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Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região - 1º Grau

Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região - 1º Grau

O documento a seguir foi juntado ao autos do processo de número 0000313-81.2018.5.09.0089


em 18/06/2018 13:59:57 e assinado por:
- Edson Lopes de Deus

Consulte este documento em:


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam
usando o código: 18061813524733900000038165032

18061813524733900000038165032

Documento assinado pelo Shodo


Lopes & Martins Advogados Associados.
Edson Lopes de Deus Joabi Martins
Advogado OAB/PR 47.792 Advogado OAB/PR 40.176
Andressa Caroline Monteiro Silva
Advogada OAB/PR 80.402

DOUTO JUÍZO FEDERAL DA..........VARA DO TRABALHO DE APUCARANA –


Estado do Paraná.

JAIR DE OLIVEIRA RAMOS, brasileiro, amasiado, portador da CI-


RG nº 4.833.026-6-SESP-PR, inscrito no CPF/MF sob nº 600.151.959-53, com
residência e domicílio na Rua João Bertoncelo, nº 53, Vila Paião, Jandaia do Sul,
Estado do Paraná, por seus advogados devidamente constituídos, que esta
subscreve, com escritório profissional descrito no rodapé e na procuração
colacionada, onde recebem notificações, intimações, vem com o devido respeito na
presença de Vossa Excelência, com fundamento nos artigos 840, parágrafo primeiro
da CLT c/c artigo 319 do CPC, ajuizar:

RECLAMATÓRIA TRABALHISTA

(Rito Ordinário)

Em face de ARFEJAL ARTE FERRO JANDAIA LTDA, pessoa


jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ/MF sob nº 78.362.068/0001-08,
sediada na Rua Clementino Puppi, nº 407, centro, Jandaia do Sul, Estado do
Paraná, pelos fundamentos de fato e de direito que passa a expor:

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Lopes & Martins Advogados Associados.
Edson Lopes de Deus Joabi Martins
Advogado OAB/PR 47.792 Advogado OAB/PR 40.176
Andressa Caroline Monteiro Silva
Advogada OAB/PR 80.402

I – PRELIMINARMENTE

1. Comissão de Conciliação Prévia

Cumpre ressaltar que o STF, por meio das ADINS 2.139-7 e 2.160-5,
declarou ser inconstitucional a exigência da obrigatoriedade da passagem do
Reclamante de Ação Trabalhista pela Comissão de Conciliação Prévia, corroborado
pela força da Portaria Conjunta da Justiça do Trabalho e de iterativa jurisprudência,
a parte Reclamante ingressa diretamente a lide trabalhista perante esta r. Justiça do
Trabalho.

2. Da Justiça Gratuita

Conforme conta em CTPS, bem como os holerites juntado nestes


autos, o ultimo salário percebido pelo Reclamante foi R$ 1.140,00 (um mil cento e
quarenta reais), sendo que atualmente, percebe benefício previdenciário na
modalidade auxílio doença (espécie 91).

Dessa forma, com fulcro art. 790, § 3º da CLT, tendo em vista que o
Reclamante recebia salário inferior a 40% (quarenta por cento) do limite máximo dos
benefícios do Regime Geral da Previdência, merece ser concedido, de plano, o
benefício da Justiça Gratuita, dispensando a mesma do recolhimento de custas,
honorários periciais, honorários advocatícios à parte contrária, em caso de
sucumbência, e emolumentos.

Inobstante, caso este MM. Juízo entenda que a documentação


comprobatória da situação de pobreza dos reclamantes, ora acostada, é insuficiente
à comprovação do estado hipossuficiente alegado, requer, desde já, a aplicação do §
3º do art. 99 do CPC, norma mais favorável ao empregado, presumindo-se
verdadeira a declaração firmada pela reclamante, documento este que também
instrui a presente peça.

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Sucessivamente, caso não aplicado o art. 99, § 3º do CPC, requer,


desde já, a aplicação do § 2º do mesmo dispositivo legal c/c Súmula nº. 263 do Egr.
TST, devendo o Juízo indicar a documentação que entende pertinente para a
comprovação do direito postulado, abrindo-se prazo para que a reclamante proceda
à respectiva juntada, tudo na forma dos artigos 769 da CLT e 15 do CPC.

II – DADOS CONTRATUAIS

Vigência do pacto – de 15/08/2014 até os dias de hoje.

O Reclamante foi admitido aos serviços da Reclamada em


15/08/2014 para exercer a função de Serviços Gerais. Especificamente, o trabalho
do Reclamante consistia em “abrir buracos para fazer fundações para que os postes
fossem colocados”.

Sua jornada de trabalho, na época em que não estava afastado, se


dava de segunda a sexta, das 7h30min até as 18h00, com 02 (duas) horas de
intervalo para refeição e descanso.

O acontecimento que fez com que houvesse a necessidade da


demanda é um acidente típico comprovado pelo Comunicado de Acidente de
Trabalho (doc. anexo).

No dia 22/01/2016, no desempenho das suas funções, em um dia


normal de trabalho, estava o Reclamante e seu companheiro em um matadouro na
cidade de São João do Ivaí.

Como bem mencionado anteriormente, o Reclamante estava fazendo


os buracos no chão, para que o poste fosse mais tarde colocado lá, momento em que
o caminhão perdeu o controle, o veículo balançou, com o Reclamante em cima dele,
fazendo com que o poste que estava lá em cima também se desequilibrasse. Com a
queda do Reclamante, o poste veio a cair sobre sua perna.

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Rapidamente, a equipe médica da cidade de São João do Ivaí foi


acionada para comparecer no local do acidente. O Reclamante foi diretamente levado
ao pronto atendimento da cidade de Jandaia do Sul.

Mediante a gravidade das lesões, o obreiro foi imediatamente levado


ao hospital da Providência, na cidade de Apucarana/PR. Neste mesmo dia os
procedimentos cirúrgicos necessários já foram tomados.

Vale ressaltar, que em razão do acidente típico, o Reclamante perdeu


parte da perna direita, sendo que atualmente, faz o uso de perna mecânica.

Quanto aos cuidados tidos pela Reclamada após o acidente, é


importante informar este juízo, que apesar de não tê-lo indenizado nos termos
previstos no Código Civil, houve auxílio quantos os procedimentos a serem tomados:
1 – abertura da CAT; 2 – informaram ao INSS o acidente; 3 – deram entrada no
seguro de vida (destaca-se que esse era pago pelo Reclamante); 4 – O pagamento dos
medicamentos que não era servidos pelo SUS; e 4 – acompanham os tratamentos
fisioterápicos, fornecendo automóvel todas as sextas feiras para leva-lo até a cidade
de Apucarana.

Visto que alguns direitos do Reclamante não foram observados, pois


o acidente típico foi por culpa exclusiva da empresa, não vê outra forma senão o
ajuizamento da presente demanda.

III – DA CAUSA DE PEDIR

1. Do Acidente de Trabalho

a) Configuração – Acidente Tipo

Como mencionado, na data de 22/01/2016, por volta das 17h00, no


desempenho das suas funções, em um dia normal de trabalho, estava o Reclamante
e seu companheiro em um matadouro na cidade de São João do Ivaí.
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Como bem mencionado anteriormente, o Reclamante estava fazendo


os buracos no chão, para que o poste fosse mais tarde colocado lá, momento em que
o caminhão perdeu o controle, o veículo balançou, com o Reclamante em cima dele,
fazendo com que o poste que estava lá em cima também se desequilibrasse. Com a
queda do Reclamante, o poste veio a cair sobre sua perna.

Na ocasião foi aberto o CAT sob o nº 2016.034.720-3/01, bem como


o atendimento foi registrado na Ficha de Atendimento Ambulatorial do Posto de
Atendimento Municipal da cidade de Jandaia do Sul, e devido a necessidade de
cirurgia, resta juntado o consentimento para procedimento cirúrgico do Hospital da
Providência, da cidade de Apucarana/PR.

Após o acidente o Reclamante requereu o auxilio doença, que vem


sendo deferido desde a época do sinistro.

Neste sentido, pela simples análise do caso em tela, nota-se a


presença de todos os requisitos indispensáveis à obrigatoriedade e indenizar, onde o
fato lesivo está consubstanciado na negligencia da Reclamada ao desrespeitar as
normas protetivas da saúde e segurança do trabalhador, consumando-se com grave
lesão sofrida pela Reclamante.

Frisa-se também que devido ao acidente sofrido, sobrevieram


sequelas permanentes ao Reclamante, pois esses sofreu amputação do joelho para
baixo, tenho a necessidade, inclusive, da utilização de perna mecânica.

O acidente, do caso exposto, se coaduna ao descrito no artigo 19 da


Lei 8.213/91, caracterizado como acidente tipo, que geral a morte do trabalhador, a
lesão corporal ou a perturbação funcional, permanente ou temporária, ocorrida
no trabalho, na sede ou fora dela, no percurso entre a residência do trabalhador e o
local de trabalho, proveniente de fato ou ato de outrem, empregador, colega de
trabalho ou terceiro.

Neste sentido, não resta dúvida de que o Reclamante se enquadra


nos requisitos do instituto acima ilustrado.

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b) Dos Danos

b.1) Dano estético

Conforme se verifica pelos fatos apresentados, o acidente resultou a


perda de um membro, tendo a lesão decorrente do acidente de trabalho
comprometido e alterando a harmonia física do reclamante. A ilustre doutrinadora
Maria Helena Diniz conceitua dano estético como:

“... toda alteração morfológica do indivíduo, que, além do aleijão,


abrange de deformidades ou deformações, marcas e defeitos,
ainda que mínimos, e que impliquem sob qualquer aspecto um
afeiamento da vítima, consistindo numa simples lesão
desgostante ou num permanente motivo de exposição ao ridículo
ou de complexo de inferioridade, exercendo ou não influencia
sobre sua capacidade laborativa...”

Complementando o conceito acima transcrito, pode-se dizer que o


dano estético corresponde a qualquer alteração morfológica do acidentado, por
exemplo, a perda de um membro, uma cicatriz ou qualquer mudança corporal que
cause repulsa, afeiamento ou apenas desperte a atenção por ser diferente. Com esse
prejuízo, o Reclamante nutre complexo de toda ordem catalisado pela rejeição tácita
por parte da sociedade.

Salienta-se com o definitivo reconhecimento do dano moral pela


CF/88, a respeito da possibilidade de cumulação dos danos morais com os danos
estéticos, desta forma, mesmo que houver entendimento por Vossa Excelência de
que os danos estéticos é gênero de dano moral, a doutrina e jurisprudência
evoluíram para deferir indenizações distintas quando esses danos forem passíveis de
apuração em separado, como é no caso concreto.

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Neste sentido, o STJ criou uma súmula que diz que “é licita a
cumulação das indenizações por dano estético e moral – sumula 387”. Isso porque,
enquanto o dano estético está vinculado ao sofrimento pela deformação, o dano
moral diz respeito ao constrangimento, dor, humilhação e todas demais
consequências provocadas pelo acidente.

Portanto, REQUER que a Reclamada responda pelo acidente de


trabalho sofrido pelo Reclamante, no que tange ao dano estético, tendo em vista o
amplo respaldo jurídico que se embasa o presente pedido, devendo pagar-lhe uma
indenização justa, no valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais).

b.2) Do Dano Material

O dano material é aquele conhecido como dano patrimonial, ou seja,


tem como consequência a perda ou deterioração de bens materiais que pertençam a
vítima, sendo portanto, passível de indenização.

O artigo 402 do Código Civil fragmenta esse instituto em dois: danos


emergentes e lucros cessantes.

O dano emergente é todo o prejuízo dado de forma imediata, e no


caso em tela, em razão do acidente de trabalho. Para o Reclamado seria então as
despesas hospitalares, medicamentos e tudo aquilo que o Reclamante necessitou
como forma de assistência e amparo aos danos sofridos.

Ou seja, o dano emergente busca ressarcir o prejuízo que o acidente


tenha causado a fim de recompor integralmente o patrimônio do acidentado e
retornando ao status quo ante. No caso em tela, o tratamento médico foi ofertado
pelo SUS e quanto não coberto pelo sistema, a empresa bancou os custos. Sendo
assim, não há pedido no que tange o dano emergente.

Em contrapartida, o lucro cessante implica em prejuízo futuro e


pode parecer de duas formas: como consequência do dano atual ou como o dano

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futuro precisamente dito. No caso em tela, o Reclamante teve sua capacidade de


trabalhado reduzida permanentemente.

Por esses fatos indiscutíveis, deve a Reclamada arcar com os lucros


cessantes, levando-se em conta o último salário devidamente atualizado e recebido
pelo Reclamante, calculados pelo período vencido e vincendo, devendo ser
indenização na proporção que receberia se estivesse trabalhando.

Ainda, dentro da modalidade DANO MATERIAL, cabe salientar que é


cabível a concessão da PENSÃO VITALÍCIA.

Não pode se esquecer de que o Reclamante exercia trabalho que


demandam esforços físicos, utilizando com frequência a força dos membros
superiores e inferiores, que, certamente não poderá exercer futuramente na mesma
qualidade que antes.

Essa consequência do acidente de trabalho dificultará a obtenção de


novos empregos, mesmo que em atividade diversa da do ramo de auxiliar de serviços
gerais. Ainda que este fosse fator determinante, o que não é o caso, pois o que
interessa é a inabilitação para o exercício da profissão do Reclamante e não a
redução de capacidade laboral geral. Assim, resta caracterizado o direito ao
pensionamento mensal vitalício.

A pensão mensal deve corresponder, nos termos do artigo 950 do


Código Civil, a importância do trabalho para que se inabilitou ou da depreciação que
o Reclamante sofreu – in casu, a PELO MENOS 50% (cinquenta por cento),
devendo o percentual ser estabelecido por perícia médica para mais se necessário,
ou seja, o valor dos ganhos reais do Reclamante, quer a título de salário direito, que
a indireto, incluindo-se as horas extras e as integrações nos décimos terceiros
salários, descanso semanal remunerado, FGTS, férias +1/3. As parcelas vencidas
deverão ser calculadas com o acréscimo e correção monetária na forma da lei.

As parcelas vencidas e vincendas deverão ser pagas de uma só vez,


com fulcro no parágrafo único do artigo 950 do Código Civil, devendo ser aplicado o
critério de expectativa de vida estimado pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia
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e Estatísticas (75,2 anos), as gratificações natalinas e o FGTS do período restante até


que o Reclamante complete, então 75 anos e 2 meses de idade. Levando em
consideração, que na época do acidente o Reclamante tinha 51 (cinquenta e um)
anos, tem o obreiro o direito de perceber a indenização de 14 (catorze) anos.

O valor referente a esta indenização alcançará, PELO MENOS, R$


103.740,00 (cento e três mil setecentos e quarenta reais), levando em
consideração todas as verbas acima mencionadas.

Portanto, o Reclamante REQUER a indenização por lucros cessantes,


cujo valor deve ser equivalente aos salários e respectivos décimos terceiros, vencidos
e vincendos, desde a data do acidente, até alcançar a idade de 75 anos e 2 meses,
que é a expectativa média apresentada pelo IBGE.

Ainda, REQUER que se CONSTITUA CAPITAL, nos termos no artigo


533 do Código de Processo Civil, para que seja realizado o pagamento da pensão, na
qual o Reclamante faz jus.

b.3) Do Dano Moral

O dano moral, como é conhecido, se configura pela mudança do


estado psíquico do ofendido, submetido pelo agressor a desconforto superior àqueles
que lhe infligem as condições normais de sua vida em sociedade.

Consoante a disciplina da catedrática da professora Maria Helena


Diniz “o dano moral consiste na lesão a um interesse que visa à satisfação ou gozo
de um bem jurídico extrapatrimonial contido nos direitos da personalidade (como a
vida, a integridade corporal, a liberdade, a honra, o decoro, a intimidade, os
sentimentos afetivos, a própria imagem), ou nos atributos da pessoa (como nome, a
capacidade, o estado de família)”.

Sendo a violação à honra do ser humano um ato ilícito, observa-se o


dever de indenizar. O artigo 186 define o que é ato ilícito, sendo que o artigo 927
disciplina a obrigação de reparação do dano.

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Conforme se observa a legislação infraconstitucional, prevê o dever


de indenizar daquele que causar dano a outrem, seja moral ou material, sendo base
para a fixação de indenização pelos danos extrapatrimoniais, matéria do presente
tópico da demanda, os artigos 223-A e seguintes da Consolidação das Leis
Trabalhistas.

Define a CLT que causa o dano extrapatrimonial aquele que por ação
ou omissão ofenda a esfera moral ou existencial da pessoa física ou jurídica. No caso
em concreto, trata-se de pessoa física, haja vista que se defende o dano causado ao
trabalhador.

Como bem delineado anteriormente, o Reclamante foi vítima de


acidente típico, que teve como consequência a perda de um membro muito
importante, quer seja a perna direita.

É cediço e fático que a vida social e profissional do Reclamante


jamais será a mesma!!

As dificuldade para uma vida normal serão mais aparentes, e até


mesmo para incluir-se no quadro de funcionários de qualquer empresa da região é
quase nula.

Como já mencionado nesta petição, o Reclamante durante toda sua


vida trabalhou em locais no qual demanda esforço físico, tanto dos membros
inferiores como os superiores, sendo que este foi o único oficio aprendido durante os
seus 53 (cinquenta e três) anos de vida. Por esse motivo, o psicológico do Reclamante
entra em estado de alerta, preocupado com o que virá daqui pra frente, se por
ventura, por exemplo, não tiver mais seu benefício do INSS concedido (situação essa
que não causaria estranheza, visto os requisitos da autarquia para a concessão dos
benefícios).

De forma equivalente à situação de não ocorrência do dano, ou o


mais próximo dela possível, não restará outra opção a não ser o pagamento da
indenização ou reparação à vítima e familiares mais próximos, conforme recomenda
o princípio do restitutio in integrum, ou seja, restaurar a condição original.
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O artigo 223-C apenas transcreve aquilo já trazido e positivado pela


Carta Magna, sendo, portanto, o conceito dos bem juridicamente tutelados (direitos
da personalidade) que quando infringidos são passíveis de indenização. Sendo
assim, é possível asseverar que o direito a liberdade de ação, autoestima e saúde
foram violados em razão da negligencia da Reclamada.

Sendo assim, o arbitramento da indenização por dano moral deve


considerar a gravidade do dano e a dimensão dos prejuízos sofridos, a capacidade
patrimonial dos ofensores o principio da razoabilidade e o caráter pedagógico da
medida, fundamento tido no artigo 223-G da CLT, que prevê em seus incisos:

Art. 223-G. Ao apreciar o pedido, o juízo considerará:


I. a natureza do bem jurídico tutelado;
II. a intensidade do sofrimento ou da humilhação;
III. a possibilidade de superação física ou psicológica;
IV. os reflexos pessoais e sociais da ação ou da omissão;
V. a extensão e a duração dos efeitos da ofensa;
VII. as condições em que ocorreu a ofensa ou o prejuízo moral;
VII. o grau de dolo ou culpa;
VIII. a ocorrência de retratação espontânea;
IX. o esforço efetivo para minimizar a ofensa;
X. o perdão, tácito ou expresso;
XI. a situação social e econômica das partes envolvidas;
XII. o grau de publicidade da ofensa.

Sob a forma de indexação do calculo, requer que este r. juízo


considere que o artigo 225-G da CLT mereça sofrer o controle de
constitucionalidade difuso, pois não há como se considerar que o dano sofrido por
um auxiliar de serviços gerais, como no caso em tela, menos valioso do que se a
mesma situação tivesse acontecido com algum funcionário do alto escalão, como por
exemplo, o gerente industrial da mesma empresa.

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Os vícios apontados já foram observados anteriormente, com o


advento da Medida Provisória nº 808 que trouxe em seu bojo o indexador o teto
benefícios do Regime Geral de Previdência Social, medida muito mais justa, pois não
menospreza àqueles que exercem função menos remuneradas.

É neste sentido que busca o Reclamante demonstrar que a aplicação


deste dispositivo na forma que foi feito na CLT, viola o senso comum, data venia,
imaginar a possibilidade de tabelar a dor íntima do indivíduo vítima de um ato
ilícito; de efetivamente demarcar de forma objetiva o sofrimento pessoal interno do
trabalhador ofendido, e mais ainda, fazê-lo, como se pretendeu, de início, a partir de
seu status financeiro. É como se a dor do pobre fosse menor que a do rico, algo
verdadeiramente sem sentido. Ocorre, neste caso, a violência ao princípio da
igualdade!!!!

A ordem constitucional prevê no artigo 5º, inciso V, que é


assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por
dano material, moral ou à imagem, estabelecendo uma proporcionalidade subjetiva
entre a ofensa e a reparação, o que a doutrina traduz como princípio da reparação
integral no campo da responsabilidade civil. Trata-se de critério mais justo, pois
tarifação institui uma verdadeira punição ao ofendido.

Essa gradação da ofensa descrita no texto da lei traz a tona os


limites de reparação civil que ganharam força, em outro momento, no direito positivo
brasileiro, a partir da referência constante da lei 5.250/67 - Lei de Imprensa, que em
seus artigos 51 e 52, fixara teto para a responsabilidade civil de jornalistas e das
empresas do ramo.

A norma, no entanto, foi considerada pelo Supremo Tribunal


Federal, em sua íntegra, "não recepcionada" pela Constituição de 19883.

No extenso acórdão da ADPF 130, que apreciou a lei em sua


integralidade, entendendo que esta era incompatível com os fundamentos
democráticos e republicanos da Constituição de 1988, que assegura a liberdade
ampla de expressão e de imprensa no Brasil, examinou-se a adequação

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constitucional dos mencionados dispositivos de lei, que fixavam a indenização


tarifada para danos extrapatrimoniais produzidos por matérias jornalísticas.

Como acentuou em seu douto voto o e. ministro Ricardo


Lewandowski, "esta Suprema Corte, no tocante à indenização por dano moral, de
longa data, cristalizou jurisprudência no sentido de que o art. 52 e 56 da Lei de
Imprensa não foram recepcionados pela Constituição, com o que afastou a
possibilidade do estabelecimento de qualquer tarifação, confirmando, nesse aspecto, a
súmula 281 do Superior Tribunal de Justiça.”

Naquele momento, esclareceu aos críticos que mesmo diante


ausência de um parâmetro objetivo para a indenização por dano moral, os juízes e
tribunais normalmente aplicam sem quaisquer exageros, aliás, com muita
parcimônia, tendo em vista os princípios da equidade e da razoabilidade, além de
outros critérios como o da gravidade e a extensão do dano; a reincidência do ofensor;
a posição profissional e social do ofendido; e a condição financeira do ofendido e do
ofensor.

Ainda se por ventura algum juízo de primeiro grau viesse a exagerar


em qualquer condenação, o juízo ad quem prontamente minoraria essa decisão.

O fato é que a tarifação, qualquer que seja o parâmetro eleito para a


delimitação, é incompatível com o tratamento especial reservado ao dano moral pelos
incisos V e X do artigo 5º da Constituição Federal, que asseguram ao ofendido a
reparação mais ampla possível, afastando a possibilidade de fixação de critérios
rígidos e inflexíveis estabelecidos em lei.

Na realidade, independentemente de natureza da relação tutelada,


cível ou trabalhista, o que se tem, é que toda espécie de limitação prévia ao valor de
indenização por dano moral, objeto de juízo de equidade, é incompatível com o
alcance da indenização irrestrita assegurada pela atual Constituição da República.

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Advogado OAB/PR 47.792 Advogado OAB/PR 40.176
Andressa Caroline Monteiro Silva
Advogada OAB/PR 80.402

Como assentado pela Corte Suprema, as limitações antecedentes


acabam por desqualificar o juízo de equidade ínsito aos julgamentos da espécie,
retirando do julgador a faculdade de estimar a natureza, a gravidade e a repercussão
da ofensa, bem como outros fatores pessoais próprios ao arbitramento que assegure
a restitutio in integro.

O retrocesso social da medida, vedado igualmente pela ordem


constitucional como um princípio imanente aos valores do Estado Democrático de
Direito – artigo 1º, III e IV; 5º e 7º, caput, da Carta Federal -, apresenta-se, num
primeiro momento, a revelar, também sob essa perspectiva, sua ilegitimidade e
inadequação.

Fácil concluir, nesses termos, que, sob qualquer ângulo que se


examine essa específica questão, se esbarra na inadequação constitucional
manifesta da tarifação do dano extrapatrimonial trabalhista, instituída pelo
novel artigo 223-A e seguintes da CLT.

Por esse motivo, requer seja o indexador do pedido de moral, o


mesmo utilizado antes da famosa “reforma trabalhista”, quer seja, àquele previsto no
Código Civil.

Sendo assim, requer seja a Reclamada condenada ao pagamento de


NO MÍNIMO R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) à titulo de indenização por dano
moral em razão da perda do membro inferior direito do Reclamante, que está
devidamente comprovado através os documentos, além de que resta fundamentada a
responsabilidade do empregador.

Se mesmo diante a fundamentação supra, o juízo entender pela


aplicação do tabelamento do dano moral presente no artigo 223-G, §1º da CLT deve
a Reclamada ser condenada ao pagamento da indenização de R$ 57.000,00
(cinquenta e sete mil reais) levando em consideração o último salário percebido pelo
Reclamante, R$ 1.140,00 (um mil cento e quarenta reais, (art. 223-G, II, CLT), vez
que o dano extrapatrimonial detém caráter de ofensa grave.

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Nestas circunstancias, pede humildemente o Reclamante que V. Exa.


arbitre a indenização por danos morais levando em conta todo o histórico aqui
descrito, devendo este ser proporcional ao dano sofrido, levando também, em conta o
potencial econômico da Reclamada, devendo a pena imposta servir de exemplo para
que medidas protetivas sejam tomadas evitando que novos acontecimentos
semelhantes ocorram.

c. Da Perícia Médica

Considerando que a prova pericial é fundamental para o deslinde


das questões ligadas a descoberta do grau de incapacidade e para uma adequada
análise do nexo de causalidade, faz-se mister que o Médico Perito observe o Código
de Ética da categoria, e especialmente em relação ao tema, a Resolução nº 1.488/98
do CFM, que dispõe sobre as normas específicas de atendimento a trabalhadores.
Portanto, REQUER ao perito designado que, quando da realização da prova pericial,
sejam observadas as referidas disposições legais, uma vez que se trata de norma
cogente e – portanto – vincula a atividade do médico, sob pena de nulidade do laudo
pericial.

Outrossim, tendo em vista que a perícia médica é ato complexo, que


não envolve apenas o exame clínico, mas também a análise dos documentos
fornecidos ao médico e demais elementos essenciais à realização satisfatória do
procedimento, se faz imperativo que o Perito Judicial observe o Parecer nº 10/2012
do CFM, que versa acerca da responsabilidade do expert pelas consequências da sua
avaliação, tendo por objetivo evitar a confecção de pareceres irresponsáveis. Neste
sentido, destaca-se o seguinte trecho do referido Parecer:

O médico do trabalho pode discordar dos termos de atestado


médico emitido por outro médico, desde que justifique esta
discordância, após o devido exame médico do trabalhador,
assumindo a responsabilidade pelas consequências do seu ato.

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Sendo assim, REQUER seja observado o Parecer nº 10/2012 do


CFM, quando da avaliação pericial.

Ainda, uma vez que o Reclamante é beneficiário da Justiça Gratuita,


nos termos da Súmula 457 do TST e do Provimento Presidência Corregedoria nº
01/2015. E para tanto, após o trânsito em julgado, requisite-se o pagamento de
honorários periciais com recursos vinculados à Ação Orçamentária "Assistência
Jurídica a Pessoas Carentes" à Secretaria de Execução Contábil, Orçamentária e
Financeira caso o Reclamante seja sucumbente.

IV - DOS PEDIDOS

Ante o Exposto, pede o Reclamante:

I – Concessão dos benefícios da Justiça Gratuita, por ser a


Reclamante pessoa pobre na acepção jurídica do termo e conforme requerido;

III – seja reconhecida a culpa do reclamado pelo acidente de


trabalho, e, de consequência o dever de indenizar, eis que demonstrado que o
acidente ocorreu quando o autor estava a serviço, e, em razão do descumprimento
das normas apontadas, decorrendo daí a limitação da capacidade laborativa do
reclamante, ou, se Vossa excelência entender pela insuficiência de prova de culpa, o
que não se acredita, seja o reclamante indenizado com fundamento na teoria do
risco, responsabilidade objetiva conforme fundamentos retro expostos;

IV – O pagamento dos danos:

MATERIAL – lucros cessantes -, em parcela única, nos termos do


artigo 950 do Código Civil a ser calculada desde a data do acidente até a data em
que o autor completará 72 anos e 2 meses de idade, tomando por base a
remuneração que o autor percebia à época do acidente devidamente atualizada e
com os reajustes concedidos a categoria profissional, com inclusão das parcelas de
13º salário e 1/3 de férias. A pensão mensal deve corresponder, nos termos do artigo

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950 do Código Civil, a importância do trabalho para que se inabilitou ou da


depreciação que o Reclamante sofreu – in casu, a PELO MENOS 50% (cinquenta
por cento), devendo o percentual ser estabelecido por perícia médica para mais se
necessário. O valor determinado, provisoriamente, é de R$ 103.740,00 (cento e
três mil setecentos e quarenta reais), referente aos 50% (cinquenta por cento)
supramencionado;

MORAL – Sob a forma de indexação do calculo, requer que este r.


juízo considere que o artigo 225-G da CLT mereça sofrer o controle de
constitucionalidade difuso nos termos expostos na fundamentação, sendo que o
valor da condenação referente ao dano moral não deverá ser inferior à R$
50.000,00 (cinquenta mil reais). Se mesmo diante a fundamentação supra, o juízo
entender pela aplicação do tabelamento do dano moral presente no artigo 223-G, §1º
da CLT deve a Reclamada ser condenada ao pagamento da indenização de R$
57.000,00 (cinquenta e sete mil reais) levando em consideração o último salário
percebido pelo Reclamante, R$ 1.140,00 (um mil cento e quarenta reais, (art. 223-G,
II, CLT), vez que o dano extrapatrimonial detém caráter de ofensa grave.;

ESTÉTICO - no valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais), nos termos


da fundamentação;

V - A realização de perícia médica por perito médico do Trabalho


nomeado por Vossa Excelência, para constatar o seu real estado de saúde, de forma
à comprovar o acidente/doença e suas sequela indicando a sua incapacidade ou
redução de capacidade para o trabalho;

VI – Seja a Reclamada compelida ao pagamento da diferença salarial,


no que tange ao que era ganho na época do evento danoso, com o percebido através
do auxilio doença acidentário. Ainda, requer seja realizado o pagamento, de uma só
vez, dos meses não pagos, ou seja, desde a data da percepção da primeira parcela do
auxilio doença, até a prolação de sentença da lide;

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VII - A notificação do reclamado para que compareça à audiência


designada e, querendo, apresente suas respostas, sob os efeitos da revelia e pena de
confissão quanto à matéria de fato (Súmula 74/TST);

VIII – seja observado o Parecer nº 10/2012 do CFM, quando da


avaliação pericial.

IX - uma vez que o Reclamante é beneficiário da Justiça Gratuita,


nos termos da Súmula 457 do TST e do Provimento Presidência Corregedoria nº
01/2015. E para tanto, após o trânsito em julgado, requisite-se o pagamento de
honorários periciais com recursos vinculados à Ação Orçamentária "Assistência
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Financeira caso o Reclamante seja sucumbente

X - Por fim, que sejam os pedidos todos julgados procedentes,


condenando-se o reclamado ao pagamento das custas processuais.

V - DOS REQUERIMENTOS

Todas as verbas requeridas no presente feito deverão ser apuradas


mediante cálculos em regular liquidação de sentença;

À vista do exposto, respeitosamente requer se digne V.Exª.,


determinar a notificação da Reclamada no endereço acima mencionado para,
querendo, contestar a presente postulação, sob pena de sofrer os efeitos da revelia e
confissão quanto à matéria de fato, que ao final deverá ser julgada procedente,
condenando a Reclamada na forma do pedido, acrescido de juros, correção
monetária e custas processuais;

Requer a condenação da Reclamada ao pagamento das custas


processuais e demais despesas;

Protesta provar o alegado por todos os meios de provas em direito


admitidos, sem exclusão de nenhum, especificamente pelo depoimento pessoal do
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representante da Reclamada (Súmula nº 74, do TST), documentos, oitiva de


testemunhas e demais provas que se fizerem necessárias.

Dá-se a causa, provisoriamente, o valor de R$ 190.740,00 (cento e


noventa mil setecentos e quarenta reais).

Termos que,

pede deferimento.

Jandaia do Sul-PR., 06 de junho de 2018.

Edson Lopes de Deus Joabi Martins


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Andressa Caroline Monteiro Silva


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