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Diarréias Agudas em Pediatria

Dra. Adriana

O que é diarreia?
Alteração do hábito intestinal com aumento do volume e/ou aumento do conteúdo
líquido das fezes ou ainda o aumento do número de evacuações.

Padrões evacuatórios normais:

Lactente
 Zero – 6 meses de idade

 RN em Aleitamento materno exclusivo (SM): apresenta evacuação de até 12 vezes


ao dia considerado normal.
(1x/2-3 dia → 12x/dia)  fezes de cor amarela-marrom claro, pH=5
 RN em uso de Fórmula: padrão é de 1-3 x/dia (variando 1-7) → fezes (amarelo-
marrom) um pouco mais escuras que o RN submetido ao aleitamento materno, pH=7

 6 meses - 1 ano → 2-3 vezes/dia (1-7), cor marrom, formadas


 Após 1 ano → formadas, semelhante ao adulto

Síndromes Diarréicas nas Crianças


 Diarréia Aguda
 Diarréia Persistente
 Diarréia Crônica

Diarréias Agudas
É aquela início súbito, potencialmente autolimitada, de origem predominantemente
infecciosa e de duração ≤ 14 dias. (geralmente questão de prova)

Epidemiologia da Diarréia Aguda: Comparação entre países desenvolvidos e em


desenvolvimento

 1,5 a 2 milhões de
crianças menores de
5 anos morrem por
diarreia aguda.

Leu tabela!
Surto de Diarreia que
ocorreu de Maio a Setembro no
estado do Amazonas.
Verde= sem surto
Vermelho: com surto
Fatores predisponentes no
Amazonas: palafitas, banheiros
no chão, crianças brincando
próximo a dejetos, água que se
bebe é a mesma que se dejeta.

 Principais Agentes causais das Diarréias Agudas:

Mais comum

*Bactérias e parasitas são os mais comuns


* A diarreias agudas não são todas iguais, dependendo do agente e da patogenia
ocorrem características muito próximas.
 Mecanismos fisiopatológicos de produção de diarreia aguda:
 Osmótico
 Secretor
 Inflamatório
 Alteração de Motilidade

1) Fisiopatologia da Diarréia Osmótica

O que ocorre? Os enteropatócitos, por algum motivo, irão lesar o epitélio


desencadeando uma redução das enzimas dissacaridases (enzimas mais superficiais que
digerem os açúcares). Na ausência dessas, o açucar chega até o intestino aumentando a
osmolaridade e por conseguinte, o aumento de água na luz intestinal. Além disso ocorre
um aumento na quantidade de bactérias da flora intestinal, ocorrendo fermentação do
açúcar e aumento de Hidrogênio, tornando as fezes ácidas.
Além do aumento do hidrogênio, fezes acidas há aumento de gases e distensão
abdominal.
Diarreia Osmótica: é de característica Ácida, que desencadeia assaduras, distensão
abdominal significativa e flatus fedorentos.

Rotavírus pruduz uma


toxina (VP4) que desencadeia
um efeito citopático direto,
lesando o enterócito.
Na fisiopatogenia do
rotavírus, tem-se uma diarreia
do tipo osmótica, porém
devido a toxina VP4 ela pode
se tornar uma diarreia aguda
persistente pela lesão do
intestino.
2) Fisiopatologia da Diarréia Secretora

- É a diarreia
causada pela Cólera.
- Apresenta
características bem
diferentes da diarreia
do tipo osmótica.

Como ocorre?
 Não ocorre pela
lesão dos enterócitos
e sim pela ação das
toxinas liberadas
pelas bactérias.
(ENTEROTOXINA)

** As toxinas entram nas células intestinais, ativando a adenilil ciclase, AMPc, GMPc e
aumentando da entrada de cálcio. Ativa por conseguinte as proteinoquinases que
desestabilizam proteínas da membrana que abrem canais de Cloro gerando saída de
sódio, cloro e água.

Qual a diferença clínica?


Diarreia secretória ocorre perda de água e eletrólitos de forma mais intensa.

 Ocorre por meio de


enterotoxinas;

 Há liberação intensa de
água e eletrólitos

 enterotoxigênico= cólera

3) Fisiopatologia da Diarréia inflamatória


- Causado pela Shiguela
- Nesse processo é o próprio agente que desencadeia a diarreia. O agente invade a
mucosa intestinal/enterócitos desencadeando um processo inflamatório de grande
dimensão.
Qual a diferença?
A diarreia do tipo inflamatória é rica em proteína, muco e sangue.

Quadro Clínico
DIARRÉIA ALTA – comprometem o INTESTINO DELGADO

 Diarréias secretoras (enterotoxinas)


- Fezes grande volume líquido/eletrólitos
- Raramente com sangue ou muco
- Não melhoram com jejum ( não há melhora porque o causador é uma enterotoxina,
não há lesão de mucosa)
Em caso de falta de alimentação o paciente pela perda de líquidos intensas vai desidratar
e desnutrir durante o período de diarreia.
- Ex: Cólera

 Diarréias osmóticas (destruição enterócitos) lesão da mucosa intestinal


- Fezes ácidas e hiperosmóticas
- Explosivas (gases)
- Substâncias redutoras presentes (Açúcares não vai ser digerido e estarão presentes nas
fezes).
- Distensão e cólicas
- Assadura perineal
- Melhoram com jejum
- Ex: Rotavírus

DIARRÉIA BAIXA – comprometem o CÓLON


 Diarréias inflamatórias: invasão mucosa colônica
 Disenterias
- Fezes menor volume (menor perda de água)
- Maior frequência
- Menor conteúdo hídrico
- Características disentéricas (sangue, muco)
- Cólicas abdominais, tenesmo
- Ex: Salmonella, Shigella (principal)
Mecanismos patogênicos de diarréia aguda dos principais enteropatógenos:

Clostridium difficile causa : Echerichia coli


Colite pseudomembranosa enterohemorragica e
Shigellacausa: Sínd.
*EPEC: Escherichia coli enteropatogênica Hemolítico Urêmico

Quadro Clínico (leu slides)

Dependendo do agente, os períodos de incubação são variáveis e se manifestam de


formas diferenciadas.
Número total de todos os países com casos registrados de ECEH O14:H4 e SHU de 1 de
Maio a 6 de junho de 2011. OMS, 13 de junho de 2011.

Surto de diarreia que ocorreu em países desenvolvidos, onde as diarreias agudas não são
tão comuns. Foi constatado um elevado número de síndromes hemolíticas urêmicas,
quadro grave.
Surto iniciou na Alemanha, se alastrou por outros países (saiu da Europa, atravessou o
oceano) e acometia com maior frequência adultos jovens (diferentemente do que ocorre
normalmente crianças e idosos).
De onde veio essa bactéria? Dos brotos de uma plantação de feijão de uma fazenda
doméstica. Os produtos eram vendidos em feiras, ocorrendo a dispersão da bactéria.

Principais Vias de contaminação X agente


- Dependendo da via de
contaminação é possível
subestimar o agente causador
da diarreia.
Diagnóstico

Diagnostico de diarreia aguda é clínico, não necessitando a solicitação de exames.


Contudo a solicitação de exames pode ser necessária em alguns casos.

 A solicitação de exames ocorre em quadros específicos como:


Identificar agentes – para adaptar a terapêutica
Riscos de generalização do processo infeccioso
* Lactentes muitos jovens
* Desnutridos graves
* Imunideprimidos

Principais Exames:
* Parasitológico de Fezes e Coprocultura
* Pesquisa de vírus nas fezes (Elisa)
* pH fecal e substancias redutoras (quando não se está claro se é uma diarreia
osmótica).
* Leucócitos nas fezes (para confirmar se é uma diarreia do tipo inflamatória).

Tratamento
 Hidratação
 Alimentação
 Medicamentos

Avaliação do estado de hidratação e conduta nos casos de diarréia aguda

Sem sinal de Com desidratação Com desitração


desitratação se mais de 2 sinais intense (>2 sinais
sendo grave
ESQUEMAS DE HIDRATAÇÃO

Importância de reidratação
oral: houve uma reação
inversa no mundo com o uso
da reidratação oral
Aumento do uso de soro,
Diminuição das mortes por
diarreia.

Esquemas de hidratação É de grande importância


conhecer os componentes para
provas de residência!

Solução convencional é a
utilizada no Brasil.

Ministério da Saúde implantou


um novo soro de reidratação
oral, que a partir de estudos
identificou em que não há riscos
de hiponatremia uma redução de
33% da terapia venosa.
Apresenta menor quantidade de
Sódio, glicose, cloro e
osmolaridade. (não disponível
no Brasil).
Tratamento dietético
Regras gerais:
- Manter dieta habitual  Manter lactose, manter proteína LV
O que deve ser retirado são alimentos como biscoitos, militus...

- Obedecer apetite da criança


Na diarreia aguda deve-se oferecer o alimento em poucas quantidades, mas
varias vezes ao dia ate quando a criança aceitar maiores porções.

- Corrigir erros alimentares grosseiros

Tratamento com antibiótico


Uma preocupação que se deve ter é quando entrar com a antibioticoterapia durante os
episódios de diarreia agora. Visto que:
 É uma Diarréia autolimitada = sendo normalmente desnecessário o uso de
antibiótico.
 Uso deve ser absolutamente restrito, em casos especiais
 Avaliar nos seguintes casos:
- Diarréia invasiva + febre alta + ↓ estado geral (Shiguela)
- Cólera
- Complicações (sepse)
- Hospedeiros de risco
- Desnutridos graves
- RN/lactentes pequenos
- Imunodeprimidos

AGENTES ANTIMICROBIANOS PARA TRATAMENTO DE CAUSAS


ESPECÍFICAS

- No último protocolo de Diarreia aguda do MS, institui-se o Bactrin


(sulfametoxazol+trimetropina)

SUPLEMENTAÇÃO DE ZINCO NA DIARRÉIA AGUDA


WHO e UNICEF recomendam:
 20mg Zn por 10-14 dias (em maiores de 6 meses)
 10mg (idade <6 meses)
Notaram que se usasse zinco durante a diarreia aguda, ocorre melhora mais rápida.

PROBIÓTICOS
Estudos comprovam grande diferença com o uso de:
-Lactobacillus GG
-Saccharomyces boulardii
PROFILAXIA DA DIARRÉIA AGUDA
- Aleitamento materno (diminui consideravelmente)
- Saneamento Básico
- Imunização com o rotavírus (inúmeros casos de mortes por diarreia)
2 doses orais (2 e 4 meses)
 Monovalente (G1)
 Vírus vivos atenuados

- Higiene pessoal e doméstica


Desafios da Segurança Alimentar

Professora simula uma questão de prova de como controlar a doença:

Visando controlar e prevenir surtos de doença diarréica aguda, a Secretaria de


Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde recomenda:

 Iniciar o uso dos sais de reidratação oral;


 Buscar atendimento/assistência nas Unidades de Saúde, quando da ocorrência de
diarréia, evitando a auto-medicação;
 Desprezar adequadamente as fezes ou fraldas contendo material fecal;
 Lavar as mãos antes de preparar os alimentos, antes das refeições e após usar o
banheiro, antes e após a troca de fraldas de crianças;
 Lavar e ferver as mamadeiras e chupetas antes do uso;
 Tratar toda água para consumo humanos com hipoclorito de sódio a 2,5% (duas
gotas para cada litro - deixar repousar por 30 minutos antes do uso) ou com
fervura, onde não há sistema público de tratamento de água;
 Guardar a água tratada em vasilhas limpas e de boca estreita, para evitar a
recontaminação;
 Manter os manipuladores de alimentos, trabalhando exclusivamente com essa
atividade;
 Cozinhar bem os alimentos (deve atingir 60º C no interior do produto);
 Guardar bem os alimentos cozidos, evitar que entrem em contato com alimentos
crus;
 Manter as superfícies da cozinha sempre limpas;
 Lavar e desinfetar os alimentos crus, como as verduras e hortaliças com solução
de hipoclorito de sódio a 2,5% durante 30 minutos (uma colher de sopa para
cada litro de água);
 Dar destino adequado ao lixo e dejetos para não contaminar o meio ambiente e
cursos de água;
 Incentivar o aleitamento materno, principalmente durante os primeiros seis
meses de vida, o que aumenta a resistência das crianças contra doenças,
inclusive as diarréias agudas.

Recomendações:
Ao iniciar o quadro de diarreia, recomenda-se o uso do soro caseiro ate que se consiga o
soro pronto, disponíveis em postos de saúde e em serviços de saúde pública.
1 pacote para
1 litro de
água.

Soro dura
apenas 24
horas, se não
consumido
deve-se
desprezar

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