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APRESENTAÇÃO

A presente Regulamentação tem por finalidade fixar as condições


mínimas para projeto e execução de entradas de serviço
individuais, isoladas, com medição direta e indireta, nas
modalidades residencial, comercial e industrial, com fornecimento
de energia em tensão secundária de distribuição, na área de
concessão da LIGHT Serviços de Eletricidade S.A.

Todas as prescrições técnicas aqui contidas, elaboradas no âmbito


da concessionária, devem ser rigorosamente atendidas. Entretanto,
tais prescrições não dispensam o usuário do necessário
conhecimento e amparo na Legislação e Normas Técnicas
específicas, atinentes à projeto e execução de instalações elétricas
em baixa tensão.

À concessionária é reservado o direito de, em qualquer tempo,


alterar seu conteúdo, no todo ou em parte, por motivo de ordem
técnica ou legal, sendo tais alterações comunicadas através dos
seus órgãos próprios.

Esta Seção 03.00.00, de 25 / 11 / 2002, cancela e substitui a ver-


são anterior da RECON BT com aplicação para Entradas Coletivas.

Órgão emissor: Divisão de Engenharia da Distribuição

Resp. técnico / elaboração: Data da emissão:


Engº Clayton Guimarães do Vabo 25 / 11 / 2002
CREA - RJ: 130066 - D

SEÇÃ0 03.00.00 1
1 - TERMINOLOGIAS E DEFINIÇÕES
1.1 - Consumidor
Pessoa física ou jurídica, ou comunhão de fato ou de direito legalmente representada, que solicitar à
concessionária o fornecimento de energia elétrica e assumir expressamente a responsabilidade pelo paga-
mento das contas e demais obrigações regulamentares e contratuais.

1.2 - Entrada de serviço


Conjunto de equipamentos e materiais instalados entre o ponto de derivação da rede da concessionária e a
proteção ou medição, inclusive.

1.3 - Unidade consumidora


Instalação de um único consumidor, com medição individualizada.

1.4 - Edificação
Construção constituída por uma ou mais unidades consumidoras.

1.5 - Entrada de serviço individual isolada


Conjunto de equipamentos e materiais, medidor e disjuntor de proteção inclusive, destinados ao fornecimento
de energia a uma edificação composta por uma única unidade consumidora.

1.6 - Entrada Coletiva


Conjunto de equipamentos e materiais destinados ao fornecimento de energia a uma edificação composta
por mais de uma unidade consumidora.

1.7 - Ponto de entrega


Ponto até o qual a concessionária deverá adotar todas as providências com vistas a viabilizar o fornecimento
de energia, observadas as condições estabelecidas na legislação e regulamentos aplicáveis, bem como operar
e manter o seu sistema elétrico.

Nos atendimentos a entradas coletivas através de ramal de ligação derivado diretamente de rede aérea ou
subterrânea de distribuição, o ponto de entrega é o primeiro ponto de conexão dos condutores do ramal de
ligação na propriedade particular, que pode ser, conforme cada caso, no ponto de ancoramento, fixado na
fachada ou no primeiro poste instalado na propriedade particular, ou ainda, no terminal de entrada do
dispositivo de proteção geral, estando tais pontos situados no limite da propriedade com a via pública.
Nos casos de atendimento através de ramal de ligação subterrâneo derivado de rede aérea, com descida no
poste da concessionária por conveniência do consumidor, o ponto de entrega é na conexão entre o ramal de
ligação e a rede, no poste da concessionária.

Nos casos de atendimento através de ramal de ligação subterrâneo com descida em poste da concessionária,
por conveniência técnica desta, o ponto de entrega é no terminal de entrada do dispositivo de proteção geral,
seccionador ou medidor, situado no limite da propriedade com a via pública.

Em se tratando de atendimento através de unidade de transformação interna ou externa à edificação, o ponto


de entrega é no barramento secundário do transformador.

1.8 - Ramal de ligação


Conjunto de condutores e materiais instalados entre a derivação da rede da concessionária e o ponto de
entrega.

1.9 - Ramal de entrada


Conjunto de equipamentos, condutores e materiais instalados a partir do ponto de entrega.

1.10 - Limite de propriedade


Linha que separa a propriedade de um consumidor das propriedades vizinhas ou da via pública, no
alinhamento determinado pelos poderes públicos.
2 SEÇÃ0 03.00.00
1.11 - Carga instalada
Somatório das potências nominais de todos os equipamentos elétricos e dos pontos de luz instalados na
unidade consumidora.

1.12 - Demanda da instalação


Valor máximo de potência absorvida num dado intervalo de tempo por um conjunto de cargas instaladas,
obtido a partir da diversificação por tipo de utilização.

2 - CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO

2.1 - DISPOSITIVOS LEGAIS

2.1.1 - DECRETO Nº 41.019 DE 26/02/57 DO MINISTERIO DAS MINAS E ENERGIA


Regulamenta o serviço de energia elétrica no País, e, entre outras providências, determina o cumprimento das
Normas da ABNT.

2.1.2 – DECRETO LEI Nº 97.280 , de 16 / 12/88, DO MINISTÉRIO DAS MINAS E ENERGIA


Regulamenta os níveis nominais de tensão de fornecimento em todo o território nacional.

2.1.3 - RESOLUÇÃO Nº 456 , de 29 de Novembro de 2000, da ANEEL


Deverão ser observadas as condições estabelecidas, consideradas as revisões e atualizações inerentes.

2.1.4 - NORMA PARA INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM BAIXA TENSÃO DA ABNT


Deverão ser rigorosamente observadas as condições estabelecidas pela NBR- 5410 - Instalações elétricas de
baixa tensão, da ABNT, consideradas as revisões e atualizações inerentes.

2.1.5 - LEIS, DECRETOS E RESOLUÇÕES DO SISTEMA CONFEA/CREA-RJ


Deverão ser observadas as disposições referentes às habilitações legais de profissionais e empresas para as
atividades de projeto e execução de instalações de energia elétrica, bem como à obrigatoriedade de recolhi-
mento da ART - Anotação de responsabilidade técnica, atinentes à Lei, Decretos, Resoluções e Normas de
fiscalização do sistema CONFEA/CREA-RJ, atualizadas.

2.1.6 - NORMAS TÉCNICAS DO CORPO DE BOMBEIROS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO


Deverão ser observadas as Normas Técnicas atualizadas do Corpo de bombeiros, referentes ao fornecimento
de energia elétrica a elevadores, bombas que recalcam redes, circuitos de iluminação e alimentação de
equipamentos destinados a detecção, prevenção e evacuação de edificações sob sinistros e combate ao fogo,
através de medidor de serviço conectado antes da proteção geral de entrada.

2.1.7 - TARIFAS
Os órgãos comerciais da concessionária orientarão os interessados quanto às condições econômicas e
tarifárias relativas às opções de fornecimento de energia elétrica.

2.2 - LIMITES DE FORNECIMENTO


O limite de demanda para o atendimento de entradas de serviço coletivas, em baixa tensão, deverá ser obtido
previamente pelo responsável técnico pela instalação, junto à Light, que determinará a configuração elétrica
mais otimizada para o fornecimento, em função das características da carga e da rede de distribuição local
(aérea ou subterrânea).
Em condições específicas de projeto, o fornecimento em baixa tensão será efetivado a partir de unidade
transformadora, instalada pela Light na parte interna ao limite de propriedade com a via pública, em local
cedido pelo Cliente para essa finalidade. Tal local, destinado a instalação da unidade transformadora, deverá
proporcionar o livre acesso ao pessoal operacional da Light, a qualquer tempo.

2.3 - TENSÕES DE FORNECIMENTO


O fornecimento de energia elétrica em baixa tensão na área de concessão da Light serviços de eletricidade
S.A. é efetivado em corrente alternada, na frequência de 60 Hertz, nas tensões nominais de 220/127 V ( redes
trifásicas à 4 fios - Urbanas), 230/115 V ( redes monofásicas à 3 fios - Rurais), bem como em condições de
atendimento onde a tensão de 380/220 V possa vir a ser utilizada.
SEÇÃ0 03.00.00 3
2.4 - TIPO DE ATENDIMENTO
A alimentação geral das entradas coletivas será sempre trifásica, através de ramal aéreo ou subterrâneo.

2.5 - CATEGORIAS DE ATENDIMENTO


Todos os atendimentos de entradas coletivas são através de ramais de ligação trifásicos.
Os atendimentos das unidades individuais, internas às entradas coletivas, têm suas características definidas
na Seção 02.00.00 da RECON - BT.

2.6 - FORNECIMENTO A CARGAS ESPECIAIS


É reservado à concessionária o direito de exigir, a qualquer tempo, dentro de prazo determinado e sem ônus
para a fornecedora, a instalação de equipamentos destinados a resguardar o sistema de distribuição contra
a influência de flutuações, desequilíbrios, distorções harmônicas de tensão e outros, originados das instala-
ções consumidoras.

2.7 - CONDIÇÕES NÃO PERMITIDAS


- Mais de uma medição para um único consumidor, no mesmo endereço, salvo casos de ligações especiais,
que a critério da concessionária possam ter o fornecimento tecnicamente viabilizado nessa modalidade.
- Ligação no sistema distribuidor da concessionária, de instalações situadas em propriedades não delimitadas
fisicamente (muros, cercas etc) e que não estejam devidamente identificadas por placas numéricas.
- Cruzamento de propriedade de terceiros por condutores de ramais de ligação ou entrada.
- Alteração da carga instalada, sem prévia consulta e autorização da concessionária.
- Interferência de pessoas não autorizadas nos equipamentos e lacres da concessionária.
- Instalação de bancos de capacitores, filtros ou dispositivos de compensação, sem o conhecimento e
autorização prévia da concessionária.
- É proibido o paralelismo momentâneo ou permanente de gerador particular com o sistema de distribuição,
sem a prévia análise e autorização da concessionária.
Todos os casos em que, pelas características da carga ou contrato comercial houver necessidade de ocorrência
de operação simultânea entre o gerador particular e o sistema de fornecimento, a concessionária deverá ser
previamente consultada pelo responsável técnico pelas instalações, a fim de que seja avaliada a conveniência
técnica ou não da concessão.
A fim de evitar qualquer possibilidade de paralelismo, as instalações que venham a utilizar geração particular
de emergência, deverão prever uma das soluções a seguir:
. Instalação de chave reversível de acionamento manual ou elétrico, com intertravamento mecânico (míni-
mo), separando os circuitos de alimentação oriundos da concessionária com os do gerador particular, de
modo a alternar o fornecimento.
. Construção de circuito de emergência, absolutamente independente da instalação normal, alimentado pelo
gerador particular.
No caso de utilização de geração particular, o consumidor deverá prever a instalação de dispositivo de disparo
à distância da proteção do gerador, devendo tal dispositivo estar localizado no mesmo compartimento e junto
ao comando da proteção geral de entrada.

2.8 -CONSERVAÇÃO DOS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DA ENTRADA DE SERVIÇO


Cabe ao consumidor manter em bom estado de conservação os componentes da entrada de serviço.
Caso seja constatada qualquer deficiência técnica ou de segurança, o consumidor será notificado quanto às
irregularidades existentes, obrigando-se a providenciar as adequações necessárias dentro do prazo pré-fixado
pela concessionária, sob pena de corte do fornecimento pelo não cumprimento.
Ao consumidor caberá a responsabilidade pelos danos causados aos equipamentos da concessionária insta-
lados na sua propriedade, no muro, fachada ou no recuo técnico, situados no limite com a via pública.

2.9 - ACESSO ÀS INSTALAÇÕES


O consumidor deverá permitir, a qualquer tempo, o livre acesso de funcionários credenciados pela conces-
sionária à instalação elétrica de entrada.

2.10 - SUSPENSÃO DO FORNECIMENTO


A suspensão do fornecimento de energia elétrica é regulamentada conforme o disposto nos artigos que
regulam o tema na Resolução nº 456 da ANEEL, consideradas as revisões e atualizações inerentes.

4 SEÇÃ0 03.00.00
2.11 - VIGÊNCIA DA REGULAMENTAÇÃO
Considerando a constante evolução dos equipamentos e o desenvolvimento de novas técnicas e metodologias, esta
regulamentação pode sofrer modificação a qualquer tempo.
Informações atualizadas serão oportunamente emitidas para fim de complementação, através dos órgãos próprios.

2.12 - CASOS NÃO PREVISTOS


Os casos não previstos nesta regulamentação, deverão ser submetidos à concessionária para análise.

3 - SOLICITAÇÃO DE FORNECIMENTO
3.1 - DADOS FORNECIDOS À CONCESSIONÁRIA
A solicitação de fornecimento deve ser sempre precedida por consulta à concessionária, a fim de que sejam
informadas ao interessado as condições do atendimento (aéreo, subterrâneo, nível de tensão, tipo de padrão
de entrada etc) antes da elaboração do projeto e da execução das instalações elétricas da entrada de serviço.
Para tanto, é recomendável seja apresentado pelo interessado, solicitação de estudo de viabilidade de
fornecimento, constando o valor total da carga instalada e a demanda avaliada conforme estabelecido na
Seção 01 00 00 - Revisão 01 - da RECON BT, endereço completo do local, tipo de atividade (residencial,
comercial ou industrial) e demais documentações e exigências cabíveis.

IMPORTANTE :

Dependendo do tipo de sistema de distribuição na área do atendimento, as características quadro de cargas


e avaliação das demandas e características técnicas dos equipamentos e materiais.

Para todas as entradas coletivas com tensão de fornecimento superior a 220 / 127 V é obrigatória a
apresentação de projeto elétrico até a medição individual inclusive.

3.1.3 - APRESENTAÇÃO DE DOCUMENTO “ART” DO CREA / RJ


É obrigatória a apresentação pelo responsável técnico pela instalação, da ART - Anotação de Responsabilidade
Técnica, devidamente registrada e quitada junto ao CREA-RJ, relacionando todos os serviços sob sua
responsabilidade e os dados técnicos da instalação, idênticos aos contidos na solicitação de fornecimento à
concessionária, em todos os casos de ligações coletivas.
Devem ser rigorosamente observadas as limitações de atribuições profissionais estabelecidas pelo CREA-RJ,
através de suas Normas de Fiscalização específicas para atividades de engenharia elétrica.

3.2 - DADOS FORNECIDOS PELA CONCESSIONÁRIA


A concessionária fornecerá:
- Cópia da RECON BT e dos padrões de ligação
- Formulários padronizados
- Condições estabelecidas para o atendimento
- Tipo de atendimento
- Tensão de fornecimento
- Níveis de curto-circuito, quando necessários
- Valor da participação financeira a ser paga pelo consumidor, quando existente

3.3 - LIGAÇÕES PROVISÓRIAS


São estabelecidas a título precário e visam possibilitar o fornecimento de energia a instalações que, não
podendo ser construídas de acordo com os requisitos das entradas definitivas, destinam-se à finalidades
transitórias (construções de prédios, viadutos, edificações etc).
Deverá ser feita consulta prévia à concessionária, a fim de seja definido o padrão de medição a ser empregado
na área do atendimento

3.4 - LIGAÇÕES TEMPORÁRIAS


São estabelecidas a título precário, nas mesmas condições das ligações provisórias, porém, tratando-se de
fornecimento de energia de curto prazo (ligações festivas, parques, circos, feiras etc).
Deverá ser feita consulta prévia à concessionária, a fim de seja definido o padrão de medição a ser empregado
na área do atendimento

SEÇÃ0 03.00.00 5
4 - PRECEITOS BÁSICOS PARA DEFINIÇÃO DO TIPO DE ATENDIMEN-
TO E PROJETO DE ENTRADAS DE SERVIÇO
4.1- ATENDIMENTO ATRAVÉS DE UNIDADE TRANSFORMADORA DEDICADA
De acordo com a configuração da rede existente na área do atendimento e da demanda avaliada da entrada
de serviço, a unidade transformadora poderá ser instalada conforme a seguir:

4.1.1 – UNIDADE TRANSFORMADORA NO POSTE DA CONCESSIONÁRIA

4.1.1.1 - REDE AÉREA SEM PREVISÃO DE CONVERSÃO PARA SUBTERRÂNEA


O limite de demanda da edificação, para atendimento através de transformador de distribuição instalado no
poste da Light é de 225 kVA.

4.1.1.2 - REDE AÉREA COM PREVISÃO DE CONVERSÃO PARA SUBTERRÂNEA


O limite de demanda da edificação, para atendimento através de transformador de distribuição instalado no
poste da Light é de 112,5 kVA.

4.1.1.3 - REDE SUBTERRÂNEA


Quando existente rede subterrânea local, o atendimento será efetivado diretamente através de ramal
subterrâneo.

4.1.2 - UNIDADE TRANSFORMADORA INTERNA AO LIMITE DE PROPRIEDADE


Sempre que os limites estabelecidos em 4.1.1.1 e em 4.1.1.2, relativos à demanda avaliada da entrada de
serviço coletiva, forem extrapolados, será necessária a instalação de unidade transformadora na parte interna
ao limite de propriedade com a via pública.

Nesse caso, em comum acordo com a Light, o Cliente deverá prover a cessão de espaço interno ao limite de
propriedade, nas dimensões fixadas pela Light para a instalação do transformador, equipamentos e acessó-
rios complementares.

4.2 - RAMAL DE LIGAÇÃO


O ramal de ligação será sempre subterrâneo, através de cabo armado, independente das características do
sistema de distribuição da concessionária no local do atendimento e da demanda da instalação.

À cada entrada coletiva será concedido um único ramal de ligação subterrâneo para o fornecimento de energia
à edificação nele situado, salvo casos de atendimentos especiais, que a critério da concessionária possam ser
tecnicamente viabilizados através de mais de um ramal.

Ficará a cargo da concessionária fornecer e instalar os condutores do ramal de ligação subterrâneo até o ponto
de entrega na caixa CPG, para disjuntor de proteção geral de entrada, instalada internamente ao muro,
fachada ou a no máximo a 1,0 metro da porta principal de acesso à edificação, junto ao limite da propriedade
com a via pública.

Caberá ao consumidor fornecer e instalar, em sua propriedade, os materiais e equipamentos necessários e


adequados para receber o ramal de ligação, conforme especificações padronizadas.

4.3 - RAMAL DE ENTRADA


O ramal de entrada compreende todos os componentes do circuito elétrico a partir do ponto de entrega, na
caixa de proteção geral CPG até a medição.

O ramal de entrada, no trecho compreendido entre a caixa de proteção geral CPG e a caixa de distribuição CD,
será através de cabo armado aparente. Fornecido e instalado pela Light.

Cabe ao consumidor a responsabilidade pelo fornecimento e instalação dos materiais, de acordo com as
exigências e recomendações técnicas da concessionária.

6 SEÇÃ0 03.00.00
EXEMPLO DE CONFIGURAÇÃO DE RAMAL DE LIGAÇÃO AÉREO
DERIVADO DE REDE AÉREA DE DISTRIBUIÇÃO / RAMAIS DE ENTRADAS
COM CABO ARMADO
(COM OU SEM PREVISÃO DE CONVERSÃO PARA SUBTERRÂNEO)

Ramal de ligação subterrâneo – Caixa CPG do disjuntor de proteção geral na fachada


Ramal de entrada através de cabo armado, instalado aparente - Caixa CPG do disjuntor de
proteção geral na fachada

Rede aérea de distribuição

SEÇÃ0 03.00.00 7
Ramal de ligação subterrâneo – Caixa CPG do disjuntor de proteção geral interna à fachada
Ramal de entrada através de cabo armado, instalado aparente - Caixa CPG do disjuntor de
proteção geral na fachada

Rede subterrânea de distribuição

Light)

4.4 - CAIXAS PADRONIZADAS

4.4.1 - CAIXAS PARA MEDIDOR / SECCIONADOR / DISJUNTOR


Destinadas a abrigar, em ambiente selado, o equipamento de medição e o disjuntor de proteção geral ou
seccionador de cada unidade de consumo individual.

4.4.1.1 - CAIXA PARA MEDIDOR / SECCIONADOR / DISJUNTOR - CMS - 1 (FIGURA 4)


Deve ser empregada para abrigar, em ambiente selado, o equipamento de medição direta, monofásico, e o
disjuntor de proteção geral ou o seccionador monopolar da unidade de consumo.
Alternativamente, poderão ser empregadas caixas CM – 1 para o medidor monofásico e caixa CDJ 1 para o
disjuntor de proteção geral monopolar.
Poderá ser montada em agrupamento, instalada de forma sobreposta e aparente, com a face posterior
afastada da superfície em no mínimo 25 mm.

4.4.1.2 - CAIXA PARA MEDIDOR / SECCIONADOR / DISJUNTOR - CMS - 3 (FIGURA 5)


Deve ser empregada para abrigar, em ambiente selado, o equipamento de medição direta, trifásico, e o
disjuntor de proteção geral ou o seccionador tripolar da unidade de consumo com demanda até 33,0 kVA
(disjuntor tripolar até 100 A).
Alternativamente, poderão ser empregadas caixas CM – 3 para o medidor trifásico e caixa CDJ 3 - 100 para
o disjuntor de proteção geral tripolar.
Poderá ser montada em agrupamento, instalada de forma sobreposta e aparente, com a face posterior
afastada da superfície em no mínimo 25 mm.

8 SEÇÃ0 03.00.00
4.4.1.3 - CAIXA PARA MEDIDOR - CM - 3
Possui as mesmas características e dimensões da caixa CMS 3, a exceção de não contemplar a instalação em
seu interior, do disjuntor ou seccionador tripolar, possuindo tampa lisa.
Deve ser empregada para abrigar, em ambiente selado, o equipamento de medição direta até 200 A, trifásico,
da unidade de consumo com demanda superior a 33,0 kVA e inferior ou igual a 66,0 kVA.
Complementarmente, deverá ser empregada caixa CDJ 3 – 200 para disjuntor de proteção geral.
Poderá ser montada em agrupamento, instalada de forma sobreposta e aparente, com a face posterior
afastada da superfície em no mínimo 25 mm.

4.4.1.4 - CAIXA PARA TRANSFORMADORES DE CORRENTE / MEDIDOR TRIFÁSICO INDIRETO /


CHAVE DE AFERIÇÃO - CV - 400 (FIGURA 6)
Deve ser empregada para abrigar, em ambiente selado, o equipamento trifásico para medição indireta, os 03
transformadores de corrente (TC) e a chave de aferição, nos casos de unidades de consumo com demanda
avaliada superior a 66, 0 kVA (superior a 200 A).
Deve ser instalada de forma sobreposta e aparente, com a face posterior afastada da superfície em no
mínimo 25 mm.
Complementarmente, deve ser empregada caixa CDJ 3 - E, especialmente projetada e construída pelo
interessado, para abrigar em ambiente selado o disjuntor tripolar de proteção geral da unidade de consumo
individual.

4.4.1.5 - PAINEL ESPECIAL DE MEDIÇÃO


Nos casos de entradas de serviço individuais com demanda superior a 274,0 kVA, deverá ser empregado
painel especial de medição, projetado e construido pelo interessado sob orientação técnica e aprovação da
concessionária. Para tanto, o assunto deverá ser submetido previamente à Light para análise e aprovação.

4.4.2 - CAIXAS PARA PROTEÇÃO GERAL DE ENTRADA - CPG

4.4.2.1 - CAIXA CPG - 100 ( FIGURA 7)


Tem a finalidade de abrigar em ambiente selado, o disjuntor tripolar até 100 A, de proteção geral da entrada
de serviço, devendo ser montada no muro (parte interna), na fachada ou a 1,0 metro da porta de acesso
principal da edificação, junto ao limite com a via pública, permitindo acesso à alavanca de acionamento do
disjutor e travamento por cadeado.

4.4.2.2 - CAIXA CPG - 225 ( FIGURA 8)


Tem a finalidade de abrigar em ambiente selado, o disjuntor tripolar até 225 A, de proteção geral da entrada
de serviço, devendo ser montada no muro (parte interna), na fachada ou a 1,0 metro da porta de acesso
principal da edificação, junto ao limite com a via pública, permitindo acesso à alavanca de acionamento do
disjutor e travamento por cadeado.

4.4.2.3- CAIXA CPG - 630 ( FIGURA 9)


Tem a finalidade de abrigar em ambiente selado, o disjuntor tripolar até 630 A, de proteção geral da entrada
de serviço, devendo ser montada no muro (parte interna), na fachada ou a 1,0 metro da porta de acesso
principal da edificação, junto ao limite com a via pública, permitindo acesso à alavanca de acionamento do
disjutor e travamento por cadeado.

4.4.2.4 - CAIXA CPG - E


Tem a finalidade de abrigar em ambiente selado, o dispositivo tripolar de proteção geral da entrada de serviço
com corrente superior a 630 A.
Deverá ser projetada e construída pelo interessado, em chapa metálica 18 USG, tratada contra corrosão, ou
em material polimérico de alta capacidade térmica, nas dimensões compatíveis com o tipo de disjuntor
escolhido para a aplicação, com portas com dobradiças internas, traváveis por parafusos de segurança e plug
– trava, padrão Light e dispositivo para selo.
Deverá ser montada no muro (parte interna), na fachada ou a 1,0 metro da porta de acesso principal da
edificação, junto ao limite com a via pública, permitindo acesso à alavanca de acionamento do disjuntor e
travamento por cadeado.
A concessionária deverá ser previamente consultada sobre o assunto.

SEÇÃ0 03.00.00 9
4.4.3 - CAIXA DE DISTRIBUIÇÃO
Tem a finalidade de abrigar em ambiente selado, os barramentos de fase, neutro e terra, e deve ser
empregada para permitir a interligação de medidores montados em agrupamento.
Deverá ser montada imediatamente após e junto à caixa CPG, a no máximo 10,0 (dez) metros da porta de
acesso principal.

4.4.3.1 - CAIXA DE DISTRIBUIÇÃO CD - 12 ( FIGURA 10)


Deve ser empregada para permitir a interligação de até 12 (doze) medidores trifásicos ou o equivalente de
monofásicos, instalados em caixas tipo CMS ou equivalentes montadas em agrupamento.
Seu limite de aplicação é de 250 A.
Deverá ser montada imediatamente após e junto à caixa CPG inerente, a no máximo 10,0 (dez) metros da
porta de acesso principal.

4.4.3.2 - CAIXA DE DISTRIBUIÇÃO CD - 24 ( FIGURA 11)


Deve ser empregada para permitir a interligação de até 24 (vinte e quatro) medidores trifásicos ou o
equivalente de monofásicos, instalados em caixas tipo CMS ou equivalentes montadas em agrupamento.
Seu limite de aplicação é de 500 A.
Deverá ser montada imediatamente após e junto à caixa CPG inerente, a no máximo 10,0 (dez) metros da
porta de acesso principal.

4.4.3.3 - CAIXA DE DISTRIBUIÇÃO CD - E


Tem a finalidade de abrigar em ambiente selado, os barramentos de fase, neutro e terra (barra U), e deve
ser empregada para permitir a montagem em agrupamento de mais de 24 (vinte e quatro) medidores
trifásicos ou monofásicos, instalados em caixas tipo CMS ou equivalentes.
Deverá ser projetada e construída pelo interessado, em chapa metálica 18 USG, tratada contra corrosão, ou
em material polimérico de alta capacidade térmica, nas dimensões compatíveis com o número de medidores
envolvidos na aplicação, com portas com dobradiças internas, traváveis por parafusos de segurança e plug –
trava, padrão Light e dispositivo para selo.
Seu limite de ampacidade deve ser compatível com a corrente da demanda avaliada para o agrupamento.
Deverá ser montada imediatamente após e junto à caixa CPG inerente, a no máximo 10,0 (dez) metros da
porta de acesso principal.
A concessionária deverá ser previamente consultada sobre o assunto.

4.4.3.4 – PAINEL ESPECIAL DE DISTRIBUIÇÃO, MEDIÇÃO E PROTEÇÃO (FIGURAS 13 e 14)


Tem a finalidade de abrigar em ambiente selado, os barramentos de fase, neutro e terra, os equipamentos
de medição e os disjuntores de proteção geral das unidades de consumo.
Pode ser empregado para permitir a montagem de agrupamentos de medição distribuidos pelos andares, em
especial nos casos de edificações com Sistema de Medição com Leitura Centralizada .
Seu limite de ampacidade deve ser compatível com a corrente da demanda avaliada para o agrupamento.
Deverá ser montado junto ao barramento Bus-way ou prumada, após a caixa CPG inerente.
Deverá ser construído pelo interessado, sob projeto, orientação técnica e aprovação prévia da concessionária,
nas dimensões compatíveis com o número e tipo de medidores envolvidos na aplicação.

4.4.4 - CAIXA DE PASSAGEM


Caixa de passagem, em alvenaria, com tampas devidamente calafetadas, quando exigidas, deverão ter as
seguintes dimensões internas mínimas:
0,60 x 0,60 x 0,60 m, para 1 conjunto de cabos.
Nos casos de instalações em que mais de 1 conjunto de cabos venha a ser utilizado, o projeto da caixa deverá
prever, em pelo menos uma de suas dimensões, um acréscimo de 0,20 m para cada conjunto adicional, valor
este a ser mantido como distância mínima entre dutos, centro a centro .

4.4.5 - CAIXA DE INSPEÇÃO - ATERRAMENTO (FIGURA 12)


Caixa de inspeção do aterramento, em alvenaria ou material termoplástico, deverá ser obrigatoriamente
empregada, de forma a permitir ponto acessível para conexão de instrumentos para ensaios e verificações das
condições elétricas do sistema de aterramento.
É necessária apenas uma caixa por sistema de aterramento, na qual deverá estar contida a primeira haste da
malha de terra, a conexão do condutor de aterramento do neutro e a derivação do condutor de proteção.
Deverá ter as seguintes dimensões internas mínimas: (250 x 250 x 250) mm

10 SEÇÃ0 03.00.00
4.5 - PROTEÇÃO GERAL DE ENTRADA

4.5.1 - PROTEÇÃO GERAL CONTRA SOBRECORRENTES


Dispositivo de proteção contra sobrecorrentes oriundas de sobrecargas e curto-circuito, deve ser dimensionado
e instalado para proteção geral da entrada coletiva, devendo apresentar corrente nominal de acordo com a
demanda avaliada e capacidade de interrupção compatível com o maior valor calculado da corrente de curto-
circuito, trifásica e simétrica, no ponto de instalação.
Deverá ser empregado disjuntor termomagnético, certificado pelo INMETRO e em conformidade com as
Normas Brasileiras aprovadas pela ABNT ( NBR - 5361, NBR IEC - 60947-2 ou NBR IEC - 60898), mantidas
as suas atualizações.
O disjuntor deve operar, preferencialmente, na curva tipo C.
Preferencialmente, deve ser utilizado na proteção geral de entradas coletivas em 220 / 127 V, disjuntor com
dispositivo diferencial acoplado.

Nas entradas coletivas com fornecimento em tensão superior a 220 V, é obrigatório o uso de disjuntor com
dispositivo diferencial acoplado, com ajuste compatível para a aplicação.

Devem ser eletricamente conectados à montante (antes) da caixa de distribuição, instalados em ambiente
selado em caixas tipo CPG, de corrente nominal conforme padronização para a faixa de atendimento
específica, constante nas Tabelas 1 e 2 - dimensionamento de materiais das entradas de serviço.

Quando empregado disjuntor que permita ajustes, o elemento temporizado deverá permitir calibração para no
mínimo 115% da demanda avaliada em ampères e o elemento instantâneo para no mínimo 225% da
mesma.

Quando solicitado pela concessionária, o responsável técnico pela instalação deverá informar os dados
atinentes às características técnicas do disjuntor (corrente nominal, tensão nominal, faixas de atuação
temporizada e instantânea, capacidade de interrupção etc) a partir de catálogo do fabricante.

NOTAS :
1 - A capacidade de interrupção do dispositivo de proteção geral de entrada deverá ser compatível com o valor
calculado da maior corrente de curto-circuito, simétrica, no ponto de instalação, devendo ser utilizada a Tabela
5 para a obtenção dos valores mínimos, de acordo com a configuração elétrica do sistema de distribuição no
local do atendimento.

2 - Deverá ser verificada pelo responsável técnico pela instalação, a coordenação e seletividade entre a
proteção geral de entrada e os demais dispositivos de proteção empregados à jusante e nas unidades de
consumo individuais.

4.5.2 - PROTEÇÃO CONTRA SOBRETENSÕES


A ocorrência de sobretensões em instalações elétricas de energia e de sinal, não deve comprometer a
segurança de pessoas e a integridade de instalações e equipamentos.

A proteção contra sobretensões deverá ser proporcionada, basicamente, pela adoção de dispositivos de
proteção contra surtos (DPS) de tensão nominal e nível de suportabilidade compatível para a característica da
tensão do atendimento, bem como pela equalização de potencial e demais recomendações complementares,
em conformidade com as exigências contidas na Norma Brasileira NBR - 5410 da ABNT, consideradas as
suas atualizações.
Os DPS devem ser eletricamente conectados à jusante (após) da medição e do disjuntor de proteção geral de
entrada, preferencialmente na entrada do QDG interno à edificação.
Deve ser proporcionada a segurança de pessoas, instalações e equipamentos, contra tensões induzidas e/ou
transferidas (elevação de potencial) advindas de faltas à terra no lado de maior tensão da própria instalação
ou das configurações elétricas próximas.

4.5.3 - PROTEÇÃO CONTRA SUBTENSÕES

A ocorrência de subtensões em instalações elétricas de energia e de sinal, não deve comprometer a segurança
e a integridade de pessoas, sistemas e equipamentos elétricos.

SEÇÃ0 03.00.00 11
Deverá ser prevista pelo Cliente, a adoção de medidas e dispositivos próprios, de forma a garantir a proteção
das instalações e equipamentos contra eventuais ocorrências de subtensão, em conformidade com o estabe-
lecido nas Normas Técnicas da ABNT ou substitutas.

4.6 - MEDIÇÃO
O equipamento destinado a medir a energia elétrica será fornecido e instalado pela concessionária.

4.6.1 - AGRUPAMENTO DE MEDIDORES


Os equipamentos individuais de medição direta devem ser instalados em caixa para medidor / disjuntor ou
seccionador tipo CMS ou caixa para medidor tipo CM, padronizadas e definidas para a categoria de atendi-
mento individual específica. As caixas devem ser montadas de forma sobreposta e aparente, em agrupamento
previamente preparado pelo Cliente, a no máximo 10,0 (dez) metros da caixa CPG na entrada principal da
edificação, devendo ser atendidas todas as exigências técnicas contidas nas seções 01.00.00 e 02.00.00 da
RECON – BT.
Nos casos de unidades individuais com demanda avaliada superior a 66,0 kVA (200 A), será empregada
medição indireta através de TC. Nesses casos os TC , o medidor indireto e a chave de aferição serão instalados
em ambiente selado em caixa CV - 400. Complementarmente deve ser utilizada caixa para disjuntor de
proteção geral, montada imediatamente junto e à jusante da caixa CV – 400.
Quando empregados medidores eletromecânicos convencionais, somente será permitida a montagem de
agrupamentos de medição no pavimento térreo (ao nível do solo|) da edificação (FIGURAS 1 e 2).
Agrupamentos distribuídos pelos andares, somente serão permitidos quando utilizado Sistema de Medição
com Leitura Centralizada (FIGURAS 13 e 14).
O uso dessa alternativa deve ser previamente definido entre a concessionária e o interessado.

4.6.2 - MEDIÇÃO DE SERVIÇO


Nos casos de cargas de serviço para utilização comum do condomínio e de equipamentos para combate à
incêndio, que por exigência legal ou concepção de projeto tenham a necessidade de mais de um circuito para
alimentação das mesmas, a critério da concessionária, poderá ser concedido um equipamento de medição
independente para cada circuito.
Os equipamentos de medição deverão ser instalados de acordo com o estabelecido em 4.6.1, em circuito
derivado antes da proteção geral.

4.6.3 - CONDIÇÕES NÃO PERMITIDAS


O equipamento de medição jamais deverá ser instalado no interior da propriedade particular (unidade de
consumo) ou em local não autorizado pela concessionária, em caixas não homologadas, em locais sujeitos a
abalroamentos de veículos ou inundações, locais sem iluminação, divisórias de madeira, vitrinas ou garagens.

4.6.4 - INFLUÊNCIAS DE CAMPOS MAGNÉTICOS


Tendo em vista preservar os equipamentos de medição contra a influência de campos magnéticos,
deverão ser observadas as seguintes distâncias mínimas entre barramentos e medidores:

CORRENTE NOMINAL DISTÂNCIA MÍNIMA ENTRE OS


DO BARRAMENTO MEDIDORES E O BARRAMENTO
(A) (m)
800 0,40
1000 0,50
1200 0,60
1600 0,80
2000 1,00
3000 1,50
4000 2,00

12 SEÇÃ0 03.00.00
4.6.5 - MEDIÇÕES ESPECIAIS
Outras modalidades de medição inerentes a sistemas tarifários diferenciados regulamentados pela
ANEEL, assim como sistemas inteligentes de medição, poderão ser adotados desde que previamente
definidos com a concessionária.

4.7 - ELETRODUTOS E CURVAS PARA PROTEÇÃO MECÂNICA DE CONDUTORES


Na entrada do ramal de ligação subterrâneo, deverá ser empregada apenas curva padrão raio longo, em PVC
rígido ou aço galvanizado, instalação aparente, executada pelo interessado, a fim de permitir a instalação do
ramal de ligação em cabo armado aparente à caixa de proteção geral CPG.
Na interligação da caixa de distribuição às caixas para medidor / disjuntor ou seccionador tipo CMS, caixa para
medidor tipo CM ou CV - 400, deverá ser empregado eletroduto rígido em PVC ou flexível em aço galvanizado
com cobertura em PVC, de no mínimo 1”, instalação aparente.
Nas descidas do aterramento deverão ser empregados eletrodutos rígidos de PVC.
As tabelas de dimensionamento 1 e 2, definem as características dos eletrodutos para o tipo de atendimento.
A Tabela 7 poderá ser utilizada para o dimensionamento de eletrodutos adicionais.

4.8 - CONECTORES TERMINAIS PARA ELETRODUTOS (FIGURA 3)


A fixação dos eletrodutos nas caixas para medidor / disjuntor ou seccionador CMS, caixas para medidor CM
e CV – 400, caixas tipo CPG, caixas tipo CDJ e na caixa de distribuição, deverá ser feita, por meio de
Conectores Terminais para Eletrodutos, em nylon 6 (Poliamida), rosca tipo BSP, resistente à UV, dotados de
dispositivo de trava impedindo a desconexão e garantindo a estanqueidade contra a penetração de água.
Somente deverão ser utilizados produtos de fabricantes devidamente homologados.

4.9 - CONDUTORES
Os condutores são dimensionados a partir da demanda avaliada da instalação, devendo ser empregados apenas
condutores em cobre, dentro das Normas Técnicas da ABNT específicas, de classe de encordoamento 2.
O tipo de isolamento (PVC, XLPE ou EPR) deve ser determinado em função da necessidade requerida pela
condição de instalação, conforme estabelecido na NBR - 5410.
A Tabela 6, apresenta a ampacidade de condutores, podendo ser consultada para auxiliar em eventuais
dimensionamentos, devendo ainda ser observados pelo responsável técnico os limites de queda de tensão.

4.10- ATERRAMENTO DAS INSTALAÇÕES

4.10.1 - ATERRAMENTO DO CONDUTOR NEUTRO


Em cada edificação, junto ao gabinete de medição e/ou a proteção geral de entrada, como parte integrante
da instalação, é obrigatória a construção de malha de terra, constituída de uma ou mais hastes interligadas
entre si por condutor de cobre nu de bitola mínima 25 mm² (no solo), à qual deverão ser permanentemente
interligados, o condutor de aterramento do neutro do ramal de entrada e o condutor de proteção.

4.10.2 - LIGAÇÕES À TERRA E CONDUTOR DE PROTEÇÃO


Um condutor com a finalidade de proteção, deve ser derivado, sempre que possível, diretamente da malha
de terra da instalação.
Deve ser em cobre, isolado na cor verde ou verde - amarelo, na bitola padronizada, devendo percorrer toda
a instalação interna e ao qual deverão ser conectadas todas as partes metálicas (carcaças) normalmente não
energizadas dos aparelhos elétricos existentes, bem como o terceiro pino (terra) das tomadas dos equipamen-
tos elétricos, de acordo com as prescrições atualizadas da NBR - 5410.
O sistema de aterramento deve garantir a manutenção das tensões máximas de toque (Vtoque) e de passo
(V passo), dentro dos limites de segurança normalizados.

4.10.3 - ELETRODO DE ATERRAMENTO


Deverá ser empregada haste de aço cobreado, com comprimento mínimo de 2,0 metros e diâmetro nominal
mínimo de 3/4".
Quando as condições físicas do local da instalação impedirem a utilização de hastes, deverá ser
adotado um dos métodos estabelecidos pela NBR - 5410, que garanta o aterramento dentro das caracterís-
ticas dispostas em 4.10.1.

SEÇÃ0 03.00.00 13
4.10.4 - INTERLIGAÇÃO À MALHA
O condutor de aterramento do neutro e o condutor de proteção, deverão ser em cobre nú, de seção mínima
dimensionada em função dos condutores do ramal de entrada.
Não deverão conter emendas, seccionadores ou quaisquer dispositivos que possam causar a sua interrupção.

A proteção mecânica dos condutores de aterramento do neutro e de proteção (circuito de interligação à malha
de terra) deverá ser assegurada por meio de eletroduto de PVC rígido, preferencialmente.

Quando utilizado eletroduto metálico, o condutor de aterramento deverá ser conectado ao mesmo em ambas
as extremidades.

A interligação dos condutores de aterramento e de proteção, ao eletrodo (haste), deverá ser feita através de
conectores especialmente protegidos contra corrosão.

4.10.5 - NÚMERO DE ELETRODOS

ENTRADAS COLETIVAS COM ATÉ SEIS UNIDADES DE CONSUMO


Deverá ser construída malha de aterramento com no mínimo uma haste de aço cobreado por unidade de
consumo, interligadas entre si por condutor de cobre nú, de bitola não inferior a 25 mm², com espaçamento
entre hastes superior ou igual ao comprimento da haste empregada.

ENTRADAS COLETIVAS COM MAIS DE SEIS UNIDADES DE CONSUMO


Deverá ser construída malha de aterramento com no mínimo 6 (seis) hastes de aço cobreado, conforme
estabelecido em 4.10.3, interligadas entre si por condutor de cobre nú, de bitola não inferior a 25 mm², com
espaçamento entre hastes superior ou igual ao comprimento da haste empregada.

14 SEÇÃ0 03.00.00
TABELAS
DE DIMENSIONAMENTO DE
EQUIPAMENTOS E
MATERIAIS DE ENTRADAS
DE SERVIÇO

SEÇÃ0 03.00.00 15
TABELA 1

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS E MATERIAIS


ENTRADAS DE SERVIÇO COLETIVAS TRIFÁSICAS - 220 / 127 V

DO NEUTRO / PROTEÇÃO INDEPENDENTE

CPG AÇO GALV. PVC RÍGIDO PAREDE


ELETRODUTO ENTRADA NA CAIXA
CONDUTOR DE ATERRAMENTO

CAIXA DE PROTEÇÃO GERAL

CAIXA DE DISTRIBUIÇÃO
DISJUNTOR TRIPOLAR

RAMAL DE ENTRADA
TERMOMAGNÉTICO
COM DIFERNCIAL

DIÂMETRO (mm)
DEMANDA

(mm²)-cu nu

(NOTA 1)
(CPG)
AVALIADA

(CD)
(A)

(kVA)

D < 33,0 100 -3? 1 x 16 50 CPG - 100


33,0 < D < 41,0 125 -3? 1 x 25 50
41,0 < D < 49,4 150 -3? 1 x 35 60
49,4 < D < 57,8 175 -3? 1 x 50 60 CPG 225
57,8 < D < 66,0 200 -3? Cabo 1 x 50 CD - 12
60
66,0 < D < 74,5 225 -3? armado 1 x 70 75
74,5 < D < 82,8 250 -3? instalado 1 x 70 CD - 24
75
82,8 < D < 99,4 300 -3? pela 1 x 95 85
99,4 < D <115,9 350 -3? Light 1 x 120 CD - E
100
115,9 < D < 132,5 400 -3? 1 x 120 2 x 75 CPG - 630
132,5 < D < 165,6 500 -3? 1 x 185 2 x 85 PAINEL
165,6 < D < 198,7 600-3? 1 x 240 2 x 100 ESPECIAL
198,7 < D < 231,9 700 -3? 1 x 300 2 x 100
231,9 < D < 265,0 800 -3? 1 x 400 2 x 150 CPG - E
265,0 < D < 331,3 1000 -3? 1 x 400 2 x 150

Notas:

1 - Os condutores referentes ao ramal de entrada, entre a caixa CPG e a caixa de distribuição CD associa-
da, serão fornecidos e instalados pela Light, de forma aparente.
2 - A capacidade mínima de interrupção simétrica (kA) do disjuntor de proteção geral de entrada, deve ser
compatível com o estabelecido na Tabela 5.
4 - Motores com potência nominal superior a 5 CV, devem ser equipados, obrigatoriamente, com disposi-
tivos que reduzam a corrente de partida.
5 - Para entradas de serviço com demanda superior a 331, 3 kVA, projeto especial, sob orientação técnica
da concessionária, deverá ser desenvolvido para o atendimento.

16 SEÇÃ0 03.00.00
TABELA 2

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS E MATERIAIS


ENTRADAS DE SERVIÇO COLETIVAS TRIFÁSICAS - 380 / 220 V

DO NEUTRO / PROTEÇÃO INDEPENDENTE

ELETRODUTO ENTRADA PVC RÍGIDO EM


CONDUTOR DE ATERRAMENTO

CAIXA DE PROTEÇÃO GERAL


POSTE, PAREDE OU PISO

CAIXA DE DISTRIBUIÇÃO
RAMAL DE ENTRADA
DISJUNTOR TRIPOLAR

(mm²)-cu - pvc 70º C


TERMOMAGNÉTICO

CONDUTORES DO

EM ELETRODUTO
COM DIFERNCIAL

DIÂMETRO (mm)
DEMANDA

(mm²)-cu nu

(NOTA 1)
(CPG)
AVALIADA

(CD)
(A)

(kVA)

D < 57,0 100 -3? 1 x 16 50 CPG - 100


57,0 < D < 71,0 125 -3? 1 x 25 50
71,0 < D < 85,5 150 -3? 1 x 35 60
85,5 < D < 100,0 175 -3? 1 x 50 60 CPG 225
100,0<D < 114,3 200 -3? Cabo 1 x 50 60 CD - 12
114,3 < D < 129,0 225 -3? armado 1 x 70 75
129,0 < D < 143,4 250 -3? instalado 1 x 70 75 CD - 24
143,4 < D < 172,0 300 -3? pela 1 x 95 85
172,0 < D <200,7 350 -3? Light 1 x 120 100 CD - E
200,7 < D < 229,5 400 -3? 1 x 120 2 x 75 CPG - 630
229,5 < D < 286,8 500 -3? 1 x 185 2 x 85 PAINEL
286,8 < D < 344,0 600-3? 1 x 240 2 x 100 ESPECIAL
344,0 < D < 401,6 700 -3? 1 x 300 2 x 100
401,6 < D < 459,0 800 -3? 1 x 400 2 x 150 CPG - E
459,0 < D < 573,8 1000 -3? 1 x 400 2 x 150

Notas:

1 - Os condutores referentes ao ramal de entrada, entre a caixa CPG e a caixa de distribuição CD associa-
da, serão fornecidos e instalados pela Light, de forma aparente.
2 - A capacidade mínima de interrupção simétrica (kA) do disjuntor de proteção geral de entrada, deve ser
compatível com o estabelecido na Tabela 5.
3 - Motores com potência nominal superior a 5 CV, devem ser equipados, obrigatoriamente, com disposi-
tivos que reduzam a corrente de partida.
4 - Para entradas de serviço com demanda superior a 331, 3 kVA, projeto especial, sob orientação técnica
da concessionária, deverá ser desenvolvido para o atendimento.

SEÇÃ0 03.00.00 17
TABELA 3

DIMENSIONAMENTO DE POSTES DE CONCRETO


CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
REDE DO MESMO LADO REDE DO LADO OPOSTO
TENSÃO DE FORNECIMENTO

ATENDIMENTO
CATEGORIA DE

ENGASTAMENTO

ENGASTAMENTO
DEMANDA
(VOLT)

AVALIADA CARGA
ALTURA ALTURA CARGA

(m)

(m)
( kVA ) NOMINAL
(m) (m) NOMINAL
( daN ) (daN)

UM 1 CI < 3,3
127 UM 2 CI < 4,4
(FN)UM 3 4,4 < CI < 6,6
UM 4 6,6 < CI < 8,0
115 RM 1 CI < 3,0
(FN) RM 2 CI < 4,0
RM 3 4,0 < CI < 6,0 5,0 1,0 75 7,0 1,0 100
230
RM 4 6,0 < CI < 8,0
(FFN)
RM 5 8,0 < CI < 14,0
T1 D < 10,0
220 T2 D < 13,2
(FFFN) T 3 13,2 < D < 19,8
T4 19,8 < D < 23,2
T5 23,2 < D < 33,0
127 T6 33,0 < D < 41,0
(FN) 7,0 1,0 150
T7 41,0 < D < 49,4
T8 49,4 < D < 66,0
D > 66,0

NOTAS :

1 - Somente devem ser empregados, postes, pontaletes e estruturas para ancoramento de fabricantes
homologados tecnicamente pela Light.
Outras alternativas para ancoramento de ramal de ligação que não as padronizadas nesta Regulamentação,
deverão ser apresentadas à Light para análise, acompanhadas de memorial de cálculos elaborado por
profissional legalmente habilitado, bem como pelo documento ART devidamente quitado junto ao CREA-RJ.

2 - Devem ser rigorosamente observados, os limites máximos de comprimento do ramal de ligação em relação
ao tipo de estrutura de ancoramento, conforme estabelecido em 4.1.1.

3 - Os pontaletes em aço galvanizado, padronizados, tem suas características técnicas definidas na Figura 1.

18 SEÇÃ0 03.00.00
TABELA 4

SEÇÃO MÍNIMA DO CONDUTOR DE ATERRAMENTO

SEÇÃO “S “ DOS CONDUTORES SEÇÃO MÍNIMA DO CONDUTOR


FASE DA INSTALAÇÃO DE ATERRAMENTO
( mm² ) ( mm² )

S < 16 S
16 < S < 35 16

S > 35 0,5 x S

NOTA:
A seção não deve ser inferior ao valor determinado pela expressão seguinte (aplicável apenas para
tempos de atuação da proteção até 5 segundos):

I2 . t
S=
K

Onde:

S = Seção do condutor, em mm2;


I = Valor eficaz (CA) da corrente máxima de falta, em ampères;
t = Tempo de atuação da proteção, em segundos;
K = Fator que depende do material do condutor de proteção, de sua isolação e outras partes
e das temperaturas inicial e final.

Deve ser considerado o efeito de limitação de corrente das impedâncias do circuito, assim como a
capacidade limitadora (Integral de Joule) do dispositivo de proteção.

SEÇÃ0 03.00.00 19
TABELA 5

CAPACIDADE MÍNIMA DE INTERRUPÇÃO SIMÉTRICA


DOS DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO GERAL
DE ENTRADA
SISTEMA DE FORNECIMENTO
CONDUTOR DO
RAMAL DE ENTRADA AÉREO SUBTERRÂNEO
( mm² ) SPOT - RADIAL
(1) RADIAL RADIAL NETWORK
NETWORK SELETIVO

10
5 kA 10 kA 10 kA
25

35

50
10 kA 15 kA 20 kA (2) (2)
70

95
20 kA 30 kA
120
15 kA
2 x 70
25 kA 40 kA
2 x 95

Maiores bitolas 25 kA (2) (3)

NOTAS:

1) Valores relativos a 1 conjunto de cabos, salvo quando indicado.


2) Os valores de curto-circuito serão fornecidos pela concessionária para cada caso, devendo as capacidades
de interrupção dos dispositivos de proteção geral serem compatíveis com o maior dos valores de curto-circuito
disponíveis nos respectivos pontos de instalação.
3) O nível de curto-circuito será fornecido pela concessionária, para cada caso, devendo a capacidade de
interrupção do dispositivo de proteção geral ser compatível com esse valor, e nunca inferior a 60 kA.
4) Havendo previsão para conversão do sistema de fornecimento existente (AÉREO para SUBTERRÂNEO ou
SUBTERRÂNEO RADIAL para NETWORK), os dipositivos de proteção deverão ser dimensionados para a
futura situação.
5) Dependendo da capacidade de interrupção do dispositivo de proteção geral, mesmo nas pequenas ligações,
poderá vir a ser inviabilizada sua instalação em caixa para disjuntor CPG padronizada.
Nesses casos, o disjuntor deverá ser instalado em caixa especialmente construída, em material termoplástico
ou metálico protegido contra corrosão, para abrigar o dispositivo de proteção geral, com dimensões compa-
tíveis e possibilitando a instalação de selo.

20 SEÇÃ0 03.00.00
TABELA 6

CORRENTE MÁXIMA ADMISSÍVEL EM


CONDUTORES DE COBRE
(A )

PVC EPR - XLPE

SEÇÃO TEMPERATURA DO CONDUTOR - 70º TEMPERATURA DO CONDUTOR - 90º


( mm² ) TEMPERATURA AMBIENTE 30º

AO 2 ou 3 TEMP. AMBIENTE - 20º C TEMP. AMBIENTE - 30º C


AR CONDUTORES NO SOLO 3 CABOS 1 - 2 ou 3
LIVRE POR SINGELOS EM TRIFÓLIO CONDUTORES POR
ELETRODUTO POR DUTO ELETRODUTO

6 52 36 46 48
10 70 50 61 66
16 94 68 79 89
25 130 89 101 117
35 162 111 122 144
50 197 134 144 175
70 254 171 178 222
95 311 207 211 269
120 362 239 240 312
150 419 275 271 367
185 480 314 304 418
240 569 369 351 492
300 659 420 396 565

SEÇÃ0 03.00.00 21
TABELA 7
OCUPAÇÃO MÁXIMA DE ELETRODUTOS PARA CONDUTORES
UNIPOLARES ISOLADOS EM PVC 70º C
1 - Eletroduto rígido de aço carbono, tipo leve 1, conforme NBR 5624 (EB-568)
SEÇÃO QUANTIDADE DE CABOS
NOMINAL
( mm² ) 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Tamanho nominal dos eletrodutos, em milímetros, conforme NBR 5624 (EB-568)
1,5 16 16 16 16 16 16 20 20 20 20
2,5 16 16 16 20 20 20 25 25 25 25
NOTAS: 1) A bitola mínima de eletroduto contendo 2 condutores unipolares de seções 6 ou 10 mm2, deverá ser a mesma que a indicada nesta tabela para 3 condutores com o mesmo tipo de isolamento.

4 16 20 20 20 25 25 25 25 31 31
6 16 20 20 25 25 25 31 31 31 31
10 20 25 25 31 31 31 31 41 41 41
16 25 25 31 31 31 41 41 41 41 41
25 31 31 41 41 41 47 47 47 59 59
35 31 41 41 41 47 47 59 59 59 59
50 41 41 47 59 59 59 59 75 75 75
70 41 47 59 59 59 75 75 75 75 75
95 47 59 59 75 75 75 88 88 88 88
120 59 75 75 75 88 88 88 100 100 113
150 59 75 75 88 88 100 100 113 113 113
185 75 75 88 100 100 113 113 113 - -
240 75 88 100 113 113 - - - - -
300 88 100 113 113 - - - - - -
400 100 113 - - - - - - - -
500 100 - - - - - - - - -
Tamanho nominal dos eletrodutos rígidos de aço carbono - equivalência
(mm) 16 20 25 31 41 47 59 75 88 100 113
2) Nos casos de instalações situadas em zonas marítimas deverá ser utilizado somente eletroduto rígido de PVC.

(polegadas) ¾8 ½ ¾ 1 1¼ 1½ 2 2½ 3 3½ 4

2 - Eletroduto rígido de PVC, tipo rosqueável, classe A, NBR 6150 (EB-744)


SEÇÃO QUANTIDADE DE CABOS
NOMINAL
( mm² ) 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Tamanho nominal dos eletrodutos, em milímetros, conforme NBR 5624 (EB-568)
1,5 16 16 16 16 16 20 20 20 20 20
2,5 16 16 20 20 20 20 25 25 25 25
4 16 20 20 25 25 25 25 25 32 32
6 20 20 25 25 25 32 32 32 32 32
10 20 25 25 32 31 32 40 40 40 40
16 25 32 32 32 32 40 40 40 50 50
25 32 32 40 40 40 50 50 60 60 60
35 32 40 40 50 40 60 60 60 60 75
50 40 40 50 60 50 60 75 75 75 75
70 40 50 60 60 60 75 75 75 85 85
95 60 60 75 75 75 85 85 85 - -
120 60 75 75 85 85 - - - - -
150 75 75 85 85 - - - - - -
185 75 80 85 - - - - - - -
240 85 - - - - - - - - -
Tamanho nominal dos eletrodutos rígidos de PVC - equivalência
(mm) 16 20 25 32 40 50 60 75 85
(polegadas) ¾8 ½ ¾ 1 1¼ 1½ 2 2½ 3

22 SEÇÃ0 03.00.00
FIGURAS
TIPOS DE MONTAGENS,
MATERIAIS, ACESSÓRIOS
E OUTROS

SEÇÃ0 03.00.00 23
NOTAS :

1 – Todas as caixas devem ser instaladas de forma sobreposta e aparente, com afastamento do fundo
em relação à superfície da parede de no mínimo 25 mm.

2 – O cabo armado aparente de interligação da caixa CPG de proteção geral, na entrada da edificação,
com a caixa de distribuição CD – 12, serão fornecidos e instalados pela Light.

3 – Deverá ser construída pelo interessado, todo o agrupamento de medição, em conformidade com
as exigências da concessionária.

Título: PADRÃO DE LIGAÇÃO DE ENTRADAS COLETIVAS

FIGURA 1 - AGRUPAMENTO COM 12 MEDIDORES (CAIXA CD - 12)

Órgão OTED Estudou Clayton Vabo Desenhou Clayton Vabo Verificou Clayton Vabo

Data Escala Unidade Desenho nº


30 / 10 / 2002 S /E mm 121.533

24 SEÇÃ0 03.00.00
NOTAS :

1 – Todas as caixas devem ser instaladas de forma sobreposta e aparente, com afastamento do
fundo em relação à superfície da parede de no mínimo 25 mm.

2 – O cabo armado aparente de interligação da caixa CPG de proteção geral, na entrada da


edificação, com a caixa de distribuição CD – 24, serão fornecidos e instalados pela Light.

3 – Deverá ser construída pelo interessado, todo o agrupamento de medição, em conformidade


com as exigências da concessionária.

Título: PADRÃO DE LIGAÇÃO DE ENTRADAS COLETIVAS

FIGURA 2 - AGRUPAMENTO COM 24 MEDIDORES (CAIXA CD - 24)

Órgão OTED Estudou Clayton Vabo Desenhou Clayton Vabo Verificou Clayton Vabo

Data Escala Unidade Desenho nº


30 / 10 / 2002 S /E mm 121.534

SEÇÃ0 03.00.00 25
Notas :

1 - O conector deve ser em Nylon 6 (Poliamida), rosca BSP, resistente a UV.

2 - Deve apresentar dispositivo de travamento que impeça a sua retirada após a instalação.

3 - Somente devem ser empregados materiais homologados pela Light.

Título: PADRÃO DE LIGAÇÃO DE ENTRADAS COLETIVAS

FIGURA 3 - CONECTOR TERMINAL PARA ELETRODUTO


VISTA FRONTAL E CORTES
Órgão OTED Estudou Clayton Vabo Desenhou Clayton Vabo Verificou Clayton Vabo

Data Escala Unidade Desenho nº


16 / 05 / 2002 S /E mm 121.538

26 SEÇÃ0 03.00.00
Notas:

1- A caixa deve ser em Noryl ou policarbonato na cor preta (corpo) e policarbonato transparente
(tampa), ambos com espessura mínima de 3 mm

2- A caixa deve apresentar logotipo da Light na tampa, 2 luvas para aplicação de parafuso de
segurança e plug trava padrão Light e orelha para selo.

3- Somente serão permitidas caixas de fabricantes devidamente homologados pela Light

Título: PADRÃO DE LIGAÇÃO DE ENTRADAS COLETIVAS

FIGURA 4 - CAIXA PARA MEDIDOR E DISJUNTOR / SECCIONADOR MONOFÁSICO CMS-1

Órgão OTED Estudou Clayton Vabo Desenhou Clayton Vabo Verificou Clayton Vabo

Data Escala Unidade Desenho nº


16 / 05 / 2002 S /E mm 121.539

SEÇÃ0 03.00.00 27
270

Notas:

1- A caixa deve ser em Noryl ou policarbonato na cor preta (corpo) e policarbonato transparente
(tampa), ambos com espessura mínima de 3 mm

2- A caixa deve apresentar logotipo da Light na tampa, 2 luvas para aplicação de parafuso de
segurança e plug trava padrão Light e orelha para selo.

3- Somente serão permitidas caixas de fabricantes devidamente homologados pela Light

Título: PADRÃO DE LIGAÇÃO DE ENTRADAS COLETIVAS

FIGURA 5 - CAIXA PARA MEDIDOR E DISJUNTOR / SECCIONADOR TRIFÁSICO CMS-3

Órgão OTED Estudou Clayton Vabo Desenhou Clayton Vabo Verificou Clayton Vabo

Data Escala Unidade Desenho nº


16 / 05 / 2002 S /E mm 121.540

28 SEÇÃ0 03.00.00
Notas :
1 - A caixa deve ser construída em material metálico tratado contra corrosão, USG # 18, pintura
isolante ou em material termoplástico.
2 - Sua utilização é restrita a demanda < 274, 0 kVA ( Id < 800 A )
3 - Nos casos de atendimento em que sejam empregados mais de um conjunto de cabos, deverão
ser utilizados 2 eletrodutos de PVC rígido ou aço galvabnizado flexível com cobertura de PVC, na sua
interligação à caixa de distribuição.
4 - Somente deverão ser aceitas caixas de fabricantes devidamente homologados pela Light.

Título: PADRÃO DE LIGAÇÃO DE ENTRADAS COLETIVAS

FIGURA 6 - CAIXA PARA MEDIÇÃO INDIRETA (DEMANDA < 274,0 kVA)


VISTA FRONTAL E CORTES - CAIXA CV-400
Órgão OTED Estudou Clayton Vabo Desenhou Clayton Vabo Verificou Clayton Vabo

Data Escala Unidade Desenho nº


16 / 05 / 2002 S /E mm 121.541

SEÇÃ0 03.00.00 29
Notas:

1-A caixa deve ser construída em chapa de aço, tratada contra corrosão, USG # 18, pintura isolante
na cor bege.
Poderão ser construídas em material termoplástico.
2- A caixa deve apresentar logotipo da Light na tampa, 2 luvas para aplicação de parafuso de
segurança e plug trava padrão Light e orelha para selo.
3- A caixa deve apresentar conector ou barra para aterramento.
4- A caixa deverá vir equipada com conectores terminais para eletroduto, padronizados e devida-
mente homologados.
5- Somente serão permitidas caixas de fabricantes devidamente homologados pela Light

Título: PADRÃO DE LIGAÇÃO DE ENTRADAS COLETIVAS

FIGURA 7 - CAIXA PARA DISJUNTOR TRIPOLAR CPG-100

Órgão OTED Estudou Clayton Vabo Desenhou Clayton Vabo Verificou Clayton Vabo

Data Escala Unidade Desenho nº


16 / 05 / 2002 S /E mm 121.542

30 SEÇÃ0 03.00.00
Notas:

1-A caixa deve ser construída em chapa de aço, tratada contra corrosão, USG # 18, pintura isolante
na cor bege.
Poderão ser construídas em material termoplástico.
2- A caixa deve apresentar logotipo da Light na tampa, 2 luvas para aplicação de parafuso de
segurança e plug trava padrão Light e orelha para selo.
3- A caixa deve apresentar conector ou barra para aterramento.
4- A caixa deverá vir equipada com conectores terminais para eletroduto, padronizados e devidamen-
te homologados.
5- Somente serão permitidas caixas de fabricantes devidamente homologados pela Light

Título: PADRÃO DE LIGAÇÃO DE ENTRADAS COLETIVAS

FIGURA 8 - CAIXA DE DISJUNTOR TRIPOLAR CPG-225

Órgão OTED Estudou Clayton Vabo Desenhou Clayton Vabo Verificou Clayton Vabo

Data Escala Unidade Desenho nº


16 / 05 / 2002 S /E mm 121.545

SEÇÃ0 03.00.00 31
Notas:

1-A caixa deve ser construída em chapa de aço, tratada contra corrosão, USG # 18, pintura isolante
na cor bege.
Poderão ser construídas em material termoplástico.

2- A caixa deve apresentar logotipo da Light na tampa, 2 luvas para aplicação de parafuso de
segurança e plug trava padrão Light e orelha para selo.

3- A caixa deve apresentar conector ou barra para aterramento.

4- A caixa deverá vir equipada com conectores terminais para eletroduto, padronizados e devidamen-
te homologados.

5- Somente serão permitidas caixas de fabricantes devidamente homologados pela Light

Título: PADRÃO DE LIGAÇÃO DE ENTRADAS COLETIVAS

FIGURA 9 - CAIXA PARA DISJUNTOR TRIPOLAR CPG-630

Órgão OTED Estudou Clayton Vabo Desenhou Clayton Vabo Verificou Clayton Vabo

Data Escala Unidade Desenho nº


16 / 05 / 2002 S /E mm 121.546

32 SEÇÃ0 03.00.00
Notas:

1-A caixa deve ser construída em chapa de aço, tratada contra corrosão, USG # 18, pintura isolante
na cor bege, 3 barras de cobre de fases e 1 barra de cobre em “U” (neutro + terra) de 20x5 mm,
montadas sobre isoladores em epoxi.
Poderão ser construídas em material termoplástico.

2- A caixa deve apresentar logotipo da Light na tampa, 2 luvas para aplicação de parafuso de
segurança e plug trava padrão Light e orelha para selo.

3- A caixa deve apresentar conector ou barra para aterramento.

4- A caixa deverá vir equipada com conectores terminais para eletroduto, padronizados e devidamen-
te homologados.

5- Somente serão permitidas caixas de fabricantes devidamente homologados pela Light

Título: PADRÃO DE LIGAÇÃO DE ENTRADAS COLETIVAS

FIGURA 10 - CAIXA DE DISTRIBUIÇÃO CD-12 (ATÉ 12 MEDIDORES)

Órgão OTED Estudou Clayton Vabo Desenhou Clayton Vabo Verificou Clayton Vabo

Data Escala Unidade Desenho nº


16 / 05 / 2002 S /E mm 121.547

SEÇÃ0 03.00.00 33
Notas:

1-A caixa deve ser construída em chapa de aço, tratada contra corrosão, USG # 18, pintura isolante
na cor bege, 3 barras de cobre de fases e 1 barra de cobre em “U” (neutro + terra) de 40x5 mm,
montadas sobre isoladores em epoxi.
Poderão ser construídas em material termoplástico.

2- A caixa deve apresentar logotipo da Light na tampa, 2 luvas para aplicação de parafuso de
segurança e plug trava padrão Light e orelha para selo.

3- A caixa deve apresentar conector ou barra para aterramento.

4- A caixa deverá vir equipada com conectores terminais para eletroduto, padronizados e devidamen-
te homologados.

5- Somente serão permitidas caixas de fabricantes devidamente homologados pela Light.

Título: PADRÃO DE LIGAÇÃO DE ENTRADAS COLETIVAS

FIGURA 11 - CAIXA DE DISTRIBUIÇÃO CD-24 (ATÉ 24 MEDIDORES)

Órgão OTED Estudou Clayton Vabo Desenhou Clayton Vabo Verificou Clayton Vabo

Data Escala Unidade Desenho nº


16 / 05 / 2002 S /E mm 121.548

34 SEÇÃ0 03.00.00
Notas:

1 - A caixa deve ser construída em alvenaria, respeitadas as dimensões mínimas estabelecidas.

2 - Na caixa de aterramento, deve estar instalada, a primeira haste de aterramento da malha, de


forma a permitir acesso para medições com finalidade de manutenção dos níveis de segurança.

3 – Poderá se empregada caixa em material termoplástico, de fabricantes devidamente homologa-


dos.

Título: PADRÃO DE LIGAÇÃO DE ENTRADAS COLETIVAS

FIGURA 12 - CAIXA DE INSPEÇÃO - ATERRAMENTO

Órgão OTED Estudou Clayton Vabo Desenhou Clayton Vabo Verificou Clayton Vabo

Data Escala Unidade Desenho nº


16 / 05 / 2002 S /E mm 121.549

SEÇÃ0 03.00.00 35
Título: PADRÃO DE LIGAÇÃO DE ENTRADAS COLETIVAS

FIGURA 13 - SISTEMA DE MEDIÇÃO E LEITURA CENTRALIZADA


AGRUPAMENTOS NOS ANDARES - FORNECIMENTO A PARTIR DE POSTO DE TRANSFORMAÇÃO INTERNO

Órgão OTED Estudou Clayton Vabo Desenhou Clayton Vabo Verificou Clayton Vabo

Data Escala Unidade Desenho nº


16 / 05 / 2002 S /E mm 121.560

36 SEÇÃ0 03.00.00
Título: PADRÃO DE LIGAÇÃO DE ENTRADAS COLETIVAS

FIGURA 14 - SISTEMA DE MEDIÇÃO E LEITURA CENTRALIZADA


AGRUPAMENTOS NOS ANDARES - FORNECIMENTO A PARTIR DE REDE DE BT
Órgão OTED Estudou Clayton Vabo Desenhou Clayton Vabo Verificou Clayton Vabo

Data Escala Unidade Desenho nº


16 / 05 / 2002 S /E mm 121.561

SEÇÃ0 03.00.00 37
MODELO DE CARTA DE CREDENCIAMENTO

Rio de Janeiro, de de

À Light serviços de eletricidade S. A.

Assunto : Credenciamento de Profissional

Serve a presente, para credenciar o profissional ................................................


.................................................................................................................................................
( nome/ título profissional), legalmente habilitado e com registro no CREA - RJ Nº
................................, como responsável técnico para tratar junto a essa Concessio-
nária dos assuntos atinentes às instalações elétricas da entrada de serviço situada
na ...............................................(rua / av. / Nº / Município / Cidade / bairro), de minha
propriedade.

Atenciosamente,

________________________________________(assinatura)
Nome :
Identidade Nº :
CPF Nº :
Enderêço : CEP :
Tel : Fax :
Email :

Título: PADRÃO DE LIGAÇÃO DE ENTRADAS COLETIVAS

FIGURA 15 - MODELO DE CARTA “ CREDENCIAMENTO DE PROFISSIONAL”

Órgão OTED Estudou Clayton Vabo Desenhou Clayton Vabo Verificou Clayton Vabo

Data Escala Unidade Desenho nº


16 / 05 / 2002 S /E mm 121.550

38 SEÇÃ0 03.00.00

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