpo e suas
diversas formas de expressão e manifestação, cabe à Educação Física escolar levar os
estudantes dos diferentes segmentos a refletir sobre os contextos históricos, culturais e
sociais que envolvem essas expressões e manifestações.
A dimensão da experimentação das manifestações da cultura corporal congrega
objetivos de ensino que têm como foco estratégias didáticas que visem promover a
ampliação do acesso e o enriquecimento das vivências dos estudantes no contexto das
diferentes manifestações da cultura corporal. A adoção de procedimentos democráticos
para a decisão dos temas a serem estudados e das atividades de ensino a serem
desenvolvidas deve ter em conta os princípios de descolonização do currículo e justiça
curricular.
O planejamento deve valorizar conhecimentos e práticas sociais dos grupos
dominados, seja na seleção de conteúdos, seja na maneira de abordá-los. Nessa
perspectiva, práticas corporais como o handebol, basquete e o futebol (euro-
estadunidenses, brancas, masculinas etc.) devem ter a mesma importância no currículo
que expressões como o jongo, os jogos eletrônicos e a capoeira, promovendo com os
estudantes a problematização de algumas manifestações culturais corporais como as
únicas válidas para aprendizagem na escola (NEIRA; NUNES, 2009).
A diversificação das abordagens pedagógicas deve ir além da diversificação das
temáticas. Entende-se que, desta forma, pode-se permitir aos estudantes o acesso às
várias dimensões de uma mesma temática, o que pode vir a garantir um contato mais
plural e aprofundado com os conteúdos. Na dimensão da experimentação das
manifestações da cultura corporal ressalta-se que não se pode vincular conteúdos
historicamente tradicionais a abordagens necessariamente tradicionais, como por
exemplo, restringir a aprendizagem do basquete ao ensino dos fundamentos e à
valorização do desempenho.
Com base na perspectiva curricular adotada na presente proposta, defende-se que
as temáticas hegemônicas podem ser abordadas de forma a incluir o aprendizado dos
fundamentos, mas devem ir além disso, problematizando, por exemplo, em que medida
os discursos dos diferentes sujeitos durante a prática dos esportes podem promover
diferentes formas de exclusão.
Os objetivos de ensino apresentados nesta seção também têm como propósito
guiar o docente na construção de processos e instrumentos de avaliação. Segundo Darido
(1999), a avaliação pode e deve oferecer ao professor elementos para uma reflexão
contínua sobre a sua prática, no que se refere à escolha de competências, objetivos,
conteúdos e estratégias. Ela auxilia na compreensão de quais aspectos devem ser revistos,
ajustados ou reconhecidos como adequados para o processo de aprendizagem individual
e de todo o grupo de estudantes. Do ponto de vista do estudante, a avaliação é
instrumento de tomada de consciência de suas conquistas, dificuldades e possibilidades.
Defende-se aqui a concepção de que, desde o início do ano letivo, os estudantes
precisam ser informados porque, como, quando e de que modo estão sendo avaliados,
abrindo-se espaço para que participem, oferecendo sugestões. Desse modo, cabe reforçar
a importância da avaliação, que deve mostrar-se útil para todas as partes envolvidas –
253
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
76 Curiosidade epistemologica e uma expressao utilizada por Paulo Freire para caracterizar o
processo de criticizaçao da curiosidade típica do senso comum. Segundo esse autor, “Na verdade,
a curiosidade ingenua que, ‘desarmada’, esta associada ao saber do senso comum, e a mesma
curiosidade que, criticizando-se, aproxima-se de forma cada vez mais metodicamente rigorosa do
objeto cognoscível, se torna curiosidade epistemologica” (FREIRE, 1996, p.31).
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evidenciando um grande interesse de parte dos estudantes por este tema. Percebe-se
também que há um interesse de um grande número de estudantes pelas atividades
relativas à saúde. Com base na análise do questionário aplicado aos estudantes, é possível
inferir que, em ambos os casos, o interesse dos estudantes por estes temas pode estar
relacionado aos sentidos atribuídos à disciplina Educação Física, resultado da herança de
um percurso histórico vivido pela área e seus profissionais. Assim, o interesse dos
estudantes por esses conteúdos pode estar atrelado àquilo que eles já conhecem e
compreendem da disciplina.
Apesar da grande porcentagem dos dois primeiros temas, já mencionados, vale
observar que todos os outros temas também receberam uma porcentagem significativa
de respostas. O menos citado, que engloba a categoria dos jogos de mesa, apareceu em
28,5% das respostas, o que ainda representa um grande percentual. Outros temas como
lutas não brasileiras, jogos e brincadeiras populares, esportes de aventura e atividades
radicais, natação, atividades aquáticas e esportes de raquete foram citadas em mais de
50% das respostas. Além destes mencionados, alguns conteúdos também perpassaram
as escolhas dos estudantes, sendo eles: danças não brasileiras, ginásticas, danças
brasileiras, lutas brasileiras, jogos eletrônicos, conhecimentos do corpo, práticas
corporais alternativas, esportes individuais, atividades circenses, esportes não
convencionais, meditações, jogos de tabuleiros e jogos cooperativos. Destaca-se, com isso,
que os estudantes almejam um conteúdo diversificado e abrangente, contemplando a
cultura corporal de forma ampla e completa.
A necessidade de garantir o direito dos estudantes de terem acesso às várias
manifestações da cultura corporal foi fortalecida nas respostas ao questionário.
Vislumbra-se, assim, um currículo atento à pluralidade de identidades e com conteúdos
diversos.
Vale ressaltar, no entanto, as limitações deste levantamento na medida em que
alcançou apenas uma parcela do universo discente. Por outro lado, a partir de uma noção
de cultura dinâmica que é reproduzida, produzida e ressignificada constantemente, o uso
dessas informações para a escolha de temáticas a serem desenvolvidas durante as aulas
deve ser feito complementarmente ao mapeamento da cultura corporal da comunidade e
de outras estratégias que podem ser usadas para conhecer mais a fundo as práticas
corporais e interesses dos estudantes. Do contrário, poder-se-ia incorrer no erro de
cristalizar e naturalizar experiências e identidades que em si são fluidas e cambiantes.
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Áreas de atuação
Mapeamento das manifestações corporais que fazem parte do universo cultural dos
estudantes e da comunidade escolar;
Estudo, desenvolvimento e aprimoramento de materiais e propostas de ensino pautadas
nos princípios e objetivos elencados na presente proposta curricular;
Iniciativas de formação continuada que visem fornecer subsídios – conhecimentos,
estratégias, ferramentas, saberes – para o empoderamento dos docentes no processo de
implementação do currículo no cotidiano escolar
Potenciais temas
Currículo, cultura e sociedade;
Questões de gênero no espaço escolar;
Estratégias didáticas em EFE;
Avaliação em EFE;
Ensino, pesquisa e formação do professor-pesquisador em EFE;
Produção de recursos e materiais didáticos para as aulas de Educação Física;
Educação em saúde e qualidade de vida.
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11.7.1 APRESENTAÇÃO
O Colégio Pedro II tem a música como parte integrante do currículo desde a sua
fundação, em 2 de dezembro de 1837. Atualmente, o Departamento de Educação Musical
está presente em todos os segmentos da Educação Básica da instituição, garantindo que
a música faça parte da formação integral dos discentes. O departamento também
desenvolve atividades em espaços institucionais especializados, quais sejam a Escola de
Música, localizada no Campus Realengo II, e o Espaço Musical, situado no Complexo São
Cristóvão. Assim, as diversas atividades promovidas compõem o tripé Ensino, Pesquisa e
Extensão.
I) Fundamentação teórica
Sociedades de todas as épocas expressaram-se por meio do som. Cada cultura
delimitou possibilidades sonoras como material musical, estabeleceu regras para sua
manipulação e criou modelos próprios para organização e registro desses sons.
Ao longo da história, os indivíduos e sociedades se ocuparam da música no plano
da prática e da reflexão. A presença e o papel da música nas diferentes culturas, as
inovações e transformações estéticas, o desenvolvimento tecnológico e a importância da
afetividade e sensibilidade no processo de construção do ser humano e da sociedade são
temas do corpus documental produzido pela humanidade.
Muitos filósofos e educadores musicais debruçaram-se sobre a dimensão
pedagógica da música, esforçando-se por estabelecer e esquematizar métodos e
abordagens de ensino que possibilitassem a sua aprendizagem e a de seus diversos
elementos estruturais. Assistimos ao surgimento de novas concepções de Educação
Musical, vindas de várias partes do mundo ou elaboradas no Brasil, aplicadas ao ensino
regular da música em escolas vocacionais e/ou como parte integrante do currículo de
escolas regulares, como no Colégio Pedro II.
Para Santos (1994, p. 10), não se trata de ver a música “como movimento de
liberação emocional e/ou relaxamento para o envolvimento em processos cognitivos
desenvolvidos em outras disciplinas do currículo”. Nesse sentido, compreendemos a
música como uma área de conhecimento fundamental na formação do ser humano e não
somente como um coadjuvante a serviço de atividades supostamente consideradas mais
importantes ou mais valorizadas socialmente.
A presença da música na Educação Básica é importante pela existência de
“conteúdos de natureza figurativa e simbólica” envolvidos na experiência musical
(SANTOS, 1994, p. 21); por suas “características estruturais, históricas, antropológicas e
semiológicas” (COSTA, 1994, p. 15); por envolver aspectos cognitivos, afetivos, sensoriais
e motores.
Tal compreensão do papel da Educação Musical encontra respaldo na legislação
vigente. A importância e a valorização atribuídas à Arte na Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (Lei nº 9.394/96) e nas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação
Básica – Música, Artes Visuais, Teatro e Dança – são o reflexo das práticas pedagógicas,
dos movimentos políticos e das pesquisas que vêm sendo desenvolvidas por profissionais
da área, nos diversos campos da atuação. Destaca-se também a Lei nº 11.769/2008, que
torna a música conteúdo obrigatório no componente curricular Arte.
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a) Educação Infantil
A Educação Infantil do Colégio Pedro II, primeira etapa da Educação Básica, atende
crianças de 3 a 6 anos. Esta é uma fase de descoberta do mundo e um período propício ao
desenvolvimento musical. Mesmo antes de iniciar a sua escolaridade, as crianças já
demonstram alegria e prazer ao vivenciar a música em sua vida, por meio das canções
que seus familiares cantam, das músicas que escutam no seu entorno cultural ou das
brincadeiras entre elas e na interação com os adultos. Assim, pela atividade lúdica, pela
intuição, pela prática espontânea e pela oralidade, vivenciam experiências musicais.
A Educação Infantil é um momento da vida escolar na qual a fantasia, a ludicidade,
o imaginário e a criação são elementos preponderantes. Segundo Schafer (1991, p. 29),
“para uma criança de 5 anos arte é vida e vida é arte”. Portanto, a música é presente como
uma forma de comunicação e expressão no cotidiano escolar. Assim, ela cria canções
enquanto brinca, entoa cantigas enquanto pinta e está constantemente explorando as
possibilidades sonoras de seu próprio corpo e de tudo que a circunda.
Nesse segmento, as crianças vivenciam a música com profissionais especializados
da área da Educação Musical nas diversas experiências sonoro-musicais: escuta e
apreciação musical; composição e improvisação; interpretação e execução, ampliando o
seu universo sonoro e mediando a construção do conhecimento musical.
Quanto ao desenvolvimento musical, cabe destacar que a afetividade tem papel
central. Por meio da música e de seu processo de criação, as crianças formam um vínculo
com sua produção ou autoria. O trabalho integrado das experiencias sonoro-musicais
possibilita o desenvolvimento global e revela o significado que elas atribuem à musica.
Nesse processo, a criatividade permeia todas as atividades musicais e se desenvolve na
dimensão pessoal e social do grupo. A atenção ao estado emocional das crianças e a
aproximação calorosa e amorosa favorecem a construção do fazer musical.
Compreendemos a sala de música como um ambiente acolhedor, com amplo
espaço para movimentação, com materiais apropriados e variada gama de fontes sonoras
e instrumentos musicais tradicionais, artesanais e construídos com materiais reciclados.
Este ambiente é essencial para que múltiplas oportunidades de conhecimento, reflexão e
criação sejam oferecidas às crianças, de modo que elas sejam capazes de criar, inventar e
reinventar o mundo que as circunda (GAINZA, 1988).
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crianças, familiares e comunidade escolar por meio da música e, ainda, compartilhar com
as famílias o registro das experiências musicais vivenciadas na escola.
Pretende-se, com isso, uma Educação Musical crítica e criativa, que privilegie a
reflexão e o questionamento, considerando as crianças como sujeitos ativos na sociedade
na qual estão inseridas, valorizando-se ainda os processos de aprendizagem, e uma
perspectiva criativa de repertório contemporâneo. E a música contemporânea se utiliza
de uma ampla gama de materiais sonoros (som e ruído), entre os quais são comuns a
ausência de métrica e o uso de notação musical não convencional, baseada na
representação gráfica dos sons, que se assemelha muito à maneira encontrada nas
representações gráficas das crianças.
Tendo como base as pedagogias específicas de Educação Musical, considera-se que
todos os elementos da música podem ser vivenciados pelo movimento, sendo o corpo o
primeiro instrumento musical a ser trabalhado. Esta abertura dá ênfase à exploração
sonora, fazendo as crianças pesquisarem e vivenciarem os parâmetros dos sons, além de
propiciar a elas a experimentação de todo o processo composicional, desde a escolha do
material sonoro, a organização e registro, até a execução em solo ou em grupo.
Destaque-se também o trabalho com as novas tecnologias, que tem importância na
atual sociedade. Desde muito cedo, o aparato tecnológico faz parte do cotidiano das
crianças, na forma de aparelhos digitais, gadgets, PCs, videogames, demais dispositivos
portáteis, entre outros. Os recursos de informática vêm sendo cada vez mais utilizados
junto ao fazer musical. Na sala de aula, ele amplia as possibilidades de criação, interação,
apreciação e manipulação do som pelas próprias crianças.
A partir do que foi apresentado, é possível elencar alguns princípios que guiam o
trabalho com música na Educação Infantil. De maneira rizomática, a música se inter-
relaciona com os elementos destacados, que podem aparecer em maior ou menor
intensidade nas vivências musicais na escola (Figura 4).
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No que diz respeito ao relatório individual de cada criança, devem ser apontados
seu desempenho, aprendizados, curiosidades e interesses relacionados à música.
Considerando a perspectiva interdisciplinar da Educação Infantil, as informações
coletadas e reflexões realizadas pelo professor de Educação Musical serão inseridas no
relatório geral da criança, que relata as diferentes experiências vividas no contexto
escolar. Portanto, torna-se imprescindível o registro em diários de bordo79 ou outros
recursos semelhantes, para que a fala das crianças e situações ocorridas nas aulas de
música, e demais momentos de interação com música na escola, possam ser utilizados na
escrita deste relatório.
O objetivo deste instrumento é o acompanhamento do processo de
desenvolvimento individual e coletivo das crianças, destacando-se, nos registros, seus
avanços, dificuldades e possibilidades, tanto nas atuações individuais, como em grupo.
Adota-se também, na avaliação, a construção de um portfólio que pode ser
individual e/ou coletivo. Este tipo de registro é um instrumento considerado adequado e
rico, pois permite que a família conheça o trabalho desenvolvido e que o professor reflita
sobre sua prática, experiências e desenvolvimento das crianças. O portfólio contém fotos,
produções individuais e coletivas, textos, dentre várias outras possibilidades,
considerado, assim, um registro histórico.
Em música, consideramos o registro audiovisual o mais adequado para que faça
parte do portfólio, de modo que a experiência musical possa ser compartilhada e avaliada
não apenas no momento em que se dá, mas a posteriori. Neste sentido, faz-se a seleção de
gravações de momentos de aulas de música e atividades musicais realizadas pelas
crianças na escola, de modo que aqueles instantes sejam apreciados e avaliados por seus
professores e responsáveis.
Outro aspecto fundamental no processo de avaliação na Educação Infantil é a
reflexão crítica e a autoavaliação. Para este procedimento, podem acontecer rodas de
conversas com as crianças acerca do que foi realizado nas aulas e, ainda, considerações
sobre a performance delas ao assistirem gravações dos momentos em que fazem música.
Esse aspecto é também enfatizado no RCNEI: “escutando, as crianças podem perceber
detalhes: se cantaram gritando ou não; se o volume dos instrumentos ou objetos sonoros
estava adequado; se a história sonorizada ficou interessante; se os sons utilizados
aproximaram-se do real etc.” (BRASIL, 1998, p. 72).
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executar obras eruditas e populares que façam parte do patrimônio musical brasileiro e
obras de autores estrangeiros eruditos e populares.
I) Educação Infantil
Os objetivos apresentados não são competências ou metas que as crianças tenham
que atingir, mas, sim, componentes que orientam os professores na oferta de
oportunidades que potencializem a construção de conhecimentos por meio de
experiências. Cada uma no seu tempo, no seu ritmo, no que a afeta. Portanto, como
objetivos gerais, pretende-se oferecer experiências em que as crianças possam:
Brincar com música, ouvir, dançar, cantar, tocar e criar.
Estabelecer vínculo afetivo com a música.
Participar de experiências musicais significativas por meio do fazer, apreciar e
contextualizar.
Ampliar as experiências sensoriais, afetivas, cognitivas, estéticas e sociais por meio da
música.
Expressar-se, interagir com os outros e ampliar seu repertório musical/cultural e
conhecimento do mundo por meio da linguagem musical.
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I) Pesquisa
O GEAPEM, Grupo de Estudo e Ação de Professores de Educação Musical, é um
grupo de pesquisa formado por professores de música que se reuniram para pensar,
fomentar, discutir e colocar em prática ações voltadas ao ensino e aprendizagem da
música. Objetivos: Promover reflexões acerca da Educação Musical e da música; Propiciar
pesquisas sobre o ensino da música, com ênfase na Educação Básica no Brasil,
especialmente a prática pedagógico-musical do Colégio Pedro II e de instituições
parceiras de pesquisadores convidados do grupo, estabelecendo-se diálogos e a
ampliação de troca de saberes e experiências dos pesquisadores envolvidos; Estimular e
gerar a troca de experiências entre os pesquisadores do GEAPEM, pesquisadores de
outros grupos de pesquisa e demais professores da Educação Musical, da música e de
outras áreas do conhecimento em possibilidades de ações inter e transdisciplinares;
Apoiar, promover e participar de encontros e eventos acadêmico-artístico-culturais com
intuito de difundir o trabalho dos membros do GEAPEM, do Departamento e do Colégio
Pedro II; Produzir materiais pedagógico-musicais e/ou artístico-culturais: livro, revista,
CD áudio, CD dados, DVD, vídeo, blog, sitio eletrônico e outras mídias e acesso midiático
e tecnológico; e Contribuir para a democratização da Educação Musical no Brasil. Linhas
de Pesquisa: 1) Educação Musical: Estudos e reflexões dos processos pedagógico-
musicais no ensino regular: estudo de currículos, correntes, metodologias, historiografia,
práticas e avaliações tendo como aporte aspectos sociológicos, filosóficos, políticos,
psicológicos, éticos e culturais envolvidos; 2) Laboratório de criação e produção musical:
realização de trabalhos estético-musicais que venham a dialogar com a prática musical
da sala de aula e com a cultura musical. Objetiva-se a criação de produtos musicais
(áudios, vídeos e demais mídias e possibilidades digitais e tecnológicas), assim como a
reflexão ética e estética sobre os mesmos.82
82Disponível em <http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/9486545748468051>.
Acesso em 7 abr. 2017.
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83Disponível em <http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/1217431117114116>.
Acesso em 7 abr. 2017.
84Disponível em <http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/7824975584178883>.
Acesso em 7 abr. 2017.
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Educação Musical do Colégio Pedro II. Tem como objetivo organizar materiais diversos
em Educação Musical, criados por professores da instituição e colaboradores, baseados
no currículo do Colégio Pedro II. Nele, tanto estudantes como professores podem
encontrar conteúdos sobre história da música, elementos de leitura e escrita musical,
partituras e bases gravadas para utilização livre na prática vocal e instrumental, entre
outros.85
11.7.4. PROGRAMAS
I) Educação Infantil
a) 6º ANO
Quadro XCIX: Educação Musical - 6º ano
Performance Objetivos específicos Conteúdos
lver sonoridade, Compreender a necessidade de se cultivar Saúde vocal e auditiva.
postura, bons hábitos para a saúde vocal e auditiva.
respiração,
emissão e
articulação na Compreender a relação som/silêncio como Som e silêncio.
elemento expressivo do discurso musical.
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b) 7º ANO
Quadro C: Educação Musical - 7º ano
Performance Objetivos específicos Conteúdos
Desenvolver Compreender a relação som/silêncio como Som e silêncio.
sonoridade, elemento expressivo do discurso musical. Duração:
postura, - pulso;
respiração, - ritmo;
Perceber e diferenciar pulso, ritmo e
emissão e - acento métrico;
acento métrico em músicas diversas.
articulação na - proporcionalidade da duração dos
Perceber as características dos compassos
prática vocal e sons e dos silêncios;
binário, ternário e quaternário.
instrumental. - figuras de som e de silêncio:
Compreender, reconhecer e demonstrar a
Cantar e tocar semibreve até semicolcheia;
proporcionalidade da duração do som e do
em grupo e
silêncio. - compassos simples: binário,
individualmente.
Compreender as funções do travessão ternário e quaternário;
Tocar flauta
simples e duplo. - travessão simples e travessão
doce com
Identificar e grafar figuras de som e de duplo;
consciência de
digitação de silêncio, bem como de ponto de aumento e - ponto de aumento;
sonoridade e da ligadura de prolongamento. - ligadura de prolongamento;
corporal. Perceber e vivenciar diferentes velocidades - andamento e classificação: lento
Experimentar de pulso e a relação com andamentos (largo, adagio e lento), moderado
sonoridades de musicais. (moderato, andante e andantino) e
outros Perceber, reconhecer e grafar indicações rápido (allegro, vivo e presto);
instrumentos de andamento e de agógica. - sinais de agógica: rallentando e
musicais na acelerando.
realização
conjunta de
composições e
arranjos para o
repertório vocal
e de flauta doce.
Observar Diferenciar os sons quanto à altura. Altura:
relações Reconhecer movimentos melódicos. - regiões sonoras: aguda, média e
musicais entre Compreender a função do pentagrama, das grave;
estruturas claves e das notas musicais. - pentagrama;
executadas por Empregar notas em clave de sol. - claves;
vozes/ Reconhecer e grafar notas suplementares - notas musicais, incluindo as notas
instrumentos, na clave de sol. suplementares: Dó3 a Lá4 em clave
considerando de sol.
diferentes
possibilidades Perceber, experimentar e reconhecer Intensidade:
estéticas. diferentes nuances de intensidade do som. - planos de intensidade;
Conceber a dinâmica como recurso - sinais de intensidade: pianissimo,
expressivo no discurso musical. piano, mezzo-piano, mezzo-forte,
Decodificar os sinais de intensidade. forte, fortissimo, crescendo e
diminuindo.
Reconhecer e utilizar diferentes materiais Timbre: fontes sonoras.
como fontes sonoras.
Perceber a relação entre as formas de
produção de som e consequentes alterações
timbrísticas.
Perceber estruturas de organização do Estruturação musical:
discurso musical. - forma;
- repetição, variação e contraste;
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c) 8º ANO
Quadro CI: Educação Musical - 8º ano
Performance Objetivos específicos Conteúdos
Desenvolver Compreender a relação som/silêncio como
Som e silêncio
sonoridade, postura, elemento expressivo do discurso musical.
respiração, emissão e Duração:
articulação na prática - pulso;
vocal e instrumental Perceber e diferenciar pulso, ritmo e acento
métrico em músicas diversas. - ritmo;
Cantar e tocar em
Perceber as características dos compassos - acento métrico;
grupo e
individualmente binário, ternário e quaternário. - proporcionalidade da duração
Compreender, reconhecer e demonstrar a dos sons e dos silêncios;
Tocar flauta doce com
consciência de proporcionalidade da duração do som e do - figuras de som e de silêncio:
digitação, de silêncio. semibreve até semicolcheia;
sonoridade e corporal Compreender as funções do travessão - compassos simples: binário,
Experimentar simples e duplo. ternário e quaternário;
sonoridades de outros Identificar e grafar figuras de som e de - travessão simples e travessão
instrumentos musicais silêncio, bem como de ponto de aumento e duplo;
na realização conjunta da ligadura de prolongamento. - ponto de aumento;
de composições e - ligadura de prolongamento;
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d) 9º ANO
Quadro CII: Educação Musical - 9º ano
Performance Objetivos específicos Conteúdos
Compreender a relação som/silêncio como
Som e silêncio
elemento expressivo do discurso musical.
Duração:
Perceber e diferenciar pulso, ritmo e acento - pulso;
métrico em músicas diversas. - ritmo;
Perceber as características dos compassos - acento métrico;
binário, ternário e quaternário. - proporcionalidade da duração
Compreender, reconhecer e demonstrar a dos sons e dos silêncios;
proporcionalidade da duração do som e do - figuras de som e de silêncio:
silêncio. semibreve até semicolcheia;
Compreender as funções do travessão simples - compassos simples: binário,
e duplo. ternário e quaternário;
Identificar e grafar figuras de som e de - travessão simples e travessão
silêncio, bem como de ponto de aumento e da duplo;
ligadura de prolongamento. - ponto de aumento;
Desenvolver Perceber e vivenciar diferentes velocidades de - ligadura de prolongamento;
sonoridade, postura, pulso e a relação com andamentos musicais. - noção de andamento e de
respiração, emissão e Identificar e grafar figuras de som e de velocidade;
articulação na prática silêncio. bem como de ponto de aumento e da - andamento, classificação e
vocal e instrumental ligadura de prolongamento. variações: lento (largo, adagio e
Cantar e tocar em Perceber e vivenciar diferentes velocidades de lento), moderado (moderato,
grupo e pulso e a relação com andamentos musicais. andante e andantino) e rápido
individualmente Perceber, reconhecer e grafar indicações de (allegro, vivo e presto);
Experimentar andamento e de agógica. - sinais de agógica: rallentando e
sonoridades de
acelerando.
diversos instrumentos
musicais na realização Altura:
conjunta de - regiões sonoras: aguda, média e
composições e arranjos grave;
para o repertório vocal - pentagrama;
e instrumental Diferenciar os sons quanto à altura. - claves;
Observar relações Reconhecer movimentos melódicos. - notas musicais, incluindo as
musicais entre Compreender a função do pentagrama, das notas suplementares: Dó3 a Lá4
estruturas executadas claves e das notas musicais. em clave de sol;
por vozes/ Empregar notas em clave de sol. - intervalos musicais (ascendente,
instrumentos, Registrar e diferenciar sons naturais e sons descendente, melódico e
considerando alterados. harmônico);
diferentes Explorar as diferentes relações intervalares. - tom e semitom;
possibilidades estéticas
Relacionar intervalos, acordes, escalas e cifras. - alterações: sustenido, bemol e
Desenvolver noção de harmonia. bequadro;
- noções de acordes, cifras
musicais e escalas;
- relação entre acordes, cifras
musicais, escalas e funções
harmônicas (repouso e tensão).
Intensidade:
Perceber, experimentar e reconhecer - planos de intensidade/ dinâmica
diferentes nuances de intensidade do som.
- sinais de intensidade: pianíssimo,
Conceber a dinâmica como recurso expressivo
piano, mezzo-piano, mezzo-forte,
no discurso musical.
forte e fortíssimo;
Decodificar os sinais de intensidade.
- crescendo e diminuendo
Reconhecer e utilizar diferentes materiais
Timbre: fontes sonoras.
como fontes sonoras.
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e) Conexões
O trabalho desenvolvido na disciplina potencializa a possibilidade de ocorrência
de atividades interdisciplinares e conexões com as demais disciplinas. Essas atividades e
conexões acontecem nas atividades em sala de aula, em eventos culturais, em projetos
interdisciplinares, nos diferentes instrumentos de avaliação utilizados, em projetos de
iniciação à pesquisa e iniciação artística e cultural, bem como em projetos de extensão.
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a) Conteúdos
Quadro CIII: Educação Musical - Ensino Médio Regular - 1ª Série
b) Conexões
O trabalho desenvolvido na disciplina potencializa a possibilidade de ocorrência
de atividades interdisciplinares e conexões com as demais disciplinas. Essas atividades e
conexões acontecem nas atividades em sala de aula, em eventos culturais, em projetos
interdisciplinares, nos diferentes instrumentos de avaliação utilizados, em projetos de
iniciação à pesquisa e iniciação artística e cultural, bem como em projetos de extensão.
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1ª Série
Os conteúdos da 1ª série pretendem introduzir o estudante ao conhecimento básico da técnica do teclado para que
ele possa se familiarizar com o instrumento que será o condutor no estudo da harmonia funcional. Prioriza-se a utilização
de um repertório de música folclórica e popular brasileira para a realização da leitura de cifras e aplicação dos conceitos
estudados, porém é importante que esse repertório esteja relacionado com a realidade cultural do estudante.
Objetivos Conteúdos
Topografia;
Teclas brancas e pretas;
Conhecer o teclado. Regiões sonoras;
Localização das notas;
Tom e semitom.
Postura;
Adquirir a técnica básica para execução no teclado. Posição das mãos;
Dedilhado.
Conceito de escala;
Divisão da escala em tetracorde;
Formação do modo maior;
Armaduras de clave das escalas maiores;
Executar as Escalas Maiores e suas relativas Formação do modo menor;
menores por tetracordes com mãos alternadas. Armaduras de clave das escalas menores;
Escalas relativas;
Escalas homônimas;
Escalas enarmônicas;
Ciclo das 5ª.
Intervalo de 3ª maior;
Nomear as tríades maiores e menores construídas Intervalo de 3ª menor;
em teclas brancas de acordo com suas cifragens Intervalo de 5ª justa;
alfabéticas correspondentes. Cifragem alfabética das tríades maiores e menores
construídas em teclas brancas.
Desenvolver um repertório que utilize tríades Leitura de partituras cifradas contendo tríades maiores
maiores e menores construídas em teclas brancas. e menores construídas em teclas brancas.
Nomear as tríades maiores e menores construídas
Cifragem alfabética das tríades maiores e menores
em teclas pretas de acordo com suas cifragens
construídas em teclas pretas.
alfabéticas correspondentes.
Desenvolver um repertório que utilize tríades Leitura de partituras cifradas contendo tríades maiores
maiores e menores construídas em teclas pretas. e menores construídas em teclas pretas.
Intervalo de 5ª aumentada;
Intervalo de 5ª diminuta;
Tríade maior;
Tocar no teclado as quatro qualidades das tríades.
Tríade menor;
Tríade aumentada;
Tríade diminuta.
Tocar as tríades nas escalas maiores. Qualidade das tríades em cada grau das escalas maiores.
Qualidade das tríades em cada grau das escalas
Tocar as tríades nas escalas menores.
menores.
Escala menor natural;
Tocar as três formas da escala menor: natural,
Escala menor harmônica;
harmônica e melódica por tetracordes.
Escala menor melódica.
Desenvolver um repertório que utilize as quatro Leitura de partituras cifradas contendo tríades maiores,
qualidades das tríades. menores, aumentadas e diminutas.
Estado fundamental da tríade;
Tocar no teclado as inversões das quatro qualidades
1ª inversão da tríade;
das tríades.
2ª inversão da tríade e suas cifras correspondentes.
Ligação harmônica;
Tocar tríades encadeadas.
Encadeamento de acordes.
290
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Campo harmônico;
Harmonizar melodias utilizando as funções tonais. Funções tonais;
Encadeamentos básicos com I – IV e V.
Reconhecer a utilização das funções tonais no
Análise harmônica.
repertório.
2ª Série
A base para o desenvolvimento das habilidades da 2ª série é o conhecimento das cinco qualidades das tétrades, suas
inversões e origem na escala diatônica maior. O estudante deve ser levado a harmonizar e a construir melodias, utilizando
os conteúdos estudados, além de desenvolver a leitura de cifras em partituras que contenham as tétrades.
Objetivos Conteúdos
Nome dos graus da escala;
Harmonizar utilizando graus de substituição.
Graus de substituição.
Reconhecer a utilização dos graus de substituição no
Análise harmônica.
repertório praticado.
Encadeamentos harmônicos com graus de substituição:
Executar encadeamentos básicos utilizando graus de - I – IV – V – I, I – IV – III – I e I – IV –VII – I.
substituição. - I – II – V – I, I – II – III – I e I – II – VII – I.
- I – VI – V – I, I – VI – III – I e I – VI – VII – I.
As cinco qualidades das tétrades:
- Acorde de 7ª maior;
- Acorde de 7ª da dominante;
Identificar as cinco qualidades das tétrades.
- Acorde menor com 7ª;
- Acorde meio diminuto;
- Acorde diminuto.
Desenvolver um repertório que utilize as cinco
Leitura de partituras cifradas contendo acordes de 7ª.
qualidades das tétrades.
Tocar as tétrades nas escalas maiores. Qualidade das tétrades em cada grau da escala maior.
Encadeamentos harmônicos com graus de substituição
Executar os encadeamentos que utilizam graus de
acrescentando as 7ª.
substituição acrescentando as 7ª.
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Objetivos Conteúdos
Modulação;
Tons vizinhos;
Tons homônimos;
Harmonizar melodias utilizando dominantes e Estrutura do acorde de dominante;
subdominantes secundárias. Dominantes secundárias;
Subdominantes secundárias;
Encadeamentos com dominantes e subdominantes
;secundárias, resolvendo em tônicas secundárias.
Reconhecer a presença de Dominantes e Análise harmônica;
Subdominantes Secundárias no repertório Repertório contendo os encadeamentos harmônicos
desenvolvido. estudados.
Tons homônimos;
Harmonizar melodias fazendo um intercâmbio de
Modos gregos;
acordes entre o modo maior e menor.
Empréstimo modal.
Dominantes por extensão;
Harmonizar melodias utilizando acordes de uso II grau interpolado;
especial. Dominante de substituição;
Encadeamento Ilm – V7 de substituição.
Reconhecer a utilização do intercâmbio de acordes
Análise harmônica;
entre o modo maior e menor no repertório
Repertório que contenha empréstimo modal.
desenvolvido.
Reconhecer a presença de acordes de uso especial no
Repertório que contenha acordes de uso especial.
repertório desenvolvido.
Dominante de substituição por extensão;
Harmonizar melodias utilizando acordes de uso
Acorde menor com 6ª;
especial.
II grau e VII grau abaixados.
Harmonizar melodias utilizando o acorde diminuto
Acorde diminuto.
em suas diversas possibilidades.
Ler partituras cifradas contendo acordes de 9ª, 11ª e
Acordes com 5 ou mais sons e suas respectivas cifragens.
13ª.
Reconhecer a presença dos conceitos estudados no
Análise harmônica.
repertório desenvolvido.
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1ª Série
Os conteúdos da 1ª série pretendem levar o estudante a identificar os elementos da linguagem musical e analisar a
maneira como estes são utilizados nas expressões musicais de sociedades diversas. Em relação ao estudo das
transformações da música na sociedade ocidental, considera-se o período – da idade média ao barroco – em correlação
com a historiografia da música brasileira.
Objetivos Conteúdos
Conceituar a música e suas funções em diferentes Conceito de música e suas funções em meios culturais
culturas. diversos.
Distinguir conceitos de etnocentrismo e de Conceitos básicos de etnocentrismo e relativismo
relativismo cultural no âmbito musical. cultural no âmbito musical.
Conceituar música erudita, popular e folclórica,
Conceitos de música erudita, popular e folclórica;
conceituar e promover debates em relação à música
música da indústria cultural.
da indústria cultural.
História da música ocidental:
- a música da Idade Média e sua influência na cultura
brasileira;
- jesuítas;
Identificar a música do período medieval e sua - cantochão;
influência na cultura brasileira. - trovadores;
- menestréis;
- cantoria de viola;
- literatura de cordel;
- influência da música árabe.
Desenvolver a capacidade de discutir a formação da Formação da música brasileira no período do
música brasileira no período do descobrimento. descobrimento.
Identificar as influências do Período Renascentista Influências do período renascentista europeu na música
europeu na música brasileira. do Brasil.
Músicas indígenas:
Desenvolver a capacidade de discutir a diversidade - identificação da diversidade étnico-cultural indígena;
étnico-cultural indígena.
- análise da expressão de uma etnia indígena escolhida.
Identificar a estrutura e a forma musical da música
Estrutura e forma musical da música renascentista.
renascentista.
Música erudita brasileira e período barroco colonial:
Reconhecer a importância do barroco mineiro e de - Barroco mineiro;
José Maurício Nunes Garcia para a música brasileira.
- Padre José Maurício.
Identificar os gêneros musicais lundu e modinha. Música popular brasileira: lundu e modinha.
Identificar a congada. Música folclórica brasileira: congada.
Identificar a estrutura e a forma musical do lundu e
Estrutura e forma musical do lundu e da modinha.
da modinha.
2ª Série
Os conteúdos da 2ª Série pretendem levar o estudante a analisar a maneira como os elementos da linguagem musical
são utilizados na música africana e nos gêneros da música popular brasileira: tango brasileiro, choro, samba e bossa-nova.
Em relação ao estudo das transformações da música na sociedade ocidental, vai ser considerado o período – do classicismo
ao nacionalismo –, em correlação com a historiografia da música brasileira.
Objetivos Conteúdos
Análise de como são utilizados os elementos da
linguagem musical na música africana:
Analisar os elementos da linguagem musical na - ritmo;
música africana.
- melodia;
- textura;
- timbre.
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294
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Objetivos Conteúdos
Elementos da linguagem musical na música oriental:
- música árabe;
Identificar os elementos da linguagem musical e as - música chinesa;
principais características da música de algumas
- música indiana;
culturas orientais;
- música japonesa;
- música judaica.
História da música ocidental:
Contextualizar o modernismo europeu e sua - modernismo europeu;
correlação com o Brasil.
- modernismo no Brasil.
Identificar os compositores modernistas europeus e
Compositores modernos brasileiros e europeus.
brasileiros.
Movimentos e manifestações musicais pós-bossa nova
no Brasil:
- mpb;
Identificar os movimentos e manifestações musicais - festivais da canção;
pós-bossa-nova no Brasil: mpb, festivais da canção, - canção de protesto;
canção de protesto, tropicalismo, música armorial,
- tropicalismo;
Jovem Guarda e Clube da Esquina.
- música armorial;
- jovem guarda;
- Clube da Esquina.
Identificar as características do rock brasileiro. Rock brasileiro.
Identificar as características do pop brasileiro. Pop brasileiro.
Identificar as características do funk produzido no
Funk no Brasil.
Brasil.
Identificar as características do Hip-hop produzido
Hip-hop no Brasil
no Brasil.
História da música ocidental:
- Compositores contemporâneos europeus de música
Identificar os compositores contemporâneos erudita;
europeus e brasileiros de música erudita.
- Compositores contemporâneos brasileiros de música
erudita.
História da música ocidental:
Contextualizar a música contemporânea europeia e - música contemporânea na Europa;
brasileira.
- música contemporânea no Brasil.
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Nesta série o curso será desenvolvido o estudo teórico e o estudo prático dos elementos básicos da leitura, da escrita
e da percepção musical.
Objetivos Conteúdos
Notas na pauta, em linhas e espaços suplementares
superiores e inferiores, nas claves de sol e de fá.
Figuras de som e de silêncio.
Divisão dos valores.
Perceber, identificar e executar sons, utilizando a
Tons e semitons naturais.
grafia musical tradicional.
Ligadura e ponto de aumento.
Compassos simples.
Acento métrico.
Solfejos, leituras rítmicas e ditados.
Reconhecer os parâmetros do som em variados
Parâmetros do som.
trechos musicais.
Identificar auditivamente e na escrita musical as
diversas alturas e localizações dos sons na escala Escala geral.
geral.
Perceber auditivamente, escrever e executar os Intervalos simples entre as notas naturais
intervalos naturais. Intervalos compostos.
Identificar as alterações e suas funções. Alterações (ou acidentes) e suas funções
Utilizar os diversos sinais de intensidade expressão. Sinais de intensidade e expressões dinâmicas.
Identificar os diversos andamentos musicais. Andamentos musicais.
Realizar solfejos, leituras e ditados com os Solfejos, leituras rítmicas e ditados: de uma a quatro
conteúdos trabalhados. vozes.
Executar trechos musicais em compassos Compassos compostos, com suas unidades de tempo e
compostos. de compasso.
Perceber e executar os intervalos em suas formas Intervalos harmônicos e melódicos, consonantes e
harmônica e melódica. dissonantes e suas inversões.
Escalas maiores e menores;
Identificar escalas no sistema tonal.
Armaduras de clave.
Identificar e utilizar os diversos sinais de repetição e
Sinais de repetição e abreviaturas.
as abreviaturas.
2ª Série
Os conteúdos da 2ª série pretendem levar o estudante a aprofundar as noções apreendidas no ano anterior em
relação à leitura, escrita e percepção musical. A disciplina, através do desenvolvimento auditivo e do conhecimento das
bases estruturais da música, busca integrar os novos saberes vivenciados às demais disciplinas do curso.
Objetivos Conteúdos
Identificar deslocamentos das acentuações métricas
Síncope e contratempo.
da música.
Identificar divisões irregulares do tempo. Quiálteras aumentativas e diminutivas.
Identificar e utilizar as divisões rítmicas de gêneros
Divisão rítmica dos gêneros brasileiros choro e chorinho.
brasileiros.
Perceber e escrever escalas relativas e homônimas. Escalas relativas e homônimas.
Realizar solfejos, leituras e ditados com os conteúdos Ditados, solfejos e leituras rítmicas e métricas, em
trabalhados no período. variadas claves.
Distinguir os diferentes inícios e terminações rítmicas
Inícios e terminações rítmicas.
em variados trechos musicais.
Realizar modulações a partir de variadas tonalidades. Modulação.
Identificar auditivamente e na escrita as diversas
Tríades: formação, estado fundamental e inversões.
tríades e suas inversões.
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Objetivos Conteúdos
Identificar os tons vizinhos dos diversos tons
Tons vizinhos.
utilizando-os em construções melódicas.
Realizar transposições para tons enarmônicos em
Enarmonia.
trechos musicais.
Identificar e utilizar grafando em partituras, os ritmos
Ritmos brasileiros: o rock nacional e o pop rock.
do rock nacional e do pop rock.
Executar vocalmente em grupos trechos polirrítmicos Polirritmia.
Elaborar as escalas cromáticas dos vários tons
Escalas cromáticas de tons maiores e menores.
maiores e menores.
Identificar auditivamente e grafar os acordes de
Acordes de quatro sons.
quatro sons.
Identificar e realizar ornamentos nos variados tipos
Ornamentos: apogiaturas, mordentes e grupetos.
de repertório.
Identificar auditivamente e na escrita os acordes com
Acordes de quatro sons e suas inversões.
suas inversões.
Executar ditados harmônicos e melódicos nas
Ditados harmônicos e melódicos nas diversas claves.
variadas claves.
Reconhecer e executar os ritmos brasileiros. Estudo dos ritmos: carimbó, catira e cateretê.
Perceber e executar os ornamentos em variados Ornamentos: portamentos, bordaduras, notas de
trechos melódicos. passagem e trillo (trinado).
Realizar ditados melódicos modulantes. Ditados melódicos modulantes.
Executar os ritmos populares contemporâneos. Estudo dos ritmos: funk, rap, e seus subgêneros.
Realizar ditados harmônicos em duas vozes
Ditados harmônicos em duas vozes.
diferentes.
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Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
Na 1ª série do curso, pretende-se introduzir o estudante aos conhecimentos técnicos básicos da formação de um
coral e grupos vocais, estimulando e desenvolvendo habilidades referentes à regência, conhecimento da produção e
emissão do som vocal e dos repertórios específicos da música em diferentes culturas, priorizando o folclore nacional e a
música popular brasileira. Diagnóstico das extensões vocais iniciais . Formação de repertório para os diversos tipos de
grupamentos vocais. Nas três séries do curso, o foco das aulas será a prática sob embasamento teórico, com função
informativa, necessária à sua dinâmica.
Objetivos Conteúdos
Classificação das vozes humanas.
Identificar as diferentes extensões vocais.
Extensões vocais.
Exercícios de respiração: intercostal e diafragmática.
Executar trechos musicais utilizando respiração
Vocalizes que também contemplem a correção e
adequada e a correta emissão vocal.
ampliação da capacidade respiratória.
Gestual dos padrões de regência de compassos simples:
preparação, ponto de atenção e regência (início tético e
Reger trechos musicais.
terminação masculina).
Corte final.
Executar repertório previamente selecionado
utilizando as técnicas adequadas de respiração e Repertório em uníssono e cânones, ambos à capella.
emissão vocal.
Utilizar a voz considerando o funcionamento
individual dos órgãos que constituem o aparelho Aparelho fonador.
fonador e sua importância na produção do som vocal.
Pronunciar com clareza e correção as letras das
Noções e exercícios de dicção.
músicas trabalhadas.
Identificar e executar repertório com elementos
Ritmos brasileiros: baião, samba e suas variantes.
rítmicos do baião e do samba.
Criar e executar trechos musicais com a adequada
Vocalizes realizados com vogais e bocca chiusa.
emissão e afinação.
Executar o repertório proposto com o uso das técnicas Arranjos de peças previamente selecionadas do repertório
vivenciadas. da música brasileira.
Técnica de regência com início musical anacrústico e
Reger repertório selecionado ou trechos musicais.
terminação feminina nos compassos simples.
Vocalizes com saltos intervalares e em arpejos
Criar e executar exercícios de vocalize. ascendentes e descendentes para estruturar as extensões
vocais.
Repertório incluindo as técnicas trabalhadas buscando
Executar o repertório trabalhado.
estimular a criatividade.
2ª Série
Na 2ª série do curso, pretende-se desenvolver e aprofundar os conteúdos apresentados anteriormente, assim como
introduzir outros que digam respeito à execução rítmica, melódica e interpretativa. Acompanhamento da evolução das
vozes. Continuação das noções de fraseologia musical e da prática da regência coral.
Objetivos Conteúdos
Executar exercícios de relaxamento preparatórios
Técnica de relaxamento.
para o canto em ensaios e performances.
Executar gestual de regência e interpretar repertório. Regência de compassos compostos.
Vocalizes tendo como principal finalidade a afinação e
Entoar vocalizes que conduzam a adequada afinação.
contendo cromatismos.
Interpretar o repertório selecionado. Arranjos vocais com músicas em compassos compostos.
298
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Identificar e utilizar adequadamente o microfone. Estudo e pesquisa sobre diversos tipos de microfones.
Executar adequadamente vocalizes. Vocalizes construídos a partir da rítmica da bossa nova.
Repertório do gênero bossa nova, harmonizado a duas,
Interpretar arranjos musicais.
três ou quatro vozes.
Técnicas de regência coral: o uso da mão esquerda para a
Reger peças do repertório. expressividade e de ambas as mãos com funções
diferenciadas.
Realizar exercícios vocais para melhor Vocalizes para apoio respiratório e correção de
aproveitamento da respiração e emissão sonora. deficiências na emissão sonora.
Interpretar os arranjos corais do repertório dos
Estudo, seleção e ensaios de repertório: utilizando os
grandes compositores da música brasileira e seus
elementos técnicos e interpretativos adquiridos.
variados estilos.
3ª Série
Na 3ª série os estudantes construirão e executarão arranjos vocais sobre o repertório da música popular brasileira,
utilizando sua criatividade e o conhecimento adquirido. Ao final do curso deverá ser averiguada a evolução da voz do
estudante.
Objetivos Conteúdos
Utilizar a voz como instrumento de percussão. Percussão vocal integrando os arranjos vocais.
Percussão corporal que se integrem aos arranjos vocais
Utilizar o corpo para produzir sons não convencionais.
interpretados.
Vocalizes que possibilitem velocidade na dicção e na
Executar vocalizes com fluidez e velocidade.
emissão sonora.
Inclusão de percussão vocal e corporal em peças do
Realizar percussão vocal e corporal.
repertório.
Realização de peças do repertório internacional, tanto no
Interpretar repertório de música internacional. que se refere à pronúncia das letras em outros idiomas
quanto no uso das melodias originais.
Reger os arranjos vocais criados pelo grupo. Criação e regência de arranjos vocais.
Técnicas de regência de coro com instrumentos
Reger grupo vocal com instrumento acompanhador.
acompanhadores.
Interpretar os diversos tipos de gêneros e estilos da
Repertório coral e questões sobre interpretação..
música coral.
Montar e apresentar um recital com repertório Revisão do repertório trabalhado nas três séries para a
desenvolvido durante o curso. montagem do recital.
299
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
Objetivos Conteúdos
Aspectos fundamentais da prática de conjunto:
- sintonia;
Perceber os principais aspectos da prática de - pulso;
conjunto: sintonia, pulso, precisão rítmica, afinação, - precisão rítmica;
coordenação, regência. - afinação;
- coordenação;
- regência.
Pulso:
Estabelecer e manter o pulso na execução musical - estabelecimento do pulso;
coletiva.
- manutenção do pulso.
Ritmo:
Desenvolver a precisão rítmica e melódica para a - precisão rítmica nos acompanhamentos;
boa execução em grupo.
- precisão rítmica na melodia.
Timbre: fontes sonoras diversas: o próprio corpo,
Perceber e atentar para novos timbres. instrumentos não convencionais e instrumentos
convencionais.
Criação coletiva:
- estruturação musical;
Criar arranjos simples.
- arranjos;
- composições.
Músicas indígenas:
- instrumentos indígenas;
Criar arranjos simples e/ou composições, tendo - conjuntos de sopro;
como referência a música indígena.
- conjuntos de percussão;
- canto “anasalado”.
Timbre:
- fontes sonoras não-convencionais;
Perceber e atentar para novos timbres.
- simulação e conjugação de timbres, tendo como
referência os instrumentos indígenas.
Música renascentista:
Identificar a produção musical do período - instrumentos renascentistas;
renascentista.
- conjuntos vocais e instrumentais no renascimento.
Criar arranjos vocais e instrumentais para pequenos
Música de Câmara: formações camerísticas.
grupos de música de câmara.
Registrar em escrita musical convencional,
composições e/ou arranjos elaborados Escrita musical convencional.
coletivamente.
Compreender e estabelecer relações de Relação de complementaridade entre as
complementaridade nas composições ou nos vozes/instrumentos:
arranjos coletivos. - eco;
300
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
- contracanto;
- pergunta e resposta;
- preenchimento;
- dobramento;
- paralelismo;
- contraste.
Música barroca:
Identificar a produção musical do período barroco. - instrumentos barrocos;
- conjuntos vocais e instrumentais do período barroco.
Música popular do Brasil: primeiros gêneros
Elaborar arranjos e/ou composições, dentro dos - modinha;
primeiros gêneros da música popular brasileira.
- lundu.
Texturas diversas:
Experimentar diferentes texturas nas execuções em - monofonia;
grupo, a partir do repertório proposto. - homofonia;
- polifonia.
Elaborar partitura convencional de música
Escrita musical convencional;
trabalhada coletivamente.
2ª Série
Os conteúdos da 2ª série pretendem levar o estudante a aplicar e aprofundar as noções apreendidas no ano anterior
em relação à prática de conjunto; criar arranjos; vivenciar diferentes gêneros musicais brasileiros; executar repertório para
grupos instrumentais e/ou vocais; improvisar a partir de temas, formas e gêneros musicais específicos; vivenciar, na
prática, conteúdos trabalhados nas outras disciplinas do curso.
Objetivos Conteúdos
Música africana:
- instrumentos africanos;
Criar arranjos simples e/ou composições, tendo - gêneros musicais africanos;
como referência a música africana.
- formações Instrumentais;
- estrutura rítmica.
Simulação e conjugação de timbres tendo como
Perceber e atentar para novos timbres.
referência os instrumentos africanos.
Música clássica:
Identificar a produção musical do classicismo. - instrumentos clássicos;
- conjuntos vocais e instrumentais do período clássico.
Noções de coordenação de grupo:
Aplicar as noções de coordenação de grupo: - entradas;
sintonia; pulso e entradas, nos arranjos e/ou
- sintonia;
composições coletivas.
- pulso.
Elaborar partituras de músicas trabalhadas
Escrita musical convencional.
coletivamente em escrita convencional.
Forma musical, textura e características musicais de
gêneros musicais populares praticados no Brasil:
Identificar a estrutura musical dos gêneros: polca, - polca;
schottisch, tango brasileiro e choro. - schottisch;
- tango brasileiro;
- choro.
Formação instrumental para execução de:
- polca;
Organizar pequenos conjuntos instrumentais para - schottisch;
executar os gêneros estudados.
- tango brasileiro;
- choro.
Noções de estruturas musicais:
- tema;
Criar arranjos e/ou composições, coletivamente, - motivo;
utilizando diferentes estruturas musicais.
- células rítmicas;
- células melódicas;
301
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
- fraseado.
Música romântica:
Identificar a produção musical do período - instrumentos do período romântico;
romântico.
- conjuntos vocais e instrumentais do romantismo.
Elaborar partitura convencional de música
Escrita musical convencional.
trabalhada coletivamente.
Elaborar arranjos e/ou composições dentro do Música popular brasileira: o samba e suas
gênero samba e de suas modalidades. modalidades.
Organizar pequenos conjuntos instrumentais para
Samba: possibilidades de formação instrumental.
executar as modalidades do samba.
Bossa nova:
Elaborar arranjos e/ou composições dentro do - levada rítmica;
gênero bossa nova.
- características musicais.
Organizar pequenos conjuntos instrumentais para Possibilidades de formação instrumental para
executar o gênero bossa nova. execução de bossa nova.
Identificar as formas utilizadas nos arranjos e/ou
Formas musicais.
composições trabalhadas.
Organizar pequenos conjuntos vocais. Música vocal: canto à capella em pequenos grupos.
Improvisar a partir de tema proposto pelo Improvisação.
professor e/ ou pelo grupo.
Elaborar, utilizando linguagem convencional,
Escrita musical convencional.
partitura de música trabalhada coletivamente.
3ª Série
Os conteúdos da 3ª série pretendem levar o estudante a criar musicalmente, a partir de estímulos diversos: peças,
poemas, imagens, filmes, parlendas, histórias, peça teatral; interpretar em grupo repertório do patrimônio musical da
humanidade; transitar pela música de diferentes sociedades e vivenciar na prática conteúdos trabalhados nas outras
disciplinas do curso.
Objetivos Conteúdos
Instrumentos, gêneros, conjuntos instrumentais e
estruturas rítmicas na música oriental:
Criar arranjos simples e/ou composições, tendo - música japonesa;
como referência a música de algumas culturas - música indiana;
orientais.
- música chinesa;
- música árabe.
Simulação e conjugação de timbres tendo como
Perceber e atentar para novos timbres.
referência instrumentos orientais.
Organizar pequenos conjuntos instrumentais para a
Confecção e releitura de arranjos: formação
execução de músicas das culturas orientais
instrumental.
estudadas.
Utilizar escalas pentatônicas em arranjos e
Escalas pentatônicas.
improvisações.
Elaborar partitura convencional de música
Escrita musical convencional.
trabalhada coletivamente.
Improvisar a partir de gêneros da mpb, observando
Improvisação e relação de complementaridade.
a relação de complementaridade entre as
vozes/instrumentos.
Características musicais de alguns gêneros da música
Criar arranjos e/ou composições de gêneros
popular brasileira.
diversos da mpb e de músicas de outras culturas.
Gêneros musicais de culturas diversas.
Criação musical através de estímulos diversos, tais
como:
Criar musicalmente, através de estímulos diversos, - peças musicais;
tais como: peças musicais, imagens, parlendas e - imagens;
histórias.
- parlendas;
- histórias.
302
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
Flauta Transversal(I,II,III)
Ementa: A disciplina proporcionará ao estudante o conhecimento do repertório básico
erudito e popular de flauta transversal, o aperfeiçoamento técnico-instrumental,
aprimoramento da performance musical diante de grandes e pequenas plateias. As aulas
serão individuais uma vez por semana. Para cada estudante será definido o repertório
mais adequado, respeitando seu nível técnico.
1ª Série
Na 1ª série o estudante de flauta transversal apreende conhecimentos e noções básicas sobre o instrumento, que
paulatinamente serão desenvolvidas no decorrer do ano letivo. Os conteúdos, peças, métodos e estudos aplicados levarão
em consideração os seguintes aspectos:
- Grau técnico do estudante: iniciante, médio ou avançado;
- Progresso individual constantemente avaliado.
Objetivos Conteúdos
Postura corporal: como segurar a flauta, apoio da flauta
no maxilar, posição do corpo, braços e dedos, simetria
entre ombro e pescoço.
Respiração: inspiração e inspiração no instrumento.
Respiração sem instrumento – aumento da capacidade
Adquirir e aprimorar a técnica básica no pulmonar.
instrumento. Respiração abdominal, noção de apoio diafragmático e
músculos intercostais.
Embocadura, formato dos lábios, abertura do maxilar e
dos lábios.
Emissão sonora: notas graves, médias e agudas.
Sonoridade: sustentação do som.
303
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
2ª Série
304
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
Na 2ª série o estudante assimila, desenvolve e aprimora a técnica em todo o registro do instrumento, tomando maior
consciência dos conteúdos trabalhados no ano anterior.
Objetivos Conteúdos
Afinação: conjugação entre lábios, maxilar, cabeça,
pressão de ar, posição do bocal em relação aos lábios.
Articulação simples: tenuto, legato e staccato.
Articulação dupla: iniciação.
Sonoridade: notas longas.
Sonoridade: sons sustentados na 3ª oitava.
Adquirir e aprimorar a técnica no instrumento.
Exercícios de mecanismo para polegar da mão esquerda
e dedo mínimo da mão direita.
Exercícios melódicos.
Execução e memorização das escalas maiores e menores
bemóis e sustenidos, com articulação simples: tenuto e
legato.
Plano de estudo diário de técnica, sonoridade, exercícios
Adquirir e administrar hábitos de estudos diários.
melódicos e repertório.
Peças para flauta solo.
Ler e executar peças à primeira vista.
Peças duos, trios, quartetos de flauta transversal.
Repertório popular brasileiro e estrangeiro;
Repertório erudito brasileiro e estrangeiro;
Interpretar o repertório.
Conjunto de câmara: duo, trios e quartetos para flauta,
dueto de flauta e piano e dueto para flauta e violão.
Afinação: conjugação entre lábios, maxilar, cabeça,
pressão de ar, posição do bocal em relação aos lábios.
Vibrato: largo, cerrado, regular, irregular.
Articulação dupla: desenvolvimento.
Sonoridade: notas longas com variação de dinâmica.
Sonoridade: sons sustentados na 3ª oitava.
Adquirir e aprimorar a técnica no instrumento. Exercícios de mecanismo: polegar da mão esquerda e
dedo mínimo da mão direita.
Exercícios de mecanismo: dedilhado de forquilha
Exercícios melódicos.
Execução e memorização das escalas maiores e menores
bemóis e sustenidos, com articulação simples: tenuto e
legato.
Plano de estudo diário de técnica, sonoridade, exercícios
Adquirir e administrar hábitos de estudos diários.
melódicos e repertório.
Peças para flauta solo;
Ler e executar peças à primeira vista.
Peças duos, trios, quartetos de flauta transversal.
Repertório popular brasileiro e estrangeiro;
Repertório erudito brasileiro e estrangeiro;
Interpretar o repertório.
Conjunto de câmara: duo, trios e quartetos para flauta,
dueto de flauta e piano e dueto para flauta e violão.
Afinação: conjugação entre lábios, maxilar, cabeça,
pressão de ar, posição do bocal em relação aos lábios.
Vibrato: largo, cerrado, regular, irregular.
Articulação dupla: aprimoramento.
Sonoridade: notas longas com variação de dinâmica.
Sonoridade: sons sustentados na 3ª oitava.
Exercícios de mecanismo: polegar da mão esquerda e
Adquirir e aprimorar a técnica no instrumento.
dedo mínimo da mão direita.
Exercícios de mecanismo: dedilhado de forquilha.
Exercícios de mecanismo na 3ª oitava.
Exercícios melódicos.
Execução e memorização das escalas maiores e menores
bemóis e sustenidos, com articulação simples: tenuto e
legato.
305
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
Objetivos Conteúdos
Articulação dupla: aprimoramento.
Embocadura: cavidade bucal, noção de ressonância e
posição da língua.
Vibrato: técnica e expressão estilística.
Sonoridade: notas longas com variação de dinâmica, sons
sustentados na 3ª oitava, flutter tongue com a língua e a
garganta.
Adquirir e aprimorar a técnica no instrumento. Exercícios de mecanismo: polegar da mão esquerda e dedo
mínimo da mão direita.
Exercícios de mecanismo: dedilhado de forquilha.
Exercícios de mecanismo na 3ª oitava.
Exercícios melódicos.
Execução e memorização das escalas maiores e menores
bemóis e sustenidos, com articulação simples: tenuto e
legato.
Plano de estudo diário de técnica, sonoridade, exercícios
Planejar e administrar estudos diários.
melódicos e repertório.
Peças para flauta solo.
Peças duos, trios, quartetos de flauta transversal.
Ler e executar peças à primeira vista.
Peças para flauta e piano.
Peças para flauta e violão.
Tema;
Apreender, compreender e interpretar diferentes Período;
obras respeitando os estilos e as estruturas Frases;
.musicais Seções;
Estilo musical.
Repertório popular brasileiro e estrangeiro;
Repertório erudito brasileiro e estrangeiro;
Interpretar o repertório.
Peças para pequenos e grandes conjuntos com formações
diferenciadas.
Articulação dupla: aprimoramento;
Embocadura: cavidade bucal, noção de ressonância e
posição da língua;
Vibrato: técnica e expressão estilística;
Sonoridade: notas longas com variação de dinâmica, sons
sustentados na 3ª oitava, flutter tongue com a língua e a
Adquirir e aprimorar a técnica no instrumento.
garganta;
Exercícios de mecanismo: polegar da mão esquerda e dedo
mínimo da mão direita;
Exercícios de mecanismo: dedilhado de forquilha;
Exercícios de mecanismo na 3ª oitava;
Exercícios melódicos;
306
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
Objetivos Conteúdos
Conhecer o funcionamento do instrumento piano. O instrumento piano, o mecanismo do piano e das teclas.
Associar a postura corporal em relação ao Posicionamento das mãos, pulsos e braços. Postura ereta
instrumento. da coluna.
Perceber a posição e a forma correta das mãos ao Técnica pianística progressiva utilizando dois, três e cinco
piano. dedos (construção da forma de mão de forma progressiva).
Identificar e tocar os sons e reconhecer seus
Leitura e execução dos símbolos musicais.
lugares na pauta musical convencional.
Desenvolver a leitura musical associada à técnica Leitura nas claves de Sol e de Fá em estudos e/ou peças
do instrumento. simples.
Perceber a formação de escalas maiores e sua Escala de Dó maior, com diversificação de execução em
execução. velocidade, ritmos, acentos e expressões.
Conhecer os compositores e suas respectivas
peças de piano, observando as aplicações Repertório de música erudita e respectivos compositores.
didáticas e metodológicas.
Técnica pianística progressiva, utilizando melodias
Desenvolver a leitura musical associada à técnica
simultâneas nas duas mãos, invertidas e paralelas com
do instrumento.
cinco dedos e/ou estudos técnicos, adequados à série.
Desenvolver a capacidade de ouvir, diferenciando Definições e identificações de frases e de
melodia de harmonia. acompanhamentos.
Estabelecer relações entre a partitura musical e a Identificação na partitura convencional e execução dos
execução ao piano. intervalos entre os cincos dedos (até uma quinta simples).
Estabelecer relações entre a partitura musical e a Técnica dos cinco dedos com rítmica diversa entre os
execução técnica ao piano. dedos, movimentos paralelos e simultâneos.
Associar a postura corporal em relação ao
Saltos, aumento gradativo da distância entre as teclas.
instrumento.
Reconhecer e realizar a rítmica de danças. Danças barrocas.
308
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Objetivos Conteúdos
Perceber a formação de escalas maiores com Escala maiores com sustenidos, com diversificação de
sustenidos e sua execução. execução em velocidade, ritmos, acentos e expressões.
Identificar e desenvolver leitura musical e Compassos e prática de intensidades e sonoridades
dinâmicas diversas na pauta. diferentes ao piano.
Audição, leitura e execução de estruturas e formas
Identificar estruturas polifônicas.
polifônicas.
Promover o conhecimento de compositores
brasileiros e peças de piano, observando as Repertório de música erudita: peças brasileiras.
aplicações didáticas e metodológicas.
Perceber a formação de escalas maiores com
Escalas maiores com bemóis.
bemóis e sua execução.
Identificar na partitura e tocar obras com passagem Análise, estudo e apresentação de peças brasileiras e/ou
de dedos. estrangeiras.
Promover o conhecimento de compositores
Repertório de música erudita: peças estrangeiras.
estrangeiros e peças de piano.
Perceber e aprimorar a técnica pianística, em Estudos técnicos: exercício para velocidade dos cinco dedos
andamentos diversos. em ambas as mãos, adequados à série.
Identificar e tocar símbolos musicais presentes na
Ornamentos.
partitura.
Incentivar o desenvolvimento da capacidade de Peça barroca a duas vozes, de Johann Sebastian Bach ou
ouvir e tocar polifonia. Georg Friedrich Händel.
Reconhecer através da leitura de partitura as Execução de diferentes dinâmicas de intensidades,
dinâmicas de intensidades. aplicando-as ao repertório musical pianístico.
3ª Série
Os conteúdos da 3ª série pretendem levar o estudante a ampliar pianisticamente seu repertório, de forma a concluir
seu curso técnico, demonstrando em um Recital de Conclusão de Curso sua produção no decorrer das três séries. Busca-se
a adequação do repertório ao perfil do estudante e à sua escolha profissional, preparando-o para o Teste de Habilidade
Específica (THE), caso pretenda continuar seus estudos musicais.
Objetivos Conteúdos
Perceber a formação de escalas menores com Escalas menores com bemóis, em duas oitavas, com
bemóis e sua execução. movimentos paralelo e contrário e arpejos.
Identificar e desenvolver a escuta do som
Pedal una corda, sostenuto e surdina.
simples e com pedal.
Gerir sua própria escolha de repertório Escolha, organização e treinamento de músicas do
direcionado para THE ou profissão a seguir. repertório que desenvolveu no curso.
Leitura e execução de obras musicais pianísticas mais
Identificar e tocar estruturas mais complexas na
complexas na forma de polifonias: invenções a três vozes
forma de polifonias.
ou prelúdios e fugas, de J. S. Bach.
Identificar e desenvolver a escuta do som
Marcações do pedal na pauta.
simples e com pedal.
Perceber a formação de escalas menores com Escalas menores com sustenidos, em duas oitavas,
sustenidos e sua execução. movimentos paralelos, contrários e arpejos.
Repertório de música erudita: peças brasileiras e/ou
Promover o conhecimento de compositores e
estrangeiras.
peças de piano.
309
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
Perceber e aprimorar a técnica pianística, em Estudos técnicos: exercício para velocidade dos cinco
andamentos diversos. dedos em ambas as mãos, adequados à série.
Incentivar a memória musical de seu processo Análise, execução e interpretação de músicas, partindo
de aprendizagem com a preparação do Recital de todo o repertório anterior já realizado no curso.
de Conclusão de Curso. Resgate e ensaio das músicas escolhidas
Estimular o estudante a apresentar-se em Recital de Conclusão de Curso com 20/30 minutos de
público. duração.
Objetivos Conteúdos
Posicionamento; postura;
Utilização do apoio para o pé;
Mãos direita e esquerda;
Utilizar o instrumento no posicionamento
Dedos e braços;
adequado.
Alongamentos;
Prevenção de lesão por esforço repetitivo (LER);
Utilização das unhas.
Afinar o instrumento. Modos de afinar o violão.
Cuidados necessários à manutenção do instrumento;
Realizar cuidados com manutenção.
encordoamento.
310
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Objetivos Conteúdos
Leitura de peças, estudos, exercícios registrados em
Desenvolver a leitura de partitura musical. partituras.
Leitura à primeira vista.
Acordes com tensões – uso prático dos modos gregos.
Harmonizações e encadeamentos em música modal.
Cadências em tons menores: IIm7(b5) – V7.
Acordes com 4ª.
Acordes dominantes sus4.
Dominantes secundários.
Dominantes extensivos.
Dominantes subV e alterados.
Harmonizações com subV ; “turnaround”.
Graus de substituição.
Executar no instrumento fundamentos de
harmonia funcional aplicada ao violão. Inversão de acordes.
Encadeamentos com inversões.
Empréstimo modal.
Tons relativos; tons vizinhos.
Execução de acompanhamento harmônico cifrado de
melodias.
Elaboração de arranjos simples para violão solo, noções
de chord melody.
Treinamento para desenvolver o reconhecimento
auditivo de acordes, progressões harmônicas e cadências
estudadas.
Composição de canção ou melodia instrumental com
Compor peças musicais. acompanhamento utilizando os conteúdos de harmonia
funcional.
Improvisação de melodias utilizando os conhecimentos
Improvisação.
de escalas e harmonia funcional adquiridos.
Executar escalas. Modos gregos – escalas modais.
312
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Objetivos Conteúdos
Escolha e seleção de repertório.
Leitura de novas peças.
Elaboração e prática do roteiro semanal de estudo do
repertório, identificando dificuldades e apresentando
Planejar e preparar um recital com duração de 30
propostas para superá-las.
minutos.
Análise das peças executadas.
Desenvolver a musicalidade e aptidões
Apreciação de diferentes interpretações das peças
interpretativas de peças musicais eruditas
executadas.
(compreensão da obra, fraseado, boa sonoridade
Definição de escolhas interpretativas.
etc.).
Exercícios técnicos específicos relacionados ao
repertório selecionado.
Treinamento da performance do recital de final de
curso.
313
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
iv) Conexões
O trabalho desenvolvido nas disciplinas do curso Técnico em Instrumento Musical
potencializa a possibilidade de ocorrência de atividades interdisciplinares e conexões
com as demais disciplinas. Essas atividades e conexões acontecem nas atividades em sala
de aula, em eventos culturais, em projetos interdisciplinares, nos diferentes instrumentos
de avaliação utilizados, em projetos de iniciação à pesquisa e iniciação artística e cultural,
bem como em projetos de extensão.
314
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
11.8.1. APRESENTAÇÃO
I) Fundamentação teórica
O Ensino Médio, ao longo de sua história, sempre esteve voltado para o mercado
de trabalho, seja em termos de ingresso logo após sua conclusão, seja como preâmbulo
para uma qualificação mais elaborada, o ensino superior.
Na LDB 9.394/96, o trabalho é tido como princípio educativo, no sentido exposto
por Saviani (1989, apud RAMOS, 2003):
316
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
11.8.2. PROGRAMAS
317
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
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Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
• Operações de Almoxarifado.
• Conceito de Processo;
• Organizações e Métodos (O&M);
• Organograma, Fluxograma, Layout e Distribuição
Gestão da qualidade em
do Trabalho;
processos de trabalho
• Qualidade no Processo de Trabalho;
• Benchmarketing.
• Conceito de Produto;
• Níveis, Hierarquia e Classificação de Produtos;
Gestão da qualidade em
• Composto e Linha de Produtos;
produtos
• Marca e Embalagem.
Conexões
No contexto escolar, as disciplinas técnicas tecem suas conexões com as demais na leitura de
mundo e reflexão acerca das possibilidades de ação proativa na sociedade.
319
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
11.9.1. APRESENTAÇÃO
I) Fundamentação teórica
320
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
estabelecer uma interação com/entre nossos estudantes. Dessa forma, o texto é visto
como um evento dialógico, que envolve sujeitos sociais, contemporâneos ou não,
copresentes ou não, do mesmo grupo social ou não, mas em diálogo constante. (KOCH,
2006, p.17).
Entendemos, nesse sentido, que o processo de aprendizagem de línguas deve
promover o letramento que, de acordo com as OCEM (2006), pressupõe o
questionamento contínuo das visões de mundo presentes no texto, de forma que se
considerem os aspectos sócio-históricos envolvidos no processo de sua produção e
recepção. Nessa medida, tanto quanto a consideração do que se diz, importa também para
o desenvolvimento do estudante refletir sobre quem, como, de onde e por que se diz.
Assim, se o estudante constrói sentidos a partir de suas próprias experiências,
compreendemos que as aulas de língua estrangeira figuram como um espaço
fundamental para que os diferentes pontos de vista se alcem e ampliem as possibilidades
de construção de sentidos. No caso do Colégio Pedro II, o ensino-aprendizagem da
língua espanhola está diretamente relacionado com a heterogeneidade das turmas e,
consequentemente, com a compreensão do estudante como um sujeito único, com a
compreensão de que sua história deve ser considerada na construção do saber e de sua
cidadania.
Nessa perspectiva, preocupamo-nos em abordar temas diversos, viabilizando
projetos interdisciplinares por meio do encontro e da troca com outros saberes. Para tal,
lançamos mão de diferentes materiais didáticos pensados de acordo com o escopo teórico
privilegiado neste documento. Adotamos, portanto, uma visão de ensino-aprendizagem
segundo a qual cabe ao professor desenvolver um trabalho adequado às necessidades dos
estudantes, que permita o estudo de novos gêneros, além daqueles com os quais os
grupos tenham mais afinidade. Buscamos, ainda, com base no trabalho com os gêneros
discursivos, explorar o desenvolvimento das habilidades de compreensão e produção de
textos orais, escritos e multimodais de forma integrada.
321
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
Educação Inclusiva
No que tange às estratégias metodológicas relacionadas à Educação Inclusiva,
em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio/2012
(DCNEM), que preveem “o pleno acesso e efetiva participação dos estudantes no ensino
regular; oferta do atendimento educacional especializado” (Art. 29, Seção II – Educação
Especial, § 3º, incisos I e II), o Departamento de Espanhol busca responder à diversidade
de características e especificidades dos estudantes ao não fazer distinção de aulas
ministradas para jovens com necessidades educativas especiais e os demais. Para tal, a
orientação aos estudantes na disciplina de Espanhol no Núcleo de Atendimento às
Pessoas com Necessidades Especiais (NAPNE) estabelece mecanismos entre os
professores envolvidos, no sentido de elaborar um planejamento que caminhe de acordo
com o que é visto em sala, uma vez que partimos da premissa de que a aquisição do
conhecimento não é somente uma questão de instrução formal e teórica, mas uma rede
contínua de suporte à aprendizagem no intuito de promover a igualdade de
oportunidades e equidade educativa.
É sabido que tal orientação inclusiva constitui um eficaz meio de combater
atitudes discriminatórias, criando-se uma comunidade escolar acolhedora, a fim de
alcançar uma educação para todos. Essa perspectiva propicia aos estudantes sua plena
e efetiva participação na sociedade, conforme o proclamado na Conferência Mundial
de Educação Especial realizada em Salamanca, Espanha, em junho de 1994, segundo
a qual toda criança tem direito fundamental à educação, e deve ser dada a oportunidade
de atingir e manter o nível de aprendizagem (portal.mec.gov.br>sesp>arquivos.pdf).
Muitos são os apoios especializados que se propõem a atender às necessidades
educativas de estudantes com limitações em âmbitos, tais como interação, mobilidade,
cognitividade e autonomia. Diante das diversas especificidades, o Colégio Pedro II, como
forma de possibilitar a efetiva realização das referidas propostas, celebra junto ao
Instituto Benjamin Constant, em agosto de 2013, o Convênio de Cooperação Técnica.
Esse convênio propicia, entre outras ações, promover “continuidade escolar no Colégio
Pedro II para estudantes com deficiência visual concluintes do Ensino Fundamental e
322
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
I) Princípios e Objetivos
Objetivos
Refletir sobre a diversidade sociocultural do universo hispânico promovendo a interação
de múltiplas identidades;
Identificar e reconhecer a heterogeneidade linguístico-cultural hispano-americana com
o objetivo de reconhecer-se como cidadão brasileiro;
Explorar os recursos expressivos da linguagem verbal e não verbal apresentados
nos textos estabelecendo uma relação de equilíbrio no que se refere ao estudo de
aspectos linguísticos necessários ao desenvolvimento das habilidades orais e escritas;
Reconhecer as características de gêneros discursivos das distintas esferas da atividade
humana;
Valer-se de recursos linguístico-discursivos para compreender e produzir textos orais,
escritos e multimodais de diferentes gêneros;
Identificar e refletir sobre o papel das variedades dialetais reconhecidas nas diversas
regiões onde se fala a língua espanhola.
Avaliação
O papel da avaliação no processo de ensino-aprendizagem de línguas na educação
básica é o reflexo da realidade da educação brasileira, cuja tradição continua
323
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
reduzida, ainda nos dias de hoje, basicamente, aos resultados obtidos pelos estudantes
em um processo uniformizador, no qual o discente é o único sujeito da avaliação.
Essa abordagem não leva em consideração a diversidade e a singularidade de cada
estudante, a sua bagagem cultural e as experiências que refletem o ambiente
sociocultural e familiar do qual o estudante provém. Além disso, centra a avaliação como
mais uma das funções exclusivas do professor, sem prever a possibilidade de uma
autoavaliação tanto do educando, como do próprio educador.
Por outro lado, as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica
preconizam que:
324
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
326
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
de novas culturas e, igualmente, leva esse novo aprendiz a repensar sua forma de ver o
mundo. O material didático elaborado privilegia assuntos de seu interesse de forma
socializadora. As aulas de espanhol vêm corroborar para a qualidade de vida do idoso,
na medida em que, através da linguagem e da relação com outras culturas, promove o
enriquecimento e desenvolvimento das capacidades intelectuais, linguísticas e culturais
do aprendiz.
11.9.4. PROGRAMAS
327
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
86 http://basenacionalcomum.mec.gov.br/documentos/bncc-2versao.revista.pdf
328
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
329
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11.10.1 APRESENTAÇÃO
I) Fundamentação Teórica
Definir a filosofia sempre foi um problema filosófico, seja para reavaliar a
concepção do que é filosofia, seja para analisar criticamente a atividade docente. Como
uma prática que reflete sobre si mesma, a tarefa da filosofia consiste em examinar modos
de pensar, agir e sentir, entendendo as consequências que isso traz para a vida individual
e coletiva. Sendo assim, a disciplina de Filosofia é uma oportunidade para estudantes
refletirem sobre si mesmos e desenvolverem a capacidade crítica e autocrítica, a abertura
ao diálogo, a superação de preconceitos e o entendimento e construção de sua existência
no mundo. Dessa forma, um dos principais objetivos da filosofia, em especial na Educação
Básica, é acentuar o elo entre teoria e prática, presente em diversos modos de sentir,
pensar e agir.
O trabalho do Departamento de Filosofia do Colégio Pedro II fundamenta-se nos
seguintes princípios: autonomia de pensamento e ação, capacidade de articulação entre
saberes, pluralidade de ideias, valores e concepções pedagógicas, respeito à alteridade e
apreço ao diálogo - princípios estes condizentes com uma sociedade democrática, aberta,
includente e igualitária.
Nesse sentido, a pluralidade de correntes filosóficas, de metodologias pedagógicas
e de problemas, questões e temas constituintes da implementação dos planos de curso de
Filosofia fundam-se, inicialmente, em um objetivo mais amplo de construção de uma
sociedade que se quer cada vez mais democrática, na qual seja respeitada a diversidade
de ideias que a compõe. De modo mais particular, no que tange ao Ensino de Filosofia na
Educação Básica, essa pluralidade tem por base a compreensão da Filosofia como uma
disciplina destinada ao exercício e desenvolvimento da capacidade crítico-reflexiva
das/dos estudantes, enquanto elemento fundamental de uma atitude filosófica autônoma
e investigativa.
Tendo em vista o propósito de uma educação para a autonomia, elemento basilar
de uma sociedade democrática, o exercício desta atitude é enfatizado na Filosofia por
meio do desenvolvimento da criticidade e da adoção de posturas não-dogmáticas,
capazes de permitir a compreensão do horizonte histórico-existencial de cada pessoa
através do conhecimento de si, mediante o desenvolvimento de ações responsáveis e
compromissadas com um mundo solidário, baseadas no cuidado consigo mesmo, com os
outros e com a vida em todas as suas manifestações.
Assumindo a liberdade, a finitude, a afetividade e a sexualidade como questões
fundamentais da existência humana e ressaltando não apenas a relevância filosófica de
tais temas, mas também a sua importância para as/os estudantes, o ensino de filosofia
busca problematizar como diversas tradições de pensamento lidam, compreendem e
teorizam tais aspectos em suas variantes históricas e geográficas. Ressalta-se, sobretudo,
a importância de questionarmos as consequências teórico-práticas de tais compreensões,
em suas diversas articulações e em suas dimensões éticas, estéticas, políticas, ontológicas
e epistemológicas. Assim, pretende-se evidenciar a responsabilidade individual e coletiva
que temos ao assumir posicionamentos filosóficos sobre temas fundamentais.
Uma concepção de Educação pautada pela valorização da diversidade, tanto na
forma - que diz respeito às estratégias pedagógicas e ao processo por meio do qual os
saberes são produzidos e compartilhados - quanto no conteúdo - pensamentos,
argumentos, ideias, e movimentos teóricos e filosóficos -, se coaduna com a visão de que
330
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
história da filosofia e que se mantêm ainda hoje problemáticas. Essa característica define
o caráter reflexivo, crítico e especulativo da Filosofia e permite afirmar que não existe
propriamente “a” filosofia, mas filosofias.
Por esse motivo, é indispensável no Ensino de Filosofia recorrer, a cada questão
filosófica apresentada, a, no mínimo, duas teorias ou concepções distintas e privilegiar a
formulação do problema e os procedimentos argumentativos que as teorias assumem
para solucioná-lo ou encaminhá-lo, discorrendo acerca de suas estruturas conceituais e
das implicações filosóficas das soluções apresentadas.
A exposição de conteúdos filosóficos da história da filosofia, embora fundamental,
não é suficiente para apreender a natureza crítica, reflexiva e especulativa da atividade
filosófica. Por conseguinte, o Ensino de Filosofia tem de abrir-se, ele próprio, à
problematização do conhecimento filosófico, de sua história e teorias, bem como da
realidade e das sociedades humanas com suas formas de vida, seus modos de pensar,
sentir e agir, derivados ou referidos alguns deles a teorias filosóficas. O conteúdo
filosófico tem de estar relacionado, portanto, ao problema formulado e à maneira que
distintas teorias elaboram conceitos com o objetivo de resolvê-lo ou encaminhá-lo.
Sem ater-se à ordem cronológica a que pertencem as filosofias, o Ensino de
Filosofia pode começar por qualquer lugar de sua longa história, relacionando filósofas e
filósofos de tempos históricos diferentes, pois a conexão entre eles dar-se-á por
problemas e conceitos analisados e comparados, sem prejuízo da consideração de sua
historicidade. E, uma vez que os problemas filosóficos permanecem abertos, é possível
relacioná-los a questões do mundo contemporâneo: a atualidade do Ensino de Filosofia
encontra-se na abordagem de problemas filosóficos, na comparação das soluções
propostas e na relação das teorias a temas e questões da vida cotidiana.
O Ensino de Filosofia tem de abordar, mediante leitura e análise, os textos
filosóficos, porque são neles que se tem contato com o problema e a estrutura lógico-
conceitual que caracterizam a Filosofia. Pela leitura e análise desses textos, torna-se
tangível o caráter próprio à atividade filosófica, assim como os modos de sentir, pensar e
agir implicados nas filosofias. O livro didático é elemento complementar nesse processo
propedêutico, assim como qualquer outro material paradidático e interdisciplinar
selecionado para estudo. Ressalta-se ainda que o Ensino de Filosofia não se esgota em
sala de aula, podendo as equipes docentes adotarem outras práticas, tais como: visitas a
outros espaços, rodas de conversa, grupos de estudos, debates, seminários, cineclubes,
olimpíadas, entre outras atividades. Em todo esse processo, é importante a participação
do corpo discente na reflexão sobre as estratégias metodológicas, bem como na escolha
de quais delas serão utilizadas.
Adotando sempre por base os princípios pedagógicos que fundamentam a
disciplina, são finalidades específicas do Ensino de Filosofia aprender a identificar,
examinar, dialogar e se expressar sobre: 1) os problemas, as teorias filosóficas e as
distintas áreas de conhecimento da Filosofia às quais se vinculam – tais como História da
Filosofia, Ontologia/Metafísica, Lógica, Epistemologia, Ética, Política e Estética; 2) as
soluções ou os encaminhamentos propostos e os modos de vida neles envolvidos; 3) as
relações que os itens anteriores estabelecem com temas e questões atuais de ordem ética,
política, estética, social, cognitiva, ontológica, econômica, existencial, entre outras. Dessa
forma, o ensino de Filosofia assume o compromisso de contribuir com os demais saberes,
para a compreensão do mundo contemporâneo e para a formação de cidadanias
reflexivas, críticas, solidárias e autônomas na construção de uma sociedade a cada dia
mais democrática.
332
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
I) Princípios e Objetivos
Nos últimos anos, a atuação do Colégio Pedro II nos diversos segmentos do Ensino
se ampliou de modo que a instituição pode abranger desde a Educação Infantil à Pós-
graduação. Com a equiparação do Colégio Pedro II aos Institutos Federais de Ensino, há
uma demanda crescente para ampliar a sua atuação nos segmentos de graduação e pós-
graduação, desde que resguardadas as especificidades político-pedagógicas e a vocação
original do Colégio: a Educação Básica.
b) Ensino Médio
É sobretudo em uma parte da Educação Básica que a disciplina Filosofia se faz
presente atualmente no Colégio Pedro II: o Ensino Médio, em todas as suas modalidades
(Regular, Integrado e PROEJA). Dada a importância histórica da Filosofia enquanto
prática e saber autônomos, e dado o seu potencial interdisciplinar, o Departamento de
Filosofia entende que tal inserção ainda está aquém do papel que pode e deve
desempenhar a Filosofia na educação, especialmente caso se compreenda que o processo
educacional concerne a uma formação humana integral e continuada. Isso porque uma
das tarefas mais próprias da disciplina Filosofia consiste em refletir sobre as diversas
práticas e saberes, articulando-as entre si e consigo mesma. Nesse sentido,
primeiramente o Departamento de Filosofia defende a necessidade de ampliar a presença
da disciplina Filosofia no Ensino Médio.
c) Graduação e Pós-graduação
Convém apontar para a efetivação e consolidação do projeto, já aprovado no
Consup, de inserção da Filosofia na Pós-graduação. Consideramos tratar-se de um campo
fértil para formalizar e aprofundar as pesquisas que já realizamos e venhamos a realizar
na prática docente. Por esse motivo, é relevante a atuação de docentes do Departamento
de Filosofia em projetos de especialização, como o Programa de Residência Docente
(PRD) e outros. Programas como este, voltados para a formação continuada de docentes
de outras instituições, permitem não só o aproveitamento da experiência didática e
acadêmica das/dos docentes do Departamento, como também da experiência com a
formação de professores, expressa nos anos de parceria com universidades (UFRJ,
UNIRIO e PUC-RIO, com possibilidades de ampliação) para a realização, no Colégio Pedro
II, do estágio curricular de licenciandos em Filosofia provenientes dessas instituições.
Além disso, é importante a presença de docentes do Departamento de Filosofia
ministrando disciplinas nos vários cursos de Pós-graduação lato e stricto sensu do Colégio
Pedro II.
333
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produção artísticas, ainda que não somente, constituem temas próprios da disciplina,
assim como também são vitais para o cultivo das dimensões expressivas das práticas e
dos conceitos. A filosofia tem como tarefa incontornável o diálogo e a troca efetiva com
diferentes comunidades culturais, mananciais que são da diversidade de pensamento e
de expressão. Tal engajamento participativo com a pluralidade de pensamento, de
práticas e afetos, ocorre por meio de atividades como oficinas, rodas de conversa,
palestras, entre outras, com membros de diferentes culturas. Visitas a museus, centros
culturais, apresentações artísticas, às comunidades nativas, comunidades proponentes
de modos de vida alternativos, diálogos com herdeiros das mais diversas tradições, todas
essas são atividades realizadas pelo Departamento com o objetivo de cultivar as virtudes
e sensibilidades democráticas.
11.10.4. PROGRAMAS
Conteúdos
O programa curricular de Filosofia do Colégio Pedro II consiste no conjunto de
diretrizes, definidas no presente item deste PPPI, para a elaboração dos planos de curso
das equipes pedagógicas dos campi desta instituição.
Cabe às equipes pedagógicas, de maneira autônoma e coletiva, em reunião de
planejamento semanal (RPS), decidirem como se dará a elaboração dos planos de curso
de Filosofia, respeitando: a) a legislação vigente, destacando-se as leis que tornam
obrigatório o ensino de história africana, da cultura afro-brasileira e dos povos indígenas
na educação básica (leis 10.639/2003 e 11.645/2008 que alteram a LDB no artigo 26-A);
e b) os fundamentos teóricos, as estratégias metodológicas e as diretrizes curriculares da
disciplina Filosofia, constantes neste PPPI.
A cada ano letivo, os planos de curso serão elaborados por segmento educacional,
modalidade de ensino e série ou ano escolar, levando em consideração a totalidade dos
períodos letivos do segmento em questão, sendo proposto e executado um plano
diferente para cada série ou ano escolar. Se necessário, durante o ano letivo vigente, os
planos de curso devem ser avaliados pela equipe pedagógica para a sua manutenção tais
quais primariamente formulados ou para a sua reformulação parcial ou total. Uma vez
definidos, as equipes pedagógicas devem tornar públicos seus planos de curso, enviando-
os aos setores pedagógicos do Campus e ao Departamento de Filosofia.
O programa curricular tem como ponto central um ou mais problemas ou questões
filosóficas, sendo o conteúdo e o material didático, bem como as práticas de ensino,
selecionados com o objetivo de responder à ou às questões. A cada questão abordada,
devem ser adotadas, no mínimo, duas concepções teóricas diferentes e, se possível,
divergentes. As questões e os conteúdos selecionados devem ser relacionados às áreas da
Filosofia (História da Filosofia, Ontologia/Metafísica, Lógica, Epistemologia, Ética,
Política e Estética), conforme a pertinência de cada abordagem, sendo importante que
sejam estudados textos de diferentes tempos históricos e espaços geográficos e que seja
abordada a especificidade da Filosofia.
Na série inicial do curso, recomenda-se uma APRESENTAÇÃO em que se acentue
essa especificidade. Ao longo do curso as/os estudantes devem ter contato com todas as
áreas acima mencionadas e com autoras e autores de vários períodos históricos da
Filosofia.
A fim de atender ao princípio da pluralidade de ideias, valores e concepções
pedagógicas, à promoção de uma educação para a interculturalidade e à obrigatoriedade
do ensino da história da África, da cultura afro-brasileira e dos povos indígenas, deve-se
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Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
adotar, em algum dos períodos letivos do curso de Filosofia, ao menos um texto dessas
culturas, bem como um texto de filósofas e de tradições não pertencentes à tradição euro-
ocidental.
Com a finalidade de atender ao princípio da autonomia de pensamento e de ação e
à promoção da participação da comunidade escolar na organização das normas e
atividades pedagógico-administrativas da instituição educacional, recomenda-se a
participação do corpo discente na elaboração dos planos de curso.
O conteúdo programático ministrado será avaliado tendo em vista o
desenvolvimento das habilidades específicas e gerais relacionadas à Filosofia, de acordo
com o estabelecido nos planos de curso das equipes pedagógicas. Entende-se por
“habilidades relacionadas à Filosofia” as capacidades humanas de exercer atividades
intelectuais e atitudinais em diferentes e múltiplos campos de experiência da vida
cotidiana, cognitiva, política, estética, ética etc. Por “desenvolvimento das habilidades”,
entende-se a percepção individual de capacidades intelectuais e atitudinais e a
intensificação de seus usos ou de suas práticas ao longo do curso de Filosofia.
336
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
Conexões
De acordo com a legislação educacional vigente, a disciplina Filosofia compõe a
área das ciências humanas e suas tecnologias. Essa vinculação da Filosofia às ciências
humanas é questionável por causa da natureza dos problemas filosóficos. Há, entretanto,
uma afinidade com as ciências humanas por causa dos compromissos axiológicos que
acompanham os estudos das disciplinas daquela área. Tratar do tema das ciências
humanas e sociais é, sem dúvida, aludir a situações que superam o nível do meramente
explicativo. A condição humana coloca problemas sérios entre o que conseguimos
constatar da realidade (como a fome, a pobreza, o analfabetismo e a negação dos direitos
humanos) e aquilo que consideramos ser uma meta social para os desafios lançados por
essa mesma realidade parcialmente constatada. Em outras palavras, o estudo dos
fenômenos humanos requer um estreitamento dos laços com os problemas da ética e da
filosofia política.
Embora se possa dizer que a Filosofia guarda uma íntima relação com as ciências
humanas, não seria um equívoco dizer que ela pode ter uma relação de igual intensidade
com as demais áreas propostas para a Educação Básica. Há, por exemplo, uma
consideração, até bastante consensual, sobre a origem filosófica das ciências da natureza.
Além do fator histórico de que as ciências especializadas nasceram de especulação
filosófica, há outro tipo de interação que aproxima a filosofia de cada ciência em
particular: o debate em torno dos fundamentos epistemológicos, metafísicos e
axiológicos da ciência em questão. Seria a matemática uma ciência? Certamente uma
resposta a essa pergunta não envolve teoremas, demonstrações ou cálculos, mas sim
especulação filosófica. O mesmo pode ser dito da seguinte pergunta: números fazem parte
constitutiva da realidade ou são apenas mecanismo psicológico? Mudando a disciplina
estudada, eis algumas perguntas que não podem ser respondidas biologicamente: o que
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Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
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Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
11.11.1 APRESENTAÇÃO
I) Fundamentação teórica
O Departamento de Física do Colégio Pedro II entende o ensino de física no Ensino
Médio como uma oportunidade ímpar na contribuição para o processo de formação
cidadã de seus estudantes. Nesta etapa da formação – o Ensino Médio – o estudante
possui, em geral, mais maturidade em comparação com a etapa anterior, de forma que é
possível uma maior ambição formativa nos objetivos educacionais, tanto no que diz
respeito aos conteúdos que serão apresentados e discutidos, quanto aos procedimentos
e atitudes envolvidos e às habilidades, competências e valores desenvolvidos.
A física é um campo do conhecimento que busca elaborar modelos de evolução do
universo, sondar mistérios do mundo das partículas, investigar as próprias partículas,
bem como oferecer informações e dados da realidade que permitem desenvolver novas
tecnologias, estando ligada a quase todos os aspectos que permeiam a vida de cada
indivíduo. Sendo assim, seu ensino não pode se desvincular da realidade do estudante, de
suas experiências acumuladas, de seu repertório científico, ainda que incipiente. As
questões vivenciais dos estudantes, suas interações com os diversos agentes sociais e
suas relações com o mundo devem estar em diálogo permanente com as práticas ligadas
à aprendizagem da física.
Vale observar também que historicamente a física se consolidou como primeira
Ciência da era moderna, tornando-se modelo para as outras ciências nascentes. Conhecer
uma dada ciência significa conhecer sua história, assim como seus pressupostos
filosóficos. Desta forma desloca-se de um conhecimento utilitarista para um
conhecimento da física enquanto parte da cultura.
O ensino de física no Ensino Médio não pode se estabelecer numa fundamentação
somente baseada nos conteúdos de suas áreas de estudo. Ou seja, deve-se diminuir a
ênfase no conteúdo ou no conceito por si mesmo e buscar sua relação com os elementos
da realidade, que sempre estão presentes em qualquer abordagem de conceitos. Seus
desdobramentos sempre esbarrarão em questões tecnológicas, culturais e sociais que
não podem ser omitidas sob pena de dificultar uma formação crítica e mais abrangente
do estudante. O objetivo é aquele enunciado para as Ciências da Natureza, PCN+ (Brasil,
2002): “...em cada uma de suas disciplinas, pretende-se promover competências e
habilidades que sirvam para o exercício de intervenções e julgamentos práticos.” (PCN)
Desta forma o ensino de física quer colaborar na formação de um indivíduo que se
apropria dos conhecimentos que lhe são apresentados e discutidos a fim de ampliar seu
repertório frente ao mundo com que interage, de modo a que suas interações sejam mais
críticas e promotoras de ações mais próximas de igualdade social. E da mesma forma
deseja que tais ações, a partir dos referenciais da “sustentabilidade”, redundem em
práticas comprometidas com o princípio da responsabilidade com as gerações futuras. A
síntese dessas ideias baseia-se em que os conteúdos apresentados no ensino médio
proporcionem ao estudante um aprendizado útil à vida e ao trabalho.
A física permite ampliar o mapa de interação com a realidade de um indivíduo,
fornecendo elementos que lhe permitem interagir com a mesma de forma positiva,
produtiva, crítica e ativa, resultando num cidadão mais participativo e mais consciente de
seu papel social.
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Devemos sempre ter em vista que a física é uma ciência experimental, de forma que
apenas a conformidade com os resultados empíricos pode validar os modelos teóricos,
sendo imprescindível, portanto, o trabalho de laboratório. Os laboratórios permitem
compreender a influência das limitações de equipamentos e de pessoas que os operam
nos resultados obtidos, possibilitando ao estudante lidar com a imprecisão dos resultados
e com os imprevistos e surpresas inerentes aos procedimentos experimentais. Além
disso, auxilia–o na resolução de situações-problema do cotidiano, permite a construção
de conhecimentos e a reflexão sobre diversos aspectos, levando-o a fazer inter-relações.
Isso o ajuda a desenvolver habilidades, competências, atitudes e valores que
proporcionam maior conhecimento e destaque no cenário sociocultural.
Há necessidade de se destacar que a associação entre as diferentes teorias e o
ensino experimental se torna fundamental e fortalece o uso do laboratório nas escolas na
era moderna. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), no seu Artigo 35, Inciso IV,
diz: “É essencial à compreensão dos fundamentos científico–tecnológicos dos processos
produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina”.
De acordo com a LDB as escolas de Ensino Médio devem proporcionar ao
estudante oportunidades de união entre a teoria e a prática em cada disciplina.
O trabalho em sala de aula, ainda o coração do ensino de física, pode ser facilitado
e otimizado pela utilização dos recursos acima mencionados. Mas pode também,
principalmente, se aproximar da excelência na medida em que permite a criação de um
ambiente de discussão, de participação, de dúvidas que conduzem por caminhos de
descobertas. Um espaço em que o professor de física se preocupa não apenas em
apresentar as respostas, mas em formular as perguntas que permitem não só a
verificação de qualquer aprendizagem, mas também a construção da mesma. Um espaço
onde o prazer de aprender não é substituído pela necessidade do resultado. Onde o
caminho da aprendizagem e o resultado da mesma se confundem de uma forma tal que
se torna possível constatar que aprender pode ser além de tudo uma atividades
prazerosa.
Ressalta-se ainda o desejo departamental da inclusão da física moderna e
contemporânea (FMC) no atual currículo de física do ensino médio. É um entendimento
consensual que o estudante deve ter contato com a física praticada nos século XX e XXI,
pois o conhecimento desta “nova física”, que já se apresenta com mais de 100 anos de
idade, é de caráter fundamental para o cidadão contemporâneo, pois inúmeras das
tecnologias usadas no cotidiano têm suas explicações na FMC.
11.11.3 PROGRAMAS
I) 1ª SÉRIE
Quadro CXV: Física – 1ª série
CONTEÚDOS
● Termometria;
● Dilatação térmica;
● Calor e energia interna;
● Propagação do calor;
● Calor específico e capacidade térmica;
● Trocas de calor (equação fundamental da calorimetria);
● Calor latente de mudança de fase;
● Diagrama de fases;
● Gás Ideal;
● Princípios da óptica geométrica;
● Reflexão da luz;
● Espelhos planos e esféricos;
● Refração da luz;
● Lentes;
● Introdução à cinemática escalar.
Conexões
Matemática: Funções;Geometria plana e espacial; Trigonometria;
Filosofia: Princípio da causalidade (Relação de Causa e Efeito – Empirismo);
342
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
História: História da ciência fora do eixo Europa-EUA, notadamente avanços da ótica entre os
árabes e persas. Início da Revolução Industrial e o desenvolvimento da física nesse período;
Química: A instalação das indústrias próximas aos rios e a necessidade de grandes quantidades
de água para conduzir a forja do aço e as misturas nas indústrias têxteis;
Biologia/Ecologia: Conforto térmico e aparelhos de ar condicionado, Efeitos da radiação solar
nos seres vivos. Utilização da energia solar como fonte renovável de energia. Início dos grandes
impactos ambientais produzidos pelo homem devido produção se dar em larga escala e o
crescimento desordenado da metrópole. Funcionamento da visão humana e de outros animais.
A influência do microscópio para o desenvolvimento da Biologia;
Geografia: Localização das melhores jazidas de carvão e a busca por combustíveis fósseis;
Necessidade de se catalogar as viagens através de mapas celestiais e o contorno das costas e
relevos de regiões limítrofes com oceanos e rios;
Educação Física: Termodinâmica dos esportes;
Administração: Grandes cifras envolvidas na promoção da revolução industrial.
II) 2ª SÉRIE
Quadro CXVI: Física – 2ª série
CONTEÚDOS
Cinemática escalar: movimento retilíneo e uniforme, movimento retilíneo
uniformemente acelerado e lançamentos verticais;
Cinemática vetorial;
Lançamentos oblíquos;
Movimento circular e de rotação;
Gravitação universal;
Termodinâmica;
Hidrostática;
Equilíbrio do corpo extenso;
Força e princípios da dinâmica;
Trabalho e energia;
Forças conservativas e conservação da energia mecânica;
Impulso, quantidade de movimento e sua conservação;
Colisões mecânicas.
Conexões
Filosofia : O homem acredita que a natureza apresenta um comportamento previsível, igual ao
de uma máquina;
Matemática: Cônicas: parábola e elipse;Vetores;Representação gráfica de funções;
História / Filosofia: Isaac Newton propõe um modelo de interpretação da natureza em busca
do entendimento desse ambiente respaldado pela matemática. Valorização da
experimentação;
Sociologia: Previsibilidade do comportamento social;
Biologia: Fotossíntese e trocas de energia;
Artes: Modelos de explicação para a organização dos astros e a relação com o divino;
Geografia: Discussões sobre recursos finitos em nosso planeta.
III) 3ª SÉRIE
Quadro CXVII: Física – 3ª série
CONTEÚDOS
A carga Elétrica;
Processos de eletrização;
A corrente elétrica e seus efeitos;
Intensidade de corrente elétrica;
Potência e energia fornecidas ou dissipadas em um circuito elétrico;
Resistência elétrica e leis de ohm;
Associação de resistores;
Geradores e receptores elétricos;
Força elétrica: A lei de Coulomb;
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Campo Elétrico;
Potencial elétrico;
Introdução ao movimento ondulatório;
Reflexão, refração e difração de uma onda;
Onda estacionária;
Acústica;
Magnetismo;
Força magnética sobre uma carga elétrica em movimento;
Campo magnético criado por correntes elétricas.
Conexões
Filosofia: A busca do homem em tentar desvendar o verdadeiro comportamento da
estrutura da matéria;
Química: A química de geradores e receptores;
Biologia: Difusão de partículas eletricamente carregadas nas células;
Filosofia: O homem reforça a necessidade de assumir e o interpretar do comportamento da
natureza através da matemática, pois os sentidos humanos são extremamente imprecisos;
História: 2ª revolução industrial;
Geografia: Os projetos de construção de usinas e desdobramentos sociais.
3ª série
Física Aplicada
Objetivos: Conceituar corrente elétrica e diferença de potencial elétrico. Identificar elementos de um circuito elétrico.
Reconhecer as associações em série, paralelo e mista de resistores elétricos e suas aplicações no cotidiano. Resolver
problemas de circuitos elétricos. Compreender e utilizar instrumentos de medidas elétricas.
Conteúdos abordados: Intensidade de corrente elétrica. Diferença de potencial. Resistores elétricos. Associações de
resistores. Instrumentos de medida elétrica.
Objetivos: Identificar novas tecnologias presentes no cotidiano. Identificar os fenômenos magnéticos relacionados a
essas novas tecnologias. Compreender os sistemas eletromecânicos.
Conteúdos abordados: Imãs, Campo Magnético, Fluxo magnético, Lei de Lenz, Corrente alternada, Produção de
corrente alternada.
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11.12.1. APRESENTAÇÃO
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I) Fundamentação teórica
No momento atual, a equipe de professores de francês de nosso colégio orienta seu
trabalho tomando por base os PCN, segundo os quais aprender uma Língua Estrangeira é
uma possibilidade de aumentar a autopercepção do estudante como ser humano e como
cidadão. Por esse motivo, ela deve centrar-se no engajamento discursivo do aprendiz, ou
seja, em sua capacidade de agir no mundo social através da linguagem.
Além de reafirmar o caráter de constituição do sujeito pela linguagem e a
ampliação de sua ação no mundo social, o documento preconiza que a aprendizagem de
uma língua estrangeira, juntamente com a língua materna, é um direito de todo cidadão,
conforme expresso na Lei de Diretrizes e Bases e na Declaração Universal dos Direitos
Linguísticos, publicada pelo Centro Internacional Escarré para Minorias Étnicas e Nações
(Ciemen) e pelo PEN-Club Internacional […] Seu ensino, como o de outras disciplinas, é
função da escola, e é lá que deve ocorrer (BRASIL, 1998, p. 19).
No cumprimento dessa função, a garantia do sequenciamento do ensino do
francês, do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental, com a possibilidade de continuação no
Ensino Médio, permite a progressão do estudante e o leva a alcançar competências
específicas, formando-o enquanto cidadão do mundo, apto a interagir em contextos
plurilíngues. Tal prosseguimento no ensino da língua francesa no Colégio Pedro II está
em consonância com mais um dos pressupostos básicos para a aprendizagem de uma
língua estrangeira: “a necessidade de garantir a continuidade e a sustentabilidade de seu
ensino” (BRASIL, 1998, p. 20).
Ademais, os referidos documentos consideram que o ensino-aprendizagem de
uma língua estrangeira visa contribuir “para o processo educacional como um todo, indo
muito além da aquisição de um conjunto de habilidades linguísticas” (BRASIL, 1998, p.
37). A aprendizagem do francês pode ampliar a compreensão dos mecanismos gerais de
funcionamento da linguagem, contribuindo para maior consciência metalinguística não
apenas da língua francesa, mas também da língua portuguesa e de outras línguas do
conhecimento do estudante. Nesse processo, ele pode desenvolver uma reflexão crítica
sobre costumes e valores da própria cultura, além daqueles relacionados às culturas
francófonas. As trocas interculturais podem facilitar, ainda, a aceitação das diferentes
expressões e comportamentos e auxiliar nas interações sociais.
A demanda por uma atualização da organização social para o acesso à informação
traz implicações para os processos educativos de uma forma geral e, particularmente,
para o processo de ensino-aprendizagem de línguas na escola básica. A fim de que o
estudante atue no mundo, é preciso que seja capaz de comunicar-se não apenas na língua
materna, mas também em línguas estrangeiras, pois, para que as pessoas tenham acesso
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a) Educação Infantil
Até o momento, o ensino de línguas estrangeiras não está incluído nesta etapa da
Educação Básica, no Colégio Pedro II. No entanto, cientes da importância do ensino
precoce da língua estrangeira, vimos promovendo esforços para incluir o francês no
currículo deste segmento.
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Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
d) Ensino Médio
As turmas de francês do Ensino Médio regular tem a mesma carga horária do
Ensino Fundamental e o material didático também é escolhido pelos professores do
Departamento.
Até o momento, o ensino-aprendizagem de francês não está incluído nas
modalidades do Ensino Médio Integrado, no Colégio Pedro II. Ressaltamos, entretanto,
que o Departamento de Francês é favorável à renovação do currículo com a oferta do
francês nesses cursos.
I) Princípios e Objetivos
Princípios
O ensino da língua francesa no Colégio Pedro II tem como um de seus princípios
norteadores a identificação do indivíduo como parte integrante de um mundo plurilíngue.
O acesso a diferentes maneiras de se expressar e de interagir conduz à reflexão do
indivíduo sobre si mesmo. Nesse sentido, o (re)conhecimento de diferentes
manifestações linguísticas e culturais dos povos francófonos é princípio caro ao
Departamento de Francês, pois contribui para o processo de construção de um cidadão
pleno, ciente de si e do mundo do qual faz parte.
Objetivos
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Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
Ensino Médio
Como objetivo geral, espera-se que o estudante amplie o domínio de estruturas
linguisticamente mais sofisticadas da língua francesa, bem como de textos complexos em
diferentes gêneros, permitindo a comunicação e os contatos interculturais em nível mais
avançado.
Como objetivos específicos, espera-se que o estudante possa:
Atelier Pierrot
O público-alvo deste projeto são os estudantes do 5º ano dos anos iniciais do
Ensino Fundamental. A apresentação do francês, através de oficinas, é um facilitador de
sua aprendizagem nos anos subsequentes. As atividades lúdicas despertam o interesse
dos estudantes. Iniciado em 2013.
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Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
Delf Scolaire
O público-alvo do projeto DELF Scolaire é formado pelos estudantes do 9º ano do
Ensino Fundamental II e das três séries do Ensino Médio. As ações implementadas pelos
parceiros deste projeto ‒ Consulado Geral da França no Rio de Janeiro e a Aliança
Francesa do Rio de Janeiro ‒ corroboram os estudos e estratégias educacionais que
priorizam a diversidade cultural, a transdisciplinaridade e a formação para a cidadania.
O projeto compreende a preparação dos estudantes para obtenção do Diploma de
Estudos em Língua Francesa nos níveis A1, A2 e B1. Iniciado em 2006.
Mediatecas de Francês
Têm como principal objetivo buscar a inovação na formação e no aprimoramento
discente e docente. Nas mediatecas dos campi Realengo II e São Cristóvão III são
desenvolvidas atividades como rodas de leitura, descoberta das culturas francófonas,
oficinas que envolvem cinema, fotografia, grafitti, teatro, com produções autorais de
estudantes e professores. Iniciado em 2003.
1) Nivelamento
Visa a oferecer suporte linguístico aos estudantes que ingressam no Colégio Pedro
II na Série do Ensino Médio, sem conhecimento prévio da língua. Iniciado há mais de
1a
quinze anos. Em 2016, o projeto passou a atender também aos estudantes que ocuparam
as vagas ociosas no 7º e no 9º ano dos anos finais do Ensino Fundamental.
2) Pesquisa e Elaboração de Material Didático para o Ensino de Francês
Visa a analisar e produzir materiais didáticos com o objetivo de atender às
especificidades de escolas públicas brasileiras de ensino básico, buscando maior
autonomia e objetividade nas práticas pedagógicas. Iniciado em 2017.
Outros projetos são desenvolvidos segundo as demandas da comunidade escolar:
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11.12.4. PROGRAMAS
Competências
Cumprimentar e apresentar-se;
Descrever aspectos físicos e de personalidade;
Expressar seus gostos e preferências;
Informar-se sobre algo ou alguém;
Reconhecer e informar quantidade e intensidade;
Descrever seu domicílio;
Falar sobre: a família, o dia a dia, a rotina doméstica e escolar e o lazer;
Convidar, aceitar ou recusar um convite;
Falar do clima e das estações do ano;
Situar no tempo e no espaço;
Dar ordens e instruções;
Expressar vontade, capacidade, permissão e proibição;
Descrever e opinar sobre roupas e estilo;
Expressar a posse;
Expressar acontecimentos passados;
Expressar-se em diferentes situações de compra;
Fazer comparações;
Falar sobre seus gostos e consumos alimentares;
Fazer apreciações sobre culinária;
Entender e dar instruções sobre o preparo de alimentos;
Expressar uma necessidade;
Fazer projetos;
Expressar a cronologia de um evento.
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Competências
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Competências
Cumprimentar e apresentar-se;
Descrever aspectos físicos e de personalidade;
Expressar seus gostos e preferências;
Informar-se sobre algo ou alguém;
Falar sobre: a família, o dia-a-dia, a rotina doméstica e escolar e o lazer;
Convidar, aceitar ou recusar um convite;
Falar do clima e das estações do ano;
Situar no tempo e no espaço;
Dar ordens e instruções;
Expressar vontade, capacidade, permissão e proibição;
Descrever e opinar sobre roupas e estilo;
Expressar acontecimentos passados;
Expressar-se em diferentes situações de compra;
Fazer comparações;
Falar sobre seus gostos e consumos alimentares;
Fazer apreciações sobre culinária;
Fazer projetos;
Expressar a cronologia de um evento;
Discutir estudos e oportunidades profissionais;
Reportar o discurso alheio.
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11.13.1. APRESENTAÇÃO
I) Fundamentação teórica
Se os diferentes projetos de sociedade produzem uma intensa disputa sobre o
papel da escola no Brasil do século XXI, parece-nos consenso que novos horizontes devem
ser pautados para que esta não se torne anacrônica. A inserção de novas tecnologias, a
renovação dos métodos de ensino-aprendizagem e a mudança nos currículos são pautas
do complexo processo de reformulação escolar. Por outro lado, há divergências quanto
às reais finalidades dessas possíveis transformações, a partir da luta por maior
participação daqueles que, cotidianamente, constituem o “chão da escola”. Assim, a
constante e necessária reavaliação dos referenciais teóricos das disciplinas escolares
precisa vir sempre acompanhada de uma larga reflexão sobre suas potencialidades e
objetivos, e sob a vigilância constante das pertinentes críticas quanto a concepções
utilitaristas de educação, como aquela pautada nas noções de habilidades e competências.
No limite, tais concepções podem levar a um esvaziamento da importância do estudo da
sociedade, pondo em risco o potencial de transformação da realidade defendido em
projetos educacionais que se pretendem humanistas, como é o caso dos currículos do
Pedro II.
Do ponto de vista da construção teórica, este processo deve conduzir à
permanente incorporação de novos olhares e demandas da produção geográfica
científica, além de considerar a natureza e as especificidades do trabalho do professor de
Geografia, frutos de experiência institucional mais que centenária, e produtoras da
identidade da disciplina. Uma das funções mais primordiais da Geografia escolar tem sido
a de reunir interpretações renovadas sobre o mundo de hoje e de ontem, a partir de
recortes específicos ou por meio de abordagens temáticas guiadas pelas ferramentas
conceituais que a Geografia elegeu: espaço, paisagem, região, território, lugar, escala e
rede. Em todo caso, é a busca pelo “porquê do onde” – a questão geográfica por excelência,
que pavimenta o caminho: ela traz, como pano de fundo, a preocupação central em
entender a ordem espacial dos fenômenos, sejam eles sociais ou naturais, unificando
assim a enormidade de campos e sub-campos que se articulam à Geografia escolar e os
vastos interesses que ela agrega.
Umbilicalmente ligada à escola, a institucionalização da Geografia veio responder
a um conjunto de demandas que se transformaram junto com o movimento da própria
sociedade. Assim, nossa disciplina incorporou, ao seu modo e a partir de distintos
contextos e interesses, muitas das tradições do saber geográfico. Afastando-nos do perigo
de considerar o currículo escolar como resultado da evolução do conhecimento por
grandes cortes paradigmáticos, o compreendemos enquanto experiência de acumulação.
Assim, é possível resgatar de forma bastante consciente os elementos que mantém
alguma pertinência como chaves de interpretação da realidade espacial, cuja
transformação é também compromisso da Geografia na escola.
A abordagem corográfica, que intentava apresentar as singularidades dos lugares,
foi central na construção dos currículos do Colégio e legou-nos a região e a regionalização
como cernes interpretativos fundamentais da Geografia escolar. O processo de
globalização e o aparecimento de complexos arranjos econômicos e culturais, longe de
anunciarem a morte da Geografia regional ou o “fim dos territórios”, redimensionaram a
complexidade de suas questões, como nos debates sobre a persistência dos regionalismos
na atualidade. O artifício da descrição, por sua vez, readquire valor interpretativo num
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I) Princípios e Objetivos
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11.13.4. PROGRAMAS
a) 6º ANO
Quadro CXXIV: Geografia – 6º ano
EIXO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
A diversidade das paisagens;
a) A paisagem geográfica
A construção das paisagens;
A paisagem como reveladora da identidade dos lugares.
b) Elementos para
Os elementos de leitura dos mapas;
representação e
localização geográfica Movimentos de rotação da Terra, orientação, localização através
das coordenadas geográficas e fusos horários.
b) 7º ANO
Quadro CXXV: Geografia – 7º ano
EIXO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
a) Panorama do território
Localização, extensão territorial, e posição do Brasil na América e
brasileiro
no mundo;
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Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
c) 8º ANO
Quadro CXXVI: Geografia – 8º ano
EIXO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Desenvolvimento técnico e Divisão Internacional do Trabalho: a
a) A formação do mundo formação do centro e da periferia;
contemporâneo A consolidação do capitalismo o processo de globalização e suas
contradições.
Critério físico: Continentes
b) As formas de regionalização Socioeconômico: norte-sul; centro e periferia; desenvolvido e
do mundo subdesenvolvido;
Cultural: Ocidente e Oriente;
Geopolítico: polaridades.
c) O continente americano: As grandes unidades de relevo;
aspectos físicos As grandes unidades climatobotânicas;
As grandes bacias hidrográficas.
d) O continente americano:
Diferenciações do processo de colonização na América;
aspectos históricos da
colonização e a relação de A expansão territorial dos EUA, a fragmentação da América
dominação / subordinação Espanhola e a unicidade da América Portuguesa;
A influência dos EUA na América Latina.
Os recursos naturais e o processo de industrialização;
Industrialização e desconcentração industrial;
e) A América Anglo-Saxônica Desindustrialização;
O poderio agrícola norte-americano;
O american way of life;
A questão imigratória.
Uma economia primário-exportadora;
Industrialização tardia;
f) A América Latina
A diversidade regional;
México;
América Platina;
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América Andina;
América Central.
O relevo africano;
g) África: aspectos físicos
As grandes unidades climatobotânica;s
As grandes bacias hidrográficas.
A diversidade étnico-territorial;
h) África: aspectos
socioculturais Colonização e descolonização: a partilha territorial e seus
reflexos.
i) África: diversidade regional África Setentrional;
África Subsaariana.
d) 9º ANO
Quadro CXXVII: Geografia – 9º ano
EIXO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
O mundo pós-2ª Guerra e a bipolaridade;
a) Geopolítica do mundo As organizações internacionais;
contemporâneo A crise do socialismo real e as fragmentações territoriais
decorrentes;
O mundo pós-guerra fria e a (uni) multipolaridade.
O mapa político da Europa;
O processo de integração europeu;
b) Europa: fragmentação e
BENELUX, CECA e COMECOM;
integração
Da CEE à EU;
Questões políticas, econômicas e culturais da integração europeia;
A Rússia no contexto atual.
O mapa físico da Europa;
O litoral recortado e a tradição marítima;
e) Europa: aspectos físicos e
Recursos naturais e zonas industriais;
aproveitamento econômico
Hidrografia e a integração do espaço econômico;
O clima e as atividades agrícolas;
As formações vegetais e sua degradação.
e) Ásia: aspectos físicos e O mapa físico da Ásia: relevo, hidrografia, clima e vegetação;
distribuição da população A distribuição desigual da população no meio físico.
O mapa político e a divisão regional da Ásia;
Oriente Médio;
f) Ásia: aspectos econômicos,
Japão;
políticos e culturais
Tigres Asiáticos;
China;
Índia.
Bases naturais e povoamento;
g) Oceania
Economias primário-exportadoras e sua inserção no mundo atual.
.
II) Ensino Médio Regular e Integrado
a) 1ª SÉRIE
Quadro CXXVIII: Geografia – 1ª série
EIXO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
A Geografia como ciência e o conceito de espaço geográfico;
Unidade I - O Espaço Geográfico e Suas A cartografia como instrumento de representação do espaço
Representações geográfico;
A importância da cartografia para a humanidade;
Os mapas como visões do mundo;
361
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
Orientação e localização;
Os elementos de leitura dos mapas.
Os elementos da natureza em interação: relevo, clima, hidrologia,
solos e vegetação na construção das paisagens;
Estrutura geológica, formação do relevo, aproveitamento
econômico e impactos ambientais:
O tempo geológico e a formação dos continentes;
crosta terrestre, as atividades mineradoras e suas cadeias
produtivas;
O relevo terrestre, agentes modeladores e intervenções humanas.
Hidrografia e a geopolítica da água em diferentes escalas;
Bacias hidrográficas e sua gestão;
Unidade II - A Natureza, a Sociedade e as A água como bem comum e como mercadoria.
Questões Ambientais Dinâmicas climáticas, fenômenos e impactos na atmosfera
A dinâmica do tempo e do clima;
Poluição atmosférica e mudanças climáticas;
Formação dos solos e paisagens climatobotânicas;
Solos: gênese e aproveitamento agrícola;
As paisagens climatobotânicas, atividades produtivas e impactos
ambientais.
Dimensões da questão ambiental:
A questão do desenvolvimento sustentável;
Visão geossistêmica;
Visão socioambientalista;
Visão crítica à sociedade urbano industrial.
Crescimento demográfico e impactos ambientais;
Unidade III - População e Meio Ambiente Mudanças na estrutura populacional e suas consequência;
Mobilidade espacial da população: aspectos sociais, políticos e
ambientais.
b) 2ª SÉRIE
Quadro CXXIX: Geografia – 2ª série
EIXO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Territórios e fronteiras no contexto da globalização;
Globalização: transformações técnicas, econômicas, políticas,
sociais e culturais;
Os agentes da globalização;
Unidade I - Dimensões do Processo de
Globalização e exclusão socioespacial;
Globalização
Crescimento econômico e desenvolvimento humano: contradições
do capitalismo;
Índice de desenvolvimento humano e as desigualdades entre
países;
Resistências à globalização.
Do meio natural ao meio técnico;
Unidade II – Transformações na Divisão Meio técnico: 1ª Revolução Industrial e o Estado Liberal;
Internacional do Trabalho, Mudanças Meio técnico-científico: 2ª Revolução Industrial, o fordismo e o
Técnicas e Produtivas e a Reestruturação Estado intervencionista;
Espacial Meio técnico-científico-informacional: 3ª Revolução Industrial, a
produção flexível, o neomalthusianismo e as mudanças no papel
do Estado.
As diferentes formas de regionalização do mundo;
Unidade III - As Regionalizações do Mundo
Os países centrais, periféricos e semiperiféricos;
em Tempos de Globalização
Reconfiguração dos blocos políticos e econômicos regionais;
Geopolítica das potências atuais.
Unidade IV - Geopolítica em Tempos de
Geopolítica dos recursos naturais;
Globalização
Conflitos étnicos e religiosos;
362
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
c) 3ª SÉRIE
Quadro CXXX: Geografia – 3ª série
EIXO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
A produção do espaço geográfico brasileiro:
Unidade I - A Produção do Espaço
Do projeto colonial à formação do Estado territorial;
Geográfico Brasileiro, a
A mobilidade das fronteiras econômicas e os sucessivos padrões de
Regionalização e o Planejamento
organização espacial.
Regional no Brasil
Regionalizações do Brasil e do Rio de Janeiro;
Contrastes inter e intrarregionais e o papel do Estado.
A organização do espaço agrário mundial e brasileiro:
Estrutura fundiária e sistemas agrícolas;
A modernização agrícola e suas contradições:
Unidade II - A Produção do Espaço Da revolução verde à biotecnologia;
Agrário no mundo e no Brasil Constituição dos complexos agroindustriais;
A inserção da agropecuária brasileira na economia mundial;
A espacialidade da produção agrícola;
Fronteira agrícola;
Conflitos no campo e reforma agrária.
A produção industrial brasileira e sua organização espacial:
Fatores locacionais da indústria;
Unidade III - A Produção do Espaço
Tipos de indústria e suas espacialidades.
Industrial Brasileiro e Mundial
Processos de concentração e descentralização espacial da atividade
industrial no Brasil;
Mudanças no papel da indústria na economia brasileira e mundial.
A infraestrutura energética no Brasil e no mundo:
As fontes tradicionais e alternativas de energia;
A Geopolítica da energia;
Particularidades da matriz energética brasileira;
Unidade IV - As redes técnicas no
Espacialidade das redes de energia.
mundo e no Brasil
Comunicação e transportes no mundo e no Brasil:
As redes de transporte e os fluxos de pessoas e mercadorias;
Os fluxos de capitais e de informação;
As redes e a questão da integração do território nacional;
O Brasil e as redes de comércio internacional.
A cidade e o urbano;
O processo de urbanização no mundo e no Brasil;
Unidade V - A Produção do Espaço As cidades e as transformações na economia global;
Urbano no Mundo e no Brasil Rede urbana sua hierarquia no Brasil e os processos de metropolização
/ desmetropolização;
Dinâmica interna das cidades;
Conflitos na cidade e reforma urbana.
363
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
1ª série
Estudos Geoambientais e Noções de Ecoturismo
Ementa: Sistemas naturais. Climatologia. Geomorfologia. Pedologia. Hidrologia e Hidrografia. Ecoturismo. Unidades de
conservação. Sustentabilidade.
2ª série
Monitoramento Ambiental
Ementa: Tipos, instrumentos e técnicas de monitoramento ambiental. Monitoramento e planejamento ambiental.
Processos de perturbação socioambiental.
364
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
365
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
11.14.1. APRESENTAÇÃO
I ) Fundamentação teórica
A construção do conhecimento histórico na Educação Básica mobiliza a busca por
novos caminhos de ensino-aprendizagem, já que tudo o que foi produzido pelas
sociedades humanas no tempo é objeto do trabalho docente. Assim, o ensino da História
é tributário do caráter provisório e inacabado do conhecimento intrínseco à pesquisa e à
escrita da história. O ofício docente, desta forma, reveste-se de uma sensibilidade
necessária ao entendimento das potencialidades que a reconstrução do passado suscita.
O ensino de história está imbuído de um potencial de inclusão social assentado na
construção de identidades e subjetividades plurais. Então, construir um passado
cognoscível às crianças, jovens e adultos, significa construir um passado que os acolha.
Conhecer o passado é uma tarefa urgente na elaboração de reconhecimento e visibilidade
de grupos que foram silenciados nas grandes narrativas do passado que ainda estão
presentes no imaginário coletivo.
O Departamento de História do Colégio Pedro II reconhece o caráter plural do
conhecimento histórico e orienta o seu trabalho nas perspectivas múltiplas de construção
do passado e de narrativas que abarquem a hermenêutica do tempo vivido e de passados
presentes. Consideramos que o trabalho docente na educação básica, por sua
característica generalista em temas e cronologia, deve assentar-se de forma inequívoca
em uma diretriz que abarque experimentações e vivências alinhavadas em uma defesa do
direito de todos ao passado. Desta forma, optamos por um programa organizado em
conceitos e temporalidades, em que os processos históricos elencados são indicadores de
uma dada perspectiva da história que contempla, sobretudo, os temas consagrados como
História do Brasil. Sendo assim, a cronologia costura os conteúdos na complexidade dos
tempos vividos e comporta espaços de construção locais das diferenças, tendo em vista a
percepção do currículo como uma construção social ininterrupta. Consideramos, então,
que a compreensão do tempo vivido deve, necessariamente, partir das experiências
coletivas e abarcar as expectativas locais. Neste sentido, elencamos como princípios
norteadores do programa a ética, a inclusão e a experimentação.
A ética como princípio sustenta a defesa intransigente da igualdade de direitos
tanto na contemporaneidade quanto na reconstrução do passado, nas suas múltiplas
formas da experiência humana, buscando a compreensão do tempo vivido a partir do
presente experimentado; indica o porquê de ensinar. O princípio da inclusão orienta para
a definição do direito ao passado como condição necessária para a construção das
identidades individuais e coletivas e, assim, encaminha o quê ensinar. E, por fim, o
princípio da experimentação permite construir alternativas e metodologias de trabalho
para alcançar a construção do passado relevante para os nossos alunos nos diversos
segmentos em que atuamos. A experimentação do passado/presente, através dos variados
materiais utilizados nos laboratórios e salas de aula, aponta como ensinar.
366
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
367
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
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Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
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Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
➢ Iniciação Científica
➢ Produção acadêmica
372
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
Revista Encontros
A Revista Encontros é um periódico de publicação semestral do Departamento de
História do Colégio Pedro II. Temos como base a conjunção entre saber e prática, ensino
e pesquisa, considerando dois eixos. De um lado, as produções realizadas no campo do
ensino-escrita na área de história e as interfaces com outras áreas do conhecimento. E, de
outro, os interesses específicos articulados à missão do Colégio Pedro II como instituição
federal de referência da Educação Básica no Brasil. Proposta que intenta ampliar os
diálogos da História enquanto área de conhecimento e disciplinar com outras áreas sob
as perspectivas inter e/ou pluridisciplinar. E, nesse sentido, afirmar espaços de
interlocução e divulgação de trabalhos elaborados pelos professores-pesquisadores em
seus diferentes matizes.
A revista foi criada no ano de 2003 e já conta com vinte e sete (27) volumes, sendo
que vinte e três em versão impressa, com ISSN 1807-3867. A partir do ano de 2013,
iniciou-se um processo de reconfiguração acadêmica e editorial, então respaldada por
novos caminhos institucionais do Colégio Pedro II. Tal reconfiguração implicou o
redesenho dos seguintes aspectos: (1) Afirmação de novos objetivos para a revista no que
tange à elaboração e problematização do Ensino-Escrita da História, tendo como
referência a Educação Básica e suas conexões com a Pós-Graduação; (2) Criação de
Conselho Editorial e ampliação do Corpo de Pareceristas, por meio do diálogo com
profissionais inseridos em diversas instituições públicas, locais e nacionais; (3)
Readequação dos mecanismos de submissão de textos, por meio da inclusão obrigatória
de resumos bilíngues, bem como o aprimoramento das condições de submissão e
publicação, e (4) Alteração do layout para aprimoramento editorial e institucional, tendo
em vista maior qualidade e transparência da revista. Nesse sentido, desde o ano de 2015,
a Revista Encontros adotou a versão eletrônica, tendo em vista garantir maior visibilidade
e atender às exigências dos órgãos nacionais de fomento ao ensino-pesquisa. Além de
facilitar a publicação dos textos, uma vez que possibilita maior qualidade e transparência
e reduz, sobremodo, os custos operacionais inerentes ao processo de editoração.
Todos os artigos apresentados aos Editores são submetidos a dois pareceristas
para fins de Avaliação de Pares Cega. A Revista Encontros não estabelece nenhuma forma
de pagamento para fins de submissão e publicação dos artigos enviados e/ou aprovados
pelos pareceristas, além de todas as edições terem acesso livre.
Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0
Internacional.89
Foi efetivada a inclusão da referida revista em várias bibliotecas do mundo a serviço dos usuários,
conforme alguns exemplos a seguir:
374
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
11.14.3 PROGRAMAS
a) 6 º ANO
Quadro CXXXIII: História – 6º ano
Conceitos: Tempo Histórico, Fonte Histórica, |Memória, Sociedade, Trabalho, cultura, Mito, Migrações,
Propriedade coletiva, Cidadania, Estado, Simultaneidade, Teocracia, Cidade-estado, Democracia. Império,
Propriedade privada, Servidão coletiva, Escravidão antiga
EIXOS CONTEÚDOS
1. Memória, tempo e fonte histórica;
Introdução ao estudo da
2. Origem da humanidade: mitos e teorias em suas diversidades
História
espaciais e culturais;
1. As comunidades de coletores e caçadores em diferentes
tempos e espaços:
O ser humano: ser social
2. As relações: ser humano, natureza e cultura;
3. Os primeiros grupos humanos na África e suas migrações.
As transformações na vida do 1. O processo de sedentarização;
ser humano 2. A formação das sociedades em Áfricas e Orientes.
Sociedades urbanas na
Impérios e Cidades-estados no Mediterrâneo.
Antiguidade
b) 7º ANO
Quadro CXXXIV: História – 7º ano
Conceitos: Feudalismo/ Servidão feudal, Economia natural/economia mercantil, Sociedade estamental/
organização social, Humanismo/ Renascimento, Estado Moderno, Reforma/ Contrarreforma,
Etnocentrismo/ Eurocentrismo, Mercantilismo, Escravismo colonial/ Dominação colonial/ Colonialismo.
EIXOS CONTEÚDOS
1. Diversidade social e cultural:
2. A Civilização Islâmica;
Sociedades da África, América
3. As Formações Sociais Americanas;
e Europa
4. África: um continente de diversidade cultural;
5. A Europa Medieval: formação e crise do feudalismo;
6. A Formação dos Estados Modernos
375
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
c) 8º ANO
Quadro CXXXV: História – 8º ano
Conceitos: Antigo Regime, Iluminismo, Liberalismo, Liberdade, Igualdade, Conservadorismo, Capitalismo,
Revolução, Revolução Liberal-Burguesa Voto Censitário / Sufrágio Universal, Movimentos Sociais,
Socialismo, Cidadania, Revolução Industrial, Propriedade Privada, Burguesia / Proletariado, Monarquia,
República, Independência / Dependência, Emancipação Política, Império, Aristocracia, Trabalho Escravo,
Trabalho Livre / Trabalho Livre Assalariado, Diversidade Cultural, Unitarismo / Federalismo,
Imperialismo, Nação / Nacionalismo, Haitianismo.
EIXOS CONTEÚDOS
1. O Iluminismo e a crise do Antigo Regime;
2. As revoluções liberais-burguesas e suas contradições;
A formação do mundo 3. As Revoluções Industriais e as tensões no capitalismo liberal: os
contemporâneo movimentos sociais dos trabalhadores e das mulheres;
4. A África antes do neocolonialismo: organizações sociais e
políticas antes da década de 1870.
1. As independencias nas Americas;
2. O reformismo ilustrado portugues e as suas consequencias no
Os processos de
Brasil;
independência nas Américas
3. A transmigraçao da Corte Portuguesa e a emancipaçao política
do Brasil.
1. A organizaçao política da monarquia brasileira e as tensoes
políticas, sociais e economicas do Primeiro Reinado;
2. O Período Regencial: descentralizaçao e movimentos sociais e
políticos;
O Império do Brasil: a 3. Segundo Reinado: aspectos economicos, políticos, sociais e
construção e a consolidação culturais;
do Estado Nacional 4. Homens livres pobres, mulheres, negros e indígenas nos
Monárquico oitocentos: dinamicas sociais, economicas e culturais;
5. A crise da escravidao: o termino do comercio transatlantico de
negros, a Lei de Terras e a transiçao do trabalho escravo para o
trabalho livre;
6. A crise da Monarquia e a transiçao para a Republica/Aboliçao.
d) 9º ANO
Quadro CXXXVI: História – 9º ano
Conceitos: República Oligárquica; Coronelismo; Revoltas (resistências); Estratificação socioespacial;
Capitalismo monopolista; Imperialismo; Nacionalismo; Revolução; Totalitarismo; Ditadura (s);
Integralismo; Keynesianismo e Estado de bem estar; Depressão econômica; Nazifascismo; Socialismo
Soviético; Populismo; Democracia; Partido político; Guerra Fria; Lutas pela independência; Nacional
desenvolvimentismo; Neoliberalismo; Globalização.
EIXOS CONTEÚDOS
376
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
a) 1ª SÉRIE
Quadro CXXXVII: História – 1ª série
Conceitos: História, Memória, Documento, Historiografia, Transição de feudalismo para o capitalismo,
Estado Moderno, Antigo Regime, Civilização Ocidental,l Modernidade, Humanismo, Renascimento,
Racionalismo, Reforma, Secularização, Reforma Católica, Mercantilismo, Expansão Marítima.
CONTEÚDOS
1. O Saber Histórico: teoria, historiografia e memória a partir de diferentes perspectivas culturais.
2. A Crise do Feudalismo e a Formação dos Estados Modernos.
3. O Renascimento.
4. A Cisão da Cristandade Ocidental.
5. A Expansão Marítima Europeia e o Mercantilismo.
6. As Populações Ameríndias e a Conquista da América.
7. A África: dinâmicas socioeconômicas atlânticas.
8. A Colonização da América Portuguesa
377
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
b) 2ª SÉRIE
Quadro CXXXVIII: História – 2ª série
Conceitos: Revolução; Revolução Liberal-Burguesa; Revolução Industrial. Capitalismo.Burguesia /
proletariado. Urbanização.Democracia; Independência/dependência; Monarquia; República; Socialismo;
Anarquismo;Comunismo;Nacionalismo; Estado Nacional.Império.Unitarismo.Federalismo. Caudilhismo.
Aristocracia. Trabalho livre/trabalho livre assalariado. Capitalismo Monopolista. Imperialismo.
EIXOS CONTEÚDOS
1. A Revolução Industrial e seus desdobramentos históricos;
A formação do mundo
2. A Revolução Francesa e a Era Napoleônica;
contemporâneo
(continuação) 3. A Reconstrução da Europa Pós-Napoleônica e o Congresso de
Viena.
1. O processo de Independência das Treze Colônias Inglesas –
Revolução Americana;
A Crise do Antigo Sistema
2. O exemplo singular da independência da colônia francesa do
Colonial e as releituras do
Haiti;
ideário liberal na América
3. O processo de Independência da América Espanhola;
4. O processo de Independência da América Portuguesa.
1. As Revoluções Liberais e Nacionais na Europa / “ondas
revolucionárias”;
O longo século XIX na Europa: 2. As doutrinas socialistas, o “Manifesto Comunista” e o
condições históricas movimento operário;
3. As orientações conservadoras dos Estados; nacionalismo e
realismo na segunda metade do século XIX.
1. Os Estados Unidos: o “Destino Manifesto” e a consolidação da
identidade nacional estadunidense;
Na América – a construção e a 2. A construção dos Estados Nacionais na América Hispânica;
afirmação dos Estados
3. O Império do Brasil – o Estado Nacional Monárquico;
Nacionais
4. A construção e afirmação da ordem monárquica escravista;
5. A crise da ordem e a transição para a República/Abolição.
1. O processo de oligopolização e internacionalização da
O Capitalismo Monopolista e
economia capitalista;
o Imperialismo
2. O neocolonialismo na África e na Ásia.
c) 3ª SÉRIE
Quadro CXXXIX: História – 3ª série
Conceitos: Social-Democracia; Totalitarismo; Ditadura; Fascismo(s); Corporativismo. República
Oligárquica. Modernismo. Coronelismo. Anarco-sindicalismo. Populismo. Guerra Fria. Estado do Bem-
Estar Social (Welfare State). Descolonização. Africanidades. Pós-Modernidade. Tempo Presente. Pan
arabismo. Pan Islamismo. Neoliberalismo.
EIXOS CONTEÚDOS
1. A Primeira Guerra Mundial;
2. A Revolução Russa, a formação da URSS e a construção do
A conjuntura histórica na socialismo;
primeira metade do século 3. As dificuldades do pós-guerra e a radicalização político-
XX ideológica na Europa;
4. A Crise de 1929 e o esgotamento do liberalismo:
O New Deal e a ascensão dos Estados fascistas na Europa;
5. A Segunda Guerra Mundial.
1. A República Oligárquica e a crise dos anos 1920;
2. O Movimento de 1930;
Brasil
3. A Era Vargas (1930-1945). Discussão sobre populismo;
4. Comparação com os exemplos da Argentina e do México.
1. A Guerra Fria e a bipolarização Leste versus Oeste –
O Mundo no pós-guerra desdobramentos históricos
2. O apogeu das economias capitalistas centrais;
378
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
2ª série
Preservação Ambiental
Ementa: Conceitos de memória e patrimônio. Relação homem e meio ambiente ao longo do tempo. Processo de
ocupação histórica do Rio de Janeiro.
Áreas de conhecimento
1) Sociedade/trabalho;
2) Multiculturalismo/trabalho
3) Memória/trabalho;
4) Etnicidade/trabalho;
5) Ciência e Tecnologia/Trabalho.
Objetivos Gerais
1) Compreender as formas de dominação de classe no Brasil contemporâneo.
2) Relacionar estas formas de dominação ao processo de desigualdade social e
concentração de renda no Brasil.
3) Observar e relacionar o papel das mídias corporativas na construção de projetos de
dominação no Brasil: hegemonia e violência simbólica.
380
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
11.15.1. APRESENTAÇÃO
Além desses aspectos, cumpre também destacar que a Língua Estrangeira tem
papel importante na formação integral do educando, visto que o seu estudo pode:
• permitir maior aproximação com outras culturas, fazendo com que o estudante
compreenda melhor as diferenças, o que implica diálogo com a diversidade. Esse diálogo
é fundamental na sociedade contemporânea e constitui condição para as necessárias
transformações sociais no sentido de maior justiça e igualdade para todos os cidadãos.
Além disso, esse contato com outras culturas pode ensejar ao estudante maior
compreensão e valorização de sua própria cultura ou realidade e pode levá-lo a ter uma
visão mais crítica do mundo;
• contribuir para a percepção de que a linguagem é uma prática social, o que implica, por
exemplo, observar como o discurso é usado estrategicamente para construir identidades,
estabelecer padrões de comportamento e modos de ver o mundo. Nesse caso, diversos
fatores – como, por exemplo, quem, com quem, onde, quando e com que propósito se fala –
estão em tela;
• sensibilizar o estudante para o fato de que contextos, momentos históricos e
comunidades diversas determinam uma heterogeneidade social, histórica e cultural que
também está presente em diferentes usos da linguagem.
I) Fundamentação teórica
O conceito de Linguagem
Segundo a concepção de linguagem que alicerça o trabalho desenvolvido pelo
Departamento de Línguas Anglo-Germânicas dessa instituição de ensino, o sentido não é
inerente à palavra, mas construído pelos participantes da interação. Partimos do
pressuposto de que o compartilhamento de um mesmo código pelos interlocutores não
382
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
ler e de escrever valorizadas são, em grande parte, determinados por aqueles grupos que
detêm o poder econômico e cultural em uma sociedade. É a relação entre linguagem,
ideologia e poder que determina “quem fala”, “o que fala” e “com quem fala”. Assim, com
o uso da linguagem na sociedade, não somente as ideologias dos diferentes grupos sociais
são disseminadas, como também o controle social e o poder são exercidos, embora nem
sempre as pessoas tenham consciência disso.
Na sala de aula, a relação entre linguagem, ideologia e poder também se evidencia
na seleção dos temas apresentados nos materiais didáticos de forma a contemplar
diferentes modos de vida. Temos o compromisso com o respeito à diversidade e,
sobretudo, com o combate a toda forma de preconceito, discriminação e violência, o que
reforça, portanto, o fato de que linguagem, ideologia e poder perpassam toda e qualquer
interação social que se dá no contexto da sala de aula.
E, finalmente, não poderíamos deixar de registrar aqui que, além das imensuráveis
contribuições da abordagem sociointeracional, a importância dos estudos da Linguística
Aplicada – e, especialmente, o foco no ensino de inglês para fins específicos – têm sido de
grande relevância para a elaboração dos currículos escolares e para a reformulação das
práticas em sala de aula no que concerne a língua estrangeira. Percebe-se, ainda, que não
há como se estudar uma língua sem relacioná-la a outros domínios de saber – como a
Psicologia, a Sociologia, a Filosofia, as Ciências Sociais, entre outros – que estão
intrinsicamente relacionados à compreensão da linguagem como prática social.
384
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
eles ao mesmo tempo e, muitas vezes, sem que tenha consciência disto (Moita Lopes,
1996a e 2006).
Na concepção de leitura como prática social, não é possível supor que cada
leitora(or) crie um significado com base na sua própria subjetividade, mas sim como
membro de uma comunidade interpretativa (Fish, 1993). Como afirma Moita Lopes
(1996c):
“lemos como mulheres, homens, homossexuais, heterossexuais,
negros, brancos, pobres, ricos, mais ou menos letrados, progressistas,
conservadores, etc. agindo no mundo social através do discurso escrito
em um momento sociohistórico específico, o que significa dizer que
lemos como comunidades interpretativas”.
385
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
transforma, constrói e reconstrói a realidade, tanto no contexto interno de seu país como
na sua relação com o mundo.
No capítulo anterior, argumentamos que linguagem, ideologia e poder estão
visceralmente relacionados. A consciência dessa relação representa um primeiro passo
no sentido da emancipação dos indivíduos e da sua formação como cidadãos críticos. É a
consciência crítica da linguagem que nos permite perceber tal relação. A análise crítica
deve estar sempre presente no trabalho pedagógico de compreensão leitora e não deve
se limitar a considerações como certo/errado, concordo/discordo, gosto/não gosto. Ler
criticamente é fazer ouvir a sua voz e a da(o) outra(o), é não assumir o papel de
consumidor passivo das ideias do outro, é não se deixar subjugar, é compreender as
entrelinhas, é avaliar não só o conteúdo proposicional de um texto, mas também suas
pressuposições ideológicas.
Em termos práticos, existem algumas perguntas que podem servir como ponto de
partida para um trabalho de leitura crítica em sala de aula:
• Quem escreveu o texto (e, se não há autoria explícita, qual sua fonte)?
• Qual é o assunto do texto?
• Por que o autor está escrevendo sobre aquele assunto?
• Como o autor está escrevendo sobre aquele assunto? Como ele representa as
pessoas envolvidas na situação? Elas se parecem com as pessoas que você
conhece? Por que sim / não? Que pessoas não estão representadas nessa situação
e por quê?
• Quem é o público alvo do texto?
• De que outra(s) maneira(s) poderia se escrever sobre esse assunto?
• Que outros textos você já leu sobre o assunto?
386
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
contexto de segunda língua ou língua estrangeira, esse mesmo indivíduo poderá fazer uso
de elementos do seu meio para tentar se comunicar com outros indivíduos (tanto dentro
quanto fora da sala de aula), contextualizando, assim, o uso que faz da língua e facilitando
a compreensão da mensagem. Desse modo, o uso de equipamento audiovisual sempre
permeou o ensino de línguas estrangeiras.
Considerando o momento atual, o ensino de inglês surge aliado às NTICs no sentido
de que mais de 80% da Internet opera nesse idioma. Não há como negar que é ela a maior
fonte de informação da atualidade e o conhecimento do inglês pode instrumentalizar o
estudante na busca por informação nesse meio. Assim sendo, novas formas de aprender
são potencializadas: recursos difíceis de criar no papel ou de uso não convencional na
sala de aula são facilmente disponibilizados no ambiente online, como áudio, vídeo clips,
jogos educativos, aplicativos, dentre outros. No entanto, dominar o inglês não garantirá
sucesso nessa busca. Faz-se necessária a orientação e a ação do docente para que se
conheçam os caminhos a seguir a fim de se chegar à informação desejada e que seja
confiável. Portanto, não se pode mais considerar o professor de inglês como um simples
professor de língua (MEC, 2004). As questões ligadas ao gerenciamento das NTICs
perpassam todas as áreas do conhecimento, incluindo línguas estrangeiras.
I) Princípios e Objetivos
388
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Assim, ao final do Ensino Fundamental, a(o) aprendiz deverá ser capaz de:
ter tido contato e compreender textos orais e escritos vinculadas ao mundo cultural
plurilingue onde ele está inserido e, desse modo, ter acesso aos bens culturais da
humanidade;
reconhecer o registro adequado à situação na qual se processa a comunicação escolher
a(s) forma(s) linguística(s) que melhor reflita(m) a sua ideia;
construir significados que lhe sejam relevantes através da interação com seus pares,
professoras(es) e textos;
selecionar informações, analisar, sintetizar, argumentar e negociar significados;
valorizar a leitura como fonte de informação e prazer;
perceber que diferentes textos têm diferentes objetivos e demandam estratégias de
leitura específicas
estabelecer relações entre os diversos componentes curriculares bem como entre as
diversas áreas do conhecimento, além de transferir e utilizar esses conhecimentos em sua
vida cotidiana.
b) Ensino Médio
A Seção I, Art. 22, da LDB preconiza que “A educação básica tem por finalidades
desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício
da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.”,
estabelecendo dois alicerces na construção de um currículo para a Escola Básica: o
exercício da cidadania e a preparação para o mundo do trabalho e para estudos
posteriores. São essas premissas que nortearam a elaboração dos PCNs do Ensino Médio,
e, mais adiante, das Diretrizes Curriculares Nacionais, em 2013, que apontam para novas
demandas educacionais:
“Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração
mínima de três anos, terá como finalidades:
I – a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos
no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
II – a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando,
para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com
flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento
posteriores;
III – o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a
formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do
pensamento crítico;
389
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Uma outra reflexão sobre os objetivos do Ensino Médio com foco nas necessidades
do aprendiz na contemporaneidade também pode ser encontrada nos PCN (2000) ao
preconizar que:
390
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391
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11.15.3. PROGRAMAS
a) 6º ANO
Quadro CXLII: Inglês - 6º ano
Módulo/Eixo/Tema Compreensão leitora Gramática e vocabulário
Use of background/prior Subject pronouns
knowledge Demonstrative pronouns
Decoding Possessive adjectives
Hello
Previewing (titles, headings and Verb “to be”
Motivational posters
captions) Complete and short answers
My life
Prediction Question words: Who / What / Where /
Around the globe –
Usage of context clues Where…from / • When / How / How
countries and
Use of visual clues to enhance old / What time / How many / Whose
nationalities
understanding …?
School
Genre identification (purpose Definite article (the)
Family
and layout) Indefinite article (a/an)
Houses around the
Scanning Prepositions of time – in, on, at
world
Key words spotting Plural of nouns
Save the animals
Skimming Genitive case
Different art forms
Rereading There is / There are
Inference Prepositions of place
Identification of cohesive Imperative
relations in the text (lexical Modal verb - Can
392
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b) 7º ANO
Quadro CXLIII: Inglês - 7º ano
Módulo/Eixo/Tema Compreensão leitora Gramática e vocabulário
Review of contents (6 º ano)
Present Continuous
Present Simple
Action verbs
Adverbs of time referring to the present
Use of background/prior moment
knowledge Adverbs of time referring to habitual
Decoding actions, routine, frequency
Previewing (titles, headings and Object pronouns
captions) Present Simple X Present Continuous
Food Prediction Question words: How / Where / What
Down syndrome Usage of context clues time / How often / What / Which / How
Internet Use of visual clues to enhance many / How much …?
Cyberbullying understanding Commands and suggestions: Let’s …;
Music Genre identification (purpose and How about / What about / Why don’t
Human body layout) we…?
Fashion Scanning Countable and uncountable nouns
A tour around Brazil Key words spotting Expressions of quantity
Eat a rainbow (fruit Skimming Quantifiers: Many/ much
and vegetables) Rereading Internet slang
Inference Kinds of music
Identification of cohesive Musical instruments
relations in the text (lexical Holidays
cohesion and pronominal Parts of the body
reference) Sports
Clothes
Tourist attractions
Means of transportation
Food
Conexões
393
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c) 8º ANO
Quadro CXLIV: Inglês - 8º ano
Módulo/Eixo/Tema Compreensão leitora Gramática e vocabulário
d) 9º ANO
Quadro CXLV: Inglês - 9º ano
Módulo/Eixo/Tema Compreensão leitora Gramática e vocabulário
394
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a) 1ª SÉRIE
395
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Conexões
O desenvolvimento de atividades interdisciplinares pode ocorrer com os demais componentes
curriculares, de acordo com a programaçao dos docentes envolvidos, contemplando os temas abordados
ou outros.
b) 2ª SÉRIE
Quadro CXLVII: Inglês - 2ª série
Módulo/Eixo/Tema Compreensão leitora Gramática e vocabulário
Review of verb tenses (present and past
Cultural diffusion Use of background/prior tenses)
Globalization knowledge Used to
Choosing a career Decoding Word formation
Overcoming obstacles Previewing (titles, headings Discourse markers: as a result, for
Eating habits and captions) example, the more … the more
Eating Disorders Prediction Modal Verbs expressing:
Climate Change Usage of context clues - Advice: Should
The environment Use of visual clues to enhance - Obligation: have to, must
Cinema understanding - Prohibition: mustn’t, can’t
Live and learn: life Genre identification (purpose - Lack of necessity: don’t have to
experiences and layout) - Permission: can, may
Study skills Scanning - Ability: can
Addictions Key words spotting - Capability: can
Skimming - Possibility: can, may
Rereading Synonyms
Inference Word formation
Identification of cohesive Word class
relations in the text (lexical Comparisons:
cohesion and pronominal - Comparative: superiority, inferiority,
reference) equality
- Superlative: superiority, inferiority
Collocations
Zero, First and Second Conditionals
Word groups
Present Perfect to express:
- Indefinite time in the past
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c) 3ª SÉRIE
Quadro CXLVIII: Inglês - 3ª série
Módulo/Eixo/Tema Compreensão leitora Gramática e vocabulário
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diversos, que fazem parte do Previewing (titles, headings assuntos tratados nos
universo dos estudantes em questão. and captions) textos.
Prediction Subject pronouns
Usage of context clues Possessive adjectives
Use of visual clues to enhance Articles
understanding Demonstrative pronouns
Genre identification (purpose Numbers
and layout) Conjunctions ( and/ but )
Scanning Noun phrases
Key words spotting Imperative
Skimming Present Continuous
Rereading Present Simple
Inference Adverbs of frequency
Identification of cohesive Object pronouns
relations in the text (lexical Relative pronouns
cohesion and pronominal Discourse markers
reference)
Modal verbs – can, should,
etc.
Future - will & going to
Past Simple
Word formation – prefixes
and suffixes
Comparative of adjectives –
superiority and inferiority
Prepositios of place, time
and movement
Conexões
O desenvolvimento de atividades interdisciplinares pode ocorrer com os demais componentes
curriculares, de acordo com a programação dos docentes envolvidos, contemplando os temas abordados
ou outros.
398
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11.16.1 APRESENTAÇÃO
I) Fundamentação teórica
A presente proposta curricular mantém a disciplinaridade do currículo escolar,
mas propõe uma forma de trânsito entre os saberes, estabelecendo temas comuns que
articulem as várias disciplinas, as conexões.
O estudante, em sua prática diária, usa e recria os conhecimentos que a sua própria
inserção na sociedade lhe provê. Nesse sentido que se busca um currículo adequado, que
incorpore e dinamize as informações do mundo e dos sujeitos que nele vivem.
Nossa proposta busca integrar os conteúdos, que se encontram nas fronteiras das
disciplinas e propõe-se também a atender a questionamentos, muitas vezes feitos pelos
estudantes, sobre a necessidade de estudar determinados tópicos e sua aplicabilidade,
pretendendo que eles se conscientizem da importância de aprender Matemática e se
sintam seduzidos a aprender.
399
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400
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Essa busca, aliada a interação, possibilita desenvolver práticas que façam com que
os estudantes apreendam conceitos importantes da área de Matemática e possam aplicá-
los de forma correta.
11.16.2. PROGRAMAS
NÚMEROS NATURAIS 1
• Operações Fundamentais com • (Para números naturais e racionais
Números; Naturais. Resolução de positivos) Aplicações a situações do
problemas; cotidiano que envolvam cálculo
• Potências, Raízes e Expressões aritmético, com, por exemplo,
Numéricas; compras e vendas no comércio;
• Múltiplos e Divisores;
• Divisibilidade, Cálculo do MMC e
do MDC;
• Problemas MMC e MDC.
• Generalização de padrões numéricos,
6º NÚMEROS RACIONAIS POSITIVOS 1 análise de fenômenos periódicos
• Os números racionais na forma de Ciências (cálculos que envolvam
fração; Operações com números unidades de medidas).
racionais na forma de fração.
Números Decimais;
• Números racionais na forma
decimais e operações).
GRANDEZAS E MEDIDAS 3
• Comprimentos e áreas;
• Outras unidades de medida
90
Eixos Temáticos: 1. Números e Operações; 2. Espaço e Forma; 3. Grandezas e Medidas; 4.
Tratamento da Informação
91
Modelagem Matemática: simulação de sistemas reais a fim de prever o comportamento dos
mesmos, sendo utilizada em várias áreas, tais como física, química, biologia, economia e
engenharias. É uma forma de descrever matematicamente um fenômeno, observando-se a
existência de variáveis e relações entre as mesmas, descritas por equações ou sistemas de
equações.
401
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402
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• Trigonometria
1ª ✓ Razões trigonométricas • Topografia, Geologia, Geografia,
no triângulo retângulo; Física(movimento circular);
✓ Lei dos Senos e dos
Cossenos; • Música (funções trigonométricas);
✓ Unidades de medidas de
arco: grau e radiano; • Física (ondas, marés);
✓ Comprimento de arco;
✓ Ciclo trigonométrico; • Biologia (batimentos cardíacos).
3
✓ Redução ao 1º
quadrante;
✓ Relações fundamentais;
✓ Adição e subtração de
arcos com aplicação nos
arcos duplos;
✓ Resolução de equações
trigonométricas;
✓ Funções
trigonométricas.
• Biologia (utilização de drogas
no corpo e permanência das
mesmas, crescimento de
• Função Exponencial 1 bactérias);
• Química (meia-vida de elementos);
• Geografia (crescimento
populacional).
• Geografia: Escala Richter ;
• Física: escala de sonoridade
(decibéis);
• Logaritmo e Função • Química: cáculo do pH e do pOH;
1
Logarítmica • História (datação do Carbono
14);
• Matemática Financeira
(aplicações e rendimentos).
2ª • Sequências Numéricas • Biologia (percepção de
1
padrões);
• Padrões numéricos (própria
Matemática);
• Progressão Aritmética 1 • Economia: juros simples;
• Educação física: cálculo do tempo
de corrida.
• Geografia: crescimento
• Progressão Geométrica 1 populacional;
• Economia: juros compostos.
403
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• Geologia (mapeamento);
• Áreas de figuras planas 2 e3 • Gráficos para Física (MU, MUV,
trabalho).
2ª • Biologia (Genética);
• Teoria dos Jogos;
• Probabilidade • Estatística e Ciências Atuariais
4
(seguros);
• Economia;
• TRI (Teoria de resposta ao
item/ENEM).
• Ciências Atuariais (seguros);
• Estatística • Geografia (população, tipos de
4
crescimento);
• Pesquisa eleitoral.
• Engenharia elétrica (corrente
elétrica);
1
• Números Complexos • Física (rotação de vetores);
• Transformações no plano.
• Resolução de equações em geral –
• Polinômios 1 Física – Química.
• Criptografia;
3ª
• Matrizes 1 • Informática (programação);
• Economia (custos).
• Áreas e volumes;
• Determinantes 1 • Álgebra Linear.
• Geometria Analítica 2
✓ Estudo do Ponto; • Física (órbitas, Lei de Kepler).
✓ Estudo da Reta; 1
✓ Estuda do
Circunferência.
Opcional
Estudo das Cônicas; Vetores em R2 e R3. ✓ Cônicas (espelhos em Física, antena
parabólica).
404
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1) Técnico em Informática
2) Técnico em Meio-Ambiente
• Potências e Radicais: Eixo temático - 1;
• Notação científica: Eixos temáticos - 1 e 3;
Conexões: Física (ordem de grandeza); Química (número de Avogrado etc.);
Biologia.
• Sistemas de medidas: Eixos temáticos - 1 e 3;
Conexões: Medidas de áreas e volumes (Geometria); Física; Química; Biologia.
• Proporcionalidade e Porcentagem: Eixos temáticos - 1 e 3.
Conexões: Geografia (mapas, escalas); Física (velocidade).
Série Conteúdos
• Operações básicas nos conjuntos numéricos: IN. Z,
Q e IR;
1ª • Interpretação de gráficos e tabelas;
• Cálculo algébrico;
• Equações do 1º grau.
• Plano cartesiano;
• Introdução ao estudo de funções;
2ª • Função do 1º grau;
• Unidades de medidas de comprimento, áreas e
volumes.
• Análise combinatória;
3ª • Probabilidade - Noções
405
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Matemática Aplicada
1. Noões de matemática Financeira
• Porcentagem;
• Conceitos básicos de Matemática Financeira;
• Regime de capitalização Simples e Composto: principal, montante, taxas e juros.
2. Noções de Estatística
• Conceito de estatística;
• Populações e amostra;
• Medidas de tendência central (ou de posição): media, mediana, moda.
Matemática Financeira
Estatística
1. Conceito de estatística;
2. Arredondamento de números;
3. Propriedades da somatória;
4. Populações e amostra;
5. Técnicas de amostragem: amostragem causal simples, sistemática e estratificada;
6. Tendenciosidade da amostra;
7. Séries estatísticas;
8. Medidas de tendência central (ou de posição): media, mediana, moda;
9. Medidas de dispersão: Variância, desvio padrão, coeficiente de variação;
10. Distribuição de frequência: dados brutos, rol, tabela de frequência, elementos de uma
distribuição de frequências, tipos de frequências;
11. Apresentação gráfica de dados agrupados: histograma e outros gráficos;
12. Probabilidades;
13. Utilização de calculadoras e computadores na Estatística Aplicada;
14. Aplicações da Estatística na Administração.
406
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11.17.1. APRESENTAÇÃO
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culturas africanas e as dos povos indígenas. Mais do que se discutirem tais processos, é
de sumo relevo que se valorizem essas culturas, levando os estudantes a nelas se
(re)conhecerem. Nessa medida, é capital que também se trabalhe, no cotidiano das aulas
de língua portuguesa – e não apenas em períodos específicos destinados a projetos –, com
textos e obras de matriz africana, afro-brasileira e indígena, explorando-os não apenas na
perspectiva temática, mas, sobretudo, em seus elementos linguísticos constitutivos e na
arquitetura de sua cosmovisão. Visa-se a se garantir, desse modo, nas aulas de língua
portuguesa do Colégio Pedro II, a concretização das Leis 10.639/03 e 11.645/08.
Conquistas do movimento negro e dos povos indígenas, tais leis estabelecem que:
A valorização da matriz oral africana não só recupera uma tradição que nos
pertence, como também desenvolve a criatividade e a persuasão por meio da língua, além
de oferecer um diálogo com os textos escritos, no que diz respeito às suas semelhanças e
diferenças. É importante esclarecer, nesse sentido, que o senso comum sobre a África
defende que os povos daquele continente não teriam sido os primeiros a desenvolver e
ampliar o conceito e a prática da escrita. Quando se pensa na civilização africana, no
continente ou na diáspora, entre muita desinformação provocada pelo epistemicídio,
remete-se imediatamente à tradição oral, que, sem sombra de dúvidas, é o sustentáculo
410
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412
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II. a análise da relação estabelecida pelas conjunções selecionadas pelo enunciador e sua
direção discursiva, bem como a relação entre as orações como recursos para elaboração
textual (no plano das funções textuais e dos processos estruturadores dos textos);
III. a análise, nos tipos textuais, das propriedades linguísticas, como o papel dos verbos e dos
advérbios como marcadores temporais na estrutura da narrativa;
IV. o papel coesivo dos pronomes pessoais e possessivos na construção da linearidade do
enunciado e seu papel de amarração e de economia textual, bem como de outras classes
gramaticais como recursos de retomada lexical, de paralelismo morfossintático;
V. a indeterminação e o apagamento do sujeito como estratégias enunciativas com
propósitos definidos no projeto discursivo do enunciador (no estudo dos tipos de
sujeito);
VI. o papel da concordância e da regência como fenômenos de coesão e como trabalho de
contraste entre o uso padrão e outras variedades;
VII. o papel discursivo do artigo na evocação textual.
VIII. os empréstimos lexicais advindos de línguas africanas, como o quimbundo e o iorubá, e
de línguas indígenas, sobretudo do tupi-guarani, na formação da variedade brasileira do
português.
Fica claro que a análise de mecanismos linguísticos tem por objetivo apresentar
recursos que estão à disposição do falante para a articulação textual, de acordo com seu
projeto discursivo. Não se deve, portanto, reduzir o estudo dos fenômenos linguísticos a
listas de regras ou de classes e subclasses, em que se exija do estudante seu domínio na
aplicação em exercícios descontextualizados ou baseados em frases isoladas.
Se aceitamos esses objetivos, então é necessário que o professor de língua
portuguesa trabalhe com textos que contemplem os mais variados gêneros e tipos de
texto das esferas de uso socialmente relevantes, como a literária, a de divulgação
científica, a jornalística, a humorística e a publicitária. Ao abordar um gênero textual
específico, é indispensável definirmos para os estudantes, de início, as suas condições de
produção: domínio, gênero, modo de construção predominante, suporte e as categorias
daí decorrentes: enunciador, enunciatário, assunto, objetivos, ou seja, os fatores
linguísticos e discursivos envolvidos na produção e na recepção desse texto.
Assim, partindo-se da situação comunicativa, passa-se pelas propostas de efeitos
de sentido pretendidas e chega-se aos recursos linguísticos (fonomorfossintáticos) que
possibilitaram esse engendramento discursivo. Nessa perspectiva, os conceitos
linguísticos devem ser estudados a partir do uso e de sua funcionalidade em contextos
determinados, ou seja, em situações interacionais que permitem demonstrar o
funcionamento dos mecanismos fonéticos, morfológicos, sintáticos, textuais e
discursivos. Aqui cabe, por exemplo, a observação das incontornáveis relações entre
morfologia e sintaxe para reflexão e precisão conceitual da noção de sintagma nominal e
verbal. Dessa forma, é possível desenvolver a capacidade de identificação de efeitos de
sentido provocados por esses recursos na construção da dimensão dialógica do gênero
selecionado e sua posterior aplicação na produção textual.
É certo que, para isso, o professor precisa estar familiarizado com perspectivas
teóricas que considerem as dimensões discursivas, semânticas e sintáticas da atividade
linguística de forma integrada, e não compartimentada, como ainda fazem alguns
manuais ditos pedagógicos. Caso contrário, a análise permanecerá no nível da frase,
ignorando as propriedades linguísticas, textuais e discursivas da linguagem, mantendo-
se a prática de exercícios de mera identificação, de reconhecimento e classificação. Para
evitar isso, são necessárias noções básicas concernentes ao funcionamento do texto e do
discurso que possibilitam atividades de compreensão, interpretação, análise e produção
que tenham como meta a reconstrução dos efeitos de sentido e dos processos textuais e
413
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discursivos que tornam um texto singular. Essas atividades voltam-se para a identificação
do gênero em estudo, para a depreensão das intencionalidades do enunciador e para a
percepção das relações estabelecidas entre aspectos formais e conteudísticos dos textos.
A opção por esse tratamento didático está centrada em propriedades discursivas
e textuais, que implicam a proficiência em leitura e escrita e que permitem desvendar o
uso de estratégias de localização de informações, para análise, síntese e comparação,
assim como para o desenvolvimento da capacidade de inferir, numa abordagem
conscientemente pragmático- funcional.
Essa abordagem, como aqui já advogado, rejeita uma visão de língua como um
conjunto de regras que desconsideram determinados e específicos contextos de uso e
fatores condicionantes e restritivos da flexibilidade dessas mesmas regras. Nessa visão
redutora, quando se parte do texto (não raro são usadas frases soltas e
descontextualizadas), ele não é propriamente o objeto de estudo, mas sim o lugar de onde
se retiram exemplos para a cobrança de identificação de frases ou categorias, utilizando
a nomenclatura gramatical como um fim em si mesma, não como um suporte para a
compreensão do fato linguístico em análise, concretizando, com isso, tradicionais práticas
de simples reconhecimento, identificação e classificação, muito mais do que a percepção
e a análise dos recursos linguísticos que provocam efeitos discursivos e pragmáticos.
Enfatizamos, aqui, que os conhecimentos linguísticos devem ser abordados como
reiterado procedimento em tomar, sempre, o texto como objeto e ponto de partida para
a análise do funcionamento dos gêneros, recuperando seus múltiplos significados e
explorando suas propriedades linguísticas, textuais e discursivas, de modo recorrente e
contextualizado. Assim, conhecimentos linguísticos, leitura (literária) e escrita ganham
um tratamento imbricado para a constituição do fazer linguístico como atividade
sociointeracional. Esses recursos linguísticos, textuais e discursivos presentes na
organização do texto devem estar a serviço da compreensão dos efeitos do discurso e da
análise crítica do conteúdo temático, consubstanciados em atividades que perseguem o
mesmo objetivo comum: o desenvolvimento da proficiência em leitura e escrita.
Neste ponto, faz-se necessário discutir a relevância e a validade de se limitar o
estudo dos conteúdos gramaticais e apontar critérios que definam um conjunto cuja
pertinência esteja voltada para o recorte teórico adotado, ou seja, para trabalhar a língua
no seu aspecto funcional e discursivo. Com isso, não seriam abordados todos os tópicos
gramaticais normalmente arrolados nas gramáticas descritivas e seriam evitados os
detalhamentos e refinamentos teórico-analíticos, que ficariam a cargo dos especialistas.
Assim, em lugar de um conjunto de elementos gramaticais apresentados numa
sequência tradicionalmente insensível aos níveis textual e discursivo, sem qualquer
pertinência funcional, propõe-se que os tópicos gramaticais sejam articulados aos tipos e
gêneros textuais nos domínios da oralidade e da escrita na busca da identificação, da
descrição, da análise e do uso dos mais variados recursos linguísticos. Tais procedimentos
podem ser altamente eficazes para a produção e a recepção de efeitos de sentido e para
o desenvolvimento das competências sociolinguística e discursiva, seja por meio da
ampliação das regras internalizadas para o agenciamento das múltiplas possibilidades
linguísticas, seja para levar o aluno a saber relacionar o discurso a situações formais e
informais, dependentes dos contextos restritivos de uso. Essa reflexão, não sobre um
português dito correto, a ser aprendido na escola, mas sobre a língua como um sistema
de múltiplas possibilidades pode despertar o olhar dos educandos para a
heterogeneidade linguística e para a questão do preconceito contra formas socialmente
estigmatizadas.
A língua é, muitas vezes, usada para veicular o preconceito, seja de forma velada
ou explícita, por isso, a imposição de uma única variedade constitui um ato de violência
simbólica que inferioriza os falantes das diferentes variedades da língua, além de
414
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silenciar grupos sociais cuja contribuição para construção de nossa cultura é incalculável.
Segundo Lucchesi (2001: 19):
415
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Para Freire, é tal perspectiva de trabalho com o discurso em sala de aula que
pode contribuir para a libertação, a humanização dos sujeitos. Entretanto, como
afirma o próprio educador, “A libertação autêntica, que é a humanização em
processo, não é uma coisa que se deposita nos homens. Não é uma palavra a mais,
oca, mitificante. É práxis, que implica a ação e a reflexão dos homens sobre o mundo
para transformá-lo.” (FREIRE, op. cit.: 77) Daí a importância de, nas aulas de língua
portuguesa, investir-se em uma prática pedagógica libertadora, problematizadora,
que conduza o educando a se engajar no processo de construção de um conhecimento
situado no mundo e na vida. Partilhando de pensamento semelhante, advoga
Rajagopalan (op. cit.: 112) sobre a função do professor de língua: “Ao educador crítico
cabe a tarefa de estimular a visão crítica dos alunos, de constante questionamento
das certezas que adquirem a aura e a ‘intocabilidade’ dos dogmas. [...] O educador
crítico sempre foi e sempre será uma ameaça para os poderes constituídos.”
Se compreendemos o discurso e o ensino de língua portuguesa nessa
perspectiva crítica, precisamos esclarecer também de que forma concebemos o
discurso literário e o processo de educação literária no Colégio Pedro II. A escritora
negra contemporânea Conceição Evaristo 91, em poema intitulado “Vozes – mulheres”,
corporifica a voz de uma mulher negra que, resgatando a memória de suas ancestrais
– bisavó, avó e mãe –, marcadas pela opressão, aposta na voz de sua filha como um
espaço de transformação e ressignificação do sofrimento e da história das mulheres
negras. Dizem, fortes, os versos: “A voz de minha filha/ recolhe todas as nossas
vozes/ recolhe em si/ as vozes mudas caladas/ engasgadas nas gargantas.// A voz de
minha filha/ recolhe em si/ a fala e o ato./ O ontem – o hoje – o agora./ Na voz de
minha filha/ se fará ouvir a ressonância/ o eco da vida-liberdade.”92 Essa relação
entre fala e ato construída por Conceição Evaristo na perspectiva da libertação da
mulher negra de sua condição de oprimida aponta para o próprio caráter fundador e
transformador do discurso literário.
Nesse sentido, acredita-se ser de suma importância a exploração da literatura, no
Ensino Fundamental e no Ensino Médio do Colégio Pedro II, por meio de uma perspectiva
pedagógica situada, que privilegie a carga de vida que no texto literário arqueja, para além
do foco no aspecto formal de per si. Nesse mérito, deve-se ter por fundação da práxis
pedagógica o que Freire (op. cit.) defende como objetivo básico do processo educativo:
humanizar o ser humano. Indubitavelmente, a experiência de outrar-se por meio daquilo
que se lê garante ao educando um enriquecimento sem nome de suas vivências
subjetivas. Rearranjando-se no lugar ocupado pelo personagem de um romance, por
exemplo, o estudante pode experimentar sensações, formas outras de conceber a vida e
o social, sem as quais se circunscreveria apenas naquilo que lhe torna possível a reduzida
cronologia de sua existência física.
92
EVARISTO, Conceiçao. In: Cadernos Negros.
Disponível em: htttp//www.historia.uff.br/nec/textos/dosss1-4pdf. Acesso em 2 nov. 2004.
416
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Fica claro, desse modo, que um ensino de literatura socialmente relevante não
deve se prender apenas à exploração da estética do texto literário e do contexto histórico
em que fora engendrado, o que caracterizaria um trabalho restrito apenas ao âmbito do
deleite estético e da historiografia. Referindo-se à leitura literária, nessa medida, Belli
(2004: 76) postula: “A leitura, enquanto experiência corporificada, enraizada na vida,
amplia a sensibilidade e a relação do sujeito com o mundo. A educação enquanto processo
que leva a criança, progressivamente, a sustentar um diálogo com a enorme herança de
sua cultura e sociedade, possibilita o exercício da criatividade e da autonomia.” Por isso,
é de relevo que se trabalhe a literatura tendo em vista aquilo que de mais profundo ela
possibilita: o desenvolvimento da sensibilidade, do senso estético/ético, da criatividade,
da percepção mais atenta e consciente do que ocorre no mundo, na vida. Amarrar as aulas
de leitura literária exclusivamente à camisa de forças dos estilos de época e de listas de
características a serem decoradas é anular a função humana e social que a literatura
cumpre. Nesse sentido, assevera Lehay-Dios (2004b: 20):
Não há indivíduo que seja capaz de viver sem a possibilidade de ficcionalizar a vida.
Todos necessitamos de algum modo da fabulação para nos assegurarmos vivos e
humanos. O sonho constitui, dessa forma, exemplo irrevogável de nossa necessidade de
reconfigurarmos o trivial. Mas não somente o sonho, porque, embora acordados, também
precisamos da fabulação para conferirmos sentido outro à aridez do dia a dia. E isso
fazemos todos – independentemente de etnia, classe social, nível de erudição –, quando
cantamos, lemos, escrevemos, contamos um causo, assistimos a um noticiário. Para
Candido (ib.: 174), devemos chamar
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mostra-se importante que não apenas os clássicos sejam lidos em sala de aula, mas
também a rica produção literária de origem africana, afro-brasileira e indígena, de modo
que os estudantes – como já dito – possam se reconhecer no que leem, estreitando sua
relação com uma literatura viva, que propicie não só o prazer, mas também a reflexão
sobre temas sociais que sempre estiveram na ordem do dia, como o racismo e o
silenciamento da população negra e indígena no Brasil. É importante frisar ainda, como
já posto, que o trabalho com a referida produção literária não deve apenas problematizar
o processo de violência por que passaram (e passam) negros e índios na história do país,
mas sim constituir espaço estético de valorização da cultura desses povos.
No que tange, em específico, ao ensino de literatura no 2º Ciclo do Ensino
Fundamental, deve-se compreender que este se apresenta como um período
extremamente fecundo para a construção do gosto dos estudantes pela leitura. Para
Colomer (2007), a literatura costuma ser a responsável pela construção do gosto e
desenvolvimento de hábito de leitura, ou seja, pela inserção do indivíduo no universo
letrado. É a ficção partilhada (sobretudo) na primeira infância uma grande divisora de
águas no percurso leitor dos indivíduos, influenciando no desenvolvimento de
competências leitoras posteriores e na relação afetiva com a leitura. Assim, constituiriam
objetivos do trabalho com a leitura literária no Ensino Fundamental II os que seguem:
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É importante destacar, ainda, que, no 2º Ciclo do EFII, tal como no Ensino Médio, o
trabalho com língua, literatura e produção de texto devem ser indissociáveis. A literatura
não pode ser concebida como uma disciplina à parte, nesse sentido, por dois motivos:
para nos concentrarmos na leitura como experiência (e não como um objeto de ensino,
sobretudo de dados periféricos ao texto propriamente dito) e porque entendemos que a
literatura é a língua em uso, de forma que o trabalho de análise linguística não deve estar
dissociado das práticas discursivas. A leitura literária colabora para a educação
linguística na medida em que permite a reflexão da língua a partir da ruptura e do
estranhamento, contribui para a percepção da construção discursiva de “verdades”,
salienta a disjunção entre real e representação e evidencia a forma como os elementos
linguísticos constituem mundividências, revelando posicionamentos ideológicos. As
práticas de produção escrita, por seu turno, estão atreladas às práticas de leitura e com
elas pretendem formar um todo coeso que parte do uso (leitura) e volta ao uso (escrita).
Faz-se imprescindível que esse trabalho com a formação do leitor ultrapasse o
Ensino Fundamental II e ganhe mais corpo no desenvolvimento do Ensino Médio.
Considerando a língua como processo de interação entre sujeitos envolvidos numa
prática discursiva, entendemos como finalidade primordial de seu ensino desenvolver,
por meio da leitura e da produção de textos variados, a competência discursiva do
educando, como já exposto. Dentro dessa perspectiva de um estudo produtivo, não há
dúvida de que o ensino de literatura, de língua e de produção de texto deve caminhar
juntos no Ensino Médio. Há que se atentar, contudo, para o fato de que a literatura não é
uma simples ramificação da língua, não devendo sua abordagem ser reduzida a uma mera
ilustração de fatos linguísticos: sendo arte, tem, portanto, suas especificidades estéticas.
Com efeito, trata-se de um discurso verdadeiramente privilegiado, pois, como afirma
Bakhtin (op. cit.), traz no seu bojo as vozes múltiplas, polifônicas da sociedade que entram
em jogo em sua construção.
Embora se constitua como mais uma representação de mundo, a literatura recusa-
se à linearidade e assinala contradições, revelando a multiplicidade de visões de mundo
por sob a aparente homogeneidade discursiva. Como não é sua pretensão fundamental
persuadir, ensinar, conformar, o texto literário difere do texto informativo, colocando-se
na tangência de outros textos e, ainda, do contexto. Dessa forma, a literatura, feita de
linguagem, extrapola o estudo desta para ir ao encontro de um contexto cultural mais
amplo. Tanto a literatura quanto seu ensino consistem, pois, em verdadeira arena
interdisciplinar, uma vez que, no texto literário, reverberam não apenas vozes advindas
de lugares sociais linguisticamente distintos, mas também vozes das mais diversas áreas
do conhecimento humano.
Tal ensino, dentro dessa perspectiva que consideramos mais ampla, pressupõe a
contextualização na história da cultura, da qual o discurso literário é parte inalienável.
Isso não significa, em nenhum momento, perder de vista as questões intrínsecas à arte da
palavra: obra de arte é multitemporal por excelência, abrindo-se a diferentes olhares nas
diferentes épocas, o que nos leva, necessariamente, a uma provável pluralidade de
leituras, enriquecedora da própria obra. Dessa forma, não se descarta a possibilidade —
e mesmo a importância — de uma perspectiva sincrônica de abordagem do literário, a
partir do estudo de temas, formas e idiossincrasias dos textos; afinal, em Arte, a análise
estética precede considerações de outra ordem. Por outro lado, todavia, afigura-se-nos
difícil a compreensão integral do fenômeno literário fora do contexto cultural de uma
dada época e lugar. Não defendemos, com isso, um desfilar de características, datas e
nomes de autores, obras ou personagens, nem tampouco uma visão determinista: como
se o texto literário fosse reflexo inequívoco de fatores históricos ou diretamente causado
por eles. Nossa opção pela perspectiva histórica não se confunde — e muito menos se
reduz — a uma abordagem cronológica, mas, partindo daquela premissa de que a
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literatura não é um objeto estético isolado, acreditamos que ela não se faz independente
do homem histórico nem dos movimentos da sociedade. História, Cultura e Arte são, pois,
fenômenos interdependentes. Desse modo, a integridade da obra — e consequentemente
sua fruição ideal — não aconselha a adoção de nenhuma dessas visões dissociadas, mas
autoriza-nos a fundir texto e contexto numa interpretação dialeticamente íntegra, como
advoga Candido (op. cit.).
No Ensino Médio, os PCN (op. cit.) apontam para um caminho interdisciplinar de
ensino de leitura literária. Para nós, a literatura caminha ao lado da filosofia, da sociologia,
da história, da política, da psicanálise e de tantas outras áreas do saber humano, ao
personificar o pensamento de uma época, ao ser mais uma voz a revelar os valores
genéricos que enformam um período, ao ratificar a ideia de conhecimento como
construtor de um momento histórico. Em outras palavras: junto com o discurso de outras
manifestações da cultura de um povo, o literário erige um período estético-histórico;
portanto, por meio da literatura, discurso essencialmente polifônico, acreditamos
possibilitar aos estudantes ouvirem as várias vozes existentes na sociedade. A arte da
palavra, linguagem carregada de significado, atualiza, assim, um encontro do sujeito com
a língua e, nesse momento, o sujeito examina-se, questiona-se, pluraliza-se. Como
elemento de cultura, a literatura consiste num reduto de luta, em mais um caminho para
os que protestam contra a utilização meramente instrumental do ser humano pela
técnica. Compreendemos a literatura como estratégia facilitadora da construção da
consciência crítica do sujeito, como caminho da cada vez mais necessária humanização
do humano, como instrumento efetivamente capaz de facultar a transformação social. O
discurso literário é, em última instância, ação política, e é assim que deve ser abordado,
especialmente no Ensino Médio.
Por tudo isso, faz-se necessária uma estratégia de ensino de literatura que
trabalhe, também, com o binômio tradição/modernidade. Tal metodologia, além de
privilegiar as relações interdisciplinares, problematiza o texto literário. Uma das muitas
formas de se efetivar essa problematização pode se dar por uma abordagem da Literatura
como crítica à sociedade: por meio do estudo do foco narrativo, por exemplo, do
multiperspectivismo inerente ao literário, pode-se levar os estudantes a refletirem sobre
o caráter subjetivo das ditas ‘verdades’ do mundo. Além disso, essa abordagem da
literatura questiona o cânone, abrindo espaço para vozes silenciadas, como a dos negros,
dos índios, das mulheres, dos pobres, dentre outros oprimidos em nossa sociedade. É a
partir do constante exercício da leitura literária, nessa perspectiva, que se formam
leitores autônomos e críticos, competentes produtores de texto e, acima de tudo, cidadãos
preparados para desempenhar seu papel social no mundo contemporâneo, cônscios de
seus direitos e deveres. A literatura assim trabalhada constitui um caminho significativo
para possibilitar a formação de sujeitos protagonistas de suas próprias narrativas.
Assim, como objetivos gerais a serem desenvolvidos com a literatura no Ensino
Médio, tem-se, dentre outros, o que se elencam a seguir:
1. estabelecer contato com diferentes linguagens e não apenas com a
linguagem-padrão, de uso social;
2. compreender o discurso literário como elaboração estética de uma visão de
mundo, percebendo nele sua especificidade de linguagem artística;
3. apreender a literatura como espaço de polifonia e, por isso mesmo, como
registro da complexidade humana;
4. compreender e interpretar o texto literário, desvendando sua estrutura e
descobrindo nas entrelinhas o subentendido e o interdito, bem como as
possibilidades de apropriação de seus elementos;
5. reconhecer, nos eixos temporal e espacial, o patrimônio representativo da
cultura brasileira e valorizá-los, tanto em sua manifestação oral quanto escrita,
bem como erudita ou popular, canônica ou não canônica;
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11.17.2. PROGRAMAS
a) 6º ANO
Quadro CLV: Português – 6º ano
PRIMEIRO TRIMESTRE
GÊNEROS ASPECTOS TEXTUAIS E LINGUÍSTICOS PRODUÇÃO DE TEXTO
HQ Linguagem verbal e não verbal: efeito de Produção textual escrita:
(Histórias, tirinhas, sentido dos sinais gráficos, dos formatos dos balões 1) Retextualização de HQ para
graphicnovels, etc.; interdependência entre imagem e texto verbal; narrativas exclusivamente
folhetos inferência de sentido a partir das expressões faciais verbais.
informativos, e demais elementos gráficos. 2) Criação de história em
cartilhas,mangás Elementos da comunicação: quadrinhos ou
entre outros). interlocutores, intencionalidade, situação. retextualização de narrativa
Variabilidade linguística: registro formal exclusivamente verbal para
Modos de e informal; diferenças linguísticas regionais e HQ.
organização textual sociais; oralidade e escrita; marcas de oralidade Coesão: uso dos conectivos
predominantes: nos quadrinhos; identificação dos interlocutores com valor semântico de:
narração e quanto à classe social, escolaridade, região de a) adição;
descrição. origem a partir de marcas linguísticas e elementos b) temporalidade;
visuais. c) causalidade.
(A injunção Elementos da narrativa: ausência de Discurso direto.
aparecerá no narrador x legenda; personagens e espaço Pontuação: marcação do
trabalho com (presentes visualmente); eventos encadeados vocativo; uso expressivo do
folhetos linearmente no tempo; enredo (situação iniciação – ponto de exclamação,
informativos e problema – desfecho; quebra de expectativa). interrogação etc; marcação
cartilhas.) Figuras de linguagem: efeitos de sentido de frases em parágrafos
da onomatopeia, da ironia, da hipérbole, longos (uso da letra
observando-se sua contribuição para a construção maiúscula); travessão, dois
do humor. pontos e aspas para marcar
Ênfase não no nome, mas no valor expressivo. discurso direto.
Pode-se trabalhar com outras. Emprego dos recursos
Vocativo e pronome de tratamento: expressivos trabalhados:
identificação dos interlocutores (e da relação onomatopeia, interjeição
estabelecida entre eles) na situação de etc.
comunicação. Possibilidade de introdução dos Descrição verbal de
pronomes pessoas do caso reto no mesmo elementos não verbais
contexto, tendo em vista a questão da variabilidade (cenário e personagens).
linguística – você (s) como pronome de tratamento
e como pronome pessoal; o desaparecimento do Produção textual oral:
vós;o uso do a gente; o emprego carioca do tu em 1) Dramatização de histórias
contraposição a outras variantes – e da em quadrinhos
referencialidade no texto. Ênfase na entonação.
Interjeição: efeito de sentido no texto;
semelhança em relação ao conceito de frase.
Conceito de frase; frase nominal e
verbal; oração: transformação de frases verbais
em nominais e vice-versa, observando-se a
mudança de efeito de sentido; a partir do conceito
de frase, trabalhar pontuação na produção escrita.
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CONTEÚDOS PERMANENTES
Variabilidade linguística, figuras de linguagem, gêneros orais.
LEITURAS SUGERIDAS
Asterix, em A cizânia, Uderzo e Goscnny – Ed. Record.
Asterix e a Cleópatra, Uderzo e Goscnny –Ed. Record.
1º TRIMESTRE Asterix em Jogos Olímpicos– Ed. Record.
O chinês Americano – Gene Luen Yang, Companhia das Letras.
Coleção clássicos em cordel – Nova Alexandria.
Fábulas – Monteiro Lobato.
Antologia ilustrada da poesia brasileira paracrianças de todas as idades – Adriana
2º TRIMESTRE Calcanhoto (Org.), Edições de Janeiro.
Fábulas fabulosas – Millôr Fernandes.
Poesia fora da estante(v. 1)– Vera Aguiar (Org).
A volta ao mundo em oitenta mitos – Rosana Rios, Artes e Ofícios.
Clássicos de verdade: mitos e lendas greco-romanos – Ana Maria Machado (org.) Nova
fronteira.
Entre a espada e a rosa - Marina Colasanti, Record.
Amigos secretos - Ana Maria Machado, Ática.
Lendas brasileiras para jovens – Câmara Cascudo, Global.
Contos tradicionais do Brasil para jovens– Câmara Cascudo, Global.
3º TRIMESTRE
Ruth Rocha conta a Odisseia – Salamandra.
Ruth Rocha conta a Ilíada – Salamandra.
A casa da madrinha – Lygia Bojunga.
A bolsa amarela – Lygia Bojunga.
Peter Pan – James Jarrie, Tradução de Ana Maria Machado, Salamandra.
O mágico de Oz – Frank L. Baum. (Original: Ática; adaptado: Ligia Cademartori, FTD)
O sábio ao contrário – Ricardo Azevedo, Melhoramentos.
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b) 7º ANO
Quadro CLVI: Português – 7º ano
PRIMEIRO TRIMESTRE
GÊNEROS ASPECTOS TEXTUAIS E LINGUÍSTICOS PRODUÇÃO DE TEXTO
NARRATIVA Elementos da narrativa: personagens típicos da Produção textual
POLICIAL narrativa policial ( detetive, vítima, criminoso, testemunha). escrita:
Modos de Uso do método lógico-dedutivo e características psicológicas Continuação e criação
organização textual do detetive clássico. (Revisão de adjetivos e locuções de narrativas
predominantes: adjetivas, a serviço da descrição das personagens e da policiais, levando em
narração e solução do mistério). conta os elementos
descrição. Narrador: Narrador-personagem e narrador-observador; importantes para o
narrador onisciente e não onisciente. Implicações da escolha desenvolvimento do
gênero.
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c) 8º ANO
Quadro CLVII: Português – 8º ano
PRIMEIRO TRIMESTRE
Gêneros Aspectos textuais e linguísticos Produção de texto
Análise de elementos multimodais (tamanho das Trabalho escrito em
PRIMEIRA PÁGINA manchetes, largura das letras, tipo e cor das fontes ou dos grupo: análise
DOS JORNAIS outros títulos), fotos e legendas, chamadas; comparativa da primeira
relação entre o custo, a manchete e o público-alvo a que página dos principais
o jornal se destina, avaliando as consequências dessas jornais de grande
escolhas; circulação no Rio de
Janeiro.
admitir que todo veículo de comunicação tem um
alinhamento ideológico, assim como os leitores;
variabilidade linguística;
denotação e conotação;
semântica e função dos tempos verbais empregados;
Valores semânticos e pragmáticos dos verbos dicendi; Produção de notícias,
discurso direto e indireto e seus efeitos de sentido; reportagens ou vídeo-
implicações pragmáticas do uso da 3ª pessoa; reportagens sobre
diferenças entre fato e versão (existirá diferença?); variados variados
o mito da objetividade; assuntos, adotando
revisão de transitividade verbal (verbos nocionais estratégias diversificadas
indicando ações ocorridas em torno do fato noticiado; verbos de (notícia a partir de uma
ligação); imagem, a partir de um
NOTÍCIA E título; escrita do título e
revisão de sujeito e tipos de sujeito;
REPORTAGEM
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d) 9º ANO
Quadro CLVIII: Português – 9º ano
PRIMEIRO TRIMESTRE
Gêneros Aspectos textuais e linguísticos Produção de texto
ESTRATÉGIAS DE CONSTRUÇÃO DE PONTO DE VISTA: Produção textual
ARTIGO DE SENTIDO CONOTATIVO E DENOTATIVO. Ressaltar para o escrita:
OPINIÃO/ estudante o poder de sugestão e a conveniência na adoção - Produção de parágrafos
EDITORIAL/ de cada uma das estratégias, destacando que, na a partir da concepção de
POEMA/ CANÇÃO argumentação, prevalece a denotação e, no poema, a tópico frasal;
conotação. Quanto ao poema, cabe enfatizar também os - Produção de textos
Modos de efeitos de produção de sentido provocados pela seleção de argumentativos diversos;
organização signos linguísticos cujos significados conduzam à -Reescritas individuais e
textual ambiguidade e/ou polissemia. em grupo.
predominantes: OS EFEITOS DE PRODUÇÃO DE SENTIDO NA INTEGRAÇÃO Produção textual oral:
Argumentação, ENTRE ORAÇÕES PRINCIPAIS E SUBORDINADAS - Debates orais;
exposição e SUBSTANTIVAS EM TEXTOS ARGUMENTATIVOS. A ênfase
- Simulação de
descrição deve estar nas semelhanças e diferenças na produção de
júri/tribunal no intuito de
sentido a partir do uso de estruturas nominais e
organização de
oracionais. Além disso, o estudo do período composto e
argumentos;
das subordinadas substantivas encontra espaço
privilegiado nos gêneros de caráter argumentativo, como -Declamação de poesias;
os editoriais e artigos de opinião, visto que a vinculação
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TERCEIRO TRIMESTRE
FIGURAS DE LINGUAGEM. Produção textual
ROMANCE/ DESCRIÇÃO DO OBJETO CULTURAL. Abordar a relação entre escrita:
CONTO/RESENHA o texto e seu contexto sociocultural. Elaboração de texto
ESTRUTURA E ELEMENTOS DA NARRATIVA. argumentativo de acordo
Modos de (PERSONAGEM, TEMPO, ESPAÇO, PONTO DE VISTA, com o trabalho conduzido
organização ENREDO). pelo professor.
textual FOCO NARRATIVO COMO ELEMENTO DESENCADEADOR Resenha do romance lido.
predominantes: DA LEITURA DO ROMANCE. Reescrita individual
Narração e INTERTEXTUALIDADE.
argumentação EFEITOS DE PRODUÇÃO DE SENTIDO NO USO DAS Produção textual oral:
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS (ADVERBIAIS) NA Debate sobre o romance
CONSTRUÇÃO DA NARRATIVA. lido.
EFEITOS DE PRODUÇÃO DE SENTIDO NO USO DAS Debate sobre o contexto
CONJUNÇÕES COORDENATIVAS NA CONSTRUÇÃO DA sociocultural do romance
NARRATIVA. lido.
CONECTIVIDADE NA CONSTRUÇÃO TEXTUAL
ARGUMENTATIVA.
Novamente, o estudo do período composto, seja através da
subordinação com as estruturas adverbiais, seja através da
coordenação, deve ser apresentado sob o enfoque da
construção da textualidade. Assim, nas narrativas, importa,
por exemplo, demonstrar como as subordinadas adverbiais
temporais e proporcionais, bem como as orações
coordenadas aditivas, contribuem para o encadeamento e
orientação temporal. Tanto nas narrativas quanto nos textos
argumentativos, no estudo das relações lógico-semânticas
expressas pela vinculação entre orações, como de causa e
consequência (ou causa/ efeito) ou de oposição (contraste),
interessa privilegiar os efeitos de produção de sentido
produzidos pela seleção dos operadores argumentativos,
focalizando-se também algumas diferenças estruturais.
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a) 1ª SÉRIE
Quadro CLIX: Português – 1ª série
1ª CERTIFICAÇÃO
LÍNGUA PRESSUPOSTOS DE ABORDAGEM
I. A Comunicação Humana Reflexão sobre a comunicação humana, levando os estudantes a construírem os diferentes
conceitos de linguagem e língua e a perceberem a estruturação desta como sistema.
I.1 – Sociedade e Cultura; Reflexão sobre as formas de comunicação verbal e não verbal, bem como sobre seus
I.2 – Linguagem e Língua; elementos constituintes, e sobre sua importância na construção das diversas
I.2.1 – Sistema-norma-fala; representações sociais e culturais, considerando a intencionalidade discursiva dos
l.2.2 – Linguagem verbal e falantes/produtores de texto.
não verbal.
I.3 – Elementos da Reflexão sobre a variabilidade linguística, como fenômeno natural e intrínseco,
Comunicação / Funções da confrontando a existência de uma forma linguística única, ideal e correta. Consideração da
Linguagem. língua como meio eficiente de persuasão e de dominação do outro. Proposição do
I.4 – Variabilidade linguística preconceito linguístico como mais uma das formas perversas de discriminação social,
– o preconceito linguístico. sobretudo em relação às pessoas de baixa renda, que não têm acesso ao saber
institucionalizado de qualidade.
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II. Formação da Língua ressaltando a importância do Acordo para a comunidade lusófona e as controvérsias –
Portuguesa deve ser abordada. Tal ponto pode também se prestar à exemplificação da variação
diatópica no mundo lusófono. Vale ressaltar que o estudo isolado das convenções
ortográficas, como simples memorização, não estará coerente com a fundamentação
teórica do Departamento. O conteúdo referente à formação da Língua Portuguesa será
desenvolvido junto com o estudo dos gêneros literários.
LITERATURA PRESSUPOSTOS DE ABORDAGEM
I. Gênero lírico A apresentação dos três gêneros literários de forma mais ampla conduz e organiza o
I.1 – Trovadorismo – estudo da literatura em língua portuguesa, antes da descoberta do Brasil, por isso, abrem-
cantigas medievais se duas linhas de trabalho: em uma delas, esse conteúdo de Literatura mescla-se ao
a) exemplos de cantigas; conteúdo de Língua “Formação da Língua Portuguesa” e retoma o tema de variação
b) a medida velha; linguística. É fundamental ler com os estudantes e comparar textos em português antigo,
c) estribilho; como o das cantigas trovadorescas do século XIII, ainda com forte influência do galego; em
português do século XV-XVI, como o de Gil Vicente, com características marcantes de
d) paralelismo.
oralidade; e em português moderno, como o de Camões, tanto no lírico quanto em Os
Lusíadas. A outra linha de trabalho diz respeito às características próprias dos textos
literários em questão, aos recursos estilísticos empregados e ao contexto de produção
I.2 – Classicismo – Camões dessas obras. Vale ressaltar que não é coerente priorizar o estudo da Idade Média, que
lírico constitui apenas o tema inicial da certificação, em detrimento do estudo do Humanismo,
a) a medida nova – o ou, sobretudo, do Classicismo. Dentre os conteúdos destacados, o maior tempo do
soneto; planejamento deve ser destinado a Camões, não apenas por sua importância em relação à
b) tipos de rimas; língua portuguesa, mas também por ser representante de dois gêneros, o lírico e o épico.
c) noções de É fundamental, também, chamar a atenção dos estudantes para a intertextualidade, a
metrificação; permanência das cantigas, da lírica de Camões e de outros em textos contemporâneos.
d) figuras de linguagem. OBS.1: No momento em que serão explorados os recursos expressivos de sonoridade do
texto lírico, podem ser revisados, a critério do professor, conteúdos de fonética e fonologia,
II. Gênero Narrativo/ Épico bem como as figuras assonância e aliteração.
II.1 – O herói medieval OBS.2: O estudo da epopeia pode ser associado à literatura de cordel, sempre sendo
(novelas de cavalaria); destacada a variação linguística.
II.2 – O herói clássico;
II.3 – Camões épico – Os As leituras referentes à 2ª certificação devem ser associadas aos gêneros literários
Lusíadas. estudados: romances de cavalaria; autos ou farsas vicentinas; trechos escolhidos de Os
III. Gênero Dramático Lusíadas; seleção de poemas líricos camonianos e outros.
III.1 – Características:
a) ausência de narrador; OBS.: Seria interessante a organização de um material comum ao Departamento, a ser
b) rubrica; reproduzido pela gráfica da escola, contendo uma seleção de cantigas, uma farsa vicentina,
c) elementos cênicos. alguns poemas líricos camonianos e trechos de Os Lusíadas.
III.2 – O teatro de Gil Vicente
(Humanismo).
REDAÇÃO PRESSUPOSTOS DE ABORDAGEM
A produção textual priorizará a É importante valorizar a criatividade e o ludismo, visto que, nas demais séries do Ensino
construção de textos Médio, o estudante lidará, na maior parte do tempo, com textos dissertativos-
dramáticos curtos, para argumentativos.
representação em sala ou para
produção de vídeos.
OBS.: Sempre se fará, em sala
de aula, a revisão da
morfossintaxe trabalhada no
Ensino Fundamental, como
parte integrante do processo de
correção das redações.
3ª CERTIFICAÇÃO
LÍNGUA PRESSUPOSTOS DE ABORDAGEM
I – Estrutura das palavras; O estudo da estrutura e da formação das palavras retoma o conteúdo de Língua de toda
II – Formação de palavras; a 1ª série. Por meio do estudo da estrutura das palavras, podem ser verificados os
III – Estudo dos tempos processos de flexão e de derivação da língua, bem como os demais processos de
verbais / Tempos verbais sob formação. Comparar a escrita de uma carta de viajantes do século XVI com um texto de
visão aspectual. internet sobre viagem, por exemplo, pode ser excelente estratégia para associar, com
ludismo, a variação linguística e os neologismos da tecnologia.
O estudo dos verbos tem, por objetivo, a sistematização dos tempos verbais, sobretudo
nos verbos irregulares, aproveitando-se o conteúdo de “Estrutura das palavras”.
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É também válido, se o professor quiser, levar o estudante a refletir sobre o uso efetivo
dos verbos, em que se flagre, por exemplo, o imperfeito sendo empregado para suprir o
futuro do pretérito, ou o perfeito fazendo o mesmo com o mais-que-perfeito. Além disso,
a percepção de sinonímias e distinções semânticas entre indicativo e subjuntivo também
poderá ser abordada.
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b) 2ª SÉRIE
1ª CERTIFICAÇÃO
LÍNGUA PRESSUPOSTOS DE ABORDAGEM
1. Sintaxe e construção de Introdução ao que seja Sintaxe. Distinções e interações entre Sintaxe, Morfologia
sentido e Semântica. O estudo da sintaxe como organização, estruturação e
funcionamento das construções vivas da língua a permanente serviço da
significação.
2. Coordenação e Apresentação a partir de estruturas inter e intrassintagmáticas. Importa aqui
subordinação no período perceber que acoordenação dá-se entre termos de mesmo valor sintático ou
simples de status funcional equivalente. Assim, um sujeito composto, por exemplo,
nada mais é do que um sujeito de núcleos coordenados. Em uma construção dita
bitransitiva, os dois complementos verbais estariam também coordenados entre
si. Em um sintagma nominal, ainda exemplificando, os adjuntos adnominais
estariam coordenados entre si, embora subordinados, obviamente ao núcleo. E
eis que tratamos da subordinação entre termos simples, sempre verificada
em situações que envolvam hierarquia funcional. É preciso apontar que toda
relação de concordância, por exemplo, implica subordinação, assim como se
verifica quanto aos vínculos ditos de regência, sejam verbais ou nominais.
3. Morfossintaxe: revisão e Os termos devem ser vistos dinamicamente, a partir de (con)textos, os mais
aprofundamento dos termos diversos possíveis, quanto ao gênero (incluindo aí, orais e virtuais),
da oração atentando-se aos “triviais”, cotidianos. Deve-se tratar aqui não só dos termos
Termos essenciais simples, mas também dos oracionais. Desde já, a perspectiva de expansão e
redução sintática entre estruturas simples e oracionais é uma habilidade a
Termos integrantes
ser desenvolvida/aprimorada.
Termos acessórios É importante que se consiga prestigiar a “língua viva” em contrapontos com a
norma padrão. A divisão da NGB, nesse sentido, é, portanto, um ponto de
problematizações, não uma lista a ser seguida para estudo dos termos. Tal
problematização já é observada na própria terminologia, em incoerências
descritivas/analíticas, com vistas a “dessacralizar” a gramática tradicional e,
por extensão, a própria língua padrão, embora lhe resguardando
centralidade como meta a se dominar, em vista de seu valor social.
No estudo dos termos da oração, pode-se a partir do estudo do sujeito e da
transitividade verbal, abarcando, metonimicamente o próprio predicado,
recobrir o conjunto dos itens a serem estudados.
Quanto ao sujeito, desde as orações sem sujeito, passando por tipologias de
sujeito, um enfoque útil é o da agentividade plena vs. as diversas estratégias
para ocultar agente no português, em uma rede gradual. Em nossa língua, a
agentividade plena é tão crucial que remete até a construções de agentividade
figurada:
ao lado de Choveu muito, tem-se, mais comumente até, Caiu uma baita chuva, em
que não só se “cria” um “agente” para a oração como também se aumentam as
capacidades de descrição/caracterização do fato pela estrutura dual sujeito-
predicado, inexistente na primeira oração. O mesmo ocorre com Bateu um ventão
danado, em lugar de Ventou muito e assim por diante.
No outro polo, encontram-se construções várias em que o agente é,
gradualmente, desde ocultado (não confundir com o sujeito elíptico, uma questão
do plano da coesão e do estilo) a suprimido, em construções:
ditas com “sujeito indeterminado”: aqui vale explorar as distinções entre as
duas construções ditas de indeterminação, a de 3ª do plural mais comum e
narrativa e a de 3ª do singular mais formal e argumentativa;
passa pelas passivas, em seus diferentes modelos, em que, mais do que a
conversão estrutural, importa observar e compreender os valores discursivos das
vozes verbais, de papel crucial para a argumentação;
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93 ALENCAR apud MARQUEZ, Jorge. O português do Brasil: a língua de Alencar. Disponível online
via http://www.filologia.org.br/xicnlf/5/o_portugues_do_brasil.pdf.
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c) 3ª SÉRIE
Pressuposto da abordagem
O trabalho com a 3ª série volta-se para dois principais objetivos: a conclusão da
Educação Básica e a preparação do estudante para a vida acadêmica e/ou profissional e
para o exercício pleno e crítico de sua cidadania. Uma vez que tais objetivos não se opõem,
ao contrário, estão intimamente ligados, entende-se que este é um momento privilegiado
para que sejam revisados conteúdos já trabalhados ao longo de sua escolaridade, ao
mesmo tempo que outros vão sendo apresentados, ampliados e aprofundados.
Ao pressupor como válidos os objetivos acima apresentados, pode-se trabalhar,
nesta série, permanentemente, em uma perspectiva de avanços e retomadas, levando o
discente a concluir sua formação de “leitor crítico e proficiente, capaz de perceber
aspectos relacionados à dimensão discursiva e inter-relacional, e de produtor
competente nas diversas situações sociais de uso da língua”; além de, como leitor(a), ser
capaz de reconhecer, no texto literário, suas especificidades de manifestação artística,
consolidando, assim, os objetivos do ensino da nossa disciplina.
Dentro dessa perspectiva, propõe-se que, nas primeiras aulas do ano, a partir da
leitura e da análise dos textos trabalhados em sala, seja feita uma breve
recapitulação/revisão dos conteúdos que constituem pré-requisitos para o desenrolar do
programa ao longo do ano. Trata-se de (re)lembrar, de acordo com as demandas da
turma, itens programáticos tais como: gêneros literários, com destaque para a análise
dos recursos formais da poesia e dos elementos estruturais da narrativa; denotação e
conotação; funções da linguagem e figuras de linguagem. Se necessário, podemos também
retomar o estudo da tradição literária brasileira como forma de embasar o aprendizado
dos novos conteúdos, a saber: o Pré-Modernismo, o Modernismo e as tendências
contemporâneas.
Faz-se necessário dar continuidade e aprofundar o estudo da variabilidade
linguística, abordando-a em seus diferentes níveis: fonético e fonológico, morfológico,
sintático, semântico e lexical. Sob essa perspectiva, serão estudados e/ou aprofundados
conteúdos tais como o uso e a colocação dos pronomes pessoais, a regência verbal e a
nominal e a concordância verbal e a nominal, itens programáticos que permitem a revisão
de conhecimentos indispensáveis da morfossintaxe (vozes verbais, tipos de sujeito, flexão
verbal e nominal, o sintagma nominal e o sintagma verbal, entre outros). É importante
destacar que, com exceção de colocação pronominal, tais conteúdos não são, de fato,
novos e têm sua relevância, nesta série, por propiciar uma análise crítica, sobretudo, das
diferenças entre a norma padrão e outras variedades da língua em seus múltiplos usos.
Cabe ressaltar, ainda, que outros itens linguísticos igualmente relevantes podem ser
trabalhados de acordo as demandas de cada turma, notadamente a partir de suas
produções escritas.
No que se refere ao desenvolvimento dessa produção, entende-se que a
dissertação argumentativa deva ser privilegiada e a sua prática relacionada, quanto aos
conteúdos gramaticais, à observância de estruturas que facilitem e aperfeiçoem a
coerência e a coesão, dentro das exigências que a forma dissertativa apresenta. Trata-se,
por exemplo, de mostrar os diferentes recursos que a língua oferece para que se omita o
enunciador: sujeito indeterminado; voz passiva sintética e voz passiva analítica, com
omissão do agente da passiva. Nessa perspectiva, torna-se necessário, também, o estudo
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1ª CERTIFICAÇÃO
LÍNGUA
I. Variabilidade linguística: a “norma brasileira” e sua influência no Modernismo de 22.
II. Colocação pronominal.
III. Morfossintaxe: revisão do período simples e composto, conforme necessidades ligadas à
produção do texto argumentativo.
LITERATURA
I. Breve revisão da produção literária da segunda metade do século XIX.
II. A transição da arte tradicional para a arte modernista: o Pré-Modernismo.
III. Vanguardas europeias.
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a) 1ª SÉRIE
Quadro CLXII: Português – PROEJA – 1ª série
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a) 2ª SÉRIE
Quadro CLXIII: Português – PROEJA – 2ª série
2º SEMESTRE
Adjetivos e locuções adjetivas: caracterização física e Textos
psicológica das personagens. argumentativos
Construção de imagens a partir das orações adjetivas. variados;
Artigos científicos Aspectos semânticos e discursivos das orações adjetivas. Relatório;
Contos Noções estruturais e semânticas a partir dos pronomes Resumos;
Crônicas literárias relativos com implicações na regência / crase / variabilidade. Resenhas;
Posições enunciativas construídas por meio de orações Paráfrases;
Poemas
adjetivas: pessimismo/otimismo; esperança/desesperança, Paródias;
Romances
etc. Artigos científicos
Progressão e retomada: emprego dos pronomes relativos / Mecanismos de
relevância da regência verbal e nominal. coesão:
Estratégias de impessoalização no Artigo científico: correferência,
apagamento do agente da ação verbal; níveis de subjetividade repetição,
e de envolvimento do enunciador. substituição lexical,
Romantismo / Parnasianismo. sinonímia,
Romantismo / Simbolismo. hiponímia,
A questão da língua no Romantismo brasileiro. hiperonímia, elipse.
Nacionalismo: do Romantismo ao Pré-Modernismo.
Permanências do Romantismo em relação a outros estilos de Conteúdos a serem
Época. trabalhados a partir da
produção escrita dos
estudantes
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c) 3ª SÉRIE
Quadro CLXIV: Português – PROEJA – 3ª série
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OBJETIVOS
Identificar diferentes tipos de documentos: abaixo-assinado, apostila, ata, atestado, portaria,
aviso, carta comercial, carta oficial, circular, comunicado, contrato, curriculum vitae, declaração,
edital, exposição de motivos, fax, ficha de registro de reunião, informação, memorando, ofício,
ordem de serviço, parecer, procuração, requerimento; relatório;
Produzir documentos empresariais e oficiais;
Redigir relatório de anotações observadas em visitas técnicas.
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11.18.1. APRESENTAÇÃO
A Química, como ciência moderna, teve a sua origem no século XVIII, quando se
verificou que as transformações químicas obedeciam a determinadas leis da natureza,
todas achadas empiricamente e que foram então estudadas e organizadas para a
obtenção de novos conhecimentos. Essa disciplina tem sua origem no mundo mágico-
vitalista da Idade Média, quando predominava o saber alquímico, que teve como base a
herança de conhecimentos deixada desde os primórdios da existência humana. Hoje a
Química deve ser percebida como uma importante ferramenta de compreensão das
transformações e de leitura científica do mundo moderno, visto que, sendo elo de ligação
entre a Física e a Biologia, auxilia no entendimento das atividades humanas derivadas das
Ciências Naturais aplicadas.
O estudante deve ser levado a entender que o conhecimento é uma construção
humana gradativa, com uma grande carga de subjetividade. E que esse conhecimento é
construído a partir da “descoberta” e da interpretação de fatos. Sempre que possível,
deve-se apresentar aos estudantes os processos e conflitos que geraram uma dada teoria,
evitando-se apresentá-la como algo pronto e acabado, como se ela tivesse sido
desenvolvida por um cientista genial, bem distante da realidade.
O Departamento de Química, visando ao que preconizam a Lei nº 9394/96 e os
Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio, considera que o Colégio Pedro II
constitui um importante veículo na formação de cidadãos conscientes e responsáveis,
capazes de fazer uma leitura crítica do mundo em que vivem e com a necessária força de
vontade para mudar o que consideram socialmente injusto.
I) Fundamentação Teórica
A elaboração de um projeto de ensino a partir de uma perspectiva histórico-
filosófica permite ao estudante, no final do processo, entender a Química como uma
ciência, pois, mesmo sem conhecer todas as suas ferramentas, aprende a dialogar com
elas. O estudo da Química deve tornar o estudante apto a desenvolver uma visão do
mundo atualizada, o que inclui uma compreensão mínima das técnicas e dos princípios
científicos nos quais se baseia.
Algumas inquietações em relação à água, à comida e ao meio ambiente
acompanham historicamente a humanidade, intensificando-se na atualidade. Assim, é
necessário estudar o mundo contemporâneo a partir de questões antigas e mais recentes
como poluição, desmatamento, buraco na camada de ozônio, agrotóxicos, transgênicos,
medicamentos genéricos e tantas outras. Estas questões só serão compreendidas pelos
jovens em toda a sua complexidade se suas origens e raízes forem estudadas.
Para que os estudantes possam compreender a Química como um processo
histórico e não apenas como um produto acabado, é preciso superar a abordagem
conteudista, preocupada meramente com o cumprimento do programa previsto para a
disciplina. É necessário superar o caráter dogmático com o qual a Química é por vezes
apresentada aos estudantes, direcionando-os a aceitarem seus conceitos, sem mesmo
questioná-los. Toda essa visão dogmática deve ser problematizada, uma vez que é falsa e
inibidora do pensamento crítico e científico, cabendo aos professores desmitificar a visão
do conhecimento como um fim em si mesmo.
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I) Princípios e Objetivos
11.18.3. PROGRAMAS
a) 1ª SÉRIE
Quadro CLXVI: Química – 1ª série
EIXO TEMÁTICO HABILIDADES E COMPETÊNCIAS
1º TRIMESTRE
• Compreender a Química como uma ciência construída pelo ser
humano e sua importância para a tecnologia e a sociedade;
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b) 2ª SÉRIE
Quadro CLXVII: Química – 2ª série
EIXO TEMÁTICO HABILIDADES E COMPETÊNCIAS
1º. TRIMESTRE
• Compreender a radioatividade como um fenômeno natural e sua
importância no desenvolvimento de novas técnicas e como matriz
energética;
Radioatividade • Identificar as principais emissões radioativas, diferenciando os
processos de fusão e fissão nuclear;
Química Orgânica – • Interpretar e compreender através de gráficos e/ou tabelas a cinética
histórico e estrutura de desintegração radioativa;
• Problematizar o uso da radioatividade em diferentes temas atuais
como: lixo atômico, armas químicas, enriquecimento de urânio etc;
• Compreender que a Química Orgânica moderna é fruto de uma
sequência de importantes eventos históricos;
• Identificar o Carbono como principal elemento da química orgânica,
bem como a necessidade de uma reorganização da estrutura
eletrônica desse átomo de modo a satisfazer sua tetravalência;
457
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2º. TRIMESTRE
• Reconhecer Petróleo como principal fonte de Hidrocarbonetos, como
matéria-prima fundamental para a indústria química, bem como suas
principais frações obtidas por destilação fracionada e nos processos
de Reforma;
• Nomear, formular, classificar os principais hidrocarbonetos de cadeia
normal, ramificada e aromáticos identificando suas propriedades, bem
como suas aplicabilidades sempre que possível valorizando moléculas
mais simples e radicais até 3 carbonos, além de fenil e benzil;
Química Orgânica - • Reconhecer e nomear os compostos das principais funções orgânicas
Funções Orgânicas oxigenadas: álcool, fenol éter, aldeído, cetona, ácido carboxílico, éster
e sal orgânico, valorizando sempre que possível moléculas mais
simples;
• Identificar as propriedades físico-quimicas destas moléculas, além da
aplicação de algumas dessas substâncias no uso cotidiano, tais como:
acetona, éter etílico, etanol, metanol, formol, ácido acetilsalicílico etc;
• Reconhecer a importância dessas moléculas em diversos ramos da
indústria: química, alimentícia, farmacêutica etc.
3º. TRIMESTRE
• Reconhecer e nomear os compostos das principais funções orgânicas
nitrogenadas e halogenadas: aminas, amidas e haletos, sempre que
possível usando as moléculas mais simples;
Química Orgânica - • Identificar as propriedades físico-químicas destas moléculas, além do
Funções Orgânicas uso de algumas dessas substâncias no uso cotidiano;
• Reconhecer as funções orgânicas em moléculas de funções mistas
como: açúcares, biomoléculas, agentes químicos, fármacos etc.
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c) 3ª SÉRIE
Quadro CLXVIII: Química – 3ª série
EIXO TEMÁTICO HABILIDADES E COMPETÊNCIAS
1º. TRIMESTRE
• Compreender a radioatividade como um fenômeno natural e sua importância no
desenvolvimento de novas técnicas e como matriz energética;
• Identificar as principais emissões radioativas, diferenciando os processos de fusão e
fissão nuclear;
• Interpretar e compreender através de gráficos e/ou tabelas a cinética de
Radioatividade
desintegração radioativa;
Química Orgânica –
• Problematizar o uso da radioatividade em diferentes temas atuais como: lixo atômico,
Estrutura e
armas químicas, enriquecimento de urânio, etc;
Transformação
• Conceituar o fenômeno de isomeria, identificando os principais tipos de isomeria
plana e espacial;
• Reconhecer a importância e a aplicação de isômeros espaciais em diferentes situações
(ação de pesticidas, medicamentos, desenho de novas drogas etc.).
• Identificar alguns dos principais fenômenos químicos e físicos em que ocorrem trocas
de calor, classificando-os em endotérmicos e exotérmicos;
• Compreender a relação energia vs. alimentação vs. gasto calórico;
• Relacionar a energia térmica envolvida numa reação com quantidade de matéria;
• Prever a entalpia de uma reação química a partir de informações obtidas de gráficos
e/ou tabelas;
• Reconhecer a entalpia de uma reação como resultante do balanço energético entre
ruptura e formação de ligações;
Termoquímica e
fatores que alteram a • Compreender e interpretar graficamente que a função de estado não depende do
velocidade de uma caminho percorrido pela reação;
reação • Avaliar as implicações ambientais do uso de diferentes combustíveis na produção de
energia e comparar sua eficiência térmica utilizando a entalpia de combustão;
• Observar e identificar transformações químicas que ocorrem em diferentes escalas
de tempo (velocidade média), reconhecendo as variáveis que podem modificar a
velocidade (isto é, concentração de reagentes, temperatura, pressão, estado de
agregação e catalisador);
• Compreender e interpretar graficamente a cinética de consumo de um reagente ou da
transformação em um produto.
2º. TRIMESTRE
• Reconhecer as principais teorias ácido-base, aplicando-as aos compostos orgânicos;
• Classificar e equacionar as principais reações orgânicas de adição em alcenos e
alcinos, tais como: hidrogenação, halogenação, hidratação e adição de HX;
• Classificar e equacionar as principais reações orgânicas de eliminação (em especial
desidratação de álcoois) e de substituição (esterificação, transesterificação,
Química Orgânica – saponificação e mono-substituição de aromáticos);
Estrutura e • Compreender a importância do processo de transesterificação para o
Transformação desenvolvimento de uma nova matriz energética, e a importância desse processo no
cenário nacional;
• Diferenciar sabões e detergentes, avaliando o impacto ambiental na utilização de
moléculas não biodegradáveis;
• Compreender as propriedades físico-químicas de sabões e a formação de micelas.
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3º. TRIMESTRE
• Classificar e equacionar as principais reações orgânicas de oxidação (oxidação de
álcoois e oxidação enérgica de alcenos);
• Compreender que os polímeros são formados por repetições de monômeros,
identificando sua presença nos plásticos e em biomoléculas (carboidratos, proteínas,
Oxidações, Polímeros e ácidos nucleicos, etc.);
biomoléculas • Classificar e equacionar as principais reações orgânicas de polimerização (adição e
condensação), sempre que possível utilizando polímeros mais conhecidos (PET, PVC,
Nylon, etc.);
• Problematizar o uso dos plásticos em nosso dia a dia, utilizando campos temáticos
tais como poluição, reciclagem (príncipio dos 3R´s), armazenamento e incineração.
• Prever a faixa de pH de uma solução através da hidrólise de sais;
• Avaliar o efeito de um íon comum em sistemas em equilíbrio;
• Utilizar cálculos simples para determinar o produto de solubilidade de um composto;
• Reconhecer o agente redutor e oxidante em uma reação de óxido-redução por meio
do cálculo do número de oxidação dos elementos;
• Calcular a diferença de potencial envolvida numa transformação química em que
ocorra troca de elétrons, e compreender a sua aplicação em pilhas e baterias;
Equilíbrio Químico e • Prever a espontaneidade ou não de uma reação de óxido-redução a partir de uma
Eletroquímica tabela de potenciais;
• Entender e contextualizar os fenômenos de corrosão e de proteção catódica;
• Compreender a eletrólise como um processo não espontâneo e exemplificar com
alguns de seus principais usos (galvanização, obtenção de cloro, alumínio etc.);
• Aplicar cálculo estequiométrico simples em processos envolvendo eletrólise (Leis de
Faraday);
• Reconhecer e problematizar os aspectos ambientais envolvidos no descarte de
pilhas e baterias utilizadas em equipamentos eletrônicos, e na reciclagem das
embalagens de alumínio.
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• Natureza e Composiçao;
• Agricultura ( Defensivos, Adubos Químicos, Eutrofizaçao, Substancias Toxicas
Persistentes);
• Queimadas;
• Chuva Acida;
• Poluiçao e tratamento da Poluiçao do Solo;
2 - SOLO • Lixo e destino final do lixo (Lixao, Aterro Sanitario, Aterro Controlado,
Incineraçao,
Compostagem);
• Tipos de Resíduos;
• Corrosao e Meio Ambiente;
• Reciclagem;
• Aula experimental: Simulaçao de Chuva acida.
• Poluiçao atmosferica;
• Poluentes primarios e secundarios;
• Fontes de poluiçao;
• Impactos da poluiçao atmosferica;
• Escurecimento e Destilaçao Global;
3 - ATMOSFERA
• Tecnologia de Controle;
• Efeito Estufa;
• Indice de Qualidade do ar (IQA) e Qualidade do ar Interior (IAQ);
• Conferencias e Protocolos;
• Aula Esperimental: Reaçoes Químicas.
Química Analítica
Ementa: Introduçao a Química Analítica Qualitativa e Quantitativa teorica e experimental.
461
Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
11.19.1. APRESENTAÇÃO
I) Fundamentação teórica
As disciplinas Ciências Sociais e Sociologia, respectivamente oferecidas aos
estudantes do sétimo ao nono anos do Ensino Fundamental e primeira à terceira séries
do Ensino Médio, fundamentam-se em dois pilares teóricos fundamentais, a saber: 1) ao
conjunto de conhecimentos fundamentados na tradição das Ciências Sociais no Brasil,
englobando a Antropologia, a Ciência Política e a Sociologia, enquanto seus três grandes
campos de estudos científicos; 2) ao conjunto de referências teóricas definidas a partir da
retomada do ensino das Ciências Sociais na escola básica, em especial ao conjunto de
referências legais produzidas a partir da década de 1990, como as Orientações
Curriculares para o Ensino Médio, os Parâmetros Curriculares Nacionais e as Diretrizes
Curriculares Nacionais da Educação Básica, pautadas pelos princípios definidos na Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Os programas curriculares de Ciências Sociais e Sociologia foram, no decorrer dos
anos de 2015 e 2016, revisitados e atualizados, a partir da constituição e funcionamento
de grupos de trabalho (GT’s) e que, ao final de cada etapa, submeteram seus resultados a
deliberação de Colegiados Extraordinários, resultando nos atuais programas
curriculares, coadunados com os grandes campos de estudos científicos da Antropologia,
Ciência Política e Sociologia, bem como com os principais eixos temáticos que apontam
no sentido de uma educação comprometida com os princípios emancipatórios.
Nesse sentido, os processos de estranhamento e desnaturalização dos fenômenos
sociais assumem relevo, possibilitando aos estudantes parâmetros mínimos que
possibilitem as necessárias desconstruções sociais e a busca de sentido e a compreensão
de si mesmos enquanto atores sociais em um mundo socialmente construído e em
permanente construção. Esses processos possibilitam outros estudos, como aqueles
estruturados nos conhecimentos produzidos pela Antropologia, enfatizando a
diversidade cultural e promovendo estudos e reflexões acerca de preconceitos,
discriminações e estereótipos, com suas implicações nas relações de raça e gênero, em
suas interseccionalidades.
Os processos de estranhamento e desnaturalização possibilitam aos estudantes
que temas, conceitos e teorias formem arcabouços para a leitura e tradução das
estruturas políticas e econômicas vigentes, as tecnologias de informação e comunicação
e as esferas ideológicas. (Os processos de estranhamento e desnaturalização visam
possibilitar aos estudantes a leitura e tradução das estruturas políticas e econômicas
vigentes (...). Esse conjunto de saberes amplia possibilidades para a compreensão das
dimensões e tensões que produzem hegemonias e resistências .
Os programas de Ciências Sociais e Sociologia estão estruturados sobre diferentes
matrizes teóricas. Na abordagem dos diferentes temas trabalhados destacam-se estudos
no campo do anticolonialismo, em seus múltiplos desdobramentos na configuração das
relações sociais no mundo do trabalho, das relações raciais e de gênero, da produção e
reprodução de desigualdades, preconceitos e racismos, que atingem milhões de
brasileiras e brasileiros, e diversas populações em todo o mundo.
No âmbito dos estudos culturais e das relações raciais, os programas de Ciências
Sociais e Sociologia estão coadunados com o disposto na Lei 11.645, de 10 de março de
2008, ao estabelecer que “a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura
negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional,
462
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94
Brasil: Lei 11.645, de 10 de março de 2008, que altera a Lei n o 9.394, de 20 de dezembro de
1996, modificada pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases
da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da
temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.
95 Brasil: Resolução CNE/CP 1/2012. Diário Oficial da União, Brasília, 31 de maio de 2012 - Seção
1 - p.48.
463
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[...] pode-se verificar que pelo menos três tipos de recortes são
reiterados nas propostas construídas para o ensino de Sociologia no
nível médio e encontradas nos parâmetros curriculares oficiais, nos
livros didáticos e mesmo nas escolas. São eles: conceitos, temas e
teorias. [..] Um tema não pode ser tratado sem o recurso a conceitos e
teorias sociológicas, senão se banaliza, vira senso comum,
conversa de botequim. Do mesmo modo, as teorias são compostas por
conceitos e ganham concretude quando aplicadas a um tema ou objeto
da Sociologia, mas a teoria a seco só produz, para esses estudantes,
desinteresse. Entende-se também que esses recortes se referem as três
dimensões necessárias a que deve atender o ensino da Sociologia: uma
explicativa ou compreensiva – teorias; uma linguística ou discursiva –
conceitos; e uma empírica ou concreta – temas.96
464
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Por essa razão trabalho, ciência, tecnologia e cultura são instituídos como base da
proposta e do desenvolvimento curricular no Ensino Médio de modo a inserir o contexto
escolar no diálogo permanente com a necessidade de compreensão de que estes campos
não se produzem independentemente da sociedade, e possuem a marca de sua condição
histórico-social.99
O currículo da Sociologia é orientado no sentido da formação integral de
adolescentes e jovens e formado por processos pedagógicos construídos a partir de
questões da atualidade que funcionam como ponto de partida para os estudos
sociológicos e motivação para a curiosidade dos estudantes. As questões motivadoras
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A pesquisa deve estar presente nos três recortes, ou seja, ela pode ser
um componente muito importante na relação dos estudantes com o
meio em que vivem com a ciência que estão aprendendo. Assim,
partindo de conceitos, de temas ou de teorias, a pesquisa pode ser um
instrumento importante para o desenvolvimento da compreensão e
para explicação dos fenômenos sociais. [...] é necessário que o
professor explique o que é uma pesquisa sociológica, os padrões
mínimos de procedimentos que devem ser utilizados, os cuidados que
devem ser tomados, enfim, passos e procedimentos objetivos para que
o resultado dela possa ser de alguma valia no entendimento do
fenômeno a ser observado é muito importante na relação dos
estudantes com o meio em que vivem.101
101 (Ciências humanas e suas tecnologias / Secretaria de Educação Básica. – Brasília : Ministério
da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2006. 133 p. Orientações curriculares para o ensino
médio ; volume 3, p. 125-126).
467
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Esses eixos orbitam a memória coletiva da turma construída a partir das trajetórias
individuais dos estudantes. Os elementos presentes nos relatos apresentados são a base
para o desenvolvimento dos objetivos pedagógicos dos três eixos temáticos citados:
Cultura, identidade e diversidade; Economia e Sociedade; Poder, Política e Estado. A
relação entre as trajetórias individuais dos estudantes e a memória coletiva é
estabelecida a partir das noções de Indivíduo e Sociedade (ação social e estrutura social).
Essa relação constitui a base da problematização sociológica que será trabalhada nos
demais eixos temáticos. Os condicionantes sociais destacados da memória coletiva da
turma tornam-se objeto de uma Sociologia do Cotidiano que permite o contato dos
estudantes com o pensamento sociológico e sua relação com outras formas de
conhecimento como o senso comum e a religião. Assim, o processo de “alfabetização
científica” e letramento em Sociologia está ancorado nas experiências e conhecimentos
trazidos pelos estudantes e problematizados pelo professor.
I) Princípios e Objetivos
Nas disciplinas Ciências Sociais e Sociologia, ofertadas respectivamente aos
estudantes do sétimo ao nono anos do Ensino Fundamental e primeira à terceira séries
do Ensino Médio, os temas, teorias e conceitos (pontos nodais) são expressões de
conhecimentos produzidos no âmbito das Ciências Sociais, compreendidas pela
Antropologia, Ciência Política e Sociologia, em diálogo com as demais Ciências Humanas
e Filosofia.
estudo através da questão motivadora “Você sabe quem são e como vivem os índios no
Brasil?” No terceiro trimestre, dando continuidade aos estudos e reflexões no campo
cultural, o tema “Estereótipo, preconceito e discriminação” possibilita estudos iniciais
acerca de conceitos como raça e racismo, desigualdades raciais, gênero e desigualdades
de gênero e estereótipo, preconceito e discriminação. Por que mulheres negras ainda
recebem salários mais baixos? Através dessa questão motivadora os estudantes são
convidados a efetuar estudos e reflexões sociológicas acerca dos temas centrais, com
centralidade na interseccionalidade “raça e gênero”.102
Chegando ao oitavo ano os estudantes iniciam seus estudos introdutórios acerca
de elementos estruturais do sistema capitalista de produção em suas dimensões
produtiva, ideológica e tecnológica. No primeiro trimestre “Capitalismo e Sociedade” dá
centralidade ao trabalho enquanto produtor da riqueza social, possibilitando que
conceitos como trabalho, classes sociais, alienação e mais-valia sejam estudados. Através
da questão “Você enxerga a exploração dos trabalhadores e trabalhadoras na sua escola?”,
os estudantes são convidados a estudarem a temática a partir da própria escola,
possibilitando que trabalhadores e trabalhadoras inúmeras vezes “invisíveis” sejam
identificados e que trabalhos e trabalhadores sejam reconhecidos e valorizados
socialmente.
No segundo trimestre há centralidade na “Ideologia capitalista, juventude e contra-
hegemonia”, abordando temas e conceitos como a ideologia e classes, indústria cultural,
cultura de massas e juventude, resistências e contra-hegemonia, mobilizados a partir da
questão “Indústria Cultural: é possível viver sem? Em continuidade aos estudos
realizados desde o início do ano, o terceiro trimestre é reservado ao tema “Sociedade de
Controle e Tecnologias da Informação e Comunicação”. A partir do tema “capitalismo,
disciplina e modernidade”, os estudantes são apresentados a conceitos como controle
social, sociedade disciplinar, sociedade de controle, e convidados e refletirem acerca do
ciberativismo enquanto forma de resistência e contra-hegemonia à Sociedade de
Controle.
Chegando ao nono ano, etapa de conclusão dos estudos iniciais às Ciências Sociais,
os estudantes percorrerão temas, teorias e conceitos no campo da Ciência Política em
diálogo com outras ciências humanas e a Filosofia. O primeiro trimestre é dedicado ao
estudo de temas como Estado e representação política, democracia representativa,
participativa e direta e ideologias políticas. A partir da questão motivadora “Eleição ou
ocupação: como transformar a sociedade atual?”, são mobilizados a investigarem e
refletirem sociologicamente acerca dos temas e conceitos (pontos nodais) elementares
para a compreensão da dimensão política da vida social.
No segundo trimestre há centralidade nos direitos humanos e nos processos de
construção da cidadania. Temas como cidadania e direitos humanos, violações aos
direitos humanos no Brasil e as lutas sociais por direitos, possibilitam as necessárias e
urgentes mobilizações em torno dos direitos humanos que continuam sendo
sistematicamente violados. Com tantas violações aos Direitos Humanos, temos
democracia no Brasil? A partir dessa questão, espera-se que os estudantes possam
estudar, refletir e debater os temas e a necessária mobilização social em torno do combate
às violações aos direitos humanos no Brasil.
Por último, o meio ambiente e as lutas por justiça ambiental concluem o ciclo
básico e introdutório de estudos às Ciências Sociais e seus diálogos com as demais
ciências humanas e a Filosofia. No terceiro trimestre há centralidade na estrutura agrária
102A abordagem da relação entre discriminação de gênero e ambiente escolar é apontada como
uma demanda para as escolas pela Organização das Nações Unidas para a educação, a ciência e a
cultura Unesco. https://nacoesunidas.org/unesco-violencia-de-genero-em-escolas-impede-
milhoes-de-alcancar-potencial-acad/ Acesso em 5 mai 2017
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Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
a Sociologia inicia seus trabalhos pedagógicos com as turmas da segunda série, cuja
centralidade programática está nos conhecimentos produzidos no âmbito da
Antropologia em seus diálogos com outras ciências humanas e a Filosofia. Cultura,
etnocentrismo e diversidade cultural constituem-se enquanto eixo temático do primeiro
ciclo trimestral, possibilitando que os estudantes percorram temas como “etnocentrismo,
colonização e imposição cultural”, “cultura enquanto sistema de representações e
diversidade”, “o fazer científico da Antropologia”, “identidades étnicas no Brasil, com
ênfase em quilombolas e comunidades indígenas” e “migrações, xenofobia e
multiculturalismo no mundo contemporâneo”. Conceitos antropológicos essenciais
devem ser compreendidos e problematizados, como cultura, diversidade cultural,
etnocentrismo, relativismo cultural, identidade, alteridade e xenofobia, possibilitando
que estudantes consigam identificar e desnaturalizar hierarquias demarcadas entre as
culturas, reconhecer e analisar relações de poder e imposição cultural colonialista e
compreender e problematizar a constituição de identidades étnicas e os padrões culturais
ocidentais atuais.
Avançando nos temas culturais, no segundo ciclo temático trimestral, intitulado
“raça, racismo e etnicidade”, cuja mobilização é pretendida através da questão “Se não
existem raças humanas, por que persiste o racismo?”. As respostas poderão ser
sociologicamente construídas através dos processos de investigação de temas, tais como
“teorias e ideologias raciais no início do século XX”, “racismo e preconceito no Brasil: das
teorias do ‘branqueamento’ ao mito da ‘democracia racial’”, “etnicidade, identidade e
negritude” e as “desigualdades raciais e políticas afirmativas no Brasil”. Espera-se que o
estudo dos temas possibilite que conceitos como raça, racismo, preconceito de marca e
de origem, anticolonialismo e identidade negra possam ser compreendidos e significados
a partir do conhecimento e reconhecimento do processo histórico-social racial no Brasil.
Chegando ao último ciclo temático trimestral, intitulado “Gênero e sexualidade”,
cuja mobilização é esperada a partir das questões “Meninos e meninas devem continuar
a usar uniformes diferentes? Por que meninos não podem usar saia no colégio?”. Temas
como “gênero e a construção da sexualidade”, “patriarcado, família e controle das
sexualidades das mulheres”, “o tabu do corpo e seu controle por instituições” e “violências
e opressões de gênero e sexualidade no Brasil” são estudados, tendo como referência
autores reconhecidos no âmbito das Ciências Sociais e áreas afins das ciências humanas
e da Filosofia. Espera-se que os estudantes possam compreender conceitos como gênero,
sexo e sexualidade, patriarcado, heteronormatividade, bem como reconhecer as formas
de violência de gênero como violações aos direitos humanos mais elementares. São
definidos como objetivos de aprendizagem a compreensão de gênero enquanto uma
construção social, a diferenciação entre sexo, orientação sexual e identidade de gênero, a
compreensão do patriarcado enquanto marcador social responsável pela opressão de
gênero e reconhecer a legitimidade dos movimentos sociais na constituição de uma
sociedade mais democrática e pautada pelos direitos humanos mais elementares,
definidos e reconhecidos internacionalmente.103
Chegando a série de conclusão dos estudos da escola básica, os estudantes são
mobilizados a exercitarem o olhar sociológico sobre as desigualdades e conflitos urbanos,
eixo temático do primeiro ciclo da terceira série. Provocados a partir da questão “Rio de
Janeiro, uma cidade para os negócios ou para o povo?”, são apresentados a temas como
“cidade enquanto mercadoria”, “urbanização, favela e segregação sócio-espacial”,
“violências, criminalização da pobreza e militarização dos espaços urbanos” e os
“movimentos sociais urbanos e as lutas pelo direito à cidade”. Ancorado em referências
autorais largamente reconhecidas, espera-se que conceitos como segregação sócio-
103A abordagem dos temas gênero e sexualidade seguem encaminhamentos propostos pela
Unesco. http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/about-this-office/single-
view/news/unesco_in_brazil_stands_against_gender_violence_issues/ Acesso em 5 mai. 2017
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Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
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Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
promovem ações e diálogos que ampliam o capital cultural de nossos estudantes, que
passam a ter acesso privilegiado a saberes que inúmeras vezes são concebidos como
acadêmicos e restritos aos muros universitários.
Acreditamos que a escola básica deve constituir-se em espaço de produção de
saberes e competências, através do fomento de atividades de iniciação a pesquisa,
organização de eventos culturais e promovendo atividades de extensão. Nessa
perspectiva, os laboratórios são oficinas de criação e produção de saberes, realizando
mediações pedagógicas e promovendo atividades que ampliam os horizontes do fazer
pedagógico no espaço escolar.
Os profissionais das Ciências Sociais no Colégio Pedro II rejeitam a determinação
da escola enquanto espaço rebaixado de reprodução de conhecimentos produzidos no
âmbito das universidades e outros espaços destinados aos altos estudos. Os intelectuais
que atuam na escola básica são capazes de dialogar com outros intelectuais, produzir seus
conhecimentos e ampliar as possibilidades de intervenção científica e cultural. Nesse
sentido, cada um de nossos laboratórios convertem-se em espaços de diálogos
multidisciplinares intramuros e para além dos muros da escola, através da organização
de eventos e projetos científicos e culturais.
Os laboratórios / núcleos: Laboratório de Educação em Direitos Humanos
(LAEDH) do Campus Centro; Laboratório de Humanidades do Campus Duque de Caxias;
O Núcleo Transdisciplinar de Humanidades (NUTH) do campus Engenho Novo II;
Laboratório de Humanidades (LabHum) do Campus Niterói; Laboratório de Imagens e
Narrativas em Ciências Sociais do Campus São Cristóvão II; Laboratório de Pesquisa e
Extensão em Ensino de Sociologia Lélia Gonzalez (LAPES) do Campus Realengo II ;
Laboratório de Humanidades do Campus Tijuca II; Colaboratório de Educação e
Humanidades (Campus Humaitá II); Laboratório de Sociologia Lincoln Bicalho Roque do
Campus São Cristóvão III; Coletivo Imagem Som: Memória, Cultura e Arte de São
Cristóvão.
11.19.4. PROGRAMAS
a) 7º ANO
Quadro CLXX: Ciências Sociais – 7º ano
1º Trimestre: As Ciências Sociais e a construção da sociedade.
Temas
• Formas de conhecer a realidade social.
• O que são as Ciências Sociais?
• Estranhamento e desnaturalização: primeiros passos para pensar com as Ciências Sociais;
• Processo de socialização: grupos, instituições e papéis sociais;
• O Gênero no processo de socialização.
Referências Teóricas Pontos nodais
• Gilberto Velho; • Ciências Sociais e senso comum;
• Roberto Da Matta; • Processos de socialização: grupos, instituições e papéis sociais;
• Georg Simmel; • Papéis sociais de Gênero.
• Émile Durkheim; a)
• Joan Scott;
• Norbert Elias;
Objetivos
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• Reconhecer as Ciências Sociais como uma ciência que busca compreender a realidade social; Identificar os
diferentes tipos de conhecimento, destacando a relação entre senso comum e Ciências Sociais;
• Desnaturalizar as relações sociais;
• Compreender que a realidade social é uma construção humana;
• Compreender como os processos de socialização incidem sobre as trajetórias individuais;
• Relacionar o processo de socialização com a construção de papéis de gênero.
Questão Motivadora: Balé é coisa de menina e futebol é coisa de menino?
2° Trimestre: Diversidade Cultural em debate
Temas
• As relações entre natureza e cultura;
• A construção do Outro como selvagem;
• Dominação, colonialismo e etnocentrismo;
• Relativismo e diversidade cultural: nenhuma cultura é uma ilha;
• Resistências e ressignificações culturais.
Referências teóricas Pontos nodais
• Franz Boas; • Cultura como mundo simbólico;
• Aime Cesaire; • O olhar colonial e a construção do Outro;
• Eduardo Viveiros de Castro; • Etnocentrismo;
• Manuela Carneiro da Cunha; • Relativismo e diversidade cultural;
• João Pacheco de Oliveira; • Formas de resistência cultural.
• Ruth Benedict;
• Walter Mignolo;
Objetivos
• Desconstruir as perspectivas deterministas como explicação das diferenças culturais;
• Reconhecer a diversidade cultural como constitutiva da vida em sociedade;
• Compreender as conseqüências do etnocentrismo no Brasil atual;
• Identificar a perspectiva do relativismo cultural como crítica ao etnocentrismo;
• Identificar formas de resistência cultural no Brasil atual.
Questão Motivadora: Você sabe quem são e como vivem os índios no Brasil?
3° trimestre: Estereótipo, preconceito e discriminação
Temas
• Estereótipos, preconceitos e discriminação: produção e reprodução das desigualdades sociais;
• A construção da ideia de raça e as origens sociais do racismo;
• A construção da ideia de gênero e as origens sociais do machismo;
• As desigualdades raciais e de gênero no Brasil: permanência das situações de opressão e dominação.
Referências teóricas Pontos nodais
• Adriana Piscitelli; • Relações entre estereótipo, preconceito e discriminação;
• Anténor Firmin; • Raça e racismo;
• Aime Cesaire; • Desigualdades raciais;
• Eric William; • Gênero e machismo;
• Lélia Gonzalez; • Desigualdades de gênero.
• Sidney Mintz;
• Susan Caufield;
• Verena Stolcke;
• Ina Kerner;
• Sueli Carneiro;
Objetivos
• Relacionar estereótipo, preconceito e discriminação;
• Compreender o círculo vicioso das desigualdades de raça e gênero;
• Identificar as relações raciais e de gênero como construções sociais;
• Compreender as desigualdades raciais e de gênero como consequências de relações de dominação.
Questão Motivadora: Por que mulheres negras ainda recebem salários mais baixos?
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b) 8º ANO
Quadro CLXXI: Ciências Sociais – 8º ano
1º Trimestre: Capitalismo e Sociedade
Temas
• O trabalho como produtor da riqueza social;
• Capitalismo: sociedade produtora de mercadorias;
• A mercantilização do trabalho nas sociedades capitalistas;
• Exploração do trabalho nas sociedades capitalistas: alienação e mais-valia.
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Objetivos
• Identificar as formas de controle próprias da modernidade;
• Analisar as transformações no controle social após o surgimento das TICs;
• Compreender o ciberativismo e o hacktivismo como práticas de contra-hegemonia na sociedade contemporânea;
• Reconhecer o movimento de software livre e gratuito como resistência ao software proprietário.
Questão Motivadora: A quem importa a publicização da vida privada?
c) 9º ANO
Quadro CLXXII: Ciências Sociais – 9º ano
1º Trimestre: Estado, democracia e crise de representatividade
Temas
• Estado e os problemas da representação política;
• Democracia representativa, participativa e direta;
• Espectros das ideologias políticas: direita e esquerda;
• Movimento Estudantil e a questão da representatividade.
Referências teóricas Pontos nodais
• Pierre Clastres; • Estado;
• Karl Marx; • Formas de democracia;
• Mikhail Bakunin; • Críticas à democracia representativa;
• Norberto Bobbio; • Direita e esquerda.
Objetivos
• Compreender a atual crise da representatividade do Estado;
• Diferenciar as formas de democracia: representativa, participativa e direta;
• Reconhecer nos discursos políticos os fundamentos da direita e da esquerda;
• Problematizar a naturalização do Estado como organização política;
• Relacionar nas práticas do movimento estudantil as diferentes concepções de democracia.
Questão Motivadora: Eleição ou ocupação: como transformar a sociedade atual?
2º Trimestre: Direitos Humanos, movimentos sociais e a construção da cidadania
Temas
• Cidadania e Direitos Humanos;
• Violações aos Direitos Humanos no Brasil contemporâneo;
• Mobilização e resistência popular: Movimentos Sociais e a luta por direitos.
Referências teóricas Pontos Nodais
• Octavio Ianni; • Democracia e ditadura;
• Norberto Bobbio; • Cidadania e Direitos Humanos;
• T.H. Marshall; • Movimentos sociais.
• José Murilo de Carvalho;
• Florestan Fernandes;
• Maria da Gloria Gohn.
Objetivos
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a) 1ª SÉRIE
Quadro CLXXIII: Sociologia – 1ª série
1º Trimestre: Processos de Socialização
Temas
• A Sociologia como ciência da sociedade moderna e sua herança intelectual;
• Relação entre o indivíduo e a sociedade;
• O processo de socialização e padrões sociais;
• As instituições sociais e a reprodução da violência simbólica
Referências Teóricas Pontos Nodais
• E. Durkheim; • Conhecimento científico e senso comum
• P. Bourdieu; • O processo de individualização na sociedade moderna
• N. Elias; • O processo socialização
• O conceito de Fato Social
• O conceito de Habitus
• O conceito de Violência Simbólica
Objetivos
• Reconhecer o fazer científico da Sociologia;
• Reconhecer o mundo em que vivemos como construção social;
• Desnaturalizar e desconstruir os padrões sociais;
• Avaliar a influência do processo de socialização na construção dos indivíduos.
Questão motivadora: O sucesso escolar é determinado apenas pelos méritos individuais?
2° Trimestre: Trabalho e sociedade capitalista
Temas
• Produção e distribuição da riqueza social: desigualdades sociais;
• Relações de trabalho, classes sociais e exploração;
• Modelos de acumulação capitalista;
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b) 2ª SÉRIE
Quadro CLXXIV: Sociologia – 2ª série
1º Trimestre: Cultura, etnocentrismo e diversidade cultural.
Temas
• Etnocentrismo, colonização e imposição cultural;
• A crítica às ideias de civilização e progresso;
• Cultura como sistema de representações e diversidade cultural;
• O fazer científico da Antropologia (Etnografia, Trabalho de Campo, Observação Participante);
• Identidades étnicas no Brasil: comunidades indígenas e quilombolas;
• Migrações, xenofobia e multiculturalismo no mundo contemporâneo.
Referências Teóricas Pontos Nodais
• F. Boas; • Cultura;
• R. Benedict; • Diversidade cultural;
• C. Geertz. • Etnocentrismo;
• C. Lévi-Strauss; • Relativismo Cultural;
• João Pacheco; • Identidade e Alteridade;
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c) 3ª SÉRIE
Quadro CLXXV: Sociologia – 3ª série
1º Trimestre: Desigualdades e conflitos urbanos
Temas
• A cidade como mercadoria, especulação imobiliária e a questão dos megaeventos;
• Política habitacional e o problema da moradia nos centros urbanos;
• Urbanização, favela e segregação socioespacial;
• Classificação simbólica dos bairros;
• Violência policial, criminalização da pobreza e militarização da cidade;
• Mobilidade urbana e acesso à cidade;
• Movimentos sociais urbanos e o direito à cidade.
Referências Teóricas Pontos Nodais
• H. Lefebvre; • Cidade como valor de troca x Cidade como valor de uso;
• M. Castells; • Segregação sócio espacial e Gentrificação;
• Mike Davis; • Violência institucional e criminalização da pobreza;
• David Harvey; • Justiça ambiental;
• L. Wacquant; • Movimentos sociais urbanos.
• Ermínia Maricato;
• Raquel Rolnik;
• Carlos Vainer;
• L.A. Machado;
• Michel Misse;
• H. Acselrad;
Objetivos
• Compreender a produção capitalista do espaço urbano;
• Identificar os diferentes agentes sociais e interesses em disputa na contrução da cidade;
• Compreender os diferentes tipos de violência produzidas no espaço urbano.
• Avaliar políticas urbanas de moradia, mobilidade e segurança;
• Reconhecer a dimensão material e simbólica da segregação urbana;
• Analisar os conflitos ambientais presentes no espaço urbano.
Questão motivadora: Rio de Janeiro, uma cidade para os negócios ou para o povo?
2º Trimestre: Estado, poder e política.
Temas
• Poder e dominação;
• A formação do Estado Moderno e a construção da cidadania;
• Democracia representativa, participativa e direta: crítica e limites;
• Partidos políticos e sistema eleitoral no Brasil;
• Interpretações sobre o Estado brasileiro;
• Patrimonialismo, clientelismo, coronelismo no Brasil;
• Movimentos sociais e luta por direitos.
Referências Teóricas Pontos Nodais
• M. Weber; • Poder, dominação e Estado para Weber;
• K. Marx; • A concepção de Estado de Marx;
• F. Engels; • Intepretações do Estado no Brasil a partir de Weber e de Marx;
• Caio Prado Jr.; • Democracia, cidadania e movimentos sociais no Brasil.
• F. Fernandes;
• R. Faoro;
• V. N. Leal;
• J. M. de Carvalho;
• W. G. dos Santos.
Objetivos
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Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
CULTURA, IDENTIDADE E
DIVERSIDADE
TRAJETÓRIAS
INDIVIDUAIS E MEMÓRIA
COLETIVA
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TRAJETÓRIAS
CULTURA, IDENTIDADE E
INDIVIDUAIS E ECONOMIA E SOCIEDADE PODER, POLÍTICA E ESTADO
DIVERSIDADE
MEMÓRIA COLETIVA
OBJETOS OBJETOS
OBJETIVOS DE OBJETOS DE OBJETIVOS DE OBJETIVOS DE
METODOLOGIA DE DE
APRENDIZAGEM CONHECIMENTO APRENDIZAGEM APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO CONHECIMENTO
Construção de uma memória Conhecimento Reconhecer o Classe Social Compreender o Dominação Compreender a
coletiva da turma a partir das científico e senso mundo em que caráter histórico e produção capitalista
trajetórias individuais relatadas comum vivemos como social da do espaço urbano.
Trabalho; Democracia,
pelos estudantes. Os elementos construção social organização do
exploração e cidadania e
presentes nos relatos trabalho.
O processo de alienação movimentos sociais Identificar os
apresentados servirão de
socialização Desnaturalizar e no Brasil diferentes agentes
motivação para o
desconstruir os Reconhecer a sociais e interesses
desenvolvimento dos objetivos Classes e
padrões sociais. divisão de classes em disputa na
pedagógicos de três ciclos O conceito de desigualdades Políticas públicas
na sociedade construção da
temáticos da Sociologia: Cultura, Violência Simbólica sociais
capitalista. cidade.
identidade e diversidade; Desnaturalizar as
Patrimonialismo,
Economia e Sociedade; Poder, hierarquias
Cultura Capital, clientelismo,
Política e Estado. construídas entre as Compreender a Compreender os
mercadoria, valor coronelismo no
A relação entre as trajetórias culturas produção da mais diferentes tipos de
e mais-valia Brasil
individuais dos estudantes e a Identidade e valia no processo violência produzidas
memória coletiva será Alteridade de exploração no espaço urbano.
Reconhecer a
estabelecida a partir das noções Reestruturação capitalista. Partidos políticos e
dimensão simbólica
de Indivíduo e Sociedade (ação produtiva e sistema eleitoral no
Etnocentrismo e da vida social Avaliar políticas
social e estrutura social). Essa precarização do Brasil
Relativismo Cultural Analisar a urbanas de moradia,
relação constitui a base da trabalho no Brasil
reestruturação mobilidade e
problematização sociológica que Compreender a
das relações de Classificação segurança.
será trabalhada nos demais Racismo, Raça e opressão racial em
Movimentos trabalho no Brasil. simbólica dos
ciclos temáticos. Etnicidade sua dimensão
sociais dos bairros
histórico-social Reconhecer a
Os condicionantes sociais trabalhadores
Caracterizar as dimensão material e
destacados da memória coletiva Os conceitos de
consequências da Mobilidade urbana e simbólica da
da turma serão objeto de uma gênero, sexo e Reconhecer as
Ideologia como precarização do acesso à cidade segregação urbana
Sociologia do Cotidiano que sexualidade manifestações do
concepção de trabalho na Compreender a
permitirá o contato dos racismo em
mundo e relação sociedade atual. construção da
estudantes com o pensamento diferentes Política habitacional
Interseccionalidades de dominação. cidadania como um
científico e sua relação com sociedades como e o problema da
entre gênero, raça e processo de disputa
outras formas de conhecimento fruto de relações de Identificar as moradia nos centros
classe política
como o senso comum e a dominação Expressões da expressões da urbanos
religião. ideologia ideologia
dominante no difundidas pelos Compreender o
O processo de “alfabetização Compreender o
mundo capitalista meios de Estado como uma
científica” e letramento em gênero como uma
(meritocracia, comunicação de forma de
Sociologia estará ancorado nas construção social
competitividade, massas. organização do
experiências e conhecimentos
individualismo, poder socialmente
trazidos pelos estudantes e
Diferenciar sexo padronização construída
problematizados pelo professor. Reconhecer o
biológico, cultural).
caráter ideológico
orientação sexual e
da indústria Analisar a relação
identidade de
O conceito de cultural. entre público e
gênero
Indústria cultural privado na
Identificar sociedade brasileira
Desnaturalizar os
Ideologia como práticas de
papéis sociais
campo da luta de comunicação Avaliar o processo
relacionados ao
classes: contra- de construção da
homem e à mulher.
Hegemonia e hegemônicas. democracia no Brasil
Contra- e o papel das
Hegemonia. organizações
políticas nesse
Oligopólios da processo
comunicação no
Brasil Perceber a influência
das políticas
Mercantilização da públicas nas
cultura e indústria trajetórias
cultural. individuais
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Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
MÉTODO DE TRABALHO
Criação de “células temáticas” que formam blocos de ensino de sociologia ancorados na biografia individual e
memória coletiva das turmas. Essa organização permite que se trabalhe ao longo do curso com um eixo fixo
(as trajetórias individuais e a memória coletiva) a partir do qual são desenvolvidos os demais blocos temáticos
(Cultura, identidade e diversidade; Economia e Sociedade; Poder, política e Estado). Os blocos são móveis e
podem ser introduzidos na ordem escolhida pelo professor. Sua duração é variável (2 ou 4 encontros, ou um
semestre inteiro, por exemplo). Esse ciclo temático orientará a avaliação ou parte da avaliação.
As “células temáticas” são compostas pelos diversos objetos de conhecimento existentes no currículo de
Sociologia combinados em blocos de ensino de acordo com o perfil de cada turma. Os objetivos pedagógicos
desses blocos correspondem ao desenvolvimento concomitante dos eixos temáticos escolhidos.
A articulação dos temas dos diferentes eixos temáticos podem ser trabalhados em qualquer ordem ou
concomitantemente de acordo com o caminho pedagógico escolhido pelo professor a partir da memória
coletiva da turma.
Para construção do programa semestral de Sociologia na 3ª série do Ensino Médio - PROEJA, o professor
partirá sempre dos temas recuperados da construção da memória coletiva da turma de PROEJA a partir dos
relatos das trajetórias individuais de cada um dos estudantes.
A partir desses aspectos da experiência de vida da turma o professor selecionará os temas, conceitos e teorias
sistematizados na tabela dos eixos temáticos.
A quantidade de objetivos selecionados poderá variar de acordo com o perfil de cada turma e o planejamento
de trabalho do professor. A unidade programática está garantida pelo acúmulo do debate curricular do
departamento existentes nas grades que orientam o ensino de Sociologia e Ciências Sociais no Ensino Médio
regular e no Ensino Fundamental.
Uma vez identificados os diferentes temas sociológicos presentes nas falas dos estudantes, o professor
montará um plano de trabalho escolhendo nos três eixos temáticos os objetivos pedagógicos e objetos do
conhecimento relevantes para o ensino de sociologia naquela turma. A recomendação é que pelo menos um
objetivo/objeto de cada eixo esteja presente no plano de trabalho escolhido pelo professor a partir da fala de
seus estudantes.
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Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
Trabalho
Profissões /
Movimentos Sociais Gênero
O que sei fazer
Dominação
Figura 7: Exemplo de programa a partir do eixo de memória coletiva “profissões / o que sei fazer”.
OBJETOS DO
EIXOS TEMÁTICOS OBJETIVOS PEDAGÓGICOS
CONHECIMENTO
TRAJETÓRIAS O processo de “alfabetização científica” e letramento em Sociologia estará
INDIVIDUAIS E ancorado nas experiências e conhecimentos trazidos pelos estudantes e
MEMÓRIA COLETIVA problematizados pelo professor.
CULTURA, Desnaturalizar os papéis sociais relacionados ao
IDENTIDADE E Gênero homem e à mulher.
DIVERSIDADE Desnaturalizar e desconstruir os padrões sociais.
Compreender o caráter histórico e social da
organização do trabalho.
• Trabalho; exploração Reconhecer a divisão de classes na sociedade
ECONOMIA E e alienação capitalista.
SOCIEDADE • Movimentos sociais Compreender a produção da mais valia no processo
dos trabalhadores de exploração capitalista.
Caracterizar as consequências da precarização do
trabalho na sociedade atual.
Avaliar o processo de construção da democracia no
PODER, POLÍTICA E
Dominação Brasil e o papel das organizações políticas nesse
ESTADO
processo.
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Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PERFIL INSTITUCIONAL
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_______ Lei Nº 11.274/06. Altera a lei que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação
Nacional.
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POLÍTICAS DE ENSINO
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/ Paulo Freire. – São Paulo: Autores Associados: Cortez, 1989. (Coleção polêmicas do
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____________________. Não vou mais lavar os pratos. Brasília. Ed. Do Autor, 2011.
____________________ . Só por hoje vou deixar meu cabelo em paz. Brasília: Ed., 2014.
541
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ANEXO I
CORPO DOCENTE DO COLÉGIO PEDRO II
Educação Infantil
Alessandra de Barros Piedras Lopes Debora de Lima do Carmo Luciana Helena Monsores
Aline Buy dos Santos Débora Sabina da Silva Geraldo Lucidalva Porcina da Silva
Amanda Santos de Lima Fabiana Fernandes Ribeiro Martins Luísa Andries Nogueira de Freitas
Ana Carolina Silva Martins Fernanda Alves Vendas Maria Clara de Lima Santiago Camões
Gabriela Barreto da Silva
Camila da Silva Perrotta Scramingnon Pablo Luiz de Faria Vieira da Silva
Raquel Marina da Silva do
Camila dos Anjos Barros Janaina Cácia Cavalcante G. da Silva Nascimento
Camila Machado de Lima Katia de Souza e Almeida B. Schaefer Renata Machado de Souza Santos
Carolina Silva Gomes de Sousa Kelsiane Aparecida de Oliveira Mattos Tatiana de Freitas Ordonhes de Mello
Cintia Tavares Ferreira Liana Pereira Borba dos Santos Vera Lucia Santos Moura
Cristina Souza de Macedo
Primeiro Segmento
Adailda Gomes de Oliveira Claudia Regina dos R. Thees Rodrigues Juliana Rodrigues Terra
Adriana Carla Oliveira de Morais Vale Claudia Reis dos Santos Julieta Casanova Gomes Mota
Adriana Eisfeld Leite de A. Magalhães Cristiana Nazaré G. da Silva de Almeida Karen Coutinho Campos
Adriana Simões Sobral Cristiane Maria Brandão Correia Karina Barbosa Cancella
Adriane Gomes Farah Cristiane Pereira de Moraes Bastos Katherine Cilae Benedict
Alessandra Regina de Souza Faria Cristiane Rodrigues Vieira Kele Cristina da Silva
Alice de Castro Ribeiro Ferreira Cristiane Zicarelli Rojas Laila Pinto Vilela
Aline Feitosa Pascoal Cristina Ferreira Branco Laudiceia Leite Tatagiba
Aline Lourenço Bittencourt Cristina Spolidoro Freund Laura Cristina Fernandes de Oliveira
Aline Souza Oliveira Lanzillotta Cristina Vasconcellos Sperle Layla Mariana Sucini Coury
Aline Viegas Vianna Damare Daniele Moraes Lage Silva Leda Cristina de Freitas M. Parentes Aló
Amanda Barcellos Taranto Daniela Pereira da Silva Lenita Leite de Oliveira Fernandes
Amanda Ferreira Marcicano Danielle Azevedo Pereira Leonor Verdini Maia
Ana Beatriz Glech Cordeiro Danielle Correa Reis de Toledo Piza Lorena da Silva Sartori
Ana Carolina Rodrigues Lima Danielle de Oliveira Ribeiro Lourdes Maria M. Campos de Sousa
Ana Claudia Campuzano M. Pinheiro Danielle dos Santos Matheus Luana Armaroli de Araújo
Ana Cristina Calabria Vicente Mangi Danielle Melo Renzetti Luciana de Barros Guimaraes
Ana Cristina Menegaz dos Santos Carpi Denise de Medeiros Frias Luciana Teixeira G. de Britto Nascimento
Ana Lucia Senos de Mello Denise Faith Brown Luciene Maciel Stumbo
Ana Maria Duarte da Silva Campos Denise Lima Tardan Lucineia de Fatima Sena Batista
Ana Paula Albuquerque Salgado Denise Rezende Barboza Lucíola Castilho Oliveira Pinheiro
Ana Paula Alves Marinho Dolores Albino de Souza Luene Cristina Santos de Almeida
Ana Paula da Silva Dolores Munaro Vieira Luísa Azevedo Guedes
Ana Paula de Castro Cordeiro Edgar Miranda da Silva Luiza Rabelo Colombo
Ana Paula Giraux Leitão Elaine Lourenço da Silva Cordeiro Luzia de Fatima Vieira Amadeu Henriques
Ana Paula Menoti Dyonisio Elena Martins Ignácio Maíra Cavalcanti
Anderson Marinho de Oliveira Eliza Lobato Melo Torres Marcela Marques dos Santos
André Nogueira Mendes Erica Rivas Gatto Marcelle Resende Moreira
Andrea Muller Garcez Erika Thadeu de Freitas Márcia Cristina de Souza Pugas
Andrea Teixeira de Siqueira Oliveira Eva Nascimento Bernardino Marcia da Silva Freitas
Andreia Almeida dos Santos Fabiana Consolação Dias Marcia da Silva Mofacto
Andreia Duarte Portolomeos da Silva Fabiana Ferreira de Lima de Souza Marcia Maria Baptista Maretti
Andreia Passos Ferreira Fabiana Ribeiro Araújo de Souza Marcia Schumack Militao Barbosa
Ângela Vidal Gonçalves Fatima Cristina Barbolo Alonso Maria Augusta da Silva Rigueti
Angélica Gomes da Silva Gouveia Fatima Nogueira da Silveira Maria Cecilia Rodrigues Lima Vivacqua
Aura Tereza do Nascimento Teixeira Fernanda de Alcântara Araújo Maria Celia Soares Ferreira
Beatriz Bloise Pereira Nunes Flávia Alves Machado Lino Maria Cristina da Silva Galvão
Beatriz Donda Flavia Assis de Carvalho Maria da Conceição Vicente de Almeida
Bruna de Souza Fabricante Pina Flavia Câmara Neto Athayde Gonçalves Maria de Nazareth Braga Leal
Camile Jantalia Barbosa Flavia Lucia Casseres de Oliveira Maria Elizabeth Batista Moura Diniz
Carmen Lídia Ferreira Oliveira Gabriela de Moraes Hardoim Maria Estela Lopes de Brito
Carolina de Castro Nadaf Gabriela dos Santos Herculano Maria Fatima de Moura Miranda
Carolina de Medeiros M.Azevedo Gabriela Neves Barcelos da Costa Maria Helena Meirelles Santos
Carolina Monteiro Soares Gilsely de Carvalho Gavinho Maria Inês Rocha de Sá
Caroline Duarte Lopes de Borborema Giselle da Costa de Oliveira Maria Lucia Munaro Lima
Caroline Reis Maedo Hebe Duarte de Andrade Maluf Resende Mariana Cardoso Meireles da Costa
Cecilia Maria Marafelli Helen Silveira Jardim Marianna Augusta de Luna F. D. Ferreira
Célia Regina de Araújo Inês Pereira Gomes de Oliveira Marilaine Bittencourt Mendes
542
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Celia Regina Nonato da Silva Loureiro Jane Trajano Ferreira Marilene Maria Bezerra
Christiane Moraes dos Santos F. Vieira Jaqueline Marques Tavares de Oliveira Marília Duarte Lopes Talina
Clara Correa da Costa Jessica Oliveira Farias Marilza Maia de Souza de Paiva
Clarissa Gomes Pinheiro de Sá Jessica Silva Barcellos Marina Alves Novaes e Cruz
Claudia Fernandes Duarte Joycimar Lemos Barcellos Zeferino Marla Lobosco Pinto
Claudia Maria S. dos Reis N. De Oliveira Jucelene Fernandes Teixeira Marluce Moraes dos Santos
Claudia Portella Santos Cabral Julia Wassermann Guedes Marlucy Campos A. Reisinger de Souza
Marta Patrícia Peixoto Duarte de Deco Priscila de Oliveira Dornelles Machado Simone Marques Costa
Martha Valente Domingues dos Santos Rachel Amaral Sonia Regina dos Santos
Melanie Pereira Macedo Rachel Mariano Pereira Sonia Regina Vinco
Michele Thereza dos Santos S. de Mello Rafaela Bisacchi Coelho Correa De Sueli Pinho Macedo
Michelle Botelho Silveira Lima Raquel Aline e Silva Pereira Suely da Silva Mesquita
Miriam Moreira Duque Raquel Monteiro da C. de Oliveira Susana Kelly de Abreu
Mirza Barros Pereira Raquel Oliveira do Nascimento Suzana Teixeira Pinto
Monica da Silva Rigueti de Oliveira Regina Coeli Moura de Macedo Tais da Rocha Bulcão
Mônica de Freitas Teixeira Rejane Mendes Duran D. Cavalcante Tânia Maria Duquesnois Dubois
Monica Rodrigues Dias Pinto Renata de Mello Santos Tania Roma Proença
Nanci Gomes Mascarenhas Renata Monique Ferraz Carreiro Tatiana Matos Rezende Gante
Natália Nascimento Rodrigues Renata Rezende Gondim Tatiana Quaresma Avellar de Barros
Natalia Pinage Ribeiro Renata Scherer Neves da Rocha Teresa Lúcia Palmeiro Cysne Pereira
Natália Sobral Capasso Rita de Cassia Cruz Rodrigues Thamara da Silva Figueiredo
Neila Monteiro Espindola Roberta Moore Pamplona Vanessa Cristina Máximo Portella
Nélia Mara Rezende Macedo Rosemary Barbeito Pais Vanessa de Abreu Camasmie
Patrícia da Silva Pacheco Rosemary Das Graças Pereira Moraes Vanessa de Souza Rosado Drago
Paula Eduarda das Dores de Souza Lima Rossana Ricardo Marinho Vanessa dos Anjos de Oliveira
Paula Gomes dos Santos Sandra Maria Teixeira Pinheiro Taranto Vania Maria e Silva Miguel
Paulina de Almeida Martins Miceli Sandra Regina Gonçalves Pimentel Vera Lucia Morais de Oliveira
Pedro Paulo Hausmann Tavares Sandra Rosa Freire Wandercy Barbosa da Silva
Perseu Pereira da Silva Shirley dos Santos Lira Wayza Andrade Verta de Lima
Pillar Alves Paladini Silvana Pires Fonseca Mandarino Wilmary Josemar da Silva Tome
Priscila da Cunha Bastos
Biologia e Ciências
Alayne da Costa Duarte Francisco Carlos Pereira dos Santos Maria da Gloria Moreira D'Escoffier
Alex de Santana Rodrigues Francisco Viegas Vianna Marta Lyrio da Cunha
Alexandra Camargo Alves George de Souza Alves Patrícia Ribeiro Vasconcellos
Aline Musse Alves Pereira Helena Prudente Bartholo de Jesus Roberto Antônio Almeida Pereira
543
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Ana Luísa de Cerqueira Leite Duboc Ítalo Cruz de Brito Rosana Lodi Lourenço
João Luiz Lagoas de Almeida
Ana Paula Pitta de Lima Bertolino Sandra Maria Gomes de Abreu
André Costa de Jesus Joelma Fabiane Ferreira Almeida Sergio Ricardo Vitor
André de Moraes Martins Jorge Fernando Silva de Araújo Siddharta Dias de Almeida Fernandes
Andrea de Farias Castro Jose Eduardo Mendes de Figueiredo Simone da Costa Lima
Angélica Lima de Moraes Liliana Cristina Pery Simone Silva Cunha
Berenice Massiere de Castro Silva Lizandra da Silva Assunção Sonia Regina Natal de Freitas
Bruno Barboza Lage Luiz Francisco Dias Pereira Thiago Manhente de C. Marques
Claudio Azevedo Passos Marcelo Cardoso Silva Viviane Soares Rodrigues Silva
Cristiane Marcelino Sant Anna Marcia Cristina Campos de Almeida Walmir Amoedo Do Nascimento
Edite Resende Vieira Marcia Martins de Oliveira Yan Ramos Da Silva
Elizabeth Domiciano Paes Marcia Valpassos Pedro Ygor De Mello Canalli
Fernanda Couto dos Santos Araújo Maria Claudia Aleixo de Oliveira
Flavio Da Silva Costa
Ana Claudia Menezes Pereira Fabiana Ferreira de Alcântara Mauricio Cezar Pascoaleto
Ana Maria Miranda Peixoto Flavio de Oliveira Norte Monica Mendonça e Sica M. Aguiar
Analu Steffen Gisela Viana de Carvalho Natalia Mafra Lessa Eloy
André Dias Pires Giselle Aparecida de Sousa Araújo Nilza Cristina de Sousa C. Ramos
André Vieira Queiroz Greice Cohn Patrícia Cristina Cardoso Generoso
Andréa Cordeiro Corrêa Reinoso Guacira Macedo dos Santos Priscila Marquezine Gomes
Andréia Silva Salvaterra Hélio de Almeida Graça Filho Priscila Vidal de Castro
Beatriz dos Ramos Pinto Ingrid Marie de Moraes Raphael de Andrade Couto
Beatriz Dutra de Medeiros Iris Aparecida Brasil Raphael do Sacramento Fonseca
Camila Nagem Marques Vieira Janaina Laport Beta Raquel Teixeira de Souza
Carine da Costa Cadilho Jansley Alves Chaves Renata Laranjeira Dargains
Carlos Eduardo Ribeiro Azevedo Jeanne Laísa Pereira de Lima Rodrigo Rafael de Souza F. da Silva
Carlos Henrique Mattos do Prado Jorge Marcelo Alves de Lima Rodrigo Ribeiro Coutinho
Carolina Monteiro Castro de Andrada Jose Rodolfo Ribeiro Tavares Rosiane de Jesus Dourado
Cinthia Graça da Costa Juliana Zarur de Andrade Silva Sandra de Araújo Barata Gomes
Claudia Santos Silva Kosme dos Santos Selma Wainstock
Claudia Veronica Maia Neves Leandro de Souza Silva Shannon Figueiredo de Souza Botelho
Cristina Pierre de França Leonardo Costa Bueno Sheyla Maria de Pinho Godoy
Cristina Weissmann Seabra Salles Luciene Maria de Souza Zanardi Sonia Lucia Gomes
Dalila Alves Ogg dos Santos Luciene Pereira de Araújo Sonia Sá Vianna
Eduardo Jose Lanes Marcelino Euzébio Rodrigues Soraya Barcellos Izar
Edvandro Luise Sombrio de Souza Marcelo Freitas Pangaio Tatiana Caldeira de Oliveira
Eliane Mattozo de Mattos Marcia Viviani Ruiz Schiavo Forain Valquíria Cordeiro Fernandes
Eliane Mendes da Silva Marcus Vinicius Pinheiro Costa Vera Rodrigues de Mendonça
Erica Renata Martins de Miranda Maria Begona Salgado Noval Vivian Greco Cavalcanti de Araújo
Erika Lourenço de Menezes Maria do Carmo Potsch C. e Silva Viviane Viana de Souza
Erika Machado Njaime Maria Leticia Miranda B. da Silva Wania Carvalho de Miranda
Evelyn Caroline Nascimento Lavor Maria Lia Gauterio Conde Pinto
Educação Física
Afonso Luís Bastos Hildebrandt Gabriel Vasconcellos de Lima C.e Silva Marcus da Cruz Machado
Ana Julia Pinto Pacheco Guilherme de Castro Ribeiro F.e Silva Maria Inês de Almeida Pinto Reis
Ana Paula de Almeida Amaral
Pimenta Guilherme de Souza Pereira Matheus Castro da Silva
Andrea Lucas de Azevedo Hugo Paula Almeida da Rocha Mauro Cesar Gurgel de A. Carvalho
Angélica Caetano da Silva Isabella Blanche Gonçalves Brasil Miguel Ataíde Pinto da Costa
Antônio Carlos Mendes Figueiredo Isabelle Borges Siqueira Nathalia G. Perestrello de Menezes
Bruno dos Santos Gouvêa Iuri Leal Moura Paula Pessoa S. de Nader Pereira
Bruno Duarte Rei Ivone Ouverney Santos de Azevedo Rachel Pereira Pardal Ciaravolo
Bruno Rodrigues Dias Juliana Diuana de Castro Raquel Firmino Magalhães Barbosa
Carla Verônica Cesar Trigo Katia Regina Xavier da Silva Renata Aparecida Alves Landim
Carlos Henrique Rego Gonçalves Lara dos Santos Villar Renata Sa E Silva de O. Figueiredo
Catharina Romeiro Leandro Guimaraes Vargas Renata Vieira Monteiro
Cecília Fonseca Pessoa de Andrade Leandro Teófilo de Brito Renato Vidal Linhares
Cinthia Ramos de Pinto Barreto Luciana Antunes Bilitario Ricardo Carlos Santos Alves
Cintia de Assis Ricardo da Silva Marcela Paquelet Fonseca Ronald Schneider
Claudia Maria de Luca Marcelo Melamed Izar Rosane Barreto dos Santos
Claudia Maria Pena Quintão
Pelegrino Marcio Nogueira de Sa Simone da Silva Salgado
Daniela Maria dos Santos Nogueira Marco Antônio Santoro Salvador Viviane Ribeiro Paes
544
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Dora Cyrino Leal Coutinho Marcos Vinicius Pereira Monteiro Yvone de Lima e Silva
Fabiano Lange Salles
Educação Musical
Affonso Celso de Miranda Neto Karin Peres Verthein Niágara da Cruz Vieira
Ana Cristina Santos de Paula Leandro Goretkin Abrantes Paulo Roberto de Oliveira Coutinho
Ana Paula Teixeira Cruz Leonardo Stefano Masquio Paulo Roberto Teles da Silva
Anna Cristina Cardozo da Fonseca Liliam Cafiero Ameal Salgado Pedro Macedo Mendonça
Anna Cristina Cardozo da Fonseca Lizileia Drumond de Souza Priscila Loureiro Reis
Augusto Pires Ordine Maria Aparecida Etelvina Ivas Lima Rebeca Vieira de Queiroz Almeida
Cecilia Vanessa Alexandre de Souza Maria Beatriz da Fonseca Freire Renato Antônio Ferreira Simões
Clara Fernandes Albuquerque Maria Christina Schwenck Renato Santoro Rezende
Cristina Silva Kreutzfeld Maria Lucia Tavares da Silva Campos Ricardo Goldfeld Szpilman
Roberto Stepheson Anchieta
Daisy Lucia Gomes de Oliveira Maria Luiza Lage de Almeida Machado
Daniel Costa Fernandes Mario Alexandre Dantas Barbosa Rodrigo Russano
Eduardo Prestes Massena Mauricio Carvalho Durão Barbosa Rogerio Barroso Lopes
Elizabeth Mendonça Dau Maximiliano A. B. da Costa Marques Ronaldo Murtinho Braga Cotrim
Fabiano Muniz Lima Milena Tibúrcio de Oliveira A.Caetano Samuel de Andrade Gomes
Geraldo Leão das Oliveiras Filho Moema Paes de Oliveira de Andrade Solange Pereira de Abreu
Inês de Almeida Rocha Mônica Neves Leme Thiago Ferreira de Aquino
João Marcelo Lanzillotti da Silva Monica Repsold Vanessa Weber de Castro
José Antônio Goncalves Ferreira Neila Ruiz Alfonzo Wasti Silvério Ciszevski Henriques
Juliana Maria Chrispim Campelo Lima
Espanhol
Alexandre Souza da Silva Isabela Maria de Abreu Maria de Fatima Lourenço da Silva
Amanda Lilian Aguiar de B. Mesquita Janaína Monteiro Amorim Patrícia Carvalho de Onofre
Daniele Gomes Cabral José Ricardo Dordron de Pinho Patrícia Ruel de Oliveira
Elen Fernandes dos Santos Liliene Maria Novaes Pereira da Silva Rachel Monnier Ferreira
Fabricia Dorneles Ramos Luziana de Magalhães Catta Preta Rosyanne Louise Autran Lourenco
Fernanda Barroso Panaro Maria Cecilia do N. Bevilaqua Viviane M. de Menezes Guimarães
Giselle Branco Mendonça
Ensino Técnico
Filosofia
Alexandre Marques Cabral Fernando Maia Freire Ribeiro Mauricio de Albuquerque Rocha
Aline Cristina Oliveira do Carmo Flavio Costa Balod Paulo Alexandre Marcelino Malafaia
Ana Carolina Rigoni Carmo Germano Nogueira Prado Pedro Vasconcelos J. de Gomlevsky
Anamar Moncavo Oliveira Gustavo Bravo Carvalho Rebeca Furtado de Melo
Anderson Avelino de Souza Joana Tolentino Batista Ricardo Pedroza Vieira
Bernardo Boelsums B. Sansevero Joseane de Mendonça Vasques Rogier da Silva Viegas
Carlos Bezerra Cavalcante Neto Juliana Lira Sampaio Rommel Luz Figueira Barbosa
Carlos Monteiro Junior Lethicia O. de Almeida M. de Oliveira Tiago Luís Teixeira de Oliveira
Diego de Barros Ramalho Mariana Monteiro Condé Zulena dos Santos Silva
Fabio Antônio da Costa
Física
Alcibério Caetano da Silva Geraldo Felipe de Souza Filho Milton do Couto Tavares
Alfredo Sotto Fernandes Junior Glads Maria D'Elia Sampaio Munique Vieira da Silva
Anderson Ribeiro de Souza Henrique Jaques Honorato Octavio Ferreira Filho
André Luís Tato Luciano dos Santos Jairo Dias de Freitas Otoniel Do Amaral Alves do Couto
Artur Nogueira Gomes João Ricardo Quintal Pedro de Paula Terra
Bruno Bernardo Rinaldi Joaquim Augusto Nogueira Neto Ramon Seara Neto
Carlos Frederico Marçal Rodrigues Jose Antônio Coimbra Amaral Ricardo Fagundes Freitas da Cunha
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Francês
Aline de Paula Alves Erika Noel Ribas Dantas Lucienne Mariano Leão
Aline Santos de Lima Felipe Barbosa Dezerto Luiz Paulo dos Santos Monteiro
Ana Cândida Brandão Fernanda Brack Bungner Luiza Schiavo Magalhaes
Ana Carolina de Souza da Silva Pinto Gabrielle Bonzoumet Cardoso Salles Marcia da Anunciação B. Gamaury
Andrea Reis da Costa Jordelia Mendes Brandão Marcone Edson de Sousa Rocca
Bruna Gonçalves Pavam Jorge de Azevedo Moreira Maria Gabriela Braga da Silva
Carlos Guilherme de Souza Sampaio Juliana Perner Pereira Maria Isaura Magina
Claudia Maria Pereira de Almeida Juliana Rodrigues de Castro Maria Sertã Padilha
Daisy da Conceição Elísio Kamila de Oliveira Carvalho Mariana Apoteker Azevedo de Souza
Daniel Vilaça dos Santos Katharina Jeanne Kelecom Patrícia Alves Carvalho Correa
Diva Maria Pimentel Rocha Kelly Virginia Martins Simone da Cruz Chaves
Edmar Guirra dos Santos Lívia Conceição Lima Ferreira Veronica Passos Alves Quintans
Érica Barreiros de Assis Mascarenhas Luciano Passos Moraes
Geografia
Adérito Picamilho Pimenta Leandro Riente da Silva Tartaglia Paula Sousa de Oliveira Barbosa
Alcebíades de Souza Teixeira Filho Leonardo de Castro Ferreira Paulo Roberto M. da Motta Junior
Arnaldo Barbosa de Melo Filho Leonardo Oliveira da Silva Paulo Victor da Silva Ribeiro
Breno do N. Gonçalves Mendes Lucia Maria de Baere Naegeli Pedro Bernardes Pinheiro
Pedro Paulo Biazzo de Castro
Bruno Scheuenstuhl Luiz Fernando Hansen Gonçalves Barbosa
Carlos Fernandes de Morais Luiza Araújo Jorge de Aguiar Rafael Medeiros de Andrade
Carolina Lima Vilela Marcelo Alonso Morais Renan da Silva Gomes
Cristiane de Sousa Mota Adiala Marcio Ferreira Nery Correa Ricardo Muniz Mérida
Daniel Abreu de Azevedo Marco Polo Leal Pires Rodrigo Pina de Sousa
Danyele Vianna Barboza Marcos Antônio da Costa Santos Rogerio Lafayette Pinto
Demian Garcia Castro Marcos Rodrigues Ornelas de Lima Stella Mendes Ferreira
Eduardo de Oliveira Rodrigues Marcos Santanna Valero Tatiana Ferreira Vaz
Eduardo Vieira de Mello Marcus Vinicius de Carvalho Thiago dos Reis Fragoso
Faber Paganoto Araújo Marcus Vinicius Silva Gomes Tiago Nogueira Galinari
Fernanda de Oliveira Amante Michel Rosadas dos Santos Victor Hugo Benak de Abreu
Gilberto Oliveira da Silva Junior Miguel Tavares Mathias Vitor de Araújo Alves
Gilberto Polastreli Rodolfo Nelson Diniz de Carvalho Filho Vitor Soares Scalercio
Iliany Maria Salgado Nilo Sergio D'Ávila Modesto Yan Navarro da Fonseca Paixão
Isaac Gabriel Gayer Fialho da Rosa Osni Soares Pinto Zélia Aurea Silva de Azevedo Thomaz
Jose Carlos Alvim Flores Junior Patrícia Gomes da Silveira
Leandro Almeida da Silveira
História
Adjovanes Thadeu Silva de Almeida Guido Fabiano Pinheiro Queiroz Nélio Galsky
Albano Luiz Francisco Teixeira Guilherme Porciúncula Bresciani Paulo Antônio Barbosa Fernandes
Alessandra Rizzo Rodrigues Higor Figueira Ferreira Paulo Sergio de Almeida Seabra
Alessandro Paz Ferreira João Braga Areas Paulo Vinicius Aprígio da Silva
Alex Sandro Barcelo Cortes João Henrique Ferreira de Castro Pedro Guimarães Pimentel
Alexandre Ribeiro Samis Jorge Alfredo Leite Goncalves Pedro Krause Ribeiro
Amanda Muzzi Gomes Jose Paulo Antunes Teixeira Rafael Lima Alves de Souza
Ana Maria Ribas Cardoso Júlio Cesar Paixão Santos Renata Augusta dos Santos Silva
Leandro Climaco A. de Melo
Arthur Jose Baptista Mendonça Renata Monteiro dos Santos
Arthur Torres Caser Leonardo Leonidas de Brito Roberta Martinelli Barbosa
546
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Beatriz Boclin Marques dos Santos Lívia Scheiner Costa Robertha Pedroso Triches Ribeiro
Bruno Marques Silva Luciano de Moura Guimarães Rodrigo Cesar da Silva Magalhães
Carla Silva do Nascimento Luciano Mendes Cabral Rogerio Cunha de Castro
Carolina Mary Medeiros Luís Rafael Araújo Correa Rômulo Rafael Ribeiro Paura
Celso Péricles Fonseca Thompson Luiz Fernando Cunha Limia Rosana Llopis Alves
Cristiano Ferreira Campos Luiz Fernando Wagner Mendez Silvana Cristina Bandoli Vargas
Edelson Rocha Marcelos de Carvalho Caldeira Suelen Siqueira Júlio
Eduardo Antônio Lucas Parga Marcio Roberto Coelho dos Reis Tania Mittelman
Eduardo Borges de Carvalho
Nogueira Maria das Graças Oliveira Tarcísio Motta de Carvalho
Eric Assis dos Santos Maria Elisa Wildhagen Guimarães Thiago Luiz Turíbio da Silva
Esther Kuperman Marisa Simões de Albuquerque Valesca de Souza Almeida
Gabriel da Fonseca Onofre Martha Couto Neves Wagner Torres de Araújo
Gabriel Valladares Giesta Montgomery Oswaldo Miranda Wolney Vianna Malafaia
Glaydson Gonçalves Matta
Línguas Anglo-Germânicas
Amanda Penha Dias de Araújo Francisco Magno Soares da Silva Marina Meira de Oliveira
Ana Cristina Wille de Sousa Helena Araújo Leite Vasconcelos Marissol Rodrigues M. da Fonseca
Ana Paula Deslandes de A. Moutinho Inês Miguez Nascimento Mariza Leiria Dias
Ana Paula Loureiro Julia Goulart Sereno Monica de Souza Coimbra Queiroz
Anamaria Pantoja Massunaga Juliana da Fonseca Hermes Velloso Nadja Naira Salgueiro de Moraes
Bruna Scheiner Gomes Pimenta Leticia Teixeira Sampaio Ofélia da Conceição Machado Sagres
Bruno de Matos Reis Luciana Azevedo Câmara Patrícia de Souza Martins
Carolina de Pinho Santoro Lopes Luciana da Silva Ribeiro Paula do Amaral de Souza Cruz
Claudia Almada Gavina da Cruz Luciana Dias Ribeiro Regina Fatima Oliveira de Sa
Claudia Valeria Vieira Nunes Farias Luciana Gusmão Pereira de Sá Regina Maria de Souza Correia Pinto
Cristiane Pereira Cerdera Luciana Lins Rocha Ricardo Correia Miguez
Daniele Alves Ribeiro Maria Aparecida Berrini da Cunha Rogerio da Costa Neves
Dayse Maria Oliveira dos S. Taveira Maria Aparecida Oliveira Moreira Silvia Emília de Jesus B. da Cunha
Edson Luiz de Souza Maria Cristina Matos Nogueira Thiago Silva Sardenberg
Elaine Lopes Novais Maria das Graças Lino Labrunie Victor Brandão Schultz
Flavia da Silva Pereira A. Oliveira Maria Inês Azeredo Alonso Viviane Carlos de Oliveira T. Campos
Flavia Ribeiro Santoro Silva Maria Teresa Cristina D. R.N. Bastos
Matemática
Aimoré Aragão de Oliveira Eduardo Vicente Couto Maria Emília Pinto Barrão
Alexander Pinto Pereira Fabio Luís de Brito Maria Helena M. Mendes Baccar
Alexandre de Mattos Teixeira Felipe Pelluso Andrade Marilia Nascimento Robinson
Alexandre Machado Souto Fellipe Gomes Coelho Marilis Bahr Karam Venceslau
Allan Kardec de Souza Filho Flavio Moraes Lima Nathalia Lopez Trocado
Ana Lucia Vaz da Silva Francisco José Henriques Pereira Nelson Tunala
Ana Patrícia Trajano de Souza Francisco Roberto Pinto Mattos Orlando da Silva Junior
Anderson Fernandes Novanta Gabriella Marques Pereira da Costa Patrícia Erthal de Moraes
Anderson Reis de Vargas Geisa Abreu Lira Correa dos Santos Paulo Jorge Magalhaes Teixeira
André Luiz Rodrigues Chaves Geovane Andre Teles de Oliveira Pedro Paulo Tavares de Andrade
Andreia Carvalho Maciel Barbosa Graziele Souza Mozer Priscila Belota de Almeida
Antônio Jorge Tavares de Andrade Isabel Campos Barroso Priscilla Guez Rabelo Amaral
Braulino de Mattos Reis Neto Ivail Muniz Junior Rachel Bergman Fonte
Bruno da Silva Ribeiro João Carlos Vieira da Cunha Renato de Carvalho Alves
Bruno Vianna dos Santos João Domingos Gomes da Silva Junior Roberta Almeida Pereira
Carlos Alberto Paixão João Gregório Corrêa Neto Ronald Simões de Mattos Pinto
Cesar Fernandes da Silva João Luiz Carvalho de Oliveira Ronaldo Quintanilha G. Gomes
Christina de Albuquerque Cardoso Josimar José da Silva Rony Henrique Barros
Christine Sertã Costa Leandro de Souza Gonçalves Sergio dos Santos Correia Júnior
Claudio Mendes Dias Leandro Machado Godinho Tania Maria Boffoni Simões de Faria
Claudio Silveira de Souza Liliana Manuela G. Cerveira da Costa Thiago da Silva Borges
Clayton Gonçalves Silva Lucia Santos Gambardella Thiago Valladares da Silva
Cristiano M. Isquierdo de Amorim Luciana Santos da Silva Martino Thomas Freitas e Souza
Daniel de Mesquita da Silva Luiz Amorim Duarte Vera Lucia Lopes Medalha
Daniel Felipe Neves Martins Luiz Marcos Cavalcanti Pereira Vera Maria Ferreira Rodrigues
Diego Alves Marcos do Carmo Pereira Vladimir Thiengo
Diego de Souza Nicodemos Marcos José Machado da Costa Wallace Alves Salgueiro Junior
Diego Matos Pinto Maria de Lourdes R. de A. Jeanrenaud Washington Luiz de França Junior
Diego Tranjan Viug
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Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
Química
Alexandre Lourenço Torres Guilherme Parreira da Silva Marcus Andre Rego de Araújo
Alexandre Victer Moreira Isabella Ribeiro Faria Maria de Fatima Vaz Xavier
Allan Rangel Campos Jackline Torres Amazonas Maria Gabriela Werneck Rohe
Anderson Duarte da Matta João Roberto Forte Mazzei Maria Helena Soares Sampaio
Antônio Carlos Alvares José Rodrigues Dias Mauro Braga França
Bianca da Rocha Mandarino Josineide Alves da Silva Monica Machado Calmon de Aguiar
Carlos da Silva Lopes Julia Damazio Bouzon Oscar Halac
Carlos Henrique Ferreira Almeida Leonardo Pages Pereira Patrícia Carneiro Martins
Claudio Costa Vera Cruz Lucas Fagundes Esteves Polyana Wallier
Cleise Fernandes da S. Padrão Soares Luís Carlos de Abreu Gomes Raphael Henrique S. de Carvalho
Daise Dias Gomes Manuel Aurino Cruz Filho Raphael Neves Leonardo
Daniela Meyer Fernandes Alves Marcelo Nava Imai Sergio Fernandes Claro
Eder Barros de Almeida Marco Antônio Batista Valente Soraia Peres Lima de Souza
Edson de Almeida Ferreira Oliveira Marco Antonio da Costa Soraya Sabah da Costa
Eliana Myra de Moraes Soares Marcos Correa Guedes Teresa de Jesus Manuel
Gelson Andrade Soares Marcos Valério Melo Mataratzis Valeria Lucia Faillace Buxbaum
Gisele Abreu Lira Correa dos Santos Walber Carvalho Melo
Sociologia
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Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
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Projeto Político Pedagógico Institucional Colégio Pedro II 2018
ANEXO II
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