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DIREITO PROCESSUAL CIVIL

O Processo de
13 Execução II

13.1 – A Execução por Quantia Certa Contra


Devedor Solvente

Noções gerais
A execução por quantia certa:
A execução por quantia certa ocorre quando o título executivo sujeita o devedor ao
pagamento de uma quantia com valor determinado, ou seja, o título executivo extrajudicial
se apresenta líquido, certo e exigível. Resumidamente, a execução por quantia certa tem por
objetivo expropriar bens do devedor, a fim de satisfazer o direito do credor. Para facilitar o
entendimento, estaremos dividindo a execução por quantia certa em fases. A fase inicial
compreende a petição, a citação, o arresto e a nomeação dos bens à penhora. Na fase
preparatória, são observados a penhora, a avaliação dos bens e os atos preparatórios à
satisfação. Por fim, na última fase, temos a expropriação dos bens, a satisfação do credor e a
extinção normal da execução.

A execução por quantia certa contém parcialmente a disciplina das demais, sendo na prática a
de maior incidência.

Fase inicial
Petição inicial:
O processo de execução inicia-se com o protocolo em juízo da petição inicial. A petição deve
expor os fatos com a comprovação da exigibilidade do título e do inadimplemento do
devedor, estando acompanhada do próprio título executivo extrajudicial e o demonstrativo
atualizado do crédito. O juiz poderá indeferir a petição inicial se entender que não está
formulada de modo adequado, mas também poderá despachar para que o requerente a

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corrija ou emende. Se a petição e os documentos estiverem em ordem, o juiz ordenará então
que se proceda à citação do devedor.

Citação:
No processo de execução, ao contrário do que ocorre no processo de conhecimento, o
devedor não é citado para apresentar defesa, mas para que ele pague a dívida ou ofereça
bens para serem penhorados. Serve como uma última chance para que cumpra
voluntariamente a obrigação ou indicar os bens sobre os quais pretende que recaia a
execução. A citação do devedor, no processo executivo, deve ser efetuada por oficial de
justiça, mas eventualmente poderá ocorrer por edital, desde que não seja localizado o
executado e observadas as providências prévias da lei. Citado, o devedor terá prazo de 3 dias
para efetuar o pagamento da dívida (CPC, art. 652). Não efetuado o pagamento, munido da
segunda via do mandado, o oficial de justiça procederá de imediato à penhora de bens e a
sua avaliação, lavrando-se o respectivo auto e sendo o executado intimado de tais atos na
mesma oportunidade.

Nomeação dos bens a penhora:


O credor poderá, na inicial da execução, indicar bens a serem penhorados, mas o juiz,
poderá, de ofício ou a requerimento do exequente, determinar, a qualquer tempo, a
intimação do executado para indicar bens passíveis de penhora.

Art. 655 - A penhora observará, preferencialmente, a seguinte ordem:


CÓDIGO DE
PROCESSO I - dinheiro, em espécie ou em depósito ou aplicação em instituição financeira;
CIVIL II - veículos de via terrestre;
III - bens móveis em geral;
IV - bens imóveis;
V - navios e aeronaves;
VI - ações e quotas de sociedades empresárias;
VII - percentual do faturamento de empresa devedora;
VIII - pedras e metais preciosos;
IX - títulos da dívida pública da União, Estados e Distrito Federal com cotação em mercado;
X - títulos e valores mobiliários com cotação em mercado;
XI - outros direitos.

§ 1º - Na execução de crédito com garantia hipotecária, pignoratícia ou anticrética, a penhora recairá,


preferencialmente, sobre a coisa dada em garantia; se a coisa pertencer a terceiro garantidor, será
também esse intimado da penhora.

§ 2º - Recaindo a penhora em bens imóveis, será intimado também o cônjuge do executado.

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Art. 655-A - Para possibilitar a penhora de dinheiro em depósito ou aplicação financeira, o juiz, a
CÓDIGO DE
PROCESSO requerimento do exeqüente, requisitará à autoridade supervisora do sistema bancário,
CIVIL preferencialmente por meio eletrônico, informações sobre a existência de ativos em nome do
executado, podendo no mesmo ato determinar sua indisponibilidade, até o valor indicado na
execução.

§ 1° - As informações limitar-se-ão à existência ou não de depósito ou aplicação até o valor indicado


na execução.

§ 2° - Compete ao executado comprovar que as quantias depositadas em conta corrente referem-se à


hipótese do inciso IV do caput do art. 649 desta Lei ou que estão revestidas de outra forma de
impenhorabilidade.

§ 3° - Na penhora de percentual do faturamento da empresa executada, será nomeado depositário,


com a atribuição de submeter à aprovação judicial a forma de efetivação da constrição, bem como de
prestar contas mensalmente, entregando ao exeqüente as quantias recebidas, a fim de serem
imputadas no pagamento da dívida.

§ 4° - Quando se tratar de execução contra partido político, o juiz, a requerimento do exeqüente,


requisitará à autoridade supervisora do sistema bancário, nos termos do que estabelece o caput deste
artigo, informações sobre a existência de ativos tão-somente em nome do órgão partidário que tenha
contraído a dívida executada ou que tenha dado causa a violação de direito ou ao dano, ao qual cabe
exclusivamente a responsabilidade pelos atos praticados, de acordo com o disposto no art. 15-A da
Lei no 9.096, de 19 de setembro de 1995.

Art. 655-B - Tratando-se de penhora em bem indivisível, a meação do cônjuge alheio à execução
recairá sobre o produto da alienação do bem.

Substituição da penhora:
A parte poderá requerer a substituição da penhora:
ƒ se não obedecer à ordem legal;
ƒ se não incidir sobre os bens designados em lei, contrato ou ato judicial para o
pagamento;
ƒ se, havendo bens no foro da execução, outros houverem sido penhorados;
ƒ se, havendo bens livres, a penhora houver recaído sobre bens já penhorados ou objeto
de gravame;
ƒ se incidir sobre bens de baixa liquidez;
ƒ se fracassar a tentativa de alienação judicial do bem; ou
ƒ se o devedor não indicar o valor dos bens ou omitir qualquer das indicações a que se
referem os incisos I a IV do parágrafo único do art. 668 desta Lei.

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Art. 668 - O executado pode, no prazo de 10 (dez) dias após intimado da penhora, requerer a
CÓDIGO DE
PROCESSO substituição do bem penhorado, desde que comprove cabalmente que a substituição não trará prejuízo
CIVIL algum ao exequente e será menos onerosa para ele devedor (art. 17, incisos IV e VI, e art. 620).

Parágrafo único - Na hipótese prevista neste artigo, ao executado incumbe:


I - quanto aos bens imóveis, indicar as respectivas matrículas e registros, situá-los e mencionar as
divisas e confrontações;
II - quanto aos móveis, particularizar o estado e o lugar em que se encontram;
III - quanto aos semoventes, especificá-los, indicando o número de cabeças e o imóvel em que se
encontram;
IV - quanto aos créditos, identificar o devedor e qualificá-lo, descrevendo a origem da dívida, o título
que a representa e a data do vencimento; e
V - atribuir valor aos bens indicados à penhora.

§ 1º - Na execução de crédito com garantia hipotecária, pignoratícia ou anticrética, a penhora recairá,


preferencialmente, sobre a coisa dada em garantia; se a coisa pertencer a terceiro garantidor, será
também esse intimado da penhora.

§ 2º - Recaindo a penhora em bens imóveis, será intimado também o cônjuge do executado.

Arresto:
O arresto funciona como uma penhora prévia. Ocorre quando acontece de o oficial de justiça
não localizar o devedor, depois de procurá-lo razoavelmente, mas encontrar bens que
respondam pela dívida. Nessa hipótese, o oficial de justiça arrestará tantos bens do devedor
quantos bastem para garantir a execução (CPC, art. 653).

O arresto é uma medida tomada ex officio pelo oficial de justiça, pois ele não precisa esperar
que o juiz lhe dê a ordem de arrestar bens.

Fase preparatória
A penhora:
Se o devedor não pagar, nem oferecer bens à penhora, o oficial de justiça irá penhorar tantos
bens quantos forem necessários para o pagamento da dívida principal, juros, custas e
honorários advocatícios. Com a penhora, os bens ficam vinculados à execução, embora
ainda não signifique a sua expropriação, pois continuam pertencendo ao seu proprietário.
Além disso, a penhora serve para conservar os bens, resguardando-os até o final da
execução. A penhora também confere ao credor preferência em relação a outros credores, da
mesma categoria, que possam penhorar o mesmo bem posteriormente (CPC, art. 612).

Objeto e extensão da penhora:


A penhora poderá recair sobre os bens que integram o patrimônio do executado, mas nem
todos os bens podem ser penhorados. Existem bens que são considerados impenhoráveis. A
penhora será efetuada onde quer que se encontrem os bens, ainda que em repartição pública
(caso em que precederá requisição do juiz ao respectivo chefe). Não se levará a efeito a
penhora, quando evidente que o produto da execução dos bens encontrados será totalmente
absorvido pelo pagamento das custas da execução.

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A apreensão pode ser direta, com a concreta remoção ou desapossamento, ou indireta,
quando o bem permanecer com o devedor, embora vinculado à execução.

Bens impenhoráveis
Bens impenhoráveis são aqueles que não são passíveis de penhora em execuções judiciais. Neles se
incluem não apenas os bens inalienáveis, como também os que, sendo alienáveis estão isentos da
penhora por determinação legal. O art. 649 do Código de Processo Civil estabelece a relação de bens
impenhoráveis. Com o advento da Lei 8.009/90 foi estabelecida a impenhorabilidade do bem de
família. Segundo esta Lei, o imóvel residencial próprio do casal ou entidade familiar é impenhorável
por dívidas de qualquer natureza, salvo as exceções previstas na mesma Lei, como a cobrança de
impostos, taxas e contribuições devidas em função do próprio imóvel.

Art. 649 - São absolutamente impenhoráveis:


CÓDIGO DE I - os bens inalienáveis e os declarados, por ato voluntário, não sujeitos à execução;
PROCESSO II - as provisões de alimento e de combustível, necessárias à manutenção do devedor e de sua família
CIVIL
durante 1 (um) mês;
II - os móveis, pertences e utilidades domésticas que guarnecem a residência do executado, salvo os
de elevado valor ou que ultrapassem as necessidades comuns correspondentes a um médio padrão de
vida;
III - os vestuários, bem como os pertences de uso pessoal do executado, salvo se de elevado valor;
IV - os vencimentos, subsídios, soldos, salários, remunerações, proventos de aposentadoria, pensões,
pecúlios e montepios; as quantias recebidas por liberalidade de terceiro e destinadas ao sustento do
devedor e sua família, os ganhos de trabalhador autônomo e os honorários de profissional liberal,
observado o disposto no § 3o deste artigo;
V - os livros, as máquinas, as ferramentas, os utensílios, os instrumentos ou outros bens móveis
necessários ou úteis ao exercício de qualquer profissão;
VI - o seguro de vida;
VII - os materiais necessários para obras em andamento, salvo se essas forem penhoradas;
VIII - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família;
IX - os recursos públicos recebidos por instituições privadas para aplicação compulsória em
educação, saúde ou assistência social;
X - até o limite de 40 (quarenta) salários mínimos, a quantia depositada em caderneta de poupança.

§ 1º - A impenhorabilidade não é oponível à cobrança do crédito concedido para a aquisição do


próprio bem.

§ 2º - O disposto no inciso IV do caput deste artigo não se aplica no caso de penhora para pagamento
de prestação alimentícia.

Penhora sobre bens de raiz:


Bens de raiz é a designação genérica de bens imóveis, incluindo os terrenos. A penhora de
bens imóveis será realizada mediante auto ou termo de penhora, cabendo ao exequente, sem
prejuízo da imediata intimação do executado, providenciar, para presunção absoluta de
conhecimento por terceiros, o respectivo registro no ofício imobiliário, mediante
apresentação de certidão de inteiro teor do ato e independentemente de mandado judicial.
Nestes casos, quando apresentada certidão da respectiva matrícula, a penhora de imóveis,
independentemente de onde se localizem, será realizada por termo nos autos, do qual será
intimado o executado, pessoalmente ou na pessoa de seu advogado, e por este ato
constituído depositário.

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Recaindo a penhora em bens imóveis,
o cônjuge do executado também deverá ser intimado.

Resistência à penhora:
Se o devedor fechar as portas da casa, a fim de obstar a penhora dos bens, o oficial de justiça
comunicará o fato ao juiz, solicitando-lhe ordem de arrombamento. Deferido o pedido, dois
oficiais de justiça cumprirão o mandado, arrombando portas, móveis e gavetas, onde
presumirem que se achem os bens, e lavrando auto circunstanciado de tudo, que será
assinado por duas testemunhas, presentes à diligência. Sempre que necessário, o juiz
requisitará força policial, a fim de auxiliar os oficiais de justiça na penhora dos bens e na
prisão de quem resistir à ordem. Os oficiais de justiça lavrarão em duplicata o auto de
resistência, entregando uma via ao escrivão do processo para ser juntada aos autos e a outra
à autoridade policial, a quem entregarão o preso. Do auto de resistência constará o rol de
testemunhas, com a sua qualificação.

Auto de penhora:
A penhora será considerada realizada mediante a apreensão e o depósito dos bens,
lavrando-se um só auto se as diligências forem concluídas no mesmo dia. Havendo mais de
uma penhora, será lavrado um auto para cada uma delas. O auto de penhora conterá:
ƒ a indicação do dia, mês, ano e lugar em que foi feita;
ƒ os nomes do credor e do devedor;
ƒ a descrição dos bens penhorados, com as suas características;
ƒ a nomeação do depositário dos bens.

Modificação da penhora:
A penhora pode ser:
ƒ aumentada, se os bens penhorados são insuficientes para cobrir o débito (CPC, arts.
667, II e 685,II);
ƒ diminuída, se os bens possuírem valor maior que o débito (CPC, art. 685, I);
ƒ substituída, nas duas hipóteses anteriores, para um bem de valor maior ou menor,
respectivamente (CPC, art. 685, I e II);
ƒ substituída, se a primeira for anulada (CPC, art. 667, I) seja porque os bens eram
impenhoráveis, seja porque pertenciam a terceiro não responsável pelo débito, seja
ainda porque se reconheceu direito do credor ou devedor a que ela atinja outro bem;
ƒ substituída, se o credor desistir dela porque os bens eram litigiosos ou já estavam
onerados por algum outro motivo (CPC, art. 667, III);
ƒ ser substituída nos 10 dias após a sua intimação (CPC, art. 668);
ƒ substituída por dinheiro, resultante de alienação antecipada dos bens (CPC, art. 670).

O depósito:
Com a penhora os bens ficam gravados e vinculados à execução. O oficial de justiça os
arrecada e os entrega à guarda de um depositário. O depósito é o ato integrante da penhora
e destina-se a garantir a conservação dos bens. O depositário poderá ser o próprio devedor,
o credor ou um terceiro a quem é transferido a posse (mediata ou imediata) de tais bens.

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A avaliação:
Depois de intimado da penhora, o passo seguinte no procedimento executivo é a avaliação
dos bens penhorados, com vistas à sua posterior expropriação. A avaliação é ato
preparatório da expropriação, consistente em perícia através da qual se define o valor dos
bens penhorados. A avaliação será feita pelo oficial de justiça, mas caso sejam necessários
conhecimentos especializados, o juiz nomeará avaliador.

Conforme o art. 684 do Código de Processo Civil, não se procederá à avaliação se:
a) o exequente aceitar a estimativa feita pelo executado;
b) se tratar de títulos ou de mercadorias, que tenham cotação em bolsa, comprovada por
certidão ou publicação oficial;

Adjudicação:
Pela adjudicação, permite-se que o exequente adquira o bem penhorado antes da
designação da praça, desde que por preço não inferior ao da avaliação. O credor abaterá esse
montante do seu crédito e conforme este seja menor ou maior do que aquele,
respectivamente, o credor completará a diferença ou poderá prosseguir na execução do
saldo. A adjudicação, portanto, é ato de expropriação executiva, em que o bem penhorado se
transfere in natura para o credor.

A adjudicação de imóveis foi revogada pela Lei 11.382/2006.

É lícito ao exequente, oferecendo preço não inferior ao da avaliação, requerer lhe sejam
adjudicados os bens penhorados (CPC, art. 685-A). Se o valor do crédito for inferior ao dos
bens, o adjudicante depositará de imediato a diferença, ficando esta à disposição do
executado; se superior, a execução prosseguirá pelo saldo remanescente. Idêntico direito
pode ser exercido pelo credor com garantia real, pelos credores concorrentes que hajam
penhorado o mesmo bem, pelo cônjuge, pelos descendentes ou ascendentes do executado.
Havendo mais de um pretendente, proceder-se-á entre eles à licitação; em igualdade de
oferta, terá preferência o cônjuge, descendente ou ascendente, nessa ordem. No caso de
penhora de quota, procedida por exequente alheio à sociedade, esta será intimada,
assegurando preferência aos sócios. Decididas eventuais questões, o juiz mandará lavrar o
auto de adjudicação.

Carta de adjudicação:
A adjudicação considera-se perfeita e acabada com a lavratura e assinatura do auto pelo juiz,
pelo adjudicante, pelo escrivão e, se for presente, pelo executado, expedindo-se a respectiva
carta, se bem imóvel, ou mandado de entrega ao adjudicante, se bem móvel. A carta de
adjudicação conterá a descrição do imóvel, com remissão a sua matrícula e registros, a cópia
do auto de adjudicação e a prova de quitação do imposto de transmissão.

A alienação por iniciativa particular:


Não realizada a adjudicação dos bens penhorados, o exequente poderá requerer sejam eles
alienados por sua própria iniciativa ou por intermédio de corretor credenciado perante a
autoridade judiciária (CPC, art. 685-C). O juiz fixará o prazo em que a alienação deve ser
efetivada, a forma de publicidade, o preço mínimo (CPC, art. 680), as condições de
pagamento e as garantias, bem como, se for o caso, a comissão de corretagem. A alienação
será formalizada por termo nos autos, assinado pelo juiz, pelo exequente, pelo adquirente e,

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se for presente, pelo executado, expedindo-se carta de alienação do imóvel para o devido
registro imobiliário, ou, se bem móvel, mandado de entrega ao adquirente. Os Tribunais de
cada estado poderão expedir provimentos detalhando o procedimento da alienação,
inclusive com o concurso de meios eletrônicos, e dispondo sobre o credenciamento dos
corretores, os quais deverão estar em exercício profissional por não menos de 5 anos.

Alienação antecipada dos bens penhorados:


Excepcionalmente, é possível que a alienação judicial dos bens se dê antes do momento
oportuno na fase final da execução. O art. 670 do Código de Processo Civil autoriza esta
providência quando os bens estão sujeitos a deterioração ou depreciação ou ainda quando
há manifesta vantagem da alienação naquele momento. Têm legitimidade para pleiteá-la o
credor, o devedor e o depositário, mediante requerimento motivado. O dinheiro obtido com
a alienação não será entregue ao credor, mas somente depositado. Haverá assim
substituição da penhora, que antes atingia o bem vendido e, a partir de então, recairá sobre
o dinheiro obtido. A satisfação do credor ocorrerá apenas no final.

Fase final
A alienação em hasta pública:
É forma de expropriação executiva pela qual os bens penhorados são transferidos por
procedimento licitatório realizado pelo juízo da execução.

Edital de hasta pública:


De acordo com o art. 686 do Código de Processo Civil, não requerida a adjudicação e não
realizada a alienação particular do bem penhorado, será expedido o edital de hasta pública,
que conterá (art. 686):
ƒ a descrição do bem penhorado, com suas características e, tratando-se de imóvel, a
situação e divisas, com remissão à matrícula e aos registros;
ƒ o valor do bem;
ƒ o lugar onde estiverem os móveis, veículos e semoventes; e, sendo direito e ação, os
autos do processo, em que foram penhorados;
ƒ o dia e a hora de realização da praça, se bem imóvel, ou o local, dia e hora de realização
do leilão, se bem móvel;
ƒ menção da existência de ônus, recurso ou causa pendente sobre os bens a serem
arrematados;
ƒ a comunicação de que, se o bem não alcançar lanço superior à importância da
avaliação, seguir-se-á, em dia e hora que forem desde logo designados entre os dez e os
vinte dias seguintes, a sua alienação pelo maior lanço (CPC, art. 692).

O edital será afixado no local do costume e publicado, em resumo, com antecedência mínima
de 5 dias, pelo menos uma vez em jornal de ampla circulação local (CPC, art. 687). A
publicação do edital será feita no órgão oficial, quando o credor for beneficiário da justiça
gratuita.

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Leilão:
O leilão será realizado no dia e horário marcado no edital. Se o leilão não for realizado por
justo motivo, o juiz mandará publicar pela imprensa local e no órgão oficial a transferência
(CPC, art. 688). Não dando tempo de terminar no mesmo dia, o leilão ou praça prosseguirá
no próximo dia útil à mesma hora em que teve início, independentemente de novo edital
(CPC, art. 689).

O procedimento previsto para o leilão poderá ser substituído, a requerimento do exequente,


por alienação realizada por meio da rede mundial de computadores, com uso de páginas
virtuais criadas pelos Tribunais ou por entidades públicas ou privadas em convênio com eles
firmado (CPC, art. 689-A) O Conselho da Justiça Federal e os Tribunais de Justiça, no âmbito
das suas respectivas competências, regulamentarão esta modalidade de alienação, atendendo
aos requisitos de ampla publicidade, autenticidade e segurança, com observância das regras
estabelecidas na legislação sobre certificação digital.

Arrematação:
A arrematação será feita mediante o pagamento imediato do preço pelo arrematante ou, no
prazo de até 15 (quinze) dias, mediante caução. Tratando-se de bem imóvel, quem estiver
interessado em adquiri-lo em prestações poderá apresentar por escrito sua proposta, nunca
inferior à avaliação, com oferta de pelo menos 30% à vista, sendo o restante garantido por
hipoteca sobre o próprio imóvel. As propostas para aquisição em prestações, que serão
juntadas aos autos, indicarão o prazo, a modalidade e as condições de pagamento do saldo.
O juiz decidirá por ocasião da praça, dando o bem por arrematado pelo apresentante do
melhor lanço ou proposta mais conveniente. O juiz não é obrigado a aceitar o lance de preço
vil, ou seja, aquele tão baixo que prejudique gravemente o devedor, sem vantagem para o
credor. No caso de bens móveis, basta o auto de arrematação e a entrega da coisa ao
arrematante. No caso de imóveis, porém, além do auto de arrematação, lavra-se também
uma carta de arrematação, que é depois registrada no Registro de Imóveis.

O pagamento do credor:
Encerrada a fase instrutória do processo de execução por quantia certa contra devedor
solvente, o que se dá porque a penhora recaiu sobre dinheiro, ou porque os bens penhorados
foram convertidos em dinheiro, ou porque o credor preferiu receber bens em pagamento do
seu crédito, ou ainda porque o juiz decidiu, visando a tornar menos gravosa a situação do
devedor, fosse o crédito pago parceladamente por meio do usufruto das rendas do bem
imóvel ou da empresa penhorada, entra-se na fase final do processo – a da entrega do
produto ao credor, denominada pelo Código de Processo Civil de pagamento do credor. O
pagamento do credor será realizado:
ƒ pela entrega do dinheiro;
ƒ pela adjudicação dos bens penhorado;
ƒ pelo usufruto de bem imóvel ou empresa.

Entrega do dinheiro:
Quando a execução segue o rumo da alienação judicial (arrematação), a satisfação do crédito
ocorre com a entrega do dinheiro ao exequente.

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Adjudicação dos bens penhorados:
Se os bens não forem arrematados, poderá o credor requerer que os mesmos lhe sejam
adjudicados, por preço não inferior ao que consta no edital de leilão ou de praça. A
adjudicação, portanto, é o ato em que o credor recebe a coisa penhorada, em pagamento
total ou parcial de seu crédito.

Usufruto de móvel ou imóvel:


Também o usufruto judicial (ou executivo) é forma expropriatória que simultaneamente
satisfaz o credor. Ocorre nos casos em que o bem penhorado produz frutos ou rendimentos
com valor significativo (locação de um imóvel, por exemplo). Trata-se de expropriação
parcial do bem: a penhora recairá sobre o próprio imóvel ou empresa como um todo. No
entanto, não será expropriado o bem em si, mas seus frutos ou rendimentos. O juiz pode
conceder ao exequente o usufruto de móvel ou imóvel, quando o reputar menos gravoso ao
executado e eficiente para o recebimento do crédito. Decretado o usufruto, perde o
executado o gozo do móvel ou imóvel, até que o exequente seja pago do principal, juros,
custas e honorários advocatícios. (CPC, art. 717). O usufruto tem eficácia, assim em relação
ao executado como a terceiros, a partir da publicação da decisão que o conceda (CPC, art.
718).

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13.2 – A Execução para a Entrega de Coisa

Noções gerais
A obrigação pode consistir na entrega de uma coisa que não seja dinheiro. O devedor, então,
será executado a fim de satisfazer a obrigação de entregar a própria coisa, isto é, a coisa
devida. A coisa, objeto da execução, pode ser certa ou incerta. Certa é aquela que está
individuada: certo e determinado imóvel, móvel, ou semovente. Coisa incerta é aquela que é
determinada pelo seu gênero e quantidade, e, por isso mesmo, se inclui entre as coisas
genéricas (ex: uma saca de café). O procedimento da execução é o mesmo num caso e
noutro, salvo no tocante à individuação da coisa, que no tocante àquela já existe e no
concernente a esta terá que manifestar-se, isto ocasionando, muitas vezes, um incidente
processual.

Execução para entrega de coisa certa


Noções iniciais:
Na execução para entrega de coisa certa, o credor, na inicial, fazendo referência ao título
executivo extrajudicial em que se funda, pedirá a citação do devedor para, satisfazer a
obrigação. Citado o executado, este terá o prazo de dez dias para se manifestar, podendo
ocorrer as seguintes hipóteses:
ƒ o devedor entrega a coisa, satisfazendo o credor e pondo fim à execução por coisa certa
(CPC, art. 624);
ƒ o devedor deposita a coisa com o fim de oferecer embargos (CPC, art. 622);
ƒ o devedor não entrega nem deposita a coisa, caso em que se deve expedir mandado de
imissão de posse ou de busca e apreensão, conforme se tratar de imóvel ou de móvel,
em favor do credor (CPC, art. 625).

Multa diária:
O parágrafo único do art. 621 do Código de Processo Civil, com redação dada pela Lei
10.444/2002, estabelece que o juiz, ao despachar a inicial, poderá fixar multa por dia de atraso
no cumprimento da obrigação, evitando-se desta forma que o devedor protele indevidamente a
entrega da coisa.

Coisa alienada:
Se a coisa for alienada quando já houver litígio, será expedido mandado contra o terceiro
adquirente, que somente será ouvido depois de depositá-la (CPC, art. 626).

Recebimento pelo valor:


O credor tem direito a receber, além de perdas e danos, o valor da coisa, quando esta não lhe
for entregue, se deteriorou, não for encontrada ou não for reclamada do poder de terceiro
adquirente (CPC, art. 627). Não constando do título o valor da coisa, ou sendo impossível a
sua avaliação, o exequente far-lhe-á a estimativa, sujeitando-se ao arbitramento judicial

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(CPC, art. 627, § 1º). Serão apurados em liquidação o valor da coisa e os prejuízos (CPC, art.
627, § 2º).

Benfeitorias indenizáveis:
Havendo benfeitorias indenizáveis feitas na coisa pelo devedor ou por terceiros, de cujo
poder ela houver sido tirada, a liquidação prévia é obrigatória. Se houver saldo em favor do
devedor, o credor o depositará ao requerer a entrega da coisa; se houver saldo em favor do
credor, este poderá cobrá-lo nos autos do mesmo processo (CPC, art. 628).

Execução para entrega de coisa incerta


Regras gerais:
Na execução para entrega de coisa incerta, ou seja, aquelas determinadas pelo gênero e
quantidade, o credor, já na petição inicial, competindo-lhe a escolha, as individualizará,
requerendo a citação do devedor para entregá-las. Se a escolha couber ao devedor, será este
citado para entregá-las individualizadas (CPC, art. 629).

Impugnação:
Conforme o art. 630 do Código de Processo Civil, qualquer das partes poderá, em 48 horas,
impugnar a escolha feita pela outra. Manifestada a impugnação, que constitui um incidente
processual, o juiz a decidirá de plano, ou, se necessário, ouvindo perito de sua nomeação
(contra a decisão proferida no incidente de impugnação, cabe recurso de agravo de
instrumento).

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13.3 – A Execução das Obrigações de Fazer e de
Não Fazer

Noções gerais
Noções iniciais:
As obrigações também podem ser positivas ou negativas conforme tenham por objeto a
realização de uma atividade ou a abstenção de determinada conduta.

Obrigações de fazer:
As obrigações de fazer são aquelas concernentes às prestações positivas, ou seja, implicam
na prática de um ato. Essas prestações podem ser:
ƒ fungíveis: são as prestações que, por sua natureza ou disposição convencional, podem
ser satisfeitas por terceiro, quando o obrigado não as satisfaça;
ƒ infungíveis: são as prestações que somente podem ser satisfeitas pelo obrigado, em
razão de suas aptidões ou qualidades pessoais (ex.: um especialista contratado para
executar uma obra de arte).

Execução das obrigações de fazer:


Na execução visando à prestação positiva, pedirá o credor, na inicial que o devedor seja
citado para cumprir o julgado no prazo que o juiz lhe assinar, se outro não estiver já
determinado. Citado, o devedor terá três alternativas:
ƒ cumprir a prestação, caso em que a situação se finda;
ƒ dentro do prazo de 15 dias, poderá oferecer embargos à execução que serão recebidos
com efeito suspensivo; se forem julgados improcedentes, terá prosseguimento a
execução a partir da sentença neles proferida, visto que o recurso contra esta, que é o
de apelação, tem, na espécie, efeito meramente devolutivo;
ƒ não cumprir a prestação: neste caso deverá ser verificado se se trata de prestação
fungível ou infungível, no primeiro caso o credor pode requerer que a execução
prossiga para pagamento de perdas e danos (indenização), convertendo-se em
execução por quantia certa ou requerer que a prestação se faça por terceiro, à custa do
devedor; no segundo caso, uma vez não cumprida a prestação infungível, poderá o
credor requerer prossiga a execução, na forma de execução por quantia certa, para
pagamento da indenização.

Fato executado por terceiros:


Se o fato puder ser prestado por terceiro, é lícito ao juiz, a requerimento do exequente,
decidir que aquele o realize à custa do executado (CPC, art. 634). Prestado o fato, o juiz
ouvirá as partes no prazo de 10 dias; não havendo impugnação, dará por cumprida a
obrigação; em caso contrário, decidirá a impugnação. Se o contratante não prestar o fato no
prazo, ou se o praticar de modo incompleto ou defeituoso, poderá o credor requerer ao juiz,
no prazo de 10 dias, que o autorize a concluí-lo, ou a repará-lo, por conta do contratante
(CPC, art. 636). Ouvido o contratante no prazo de 5 dias, o juiz mandará avaliar o custo das
despesas necessárias e condenará o contratante a pagá-lo.

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Direito de preferência:
Se o credor quiser executar, ou mandar executar, sob sua direção e vigilância, as obras e
trabalhos necessários à prestação do fato, terá preferência, em igualdade de condições de
oferta, ao terceiro (CPC, art. 637). O direito de preferência será exercido no prazo de 5 dias,
contados da apresentação da proposta pelo terceiro.

Execução pessoal:
Nas obrigações de fazer, quando for convencionado que o devedor a faça pessoalmente, o
credor poderá requerer ao juiz que Ihe assine prazo para cumpri-la (CPC, art. 638).
Havendo recusa ou mora do devedor, a obrigação pessoal do devedor deverá se converter
em perdas e danos.

Execução das obrigações de não fazer:


A execução de não fazer tem como objetivo, em princípio, uma prestação negativa, quando
tiver por fim a abstenção de um ato, conforme estabelecida em contrato ou em lei (ex.: não
se estabelecer com certo ramo de negócio).

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Questões de Concursos

Nas questões a seguir, assinale a alternativa que julgue correta.

01 - (Magistratura/RS – 2000) A penhora, na execução de títulos, constitui


( ) a) questão de mérito.
( ) b) condição de legitimidade da relação processual.
( ) c) mero requisito de regularidade processual.
( ) d) pressuposto de desenvolvimento válido da relação processual.
( ) e) condição da ação.

02 - No curso da execução, ao credor poderão ser adjudicados bens penhorados


( ) a) se o devedor não for localizado.
( ) b) se o devedor não opuser embargos à execução.
( ) c) sempre que assim o desejar.
( ) d) se à praça não ocorrem licitantes.

03 - A penhora em bem de raiz será efetivada:


( ) a) mediante ato ou termo nos autos do processo onde corre a execução, gerando ipso
facto e desde logo, a presunção absoluta de conhecimento por terceiros;
( ) b) por via de carta precatória quando a constrição ocorra em ação sob a jurisdição de juiz
singular e o imóvel se situe am outra comarca;
( ) c) por meio de carta de ordem na hipótese de ação rescisória e a coisa imóvel se localize
for a da sede da corte;
( ) d) pelo ato da penhora praticada nos próprios autos da ação, independentemente do local
da existência do bem.

04 - Relativamente à expropriação dos bens penhorados realizada pelo juízo da execução, é


correto afirmar:
( ) a) Na alienação judicial, mais do que desapropriação do bem, há sua simultânea
transferência para patrimônio de terceiro, que foi participante de procedimento
destinado a encontrar quem oferece o melhor preço de acordo com as normas previstas
no Código de Processo Civil.
( ) b) A alienação judicial é uma forma de expropriação executiva pela qual os bens
penhorados são transferidos, sem qualquer procedimento licitatório específico, para
pessoa interessada em adquiri-los.
( ) c) Existem duas hipóteses de expropriação previstas no Código de Processo Civil, quais
sejam, a alienação judicial de bens da responsabilidade patrimonial do devedor e a
adjudicação em favor do credor dos bens penhorados.
( ) d) A alienação judicial é antecedida por avaliação que tem por objetivo fixar o preço
máximo pelo qual serão alienados os bens penhorados.

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05 - Paulo e João firmaram contrato de fornecimento de dez mil sacas de café de determinado
gênero, cabendo a individualização a João. O contrato também foi subscrito por duas
testemunhas, mas, em seu vencimento, as sacas não foram entregues por João. Paulo
deverá ingressar com:
( ) a) ação de cobrança, requerendo a condenação de João ao pagamento dos prejuízos que
lhe foram causados, pois não pode o Estado-Juiz obrigar o devedor a entregar um bem;
( ) b) execução para entrega de coisa certa, pois que, com o inadimplemento de João, o
direito de escolha, em qualquer hipótese, passa a ser de Paulo;
( ) c) execução para entrega de coisa incerta para que João seja citado para entregar as sacas
de café, sob pena de, não o fazendo, não lhe ser permitida a impugnação da indicação
feita por Paulo;
( ) d) execução para entrega de coisa incerta para que João seja citado para entregar as sacas
de café, eis que se não o fizer, a escolha caberá a Paulo, podendo, entretanto, impugnar
a indicação no prazo de 48 horas.

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Gabarito

01.D 02.D 03.D 04.A 05.D

Bibliografia

„ A Nova Reforma Processual „ As Reformas de 2005 do CPC


  Flávio C Jorge, Fredie Didier Jr., Marcelo Abelha     Ernane Fidélis dos Santos 
Editora: Saraiva Editora: Saraiva

„ Direito Processual Civil Brasileiro „ Alterações do Código de Processo Civil


  Vicente Greco     J. E. Carreira Alvim 
Editora: Saraiva Editora: Impetus

„ Primeiras Linhas de Direito Processual „ Instituições de Direito Processual Civil


Civil    Cândido Rangel Dinamarco 
   Moacyr Amaral Santos  Editora: Malheiros
Editora: Saraiva

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Direito Processual Civil


13 – O Processo de Execução II

Atualizada em 10.12.2011

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