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RESUMO
INTRODUÇÃO
A Filosofia é um saber que leva o homem a uma reflexão mais rigorosa e radical sobre
ele mesmo e sobre o mundo com o qual interage. Desta forma, ao apresentar uma consciência
filosófica ele se afasta do senso comum, caracterizado por não realizar uma reflexão crítica à
cerca da realidade, pois começa a questionar todas as verdades em que acreditava, não
aceitando-as como prontas e acabadas e procurando pensá-las de uma nova forma, mais
sistemática e coerente, encontrando então, respostas que não são absolutas mas que
apresentam um caráter provisório, já que seu pensamento se dá em uma realidade histórica
que sofre constantes mudanças. Assim Cartolano afirma:
Por ser a filosofia uma reflexão e por apresentar respostas provisórias aos seus
questionamentos, muitos acreditam que ela seja um saber puramente contemplativo, que não
apresenta resultados práticos logo, não tem valor, sendo portanto, um saber inútil e
dispensável para os propósitos atuais da humanidade pois esta procura saberes que
apresentem resultados imediatos que possam contribuir para o aprimoramento da tecnologia.
Contudo mesmo que a Filosofia fosse inútil ela assim o seria porque sua finalidade se
encontra nela mesma, se apresentando como um saber que pode ajudar o homem a se libertar
das vendas que o deixa cego ou com uma visão distorcida da realidade que o cerca.
Mendonça(1970)[10] faz uma discussão interessante acerca da dita “inutilidade” da
Filosofia afirmando que se analisarmos a palavra útil perceberemos que seu significado seria
o de que é tudo o que tem finalidade no outro, assim inútil seria então, o que não tem um fim
no outro. Desta forma pode-se pensar o seguinte: não tem um fim no outro porque não tem
finalidade alguma ou não tem um fim no outro porque tem finalidade em si mesma. E se for
para pensar a Filosofia como inútil, voltamos a afirmar que ela o é porque sua finalidade se
encontra dentro dela.
Assim engana-se também, aquele que pensa na filosofia como um saber
contemplativo, ela é uma reflexão que visa a ação, pois ao pensar a realidade, ela a faz de
forma sistemática, se constituindo então em um entendimento coerente e crítico que
possibilita um direcionamento para a ação. Desta forma concordamos com Luckesi ao afirmar
que “A Filosofia é uma forma de conhecimento que, interpretando o mundo, cria uma
concepção coerente e sistêmica que possibilita uma forma de ação efetiva”. (LUCKESI,
1993)[8].
Portanto urge a necessidade de recuperarmos a importância da Filosofia para o
homem, já que o mundo hoje, precisa muito mais dela, principalmente porque ela nos leva a
Não concordamos com o que este texto nos diz pois entendemos que ele destina um
papel secundário para a Filosofia e a Sociologia na formação dos jovens já que não defini de
forma clara, que as escolas devem oferecer a disciplina Filosofia .Na forma como está escrito
é possível de se entender que a Filosofia possa ser trabalhada imbricada em outras disciplinas
desde que , ao final do ensino médio, os alunos apresentem algum conhecimento sobre ela.
Não estamos querendo fazer uma apologia a Filosofia, apesar de compreendermos
que ela é indispensável para a humanidade, mas entendemos que no texto da Lei, ela deva
adquirir a mesma importância que outras disciplinas como a matemática, o português, a
biologia ou a física.
Diante desta situação realizamos um estudo para tentarmos analisar as contribuições
que a Filosofia da educação traz para o ensino médio profissionalizante em magistério.
Contudo manifestamos também a preocupação de sabermos que Filosofia é relevante para a
formação dos jovens e esta inquietação nos levou a refletir sobre o papel do professor de
Filosofia da Educação já que este é quem tem um contato mais direto com seus alunos e é
quem irá aproximá-los da matéria em questão conduzindo-os à questionamentos sobre a
realidade, muitas vezes não realizados pelos alunos pois estes, acostumaram-se a decorar
conteúdos repassados por alguns professores ficando portanto, impossibilitados de manifestar
uma reflexão à cerca da mesma e de poder articular o aprendizado da sala de aula com as suas
vivências práticas. Fabrini afirma que na Filosofia:
Por isso se faz necessária uma Filosofia que desenvolva o pensamento crítico através
da vinculação entre problemas vivências e problemas filosóficos para que esta Filosofia não
se torne uma abstração para nossos jovens.
Assim nos propusemos também a refletir se os professores de Filosofia da Educação,
através de suas práticas educativas, estão propiciando aos alunos a capacidade de construírem,
através de seus próprios esforços, suas reflexões críticas à cerca da realidade educacional.
Nosso posicionamento nesta reflexão realizada, era a de que o saber se constrói a partir de
trocas de experiências entre alunos e professores, onde ninguém tem um saber absoluto mas
todos possuem um saber relativo e o educador tem a função de orientar o educando na
produção do seu saber. Desta forma concordamos com Gramsci quando nos fala que: “(...) a
aprendizagem ocorre notadamente graças a um esforço espontâneo e autônomo do discente,
e no qual o professor exerce apenas a função de guia amigável (...)” (GRAMSCI, 1995)[7].
Entendemos que a aprendizagem da Filosofia deve articular as vivências
práticas e o saber filosófico para a construção de uma consciência crítica, ora dito acima,
vemos que o professor pode fazer com que seu aluno estabeleça uma melhor relação com esta
disciplina se afastando então da atitude de acreditar que ela é um saber inútil. Daí decorreu, a
inquietação de identificarmos a representação que os educandos possuíam sobre a Filosofia e
a importância que ela passou a apresentar ou não para eles no decorrer de seus estudos, pois
muito do que os alunos pensam sobre a Filosofia, reflete a prática de seus professores, sem
pensarmos com isso que este seja o único responsável pelo conhecimento produzido por
aquele.
Assim realizamos nossa pesquisa em duas escolas públicas que ofereciam ensino
médio profissionalizante em magistério, no horário noturno: a Escola Estadual de Ensino
Fundamental e Médio Luís Nunes de Direito e a Escola Estadual de Ensino Fundamental e
Médio Joaquim Viana.
Nessas escolas nossa coleta de dados se pautou em três técnicas: a observação
participante, a entrevista com os professores e o questionário aplicado juntos aos alunos. Essa
coleta de dados foi realizada no segundo semestre de 2000 e no primeiro semestre de 2001.
A intenção que tínhamos com a dupla coleta era tentarmos compreender a
aproximação dos alunos com a filosofia no decorrer de um ano letivo. E a única forma que
possuíamos para realizarmos nosso intuito foi acompanharmos turmas diferentes em dois anos
letivos, onde trabalhamos com duas concluindo o ensino médio e posteriormente, com duas
iniciando o 3º ano, devido ao período de vigência da bolsa de iniciação científica
PIBIC/CNPq que ia de agosto de 2000 à julho de 2001.
Desta forma, ao todo, realizamos as observações em quatro salas de aula, nas duas
escolas por um período total de quatro meses. E tivemos como amostra um total de sessenta e
sete alunos e dois professores de filosofia da educação participantes da pesquisa.
Por ter sido realizada duas coletas de dados em períodos e com turmas diferentes,
iremos relatar a analise e discussão dos dados em sub-itens onde procuraremos
primeiramente, caracterizarmos os sujeitos da pesquisa ( alunos e professores ) que compõem
o universo pesquisado. Em seguida discutiremos os resultados obtidos com a analise dos
dados coletados em 2001 para finalmente, relatarmos os dados conseguidos em 2000.
TABELA 1: Idade dos alunos das turmas pesquisadas do 3.º ano de magistério das Escolas Estaduais Joaquim Viana e Luís Nunes de Direito
nos anos de 2000 e 2001.
Idade dos alunos Freqüência Simples (Fi) Freqüência Relativa
Simples (Fri)
18 |- 24 27 40%
24 |- 30 20 30%
30 |- 36 13 19%
36 |- 42 3 4%
42 |- 48 1 2%
48 |- 54 1 2%
54 |- 60 2 3%
TOTAL 67 100%
FONTE: Dados compilados pela bolsista Aline Brandão de Moraes sob a orientação da professora Maria Neusa Monteiro a partir dos
questionários das turmas das escolas acima citadas.
Como podemos observar 60% dos alunos possuíam idade igual e superior a 24 anos
o que demonstra que as quatro turmas eram formadas, predominantemente, por pessoas
adultas que são quem geralmente procuram o ensino noturno.
Nas respostas obtidas podemos notar que os alunos ainda estão se aproximando da
filosofia. Sendo assim, eles ainda não possuem uma resposta mais elaborada para esta questão
e começam a esboçar o entendimento deles acerca desta disciplina.
Assim, uma grande parte afirmou que a Filosofia se apresenta como uma reflexão e
crítica sobre assuntos da realidade. Nestas respostas alguns alunos falaram desta matéria ora
como reflexão, ora como crítica e muitos utilizaram o termo reflexão crítica o que demonstra
o começo de um caminhar filosófico já que é o primeiro ano que eles tem contato com a
disciplina em questão. Assim um aluno nos diz que a Filosofia “...é uma forma que temos
para podermos nos aprofundarmos mais na nossa reflexão” (Fala do aluno). Mas é importante
percebermos que a Filosofia não é apenas uma reflexão pois refletir todos nós refletimos.
Portanto,
“...ninguém precisa de Filosofia para refletir sobre o que
quer que seja: acredita-se dar muito à filosofia fazendo dela
E nem tão somente uma crítica. Se pensarmos na Filosofia devemos entendê-la como
uma reflexão crítica que visa uma ação consciente e coerentes sobre problemas encontrados
na realidade.
Outros alunos disseram que a filosofia era um repensar sobre o homem e em suas
respostas enfocaram dimensões sociais como as relações que os homens tecem dentro da
sociedade e aspectos psicológicos como o comportamento. Acreditamos que ela se preocupe
com o homem afinal, muitos estudiosos se dedicam ao estudo da antropologia filosófica. Mas
ela se preocupa também, e principalmente, com a prática social dos homens e com os
problemas que ele enfrenta dentro da sua existência. Segundo Silveira,
TABELA 2: Metodologias mais utilizadas pelos professores de Filosofia da Educação das Escolas Estaduais Joaquim Viana e Luís Nunes de
Direito segundo os alunos do 3º ano do ensino médio modalidade normal no ano de 2001.
Metodologias Freqüência Simples (Fi) Freqüência Relativa
Simples (Fri)
Pesquisa 28 32,6%
Debate 27 31,4%
Aula expositiva 20 23,2%
Seminário 10 11,6%
Outros 1 1,2%
TOTAL 86 100%
FONTE: Dados compilados pela bolsista Aline Brandão de Moraes sob a orientação da professora Maria Neusa Monteiro a partir do
questionário dos alunos das turmas pesquisadas.
Notamos com as respostas acima que em média 34% dos alunos gostariam que novas
metodologias fossem utilizadas para melhorar a aula de Filosofia. Contudo, estas novas
metodologias que muitos citaram referiam-se, em sua maioria, a utilização do debate em sala,
além de outros recursos como aulas com vídeo, pesquisa e trabalhos em grupo menos citados.
“Seria interessante a utilização de debates com termos que envolvesse a realidade
brasileira.” (Fala do aluno). Esta foi uma das sugestões dadas por um dos alunos onde
percebemos duas preocupações em sua fala: a primeira referente a troca de informações entre
os sujeitos da aprendizagem – alunos e professores – e a segunda referente a necessidade de
se estabelecer relação entre o assunto trabalhado e a realidade dos alunos.
Estas duas preocupações são compartilhadas por outros alunos como podemos
observar em dois eixos acima citados: trabalhar a participação/dedicação dos alunos com
20,0% e que o professor estabelecesse uma relação entre o assunto trabalhado e a realidade
2,9% .
O que demonstra que a participação é um problema que vem sendo sentido pelos
alunos e pelos professores e que pode estar sendo ocasionado por vários fatores dentre os
quais, podemos destacar, a dificuldade de se expressar em público, o não entendimento dos
assuntos que estão sendo debatidos e a necessidade do professor tornar suas explicações mais
acessíveis, procurando articular mais o assunto com a realidade dos alunos pois, acreditamos
que as aulas só começarão a ter uma participação mais efetiva dos mesmos, quando eles se
sentirem convidados a participar, o que necessariamente requer que o que está sendo
trabalhado em sala tenha alguma significação para eles.
Essa necessidade de uma melhor explicação aparece em outro eixo com 5,7% dos
alunos que talvez estejam tendo dificuldade de se expressar por não estarem entendendo o que
o professor busca explicar.
O que demonstra que o professor deve procurar pensar no seu ato educativo para
compreender o que leva os alunos a não participarem das aulas e que novas metodologias
podem ser utilizadas com vistas a superação destes problemas. Afinal, “Se cabe ao professor
de filosofia fazer com que os estudantes tenham condições de pensar por si próprios também
cabe ao professor de filosofia pensar as condições que possibilitam o filosofar.”(Gallina,
2000)[5].
Mais aulas de filosofia surgiu com 11,4% , sugestão esta que poderia ajudar os
professores a debaterem mais determinados assuntos com os alunos. Além destes tivemos
alunos que pediram mudança de comportamento do professor e outros que gostariam que
houvesse mais materiais didáticos na escola. E finalmente alunos que disseram que não
tinham sugestões a dar ou que deixaram a questão em branco.
Percebemos que as sugestões destes alunos trazem no seu bojo um ponto
fundamental que é a necessidade da filosofia estar presente como disciplina durante mais anos
de nossa vida escolar. Entendemos assim, que não há como em um único ano trabalhar de
forma profícua com estes alunos. O saber que eles obtém neste único ano, com uma carga
horária tão pequena e com problemas tão presentes na realidade educacional como greves e a
própria precariedade do ensino público, acaba fazendo com que esse saber não adquira uma
significação real para eles, acaba portanto, se perdendo com o tempo.
A partir dos dados acima percebemos que alguns eixos que foram formados por
alunos que estavam iniciando os estudos filosóficos também se fizeram presentes nas
respostas dos que terminavam o curso de filosofia com os que dizem que ela é uma reflexão e
os que a ligam a história, ao ensino e a filosofia de vida.
Notamos com os eixos acima que a maioria dos alunos entendem que a Filosofia
seja uma possibilidade de reflexão sobre a realidade que permita conhecê-la melhor. O que
demonstra uma primeira aproximação deles sobre um dos sentidos que teria a Filosofia.
Assim nos diz a fala de uma aluna: “A Filosofia é o momento de ver e refletir. Aprendi muito
com essa disciplina que me levou a várias reflexões sobretudo o que acontece ao meu redor”.
(Fala do aluno)
Entendemos que ela possibilita uma reflexão sobre a realidade mas de forma
sistemática, crítica e profunda. E nesse sentido extrapola a reflexão pois seu pensamento se dá
sobre uma realidade concreta visando a elaboração consciente de ações efetivas dentro desta
realidade. Portanto “....a tarefa da Filosofia é ser reflexão da prática; é orientar, organizar e
fundamentar a atividade prática do homem, com vistas à transformação efetiva da
realidade”. (CARTOLANO, 1985)[3].
Houve alunos que em suas respostas se aproximaram da identificação da Filosofia
como atitude crítica diante dos fatos, onde o homem não aceita a realidade como pronta e
acabada, buscando respostas para as suas inquietudes não se contentando, portanto, facilmente
com o que lhe é dito sem antes pensar criticamente à respeito disso. Neste sentido, uma aluna
nos diz que a Filosofia “É a ciência da reflexão, na qual o homem busca respostas para os
seus questionamentos, sempre buscando a verdade e o porquê das coisas”. (Fala da aluna).
FONTE: Dados compilados pela bolsista Aline Brandão de Moraes sob a orientação da professora Maria Neusa Monteiro, a partir do
questionário dos alunos das turmas pesquisadas.
Nesta questão os alunos poderiam marcar mais de uma alternativa. Notamos que em
relação aos alunos de 2001 houve uma mudança nas metodologias utilizadas pois a maior
freqüência verificada foi nas pesquisas e debates e aqui, com os alunos de 2000, percebemos
uma maior incidência nos trabalhos em grupos metodologia esta, que nem apareceu nas
respostas daqueles alunos seguida então, de pesquisas e debates que são metodologias que
permitem trocas de idéias e de conhecimento e a construção de novos saberes ou seja, de um
saber no interior de um não-saber.
Estas respostas estão em consonância com o que coletamos nas entrevistas com as
professoras, que afirmaram que procuravam utilizar variadas metodologias para que a aula
não fosse monótona. Contudo, as dificuldades enfrentadas por elas também permearam suas
falas neste período.
Uma das professoras nos disse que a aula expositiva era muito difícil de ser
ministrada com uma das turmas pois, os alunos não conseguiam acompanhar o seu
raciocínio. E como podemos notar na tabela, a aula expositiva aparece com uma freqüência
relativamente baixa, o que demonstra que realmente este era um recurso pouco utilizado em
sala, talvez porque os professores não soubessem introduzir os alunos em suas discussões.
Uma dificuldade encontrada na fala das duas professoras foi em relação à leitura dos
textos filosóficos e sua compreensão por parte dos educandos. Segundo elas, isso gerava a
necessidade delas procurarem textos em periódicos, revistas, semanários que trouxessem o
debate dos conteúdos, em uma linguagem mais simples que permitisse o entendimento dos
alunos.
As condições financeiras dos alunos é uma das dificuldades citadas pelas duas
professoras e isso, impede-os de tirar cópias dos textos. Na tentativa de superar esse obstáculo
as professoras dividem as turmas em grupos para a leitura desses textos.
Dividir a turma em grupos para a realização de leituras ou trabalhos se tornava mais
interessante pois, segundo elas, possibilitava a participação de todos os alunos na atividade, já
que mesmo os que não tinham o texto liam com os que o possuía, possibilitando ainda a troca
de idéias dentro do grupo e uma maior manifestação dos alunos dentro de sala de aula.
Os alunos também gostavam desta metodologia pois afirmavam em suas respostas
que o trabalho em grupo facilitava a aprendizagem porque ocorria a socialização de idéias,
onde um aluno procurava ajudar o outro, o que para eles contribuía no aprimoramento de seus
conhecimentos, apesar de haver um certo desinteresse por parte de alguns colegas.
CONCLUSÃO
Porém entendemos que não há como construir uma consciência crítica, em apenas
um ano, com professores e alunos enfrentando tantas dificuldades. Assim, o ideal seria que a
Filosofia fosse trabalhada desde a mais tenra infância pois fica até difícil dizemos que
contribuições ela pode vir a trazer, em um único ano, para os educandos já que, é uma matéria
que nos conduz a pensar de forma mais sistemática, profunda e global e a nossa educação,
muitas vezes, não nos conduz a isso, não nos faz pensar criticamente.
Desta forma, acreditamos que a maior contribuição que a Filosofia da Educação
ofereceu para esses alunos em um ano foi conduzi-los a uma atitude muito inaugural, e aí é
necessário frisarmos que este muito significa bem inicial, de estranhamento da realidade, que
talvez tenha conduzido alguns deles, a algumas reflexões críticas a cerca da realidade
PALAVRAS CHAVES
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[ 1 ] ARANTES, Paulo et alli. A filosofia e seu ensino. 2ª ed. Petrópolis. RJ: Vozes;
SP: EDUC, 1995. ( Série Eventos).
[ 2 ] BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional ( LDB ). Lei 9394 de
1996.
[ 3 ] CARTOLANO, M. T. Penteado. Filosofia no Ensino de 2º Grau. SP: Cortez:
Autores Associados, 1995.
[ 4 ] DELEUZE, Gilles & GUATTARI, Félix. Assim pois a questão...
IN:___________________. - O que é a Filosofia? RJ: edição 34, 1992.
[ 5 ] GALLO, Silvio & KOHAN, Walter Omar (orgs.). Filosofia no ensino médio.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.
[ 6 ] GENTILI, Pablo. O consenso de woshington e a crise da educação na América
Latina. Petrópolis, RJ:Vozes,1998.
[ 7 ] GRAMSCI, Antônio. Os Intelectuais e a Organização da Cultura. 9º ed. RJ:
Civilização Brasileira, 1995.
[ 8 ] LUCKESI, Carlos Cipriano. Filosofia, Exercício do Filosofar e Prática
Educativa. Pontos de Vista: Em Aberto, Brasília, ano 9, nº. 45, jan / mar, 1990.
[ 9 ] MAIA, Nayala. Papel da Filosofia no Mundo Contemporâneo: Filosofia x
Tecnologia. Symposium de Filosofia. Pernambuco, vol. I, nº.1, jan / dez, 1998.